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ID
1225732
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEE-AL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Filosofia
Assuntos

Ainda com relação às discussões modernas da filosofia política, julgue os itens seguintes.

Apesar de criticar as perspectivas liberais contratualistas, Hegel explica, com a utilização da dialética do senhor e do escravo, o trajeto histórico da consciência-de-si que, percorrendo a dominação e o reconhecimento, corresponderia ao estado de natureza teorizado pelos contratualistas.

Alternativas
Comentários
  • O Estado não é a simples soma de muitos indivíduos, não é formado a partir da vontade dos indivíduos, nem é fruto de um contrato, como pensavam os contratualistas.

    O Estado é concebido como fundador da sociedade civil, é a manifestação do Espírito objetivo em seu desenvolvimento, uma esfera que concilia  a universalidade humana com interesses particulares dos indivíduos da sociedade civil. Sendo uma manifestação da razão, o Estado possui uma universidade que está acima da soma dos interesses individuais.

    A dialética do Senhor e do escravo, não está associado à questão da gênese do Estado. Na verdade é a relação entre o Senhor e o escravo. O primeiro aparentemente parece está livre, mas é depende de uma situação que não consegue se libertar. É um "parasita do escravo".

    O escravo mesmo forçado a trabalhar, a partir desse torna-se livre, realiza-se e não se prende apenas a uma figura. Fudamenta-se juridicamente, nas leis e dentro de si. 

  • Para os contratualistas, "o Estado surge como oposição à natureza, como algo imposto do exterior. É esta oposição que Hegel quer superar, através da idéia da totalidade orgânica, o fundamento ontológico do indivíduo, aquilo que une a particularidade da natureza e a universalidade do espírito".

    Fonte: www2. dbd. puc-rio.br/pergamum/tesesabertas/0210264_04_cap_03.pdf

    Gabarito: ERRADO