SóProvas


ID
1259890
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Por mais que em nosso discurso nós, os mais velhos, afirmemos que a tal da educação para a cidadania “supõe a boa convivência no espaço público, entre outras coisas", não temos conseguido praticar tal ensinamento com os mais novos, sobretudo porque não sabemos como fazer isso. Há muitas escolas com boa vontade nesse sentido, mas sem saber o que fazer para evitar que seus alunos se confrontem com grosseria e que aprendam a compartilhar respeitosamente o espaço comum. O instrumento mais utilizado pela escola ainda é a punição, em suas várias formas. Ações afirmativas nesse sentido são difíceis de ser encontradas no espaço escolar.
      Não sabemos ensinar às crianças a boa convivência no espaço público porque não a praticamos. Ora, como ensinar o que não sabemos, como esperar algo diferente dos mais novos, se eles não mais têm exemplos de comportamento adulto que os orientem?

                                  (Adaptado de: SAYÃO, Rosely. Folha de S. Paulo, 17/06/2014)


Por mais que os mais velhos afirmemos que a educação para a cidadania “supõe a boa convivência no espaço público”, não temos conseguido praticar tal ensinamento.

Os tempos e os modos verbais manterão entre si uma correlação adequada caso as formas sublinhadas sejam substituídas, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Por mais que os mais velhos afirmássemos que a educação para a cidadania “suporia a boa convivência no espaço público”, não teríamos conseguido praticar tal ensinamento. (letra E)

  • Correlação verbal muito pedida pela FCC:

    Por mais que os mais velhos afirmássemos ( PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO) que a educação para a cidadania “suporia (FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO)  a boa convivência no espaço público”, não teríamos (FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO) conseguido praticar tal ensinamento. (letra E)


  • veja alguns casos em que os tempos verbais são concordantes: 

    presente do indicativo + presente do subjuntivo: 
    Exijo que você faça o dever. 


    pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo:
    Exigi que ele fizesse o dever. 


    presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo:
    Espero que ele tenha feito o dever. 


    pretérito imperfeito do indicativo + mais-que-perfeito composto do subjuntivo:
    Queria que ele tivesse feito o dever. 


    futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
    Se você fizer o dever, eu ficarei feliz. 


    pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo: _(CASO DA QUESTÃO)
    Se você fizesse o dever, eu leria suas respostas. 


    pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo:
    Se você tivesse feito o dever, eu teria lido suas respostas. 


    futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
    Quando você fizer o dever, dormirei


    futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo:
    Quando você fizer o dever, já terei dormido.

  • Complementando...

     

    Notem que sempre que a conjunção concessiva ''EMBORA'' ou ''POR MAIS QUE'' aparecer numa oração, o verbo posposto estará necessariamente no modo SUBJUNTIVO.

     

    Com isso, já seria possível eliminar as alternativas (b) e (c).