SóProvas


ID
1274359
Banca
FCC
Órgão
HEMOBRÁS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Mercado fecha portas para jovens com pouco ensino
Nem nem” pouco escolarizado preocupa

Érica Fraga

De cada 10 jovens entre 17 e 22 anos que não comple- taram o ensino fundamental, 3 continuam longe da escola e sem emprego. Essa situação piorou nos últimos anos e preocupa especialistas e o governo.

O maior temor é que essa fatia da população se torne mais vulnerável a riscos como os de inserção precária no mercado de trabalho e envolvimento com crime.

“Eles estão cada vez mais distantes da escola e, para entrar no mercado de trabalho, enfrentam a concorrência dos jovens que estão se tornando mais escolarizados”, diz Naercio Menezes, do Insper.

Os jovens que não trabalham nem estudam, conhecidos como “nem nem” (do espanhol “ni ni”), despertaram a atenção de pesquisadores brasileiros nos últimos anos. Menezes constatou, por exemplo, em 2010, que a proporção de jovens brasileiros com esse perfil estava crescendo de forma geral.

Em estudo, ele concluiu que essa expansão ocorreu em todas as faixas de escolaridade, mas foi maior entre os jovens com menos anos de estudo.

Para Menezes e outros pesquisadores que estudam os “nem nem”, como a economista Joana Monteiro, da FGV/Rio, a expansão da fatia desse grupo como um todo em relação ao total de jovens não é motivo para alarme. Menezes ressalta que essa situação, entre os jovens, é normalmente transitória.

Monteiro enfatiza em estudo sobre o tema que, entre os “nem nem” com mais de 19 anos, há uma fatia grande de mulheres que trabalham em casa e têm filhos. Mas os dois demonstram preocupação com a parcela significativa de jovens com poucos anos de estudo que têm ficado à margem da expansão da escolaridade e do mercado de trabalho.

“Esse grupo merece atenção especial porque sua situação pode virar um problema social, à medida que sua volta para a escola ou inserção no mercado de trabalho vão ficando mais difíceis”, afirma Monteiro.

O estudo do Insper mostra que, além do maior ritmo de entrada, os jovens com baixa escolaridade ficam mais tempo fora da escola e do mercado de trabalho. Mas há muitos casos de jovens que deixam de ser “nem nem” e, depois, voltam a essa condição.

Para a pesquisadora Ana Lúcia Kassouf, da USP, é preciso tornar a escola mais atraente para evitar a evasão dos jovens. Ela diz que o abandono dos estudos aumenta riscos como o de envolvimento com o crime. “Os jovens que estão fora da escola e sem trabalhar vêm em maior escala de famílias com renda baixa e se tornam mais vulneráveis a riscos como o da criminalidade”, diz. “É preciso mostrar a eles que a escola traz um retorno no futuro”.

(Adaptado de: Caderno “Mercado”, do jornal Folha de S.Paulo. Domingo, 25 de agosto de 2013, p. B10)

Sobre o uso de acentos gráficos no texto, apresentam-se as seguintes afirmações:


I. A regra de acentuação que determina que a palavra precária seja acentuada é a mesma utilizada para acentuar concorrência: ambas são paroxítonas terminadas em ditongo.

II. Na transcrição do depoimento da pesquisadora, no último parágrafo, a ausência do acento grave, tanto em a riscos como em a eles, justifica-se pela mesma regra: não ocorre crase antes de pronomes.

III. No sétimo parágrafo, aparece o acento indicador de crase na locução adverbial à margem, pelo mesmo motivo por que aparece na frase: Cada vez mais jovens têm vivido às custas dos pais.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Não ocorre crase:  - ANTES DE NOMES MASCULINOS

  • PREPOSIÇÃO A + ARTIGO DEFINIDO A(S) 

                           OU

    PREPOSIÇÃO A + AQUELA(S) \ AQUELE(S) \ AQUILO

  • Alternativas:  

    I - CORRETO, as palavras precária e concorrência são palavras paroxítonas terminadas em ditongo crescente. Observe:

    pre-cá-ria  ,    con-cor-rên-cia


    II  = ERRADO, não se justificam pela mesma regra em relação à crase, observe:

     em a riscos -----> não há crase com "A" singular diante de palavra no plural.

