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Prova FCC - 2014 - TCE-RS - Auditor Público Externo - Engenharia Civil - Conhecimentos Básicos


ID
1259836
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Nosso jeitinho

      Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade - entre várias - de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.
      Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” - que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema - também batizado pelos sociólogos como o do “favor” - não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.
      É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo - e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança
.

                           (Abelardo Trabulsi, inédito)

A singular condição que é a marca do jeitinho brasileiro está caracterizada no seguinte segmento:

Alternativas
Comentários
  • Faltaram os dois pontos para formar a carinha :D. É pegadinha do malandro???

  • A condição que é a marca do jeitinho é a clandestinidade.

    Errei esta questao e tive que voltar e analisar cada parte do texto, e enfim conclui. 

  • b) Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças.

    Acredito que neste caso o autor até relate uma característica do jeitinho brasileiro mas este não é o pivô/ marca deste jeitinho. Pois, a condição que leva os brasileiros a agirem desta maneira é a clandestinidade ou seja, fazem as coisas às escondidas e por isso  que o beneficiado nunca reclama para não sair da clandestinidade, não ser descoberto. Por isso a resposta é a letra d ''perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu''


    Alguém discorda? Errei, marquei a letra b e essa foi a única justificativa que consegui encontrar.

  • A questão exigiu interpretação de texto de forma mais ampla. O famoso jeitinho brasileiro é realmente aquela coisa clandestina (e simpática, porque é coisa que pedimos aos nossos amigos), quer dizer, eu peço um favor a um colega, de forma secreta, e ainda acrescento “faça isso por mim, ninguém ficará sabendo mesmo...”. Bom, pelo menos foi assim que eu interpretei.

  • Também marquei a "b" e tive que voltar para o texto. Percebi então que "Os beneficiados nunca reclamam" é uma característica do jeitinho e não a condição. Segundo o 3º Parágrafo, as ferramentas dos tempos modernos podem contribuir para acabar com o jeitinho brasileiro, pois possibilitam identificar os beneficiados, acabando com a clandestinidade, esta sim, a condição da existência do jeitinho. 

    Essa foi a minha interpretação. 

  • Letra D. Questão difícil. A expressão aquela simpática clandestinidade, contida no 3º parágrafo, nos remete à condição do aspecto marcante do famigerado "jeitinho brasileiro".

  • Marquei a letra "B" e discordo de alguns colegas pois acho sim, que é uma condição. Justamente pelo fato de quem usufrui não reclama é que o "jeitinho brasileiro" se perpetua. Quem ganha com isso não acha ruim e quem não ganha, conforme o próprio o texto, morre de inveja. 

  • perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. O seguimento em negrito ajuda a responder.


ID
1259839
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Nosso jeitinho

      Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade - entre várias - de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.
      Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” - que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema - também batizado pelos sociólogos como o do “favor” - não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.
      É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo - e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança
.

                           (Abelardo Trabulsi, inédito)

Atente para as seguintes afirmações:

I. O amigo estrangeiro justifica ao autor do texto por que não lhe fora possível adaptar-se aos nossos costumes, dado que não chegou a entender perfeitamente como é que funciona o chamado jeitinho brasileiro.
II. A prática do jeitinho brasileiro é vista como informal porque não se tornou, propriamente, um fenômeno social marcante, a ser analisado no âmbito dos costumes coletivos de fato representativos de um modo de agir.
III. O fato de os tempos modernos favorecerem a transparência, a divulgação instantânea e o registro dos nossos atos vem acarretando algum entrave à prática do favor, que depende bastante do anonimato que a cerca.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. O amigo estrangeiro justifica ao autor do texto por que não lhe fora possível adaptar-se aos nossos costumes, dado que não chegou a entender perfeitamente como é que funciona o chamado jeitinho brasileiro. 

    . Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido(....) 

    II. A prática do jeitinho brasileiro é vista como informal porque não se tornou, propriamente, um fenômeno social marcante, a ser analisado no âmbito dos costumes coletivos de fato representativos de um modo de agir. 

          Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. 

    Gabarito: C

  • Acredito que a resposta da II esteja em:

    ''O sistema - também batizado pelos sociólogos como o do “favor” - não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo''

    Se os sociólogos batizaram como o do ''favor'' ao menos eles estudaram esse jeitinho, ou seja, analisaram o jeitinho brasileiro pra entender como este se comporta. 

  • Gostei da questão. Isso sim é interpretação de texto.

    I- O amigo não disse que não se adaptou ao jeitinho brasileiro. Ele apontou que teve dificuldades em entender;

    II- O fato de ser um mecanismo "informal" se dá justamente por ocorrer de maneira que diverge das formas "corretas", "Legais", "morais", traduzido em comportamentos que de tão corriqueiros são encarados com alguma "naturalidade", daí esse "costume" ser um fenômeno social, como estudados pelos sociólogos.


ID
1259842
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Nosso jeitinho

      Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade - entre várias - de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.
      Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” - que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema - também batizado pelos sociólogos como o do “favor” - não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.
      É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo - e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança
.

                           (Abelardo Trabulsi, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se INADEQUADAMENTE o sentido de um segmento em:

Alternativas
Comentários
    •  a) nenhum impasse é definitivo (1º parágrafo) = nenhu- ma instância é peremptória.
    Gabarito: A

    2. Que faz terminar a discussão ou dá a última palavra. = CATEGÓRICO, DECISIVO, DEFINITIVO, TERMINANTE

    http://www.priberam.pt/dlpo/perempt%C3%B3rio


    "peremptório", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/perempt%C3%B3rio [consultado em 30-08-2014].


  • Impasse não é sinônimo de instância, acredito ser esse o erro.

  • Peremptória: Que é determinante; que define; definitivo ou decisivo.

  • O erro está no impasse = instancia. 


  • Então "contornar" é adequadamente traduzido por "se esquivar"... complicado para minha cabeça.

  • a meu ver a letra C também está incorreta.

    Inserir a palavra providência com letra maiúscula não faz referência ao segmento do texto apresentado no item.
    Se o segmento fosse "uma espécie de providencialismo místico" estaria correto.
    Se quisessem dar um sentido de divindade não poderiam omitir o termo místico.
  • Impasse: Situação que não oferece saída favorável. 

    Instância: algo que está em iminência, preste a acontecer. 


    peremptória = definitivo

  • Concordo plenamente com o felipe rocha. "Contornar" o problema dá uma ideia de superação, de enfrentamento; já "esquivar-se" dá uma ideia de fuga, de não enfrentamento. Tenho uma dificuldade enorme nesse tipo de questão, parece que a FCC é arbitrária nas suas análises, pois são enunciados ambíguos.

  • Contornar é sinônimo de: cercarencurralarladearprecingir e rodear

    Esquivar é sinônimo de: afastar, atalhar, evitar e tolher

    fonte: http://www.dicio.com.br/ 


ID
1259845
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Nosso jeitinho

      Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade - entre várias - de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.
      Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” - que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema - também batizado pelos sociólogos como o do “favor” - não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.
      É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo - e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança
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                           (Abelardo Trabulsi, inédito)

É correto inferir da leitura do texto que a prática do jeitinho, no Brasil,

Alternativas
Comentários
  • Para acertar a questão, devemos observar a última parte do último parágrafo: "Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema." Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança""
     P
    odemos perceber que o "estrangeiro" acredita que o brasileiro dará um jeitinho de contornar o problema de divulgação de informações, seja online, em jornais, mídias sociais, entre outros.
    Veja essa parte: " É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo - e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu."
    Correta letra E

  • Entendo que há dupla resposta para esta questão. Letras A e E.

    Assim como o texto ventila de forma indireta que o estrangeiro tem simpatia pelo jeitinho brasileiro, o texto também cita de forma até mais clara da condição folclórica do jeitinho brasileiro no fragmento de texto a seguir: "uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho".


    P.S.: É difícil entender as bancas; e aqui não tem jeitinho brasileiro.

  • Carlos Alberto, acredito que seja possível eliminar a alternativa a através do trecho: 

    ''Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.''

    Em nenhum momento fala que a totalidade da população vê esse jeitinho brasileiro como piada mas sim que muita gente segue esse jeitinho. E ainda; alguns veem como piada e outros, seriedade.

  • A letra "E" me confundiu por causa da palavra tempos modernos, e o jeitinho brasileiro está sendo desmascarado e vem começando a desfavorecer o famoso jeitinho, e o estrangeiro ainda tem esperança de conseguir se adaptar sendo capaz de sobreviver ao jeitinho e não aos tempos modernos.

  • Mas é correto inferir que todo amigo estrangeiro vê o jeitinho brasileiro com simpatia? Não seria extrapolação?


ID
1259848
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Nosso jeitinho

      Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade - entre várias - de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.
      Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” - que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema - também batizado pelos sociólogos como o do “favor” - não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.
      É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo - e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança
.

                           (Abelardo Trabulsi, inédito)

Caso se substitua o elemento sublinhado pelo indicado entre parênteses, o sentido da frase permanecerá inalterado em:

Alternativas
Comentários
  • c) embora - conjunção subordinada concessiva   /   porquanto- conjunção coordenada explicativa

    d) de encontro a - ir contra a (correto seria : vai ao encontro de)

    e) "e" conjunção coordenada aditiva  / conquanto: conjunção subordinada concessiva

  • Conquanto é Concessiva. Porquanto é Explicativa. 

  • a) Um amigo meu, estrangeiro, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade (viria a ser seu grande impasse). (errada)


    Fora = pretérito mais-que-perfeito do indicativo (demonstra algo que aconteceu antes de outro fato. No caso da frase acima, pensando na ordem cronológica dos fatos, "fora sua principal dificuldade" aconteceu antes de "lembrava-me outro dia").

    Viria = futuro do pretérito do indicativo


    b) Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade”. (é evidente) - (correta)


    c) O sistema não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. (porquanto seja injusto) - (errada)

    Embora = (conjunção concessiva) enquanto, mesmo que, apesar de que, ainda que (embora tardiamente, arrependeu-se).

    (Obs.: embora e conquanto são conjunções equivalentes)

    Porquanto = (conjunção coordenada) sintaticamente, liga orações ou períodos que apresentam as mesmas propriedades sintáticas; quanto ao sentido, é usada como conjunção explicativa, introduzindo o segmento que, basicamente, denota uma justificação, explicação para o que foi dito anteriormente: porque; visto que, já que (não aceitou o convite para jantar, porquanto antipatizava secretamente com o anfitrião).    


    d) tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. (vai de encontro a) - (errada)

    "Ao encontro de: tem significado de “estar de acordo com”, “em direção a”, “favorável a”, “para junto de”.
    De encontro a: tem significado de “contra”, “em oposição a”, “para chocar-se com”."

    (http://www.brasilescola.com/gramatica/ao-encontro-ou-encontro-a.htm)


    e) Tudo se documenta, e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado. (conquanto o jeitinho passe a ser) - (errada)

    e = conj. 1 une vocábulos ou orações de mesmo valor sintático, indicando: 1.1 conjunção aditiva. uma conexão ou adição (João e Maria) (chegou, viu e venceu) 1.2 conjunção adversativa. uma ideia contrária à que foi expressa; mas, porém; e no entanto, e contudo (ia sair, e choveu).

    Conquanto = (conjunção concessiva) introduz uma oração subordinada que contém a afirmação de um fato contrário ao da afirmação contida na oração principal, mas que não é suficiente para anular este último; embora, se bem que, não obstante (não concorreu, conquanto pudesse fazê-lo). 


    Fonte dos significados das palavras: Dicionário Houaiss da língua portuguesa - 1 ed. - Rio de Janeiro: Objetiva, 2009. 

  • COMO SE VÊ = DÂ UMA IDEIA DE COMPARAÇÃO

    É EVIDENTE = ESSE "É" não deveria está aqui uma vez que, ele funciona neste caso, como verbo de ligação e, seu emprego aqui é desnecessário, já que, "estava"  é verbo de ligação. Talvez tornaria correta o sentido da frase se ficasse somente "evidente"

  • Ao encontro de - Ir no mesmo sentido, na direção, indo a seu favor.

    De encontro a - Sentido contrário, chocando, se opondo.



ID
1259851
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Nosso jeitinho

      Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade - entre várias - de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.
      Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” - que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema - também batizado pelos sociólogos como o do “favor” - não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.
      É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo - e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança
.

                           (Abelardo Trabulsi, inédito)

Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
    •  a) Nem todos os estrangeiros acabam se possibilitando tal análise, de entender nosso jeitinho, cuja a informalidade lhes parece com toda a razão incompreensível.
    •  b) Embora distintos entre si, os dois exemplos de jeitinho que(PR) o autor do texto cita(CITAM) do amigo estrangeiro, parece-nos de fato convincentes de como eles se aplicam no nosso dia-a-dia.
    •  c) Num de seus poemas, Drummond resume num ver- so a confiança que todo brasileiro parece alimentar quanto ao desfecho favorável de uma situação difícil. GABARITO

  • A - erro, não existe artigo após cujo, cuja ....

  • Na alternativa "b", de fato, o problema é concordância. Porém, é na palavra parecer: ela deveria ser grafada no plural, parecem-nos.

  • a) Nem todos os estrangeiros acabam se possibilitando tal análise, de entender nosso jeitinho, cuja a (apenas cuja) informalidade lhes parece com toda a razão incompreensível.

    b) Embora distintos entre si, os dois exemplos de jeitinho que o autor do texto cita do amigo estrangeiro, parece(m)-nos de fato convincentes de como eles se aplicam no nosso dia-a-dia.  Obs.: Os dois exemplos de jeitinho parecem ...

    d) Em nosso tempo não há muita vantagem de que a tecnologia se some ao nosso jeitinho, pois este se mantém e se supõe numa informalidade da qual (a qual) a nossa mídia já não permite. Obs.: o verbo permitir é VTD, desta forma, não há a necessidade da preposição de. ' A nossa mídia não permite a informalidade'

    e) Os sociólogos já vêm há tempos especulando do (sobre) nosso jeitinho, que preferem identificar-se(lo) como “sistema de favor”, embora o fenômeno seja o mesmo. Obs.: Os sociólogos preferem identificar o nosso jeitinho como ''sistema de favor''

  • Além do erro de concordância já apresentado pela colega acima, na alternativa B também podemos visualizar a presença de ambiguidade.


    Como a questão pede a redação clara e correta, acredito que esse tipo de análise também se faz importante aqui. Observe:


    b) Embora distintos entre si, os dois exemplos de jeitinho que o autor do texto cita do amigo estrangeiro, pareceM-nos de fato convincentes de como eles se aplicam no nosso dia-a-dia.


    "os dois exemplos de jeitinho que o autor do texto cita do amigo estrangeiro" - esse trecho pode ter dois tipos de interpretação:


    1 - o autor do texto cita dois exemplos de jeitinho comentados pelo amigo estrangeiro.  


    2 - o autor do texto cita dois exemplos de jeitinho do amigo estrangeiro - como se os jeitinhos fossem do amigo estrangeiro. 

  • Só para constar: na letra B o erro está em "parece-nos" mesmo e não em "cita", como disseram alguns. 

    "Os dois exemplos de jeitinho que o autor cita do amigo estrangeiro". É isso mesmo. O autor do texto cita. O verbo concorda com o sujeito e não com o objeto.

  • a.Nem todos os estrangeiros acabam se possibilitando tal análise, de entender nosso jeitinho, cuja a informalidade lhes parece com toda a razão incompreensível. (não existe artigo antes ou depois de cuja)

    b Embora distintos entre si, os dois exemplos de jeitinho (sujeito) que o autor do texto cita do amigo estrangeiro, pareceM-nos de fato convincentes de como eles se aplicam no nosso dia-a-dia. 
    dia a dia (sem hífen)

    c Num de seus poemas, Drummond resume num verso a confiança que todo brasileiro parece alimentar quanto ao desfecho favorável de uma situação difícil. (correta)

    d Em nosso tempo não há muita vantagem de que a tecnologia se some ao nosso jeitinho, pois este se mantém e se supõe numa informalidade da qual a nossa mídia já não permite. (permitir não exige preposição, da qual)

    e Os sociólogos já vêm há tempos especulando do nosso jeitinho, que preferem identificar-se como “sistema de favor”, embora o fenômeno seja o mesmo. 
    -->especulando o nosso jeitinho ou acerca do nosso jeitinho



ID
1259854
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Nosso jeitinho

      Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade - entre várias - de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.
      Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” - que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema - também batizado pelos sociólogos como o do “favor” - não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.
      É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo - e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança
.

                           (Abelardo Trabulsi, inédito)

O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se de modo a concordar com o termo sublinhado na frase:

Alternativas
Comentários
    •  a) As soluções postas em prática pelo jeitinho brasileiro não DEIXAM (deixar) de intrigar os estrangeiros, que não entendem tamanha informalidade.
    •  b) Mesmo os brasileiros a quem que não (ocorrer) valer-se do jeitinho sabem reconhecê-lo como uma prática social até certo ponto legítima.
    •  c) Os avanços da tecnologia, sobretudo os da informática, (conspirar) contra a prática tradicional do jeitinho brasileiro.
    •  d) Acredita-se que a transparência dos meios de comunicação (tender)TENDE a se converter numa espécie de inimiga mortal da informalidade.GABARITO

    •  e) Informalidade, sistema de favor, jeitinho, muitas são as denominações que se (aplicar) a um mesmo fenômeno social. (Pronome Relativo sempre retoma termo)


  • O VERBO TENDER FICA NO SINGULAR PQ. TEMOS NA FRASE SUJEITO ORACIONAL, INICIADO PELO QUE NA ORAÇÃO, LOGO O VERBO DEVE FICAR NA 3ª PS, POR ISSO O GABARITO É A LETRA D!

  • a) As SOLUÇÕES não DEIXAM (verbo no plural, a palavra sublinhada no singular JEITINHO)

    b) ...a QUEM que não OCORRE (verbo no singular, palavra sublinhada no plural BRASILEIROS)

    c) Os AVANÇOS .... CONSPIRAM (verbo no plural, palavra sublinhada no singular INFORMÁTICA)

    d) ....a TRANSPARÊNCIA ....TENDE (verbo no singular, palavra sublinhada no singular TRANSPARÊNCIA) ;)

    e) ....DENOMINAÇÕES que se APLICAM (verbo no plural, palavra sublinhada no singular FENÔMENO)

  • Olá!

    Por favor, alguém sabe o sujeito do verbo "ocorrer" na letra 'b' ?

  • Olá Alan, segundo minha análise o sujeito do verbo ocorrer na oração é "que" que retoma o termo imediatamente anterior"quem" e não brasileiros como está sublinhado.  

    Mesmo os brasileiros / a quem que não ocorre valer-se do jeitinho / sabem reconhecê-lo como uma prática social até certo ponto legítima.
    Porém, se não houvesse o pronome quem, o verbo concordaria com brasileiros ficando:
    Mesmo os brasileiros que (os quais) não ocorrem valer-se do jeitinho sabem reconhecê-lo.... Nesse caso o que retoma brasileiros e por isso o plural.
    Bom, se eu estiver errada que me corrijam rsrs. 
    Bons estudos a todos!
  • Na verdade Fernanda o sujeito de 'ocorre' é 'valer-se do jeitinho', ou seja é oracional

  • a) deixar refere-se a " as soluções postas"
    b) ocorrer refere-se a "a quem"
    c) conspirar refere-se a avanços
    d) certa
    e) aplicar refere-se a denominações

  •  a) As soluções postas em prática pelo jeitinho brasileiro não (deixar) de intrigar os estrangeiros, que não entendem tamanha informalidade. DEVE CONCORDAR COM AS SOLUÇÕES 

     

     b) Mesmo os brasileiros a quem que não (ocorrer) valer-se do jeitinho sabem reconhecê-lo como uma prática social até certo ponto legítima. O VERBO CONCORDA COM O TERMO ANTECEDENTE OU COM O PROPRIO QUEM NA 3º P SINGULAR.

     

     c) Os avanços da tecnologia, sobretudo os da informática, (conspirar) contra a prática tradicional do jeitinho brasileiro. CONCORDA COM OS AVANÇOS.

     

     d) Acredita-se que a transparência dos meios de comunicação (tender) a se converter numa espécie de inimiga mortal da informalidade. CORRETA. 

     

     e) Informalidade, sistema de favor, jeitinho, muitas são as denominações que se (aplicar) a um mesmofenômeno social. INCORRETA= concorda com as denominações

  • DICAS

    ---> sabe-se que não existe sujeito preposicionado

    ---> o verbo só concorda com o núcleo sujeito

    ---> colocar a oração na ordem direta para facilitar a visualização do sujeito e do verbo


ID
1259857
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  Nosso jeitinho

      Um amigo meu, estrangeiro, já há uns seis anos morando no Brasil, lembrava-me outro dia qual fora sua principal dificuldade - entre várias - de se adaptar aos nossos costumes. “Certamente foi lidar com o tal do jeitinho”, explicou. “Custei a entender que aqui no Brasil nada está perdido, nenhum impasse é definitivo: sempre haverá como se dar um jeitinho em tudo, desde fazer o motor do carro velho funcionar com um pedaço de arame até conseguir que o primo do amigo do chefe da seção regional da Secretaria de Alimentos convença este último a influenciar o Diretor no despacho de um processo”.
      Meu amigo estrangeiro estava, como se vê, reconhecendo a nossa “informalidade” - que é o nome chique do tal do jeitinho. O sistema - também batizado pelos sociólogos como o do “favor” - não deixa de ser simpático, embora esteja longe de ser justo. Os beneficiados nunca reclamam, e os que jamais foram morrem de inveja e mantêm esperanças. Até o poeta Drummond tratou da questão no poema “Explicação”, em que diz a certa altura: “E no fim dá certo”. Essa conclusão aponta para uma espécie de providencialismo místico, contrapartida divina do jeitinho: tudo se há de arranjar, porque Deus é brasileiro. Entre a piada e a seriedade, muita gente segue contando com nosso modo tão jeitoso de viver.
      É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho: a informatização de tudo, a rapidez da mídia, a divulgação instantânea nas redes sociais, tudo se encaminha para alguma transparência, que é a inimiga mortal da informalidade. Tudo se documenta, se registra, se formaliza de algum modo - e o jeitinho passa a ser facilmente desmascarado, comprometido o seu anonimato e perdendo força aquela simpática clandestinidade que sempre o protegeu. Mas há ainda muita gente que acha que nós, os brasileiros, com nossa indiscutível criatividade, daremos um jeito de contornar esse problema. Meu amigo estrangeiro, por exemplo, não perdeu a esperança
.

                           (Abelardo Trabulsi, inédito)

Transpondo-se para a voz passiva o segmento sublinhado em É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho, a forma obtida deverá ser:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    É possível que a solução do jeitinho tenha começado a ser desfavorecida pelos tempos modernos.

  • é fácil transmutar para a voz passiva na frase acima temos uma locução verbal tenham começado a desfavorecer. O verbo tenham está sendo conjugado no presente do subjuntivo. Assim quando passarmos essa frase para a voz passiva teremos que ter 3 verbos e o verbo principal ter no mesmo tempo verbal , logo a resposta é a letra A: Tenha começado a ser desfavorecida. Temos o verbo ter + o particípio + o verbo ser, 3 verbos!

  • Antes de tudo é preciso analisar o seguinte: se tem 2 verbos na ativa, na passiva terá 3 verbos. Depois lembrar que o tempo verbal deverá ser mantido.

     Só na primeira dica você elimina B, D e  E. Mesmo que fosse chutar já teriam 50 % de chance de acertar !


  • Gab A

    Na transposição da voz ativa p passiva, o sujeito vira objeto direto, e o objeto direto virará sujeito.

    Suj = tempos modernos

    VTD =tenha começado a desfavorecer

    OD =a solução do jeitinho

    Transposição:

    A solução do jeitinho possivelmente tenha começado a desfavorecer os tempos modernos.

  • ALTERNATIVA CORRETA: A)

    Na transposição da voz ativa para a voz passiva Complemento (objeto direto) vira Sujeito e sujeito vira complemento verbal (objeto direto):

    * Lembrando que o tempo verbal deve ser mantido e a quantidade de verbos aumenta na voz passiva. Na questão, a voz ativa tem 3 verbos, portanto na voz passiva deverá ter 4 verbos. Essas duas regrinhas já eliminariam as alternativas B. C e D 

    Resolução

    - Sujeito = Os tempos modernos

    - Verbo/Locução Verbal = tenham começado a desfavorecer

    - Complemento Verbal / Objeto Direto = a solução do jeitinho

    Escrita na voz passiva:

    "É possível que a solução do jeitinho tenha começado a ser desfavorecida pelos tempos modernos"

    ou 

    "A solução do jeitinho possivelmente tenha começado a ser desfavorecida pelos tempos modernos"

  •  É possível que a solução do jeitinho  tenha começado a ser desfavorecida pelos os tempos modernos

  • Transpondo-se para a voz passiva o segmento sublinhado em É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho, a forma obtida deverá ser:

    1º observa-se o verbo na voz ativa : tenham começado a desfavorecer (são 3 verbos, não voz passiva terá de haver +1 verbo, ou seja, 4 verbos, sempre assim soma-se +1 verbo)

    2º elimina-se as letra b, d ,e

    a)tenha começado a ser desfavorecida. (4 verbos)

      b)comecem a desfavorecer.(2 verbos)

    c)terá começado a ser desfavorecida.(4 verbos)

    d)comecem a ser desfavorecidos.(3 verbos)

    e)estão começando a se desfavorecer.(3 verbos)

    3º o que é objeto direto da VOZ ATIVA passa a ser SUJEITO da VOZ PASSIVA. E COLOCA O VERBO  AUXILIAR (TER) NO MESMO TEMPO E MODO QUE ESTAVA NA VOZ ATIVA (PRESENTE DO SUBJUNTIVO)
    A solução do jeitinho   TENHA COMEÇADO A SER DESFAVORECIDA PELOS TEMPOS MODERNOS
    LETRA A.

  • POSSIVEL DE SE RESPONDER ANALISANDO O TEMPO VERBAL. PRETÉRITO IMPERFEITO 

  • É possível que os tempos modernos tenham começado a desfavorecer a solução do jeitinho, a forma obtida deverá ser:

    1. O VERBO DEVERÁ CONCORDAR COM = A SOLUÇÃO DO JEITINHO

    2. O NOVO VERBO DEVERAR ESTAR NO = PRESENTE DO SUBJUNTIVO

  • Veja que o verbo na voz passiva deve ficar no presente do subjuntivo.

    Que eu tenha

    Que tu tenhas

    Que ele tenha

    Que nós tenhamos

    Que vós tenhais

    Que eles tenham


ID
1259860
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Velhas cartas

       “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”
      Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”
      Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.
      E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta
.

                    (BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272)


Lendo cartas antigas e já esquecidas, o cronista se dá conta de que

Alternativas
Comentários
    •  e) o valor do que lhe parecia mais relevante relativizou-se ou apagou-se com a passagem do tempo.(GABARITO) 

         (....), pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas ...

    •  a) a passagem do tempo só faz tornar mais nítidas as sensações compartilhadas com pessoas queridas.        “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas....
      •  b) a letra pessoal, mesmo não reconhecida a princípio, faz ver de súbito a identidade profunda do outro.
            ....outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas...
       .... Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome....  

    •  d) a correspondência guardada registra as experiências essenciais, que ele não quer perder no tempo.
           (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta

  • Letra E

    ...Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas...

  • Entendo que há duas respostas possíveis: letras C e E.

    A letra E já foi explicada pela Eliane.

    A letra C, a meu ver, está fundamentada em:

    "Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos,..."

     "E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”. "


    Não enxerguei, em nenhuma das duas, uma proximidade maior com o texto.

  • A FCC tem umas questões de interpretação com alternativas muito vagas. Dá a impressão que o elaborador da prova pode escolher aleatoriamente qualquer das opções, como nessa questão, por exemplo.

  • Carlos, a letra C se refere ao sentimento de uma amizade profunda, e no texto, ele rasgou todas.

    As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz.

  • Após uma boa reflexão do texto, a alternativa E ficou clara como correta. O desafio é recortar na mente o trecho já citado pela Rafaela nos poucos minutos da prova...


ID
1259863
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Velhas cartas

       “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”
      Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”
      Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.
      E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta
.

                    (BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272)


Considere as seguintes afirmações:

I. Ao ler a primeira carta antiga do maço que guardara, o autor se surpreende com a lembrança agradecida que a amada guardara de um preciso gesto seu, e que agora ressurge com toda a clareza.
II. A humilhação que o autor experimenta, ao ler cartas que não datam de mais de dois ou três anos, deve-se ao fácil esquecimento a que relegara pessoas amigas.
III. Ao revisitar cartas antigas, o autor se dá conta de que deitara fora as cartas que julgava menos importantes, lamentando ter guardado as que avivavam as mais duras lembranças.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • I. Ao ler a primeira carta antiga do maço que guardara, o autor se surpreende com a lembrança agradecida que a amada guardara de um preciso gesto seu, e que agora ressurge com toda a clareza. 

    ....então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa.


    II. A humilhação que o autor experimenta, ao ler cartas que não datam de mais de dois ou três anos, deve-se ao fácil esquecimento a que relegara pessoas amigas. (gabarito)

    ....humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas 


    III. Ao revisitar cartas antigas, o autor se dá conta de que deitara fora as cartas que julgava menos importantes, lamentando ter guardado as que avivavam as mais duras lembranças. (EXTRAPOLA)

  • Letra B

    I. Ao ler a primeira carta antiga do maço que guardara, o autor se surpreende com a lembrança agradecida que a amada guardara de um preciso gesto seu, e que agora ressurge com toda a clareza. (Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome.)Errada
    II. A humilhação que o autor experimenta, ao ler cartas que não datam de mais de dois ou três anos, deve-se ao fácil esquecimento a que relegara pessoas amigas. (Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas)Certa
    III. Ao revisitar cartas antigas, o autor se dá conta de que deitara fora as cartas que julgava menos importantes, lamentando ter guardado as que avivavam as mais duras lembranças. (As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito.)Errada

  • NAO TEM JEITO NAO


    TEMOS QUE VOLTAR AO TEXTO, E ENTENDE-LO !


ID
1259866
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Velhas cartas

       “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”
      Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”
      Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.
      E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta
.

                    (BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272)


Considerando-se o contexto, demonstra-se uma compreensão INCORRETA de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  • c) Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância (3º parágrafo) = Há dois anos e meio isto soa como algo irrelevante.

  • Letra C

    Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância (3º parágrafo) = Há dois anos e meio isto soa como algo irrelevante.

    Não é irrelevante,pois são apenas 2 anos e meio.É um absurdo tudo aquilo não fazer mais sentido.


  • a= Noção de distância, indica tempo futuro; há= indica tempo passado, existência de algo.

  • IRRELEVANTE-> ALGO QUE NAO TEM IMPORTANCIA


ID
1259869
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Velhas cartas

       “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”
      Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”
      Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.
      E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta
.

                    (BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272)


Há passagens que evidenciam perplexidade do cronista, tal como se pode perceber quando se lê

Alternativas
Comentários
    •  a) E esse casal, santo Deus, como era amigo (...)

  • Perplexidade: Ato de estar surpreso, pasmo, admirando algo.

    Sinônimos: assombro abismo admiração assombramento espanto estupefaçâo maravilha medo pasmo pavor   perplexidade portento prodígio sobressalto surpresa susto voragem embaraço acanhamento apertura assado  atalho atrapalhação atravanco buraco busilis carga cerimónia cipoal complicação mais... 
    Antônimos: decisão deliberação definição determinação propósito resolução impassibilidade fleuma fleima mais..
    Relacionadas: perplexo chocante espantoso surpreso pasmo admirado embaraço decisão espanto choque


ID
1259872
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Velhas cartas

       “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”
      Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”
      Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.
      E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta
.

                    (BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272)


Para sanar uma falha estrutural em sua redação, o seguinte comentário sobre o texto deve ser reescrito:

Alternativas
Comentários
  • veio o que? A lembrança, sem sinal indicativo de crase

  • Não consegui identificar essa falha estrutural,já que acredito que está explicito o fato dele não ter mais noticias da mulher de letra redonda.

    Alguém ajuda??

  • Na letra A, pode ser utilizado o advérbio "onde"? "Distância" pode ser considerdo como lugar?

  • olha sou pessimo em portuga, mas pesquisando aqui, achei mtos "veio na lembranca" pela net. Creio q essa deve ser a expressao correta. Pq nao sei e n faco ideia de onde achar uma explicacao gramatical pra isso. So sei q n vou ficar perdendo tempo com esse troco nao. Boa sorte ai.

    Ah, e somente "veio a lembranca" fica mto estranho. N eh essa a explicacao correta.

  • O "erro" está na expressão (sendo que) letra D, devido a falta de lógica ou sentido que ela representa na frase, devendo ser evitada em qualquer circunstância, pois não existe em linguagem formal. 

    O uso da expressão “sendo que” deve ser evitada porque o verbo "sendo" é o verbo "ser"  no gerúndio, tendo como função iniciar uma oração reduzida de gerúndio, não havendo assim a necessidade de usar a palavra "que". 

  • Acho que o erro é no verbo: DEPARANDO-ME e não deparando-se,  já que o próprio está contando o  caso.

  • d) Deparando-se com uma letra redonda e familiar, uma mulher de paradeiro desconhecido veio à lembrança, sendo que dela não tivera (pretérito mais que perfeito) mais notícia.

    Pretérito mais que perfeito:Para falar de ação pretérita concluída antes de outra ação do passado

    Acredito que deveria ser usado o Pretérito Perfeito, ou seja, teve. Pois, a ação de não ter mais notícia não foi anterior a outra ação no passado. Ao meu ver, todo o resto da frase está correto.

    Alguém discorda?


  • Eu marquei a letra D por conta da palavra FAMILIAR. Vez que no texto não existe essa informação de que o autor tinha tal familiaridade com a letra da mulher na seguinte frase: "Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda"

  • ALTERNATIVA D) Deparando-se com uma letra redonda e familiar, uma mulher de paradeiro desconhecido veio à lembrança, sendo que dela não tivera mais notícia.

    Acho que frase estaria melhor estruturada, se redigida da seguinte maneira:

    Deparando-se com uma letra redonda e familiar, uma mulher de paradeiro desconhecido, de quem não tivera mais notícia, veio à lembrança. 

  • Acredito que o erro da questão é: "deparando-me" e não deparando-se como dito.

  • Alguém me ajuda nessa letra E.

    Essa crônica é marcada pela melancolia de alguém que reconhece o poder que tem o tempo de tornar distante o que já foi muito próximo.

    Na parte em negrito, não vejo sentido no texto se não houver uma vírgula separando-o.


  • Eu tive o mesmo raciocínio da Patrícia Roberta! Para a frase ser escrita corretamente, sem falhas estruturais, deve-se trocar o "tivera" por "teve".

  • Pessoal, cada vez mais a FCC vem trazendo questões abordando uma "falha estrutural" nas assertivas. Creio que essa falha seja algum ponto de ligação ou de sentido na frase sem ser relacionado com o texto. Nesse caso específico, a resposta foi a letra "d" pois a expressão "sendo que", quando usada, expressa valor casual, o que, evidentemente, não acontece na frase (a causa de um paradeiro de uma mulher ter vindo a lembrança com certeza não foi por que o autor não teve mais notícias dela). Para ficar mais claro, podemos substituir a expressão "sendo que" por outra expressão de valor causal para vermos a falta de sentido: ...uma mulher de paradeiro desconhecido veio à lembrança, visto que dela não tivera mais notícia. 

    Sendo assim, a expressão "sendo que" compromete toda a estrutura da redação, que poderia ser reescrita da seguinte forma: Deparando-se com uma letra redonda e familiar, uma mulher de paradeiro desconhecido veio à lembrança, da qual não tivera mais notícia. 

    Acho que é isso, esperto ter ajudado. Bons estudos!

  • "

    Normalmente a frase é composta de sujeito, de verbo e de complemento (se o verbo o exigir). Até aí, tranquilo?

    Pois bem... E quando você lê uma frase e a considera "estranha", como se estivesse faltando alguma parte, como se algo fosse retirado dela, como se ela estivesse cortada, partida, truncada? Já aconteceu isso alguma vez? Se sim, você esteve diante de uma falha estrutural na frase, um truncamento sintático."

    Fonte: https://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=npiPtDjU6KXLtDBq8zgnMLxWWspf53XaUNcrERYAOVY~

  • Pessoal, 

    acredito que a letra B está errada porque usa o verbo conservar no pretérito mais que perfeito (conservara), e o pretérito mais que perfeito contrasta um acontecimento no passado ocorrido anteriormente a outro fato também anterior ao momento da fala. Ora, o ato de conservar algumas cartas ocorreu posteriormente ao ato de se livrar delas.

    O mesmo acontece com a assertiva D quando é utilizado o verbo TIVERA; o pretérito mais que perfeito também foi empregado erroneamente.


    Desta forma, nenhuma das assertivas está correta, no meu entendimento. Gostaria que o professor tivesse comentado o uso daquele tempo verbal, mas na aula ele não o fez. Algum dos colegas mais experientes sabe dizer se meu raciocínio está correto?


  • Mas e esse ONDE na letra A? Não entendi... :/

  • "distância de onde"... isso está correto?

  • Quando a FCC fala em falha estrutural, na maioria das vezes a alternativa a se marcar será aquela com ambiguidade decorrente da estrutura, mesmo que outras alternativas tenham erros não relacionados com a estrutura.


ID
1259875
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Velhas cartas

       “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”
      Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”
      Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.
      E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta
.

                    (BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272)


As normas de concordância verbal e nominal estão plenamente observadas na frase:

Alternativas
Comentários
    •  a) Diante de cartas antigas, que há muito tempo já tinha sido esquecido( esquecidas), o narrador passou a reconstituir fatos e pessoas.
    •  
    • b) Por inúteis que possam parecer, cartas antigas estimulam em nossa memória cenas de que jamais nos lembraríamos não fosse o seu estilo.(Gabarito)
    •  
    • c) O autor correspondia-se com vários amigos, a quem se ligava muito afetuosamente, mas que o tempo tornou anônimo no fundo da memória.
    •  d) As cartas mais emocionais o autor pôs fora, para que não viesse a provocar-lhe fortes excitações antigas, que o deixaram perturbado.
    •  
    • e) Fazerem-se esquecido é um mistério que caracteriza aqueles fatos que pareciam muito importantes, mas que não sobreviveram à ação do tempo.


  • A) ..., já tinham sido esquecidas,...

    C) ..., aos quais se ligava muito afetuosamente,...

    D) ..., para que não viessem a provocar-lhe..., que o deixariam perturbado.

    E) Fazerem-se esquecidos é...mas que não sobreviveriam...
  • O verbo lembrar da letra "b" pede preposição de, e na oração deve vir antes do pronome "que"
  • O verbo lembrar e esquecer são regidos pela preposição "de", se forem pronominais, se não forem, não haverá preposição:

    Ex: Lembrei-me de seu nome

          Lembrei seu nome


    Na questão o verbo é pronominal, portanto tem preposição:

    b) Por inúteis que possam parecer, cartas antigas estimulam em nossa memória cenas de que jamais nos lembraríamos não fosse o seu estilo.


  • Pessoal, na letra B não deveria ser: "...cartas antigas estimulam em nossa memória cenas de que jamais nos lembraríamos não fosseM o seu estilo."? Alguém poderia me ajudar, por favor.

    Obrigada!


  • Natalia, no caso da letra "b",  o Verbo Fazer é impessoal, por isso está conjugado na 3ª pessoa do singular.

  • Estou com a mesma dúvida da Natalia e Flavio não vi o verbo fazer na letra B. 

    Alguém pode ajudar?

    Obrigada e bons estudos.

  • Não tem verbo fazer na letra ''B'' . O verbo que tem na letra ''B'' é o verbo ''ser'' que esta no pretérito do subjuntivo.

  • Gente, alguém pode me ajudar? 
    Na letra b, creio que há um erro: "Por inúteis que possam parecer, cartas antigas estimulam em nossa memória cenas de que jamais nos lembraríamos não fosse o seu estilo." O certo não seria "fossem os seus estilos", visto que correspondem aos estilos das cartas? 

  • GABARITO "B".

    Por inúteis que possam parecer, cartas antigas estimulam em nossa memória cenas de que jamais nos lembraríamos não fosse o seu estilo. 

    O verbo parecer é o único verbo auxiliar da língua portuguesa que pode transferir para o principal a flexão de número. 


  • Pessoal na b "não fosse o seu estilo" mao está se referindo a cenas? E assim  ficaria no plural?
  • Também tenho dúvida em "não fosse o seu estilo" da letra B.

  • Falaram coisas que não responde a dúvida da B:  cenas de que jamais nos lembraríamos não fosse o seu estilo.

    Não seria: "cenas de que jamais nos lembraríamos não fossem o seu estilo"?

    Podemos transcrever para esta forma: se não fosse seu estilo, jamais nos lembraríamos das cenas. Poderíamos transcrever também assim: se não fosse o estilo das cenas, jamais nos lembraríamos.

    "fosse" concorda com o sujeito "o estilo", por isso está no singular. A elipse da palavra "se" induza a gente a fazer a ilação errada.

  • Não percebo erro na letra C, alguém pode ajudar?

  • Erro da C : o tempo tornou (os amigos) anônimos

    Letra B - talvez seja mais claro se organizar assim: se não fosse esse o seu estilo

  • FCC é tão detalhista e complicada em Português que eu fico procurando pelo em ovo, mesmo sabendo da resposta. E então perco mais tempo. Paciência...

  • a) Diante de cartas antigas, que há muito tempo já tinham sido esquecidas, o narrador passou a reconstituir fatos e pessoas.

    b) Por inúteis que possam parecer, cartas antigas estimulam em nossa memória cenas de que jamais nos lembraríamos não fosse o seu estilo.  (CORRETO)

    c) O autor correspondia-se com vários amigos, a quem se ligava muito afetuosamente, mas que o tempo tornou anônimos no fundo da memória.       (o tempo tornou os amigos anônimos)

    d) As cartas mais emocionais o autor pôs fora, para que não viessem a provocar-lhe fortes excitações antigas, que o deixaram perturbado.

    e) Fazerem-se esquecidos é um mistério que caracteriza aqueles fatos que pareciam muito importantes, mas que não sobreviveram à ação do tempo.


ID
1259878
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Velhas cartas

       “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”
      Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”
      Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.
      E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta
.

                    (BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272)


A supressão da vírgula altera o sentido da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • c) O autor surpreendeu-se com aquelas cartas, que lhe falavam de amizades duradouras.

  • Gabarito: alternativa C.


    O autor surpreendeu-se com aquelas cartas, que lhe falavam de amizades duradouras = Nesse caso, o autor se surpreendeu com todas aquelas cartas, pois todas elas falavam sobre amizades duradouras.

