Dissonância cognitiva: Termo cunhado pelo psicólogo
americano Leon Festinger em 1956 no seu livro “When Prophecy Fails”
A teoria da dissonância cognitiva defende a ideia segundo a
qual 1) as pessoas são geralmente auto-motivadas no sentido de reduzir a
dissonância ideológica (incoerência de ideias) mediante a alteração das suas
percepções e cognições, ao mesmo tempo que criam outras cognições para cimentar
o seu sistema de crenças – ou, 2) em alternativa, reduzindo a importância que
se dá aos elementos ideológicos dissonantes e incoerentes que podem perturbar o
seu sistema de crenças.
Quando as pessoas pretendem que as suas expectativas se
tornem reais, exigem que a realidade se adeqúe àquilo que elas pensam que
deveria ser, no sentido de encontrarem um senso de equilíbrio. Mas quando a
realidade não se adequa àquilo que essas pessoas pensam que deveria ser, então
elas entram em dissonância cognitiva e numa sensação de desconforto e de
mal-estar. Para obviar a esta situação, essas pessoas tentarão sempre evitar
situações ou fontes de informação que dêem azo a sentimentos de desconforto e,
por isso, de dissonância cognitiva.
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