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Não ocorre crase: - ANTES DE NOMES MASCULINOS
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PREPOSIÇÃO A + ARTIGO DEFINIDO A(S)
OU
PREPOSIÇÃO A + AQUELA(S) \ AQUELE(S) \ AQUILO
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Alternativas:
I - CORRETO, as palavras precária e concorrência são palavras paroxítonas terminadas em ditongo crescente. Observe:
pre-cá-ria , con-cor-rên-cia
II = ERRADO, não se justificam pela mesma regra em relação à crase, observe:
em a riscos -----> não há crase com "A" singular diante de palavra no plural.
MACETE para não esquecer ----> SINGULAR + PLURAL CRASE NEM A PAL
III- CORRETO, segue mesma regra:
A crase é obrigatória nas locuções adverbiais, conjuntivas ou prepositivas, formadas de palavras femininas.
ex: às vezes, à direita, à procura de, à toa,à beira,à vista......
Espero ter ajudado!
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Sobre a assertiva II _ como a regra pode ser : " por não ocorrer crase antes de pronomes" e valer tanto em "a riscos" como em "a eles", se riscos não é pronome? Fácil de verificar o erro.
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A forma correta não é à custa...no singular???
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Letra A é a Correta, já que :
Item I, é correta, pois “precária” e “concorrência”
são paroxítonas acentuadas terminadas em ditongo crescente.
Item II, é
incorreto, pois a palavra “riscos” não é pronome, e é palavra masculina, não
sendo assim antecedida por artigo, o que não configura a crase, que é a fusão
de um Determinante, que pode ser um artigo (A, As) ou um pronome relativo (Aquela, aquele, aquelas,
as quais, etc) com a Preposição A.
Item III, é
correto, pois algumas locuções que podem ser Adjetivas, Adverbiais, Prepositivas
ou Conjuntivas, já possuem em si mesmas a exigência da crase, como por exemplo,
à margem, às custas, à medica que (proporção), à proporção que (proporção), à
maneira de , às vezes (tempo) etc.
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Na minha opinião a letra "A" também está errada pois enunciado da justificativa está incompleto: ...acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongo. ????? Para o enunciado está correto faltou o complemento ...ditongo crescente.
E sendo assim, apenas o enunciado III está completamente correto. Resposta letra "e"
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A despeito do último comentário....o enunciado não está incorreto e sim incompleto....incompletude que não é capaz de tornar inválida a questão....pelo menos na minha medíocre opinião....
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Luciana, apenas alguns gramáticos tratam como "ditongo crescente", outros tratam simplesmente como "ditongo", motivo pelo qual a letra A não estaria errada ou incompleta. Espero ter ajudado.
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Ana Cláudia, concordo com vc. Já vi em tantas gramáticas que "as custas" - refere-se às despesas judiciais e "a custa de" é para relatar alguém que vive às expensas de alguém.
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Eu entraria com recurso! "às custas dos pais" está errado! à custa de é invariável. "Custas" só no âmbito jurídico!
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O QUE VOCÊS ACHAM:
À MARGEM - LOCUÇÃO ADVERBIAL
ÀS CUSTAS DOS - LOCUÇÃO PREPOSITIVA
LOGO: NÃO SERIA PELA MESMA REGRA, JÁ QUE SÃO JUSTIFICATIVAS DIFERENTES!
ENTRARIA COM RECURSO.
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Olá Ana Caroline, não caberia recurso nesta questão pelo seguinte motivo:
Em às custas de.. é um adjunto adverbial de modo, indicando o modo, jeito que os jovens vivem.
Como a questão afirma que temos duas locuções adverbias (lugar e modo), por isso está correta.
Espero ter ajudado.
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I. A regra de acentuação que determina que a palavra precária seja acentuada é a mesma utilizada para acentuar concorrência: ambas são paroxítonas terminadas em ditongo. CORRETO!
II. Na transcrição do depoimento da pesquisadora, no último parágrafo, a ausência do acento grave, tanto em a riscos como em a eles, justifica-se pela mesma regra: não ocorre crase antes de pronomes. INCORRETO! Diante de PLURAL crase nem a pau!
III. No sétimo parágrafo, aparece o acento indicador de crase na locução adverbial à margem, pelo mesmo motivo por que aparece na frase: Cada vez mais jovens têm vivido às custas dos pais. CORRETO!
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ambos são por regência.
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Considerando o Novo Acordo Ortográfico, a letra A está errada.