    O autor surpreendeu-se com aquelas cartas que lhe falavam de amizades duradouras. = Aqui, o autor se surpreendeu somente com aquelas cartas que lhe falavam de amizades duradouras.
  • A alteração da vírgula altera a frase pq. ela é uma oração subordinada adjetiva restritiva, que está restringindo o sentido antecedente, se a vírgula for suprimida ela altera o sentido.

    O autor surpreendeu-se com aquelas cartas, que lhe falavam de amizades duradouras. Nessa frase eu estou isolando um termo deixando ela explicativa. Quando eu tiro a vírgula ela passa a ser restritiva.

  • Na letra E 

    Muitas lembranças lhe ocorreram, tão logo passou a ler aquelas cartas antigas. 

    Pensei em duas interpretações 1)Sem a virgula,As lembranças surgiram assim que ela passou a ler as cartas.

    2)Com virgula, Primeiro lembrou-se de algo e depois foi ler as cartas.

    Quem pode ajudar??

  • Também entendi como a Rafaela. Assim, temos duas respostas corretas, pois a letra "c" com a vírgula torna-se restritiva, também com alteração proveniente da vírgula.

  • Letra C:

    C/ vírgula: Oração Subordinada Adjetiva Explicativa => Se refere a TODAS as cartas.

    S/ vírgula: Oração Subordinada Adjetiva Restritiva => Se refere APENAS às cartas "que lhe falavam de amizades duradouras".

  • "Tão logo" é uma conjunção subordinada temporal. Pode ser substituída por "quando", "logo que".

    As conjunções temporais não exigem vírgula. Assim sendo, a interpretação correta é que as lembranças surgiram depois que ele passou a ler as cartas, mesmo com a supressão da vírgula.

    "Muitas lembranças lhe ocorreram, tão logo passou a ler as cartas"

    "Muitas lembranças lhe ocorreram, logo que passou a ler as cartas"

    "Muitas lembranças lhe ocorreram quando passou a ler as cartas"

    Dessa forma não há alteração de sentido. A alternativa "e" está correta.

  • Resposta: letra C , que é uma oração adjetiva.

    Orações adjetivas são aquelas que têm valor de adjetivo. Exemplos:

    Ela é uma atriz que sempre faz escândalos. 
    Ela é uma atriz escandalosa. ("que faz escândalo" equivale a "escandalosa").

    Essas orações são introduzidas pelos pronomes relativos QUE, QUEM, CUJO/A(S), ONDE, O QUAL/A QUAL, OS/AS QUAIS.

    uso da vírgula nas orações adjetivas pode modificar seu sentido, por isso, tome cuidado:

    a) Se estiverem EXPLICANDO algo sobre o termo antecedente, devem vir COM vírgula.
    b) Se estiverem RESTRINGINDO algo, devem vir SEM vírgula.

    Veja:

    O autor surpreendeu-se com aquelas cartas, que lhe falavam de amizades duradouras. (explicação: se surpreendeu com todas as cartas).

    O autor surpreendeu-se com aquelas cartas que lhe falavam de amizades duradouras. (restrição: se surpreendeu só com as cartas que falavam de amizades duradouras).

    Outros exemplos:

    Os jogadores, que são excelentes, terão dois meses de férias. (aqui se informa que os jogadores terão dois meses de férias e, adicionalmente, explica-se que eles – todos, sem restrição – são excelentes: oração explicativa)

    Os jogadores que são excelentes terão dois meses de férias. (aqui se informa que nem todos os jogadores são excelentes e que somente os que são excelentes terão direito a essas férias: oração restritiva)


    POR ISSO, ATENÇÃO AO USO DE VÍRGULA ANTES DOS PRONOMES RELATIVOS!


    Fonte de parte das explicações: Prof Sérgio Duarte (http://noticias.universia.com.br/destaque/especial/2011/08/02/852959/36/duvidas-portugues/duvidas-de-português---usamos-virgula-com-o-pronome-que.html)

  • A supressão da virgula altera o sentido da frase: o autor surpreendeu-se com aquelas cartas, que lhe falavam de amizades duradouras, pois cuida-se de uma oração subordinada adjetiva explicativa, uma vez que o que de "que lhe falavam de amizades duradouras" é um pronome relativo, logo retoma o termo anterior. Ao se suprimir a virgula que antecede o pronome relativo que, a frase que anteriormente era explicativa transmuda-se para restritiva, alterando-se o sentido da frase.  

  • Com vírgula: ExpliCativa 

    Sem vírgula: ReStritiva  

  • Fcc e o seu grande amor pelas orações subordinadas adjetivas...

    Quando ela aborda esse tipo de questão (a retirada da vírgula alteraria o sentindo) sempre tem uma OSA no meio. 

    Então, fica a dica: PROCURE O PRONOME RELATIVO e reconheça a O.S.A explicativa (presença da vírgula).

    A retidada da vírgula acarreta a alteração do sentindo, uma vez que restringe o todo.  

    obs: Lembrar que na OSAE, a vírgula pode ser substituida pelo - / (


ID
1259881
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Velhas cartas

       “Você nunca saberá o bem que sua carta me fez...” Sinto um choque ao ler esta carta antiga que encontro em um maço de outras. Vejo a data, e então me lembro onde estava quando a recebi. Não me lembro é do que escrevi que fez tanto bem a uma pessoa. Passo os olhos por essas linhas antigas, elas dão notícias de amigos, contam uma ou outra coisa do Rio e tenho curiosidade de ver como ela se despedia de mim. É do jeito mais simples: “A saudade de...”
      Agora folheio outras cartas de amigos e amigas; são quase todas de apenas dois ou três anos atrás. Mas como isso está longe! Sinto-me um pouco humilhado, pensando como certas pessoas me eram necessárias e agora nem existiriam mais na minha lembrança se eu não encontrasse essas linhas rabiscadas em Londres ou na Suíça. “Cheguei neste instante; é a primeira coisa que faço, como prometi, escrever para você, mesmo porque durante a viagem pensei demais em você...”
      Isto soa absurdo a dois anos e meio de distância. Não faço a menor ideia do paradeiro dessa mulher de letra redonda; ela, com certeza, mal se lembrará do meu nome. E esse casal, santo Deus, como era amigo: fazíamos planos de viajar juntos pela Itália; os dias que tínhamos passado juntos eram “inesquecíveis”.
      E esse amigo como era amigo! Entretanto, nenhum de nós dois se lembrou mais de procurar o outro. (...) As cartas mais queridas, as que eram boas ou ruins demais, eu as rasguei há muito. Não guardo um documento sequer das pessoas que mais me afligiram e mais me fizeram feliz. Ficaram apenas, dessa época, essas cartas que na ocasião tive pena de rasgar e depois não me lembrei de deitar fora. A maioria eu guardei para responder depois, e nunca o fiz. Mas também escrevi muitas cartas e nem todas tiveram resposta
.

                    (BRAGA, Rubem. 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 1978. p. 271/272)


Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) se nos dispuséssemos

    b) que detenha

    c) intui

    d)correto

    e) contiveram

  • a) se nos dispuséssemos... surpreender-nos-íamos...


  • a) se nos dispusermos .... surpreenderemo-nos .... 

  • Sempre erro essas correlações de tempos e modos verbais, alguém tem alguma dica?

    Obrigada. 

  • Alternativa "d" é a correta. 

    Quando as bancas trazem questões ligadas à correta flexão verbal das alternativas eu faço o seguinte: 
    1º) Leio tudo. Durante a leitura percebo as alternativas que ficam muito "feias", muito truncadas durante a leitura. 
    Com isso, nessa questão, eu já tirei as alternativas "a", "b" e "e". 

    As conjugações certas são: 

    a) dispusermos ( quando nós nos dispusermos) -> futuro do subjuntivo. 

    b) detenha (que ele/ ela/ você) detenha -> presente do subjuntivo. 

    e) contiveram (eles/elas/ vocês) contiveram -> pretérito perfeito do indicativo. 


    2º) Fiquei em dúvida entre duas alternativas: "c" e "d". Melhor ficar indecisa entre duas do que entre cinco, certo? :) 

    Nesse momento, vale procurar com atenção algum erro, ainda que mínimo e quase imperceptível. É o que ocorre na letra "c". 

    "Quem dá com um velho maço de cartas já intue [...]" 

    O CERTO aqui seria intui

    Assim, a resposta é letra "d". 

  • Obrigada Monique otima explicação!!!

  • Verbos terminados em UIR e OER escrevem-se com I. 
    EX. possuir = possui; retribuir = retribui; diminuir = diminui; fluir= flui.

    Moer = moi; doer = dói.

  • Concordo com vc Karolinne...pois afinal ambas são areas meio...logo, essa é a única interpretaçao que deixaria o iten certo...marquei errado também!!!


ID
1259884
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Por mais que em nosso discurso nós, os mais velhos, afirmemos que a tal da educação para a cidadania “supõe a boa convivência no espaço público, entre outras coisas", não temos conseguido praticar tal ensinamento com os mais novos, sobretudo porque não sabemos como fazer isso. Há muitas escolas com boa vontade nesse sentido, mas sem saber o que fazer para evitar que seus alunos se confrontem com grosseria e que aprendam a compartilhar respeitosamente o espaço comum. O instrumento mais utilizado pela escola ainda é a punição, em suas várias formas. Ações afirmativas nesse sentido são difíceis de ser encontradas no espaço escolar.
      Não sabemos ensinar às crianças a boa convivência no espaço público porque não a praticamos. Ora, como ensinar o que não sabemos, como esperar algo diferente dos mais novos, se eles não mais têm exemplos de comportamento adulto que os orientem?

                                  (Adaptado de: SAYÃO, Rosely. Folha de S. Paulo, 17/06/2014)


A afirmação de que a educação para a cidadania supõe o bom convívio no espaço público é

Alternativas
Comentários
  • Por mais que em nosso discurso nós, os mais velhos,  afirmemos que a tal da educação para a cidadania “supõe a boa  convivência no espaço público, entre outras coisas", não temos  conseguido praticar tal ensinamento com os mais novos,  sobretudo porque não sabemos como fazer isso.

    gab b

  • Letra B

    ...como esperar algo diferente dos mais novos, se eles não mais têm exemplos de comportamento adulto que os orientem?


ID
1259887
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Por mais que em nosso discurso nós, os mais velhos, afirmemos que a tal da educação para a cidadania “supõe a boa convivência no espaço público, entre outras coisas", não temos conseguido praticar tal ensinamento com os mais novos, sobretudo porque não sabemos como fazer isso. Há muitas escolas com boa vontade nesse sentido, mas sem saber o que fazer para evitar que seus alunos se confrontem com grosseria e que aprendam a compartilhar respeitosamente o espaço comum. O instrumento mais utilizado pela escola ainda é a punição, em suas várias formas. Ações afirmativas nesse sentido são difíceis de ser encontradas no espaço escolar.
      Não sabemos ensinar às crianças a boa convivência no espaço público porque não a praticamos. Ora, como ensinar o que não sabemos, como esperar algo diferente dos mais novos, se eles não mais têm exemplos de comportamento adulto que os orientem?

                                  (Adaptado de: SAYÃO, Rosely. Folha de S. Paulo, 17/06/2014)


Estes dois segmentos relacionam-se numa oposição de sentido:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    "O instrumento mais utilizado pela escola ainda é a punição, em suas várias formas. Ações afirmativas nesse sentido são difíceis de ser encontradas no espaço escolar"

    A punição, que é muito utilizada, contrapõe-se a ações afirmativas, que são pouco encontradas no âmbito escolar.
         

  • Letra A

    Punição:Qualquer coisa desagradável ou difícil de fazer.

    Ações afirmativas: Estímulo




  • "O instrumento mais utilizado pela escola ainda é a punição, em suas várias formas.

    Todavia; Contudo; Entretanto; No entanto,

    Ações afirmativas nesse sentido são difíceis de ser encontradas no espaço escolar"


ID
1259890
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Por mais que em nosso discurso nós, os mais velhos, afirmemos que a tal da educação para a cidadania “supõe a boa convivência no espaço público, entre outras coisas", não temos conseguido praticar tal ensinamento com os mais novos, sobretudo porque não sabemos como fazer isso. Há muitas escolas com boa vontade nesse sentido, mas sem saber o que fazer para evitar que seus alunos se confrontem com grosseria e que aprendam a compartilhar respeitosamente o espaço comum. O instrumento mais utilizado pela escola ainda é a punição, em suas várias formas. Ações afirmativas nesse sentido são difíceis de ser encontradas no espaço escolar.
      Não sabemos ensinar às crianças a boa convivência no espaço público porque não a praticamos. Ora, como ensinar o que não sabemos, como esperar algo diferente dos mais novos, se eles não mais têm exemplos de comportamento adulto que os orientem?

                                  (Adaptado de: SAYÃO, Rosely. Folha de S. Paulo, 17/06/2014)


Por mais que os mais velhos afirmemos que a educação para a cidadania “supõe a boa convivência no espaço público”, não temos conseguido praticar tal ensinamento.

Os tempos e os modos verbais manterão entre si uma correlação adequada caso as formas sublinhadas sejam substituídas, na ordem dada, por:

Alternativas
Comentários
  • Por mais que os mais velhos afirmássemos que a educação para a cidadania “suporia a boa convivência no espaço público”, não teríamos conseguido praticar tal ensinamento. (letra E)

  • Correlação verbal muito pedida pela FCC:

    Por mais que os mais velhos afirmássemos ( PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO) que a educação para a cidadania “suporia (FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO)  a boa convivência no espaço público”, não teríamos (FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO) conseguido praticar tal ensinamento. (letra E)


  • veja alguns casos em que os tempos verbais são concordantes: 

    presente do indicativo + presente do subjuntivo: 
    Exijo que você faça o dever. 


    pretérito perfeito do indicativo + pretérito imperfeito do subjuntivo:
    Exigi que ele fizesse o dever. 


    presente do indicativo + pretérito perfeito composto do subjuntivo:
    Espero que ele tenha feito o dever. 


    pretérito imperfeito do indicativo + mais-que-perfeito composto do subjuntivo:
    Queria que ele tivesse feito o dever. 


    futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
    Se você fizer o dever, eu ficarei feliz. 


    pretérito imperfeito do subjuntivo + futuro do pretérito do indicativo: _(CASO DA QUESTÃO)
    Se você fizesse o dever, eu leria suas respostas. 


    pretérito mais-que-perfeito composto do subjuntivo + futuro do pretérito composto do indicativo:
    Se você tivesse feito o dever, eu teria lido suas respostas. 


    futuro do subjuntivo + futuro do presente do indicativo:
    Quando você fizer o dever, dormirei


    futuro do subjuntivo + futuro do presente composto do indicativo:
    Quando você fizer o dever, já terei dormido.

  • Complementando...

     

    Notem que sempre que a conjunção concessiva ''EMBORA'' ou ''POR MAIS QUE'' aparecer numa oração, o verbo posposto estará necessariamente no modo SUBJUNTIVO.

     

    Com isso, já seria possível eliminar as alternativas (b) e (c).


ID
1259893
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Por mais que em nosso discurso nós, os mais velhos, afirmemos que a tal da educação para a cidadania “supõe a boa convivência no espaço público, entre outras coisas", não temos conseguido praticar tal ensinamento com os mais novos, sobretudo porque não sabemos como fazer isso. Há muitas escolas com boa vontade nesse sentido, mas sem saber o que fazer para evitar que seus alunos se confrontem com grosseria e que aprendam a compartilhar respeitosamente o espaço comum. O instrumento mais utilizado pela escola ainda é a punição, em suas várias formas. Ações afirmativas nesse sentido são difíceis de ser encontradas no espaço escolar.
      Não sabemos ensinar às crianças a boa convivência no espaço público porque não a praticamos. Ora, como ensinar o que não sabemos, como esperar algo diferente dos mais novos, se eles não mais têm exemplos de comportamento adulto que os orientem?

                                  (Adaptado de: SAYÃO, Rosely. Folha de S. Paulo, 17/06/2014)


A educação para a cidadania é um objetivo essencial, mas comprometem essa educação para a cidadania os que pretendem praticar a educação para a cidadania sem dotar a educação para a cidadania da visibilidade das atitudes públicas.

Evitam-se as repetições viciosas da frase acima substituindo-se os segmentos sublinhados, respectivamente, por:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    1 - Verbo com terminação nasal + Palavra feminina(A educação) + Sem partícula atrativa(Ênclise) = (-na)

    2 - Verbo com terminação R/S/Z + Palavra feminina(A educação) + Sem partícula atrativa(Ênclise) = (-la)

    3 - Verbo com terminação R/S/Z + Palavra feminina(A educação) + Sem partícula atrativa(Ênclise) = (-la)

    No caso do verbo com terminação R/S/Z, o ultimo termo é suprimido para acrescentar o pronome obliquo

    Bons Estudos

  • Em todos os casos o substantivo educação atua como objeto direto. Observe:


    comprometem essa educação para a cidadania (comprometem = VTDI)

    Comprometem o quê? Essa educação. (OD)

    Comprometem para quê? Para a cidadania. (OI)


    praticar a educação para a cidadania (praticar = VTDI)

    Praticar o quê? A educação (OD)

    Praticar para quê? Para a cidadania (OI)


    dotar a educação para a cidadania (dotar = VTDI)

    Dotar o quê? A educação (OD)

    Dotar para quê? Para a cidadania (OI)


    O objeto direto deve ser substituído pelo pronome oblíquo átono O ou A, com as devidas observações já apontadas pelo colega Renato.

  • Resolvi seguindo o mesmo raciocínio do Renato.

  • Pessoal, o termo "pretendem praticar" não seria uma locução verbal não? E o "que " não seria uma palavra atrativa não? 

    Se as respostas as minhas perguntas forem positivas, imagino que essa questão deveria ser anulada.

    Nas locuções verbais (aux + gerundio ou infinitivo) o pronome obliquo virá antes ou depois do verbo auxiliar, porém se existir uma palavra atrativa antes da locução verbal, a pronome obliquo deverá vir antes do verbo auxiliar. 

    E ai? O q vcs acham?

  • no caso da locução verbal, mesmo havendo palavra atrativa o pronome pode vir depois do verbo principal ocorrendo ênclise. Neste caso "que pretendem praticá-la".

  • Questão show !

    Amigo, pretendem praticar é o seguinte, assim entendo, " pretendem praticar 

    - pratica pratica algo, logo - PRATICA-LA 

    pretendem temos algo subtendido, ou seja, temos um sujeito indeterminado sobre o verbo pretender, 

    # olhe apenas a transitividade do verbo neste tipo de questão e você ser-lhe-á  Sucedido.  kk

  • A educação para a cidadania é um objetivo essencial, mas comprometem essa educação para a cidadania os que pretendem praticar a educação para a cidadania sem dotar a educação para a cidadania da visibilidade das atitudes públicas. 



    - Verbo COMPROMETER: Comprometem o quê? VTD. Nesse caso, o pronome exercerá a função de Ob. Direto, então deverá ser usado na, nas, no, nos. (Verbo + Complemento). (Obs:. Se o pronome não exercer a função de Ob. Direto,utiliza-se a, as, o, os). (COMPROMETEM-NA)


    - Verbo PRATICAR: Praticar o quê? VTD. Regra: Verbo terminado em R, S ou Z, retira-se a última letra e acrescenta-se L. (PRATICÁ-LA)


    - Verbo DOTAR: Dotar o quê? VTD. Regra: Verbo terminado em R, S ou Z, retira-se última letra e acrescenta-se L. (DOTÁ-LA)



    Gabarito C


  • Infinitivo impessoal dá a liberdade a quem escreve para grafar o pronome na posição proclítica ou enclítica independentemente da palavras atrativas (negativas, QUE, conjunção, etc.). Nesse sentido, há uma prevalência da colocação facultativa. 

    Cabe ressaltar, que o infinitivo pessoal também traz tal possibilidade, mas, caso esteja precedido de preposição, a próclise torna-se obrigatória.

    OS verbos presentes na questão são verbos diretos, o que faz serem descartadas as alternativas que sugerem o lhe ou lhes como possível substituição. 


  • Uma dúvida:

    No caso "mas" antes de "compremetem" é conjunção, que é um dos casos de próclise obrigatória, portanto, não seria esse o caso?

  • Na letra "B" apesar de haver "MAS" antes do verbo não o atraiu porque o verbo é terminado em "M" o que obriga a Ênclise com terminação NA, que substitui "a educação para a cidadania."

    Resumo:
    Verbos terminados em: -r, -s, -z + o, a, os, as = lo, la, los, las.
    Verbos terminados em: -m, -ão, -õe + o, a, os, as = no, na, nos, nas.

  • gab. C

    Deus abençoe a copia e cola e que na minha prova caia uma questão como essa amém.

  • Taiene *,

     

    o caso de próclise obrigatória refere-se às conjunções/locuções subordinativas. O "mas" é conjunção coordenativa, a qual entra nos casos facultativos de colocação pronominal.

    OBS.: algumas conjunções coordenativas aditivas e alternativas poderão ser caso de próclise obrigatória.

        Ex.: Ora me ajuda, ora não me ajuda.

     

    Explicação retirada do livro A Gramática para Concursos (Fernando Pestana).

     

    Se estiver errado, corrijam-me. Bons estudos, futuros parceiros servidores! :D

  • 1. comprometem-na = OD + TERMINAÇÃO NASAL

    2. praticá-la = OD + TERMINADO EM "R"

    3. dotá-la = OD + TERMINAÇÃO "R!

  • Isaias TRT

  • A professora Flávia Rita ensina que nos casos de locução adverbial, devemos analisar os verbos separadamente

                                                                                           Os que pretendem praticar..

    Analisando pretendem: apenas pode próclise (pois há particula atrativa QUE). Ficaria os que a pretendem praticar


    Antes de prosseguir para o próximo, entenda que não se considera a partícula QUE pois já foi "usada" pelo verbo anterior

     

    Analisando  praticar: devemos saber se o verbo está no infinitvo. Por quê? A Colocação pronominal será facultativa diante desses verbos (pode ficar antes ou depois!). 
    Portanto ficaria: Os que pretendem a praticar (aqui a próclise não é justificada pelo QUE, mas sim pela regra do infinitivo) / Os que pretendem praticá-la

     

    CUIDADO para não confundir os verbos no infinitivo com os no futuro do subjuntivo (tem a mesma escrita, mas neste último não há faculdade, é apenas hipótese de ênclise). 
    Flávia dá uma regrinha pra poder resolver, transforme o verbo em particípio e  experimente colocar as partículas FOR (subjuntivo) ou SER (infinitivo)

    Ex: Se se dedicar ao curso, aprenderá português (Se FOR dedicado ao curso.. - subjuntivo)
    Ex2: O governo pode se lembrar do fato (pode SER lembrado - infinitivo)


     

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Em caso de VTD com terminações S, R ou Z retire as terminações coloque -LO(s)/-LA(s)

    VTD com terminação em som nasal, mantenha as terminações e coloque -NO(s)/-NA(s)

    VTD com qualquer outra terminação coloque -O(s)/-A(s);

    VTI só em casos do pronome oblíquo -lhe


ID
1259896
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Um computador que funciona como um terminal-caixa de uma loja precisa emitir cupons fiscais e, para isso, emprega uma impressora térmica e um leitor de códigos de barras de mesa para registro de produtos vendidos. Essa impressora

Alternativas
Comentários
  • Osperiféricos de entrada mais comuns são o teclado, mouse, scanner,webcam, microfone e joystick (controle de videogame). Os de saídanormalmente são o monitor, alto-falantes e impressora.

    Asaída de dados pode ocorrer de duas formas. Quando um monitor mostraum documento aberto, este é chamado de "formato eletrônico",porque a imagem pode ser substituída ao fechar a janela. Quando umaimpressora imprime o documento, este é chamado de "formatoimpresso", porque a informação impressa é permanente e nãopode ser substituída.


  • A impressora é um dispositivo de saída e o leitor de código de barras de entrada de dados.

  • Os dispositivos adicionais requerem os devidos drivers para operarem corretamente. Alternativa D.

  • GABARITO. D

    leitor dispositivo de entrada 

    impressora dispositivo de saída 

  • GABARITO: D

    Apenas complementando....

    DRIVE = unidade de disco

    DRIVER = programa (software)


  • Fiquei em dúvida entre as letras A e D, porém na letra A diz que esses periféricos fazem parte da CPU, o q a torna falsa.

  • A alternativa correta é de Letra D, pois tanto a impressora quanto a leitora são dispositivos que necessitam dos seus arquivos de funcionamento (arquivos específicos) chamados drivers.

  • Na verdade a letra D é a alternativa menos errada. Já que tanto a impressora como o leitor já funcionam de forma básica a partir do Windows 7 sem precisar instalar nada. Mas para o pleno funcionamento realmente seria necessário utilizar o software próprio

  • A) não fazem parte da unidade central.

    B) a alternativa inverteu as coisas.

    C) é necessário um software específico. Basta lembrar da sua impressora que necessita do CD de instalação.

    D CORRETA

    E) é possivel (bem provável) que exista mais de uma porta de comunicação.

  • FCC: pergunta também se o empacotador recebe gorjeta.

  • Fala meu aluno(a)!

    Certinho, tanto a impressora como o leitor são periféricos.

    já caiu em provas: O que podemos acrescentar é que a Impressora = DISPOSITIVO DE SAÍDA, já o Leitor de códigos de barras de mesa DISPOSITIVO DE ENTRADA.

    OBS: Se a questão falar em impressora multifuncional (Já caiu em provas), nesse caso será: DISPOSITIVO DE SAÍDA e DISPOSITIVO DE ENTRADA.

    Resposta: LETRA D.

  • nishimura só pode tá de brincadeira que pode cair isso na pcsp, é polícia ou carinha do ti?


ID
1259899
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere que o TCE-RS trabalha com um ambiente virtual de aprendizagem baseado no Moodle para promover o desenvolvimento técnico de seus colaboradores. O Moodle NÃO permite

Alternativas
Comentários
  • Suporte aos cursos telepresenciais: em adição às funcionalidades acima, é

    implementado um número maior de ferramentas, uma vez que no telepresencial o aluno

    assiste e interage de forma assincrônica com o professor, mas não tem acesso presencial

    ao mesmo, ou apenas raramente (20% da carga didática horária). Assim, são colocados

    roteiros de estudos, mais ferramentas interativas e de avaliação, etc.


  • Se houvesse o recurso descrito na alternativa "b", teríamos uma vídeo-conferência. Imagine todos podendo falar, simultaneamente, uns com os outros, enquanto o professor tenta dar aulas. Acredito que seria inviável. Trabalho com vídeo conferência e, quando há vários participantes, torna-se quase inviável o andamento quando todos querem falar.

  • Creio que a questão se atém a uma funcionalidade não presente especificamente no Moodle. Não foi objeto da questão avaliar se a funcionalidade é ou não viável! A viabilidade dependerá do conteúdo abordado, do número de alunos na teleconferência, ou seja, de um número incerto de variáveis, que não vêm ao caso.

  • Para facilitar o entendimento:

    MOODLE é um software livre, de apoio à aprendizagem, executado num ambiente virtual.

    A forma síncrona permite a comunicação entre as pessoas em tempo real, ou seja, o emissor envia uma mensagem para o receptor e este a recebe quase que instantaneamente, como numa conversa por telefone. São exemplos deste tipo de comunicação o chat e a videoconferência.

    Já a forma assíncrona dispensa a participação simultânea das pessoas, ou seja, o emissor envia uma mensagem ao receptor, o qual poderá ler e responder esta mensagem em outro momento. São exemplos deste tipo de comunicação o correio eletrônico, o fórum e a lista de discussão.

    Resposta: B

  • Moodle é a plataforma, ambiente de aprendizagem e-learning, no qual, alunos e professores aprendem e ensinam respectivamente. Neste ambiente virtual, é possível fazer upload e download de arquivos, escrever textos, fazer notas, conversar via chat, etc. Nele estão disponíveis ferramentas como "dicionário", diário do aluno" etc. É praticamente uma sala de aula, porém funciona à distância. Existem ferramentas que funcionam sincronicamente (em tempo real), um exemplo disso é o Chat. Já ferramentas do tipo "atividade offline" ou "tarefa" são assíncronas.O Moodle não dá suporte à teleconferência.

  • Ãtenção:

    Mas o que seria um Moodle?

    R-É um ambiente virtual de aprendizado e de acordo com esta questão ele permitirá tudo o que está nas demais letras , exceto na letra B , pois o conceito de telepresença se assemelha ao de presença ao vivo e não é isto que o Moodle proporciona.

    Então o Moodle faz:

    -A criação de novos objetos de aprendizagem específicos do Tribunal, pois não trabalha com 

    conceitos de orientação a objetos na construção do seu conteúdo. 

    - Compartilhar documentos entre tutor e aprendizes, de forma assíncrona. 

     -Compor uma sequência de conteúdos a serem estudados para completar um curso, pois 

    não possui roteiro de aprendizagem que torne viável esta opção. 

     -Discussões on-line por texto, de forma síncrona, através de ferramenta do tipo chat.


    Obrigada. Fonte: Professor Henrique Santos do euvoupassar.

  • O suporte aos cursos telepresenciais se dá de forma assíncrona.

    Fonte: http://www.ead.edumed.org.br/file.php/1/PlataformaMoodle.pdf

  • pessoas que fogem totalmente do foco, so falaram oq é mas nao explicaram o erro.

  • Moodle (Modular Object Oriented Distance Learning) é um sistema que serve como gerenciador de cursos online. Ele auxilia os professores na criação de cursos pela internet tornando mais fácil a produção de conteúdo para esses cursos. O Moodle se tornou uma ferramenta essencial para quem quer criar cursos online. 

    O Moodle é um software livre, isso significa que qualquer pessoa pode instalá-lo em seu computador e começar a desenvolver cursos online. O criador desse software segue a linha construtivista que é uma linha pedagógica onde se acredita que as pessoas constroem o ensino ativamente, não apenas o professor faz parte do desenvolvimento do ensino como também os alunos. 

     

     

    https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/moodle-o-que-e-isso/51799

  • A - é um ambiente de aprendizado dinâmico e modular.

    Certa: o próprio nome da plataforma indica, Moodle é um ambiente dinâmico e modularMoodle vem de  Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment, uma plataforma de ensino à distância fundamentada em software livree composta por administração de atividades educacionais que contribui à formação de comunidades virtuais em grupos de estudo.

     

    B - é um pacote de software para produzir cursos baseados na internet e web sites.

    CertaMoodle consiste em mídias que utilizam o meio digital para veicular os conteúdos e permite a interação entre os alunos e professores, através de cursos baseados em web sites na Internet.

     

    C - foi desenvolvido na linguagem PHP.

    CertaMoodle é desenvolvido na linguagem PHP e suporta vários tipos de bases de dados, em especial MySQL, e é idealmente implantado em servidores com o sistema operacional livre LINUX. Outra vantagem é que o Moodle tem seu código fonte disponibilizado gratuitamente, e pode ser adaptado, estendido, personalizado, etc., pela organização que o adota.

     

    D -  pode ser executado somente com o sistema operacional Windows.

    Errada:  Moodle pode ser aplicado, sem nenhuma alteração, em diversos sistemas operacionais assim como: Windows, Linux, Mac OS X, Unix, Netware, entre outros sistemas que utiliza a linguagem PHP. 

     

    E - é um software livre com licença do tipo GNU Public Licence.

    CertaMoodle é desenvolvido continuamente por uma comunidade de centenas de programadores em todo o mundo, que também constituem um grupo de suporte aos usuarios, acréscimo de novas funcionalidades, etc., sob a filosofia GNU de software livre.

  • Fala meu aluno(a)!

    Gabarito: LETRA B.

    Considere que o TCE-RS trabalha com um ambiente virtual de aprendizagem baseado no Moodle para promover o desenvolvimento técnico de seus colaboradores. 

    De cara, a pergunta é: o que é o Moodle ??????

    Moodle é um exemplo de sistema que facilita a vida de quem ensina e aprende a distância, já usado em várias universidades, e que pode ser adaptado às necessidades de cada instituição.

    Moodle é uma plataforma de aprendizagem a distância baseada em software livre.

    Bons Estudos!


ID
1259902
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Considere que o TCE-RS tem mais da metade de seus computadores pessoais operando com Windows XP em português e está avaliando a sua troca para a versão Windows 7 ou Windows 8, também em português, já que os computadores têm capacidade adequada de processamento e memória para acomodar ambos os sistemas operacionais. Recursos disponíveis nas versões do Windows estão sendo comparados com o apoio de uma consultoria externa, a qual afirmou que:

I. Pode ser instalado dual boot em um computador para que ele opere com Windows 7 e Windows XP, permitindo manter o uso de ambos.
II. O Windows 8 traz como novidade a permissão de compartilhamento de arquivos armazenados no computador com outros computadores da mesma rede, recurso que inexistia no Windows 7.
III. O Windows 7 introduziu um recurso, que inexistia no Windows XP, para desativação de software instalado no computador, sem a necessidade de desinstalação dos arquivos desse software.
IV. O Painel de Controle permite acesso à administração de contas de usuários, definição de níveis de segurança e desinstalação de software, tanto na versão Windows 7 quanto na Windows 8.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Só de ler o que diz no "II", você já consegue responder, pois é um absurdo dizer que com o windows XP não se conseguia compartilhar arquivos com outros computadores da mesma rede.

    Gab. Letra C

  • Acertei a questão, mas confesso que a III me deixou intrigada. Fiz uma pesquisa e foi uma afirmação polêmica:


    Noções de Informática do concurso do TCE-RS, prova para Contador.

    Apresento, aqui, uma possibilidade de recurso para a questão de número 24.

    O item III da questão 24 afirma que o Windows 7 introduziu um recurso, que inexistia no Windows XP, para desativação de software instalado no computador, sem a necessidade de desinstalação dos arquivos desse software. Quando a banca afirma que podemos desativar um software instalado no computador, passa a ideia de que qualquer software instalado pode ser desativado. E isto não é verdade! Somente desativamos (ou ativamos) recursos do próprio Windows (como o Internet Explorer) e não qualquer programa/recurso.

    A tela a seguir mostra o atalho para ativar ou desativar recursos.

    estrategia figura1

    Ele está ligado à lista de recursos que acompanha o Windows 7.

    estrategia figura 2

    Um exemplo simples para matar esta questão é: Como desativar o Microsoft Office Word? Ou ele está instalado ou não está!

    O link a seguir é um texto explicativo do recurso de ativar ou desativar recursos do Windows

    http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/turn-windows-features-on-off#1TC=windows-7.

    Ele nos ajuda a entender e pedir pela ANULAÇÃO da questão por dubiedade do conteúdo!


    Fonte: http://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/recurso-tce-rs-nocoes-informatica-2/

  • I- CORRETO - Instalar duas versões do Windows em dual boot é algo bastante simples de ser feito. Basta que seu computador possua duas unidades disponíveis e instalar os sistemas seguindo a ordem cronológica, ou seja, sempre o mais antigo primeiro. (FONTE:http://www.techtudo.com.br/dicas-e-tutoriais/noticia/2013/06/como-fazer-dual-boot-com-windows-7-e-windows-xp.html)

    II- ERRADO :O Windows 7 torna mais fácil do que nunca o compartilhamento de documentos, músicas, fotos e outros arquivos com pessoas em casa ou no escritório. (fonte:http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/file-sharing-essentials#1TC=windows-7)

    III- CORRETO:  Ativar ou desativar recursos do Windows 7 Alguns programas e recursos incluídos no Windows, como os Serviços de Informações da Internet, devem ser ativados para poderem ser usados. Alguns outros recursos são ativados por padrão, mas você pode desativá-los se não os usar.

    Para desativar um recurso nas versões anteriores do Windows, você precisava desinstalá-lo completamente do computador. Nesta versão do Windows, os recursos permanecem armazenados no disco rígido, assim, você pode ativá-los se desejar. A desativação de um recurso não o desinstala, e isso não reduz a quantidade de espaço em disco rígido usada pelos recursos do Windows. (fonte:http://windows.microsoft.com/pt-br/windows/turn-windows-features-on-off#1TC=windows-7)

    IV- CORRETO:Clicando em Painel de Controle, podemos ter acesso a um conjunto de ferramentas que permitem controlar o nosso computador, ajustando as suas definições de acordo com os nossos objetivos.

    Neste local, então podemos ter acesso às seguintes definições do computador:

    Sistema e segurança Rede e Internet Hardware e Som Programas Contas de utilizador e Segurança familiar Aspecto e Personalização Relógio, Idioma e Região Facilidade de Acesso Mas afinal, para que serve este painel de controlo?

    São N as funcionalidades do painel de controlo. Aqui podemos fazer de tudo: ver o que o sistema tem (capacidade de memória RAM, capacidade do disco rígido, etc.), configurar a firewall do Windows, fazer cópias de segurança, instalar/desinstalar programas, etc.

    Em suma, podemos controlar toda a nossa máquina através do painel de controlo.

    fonte:http://informatecnico.wordpress.com/2013/02/23/windows-7-painel-de-controlo-o-que-e/

  • Concordo com você, Vanessa. Não é qualquer software que pode ser desativado. 

  • Concordo com Vanessa. Isso é um acréscimo para o conhecimento.

  • Não houve alteração no gabarito, amizades:

    http://qcon-assets-production.s3.amazonaws.com/concurso/justificativa/3592/tce-rs-2014-justificativa.pdf

    Esta é a questão 23 do referido cargo.

  • Prezados,
    Vamos analisar os itens dessa questão :

    I : Item correto. Ao usar um dual boot podemos instalar quaisquer sistemas operacionais, e ao iniciarmos a máquina , poderemos escolher qual sistema operacional usaremos.
    II : Item errado. O recurso de compartilhamento já existia no Windows 7 .
    III : Item correto. Esse recurso é novo e inexistia no Windows XP.
    IV : Item correto, através do painel de controle podemos administrar as contas dos usuários.

    Portanto, a alternativa correta é a letra C.

  • Pela assertiva II eliminei todas as 4 alternativas.

  • Com relação ao item III, realmente o Windows 7 introduziu a permissão de se ativar ou desativar recursos do windows sem a necessidade de desinstalação. Só que não é qualquer software. Com por exemplo os instalados por terceiros, que somente podem ser desinstalados e não desativados. Mas já vimos aí que a FCC engloba tudo e deu como certo. 

  • Vamos por partes !



    CORRETO,  I - Podemos sim, Instalar o Sistema Operacional com a opção de dual boot, podendo na inicialização escolher entre o Windows 7 ou Windows XP

     

    Olha a imagem para ajudar a entender.   https://www.facebook.com/180388752385255/photos/a.183171678773629.1073741828.180388752385255/183494068741390/?type=3

     

    ERRADO,  II - Compartilhamento já existia no Windows XP, Windows  7.


    CORRETO,  II -Realmente, para desativação de software instalado no computador, sem a necessidade de desinstalação dos arquivos desse software. NÃO EXESTIA NO WINDOWS XP.


    CORRETO,  IV, Tanto no Windows 7 como também no Windows 8 através do painel de controle podemos administrar as contas dos usuários.

     

     

    Resposta:  LETRA C

     

    Bons Estudos !

     

    aprovacaoinformatica@gmail.com

  • Quem soubesse que a II é falsa matava a questão.

  • Gabarito: Letra C

    Analisando as assertivas:

    I) Pode ser instalado dual boot em um computador para que ele opere com Windows 7 e Windows XP, permitindo manter o uso de ambos.
    CORRETO - O Windows 7 permite o DualBoot, mantendo o Windows XP também na máquina.

    II) O Windows 8 traz como novidade a permissão de compartilhamento de arquivos armazenados no computador com outros computadores da mesma rede, recurso que inexistia no Windows 7.
    ERRADO - O Windows 7 também permite compartilhar recursos na rede.

    III) O Windows 7 introduziu um recurso, que inexistia no Windows XP, para desativação de software instalado no computador, sem a necessidade de desinstalação dos arquivos desse software.
    O Windows 7, de forma inédita, permite que se ativem ou desativem recursos no Windows. Porém, pela sentença da assertiva, tem-se a impressão que qualquer software pode ser desativado na máquina, o que não é verdade. Regra comum, os softwares instalados por terceiros somente podem ser desinstalados, e não desativados. Porém, para a banca, a sentença é CORRETA.

    IV) O Painel de Controle permite acesso à administração de contas de usuários, definição de níveis de segurança e desinstalação de software, tanto na versão Windows 7 quanto na Windows 8.
    CORRETO - Função do Painel de Controle.



    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

  • Analisando as assertivas:


    I. Correto. O Windows 7 permite o DualBoot, mantendo o Windows
    XP também na máquina.
    II. Errado. O Windows 7 também permite compartilhar recursos na
    rede.
    III. Polêmica! O Windows 7, de forma inédita, permite que se ativem
    ou desativem recursos no Windows.

    Porém, pela sentença da assertiva, tem-se a impressão que qualquer
    software pode ser desativado na máquina, o que não é verdade. Regra
    comum, os softwares instalados por terceiros somente podem ser
    desinstalados, e não desativados. Porém, para a banca, a sentença é
    correta.

    IV. Correto. Função do Painel de Controle.

     

    Resposta certa, alternativa c).

     

    Prof Victor Dalton

     

  • Gabarito: Letra C


    Analisando as assertivas:

    I) Pode ser instalado dual boot em um computador para que ele opere com Windows 7 e Windows XP, permitindo manter o uso de ambos.
     

    CORRETO - O Windows 7 permite o DualBoot, mantendo o Windows XP também na máquina.

    II) O Windows 8 traz como novidade a permissão de compartilhamento de arquivos armazenados no computador com outros computadores da mesma rede, recurso que inexistia no Windows 7.
    ERRADO - O Windows 7 também permite compartilhar recursos na rede.

    III) O Windows 7 introduziu um recurso, que inexistia no Windows XP, para desativação de software instalado no computador, sem a necessidade de desinstalação dos arquivos desse software.
     

    O Windows 7, de forma inédita, permite que se ativem ou desativem recursos no Windows. Porém, pela sentença da assertiva, tem-se a impressão que qualquer software pode ser desativado na máquina, o que não é verdade. Regra comum, os softwares instalados por terceiros somente podem ser desinstalados, e não desativados. Porém, para a banca, a sentença é CORRETA.

    IV) O Painel de Controle permite acesso à administração de contas de usuários, definição de níveis de segurança e desinstalação de software, tanto na versão Windows 7 quanto na Windows 8.
     

    CORRETO - Função do Painel de Controle.

    Fonte: ESTRATÉGIA CONCURSOS

     


ID
1259905
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Em função da limitação da capacidade da RAM e a característica de volatilidade na retenção de dados nesse dispositivo de memória, o armazenamento em arquivos guardados em dispositivos auxiliares, como discos rígidos, é empregado para garantir a persistência dos dados nos computadores. Esses arquivos

Alternativas
Comentários
  • Disco rígido ou disco duro, popularmente conhecido como HD  (do inglês Hard Disk), é a parte do computador onde são armazenadas as informações, ou seja, é a “memória permanente” propriamente dita (não confundir com “memória RAM”). É caracterizado como memória física, não-volátil, que é aquela na qual as informações não são perdidas quando o computador é desligado.

