a)
A ampla maioria dos mosquitos desenvolve-se nos rescipientes de água parada localizados dentro dos quintais dos domicílios, e por isso o discurso oficial repete o mantra de que o cidadão precisa acordar para o perigo, fazendo a sua parte para previnir o surto.
b)
No entanto, não se podem deixar em segundo plano, principalmente nas áreas mais pobres, os terrenos e logradouros abandonados repletos de criatórios do mosquito da dengue. As residências e construções abandonadas devem ser vistoriadas regularmente
c)
A responsabilidade pela saúde pública, em última instânscia, é dos governantes, e não do cidadão. É para isso que existem autoridades eleitas pelo povo.
d)
O Brasil é vunerável à ação do mosquito da dengue por uma razão simples: a precaridade das condições de vida, nos locais em que predomina o acúmulo de lixo, somada às deficiências na educação, são o cenário ideal para a multiplicação do inseto.
e)
Neste cenário favorável à epidemia, será preciso mais do que campanhas informativas para debelar o risco, já vislumbrado, de caus generalisado. Os postos e hospitais da rede pública e privada não têm capacidade para dar conta da demanda em momentos de crise epidemiológica.