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Por que a I está errada, Vanildo?
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Vanildo, o acordo ortográfico não prejudica em nada a questão.
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Antes de ficar tentando decorar macetes de CRASE, é importante que se entenda que ela só existirá na ocorrência da
"Preposição" A + A "Artigo" = À
Não se usa crase antes de palavras masculinas justamente por que elas não aceitam o artigo "A", e sim o "O".
VEJAMOS NA FRASE:
"...jovens com poucos anos de estudo que têm ficado à margem da expansão da escolaridade..."
ficado a...(alguma coisa) + a margem da...... = ficado à margem da expansão da escolaridade...
Se fosse uma palavra que pedisse o artigo "O" ficaria assim:
ficado a...(alguma coisa) + o relento...... = ficado ao relento ....NÃO TERIA CRASE, POIS "A" + "O" = AO
Espero ter contribuído com alguma coisa...vlw.
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Ivanildo, o novo acordo ortografico não retirou o acento das paraxitonas terminadas em ditongo. Foi retirado o acento dos ditongos abertos ÓI/ÉI quando forem paroxitonas!! Exemplo: Idéia (Antigo acordo) Ideia (Novo acordo)
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Ana caroline perceba que o termo sublinhado é: às custas, portanto é uma locução adverbial de modo. Se o termo sublinhado fosse ás custas dos seria uma locução prepositiva, aí sim caberia recurso!
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Fernanda, essa questão é de acentuação, portanto deve-se analisar apenas aquilo que a questão pede, que é o acento gráfico. Se fosse uma questão de concordância aí sim caberia recurso, como não é, a questão não seria passível de anulação.
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"à custa de "
A locução "à custa de" é invariável, ou seja, tem forma única, só se apresenta no singular e significa às expensas de, com sacrifício de. Exemplos: Consegui o emprego à custa de muito sacrifício. Certas empresas crescem à custa de esquemas ilícitos de faturamento. Como não trabalha, ele vive à custa do pai. A palavra custas é um termo jurídico que significa "despesas de um processo", previstas em lei e devidas pela formação de atos judiciais. Exemplos: Já que perdeu a causa, a empresa deve pagar as custas do processo. O total das custas será distribuído entre os litigantes vencidos. Logo somente a I está correta.
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A alternativa II está incorreta porque o motivo de não haver crase diante das palavras citadas é o seguinte:
Não pode haver crase antes de pronomes do caso reto como: eles ... porém alguns pronomes aceitam a utilização de crase antes deles, como alguns demonstrativos: àquele, àquela.
Não poder haver crase antes de palavras masculinas como: riscos ...... "riscos" não é pronome.
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Caro Lucas Bertoi, o fato de a assertiva II estar incorreta não é porque a palavra está no plural, mas simplesmente por ser um substantivo masculino, o qual vem precedido do artigo "o". Assim, mesmo que fosse empregado no singular, não teria cabimento falar em "crasamento" entre a preposição "a" e o artigo definido "o".
Bons estudos!
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Cuidado! Muita gente comentando questões com base no "achismo". É necessário colocar a regra gramatical que justifique o seu comentário.
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Ambas as palavras precária e concorrência são proparoxítonas e não paroxítonas. Para mim, a alternativa correta seria a letra "e) III".
Vide: http://www.priberam.pt/dlpo/concorr%C3%AAncia
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PRECÁRIA E CONCORRÊNCIA, se enquadrariam em duas categorias: proparoxítonas eventuais por conta da terminação "IA", que pode ser separada e, também, no caso de ditongos crescentes que mantêm as duas duas letras juntas...deve-se analisar como esta formulada a pergunta da banca e considerar o que a banca acha como certa...pelo que eu vejo até agora, as bancas têm considerado como ditongo crescente esse tipo de questão.
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Na primeira alternativa:
I.A regra de acentuação que determina que a palavra precária seja acentuada é a mesma utilizada para acentuar concorrência: ambas são paroxítonas terminadas em ditongo.
ENTENDO DA SEGUINTE MANEIRA:
Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ditongos --->" CRESCENTES"
Por falta disso acabei desconsiderndo alternativa
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Achei que a III estava errada, uma vez que às custas no plural está equivocado, sendo o correto grafar à custa NO SINGULAR.
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Precária e Concorrência não são proparoxítonas pois a sílaba ''ri'' não se separa de ''a''.