  • Letra "a" é a resposta, pois:


    b)os arquivos não são dispositivos físicos. Por exemplo, um documento do word.

    c)as extensões servem definem qual o PROGRAMA que será usado para abrir determinado arquivo.

    d)tu podes fazer um backup de seus arquivos em um dispositivo interno do teu pc. Exemplo: tu podes ter no teu pc dois discos rígidos e fazer backup de um no outro. Outro exemplo, tu podes fazer backup de um arquivo no mesmo disco rígido.

    e)backups podem ser restaurados em outros pcs.

    Bons Estudos! 

  • a) são entidades lógicas mapeadas pelo sistema operacional do computador, que é responsável por gerenciar o acesso ao dispositivo físico que armazena os arquivos.

  • A memória Ram é a área de trabalho do Computador. O computador capta os programas a serem usados do Disco Rígido. para a Memória Ram, então quanto um programa está sendo executado, ele está na Memória – Ram (Memória volátil). Embora seja recomendado sempre salvar os arquivos que estiverem sendo utilizados, existem recursos do Sistema Operacional que salvam esses arquivos de maneira temporária no disco rígido, evitando assim a perda dos mesmos. 

    Antes do Windows existia um sistema operacional chamado Doos, que não salvava temporariamente os arquivos não salvos.

    Lembrando que quanto maior for a memória-Ram, maior será o potencial do computador manipular as informações de maneira adequada. Alternativa A, espero ter contribuido!

  • Comentário :

    Prezados, vamos analisar as alternativas :

    a) são entidades lógicas mapeadas pelo sistema operacional do computador, que é responsável por gerenciar o acesso ao dispositivo físico que armazena os arquivos.

    Alternativa correta. Os arquivos que o enunciado se refere são entidades lógicas mapeadas pelo SO , e ele é responsável por gerenciar o acesso ao dispositivo.

    b) são dispositivos físicos para guardar conteúdo digital.

    Alternativa errada. Atenção , a questão não perguntou sobre os discos rígidos , e sim sobre os arquivos.

    c) possuem extensões que definem qual é o equipamento associado no arquivamento dos dados armazenados.

    Alternativa errada. A extensão define o tipo do arquivo , e não do equipamento.

    d) podem ter backups, que são cópias dos dados neles armazenados, feitas em dispositivo obrigatoriamente externo ao computador de origem dos dados.

    Alternativa errada. Nada impede de você ter uma copia de segurança dentro da mesma máquina , a disponibilidade é menor porque teríamos um único ponto de falha ( o disco em que estão armazenados ) , mas , nada impede.

    e) salvos em cópias (backups) realizadas em um determinado computador, só podem ser restaurados no mesmo equipamento de sua origem.

    Alternativa errada. Um arquivo que foi salvo em backup pode ser restaurado em qualquer outro computador.

    Portanto, a alternativa correta é a letra A.


  • Gente meu professor de informática do damásio disse que, por mais que no edital esteja windows XP, windows Vista e BrOffice, essas matérias não caem mais, afirmou que as bancas as vezes copiam o edital de editais passados mas não cobra. Ocorre que em meados de 2012 tem várias questões dessas matérias. Estudo ou não os conteúdos? Grata.

  • Arquivo é Software. Software é entidade lógica e as entidades lógicas são gerenciadas pelo Sistema Operacional. Opção correta é a letra A.

    [C] As extensões dos arquivos não definem o equipamento que o utiliza, mas sim qual(ais) aplicativos poderão manipulá-lo [abrir, editar...].

    [D] Arquivos não têm backups. É possível fazer backups deles , mas não guardar neles os backups realizados. Backups são armazenados em dispositivos físicos como HD's, CD's, DVD's, etc.

    [E] As cópias de arquivos podem sim ser restaurados em outros equipamentos, independentemente se for ou não o equipamento de sua origem. 

  • Querida LA, seguinte: TÁ NO EDITAL, PODE CAIR! 
    Porém, acredito que não seja tão eminente isso. Confie no seu professor... acho... não sei também. 

  • O HD é uma mídia??

  • Fala sério! Errei a questão porque não percebi que ela pediu em relação a "ESSES ARQUIVOS", achei que fosse pra falar dos dispositivos auxiliares!

  • João Marchiori! O HD é um disco rígido ou Hard Disk.

    O disco rígido é a memória permanente do computador e armazena todas as informações que são salvas pelo usuário, além de aplicações próprias do sistema operativo.

    O HD é também chamado de “memória secundária”. É a memória física e não-volátil. É diferente de “memória RAM” exatamente por guardar as informações mesmo quando o computador é desligado.

    O disco rígido é um dispositivo com grande capacidade de armazenamento de dados e que vem incorporado ao computador.

    http://www.significados.com.br/hd/

    o mercado, existem dois tipos distintos de CD's (mídias) com os quais é possível gravar dados e música: CD-R (Compact Disc Recordable) e CD-RW (Compact Disc Recordable Rewritable). O primeiro permite que dados sejam gravados num CD somente uma única vez, não sendo possível alterar ou apagar informações. O segundo permite gravar e regravar um CD, apagando e acrescentando dados novamente. O que causa a diferença entre estes tipos de CD's é o material usado por eles. O CD-R usa um tipo material que quando queimado pelo laser do gravador de CD sofre uma transformação que não permite mais alterá-lo, deixando a mídia como um CD-ROM comum. Já o CD-RW usa um material do tipo phase-change (mudança de fase), que consiste numa espécie de partícula que sofre ação do laser do gravador para armazenar dados e depois pode sofrer outra ação para voltar ao estado original e permitir que informações sejam gravadas novamente. Abaixo, veja como são montados os CD-R's e os CD-RW's.

    http://www.infowester.com/midiacdrcdrw.php

  • Obrigada matéria de "informática", por me fazer ver que Direito Processual Civil e Penal são tão fáceis comparadas a você!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

     

  • Comentário Leandro Rangel - QC:

    Prezados, vamos analisar as alternativas :

    a) são entidades lógicas mapeadas pelo sistema operacional do computador, que é responsável por gerenciar o acesso ao dispositivo físico que armazena os arquivos.

    Alternativa correta. Os arquivos que o enunciado se refere são entidades lógicas mapeadas pelo SO , e ele é responsável por gerenciar o acesso ao dispositivo.

    b) são dispositivos físicos para guardar conteúdo digital.

    Alternativa errada. Atenção , a questão não perguntou sobre os discos rígidos , e sim sobre os arquivos.

    c) possuem extensões que definem qual é o equipamento associado no arquivamento dos dados armazenados.

    Alternativa errada. A extensão define o tipo do arquivo , e não do equipamento.

    d) podem ter backups, que são cópias dos dados neles armazenados, feitas em dispositivo obrigatoriamente externo ao computador de origem dos dados.
     

     

    Alternativa errada. Nada impede de você ter uma copia de segurança dentro da mesma máquina , a disponibilidade é menor porque teríamos um único ponto de falha ( o disco em que estão armazenados ) , mas , nada impede.

    e) salvos em cópias (backups) realizadas em um determinado computador, só podem ser restaurados no mesmo equipamento de sua origem.

    Alternativa errada. Um arquivo que foi salvo em backup pode ser restaurado em qualquer outro computador.

    Portanto, a alternativa correta é a letra A.

  • noape buna . a luzia é quem disse: fluidinho a maneira divertida da gente se hidratar. fluindinhos corporais. amoeba  a maneira..

  • Os arquivos que o enunciado se refere são entidades lógicas mapeadas pelo SISTEMA OPERACIONAL, ele é responsável por gerenciar o acesso ao dispositivo.

    Aproveito para lembrar que: (Já caiu em provas, teve candidatos que ficaram com dúvidas).

    HD;

    Disco rígido;

    hard disk;

    winchester (Poucas pessoas chamam assim ainda, está em desuso);

    memória de massa;

    memória secundária;

    memória não-volátil;

    disco duro;

    Unidade C:.

    # TODOS OS ITENS LISTADOS TEM O MESMO SIGNIFICADO.

    Resposta: LETRA A


ID
1259908
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

O editor de texto Microsoft Word 2010 possui diversas ferramentas de formatação de texto, que se revelam bastante úteis em diversas situações. Dentre elas há os botões denominados Sombreamento e Tachado, cujas funções são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • O efeito sombreamento, a princípio, parece-se muito com o efeito de baixo relevo, porém ele cria uma camada cinza deslocada mais sutil do que o baixo relevo.

    O efeito tachado é uma risca no meio da letra, número ou frase selecionada. Serve, principalmente, em caso de atas de reuniões no qual algo que foi dito não é mais válido, porém deve ficar registrado.

    Por exemplo: "...o réu disse que não foi à cena do crime ...". Vamos imaginar que esta pessoa sem querer disse que "não foi", e de repente ela se lembra que na verdade ela foi e muda seu depoimento. Neste caso, o que foi dito já foi dito, então para consertar esta frase usaremos o efeito tachado na palavra não.

    Fonte:http://www.tiexpert.net/office/word/sobrescrito-subscrito-tachado-relevo-caixa-alta-versalete.php


  • c) colorir o plano de fundo atrás de um texto ou parágrafo selecionado e desenhar uma linha no meio do texto selecionado.

  • sombreamento,o seu ícone é o famoso baldinho de tinta 

  • Introduzindo mais conhecimento:

    O sombreamento (guia página inicial + grupo parágrafo) tem efeito muito parecido com o botão cor de realce do texto (marca- texto).

    o efeito tachado é encontrado na guia página inicial + grupo fonte.

  • Só acrescentando...não confundam o sombreamento com o realce. Ambos possuem funções apenas SEMELHANTES. A primeira fica no grupo parágrafo e a segunda no grupo fonte. 

    Bons estudos!

  • Tachado: Passa um risco no meio da palavra( é usado geralmente para palavra que não tem mais valor);
    Sombreamento: Colorir o plano de fundo atrás do texto ou paragrafo selecionado.


  •  

    Cuidado quando vem a palavra: respectivamente.

     

    Sombreamento: colorir o plano de fundo atrás de um texto ou parágrafo selecionado.

     

    https://www.facebook.com/180388752385255/photos/a.183171678773629.1073741828.180388752385255/183182318772565/?type=3

     

    Tachado:  desenhar uma linha no meio do texto selecionado.

     

    https://www.facebook.com/180388752385255/photos/a.183171678773629.1073741828.180388752385255/183182372105893/?type=3

     

    No Microsoft Word 2013 também é igual????   Sim, é igual.

     

     

    Resposta:  LETRA C

     

     

    aprovacaoinformatica@gmail.com

     

  • No Word 2016 - Sombreamente - Guia Início / grupo parágrafo

     

    No Excel 2016 - Preenchimento - Guia Início / grupo fonte

     

    Ambos tem o símbolo do "balde de tinta".

     

     

    Qualquer erro, me mandem mensagem. Abraço!

  • GAB. C


ID
1259914
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Ao utilizar um navegador Google Chrome em português, um usuário deseja abrir uma nova janela, para então, nessa nova janela, abrir uma nova guia. As teclas de atalho para a realização dessas duas tarefas são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Ctrl + S - Salvar
    Ctrl + F. - Pesquisar

    Ctrl + H - Histórico
    Ctrl + J. - Downloads

    Ctrl + N - Nova Janela
    Ctrl + T - Nova guia


    Bons Estudos

  • No inglês a "guia" é chamada de "Tab" logo, Ctrl+T

  • Gabarito. E.

    Ctrl + N -> nova janela 

    Ctrl + T. -> nova guia

  • Esses comandos também são utilizados pelo Firefox e pelo Internet Explore...CTRL T (Nova guia) e CTRL N (Nova Janela)...

  • Alternativa e: Ctrl + N e Ctrl + T

    Uma dica interessante é a leitura do artigo publicado no site da TecMundo sobre os 25 atalhos universais para qualquer navegador. Disponível para acesso em: http://www.tecmundo.com.br/tutorial/25336-25-atalhos-universais-para-qualquer-navegador.htm


  • Cuidado com a  palavra respectivamente !

     

    Primeira coisa é lembrar que guia é diferente de janela.

     

    Ctrl + N  (Abre uma nova Janela)     http://www.tvsaj.com.br/listas/imagens/74663/teclado_16.jpg

     

    Ctrl + T   (Abre uma nova Guia)       http://www.tvsaj.com.br/listas/imagens/74663/teclado_4_copia.jpg

     

    Como faço para fechar uma guia ????  Ctrl + W

     

    Posso usar também para o Internet Explorer e para o Mozilla ?????   Pode sim

     

    Resposta:  LETRA E

     

    Bons Estudos !

     

    aprovacaoinformatica@gmail.com

     

  • LETRA E

     

    Comentário retirado de outra questão!

     

    Pessoal, Só lembrar do inglês:

    CTRL + T - nova aba (Tab) /guia

    CTRL + SHIFT + T (reabre uma guia recentemente fechada)
    CTRL + N - nova janela (New)
    CTRL+ H - histórico (Historic) 
    CTRL + J - downloads
    CTRL + W - Fecha abas e depois janela (Windows)

    CTRL + E - Foco na barra de pesquisas (EXPLORAR)
    CTRL+ A - Selecionar TUDO (ALL)
    CTRL + F - Localizar (FIND)
    CTRL + O - Abrir arquivo (OPEN)

    CRTL + D - Adiciona a página atual aos favoritos (ADD) não poderia ser A pq já está no comando selecionar tudo…

     

    Todos esses atalhos servem para Mozila, Chrome e Internet Explorer 

  • ATALHOS DE JANELAS E GUIAS:

     

    CRTL + T= ABRE UMA NOVA GUIA DENTRO DA JANELA DO NAVEGADOR.

     

    CRTL+ N: ABRE UMA NOVA JANELA DO NAVEGADOR.

     

     CRTL+ SHIFT+ N= ABRE UMA NOVA JANELA NO MODO ANÔNIMO

     

    ALT+F4= FECHA A JANELA ATUAL

     

    ALT +HOME=  ABRE  A SUA PÁGINA INCIAL.

     

    focoforçafé#@

     

  • =Q913697

  • CTRL + N é comando para abrir nova janela, e CTRL + T é comando para abrir nova guia (aba, Tab) nos principais navegadores do mercado.

    Resposta certa, alternativa e).

  • CTRL N = nova janela

    CTRL T = nova GUIA. CTRL SHIFT T = reabrir última guia fechada.

    CTRL S = salvar site

    CTRL F ou F3 = localizar texto

    CTRL H = histórico

    CTRL J = downloads

  • Ctrl + N ----> abre uma nova janela

    Ctrl + Shift + N ----> abre uma nova janela em navegação anônima

    Ctrl + T ----> abre uma nova guia


ID
1259917
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

José utilizou uma ferramenta para criptografar uma informação a ser transmitida para Maria, com o objetivo de proteger a informação contra acesso não autorizado. O requisito básico de segurança da informação assegurado pela criptografia é a

Alternativas
Comentários
  • a) Errada.

    A Autenticidade garante que uma determinada entidade - um usuário, por exemplo - seja realmente quem ele diz ser.

    b) Correta.

    A Confidencialidade garante que a informação seja acessada somente por pessoas autorizadas. É assegurada pela criptografia, que é a arte de codificar dados.

    c) Errada.

    A Disponibilidade garante que a informação esteja sempre disponível.

    Ademais, vale mencionar que a Assinatura Digital garante 3 princípios de segurança: Autenticidade, Integridade e Não-repúdio.

  • a) Propriedade que garante que informação é da fonte anunciada.

    b) Correto - Propriedade que garante que a informação seja acessada por entidades legítimas, autorizadas.

    c) Propriedade que garante que a informação esteja sempre disponível, quando for para estar disponível. 

    d) Propriedade que garante que a rede/sistema vai se recuperar de algum problema.

    e) também conhecida como não repudio - é a propriedade que garante a impossibilidade da negação de alguma coisa feita. 

  • A criptografia visa essencialmente garantir o sigilo de informações confidenciais, ou seja, apenas pessoas autorizadas podem ter acesso a esse tipo de informação.

    Gabarito, Letra b)

  • Criptografia = confidencialidade

    Certificação digital e assinatura digital = autenticidade

  • Outro recurso que garante a confidencialidade são as senhas. 

  • CRIPTOGRAFIA = CONFIDENCIALIDADE

    ASSINATURA DIGITAL = AUTENTICIDADE + NÃO REPÚDIO + INTEGRIDADE 

  • Quando se falar em Confiabilidade = Sigilo


  • alternativa correta é a letra B. Os princípios da segurança da informação são a Confidencialidade, integridade, disponibilidade e a autenticidade (CIDA ou DICA), e esses conceitos são adotados na criptografia (que protege a confidencialidade), na assinatura digital (que garante a autenticidade), dentre outros. Portanto, letra B.

  • Segurança da informação ( CIDA)

     

    ---> confidencialidade

    ---> integridade

    ---> disponibilidade

    ---> autenticidade

  • GABARITO B

     

     

     Mnemônico DICA.

     

     

    DISPONIBILIDADEGarante que a informação estará disponível para acesso sempre que for necessário.

     

    INTEGRIDADE: Garante que o conteúdo da mensagem não foi alterado ou violado indevidamente. 

     

    CONFIDENCIALIDADE: Garantir que a informação só será acessível por pessoas autorizadas. A principal forma de garantir a confidencialidade é por meio do controle de acesso (autenticação), já que este controle garante que o conteúdo da mensagem somente será acessado por pessoas autorizadas. A confidencialidade (privacidade) se dá justamente quando se impede que pessoas não autorizadas tenham acesso ao conteúdo da mensagem. Refere-se à proteção da informação contra a divulgação não permitida. A perda da confidencialidade se dá quando alguém não autorizado obtém acesso a recursos/informações.

     

    AUTENTICIDADE: Garante a identidade de quem está enviando a informação, ou seja, gera o não-repúdio que se dá quando há garantia de que o emissor não poderá se esquivar da autoria da mensagem (irretratabilidade).

     

    _______________________________________________________________________________________

     

    CRIPTOGRAFIA: Processo matemático para embaralhar uma mensagem digital, tornando sua leitura incompreensível por pessoas que não possuam a chave (código) para desembaralhar a mensagem. A criptografia pode ser usada, atualmente, para manter os dados sigilosos (privacidade) e para garantir a identidade do remetente de uma mensagem (autenticidade). A criptografia é a “alma” dos processos de certificação digital e assinatura digital.

     

     

    Bons estudos

  • Letra B

     A confidencialidade impede o acesso não autorizado à informação, uma vez que ela usa a criptografia para isso, tornando a informação ininteligível.

  • Letra B.

    Aqui, o examinador está querendo confundir o candidato colocando o item confiabilidade, o qual não é o princípio básico em questão. A confidencialidade impede o acesso não autorizado à informação, uma vez que ela usa a criptografia para isso, tornando a informação ininteligível.

     

    Questão comentada pelo Prof. Maurício Franceschini

  • Gabarito Letra B.

    "objetivo de proteger a informação contra acesso não autorizado".

    Confidencialidade = Criptografia ( ou seja, não permitir acesso não autorizado )

    • Disponibilidade: Vai garantir que a informação ou o sistema de informação estará disponível ( será um direito) para acesso aos usuários sempre que esses as necessitarem.
    • Integridade: Tenta garantir que as informações não foram alteradas durante sua transmissão ou sua transferência.
    • Confidencialidade: Principio do sigilo, visa garantir que as informações só serão acessadas por seus usuários legítimos.
    • Autenticidade: Garante que a informação é verdadeira. Em outras palavras, o objetivo aqui é confirmar a identidade do usuário, a autenticidade de sites, dos documentos eletrônicos e transações eletrônicas.

    Bons estudos!

  • Conceito retirado de uma questão da própria banca FCC

    Confidencialidade que somente pessoas autorizadas tenham acesso às informações armazenadas ou transmitidas por meio das redes de comunicação, assegurando que as pessoas não tomem conhecimento de informações, de forma acidental ou proposital, sem que possuam autorização para tal procedimento.

  • Confidencialidade é a capacidade de um sistema de não permitir que informações estejam disponíveis ou sejam reveladas a entidades não autorizadas – incluindo usuários, máquinas, sistemas ou processos. Seria algo similar à privacidade, em que pessoas autorizadas podem acessar e visualizar uma informação privada, mas pessoas não autorizadas não podem. 

    Diego Carvalho, Renato da Costa - Estratégia

    Gabarito: Letra B

  • Fala meu aluno(a)!

    Gabarito: LETRA B.

    José utilizou uma ferramenta para criptografar uma informação a ser transmitida para Maria, com o objetivo de proteger a informação contra acesso não autorizado. O requisito básico de segurança da informação assegurado pela criptografia é a CONFIDENCIALIDADE

    Pegadinha que cai em provas: (Já tiveram alunos que se atrapalharam no dia da prova)

    Cifrar / Criptografar /  Encriptar  (São Sinônimos)

    Decifrar / Decriptografar / Decriptar  (São Sinônimos)

    Outra: Criptografia garante a (CONFIDENCIALIDADE) (PRIVACIDADE) (SIGILO) Leve essas informações para prova.

    Bons Estudos!


ID
1259920
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Os serviços da internet são disponibilizados por meio dos protocolos do conjunto TCP/IP, em que o protocolo IP é utilizado para identificar cada um dos computadores, terminais, dispositivos e servidores da rede internet. Entretanto, como a memorização dos endereços IPs não é intuitivo e fácil, foi estabelecida a identificação equivalente por meio de Nomes de Domínio. O serviço de rede, do conjunto TCP/IP, que realiza o correlacionamento entre o Nome de Domínio e o respectivo endereço IP é o

Alternativas
Comentários
  • A):O protocolo SNMP é um protocolo, da camada de aplicação, de gerência típica de redes IP, que facilita o intercâmbio de informação entre os dispositivos de rede, como placas e comutadores.

    B):O DHCP, Dynamic Host Configuration Protocol (Protocolo de configuração dinâmica de host), é um protocolo de serviço TCP/IP que oferece configuração dinâmica de terminais, com concessão de endereços IP de host, Máscara de sub-rede, Default Gateway (Gateway Padrão), Número IP de um ou mais servidores DNS, Número IP de um ou mais servidores WINS e Sufixos de pesquisa do DNS.

    C):O  "HTTP"  (Hypertext Transfer Protocol), em português Protocolo de Transferência de Hipertexto, é um protocolo de comunicação utilizado para sistemas de informação de hipermídia, distribuídos e colaborativos. Ele é a base para a comunicação de dados da World Wide Web.

    D):O DNS ( Domain Name System - Sistema de Nomes de Domínios ) é um sistema de gerenciamento de nomes hierárquico e distribuído visando resolver nomes de domínios em endereços de rede (IP).Ou seja, os servidores de diretórios responsáveis por prover informações como nomes e endereços das máquinas são normalmente chamados servidores de nomes. Na Internet, os serviços de nomes usado é o DNS, que apresenta uma arquitetura cliente/servidor, podendo envolver vários servidores DNS na resposta a uma consulta.

    E): Um URL  (de Uniform Resource Locator), em português Localizador-Padrão de Recursos, é o endereço de um recurso (como um arquivo, uma impressora etc.), disponível em uma rede; seja a Internet, ou mesmo uma rede corporativa como uma intranet.

    Um URL tem a seguinte estrutura:

    protocolo://máquina/caminho/recurso

    exemplo:http://www.w3.org/Addressing/URL/uri-spec.html

    Gabarito:D

    fonte: http://pt.wikipedia.org

  • "O DNS ( Domain Name System - Sistema de Nomes de Domínios ) é um sistema de gerenciamento de nomes hierárquico e distribuído visando resolver nomes de domínios em endereços de rede IP" (Fonte: Wikipédia...)

  • No exemplo acima, o protocolo é o HTTP, o servidor é designado por www.w3.org e o recurso (neste caso, o arquivo uri-spec.html) encontra-se em Addressing/URL/. A porta, omitida, recai sobre o padrão do protocolo (no caso, a porta 80) e não há query string ou identificador de fragmento.

  • o DNS é um sistema de nome de domínio, é um protocolo, portanto, um programa.

    Na internet, toda máquina que está na rede tem um nº , o protocolo que dá esse nº é o IP e toda home page que compõe o site tem um nº de URL que não pode ser repetido. Quem calcula o nº das URL para que elas não se repitam é o DNS.
    Agora, acho que fica mais fácil dar uma explicação um pouco mais técnica.
    Vejamos:
    DNS é um mecanismo que permite atribuir nomes, com algum significado para as pessoas e para as máquinas de uma rede TCP/IP. O DNS prevê critérios de tradução de nomes em endereços IP e vice-versa, e as regras para delegação de autoridade ( No Brasil é o Ministério da Ciência e Tecnologia) para atribuição de nomes. O sistema de nomes é usado na internet para referendar sites, de forma geograficamente distribuída. Por exemplo: o nome www.qconcursos.com.br corresponde ao endereço IP nº 192.168.10.6.
    Gente, espero ter ajudado um pouquinho, eu tinha muita dificuldade com esses termos, por isso me embasei em  uma explicação mais compreensível para nós que não somos desse mundo técnico. 
  • GABARITO: D

    SMTP    O Smtp é um protocolo para envio e recebimento de e­mails, o mesmo faz uma conexão  ponto a ponto entre os servers de envio e recebimento.   Todo o envio e recebimento de e­mails é realizado via internet ou seja utiliza protocolo IPV4  e também utiliza o serviço POP3 quando o assunto é o envio de e­mail de saída.

     DHCP - Do inglês Dynamic Host Configuration Protocol (que ficaria, em português, algo como Protocolo de Configuração Dinâmica de Endereços de Rede), é um protocolo utilizado em redes de computadores que permite às máquinas obterem um endereço IP automaticamente.
    Hypertext Transfer Protocol (HTTP), em português Protocolo de Transferência de Hipertexto, é um protocolo de comunicação(na camada de aplicação segundo o Modelo OSI) utilizado para sistemas de informação de hipermídia, distribuídos e colaborativos.1Ele é a base para a comunicação de dados da World Wide Web.

    DNS, do inglês Domain Name System (Sistema de Nomes de Domínios), funciona como um sistema de tradução de endereços IP para nomes de domínios. Na verdade, é graças ao DNS que você pode digitar www.baixaki.com.br na barra de endereços do seu navegador para acessar o Baixaki, e não um monte de números e pontos.

    URL é o endereço de um recurso disponível em uma rede, seja a rede internet ou intranet, e significa em inglês Uniform Resource Locator, e em português é conhecido por Localizador Padrão de Recursos. Em outras palavras, url é um endereço virtual com um caminho que indica onde está o que o usuário procura, e pode ser tanto um arquivo, como uma máquina, uma página, um site, uma pasta etc. Url também pode ser o link ou endereço de um site.



  • Gabarito D.

    DNS - Domain Name System (Sistema de Nomes de Domínios) funciona como um sistema de tradução de endereços IP para nomes de domínios

  • Parei em NOME DE DOMÍNIO...

    GAB: D (DNS) 
  • FCC ta boazinha kkkk Dando questao assim

  • (Essa parte que interessa pra gente),  No fim da questão fala: O serviço de rede, do conjunto TCP/IP, que realiza o correlacionamento entre o Nome de Domínio e o respectivo endereço IP é o DNS

     

    O que é DNS ?  

    (Sistema de Nomes de Domínios), Funciona como um sistema de tradução de endereços IP para nomes de domínios.

    EX: Quando você digita qualquer endereço, tipo, www.google.com.br por trás tem um endreço IP  74.125.29.101

    Olha a imagem:  https://www.facebook.com/180388752385255/photos/a.183171678773629.1073741828.180388752385255/183491358741661/?type=3

     

    Já caiu em provas: DNS usa a porta 53

     

    Resposta:  LETRA D

     

    Bons Estudos !

     

    aprovacaoinformatica@gmail.com

     

  • DNS- Dá nome ao site

    (Sistema de Nomes de Domínios)

    #Vemlogoaprovação

  • A grosso modo e facilitando:

    O DNS faz a conversão do nome de domínio (endereço do site) em endereço IP e vice-versa.

    Por exemplo:

    O ip: 216.58.210.14 é equivalente ao domínio: www.google.com

    O usuário enxerga apenas o domínio e não endereço Ip. O DNS faz essa conversão.

    Para visualizar como isso ocorre: 

    Use o exemplo acima:

    Copie e cole no navegador o IP e digite enter em seguida:  216.58.210.14
    Assim ficará fácil a compreensão.

    Mnemônico:
    DNS => Dê Nome ao Site

  • correlada=Q600529

  • O protocolo DNS (Domain Name System), um dos mais importantes da Internet, é o responsável por converter os nomes de domínio como www.direcaoconcursos.com.br em endereços IP. O SNMP(Simple Network Management Protocol) é um protocolo utilizado na gerência de dispositivos de rede, como switches e roteadores. O DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol) é um protocolo que permite a configuração automática de rede (endereço IP, máscara de sub-rede, servidor de DNS e gateway) de dispositivos numa rede local. E HTTP(Hypertext Transfer Protocol) é o bem conhecido protocolo da camada de aplicação utilizado para o acesso à sites. RESPOSTA:LETRA E

  • O protocolo DNS faz a conversão do nome do domínio em endereço IP.

  • Comentários do prof. Diego do Estratégia (@professordiegocarvalho):

    A função de transformar endereços numéricos em nomes de domínio amigáveis, mais compreensíveis para humanos e mais fáceis de memorizar é do protocolo... DNS.

    Gabarito: Letra D


ID
1259923
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Atualmente, grande parte das instalações físicas de redes de computadores é realizada utilizando a tecnologia Ethernet com cabos de pares trançados. Neste tipo de instalação,

Alternativas
Comentários
  • Achei a questão mal formulada porque par trançado pode ser usado em topologias do tipo anel o que afeta sim o funcionamento da rede

    "Nesta topologia cada estação está conectada a apenas duas outras estações, quando todas estão ativas. Uma desvantagem é que se, por acaso apenas uma das máquinas falhar, toda a rede pode ser comprometida, já que a informação só trafega em uma direção, que no caso é CIRCULAR."

  • A- CORRETA-um defeito em um dos computadores conectados não afeta o funcionamento da rede.

    B- ERRADA-utilizam-se A MESMA QUANTIDADE de  cabos UTP do que em uma instalação semelhante utilizando cabos coaxiais.

    C- ERRADA -são disponibilizadas MENOR largura de banda e velocidade do que permitem os cabos de Fibra Óptica podem disponibilizar.

    D- ERRADA- o conector utilizado nas terminações dos cabos é denominado  RJ-45 (UTP é o tipo de cabo) E- ERRADA -a topologia de rede estabelecida PODE SER  do tipo Barramento. (existem outras)

  • Um defeito em um dos computadores conectados não afeta o funcionamento da rede.

  • O cabo par trançado é relacionado à topologia do tipo estrela. O conector do par trançado é o RJ -45. Um defeito em um computador não afeta a comunicação na rede inteira, apenas um defeito em um "no central" que impossibilitaria a comunicação na rede inteira.


  • O fato do cabo ser o de par trançado não significa, necessariamente, que a topologia é a ESTRELA e assim não podemos afirmar que a letra A é a correta. Caberia recurso.

  • Atualmente, grande parte das instalações físicas de redes de computadores é realizada utilizando a tecnologia Ethernet com cabos de pares trançados. Neste tipo de instalação,

    Alternativa A: um defeito em um dos computadores conectados não afeta o funcionamento da rede. (CORRETA).

    Ficou um pouco estranha essa questão, pois para isso acontecer depende do tipo da topologia de rede. E, a questão não disse qual foi a topologia utilizada.


    TOPOLOGIA DE REDE EM BARRAMENTO:

    "os computadores estão dispostos fisicamente de maneira que existe um meio de comunicação central por onde todos os dados da rede de computadores passam (todas as estações compartilham um mesmo cabo)".

    "Mesmo se uma das estações falhar, a rede continua funcionando normalmente, pois os computadores (na verdade, as placas de rede, ou interfaces de rede) se comportam de forma passiva, ou seja, o sinal elétrico é apenas recebido pela placa em cada computador, e não retransmitido por esta. (...) como as placas de rede dos computadores ligados na rede barra funcionam recebendo as mensagens mas não retransmitindo-as, essas placas de rede podem até estar sem funcionar, mas a rede continuará funcionando (demais placas de rede)".

    "Como um único cabo pode ser conectado a vários computadores, simultaneamente, esta estrutura é possível de ser montada com cabos coaxiais e conectores BNC apenas (esqueça a conexão Barra física com cabos UTP)".

    "Então, essa topologia utiliza cabo coaxial, que deverá possuir um terminador resistivo (...). O tamanho máximo do trecho da rede está limitado ao limite do cabo, 185 metros no caso do cabo coaxial fino".


    TOPOLOGIA EM ANEL:

    "(...) as estações de trabalho formam um laço fechado (todos os computadores são ligados um ao outro diretamente - ligação ponto a ponto). Os dados circulam no anel, passando de máquina em máquina, até retornar à sua origem. Todos os computadores estão ligados apenas a este anel".

    "Se um dos computadores falhar, toda a rede está sujeita a falhar porque as placas de rede (interfaces de rede) dos computadores funcionam como repetidores, ou seja, elas têm a função de receber o sinal elétrico e retransmiti-lo aos demais (possuem um comportamento ativo)".

    "Essa forma de ligação de computadores em rede não é muito comum".


    TOPOLOGIA EM ESTRELA:

    "Esta é a topologia mais recomendada atualmente. Nela, todas as estações são conectadas a um periférico concentrador (hub ou switch)".

    "Uma falha num estação (Micro) não afeta a rede, pois as interfaces de rede também funcionam de forma PASSIVA".


    FONTE: PONTODOSCONCURSOS, PATRÍCIA LIMA QUINTÃO)

    Portanto, nas topologias de rede em barramento e estrela, um defeito em um dos computadores conectados não afeta o funcionamento da rede. Contudo, na topologia de rede em anel, afeta.


    Contudo, no mesmo material, eu achei isto: "As redes fisicamente ligadas em estrela utilizam cabos de par trançado, conectores RJ-45 (ou fibras ópticas) e hubs ou switches no centro da rede".


  • Continuando na alternativa A:


    Alternativa A: um defeito em um dos computadores conectados não afeta o funcionamento da rede. (CORRETA).


    Infere-se que, atualmente, as topologias de rede em barramento e anel não são mais utilizados. Ou, se são, não é comum. Como a questão disse "Atualmente, grande parte das instalações físicas de redes de computadores é realizada utilizando a tecnologia Ethernet com cabos de pares trançados". Neste tipo de instalação", infere-se que ela estava se referindo a topologia mais utilizada atualmente, que é a topologia em estrela. Nessa topologia utiliza-se cabos de pares trançados, e, como já foi dito, um defeito em um dos computadores conectados não afeta o funcionamento da rede ao se usar a topologia em estrela. Por isso, eu acho que a questão ficou correta.


    Observação em relação aos meios físicos de transmissão:

    Cabo coaxial:

    "No passado esse era o tipo de cabo mais utilizado. Atualmente, por causa de suas desvantagens, está cada vez mais em desuso, sendo, portanto, só recomendado para redes pequenas".

    "A topologia mais utilizada com esse cabo é a topologia linear (também chamada de barramento)".


    Par trançado:

    "É o tipo de cabo mais utilizado atualmente. Existem basicamente dois tipo de cabo par trançado: sem blindagem (UTP, Unshielded Twisted Pair) e com blindagem (STP, Shielded Twisted Pair).


    FONTE: (PONTODOSCONCURSOS, PATRÍCIA LIMA QUINTÃO).


    Portanto, quando a questão disse "Atualmente, grande parte das instalações físicas de redes de computadores é realizada utilizando a tecnologia Ethernet com cabos de pares trançados", deve-se inferir a tipologia utilizada atualmente, que é a estrela. Como vimos, as tipologias em barramento (linear) e anel já estão ultrapassadas.


    Por isso, é possível afirma, no contexto que a questão trouxe, que "um defeito em um dos computadores conectados não afeta o funcionamento da rede", pois certamente ela estava se referindo a topologia de rede em estrela.

  • Atualmente, grande parte das instalações físicas de redes de computadores é realizada utilizando a tecnologia Ethernet com cabos de pares trançados.

    Alternativa C: Neste tipo de instalação,são disponibilizadas maior largura de banda e velocidade do que permitem os cabos de Fibra Óptica podem disponibilizar. (ERRADA).


    "Em cabo de fibra óptica, as fibras ópticas transportam sinais de dados na forma de pulsos modulados de luz. Esse é um meio relativamente seguro de enviar dados porque nenhum impulso elétrico é transportado no cabo de fibra óptica. Isso significa que não é possível interceptar o cabo de fibra óptica e subtrair seus dados, o que pode acontecer com qualquer cabo baseado em cobre que transporta dados na forma de sinais eletrônicos. O cabo de fibra óptica é apropriado para transmissão de dados a grande velocidade e alta capacidade, devido à ausência de atenuação e à pureza do sinal".

    Vantagens

    • LARGURA DE BANDA: É a medida da capacidade de transportar informações, as fibras têm capacidade de largura de banda aproximado de 1 THz, excedendo amplamente os cabos de cobre.
    • BAIXA PERDA: As perdas comprometem a distância para os link’s, nos casos de cabos de cobre, a atenuação aumenta de acordo com a freqüência. E na fibra óptica as perdas são as mesmas para qualquer distância.
    • Imunidade eletromagnética (EMI): A fibra não irradia e nem recebe radiação eletromagnética, resolvendo os problemas de diversos ambientes.
    • Segurança: É extremamente difícil interferir em uma fibra sem que umas de suas pontas seja inutilizada, por isso é muito usada em aplicações militares.

    FONTE: http://www.icei.pucminas.br/professores/marco/cabeamento-de-rede/



  • Continuando na alternativa C:


    "Quando se fala em tecnologia de ponta, o que existe de mais moderno são os cabos de fibra óptica. A transmissão de dados por fibra óptica é realizada pelo envio de um sinal de luz codificado, dentro do domínio de freqüência do infravermelho a uma velocidade de 10 a 15 MHz. O cabo óptico consiste de um filamento de sílica e de plástico, onde é feita a transmissão da luz. As fontes de transmissão de luz podem ser diodos emissores de luz (LED) ou lasers semicondutores. O cabo óptico com transmissão de raio laser é o mais eficiente em potência devido a sua espessura reduzida. Já os cabos com diodos emissores de luz são muito baratos, além de serem mais adaptáveis à temperatura ambiente e de terem um ciclo de vida maior que o do laser".

    "Apesar de serem mais caros, os cabos de fibra óptica “não sofrem” “interferências” com ruídos eletromagnéticos e com radio freqüências e permitem uma total isolamento entre transmissor e receptor. Portanto, quem deseja ter uma rede segura, preservar dados de qualquer tipo de ruído e ter velocidade na transmissão de dados, os cabos de fibra óptica são a melhor opção do mercado".

    "O tipo de cabeamento mais usado em ambientes internos (LANs) é o de par trançado, enquanto o de fibra óptica é o mais usado em ambientes externos".

    "A fibra óptica oferece uma conexão de alto nível com taxas de transferências elevadas além do isolamento elétrico possibilitando a concretização de um projeto que exija longas distancias. Em contrapartida essa tecnologia é muito cara, difícil de instalar e de se realizar uma manutenção, o que a torna inviável em alguns casos".

    FONTE: http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialrcompam/pagina_3.asp


     Os cabos de par trançado são mais eficientes do que os cabos coaxiais, e os cabos de fibra óptica são mais eficientes do que os dois.

  • Atualmente, grande parte das instalações físicas de redes de computadores é realizada utilizando a tecnologia Ethernet com cabos de pares trançados.

    Alternativa D: Neste tipo de instalação o conector utilizado nas terminações dos cabos é denominado UTP. (ERRADA).

    Par trançado:

    "É o tipo de cabo mais utilizado atualmente. Existem basicamente dois tipos de cabo par trançado: sem blindagem (UTP, Unshielded Twisted Pair) e com blindagem (STP, Shielded Twisted Pair).

    "Utiliza o conector RJ- 11 (telefone) ou RJ-45 (computador). O RJ-45 é o conector apropriado para conectar um cabo de par trançado a placas e outros equipamentos de rede".


    FONTE: (PONTODOSCONCURSOS, PATRÍCIA LIMA QUINTÃO).


    Logo, UTP é um tipo de cabo de par trançado. O RJ-45 é o conector apropriado para conectar um cabo de par trançando, podendo ser o UTP, a alguma coisa (equipamentos de rede). Grosso modo, UDP é o fio, e o RJ-45 é a cabeça desse fio.

  • Atualmente, grande parte das instalações físicas de redes de computadores é realizada utilizando a tecnologia Ethernet com cabos de pares trançados. Neste tipo de instalação,

    Alternativa E: a topologia de rede estabelecida é do tipo Barramento. (ERRADA).


    A questão disse quer saber sobre a tecnologia com cabos de pares trançados  utilizada atualmente. Como foi dito antes, o cabo coaxial está em desuso, e o utilizado atualmente é o par trançado. O cabo coaxial, no passado, era o tipo de cabo mais utilizado, e a topologia de rede que o utilizava era a linear (topologia em barramento). A topologia de rede usada atualmente é topologia em estrela, e, obviamente, ela utilizará o cabo de par trançado, pois é o tipo de cabo utilizado atualmente. 

  • Não afeta  como assim, e se for o servidor ?

  • Prezados,

    Uma das características das redes Ethernet é utilizar topologia física em estrela, dessa forma a falha em um dos computadores não afeta o funcionamento da rede. A topologia em estrela adiciona um ponto único de falha , que é o hub ou switch que interliga a rede , caso esse equipamento falhe isso afeta sim o funcionamento da rede , mas não um computador qualquer.

    Portanto a alternativa correta é a letra A.


  • A.

    A mais correta!! as demais opções estão incorretas. não adiata ficar com mimimi...
  • LEMBREM-SE falou em cabo par trançados tenha em mente:

    # topologia estrela: todos os computadores estão ligados a um switch (então o defeito em um PC não altera o funcionamento dos demais PC) a não ser se o defeito seja do equipamento central.

    #conector RJ45

    #atualmente em uso ( banda larga)

  • Infelizmente em questões da FCC de informática ou qualquer disciplina da área de TI, temos que ir pela questão "menos absurda"

  • QC, coloquem um professor de informática para fazer comentários sobre a questão! Tá dificil assim hem!

  • Meu deus! Confundi cabo com conector!

  • Questão semelhante 

    FCC - 2012 - INSS

    Pedro trabalha em uma pequena imobiliária cujo escritório possui cinco computadores ligados em uma rede com topologia estrela. Os computadores nessa rede são ligados por cabos de par trançado a um switch (concentrador) que filtra e encaminha pacotes entre os computadores da rede. Certo dia, Pedro percebeu que não conseguia mais se comunicar com nenhum outro computador da rede. Vários são os motivos que podem ter causado esse problema, EXCETO

     a) O cabo de rede de um dos demais computadores da rede pode ter se rompido.

     b) A placa de rede do computador de Pedro pode estar danificada.

     c) A porta do switch onde o cabo de rede do computador de Pedro está conectado pode estar danificada.

     d) O cabo de rede que liga o computador de Pedro ao switch pode ter se rompido

     e) Modificações nas configurações do computador de Pedro podem ter tornado as configurações de rede incorretas.

