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ID
1284295
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Novas fronteiras do mundo globalizado 


     Apesar do desenvolvimento espetacular das tecnologias, não devemos imaginar que vivemos em um mundo sem fronteiras, como se o espaço estivesse definitivamente superado pela velocidade do tempo. Seria mais correto dizer que a modernidade, ao romper com a geografia tradicional, cria novos limites. Se a diferença entre o “Primeiro” e o “Terceiro” mundo é diluída, outras surgem no interior deste último, agrupando ou excluindo as pessoas.
     Nossa contemporaneidade faz do próximo o distante, separando-nos daquilo que nos cerca, ao nos avizinhar de lugares remotos. Neste caso, não seria o outro aquilo que o “nós” gostaria de excluir? Como o islamismo (associado à noção de irracionalidade), ou os espaços de pobreza (África, setores de países em desenvolvimento), que apesar de muitas vezes próximos se afastam dos ideais cultivados pela modernidade.

              (Adaptado de: ORTIZ, Renato. Mundialização e cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 220)

As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Costumam-se criticar os defeitos das coisas antigas, sem se atentarem aos perigos que deriva da má utilização das novas.(derivam)

    b) Os vários processos de exclusão social, aos quais se aludem no texto, provam que carece de compreensão e tolerância os rumos da nossa história.(carecem)

    c)Não se atribuam às tecnologias mais avançadas o ônus de serem também nocivas, já que toda a responsabilidade cabe a quem as manipulam.(atribua)

    d) correta

    e) Muita gente, na vertigem dos dias atuais, passam a criticar sem razão as novas tecnologias, às quais não cabem ser responsáveis por seus efeitos.(passa)

    Larissa, obrigado pela observação, sublinhei na pressa!!! Erro editado!!!


  • Colegas, na letra "A" o início da frase não teria de ser: "Costuma-se criticar o defeito...", não seria outro erro? 

    Bons estudos!

  • No meu modo de entender, colocando todas na ordem direta segue:

    A - Costumam-se criticar os defeitos das coisas antigas, que derivam da má utilização das novas sem se atentarem aos perigos.

    B - Os vários processos de exclusão social, aos quais se aludem no texto, provam que os rumos da nossa história carecem de compreensão e tolerância.

    C - Os ônus de serem também nocivas não se atribui às tecnologias mais avançadas, já que toda a responsabilidade cabe a quem as manipulam. (O sujeito do verbo atribui é oracional. O verbo permanece no singular)

    D - Não haveremos de temer as consequências que decorrerem de seu emprego caso não venha a faltar um autêntico padrão ético às novas tecnologias. (correta)

    E - Muita gente, na vertigem dos dias atuais, passa a criticar sem razão as novas tecnologias, as quais não cabem ser responsáveis por seus efeitos. (não há crase no as quais, que está retomando "as novas tecnologias")

  • Erro da letra C:

    Não se atribuam às tecnologias mais avançadas o ônus de serem também nocivas, já que toda a responsabilidade cabe a quem as manipulam.

    Não se atribuem às tecnologias mais avançadas os ônus de serem também nocivas, já que toda a responsabilidade cabe a quem as manipula.


    correto?

  • Para mim, a letra c fica assim:


    "Não se atribui às tecnologias mais avançadas o ônus de serem também nocivas, já que toda a responsabilidade cabe a quem as manipula".


    O verbo atribuir concorda com o sujeito "ônus", a oração está na voz passiva sintética. 


    O sujeito "quem" exige o verbo no singular. 

  • Correção:

     A) Costumam-se criticar os defeitos das coisas antigas, sem se atentarem (atentar -1ª inadequação) aos perigos que deriva (derivam - 2ª inadequação) da má utilização das novas. O sujeito da locução verbal Costumam -se criticar é Os defeitos, razão por que o verbo deve ser flexionado no plural. Na voz passiva, teríamos: Os defeitos das coisas antigas costumam ser criticados; Atentar-se precisa permanecer no singular porque, nesse contexto, o se tem função de índice de indeterminação do sujeito; Como o sujeito do verbo derivar é o pronome relativo QUE e este retoma a expressão nominal perigos, deve-se fazer a concordância no plural, levando à forma derivam.


    B) Os vários processos de exclusão social, aos quais se aludem (alude 1ª inadequação) no texto, provam que carece (carecem 2ª inadequação) de compreensão e tolerância os rumos da nossa história. Verbo aludir é VTI e a partícula SE indetermina o sujeito, devendo permanecer no singular; O sujeito do verbo carecer é os rumos da nossa história (plural), razão pela qual deve-se concordar no plural.


    C) Não se atribuam (atribua - 1ª inadequação) às tecnologias mais avançadas o ônus de serem também nocivas, já que toda a responsabilidade cabe a quem as manipulam (manipula - 2ª inadequação). Sujeito de atribuir é O ônus, portanto o verbo deve permanecer no singular; Manipula concorda com o sujeito Quem, que leva o verbo ao singular (3ª pessoa do singular).