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I. A regra de acentuação que determina que a palavra precária seja acentuada é a mesma utilizada para acentuar concorrência: ambas são paroxítonas terminadas em ditongo. CORRETA
II. Na transcrição do depoimento da pesquisadora, no último parágrafo, a ausência do acento grave, tanto em a riscos como em a eles, justifica-se pela mesma regra: não ocorre crase antes de pronomes. INCORRETA, MASCULINO E PLURAL
III. No sétimo parágrafo, aparece o acento indicador de crase na locução adverbial à margem, pelo mesmo motivo por que aparece na frase: Cada vez mais jovens têm vivido às custas dos pais. CORRETA
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Alexandre, vc está equivocado. As palavras "precária" e "concorrência" são paroxítonas terminadas em ditongo crescente, podendo vir a ser também Proparoxítonas aparentes.
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Obs.: Não usa-se crase antes de masculinos (ex.: Pediu um bife a cavalo) e antes de pronomes pessoais, de tratamento e indefinidos (ex.: Mostre a ela sua resposta).
Força, Foco e Fé!
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Existe lucução feminina sem crase????
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Vulneráveis a riscos (não existe crase antes de palavra MASCULINA).
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pre·cá·ri·o é proparoxítona e eu achei que era paroxítona. Essa me pegou.
"precária", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/prec%C3%A1ria [consultado em 15-02-2017].
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GABARITO A
CORRETA - I. A regra de acentuação que determina que a palavra precária seja acentuada é a mesma utilizada para acentuar concorrência: ambas são paroxítonas terminadas em ditongo.
ERRADA - NÃO há crase antes de palavras masculinas - II. Na transcrição do depoimento da pesquisadora, no último parágrafo, a ausência do acento grave, tanto em a riscos como em a eles, justifica-se pela mesma regra: não ocorre crase antes de pronomes.
CORRETA - III. No sétimo parágrafo, aparece o acento indicador de crase na locução adverbial à margem, pelo mesmo motivo por que aparece na frase: Cada vez mais jovens têm vivido às custas dos pais.
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A crase nas locuções adverbias não se dá pelos mesmos motivos de locuções prepositivas (preposiçõa A + artigo A), não consegui entender por que a banca considerou que a crase ocorre pelo mesma regra na afirmativa III. E pra ajudar tá cheio de professor que não dá uma dentro, tais é loco, isso é carência só pode! Alguém ajuda aí, por favor!
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Concordo com você, RAQUEL. Não entendi porque a banca considerou correto o item III se a regra não é a mesma para as duas situações de crase.
Regra geral: haverá crase sempre que o termo regente exigir a preposição "a" e o termo regido admitir o artigo "a" ou "as".
Regra especial: crase com as locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas femininas. O "a" das locuções adverbiais (à tarde, à noite, à vontade, às pressas, às vezes, à toa, à beça, às escondidas), prepositivas (à procura de, à espera de, à caça de, à busca de) e conjuntivas (à medida que, à proporção que) formadas com palavras femininas deve receber o acento grave indicativo de crase. (Fonte: Gramática objetiva. Filemon Félix).
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Quando você olha uma II sem noção que nem essa, com certeza vem uma III acabando com a sua alma
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Qconcurso, a repensar sobre a possibilidade de redigir-se comentários acerca das questões. Nunca li tanta asneira como nessa questão!
Que perigo!!!
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Após ter errado a primeira vez que resolvi a questão, fiquei pensando como a banca queria que raciocinássemos. Li vários comentários e concluí que, a meu ver, ao resolver a questão devemos nos ater exatamente àquilo que nos é apresentado. Talvez seja a única forma de entendermos o que querem. Sendo assim, a questão III foi considerada certa porque, da maneira apresentada, "à margem" e "às custas" foram consideradas locuções adverbiais. Dois pontos deverm ser observados:
1º) Embora custas seja substantivo feminino plural e se refira a despesas de um processo judicial, temos que respeitar o texto como foi escrito e apresentado, isto é, "às custas" no sentido que o autor trouxe, qual seja: a expensas de; com os recursos de. Alguns autores ensinam que a locução prepositiva às custas de deve ser evitada, ainda que seja usual e existam gramáticos que aceitem - Domingos Paschoal Cegalla, por exemplo. É importante saber que o mais adequado é o temo tradicional, por exemplo: ele vive à custa do pai.