  • UTP - RJ-45 - PAR TRANÇADO - ETHERNET - REDE ESTRELA

     

     a)

    um defeito em um dos computadores conectados não afeta o funcionamento da rede.

  • Topologia estrela - switch - conectores (RJ45) - cabeamento - par trançado (sem blindagem - UTP; com blindagem - STP)

    A topologia estrela também pode ser de fibra óptica.

  • (a) Correto, cada nó possui uma conexão ponto-a-ponto com o nó central. Logo, um defeito em um dos computadores não afetará o funcionamento da rede como um todo;

    (b) Errado, não existe nenhuma relação entre tipo e quantidade de cabos;

    (c) Errado, cabos de fibra óptica podem oferecer larguras de banda infinitamente maiores;

    (d) Errado. UTP é um tipo de cabo de par trançado – o conector se chama RJ-45;

    (e) Errado, a topologia de rede estabelecida é do tipo Estrela. 

  • o erro da alternativa E está em AFIRMAR que a rede é necessariamente em BARRAMENTO.

    Embora permita ser em barramento, admite outras, dentre as quais, estrela (a mais comum)

  • A. um defeito em um dos computadores conectados não afeta o funcionamento da rede. correta

    Topologia estrela - switch - conectores (RJ45) - cabeamento - par trançado (sem blindagem - UTP; com blindagem - STP); ethernet

  • b) Os cabos coaxiais, em geral, cobrem distâncias maiores do que os cabos par trançado. Assim, entre 2 pontos com certa distância, mais cabos par trançado seriam utilizados para cobrir essa distância do que cabos coaxiais (provavelmente, a presença de repetidores, com o objetivo de reforçar o sinal, seriam utilizados).

ID
1259926
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Os manuais, de uma maneira geral, definem auditoria como um exame analítico e pericial das operações contábeis, desde o início até o balanço. Nos termos da NBC TA 200, o objetivo da auditoria é

Alternativas
Comentários
  • O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis porparte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião peloauditor sobre se as demonstraçõescontábeis foram elaboradas, em todos os aspectosrelevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.




  • A resposta se encontra logo no início da Resolução CFC nº 1.203/09:

    Auditoria das demonstrações contábeis

    3. " O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários".

  • NBC TA 200, item 3. O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.

  • Veja que se trata de uma questão literal da NBC TA 200 De acordo com tal norma, o objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança das demonstrações contábeis por parte dos usuários

    Gabarito: B


ID
1259929
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Durante a realização do seu trabalho, o auditor não conseguiu obter segurança razoável relativa às informações nem emitir opinião com ressalva. Nesse caso, o auditor deve

Alternativas
Comentários
  • Abstenção de opinião: O auditor deve abster-se de expressar uma opinião quando NÃO CONSEGUE OBTER EVIDÊNCIA de auditoria apropriada e suficiente para suportar sua opinião e ele conclui que os possíveis efeitos de distorções não detectadas, se houver, sobre as demonstrações contábeis poderiam ser RELEVANTES E GENERALIZADAS.


  • - LETRA E -

    Complementando, o auditor independente planeja e executa o trabalho de asseguração com atitude de ceticismo
    profissional  para  obter  evidência  apropriada  e  suficiente  sobre  se  a  informação  relativa  ao
    objeto está livre de distorções relevantes.

    Suficiência é a medida da quantidade da evidência. Adequação é a medida da qualidade da
    evidência;  isto  é,  a  sua  relevância  e  a  sua  confiabilidade.

    Dessa forma, para um trabalho de asseguração (gênero), que envolva auditoria ou apenas de revisão (espécies) as evidências são a matéria-prima e base do relatório final. Como exemplo, a qualidade ou quantidade das evidências disponíveis é afetada pela:

    a) política  de  retenção  de  documentos  da entidade ou de restrição imposta pela parte responsável.

    b) características do objeto e da informação sobre o objeto. Por exemplo, pode ser esperada
    evidência menos objetiva, quando a informação acerca do objeto for voltada para o futuro
    e não histórica. 

    Fonte: NBC  TA  – Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração.


  • NBC TA 200, item 12. Em todos os casos em que não for possível obter segurança razoável e a opinião com ressalva no relatório do auditor for insuficiente nas circunstâncias para atender aos usuários previstos das demonstrações contábeis, as NBC TAs requerem que o auditor se abstenha de emitir sua opinião ou renuncie ao trabalho, quando a renúncia for possível de acordo com lei ou regulamentação aplicável.

  • Conclui a opção E como a resposta correta. Porém, o final da frase, "se possível", tornaria tal resposta incorreta por retirar a independência do Auditor. A resposta foi mal formulada?

  • Rossini, o item está fundamentado pela NBC TA 200, item 12:


    12.Em todos os casos em que não for possível obter segurança razoável e a opinião com ressalva no relatório do auditor for insuficiente nas circunstâncias para atender aos usuários previstos das demonstrações contábeis, as NBC TAs requerem que o auditor se abstenha de emitir sua opinião ou renuncie ao trabalho, quando a renúncia for possível de acordo com lei ou regulamentação aplicável.



  • Alternativa E. NAG 4000 - Complementando os Comentários

     

    4707.4.4 – Relatório com abstenção ou negativa de opinião: relato em que o profissional de auditoria governamental deixa de emitir uma opinião sobre os eventos, as transações e demais atos de gestão pública examinados, os registros e demonstrações contábeis, o desempenho da gestão ou os resultados produzidos pelas ações governamentais, por não ter obtido comprovação suficiente para fundamentá-la, havendo incertezas ou restrições ao escopo da auditoria tão fundamentais que tornem inadequada a emissão de um parecer com ressalvas.

     

    4707.4.4.1 – A abstenção de opinião não elimina a responsabilidade de o profissional de auditoria governamental mencionar, no relatório, qualquer desvio ou reserva relevante que possa influenciar a decisão do usuário das peças examinadas.

     

    4707.4.4.2 – Quando o profissional de auditoria governamental se abstiver de dar sua opinião, ele deve mencionar, em parágrafo(s) intermediário(s) específico(s), todas as razões importantes para assim proceder e revelar quaisquer outras reservas que ele tenha a respeito dos princípios, métodos e normas adotados.

     


ID
1259932
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Risco de auditoria é a possibilidade do auditor expressar uma opinião inadequada pelo fato das demonstrações contábeis apresentarem distorções relevantes. O auditor deve executar procedimentos para que esse risco de auditoria seja reduzido a um nível aceitavelmente baixo. Mesmo com a adoção desses procedimentos, pode ocorrer a não percepção de uma distorção relevante, fato que é denominado

Alternativas
Comentários
  • O risco de detecção se relaciona com a natureza, a época e a extensão dos procedimentos que são determinados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável. Só poderá ser reduzido e não eliminado.

    Já o risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante ANTES DA REALIZAÇÃO DA AUDITORIA.Ele independe das ações do auditor.

  • Pessoal só um adendo a explicação do Pedro, estaria correto se houvesse uma alternativa falando em " Risco de Auditoria", já que o enunciado o descreve corretamente.

  • Risco de auditoria é dividido em três níveis:
    - Risco Inerente = tem a ver com a atividade econômica da empresa
    - Risco de Controle = relacionado com os controles internos da empresa
    - Risco de Detecção = relacionado com a pessoa do auditor, quando ele deixa de perceber algo relevante.

    Gab. A

  • NBC TA 200, item 13. Para fins das NBC TAs, os seguintes termos possuem os significados atribuídos a seguir:

    Risco de auditoria é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando as demonstrações contábeis  contiverem distorção relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.

    Risco de detecção é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.

    Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes, descritos a seguir no nível das afirmações:

    (i) risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados;


    (ii) risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e
    corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade
    .


ID
1259935
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

As NBC TAs - Normas Brasileiras de Contabilidade TAs são escritas no contexto da auditoria de demonstrações contábeis executada por um auditor. Se, durante os trabalhos de auditoria, o auditor concluir que determinado procedimento estabelecido por uma NBC TA será ineficaz no cumprimento do objetivo dessa exigência, deverá

Alternativas
Comentários
  • Segundo a NBC-TA 200

    22. Observado o disposto no item 23, o auditor deve cumprir com cada exigência de uma NBC TA, a menos que, nas circunstâncias da auditoria:

    (a) a NBC TA inteira não seja relevante; ou

    (b) a exigência não seja relevante por ser condicional e a condição não existir (ver itens A72 a A73).

    23. Em circunstâncias excepcionais, o auditor pode julgar necessário não considerar uma exigência relevante em uma NBC TA. Em tais circunstâncias, o auditor deve executar procedimentos de auditoria alternativos para cumprir o objetivo dessa exigência. Espera- se que a necessidade do auditor não considerar uma exigência relevante surja apenas quando a exigência for a execução de um procedimento específico e, nas circunstâncias específicas da auditoria, esse procedimento seria ineficaz no cumprimento do objetivo da exigência (ver item A74).


    Bons Estudos!


  • Em circunstâncias excepcionais, o auditor pode julgar necessário não considerar uma exigência relevante em uma NBC TA. (NBC TA 200, item 23).
    Em tais circunstâncias, o auditor deve executar procedimentos de auditoria alternativos para cumprir o objetivo dessa exigência.

     

    Prof Claudenir Brito

    Gabarito: A

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna,

    Questão  difícil,  que  exige  entendimento  de  um  item  pouco  cobrado  da  NBC  TA  200  (R1), ainda por cima invertendo a ordem da sentença original. Veja: 

    23. Em circunstâncias excepcionais, o auditor pode julgar necessário não  considerar uma exigência  relevante  em  uma  NBC  TA.  Em  tais  circunstâncias,  o  auditor  deve  executar procedimentos de auditoria alternativos para cumprir o objetivo dessa exigência. Espera-se que a necessidade do auditor não considerar uma exigência relevante surja apenas quando a exigência for a execução de um procedimento específico e, nas circunstâncias específicas da auditoria, esse procedimento seria ineficaz no cumprimento do objetivo da exigência

    Em outros termos, a norma diz que, diante de uma exigência para execução de determinado procedimento  específico,  o  auditor  pode  julgar  que  tal  procedimento  é  ineficaz.  Nesse cenário, ele deve optar por executar procedimentos alternativos

    De qualquer maneira, você poderia usar seu “faro de auditor” para chegar ao gabarito (letra A).  Em  diversas  ocasiões,  o  auditor  tem  que  optar  por  aplicar  testes  e  procedimentos alternativos. Dificilmente, em auditoria, não há tal saída para uma situação de impasse.


ID
1259938
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

O Modelo The Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission - COSO é mecanismo de auditoria que tem como foco os riscos corporativos. Dentre os componentes do COSO 1 estão: a definição de uma filosofia de tratamento dos riscos e a observação do sistema de controle interno. Esses componentes são denominados, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • os cinco componentes do COSO I são representados pelas linhas: Ambiente de Controle; Avaliação de Riscos; Atividades de Controle; Informação e Comunicação; e Atividades de Monitoramento

  • Questão tranquila para quem conhecia os componentes do COSO 1:

    Ambiente de Controle

    Dá o “ritmo” da organização, influenciando a consciência de controle das pessoas que nela trabalham. Base dos demais componentes.

    Avaliação de Riscos

    Identificação e análise dos riscos relevantes para a consecução dos objetivos.

    Atividades de Controle

    Políticas e procedimentos para assegurar que as diretrizes sejam seguidas.

    Informação e Comunicação

    Identificação, captura e troca de informações.

    Monitoramento

    Processo que avalia a qualidade do desempenho dos controles internos.





  • O COSO destaca cinco componentes essenciais de um sistema de controle interno eficaz:

      1. Ambiente de controle. Estabelece a base para o sistema de controle interno através do fornecimento de disciplina e estrutura fundamentais.

      2. Avaliação do risco. Envolve a identificação e a análise pela gestão - não pelo auditor interno - dos riscos relevantes para o alcance dos objetivos predeterminados.

      3. Atividades de controle, ou políticas, procedimentos e práticas. Asseguram que os objetivos de gestão são alcançados e que as estratégias de mitigação dos riscos são implementadas.

      4. Informação e comunicação. Suporta todos os outros componentes de controle através da comunicação das responsabilidades de controle aos empregados e através do fornecimento de informação que permita às pessoas o cumprimento das suas responsabilidades.

      5. Monitoramento. Abarca a supervisão externa dos controles internos por parte da gestão ou de outras partes externas ao processo. Também pode consistir na aplicação de metodologias independentes (como procedimentos customizados ou listas de verificação standard) por parte dos empregados envolvidos num processo.

  • Ambiente Interno - compreende o tom de uma organização e fornece a base pela qual os riscos são identificados e abordados pelo seu pessoal, inclusive a filosofia de gerenciamento de riscos, o apetite a risco, a integridade e os valores éticos, além do ambiente em que estes estão.

    Monitoramento - a integridade de gestão de riscos corporativos é monitorada e são feitas as modificações necessárias. O monitoramento é realizado através da atividades gerenciais contínuas ou avaliações independentes ou de ambas as formas.

  • Letra D.

     

    Comentários:

     

    O ambiente de controle deve demonstrar o grau e comprometimento em todos os níveis da administração, com a qualidade

    do controle interno em seu conjunto.

    É nele que a empresa ou órgão define sua filosofia de tratamento de riscos, a cultura de controle da empresa.

    Já o Monitoramento compreende o acompanhamento da qualidade do controle interno, visando assegurar a sua adequação

    aos objetivos, ao ambiente, aos recursos e aos riscos. Pressupõe uma atividade desenvolvida ao longo do tempo.

     

     

     

    Gabarito: E

     

     

    Prof. Claudenir Brito

  • Juli Li,

     

     

    Tu te equivocaste quando ao gabarito:

     d) ambiente de controle e monitoramento.

  • Em 1992 o “Comittee of Sponsoring Organizations - COSO” propõe um padrão de entendimento, avaliação e aperfeiçoamento de controles internos, em cinco componentes:

     

    1 – Ambiente de Controle - disciplina e estrutura, incluindo fatores como integridade, ética, competência, autoridade e responsabilidade; COSO II: Filosofia de Gestão de Riscos

     

    2 – Avaliação de Riscos - mecanismos de identificação, análise e gestão dos riscos relevantes;

     

    3 – Atividades de Controle - políticas e procedimentos estabelecidos pela administração para assegurar o controle e mitigar os riscos;

     

    4 – Informações e Comunicações - coleta e compartilhamento de informações necessárias para conduzir, gerenciar e controlar suas operações;

     

    5 – Monitoramento - mecanismos de acompanhamento dos controles internos pela gestão das atividades, mudanças externas ao processo, avaliação contínua do desempenho do sistema de controles, questionários de autoavaliação;

     

    CESPE: As políticas e os procedimentos estabelecidos e postos em prática para assegurar a execução eficaz das respostas aos riscos selecionadas pela administração correspondem ao componente do gerenciamento de riscos corporativos estabelecido pelo COSO conhecido como atividades de controle.

  • O componente Ambiente de controle é a consciência de controle da entidade, abrange a cultura de uma organização, servindo de base para os demais componentes do gerenciamento de riscos corporativos. É um conjunto de normas, processos e estruturas que fornece a base para a condução do controle interno por toda a organização.

    Portanto é o componente que deve demonstrar o grau e comprometimento em todos os níveis da administração, com a qualidade do controle interno em seu conjunto. É nele que a empresa ou órgão define sua filosofia de tratamento de riscos, a cultura de controle da empresa.

    Já o Monitoramento compreende o acompanhamento da qualidade do controle interno, visando assegurar a sua adequação aos objetivos, ao ambiente, aos recursos e aos riscos. Pressupõe uma atividade desenvolvida ao longo do tempo.

    Gabarito: alternativa E


ID
1259941
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Um auditor interno obteve confirmação de irregularidades detectadas quando da realização do seu trabalho. Por consequência, ele informou o fato à administração da entidade. A ação do auditor interno teve por objetivo a prevenção de

Alternativas
Comentários
  • Segundo a NBC TI 01 - Auditoria Interna. - D.O.U de 28/11/2003 O auditor interno deve assessorar a administração no trabalho de prevenção de erros e fraudes, obrigando-se a informá-la, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de erros ou fraudes, detectados no decorrer de seu trabalho


ID
1259944
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

A amostragem é uma técnica que tem por finalidade determinar a extensão de um teste de auditoria ou método de seleção de itens a serem testados. Nos termos da Resolução CFC 986/2003, a amostra selecionada deve proporcionar uma informação de auditoria

Alternativas
Comentários
  • Resolução CFC 986/2003

    12.2.4 – Amostragem

    12.2.4.1  –  Ao determinar a extensão de um teste de auditoria ou um  método de seleção de itens a serem testados,  podem ser empregadas técnicas de amostragem.

    12.2.4.2  – Ao usar método de amostragem, estatística ou não, deve ser projetada e selecionada uma amostra que possa proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada.


  • Complementando:

    Informação suficiente: ASPECTO QUANTITATIVO;

    Informação apropriada: ASPECTO QUALITATIVO;

  • Letra E.

     

    Comentários:

     

    Segundo o item 12.2.4.2 da NBC TI 01, ao usar método de amostragem, estatística ou não, deve ser projetada e

    selecionada uma amostra que possa proporcionar evidência de auditoria suficiente e apropriada.

     

     

    Gabarito: A

     

    Prof. Claudenir Brito


ID
1259947
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria Governamental
Assuntos

Nos termos da Resolução CFC 986/2003, as informações que fundamentam os resultados da auditoria interna são denominadas

Alternativas
Comentários
  • Evidencias: As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna. Devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecerem base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade. são informações obtidas durante a auditoria e usadas para  fundamentar os achados.


  • Resolução CFC nº 986/2003:

    [...]

    12.2.3.4 –   As informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas de “evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade.


  • Evidências de auditoria :

    * fundamentam opinião

    * devem ser adequada e suficiente

    * comprovam os achados de auditoria .

  • A NBC TI 01, em seu item 12.2.3.4, as informações que fundamentam os resultados da Auditoria Interna são denominadas “evidências”, que devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e úteis, de modo a fornecer base sólida para as conclusões e recomendações à administração da entidade.


ID
1259950
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

O auditor está sujeito às exigências éticas e deve sempre estar alerta, por exemplo, à condição que possa indicar fraude, como informações que coloquem em dúvida a confiabilidade de documentos e respostas. Esse estado é denominado

Alternativas
Comentários
  • Segundo RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.203/09.Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma  avaliação crítica das evidências de auditoria. 

    O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional,  reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações contábeis.

    O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a: 

    • evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas; 

    • informações que coloquem em dúvida a confiabilidade dos documentos e  respostas a indagações a serem usadas como evidências de auditoria; 

    • condições que possam indicar possível fraude; 

    • circunstâncias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria além dos exigidos pelas NBC TAs.




  • Segundo a NBC-TA 200

    Ceticismo profissional

    15. O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações contábeis (ver itens A18 a A22).


  • ceticismo = "todos são suspeitos até que se prove o contrário".

  • O auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações contábeis.
    Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de auditoria.

     

    Prof Claudenir Brito

    Gabarito: C

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna

    De acordo com a NBC TA 240 (R1):   (trata  da  responsabilidade  do  auditor  em relação à fraude):  

    • 12.  Nos  termos  da  NBC  TA  200,  o  auditor  deve  manter  postura  de  ceticismo  profissional durante a auditoria, reconhecendo a possibilidade de existir distorção relevante decorrente de  fraude,  não  obstante  a  experiência  passada  do  auditor  em  relação  à  honestidade  e integridade da administração e dos responsáveis pela governança da entidade. 

    ===

    PRA  AJUDAR:

    Ceticismo profissional (NBC TA 200(R1))

    Item  15.  O  auditor  deve  planejar  e  executar  a  auditoria  com  ceticismo  profissional, reconhecendo  que  podem  existir  circunstâncias  que  causam  distorção  relevante  nas demonstrações contábeis. 

     

    A20. O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a: 

    • evidências de auditoria que contradigam outras evidências obtidas; 
    • informações  que  coloquem  em  dúvida  a  confiabilidade  dos  documentos  e  respostas  a indagações a serem usadas como evidências de auditoria; 
    • condições que possam indicar possível fraude; 
    • circunstâncias  que  sugiram  a  necessidade  de  procedimentos  de  auditoria  além  dos exigidos pelas NBC TAs. 

     

    A21. A manutenção do ceticismo profissional ao longo de toda a auditoria é necessária, por exemplo, para que o auditor reduza os riscos de: 

    • ignorar circunstâncias não usuais; 
    • generalização excessiva ao tirar conclusões das observações de auditoria; 
    • inadequado  de  premissas  ao  determinar  a  natureza,  a  época  e  a  extensão  dos procedimentos de auditoria e ao avaliar os resultados destes. 

    [...] 


ID
1259956
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

De acordo com o artigo 2º , parágrafo primeiro da Lei nº 4.320/1964, integrarão à Lei de Orçamento o Sumário Geral da Receita e da Despesa, respectivamente, por

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64:

    Art. 2º,   § 1° Integrarão a Lei de Orçamento:

      I - Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Govêrno;

      II - Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas, na forma do Anexo nº. 1;

      III - Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;

      IV - Quadro das dotações por órgãos do Govêrno e da Administração.


     

  • lembrete:

    o que traz receita? ------------------ FONTE ------- fonte de receitas!

    x

    o que gera despesa? --------------- FUNÇÕES ----------- funções geram despesas!

    bons estudos!

  • LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964

    TÍTULO I

    DA LEI DE ORÇAMENTO

    CAPÍTULO I

    DISPOSIÇÕES GERAIS

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

    § 1° Integrarão a Lei de Orçamento:

    I - Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo;

    II - Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas, na forma do Anexo nº. 1;

    III - Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;

    IV - Quadro das dotações por órgãos do Governo e da Administração.

    Portanto, sem medo de errar e ser feliz, alternativa A.


  • CESPE - 2014 - Câmara dos Deputados - Consultor

    Entre as partes que compõem a lei orçamentária anual (LOA), está o sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções de governo. (CERTO)

  • Resposta: Letra A

    Art. 2° A Lei do Orçamento conterá a discriminação da receita e despesa de forma a evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo, obedecidos os princípios de unidade universalidade e anualidade.

     § 1° Integrarão a Lei de Orçamento:

     I - Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Govêrno;

      II - Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas, na forma do anexo 1

     III - Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislação;

      IV - Quadro das dotações por órgãos do Govêrno e da Administração.

      § 2º Acompanharão a Lei de Orçamento:

      I - Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicação dos fundos especiais;

      II - Quadros demonstrativos da despesa, na forma dos anexos 6 a 9

       III - Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Govêrno, em têrmos de realização de obras e de prestação de serviços.



  • Sumário Geral é REFO-DEFU

    RE - receita FO - fonte

    DE - despesa FU- função

  • Nos termos do art. 2º, § 1°, inciso I, da Lei 4.320/64, integrará a Lei de Orçamento o Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo.

    Gabarito: A

  • Sérgio Machado | Direção Concursos

    04/01/2022 às 19:29

    Nos termos do art. 2º, § 1°, inciso I, da Lei 4.320/64, integrará a Lei de Orçamento o Sumário geral da receita por fontes e da despesa por funções do Governo.

    Gabarito: A


ID
1259959
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Conforme estabelece a Lei nº 4.320/1964, é uma receita corrente:

Alternativas
Comentários
  • Art. 11 - A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.

      §1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial,agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

  • Complementando:

    ARO: receita extraorçamentária (operações de crédito: receita orçamentária);

    Transferência para realização de investimentos: despesa de capital (?)

    Caução: receita extraorçamentária;

    Consignações retidas: receita orçamentária.

  • Segundo a Lei nº 4.320/1964, são receitas correntes:

    RECEITAS CORRENTES

    RECEITA TRIBUTÁRIA

    Impostos

    Taxas

    Contribuições de Melhoria

    RECEITA DE CONTRIBUIÇOES


    RECEITA PATRIMONIAL

    A receita patrimonial é aquela proveniente da fruição do patrimônio de ente público.

    EXEMPLOS:Aluguéis, juros de títulos de renda,dividendos recebidos da PETROBRAS,Laudêmio, arrendamentos, foros,JUROS DE APLICAÇÃO FINANCEIRA. (fonte: prof. Wilson Araujo)



    RECEITA AGROPECUÁRIA

    RECEITA INDUSTRIAL

    RECEITA DE SERVIÇOS

    TRANSFERÊNCIAS CORRENTES

    OUTRAS RECEITAS CORRENTES

    RECEITAS DE CAPITAL

    OPERAÇÕES DE CRÉDITO

    ALIENAÇÃO DE BENS

    AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMOS

    TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL

    OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL



  • Classificação da receita segunda a lei 4.320 com as principais codificações orçamentárias. 

    Receita

    1 Corrente (Efetiva)

       1 1 Tributária (Derivadas)

          1 1 1 Imposto

          1 1 2 Taxa

          1 1 3 CM

       1 2 Contribuição

         1 2 1 Sociais

         1 2 2 Econômicas

      1 3 Patrimonial

        1 3 1 Receita Imobiliárias

        1 3 2 Receita de Valores Mobiliários

        1 3 3 Participações e Dividendos

        1 3 4 Outras Receitas Patrimoniais

     1 4 Agropecuária

     1 5 Industrial

     1 6 Serviço

     1 7 Transferências Correntes

     1 9 Outras Receitas Correntes – ORC

    2 De Capital (Ñ-Efetiva)

        2 1 Operações de Crédito (n-efetiva)

        2 2 Alienação de bens Móveis e Imóveis

        2 3 Amortização de empréstimos concedidos (n-efetiva)

        2 4 Transferência de Capital

        2 5 Outras Receitas de Capital - ORC



  • consignações não seriam receitas extraorçamentarias?

  • LEI N° 4.320, DE 17 DE MARÇO DE 1964

    CAPÍTULO II

    DA RECEITA

    Art. 11. A receita classificar-se-á nas seguintes categorias econômicas: Receitas Correntes e Receitas de Capital.

    § 1º São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes.

    Portando, sem medo de errar e ser feliz, alternativa D.

    Desistir é uma decisão para os fracos.

    Guerra é guerra!!


  • Resposta: Letra D

      § 1º - São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes. 

      § 2º - São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente.  


  • A - Receita extraorçamentária (trata-se de mera entrada compensatória de valores).
    .
    B - Receita de capital.
    .
    C - São receitas extraorçamentárias, pois não pertencem ao patrimônio da entidade que a recebe.
    .
    D - Juros são rendimentos obtidos de uma operação financeira, podendo ser receita corrente patrimonial (se auferidos pelo pessoas físicas) ou receita corrente de serviços (se auferido pelas instituições financeiras).
    .
    E - São receitas extraorçamentárias, pois não pertencem ao patrimônio da entidade que a recebe.

  • Estava em uma profunda dúvida entre B e D, e me utilizei do seguinte raciocínio:

    1) A D faz mais sentido, pois um dinheiro advindo de aplicações financeiras causa efetiva receita ao erário.

    2) Se a transferência é para aplicação em investimentos (ou seja, para aplicar em despesa de investimentos), então essa receita deve ser de capital. 


ID
1259962
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia deve acompanhar

Alternativas
Comentários
  • CF:

    Art. 165,

    § 6º - O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.


     

  • Art. 5o O projeto de lei orçamentária anual, elaborado de forma compatível com o plano plurianual, com a lei de diretrizes orçamentárias e com as normas desta Lei Complementar:

    II - será acompanhado do documento a que se refere o § 6o do art. 165 da Constituição, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado;

  • Na CF/88, ART 165 - PARAGRAFO 6

    § 6º - O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

  • CF/88

    Capítulo II - Das Finanças Públicas

    Seção II - Dos Orçamentos

    § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

    Portanto, sem medo de errar e ser feliz, alternativa D.

    Persistência + Foco = Sucesso

    Guerra é guerra!




  • Todo mundo só copio e colou oque está na CF, mas ainda não entendi o que é demonstrativo regionalizado do efeito. Alguém pode explicar? 

  • Marjory Baxter, fiquei com a mesma dúvida que você e encontrei isso que pode ajudar:



    Questão 42: “O projeto de lei orçamentária federal anual”:

    A) será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia; 

    B) poderá ser de iniciativa do Presidente do Senado Federal; 

    C) não guardará compatibilidade com o plano plurianual; 

    D) poderá sofrer emendas que contrariem a Lei de Diretrizes Orçamentárias; 

    E) será votado apenas na Câmara dos Deputados. 

    Resposta do gabarito: alternativa “A”



    Comentário: Juntando a redação do enunciado da questão com o a alternativa correta (alternativa “A”) temos a redação do disposto no art. 165, § 6º, da Constituição Federal. O referido demonstrativo também é referenciado no art. 5º, II, da LC nº 101/2000. Seu objetivo é quantificar o tamanho da receita pública renunciada pelo ente federativo (isenções, anistias e remissões) ou dos gastos efetivados via realização de subsídios. Isto porque tais aspectos interessam bem de perto ao equilíbrio das contas públicas. Desta feita, é possível que uma isenção dada sem as necessárias cautelas repercuta negativamente nos cofres públicos, pois o benefício concedido poderá reduzir o volume de receitas arrecadadas. Conseqüentemente, poderá haver falta de receita para atender às despesas públicas e, com ela, o desequilíbrio fiscal. Por isenção entenda-se um meio que o Poder Público dispõe para impedir o nascimento de seu crédito tributário, pois impede a incidência tributária sobre fato, ato ou pessoa. Já a Anistia consiste num benefício tributário pelo qual o Estado perdoa as infrações cometidas pelo contribuinte, a exemplo do pagamento de multas a ele impostas. Quanto à Remissão, consiste ela na renúncia, por parte do Estado, em reaver um crédito tributário seu, nascido a partir da prática, pelo contribuinte, de determinado fato gerador. Em relação ao Subsídio, consiste ele numa ajuda financeira dada pelo Poder Público a um particular a fim de que este consuma ou produza algum bem. Ex: subsídio para a produção da borracha, do álcool etc.


    Fonte: https://www.editoraferreira.com.br/Medias/1/Media/Professores/ToqueDeMestre/AlipioReis/alipio_toque11.pdf

  • Falou receitas e despesas pode marcar LOA sem medo.

  • Negativo Bruno Barros. Veja o item abaixo retirado da LRF:

    Art. 4o A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e:
    I – disporá também sobre:
    a) equilíbrio entre receitas e despesas;

  • PARA MEMORIZAR:

    "SABIR TÁ NA LOA"

    SABIR =  isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios 

  • Gabarito: Letra D

     

    (CF) Art. 165: § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

  • CF

    Art. 165

    § 6º O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

    Renúcias de receitas = isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia.

    Para ficar mais fácil lembrar: o projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado das renúncias de receitas.


ID
1259965
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A receita corrente líquida corresponde ao somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes. Entre as deduções que deverão ser efetuadas pelas três esferas do governo constam

Alternativas
Comentários
  • LRF:

    Art. 2º,   IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

      a)na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

      b)nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

      c)na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.


     

  • LEI COMPLEMENTAR Nº 101, DE 4 DE MAIO DE 2000

    CAPÍTULO I

    DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

    Art. 2° Para os efeitos desta Lei Complementar, entende-se como:

    IV - receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de

    serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

    a) na União, os valores transferidos aos Estados e Municípios por determinação constitucional ou legal, e as contribuições

    mencionadas na alínea a do inciso I e no inciso II do art. 195, e no art. 239 da Constituição;

    b) nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional;

    c) na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no § 9º do art. 201 da Constituição.

    Portanto, sem medo de errar e ser feliz, alternativa B.



  • ART195, I, ALINEA a-A CONTRIBUIÇÃO SOCIAL FEITA PELA UNIÃO A TITULO DE EMPREGADOR EQUIPARADO;

    ART 195,II-AS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DOS EMPREGADOS;

    ART239- OS VALORES DA ARRECADAÇÃO DO PIS E PASEP;

    -OS VALORES RESULTANTES DA COMPENSAÇÃO RESULTANTE DA MUDANÇA DE REGIME PREVIDENCIÁRIO-ART 201, §9°

  • DANIEL,

    Os encargos sociais e as contribuições recolhidas pelo ente à previdência, fazem parte do total das despesas com pessoal. Porém, a questão está falando sobre a dedução do despesa com pessoal, que no caso foi: as contribuições dos servidores para seu Sistema de Previdência e Assistência Social. Entende que esse gasto não é da entidade e sim do segurado, pois a entidade participa apenas de forma transitória, mas se fosse o caso dos encargos que falei lá no início, aí sim é despesa da entidade (trata-se, teoricamente, daquele 20% do total de proventos do RGPS,por exemplo)

  • Na realidade o erro da letra C é outro. A questão pede claramente a dedução efetuada pelas TRÊS esferas. A contribuição social do empregador incidente sobre a folha é apenas para a União. Questão ridícula, decoreba pura, cara de FCC. 

  • Daniel, 

    Quanto a sua dúvida, acredito que fique elucidada tendo em vista o que trata o art. 2, IV da LRF: Receita corrente líquida: somatório das receitas tributárias, de contribuições, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de serviços, transferências correntes e outras receitas também correntes, deduzidos:

      c) Na União, nos Estados e nos Municípios, a contribuição dos servidores para o custeio do seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira citada no §9 do art. 201 da CF. (compensação financeira da previdência social).

    O que vc falou se refere somente a União e a questão pede da União, dos Estados e Municípios.


ID
1259968
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Segundo a Lei nº 4.320/1964, é uma despesa classificada como Inversão Financeira

Alternativas
Comentários
  • Lei 4.320/64:


    Art. 13,

    Inversões Financeiras

    Aquisição de Imóveis
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Emprêsas ou Entidades Comerciais ou Financeiras
    Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Emprêsa em Funcionamento
    Constituição de Fundos Rotativos
    Concessão de Empréstimos
    Diversas Inversões Financeiras

     

  • § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

      I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

      II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

      III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

  • Sebe-se que se a aquisição de título representativo não importar em aumento de capital, classificar-se-á a despesa em: despesa de capital, inversões financeiras. Por outro lado, quando a aquisição de tais títulos importar, sim, em aumento de capital, a despesa de capital poderá ser classificada de 2 formas: investimento e inversões financeiras. Para diferenciar observa-se a finalidade da empresa/entidade.

    Lei 4.320, art. 12, §§ 4 e 5

    Aquisição de título implica --> constituição ou aumento de capital da empresa/entidade: não comercial/não financeira - Investimento; comercial/financeira - Inversão Financeira


  • CAPÍTULO III

    DA DESPESA

    Art. 12. A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:

    DESPESAS CORRENTES

    Despesas de Custeio

    Transferências Correntes

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Inversões Financeiras

    Transferências de Capital

    § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

    Portanto, sem medo de errar e ser feliz, alternativa C

    "Se Deus não dá o que você quer, é porque não é disso que você precisa."

    Caio F. de Abreu

    Vamos que vamos!!


  • Gab. C

    a) Errado. A constituição ou aumento de capital de empresa que não seja de caráter Financeiro é Investimento - Art. 12 parag 4 lei 4.320

    b) Errado. A constituição ou aumento de capital de empresa que não seja de caráter Comercial é Investimento - Art. 12 parag 4 lei 4.320

    c) Correto. A constituição ou aumento do capital de empresas que vise a objetivos comerciais ou financeiros é Inversão Financeira- Art. 12 parag 5 lei 4.320.

    d) Errado. A aquisição de imóveis necessário à execução de obra é Investimento. - Art. 12 parag 4 lei 4.320.

    e) Errado. A aquisição de instalações, equipamentos e material permanente necessária à operacionalização da entidade é Investimento. - Art. 12 parag 4 lei 4.320.


  • a) a constituição de capital de empresa que não seja de caráter Financeiro.- ERRADA: Trata-se de despesa de capital (Investimento)

    b) a constituição de capital de empresa que não seja de caráter comercial.- ERRADA: Trata-se de despesa de capital (Investimento)

    c) o aumento do capital de empresas que vise a objetivos comerciais. CORRETA
    d) a aquisição de imóveis necessário à execução de obra. ERRADA: Trata-se de despesa de capital (Investimento). Importante ressaltar que se a aquisição do imóvel não fosse relacionada à execução de obra, trataria-se de Inversão Finanaceira;
    e) a aquisição de instalações necessárias à operacionalização da entidade. ERRADA: Trata-se de despesa de capital (Investimento)

    Espero ter ajudado!

  • Investimentos -> constituição ou aumento capital empresas que NÃO SEJAM de caráter comercial ou financeiro

    Inversões -> constituição ou aumento capital entidades ou empresas que VISEM objetivos comerciais ou financeiros

  • Gabarito C.

    Art. 12 da lei 4320 de 1964 - A despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas:            (Vide Decreto-lei nº 1.805, de 1980).

    § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

  •  

     (**)Inversões Financeiras

       -imóveis ou bens já em utilização

       -titulos(não importem aumento de capital)

       -consituição ou aumento de capital 

        (instituições caráter comerc. e financeiro)

     

     

     (**)Investimentos

       -planejamento e a execução de obras

       -imóveis ou bens (para execução de obras)

       -titulos(importem aumento de capital)

       -consituição ou aumento de capital 

        (instituições sem caráter comerc. financeiro)

  • Macete que pode ajudar a decorar:

    DESPESAS DE CAPITAL

    Investimentos

    Obras Públicas
    Serviços de Regime de Programação Especial
    Equipamentos e Instalações
    Material Permanente
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Industriais ou Agrícolas

    Inversões Financeiras

    Aquisição de Imóveis
    Participação em Constituição ou Aumento de Capital de Empresas ou Entidades Comerciais e Financeiras
    Aquisição de Títulos Representativos de Capital de Empresa em Funcionamento
    Constituição de Fundos Rotativos
    Concessão de Empréstimos
    Diversas Inversões Financeiras

  • Participação em constituição ou aumento de capital de empresas

    ·         INDUSTRIAIS ou AGRÍCOLAS = Investimento (aumenta o capital)

    ·         COMERCIAIS ou FINANCEIRAS = Inversão Financeira (NÃO aumenta o capital – permutativo)

     

    Bons estudos!!!

  • § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.

     § 5º Classificam-se como Inversões Financeiras as dotações destinadas a:

    I - aquisição de imóveis, ou de bens de capital já em utilização;

    II - aquisição de títulos representativos do capital de emprêsas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital;

    III - constituição ou aumento do capital de entidades ou emprêsas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros.

  • a) a constituição de capital de empresa que não seja de caráter Financeiro. ❌ INVESTIMENTOS

    ~~~~~~~~~~~~~~

     

    b) a constituição de capital de empresa que não seja de caráter comercial. ❌ INVESTIMENTOS

    ~~~~~~~~~~~~~~

     

    c) o aumento do capital de empresas que vise a objetivos comerciais. ✔️ INVERSÕES FINANCEIRAS

    ~~~~~~~~~~~~~~~~

     

    d) a aquisição de imóveis necessário à execução de obra. ❌ INVESTIMENTOS

    ~~~~~~~~~~~~~~~~

     

    e) a aquisição de instalações necessárias à operacionalização da entidade. ❌ INVESTIMENTOS


ID
1259971
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Visando garantir a transparência das contas públicas, a Lei de Responsabilidade Fiscal exigiu a emissão do Relatório de Gestão Fiscal. Levando-se em conta sua elaboração, considere:

I. Os relatórios devem ser elaborados bimestralmente pelos poderes executivo, legislativo e judiciário.
II. Os Tribunais de Contas da União, Estados e Municípios, por serem órgãos de controle externo, não estão obrigados a emitir o Relatório de Gestão Fiscal.
III. Deverão ser elaborados quadrimestralmente e assinados pelo chefe do poder, autoridade responsável pela administração financeira e pelo controle interno.
IV. Deverão ser elaborados e publicados em até trinta dias do bimestre que se referir, devendo ser acompanhados dos demonstrativos da receita corrente líquida, das receitas e despesas previdenciárias, dos resultados primário e nominal entre outros.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E. Explicando cada assertiva.

    I. Os relatórios devem ser elaborados bimestralmente pelos poderes executivo, legislativo e judiciário.  

    Comentário: Então, o erro aqui é simplesmente a inversão de conceitos. O art. 54 (LRF) nos diz que os Relatórios de Gestão Fiscal serão encaminhados (quadrimestralmente) pelos chefes de Poderes. 

    II. Os Tribunais de Contas da União, Estados e Municípios, por serem órgãos de controle externo, não estão obrigados a emitir o Relatório de Gestão Fiscal. 

    Comentário:  Acho que o erro aqui é afirmar os órgãos do Controle Externo não estão obrigados a emitir o relatório. O inciso III e o inciso IV contrariam essa afirmação.

    IV. Deverão ser elaborados e publicados em até trinta dias do bimestre que se referir, devendo ser acompanhados dos demonstrativos da receita corrente líquida, das receitas e despesas previdenciárias, dos resultados primário e nominal entre outros

    Comentário:  Acho que aqui o examinador tentou pegar o candidato com o conceito de Relatório Resumido de Execução Orçamentária (art. 53). 


  • III - Art. 54 - LRF: Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:

      I - Chefe do Poder Executivo;

      II - Presidente e demais membros da Mesa Diretora ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Legislativo;

      III - Presidente de Tribunal e demais membros de Conselho de Administração ou órgão decisório equivalente, conforme regimentos internos dos órgãos do Poder Judiciário;

      IV - Chefe do Ministério Público, da União e dos Estados.

      Parágrafo único. O relatório também será assinado pelas autoridades responsáveis pela administração financeira e pelo controle interno, bem como poroutras definidas por ato próprio de cada Poder ou órgão referido no art. 20.

    Obs: Art. 20, LRF:   § 2o Para efeito deste artigo entende-se como órgão:

      I - o Ministério Público;

      II - no Poder Legislativo:

      a) Federal, as respectivas Casas e o Tribunal de Contas da União;

      b) Estadual, a Assembléia Legislativa e os Tribunais de Contas;

      c) do Distrito Federal, a Câmara Legislativa e o Tribunal de Contas do Distrito Federal;

      d) Municipal, a Câmara de Vereadores e o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

      III - no Poder Judiciário:

      a) Federal, os tribunais referidos no art. 92 da Constituição;

      b) Estadual, o Tribunal de Justiça e outros, quando houver.



  • ART 55  § 2o DA LRFO relatório será publicado até trinta dias após o encerramento do período a que corresponder, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico.

  • Gab. E

    I. Errado - O correto é quadrimestralmente - Art. 54 LRF

    II. Errado - Os TC também estão obrigados - Art 54 e Art. 20 par 2 LRF

    III. Correto- Art. 54 LRF

    IV. Errado - Estaria correto se a questão fosse sobre o Relatorio Resumido da Execução Orçamentária - Art. 52 e 53 LRF


    Força e Fé !!