    D) Caso não venha a faltar às novas tecnologias um autêntico padrão ético, não haveremos de temer as consequências que decorrerem de seu emprego. Certa. Obs: Lembrando que a flexão do verbo haver está de acordo com a norma culta, visto que age como auxiliar de temer e tem como sujeito o pronome pessoal Nós, oculto na frase.


    E) Muita gente, na vertigem dos dias atuais, passam (passa- 1ª inadequação) a criticar sem razão as novas tecnologias, às quais não cabem (cabe - 2ª inadequação) ser responsáveis por seus efeitos. Sujeito de passar é muita gente, portanto flexiona-se no singular; O sujeito do verbo caber é oracional: ser responsáveis por seus efeitos não cabe às novas tecnologias ("às quais" retoma novas tecnologias). Assim, com sujeito oracional, o verbo permanece no singular.

  • Erika, 

    O fato de "aos perigos" está preposicionado, não quer dizer que o pronome relativo esteja.

    Quando o pronome relativo está preposicionado, como: à qual, de que, a que, por que, pelo que, entre outros casos; é que se diz que não poderá funcionar como sujeito. Caso contrário, poderá sim funcionar como sujeito, pois o pronome relativo não tem o condão de atrair a forma determinada do objeto indireto da oração antecedente, atraindo, assim, somente o nome "perigos" 


  • Concordo Natália, na alternativa "A" entendo que deveria ficar assim: Costuma-se criticar os defeitos das coisas antigas, sem se atentar aos perigos que derivam da má utilização das novas.

    Uma vez que o sujeito é oracional (verbo+se+verbo no infinitivo) o verbo fica no singular.

  • a) os perigos derivam da ma utilização - o verbo derivar relaciona-se ao nome perigos - verbo derivar no plural
    b) os rumos da nossa historia carecem de compreensão e tolerância - o verbo carecer relaciona-se ao nome rumos - verbo carecer no plural
    c) o que não se atribui as tecnologias novas e o ônus - verbo atribuir relaciona-se ao nome ônus - verbo atribuir no singular
    d) o que pode a vir faltar e um padrão ético - o verbo falta relaciona-se a " um padrão"
    o verbo haver n~ao esta no sentido de existir e portanto deve se flexionado concordando com o nome consequências
      as consequências decorrem do emprego de novas tecnologias - verbo decorrer relaciona-se ao nome tecnologias - verbo decorrer no plural
    e) quem passa  a criticar e muita gente - verbo passar no singular
    a quem não cabe ser responsáveis por seus efeitos? - verbo caber relaciona-se ao nome tecnologias - verbo caber no plural 


  • a) Costumam-se criticar os defeitos das coisas antigas, sem se atentarem aos perigos que derivam da má utilização das novas.

    b) Os vários processos de exclusão social, aos quais se aludem no texto, provam que carecem de compreensão e tolerância os rumos da nossa história.

    c) Não se atribua às tecnologias mais avançadas o ônus de serem também nocivas, já que toda a responsabilidade cabe a quem as manipulam.       (se) apassivador

    d) Caso não venha a faltar às novas tecnologias um autêntico padrão ético, não haveremos de temer as consequências que decorrerem de seu emprego.  (CORRETO)

    e) Muita gente, na vertigem dos dias atuais, passa a criticar sem razão as novas tecnologias, às quais não cabem ser responsáveis por seus efeitos.

  • A) Costumam-se (correto: costuma-se) criticar os defeitos das coisas antigas, sem se atentarem (correto: atentar) aos perigos que deriva da má utilização das novas.

    Resposta: O sujeito de "costumam-se" é indeterminado, portanto ele deve ficar no singular. O mesmo ocorre com atentarem.


    B) Os vários processos de exclusão social, aos quais se aludem no texto, provam que carece (correto: carecem) de compreensão e tolerância os rumos da nossa história.

    Resposta: quem "carece(m)" de compreensão e tolerância"? Os rumos da nossa história. O sujeito está no plural, portanto, o verbo carece deve concordar no plural com ele.


    C) Não se atribuam (correto: atribua) às tecnologias mais avançadas o ônus de serem também nocivas, já que toda a responsabilidade cabe a quem as manipulam.

    Resposta: o sujeito de atribuam é "ônus de serem também nocivas", portanto o verbo deve ficar no singular.


    D) Caso não venha a faltar às novas tecnologias um autêntico padrão ético, não haveremos de temer as consequências que decorrerem de seu emprego.

    Resposta: alternativa correta.


    E) Muita gente, na vertigem dos dias atuais, passam (correto: passa) a criticar sem razão as novas tecnologias, às quais não cabem ser responsáveis por seus efeitos.

    Resposta: o sujeito do verbo "passam" é "muita gente", portanto, o verbo deveria estar no singular.



    Por favor, caso eu tenha cometido qualquer erro me corrijam.


  • a] COSTUMA-SE criticar os defeitos das coisas antigas

    b] provam que os rumos da nossa história CARECEM de compreensão e tolerância.

    c] Não se ATRIBUI às tecnologias o ônus

    d] Gabarito

    e] Muita gente PASSA a criticar