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ID
1217500
Banca
VUNESP
Órgão
DESENVOLVESP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       A ciência do humor

       Na média, nós rimos entre 15 e 20 vezes por dia. Mas a variação entre indivíduos é grande. E não só entre indivíduos. Mulheres riem mais do que homens, mas são piores contadoras de piadas. E, à medida que envelhecem, elas tendem a rir menos, o que não acontece com eles. Também preferimos (todos) rir à tarde e no início da noite.
       Um bom estoque de informações como essas, além daquela que foi considerada a piada mais engraçada do mundo, está em Ha!: The Science of When We Laugh and Why (Ha!: a ciência de quando rimos e por quê), do neurocientista Scott Weems.
       O livro é interessante sob vários aspectos. Além das já referidas trivialidades, cujo valor é intrínseco, Weems faz um bom apanhado de como andam os estudos do humor, campo que apenas engatinhava 30 anos atrás e hoje conta com sociedades e artigos dedicados ao tema.
       O que me chamou a atenção, entretanto, é que o autor propõe um modelo um pouco diferente para compreender o humor, que seria um subproduto da forma como nosso cérebro processa as dezenas de informações conflitantes que recebe a cada instante. Embora nós gostemos de imaginar que usamos a lógica para avaliar as evidências e tirar uma conclusão, trabalhos neurocientíficos sugerem que a mente é o resultado de uma cacofonia de módulos e sistemas atuando em rede. Vence aquele módulo que grita mais alto. Frequentemente, o cérebro aproveita essa confusão para, a partir da complexidade, produzir ideias novas e criativas.
       Quando essas ideias atendem a certos requisitos como provocar surpresa e apresentar algo que pareça, ainda que vagamente, uma solução para o conflito, achamos graça e sentimos prazer, que vem na forma de uma descarga de dopamina, o mesmo neurotransmissor envolvido no vício em drogas e no aprendizado.
       Basicamente, o humor é o resultado inopinado de nosso modo de lidar com ambiguidades e complexidades.

                       (Hélio Schwartsman, Folha de S.Paulo, 13.04.2014. Adaptado)

As informações apresentadas no primeiro parágrafo são consideradas, por Hélio Schwartsman, como

Alternativas
Comentários
  • Gab. B.

    Podemos chegar a conclusão de que o gabarito é "triviais" ao ler o trecho: "Além das já referidas trivialidades, cujo valor é intrínseco, Weems faz um bom apanhado de como andam os estudos do humor, campo que apenas engatinhava 30 anos atrás e hoje conta com sociedades e artigos dedicados ao tema".

  • Gab.:B

    Terceiro paragrafo.
  • Nestas horas é que se nota a importância do candidato em observar o contexto. Em tese, como não é de conhecimento comum, as informações contidas no primeiro parágrafo podem não ser triviais às pessoas que as leem, como no meu caso. E aí mora o perigo para o concurseiro afoito nas questões de interpretação, que possivelmente logo descarta a alternativa B. Temos o errôneo costume de marcar o que absorvemos, quando trata-se do que o autor expressamente diz. Muito bem observada a resolução da colega acima. Às vezes perdemos questões deste tipo por nos prendermos ao comando. 

     (3º parágrafo) O livro é interessante sob vários aspectos. Além das já referidas trivialidades, cujo valor é intrínseco, Weems faz um bom apanhado de como andam os estudos do humor, campo que apenas engatinhava 30 anos atrás e hoje conta com sociedades e artigos dedicados ao tema.

    Alternativa correta: B

  • O Autor, no próprio texto (3º Paragrafo) informa que as informações antes ditas são Trivialidades.

  • No início do segundo período do terceiro parágrafo diz: Além das já referidas trivialidades......

  • Repetem-se muito as questoes.

  • Assertiva b

     Além das já referidas trivialidades, cujo valor é intrínseco, Weems faz um bom apanhado de como andam os estudos do humor, campo que apenas engatinhava 30 anos atrás e hoje conta com sociedades e artigos dedicados ao tema.