  • Importante fazer a distinção entre o relatório de gestão fiscal e o relatório resumido de execução orçamentárias. O primeiro contém a realização das despesas que se submetem a limites legais (despesas com pessoas, as operações de créditos por antecipação de receitas, etc ) e a posição da dívida, sendo elaborada separadamente por cada Poder e orgão ao final de cada quadrimeste; o segundo , é unitário, revelando os dados englobados de todos os Poderes em um único documento, sendo, publicado até 30 dias após o encerramento de cada bimentre.

  • Pensei que a alternativa I estivesse certa pq eu confundi os relatórios.

    Abaixo seguem as diferenças entre Relatório Resumido de Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal

    Relatório Resumido de Execução Orçamentária

    Quem realiza: Poder Executivo (mas abrange todos os poderes e o MP)

    Periodicidade: cada bimestre

    (CF - Art. 165) § 3º O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária.

    Relatório de Gestão Fiscal

    Quem realiza: titulares de Poderes e órgãos

    Periodicidade: cada quadrimestre

    (LRF) Art. 54. Ao final de cada quadrimestre será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art. 20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo…..

  • IV  : LRF: 

    Art. 52.O relatório a que se refere o § 3o do art. 165 da Constituição abrangerá todos os Poderes e o Ministério Público, será publicado até trinta dias após o encerramento de cada bimestre e composto de:


          Art. 53.Acompanharão o Relatório Resumido demonstrativos relativos a:

     I - apuração da receita corrente líquida, na forma definida no inciso IV do art. 2o, sua evolução, assim como a previsão de seu desempenho até o final do exercício;

     II - receitas e despesas previdenciárias a que se refere o inciso IV do art. 50;

     III - resultados nominal e primário;


  • Na hora da dúvida, para lembrar qual relatório é bimestral e qual é quadrimestral, basta pensar que o relatório resumido, por ser mais simples, pode ser elaborado em tempo menor. 


ID
1259974
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária

Em relação a elaboração e aprovação das peças de planejamento, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Comentando a cada assertiva.

    a) De acordo com a Constituição Federal, o Plano Plurianual - PPA deverá ser elaborado no 1º ano de mandato para quatro exercícios e, por tratar-se de plano de investimentos do governo, não deverá incluir os programas de duração continuada.

    Comentário:  Podemos matar a questão pela afirmação no final de que o PPA não inclui programas de duração continuada. Voltem ao artigo 165, §1.

    b) As despesas de capital serão consignadas no PPA, porém as despesas decorrentes destes gastos serão consignadas exclusivamente nas Leis de Diretrizes Orçamentárias - LDO e nas Leis Orçamentárias Anuais - LOA.

    Comentário:  Contraria o §2° do artigo 165 da CRFB.

    c) A Lei Orçamentária Anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e fixação da despesa. Incluem-se nesta proibição a autorização para a antecipação de receita orçamentária, as denominadas AROs.

    Comentário: Nunca o Princípio da Exclusividade fora tão desvirtuado quanto nessa afirmação.  Segundo Giacomoni,  O princípio da exclusividade passou a ser regra constitucional desde a Reforma de 1926. Na vigente Constituição Federal, o princípio aparece no § 8a do artigo 165: A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não se incluindo na proibição a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei." 

    d) As emendas ao projeto da Lei Orçamentária Anual quando indicado os recursos necessários, podem ser aprovadas, mesmo que não estejam compatibilizadas com o PPA; porém, devem estar aderentes às metas fiscais estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

    Comentário: Confesso que quase caí nessa armadilha de FCC, mas eu lembrei do artigo 166: § 4º - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o plano plurianual.

  • Art. 4o  A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no  2o do art. 165da Constituição e:

    (...)

    § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

      § 2o O Anexo conterá, ainda:

    I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

    II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

     IV- avaliação da situação financeira e atuarial:

    a)dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

    b)dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.


  • a) A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as RELATIVAS AOS PROGRAMAS DE DURAÇÃO CONTINUADA.

    b) A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, INCLUINDO AS DESPESAS DE CAPITAL para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    c) A lei orçamentária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa, NÃO SE INCLUINDO NA PROIBIÇÃO a autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da lei.(princípio da exclusividade)

    d) As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem somente podem ser aprovadas caso:

    I -  SEJAM COMPATÍVEIS COM O PLANO PLURIANUAL e com a lei de diretrizes orçamentárias.

    e) CORRETA-§ 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.

     § 2o O Anexo conterá, ainda:

    I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

    II - demonstrativo das metas anuais, instruído com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos com a alienação de ativos;

      IV - avaliação da situação financeira e atuarial:

      a) dos regimes geral de previdência social e próprio dos servidores públicos e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

      b) dos demais fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de receita e da margem de expansão das despesas obrigatórias de caráter continuado.

  • Resposta: E

    O Anexo de Metas Fiscais deverá ser elaborado de acordo com o § 2º do art. 1° da LRF, pelo Poder Executivo da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, abrangendo tanto o Poder Executivo quanto os Poderes Legislativo e Judiciário.

    O Anexo de Metas Fiscais abrangerá os Órgãos da Administração Direta dos Poderes, e entidades da Administração Indireta, constituídas pelas autarquias, fundações, fundos especiais, empresas públicas e sociedades de economia mista que recebem recursos dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social, inclusive sob a forma de subvenções para pagamento de pessoal e custeio, ou de auxílios para pagamento de despesas de capital, excluídas, neste caso, aquelas empresas lucrativas que recebam recursos para aumento de capital. A fim de dar cumprimento ao preceito da LRF, o Anexo de Metas Fiscais deve ser composto pelos seguintes demonstrativos:

    - Demonstrativo I – Metas Anuais;

    - Demonstrativo II – Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais do Exercício Anterior;

    - Demonstrativo III – Metas Fiscais Atuais Comparadas com as Metas Fiscais Fixadas nos Três Exercícios Anteriores;

    - Demonstrativo IV – Evolução do Patrimônio Líquido; 

    - Demonstrativo V – Origem e Aplicação dos Recursos Obtidos com a Alienação de Ativos;

    - Demonstrativo VI – Avaliação da Situação Financeira e Atuarial do RPPS;

    - Demonstrativo VII – Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita;

    - Demonstrativo VIII – Margem de Expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado. 

    http://www.tce.ro.gov.br/nova/lrfnet/lrf/administracao/lrf/textos/ManualRREO6%C2%AAedi%C3%A7%C3%A3o.pdf

  • acho que a alternativa A deixa margem para dúvida com relação a quando o ppa deverá ser elaborado. Da maneira como está escrito, temos a impressão de que ele coincidirá com o mandato do chefe do executivo, o que não é verdade. Também elimino a letra A por esse motivo.



ID
1259977
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias em cumprimento ao disposto na Lei de Responsabilidade Fiscal, se dará quando nos trinta dias subsequentes a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. 


    Art. 9oSe verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias

  •        Art. 9oSe verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

     § 1oNo caso de restabelecimento da receita prevista, ainda que parcial, a recomposição das dotações cujos empenhos foram limitados dar-se-á de forma proporcional às reduções efetivadas.

    § 2oNão serão objeto de limitação as despesas que constituam obrigações constitucionais e legais do ente, inclusive aquelas destinadas ao pagamento do serviço da dívida, e as ressalvadas pela lei de diretrizes orçamentárias.

     § 3oNo caso de os Poderes Legislativo e Judiciário e o Ministério Público não promoverem a limitação no prazo estabelecido nocaput, é o Poder Executivo autorizado a limitar os valores financeiros segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.(Vide ADIN 2.238-5)

    § 4oAté o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, o Poder Executivo demonstrará e avaliará o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública na comissão referida no§ 1odo art. 166 da Constituiçãoou equivalente nas Casas Legislativas estaduais e municipais.

     § 5oNo prazo de noventa dias após o encerramento de cada semestre, o Banco Central do Brasil apresentará, em reunião conjunta das comissões temáticas pertinentes do Congresso Nacional, avaliação do cumprimento dos objetivos e metas das políticas monetária, creditícia e cambial, evidenciando o impacto e o custo fiscal de suas operações e os resultados demonstrados nos balanços.

     Art. 10.A execução orçamentária e financeira identificará os beneficiários de pagamento de sentenças judiciais, por meio de sistema de contabilidade e administração financeira, para fins de observância da ordem cronológica determinada noart. 100 da Constituição.


  • GABARITO ITEM D

     

    É SÓ PENSAR...ELES VÃO LIMITAR O EMPENHO QUANDO PUDER DAR MERDA...NO CASO,FALTAR RECEITA PARA AS METAS QUE ELES QUERIAM...

     

    LRF

     

      Art. 9o  Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias.

  • Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no anexo de metas fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos 30 dias subsequentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias. Note que tal verificação é bimestral, a fim de que em vários momentos do ano tenhamos a possibilidade de correções e monitoramento das metas.

     

    resposta: D


ID
1259980
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Com objetivo de controlar os gastos de pessoal a LRF estabeleceu limites e normas de controle destes gastos. Nesse sentido, considere:

I. Por tratar de forma homogênea as três esferas de governo, a LRF não diferenciou os limites globais estabelecidos para a União, Estados e Municípios.
II. Os Tribunais de Contas deverão alertar as Fundações Públicas e as Autarquias quando estas ultrapassarem 90% dos seus limites de gastos de pessoal.
III. Dentre as vedações impostas pela LRF, nas situações em que o Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário ultrapassar o limite de 90% de gastos de pessoal, não poderão prover cargo público, admitir ou contratar pessoal a qualquer título.
IV. A apuração dos gastos de pessoal deve ser realizada quadrimestralmente; caso haja extrapolação do limite na Câmara Municipal, o responsável pelo poder deverá reconduzir os gastos ao seu limite nos dois quadrimestres subsequentes.
V. Nas Prefeituras Municipais são vedadas as contratações de horas extras, quando estas estiverem acima de 95% do seu limite. Excetuam-se desta vedação as situações previstas na LDO e o disposto no inc. II do parágrafo 6º do art. 57 da Constituição Federal.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Erro do item II


    Art. 59 § 1º, II, LC 101/00!!!


     § 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:

      I - a possibilidade de ocorrência das situações previstas no inciso II do art. 4o e no art. 9o;

      II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite;


    art. 20, § 2º LC 101/01

     § 2o Para efeito deste artigo entende-se como órgão:

      I - o Ministério Público;

      II - no Poder Legislativo:

      a) Federal, as respectivas Casas e o Tribunal de Contas da União;

      b) Estadual, a Assembléia Legislativa e os Tribunais de Contas;

      c) do Distrito Federal, a Câmara Legislativa e o Tribunal de Contas do Distrito Federal;

      d) Municipal, a Câmara de Vereadores e o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

      III - no Poder Judiciário:

      a) Federal, os tribunais referidos no art. 92 da Constituição;

      b) Estadual, o Tribunal de Justiça e outros, quando houver.




    Roots

  • I - Art. 20.A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

      I - na esfera federal:

      a) 2,5% (dois inteiros e cinco décimos por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União;

      b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

      c) 40,9% (quarenta inteiros e nove décimos por cento) para o Executivo, destacando-se 3% (três por cento) para as despesas com pessoal decorrentes do que dispõem os incisos XIII e XIV do art. 21 da Constituição e o art. 31 da Emenda Constitucional no 19, repartidos de forma proporcional à média das despesas relativas a cada um destes dispositivos, em percentual da receita corrente líquida, verificadas nos três exercícios financeiros imediatamente anteriores ao da publicação desta Lei Complementar;  (Vide Decreto nº 3.917, de 2001)

      d) 0,6% (seis décimos por cento) para o Ministério Público da União;

      II - na esfera estadual:

      a) 3% (três por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Estado;

      b) 6% (seis por cento) para o Judiciário;

      c) 49% (quarenta e nove por cento) para o Executivo;

      d) 2% (dois por cento) para o Ministério Público dos Estados;

      III - na esfera municipal:

      a) 6% (seis por cento) para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

      b) 54% (cinqüenta e quatro por cento) para o Executivo.

    III e V - Art. 22.A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre.

    Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso:

      I - concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão prevista no inciso X do art. 37 da Constituição;

      II - criação de cargo, emprego ou função;

      III - alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

      IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança;

      V - contratação de hora extra, salvo no caso do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição e as situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias.


    V -



  • Colegas, alguem poderia me explicar o erro da alternativa 2 (II)?? 

    O colega até postou uma explicação, mas ainda nao ficou claro pra mim... Pois segundo o art 1º as Autarquias e Fundacoes sao consideradas quando a Lei tratar do Poder Executivo... nao seria isso??


    Agradeço desde já. 




    Art. 1º

     § 2oAs disposições desta Lei Complementar obrigam a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

     § 3oNas referências:

     I - à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, estão compreendidos:

    a)o Poder Executivo******, o Poder Legislativo, neste abrangidos os Tribunais de Contas, o Poder Judiciário e o Ministério Público;

    b)as respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes*******;

    Art. 20.A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

      I - na esfera federal:

      a) 2,5% para o Legislativo, incluído o Tribunal de Contas da União;

      b) 6% para o Judiciário;

     c) 40,9% para o Executivo******,

     art. 59º -

     § 1oOs Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20quando constatarem:

      II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite;




  • Ivos 00 

    como o colega postou : Fala que os Tribunais de Contas alertarão os PODERES ou ÓRGÃOS e elenca no § 2º  os órgão e no pronunciamento só existem PE, PL e PJ, ou seja, a Administração Direta. Na questão eles mencionaram Autarquia e Fundação pública que fazem parte da ADMINISTRAÇÃO INDIRETA. 

    Espero ter ajudado


    Art. 59 § 1º, II, LC 101/00!!!

     § 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:

      I - a possibilidade de ocorrência das situações previstas no inciso II do art. 4o e no art. 9o;

     II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite;

    art. 20, § 2º LC 101/01

     § 2o Para efeito deste artigo entende-se como órgão:

      I - o Ministério Público;

      II - no Poder Legislativo:

      a) Federal, as respectivas Casas e o Tribunal de Contas da União;

      b) Estadual, a Assembléia Legislativa e os Tribunais de Contas;

      c) do Distrito Federal, a Câmara Legislativa e o Tribunal de Contas do Distrito Federal;

      d) Municipal, a Câmara de Vereadores e o Tribunal de Contas do Município, quando houver;

      III - no Poder Judiciário:

      a) Federal, os tribunais referidos no art. 92 da Constituição;

      b) Estadual, o Tribunal de Justiça e outros, quando houver.


  • I) L.C 101/2000 Art. 20.A repartição dos limites globais do art. 19 não poderá exceder os seguintes percentuais:

    PL+TC

    PJ

    PE

    MP

    União

    2,5%

    6%

    40,9%

    0,6%

    Estados

    3%

    6%

    49%

    2%

    Municípios

    6%

    54%

    Nos estados em que houver Tribunal de Contas dos Municípios o percentual do PL será de 3,4% e do PE será de 48,6% (Bahia, Ceará, Goiás, Pará).

    II)   L.C 101/2000 art. 59 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:

    I - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite(LIMITE DE ALERTA);

    III) Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso(LIMITE PRUDENCIAL)

     I - concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão prevista no inciso X do art. 37 da Constituição;

      II - criação de cargo, emprego ou função;

      III - alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

      IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança;

      V - contratação de hora extra, salvo no caso do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição e as situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias.


  • O limite de 95% não é sobre o total da despesa com pessoal? 

    "Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite(...)"

    Na alternativa V ele afirmou que se o gasto com horas extras estiverem acima de 95%, a adm não poderá mais contratar horas extras. Se eu estiver enganado me corrijam, mas pelo que entendi o gasto total não pode ultrapassar 95%. Se ultrapassar 95% com horas extras mas o total estiver abaixo dos 95%, não acarretaria proibições.

  • Art. 22.A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre.

    Art. 23.Se a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres seguintes, sendo pelo menos um terço no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3º e 4o do art. 169 da Constituição.

  • Na realidade, o erro do item II é que o TCU não alertará Fundação nem Autarquia nenhuma, e sim os PODERES ou Órgãos citados na lei. Ou seja, se a autarquia ou fundação estiver gastando muito com pessoal, quem será alertado é o poder executivo. 

  • I. Por tratar de forma homogênea as três esferas de governo, a LRF não diferenciou os limites globais estabelecidos para a União, Estados e Municípios. ERRADO
    A LRF DIFERENCIOU SIM AS 3 ESFERAS EM SEU ART 19 COM REFERÊNCIAS AS DESPESAS DE PESSOAL: RLC PARA U - 50%, PARA E - 60%, PARA M - 60%


    II. Os Tribunais de Contas deverão alertar as Fundações Públicas e as Autarquias quando estas ultrapassarem 90% dos seus limites de gastos de pessoal. ERADO
    ART 59:   § 1o Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem: II - que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite;

    III. Dentre as vedações impostas pela LRF, nas situações em que o Poder Executivo, Legislativo ou Judiciário ultrapassar o limite de 90% de gastos de pessoal, não poderão prover cargo público, admitir ou contratar pessoal a qualquer título. ERRADO 
    ART 22:  Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso: IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança;

    IV. A apuração dos gastos de pessoal deve ser realizada quadrimestralmente; caso haja extrapolação do limite na Câmara Municipal, o responsável pelo poder deverá reconduzir os gastos ao seu limite nos dois quadrimestres subsequentes. CORRETO
    ART 23: e a despesa total com pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, sem prejuízo das medidas previstas no art. 22, o percentual excedente terá de ser eliminado nos dois quadrimestres 

    V. Nas Prefeituras Municipais são vedadas as contratações de horas extras, quando estas estiverem acima de 95% do seu limite. Excetuam-se desta vedação as situações previstas na LDO e o disposto no inc. II do parágrafo 6º do art. 57 da Constituição Federal. CORRETO

    ART 22: Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso: V - contratação de hora extra, SALVO no caso do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição (SESSÃO EXTRAORDINÁRIA) e as situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias. (LDO)

  • I. Por tratar de forma homogênea as 3 esferas de governo, a LRF não diferenciou os limites globais estabelecidos p/ U/E/M.

    (Art. 19) - União: 50%Estados: 60%Municípios: 60%


    II. Os TC deverão alertar FP e Autarquias qdo estas ultrapassarem 90% dos seus limites de gastos de pessoal.

    (Art. 59, § 1º) - Os TC alertarão Poderes ou órgãos referidos no art. 20 qdo constatarem: II - que o montante da D total c/ pessoal ultrapassou 90% do limite.

    III. Dentre as vedações impostas pela LRF, nas situações em que PE, PL ou PJ ultrapassar o limite de 90% de gastos de pessoal, não poderão prover cargo público, admitir ou contratar pessoal a qq título.

    (Art. 22, § único) - Se a D total c/ pessoal exceder a 95% do limite, SÃO VEDADOS ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso: IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qq título, RESSALVADA a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança.


    IV. A apuração dos gastos de pessoal deve ser realizada quadrimestralmente; caso haja extrapolação do limite na Câmara Municipal, o responsável pelo poder deverá reconduzir os gastos ao seu limite nos 2 quadrimestres subsequentes.

    (Art. 23) - Se a D total c/ pessoal, do Poder ou órgão referido no art. 20, ultrapassar os limites definidos no mesmo artigo, s/ prejuízo das medidas previstas no art. 22, o % excedente terá de ser eliminado nos 2 quadrimestres seguintes, sendo pelo menos 1/3 no primeiro, adotando-se, entre outras, as providências previstas nos §§ 3º e 4o do art. 169 da CF.

    Art. 169. A D c/ pessoal ativo e inativo da U/E/DF/M não poderá exceder os limites estabelecidos em LC.

    § 3º P/ o cumprimento dos limites estabelecidos c/ base neste artigo, durante o prazo fixado na LC referida no caput, a U/E/DF/M adotarão as seguintes providências: 

    I - Reduzir em pelo menos 20% das D c/ CC e FC; 

    II - exoneração dos servidores não estáveis. 

    § 4º Se as medidas adotadas c/ base no § anterior não forem suficientes p/ assegurar o cumprimento da determinação da LC referida neste artigo, o servidor estável poderá perder o cargo, desde que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a atividade funcional, o órgão ou unidade adm. objeto da redução de pessoal.



  • Continuação do comentário:


    V. Nas Prefeituras Municipais são VEDADAS as contratações de HORAS EXTRAS, qdo estas estiverem acima de 95% do seu limite. EXCETUAM-SE desta vedação as situações previstas na LDO e o disposto no inc. II do § 6º do art. 57 da CF.

    (Art. 22, § único) - Se a D total c/ pessoal exceder a 95% do limite, são VEDADOS ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso: V - contratação de HORA EXTRA, SALVO no caso do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da CF e as situações previstas na LDO.

    (Art. 57, CF) - CN reunir-se-á, anualmente, na Capital Federal, de 02/02 a 17/07 e de 01/08 a 22/12. § 6º A convocação extraordinária do CN far-se-á: II - pelo PR, pelos Presidentes da CD e do SF ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas, em caso de urgência ou interesse público relevante, em todas as hipóteses deste inciso c/ a aprovação da maioria absoluta de cada 1 das Casas do CN.


    Gabarito: C

  • Cassio, acredito que o item V está mal escrito. O examinador devia estar pensando em despesas com pessoal em vez de contratações de horas extras, aí sim o item e o gabarito fariam sentido. 

  • Pessoal, prestem atenção! A assertiva V foi formulada equivocadamente, como bem disseram os colegas Cassio e Alexandre. A redação está errada, colocando o limite de 95% para as horas extras, o que não está de acordo com a LRF, que prevê o limite citado para as despesas totais com pessoal. Essa questão deveria ser anulada, pois só a assertiva IV está correta e não há nenhuma alternativa que contemple essa possibilidade. Vamos ser críticos com as bancas, por favor! Imaginem se algum de vocês ficar fora de um concurso em que estudaram por 2 anos devido a uma questão como esta! Eu fui levado a marcar errado, pois me lembrava perfeitamente da LRF e sabia que o limite era relativo à despesa total com pessoal e não à hora extra. Achei que fosse uma pegadinha da banca.  Pelo visto, um absurdo, ela não foi anulada, mas se várias pessoas reclamassem, quem sabe?

  • Pagar mais horas-extras implica aumento na remuneração dos servidores, não é?

    E a remuneração não é despesa com pessoal?

    O examinador ao invés de colocar a letra da lei, colocou um exemplo prático. Acho que isso não torna a assertiva errada.

    O que vocês acham?


ID
1259983
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A Lei de Responsabilidade Fiscal inovou quanto ao controle e gerenciamento da dívida pública. Nesse sentido, deliberou sobre

Alternativas
Comentários
  • Art. 4, LRF: § 1o Integrará o projeto de lei dediretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metasanuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultadosnominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem epara os dois seguintes.

    Gab: a!

  • Alguém, por favor comente os itens errados.

  • Quis resolver na pressa como sempre, sem ler direito, e me dei mal. Escolhi a letra "D". ela está errada pois a redução não é feita quando as despesas correntes superam o limite, mas sim quando as depesas com pessoal superam o limite. Dentro das despesas correntes também entram gastos com energia, aluguel, material de escritório,etc.


    A letra "E" e "C" estão erradas pois apenas a LDO define metas fiscais.

    A letra "B" está errada pelo mesmo motivo, a LOA não estabelece metas fiscais. Além disso, nem a 101 nem 4.320 rege explicitamente "dívidas de curto prazo".


  • sabendo que o Anexo das Metas Fiscais faz parte da LDO, você conseguirá eliminar boa parte das alternativas

  • Gabarito: A

    a) o estabelecimento de metas fiscais na LDO, dentre elas o montante da dívida pública p/ o exercício e p/ os 2 exercícios subsequentes da LOA a que se referir.


    b) o estabelecimento de metas fiscais na LOA, c/ destaque p/ a especificação de limites p/ a redução da dívida de curto prazo.            


    c) o estabelecimento de metas fiscais de R e D no PPA e na LDO.             


    d) a redução de gastos de pessoal qdo a execução das D correntes superar os gastos previstos na LOA, devendo efetuar esta avaliação de forma quadrimestral.


    e) o estabelecimento de critérios voltados à compatibilidade entre as metas fiscais constantes no PPA de investimentos, na LDO e na LOA, dentre eles o contingenciamento das D de capital definidas no PPA.


    (Art. 4o, § 1o) - Integrará o projeto de LDO o Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a R, D, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, p/ o exercício a que se referirem e p/ os 2 seguintes.


    (Art. 4o, § 2o) - Anexo de Metas Fiscais conterá, ainda:

    I - avaliação do cumprimento das metas relativas ao ano anterior;

    II - demonstrativo das metas anuais, instruído c/ memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as c/ as fixadas nos 3 exercícios anteriores, e evidenciando a consistência delas c/ as premissas e os objetivos da política econômica nacional;

    III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos 3 exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos obtidos c/ a alienação de ativos;

    IV - avaliação da situação financeira e atuarial dos:

    a) RGPS e RPPS e do Fundo de Amparo ao Trabalhador;

    b) d+ fundos públicos e programas estatais de natureza atuarial;

    V - demonstrativo da estimativa e compensação da renúncia de R e da margem de expansão das D obrigatórias de caráter continuado.


  • A) § 1o Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais, em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública, para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
    D) Art. 9o Se verificado, ao final de um bimestre, que a realização da receita poderá não comportar o cumprimento das metas de resultado primário ou nominal estabelecidas no Anexo de Metas Fiscais, os Poderes e o Ministério Público promoverão, por ato próprio e nos montantes necessários, nos trinta dias subseqüentes, limitação de empenho e movimentação financeira, segundo os critérios fixados pela lei de diretrizes orçamentárias

  • Por que "exercícios subsequentes da LOA a que se referir." ?

  • PPA -> Metas Físicas

    LDO -> Metas FISCAIS

    Só com esses conceitos já se eliminam as alternativas B, D e E.

  • Guilherme, na verdade o erro da D é muito mais grosseiro. Não é possível que as despesas superem o que consta na LOA. A comparação é feita com a receita corrente líquida.

  • O erro da D é:

    A redução de despesas com pessoal é feita quando ultrapassar o limite com PESSOAL e não de todas as despesas correntes.


ID
1259986
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Em 30 de maio do ano em curso, o TCE-RS aprovou voto do Conselheiro Relator do processo de contas do Prefeito do Município de São Francisco de Paula, relativas ao exercício de 2011, do qual se extraem, entre outras, as seguintes conclusões:

“h) pela emissão de Parecer Desfavorável à aprovação das contas do (...) Administrador do Município de São Francisco de Paula no exercício de 2011 (...);
(...)
j) pelo encaminhamento do presente expediente ao Legislativo Municipal de São Francisco de Paula com o Parecer de que trata a letra ‘h’ da presente Decisão, para os devidos fins constitucionais.”

Neste caso, considerados os elementos acima fornecidos e a disciplina constitucional da matéria,

I. o órgão competente para o julgamento das contas é a Câmara de Vereadores de São Francisco de Paula, cabendo ao TCE-RS, na qualidade de órgão auxiliar da função de controle externo de que o Legislativo municipal é titular, a emissão de parecer prévio.
II. o parecer prévio, emitido pelo TCE-RS, somente prevalecerá se aprovado por dois terços dos mem- bros da Câmara Municipal.
III. o fato de o Município de São Francisco de Paula submeter-se à jurisdição do TCE-RS permite inferir que não possuía Tribunal de Contas próprio, quando da promulgação da Constituição da República vigente.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    I - CERTO

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º - O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    II- ERRADO

    § 2º - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.


    III- CERTO: A CF88 vedou a criação de novos Tribunais de contas pelos municípios, mas manteve os que já haviam sido criados.

    § 4º - É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.


  • Art. 31, CF/88. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    § 1º - O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio dos Tribunais de Contas dos Estados ou do Município ou dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios, onde houver.

    § 2º - O parecer prévio, emitido pelo órgão competente sobre as contas que o Prefeito deve anualmente prestar, só deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal.

    § 3º - As contas dos Municípios ficarão, durante sessenta dias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, para exame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    § 4º - É vedada a criação de Tribunais, Conselhos ou órgãos de Contas Municipais.


    Gabarito: C

  • TCE possui jurisdição???

    Descartei o item "C" somente por causa dessa informação.

  • Não sabia que Tribunais de Contas tinham jurisdição.

  • O artigo 73 da CF diz expressamente que o TCU tem jurisdição em todo o território nacional. 

  • Lembrando que é possível a criação de Tribunal de Contas doS municípioS (órgão estadual). Hoje existem 4 tribunais desse tipo: Ceará, Bahia, Goiás, Pará

  • Tribunais de contas tem JURISDIÇÃO SIM, pela letra fria da lei. Ver artigo 73 da C.F. essa pegadinha é clássica. Claro tem toda aquelas discussões inúteis doutrinárias acerca do termo... pessoal fazendo doutorado em cima de uma palavra, só no BR msm....


  • Isso é só letra da Lei. Não precisaria nem ler a historinha. Não sei pra que tanto aprofundamento numa questão simples dessa. Concordo com você Estevao Felipe.


  • Não acho razoável criticar os comentários dos colegas que se esforçam para nos ajudar a esclarecer melhor as respostas das questões, acredito que informação de qualidade nunca atrapalha, pelo contrário, motiva e contribui com o grupo. Afinal, conhecimento é uma das poucas coisas que, quanto mais partilhadas, mais são somadas....

    Com Jesus no comando tudo se torna mais claro.

  • Os municípios q possuem tribunal de contas também se submetem à 'jurisdição' do respectivo tribunal de contas do estado?

    Em outras palavras, competência do TCM afasta a competência do TCE?

  • Pessoal, vamos lá!

     

    I. O órgão competente para o julgamento das contas é a Câmara de Vereadores de São Francisco de Paula, cabendo ao TCE-RS, na qualidade de órgão auxiliar da função de controle externo de que o Legislativo municipal é titular, a emissão de parecer prévio. 

     

    Correto. A CF/88 estabelece que o controle externo da camâra municipal será exercido com o auxílio dos tribunais de contas dos estados ou dos munícipios, para aqueles em que na data da promulgação da carta magna já haviam sido criados. 

     


    II. o parecer prévio, emitido pelo TCE-RS, somente prevalecerá se aprovado por dois terços dos membros da Câmara Municipal. 

     

    Incorreto. O parecer prévio emitido pelos tribunais de contas dos estados aos munícipios, diferentemente do que ocorre em relação aos chefes do executivo no âmbito estadual e federal (governador e presidente da república), possuem caráter vinculante. E somente não serão acatados pela câmara respectiva por votação com quórum de 2/3 de seus membros. A questão inverteu os conceitos de aprovação e negação


    III. o fato de o Município de São Francisco de Paula submeter-se à jurisdição do TCE-RS permite inferir que não possuía Tribunal de Contas próprio, quando da promulgação da Constituição da República vigente. 

     

    Correto. Na data da promulgação da CF/88, os munícipios que não instituiram seus respectivos tribunais de contas, sujeitar-se-ão ao tribunal de contas do respectivo estado. É válido ressaltar que, nos munípios que possuem tribunais de contas próprio não se faz necessário se submeter a jurisdição ao do estado, entretanto não encontrei nenhum posicionamento sólido referente a questão de hierarquia ou algo do tipo. 

     

    Pra cima!

  • CONTROLE DO MUNICÍPIO:

    *Controle externo: Legislativo Municipal;

    *Controle interno: Executivo Municipal.

    CONTROLE EXTERNO:

    *Competência: Câmara Municipal (Legislativo);

    *Auxílio: TCE ou TCM, Conselho ou TCM (onde houver).

    PARECER PRÉVIO:

    *Competência: órgão competente;

    *Tema: contas prestadas anualmente pelo Prefeito;

    *Não prevalecerá: por decisão de 2/3 da Câmara Municipal.

    CONTAS DOS MUNICÍPIOS:

    *Disponibilidade: 60 dias, anualmente;

    *Exame e apreciação: por qualquer contribuinte;

    *Pode ser questionada: a legitimidade.

    "Nossa vitória não será por acidente".


ID
1259989
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na hipótese de o Governador de determinado Estado da federação editar medida provisória para regulamentar a exploração dos serviços locais de gás canalizado, tal regulamentação

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    CF 88 Art. 25. § 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.

    ou seja, será inconstitucional por expressa previsão legal

    Bons Estudos


  • Letra b- errado- 

    Governador pode editar Medida Provisória se houver previsão na Constituição estadual, decide STF (atualizada)

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu hoje (4/9), por maioria, que os governadores de estados podem editar Medidas Provisórias, em caso de relevância e urgência, desde que elas sejam convertidas em leis pelas respectivas assembléias legislativas. Mas as Medidas Provisórias devem estar previstas nas Constituições estaduais.


  • Gente, qual é o problema da D? Jogo de palavras? 

  • É vedada a medida provisória para o fim de explorar gás canalizado, conforme art. 25. § 2ºCF:

    Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante
    concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de
    medida provisória para a sua regulamentação
    .

    Mas o STF já decidiu  que governador PODE editar medida provisória se houver previsão na Constituição ESTADUAL.  

  • Vanessa, 

    quando diz "na forma da lei", significa que se trata de lei ordinária. Quando se referir a lei complementar estará expresso.

    O artigo 25, parágrafo 2º, diz apenas "na forma da lei", por essa razão a questão D está incorreta.

  • Queria saber o erro da D

  • O erro da letra D consiste em referenciar a inconstitucionalidade dessa MP à criaçao em lei complementar. Essa inconstitucionalidade decorre direto do texto da Constituiçao CF 88 Art. 25. § 2º. Lei ordinária pode regulamentar a matéria, vide lei do Estado da PB.

  • Complementando a boa resposta do Renato, SALVO limpeza urbana e saneamento básico, concessão deve preceder, sempre, de lei autorizativa.

  • O erro da letra D é que fala que essa matéria é reservada à lei complementar. A matéria não pode ser regulada por Medida Provisória, mas pode ser regulada por lei ordinária.

  • Cobrança da literalidade da CF/88,CAPÍTULO III, DOS ESTADOS FEDERADOS


    Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

    .

    .

    .

    § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, VEDADA A EDIÇÃO DE MEDIDA PROVISÓRIA PARA A SUA REGULAMENTAÇÃO.

    .

    .

    .

    Leiam mais, leiam muito, leiam tudo.

  • GABARITO: E

    Art. 25. § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.  

  • O texto constitucional veda, de forma expressa, em seu art. 25, § 2º, que os Estados editem medida provisória para a regulamentação dos serviços locais de gás canalizado. Este é um tema que, necessariamente, deverá ser regulado via lei (configurando um limite material para edição de MP).

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.

     

    § 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.         
     

  • Gabarito Letra E

    CF 88 Art. 25. § 2º - Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação

    ou seja, será inconstitucional por expressa previsão legal

    Governador pode editar Medida Provisória se houver previsão na Constituição estadual, decide STF (atualizada)

    O Plenário do Supremo Tribunal Federal decidiu hoje (4/9), por maioria, que os governadores de estados podem editar Medidas Provisórias, em caso de relevância e urgência, desde que elas sejam convertidas em leis pelas respectivas assembléias legislativas. Mas as Medidas Provisórias devem estar previstas nas Constituições estaduais.


ID
1259992
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Ao disciplinar a organização do Poder Legislativo na esfera estadual, a Constituição da República estabelece que

Alternativas
Comentários
  • A  - Art. 27 - § 2º O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)

    B - Art. 27 - § 4º - A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.

    C - Art. 27. O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.

    DArt. 27 - § 1º - Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.

    E - Art. 27 - § 3º - Compete às Assembléias Legislativas dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos.

  • Olá Amigos do Qconcurso!!

    Discordo do gabarito. As razões são as seguintes:

    A letra "A" está errada, já que o subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa,  ( e não do Governador do Estado) (art. 27, § 2º, CR/88);

    A letra "B" está errada, porque a Constituição Federal/88 (art. 27, § 4º)  apenas afirma que a lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual (não diz nada sobre conformidade dessa lei com lei complementar federal);

    A letra "C" está errada, pois não reproduz fielmente o disposto no art. 27, caput, da CR/88, segundo o qual "O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo  (e não dobro) da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze (e não oito);

    A letra "D" não está muito clara, já que quando fala em " as regras da própria Constituição" parecer fazer referencia a Constituição do próprio Estado, quando na verdade devem ser aplicadas as regras da Constituição Federal. Segundo o art. 27, § 1º, "será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas".

    Quanto a letra "E" não vejo erro, embora não reproduza a literalidade do art. 27, § 3º, da CR/88: " 3º - Compete às Assembléias Legislativas dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos.".


    Valeu!!


  • Concordo com o Renato. Alguém poderia esclarecer o erro da letra E?

  • Eu acho que a letra e está errada porque a AL não precisa editar lei para dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos, podendo regulá-los através de decretos, resoluções,  portarias etc.

  • Bom, em não faço ideia do erro da "E". Gilmar Mendes, Dirley, Novelino e Lenza não falam a respeito - e nem a Constituição Comentada do STF. Então... 

  • É, pelo jeito, o erro da "e", consubstancia-se somente em não reproduzir literalmente o texto constitucional, acrescentando o termo "exclusiva".

  • e) à Assembleia Legislativa compete a iniciativa exclusiva de lei para dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos.


    Caro colega Renato e demais, 

    O erro da letra e deve ser pelo fato de a assertiva indicar a competência como sendo exclusiva, vez que essa competência é privativa, pois se a Assembléia não iniciar o processo legislativo para as referidas leis outro órgão deverá fazê-lo. Logo o erro está na competência exclusiva. O correto seria privativa. 

  •  a)ERRADA. Os Deputados Estaduais serão remunerados por meio de subsídio fixado por lei de iniciativa do Governador do Estado, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais.

    Art_ 27, § 2º, CF/88 - O subsídio dos Deputados Estaduais será fixado por lei de iniciativa da Assembléia Legislativa, na razão de, no máximo, setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie, para os Deputados Federais, observado o que dispõem os arts. 39, § 4º, 57, § 7º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

    b)ERRADA. O processo legislativo estadual deverá contemplar hipóteses de iniciativa popular, em conformidade com lei complementar federal sobre a matéria.

    Art_ 27, § 4º, CF/88 - A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo estadual.

    c)ERRADA. O número de Deputados Estaduais corresponderá ao dobro da representação do Estado respectivo na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de oito.

    Art. 27,caput,CF/88 - O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.

    d)CORRETA. Aos Deputados Estaduais são aplicáveis, entre outras, as regras da própria Constituição relativas a inviolabilidade, imunidades, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.

    Art_ 27, § 1º, CF/88 - Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.

    e)ERRADA.  À Assembleia Legislativa compete a iniciativa exclusiva de lei para dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos.

    Art 27, § 3º, CF/88 - Compete às Assembléias Legislativas dispor sobre seu regimento interno, polícia e serviços administrativos de sua secretaria, e prover os respectivos cargos. ( não é competência exclusiva)

  • Ainda quanto à alternativa "e".

    Ao meu ver, o que torna incorreto o enunciado é o fato de o art. 27, §3o, da CF não encerrar a atribuição de uma competência legislativa às Assembléias, mas mera atribuição de atos administrativos. Não há lei, por exemplo, na criação de um regimento interno, este nada mais é do que um ato administrativo normativo.

  • No que concerne à "letra e", é importante lembrarmos que o processo legislativo compreende as fases de 1) iniciativa, 2) constitutiva e 3) complementar.


    O erro da questão está em dizer que a iniciativa é exclusiva, quando, na verdade, todo o processo legislativo  do Regimento Interno é exclusivo da Assembleia Legislativa. Equivoca-se, ainda, em dizer que a iniciativa é de lei, quando o correto seria o uso de resolução ou decreto legislativo, espécies legislativas adequadas para tratar de matéria interna corporis.
    Espero ter ajudado.
  • Concordo com Juliano! Não há necessidade de lei para dispor sobre o regimento interno. Geralmente, editam-se Resoluções para disciplinar o funcionamento das Casas Legislativas.

  • Letra "b": a lei é ordinária

  • O erro da E está na competência que NÃO É EXCLUSIVA

  • o UNICO erro que vejo na E é que não se trata de projeto de lei, mas de Resolução. Q

    Quanto à iniciativa, embora o texto literal da CF não diga, me parece obvio que ela é exclusiva das AL e da CLDF.Exclusiva, não privativa, porque as AL não podem delegar para outro poder. Obviamente, não poderia o Governador  dar inicio à lei (se fosse o caso) dispondo sobre regimento interno (!!!), polícia adm ou serviços adm da Assembléia (seria um evidente absurdo!).

    Portanto, o único erro que enxergo seria esse (é RESOLUÇÃO, não lei. lei apenas para fixação da remuneração dos parlamentares). A competência, embora não esteja literalmente no texto da CF, é exclusiva das AL para as matérias tratadas na letra E.

    Embora, faço uma ressalva, porque lei pode ser entendido como gênero e resolução como uma espécie...enfim...

  • GABARITO: D

    Art. 27. § 1º Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 27. O número de Deputados à Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingido o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze.

     

    § 1º Será de quatro anos o mandato dos Deputados Estaduais, aplicando- sê-lhes as regras desta Constituição sobre sistema eleitoral, inviolabilidade, imunidades, remuneração, perda de mandato, licença, impedimentos e incorporação às Forças Armadas.


ID
1259995
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Câmara de Vereadores de um Município com 70.000 habitantes é composta por 14 Vereadores, cujo subsídio, fixado por lei de iniciativa da própria Câmara para viger na legislatura em que aprovada, corresponde a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais. Nesta hipótese, são compatíveis com a disciplina da matéria na Constituição da República

Alternativas
Comentários
  • A FCC força a amizade com uma qestão dessa. gabarito item b. Art 29 IV d, VI, VI c

  •  Por quê na constituição diz, no Art. 29, IV, d, "Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

    IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:

    d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes;" eu marquei a alternativa "e". Onde eu errei?

  • Sem a CF na mão a questão fica quase impossível acertar . A não ser que vc tenha lido e gravado cada peculiaridade do tema. Realmente uma questão bem difícil.  Alguém, por um acaso, tem a estatística de acerto dessa questão no concurso?
    Att

  • A FCC adora pegadinhas.. o art.29, IV, prevê os limites máximos para o número de vereadores, se forem menos, não tem problema! Como é o caso dessa questão. O único erro seria a forma de fixação do subsídio, que deve ser para a legislatura seguinte.

  • Tem mais uma questão no caso. Tanto os Tribunais de Contas quanto o STF tem entendido que os subsídios dos Vereadores assim como os do Prefeito e Vice não devem ser propostos por meio de lei e sim por resolução de iniciativa da Casa, tendo em vista que não cabe ao Poder Executivo o veto aos subsídio do Poder Legislativo. Uma vez aprovada a resolução em Plenário passa a valer os subsídio (sempre para o mandato seguinte).  