    MACETE para não esquecer ---->  SINGULAR + PLURAL CRASE NEM A PAL


    III- CORRETO,  segue mesma regra:

    A crase é obrigatória nas locuções adverbiais, conjuntivas ou prepositivas, formadas de palavras femininas.

    ex: às vezes, à direita, à procura de, à toa,à beira,à vista......


    Espero ter ajudado!


  • Sobre a assertiva II _ como a regra pode ser  : " por não ocorrer crase antes de pronomes"  e  valer tanto em "a riscos" como            em "a eles",  se riscos não é pronome?  Fácil de verificar o erro.

  • A forma correta não é à custa...no singular???

  • Letra A é a Correta, já que :

      Item I, é correta, pois “precária” e “concorrência” são paroxítonas acentuadas terminadas em ditongo crescente.

      Item II, é incorreto, pois a palavra “riscos” não é pronome, e é palavra masculina, não sendo assim antecedida por artigo, o que não configura a crase, que é a fusão de um Determinante, que pode ser um artigo (A, As) ou  um pronome relativo (Aquela, aquele, aquelas, as quais, etc) com a Preposição A.

      Item III, é correto, pois algumas locuções que podem ser Adjetivas, Adverbiais, Prepositivas ou Conjuntivas, já possuem em si mesmas a exigência da crase, como por exemplo, à margem, às custas, à medica que (proporção), à proporção que (proporção), à maneira de , às vezes (tempo) etc. 

  • Na minha opinião a letra "A" também está errada pois enunciado da justificativa está incompleto: ...acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongo. ????? Para o enunciado está correto faltou o complemento ...ditongo crescente.

    E sendo assim, apenas o enunciado III está completamente correto. Resposta letra "e"

  • A despeito do último comentário....o enunciado não está incorreto e sim incompleto....incompletude que não é capaz de tornar inválida a questão....pelo menos na minha medíocre opinião....

  • Luciana, apenas alguns gramáticos tratam como "ditongo crescente", outros tratam simplesmente como "ditongo", motivo pelo qual a letra A não estaria errada ou incompleta. Espero ter ajudado.

  • Ana Cláudia, concordo com vc. Já vi em tantas gramáticas que "as custas" - refere-se às despesas judiciais e "a custa de" é para relatar alguém que vive às expensas de alguém.

  • Eu entraria com recurso! "às custas dos pais" está errado! à custa de é invariável. "Custas" só no âmbito jurídico!  

  • O QUE VOCÊS ACHAM:

    À MARGEM - LOCUÇÃO ADVERBIAL

     

    ÀS CUSTAS DOS - LOCUÇÃO PREPOSITIVA

     

    LOGO: NÃO SERIA PELA MESMA REGRA, JÁ QUE SÃO JUSTIFICATIVAS DIFERENTES!

     

    ENTRARIA COM RECURSO.

  • Olá Ana Caroline, não caberia recurso nesta questão pelo seguinte motivo:

    Em às custas de.. é um adjunto adverbial de modo, indicando o modo, jeito que os jovens vivem.
    Como a questão afirma que temos duas locuções adverbias (lugar e modo), por isso está correta.
    Espero ter ajudado.
  • I. A regra de acentuação que determina que a palavra precária seja acentuada é a mesma utilizada para acentuar concorrência: ambas são paroxítonas terminadas em ditongo. CORRETO!
    II. Na transcrição do depoimento da pesquisadora, no último parágrafo, a ausência do acento grave, tanto em a riscos como em a eles, justifica-se pela mesma regra: não ocorre crase antes de pronomes. INCORRETO! Diante de PLURAL crase nem a pau!

    III. No sétimo parágrafo, aparece o acento indicador de crase na locução adverbial à margem, pelo mesmo motivo por que aparece na frase: Cada vez mais jovens têm vivido às custas dos pais. CORRETO!


  • ambos são por regência.

  • Considerando o Novo Acordo Ortográfico, a letra A está errada.

  • Por que a I está errada, Vanildo?

  • Vanildo, o acordo ortográfico não prejudica em nada a questão.

