SóProvas


ID
1235920
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
SEE-AL
Ano
2013
Provas
Disciplina
História
Assuntos

Com relação à crise de 1929 e seus desdobramentos no Brasil, julgue os itens subsecutivos.

A crise de 1929 foi uma crise econômica deflacionária, gerada pela enorme especulação imobiliária que ocorreu nos Estados Unidos da América e nos países da Europa ocidental no final da Primeira Guerra Mundial

Alternativas
Comentários
  • Durante a Primeira Guerra Mundial, a economia norte-americana estava em pleno desenvolvimento. As indústrias dos EUA produziam e exportavam em grandes quantidades, principalmente, para os países europeus. 

     

    Após a guerra o quadro não mudou, pois os países europeus estavam voltados para a reconstrução das indústrias e cidades, necessitando manter suas importações, principalmente dos EUA. A situação começou a mudar no final da década de 1920. Reconstruídas, as nações européias diminuíram drasticamente a importação de produtos industrializados e agrícolas dos Estados Unidos. 

  • A grande causa da crise de 1929, foi o fato da bolsa de valores de new york cair.

  • GAB. E, motivo da crise QUEDA DA BOLSA. PMAL

  • A crise de 29 foi a quebra da bolsa se valores e não especulação imobiliária 

  • A crise de 1929 gerou deflação, "que tradicionalmente acompanha períodos de crise econômica, é desencadeada pela queda da demanda, por oferta muito abundante e/ou por uma contração do volume monetário. Inevitavelmente, leva a uma espiral infernal. A baixa dos preços desencoraja o consumo, acaba forçando a redução dos salários e, portanto, diminui o poder aquisitivo. Estes fatores aceleram a redução do consumo, o que gera uma nova queda dos preços e assim por diante, formando um ciclo vicioso."  A crise de 1929 se deu graças a superprodução, que não estava preparada para a falta de procura, e acabou com todas as mercadorias encalhadas. Causando a quebra da bolsa se valores. 

  • Paula Guimarães, a crise de 29 teve efeito DEFLACIONÁRIO sim! Afinal, foi uma crise de superprodução/subconsumo, de sorte que acabou por gerar um excesso de produtos e estoques sem compradores, cujo efeito direto foi uma acentuada queda dos preços => deflação!

    Como nos mostra Edward Burns, em História da Civilização Ocidental: "... Além do fracasso do desarmamento, nada talvez contribuiu mais para a anarquia internacional entre as duas guerras do que a incapacidade do mundo para refazer-se da Grande Depressão. A recuperação subsequente às crises econômicas do século XIX e do começo do século XX tinha sido quase automática. Mas a depressão que começou em 1929 foi diferente. A espiral da DEFLAÇÃO parecia quase não ter fim. O preço do trigo caiu ao mais baixo nível desde os tempos da rainha Elisabet I. O milho rendia tão pouco no mercado que em certos casos os plantadores preferiram queimá-lo como combustível. Os governos recorreram a expedientes drásticos para deter o declínio. Levantaram-se embargos contra o resgate do papel-moeda em ouro. A fim de oferecer emprego e estimular os negócios, destinaram-se em alguns países verbas enormes à construção de estradas, pontes, represas, esgotos, aeroportos e fortalezas. Em face do grave desequilíbrio orçamentário, tomavam-se por vezes medidas especiais para ocultar ao público as proporções aterradoras da dívida nacional."

    Bons estudos!

  • Paula Guimarães, a crise foi deflacionária! O erro da questão foi tentar confundir o motivo da crise, que foi a queda da bolsa 1929.

    Em 2008 houve uma crise imobiliária! A CESPE tentou confundir aí.

  • A colega não está errada, ela só apresentou um ponto de vista ou causa que explicaria  a Grande Depressão; explicação esta que a banca da CESPE não adota...ainda. 

    Não existe um consenso sobre as causas da Crise de 1929. Existem explicações de diversas correntes econômicas.  A corrente Liberal, e cito como exemplo a do economista Murray N. Rothbard que define o Boom Inflacionário 1921-1929 como a causa da Grande Depressão. Recomendo a leitura de sua obra liberal " A grande depressão americana". O alcance dos temas abordados chega à atualidade brasileira. 

    No entanto, a  teoria mais em voga (mais didática e simplista) entre os economistas para explicar a organicidade da Crise de1929  é de Peter Temin. Segundo Temin, a Grande Depressão foi causada por política monetária catastroficamente mal planejada pela Reserva Monetária dos Estados Unidos, nos anos que precederam a Grande Depressão. A política de reduzir as reservas monetárias foi uma tentativa de reduzir uma suposta inflação, o que de fato somente agravou o principal problema na economia americana à época, que não era a inflação e sim a deflação.

     

  • Tem uma pegadinha sutil do CESPE nesta questão:

    especulação imobiliária e especulação mobiliária

    Em 1929 a crise ocorreu devido à especulação mobiliária (compra e venda de valores mobiliários ou ações na bolsa), e não pela especulação imobiliária (bens imóveis) - conforme alega a questão.

  • As crises imobiliárias nos EUA são recentes, séc. XXI; ainda assim, sem significativa influência no mercado global.

  • COMO PODE TER ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA EM UM CONTINENTE QUE FICOU TOTALMENTE DESTRUIDO ? RSRS

  • A Crise de 1929 (a Grande Depressão ou Crash de 1929) foi uma forte recessão econômica que atingiu o capitalismo internacional no final da década de 1920, marcando um momento de colapso do liberalismo econômico. Costuma ser apontada também como a maior crise do capitalismo financeiro.

    O colapso econômico teve início em meados de 1929, nos Estados Unidos e se espalhou por todo o mundo capitalista. Seus efeitos duraram por uma década e teve desdobramentos sociais e políticos.

    São apontadas como causas principais do episódio:

    A superprodução agrícola e industrial provocada pelo subconsumo;

    A especulação financeira aliada a uma crescente concentração de riqueza; e

    Compressão dos salários.

    Resposta: Errado

  • Superprodução.

  • A crise de 2008 que teve o viés voltado a questão imobiliária