  • CF, 1988: 
    Art. 29. IV -  para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:

    c)  13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de até 50.000 (cinquenta mil) habitantes;
    d)  15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes;
    Art. 29. VI -  o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subseqüente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos:
    c)  em Municípios de cinqüenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;

  • Que absurdooo esse gabarito. Pois na literalidade da CF/88 no que tange o art. 29 é claro o sentido das palavras: d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 58, de 2009)

    Não diz até 15, diz 15

    E no referido art informa limite máximo, não deixa evidenciado que pode ser menos. 

    E para uma prova de concurso é melhor estar no sentido literal da CF. Ou seja o correto seria gabarito E



  • O erro está na vigência para o valor fixado a título de subsídio:

    Questão: [...] subsídio, fixado por lei de iniciativa da própria Câmara para viger na legislatura em que aprovada,

    CF Art. 29 VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subseqüente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

  • Me pergunto que serventia tem para um auditor público externo saber as alíneas ''a'' a ''x'', do inciso IV, do artigo 29 da Constituição. Definitivamente esse não é o critério mais adequado para selecionar candidatos para cargos públicos. Não somos incentivados a pensar o direito, mas tão somente decorar artigos de leis. Decepcionante.

  • Pessoal, eu elaborei uma tabela no excel para ajudar a elaborar essa tabela de cabeça e acertar todas as questões desse tipo, deem uma olhada: (Como não da para postar um arquivo do excel aqui, hospedei umas screenshots da tabela em um host)

    http://www.4shared.com/photo/VxrLhGy2ce/Quantidade_Limite_de_Vereadore.html

    http://www.4shared.com/photo/WQZ1SOS_ba/Subsdio_dos_Vereadores.html

    Uma dica: Para aqueles que já viram Dragon Ball Z, para lembrar do valor máximo de população da tabela é só lembrar que não pode ultrapassar o poder de luta de Kakaroto, que no caso é mais de 8 milhões (e não de 8 mil). Se você nunca viu DBZ ou não sabe do que eu estou falando, esquece essa dica. XD

    Tentem elaborar a tabela por si mesmos, assim facilitará a elaboração da mesma na hora da prova, o que já vale um valioso ponto. ^^

    Espero ter ajudado.

  • Gabarito "b".
    Errei a questão, mas vamos aprender juntos:
    Art, 29, IV - d, CF:  Para a composição das Câmaras Municipais será observado o limite máximo de (isso quer dizer, que pode sim, ser 14 vereadores): 15 vereadores nos municípios de mais de 50 mil habitantes até 80 mil habitantes.
    Art, 29,l VI, c CF - O subsídio dos vereadores será fixado pelas respectivas câmaras municipais em cada legislatura para a subsequente (e não para a mesma legislatura em que for aprovada, como diz a questão),  observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos : a) ..., b) ..., c) em municípios de 50.001 a 100 habitantes, o subsídio dos vereadores corresponderá a 40% do subsídio dos Deputados Estaduais.

  • É pra decorar,vamos decorar:

    Primeiro o número de vereadores.Percebem que pula de dois em dois por exemplo:9,11,13,14,....E vai de 9 a 55.Depois e presta atenção somente no número e habitantes por exemplo:

    De 15 ate 80 vai pulando da seguinte forma:15,20,30.

    9---------15  

    11-------30

    13-------50

    De 80 ate 160 acrescente,ou vai pulando 40, tipo:80 +40=120,120+40=160;160

    15------80

    17------120

    19-----160

    De 160 A 300 Acrescente 140,ou seja,160+140=300 

    De 300 ate 1500 pule 150 tipo 300+150=450+150=600......

    21------300

    23-----450

    25-----600

    27-----750

    29----900

    31----1050

    33-----1200

    35-----1350

    37----1500

    De 1500 ate 2400 proceda assim:1500+300=1800+600=2400+600=300

    percebam que de 1500 ate 300 usei :300,600

    39----1800

    41-----2400

    43----3000

    Aqui já é fácil,pois de 3000 ate + 8000 é corrido de 1000 somente o 8000 repete-se no final.

    45-----4000

    47------5000

    49------6000

    51------7000

    53-----8000

    55------- +8000(mais de 8.000.000 (oito milhões) de habitantes)

    Pessoal isso é treino,mas ajuda.

  • Gravar a despesa das câmaras legislativa:

    grave somente isso:135.388 e depois coloque um embaixo do outro por exemplo

    1---100----7

    3---300----6

    5----500----5

    3-----3000----4,5

    8-----8000----4

    8------acima de 8000----3,5

    Contem as porcentagem de forma regressiva

    7

    6

    5

    4,5

    4

    3,5

    agora e só ligar as ideias.

  • Gravar o subsídio dos vereadores:

    gravem somente isso:151.355

    coloquem um embaixo do outro e depois completem:

    1----10---20

    5----50----30

    1----100----40

    3----300----50

    5----500----60

    5---- acima de 500----75%

    Agora vejam a porcentagem ela vai de 20 a 75%

    20

    30

    40

    50

    60

    75

  • Questãozinha do cão

  • Até agora não entendi o gabarito da questão. Requisitei comentário do professor


  • Pessoal, não entendi o gabarito da questão... Segundo o Art 29...
    Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:
    IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de: 
    d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes;
  • IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de: d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes;


    Limite máximo, significa que pode ter até 15 vereadores, ou seja, 14 vereadores é procedente.

  • Aí vc se depara com esse tipo de questão depois de um dia inteiro de estudos.... De imediato, vem a vontade de desistir de tudo! Mas Deus é maior e a fcc é f***.....sem comentários! Aff.....

  • A Câmara de Vereadores de um Município com 70.000 habitantes é composta por 14 Vereadores, cujo subsídio, fixado por lei de iniciativa da própria Câmara para viger na legislatura em que aprovada, corresponde a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais. Nesta hipótese, são compatíveis com a disciplina da matéria na Constituição da República

     

    Situação I = 70.000 habitantes é composta por 14 Vereadores.

     

    IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:

    a) 9 Vereadores → menos de 10.000

    b) 11 Vereadores → mais de 10.000 até 30.000

    c) 13 Vereadores → mais de 30.000 até 50.000

    d) 15 Vereadores → mais de 50.000 até 80.000

     

    Logo, um município com 70 mil habitantes poderá ter até 15 vereadores.

     

     

    Situação II = subsídio, fixado por lei de iniciativa da própria Câmara para viger na legislatura em que aprovada.

     

    O SUBSÍDIO DOS VEREADORES SERÁ FIXADO PELAS RESPECTIVAS CÂMARAS MUNICIPAIS EM CADA LEGISLATURA PARA A SUBSEQUENTE.

     

    Logo, a lei deveria iniciar sua vigência na legislatura seguinte e não na legistura que foi aprovada.

     

     

    Situação III = 70.000 habitantes e subsídio corresponde a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais.

     

    OBSERVADOS OS CRITÉRIOS ESTABELECIDOS NA RESPECITVA LEI ORGÂNICA E OS SEGUINTES LIMITES MÁXIMOS:

    ATÉ 10.000 HAB - 20% DO SUBSÍDIO DOS Deputados Estaduais

    DE 10.001 - 50.000 HAB - 30% DO SUBSÍDIO DOS Deputados Estaduais

    DE 50.001 - 100.000 HAB - 40% DO SUBSÍDIO DOS Deputados Estaduais

     

    Logo, município com 70 mil habitantes poderá ter vereador ganhando até 40% do deputador Estadual.

     

     

     

    GABARITO B

     

     

  • Não entendo a cobrança desse tipo de questão.

  • GABARITO LETRA B

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos:

     

    IV - para a composição das Câmaras Municipais, será observado o limite máximo de:   

     

    c) 13 (treze) Vereadores, nos Municípios com mais de 30.000 (trinta mil) habitantes e de até 50.000 (cinquenta mil) habitantes;  

     

    d) 15 (quinze) Vereadores, nos Municípios de mais de 50.000 (cinquenta mil) habitantes e de até 80.000 (oitenta mil) habitantes;   

     

    VI - o subsídio dos Vereadores será fixado pelas respectivas Câmaras Municipais em cada legislatura para a subseqüente, observado o que dispõe esta Constituição, observados os critérios estabelecidos na respectiva Lei Orgânica e os seguintes limites máximos:   

     

    c) em Municípios de cinqüenta mil e um a cem mil habitantes, o subsídio máximo dos Vereadores corresponderá a quarenta por cento do subsídio dos Deputados Estaduais;   


ID
1259998
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Fulano e Beltrano, colegas desde os tempos de faculdade, seguiram carreiras distintas. Fulano, desde a graduação, é advogado de empresa pública federal e Beltrano, há dois anos e dois meses, é juiz vinculado a um Tribunal Regional Federal. Ambos pretendem, agora, participar de concurso em que há duas vagas para professor de Direito em uma Universidade pública federal, para ministrar aulas no período noturno. Considerada a disciplina constitucional da matéria, se Fulano e Beltrano vierem a ser aprovados no concurso,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    O FULANO entra na regra do Art. 37 XVI, b
    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:
    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    O BELTRANO entra na regra admitida para magistrados no Art. 95

    Art. 95. Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

    Bons Estudos


  • GABARITO- A

    Art. 95. Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função,salvo umade magistério;


  • Posso, então, considerar o cargo de advogado de empresa pública como cargo técnico ou científico?  Como faço para identificar se um cargo é  técnico ou científico?

  • Fulano é advogado. Carreira considerada técnica, de nível superior.

  • Conceito de cargo técnico para os fins do art. 37, XVI, “b”, da CF/88 



    Importante!!! 

    A CF/88 permite a acumulação de um cargo de professor com outro técnico ou científico (art. 

    37, XVI, “b”). 

    Somente se pode considerar que um cargo tem natureza técnica se ele exigir, no desempenho 

    de suas atribuições, a aplicação de conhecimentos especializados de alguma área do saber. 

    Não podem ser considerados cargos técnicos aqueles que impliquem a prática de atividades

    meramente burocráticas, de caráter repetitivo e que não exijam formação específica. 

    Nesse sentido, atividades de agente administrativo, descritas como atividades de nível médio,

    não se enquadram no conceito constitucional. 

    STF. 1ª Turma. RMS 28497/DF, rel. orig. Min. Luiz Fux, red. p/ o acórdão Min. Cármen Lúcia, julgado 

    em 20/5/2014.

  • Dúvida: sendo assim, todas as carreiras que possuem registros em conselhos são técnicos???

  • "...a interpretação constitucionalmente mais adequada é a seguinte: cargo científico é o cargo de nível superior que trabalha com a pesquisa em uma determinada área do conhecimento – advogado, médico, biólogo, antropólogo, matemático, historiador. Cargo técnico é o cargo de nível médio ou superior que aplica na prática os conceitos de uma ciência: técnico em Química, em Informática, Tecnólogo da Informação, etc. Perceba-se que não interessa a nomenclatura do cargo, mas sim as atribuições desenvolvidas. Sobre o tema tratamos minudentemente em nossa obra "Lei 8.112/90 Comentada Artigo por Artigo" (Brasília: Obcursos, 2008).

    Esse nosso entendimento é plenamente acatado pela jurisprudência. Com efeito, tanto o STJ quanto o TCU possuem precedentes que aceitam o cargo técnico como de nível médio, desde que exigida para o provimento uma qualificação específica (curso técnico específico).

    Nesse sentido, confiram-se os seguintes precedentes:

    * STJ, 5ª Turma, RMS 20.033/RS, Relator Ministro Arnaldo Esteves Lima, DJ de 12.03.2007: "O Superior Tribunal de Justiça tem entendido que cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o de professor, nos termos do art. 37, XVII, da Lei Fundamental, é aquele para cujo exercício sejam exigidos conhecimentos técnicos específicos e habilitação legal, não necessariamente de nível superior.".

    * TCU, 1ª Câmara, Acórdão nº 408/2004, Relator Ministro Humberto Guimarães Souto, trecho do voto do relator: "a conceituação de cargo técnico ou científico, para fins da acumulação permitida pelo texto constitucional, abrange os cargos de nível superior e os cargos de nível médio cujo provimento exige a habilitação específica para o exercício de determinada atividade profissional, a exemplo do técnico em enfermagem, do técnico em contabilidade, entre outros.".

    Logo, não há por que titubear – deve-se levar em conta o que diz a melhor doutrina e o que reafirma a jurisprudência: cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o cargo de professor, é a) o cargo de nível superior que exige uma habilitação específica; b) também o cargo de nível médio que exige curso técnico específico".

    FONTE: Professor João Trindade em http://jus.com.br/artigos/13681/o-conceito-de-cargo-tecnico-ou-cientifico-para-fins-de-acumulacao#ixzz37Sob34OU

  • O fato de ter adquirido ou não estabilidade influencia na possibilidade de assumir outro cargo? VIDE letra D

  • Nas questões que fiz da FCC, ela considerou como cargo técnico/científico, que poderiam ser acumulados com cargos de professores:

    - advogados, analista judiciário.

  •  

    Atenção!!! e agora ??? rs 

    Nesse caso, fica difícil dizer que a "b" está errada né? 

    02 alternativas corretas????

     

    FCC/2014- TCE- De acordo com o texto constitucional, é permitida a acumulação de cargos ou empregos públicos, considerada a compatibilidade de horários e a limitação do teto remuneratório, de

    a)pesquisador de autarquia federal e economista em empresa pública estadual.

    b)auxiliar administrativo de estado membro e professor de universidade federal.

    c)médico legista e fisioterapeuta em hospital municipal.

    d)procurador municipal e secretário parlamentar na Câmara dos Deputados.

    e)auditor fiscal da Receita Federal do Brasil e médico de hospital estadual.

    gabarito c

  • Ia morrer sem saber que advogado é considerado cargo técnico ou científico, nunca vi professor nenhum mencionar isso.

  • Advogado é técnico/científico!?!? Bom saber!

  • LETRA A

     

    Já cairam nas provas da FCC

     

    ACUMULAÇÕES PERMITIDAS

     

    Juiz + Professor

    Membro do MP + Professor

    Advogado [técnico de nível superior] + Professor

    Analista judiciário + Professor

    Pesquisador de instituto da administração + Professor

    Assessor Técnico Pedagógico + Professor

     

    NÃO PODE

     

    Técnico Judiciário + Professor  → (Não é possível a acumulação dos cargos de professor e Técnico Judiciário, de nível médio, para o qual não se exige qualquer formação específica e cujas atribuições são de natureza eminentemente burocrática)

     

    Deve-se levar em conta o que diz a melhor doutrina e o que reafirma a jurisprudência: cargo técnico ou científico, para fins de acumulação com o cargo de professor, é a) o cargo de nível superior que exige uma habilitação específica; b) também o cargo de nível médio que exige curso técnico específico"

     

    FONTE: Professor João Trindade

  • A acumulação de proventos e vencimentos SOMENTE é permitida quando se tratar de cargos, funções ou empregos acumuláveis na atividade, na forma permitida pela Constituição do Brasil.

     

    Acumulação ADMITIDA:

    Prof + Prof

    Prof + Técnico/Científico

    Saúde + Saúde

    - - - - -

    Magistrado + Magistério

    Membros do MP + Magistério

    Cargo Eletivo + Cargo/Emp./Função

    - - - - -

    Cargo Efetivo + Cargo em Comissão

    Aposentadoria + Cargo Efetivo Acumulável

    Aposentadoria + Cargo Eletivo

    Aposentadoria + Cargo em Comissão

  • GABARITO: A

    Art. 37. XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI: b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

    Art. 95. Parágrafo único. Aos juízes é vedado: I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;

  • GABARITO LETRA A

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:     

     

    XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

     

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; (FULANO)   

     

    ===============================================================

     

    ARTIGO 95. Os juízes gozam das seguintes garantias:

     

    Parágrafo único. Aos juízes é vedado:

     

    I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério; (BELTRANO)


ID
1260001
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na hipótese de um Ministro de Estado indeferir requerimento administrativo de um servidor público para que este tenha conhecimento de informações existentes a seu respeito nos registros de pessoal mantidos pelo órgão ministerial que aquele dirige, poderá o indivíduo em questão formular sua pretensão, judicialmente, por meio de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    HABEAS DATA
    Art. 5 LXXII - conceder-se-á "habeas-data":

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;


    COMPETÊNCIA

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;

    Bons Estudos

  • Resposta no art. 20 da  Lei nº 9507/97


    Art. 20. O julgamento do habeas data compete:

    I - originariamente:

    a) ao Supremo Tribunal Federal, contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio Supremo Tribunal Federal;

    b) ao Superior Tribunal de Justiça, contra atos de Ministro de Estado ou do próprio Tribunal;

    c) aos Tribunais Regionais Federais contra atos do próprio Tribunal ou de juiz federal;

    d) a juiz federal, contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais;

    e) a tribunais estaduais, segundo o disposto na Constituição do Estado;


  • O HD visa conhecer, retificar ou complementar dados pessoais (art. 5, LXXII, da CF e art. 7 da Lei 9.507/97).


    O MS só seria cabível se se pretendesse o acesso a dados de terceiros!! Como se tratam de informações pessoais, o remédio adequado é o HD msm.

  • Deve-se ter em mente que o MS é o terceiro peão da batalha: quando não couber habeas corpus ou habeas data (primeiros peões), utiliza-se o MS. Assim, se cabe o habeas data, não há que se ficar em dúvida sobre sua utilização.

  • A questão também trata sobre competência para julgamento do Habeas Data:

     

    Ato denegatório praticado por:

    Presidente da República

    Presidente da mesa da  Câmara dos deputados.

    Presidente da mesa do Senado Federal,

    Presidente do Tribunal de contas da União,

    Procurador Geral da República.

    Pelo próprio Supremo Tribunal Federal. 

    Competente para Julgamento:

    STF

     

    Ato denegatório praticado por:

    Ministros de Estado

    Pelo próprio Superior Tribunal de Justiça.

    Competente para Julgamento:

    STJ

     

    Ato denegatório praticado por:

    Juizes federais o dos próprios Tribunais Federais

    Competente para Julgamento:

    Tribunais Regionais Federais

     

    Ato denegatório praticado por:

    Autoridades federais, excetuados os casos de competência dos Tribunais Federais.    

    Competente para Julgamento:

    Juizes Federais

  • CF/88

    Art. 105: Compete ao STJ:

    I. Processar e julgar, originalmente:

    b) os mandados de segurança e os HABEAS DATA contra ato de Ministro de Estado, dos comandantes das forças armadas, ou do próprio STJ.

  • GABARITO: E

    LXXII - conceder-se-á habeas data: a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente: b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;

  • GABARITO LETRA E

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LXXII - conceder-se-á habeas data:

    a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais ou de caráter público;

    b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo;

    ==============================================================

    ARTIGO 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal;  

  • Habeas data contra Min estado ou chefe das forças e no STJ , porém , os lesados se defendem no STF = Pizza

ID
1260004
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

No exercício de suas atribuições funcionais, servidores responsáveis pelo controle interno dos órgãos do Poder Executivo de determinado Município deparam-se com elementos de que teriam sido repassados a menor, à Câmara dos Vereadores, os percentuais da receita municipal que lhe são assegurados constitucionalmente para cobertura da despesa do Legislativo municipal. Nesta situação, considerada a disciplina constitucional da matéria,

I. embora seja medida de eficiência e transparência administrativa, a existência de órgãos de controle interno no âmbito do Poder Executivo municipal não é prevista constitucionalmente.
II. está-se diante de hipótese que configura crime de responsabilidade do Prefeito do Município, por expressa previsão constitucional.
III. os responsáveis pelo controle interno deverão dar ciência de seus achados ao Tribunal de Contas a cuja jurisdição se submetam os órgãos e entes da Administração municipal, sob pena de responsabilidade solidária.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • item correto: b; item I: art 31, item II: art 29-a parágrafo 2 e item III: art 74 paragrafo 1

  • art. 29-A (...)

    (...)

    § 2o Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal: (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

    (...)

    III - enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 25, de 2000)

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

    (...)

    § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.

  • Achei que a alternativa III estivesse errada porque tribunal de contas não tem jurisdição. Tem? Jurisdição não é característica exclusiva do poder judiciário? 

    Por favor, se alguém souber me explicar isso ficarei grata! 

  • Como assim Sabrina? Quer dizer que o Tribunal de Contas de um estado X do Brasil pode julgar contas de um estado Y?

  • Eu pesquisei sobre a "jurisdição" do Tribunal de Contas e, sobre o assunto, o doutrinador Pedro Lenza assim comenta:

    "Malgrado tenha o art. 73 da CF falado em "jurisdição" do Tribunal de Contas, devemos alertar que essa denominação está totalmente equivocada. Isso porque o Tribunal de contas é órgão técnico que, além de emitir pareceres, exerce outras atribuições, de controle e, de fato, também a de "julgamento". Porém, o Tribunal de Contas não exerce jurisdição no sentido próprio da palavra, na medida em que inexiste a "definitividade jurisdicional". É por esse motivo que reputamos não adequada a expressão "jurisdição" contida no art. 73."

    Foi esse o meu equívoco... pensei que jurisdição não fosse uma característica do Tribunal de Contas, pois é característica próprio do Poder Judiciário, mas trata-se de uma atecnia da CF. 

  • Excelente comentária da Sabrina Medeiros. Se trata realmente de uma atecnia da CF o uso da palavra "jurisdição" do Tribunal de Contas.

  • p { margin-bottom: 0.25cm; line-height: 120%; }a:link { }

    FUNÇÕES DOS TRIBUNAIS DE CONTAS:

    • De fiscalização →Inspeções e auditorias de natureza contábil, orçamentária, financeira, operacional e patrimonial (C.O.F.O.P)

    • Opinativa →Elaborar pareceres prévios.

    • De julgamento/judicante →julgamento das contas dos administradores

    • Sancionadora →aplicação de penalidades/sanções previstas em lei

    • Corretiva →Contribuição para o aprimoramento da gestão pública, resultado das atividades de fiscalização exercidas pelas Cortes de Contas, por meio de determinações e recomendações, fixação de prazos para a adoção de providências, adoção de medidas cautelares e sustação de atos irregulares

    • Consultiva →Resposta de consultas sobre assuntos de competência do Tribunal de Contas, que assumirão caráter normativo e pré-julgamento da tese

    • De informação →prestar informação a respeito dos trabalhos realizados ao Poder Legislativo, aos demais órgãos e Poderes e à sociedade como um todo.

    • De ouvidor →recebimento de denúncias e e presentações.

    • Normativa → expedir atos e instruções sobre matéria de suas atribuições e sobre a organização dos processos que lhe devam ser submetidos, obrigando ao seu cumprimento, sob pena de responsabilidade.


  • Não entendi o erro da afirmativa "I"... alguém poderia me explicar? O art. 31, caput da CF fala cita expressamente os "sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal"!

  • Rodrigo, preste atenção no enunciado da questão. A assertiva I diz:

    "I. embora seja medida de eficiência e transparência administrativa, a existência de órgãos de controle interno no âmbito do Poder Executivo municipal não é prevista constitucionalmente".

    Como você mesmo observou, esta previsão consta expressamente do texto constitucional, razão pela qual o item I está errado. Só isso.

    Bons estudos. 

  • Apenas respondendo: as respostas fundamentados nos artigos relacionados ao TCU se justificam por conta do art. 75 da CF que versa: "As normas estabelecidas nesta seção aplicam-se, no que couber, à organização, composição e fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios.

    Parágrafo único. As Constituições estaduais disporão sobre os Tribunais de Contas respectivos, que serão integrados por sete Conselheiros."

    Bons estudos!

  • LETRA B

     

    Complementando sobre o erro do item I

     

    CF

     

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle INTERNO do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

     

    Legislativo Municipal → Controle Externo ( auxílio do TCE ou TCM ou Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios onde houver)

    Executivo  Municipal → Controle Interno


     

     

  • GABARITO: B

    Art. 29-A. § 2o Constitui crime de responsabilidade do Prefeito Municipal:

    III - enviá-lo a menor em relação à proporção fixada na Lei Orçamentária.

    Art. 31. A fiscalização do Município será exercida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

    Art. 74. § 1º - Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade solidária.


ID
1260007
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Na hipótese de determinado Estado pretender desmembrar-se da Federação brasileira, o ato em questão

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

    Não pode ser separação de poderes pois esse princípio está relacionado ao Legislativo, o Executivo e o Judiciário, independentes e harmônicos entre si.

    E caso o Estado deseje desmembrar-se da RFB, é cabível nesse caso a decretação da intervenção federal no respectivo estado.

    Bons Estudos

  • Olá Amigos do Qconcursos!!

    A questão tentou confundir os candidatos quanto a possibilidade de um Estado desmembrar-se de outro (art. 18, § 3º, CR/88) e o direito de secessão (impossível por expressa disposição constitucional - art. 1º, art. 34, I e art. 60, § 4º, I).

    A letra "D" traz os requisitos para o desmembramento (e também subdivisão e incorporação de um Estado em relação a outro Estado, o que é perfeitamente possível). Vejam o que diz o art. 18, § 3º, CR/88: "Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.". O que não pode ocorrer é um Estado pretender se separar da Federação para constituir um novo País ou se anexar a outro País.

    A letra "E" , por sua vez, traz requisitos para a fusão, incorporação e desmembramento de Municípios. Vejam o que diz o art. 18, § 4º, da CR/88: "A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei."

    A letra "B" está errada, porque a Forma Federativa de Estado é protegida por cláusula pétrea (art. art. 60, § 4º, I,CR/88).

    Assim, o gabarito só pode ser a letra "C".


    Valeu!!!!!

  • Letra C é a correta.


    Tais entes estão ligados indissoluvelmente, ou seja, não existe direito de secessão ou separação.

  • Correta: C


    princípio federativo (indissolubilidade do pacto federativo) veda aos Estados, Municípios e DF o direito de secessão. 

  • Letra C,

    Letra A -incorreto pq na verdade não viola a separação de poderes - (lembrar que poderes são legislativo, executivo e judiciário) e a assertiva fala dos entes da federação.
    Letra B - está incorreto pq este tipo de matéria não pode ser proposta de EC pela sua inconstitucionalidade material.
    Letra C - é a correta segundo o princípio federativo.
    Letra D - tbm está errada pq não pode ser matéria de plebiscito popular pela inconstitucionalidade material
    Letra E - Não pode tbm pela sua inconstitucionalidade material
  • Questão casca de banana, exige uma leitura atenta no que se refere ao desmembramento do Estado da Federação e não do desmembramento entre Estados.

  • Colegas,

    Vedação ao direito de secessão por parte do estado-membro é decorrência direta do princípio federativo.

  • vedação ao direito de secessão uma das caracteristica da federação

  • Galera, além do exposto pelos amigos do site, isso é cláusula pétrea!

     

    CF/88

    Art. 60

    § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:


    I - a forma federativa de Estado;

    II - o voto direto, secreto, universal e periódico;

    III - a separação dos Poderes;

    IV - os direitos e garantias individuais.

     

  • GABARITO: C

    Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:

  • Nesse caso, o desmembramento não é entre estados.

    Vedação ao direito de secessão por parte do estado-membro é decorrência direta do princípio federativo.

  • GABARITO LETRA C

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:  


ID
1260010
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Sicrano, filho de mãe brasileira e pai egípcio, nascido durante período em que seus pais eram estudantes universitários na França, veio, após a maioridade, a residir no Brasil, onde pretende viver pelo resto de sua vida. Nos termos da Constituição da República, Sicrano

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A questão exigiu o conhecimento de dois artigos:

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;


    Art. 5 LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    Bons Estudos

  • Esse gabarito está incompleto e deixa dúvidas " EM QUALQUER TEMPO,deveria ter sido completada pela seguinte oração: DEPOIS DE ATINGIDA A MAIORIDADE" então questão passiva a anulação.

  • Valdemir Oliveira, ele já é maior de idade a questão deixa isso claro, se não vejamos:
    Sicrano, filho de mãe brasileira e pai egípcio, nascido durante período em que seus pais eram estudantes universitários na França, veio, após a maioridade, a residir no Brasil, onde pretende viver pelo resto de sua vida. Nos termos da Constituição da República, Sicrano.

    Então a única alternativa correta é a letra D, como explicado pelo Renato.


    Att

  • Critérios a serem lembrados nas questões que envolvem a nacionalidade brasileira:

    Jus soli (pronuncia-se "ius sóli") é um termo latino que significa "direito de solo" e indica um princípio pelo qual uma nacionalidade pode ser reconhecida a um indivíduo de acordo com seu lugar de nascimento. O jus soli contrapõe-se ao jus sanguinis que determina o "direito de sangue".


  • a)

    somente seria considerado brasileiro nato se, quando de seu nascimento, sua mãe, que era brasileira, estivesse no exterior a serviço da República Federativa do Brasil. - O erro está no somente.

    b)

    poderá vir a ser brasileiro naturalizado, se efetivamente residir no país por até quinze anos ininterruptos, desde que requeira a nacionalidade brasileira. - Ele é brasileiro nato

    c)

    é considerado brasileiro naturalizado, desde o momento em que fixou residência no país, já que é filho de mãe brasileira, estando sujeito, contudo, a extradição, na hipótese de cometimento de crime comum a partir de então. - Nada a ver com nada!!

    d)

    será considerado brasileiro nato, se optar, a qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira, caso em que não estará sujeito a extradição, nem mesmo na hipótese de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes. - correta

    e)

    somente seria considerado brasileiro nato se, quando de seu nascimento, houvesse sido registrado em repartição brasileira competente. - Erro no somente

  • Renato, gostaria de elogiar seus comentários, pois, vão direto ao cerne das questões, sem paixões ou críticas desnecessárias.

  • pra mim essa questão cabe recurso pois a alternativa está incompleta  DEPOIS DE ATINGIDA A MAIORIDADE é isso que deveria está na alternativa pra está correta.

  • Gabarito: D

    mas a questão está incompleta, não é a QUALQUER TEMPO.

    será considerado brasileiro nato, se optar, a qualquer tempo,após atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira, caso em que não estará sujeito a extradição, nem mesmo na hipótese de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes.


  • Galera, me tira uma dúvida, por favor.

    Para ser brasileiro nato o Sicrano não deveria ter sido registrado em repartição brasileira, já que a mãe não estava a serviço do brasil?
    Eu marcaria a D por eliminação pq todas as outras estão erradas, mas ainda assim acredito que a questão está mal formulada.
  •  São brasileiros:

    I- Natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente OU venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

    Elisa, acredito que seja uma ou outra opção. Não necessariamente ele precisa ser registrado em repartição brasileira competente, podendo também ser considerado nato de acordo com a segunda opção (OU venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira).


  • Putz, falta de atenção no OU....kkkk

    Obrigada.

  • Sicrano JÁ ATINGIU A MAIORIDADE penal. Isso está explicitado no ENUNCIADO.

    Não cabe recurso. A questão está corretíssima.

  • Entendo que foi usado o termo " A QUALQUER TEMPO" devido no próprio comando da questão já está o Sicrano maior de idade. Então, em tratar-se de sujeito maior de idade, é a qualquer tempo.

  • A questão já informa que Sicrano já atingiu a maior idade e que ele reside no Brasil, não sendo mais necessário informar no item

  • Esse ''Somente'' Das alternativas A e E foi oque chamou minha atenção quando fui responde a questão. fiquem ligados.. Bons Estudos. 

  • CORRETA LETRA D 

    È claramente um cas ode NACIONALIDADE POTESTATIVA.


    Quando a criança não for registrada na repartição competente e após a maioridade vier residir no Brasil e fizer a opção, terá alcançado, nos termos constitucionais, a denominada nacionalidade originaria condicionada a uma condição suspensiva chamada também de nacionalidade potestativa (decorrente da vontade). È, pois, um brasileiro nato, sem qualquer restrição.

  • Art, 12, I, 'c', segunda parte, CF/88, a partir da expressão "ou", combinado com o art. 5°, LI.

  • Para quem acha que a questão D está incompleta por não mencionar sobre a maioridade, deve prestar atenção no enunciado da questão, a qual já trás esta informação.

  • mesmo trazendo a informação da maioridade no início da questão a alternativa D está incompleta, marquei por eliminação

  • A   questão ''D'' está correta,pois no enunciado  já diz q  o ''Sicrano'' veio ao Brasil após a  maioridade.


  • Art. 12 São brasileiros:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 

    O NATO JAMAIS/NUNCA SERÁ EXTRADITADO.


    Gab letra D

  • LETRA D CORRETA 

    ART. 12 c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;
  • A questão está desatualizada, considerando que o STF apresentou entendimento diverso quando no julgamento do MS 33864/DF, pela 1ª Turma, tendo como relator o Min. Roberto Barroso, julgado em 19/4/2016: "Se um brasileiro nato que mora nos EUA e possui o green card decidir adquirir a nacionalidade norte-americana, ele irá perder a nacionalidade brasileira. Não se pode afirmar que a presente situação se enquadre na exceção prevista na alínea “b” do § 4º do art. 12 da CF/88. Isso porque, como ele já tinha o green card, não havia necessidade de ter adquirido a nacionalidade norte-americana como condição para permanência ou para o exercício de direitos civis. O estrangeiro titular de green card já pode morar e trabalhar livremente nos EUA. Dessa forma, conclui-se que a aquisição da cidadania americana ocorreu por livre e espontânea vontade. Vale ressaltar que, perdendo a nacionalidade, ele perde os direitos e garantias inerentes ao brasileiro nato. Assim, se cometer um crime nos EUA e fugir para o Brasil, poderá ser extraditado sem que isso configure ofensa ao art. 5º, LI, da CF/88."

  • Mariana, o que você trouxe não se enquadra com aquilo que foi pedido na questão.

    Questão: RECONHECIMENTO da nacionalidade nata. = não extraditado



    Julgamento: Aquisição de nacionalidade VOLUNTÁRIA. = perde nacionalidade brasileira
    *ivoluntária não perde

  • Mariana, querida, note que a prova em comento é de 2014, portanto, atualizada de acordo com o entendimento da época, já que o julgado ao quel se refere é de 16.

     

  • Então, em suma, não importa se o "potencial brasileiro nato" que vem residir no Brasil já conta com a maioridade civil ou não. O que interessa é se ele vai fazer a opção após atingir os 18 pela nacionalidade brasileira. 

  • LETRA d

    ART. 12 I c) VEJA QUE, NESTE CASO, HÁ DUAS POSSIBILIDADES:

    Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente

    ou

    venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

  • GABARITO LETRA D

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei;

    ===========================================================

    ARTIGO 12. São brasileiros:

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;   


ID
1260013
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

A Constituição da República estabelece que, dentre os direitos reconhecidos aos trabalhadores urbanos e rurais, aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o direito a

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    Art 39 § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir:

    - Salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado
    - Garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável

    - 13º salário
    - Remuneração do trabalho noturno superior à do diurno
    -
    Salário-família
    - Duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais,
    - Repouso semanal remunerado
    - Remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à do normal
    - Férias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 a mais do que o salário normal

    - Licença à gestante
    - Licença paternidade
    - Proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei

    - Redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança
    - Proibição de diferença de salários, de exercício

    Bons Estudos!

  • Atenção pro enunciado quando se refere especificamente à CF/88, pois a Lei 8112/90 diz:

    Art. 73. O serviço extraordinário será remunerado com acréscimo de 50% (cinqüenta por cento) em relação à hora normal de trabalho.

    Repare que não se refere a um mínimo de 50%, mas sim 50% no total. Porém a CF/88 não faz tal distinção, como o colega falou abaixo.

  • Questões como essa sempre caem! É bom saber!

    § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

    Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

    XIII - duração do trabalho normal não superior a 8 horas diárias e 44 semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à do normal;

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;


  • Os trabalhadores urbanos e rurais têm 34 direitos assegurados pela Constituição. Já os domésticos têm 24 direitos e o Servidor ocupante de Cargo Público tem 13. Assim, existem 21 direitos não assegurados diretamente pela CF aos servidores, que são:

    I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
    II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
    III - fundo de garantia do tempo de serviço;
    V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;
    VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
     X - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
    XI - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;
    XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;
    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;
    XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;
    XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;
    XXIV - aposentadoria;
    XXV - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de 2006)
    XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;
    XXVII - proteção em face da automação, na forma da lei;
    XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
    XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 28, de 25/05/2000)
    XXXI - proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de deficiência;
    XXXII - proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;
    XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze anos; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
    XXXIV - igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso

  • Caros, seguem abaixo os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais extensíveis aos servidores públicos, conforme preceitua o §3º, art. 39, da CF:Aplica-se ao servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

    IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)

    XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho; (vide Decreto-Lei nº 5.452, de 1943)

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; (Vide Del 5.452, art. 59 § 1º)

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

    XX - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

    XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil; 

  • LETRA A

     

    SERVIDOR PÚBLICO NÃO TEM DIREITO DE ACORDO COM A CF A :

     

    → FGTS

    → Seguro-Desemprego

    Aviso Prévio

    → Participação nos lucros , ou resultados, desvinculada da remuneração.

    → Acordos Coletivos

    → Assistência gratuita em creches até os 5 anos

    → Seguro contra acidente de trabalho

    → Jornada de 6 horas para trabalho realizado em turnos ininterruptos

    → Proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual.

    → Adicional de Insalubridade...

    → Irredutibilidade do Salário

    → Piso Salarial

  • Gabarito letra a).

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL

     

    Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX.

     

    IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;

     

    VII - garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;

     

    VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;

     

    IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;

     

    XII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;

     

    XIII - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;

     

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;

     

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal

     

    XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;

     

    XVIII - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;

     

    XIX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;

     

    XX* - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;

     

    * Destaque para esse inciso, pois é o único que o servidor público possui e a doméstica não dentre os direitos sociais (Art. 7°).

     

    XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;

     

    XXX - proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil;

     

     

    ** RECOMENDO A RESOLUÇÃO DA Q650336 PARA COMPLEMENTAR OS ESTUDOS, POIS SABENDO OS DIREITOS QUE O TRABALHADOR DOMÉSTICO NÃO POSSUI, JÁ É POSSIVEL SABER MUITOS QUE O SERVIDOR PÚBLICO TAMBÉM NÃO POSSUI.

     

     

     

    => Meu Instagram para concursos: https://www.instagram.com/qdconcursos/

  • Eu consegui decorar separando em grupos, na regra 5,4,3,2:

    O servidor tem

    "5 SALÁRIOS":

    a)salário mínimo

    b)garantia do salário, nunca inferior ao mínimo, para aqueles que percebem remuneração variável

    c)13º salário

    d)salário família

    e) proibição da diferença de salário, de exercício de funções e de critérios de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil

    "4 REMUNERAÇÕES":

    a) remuneração do trabalho noturno superior ao diurno

    b) repouso semanal remunerado

    c) remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em 50% à do normal

    d) gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal

    "3 COISAS BOAS" (não consegui encaixar em algo específico)

    a) duração do trabalho normal não superior a 8h diárias e 44 semanais

    b) proteção dos mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos

    c) redução de riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança

    "2 LICENÇAS"

    a) licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com duração de 120 dias

    b) licença-paternidade, nos termos fixados em lei

  • GABARITO LETRA A

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

    ARTIGO 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

    XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;     

    XXI - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;

    Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII, X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à previdência social.   

    ============================================================

    ARTIGO 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta, das autarquias e das fundações públicas.  

    § 3º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir.    


ID
1260016
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Dentre as peculiaridades que predicam o pregão como modalidade de licitação que confere celeridade à conclusão do procedimento, destaca-se a

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "D"


    Uma das características procedimentais importantes da licitação por pregão é a existência de uma fase recursal ÚNICA. Isso significa dizer que na modalidade de pregão não é possível o recurso em separado.


    Art 4º da lei 10.520:

    XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos.

  • a) Há fase de recurso. art4º xviii

    b) Participa aquele que tiver o menor lance e os de valores 10% superiores a ele.Caso não haja proponente nesta condição, será escolhida as três menores ofertas. art 4º viii e ix

    c) menor preço

    d)resposta

    e)Errado. art 4º vi e vii

    Fonte Lei 10520/2002

  • O erro da "b" esta no trecho que diz: ...." todos os participantes inscritos disputam"....

    o correto é que o que tiver melhor preço e os outros 3 que não excedam 10% desse valor. 

  • A) ERRADA. lei 10.520 Art 4º XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos.
    B) ERRRADA.  Nem todos os participantes disputam lances verbais. Quem pode disputar:o autor da oferta de valor mais baixo e os autores das ofertas com preços até 10% superiores àquela. lei 10.520 Art 4º VIII
    C)ERRADA. lei 10.520 Art 4º X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;
    D)CERTA.lei 10.520 Art 4º XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos.
    E)ERRADA. Art. 4º VI - no dia, hora e local designados, será realizada sessão pública para recebimento das propostas, devendo o interessado, ou seu representante, identificar-se e, se for o caso, comprovar a existência dos necessários poderes para formulação de propostas e para a prática de todos os demais atos inerentes ao certame;

    VII - aberta a sessão, os interessados ou seus representantes, apresentarão declaração dando ciência de que cumprem plenamente os requisitos de habilitação e entregarão os envelopes contendo a indicação do objeto e do preço oferecidos, procedendo-se à sua imediata abertura e à verificação da conformidade das propostas com os requisitos estabelecidos no instrumento convocatório;


  • a) Errada, pois existe a fase de recurso (explicada na alternativa D)

    b)Errada. O pregoeiro selecionará a proposta mais vantajosa(menor preço) e todas q são em até 10% de valor maior, convidando-as para uma sessão de lances verbais para que possam apresentar novos lances verbais e sucessivos, a fim de reduzirem a proposta apresentada. Deve haver pelo menos 3 licitantes que irão para fase de lances verbais. 

    c)Errada. Na modalidade pregão, não se utiliza melhor técnica, técnica e preço, maior lance ou oferta.

    d)Correta. Declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, qdo lhe será concedido o prazo de 3 dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados p/ apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do termino do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos. A fase recursal é única, pois a falta de manifestação IMEDIATA  e MOTIVADA  do licitante de recorrer acarretará a decadência do direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação, pelo pregoeiro, ao vencedor. 

    e)Errada.Todos os interessados podem participar da fase de julgamento.

    Fonte: Gustavo Scatolino

  • Lei 10.520/2002
    Art. 4º  A fase externa do pregão será iniciada com a convocação dos interessados e observará as seguintes regras:

    XVIII - declarado o vencedor, qualquer licitante poderá manifestar imediata e motivadamente a intenção de recorrer, quando lhe será concedido o prazo de 3 (três) dias para apresentação das razões do recurso, ficando os demais licitantes desde logo intimados para apresentar contra-razões em igual número de dias, que começarão a correr do término do prazo do recorrente, sendo-lhes assegurada vista imediata dos autos;
    XIX - o acolhimento de recurso importará a invalidação apenas dos atos insuscetíveis de aproveitamento;

    XX - a falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará a decadência do direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação pelo pregoeiro ao vencedor;
    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10520.htm

  • Observação ao comentário da Ynara Carvalho. No item "c", o correto é critério de MENOR PREÇO e não maior lance

    Lei n. 10.520/02

    art. 4°, inciso X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de menor preço, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;


  • Os NOVOS LANCES VERBAIS E SUCESSIVOS apenas serão realizados por aquele que ter feito a OFERTA DE VALOR MAIS BAIXO, bem como para aquelas ofertas com PREÇO 10% SUPERIOR AO DA MENOR OFERTA.