  • Antes de ficar tentando decorar macetes de CRASE, é importante que se entenda que ela só existirá na ocorrência da

    "Preposição" A + A "Artigo" = À

    Não se usa crase antes de palavras masculinas justamente por que elas não aceitam o artigo "A", e sim o "O".

    VEJAMOS NA FRASE:

    "...jovens com poucos anos de estudo que têm ficado à margem da expansão da escolaridade..."

    ficado a...(alguma coisa) + a margem da...... = ficado à margem da expansão da escolaridade...

    Se fosse uma palavra que pedisse o artigo "O" ficaria assim:

    ficado a...(alguma coisa) + o relento...... = ficado ao relento ....NÃO TERIA CRASE, POIS "A" + "O" = AO

    Espero ter contribuído com alguma coisa...vlw.


  • Ivanildo, o novo acordo ortografico não retirou o acento das paraxitonas terminadas em ditongo. Foi retirado o acento dos ditongos abertos ÓI/ÉI quando forem paroxitonas!! Exemplo: Idéia (Antigo acordo) Ideia (Novo acordo)

  • Ana caroline perceba que o termo sublinhado é: às custas, portanto é uma locução adverbial de modo. Se o termo sublinhado fosse ás custas dos seria uma locução prepositiva, aí sim caberia recurso!

  • Fernanda, essa questão é de acentuação, portanto deve-se analisar apenas aquilo que a questão pede, que é o acento gráfico. Se fosse uma questão de concordância aí sim caberia recurso, como não é, a questão não seria passível de anulação.

  • "à custa de "

    A locução "à custa de" é invariável, ou seja, tem forma única, só se apresenta no singular e significa às expensas de, com sacrifício de. Exemplos: Consegui o emprego à custa de muito sacrifício. Certas empresas crescem à custa de esquemas ilícitos de faturamento. Como não trabalha, ele vive à custa do pai. A palavra custas é um termo jurídico que significa "despesas de um processo", previstas em lei e devidas pela formação de atos judiciais. Exemplos: Já que perdeu a causa, a empresa deve pagar as custas do processo. O total das custas será distribuído entre os litigantes vencidos. Logo somente a I está correta.

  • A alternativa II está incorreta porque o motivo de não haver crase diante das palavras citadas é o seguinte:

    Não pode haver crase antes de pronomes do caso reto como: eles  ... porém alguns pronomes aceitam a utilização de crase antes deles, como alguns demonstrativos: àquele, àquela.

    Não poder haver crase antes de palavras masculinas como: riscos ......         "riscos" não é pronome.

  • Caro Lucas Bertoi, o fato de a assertiva II estar incorreta não é porque a palavra está no plural, mas simplesmente por ser um substantivo masculino, o qual vem precedido do artigo "o". Assim, mesmo que fosse empregado no singular, não teria cabimento falar em "crasamento" entre a preposição "a" e o artigo definido "o".  




    Bons estudos! 

  • Cuidado! Muita gente comentando questões com base no "achismo". É necessário colocar a regra gramatical que justifique o seu comentário.

  • Ambas as palavras precária e concorrência são proparoxítonas e não paroxítonas. Para mim, a alternativa correta seria a letra "e) III".
    Vide: http://www.priberam.pt/dlpo/concorr%C3%AAncia

  • PRECÁRIA E CONCORRÊNCIA, se enquadrariam em duas categorias: proparoxítonas eventuais por conta da terminação "IA", que pode ser separada e, também, no caso de ditongos crescentes que mantêm as duas duas letras juntas...deve-se analisar como esta formulada a pergunta da banca e considerar o que a banca acha como certa...pelo que eu vejo até agora, as bancas têm considerado como ditongo crescente esse tipo de questão.

  • Na primeira alternativa:

    I.A regra de acentuação que determina que a palavra precária seja acentuada é a mesma utilizada para acentuar concorrência: ambas são paroxítonas terminadas em ditongo.

    ENTENDO DA SEGUINTE MANEIRA:

    Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos --->" CRESCENTES"

    Por falta disso acabei desconsiderndo alternativa

  • Achei que a III estava errada, uma vez que às custas no plural está equivocado, sendo o correto grafar à custa NO SINGULAR. 