2º) A questão sublinhou somente a expressão às custas, deixando de fora o restante da frase: "dos pais". ATENTANDO apenas para o que foi sublinhado, teremos uma locução adverbial. Entretanto, se estivesse sublinhado às custas dos teríamos uma locução prepositiva.
Pessoal, não sei se ajudei. Coloquei aqui a minha dedução, apenas. Gostaria de registrar que também achei que o comentário do professor foi muito simplista e superficial. Espera-se que o professor comente os detalhes da questão, o porquê está certo e o porquê está errado e não somente o que está certo ou errado.
Bom estudo!
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Português já é difícil...e ainda por cima encontrar tantos comentários diferente somados a uma explicação tosca do Arenildo, é de matar.
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I- As palavras precárias e concorrÊncia obedebem as mesmas regras, paroxítonas terminadas em ditongos.
II- a risco, a eles; somente eles é pronome, enquanto risco é substantivo masculino. Logo não obedecem a mesma regra.
III- à margem e às custas são locuções adverbias.
Resposta I e III
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Poxa! Pensei em locução prepositiva, porém não sublinhou a preposição...
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Faltou dizer que é ditongo CRESCENTE. Se for decrescente a regra não vale. Essa eu entraria com recurso!
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ATENÇÃO!
As locuções adverbiais femininas : à direita, às pressas, à toa etc, como pode ser visto, todas levarão CRASE.
Cuidado com a locução adverbial " a lápis ", pois essa é masculina, permanecendo somente a preposição a sem a incidência do artigo o.
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PRECÁRIA e OCORRÊNCIA ---> paroxítonas terminadas em ditongo crescente
Ditongo crescente é o encontro vocálico, numa única sílaba, de uma semivogal (u;i) seguida de uma vogal. Por exemplo: quatro (ua); violência (ia); colégio (io)
Ditongo decrescente é o encontro vocálico, numa só sílaba, de uma vogal seguida de uma semivogal (u;i) . Por exemplo: reinado(ei); pneu(eu)
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Vulneráveis a riscos ---> singular + plural = sem crase
Mostrar a eles ---> não há crase antes de pronome reto
têm vivido às custas dos pais ---> o modo como eles vivem (locução adverbial)
têm ficado à margem da expansão ---> o modo como eles ficaram (locução adverbial)
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Gabarito: A
#avagaéminha
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na ll não tem crase porque está no plural, se não teria por causa do vulnerável... quem é vulnerável é vulnerável A
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GABARITO: LETRA A
ACRESCENTANDO:
Tudo o que você precisa para acertar qualquer questão de CRASE:
I - CASOS PROIBIDOS: (são 15)
1→ Antes de palavra masculina
2→ Antes artigo indefinido (Um(ns)/Uma(s))
3→ Entre expressões c/ palavras repetidas
4→ Antes de verbos
5→ Prep. + Palavra plural
6→ Antes de numeral cardinal (*horas)
7→ Nome feminino completo
8→ Antes de Prep. (*Até)
9→ Em sujeito
10→ Obj. Direito
11→ Antes de Dona + Nome próprio (*posse/*figurado)
12→ Antes pronome pessoal
13→ Antes pronome de tratamento (*senhora/senhorita/própria/outra)
14→ Antes pronome indefinido
15→ Antes Pronome demonstrativo(*Aquele/aquela/aquilo)
II - CASOS ESPECIAIS: (são7)
1→ Casa/Terra/Distância – C/ especificador – Crase
2→ Antes de QUE e DE → qnd “A” = Aquela ou Palavra Feminina
3→ à qual/ às quais → Consequente → Prep. (a)
4→ Topônimos (gosto de/da_____)
a) Feminino – C/ crase
b) Neutro – S/ Crase
c) Neutro Especificado – C/ Crase
5→ Paralelismo
6→ Mudança de sentido (saiu a(`) francesa)
7→ Loc. Adverbiais de Instrumento (em geral c/ crase)
III – CASOS FACULTATIVOS (são 3):
1→ Pron. Possessivo Feminino Sing. + Ñ subentender/substituir palavra feminina
2→ Após Até
3→ Antes de nome feminino s/ especificador
IV – CASOS OBRIGATÓRIOS (são 5):
1→ Prep. “A” + Artigo “a”
2→ Prep. + Aquele/Aquela/Aquilo
3→ Loc. Adverbiais Feminina
4→ Antes de horas (pode está subentendida)
5→ A moda de / A maneira de (pode está subentendida)
FONTE: Português Descomplicado. Professora Flávia Rita