    Mas, não havendo PELO MENOS TRÊS OFERTAS NA FORMA ACIMA, poderão as melhores ofertas, NO LIMITE DE 3, oferecer novos lances verbais e sucessivos, SEJA QUAL FOR O PREÇO OFERECIDO.
  • Fiquei confusa quanto a C, visto que estudei o Sistema de Registro de Preços do Governo Federal, Pregão e Pregão eletrônico. Então vai uma dica que pode ajudar.

    Cuidado:

    Lei n° 10520 Pregão.
    X - para julgamento e classificação das propostas, será adotado o critério de MENOR PREÇO, observados os prazos máximos para fornecimento, as especificações técnicas e parâmetros mínimos de desempenho e qualidade definidos no edital;

    Decreto n°5.450 Pregão Eletrônico.

      § 2o Para o julgamento das propostas, serão fixados critérios objetivos que permitam aferir o MENOR PREÇO, devendo ser considerados os prazos para a execução do contrato e do fornecimento, as especificações técnicas, os parâmetros mínimos de desempenho e de qualidade e as demais condições definidas no edital.

    Sistema de Registro de Preço Decreto n° 7.892.

    Art. 7º  A licitação para registro de preços será realizada na modalidade de concorrência, do TIPO MENOR PREÇO, nos termos da Lei nº 8.666, de 1993, ou na modalidade de pregão, nos termos da Lei nº 10.520, de 2002, e será precedida de ampla pesquisa de mercado. 

    § 1º  O julgamento por TÉCNICA E PREÇO, na modalidade concorrência, poderá ser excepcionalmente adotado, a critério do órgão gerenciador e mediante despacho fundamentado da autoridade máxima do órgão ou entidade. (Redação dada pelo Decreto nº 8.250, de 2.014)


  • Percebam que a questão quer a alternativa que tenha a ver com a idéia de CELERIDADE.


    A- Errada. Existem sim a possibilidade de recurso ao licitade vencedor (03 dias para apresentação de  razões de recurso).


    B- É lógico se há a possilibidade de novos lances sucessivos, nada tem a ver com celeridade. Se fosse pra ser célere, não haveria essa possibilidade. 


    C- Nada tem a ver com celeridade.


    D- Realmente só há essa possilibidade de recurso. Isso sim está relacionado com a idéia de celeridade. 


    E- Toda bizonha, além de nada ter a ver com a idéia de celeridade.

  • Fase recursal na modalidade pregão (presencial e eletrônico). No pregão, diferentemente do que ocorre nas demais modalidades licitatórias, existe apenas uma fase recursal , concentrada em um unico momento, após a declaração do vencedor, que englobará todas as decisões do pregoeiro, tais como:

     

    --- > julgamento das propostas e da habilitação,

    --- > decisão na fase de credenciamento que impeça a participação de um licitante.

     

    A Fase Recursal Única ocorre quando apurado, na ordem de classificação, um licitante com melhor proposta, que atenda os requisitos de habilitação.

     

    Conforme dispõe o art. 4º, inc. XVIII, da Lei nº 10.520/02, o recurso deverá ser interposto na sessão, imediata e motivadamente após a declaração do vencedor do certame. Nessa mesma linha dispõe o art. 26 do Dec. nº 5.450/05, que trata da forma eletrônica, ao determinar que qualquer licitante poderá, em campo próprio do sistema, manifestar sua intenção de recorrer.

     

    Portanto, entende - se que o prazo para interpor, motivadamente, recurso na modalidade Pregão (presencial e eletrônico) é manifestado imediatamente após a declaração do vencedor do certame. Obs.: O prazo recursal não é contado em dias úteis. 

     

     O exame do registro da inteção de recurso, pelo Pregoeiro, deve se limitar à verificação dos pressupostos recursais (entre eles: sucumbência, tempestividade, legitimidade, interesse e motivação), não sendo adminissível, pelo Pregoeiro, a análise do mérito do recurso. O julgamento do mérito do recurso deve ser feito pela autoridade competente, após a apresentação das razões e contrarrazões recursais. (Acórdão 2627/2013-Plenário, TC 018.899/2013-7, relator Ministro Valmir Campelo, 25.9.2013.)

     

    A autoridade superior, designada de acordo com a organização jurídica administrativa do ente envolvido, funciona como instância de 2º (segundo) grau, nas decisões emanadas pelo pregoeiro, tendo o poder de reforma e revisão de todos os atos durante o certame.

     

    Algumas atribuições da autoridade superior podem ser objeto de delegação para outros servidores, como modo de conferir celeridade e agilidade na condução dos procedimentos licitatórios.

     

    Assim, deverá o licitante/preposto estar presente para se manifestar imediata e motivadamente sobre a sua intenção de recorrer, devendo registrar verbalmente na sessão quais são os atos de que discorda, bem como o motivo pelo qual discorda, sob pena de decadência do direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação pelo Pregoeiro ao vencedor. Sendo o recurso acolhido, restarão invalidados apenas os atos insucetíveis de aproveitamento.

     

    Ressalte-se, ainda que, no pregão eletrônico, a motivação deverá ser feita no próprio sistema, não sendo aceitas manifestações em outro local, como por exemplo, por e-mail ou fac-símile.

     

    Preclusão da Oportunidade Recursal. De acordo com a Lei, a falta de manifestação imediata e motivada do licitante importará em decadência do direito de recurso e a adjudicação do objeto da licitação pelo pregoeiro ao vencedor.


ID
1260019
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração celebrou contrato de locação de um edifício para lá instalar uma divisão de determinado órgão de sua estrutura. Esse contrato

Alternativas
Comentários
  • COMENTÁRIOS:


    Ao firmar o contrato regido pelo direito privado (como é o contrato de locação) a Administração público se submete a este regime, todavia, podem sim ocorrer derrogação mesmo nestes contratos, vejamos a posição da doutrina administrativa:


    Hely Lopes Meirelles:

    “(...) Não há como negar que mesmo nos contratos preponderantemente de direito privado firmados pela Administração muitas vezes ocorre a derrogação das regras de Direito Comum pelos preceitos especiais de Direito Público. Vale dizer: mesmo que no ajuste prepondere o Direito Privado, a administração pode valer-se de condições especiais para impor sua supremacia em benefício do interesse público.”


    José Inácio Monedero Gil:

    “(...) A figura do contrato privado puro com igualdade absoluta das partes é radicalmente impossível porque a administração nunca pode deixar de ser poder executivo do Estado nem em suas relações voluntárias.”


  • Resposta: C


    Trata-se de um típico caso do chamado "contrato da administração", que é um ajuste firmado entre a administração pública e particulares, no qual a administração não figura na qualidade de poder público, sendo tal ajuste, por isso, regido predominantemente pelo direito privado.

    Outros exemplos de contratos da administração:

    - Contrato de abertura de conta corrente no banco do brasil (sociedade de economia mista);

    - Contrato de seguro entre a administração pública e empresa seguradora;

    - A União quando vende na bolsa de valores parte de ação que possui em sociedade de economia mista;

  • Apenas complementando, alguns dispositivos úteis:

    Letra C

    "é regido por cláusulas..." --> art. 1, PU, da lei 8.245/1991: "Continuam regulados pelo Código Civil e pelas leis especiais: a) as locações: 1. de imóveis de propriedade da União, dos Estados e dos Municípios, de suas autarquias e fundações públicas;"

    "admitidas algumas derrogações..." --> art. 62 §3o, da Lei de Licitações: "Aplica-se o disposto nos arts. 55 e 58 a 61 desta Lei e demais normas gerais, no que couber: I - aos contratos de seguro, de financiamento, de locação em que o Poder Público seja locatário, e aos demais cujo conteúdo seja regido, predominantemente, por norma de direito privado;"


  • Alguém me explique a letra E

  • O erro da letra E se dá pelo fato de o contratação de locação pelas entidades públicas seguir as regras do direito privado.  Para conter todas as disposições típicas dos contratos administrativos seria necessário que o Administração agisse com a supremacia do interesse público e com o uso de clausulas exorbitantes.   (prof. Romualdo Goulart-CERS)
     Como foi visto na questão a administração agiu em prol de seu próprio interesse que é aumentar a estrutura do órgão. Em nenhum momento fala q a adm. agiu com a supremacia do interesse público o que desta forma não configura as regras dos contratos administrativos.

  • Alguém explica o erro da letra a?

  • Erro da leta A: 

    A prerrogativa de exigência de equilíbrio econômico- financeiro aplica-se aos contratos em que a administração tem parte atuando na qualidade de poder público sob regência predominante do direito público, denominados contratos administrativos. No caso acima, a administração não figura na qualidade de poder público, sendo tal ajuste, por isso regido predominantemente pelo direito privado, não estando sujeito às prerrogativas constantes nos contratos registos pelo direito público. São esses os chamados contratos do administração ou contratos atípicos. 

    Contratos administrativos: O Estado comparece em relação vertical com o particular.

    Contratos da Administração: O estado aparece em relação horizontal com o particular.

    Exemplos de contratos da administração (atípicos):

    1) locação de imóveis (Estado presente como inquilino)

    2) Estado como usuário de serviço público.

    3) Abertura de conta-corrente em nome da adm pública.

  • Perfeita a análise de Angélica. Perfeita...

  • Alguém sabe me dizer o erro da letra B?

  • Os contratos da administração são os ajustes firmados entre Administração Pública e os particulares, nos quais não se figura a qualidade do Poder Público. Ou seja, esses contratos são regidos predominantemente pelo direito privado, não agindo o Poder Público com supremacia sobre o privado.

    Já os contratos administrativos são ajustes que a Administração Pública, nessa qualidade, celebra com pessoa física ou jurídica, pública ou privada, para a concessão de fins públicos, consoante o regime jurídico de direito público. Nesse caso, a Administração age com supremacia sobre o particular.

    HIPÓTESES DE ALTERAÇÃO DE CONTRATO EM VIRTUDE DE ACORDO ENTRE AS PARTES:

    >>> Quando conveniente à substituição da garantia de execução;

    >>> Quando necessária à modificação do regime de execução;

    >>> Quando necessária à modificação da forma de pagamento, por imposição de circunstâncias supervenientes;

    >>> Quando necessária à manutenção do equilíbrio econômico-financeiro inicial do contrato.

    ALTERAÇÃO UNILATERAL EM TERMOS QUANTITATIVOS

    Em regra, o contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% do valor inicial do contrato.

    Já no caso particular de reforma de edifício ou equipamento, o limite é até 50% somente para acréscimos.


ID
1260022
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A emissão de uma licença de instalação cujos requisitos estão previstos na legislação de modo exaustivo, consubstancia-se em ato

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "C".

    "Licença é o ato vinculado, unilateral, pelo qual a Administração faculta a alguém o exercício de uma atividade, uma vez demonstrado pelo interessado o preenchimento dos requisitos legais exigidos".

    Celso Antônio Bandeira de Mello.


    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • Gabarito Letra C

    LICENÇA: é um ato administrativo NEGOCIAL, que constitui ato administrativo unilateral, declaratório e vinculado que libera, a todos que preencham os requisitos legais, o desempenho de atividades em princípio vedadas pela lei. Trata-se de manifestação do poder de polícia administrativo desbloqueando atividades cujo exercício depende de autorização da Administração. Exemplo: licença para construir.

    Fonte: Manual de direito administrativo 4 edição 2014 Alexandre Mazza, pág246

    Bons Estudos

  • "Valendo-me da distinção oferecida por Maria Sylvia Zanella Di Pietro acerca de discricionariedade e vinculação, anoto que o ato administrativo será vinculado quando suportado em norma que não deixa margem para opções ou escolhas estabelecendo que, diante de determinados requisitos, a Administração deverá agir de tal ou qual forma. Sendo assim, em tal modalidade a atuação da Administração se restringe a uma única possibilidade de conduta ou única solução possível diante de determinada situação de fato, qual seja aquela solução que já se encontra previamente delineada na norma, sem qualquer margem de apreciação subjetiva.

    Em contrapartida, será discricionário o ato quando suportado em regramento que não atinge todos os aspectos da atuação administrativa; deixando a lei certa margem de liberdade de decisão diante do caso concreto, de modo que a autoridade poderá optar por uma dentre várias soluções possíveis, todas válidas perante o direito. Frise-se, contudo, que nesses casos a discricionariedade não é absoluta, devendo a adoção de uma ou outra solução ser feita segundo critérios de oportunidade, conveniência e equidade próprios da autoridade porque não definidos pelo legislador e também porque, sob alguns aspectos, em especial a competência, a forma e a finalidade, a lei impõe limitações. Sendo assim o ato será discricionário nos limites traçados pela lei, se a Administração ultrapassa esses limites, a sua decisão passa a ser arbitrária, ou seja, contrária à lei.

    São exemplos de atos administrativos discricionários a autorização, a permissão, e a aprovação.

    São exemplos de atos administrativos vinculados a licença, a admissão e a homologação."


    Fonte: http://www.perguntedireito.com.br/550/administrativo-vinculado-administrativo-discricionario
  • Sempre ter em mente:


    Licença - VINCULADO

    Autorização - DISCRICIONÁRIO

  • Assim como li em um comentário de um colega aqui no próprio site, agora compartilho com vocês a sua ideia:

    "Las Vegas Ama Dinheiro": 

    - Licença Vinculado

    - Autorização Discricionário

  • Luciana, a alternativa correta é a letra C: administrativo vinculado,devendo ser emitido pela autoridade competente pela legislação. 

    Você está confundindo com a letra E.

  • Licença é um ato administrativo VINCULADO, basta lembrar da licença para dirigir!!!!   Quando somos aprovados na prova do Detran, não resta ao Detran outra escolha senão nos dar a licença para dirigir, por isso é um ato vinculado.


    Gabarito letra C

  • GABARITO "C".

    Licença: é o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o exercício de uma atividade. Ex.: licença para edificar (depende de alvará), a licença de importação, licença de atividade profissional.

    Fonte: Fernanda Marinela, Direito Administrativo.

  • Licença: Ato administrativo vinculado e definitivo pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado atendeu a todas as exigências legais, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais, que antes lhe era vedado. 


  • Emissão de licença é considerado pela doutrina como ato VINCULADO e DEFINITIVO, o que não impede sua cassação ou anulação, mas nunca poderá ser revogado (o qual somente se aplica a atos discricionários).

  • A licença representa o ato administrativo vinculado por meio do qual a administração faculta ao particular o exercício de determinada atividade. Exemplos: a licença para dirigir veículos automotor, licença para construir, entre outros.

    No caso do administrado preencher os requisitos legais, possui ele o direito de ver expedida a licença.Não há possibilidade de recusa pelo Poder Público, que se limita a reconhecer e declarar um direito já existente. Caracteriza-se, dessa forma, como um ato declaratório. 
    Fonte: Direito Administrativo, Rodrigo Bordalo. 
  • Licença - vincuLado

  • Licença: é o ato administrativo VINCULADO e DEFINITIVO pelo qual o Poder Público, verificando que o interessado ATENDEU TODAS AS EXIGÊNCIAS LEGAIS, faculta-lhe o desempenho de atividades ou a realização de fatos materiais antes vedados ao particular. Ex: exercício de uma profissão, a construção de um edifício em terreno próprio.

  • Gabarito letra c

    Uma vez preenchidos todos os requisitos de uma licença a administração é OBRIGADA conceder , pois está tipificado na lei tornando assim um ATO VINCULADO, isto é , independe da vontade.

  • e·xaus·ti·vo


    1. Que trata por completo um tema (ex.: o autor fez o levantamento exaustivo dos prejuízos causados pela seca). = COMPLETO

    2. Que cansa até à exaustão (ex.: dia exaustivo). = ESGOTANTE, ESTAFANTE, FATIGANTE


    "exaustivo", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/exaustivo [consultado em 23-11-2015].

  • Atos vinculados:

    Visto - ato pelo qual o Poder público controla outro ato da própria Administração ou do administrado, aferindo sua legitimidade formal para dar-lhe exequibilidade.

    Admissão - 

    Licença - reconhece a todos que preencham os requisitos legais.

    Homologação

  • Uma vez completo os requisitos, o adm tem obrigação de realizar o ato visto ser vinculado.

  • Licenças ---> são atos vinculados

    Autorizações ---> são atos discricionários

    Não confundir com licença para tratar de interesse particular, que é ato discricionário da Adm Pública.


ID
1260025
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A necessidade de publicação dos atos administrativos no Diário Oficial e, em alguns casos, em jornais de grande circulação é forma de observância do princípio da

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    O princípio da publicidade pode ser definido como o dever de divulgação oficial dos atos administrativos (art. 2º, parágrafo único, V, da Lei n. 9.784/99). Tal princípio encarta-se num contexto geral de livre acesso dos indivíduos a informações de seu interesse e de transparência na atuação administrativa, como se pode deduzir do conteúdo de diversas normas constitucionais.

    Um dos principais objetivos do princípio da publicidade é a dar conhecimento ao seus atos para que estes possam ser conhecidos e possam sofrer controle por parte dos administrados.

    Fonte: Manual de Direito Administrativo 4 ed. 2014 - Alexandre Mazza pag103

    Bons Estudos

  • Essa foi para descontrair na hora da prova...

  • questao bastante complexa


  • vale lembrar- QUE A DIVULGACAO OFICIAL SE DA MEDIANTE A PUBLICACAO DO ATO NO DIARIO OFICIAL DO ORGAO ,OU SEJA,NA ESFERA DA ADMINISTRACAO EM QUE ELE FOI PRODUZIDO.E ABSOLUTA PARA O ESTADO,DIST.FEDERAL E UNIAO,POREM PARA O MUNICIPIO QUE TEM D.O.,APLICA-SE A MESMA REGRA E SE NAO TEM , APLICA-SE AFIXACAO DO ATO NUM LOCAL DE FACIL ACESSO AO PUBLICO.

  • Para o princípio da publicidade ser realmente concretizado, não basta só publicar, tem que tornar acessível.

  • Segundo Maria Sylvia Zanella Di Pietro, o princípio da publicidade, inserido no art. 37 da CF, "exige ampla divulgação dos atos praticados pela Administração Pública, ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas em lei". 

    GABARITO: E.

  • Se cai uma questão dessa na minha prova eu fico revoltada! Até quem não aprofundou o conhecimento acerta.

  • Publicidade em dupla acepção;:

    - eficácia dos atos administrativos que produzem efeitos externos

    -transparência das informações da atuação administrativa


    gab letra E , certeza que é para auditor?  lol

  • DICA: A publicação do ato administrativo em órgão oficial de imprensa não é condição de sua validade, mas sim condição de eficácia.

  • Resposta letra "E"


    Depois de um tempo a gente fica até com medo de responder determinadas questões

  • • Recente decisão do STF considerou que não se considera atendida a obrigação de publicidade com
    a simples divulgação do ato administrativo no programa A Voz do Brasil.

     


    • A prova de Delegado Federal/2004 elaborada pelo Cespe considerou ERRADA a afirmação: “A veiculação do ato praticado pela
    administração pública na Voz do Brasil, programa de âmbito nacional, dedicado a divulgar fatos e ações ocorridos ou praticados no
    âmbito dos três poderes da União, é suficiente para ter-se como atendido o princípio da publicidade”
    .

     

    A prova de Assistente Jurídico do DF/Ces pe considerou CORRETA a afirmação: “O princípio da publicidade relaciona-se à di -
    vulgação oficial do ato para conhecimento público”
    .

     


    • A prova de Auditor Fiscal do TCU feita pela Esaf considerou ERRADA a afirmação: “O princípio da publicidade impõe a
    publicação, em jornais oficiais, de todos os atos da Administração”
    .

     

    • A prova de Agente de Inteligência da Abin/Cespe considerou ERRADA a seguinte as sertiva: “Com base no princípio da publi ci -
    dade, os atos internos da administração pública devem ser publicados no Diário Oficial”
    .

     

     

    Manual do Dir. Adm Alexandre Mazza: https://drive.google.com/open?id=17vKQsBIPXmb7I6uECik_5bV1AMvfGe2m

     

    Fiquem bém, meus amiguinhos.

  • Só 98% de acertos nessa questão. 


ID
1260028
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração indireta pode ser estruturada por meio da

Alternativas
Comentários
  • ALTERNATIVA: A.

    A administração indireta pode ser estruturada por meio da:


    a) Instituição de pessoas jurídicas de diversas naturezas, que não guardam vínculo hierárquico com a Administração direta. CORRETA. "Hierarquia é o vínculo de autoridade que une órgão e agentes, através de escalões sucessivos, numa relação de autoridade (...)".Tendo em vista que a administração indireta é resultado da descentralização, não há que se falar em hierarquia, mas em controle. Segundo CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO "Pela descentralização rompe-se uma unidade personalizada e não há vínculo hierárquico entre a Administração Central e a pessoa estatal descentralizada". p. 150 e 151, Curso de Direito Administrativo. 27ª edição.


    b) Instituição de pessoas jurídicas com personalidade jurídica própria, vinculadas hierarquicamente à Administração centralizada. ERRADA. Mesma fundamentação da alternativa "a". 


    c) Instituição de pessoas jurídicas com personalidade jurídica própria, todas criadas por meio de lei. ERRADA. Apenas as autarquias são criadas por meio de lei, as demais (empresa pública, sociedade de economia mista e fundações públicas) serão apenas AUTORIZADAS por lei, a criação não depende de lei.


    d) criação de órgãos integrantes de sua estrutura, vinculadas hierarquicamente à Administração centralizada. ERRADA. Não há hierarquia entre administração indireta e administração centralizada, mas controle (ou tutela). A ideia de administração centralizada remete à administração direta. "O Decreto-lei 200, de 25.2.67, (...), divide a Administração Pública em Administração direta e indireta. Em tese, tal divisão deveria coincidir com os conceitos, dantes expostos, de centralização e descentralização administrativa, de tal sorte que 'Administração centralizada' seria sinônimo de 'Administração direta', e 'Administração descentralizada', sinônimo de 'Administração indireta'". Celso Antônio Bandeira de Mello. obra citada.


    e) criação de órgãos da Administração direta, vinculados hierarquicamente à Administração central. ERRADA. Fundamentação já exposta nas anteriores.
  • COMENTÁRIOS UMA A UMA.


    A) instituição de pessoas jurídicas de diversas naturezas, que não guardam vínculo hierárquico com a Administraçao direta.

    CORRETA. A instituição pode se dar como PJ de direito público (autarquia, e autarquia fundacional) ou PJ de direito privado (Sociedade de economia mista, empresa pública e Fundação governamental).

    Ademais, de fato não há vinculo hierárquico entre a PJ da administração indireta e o seu ente político criador. O que existe é um mero controle finalístico (vinculação sim, mas não subordinação hierárquica).


    B) instituição de pessoas jurídicas com personalidade jurídica própria, vinculadas hierarquicamente à Administração centralizada.

    ERRADO. A primeira expressão está correta, pois há criação de uma pessoa jurídica autônoma, contudo, como já afirmado, não há subordinação hierarquia entre elas.


    C) instituição de pessoas jurídicas com personalidade jurídica própria, todas criadas por meio de lei.

    ERRADO.  Não são todas criadas por meio de lei, alguns são autorizadas por lei para só então serem criadas através do registro da sua constituição no registro na junta comercial.

    São criadas por lei: Autarquia e fundação autárquica.

    São permitidas por lei: Sociedade de economia mista, empresa pública e fundação governamental.


    D) criação de órgãos integrantes de sua estrutura, vinculadas hierarquicamente à Administração centralizada.

    ERRADO. Trata-se do conceito de desconcentração, e não descentralização.


    E) criação de órgãos distintos da Administração direta, vinculados hierarquicamente à Administração central.

    ERRADO. Criação de órgão denota à desconcentração, como já mencionado.

  • realmente não entendi o termo diversas , pois é PJDP  ou PJDPV.

  • Charlene, acredito que quando a alternativa se refere a "instituições de pessoas jurídicas de diversas naturezas" estava se referindo as categorias da administração indireta: autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas.

  • CHARLENE:

    DIVERSAS NATUREZAS = PJ de direito público (autarquia, e autarquia fundacional) ou PJ de direito privado (Sociedade de economia mista, empresa pública e Fundação governamental).

  • Não há subordinação ou hierarquia entre os entes da administração direta e indireta e sim vinculação!

  • A Administração indireta pode ser estruturada por meio da:


    LETRA A - Não há uma relação de HIERARQUIA e SUBORDINAÇÃO dos entes da Administração DIRETA para com os entes da Administração INDIRETA, a não ser que haja Fuga de Finalidade. certa

    LETRA B  - Não há vínculo hierarquico entre eles. errada

    LETRA C - Criadas por meio de lei só as autarquias. As demais são autorizadas. errada

    LETRA D - Não há vínculo hierárquico. errada

    LETRA E - Não há vínculo hierárquico. errada  


    RESPOSTA: letra A

    Bons estudos e boa sorte a todos!

  • Flávio, no que se refere à Criação das entidades da Administração Pública, há legislação mais recente que o Decreto Lei 200/67 a respeito do tema. A Emenda Constitucional nº 19/1998 deu nova redação ao Inciso XIX do Art. 37 da Constituição Federal, que versa:

    "XIX - Somente por lei específica poderá serCRIADA Autarquia e AUTORIZADA  a instituição de Empresa Pública, de Sociedade de Economia Mista e de Fundação, cabendo à Lei Complementar, neste último caso, definir as áreas de sua atuação"

    De modo que a análise do amigo "Millor Fernandes" está correta.

  • O vínculo da Administração Indireta perante a Direta, não é feito por meio da HIERARQUIA, mas sim, através da Tutela.
    Não há hierarquia entre entidades da Adm. Indireta e da Direta.
    Portanto, correta a letra A!
    Espero ter contribuído!

  • Autarquia - Criação por lei específica

    Fundação pública de direito público - Instituição por lei específica

    Fundação pública de direito privado - Autorizada por lei específica

    Empresas públicas - Autorizada a instituição por lei especifica

    Sociedade de economia mista - Autorizada a instituição por lei especifica

    Dentre as entidades da administração indireta somente as autarquias são criadas por lei!


  • Quanto à alternativa C, em que pese a A estar correta, me parece também correta, em sentido amplo. É que todos, de certa forma, seja por autorização ou criação direta, são estabelecidas por meio de lei, ou seja, é necessário a utilizada, de uma forma ou de outra, de lei. 
    Ao meu ver, ficou ambígua e passível de retificação. 

  • Mas quanto a letra C, nem  todas são criadas por lei. Também existem as autorizadas por lei. A alternativa generalizou e esse é o erro. Sem ambiguidade.

  • Maira Martins a letra C estar errada, seu pensamento não esta de acordo, por que nem  todas são criadas por lei.  existem as autorizadas por lei, é isso faz muito diferença ! 


  • Inúmeras vezes a FCC considerou corretas questões afirmando que a Adm. Indireta é criada por lei - de forma genérica, sem mencionar se diretamente ou autorizada por lei. Definitivamente essa banca não sabe o que quer!


  • Gostaria de parabenizar os comentários do jovem Artur Favero. São excelentes. Parece que estou vendo as aulas do professor Matheus Carvalho - CERS. Parabéns. Sucesso.

  • Vejamos as opções oferecidas:  
     
    a) Certo: realmente, as pessoas criadas para integrarem a Administração Indireta não são hierarquicamente subordinadas ao Ente Central (Administração Direta), havendo, tão somente, relação de tutela ou vinculação, nos termos da lei. É importante acentuar que só existe hierarquia no âmbito de uma mesma pessoa jurídica.  
    b) Errado: inexiste tal hierarquia, como acima explicado.  
    c) Errado: nem todas são criadas por lei, havendo casos em que a lei apenas autoriza sua criação (art. 37, XIX, CF/88).  
    d) Errado: os órgãos integrantes da Administração Indireta, justamente por fazerem parte das pessoas jurídicas respectivas, não são hierarquicamente subordinados à Administra Direta (composta pelos entes federativos).  
    e) Errado: idem à explicação constante da letra “d".  

    Gabarito: A
  • Letra (A). As pessoas jurídicas que estruturam a Administração Indireta podem ser de direito público (ex: autarquias) e de direito privado (ex: empresas públicas e sociedades de economia mista). Além disso, de fato não há relação hierárquica entre a entidade da Administração Indireta e seu ente político criador, existindo mero controle finalístico. Logo, está CERTA.

  • GABARITO "A"

     

    ISSO É FUNDAMENTAL:

    Entre orgãos - há hierarquia

    Entre entes - há vinculação


ID
1260031
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Determinado servidor público que ocupava cargo efetivo foi demitido, tendo essa decisão sido lançada no bojo de processo disciplinar que tramitou nos termos da legislação vigente. Entende o servidor que não foram apreciados corretamente todos os fatos e provas colacionados aos autos. Pretende questionar judicialmente a decisão, requerendo

Alternativas
Comentários
  • Alternativa "E".


    O servidor deve requerer a REINTEGRAÇÃO que acontece quando o servidor estável demitido tem, seja judicialmente ou administrativamente, a decisão de sua demissão reconsiderada. Ele tem direito a ressarcimento de todas as vantagens que perdeu durante o tempo em que ficou demitido.


    Espero ter ajudado. Bons estudos!

  • Gabarito Letra E

    Lei 8112
    Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.


    Demais tipos de institutos mencionados na questão:
    A) Recondução: retorno de servidor em decorrência de reintegração do ocupante anterior e inabilitação em estágio probatório
    B) Concurso Público
    C) Remoção: deslocamento de servidor a pedido ou de oficio
    D) Readaptação: é a adequação de servidor com capacidade fisica ou mental limitada

  • Eu sempre confundia Reintegração e Recondução. Pensei então no seguinte o servidor que é demitido so serviço público é desintegrado, como nos desenhos animados, e para restabelecer sua condição anterior preciso ser REINTEGRADO 

  • Da Reintegração

    Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens.

    § 1o Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 e 31.

    § 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.


  • É lei estadual....assim não vale :(

  • Reverto a aposentadoria.

    Reintegro o demitido.

    Reconduzo o inabilitado.

    Readapto o incapacitado.

    Reaproveito o disponível.

  • ReCondução - Cargo anteriormente ocupado

    ReINtegração - INvalidez de demissão

    ReaDaptação - Doença

    ReaProveitamento - DisPonibilidade 

    ReMoção - DeslocaMento
  • Acertei, mas acho que essa questão deveria ser anulada. O enunciado não informa que o servidor era ESTÁVEL, apenas que ele possui cargo EFETIVO. Existe servidor de cargo EFETIVO não estável, como os que ainda estão em estágio probatório. A reintegração, resposta da questão, só é cabível quando o servidor é ESTÁVEL. Dessa forma, sem a informação de que o servidor era estável, não existiria alternativa correta, embora possamos marcar a letra E por eliminação.

  • Hermano, a questão não diz que o fulano foi reintegrado. Isso ja é outra história! xD

    inclusive ele só "pretende" questionar judicialmente. Seguindo tua lógica de imaginação, fica mais fácil concluir que ele era estável porque de outra forma não iria pleitear a reintegração na justiça.

  • Peço que desconsiderem,com todo o respeito, os comentários dos colegas Tiago e Renato,pois eles abordaram a lei 8112/90.A lei em questão é a lei complementar 10098/94,que dispõe sobre o estatuto e o regime jurídico dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul.

    Capítulo XII - Da Reintegração
    Art. 43 - Reintegração é o retorno do servidor
    demitido ao cargo anteriormente ocupado, ou ao
    resultante de sua transformação, em conseqüência
    de decisão administrativa ou judicial, com
    ressarcimento de prejuízos decorrentes do
    afastamento
    .
    § 1º - Encontrando-se provido o cargo, o seu
    eventual ocupante será reconduzido ao cargo de
    origem, sem direito a indenização, aproveitado em
    outro cargo ou posto em disponibilidade.
    § 2º - Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o
    servidor ficará em disponibilidade, observado o
    disposto nos artigos 51 a 53.
    § 3º - O servidor reintegrado será submetido à
    inspeção médica e, verificada a incapacidade para
    o serviço público, será aposentado

    GABA E
     

  • Art. 43. Reintegração é o retorno do servidor demitido ao cargo anteriormente ocupado,

    ou ao resultante de sua transformação, em conseqüência de decisão administrativa ou judicial,

    com ressarcimento de prejuízos decorrentes do afastamento.

    § 1.º Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao

    cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em

    disponibilidade.

    § 2.º Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade,

    observado o disposto nos artigos 51 a 53.

    § 3.º O servidor reintegrado será submetido à inspeção médica e, verificada a

    incapacidade para o serviço público, será aposentado.


ID
1260034
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Uma autarquia estadual precisa reformar suas instalações, e adaptá-las ao atendimento que será prestado ao público em decorrência de uma nova atribuição que lhe foi outorgada por lei. Para tanto,

Alternativas
Comentários
  • QUEM SE SUBORDINA À LEI DE LICITAÇÕES:

    Art. 1o Lei 8666. 

    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios.


    Não há possibilidade de contratação direta, visto que não existe nenhuma causa de dispensa, ou inexigibilidade em realização de licitação constante nos artigos 24 e 25 da lei.


    Os valores estabelecidos para adequação à determinada modalidade de licitação estão previsto no artigo 23. Vejamos:

    Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    I - para obras e serviços de engenharia: 

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais);

    b) tomada de preços - até R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais); 

    c) concorrência: acima de R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais);


    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);:

    b) tomada de preços - até R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais);

    c) concorrência - acima de R$ 650.000,00 (seiscentos e cinqüenta mil reais).


  • A alternativa D) está errada por causa da valor. Só até R$15.000,00 estaria dispensada a licitação, com base no art. 24, I da Lei 8666:

     I - para obras e serviços de engenharia de valor até 10% (dez por cento) do limite previsto na alínea "a", do inciso I do artigo anterior, desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda para obras e serviços da mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e concomitantemente; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    A alínea "a", do inciso I do artigo 23 é que fala em R$150.000,00:

    Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    a) convite - até R$ 150.000,00 (cento e cinqüenta mil reais); (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)


  • Segue os pontos a serem observados nas alternativas:

    a) poderá realizar licitação, sob qualquer das modalidades previstas na lei, ou promover contratação direta, mediante prévia pesquisa de mercado, tendo em vista que as autarquias não se sujeitam ao regime de direito público.(Errado)

    b) deverá realizar regular licitação, tendo em vista que as autarquias, submetidas ao regime de direito público, sujeitam-se a obrigatoriedade do certame.(Certo)

    c) poderá contratar diretamente outra empresa que integre a Administração indireta, tendo em vista que os regimes jurídicos são semelhantes. (Errado)

    d) deverá realizar licitação caso o valor da contratação supere R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), tendo em vista que até esse montante incide hipótese de dispensa de licitação. (Errado)

  • As autarquias DEVEM realizar licitação.

  • A celebração de contratos administrativos pelas autarquias deve ser precedida de licitação,  salvo exceção estabelecidade em lei (ou seja, casos de contratação direta8.666), nos termos do art. 37, XXI, da Constituição da República.

    GAB LETRA B

  • Licitações:

    Aplica – se a: 

    Entes federados 

    Três poderes 

    Tribunais de contas 

    Ministério publico 

    Fundos especiais 

    Autarquias  

    Fundações publicas 

    Não se aplica a: 

    Empresas publicas 

    Sociedades de economia mista 


ID
1260037
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

A remuneração paga aos servidores estaduais, na forma da Lei Complementar Estadual nº 10.098/94, é composta não só pelos vencimentos, mas também pelas vantagens pessoais. Dentre elas, incluem-se

Alternativas
Comentários
  • A disposição está contida no artigo 88 e 85 na lei complementar estadual 10.098/94 do Rio Grande do Sul.

  • Estou desacorçoado por não conhecer o conteúdo de tal lei do Rio Grande.

  • Gabarito:c) os avanços concedidos a cada triênio de efetivo exercício público, pelo tempo que permanecerem em atividade.

     

    Força e  foco!

  • Fiquei desapontada! nunca vi esse conteúdo :(


  • Onde é que está disposto isso? 


  • Colegas, não sei se acertei "por coincidência", mas meu raciocínio foi o seguinte (já que também desconheço a legislação estadual): todas as alternativas, à exceção da letra "c", trazem vantagens não permanentes, à exemplo das indenizações e das gratificações, ocorre que o enunciado da questão pede uma vantagem que compõe a remuneração do servidor, logo, só pode ser uma vantagem permanente! Se o meu raciocínio estiver equivocado, peço perdão! 

    Espero ter ajudado!
    Bons estudos!
  • Gostei do raciocínio Carolina Brandão.


  • CAPÍTULO IV
    DAS VANTAGENS
    Art. 85 - Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:
    I - indenizações;
    II - avanços;
    III - gratificações e adicionais;
    IV - honorários e jetons.
    Art. 88 - As vantagens de que trata o artigo 85 não são incorporadas ao vencimento, em atividade, excetuando-se os avanços, o adicional por tempo de serviço, a gratificação por exercício de função, a gratificação de representação e a gratificação de permanência em serviço, nos termos da lei. (Redação dada pela Lei Complementar n.° 10.530/95)
     

  • SEÇÃO II

    DOS AVANÇOS

    Art. 99 - Por triênio de efetivo exercício no serviço público, o servidor terá concedido automaticamente um acréscimo de 5% (cinco por cento), denominado avanço, calculado na forma da lei. (Vide Lei Complementar n.o 10.795/96)

     

    Art. 85 - Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:
    I - indenizações;
    II - avanços;
    III - gratificações e adicionais;
    IV - honorários e jetons.


    Art. 88 - As vantagens de que trata o artigo 85 não são incorporadas ao vencimento, em atividade, excetuando-se os avanços, o adicional por tempo de serviço, a gratificação por exercício de função, a gratificação de representação e a gratificação de permanência em serviço, nos termos da lei. (Redação dada pela Lei Complementar n.° 10.530/95)

  • Art. 85 - Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:
    I - indenizações;
    II - avanços;-->> se  incorporam ao vencimento e ao provento
    III - gratificações e adicionais
    ;---->>se incorporam ao vencimento e ao provento
    IV - honorários e jetons.

    gaba c

  • O que integra o salário (o que se leva para a aposentadoria)? 1) avanços; 2) adicional por tempo de serviço; 3) gratificação por exercício da função; 4) gratificação de representação.

     

    a) as indenizações, que integram o salário dos servidores para todos os fins. FALSA, pois indenizações não integram o salário.

     

    b) as diárias, que se prestam a ressarcir as despesas de instalação do servidor na nova sede. FALSA, pois o que se presta a ressarcir as despesas de instalação do servidor na nova sede é a AJUDA DE CUSTO.  As diárias são destinadas à indenização das despesas de alimentação e pousada do servidor que se afasta temporariamente da sede.

     

    c) os avanços concedidos a cada triênio de efetivo exercício público, pelo tempo que permanecerem em atividade. Verdadeira. Conforme artigo 99, §1º, da Lei 10.098, o servidor fará jus a tantos avanços quanto for o tempo de serviço em que permanecer em atividade.

     

    d) as gratificações pagas aos servidores, que não são incorporadas aos vencimentos regulares. FALSA, pois algumas gratificações se incorporam ao salário, como visto antes.

     

    e) a gratificação concedida à servidora gestante durante toda a gestação. FALSA, pois não existe essa gratificação. O que existe é uma licença de 180 dias para a gestante. Licença não é gratificação.

  • a) as indenizações, que integram o salário dos servidores para todos os fins.

    Falsa, pois as indenizações não integram o salário dos servidores. São elas: ajuda de custo, diária e transporte. 

     

     b) as diárias, que se prestam a ressarcir as despesas de instalação do servidor na nova sede.

    Falsa, pois o conceito tem relação à ajuda de custo, que é um tipo de indenização para as situações de ressarcimento de despesas de instalação do servidor na nova sede, quando no interesse do serviço. Se for a pedido, não fará jus. 

     

     c) os avanços concedidos a cada triênio de efetivo exercício público, pelo tempo que permanecerem em atividade.

    Correto, o avnaço é um tipo de vantagem conferida ao servidor público estadual do RS (lembrar que ele não consta no Regime Jurídico do servidor federal). Será concedido um acréscido de 3%, a cada 3 anos de efetivo exercício, ao servidor público. 

     

     d) as gratificações pagas aos servidores, que não são incorporadas aos vencimentos regulares.

    Falso, pois a maioria das gratificações não são incoporadas aos vencimentos regulares. Todavia, os avanços, gratificação por tempo de serviço, gratificação por exercício de função, gratificação de representação e gratificação de permanência, são incorporadas aos vencimentos. 

     

     e) a gratificação concedida à servidora gestante durante toda a gestação.

    Falso, pois a servidora gestante fará jus ao auxílio-maternidade pelos 180 dias posteriores ao nascimento do filho. 

  • Colegas,

    Não deixem de observar o §2º do art.114 da Lei 10.098/94, pois essa redação é posterior à redação do artigo 88.

    art.114 - Ao servidor que adquirir direito à aposentadoria voluntária com proventos integrais e cuja permanência no desempenho de suas funções for julgada conveniente e oportuna para o serviço público estadual poderá ser deferida, por ato do Governador, uma gratificação de permanência em serviço de valor correspondente a 50% do seu vencimento básico.

    §2º -A gratificação de que trata este artigo tem NATUREZA PRECÁRIA e TRANSITÓRIA e NÃO SERVIRÁ DE BASE DE CÁLCULO  PARA NENHUMA VANTAGEM, NEM SERÁ INCORPORADA AOS VENCIMENTOS OU PROVENTOS DA INATIVIDADE.

    Obs. importante: comparar com o art.40, §19 da CF o qual fala do ABONO DE PERMANÊNCIA, que é um ato vinculado. Por sua vez, GRATIFICAÇÃO POR TEMPO DE SERVIÇO  da Lei 10.098 é ato discricionário.

    Bons estudos!

  • Art. 85 - Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:
    I - indenizações;
    II - avanços;
    III - gratificações e adicionais;
    IV - honorários e jetons.

     

    Art. 88 - As vantagens de que trata o artigo 85 não são incorporadas ao vencimento, em atividade, excetuando-se os avanços, o adicional por tempo de serviço, a gratificação por exercício de função, a gratificação de representação e a gratificação de permanência em serviço, nos termos da lei.

     

    Art. 115 - O servidor, ao completar 15 (quinze) e 25 (vinte e cinco) anos de serviço público, contados na forma desta lei, passará a perceber, respectivamente, o adicional de 15% (quinze por cento) ou 25% (vinte e cinco por cento) calculados na forma da lei.