  • Precária e Concorrência não são proparoxítonas pois a sílaba ''ri'' não se separa de ''a''.

  • I. A regra de acentuação que determina que a palavra precária seja acentuada é a mesma utilizada para acentuar concorrência: ambas são paroxítonas terminadas em ditongo. CORRETA

    II. Na transcrição do depoimento da pesquisadora, no último parágrafo, a ausência do acento grave, tanto em a riscos como em a eles, justifica-se pela mesma regra: não ocorre crase antes de pronomes. INCORRETA, MASCULINO E PLURAL

    III. No sétimo parágrafo, aparece o acento indicador de crase na locução adverbial à margem, pelo mesmo motivo por que aparece na frase: Cada vez mais jovens têm vivido às custas dos pais. CORRETA

  • Alexandre, vc está equivocado. As palavras "precária" e "concorrência" são paroxítonas terminadas em ditongo crescente, podendo vir a ser também Proparoxítonas aparentes. 

  • Obs.: Não usa-se crase antes de masculinos (ex.: Pediu um bife a cavalo) e antes de pronomes pessoais, de tratamento e indefinidos (ex.: Mostre a ela sua resposta).

     

    Força, Foco e Fé!

  • Existe lucução feminina sem crase????

  • Vulneráveis a riscos (não existe crase antes de palavra MASCULINA).

  • pre·cá·ri·o é proparoxítona e eu achei que era paroxítona. Essa me pegou.


    "precária", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/prec%C3%A1ria [consultado em 15-02-2017].

  • GABARITO A 

     

    CORRETA - I. A regra de acentuação que determina que a palavra precária seja acentuada é a mesma utilizada para acentuar concorrência: ambas são paroxítonas terminadas em ditongo. 

    ERRADA - NÃO há crase antes de palavras masculinas - II. Na transcrição do depoimento da pesquisadora, no último parágrafo, a ausência do acento grave, tanto em a riscos como em a eles, justifica-se pela mesma regra: não ocorre crase antes de pronomes. 

    CORRETA - III. No sétimo parágrafo, aparece o acento indicador de crase na locução adverbial à margem, pelo mesmo motivo por que aparece na frase: Cada vez mais jovens têm vivido às custas dos pais. 

  • A crase nas locuções adverbias não se dá pelos mesmos motivos de locuções prepositivas (preposiçõa A + artigo A), não consegui entender por que a banca considerou que a crase ocorre pelo mesma regra na afirmativa III. E pra ajudar tá cheio de professor que não dá uma dentro, tais é loco, isso é carência só pode! Alguém ajuda aí, por favor!

  • Concordo com você, RAQUEL. Não entendi porque a banca considerou correto o item III se a regra não é a mesma para as duas situações de crase.

    Regra geral: haverá crase sempre que o termo regente exigir a preposição "a" e o termo regido admitir o artigo "a" ou "as".

    Regra especial: crase com as locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas femininas. O "a" das locuções adverbiais (à tarde, à noite, à vontade, às pressas, às vezes, à toa, à beça, às escondidas), prepositivas (à procura de, à espera de, à caça de, à busca de) e conjuntivas (à medida que, à proporção que) formadas com palavras femininas deve receber o acento grave indicativo de crase. (Fonte: Gramática objetiva. Filemon Félix).

  • Quando você olha uma II sem noção que nem essa, com certeza vem uma III acabando com a sua alma

  • Qconcurso,  a repensar sobre a possibilidade de redigir-se comentários acerca das questões. Nunca li tanta asneira como nessa questão! 

    Que perigo!!!

  • Após ter errado a primeira vez que resolvi a questão, fiquei pensando como a banca queria que raciocinássemos. Li vários comentários e concluí que, a meu ver, ao resolver a questão devemos nos ater exatamente àquilo que nos é apresentado. Talvez seja a única forma de entendermos o que querem. Sendo assim, a questão III foi considerada certa porque, da maneira apresentada, "à margem" e "às custas" foram consideradas locuções adverbiais. Dois pontos deverm ser observados:

    1º)  Embora custas seja substantivo feminino plural e se refira a despesas de um processo judicial, temos que respeitar o texto como foi escrito e apresentado, isto é, "às custas" no sentido que o autor trouxe, qual seja: a expensas de; com os recursos de.  Alguns autores ensinam que a locução prepositiva às custas de deve ser evitada, ainda que seja usual e existam gramáticos que aceitem - Domingos Paschoal Cegalla, por exemplo. É importante saber que o mais adequado é o temo tradicional, por exemplo: ele vive à custa do pai.