     

    Por triênio de efetivo exercício no serviço público, o servidor terá concedido automaticamente um acréscimo, denominado avanço, calculado na forma da lei:

    de 5% => Primeira investidura antes de 30 de junho de 1995.

    de 3% => Primeira investidura após de 30 de junho de 1995.

  • A - ERRADO - Incluem-se dentre as vantagens pessoais as indenizações, que integram o salário dos servidores para todos os fins.

    Art. 85 - Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

    I - indenizações;

    Art. 88 - As vantagens de que trata o artigo 85 não são incorporadas ao vencimento, em atividade, excetuando-se os avanços, o adicional por tempo de serviço, a gratificação por exercício de função, a gratificação de representação e a gratificação de permanência em serviço, nos termos da lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 10.530, de 02 de agosto de 1995)

    B - ERRADO - Incluem-se dentre as vantagens pessoais as diárias, que se prestam a ressarcir as despesas de instalação do servidor na nova sede.

    Art. 85 - Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

    I - indenizações;

    Art. 90 - A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de instalações do servidor que, no interesse do serviço, passe a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente.

    C - CERTO - Incluem-se dentre as vantagens pessoais os avanços concedidos a cada triênio de efetivo exercício público, pelo tempo que permanecerem em atividade.

    Art. 85 - Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

    II - avanços;

    Art. 99, § 3º - Por triênio de efetivo exercício no serviço público, ao servidor será concedido automaticamente um acréscimo de 3% (três por cento), denominado avanço, calculado, na forma da lei. (Parágrafo incluído pela Lei Complementar nº 10.530, de 02 de agosto de 1995)

    D - ERRADO - Incluem-se dentre as vantagens pessoais as gratificações pagas aos servidores, que não são incorporadas aos vencimentos regulares.

    Art. 85 - Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

    III - gratificações e adicionais;

    Art. 88 - As vantagens de que trata o artigo 85 não são incorporadas ao vencimento, em atividade, excetuando-se os avanços, o adicional por tempo de serviço, a gratificação por exercício de função, a gratificação de representação e a gratificação de permanência em serviço, nos termos da lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 10.530, de 02 de agosto de 1995)

    E - ERRADO - Inclui-se dentre as vantagens pessoais a gratificação concedida à servidora gestante durante toda a gestação.

    Art. 128 - Será concedida, ao servidor, licença:

    IV - à gestante, à adotante e à paternidade;

    _________________________________________________________

    #PERSEVERANTĬA

  • resposta letra C. os avanços concedidos a cada triênio de efetivo exercício público, pelo tempo que permanecerem em atividade.

    Art. 99, § 3º Por triênio de efetivo exercício no serviço público, ao servidor será concedido automaticamente um acréscimo de 3% (três por cento), denominado avanço, calculado, na forma da lei.

    Art. 85. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes VANTAGENS:

    I - indenizações;

    II - avanços;

    III - gratificações e adicionais;

    IV - honorários e jetons.

    A. as indenizações, que integram o salário dos servidores para todos os fins.

    Art. 89. Constituem INDENIZAÇÕES ao servidor:

    I - ajuda de custo;

    II - diárias;

    III - transporte.

    B. as diárias, que se prestam a ressarcir as despesas de instalação do servidor na nova sede.

    Art. 95. O servidor que se afastar temporariamente da sede, em objeto de serviço, fará jus, além das passagens de transporte, também a DIÁRIAS destinadas à indenização das despesas de alimentação e pousada.

    Art. 90. A AJUDA DE CUSTO destina-se a compensar as despesas de instalações do servidor que, no interesse do serviço, passe a ter exercício em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente.

    Art. 100. Serão deferidos ao servidor as seguintes GRATIFICAÇÕES e adicionais por tempo de serviço e outras por condições especiais de trabalho:

    I - gratificação por exercício de função;

    II - gratificação natalina;

    III - gratificação por regime especial de trabalho, na forma da lei;

    IV - gratificação por exercício de atividades insalubres, penosas ou perigosas;

    V - gratificação por exercício de serviço extraordinário;

    VI - gratificação de representação, na forma da lei;

    VII - gratificação por serviço noturno;

    VIII - adicional por tempo de serviço;

    IX - gratificação de permanência em serviço;

    X - abono familiar;

    XI - outras gratificações, relativas ao local ou à natureza do trabalho, na forma da lei.

    D. as gratificações pagas aos servidores, que não são incorporadas aos vencimentos regulares.

    Art. 88. As VANTAGENS de que trata o art. 85 NÃO são incorporadas à remuneração do servidor em atividade, nem aos proventos dos inativos.

    § 1º Revogado

    E. a gratificação concedida à servidora gestante durante toda a gestação.

    Art. 128. Será concedida, ao servidor, LICENÇA:

    I - para tratamento de saúde;

    II - por acidente em serviço;

    III - por motivo de doença em pessoa da família;

    IV - à gestante, à adotante e à paternidade;

    V - para prestação de serviço militar;

    VI - para tratar de interesses particulares;

    VII - para acompanhar o cônjuge;

    VIII - para o desempenho de mandato classista;

    IX - prêmio por assiduidade; CAPACITAÇÃO

    X - para concorrer a mandato público eletivo;

    XI - para o exercício de mandato eletivo;

    XII - especial, para fins de aposentadoria.

  • Atualização da resposta de Cris dos Anjos quanto ao triênio dos avanços:

    a) as indenizações, que integram o salário dos servidores para todos os fins.

    Falsa, pois as indenizações não integram o salário dos servidores. São elas: ajuda de custo, diária e transporte. 

     

     b) as diárias, que se prestam a ressarcir as despesas de instalação do servidor na nova sede.

    Falsa, pois o conceito tem relação à ajuda de custo, que é um tipo de indenização para as situações de ressarcimento de despesas de instalação do servidor na nova sede, quando no interesse do serviço. Se for a pedido, não fará jus. 

     

     c) os avanços concedidos a cada triênio de efetivo exercício público, pelo tempo que permanecerem em atividade.

    Correto, o avanço é um tipo de vantagem conferida ao servidor público estadual do RS (lembrar que ele não consta no Regime Jurídico do servidor federal). Será concedido um acréscido de 5%, a cada 3 anos de efetivo exercício, ao servidor público. 

     

     d) as gratificações pagas aos servidores, que não são incorporadas aos vencimentos regulares.

    Falso, pois a maioria das gratificações não são incoporadas aos vencimentos regulares. Todavia, os avanços, gratificação por tempo de serviço, gratificação por exercício de função, gratificação de representação e gratificação de permanência, são incorporadas aos vencimentos. 

     

     e) a gratificação concedida à servidora gestante durante toda a gestação.

    Falso, pois a servidora gestante fará jus ao auxílio-maternidade pelos 180 dias posteriores ao nascimento do filho.

  • ATUALIZAÇÃO!!

    Art. 88 - As vantagens de que trata o art. 85 NÃO são incorporadas à remuneração do servidor em atividade, nem aos proventos dos inativos. (Redação dada pela Lei Complementar nº 15.450, de 17 de fevereiro de 2020).

    Art. 85 - Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes vantagens:

    I - indenizações;

    II - avanços;

    III - gratificações e adicionais;

    IV - honorários e jetons.

  • Atualização da 10.098/94

    Art. 88. As vantagens de que trata o art. 85 não são incorporadas à remuneração do servidor em atividade, nem aos proventos dos inativos. (Redação dada pela Lei Complementar n.º 15.450/20) 

  • Galera, resumam a resposta, é muto mais proveitoso as dicas.

  • Questão desatualizada de acordo com a A Emenda nº 78/2020 extinguiu as vantagens por tempo de serviço. Assim, embora este artigo ainda conste na LC 10.098/1994, considera-se não recepcionado pela Constituição Estadual.

  • DESATUALIZADA

    avanço - vantagem não mais recepcionada pela CF, logo não pode ser a alternativa correta

    gratificações - é uma das vantagens, sendo que NENHUMA vantagem incorpora! NADA incorpora!

    HOJE o gabarito seria LETRA D


ID
1260040
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Determinada Administração pública municipal precisava realizar obras de reforma de contenção de enchentes, em razão da proximidade do período de chuvas. Seu órgão consultivo informou que a realização de procedimento de licitação demandaria mais tempo que necessário para que as obras ficassem prontas antes das chuvas. Diante dessa análise, a Administração pública municipal acordou verbalmente com uma empresa a realização das obras, com o compromisso de que tramitaria procedimento de licitação em paralelo, para viabilizar a contratação formal da referida empresa. A conduta da Administração é

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: E)

    Lei 8666, art. 60, Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.




  • Só para complementar:

    Art. 24, Lei 8.666/93: É dispensável a licitação: IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos;

  • Calamidade é dispensavel a licitação. Mas contrato não pode ser verbal.

  • Art. 60

    Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.

  • O valor é de 5% sobre R$80.000,00, valor previsto para compras e serviços na modalidade de convite (Totalizando R$4.000,00)

    Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado da contratação:

    (...)

    II - para compras e serviços não referidos no inciso anterior:

    a) convite - até R$ 80.000,00 (oitenta mil reais);


  • Sinceramente, considerei mal formulada!! Como alguns colegas colocaram abaixo, o art. 60 apresenta hipótese de possibilidade de contrato verbal, portanto, a lei não veda o contrato verbal. Consideraria correta a letra E se estivesse escrito "...tendo em vista que NESTA HIPÓTESE/NESTE CASO/ETC. é vedada a celebração de contrato verbal". O enunciado deu a entender que a lei veda qualquer hipótese.

  • Só para chamar um pouco de atenção dos queridos. Notem que ele não fala que o ente está em estado de calamidade pública ou situação de emergência. A licitação só é dispensável se já estiver em calamidade pública e a hipótese da questão fala que ele está se preparando para a época de chuvas etc e tal. Portanto, ainda não justifica qualquer dispensa de licitação nesse caso. Até porque ele está se preparando e não se sabe se, de fato, as chuvas vão devastar o município e a calamidade não se presume.

  • De acordo com o:  Art. 24, Lei 8.666/93: É dispensável a licitação: IV - nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos contratos.

    Quando o citado comando legal apregoa o termo CASOS... esta a nos dizer que não basta a simples ANTECIPAÇÃO do evento emergencial ou calamitoso para justificar a DISPENSA DE LICITAÇÃO. Neste trecho da questão fica clara a ideia de antecipação: "Determinada Administração pública municipal precisava realizar obras de reforma de contenção de enchentes, em razão da proximidade do período de chuvas"

    Prestem atenção no comando final da questão: "A CONDUTA da Administração é", pois se a pessoa for apenas ler friamente a alternativa E irá gerar dúvida, uma vez que a L8666/93 admite o contrato verbal, nos termos do Art. 60, saliento, como excessão.

    Gabarito: E

  • Questão anulável, pois não é vedada a celebração de contrato verbal, mas sim permitida nas compras pequenas de pronto pagamento.

  • Acertei a questão, mas sabendo que há sim exceção, conforme os colegas perfeitamente observaram. 

  • Bom dia,

    Eu errei a questão, mas vale ressaltar que apesar de existir a ressalva na lei para contratos verbais, ela é para compras, e no caso da questão é uma obra de engenharia, ou seja, ainda que fosse R$ 4.000,00, não poderia existir contrato verbal. Esse é meu entendimento.

    Lei 8666, art. 60. Parágrafo único. É nulo e de nenhum efeito o contrato verbal com a Administração, salvo o de pequenas compras de pronto pagamento, assim entendidas aquelas de valor não superior a 5% (cinco por cento) do limite estabelecido no art. 23, inciso II, alínea "a" desta Lei, feitas em regime de adiantamento.

    Espero ter ajudado.

  • CONTRATO VERBAL É SÓ PEQUENAS COMPRAS!!!

    Engenharia? não.

    é rol de...DISPENSA!


ID
1260043
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Os princípios que regem a Administração pública

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    CF 88 Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

    Observações:
    - Os princípios podem ser explícitos ou implícitos
    - Não há hierarquia entre os princípios, tanto entre eles como em relação as leis

    Bons Estudos

  • Não há uma diferença substancial na letra E para letra D (ao meu ver). O que eu acredito? A banca inverteu as palavras. 

  • Acredito que a resposta "D" e "E" estão corretas. Alguém discorda?

  • Resposta: Alternativa D

    O erro da letra e encontra-se no fato de informar que os princípios aplicam-se também aos contratados em regular licitação, ao passo que a Constituição informa que os princípios são obedecidos pela Administração Direta e Indireta.

    Art. 37.A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte [...].

  • Se nos atentarmos para o texto Constitucional, realmente há menção apenas da administração direta e indireta de qualquer dos poderes da união, dos estados, do DF e municípios, mas sabemos conforme a doutrina que os particulares que contratam com a administração também se sujeitam aos princípios da administração pública. 

    Para mim há duas respostas corretas: D e E

  • São aplicáveis tanto à administração direta e indireta quanto aos particulares que prestam serviço público. Seria neste último caso a descentralização por colaboração.

  • Não há razão para a "E" estar errada. A questão não nos pede para analisar cf. a CF/88. Do contrário, está correto dizer que um contratado por licitação não precisa respeitar a moralidade, a publicidade, a eficiência etc?! Não explicitamente, mas implicitamente, obviamente!


    Até porque, nunca vi uma questão "simples" dessa fazer com que apenas 30% das pessoas acertem... 

  • Acho que o erro da letra "e" está no fato de que não só terceiros contratados regularmente por licitação têm de se pautar pelos princípios, os que forem contratados de forma direta também deve obedecê-los. Devido a restrição, considerei incorreta. A letra "d" não tem erro nenhum.

  • Colega Lenilson matou a questão, mas vou te falar que não bateu aquele estalo. "FCC, não captei vossa mensagem".

  • COMENTÁRIOS À ALTERNATIVA "E".


    A Banca examinadora fez uma interpretação restritiva do dispositivo constitucional que trata dos princípios aplicados à Administração Pública. Analisemos tal artigo:

    Art. 37, CF/88. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:


    Ao analisar o dispositivo constitucional em tela, a banca entendeu não estar compreendida entre eles os contratados da administração. De fato, aquele que assume contrato com a Administração seja ela direita ou indireta não é e não deve ser considerado como Administração Pública, logo, afasta-se a ele a incidência dos princípios de direito administrativos.

  • Eu pensei em marcar letra D,porém,interpretei que limitaram administração indireta às autarquias como se fosse única entidade.Então ,marquei letra E e ainda penso que é correta.

  • Fui induzido ao erro também, mas analisando a questão com mais calma, podemos ver que no enunciado trata a Administração pública com "A" maiúsculo, que significa sentido formal, sendo somente União, Estado, DF, Municípios, autarquias, fundações públicas, sociedades de economia mista e empresas públicas. Os contratados em regular colaboração seriam os permissionários e concessionários, ou seja, administração pública em sentido material, " a" minúsculo. 

  • Não concordo que letra E seja o gabarito, pois refere-se apenas à administração direta, quando o art. 37 da CF, aqui citado por quase todos fala da administração direta e indireta.
    Ao mencionar somente "e as autarquias" está claramente deixando de fora da obrigação de obedecer aos princípios as empresas públicas e sociedades de economia mista que fazem parte da administração indireta.
    Ser restritivo com relação aos contratados na alternativa E não estarem na lei é uma coisa, mas deixar de fora quem está expressamente contido como na alternativa D é algo mais incorreto.
    Ou seja, todo mundo, até mesmo quem errou, viu o erro sutil da letra E e não percebeu o escancarado da letra D.

  • Discordo do Gabarito, pois empresas contratadas também são responsáveis pelo cumprimento dos princípios da Administração Pública. Isso está expresso, inclusive, na LEI Nº 12.846, DE 1º DE AGOSTO DE 2013, pois vejam:
    Art. 1o  Esta Lei dispõe sobre a responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoas jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira....

    Art. 2o  As pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente, nos âmbitos administrativo e civil, pelos atos lesivos previstos nesta Lei praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo ou não.

    Art. 3o  A responsabilização da pessoa jurídica não exclui a responsabilidade individual de seus dirigentes ou administradores ou de qualquer pessoa natural, autora, coautora ou partícipe do ato ilícito.

    CAPÍTULO II

    DOS ATOS LESIVOS À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA NACIONAL OU ESTRANGEIRA

    Art. 5o  Constituem atos lesivos à administração pública, nacional ou estrangeira, para os fins desta Lei, todos aqueles praticados pelas pessoas jurídicas mencionadas no parágrafo único do art. 1o, que atentem contra o patrimônio público nacional ou estrangeiro, contra princípios da administração pública ou contra os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil, assim definidos..


    Dessa forma, verifica-se que o legislador, mesmo que infraconstitucionalmente, ampliou a aplicação dos Princípios da Administração, extendendo- sua aplicação também aos particulares que contratam com a Administração Pública.



  • Acho que tanto a letra "d" quanto a "e" estão corretas.

    Assinalei a "d" por achar a mais correta.
    O "indistintamente" da assertiva, quando li, pareceu dar abrangência maior à letra "d", enquanto a "e" achei direta demais, dando a impressão que somente os entes descritos ali deveriam seguir os princípios.
    Mas é uma questão perigosa. Caso a banca considerasse a letra "e" como correta, não teria como discordar.
  • a letra "e" não está correta, pois os princípios que regem a ADM PU NÃO são aplicáveis aos contratados pela administraço.



  • Marquei letra "E" e até agora não entendi pq a alternativa foi considerada incorreta!! Pensei da seguinte maneira: embora o art. 37 da CF dirija o mandamento nele contido apenas a Administração Direta e a Indireta, penso que a previsão não afasta a possibilidade de os princípios administrativos serem também aplicáveis aos contratados mediante licitação, com alguma derrogação, é claro.


    Se a alternativa dissesse "os princípios da Adm Pub são dirigidos aos contratados mediante licitação", concordo que estaria equivocada; mas a palavra utilizada é "aplicam-se" e, de fato, existe essa possibilidade de aplicação.


    Enfim, certamente essa questão vai ser alvo de recurso. É bom acompanharmos a justificativa da banca.

     

  • Não se aplicam aos particulares em colaboração com o Poder Público (concessionárias e permissionárias de serviço público) os princípios da Adm. Pública.

  • Quando estudei princípios, anotei a seguinte frase: "A carga normativa dos princípios é obrigatória, inclusive para os particulares que mantêm vínculo com a Adm Pública." Por isso considero que a letra E tb esteja correta e como alguns colegas aqui, descartei a D pois achei que limitava apenas com relação às autarquias e não toda a Adm Indireta. Alguém sabe se já saiu o gabarito oficial e a justificativa da banca?

  • Galera, lembrem-se que questão incompleta não é questão errada. Quando a alternativa afirma que "dirigem-se à Administração direta e às autarquias" não há erro nisto. A adm direta e as autarquias devem obedecer aos princípios.

    E em relação à letra E, alguns princípios não são aplicáveis à iniciativa privada, como o princípio da supremacia do interesse público (o interesse do particular é o lucro) e da autotutela.

  • Embora a maioria aponte como certa a alternativa "D", acredito que a alternativa "E" seja a mais indicada.  

    Na alternativa "D", além de restringir os demais componentes da adm. indireta, não faz menção àqueles que passam a fazer parte da administração pública ( em sentido material) através de permissões, autorizações e concessões.    Quando o Estado desconcentra sua atuação através da delegação/colaboração um serviço regular através de licitação, a empresa contratada passa a ser administração pública em sentido material, ela está  representando a administração pública diretamente, tendo sim a obrigatoriedade de se reger pelos princípios norteadores da administração pública, se de qualquer forma fere algum desses princípios o ato pode ser considerado nulo ou até mesmo ilegal.       

  • As afirmativas precisam ser analisadas individualmente. Vejamos:

    a) Errado: além dos princípios expressos, a Administração Pública também é regida por princípios implícitos, os quais, a despeito de não se encontrarem escritos na Constituição ou em textos legais, constituem normas que orientam e condicionam o proceder dos agentes públicos. Como exemplo, citem-se os princípios da supremacia do interesse público sobre o interesse privado e da indisponibilidade do interesse público, os quais, juntos, compõem o que se denomina como regime jurídico administrativo.

    b) Errado: há dois equívocos claros nesta opção. O primeiro: inexiste prioridade de aplicação, preponderância, hierarquia ou qualquer ideia neste sentido, entre princípios expressos e implícitos. O segundo: tais princípios aplicam-se indistintamente à Administração direta e à Administração indireta.

    c) Errado: não há prevalência dos princípios em relação às leis. Os princípios podem, é verdade, servir como valiosos vetores interpretativos, isto é, podem orientar o aplicador do Direito quando da interpretação de um dado texto legal. Todavia, reitere-se, não há que se falar em prevalência dos princípios sobre as leis.

    d) Certo: de fato, os princípios destinam-se à Administração Pública como um todo, seja à direta, seja à indireta. Note-se que o art. 37 da CF/88 dirige-se a todos os entes públicos, quer às pessoas políticas (União, Estados, DF e Municípios), quer às pessoas administrativas (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista). O mesmo pode se afirmar dos princípios implícitos, como corretamente dito neste item.

    e) Errado: os “contratados em regular licitação” são, regra geral, particulares, logo, não integram a Administração Pública, em sentido formal, de modo que não se afigura correto pretender imputar os princípios que regem a Administração Pública a quem dela não faz parte.

    Gabarito: D





  • Certamente cabe recurso. Acredito também que tanto a E quanto a D, estão corretas

  • A letra "E" está errada, os princípios cabem tanto a Administração Pública quanto aos administrados, ou não temos que obedecer o princípio da legalidade, da moralidade, por exemplo? Alguns princípios, dependendo da situação fática não serão aplicados aos administrados. Mas não dá pra se afastar do princípio da legalidade.

  • Eu pensei que fosse a E tambem pelo facto de aplicar se tanto na administraçao direta quanto a indireta

  • FCC e suas questões ridículas!

  • FCC e suas questões ridículas!

  • Resposta correta: Letra D

    A letra E é incorreta porque a assertiva trabalha com Administração pública em sentido formal (aquele adotado pela CF/88) e não com administração pública em sentido material. Portanto, apenas a administração direta e indireta, excluindo-se os contratados em regular licitação. Cabe salientar que a alternativa "E" nos traz: ''Aplicam-se à Administração direta, indireta e aos contratados em regular licitação...". Ser contratado em regular licitação não é requisito para aplicação dos princípios, pois existem os casos em que a licitação é inexigível ou dispensável, e que, mesmo assim será aplicado os princípios explícitos ou implícitos aos contratados.

  • O parente do examinador da FCC marcou a alternativa D e para ajuda-lo na pontuação manteve o gabarito, mas a resposta correta é a letra E.

  • Gente olha esse comentário do professor Herbert Almeida:

    Os princípios da Administração Pública são aplicáveis, em regra,aos órgãos e entidades públicas. Assim, sejam implícitos ou explícitos, eles se aplicam à Administração Direta e Indireta. Dessa forma, a opção D está correta, pois os princípios administrativos dirigem-se indistintamente à Administração direta e às autarquias, aplicando-se seja quando forem expressos, seja quando implícitos.O erro da opção E é que, em regra, os princípios não alcançam os particulares, inclusive aqueles contratados por meio de regular licitação. Claro que, em algumas situações, os princípios são aplicáveis, mas essa não é a regra. A letra A está errada, pois existem princípios implícitos, ou seja, aqueles que não constam expressamente no texto legal.Já a opção B é errada, pois não existe hierarquia entre os princípios.Por fim, não existe essa regra de que os princípios devem prevalecer sobre as leis. Esse tema é bem polêmico na literatura, mas, em regra, deve existir compatibilidade entre os princípios e as leis (letra C, errada).

    Gabarito: alternativa D.


  • Esta questão foi pura pegadinha.

    1) Uma das coisas que deve ter confundido os candidatos na hora da interpretação da questão foi a palavra "indistintamente" na letra D. 
    Indistintamente (sem distinção, sem predileção) é diferente de Exclusivamente. 
    Portanto, a letra D não exclui as outras entidades da Adm Indireta. 
    2) Além disso, na CF 88 Art. 37 está escrito que: A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, etc... Como disse nosso colega acima (Artur), a banca fez uma interpretação restritiva
  • Marquei "E" e "E"rrei hehe... Eu pensava que os “contratados em regular licitação”, por se tratarem de Permissionários/Concessionários de Serviço Público, de algum modo incorreria também Princípios da ADM. Pública por tutelarem serviços próprios do Estado.

  • Errei também...coloquei 'E'.

  • a questão induz ao erro, pois leva ao entendimento de que os princípios só se aplicariam  às Autarquias na Adm Indireta. Lendo bem dá para fazer, mas ser for ler de forma rápida acaba errando.

  • Eu marquei a letra E. Mas depois fui estudar e concordei com o gabarito. O erro da letra E está na restrição da aplicação dos princípios aos particulares que realizaram a licitação. Os princípios incidem nas relações jurídicas da Administração com particulares. Por exemplo, na aplicação da multa que eu recebi existe aplicação dos princípios administrativos, ou na restrição da propriedade quando foi afixada uma placa com o nome da rua no muro da casa. Ou seja, os princípios servem de vetores para a administração (seja ela direta, indireta e, aqui, incluo a delegação) no que se refere as relações entre os particulares. 

    abraços e bons estudos

     

  • Por que não pode ser a letra E??

  • acho que entendi...eu fiquei em dúvida extrema entre D e E. achei o lance de contratos da E estranho...mas fiquei sem entender a D que só falava em autarquias... aí conforme os comentários dos colegas, percebi que a banca fez a pegadinha do "incompleto não é errado".

  • Também fiquei na dúvida e acabei marcando "E" depois assisti a aula e vi que nem todos os princípios são aplicados a adm indireta. Mias uma pegadinha.

  • Em um primeiro momento também achei que a D excluía os outros entes da Administração Indireta, mas depois entendi que o 'indistintamente' coloca a Administração Direta e as autarquias em um grupo comum com relação aos princípios. Ou seja, nos mesmos termos que se aplicam à Administração Direta se aplicam às autarquias. Acredito que isto ocorra por estas exercerem função estatal típica e em muito se assemelharem aos órgãos da Administração Direta.

  • crookedthing e caroline viana, 

    Eu creio que o erro da letra E seja por que restringiu a apenas "aos contratados em regular licitação"! 

  • O erro da letra "E" foi considerar que todos os princípios são aplicados aos contratos. Alguns deles não se aplicam. Como exemplo, o princípio da proporcionalidade. :)

  • poxa... o item d não menciona a administração indireta de forma genérica, tanto é que o item destaca as autarquias... a fcc tem que definir uma linha lógica se vai considerar errado o fato de uma questão omitir um elemento importante ainda assim ser considerada certa...

  • Tem lógica não. A FCC cagou o pau aí.

  • sei que é outra banca, mas vejam como a CESPE pensou sobre o caso:

    Q209615: O direito administrativo tem como objeto atividades de administração pública em sentido formal e material, englobando, inclusive, atividades exercidas por particulares, não integrantes da administração pública, no exercício de delegação de serviços públicos.

  • Acho que os princípios se aplicam à Administração Pública direta e indireta e não somente à Administração Pública direta e autarquias, como diz o texto.

  • Alternativa E: 


    "Errado: os “contratados em regular licitação” são, regra geral, particulares, logo, não integram a Administração Pública, em sentido formal, de modo que não se afigura correto pretender imputar os princípios que regem a Administração Pública a quem dela não faz parte."   Prof. Rafael Pereira - QC !!
  • Tipo de questão que vc tem que buscar a alternativa mais correta, pois pode gerar uma dúvida entre a letra "d" e "e" pq na letra "d" somente aparece "Autarquia" e pode induzir o candidato a pensar que está incompleta a afirmativa porque não cita os demais entes da Adm Indireta, e por outro lado, a alternativa "E" pode induzir o candidato a pensar que ao contratado em licitação há imputação dos princípios da adm publica, qdo, na verdade, aos particulares contratados há imputação de deveres específicos, não de princípios.  

  • Sobre a letra E. "contratados em regular licitação"

    Amigos, na letra E, os contratados pela Adm não são necessariamente os concessionários de serviço público. Contratados é um termo amplo que pode abranger obras, serviços e compras.

  • Débora Natazia fez uma excelente interpretação da letra D, e com isso percebe-se que a D está certa mesmo.

  • Meu raciocínio foi: ao contratar o com o poder público, o particular não adquiri prerrogativas oriundas da supremacia do interesse público, nem perdi sua autonomia de vontade - que para a administração é restringida pelo princípio da legalidade. 

  • “O erro da opção E é que, em regra, os princípios não alcançam os particulares, inclusive aqueles contratados por meio de regular licitação. Claro que, em algumas situações, os princípios são aplicáveis, mas essa não é a regra”. Não concordo com isso, como assim em regra os princípios não alcançam os particulares, lembrando que o particular neste caso está a serviço da administração pública. Por favor me indiquem uma doutrina que comprove isso. É preciso de fundamentação para afirmar uma coisa dessas. Agora o indistintamente da letra d me pegou.

  • pow , o pessoal ai tem que aprender a se ligar que questao incompleta nao significa que a questao esta errada nao ..

  • complementando:

    os princípios explícitos e implícitos são harmônicos e não há hierarquia entre eles e em relação as leis. 

  • Também errei a questão mais ao analisar melhor a banca quis chamar a atenção mais pra uma interpretação de texto que expressamente o que o aluno conhece sobre princípios, quando ela menciona indistintamente, ela esta querendo dizer que os princípios em si não fazem distinção entre a Administração direta e no caso as autarquias, ou seja, servem tanto pra uma como para outra.

    Acredito que o raciocínio da banca esta neste sentido. Portanto precisamos estarmos analisando o português também.

    D - dirigem-se indistintamente à Administração direta e às autarquias, aplicando-se seja quando forem expressos, seja quando implícitos.

  • Caro Cleidinaldo,eu também fiquei na dúvida e acabei errando a questão,mas ao revê-la entendi que a banca considerou as Autarquias como Administração Indireta, portanto, a resposta D está correta.

  • d) Certo: de fato, os princípios destinam-se à Administração Pública como um todo, seja à direta, seja à indireta. Note-se que o art. 37 da CF/88 dirige-se a todos os entes públicos, quer às pessoas políticas (União, Estados, DF e Municípios), quer às pessoas administrativas (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista). O mesmo pode se afirmar dos princípios implícitos, como corretamente dito neste item.

    e) Errado: os “contratados em regular licitação” são, regra geral, particulares, logo, não integram a Administração Pública, em sentido formal, de modo que não se afigura correto pretender imputar os princípios que regem a Administração Pública a quem dela não faz parte.

    Gabarito: D

  • recebeu dinheiro público, como é o caso do contratado em licitação, tem que obedecer aos princípios. Assim entendo. Mas a questão cobrou a literalidade do art. 37.. Fcc...

  • A Letra D esta incompleta 

  • Questão fraca

  • Não me convenci ainda que a letra "E" está errada.

  • ERRO DA "E", NÃO SE APLICA AOS CONTRATADOS.

  • Não acho que a alternativa c esteja errada. Acredito que os princípios têm prevalência sobre as leis, pois a leis ,apesar de serem fontes primárias do direito administrativo, não podem contrariar um princípio. Ex: princípios basilares do direito administrativo: supremacia do interesse público sobre o privado e a indisponibilidade do interesse público.O princípio é mais abrangente que as leis.

  • Então quer dizer que um concessionário de serviço público pode agir contrario aos principios da eficiência por exemplo. Questão ridícula.

  • Questão estranha, de acordo com o acórdão 3239/2013 - TCU - Plenário.

    ...5. As organizações sociais submetem-se a regulamento próprio sobre compras e contratação de obras e serviços com emprego de recursos provenientes do Poder Público, observados os princípios da impessoalidade, moralidade e economicidade, sendo necessário, no mínimo, cotação prévia de preços no mercado...

    Portanto, corresponde ao gabarito letra E.

  • fui por eliminação

  • Leiam o Comentário da Débora Natazia ....o resto é o povo chorando!

  • a) são aqueles que constam expressamente do texto legal, não se reconhecendo princípios implícitos, aplicando-se tanto à Administração direta quanto à indireta.

    INCORRETA, os princípios administrativos podem ser explicítos como os previsto no Art. 37 da CF e também podem ser implícitos é o caso da indisponibilidade do interesse público.

     

    b) podem ser expressos ou implícitos, os primeiros aplicando-se prioritariamente em relação aos segundos, ambos se dirigindo apenas à Administração direta.

    INCORRETA, NÃO existe isso de prioridae entre princípios eles são todos aplicados conjutamente.

     

    c) são prevalentes em relação às leis que regem a Administração pública, em razão de seu conteúdo ser mais relevante.

    NÃO existe a prevalencia, mas sim a ponderação.

     

    d) dirigem-se indistintamente à Administração direta e às autarquias, aplicando-se seja quando forem expressos, seja quando implícitos.

     

    e) aplicam-se à Administração direta, indireta e aos contratados em regular licitação, seja quando forem expressos, seja quando implícitos.

  • Gabarito: D

    Vão ao comentário do colega Cassio Dias.

    Ele explica com clareza o erro da questão. Aliás, esse tipo de erro é pegadinha clássica da FCC.

  • GABARITO: D

    Publicando o comentário de CÁSSIO DIAS, que foi muito pertinente, e também para facilitar pra vcs!

     

    "Galera, lembrem-se que questão incompleta não é questão errada. Quando a alternativa afirma que "dirigem-se à Administração direta e às autarquias" não há erro nisto. A adm direta e as autarquias devem obedecer aos princípios.

    E em relação à letra E, alguns princípios não são aplicáveis à iniciativa privada, como o princípio da supremacia do interesse público (o interesse do particular é o lucro) e da autotutela."

  • Letra E também está CORRETA.

    Além dos princípios administrativos constitucionais, o procedimento licitatório deve obediência a princípios informativos específicos, consagrados em sua própria legislação, constantes do artigo 3º da Lei 8.666/93:

    “A licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípios básicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos.”.

    Verifica-se que todos decorrem daqueles estabelecidos na Constituição Federal, ademais, a Lei de Licitações acrescenta ainda, os princípios da probidade administrativa, da vinculação ao instrumento convocatório e do julgamento objetivo e, consagra o princípio da isonomia, os quais, por sua vez, serão abordados individualmente nos parágrafos subsequentes deste artigo.

  •  

    As afirmativas precisam ser analisadas individualmente. Vejamos: a) Errado: além dos princíp...

    Autor: Rafael Pereira , Juiz Federal - TRF da 2ª Região

     

    As afirmativas precisam ser analisadas individualmente. Vejamos:

    a) Errado: além dos princípios expressos, a Administração Pública também é regida por princípios implícitos, os quais, a despeito de não se encontrarem escritos na Constituição ou em textos legais, constituem normas que orientam e condicionam o proceder dos agentes públicos. Como exemplo, citem-se os princípios da supremacia do interesse público sobre o interesse privado e da indisponibilidade do interesse público, os quais, juntos, compõem o que se denomina como regime jurídico administrativo.

    b) Errado: há dois equívocos claros nesta opção. O primeiro: inexiste prioridade de aplicação, preponderância, hierarquia ou qualquer ideia neste sentido, entre princípios expressos e implícitos. O segundo: tais princípios aplicam-se indistintamente à Administração direta e à Administração indireta.

    c) Errado: não há prevalência dos princípios em relação às leis. Os princípios podem, é verdade, servir como valiosos vetores interpretativos, isto é, podem orientar o aplicador do Direito quando da interpretação de um dado texto legal. Todavia, reitere-se, não há que se falar em prevalência dos princípios sobre as leis.

    d) Certo: de fato, os princípios destinam-se à Administração Pública como um todo, seja à direta, seja à indireta. Note-se que o art. 37 da CF/88 dirige-se a todos os entes públicos, quer às pessoas políticas (União, Estados, DF e Municípios), quer às pessoas administrativas (autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista). O mesmo pode se afirmar dos princípios implícitos, como corretamente dito neste item.

    e) Errado: os “contratados em regular licitação” são, regra geral, particulares, logo, não integram a Administração Pública, em sentido formal, de modo que não se afigura correto pretender imputar os princípios que regem a Administração Pública a quem dela não faz parte.

    Gabarito: D

  • vide comments.

  • Gabarito Vitória, olha a explicação do professor:

     

    e) Errado: os “contratados em regular licitação” são, regra geral, particulares, logo, não integram a Administração Pública, em sentido formal, de modo que não se afigura correto pretender imputar os princípios que regem a Administração Pública a quem dela não faz parte.

     

    O comentário do bruno também é bastante esclarecedor. Dê uma lidinha lá

  • Os princípios da Administração Pública são aplicáveis, em regra, ao órgãos e entidades públicas. Assim, sejam implícitos ou explícitos, eles se aplicam à Administração Direta e Indireta. Dessa forma, a opção D está correta, pois os princípios administrativos dirigem-se indistintamente à Administração direta e às autarquias, aplicando-se seja quando forem expressos, seja quando implícitos.


  • Errei por causa da pegadinha, da cara seria letra E que parecia fazer mais sentido mas o gabarito letra D que é a menos errada errei por achar que estava incompleta.

  • GABARITO D!

    Em regra, os princípios não alcançam os particulares, inclusive aqueles contratados por meio de regular licitação. Às vezes se aplicam, mas não é a regra.

  • Letra D corretíssima! Não caí nessa pegadinha porque já tinha feito uma questão parecida há muito tempo kkkk...mas o erro da opção E é que, em regra, os princípios não alcançam os particulares, inclusive aqueles contratados por meio de regular licitação. Claro que, em algumas situações, os princípios são aplicáveis, mas essa não é a regra!

    E sobre a D: ''INDISTINTAMENTE'' não é '' exclusivamente'' rsrsrs

  • Com respeito a letra "E".

    A Administração em sentido FORMAL, segundo a doutrina majoritária, é formada pelo conjunto de agentes, órgãos e pessoas jurídicas aos quais é atribuído o exercício da função administrativa.

    OBS. Há certa imprecisão nas considerações da doutrina majoritária porque existem pessoas jurídicas privadas, não integrantes da Administração Pública, mas que desempenham a função administrativa.

    Se os princípios devem ser observados pela Adm Pub FORMAL, então os particulares que exercem função Adm deveriam os obedecer.

    Em contra partida...

    Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino dizem que a Administração em sentido FORMAL é formada pelo conjunto de órgãos, pessoas jurídicas e agentes que o nosso ordenamento jurídico identifica, como administração pública, não importando a atividade que exerçam; a atividade é irrelevante. Engloba apenas a Administração pública DIRETA e INDIRETA.

    A banca considerou esse segundo posicionamento. Também não está claro a atividade contratada. De toda forma, sempre devemos optar pela melhor resposta ou pela mais certa.

  • e) Errado: os “contratados em regular licitação” são, regra geral, particulares, logo, não integram a Administração Pública, em sentido formal, de modo que não se afigura correto pretender imputar os princípios que regem a Administração Pública a quem dela não faz parte.

  • Fiquei numa dúvida danada entre a D e a E.

    Não via erro na D, mas também não via na E.

    O que me fez errar? Ler CONTRATOS na E, ao invés de CONTRATATOS.

    Se tivesse lido CONTRATATO conseguiria imaginar se tratar de particular e talvez eu pendesse para a D.

    Bom, depois da onça morta todo mundo é caçador.


ID
2741131
Banca
FCC
Órgão
TCE-RS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Auditoria
Assuntos

Nenhuma auditoria pode garantir segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção. Uma das fontes de limitação inerentes a uma auditoria é a

Alternativas
Comentários
  • Limitações de auditoria:  natureza das informações contábeis, natureza dos procedimentos de auditoria e necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um período de tempo razoável e a um custo razoável. 

  • Segunda a NBC TA 200

    Limitação inerente da auditoria

    A45. O auditor não é obrigado e não pode reduzir o risco de auditoria a zero, e, portanto, não pode obter segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante devido a fraude ou erro. Isso porque uma auditoria tem limitações inerentes, e, como resultado, a maior parte das evidências de auditoria que propiciam ao auditor obter suas conclusões e nas quais baseia a sua opinião são persuasivas ao invés de conclusivas. As limitações inerentes de uma auditoria originam-se da:

    * natureza das informações contábeis;
    * natureza dos procedimentos de auditoria; e
    * necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um período de tempo razoável e a um custo razoável.

  • Inerente a uma auditoria: que estará presente em toda a auditoria, independente de quem faz e onde faz.


    Capacidade técnica do auditor: não é inerente, pois depende do auditor que executa.


    Idade média dos registros contábeis: não é inerente, pois depende da idade dos registros que a empresa mantém.


    Cumplicidade do auditado com a auditoria: nem toda auditoria apresenta esse fator. É algo que pode acontecer.


    Necessidade que seja realizada num período de tempo razoável: obviamente, toda auditoria tem de ser realizada num período de tempo razoável, sob pena de perder a sua utilidade. Veja que isso independe da auditada ou do auditor. A razoabilidade de tempo tem de ser presente. Gabarito da questão.


    Finalidade social da auditada: isso depende da auditada e nem sempre se configura como limitação.

  • Só para complementar, é necessário ter em mente que os limites inerentes de uma auditoria NÃO são justificativas para que o auditor se satisfaça com evidências de auditoria menos que PERSUASIVAS.

  • Segundo a NBC TA 200, as limitações inerentes a uma auditoria originam-se da:


    - natureza das informações contábeis;
    - natureza dos procedimentos de auditoria; e
    - necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um período de tempo razoável e a um custo razoável.

     

    Prof. Claudenir Brito

    Gabarito: D

  • GAB: LETRA D

    Complementando!

    Fonte: Prof. Guilherme Sant Anna,

    As  normas exigem que o auditor independente obtenha segurança razoável de que as demonstrações contábeis  como  um  todo  estão  livres  de  distorção  relevante,  independentemente  se causadas  por  fraude  ou  erro.  Asseguração  razoável  não  é  um  nível  absoluto  de  segurança porque há LIMITAÇÕES INERENTES em uma auditoria, as quais resultam do fato de que a maioria das  evidências  de  auditoria  em  que  o  auditor  baseia  suas  conclusões  e  sua  opinião,  é persuasiva e não conclusiva. 

    O  item  A47  da  NBC  TA  200  (R1)  traz  mais  informações  acerca  das  chamadas  limitações inerentes. Vejamos: 

    • A47. O auditor não é obrigado e não pode reduzir o risco de auditoria a zero, e, portanto, não pode obter segurança absoluta de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante  devido  a  fraude  ou  erro.  Isso  porque  uma  auditoria  tem  limitações  inerentes,  e, como resultado,  a  maior parte das evidências de auditoria que propiciam ao auditor obter suas conclusões e nas quais baseia a sua opinião são persuasivas ao invés de conclusivas. As limitações inerentes de uma auditoria originam-se da: 
    • ➱  natureza das informações contábeis; 
    • ➱  natureza dos procedimentos de auditoria; e 
    • ➱  necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um período de tempo razoável e a um custo razoável.