    2º) A questão sublinhou somente a expressão às custas, deixando de fora o restante da frase: "dos pais". ATENTANDO apenas para o que foi sublinhado, teremos uma locução adverbial. Entretanto, se estivesse sublinhado às custas dos teríamos uma locução prepositiva.

    Pessoal, não sei se ajudei. Coloquei aqui a minha dedução, apenas. Gostaria de registrar que também achei que o comentário do professor foi muito simplista e superficial. Espera-se que o professor comente os detalhes da questão, o porquê está certo e o porquê está errado e não somente o que está certo ou errado.

    Bom estudo!

     

     

     

  • Português já é difícil...e ainda por cima encontrar tantos comentários diferente somados a uma explicação tosca do Arenildo, é de matar.

  • I- As palavras precárias e concorrÊncia obedebem as mesmas regras, paroxítonas terminadas em ditongos.

    II- a risco, a eles; somente eles é pronome, enquanto risco é substantivo masculino. Logo não obedecem a mesma regra.

    III- à margem e às custas são locuções adverbias.

    Resposta I e III

  • Poxa! Pensei em locução prepositiva, porém não sublinhou a preposição...

     

  • Faltou dizer que é ditongo CRESCENTE. Se for decrescente a regra não vale. Essa eu entraria com recurso!

  • ATENÇÃO!

    As locuções adverbiais femininas : à direita, às pressas, à toa etc, como pode ser visto, todas levarão CRASE.

    Cuidado com a locução adverbial " a lápis ", pois essa é masculina, permanecendo somente a preposição a sem a incidência do artigo o.

  • PRECÁRIA e OCORRÊNCIA ---> paroxítonas terminadas em ditongo crescente

    Ditongo crescente é o encontro vocálico, numa única sílaba, de uma semivogal (u;i) seguida de uma vogal. Por exemplo: quatro (ua); violência (ia); colégio (io)

    Ditongo decrescente é o encontro vocálico, numa só sílaba, de uma vogal seguida de uma semivogal (u;i) . Por exemplo: reinado(ei); pneu(eu)

    --------------------------------------------------------------------

    Vulneráveis a riscos ---> singular + plural = sem crase

    Mostrar a eles ---> não há crase antes de pronome reto

    têm vivido às custas dos pais ---> o modo como eles vivem (locução adverbial)

    têm ficado à margem da expansão ---> o modo como eles ficaram (locução adverbial)

  • Gabarito: A

    #avagaéminha

  • na ll não tem crase porque está no plural, se não teria por causa do vulnerável... quem é vulnerável é vulnerável A

  • GABARITO: LETRA  A

    ACRESCENTANDO:

    Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:

    I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)

    1→ Antes de palavra masculina

    2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))

    3→ Entre expressões c/ palavras repetidas

    4→ Antes de verbos

    5→ Prep. + Palavra plural

    6→ Antes de numeral cardinal (*horas)

    7→ Nome feminino completo

    8→ Antes de Prep. (*Até)

    9→ Em sujeito

    10→ Obj. Direito

    11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)

    12→ Antes pronome pessoal

    13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)

    14→ Antes pronome indefinido

    15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)

    II - CASOS ESPECIAIS: (são7)

    1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase

    2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina

    3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)

    4→ Topônimos (gosto de/da_____)

    a) Feminino – C/ crase

    b) Neutro – S/ Crase

    c) Neutro Especificado – C/ Crase

    5→ Paralelismo

    6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)

    7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)

    III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):

    1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina

    2→ Após Até

    3→ Antes de nome feminino s/ especificador

    IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):

    1→ Prep. “A” + Artigo “a”

    2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo

    3→ Loc. Adverbiais Feminina

    4→ Antes de horas (pode está subentendida)

    5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)

    FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita