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Prova FCC - 2014 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação


ID
1284247
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  Os direitos “nossos” e os “deles”

     Não é incomum que julguemos o que chamamos “nossos” direitos superiores aos direitos do “outro”. Tanto no nível mais pessoal das relações como nos fatos sociais costuma ocorrer essa discrepância, com as consequências de sempre: soluções injustas.

     Durante um júri, em que defendia um escravo que havia matado o seu senhor, Luís Gama (1830 - 1882), advogado, jornalista e escritor mestiço, abolicionista que chegou a ser escravo por alguns anos, proferiu uma frase que se tornou célebre, numa sessão de julgamento: "O escravo que mata o senhor, seja em que circunstância for, mata sempre em legítima defesa". A frase causou tumulto e acabou por suspender a sessão do júri, despertando tremenda polêmica à época. Na verdade, continua provocando.      

     Dissesse alguém isso hoje, em alguma circunstância análoga, seria aplaudido por uns e acusado por outros de demonizar o “proprietário”. Como se vê, também a demonização tem duas mãos: os partidários de quem subjuga acabam por demonizar a reação do subjugado. Tais fatos e tais polêmicas, sobre tais direitos, nem deveriam existir, mas existem; será que terão fim? 

     O grande pensador e militante italiano Antonio Gramsci (1891-1937), que passou muitos anos na prisão por conta de suas ideias socialistas, propunha, em algum lugar de sua obra, que diante do dilema de uma escolha nossa conduta subsequente deve se reger pela avaliação objetiva das circunstâncias para então responder à seguinte pergunta: “Quem sofre?” Para Gramsci, o sofrimento humano é um parâmetro que não se pode perder de vista na avaliação das decisões pessoais ou políticas. 


                         (Abelardo Trancoso, inédito)

Deve-se considerar que, na estruturação desse texto,

I. o primeiro parágrafo apresenta uma tese com base numa discrepância de valores, que será ilustrada com o fato polêmico exposto no parágrafo seguinte.

II. as controvérsias despertadas pela frase proferida por Luís Gama podem ser explicadas pela contundência de um argumento radicalmente abolicionista acionado em pleno regime escravocrata.

III. a referência ao militante Antonio Gramsci, no parágrafo final, propicia um argumento poderoso a favor de quem se pauta pelo cumprimento rigoroso da lei, não importando as circunstâncias.

Em relação ao texto, é correto o que se considera em 

Alternativas
Comentários
  • O texto não fala em "cumprimento da lei" em momento algum.


    O que Gramsci diz é que DIANTE DE UM DILEMA (e não diante de uma lei) deve ser feita a pergunta "Quem sofre?"

  • Complementando a resposta do colega abaixo.

    O que Gramsci diz no texto: deve se reger pela avaliação objetiva das circunstâncias.... Logo, se há avaliação, as circunstâncias  são importante, por isso, não pode ser considerado o que se afirma: não importando as circunstâncias...

    Espero ter ajudado.

  • II. as controvérsias despertadas pela frase proferida por Luís Gama podem ser explicadas pela contundência de um argumento radicalmente abolicionista acionado em pleno regime escravocrata. 


             Fiquei em dúvida pela segunda: se afirma que a controvérsia explicada é pelo MOMENTO em que foi dita a frase; Sendo assim, se fosse dita hoje, seria diferente - não haveria divergência. Mas não é isso que diz o texto. Alguém pode me ajudar?


       A frase causou tumulto e acabou por suspender a sessão do júri, despertando tremenda polêmica à época. Na verdade, continua provocando.      

         Dissesse alguém isso hoje, em alguma circunstância análoga, seria aplaudido por uns e acusado por outros de demonizar o "proprietário".

  • Talita. Pensei a mesma coisa mas por eliminação acabei acertando.

  • I. o primeiro parágrafo apresenta uma tese com base numa discrepância de valores, que será ilustrada com o fato polêmico exposto no parágrafo seguinte. 

    Certo. O autor apresenta a tese de que costumamos julgar os nossos direitos superiores aos direitos do outro. Em seguida, apresenta o fato que ocorreu durante um júri.

    II. as controvérsias despertadas pela frase proferida por Luís Gama podem ser explicadas pela contundência de um argumento radicalmente abolicionista acionado em pleno regime escravocrata. 

    Certo. O advogado, ao defender o escravo, apresenta argumento que surpreende o regime escravocrata “o escravo que mata o senhor, seja em qual circunstância for, mata sempre em legítima defesa

    III. a referência ao militante Antonio Gramsci, no parágrafo final, propicia um argumento poderoso a favor de quem se pauta pelo cumprimento rigoroso da lei, não importando as circunstâncias. 

    Errado. Antônio leciona que, diante de uma escolha, nossa conduta deve ser regida pela avaliação das circunstâncias objetivas. Depois, deve-se pensar quem sofrerá as conseqüências da decisão. Ou seja, não basta a leitura fria da lei.É necessário pensar quem sofrerá as conseqüências.


    Resposta: E

ID
1284250
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  Os direitos “nossos” e os “deles”

     Não é incomum que julguemos o que chamamos “nossos” direitos superiores aos direitos do “outro”. Tanto no nível mais pessoal das relações como nos fatos sociais costuma ocorrer essa discrepância, com as consequências de sempre: soluções injustas.

     Durante um júri, em que defendia um escravo que havia matado o seu senhor, Luís Gama (1830 - 1882), advogado, jornalista e escritor mestiço, abolicionista que chegou a ser escravo por alguns anos, proferiu uma frase que se tornou célebre, numa sessão de julgamento: "O escravo que mata o senhor, seja em que circunstância for, mata sempre em legítima defesa". A frase causou tumulto e acabou por suspender a sessão do júri, despertando tremenda polêmica à época. Na verdade, continua provocando.      

     Dissesse alguém isso hoje, em alguma circunstância análoga, seria aplaudido por uns e acusado por outros de demonizar o “proprietário”. Como se vê, também a demonização tem duas mãos: os partidários de quem subjuga acabam por demonizar a reação do subjugado. Tais fatos e tais polêmicas, sobre tais direitos, nem deveriam existir, mas existem; será que terão fim? 

     O grande pensador e militante italiano Antonio Gramsci (1891-1937), que passou muitos anos na prisão por conta de suas ideias socialistas, propunha, em algum lugar de sua obra, que diante do dilema de uma escolha nossa conduta subsequente deve se reger pela avaliação objetiva das circunstâncias para então responder à seguinte pergunta: “Quem sofre?” Para Gramsci, o sofrimento humano é um parâmetro que não se pode perder de vista na avaliação das decisões pessoais ou políticas. 


                         (Abelardo Trancoso, inédito)

Na frase Dissesse alguém isso hoje, seria aplaudido por muitos, ao passo que uns poucos o condenariam com veemência, a correlação entre tempos e modos verbais continuará adequada caso se substituam as formas sublinhadas, na ordem dada, por

Alternativas
Comentários
  • Em "dissesse...", trata-se de uma oração subordinada adverbial condicional (com elipse da conjunção, ou seja, é um assíndeto). Assim sendo, requer-se modo SUBJUNTIVO.

    Possibilidades: dissesse, diga, disser (pretérito, presente, futuro - do subjuntivo)

    Na ordem natural, com a presença da conjunção, fica: 

    CASO alguém dissesse isso hoje, seria aplaudido 

    CASO alguém diga isso hoje, será aplaudido


    "Ao passo que" introduz subordinada adverbial temporal, e por razões de paralelismo, o verbo da subordinada fica no mesmo tempo verbal que o da oração principal. Assim, "condenar" é conjugado no mesmo tempo que "ser":

    CASO alguém dissesse isso hoje, SERIA aplaudido, ao passo que uns poucos o CONDENARIAM

    CASO alguém diga isso hoje, SERÁ aplaudido, ao passo que uns poucos o CONDENARÃO

    Gabarito b)


  • DISSESSE = PRET. IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO 

    SERIA = FUTURO DO PRET

    CONDENARIAM = FUTURO DO PRET

    SÓ PEDIU PARA MANTER A MESMA CORRELAÇÃO 

    DIGA = PRES. DO SUBJUNTIVO

    SERÁ = FUTURO DO PRESENTE

    CONDENARÃO = FUTURO DO PRESENTE

  • preciso de uma explicação , mas clara não  estou entendendo ajude-me ( Maycon )

  • Podemos organizar os tempos verbais em uma régua temporal (passado <------->futuro)

    PMP----PP----PI----P----FP----F

    Perceba que os verbos da frase original estão: 

    1º verbo PI (sub), 

    2º verbo FP

    3º verbo FP

        PMP----PP----PI----P----FP----F

    -------------------1-----------2,3---- (original)

    a -----------------------3-----1----2

    b -----------------------1---------2,3

    c ---------------2,3-----------1-----

    d ---------2-----------1,3------------

    e ----------------3------------1,2----

    Se observar a letra "b" é a única que tem as mesma posições dos verbos originais, porém um tempo verbal a frente.

    Obviamente que o candidato tem que saber identificar em qual tempo verbal o verbo está, ai não tem remédio, tem que estudar.

  • Dificil responder uma questão que não dá pra entender nem o que se pede

  • Com todo o respeito Janete, mas o futuro do pretérito (FP), não tem de vir antes do presente?

  • Gabarito B
    A)Diria isso hoje , será aplaudido e muitos o condenem - ERRADO
    B)Diga isso hoje, será aplaudido e muitos o condenarão . - CERTO

    C)Diria isso hoje, fosse aplaudido e muitos o condenassem - ERRADO
    D)Teria dito isso hoje, teria sido aplaudido o muitos te condenassem - ERRADO
  • O presente do subjuntivo se relaciona com o futuro do presente? Essa correlação é correta?

  • O que poderia gerar confusão nessa questão é a letra D, mas ela não pode ser porque misturou na resposta futuro do presente do indicativo (terá sido) com presente do subjuntivo (condenem) e seus respectivos verbos estão no mesmo tempo de modo verbal, ambos no (futuro do pretérito do indicativo = seria, condenaria), logo a correta é a B.

  • Eu não marquei a B porque pensei na mesóclise..


ID
1284253
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  Os direitos “nossos” e os “deles”

     Não é incomum que julguemos o que chamamos “nossos” direitos superiores aos direitos do “outro”. Tanto no nível mais pessoal das relações como nos fatos sociais costuma ocorrer essa discrepância, com as consequências de sempre: soluções injustas.

     Durante um júri, em que defendia um escravo que havia matado o seu senhor, Luís Gama (1830 - 1882), advogado, jornalista e escritor mestiço, abolicionista que chegou a ser escravo por alguns anos, proferiu uma frase que se tornou célebre, numa sessão de julgamento: "O escravo que mata o senhor, seja em que circunstância for, mata sempre em legítima defesa". A frase causou tumulto e acabou por suspender a sessão do júri, despertando tremenda polêmica à época. Na verdade, continua provocando.      

     Dissesse alguém isso hoje, em alguma circunstância análoga, seria aplaudido por uns e acusado por outros de demonizar o “proprietário”. Como se vê, também a demonização tem duas mãos: os partidários de quem subjuga acabam por demonizar a reação do subjugado. Tais fatos e tais polêmicas, sobre tais direitos, nem deveriam existir, mas existem; será que terão fim? 

     O grande pensador e militante italiano Antonio Gramsci (1891-1937), que passou muitos anos na prisão por conta de suas ideias socialistas, propunha, em algum lugar de sua obra, que diante do dilema de uma escolha nossa conduta subsequente deve se reger pela avaliação objetiva das circunstâncias para então responder à seguinte pergunta: “Quem sofre?” Para Gramsci, o sofrimento humano é um parâmetro que não se pode perder de vista na avaliação das decisões pessoais ou políticas. 


                         (Abelardo Trancoso, inédito)

A afirmação de que “a demonização tem duas mãos”, no 3º parágrafo, justifica-se quando

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me justificar o erro da letra D?

  • Meu amigo, embora a alternativa "d" esteja correta, não tem relação com a ideia que o texto quis passar.

  • Marcos Maurício,

    A letra D extrapola o que está escrito no terceiro parágrafo.

    Vamos considerar somente o terceiro parágrafo; em qual parte , você identifica a violência de quem subjuga ou a fragilidade de quem é subjugado? Quais fragmentos do referido parágrafo remetem a esses entendimentos de violência e fragilidade?

    A demonização tem duas mãos: significa que ora o proprietário é demonizado, ora os subjugados são demonizados.

    Espero ter ajudado!

  • Alguém por caridade me explica porque é a letra A?

  • Porque não a letra (d)? Alguém poderia explicar-me por gentileza?

  • por que não pode ser a letra "B"? Alguém poderia explicar.


  • Vou tentar ajudar de acordo com o que raciocinei:

    A) Acabei decidindo pela "A" principalmente pela palavra "demonização" do enunciado. Já que dá a ideia de culpa, alinhando-se com o termo "indefensáveis" da questão. De fato tanto subjugar o negro à escravidão quanto achar que matar seu Senhor sempre será perdoável, são ideias condenáveis, indefensáveis.

    B) De fato ambos se acusam mas ambos têm razão para fazê-lo. 

    C) A reação não é desproporcional, o comentário do advogado abolucionista sim. Além disso a alternativa só "demoniza" um dos lados da mão. 

    D) É verdade. Mas a própria questão afirma que o escravo matou o Senhor, não sendo tão frágil assim. Sem falar que só demoniza uma das mãos.

    E) Ao contrário, ambos são culpados. " demonização tem duas mãos". 

  • Se for por suposições, as cinco alternativas estarão corretas.

  • Gabarito: A. Mas fiquei na dúvida entre as alternativas A e D. Alguém sabe porque a A está certa e não a D!!

  • Primeiro elimine as alternativas erradas. Para isso, verifique os indicadores linguísticos como: advérbios e verbos.

     Dissesse alguém isso hoje, em alguma circunstância análoga, seria aplaudido por uns e acusado por outros de demonizar o “proprietário”. Como se vê, também a demonização tem duas mãos: os partidários de quem subjuga acabam por demonizar a reação do subjugado. Tais fatos e tais polêmicas, sobre tais direitos, nem deveriam existir, mas existem; será que terão fim? 

    A afirmação de que“a demonização tem duas mãos, no 3º parágrafo, justifica-se quando:


  • Fiquei entre a "a" e a "b", acabei marcando a "b" e depois de muita reflexão conclui "b" não poderia estar correta, pois o texto não fala em troca de acusações entre as partes envolvidas e sim em justificativa.

    Quem subjuga é censurado antes de mais nada por escravizar...pois isso que faz-se a afirmação de que em qualquer situação um escravo mata em legítima defesa, pois independente de qualquer coisa ele já é escravo, portanto, matar é um ato de legítima defesa da sua liberdade; Por outro lado quem é subjugado é censurado por não poder agir contra o seu proprietário, muito menos sem uma justificativa plausível, pois ele é uma propriedade.

    A letra c não é cabível pois depende do ponto de vista (se do subjugado ou do subjugador)

    Letra d, idem letra c.

    Letra e, não se falou no texto de excesso.

  • Gabarito A. Alternativa D, ao meu ver, é a mais desconectada com o texto, pois o texto não entra nessa questão da fragilidade do subjugado em nenhum momento, embora, historicamente e pelo senso comum, esteja correta. Só não fui na A com 100% porcento, por causa da palavra indefensável. Não percebi esse significado no texto. Contudo, A está tão correta antes dessa palavra que eu não podia marcar outra.

  • D - A violência de quem subjuga aproveita-se da extrema fragilidade de quem é subjugado.

    Acho que o erro da D está em afirmar que o fato de um subjugar o outro é a afirmação de que “a demonização tem duas mãos”. Observem: A subjuga (domina) B. Onde estão as "duas mãos" da demonização? Por essa frase, só há "uma mão".

     


ID
1284256
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  Os direitos “nossos” e os “deles”

     Não é incomum que julguemos o que chamamos “nossos” direitos superiores aos direitos do “outro”. Tanto no nível mais pessoal das relações como nos fatos sociais costuma ocorrer essa discrepância, com as consequências de sempre: soluções injustas.

     Durante um júri, em que defendia um escravo que havia matado o seu senhor, Luís Gama (1830 - 1882), advogado, jornalista e escritor mestiço, abolicionista que chegou a ser escravo por alguns anos, proferiu uma frase que se tornou célebre, numa sessão de julgamento: "O escravo que mata o senhor, seja em que circunstância for, mata sempre em legítima defesa". A frase causou tumulto e acabou por suspender a sessão do júri, despertando tremenda polêmica à época. Na verdade, continua provocando.      

     Dissesse alguém isso hoje, em alguma circunstância análoga, seria aplaudido por uns e acusado por outros de demonizar o “proprietário”. Como se vê, também a demonização tem duas mãos: os partidários de quem subjuga acabam por demonizar a reação do subjugado. Tais fatos e tais polêmicas, sobre tais direitos, nem deveriam existir, mas existem; será que terão fim? 

     O grande pensador e militante italiano Antonio Gramsci (1891-1937), que passou muitos anos na prisão por conta de suas ideias socialistas, propunha, em algum lugar de sua obra, que diante do dilema de uma escolha nossa conduta subsequente deve se reger pela avaliação objetiva das circunstâncias para então responder à seguinte pergunta: “Quem sofre?” Para Gramsci, o sofrimento humano é um parâmetro que não se pode perder de vista na avaliação das decisões pessoais ou políticas. 


                         (Abelardo Trancoso, inédito)

No último parágrafo, deve-se entender que a preocupação de Antonio Gramsci implica, na iminência de uma decisão difícil,

Alternativas
Comentários
  • No texto encontramos: 

    "diante do dilema de uma escolha nossa conduta subsequente deve se reger pela avaliação objetiva das circunstâncias para então responder à seguinte pergunta: “Quem sofre?” Para Gramsci, o sofrimento humano é um parâmetro que não se pode perder de vista na avaliação das decisões pessoais ou políticas."

    Questão:

    ...deve-se entender que a preocupação de Antonio Gramsci implica: promover uma análise objetiva que leve em conta o padecimento de quem será afetado pela decisão.

  • Padecimento s.m. 1 ato ou resultado de padecer; dor, sofrimento (físico ou moral) 2 alteração das condições biológicas normais; doença, enfermidade. ETIM padecer + -mento. SIN/VAR ver sinonímia de desgosto. ANT ver antonímia de desgosto. 


    Fonte: Dicionário Houaiss da língua portuguesa / Antônio Houaiss e Mauro de Salles Villar, elaborado pelo Instituto Antônio Houaiss de Lexicografia e Banco de Dados da Língua Portuguesa S/C Ltda. 1 ed. - Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.

  • Resolvi por lógica.

    A) considerar inocente aquele que fez sofrer motivado por uma intenção politicamente justa. Falso, O autor não menciona isso.

    B) absolver quem se arrepende de seus atos, tendo já passado pelo sofrimento da culpa e da penitência.  FALSO, o autor não fala disso.

    C) promover uma análise objetiva que leve em conta o padecimento de quem será afetado pela decisão. CORRETO, Quem será afetado, quem vai sofrer? Exatamente o que ele tentar mostrar.

    D) aceitar a existência de um fator emocional, mas ainda assim adotar o critério mais pragmático possível. FALSO, o autor não fala disso.

    E) suspender a análise objetiva da ocorrência e levar em conta tão somente os impulsos pessoais.  Falso, o autor não fala disso.

  •  O grande pensador e militante italiano Antonio Gramsci (1891-1937), que passou muitos anos na prisão por conta de suas ideias socialistas, propunha, em algum lugar de sua obra, que diante do dilema de uma escolha nossa conduta subsequente deve se reger pela avaliação objetiva das circunstâncias para então responder à seguinte pergunta: “Quem sofre?” 


    letra c :  promover uma análise objetiva que leve em conta o padecimento de quem será afetado pela decisão.

    Espero ter ajudado.

  • Essas questões são mais chatas que a da CESPE, mas tenho respondido graças a DEUS.

  • Do próprio texto: "avaliação objetiva": "Quem sofre?"

  • Errei a questão porque interpretei a pergunta como se a preocupação desse pensador fosse a letra "e" (suspender a análise objetiva e levar em consideração os impulsos pessoais). E a alternativa "C" interpretei como uma orientação do pensador de que devemos analisar objetivamente quem será afetado com a decisão e depois se perguntar quem sofre.


ID
1284259
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  Os direitos “nossos” e os “deles”

     Não é incomum que julguemos o que chamamos “nossos” direitos superiores aos direitos do “outro”. Tanto no nível mais pessoal das relações como nos fatos sociais costuma ocorrer essa discrepância, com as consequências de sempre: soluções injustas.

     Durante um júri, em que defendia um escravo que havia matado o seu senhor, Luís Gama (1830 - 1882), advogado, jornalista e escritor mestiço, abolicionista que chegou a ser escravo por alguns anos, proferiu uma frase que se tornou célebre, numa sessão de julgamento: "O escravo que mata o senhor, seja em que circunstância for, mata sempre em legítima defesa". A frase causou tumulto e acabou por suspender a sessão do júri, despertando tremenda polêmica à época. Na verdade, continua provocando.      

     Dissesse alguém isso hoje, em alguma circunstância análoga, seria aplaudido por uns e acusado por outros de demonizar o “proprietário”. Como se vê, também a demonização tem duas mãos: os partidários de quem subjuga acabam por demonizar a reação do subjugado. Tais fatos e tais polêmicas, sobre tais direitos, nem deveriam existir, mas existem; será que terão fim? 

     O grande pensador e militante italiano Antonio Gramsci (1891-1937), que passou muitos anos na prisão por conta de suas ideias socialistas, propunha, em algum lugar de sua obra, que diante do dilema de uma escolha nossa conduta subsequente deve se reger pela avaliação objetiva das circunstâncias para então responder à seguinte pergunta: “Quem sofre?” Para Gramsci, o sofrimento humano é um parâmetro que não se pode perder de vista na avaliação das decisões pessoais ou políticas. 


                         (Abelardo Trancoso, inédito)

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

Alternativas
Comentários
  •    Significado de Altercação

    s.f. Ação ou efeito de altercar.
    Ato de disputar, de discutir; discussão acalorada; polêmica.
    pl. altercações.
    (Etm. do latim: altercatio.onis)

    Sinônimos de Altercação

    Sinônimo de altercação: contenda, controvérsia, debate, discussão, litígio e polémica

    fonte: http://www.dicio.com.br/altercacao/

    Gab: E

  • Alguem pode explicar cada uma das alternativas?

  • a) Por conta de = Causa / a despeito = desfeita, humilhação ou ofensa

    b) parâmetro = especificação / pretexto = subterfúgio, alegação

    c) discrepância = diferença / altercação = polêmica

    d) polêmica = disputa em torno de uma questão que suscita muitas divergências / paradoxo = opinião contrária à comum

    e) demonizar = transformar-se em demônio, representação do mal / malignidade = qualidade ou caráter do que é maligno

  • Sobre a letra A:

    A expressão "a despeito de" possui sentido concessivo, é o mesmo que dizer: apesar de, embora, conquanto.
  • Acho que "demonizar", nesse caso, tem o sentido de condenar e não de atribuir malignidade. Não vejo o termo "maligno" como muito adequado ao caso.. 


ID
1284262
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  Os direitos “nossos” e os “deles”

     Não é incomum que julguemos o que chamamos “nossos” direitos superiores aos direitos do “outro”. Tanto no nível mais pessoal das relações como nos fatos sociais costuma ocorrer essa discrepância, com as consequências de sempre: soluções injustas.

     Durante um júri, em que defendia um escravo que havia matado o seu senhor, Luís Gama (1830 - 1882), advogado, jornalista e escritor mestiço, abolicionista que chegou a ser escravo por alguns anos, proferiu uma frase que se tornou célebre, numa sessão de julgamento: "O escravo que mata o senhor, seja em que circunstância for, mata sempre em legítima defesa". A frase causou tumulto e acabou por suspender a sessão do júri, despertando tremenda polêmica à época. Na verdade, continua provocando.      

     Dissesse alguém isso hoje, em alguma circunstância análoga, seria aplaudido por uns e acusado por outros de demonizar o “proprietário”. Como se vê, também a demonização tem duas mãos: os partidários de quem subjuga acabam por demonizar a reação do subjugado. Tais fatos e tais polêmicas, sobre tais direitos, nem deveriam existir, mas existem; será que terão fim? 

     O grande pensador e militante italiano Antonio Gramsci (1891-1937), que passou muitos anos na prisão por conta de suas ideias socialistas, propunha, em algum lugar de sua obra, que diante do dilema de uma escolha nossa conduta subsequente deve se reger pela avaliação objetiva das circunstâncias para então responder à seguinte pergunta: “Quem sofre?” Para Gramsci, o sofrimento humano é um parâmetro que não se pode perder de vista na avaliação das decisões pessoais ou políticas. 


                         (Abelardo Trancoso, inédito)

Está plenamente correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    eis os erros que percebi nas frases, que alguem tiver achado mais ou se eu tiver equivocado podem complementar meu comentário:

    A) faltou a pontuação
    Por levar em conta o sofrimento humano, era queM Antonio Gramsci [...]

    B) Erro de concordância verbal
    [...] ao passo que com os dos outros o mesmo não venhaM a ocorrer.

    C) Erro de transitividade do verbo

    Muita gente considera que seus direitos [...]

    D) CERTO

    E) faltou pontuação
    assistiam o julgamento de um escravo, cuja defesa era de Luís Gama.

    bons estudos

  • Erro de Ortografia na letra "E"

    E) Seria mesmo difícil de se imaginar a balbúrdia que se proclamou entre os expectadores que assistiam o julgamento de um escravo cuja defesa era de Luís Gama

    Espectador: testemunha, assistente, aquele que presencia um fato

    Expectador: aquele que tem expectativa, esperançoso.



  • Erro da letra E

    e) Seria mesmo difícil de se imaginar a balbúrdia que se proclamou entre os expectadores que assistiam ao julgamento de um escravo cuja defesa era de Luís Gama.
    verbo assistir  no sentido de ver, pede preposição!
  • Na alternativa A a palavra ONDE está sendo usada de maneira inadequada. 

    ONDE = deve fazer referência a LUGAR/LOCAL FIXO.

    • a) Por levar em conta o sofrimento humano era que Antonio Gramsci não relutava (EM) uma análise objetiva dos casos onde as decisões fossem difíceis de se tomar. *regência verbo relutar sem sentido de oposição é intransitivo, mas quando significar RELUTAR contra alguma coisa é VTI
    •  b) A preocupação principal do autor do texto está em demonstrar como se desejam (deseja) preservar os direitos que os detentores somos nós, ao passo que com os dos outros o mesmo não venha a ocorrer. paralelismo 
    • c) Muita gente considera de que seus direitos são sempre preferíveis de se respeitar do que os dos outros, cometendo-se com isto uma irreparável injustiça para com seus semelhantes. *verbo considerar não exige preposição por ser VTD
    • d) O intrépido Luís Gama não hesitou em lançar mão de um argumento radical para defender seu cliente, um escravo acusado do assassinato de seu proprietário. CORRETA
    • e) Seria mesmo difícil de se imaginar a balbúrdia que se proclamou entre os expectadores que assistiam o julgamento (assistiam AO julgamento) de um escravo cuja defesa era de Luís Gama. * Regência do verbo assistir no sentido de ver requer a preposição a

  • Erro da letra A - Por levar em conta o sofrimento humano era que Antonio Gramsci não relutava (EM) uma análise objetiva dos casos onde as (CUJAS) decisões fossem difíceis de se tomar.

  • erro de concordância na letra E,o verbo assistir é VTI no sentido de ver é exige a preposição A obrigatória,o certo seria  quem é que assistiam?os espectadores assistiam,os espectadores assistiam A que? Ao julgamento,lembre-se que na matéria de pontuação deve-se análisar tudo,muitas pessoas preocupam-se apenas em encontrar o erro de pontuação é se esquecem da concordância,e também espectador no sentido de assistir é com S,já com o sentido de expectativa e com  X ,erros grosseiros.

  • a) tem dois erros: 1. regência do verbo relutar, no texto como transitivo indireto (reluta EM) e 2. o termo "onde" será sempre um adjunto adverbial de lugar, portanto não podemos empregá-lo no lugar de cujo/a (que será sempre adjunto adnominal);

    b) na locução verbal "desejam preservar", não se pode colocar o "se" antes do verbo auxiliar (nunca). O certo seria" "desejam-se preservar" ou "desejam preservar-se". Há autores, inclusive, que aceitam a construção "desejam se preservar" (não é o caso de Renato Aquino que não admite o "se" livre entre dois verbos); entendo que o verbo desejar, na oração do texto, não está se referindo a alguém em específico, portanto pode estar na 3ª pessoa do plural ao passo que o verbo "venha" está concordando diretamente com "o mesmo" (será que me enganei?);

    c) o verbo "considerar" é transitivo direto, portanto dispensa a preposição "de".O correto é "considera que seus...";

    d) está correta;

    e) o verbo assistir, no sentido de ver o julgamento, é regido com preposição. O correto é "assistiam ao julgamento". 

  • Alexandra Pericão, ótima observação, ajudou bastante. No entanto, ouso discordar de você em relação à assertiva B. Na locução verbal "desejam preservar", o "se" pode sim, de maneira excepcional, ser colocado antes do verbo auxiliar. Isto porque, na colocação pronominal, o advérbio "como" antes da locução permite a próclise (colocação do pronome "se" antes do verbo) antes do verbo auxiliar (desejam) se o verbo principal (preservar) está no gerúndio ou infinitivo. Assim, "como se deseja preservar" está certo. Se eu estiver falando besteira, perdão pela ignorância, e que alguém me corrija. Bons estudos! 

  • Tulio Souza, quanto a letra B, concordo com você e apenas ratifico e complemento seu comentário. Advérbio atrai pronome oblíquo átono. Se há termo atrativo a próclise deve prevalecer. Portanto, o erro da letra "b" não é a próclise antes da locução verbal, e sim, na concordância (vide comentário do Alan). 

  • Gab D

    VIRGULA PROIBIDA:

    1- Separano sujeito do verbo, exceto p efeito estilistico

    2- Depois do verbo e o complemento

    3- Entre os complementos

  • a. Por levar em conta o sofrimento humano era que Antonio Gramsci não relutava EM uma análise objetiva dos casos onde as decisões fossem difíceis de se tomar. RELUTAVA EM (preposição inexistente na frase) /ONDE(indevidamente usado) 


    b. A preocupação principal do autor do texto está em demonstrar como SE DESEJA ou DESEJAM (sem o "se") preservar os direitos DE que os detentores  (detentores de) somos nós, ao passo que com os dos outros o mesmo não venha a ocorrer.

    PODERIA SER direitos CUJOS DETENTORES SOMOS NÓS. 


    c.Muita gente considera  QUE (verbo "considerar" é transitivo direto) seus direitos são sempre preferíveis de se respeitar do que os dos outros, cometendo-se com isto uma irreparável injustiça para com seus semelhantes.

     Muita gentes considera que (o "de" antes do que está errado) , preferível ... do que (errado), como isto (isso é o certo) 


    d. certa. 

    e.Seria mesmo difícil de se imaginar a balbúrdia que se proclamou entre os eSpectadores que assistiam AO julgamento de um escravo cuja defesa era de Luís Gama.

    espectadores que assistiam (expectador tem a ver com expectativa) AO julgamento (o verbo "assistir" no sentido de ver é transitivo indireto).


  • Questão com bastante audiência,rs
    Vou pontuar apenas os erros que me permitiram concluir, se certo ou errado em cada assertiva.

     a)Por levar em conta o sofrimento humano era que Antonio Gramsci não relutava uma análise objetiva dos casos onde as decisões fossem difíceis de se tomar.  >>> decisões são dos casos posse>>> obriga o uso do relativo CUJO
    ...análise objetiva dos casos cujas decisões fossem difíceis de se tomar..

     b)A preocupação principal do autor do texto está em demonstrar como se desejam preservar os direitos em que os detentores somos nós, ao passo que com os dos outros o mesmo não venha a ocorrer. >>> preservar os direitos CUJOS detentores somos nós..... >>>> novamente caso de pronome relativo insubstituível dado o sentido de posse entre Direitos e Detentores...

     c) Muita gente considera de que seus direitos são sempre preferíveis de se respeitar do que os dos outros, cometendo-se com isto uma irreparável injustiça para com seus semelhantes.>>>>>considerar é verbo transitivo direto....assim CONSIDERA que seus ...

     d) O intrépido Luís Gama não hesitou em lançar mão de um argumento radical para defender seu cliente, um escravo acusado do assassinato de seu proprietário. >>> Perfeito, a vírgula apenas separa o aposto explicativo.>>>GABARITO.B

     e)Seria mesmo difícil de se imaginar a balbúrdia que se proclamou entre os expectadores que assistiam o julgamento de um escravo cuja defesa era de Luís Gama.>>>> O que seria difícil ? Imaginar a balburdia.... Sujeito oracional, não pode haver essa preposição "DE".

    A banca dificilmente deixa apenas um erro, portanto outros podem existir, mas pelo que percebi muitos encontraram.. entendo que os que encontrei foram suficientes para a situação;

    bons estudos colegas.

  • Na alternativa E, alguém sabe se a frase ficaria correta tirando o "...DE SE...", agradeço.

  • a)Por levar em conta o sofrimento humano era que Antonio Gramsci não relutava  EM uma análise objetiva dos casos -------as decisões fossem difíceis de se tomar. ERRADO - RELUTAR= EM / ONDE (SÓ SE USA QUANDO SE REFERIR A LUGAR FÍSICO)

      b) A preocupação ... está em demonstrar como se DESEJA preservar os direitos DE que os detentores somos nós, ao passo que com os dos outros o mesmo não venha(ERRADO) a ocorrer. ERRADO -... COMO SE DESEJA... OU...COMO DESEJAM ....

    DE QUE OS = CUJOS 

      c) Muita gente considera de(ERRADO) que seus direitos são sempre preferíveis de se respeitar do que os dos outros, cometendo-se com isto uma irreparável injustiça para com seus semelhantes.ERRADO - PREFERÍVEIS NÃO CABE "DO QUE"


      d) O intrépido Luís Gama não hesitou em lançar mão de um argumento radical para defender seu cliente, um escravo acusado do assassinato de seu proprietário.CORRETO 


      e) Seria mesmo difícil de se imaginar a balbúrdia que se proclamou entre os ESPECTADORES que assistiam AO julgamento de um escravo cuja defesa era de Luís Gama. ERRADO - ESPECTADORES ASSISTE AO JULGAMENTO .

    EXPECTADORES (EXPECTATIVA)

  • Na alternativa A

    ---> pronome relativo ONDE só deve ser usado para lugar físico

    Na alternativa B

    ---> preservar os direitos DE QUE

    Na alternativa C

    ---> Muita gente considera que

    Na alternativa D

    ---> gabarito

    Na alternativa E

    ---> assistiam ao julgamento (verbo assistir no sentido de ver, presenciar); rege preposição A

    ---> espectadores: aqueles que assistem ao espetáculo | expectadores: aqueles que estão na expectativa


ID
1284265
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  Os direitos “nossos” e os “deles”

     Não é incomum que julguemos o que chamamos “nossos” direitos superiores aos direitos do “outro”. Tanto no nível mais pessoal das relações como nos fatos sociais costuma ocorrer essa discrepância, com as consequências de sempre: soluções injustas.

     Durante um júri, em que defendia um escravo que havia matado o seu senhor, Luís Gama (1830 - 1882), advogado, jornalista e escritor mestiço, abolicionista que chegou a ser escravo por alguns anos, proferiu uma frase que se tornou célebre, numa sessão de julgamento: "O escravo que mata o senhor, seja em que circunstância for, mata sempre em legítima defesa". A frase causou tumulto e acabou por suspender a sessão do júri, despertando tremenda polêmica à época. Na verdade, continua provocando.      

     Dissesse alguém isso hoje, em alguma circunstância análoga, seria aplaudido por uns e acusado por outros de demonizar o “proprietário”. Como se vê, também a demonização tem duas mãos: os partidários de quem subjuga acabam por demonizar a reação do subjugado. Tais fatos e tais polêmicas, sobre tais direitos, nem deveriam existir, mas existem; será que terão fim? 

     O grande pensador e militante italiano Antonio Gramsci (1891-1937), que passou muitos anos na prisão por conta de suas ideias socialistas, propunha, em algum lugar de sua obra, que diante do dilema de uma escolha nossa conduta subsequente deve se reger pela avaliação objetiva das circunstâncias para então responder à seguinte pergunta: “Quem sofre?” Para Gramsci, o sofrimento humano é um parâmetro que não se pode perder de vista na avaliação das decisões pessoais ou políticas. 


                         (Abelardo Trancoso, inédito)

Ambos os verbos indicados entre parênteses deverão adotar uma forma do singular para preencherem de modo adequado a lacuna da frase:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO: LETRA "C"

    Não se pode flexionar o verbo auxiliar "ter" para o plural uma vez que o verbo principal "haver" é impessoal.

  • alguém explica o erro da letra D?

  • d) Caso ............. a ocorrer tais fatos, ................. que se tomar providências.

    - casos tais fatos continuem a ocorrer,

    - providências hão que serem tomadas.

  • Alguém pode dizer porque o verbo "ter" da alternativa "C" não vai para o plural?

    Ele atrai a impessoalidade do "haver", é isso? 

  • haver no sentido de existir é impessoal e contamina (envenena) o TER

  • Exato, o verbo auxiliar, no caso, é conjugado da mesma forma que o principal. 

    Sendo assim, o verbo ter fica no singular.

  • Alguém pode trasncrever como fica a frase em C, por favor?

  • Para Karla Santana:

    É de se lamentar que tais ocorrências ainda tem havido.

  • A.Ao tempo de Luís Gama, a um proprietário jamais se ...... (aplicar) quaisquer penas por atos que ...... (haver) representado uma tortura a um escravo.
    o que está preposicionado não será sujeito, ou seja, não influenciará no verbo. 
    --> quaisquer penas (sujeito) se aplicam  a um proprietário 
    --> atos que hão representado uma tortura...
    Para Gramsci, os sofrimentos que para alguém ...... (advir) de uma decisão ...... (dever) ser levados em conta por quem viesse a tomá-la.
    os sofrimentos advém de uma decisão 
    os sofrimentos devem ser levados ...

    ...... (ser) de se lamentar que tais ocorrências ainda ...... (ter) havido.
    É de se lamentar
    tais ocorrências tenha havido (como o verbo principal é o verbo haver e este é impessoal, ou seja, não se flexiona, o auxiliar também não se flexionará)

    Caso ...... (continuar) a ocorrer tais fatos, ...... (haver) que se tomar providências.
    Caso tais fatos continuem a ocorrer 
    providências hão de se tomar. 
    ..... (ocorrer) a Luís Gama argumentos que jamais se ...... (ver) antes. 
    Argumentos ocorrem 
    Argumentos que jamais se viram antes 

  • ...... (ser) de se lamentar que tais ocorrências ainda ...... (ter) havido.

    É de se lamentar que tais ocorrências ainda tem havido. (o verbo haver transmite sua impessoalidade ao verbo ter, sendo assim, não recebe o acento indicativo de pluralização. 

  • Muito bom seu comentário, Fabiana. Não sei se estou equivocado, mas acredito que o verbo advir, na letra "B", deve ser conjugado com acento circunflexo, da seguinte forma:advêm. Confere?

  • só p tentar ajudar ao João Oliveira...

    Os verbos c/d/l/v (crer,dar, ler e ver) não recebem circunflexo quando no plural: creem,deem,leem,veem.

    Espero ter ajudado.

    Paz a todos.

  • Isso mesmo JOÃO OLIVEIRA.

    Os sofrimentos que para alguém  ADVÊM.

    PRESENTE DO INDICATIVO:

    eu advenho, tu advens, ele advem, nós advimos, vós advindes, eles advêm(os sofrimentos).


  • Verbo ''haver'' e suas diferentes construções

     “Haverão (errado) mudanças, mas creio que serão pequenas.”

    O verbo “haver”, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal. Isso quer dizer que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito.

    A confusão é frequente não só na hora de escrever mas também na hora de falar. Muita gente faz a flexão do verbo, como se seu objeto direto fosse seu sujeito. É possível que a origem do erro esteja na analogia com os verbos “existir” e “ocorrer”. Estes têm sujeito – e, portanto, as flexões de número e pessoa – e costumam antepor-se a ele. Assim:

    Ocorrerão mudanças.  Existirão mudanças.

    Com o verbo “haver”, a história é outra:Haverá mudanças.

    É importante observar que os verbos auxiliares assumem o comportamento dos verbos principais. Assim, temos o seguinte:

    Deverão ocorrer mudanças.

    Deverão existir mudanças.

    Deverá haver mudanças.

    Não se pode, no entanto, dizer que o verbo “haver” nunca vai para o plural, pois isso não é verdade. Ele pode, por exemplo, ser um verbo auxiliar (sinônimo de “ter” nos tempos compostos), situação em que pode ir para o plural. Assim:

    Eles haviam chegado cedo.

    Eles tinham chegado cedo.

    Como verbo pessoal (com sujeito), pode assumir o sentido de “obter”:

    Houveram do juiz a comutação da pena.

    Como sinônimo de “considerar”, também tem sujeito:

    Nós o havemos por honesto.


    Fique claro, portanto, que é no sentido de “existir” e de “ocorrer”, bem como na indicação de tempo decorrido (Há dois anos...), que o verbo “haver” permanece invariável. Assim:

    Haverá mudanças, mas creio que serão pequenas

  • a.Ao tempo de Luís Gama, a um proprietário jamais se ...... (aplicar) quaisquer penas por atos que ...... (haver) representado uma tortura a um escravo. 
    -->quaisquer penas (SUJEITO) jamais se APLICARÃO 
    --> atos (sujeito) que HAVERÃO representado (o verbo haver é mero auxiliar da locução verbal)

    b Para Gramsci, os sofrimentos que para alguém ...... (advir) de uma decisão ...... (dever) ser levados em conta por quem viesse a tomá-la. 
    --> os sofrimentos (sujeito) ADVÉM de uma decisão ... 
    --> os sofrimentos (sujeito) DEVEM ser levados...

    c ...... (ser) de se lamentar que tais ocorrências (objeto direto) ainda ...... (ter) havido. 
    -->É de se lamentar que tais ocorrências ainda TEM (auxiliar da locução terá de ficar impessoal já que o verbo principal "haver" está no sentido de existir) havido. (verbo haver não admite sujeito)

    d Caso ...... (continuar) a ocorrer tais fatos, ...... (haver) que se tomar providências. 
    -->tais fatos CONTINUEM a ocorrer. 
    --> providências HAVERÃO de ser tomadas (haver não está no sentido de existir, assim irá se flexionar)

    e ..... (ocorrer) a Luís Gama argumentos que jamais se ...... (ver) antes. 
    -->argumentos OCORREM a Luís Gama.. 
    --> argumentos que jamais se VIRAM antes.

  • Tudo sobre o verbo HAVER


    Um erro muito comum, observado principalmente na comunicação oral, é a flexão do verbo “haver”. Esse verbo, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal. Isso significa que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito. Portanto, é errônea a flexão do verbo no plural. É provável que a origem do erro seja a associação da conjugação do verbo “haver” com os verbos “existir” e “ocorrer”. Estes têm sujeito e, portanto, flexionam-se de acordo com o número e a pessoa.

    Exs.:

    Ocorrerãomudanças.

    Existirãomudanças.

    Com o verbo “haver”, a regra é diferente – permanece no singular:

    Ex.:

    Haverámudanças.

    Como sinônimo dos verbos “ocorrer” e “existir”, portanto, o verbo “haver” permanece invariável.

    Não se pode, no entanto, afirmar que o verbo “haver” nunca vai para o plural. Ele pode, por exemplo, desempenhar a função de verbo auxiliar (que indica pessoa, tempo e modo verbal; sinônimo de “ter” nos tempos compostos). Nesse caso, o verbo é conjugado no plural.

    Exs.:

    Eles haviam chegado cedo.

    Eles tinham chegado cedo.

    Além disso, como verbo pessoal (com sujeito), pode assumir o sentido de “obter”, “considerar”, “lidar”, ainda que esses usos sejam menos recorrentes:

    Houveram (= “obter”) do juiz a comutação da pena (sujeito: “comutação da pena”).

    Nós havemos (= “considerar”) por honesto. (sujeito: “nós”)

    Os alunos houveram-se (= “lidar”) muito bem nos exames. (sujeito: “os alunos”)

    O verbo “haver”, portanto, precisa ser usado com atenção (especialmente, quando ele é impessoal), para evitar erros gramaticais


    FONTE: http://escreverbem.com.br/como-flexionar-o-verbo-haver-2/

  • Errei só porque odeio Antonio Gramsci, tenho náuseas quando ouço alguém falar dele.

  • "c)...... (ser) de se lamentar que tais ocorrências ainda ...... (ter) havido."

    É de se lamentar que tais ocorrências ainda tenha havido.

    Passando a frase para outra ordem fica mais fácil perceber:
    É de se lamentar que ainda tenha havido tais ocorrências.
     

    - Haver no sentido de existir fica sempre na 3a pessoa do singular.
    - O verbo que acompanha haver no sentido de existir também fica no singular

  • a) ERRADO. Ao tempo de Luís Gama, a um proprietário jamais se aplicariam quaisquer penas por atos que haviam representado uma tortura a um escravo.

     

    b) ERRADO. Para Gramsci, os sofrimentos que para alguém advêm de uma decisão devem ser levados em conta por quem viesse a tomá-la.

     

    c) CERTO. É de se lamentar que tais ocorrências ainda tenha havido.

    Verbo haver (existir, ocorrer), é impessoal e “contamina” seu auxiliar, mantendo-o também impessoal (não é conjugado em número).

     

    d) ERRADO. Caso continuassem a ocorrer tais fatos, haveriam que se tomar providências.

    Neste caso, o verbo haver possui conotação (ter), diferente dos casos de impessoalidade.

     

    e) ERRADO. Ocorrem a Luís Gama argumentos que jamais se viram antes.


ID
1284268
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  Os direitos “nossos” e os “deles”

     Não é incomum que julguemos o que chamamos “nossos” direitos superiores aos direitos do “outro”. Tanto no nível mais pessoal das relações como nos fatos sociais costuma ocorrer essa discrepância, com as consequências de sempre: soluções injustas.

     Durante um júri, em que defendia um escravo que havia matado o seu senhor, Luís Gama (1830 - 1882), advogado, jornalista e escritor mestiço, abolicionista que chegou a ser escravo por alguns anos, proferiu uma frase que se tornou célebre, numa sessão de julgamento: "O escravo que mata o senhor, seja em que circunstância for, mata sempre em legítima defesa". A frase causou tumulto e acabou por suspender a sessão do júri, despertando tremenda polêmica à época. Na verdade, continua provocando.      

     Dissesse alguém isso hoje, em alguma circunstância análoga, seria aplaudido por uns e acusado por outros de demonizar o “proprietário”. Como se vê, também a demonização tem duas mãos: os partidários de quem subjuga acabam por demonizar a reação do subjugado. Tais fatos e tais polêmicas, sobre tais direitos, nem deveriam existir, mas existem; será que terão fim? 

     O grande pensador e militante italiano Antonio Gramsci (1891-1937), que passou muitos anos na prisão por conta de suas ideias socialistas, propunha, em algum lugar de sua obra, que diante do dilema de uma escolha nossa conduta subsequente deve se reger pela avaliação objetiva das circunstâncias para então responder à seguinte pergunta: “Quem sofre?” Para Gramsci, o sofrimento humano é um parâmetro que não se pode perder de vista na avaliação das decisões pessoais ou políticas. 


                         (Abelardo Trancoso, inédito)

Transpondo-se para a voz passiva o segmento sublinhado na frase os partidários de quem subjuga acabam por demonizar a reação do subjugado, ele deverá assumir a seguinte forma:

Alternativas
Comentários
  • A reação do subjugado acaba de ser demonizada pelos partidários de quem subjuga

  • A passagem para a voz passiva sem pre tem o acréscimo da partícula apassivador , verbo "ser".

  • A reação do subjugado acaba de ser demonizada pelos partidários de quem subjuga

    Reação é palavra feminina no singular, o verbo também concordará = "acaba"
    A concordância de "demonizado" também deve ser do principal "reação" = "demonizada"

    só com essas dicas ja deu para matar a questão, mas sem prejuizo da transposição dos verbos

    Gabarito Letra E

    bons estudos


  • podemos simplificar para passar para voz passiva 

    os partidários  acabam por demonizar            a reação do subjugado
         sujeito                 verto transitivo direto               objeto direto 

    objeto direto --> vira sujeito
    sujeito --> vira agente da passiva 

    a reação do subjugado     -----------------------------       pelos partidos 

    o nucleo do sujeito (a reação) está no  singular e no feminino , verbo no singular temos nas letras D ou E,
     mas  no feminino apenas a letra e (demonizada)


  • Há certa falha de redação. Exigiu-se a "voz passiva". Mas qual? Genérica, analítica ou sintética?

    Bons estudos.

  • A reação do subjugado acaba por ser demonizada pelos partidários de quem subjuga

    Voz passiva = Ser + Partícipio (respeitando o tempo verbal + flexão de número - singular, plural)


    Gabarito E

  • Lembrando que quando transpormos orações da VOZ ATIVA para PASSIVA  aumenta um verbo.

    EX: O policial prendeu o ladrão. (VOZ ATIVA)      O ladrão foi preso pelo policial. (VOZ PASSIVA)

    Se formos fazer o caminho inverso diminui um verbo.

    VOZ ATIVA             VOZ PASSIVA

     1 verbo                       2 verbos

    2 verbos                       3 verbos


    Com esse conhecimento resolvi esta questão sem problema.

    Bons estudos.

      

  • Lembrar que essa regra de aumentar UM VERBO só cabe da  VOZ ATIVA para a VOZ PASSIVA ANALÍTICA.
    Se for da voz ativa para a VOZ PASSIVA SINTÉTICA será sempre a mesma quantidade de verbos.

  • Irei fazer uma explicação simples para o fácil entendimento:

    1º) O verbo deve SEMPRE concordar com o SUJEITO da oração. 

    A frase da questão está na voz ATIVA, portanto o verbo está no plural para concordar com o sujeito. Isto é regência e concordância oracional.

    Quem acabam por demonizar? Os partidários.


    2º) Para transformar a oração da voz ativa para a voz passiva o verbo TEM que ser TRANSITIVO. Ao transformar a oração para a voz passiva o objeto direto da oração ativa VIRA sujeito da oração passiva e o sujeito da oração ativa VIRA objeto da oração PASSIVA.

    OBS: Ao transformar a oração ativa para passiva É OBRIGATÓRIO ter o ver principal (SER, FOI) + verbo auxiliar no PARTICÍPIO (ADO, IDO).

    Com isso, o item é E, pois o verbo acaba concorda com o sujeito "A reação" e o verbos ser + demonizada estão na voz passiva.


    Abs


  • Gab E

    Agente da passiva é regido, geralmente, pela preposição: "POR ou DE"

    Com essa informação já descartaríamos as 3 primeiras opções.

    Na transposição da voz ativa p passiva, o sujeito vira objeto direto, e o objeto direto vira sujeito.

    Suj = Os partidários

    VTD = acabam por demonizar

    OD =reação dos subjugados

    A reação dos subjugados acaba por ser demonizada de quem subjuga os partidários.

    "acaba" está concordando c sujeito "reação"




  • Apenas corrigindo uma parte do comentário do Daniel Neiva, ele diz "(...) e o sujeito da oração ativa VIRA objeto da oração PASSIVA."

    Está errado, pois o sujeito da oração ativa vira AGENTE DA PASSIVA e não "objeto da oração passiva" como afirmou o colega.

  • os partidários de quem subjuga acabam por demonizar a reação do subjugado.

    a reação do subjugado (vira o sujeito da passiva) singular 

    A REAÇÃO DO SUBJUGADO ------------------------ PELOS PARTIDÁRIOS DE QUEM SUBJUGA


    acabam por demonizar (existem 2 verbos na ativa, assim na passiva existirão 3) o ultimo verbo virá particípio.

    a. acabam demonizando. errado porque tem 2 verbos apenas e o último não está no particípio, como também o primeiro está no plural. 
    b acabam sendo demonizados. errado 3 verbos, mas o 1º tem que vir no singular 
    d acaba por ter sido demonizado. errado 4 verbos

    o 1º verbo terá de vir no singular e no mesmo tempo que estava na voz ativa "acabam" presente. 
    c acabará sendo demonizada. errado o 1º verbo apesar de estar no singular não está no presente. 
    e acaba por ser demonizada. CORRETA.


  • SE FOSSEos partidários de quem subjuga acabam por ter demonizado a reação do subjugado,


    seria correta a letra c


    acaba por ter sido demonizado

  • e) acaba por ser demonizada.

    1. PRESENTE DO INDICATIVO

    2. CONCORDANDO COM REAÇÃO

  • Quando for feita a transformação para a VOZ PASSIVA, o objeto direto se transformará no sujeito.

    A reação do subjugado acaba por ser demonizaDA.

        sujeito paciente

  • acaba por ser demonizada.


ID
1284271
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

           A cultura brasileira em tempos de utopia

     Durante os anos 1950 e 1960 a cultura e as artes brasileiras expressaram as utopias e os projetos políticos que marcaram o debate nacional. Na década de 1950, emergiu a valorização da cultura popular, que tentava conciliar aspectos da tradição com temas e formas de expressão modernas.

     No cinema, por exemplo, Nelson Pereira dos Santos, nos seus filmes Rio, 40 graus (1955) e Rio, zona norte (1957) mostrava a fotogenia das classes populares, denunciando a exclusão social. Na literatura, Guimarães Rosa publicou Grande sertão: veredas (1956) e João Cabral de Melo Neto escreveu o poema Morte e vida Severina - ambos assimilando traços da linguagem popular do sertanejo, submetida ao rigor estético da literatura erudita.

     Na música popular, a Bossa Nova, lançada em 1959 por Tom Jobim e João Gilberto, entre outros, inspirava-se no jazz, rejeitando a música passional e a interpretação dramática que se dava aos sambas-canções e aos boleros que dominavam as rádios brasileiras. A Bossa Nova apontava para o despojamento das letras das canções, dos arranjos instrumentais e da vocalização, para melhor expressar o “Brasil moderno”.

     Já a primeira metade da década de 1960 foi marcada pelo encontro entre a vida cultural e a luta pelas Reformas de Base. Já não se tratava mais de buscar apenas uma expressão moderna, mas de pontuar os dilemas brasileiros e denunciar o subdesenvolvimento do país. Organizava-se, assim, a cultura engajada de esquerda, em torno do Movimento de Cultura Popular do Recife e do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), num processo que culminaria no Cinema Novo e na canção engajada, base da moderna música popular brasileira, a MPB.

            (Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAÇA, Mariana. História para o ensino médio. São Paulo: Atual, 2013, p. 738)

Considere as seguintes afirmações:

I. No 2º parágrafo, estabelece-se uma aproximação entre cinema e literatura para marcar as convicções políticas opostas e contraditórias dos cineastas e dos escritores do período.

II. No 3º parágrafo, a característica essencial da música lançada em 1959 é reconhecida a partir da economia de recursos expressivos e da rejeição ao dramatismo.

III. No 4º parágrafo, acentua-se a tendência, na década de 1960, para a utilização das artes como meio de participação política e denúncia do nosso grau de desenvolvimento.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • I - F) 2° parágrafo:  ambos assimilando traços da linguagem popular do sertanejo, submetida ao rigor estético da literatura erudita. 

    II - V) 3° parágrafo: rejeitando a música passional e a interpretação dramática que se dava aos sambas-canções e aos boleros que dominavam as rádios brasileiras.

    III - V) 4° parágrafo: Organizava-se, assim, a cultura engajada de esquerda, em torno do Movimento de Cultura Popular do Recife e do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), num processo que culminaria no Cinema Novo e na canção engajada, base da moderna música popular brasileira, a MPB. 

    obs: caso eu estiver errada, corrijam-me!

  • II - (?) - não achei nada no terceiro parágrafo que abordasse a questão da "economia de recursos expressivos"...

    Seria o despojamento?

    Obrigada!


  • O item II está claramente errado, pois a música de 1959 não é reconhecida pela economia de recursos expressivos. Está escrito na primeira linha do 3º parágrafo "rejeitando a música passional", portanto o gabarito deve ser alterado para letra b, apenas o item III está correto. Bons estudos. 

  • Interpretei a afirmação II da seguinte forma:

    A Bossa Nova apontava para o despojamento das letras das canções, dos arranjos instrumentais e da vocalização, para melhor expressar o “Brasil moderno”. 

    Ou seja, o despojamento dos arranjos instrumentais e da vocalização seriam uma forma de economia dos recursos expressivos de uma banda, por exemplo. Não se preocupam em utilizar o máximo dos recursos.

    Espero ter ajudado. Bons estudos a todos.


  • Concordo com o Daniel Prata: a indicação de despojamento dos arranjos instrumentais dão a dica de que os autores do texto acreditam nisso: que havia uma economia de recursos nas músicas da Bossa Nova.

    Mas não resisto: só interpretando de acordo com o texto é que a gente pode afirmar uma coisa dessa. Na verdade, embora as letras das músicas fossem simples e as interpretações menos dramáticos, os arranjos instrumentais eram incríveis, graças ao maestro Tom Jobim. Dizer que eram despojados, a meu ver, empobrece tudo o que foi feito.

    Moral da história: a gente tem sempre que verificar se a questão pede interpretação restrita ao texto ou se pede uma análise mais histórica.

    Fui.


  • Para mim a resposta é a letra "B". Não concordei com o gabarito. 

    Não optar pelo passional não significa que não haja recursos expressivos. Assim como improvisar, também não exclui "recursos expressivos". Muito pelo contrário há improvisos, nos diferentes estilos de músicas, que são bastante expressivos, aliás, característica de expressão (o solo do rock in roll, por ex.). Além do que a última frase do parágrafo afirma "...para melhor expressar o Brasil Moderno". Expressar sem ser expressivo? Não entendi!

  • A questão a cima se refere àinterpretação de texto, basta ler o texto e entendê-lo. A pergunta não é sobreo que se sabe sobre o assunto.

    Quando se estuda português éindispensável consultar o dicionário, pois não interessa o que se acha queé a palavra, mas sim o que ela significa de fato.

    Então:

    Despojamento: Significado deDespojar

    v.t.d.Privar uma pessoa de alguma coisa que lhe pertence (por meios ilícitos/ilegais); roubar: alguns cangaceiros despojavam os habitantes de vilasinterioranas.
    v.bit. e v.pron. Deixar de possuir; desapossar-se: o divórcio despojou-a desuas propriedades; despojou-se das riquezas. 
    v.t.d. v.bit. e v.pron. Retirar os adornos ou o revestimento de; desnudar-se: épreciso despojar as ovelhas para retirar o algodão; despojou-se de sua roupa ese foi deitar.
    v.pron. Colocar de lado; não se importar com; abandonar: despojando-se de suapresunção, aceitou a resposta correta.
    (Etm. do latim: praesumptio.onis)

    Sinônimosde Despojar

    Sinônimode despojar: burlardesapossardesnudardespirdesvestirenganar,esbulharespoliarfalsificarfraudarlesar e usurpar

    http://www.dicio.com.br/despojar/

    Dessa forma o despojamentomencionado no texto está em consonância com economia de recursos.


  • Sou só eu, ou a interpretação de textos da FCC é quase leitura de pensamento? 

  • Se a alternativa II tá certa, então vou voltar a vender picolé!

  • moral da história: a FCC acredita que a Bossa Nova economiza em seus recursos expressivos...

    também não concordo com este gabarito, é uma daquelas questoes que a gente guarda esperando não ver esta aberração  de novo...

  • Às vezes dá vontade de parar de estudar por causa dessas palhaçadas. Uma questão dessa só corrobora a tese de que existe concurso direcionado.

  • A Bossa Nova apontava para o despojamento das letras das canções, dos arranjos instrumentais e da vocalização, para melhor expressar o “Brasil moderno”.

  • vai tentar tocar uma bossa nova no violão pra vc ver a economia de acordes

  • Para respondermos questões de interpretação de texto sempre devemos ficar amarrados, engessados, acorrentados ao texto. A Bossa Nova, de fato, é maravilhosa e complexa, mas devemos ficar presos ao que diz o texto. 

    No início do parágrafo terceiro o autor afirma "(...) inspirava-se no jazz, rejeitando a música passional e a interpretação dramática que se dava aos sambas-canções e aos boleros que dominavam as rádios brasileiras." Imagino que seja por isso que o item II esteja correto = "é reconhecida a partir da economia de recursos expressivos e da rejeição ao dramatismo".

  • Na minha humilde opinião, "despojamento" é diferente de "economia de recursos expressivos". 


    Bons estudos e questões melhores para todos,

  • Estou tomando um gole de água aqui pa a ver se o item II me desce pela garganta, mas está difícil...

  • Eu entendi a assertiva II como correta baseado no que está escrito nesta parte do texto, o que definiria "a economia de recursos": "A Bossa Nova apontava para o despojamento das letras das canções, dos arranjos instrumentais e da vocalização".

    Os recursos que o texto afirma são os sonoros. Composições mais simples, com menos acordes e menos falsetes.

  • Bom a economia a que se referem não seria algo como João Gilberto e seu violão fazem um show?
    Ou Tom e um piano, Toquinho, Vinícius, viola e chopp fazem sozinhos um show, precisa uma bateria da mangueira, uma orquestra, ou 2 baixos uma guitarra e bateria para um show de rock?
    Desse ponto de vista a bossa nova não é despojada de outras essencialidades?

  • Peço que não riam do meu comentário... 


    Termo certo pra essa questão: estrambólica! 

    Na moral, tive que transcender do que estudamos materialmente pra usar de uma certa cultura aprendida  (um tanto subjetiva) sobre aspectos da Bossa Nova em si.

    Me toquei que os arranjos instrumentais eram e são, a rigor, impecáveis, da bossa; entretanto, acerca da dramatização dos caras na hora de cantar, do "expressionismo" deles mencionado na questão,  eram bem mais tímidos realmente, senão vejamos: João Gilberto cantava (e ainda canta, tá vivo?) bem baixinho, Tom Jobim também não era a eloquência no cantar, típica de uma Ivete Sangalo, Chico Buarque sempre foi timido...na voz, etc.

    Pois foi! Assim cheguei na resposta... FCC que pediu, e tomou! Rsrsrsrs

    Fiquem com Deus!!!
  • II - economia de recursos expressivos = "despojamento das letras das canções, dos arranjos instrumentais e das vocalizações"

    rejeição ao dramatismo = "rejeitando a musica passional e interpretaçao dramática"
  • Significado de Despojar

    v.t.d. Privar uma pessoa de alguma coisa que lhe pertence (por meios ilícitos/ ilegais); roubar: alguns cangaceiros despojavam os habitantes de vilas interioranas.
    v.bit. e v.pron. Deixar de possuir; desapossar-se: o divórcio despojou-a de suas propriedades; despojou-se das riquezas. 
    v.t.d. v.bit. e v.pron. Retirar os adornos ou o revestimento de; desnudar-se: é preciso despojar as ovelhas para retirar o algodão; despojou-se de sua roupa e se foi deitar.
    v.pron. Colocar de lado; não se importar com; abandonar: despojando-se de sua presunção, aceitou a resposta correta.
    (Etm. do latim: praesumptio.onis)

  • o importante eh acertar a questao:

     Na música popular, a Bossa Nova, lançada em 1959 por Tom Jobim e João Gilberto, entre outros, inspirava-se no jazz, rejeitando a música passional e a interpretação dramática que se dava aos sambas-canções e aos boleros que dominavam as rádios brasileiras. A Bossa Nova apontava para o despojamento das letras das canções, dos arranjos instrumentais e da vocalização, para melhor expressar o “Brasil moderno”. 

    por isso a II ta certa!!!


ID
1284274
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

           A cultura brasileira em tempos de utopia

     Durante os anos 1950 e 1960 a cultura e as artes brasileiras expressaram as utopias e os projetos políticos que marcaram o debate nacional. Na década de 1950, emergiu a valorização da cultura popular, que tentava conciliar aspectos da tradição com temas e formas de expressão modernas.

     No cinema, por exemplo, Nelson Pereira dos Santos, nos seus filmes Rio, 40 graus (1955) e Rio, zona norte (1957) mostrava a fotogenia das classes populares, denunciando a exclusão social. Na literatura, Guimarães Rosa publicou Grande sertão: veredas (1956) e João Cabral de Melo Neto escreveu o poema Morte e vida Severina - ambos assimilando traços da linguagem popular do sertanejo, submetida ao rigor estético da literatura erudita.

     Na música popular, a Bossa Nova, lançada em 1959 por Tom Jobim e João Gilberto, entre outros, inspirava-se no jazz, rejeitando a música passional e a interpretação dramática que se dava aos sambas-canções e aos boleros que dominavam as rádios brasileiras. A Bossa Nova apontava para o despojamento das letras das canções, dos arranjos instrumentais e da vocalização, para melhor expressar o “Brasil moderno”.

     Já a primeira metade da década de 1960 foi marcada pelo encontro entre a vida cultural e a luta pelas Reformas de Base. Já não se tratava mais de buscar apenas uma expressão moderna, mas de pontuar os dilemas brasileiros e denunciar o subdesenvolvimento do país. Organizava-se, assim, a cultura engajada de esquerda, em torno do Movimento de Cultura Popular do Recife e do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), num processo que culminaria no Cinema Novo e na canção engajada, base da moderna música popular brasileira, a MPB.

            (Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAÇA, Mariana. História para o ensino médio. São Paulo: Atual, 2013, p. 738)

Busca-se demonstrar no texto que, ao longo das décadas de 1950 e 1960,

Alternativas
Comentários
  • Gab: b! (corrigido)

    Resposta: Durante os anos 1950 e 1960 a cultura e as artes brasileiras expressaram as utopias e os projetos políticos que marcaram o debate nacional. (linha 1).

  • Hellen,

    Considerando-se todo o texto, temos várias iniciativas culturais de segmentos diversos(cinema, literatura, artes, música).

    Na música, por exemplo, busca-se a quebra de paradigma ora vigente. Abandona-se o tema dramático e priorizam-se arranjos, letras e vozes mais "leves". Em momento algum, há revolta pela condição de subdesenvolvimento do País. Assim, nem todos os segmentos expressam o que está relatado na letra "A".


    letra "B".

  • Gabarito ''B''

    A banca FCC costuma colocar nesse tipo de questão sempre duas ou três alternativas que não tem nada a ver com o tema, e elas estão na letra C, D e E. Geralmente ficaremos em dúvida em apenas duas, a alternativa A e a B estão de acordo com o tema, contudo, de acordo com o comentário do colega abaixo devemos considerar todo o texto: "Em momento algum, há revolta pela condição de subdesenvolvimento do País. Assim, nem todos os segmentos expressam o que está relatado na letra (A)."

  • Gente! Socorro! FCC pede pra ler o que não está lá. Pra mim, os projetos políticos não foram idealizados (idéia de "utopia", conforme o texto). Vejam que aparecem como itens separados, e em nenhum outro momento se percebe a idealização da política. "a cultura e as artes brasileiras expressaram as utopias e os projetos políticos"  As utopias são uma coisa, os projetos políticos, outra. Como encarar essas provas FCC? ;+O

  • A FCC quer que a gente adivinhe o que o autor pensou na hora que escreveu o rescunho que acabou não indo para o texto por que era contraditório à ideia final do que foi publicado!

  • Tentando elucidar:

    a) a preocupação dos artistas de todos os gêneros foi expressar sua revolta contra o estágio de subdesenvolvimento em que se encontrava o país. Errada, pois nos anos 1950 a ênfase foi na valorização da cultura popular.

    b) a idealização de valores e projetos políticos marcaram diferentes iniciativas culturais do país, em vários tipos de expressão artística. Correta

    c) a cultura nacional foi marcada pela decisiva influência de correntes de pensamento que dominavam os países mais desenvolvidos. Errada. Extrapolação do texto.

    d) as diversas artes, sobretudo as mais populares, forneceram os temas que passaram a nortear os debates políticos no país. Errada. As artes não forneceram tais temas, as reformas de base que nortearam os debates.

    e) o traço dominante da cultura brasileira foi a supremacia de projetos de vanguarda artística, que predominaram sobre os de arte popular. Errada. Nos anos 1950, emergiu a valorização da cultura popular.

  • Comentário sobre a alternativa D.

    Para mim, as artes forneceram sim temas que nortearam o debate político (as artes brasileiras expressaram as utopias e os projetos políticos que marcaram o debate nacional.) O erro deve estar em "os temas", que dá a ideia de que a arte forneceu todos os temas que norteou o debate político naquela época, o que não consta no texto.

  • Como isso pode estar correto?


    Durante os anos 1950 e 1960 a cultura e as artes brasileiras expressaram as utopias e os projetos políticos que marcaram o debate nacional. 


    B) a idealização de valores e projetos políticos marcaram diferentes iniciativas culturais do país, em vários tipos de expressão artística.


    A assertiva não trouxe utopia, mas o texto sim. Eu acho que não tem resposta. 


ID
1284277
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

           A cultura brasileira em tempos de utopia

     Durante os anos 1950 e 1960 a cultura e as artes brasileiras expressaram as utopias e os projetos políticos que marcaram o debate nacional. Na década de 1950, emergiu a valorização da cultura popular, que tentava conciliar aspectos da tradição com temas e formas de expressão modernas.

     No cinema, por exemplo, Nelson Pereira dos Santos, nos seus filmes Rio, 40 graus (1955) e Rio, zona norte (1957) mostrava a fotogenia das classes populares, denunciando a exclusão social. Na literatura, Guimarães Rosa publicou Grande sertão: veredas (1956) e João Cabral de Melo Neto escreveu o poema Morte e vida Severina - ambos assimilando traços da linguagem popular do sertanejo, submetida ao rigor estético da literatura erudita.

     Na música popular, a Bossa Nova, lançada em 1959 por Tom Jobim e João Gilberto, entre outros, inspirava-se no jazz, rejeitando a música passional e a interpretação dramática que se dava aos sambas-canções e aos boleros que dominavam as rádios brasileiras. A Bossa Nova apontava para o despojamento das letras das canções, dos arranjos instrumentais e da vocalização, para melhor expressar o “Brasil moderno”.

     Já a primeira metade da década de 1960 foi marcada pelo encontro entre a vida cultural e a luta pelas Reformas de Base. Já não se tratava mais de buscar apenas uma expressão moderna, mas de pontuar os dilemas brasileiros e denunciar o subdesenvolvimento do país. Organizava-se, assim, a cultura engajada de esquerda, em torno do Movimento de Cultura Popular do Recife e do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), num processo que culminaria no Cinema Novo e na canção engajada, base da moderna música popular brasileira, a MPB.

            (Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAÇA, Mariana. História para o ensino médio. São Paulo: Atual, 2013, p. 738)

As expressões onde e em cujo preenchem corretamente, na ordem dada, as lacunas da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • aonde - dá ideia de movimento

    onde - faz referência a um lugar, sem mencionar movimento
  • "Onde" -------- idéia de lugar ----- Rio de Janeiro

    "Em cujo" ------ mergulha "em" algum lugar

  • Em cujo: preposição + pronome relativo. Para saber se cabe o uso da preposição basta perguntar ao verbo ( quem provoca, provoca algo EM alguém) 

    Cujo se refere a um nome anterior (Debate) mas concorda com o substantivo posterior ( calor) lembrando que depois do cujo não pode ter artigo!.


    Força, foco e fé!

  • Letra A) AONDE iriam ...( ideia de movimento, quem vai, vai A algum lugar ) ..sucesso que/ o qual todos queriam realizar

    Letra B) Correta! Rodado na cidade do Rio de Janeiro, ONDE ( indica a cidade do rio - lugar ) ... EM CUJO calor muita gente mergulhou ( quem mergulha mergulha em algo/ em algum lugar)

    Letra C) ano de 1995 não é um lugar físico - não comporta onde. A segunda lacuna também não comporta EM CUJO pois não há verbo regendo preposição EM; existe um "O" depois de cujo, e acredito que maior não seja um substantivo e sim um adjetivo ( maior responsável ) 

    Letra D) filme QUE ( não se faz referência a lugar ) ... Filme anterior CUJO valor ...

    Letra E) cidade ONDE .... A capital DE CUJO esplendor todos os cariocas se orgulhavam. ( quem se orgulha se orgulha DE algo - do esplendor )

  • Obrigada, Fernanda! Muito boa a explicação!


  • valeu Fernanda.

  • Fiquei com uma dúvida, pois o cujo tem um possuidor e um possuído, a cidade possui o calor?? Desculpem a pergunta mas tenho muita dificuldade com o pronome "cujo".

    Obrigada!

  • Obrigado Fernanda ;D

  • Natália Oliveira, acredito que a ideia seja: ...muita gente mergulhou no calor das tensões políticas... NO = Prep. EM + Artigo O.
    O Calor pertence às tensões!

  • Pronome ONDE = LUGAR e pode ser substituído: em que/ no qual

    Preposição (em, de) + CUJO = Sempre deve-se olhar a regência dos termos (normalmente verbo) posteriores exigir. 
    Nesta questão: o verbo mergulhar exige preposição (quem mergulha, mergulhe EM algo).
  • Alternativa B, esse é o tipo de questão a qual precisa prestar muita atenção.

  • Alternativa B


    Comentário quanto à alternativa "A"
    Os verbos - Comparecer,  Voltar, Chegar, Ir e Retonar  - macete CVC IR
    São verbos intransitivos que necessitam de adjunto adverbial de lugar regido pela preposição "A".
  • Desisto de pronomes!

  • Na letra E, por que "em cujo esplendor", e não "de cujo esplendor"?  O verbo é ORGULHAR!

  • ONDE----> so dá ideia de LUGARRRRRRRRR..


    EM CUJO...---> sempre olhe para frente do pronome relativo, o verbo subsequente vai ter uma regencia e é daí que saiu a prep. EM

    QUEM MERGULHA, mergulha em algum lugar.


    GABARITO "B"

  • onde dá a ideia de lugar  CONCRETO! aonde dá a ideia de MOVIMENTO!

  • ONDE----> LUGAR PARADO  

    gente mergulhou EM


  • Rodado na cidade do Rio de Janeiro, ...... se viviam algumas tensões políticas, o filme provocou um grande debate, ...... calor muita gente mergulhou.

    Onde retoma Rio de Janeiro (lugar) e quem mergulha, mergulha em algo > em cujo calor

  • AONDE = ideia de movimento. Ex: Aonde iriam as pessoas.

    ONDE = ideia de lugar parado. Ex: Onde se viviam algumas tensões políticas.

  • Acho que na letra E, é "de cujo esplendor" e não "em cujo esplendor" como a correção do professor.  O verbo é ORGULHAR!

    Alguém pode explicar?
  • ***Mandamentos para o bom uso do cujo (Técnica da Professora Adriana Figueredo)***

    1º Sempre relacionando dois substantivos
    2º Concorda com o substantivo que vem DEPOIS dele
    Ex. Cujos pais; Cujas mães
    3º Não pode vir seguido de artigo
    Ex.Cujo o (errado)
    4º O cujo não pode ser trocado por nenhum outro relativo.
  • ONDE = EM

    AONDE = A

    a) ...... iriam os artistas da época, senão ao Rio, atrás do sucesso artístico ...... todos queriam alcançar e se realizar. QUEM VAI VAI "A"

     

    b) Rodado na cidade do Rio de Janeiro, ...... se viviam algumas tensões políticas, o filme provocou um grande debate, ...... calor muita gente mergulhou. 

    NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO = ADJ ADVERBIAL DE LUGAR COM PREPOSIÇÃO EM

    MERGULHAR = VTI + " EM"

     

    c) O filme Rio, 40 graus foi exibido no ano de 1955, ...... a atmosfera política propiciaria um período de realizações ...... o maior responsável seria o novo presidente da República.

    NÃO TEM IDEIA DE LUGAR TA FALANDO DO FILME DE NOME RIO

     

    d) Ao realizar Rio, zona norte, filme ...... Nelson Pereira dos Santos lançou em 1957, o cineasta dava sequência a um filme anterior, ...... valor já fora re- conhecido.

    NÃO TEM IDEIA DE LUGAR

    RECONHER = VTD

     

    e) O Rio era uma cidade ...... muitos buscavam para viver melhor, a capital ...... esplendor todos os cariocas se orgulhavam.

    ORGULHAR = VTI + DE

  • A) IRIAM: (quem vai, vai algum LUGAR) - AONDE / QUERIAM ALCANCAR: (quem quer alcançar, quer alcançar algo) SEM USO DE PREPOSIÇÃO

     

    B) VIVIAM: (quem vive, vive EM algum LUGAR) - LUGAR EM QUE = ONDE / MERGULHOU: (quem mergulha, mergulha EM algo) EM CUJO

     

    C) PROPICIARIA: (quem propicia, propicia algo) - NÃO É LUGAR / SERIA: (quem será, será alguém) - SEM USO DE PREPOSIÇÃO

     

    D) LANÇOU: (quem lança, lança algo) - NÃO É LUGAR / RECONHECIDO: (quem reconhece, reconhece alguém/reconhece A alguém) - SEM USO DE PREPOSIÇÃO (CUJO) / USO DA PREPOSIÇÃO (A CUJO)

     

    E) BUSCA VIVER: (quem busca viver, busca viver EM algum LUGAR) - LUGAR EM QUE = ONDE / ORGULHAVAM: (quem se orgulha, se orgulha DE algo) - USO DA PREPOSIÇÃO (DE CUJO)

  • a) aonde (ir "a" algum lugar) / o qual (alcançar, realizar alguma coisa, VTD sem preposição)

    b) onde (lugar - Rio de Janeiro) / em cujo (mergulhar EM, cujo -> calor do debate)

    c) o qual (propiciar alguma coisa - VTD) / pelo qual (responsável POR alguma coisa) 

    d) o qual (lançou o filme, VTD) / cujo (reconhecer algo VTD - o valor do filme anterior já fora reconhecido) 

    e) onde (lugar, se refere ao Rio) / da qual (se orgulhavam DE - da capital = da qual)

     

    POR FAVOR, SE EU ESTIVER ERRADA ME CORRIJAM, MANDEM MSG!!

     

  • Na letra E, o professor colocou como respsota: que/ em cujo

    Não entendi. Por que não posso usar "onde" ? Pois me refiro a cidade. No segunda lacuna, seria "de cujo", não? Já que me refiro à "orgulhar"

    Preciso de ajuda!

     

     

  • Acertei olhando a regência do verbo ''mergulhar''. Mergulhar em

  • ONDE----> so dá ideia de LUGARRRRRRRRR..

     

    EM CUJO---> Pronome relativo usado sempre entre SUBSTANTIVOS. Todavia, pode aparecer excepcionalmente uma preposção antes do pronome relativo.

     

    QUEM MERGULHA, mergulha em algum lugar.

     

    GABARITO "B"

  • "Mergulhar" pede a regência de uma preposição, nesse caso, "em". "Mergulhar em". Logo, o correto é: "em cujo".

    Gabarito letra B!


ID
1284280
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

           A cultura brasileira em tempos de utopia

     Durante os anos 1950 e 1960 a cultura e as artes brasileiras expressaram as utopias e os projetos políticos que marcaram o debate nacional. Na década de 1950, emergiu a valorização da cultura popular, que tentava conciliar aspectos da tradição com temas e formas de expressão modernas.

     No cinema, por exemplo, Nelson Pereira dos Santos, nos seus filmes Rio, 40 graus (1955) e Rio, zona norte (1957) mostrava a fotogenia das classes populares, denunciando a exclusão social. Na literatura, Guimarães Rosa publicou Grande sertão: veredas (1956) e João Cabral de Melo Neto escreveu o poema Morte e vida Severina - ambos assimilando traços da linguagem popular do sertanejo, submetida ao rigor estético da literatura erudita.

     Na música popular, a Bossa Nova, lançada em 1959 por Tom Jobim e João Gilberto, entre outros, inspirava-se no jazz, rejeitando a música passional e a interpretação dramática que se dava aos sambas-canções e aos boleros que dominavam as rádios brasileiras. A Bossa Nova apontava para o despojamento das letras das canções, dos arranjos instrumentais e da vocalização, para melhor expressar o “Brasil moderno”.

     Já a primeira metade da década de 1960 foi marcada pelo encontro entre a vida cultural e a luta pelas Reformas de Base. Já não se tratava mais de buscar apenas uma expressão moderna, mas de pontuar os dilemas brasileiros e denunciar o subdesenvolvimento do país. Organizava-se, assim, a cultura engajada de esquerda, em torno do Movimento de Cultura Popular do Recife e do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), num processo que culminaria no Cinema Novo e na canção engajada, base da moderna música popular brasileira, a MPB.

            (Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAÇA, Mariana. História para o ensino médio. São Paulo: Atual, 2013, p. 738)

O segmento do texto em que se assinala uma confluência entre tendências estéticas geralmente consideradas incompatíveis é:

Alternativas
Comentários
  • "Na década de 1950, emergiu a valorização da cultura popular, que tentava conciliar aspectos da tradição com temas e formas de expressão modernas."

    A expressão em negrito revela que normalmente há uma incompatibilidade entre a tradição e as formas de expressão modernas.


    Gabarito: C

  • Confluência

    1.qualidade de confluente. 

    2. lugar onde se juntam dois ou mais rios. 

    3. correr para o mesmo ponto.

    Constitui-se na confluência de conhecimentos oriundos de diferentes tradições culturais e das ciências, bem como de valores, posturas e atitudes éticas, de manifestações estéticas, lúdicas, laborais.

    http://www.dicionarioinformal.com.br/conflu%C3%AAncia/

  • ...confluência entre tendências estéticas geralmente consideradas incompatíveis:
    TRADIÇÃO E MODERNA!!!


  • Confluência são duas ou mais coisas que são coincidentes: confluência de opiniões. A questão pede a confluência entre tendências estéticas geralmente consideradas incompatíveis . A única incompatível é a letra C. Tradição e moderna.

  • Eu só não entendi o motivo da palavra "estéticas" no enunciado da questão. Alguém arrisca uma explicação?


ID
1284283
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

           A cultura brasileira em tempos de utopia

     Durante os anos 1950 e 1960 a cultura e as artes brasileiras expressaram as utopias e os projetos políticos que marcaram o debate nacional. Na década de 1950, emergiu a valorização da cultura popular, que tentava conciliar aspectos da tradição com temas e formas de expressão modernas.

     No cinema, por exemplo, Nelson Pereira dos Santos, nos seus filmes Rio, 40 graus (1955) e Rio, zona norte (1957) mostrava a fotogenia das classes populares, denunciando a exclusão social. Na literatura, Guimarães Rosa publicou Grande sertão: veredas (1956) e João Cabral de Melo Neto escreveu o poema Morte e vida Severina - ambos assimilando traços da linguagem popular do sertanejo, submetida ao rigor estético da literatura erudita.

     Na música popular, a Bossa Nova, lançada em 1959 por Tom Jobim e João Gilberto, entre outros, inspirava-se no jazz, rejeitando a música passional e a interpretação dramática que se dava aos sambas-canções e aos boleros que dominavam as rádios brasileiras. A Bossa Nova apontava para o despojamento das letras das canções, dos arranjos instrumentais e da vocalização, para melhor expressar o “Brasil moderno”.

     Já a primeira metade da década de 1960 foi marcada pelo encontro entre a vida cultural e a luta pelas Reformas de Base. Já não se tratava mais de buscar apenas uma expressão moderna, mas de pontuar os dilemas brasileiros e denunciar o subdesenvolvimento do país. Organizava-se, assim, a cultura engajada de esquerda, em torno do Movimento de Cultura Popular do Recife e do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), num processo que culminaria no Cinema Novo e na canção engajada, base da moderna música popular brasileira, a MPB.

            (Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAÇA, Mariana. História para o ensino médio. São Paulo: Atual, 2013, p. 738)

Estes dois segmentos constituem respectivamente, no contexto dado, a expressão de uma causa e de seu efeito:

Alternativas
Comentários
  • Organizava-se, assim, a cultura engajada de esquerda,..., num processo que CULMINARIA no Cinema Novo e na canção engajada. O verbo em destaque que marca o estabelecimento entre a causa (a primeira oração) e efeito (a segunda).

  • Organizava-se, assim, a cultura engajada de esquerda, em torno do Movimento de Cultura Popular do Recife e do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), num processo que culminaria no Cinema Novo e na canção engajada, base da moderna música popular brasileira, a MPB. 



  • THIAGO SILVA

    ACREDITO QUE NA LETRA D A RELAÇÃO SEJA A SEGUINTE - A INSPIRAÇÃO NO JAZZ (CAUSA) REJEITA A MÚSICA PASSIONAL (CONSEQUÊNCIA) - A CAUSA E A CONSEQUÊNCIA ESTÃO INVERTIDAS NA LETRA D.

  • Como na maioria das questões desse tipo da FCC, a resposta se encontra estritamente no texto. A alternativa A é ratificada pelo seguimento "num processo que culminaria", não deixando dúvidas disso.

    Aos que ainda encontram dificuldade nesse tipo de questão, imprimam o texto, sublinhem termos chave, circulem, enfim. Às vezes a leitura do texto pelo computador pode dificultar para alguns essa sistematização que nele só pode ser feita de forma ocular.


  • Acho legal essas questões X-Man que depois que sai o gabarito todo mundo diz que está claro a resposta.

  • Acho engraçado essa galera que erra e posta um comentário sarcástico em face de alguém que não encontrou muitos problemas e procura passar tranquilidade aos demais colegas salientando alguns pontos chave da questão.


ID
1284286
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

           A cultura brasileira em tempos de utopia

     Durante os anos 1950 e 1960 a cultura e as artes brasileiras expressaram as utopias e os projetos políticos que marcaram o debate nacional. Na década de 1950, emergiu a valorização da cultura popular, que tentava conciliar aspectos da tradição com temas e formas de expressão modernas.

     No cinema, por exemplo, Nelson Pereira dos Santos, nos seus filmes Rio, 40 graus (1955) e Rio, zona norte (1957) mostrava a fotogenia das classes populares, denunciando a exclusão social. Na literatura, Guimarães Rosa publicou Grande sertão: veredas (1956) e João Cabral de Melo Neto escreveu o poema Morte e vida Severina - ambos assimilando traços da linguagem popular do sertanejo, submetida ao rigor estético da literatura erudita.

     Na música popular, a Bossa Nova, lançada em 1959 por Tom Jobim e João Gilberto, entre outros, inspirava-se no jazz, rejeitando a música passional e a interpretação dramática que se dava aos sambas-canções e aos boleros que dominavam as rádios brasileiras. A Bossa Nova apontava para o despojamento das letras das canções, dos arranjos instrumentais e da vocalização, para melhor expressar o “Brasil moderno”.

     Já a primeira metade da década de 1960 foi marcada pelo encontro entre a vida cultural e a luta pelas Reformas de Base. Já não se tratava mais de buscar apenas uma expressão moderna, mas de pontuar os dilemas brasileiros e denunciar o subdesenvolvimento do país. Organizava-se, assim, a cultura engajada de esquerda, em torno do Movimento de Cultura Popular do Recife e do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), num processo que culminaria no Cinema Novo e na canção engajada, base da moderna música popular brasileira, a MPB.

            (Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAÇA, Mariana. História para o ensino médio. São Paulo: Atual, 2013, p. 738)

A pontuação está plenamente adequada na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Gab: e!

    a) "... pelas quais, toda manifestação..." . (excesso de vírgula)

    b) '... momento, agudo na nossa história..." . (excesso de vírgula)

    c) "... gêneros musicas, a Bossa Nova..." . (aqui falta a vírgula)

    d) "... adotou, em seus textos primorosos... ." (excesso de vírgula).

  • Alternativa E.

    Acho que a pontuação poderia ser aceita dessa seguinte forma nas alternativas A,B,C e D:

      a) Ficam claras no texto as contribuições que a cultura e a política dão uma à outra, pelas quais toda manifestação artística pode, também, ser vista como manifestação histórica.

      b) Houve um momento agudo na nossa história em que, por razões políticas, artistas foram levados à criação de obras que se pretendiam engajadas em determinadas lutas de classe.

      c) Além da dramaticidade própria de certos gêneros musicais, a Bossa Nova repudiava, também, a interpretação excessivamente exaltada de alguns cantores.

      d) Assim como João Cabral, Guimarães Rosa também adotou, em seus textos primorosos, uma articulação entre elementos da cultura popular, e da cultura clássica ou erudita.

      e) Inspirados no jazz, segundo afirmam alguns críticos musicais, Tom Jobim e João Gilberto criaram e difundiram, ao longo dos anos 60, o ritmo e as canções da então chamada Bossa Nova.

  • ALTERNATIVA A)ERRADA, pois separa o verbo do sujeito

    ALTERNATIVA   B) ERRADA, pois separa o complemento nominal do nome.

    ALTERNATIVA   D)ERRADA,pois separa verbo do complemento verbal.

    ALTERNATIVA  C)ERRADA,pois o elemento que introduz oração coordenada aditiva" também" esta deslocado.

  • Gabarito letra e).

     

     

    a) Tornando a oração correta: Ficam claras, no texto, (as duas vírgulas podem ser retiradas. Mas não pode tirar uma e manter a outra, pois estaria separando sujeito do seu verbo) as contribuições que a cultura e a política dão uma à outra, nas quais/em que toda manifestação artística pode ,também, (mesma observação acima) ser vista como manifestação histórica.

     

     

    b) Tornando a oração correta: Houve um momento agudo, na nossa história, (mesmas observações da letra "a") em que, por razões políticas (frases explicativas, intercaladas, exemplificativas devem ficar entre vírgulas), artistas foram levados à criação de obras que se pretendiam engajadas em determinadas lutas de classe (regência de engajado é "em", portanto, não se utiliza vírgula para separar o complemeto).

     

     

    c) Tornando a oração correta: Além da dramaticidade própria de certos gêneros musicais, a Bossa Nova repudiava, também, a interpretação excessivamente exaltada de alguns cantores.

     

     

    d) Tornando a oração correta: Assim como João Cabral, Guimarães Rosa também adotou em seus textos primorosos uma articulação entre elementos da cultura popular, e da cultura clássica ou erudita.

     

     

    e) GABARITO.

     

     

     

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ID
1284289
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

           A cultura brasileira em tempos de utopia

     Durante os anos 1950 e 1960 a cultura e as artes brasileiras expressaram as utopias e os projetos políticos que marcaram o debate nacional. Na década de 1950, emergiu a valorização da cultura popular, que tentava conciliar aspectos da tradição com temas e formas de expressão modernas.

     No cinema, por exemplo, Nelson Pereira dos Santos, nos seus filmes Rio, 40 graus (1955) e Rio, zona norte (1957) mostrava a fotogenia das classes populares, denunciando a exclusão social. Na literatura, Guimarães Rosa publicou Grande sertão: veredas (1956) e João Cabral de Melo Neto escreveu o poema Morte e vida Severina - ambos assimilando traços da linguagem popular do sertanejo, submetida ao rigor estético da literatura erudita.

     Na música popular, a Bossa Nova, lançada em 1959 por Tom Jobim e João Gilberto, entre outros, inspirava-se no jazz, rejeitando a música passional e a interpretação dramática que se dava aos sambas-canções e aos boleros que dominavam as rádios brasileiras. A Bossa Nova apontava para o despojamento das letras das canções, dos arranjos instrumentais e da vocalização, para melhor expressar o “Brasil moderno”.

     Já a primeira metade da década de 1960 foi marcada pelo encontro entre a vida cultural e a luta pelas Reformas de Base. Já não se tratava mais de buscar apenas uma expressão moderna, mas de pontuar os dilemas brasileiros e denunciar o subdesenvolvimento do país. Organizava-se, assim, a cultura engajada de esquerda, em torno do Movimento de Cultura Popular do Recife e do Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (UNE), num processo que culminaria no Cinema Novo e na canção engajada, base da moderna música popular brasileira, a MPB.

            (Adaptado de: NAPOLITANO, Marcos e VILLAÇA, Mariana. História para o ensino médio. São Paulo: Atual, 2013, p. 738)

É preciso corrigir, por apresentar falha estrutural, a redação da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • O emprego de ponto-e-vírgula está correto nas frases das letras "a" e "b" porque as orações que as compõem possuem verbos conjugados e não são iniciadas por conjunções.

  • Alguém poderia comentar o erro da letra C?

  • O erro talvez seja até simples de se identificar, a conjunção "Já que" da letra (C) tem o mesmo sentido de: Uma vez que, Visto que, Desde que. Assim se trocarmos as locuções conjuntivas notamos a falta de coesão. Acho que é isso.

  • Bom, a questão quer saber do candidato se ele conhece da colocação dos pronomes átonos: próclise, mesóclise e ênclise.

    somente a alternativa C apresenta de forma incorreta a colocação do pronome SE, pois no caso, em vez de próclise(pronome antes do verbo), deveria utilizar-se a ênclise(pronome após o verbo). 

    ...disseminaram-se.

    abç

  • Aprendi o seguinte: quando a questão fala em estrutura da frase, a gente deve analisar como as ideias se relacionam dentro dessa frase. Na questão C, a locução conjuntiva "já que" costuma iniciar orações subordinadas adverbiais causais. No texto, entretanto, a oração "na década de 60 as canções de protesto se disseminaram" não pode ser tomada como a causa de "em virtude de fortes interesses políticos". Portanto, não há uma oração subordinada adverbial causal de verdade. Entendo ser este o erro da questão.

    Obs.: a próclise em "se disseminaram" está correta (no caso, tanto faz a próclise como a mesóclise)


  • Alguém poderia comentar o erro na letra E?


  • A questão pede a alternativa que precisa ser corrigida, ou seja, pede aquela que esteja errada estruturalmente. Sendo assim, a letra C é a alternativa que deve ser assinalada. Portanto, não há erro na letra E. Ela está correta.

  • Letra C. A segunda oração é inconsistente e não tem ligação lógica com o proposto na primeira

  • Marquei a letra "e" em virtude dos "ques" que aparecem na frase e também em virtude das vírgulas. Gostaria de saber a função de cada "que" e também das vírgulas. Pensei que o erro estava ali.

  • Acho que vale à pena levar em conta o "sexto sentido" nas horas de interpretação, pois em muitas ocasiões o fato de soar "estranho", ajuda-nos a optar pela melhor resposta! =P

  • Letra C:  sem coerência, sem sentido.

    Letra E:  naquelas duas décadas, se empenharam na renovação da nossa cultura. ( o correto seria empenharam-se, devido estar após pontuação.


    Pra mim tem duas incorretas mesmo sendo por motivos diferentes


  • A letra E está correta:

    Não há como ignorar o precioso legado artístico que nos deixaram os artistas que, naquelas duas décadas, se empenharam na renovação da nossa cultura.

    a expressão: naquelas duas décadas está entre vírgulas e é um adjunto adverbial de tempo, nesse caso, mesmo que haja vírgula após a expressão a partícula se pode ficar antes ou depois do verbo, ambas as formas estarão corretas.

    Explicação do professor Pestana

  • GABARITO: C

    Há um truncamento sintático na alternativa C. A frase não faz sentido algum.

  • Achei um erro na opção "A":

    Há quem conteste a influência que a Bossa Nova supostamente teria recebido do jazz; seja como for, é incontestável o valor das canções de um Tom Jobim.

    Acredito que a vírgula após o "seja como for" está errada, ela quebrou o curso da oração. Se retirarmos o "seja como for" a frase perde o sentido.


  • Quanto à letra A

    Depois da palavra "jazz" existe um ponto e vírgula! Quando li achei que fosse só uma vírgula e fiquei confusa, pode ser que mais alguém tenha o mesmo estranhamento. Ou sou eu que preciso de óculos... Rs.

  • Dennis.

    Quis dizer que deveria ser "disseminaram-se" pelo fato de não ter palavra atrativa que fizesse atrair o "se" e ficar em próclise? E outra... Pode ocorrer próclise mesmo não tendo palavra atrativa? Obrigado.
  • Carlos Alessandro, a próclise é mais "forte" do que as outras, na verdade, nesse caso em específico, tanto faz utilizar pro ou en.
    Não havendo palavra atrativa, também não sendo após "," e "."(regra geral), torna-se facultativo. Porém os gramáticos mais conservadores nos indicam a utilizar a próclise, mesmo em casos facultativos.

  • Erro da C é pq ela nao apresenta oração principal! aprendi com a FLavia Rita


ID
1284292
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                  Novas fronteiras do mundo globalizado

      Apesar do desenvolvimento espetacular das tecnologias, não devemos imaginar que vivemos em um mundo sem fronteiras, como se o espaço estivesse definitivamente superado pela velocidade do tempo. Seria mais correto dizer que a modernidade, ao romper com a geografia tradicional, cria novos limites. Se a diferença entre o “Primeiro” e o “Terceiro” mundo é diluída, outras surgem no interior deste último, agrupando ou excluindo as pessoas.
     Nossa contemporaneidade faz do próximo o distante, separando-nos daquilo que nos cerca, ao nos avizinhar de lugares remotos. Neste caso, não seria o outro aquilo que o “nós” gostaria de excluir? Como o islamismo (associado à noção de irracionalidade), ou os espaços de pobreza (África, setores de países em desenvolvimento), que apesar de muitas vezes próximos se afastam dos ideais cultivados pela modernidade.


             (Adaptado de: ORTIZ, Renato. Mundialização e cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 220)

O posicionamento do autor do texto diante do mundo globalizado está caracterizado

Alternativas
Comentários
  •      Apesar do desenvolvimento espetacular das tecnologias, não devemos imaginar que vivemos em um mundo sem fronteiras, como se o espaço estivesse definitivamente superado pela velocidade do tempo. Seria mais correto dizer que a modernidade, ao romper com a geografia tradicional, cria novos limites. Se a diferença entre o “Primeiro” e o “Terceiro” mundo é diluída, outras surgem no interior deste último, agrupando ou excluindo as pessoas. 

    •  a) pela convicção de que o reconhecido progresso trazido pelas tecnologias tem o lado sombrio da exclusão social que ele implica.( correto)

  • Além do que foi colocado pelo o nosso colega, creio tmb que o autor posiciona-se no trecho destacado.

    Apesar do desenvolvimento espetacular das tecnologias,não devemos imaginar que vivemos em um mundo sem fronteiras, como se o espaço estivesse definitivamente superado pela velocidade do tempo. Seria mais correto dizer que a modernidade, ao romper com a geografia tradicional, cria novos limites. Se a diferença entre o “Primeiro” e o “Terceiro” mundo é diluída, outras surgem no interior deste último, agrupando ou excluindo as pessoas.

    •  a) pela convicção de que o reconhecido progresso trazido pelas tecnologias tem o lado sombrio da exclusão social que ele implica.( correto)

  • "tom peremptório"........ "funestas consequências"....... FCC sempre inovando kkkkkkkkk


ID
1284295
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Novas fronteiras do mundo globalizado 


     Apesar do desenvolvimento espetacular das tecnologias, não devemos imaginar que vivemos em um mundo sem fronteiras, como se o espaço estivesse definitivamente superado pela velocidade do tempo. Seria mais correto dizer que a modernidade, ao romper com a geografia tradicional, cria novos limites. Se a diferença entre o “Primeiro” e o “Terceiro” mundo é diluída, outras surgem no interior deste último, agrupando ou excluindo as pessoas.
     Nossa contemporaneidade faz do próximo o distante, separando-nos daquilo que nos cerca, ao nos avizinhar de lugares remotos. Neste caso, não seria o outro aquilo que o “nós” gostaria de excluir? Como o islamismo (associado à noção de irracionalidade), ou os espaços de pobreza (África, setores de países em desenvolvimento), que apesar de muitas vezes próximos se afastam dos ideais cultivados pela modernidade.

              (Adaptado de: ORTIZ, Renato. Mundialização e cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 220)

As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • a) Costumam-se criticar os defeitos das coisas antigas, sem se atentarem aos perigos que deriva da má utilização das novas.(derivam)

    b) Os vários processos de exclusão social, aos quais se aludem no texto, provam que carece de compreensão e tolerância os rumos da nossa história.(carecem)

    c)Não se atribuam às tecnologias mais avançadas o ônus de serem também nocivas, já que toda a responsabilidade cabe a quem as manipulam.(atribua)

    d) correta

    e) Muita gente, na vertigem dos dias atuais, passam a criticar sem razão as novas tecnologias, às quais não cabem ser responsáveis por seus efeitos.(passa)

    Larissa, obrigado pela observação, sublinhei na pressa!!! Erro editado!!!


  • Colegas, na letra "A" o início da frase não teria de ser: "Costuma-se criticar o defeito...", não seria outro erro? 

    Bons estudos!

  • No meu modo de entender, colocando todas na ordem direta segue:

    A - Costumam-se criticar os defeitos das coisas antigas, que derivam da má utilização das novas sem se atentarem aos perigos.

    B - Os vários processos de exclusão social, aos quais se aludem no texto, provam que os rumos da nossa história carecem de compreensão e tolerância.

    C - Os ônus de serem também nocivas não se atribui às tecnologias mais avançadas, já que toda a responsabilidade cabe a quem as manipulam. (O sujeito do verbo atribui é oracional. O verbo permanece no singular)

    D - Não haveremos de temer as consequências que decorrerem de seu emprego caso não venha a faltar um autêntico padrão ético às novas tecnologias. (correta)

    E - Muita gente, na vertigem dos dias atuais, passa a criticar sem razão as novas tecnologias, as quais não cabem ser responsáveis por seus efeitos. (não há crase no as quais, que está retomando "as novas tecnologias")

  • Erro da letra C:

    Não se atribuam às tecnologias mais avançadas o ônus de serem também nocivas, já que toda a responsabilidade cabe a quem as manipulam.

    Não se atribuem às tecnologias mais avançadas os ônus de serem também nocivas, já que toda a responsabilidade cabe a quem as manipula.


    correto?

  • Para mim, a letra c fica assim:


    "Não se atribui às tecnologias mais avançadas o ônus de serem também nocivas, já que toda a responsabilidade cabe a quem as manipula".


    O verbo atribuir concorda com o sujeito "ônus", a oração está na voz passiva sintética. 


    O sujeito "quem" exige o verbo no singular. 

  • Correção:

     A) Costumam-se criticar os defeitos das coisas antigas, sem se atentarem (atentar -1ª inadequação) aos perigos que deriva (derivam - 2ª inadequação) da má utilização das novas. O sujeito da locução verbal Costumam -se criticar é Os defeitos, razão por que o verbo deve ser flexionado no plural. Na voz passiva, teríamos: Os defeitos das coisas antigas costumam ser criticados; Atentar-se precisa permanecer no singular porque, nesse contexto, o se tem função de índice de indeterminação do sujeito; Como o sujeito do verbo derivar é o pronome relativo QUE e este retoma a expressão nominal perigos, deve-se fazer a concordância no plural, levando à forma derivam.


    B) Os vários processos de exclusão social, aos quais se aludem (alude 1ª inadequação) no texto, provam que carece (carecem 2ª inadequação) de compreensão e tolerância os rumos da nossa história. Verbo aludir é VTI e a partícula SE indetermina o sujeito, devendo permanecer no singular; O sujeito do verbo carecer é os rumos da nossa história (plural), razão pela qual deve-se concordar no plural.


    C) Não se atribuam (atribua - 1ª inadequação) às tecnologias mais avançadas o ônus de serem também nocivas, já que toda a responsabilidade cabe a quem as manipulam (manipula - 2ª inadequação). Sujeito de atribuir é O ônus, portanto o verbo deve permanecer no singular; Manipula concorda com o sujeito Quem, que leva o verbo ao singular (3ª pessoa do singular).


    D) Caso não venha a faltar às novas tecnologias um autêntico padrão ético, não haveremos de temer as consequências que decorrerem de seu emprego. Certa. Obs: Lembrando que a flexão do verbo haver está de acordo com a norma culta, visto que age como auxiliar de temer e tem como sujeito o pronome pessoal Nós, oculto na frase.


    E) Muita gente, na vertigem dos dias atuais, passam (passa- 1ª inadequação) a criticar sem razão as novas tecnologias, às quais não cabem (cabe - 2ª inadequação) ser responsáveis por seus efeitos. Sujeito de passar é muita gente, portanto flexiona-se no singular; O sujeito do verbo caber é oracional: ser responsáveis por seus efeitos não cabe às novas tecnologias ("às quais" retoma novas tecnologias). Assim, com sujeito oracional, o verbo permanece no singular.

  • Erika, 

    O fato de "aos perigos" está preposicionado, não quer dizer que o pronome relativo esteja.

    Quando o pronome relativo está preposicionado, como: à qual, de que, a que, por que, pelo que, entre outros casos; é que se diz que não poderá funcionar como sujeito. Caso contrário, poderá sim funcionar como sujeito, pois o pronome relativo não tem o condão de atrair a forma determinada do objeto indireto da oração antecedente, atraindo, assim, somente o nome "perigos" 


  • Concordo Natália, na alternativa "A" entendo que deveria ficar assim: Costuma-se criticar os defeitos das coisas antigas, sem se atentar aos perigos que derivam da má utilização das novas.

    Uma vez que o sujeito é oracional (verbo+se+verbo no infinitivo) o verbo fica no singular.

  • a) os perigos derivam da ma utilização - o verbo derivar relaciona-se ao nome perigos - verbo derivar no plural
    b) os rumos da nossa historia carecem de compreensão e tolerância - o verbo carecer relaciona-se ao nome rumos - verbo carecer no plural
    c) o que não se atribui as tecnologias novas e o ônus - verbo atribuir relaciona-se ao nome ônus - verbo atribuir no singular
    d) o que pode a vir faltar e um padrão ético - o verbo falta relaciona-se a " um padrão"
    o verbo haver n~ao esta no sentido de existir e portanto deve se flexionado concordando com o nome consequências
      as consequências decorrem do emprego de novas tecnologias - verbo decorrer relaciona-se ao nome tecnologias - verbo decorrer no plural
    e) quem passa  a criticar e muita gente - verbo passar no singular
    a quem não cabe ser responsáveis por seus efeitos? - verbo caber relaciona-se ao nome tecnologias - verbo caber no plural 


  • a) Costumam-se criticar os defeitos das coisas antigas, sem se atentarem aos perigos que derivam da má utilização das novas.

    b) Os vários processos de exclusão social, aos quais se aludem no texto, provam que carecem de compreensão e tolerância os rumos da nossa história.

    c) Não se atribua às tecnologias mais avançadas o ônus de serem também nocivas, já que toda a responsabilidade cabe a quem as manipulam.       (se) apassivador

    d) Caso não venha a faltar às novas tecnologias um autêntico padrão ético, não haveremos de temer as consequências que decorrerem de seu emprego.  (CORRETO)

    e) Muita gente, na vertigem dos dias atuais, passa a criticar sem razão as novas tecnologias, às quais não cabem ser responsáveis por seus efeitos.

  • A) Costumam-se (correto: costuma-se) criticar os defeitos das coisas antigas, sem se atentarem (correto: atentar) aos perigos que deriva da má utilização das novas.

    Resposta: O sujeito de "costumam-se" é indeterminado, portanto ele deve ficar no singular. O mesmo ocorre com atentarem.


    B) Os vários processos de exclusão social, aos quais se aludem no texto, provam que carece (correto: carecem) de compreensão e tolerância os rumos da nossa história.

    Resposta: quem "carece(m)" de compreensão e tolerância"? Os rumos da nossa história. O sujeito está no plural, portanto, o verbo carece deve concordar no plural com ele.


    C) Não se atribuam (correto: atribua) às tecnologias mais avançadas o ônus de serem também nocivas, já que toda a responsabilidade cabe a quem as manipulam.

    Resposta: o sujeito de atribuam é "ônus de serem também nocivas", portanto o verbo deve ficar no singular.


    D) Caso não venha a faltar às novas tecnologias um autêntico padrão ético, não haveremos de temer as consequências que decorrerem de seu emprego.

    Resposta: alternativa correta.


    E) Muita gente, na vertigem dos dias atuais, passam (correto: passa) a criticar sem razão as novas tecnologias, às quais não cabem ser responsáveis por seus efeitos.

    Resposta: o sujeito do verbo "passam" é "muita gente", portanto, o verbo deveria estar no singular.



    Por favor, caso eu tenha cometido qualquer erro me corrijam.


  • a] COSTUMA-SE criticar os defeitos das coisas antigas

    b] provam que os rumos da nossa história CARECEM de compreensão e tolerância.

    c] Não se ATRIBUI às tecnologias o ônus

    d] Gabarito

    e] Muita gente PASSA a criticar


ID
1284298
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                Novas fronteiras do mundo globalizado

     Apesar do desenvolvimento espetacular das tecnologias, não devemos imaginar que vivemos em um mundo sem fronteiras, como se o espaço estivesse definitivamente superado pela velocidade do tempo. Seria mais correto dizer que a modernidade, ao romper com a geografia tradicional, cria novos limites. Se a diferença entre o “Primeiro” e o “Terceiro” mundo é diluída, outras surgem no interior deste último, agrupando ou excluindo as pessoas.
     Nossa contemporaneidade faz do próximo o distante, separando-nos daquilo que nos cerca, ao nos avizinhar de lugares remotos. Neste caso, não seria o outro aquilo que o “nós” gostaria de excluir? Como o islamismo (associado à noção de irracionalidade), ou os espaços de pobreza (África, setores de países em desenvolvimento), que apesar de muitas vezes próximos se afastam dos ideais cultivados pela modernidade.


          (Adaptado de: ORTIZ, Renato. Mundialização e cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 220)

Na frase Nossa contemporaneidade faz do próximo o distante, separando-nos daquilo que nos cerca, o segmento sublinhado terá seu sentido contextual preservado nesta nova redação:

Alternativas
Comentários
  • Faz do próximo o distante  =>  torna distante o que está perto

    separando-nos daquilo que nos cerca => afastando-nos do que nos circunda
  • Circundar = Andar em torno. Rodear; cercar.

    Ex: Um homem suspeito circunda a vizinhança.

  • Depois que o Gabarito é divulgado todo mundo acerta.

  • Alguém poderia detalhar a (B)?

  • Fiquei entre B e C também Vanessa IPD, a primeira parte de ambas está correta. O problema, ao meu visto, é que o enunciado fala "cercar", enquanto que a B "vizinhar" e a C "circundar", acredito que o mais próximo do termo "cercar" é "circundar", já que "vizinhar" dá mais a ideia de "estar ao lado", enquanto aqueles dois termos se referem à "estar ao seu entorno". 


ID
1284301
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                     Novas fronteiras do mundo globalizado

     Apesar do desenvolvimento espetacular das tecnologias, não devemos imaginar que vivemos em um mundo sem fronteiras, como se o espaço estivesse definitivamente superado pela velocidade do tempo. Seria mais correto dizer que a modernidade, ao romper com a geografia tradicional, cria novos limites. Se a diferença entre o “Primeiro” e o “Terceiro” mundo é diluída, outras surgem no interior deste último, agrupando ou excluindo as pessoas.
     Nossa contemporaneidade faz do próximo o distante, separando-nos daquilo que nos cerca, ao nos avizinhar de lugares remotos. Neste caso, não seria o outro aquilo que o “nós” gostaria de excluir? Como o islamismo (associado à noção de irracionalidade), ou os espaços de pobreza (África, setores de países em desenvolvimento), que apesar de muitas vezes próximos se afastam dos ideais cultivados pela modernidade.


          (Adaptado de: ORTIZ, Renato. Mundialização e cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 220)

Todas as formas verbais estão adequadamente empregadas quanto ao sentido e corretamente flexionadas na frase:

Alternativas
Comentários
  • Clássicas da FCC! Cai muito!

    a) Contemos = O certo é contivemos.

    b) Contribue = O certo é contribui.

    c) Contraporam = O certo é contrapuseram.

    d) Correta.

    e) Dispor = O certo é dispuser.

  • D). É só ponderar a respeito e ver qual delas soa mais natural...

  • apenas complementando a resposta do luiz:

    b) contribue = contribui / interporam = interpuseram

    c) contraporam = contrapuseram / adviram = advieram

    e) dispor = dispuseram

  • Para facilitar devemos se pre conjugar o verbo primitivo da palavra. contrapor - POR  eles puderam + contra = contrapuseram

  • A) O certo é "contivemos".

    B) O certo é "contribui" e "interpuseram".

    C) O certo é "contrapuseram" e "advieram".

    D) CORRETO.

    E) O certo é "dispuser".

  • A resposta da Núbia é a que está mais correta.

  • O que sobrevier à globalização proverá ou não de razão os argumentos utilizados pelo autor do texto.

    Só uma dúvida: A forma verbal correta não seria: "proverão"

    "Os argumentos utilizados pelo autor do texto proverão ou não de razão o que sobrevier à globalização"

  • @luiz costa, acredito que 'os argumentos' é objeto direto e não sujeito, na frase.

  • a) ainda ontem nos contivemos
    b) sempre se interpuseram
    c) muitas pessoas já se contrapuseram
    d) certa
    e) se alguém se dispuser

  • a) Ainda ontem nos contivemos diante do seu entusiasmo, desistindo de o dissuadir de que nós é que estávamos certos.

    b) O que contribui para a globalização não diminui os abismos que sempre se interpuseram entre as classes sociais.

    c) Muitas pessoasse contrapuseram, no passado, aos abusos que advieram com as novidades tecnológicas.

    d) O que sobrevier à globalização proverá ou não de razão os argumentos utilizados pelo autor do texto.  (O = Aquilo) (CORRETO)

    e) Se alguém se dispuser a concordar com suas opiniões, satisfar-se-á em se manter passivo diante da globalização?

    ou
     Se alguém se dispuser a concordar com suas opiniões, satisfar-se-á em ser mantido diante da globalização?
  • ver = vir

    vir = vier

    por = puser

    ter = tiver
  • a) Ainda ontem nós nos CONTIVEMOS diante de seu entusiasmo

    b) contribuir (singular - contribui) (plural - contribuem)

    possuir (sigular - possui) (plural - possuem)

    atribuir (singular - atribui) (plural - atribuem)

    c) Muitas pessoas já se CONTRAPUSERAM

    d) Gabarito

    e) Se alguém se DISPUSER a concordar 

    Caso alguém se DISPONHA a concordar


ID
1284304
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Novas fronteiras do mundo globalizado

     Apesar do desenvolvimento espetacular das tecnologias, não devemos imaginar que vivemos em um mundo sem fronteiras, como se o espaço estivesse definitivamente superado pela velocidade do tempo. Seria mais correto dizer que a modernidade, ao romper com a geografia tradicional, cria novos limites. Se a diferença entre o “Primeiro” e o “Terceiro” mundo é diluída, outras surgem no interior deste último, agrupando ou excluindo as pessoas.
     Nossa contemporaneidade faz do próximo o distante, separando-nos daquilo que nos cerca, ao nos avizinhar de lugares remotos. Neste caso, não seria o outro aquilo que o “nós” gostaria de excluir? Como o islamismo (associado à noção de irracionalidade), ou os espaços de pobreza (África, setores de países em desenvolvimento), que apesar de muitas vezes próximos se afastam dos ideais cultivados pela modernidade.

          (Adaptado de: ORTIZ, Renato. Mundialização e cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 220)

As novas tecnologias estão em vertiginoso desenvolvimento, mas não tomemos as novas tecnologias como um caminho inteiramente seguro, pois falta às novas tecnologias, pela velocidade mesma com que se impõem, o controle ético que submeta as novas tecnologias a um padrão de valores humanistas.

Para evitar as viciosas repetições do texto acima é preciso substituir os segmentos sublinhados, na ordem dada, pelas seguintes formas:

Alternativas
Comentários
  • Gab: e!

    "... mas não as tomemos..." (não - palavra atrativa negativa - próclise; verbo tomar: VTD).

    "... pois falta-lhes, ..." (faltar: VTI; necessita de complemento indireto: lhe).

    "... o controle ético que as submeta..." (submeter: VTDI; que - pronome relativo, ou seja, palavra atrativa: próclise).


  • As novas tecnologias estão em vertiginoso desenvolvimento, mas não as tomemos como um caminho inteiramente seguro, pois falta-lhes pela velocidade mesma com que se impõem, o controle ético que as submeta a um padrão de valores humanistas.

  • "...não tomemos as novas tecnologias..." - não as tomemos

    "não" é fator de próclise/ "as" é objeto direto (tomar é VTD)

    "...pois falta às novas tecnologias..." - pois falta a elas ou pois falta-lhes

    Não existe fator de próclise/mesóclise -> ênclise é o "natural" da língua portuguesa/"lhes" é objeto indireto (faltar é VTI)

    "...o controle ético que submeta as novas tecnologias a um padrão de valores humanistas." - que se submeta

    Oração subordinada desenvolvida é fator de próclise (possível identificá-la, também, pela presença da CONJUNÇÃO "que")


     

  • Gabarito. E.

    Gabarito. E.

    tomemos as novas tecnologias -> seria um O.I, que pode ser representado pelos pronome => o,a, os, as, no,na, nos, nas ;

    falta às novas tecnologias -> o verbo faltar esta empregado com VTI, logo os pronome que exerce função de OI é lhe ou lhes;

    submeta as novas tecnologias -> VTD logo poderia ser substituído pelos seguintes pronomes o,a, os, as, no,na, nos, nas ;


  • Dúvida!

    "Pois" num é conjunção subordinativa e assim palavra atrativa? Por esse motivo, achava que o correto seria "pois lhes falta".

    Se alguém puder sanar essa dúvida, já agradeço.

  • Breno,

    Quem submete, submete alguma coisa, a alguem.

    Neste caso submete alguma coisa (AS NOVAS TECNOLOGIAS), portanto Objeto direto -> as

    Quanto a colocação do pronome:

    Este "que" é um pronome relativo, note que ele pode ser substituido por o qual... e os pronomes relativos é um caso obrigatório de proclise - Antes do verbo, logo:

    que AS submeta

  • Fiquei com a mesma dúvida do colega Breno.

    O certo não seria POIS LHES FALTA visto que Pois é conjunção subordinativa e atrai o pronome lhes 

    Se alguém puder sanar essa dúvida ficarei grato!




  • Acredito que o "pois" seja uma conjunção coordenativa explicativa, sendo assim, não é palavra atrativa. Seria atrativa se fosse conjunção subortinativa. 

  • Alguém tira uma dúvida, por favor! O pronome oblíquo "lhe" não só pode ser empregado quando nos referimos a pessoas?

  • Ailton você vai empregar o pronome oblíquo ''LHE'' quando se tratar de um ''verbo transitivo indireto''.

  • Prezados amigos, sobre a duvida do "pois" exigir próclise, digo que não procede. Nesse caso, temos uma conjunção coordenativa com valor explicativo e não uma conjunção subordinativa, por isso, usa-se próclise ou ênclise, sendo prioridade a ultima, de acordo com a norma culta da língua portuguesa.

  • Acrescentando à pergunta do Ailton, além de ser usado como Objeto Indireto, como já falaram, o lhe também pode ser utilizado com valor possessivo.

    EX: Escutaste-lhe a voz? = Escutaste a voz de Pedro?

  • "pois falta às novas tecnologias,"


    O pois é uma conjunção coordenada explicativa. A única conjunção coordenada atrativa para próclise é a Alternativa, logo o correto é o uso da êncllise.
  • Apenas um adendo:

    Pois ( depois do verbo) = conjunção COORDENATIVA conclusiva 

    Pois (antes do verbo) = Conjunção COORDENATIVA explicativa 

    Nada tem a ver com subordinação. 

  • Por favor, uma dúvida: colocar "a elas" substituindo "lhes" é possível?

    Obrigada!
  • a resposta correta deveria ser :

    as tomemos - VTD + a palavra atrativa (Não) o pronome vai para próximo da palavra atrativa.

    falta a elas - VTI + COISA OU OBJETO ( o " lhe" é usado para pessoas na regência do verbo transitivo indireto. Ou seja  quando se refere  a pessoa).   

     Se alguém tiver alguma referência, a qual o "lhe" pode ser usado para coisa, por favor poste aqui.E esclareça! Eu desconheço.

    as submeta - o que também é considerado atrativo, sendo assim puxa o pronome para próximo dele.



  • Concordo Stella!! 

    Mas a resposta no gabarito é letra "E".

  • Stella, tive um professor que gostava de ensinar o "lhe" como um pronome que não é utilizado essencialmente pela existência de pessoa, mas pelo sentido de envio e recebimento, de destinatário. Eu entendo seu ponto de vista, e na maior parte dos exercícios o "lhe" vem sim acompanhado de pessoa e é consequência da preposição, mas acredito que nem todas as bancas tomam isso como verdade absoluta. Claro que tudo tem que ser pesado e levado em conta na hora de resolver o exercício, mas é isso que eu penso do uso desse pronome específico.  

  • Gabarito E 


    - Conforme meu breve conhecimento, acredito que o "pois" seja uma conjunção coordenada explicativa, pois está enfatizando algo já falado. Sendo assim não é atrativo e havendo virgula anteriormente, ocorrerá a ênclise e de acordo com o contexto, "falta-lhes" O "lhe" é um objeto indireto, complemento do verbo Faltar, bitransitivo. 

    para quem é iniciante , sem dúvidas requer uma boa análise, pois não é tão simples assim.

  • Olá Stella, o "lhe" não é usado apenas com pessoa !!
    O "lhe/lhes" você deve usar em 3 casos:
    1 - Quando exercer função de OBJETO INDIRETO (ou seja, vier após um verbo transitivo indireto, o qual é caracterizado pela exigência de preposição). 2 - Quando exercer função de COMPLEMENTO NOMINAL 3 - Quando possuir VALOR DE POSSE.

    No caso é Objeto indireto, e como não há palavra de atração poderia vir como ênclise ou próclise.


  • 1) VTD o "não" puxou a próclise, quando não posso usar o grupo do (LO,LA,LOS,LAS) TERMINADOS EM R,S,Z e o grupo do (NO,NA,NOS,NAS) TERMINADOS EM M,TIL so nos resta o uso do (O,A,OS,AS)

    2)falta às novas tecnologias    A CRASE NOS DEU A PISTA DE QUE É UM VTI ENTÃO POSSO UTILIZAR FALTA-LHES OU FALTA A ELAS o grupo (LHE,LHES, A ELA, A ELE) UTILIZADOS PARA VTI

    3)que submeta as novas tecnologias ESSA QUESTAO SERIA O GRANDE DIFERENCIAL!!

    SUBMETA------> PRIMEIRO: É UM VTD, SEGUNDO: NÃO É TERMINADO EM R,S,Z OU ,EM, M OU TIL, ENTAO VAMOS UTILIZAR (O,A,OS,AS ) TERCEIRO PONTO-----> CONJUNÇÃO CHAMA A PROCLISE!! 



    POR ISSOOO


    LETRA E!!

    CREDITOS: PROFESSORA FLAVIA RITA MELHOR DO MUNDO!!




  • I - não tomemos as novas tecnologias =  não (palavra atrativa) as tomemos;

    II - falta às novas tecnologias = Falta (VTI), usa-se lhe;

    III - ético que submeta as novas tecnologias = SUBMETA (VTD);não terminado em r, z,s, ou M, EM  ou TIL, usa-se (o, a, os, as); o "que" é palavra atrativa, portanto, usa-se a próclise.

  • Verbo "tomemos" é transitivo direto, "as novas tecnologias" é feminina e está no plural e a palavra "não" é atrativa, resultando assim em "as tomemos".

    Verbo "faltar" é transitivo indireto, ou seja, exige preposição. Portanto a forma correta é "falta-lhes".
    Verbo "submeta" é transitivo direto e a palavra "que" é atrativa, resultando em "as submeta".
  • O lhe só usa para pessoa . Deveria ser a elas

  • 1º SEGMENTO - - Palavra NEGATIVA atrativa de próclise.

    2º SEGMENTO - - Verbo transitivo indireto. (basta olhar a crase no segmento - falta às...)

    3º SEGMENTO - - pronome relativo atrativo de próclise.

     

    as tomemos   - falta-lhes   - as submeta

     

    GAB. LETRA E

     

  • as tomemos  = VTD

      falta-lhes  = VTDI, como o LHE está substituindo o OI usa o LHE

    as submeta = VTD

  • MUITO FÁCIL.

  • questões de colocação pronominal é necessário que possamos observar a transitividade do verbo.

  • UMA DÚVIDA: "lhes" não se usa somente para pessoas?

  • Questão boa para não deixar dúvida quanto ao posicionamento da banca acerca do pronome "lhe(s)" e seu uso, que está demonstrado na questão, pode ser empregado tanto em relação a coisas ou a pessoas.

  • Letra E.

    No primeiro trecho, “as novas tecnologias” é OD do verbo “tomemos” (isso nos permite eliminar as letras a e c); no segundo, “às novas tecnologias” é OI (nenhuma alternativa pode ser eliminada); no terceiro, “as novas tecnologias” é OD do verbo “submeta” (o que nos permite eliminar a letra d). Além disso, há um equívoco na letra b, uma vez que o verbo “submeta” não termina em R, S ou Z para justificar o emprego da forma “las”.

     

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana 


ID
1284307
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

É competência do Superior Tribunal de Justiça

Alternativas
Comentários
  • CF. - Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União;

  • (a) errado: STF CF art. 102, III, d 
    (b) errado: STF CF art. 102, I, f 
    (c) correto CF art. 105, I, g
    (d) errado: TRF CF art. 108, II
    (e) errado: Juízes Federais CF art. 109, V
    Foco e Fé= vitória
  • Alternativa (A), trata-se de competência do STF. Fundamentação, CF:

     Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

    d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.


    Alternativa (B), trata-se de competência do STF. Fundamentação, CF:

    Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

    I - processar e julgar, originariamente:

    f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta;


    Alternativa (C), CORRETA!

    Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

    I - processar e julgar, originariamente:

    g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União;


    Alternativa (D), trata-se de competência dos TRF's. Fundamentação, CF:

    Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais:

    II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição.


    Alternativa (E), trata-se de competência dos juízes federais. Fundamentação, CF:

    Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar:

    V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;


    Gabarito (C)







  • Questão acerca de Poder Judiciário, e não de Administração Pública.

  • a) recurso extraordinário é atribuição do STF

    b) atribuição do STF art. 102 alínea f CF

    c)competência do STJ art. 105 in. I alínea g

    d) competência do TRF art. 108 inc. ii

    e)competência do juiz federal de primeiro grau art. 109 inc. V CF

  • Excelente comentário Eduardo Meneghini - INSS. Valeu mesmo!

  • Falou de conflitos de atribuições entre autoridades adminiSTrativas e Judiciárias ---> você ja pensa em STJ

     

    e assim espero nunca mais errar essa questão =o

  • William, mnemônico muito show!!!! haha por isso que eu amo esse site <3

  • A - Errada, Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

     

            III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida: d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.

     

    B - Errada, Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I - processar e julgar, originariamente:

     

            f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, inclusive as respectivas entidades da administração indireta;

     

    C - Certo

     

    D - Errado, Art. 108. Compete aos Tribunais Regionais Federais: II - julgar, em grau de recurso, as causas decididas pelos juízes federais e pelos juízes estaduais no exercício da competência federal da área de sua jurisdição.

     

     

    E - Errada,  Art. 109. Aos juízes federais compete processar e julgar: V - os crimes previstos em tratado ou convenção internacional, quando, iniciada a execução no País, o resultado tenha ou devesse ter ocorrido no estrangeiro, ou reciprocamente;

  • Gabarito C.

    STF conflitos de competências;

    STJ conflitos de atribuição.

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

     

    I - processar e julgar, originariamente:

     

    g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União;
     


ID
1284310
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Dentre os direitos e garantias individuais e coletivos previstos na Constituição Federal, encontra-se

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    A) Errado, misturou mandado de segurança com habeas corpus

    Art. 5 LXVIII - conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder;

    Art. 5 LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por "habeas-corpus" ou "habeas-data", quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;


    B) Art. 5 LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos (não há exceções).

    C) Art. 5  XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer

    D) CERTO: Art. 5 XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar

    E) Art. 5 LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião

    Bons estudos
  • Constituição Federal

    Artigo 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

    XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar

  • A) Errada - O que garante o direito de ir, vir e permanecer é o HABEAS CORPUS.

    B) Errada - Não se admite no processo o uso de provas obtidas por meios ilícitos, não havendo a previsão daquela segunda parte.

    C) Errada - Não é independente de qualquer exigência não. As profissões, em diversos casos, são regulamentadas e para o exercício delas, há que se submeter a certos requisitos.

    D) Certa

    E) Errada - A extradição se dá apenas em caso de crime comum. Pode se dar tanto no caso de estrangeiro, quanto no de brasileiro naturalizado, mas NUNCA no de brasileiro NATO!

  • Gabarito: D
    Constituição federal 

    Art 5° XVII 
    É plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar. 
  • quero contribuir; O Leond Mendonça, foi direto na fonte (na letra da lei), sinalizando a assertiva logo de cara e o "Na Luta" foi muito útil em desqualifica as erradas, mas gostaria de acrescentar na errada E), pois além dos crimes naturais cometidos, isso antes da naturalização em outro território, também está previsto, seja antes  ou depois naturalização a extradição, quando comprovado o crime de trafico de intorpecêntes e afins 

  • O remédio constitucional posto a defender o direito de ir e vir (liberdade de locomoção) é o habeas corpus e não o mandado de injunção.

  • Letra (e)


    XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;



    Mandado de segurança (art. 5º, LXIX, da CF e Lei n. 12.016/2009): impetrado

    para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas

    data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou

    agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Públicoa. O mandado

    de segurança tem a peculiaridade de somente admitir a produção de prova documental



  • Art. 5º, LII - não será concedida a extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião.

    Art. 5º, LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos.

    Art. 5º, XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

  • d)

    a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar.

  • O Brasil não extradita NINGUÉM em razão da prática de crime político.

  • CAPÍTULO II
    DOS DIREITOS SOCIAIS

     

    Memorização:

    DILMA SEM PT 

     

    Onde,

     

    Assistência aos Desamparados (D)
    Infância (I)
    Lazer (L)
    Moradia (M)
    Alimentação (A)
    Saúde, Segurança (S)
    Educação (E)

    Maternidade (M)
    Previdência social (P)
    Trabalho (T) 

  • Quando eu vejo esse tipo de questão , dá até medo de marcar de tão óbvia....

  • GABARITO: Letra D

    a) Errada, porque o que tutela direito de ir e vir é o habeas corpus;

    b) Errada a partir de "salvo nos casos...";

    c) Errada, porque há certos trabalhos, ofícios e profissões que exigem qualificação;

    d) CERTA, (Art. 5º, XVII da CF) - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    e) Errada, porque estrangeiro NÃO PODE ser extraditado por crime político ou de opinião (Art. 5º, LII, CF).

  • A) Falso: O direito de ir e vir faz referência ao Habeas Corpus ( CF, art. 5, LXVIII)

    B) Falso: Não se admite provas por meios ilícitos ( CF, art. 5, LVI). Portanto, não há tal previsão, a qual foi escrita na referente letra, no inciso LVI, art. 5. 

    C) Falso: Depende das exigências legais quanto à qualificação profissional ( CF, art. 5, XIII)

    D) CORRETO !

    E) Falso: Nenhum estrangeiro será extraditado por crime político ( CF, art. 5, LII) 

  • GABARITO LETRA D

     

    CF

     

    A)ERRADA.Art. 5º LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público;

     

    B)ERRADA.Art. 5º LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos;

     

    C)ERRADA.Art. 5º XIII - é LIVRE o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, ATENDIDAS as qualificações profissionais que a lei estabelecer; 

     

    D)CERTA.Art. 5º XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos,VEDADA a de caráter paramilitar;

     

    E)ERRADA.Art. 5º LII - NÃO SERÁ CONCEDIDA extradição de estrangeiro por CRIME POLÍTICO ou de OPINIÃO;

     

     

    BONS ESTUDOS,GALERA.NÃO DESISTAAM!! VALEEEU

  • HC = Direito de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder

    HD = informações relativas ao impetrante

     

     

  • A - Errada, deveria ser Habeas Corpus 

     

    B - Errada

  • GABARITO: LETRA D

    DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS

    Art. 5º  XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;

    FONTE: CF 1988

  • GABARITO LETRA D

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

     

    XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;


ID
1284313
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Considere as assertivas abaixo:

I. É vedada a acumulação remunerada de um cargo público de professor com outro cargo público técnico ou científico, exceto se ambos exigirem a mesma formação profissional para o exercício das funções.

II. A proibição de acumulação remunerada de cargos e empregos públicos abrange as autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias e sociedades controladas direta ou indiretamente, pelo poder público.

III. O servidor público da Administração direta, autárquica e fundacional, investido no mandato de Vereador, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração.

IV. Os vencimentos dos cargos do Poder Executivo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Legislativo.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    I - ERRADO:Art. 37 XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

    b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico

    II - CERTO: Art. 37 XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público

    III - ERRADO: Misturou a regra do Prefeito com o do Vereador, lembrem-se: Prefeito (opta pela remuneração), Vereador (acumula as vantagens se houver compatibilidade de horários).

    Art. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições:

    II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior;


    IV - ERRADO: Art. 37 XII - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo

    Bons Estudos

  • Gabarito: A

    I - está errado porque é permitida a acumulação de cargos publicos de professor com outro técnico ou científico, desde que haja compatibilidade de horarios.

    III - está errado porque o servidor publico investido no cargo de vereador poderá acumular as funções, caso haja compatibilidade de horários, ocasião em que receberá as duas remunerações. Não havendo compatibilidade de horários, pode optar pela sua remuneração.

    IV - está errado porque os vencimentos pagos aos poderes Legislativos e Judiciários não podem superar os pagos ao Executivo

  • Gabarito letra: A
    Art. 37 XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público

  • Acredito que o item III também está correto, pois ele será afastado sim caso não tenha compatibilidade de horário. A questão deveria informar que SEMPRE será afastado, aí sim estaria errado pq pode ser acumulado inclusive recebendo os dois vencimentos. Bons estudos.

  • Luíz, a deixa da questão já está dizendo que ele "será afastado do cargo,..." não está dando nem opção pra ele escolher, se torna uma imposição, por isso que a alternativa está errada.

    Att,

  • Gabarito: "A".

    Mas para lembrar da regra do Art. 38, II e III, CF:

    Prefeito = Pode optar!

    Vereador = Ver horário!

  • Algo para se ter CUIDADO: 

    1. Mandato Eletivo: NÃO fala em empregado público (apesar do STF já ter se posicionado diferentemente) (art. 38 da CF) 2. Acumulação de Cargos/Empregos/Funções: FALA em empregado público  (art. 37, XVII, CF)
  • Típica questão mistureba. Duas ou três palavras contradizem o que está explícito na CF, Tornando as assertivas I, III e IV erradas.
     Gabarito A

  • Aquele alívio em saber que tem comentário do Renato pra gente conseguir entender. Esse manja!
    Acertei mas li o comentário! :)

  • Gab - A

     

    I- Errada, não há tal exigencia de exercerem as mesmas atribuições técnicas.

     

    III- Errada, o caso da questão não é do vereador é do PREFEITO.

     

    IV Errada, II - os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo;

     

     


ID
1284316
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Compete, privativamente à União, legislar sobre

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    Demais Alternativas:

    direito civil; direito urbanístico (Competência concorrente Art. 24 I) e direito do trabalho.

    direito urbanístico; produção e consumo (competência concorrente Art. 24 I, V)e seguridade social.

    produção e consumo; responsabilidade por dano ao meio ambiente (competência concorrente Art. 24 V, VIII) e propaganda comercial
    direito do trabalho; seguridade social e proteção à infância e à juventude. (Competência concorrente Art. 24 XV)

    Bons Estudos


  • Para responder tal questão → CAPACETE PM (um dos macetes mais velhos para concursos)

    C - COMERCIAL

    A - AGRÁRIO

    P - PENAL

    A - AERONÁUTICO

    C - CIVIL

    E - ESPACIAL

    T - TRABALHO

    E - ELEITORAL

    P - PROCESSUAL

    M - MARÍTIMO

  • Macetes:

    "capacete pm na 'privada' " / "ursinho PUFET é meu 'concorrente' " (arts. 22 e 24 CF)

  • "ursinho PUFET é meu 'concorrente' " = penitenciário, urbanístico, financeiro, econômico, tributário...

    CF Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

  • Competências Legislativas Concorrentes:

    PUTO FE

    Penitenciário;
    Urbanístico;
    Tributário;
    Orçamentário;
    Financeiro;
    Econômico;

  • Art. 22 - Compete privativamente à União legislar sobre:

    2 A - direito Agrário e Aeronáutico;

    2 C - direito Civil e Comercial;

    2 E - direito Eleitoral e Espacial;

    1 M - direito Marítimo;

    2 P - direito Penal e Processual;

    1 T - direito do  Trabalho.


    Art. 24 - Compete à União, aos Estados e ao DF, legislar concorrentemente:

    TUdo Posso  E  Faço!!!

    Tributário, Urbanístico, Penitenciário, Econômico  e   Financeiro.

  • Galera, cuidado!!! De acordo com o que já vi aqui mesmo no QC, o STF já se pronunciou e uma EC já definiu que a CONCORRENTE tem Municipios, agora. Foi em 2012 isso...

  • Alternativa C.

    CF, arts. 22, I; 24, I; 22, I - 24, I; V; 22, XXIII - 22, I – 24, V; VIII; 22, XXIX - 22, I; XXIII; 24, XV.


    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;


    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;


    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;


    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    I - direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico;

    V - produção e consumo;


    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXIII - seguridade social;


    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;


    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    V - produção e consumo;

    VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;


    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    XXIX - propaganda comercial.


    Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

    XXIII - seguridade social;


    Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

    XV - proteção à infância e à juventude;

  • GABARITO ITEM C

     

     

    LESGILAR CONCORRENTEMENTE  ---> UNIÃO/ESTADOS/DF

     

    BIZUU: ''PUTEFO CONPRO CU JUNCO PREVIDÊNCIA SOCIAL''  

     

    (IMAGINE O PUTEFO(UMA PESSOA) COMPRANDO COM O JUNCO(UMA PESSOA)  A PREVIDÊNCIA SOCIAL)

     

     

    PENITENCIÁRIO

     

    URBANÍSTICO

     

    TRIBUTÁRIO

     

    ECONÔMICO

     

    FINANCEIRO

     

    ORÇAMENTO

     

    CONSUMO E PRODUÇÃO

     

    CUSTAS DOS SERVIÇOS FORENSES

     

    JUNTAS COMERCIAIS

     

    PREVIDÊNCIA SOCIAL

  • FÁCIL.

  • Na competência concorrente é só lembrar que é sempre relacionado a moradia e dinheiro.

    ---> Penitenciário (casa do preso)

    ---> Urbanístico

    ---> Financeiro

    ---> Econômico

    ---> Tributário

    ---> Orçamentário

  • Gab C

     

    A - Errada, Direito urbaniístico é CONCORRENTE

     

    B - Errada, Direito urbanístico; produção e consumo -  CONCORRENTE

     

    C - Certa

     

    D- Errada, produção e consumo (CONCORRENTE) ; responsabilidade por dano ao meio ambiente (CONCORRENTE)  e propaganda comercial (PRIVATIVA DA UNIÃO)

     

    E - Errada,  direito do trabalho (PRIVATIVA DA UNIÃO) ; seguridade social (CONCORRENTE) e proteção à infância e à juventude (CONCORRENTE)

  • contribuindo para o festival de mnemonicos...


    capacete pm


    pufeto

  • Compete PRIVATIVAMENTE à União legislar sobre:

     

    ---> civil

    ---> eleitoral

    ---> trabalho

    ---> penal 

    ---> processual

     

    ---> agrário 

    ---> comercial

     

    ---> marítimo

    ---> aeronáutico

    ---> espacial

     

     

    Compete CONCORRENTEMENTE à União, aos estados e ao DF legislar sobre: ursinho PUFETO

     

    ---> Penitenciário

    ---> Urbanístico

    ---> Financeiro

    ---> Econômico

    ---> Tributário

    ---> Orçamentário

  • GABARITO LETRA C

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 22. Compete privativamente à União legislar sobre:

     

    I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;

  • VERMELHO -> UNIÃO

    AZUL -> CONCORRENTE

    A - direito civil; direito urbanístico e direito do trabalho.

    B - direito urbanístico; produção e consumo e seguridade social.

    C - direito civil; direito do trabalho e direito agrário.

    D - produção e consumo; responsabilidade por dano ao meio ambiente e propaganda comercial.

    E - direito do trabalho; seguridade social e proteção à infância e à juventude.


ID
1284319
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Salomé nasceu em Portugal quando sua mãe, brasileira, cursava doutorado na Universidade de Coimbra. O pai de Salomé é português. Quanto à sua nacionalidade, Salomé

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    A mãe de salomé não estava a serviço do Brasil enquanto ela esteve em Portugal, mas pelo fato de um dos pais ser brasileiro, aplicar-se-á o juris sanguinis, sendo dessa forma nato, em consonância com o Art. 12

    Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país;

    b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira

    Bons estudos

  • Questão mal formulada. onde diz que ela foi registrada em repartição brasileira competente? Logo, nata ela não será jamais, já que sua mãe também não estava a serviço do Brasil.

  • Acredito que não tenha sido mal elaborada, pois não é pré-requisito apenas o registro em repartição brasileira, já que a lei considera outras possibilidades. Pelo menos foi assim que interpretei.

    2. São brasileiros: 

    I - natos:


    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira 
    competente OU venham a residir na República Federativa do Brasil 
    e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade
    , pela nacionalidade brasileira

    Bons estudos!

  • Também concordo que a questão não foi mal formulada, pois existem duas hipóteses para ser considerado brasileiro nato nos ditames do art. 12, I, "c".

    Gabarito: LETRA E


    "Art. 12. São brasileiros:

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente OU venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;"
  • Galera, pra quem tá dizendo que a questão é mal formulada, não vou entrar no mérito de dizer se é certo ou errado, mas vocês precisam se acostumar com o estilo da banca, pelo menos as principais. Para FCC, procure a "menos errada" ou a "meia verdade" (sempre responda por eliminação).

  • Walter Júnior. Ela poderá ser nata, de acordo com o dispositivo constitucional abaixo.

    Art. 12. São brasileiros: I - natos: c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou  venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

    Nesses casos, são duas possibilidades para os nascidos no estrangeiro filho de pai brasileiro ou de mãe brasileira: I)  desde que sejam registrados em repartição brasileira competente (no país do nascimento); ou II) venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.
  • Art, 12, I, 'c', segunda parte, CF/88, a partir da expressão "ou".

  • Art. 12. São brasileiros: 

    I - natos:

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ouvenham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira


    Pessoal, só para acrescentar , segue breve comentário relativo à esta hipótese de nacionalidade primária:

    A jurisprudência do STF diz que, nesse caso, a nacionalidade é primária, pois existe desde o nascimento, ficando apenas sujeita a uma condição para o seu implemento.

    Segundo o STF, a opção pela nacionalidade tem caráter personalíssimo (só pode ser exercida pelo titular do direito), só podendo ser exercida quando o indivíduo adquirir capacidade civil, ou seja, o menor não pode ser representado ou assistido pelos pais para exercer a opção. Assim sendo, depois de atingir a maioridade civil, a opção passa a ser condição suspensiva da nacionalidade brasileira, isto é , o direito só vale a partir do implemento da condição.

    O menor, antes da opção, é brasileiro nato, sendo que , após a maioridade, a opção passa a constituir condição para a continuidade do vínculo do indivíduo com o Brasil. A necessidade da maioridade para a realização da opção foi positivada pela Emenda Constitucional nº 54/2007.


    Fonte: Fabrício Sarmanho e Eduardo Muniz, Ed.Vestcon

  • gostaria de saber porque a E e nao  D pois se a mae nao estava a serviço oficial da republica federativa do brasil e a nenen nasceu em portugal e o pai e portugues... alguem pode explicar...

  • Rui jr, na questao em tela se aplica o dispositivo que os colegas ja colocaram abaixo, a mãe nao precisa estar a serviço do brasil, desde que o nascente no estrangeiro venha a residir no Brasil e opte pela nacionalidae brasileira depois de maior.

  • Nos termos da CF: (art.12), poderá ser brasileiro nato tanto o nascido no Brasil, como o nascido no estrangeiro.


    No primeiro caso (nascimento no Brasil), basta nascer no Brasil, ainda que sejam filhos de pais estrangeiros. Só não será nato se o pai ou mãe estrangeiros estiverem a serviço do seu país.


    No segundo (nascimento no estrangeiro), será nato se: 


    1) se o pai ou mãe estiver a serviço do Brasil, apenas..


    2) e se não estiverem a serviço do Brasil, tal como indica a questão, bastando que o filho seja registrado em repartição brasileira competente ou que venha a residir no Brasil e opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.


    Espero ter ajudado, colegas concurseiros. 


  • Cabe recurso,visto que C,D E

    podem ser a resposta.

  • Rafaelle, não cabe recurso não... A alternativa D pode ser eliminada pela palavra "somente"!! Não pode adquirir a nacionalidade brasileira "somente" se sua mãe estivesse a serviço do Brasil, existem mais 2 possibilidades.


    A alternativa C também será eliminada, já que a resposta da questão (letra E) é um dos casos de brasileiro nato!!!

    Art. 12 - São brasileiros:

           I - Natos:

           c) Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente (consulado ou embaixada) OU venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, a qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

  • Respondendo aos comentarios de colegas que afirmaram nao ser nato, em nenhuma hipotese.


    criterios jus sangue + residencia + opcao


    Sendo ele filho de brasileira, ele podera ser nato, independentemente da mae estar a servico oficial pelo Brasil.

    Para isso, basta que ele seja registrado em reparticao consular ou que opte, a qualquer tempo, apos atingida a maior idade, desde que resida no Brasil.

  • Só pelo critério sanguineo ela já PODE ser NATA. Ela poderia ser registrada na repartição brasileira (BR NATA). OU MESMO SEM REGISTRO  com 18 ou + pode residir no BR e optar pela nacionalidade brasileira(BR NATA)

    Walter Junior se confundiu, ela não precisa se registrar para ser BRASILEIRA NATA, NÃO É REQUISITO CUMULATIVO, pode mto bem chegar no BR e optar/decidir pela nacionalidade MESMO S/ TER REGISTRO NA REPARTIÇÃO BR. 

     

     

  • Gab - E

     

    CF de 88

     

    Art. 12. São brasileiros: I - natos: c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;

  • LETRA E

    ART. 12 I c) VEJA QUE, NESTE CASO, HÁ DUAS POSSIBILIDADES:

    Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente

    ou

    venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 

     

    ARTIGO 12. São brasileiros:

     

    I - natos:

     

    c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira;      
     


ID
1284322
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A Administração pública está sujeita a observância de normas e princípios, alguns expressos, outros implícitos. A instauração, instrução e decisão dos processos administrativos está sujeita a incidência de princípios, tendo a Lei nº 9784/99 elencado, de forma expressa, mais princípios do que a Constituição Federal, no que concerne à atividade administrativa. Sobre a aplicação dos princípios mencionados nesses Diplomas, tem-se que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) O princípio da motivação está na lei de processo administrativo federal, logo se aplica aos processos administrativos
    Lei 9784 Art. 2 Parágrafo único. Nos processos administrativos serão observados, entre outros, os critérios de:
    VII - indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinarem a decisão

    B) CERTO: são princípios que incidem na discricionariedade administrativa: Legalidade, Proporcionalidade e Razoabilidade, razão pela qual, não somente a legalidade, mas também a Razoabilidade e a Proporcionalidade podem ser questionadas judicialmente, visando adequar a prática do ato fato que ensejou a sua prática, corrigindo o seu padrão de aceitabilidade e de bom-senso do exercício da função pública(Razoabilidade) e a proporção entre os meios utilizados e os fins visados (proporcionalidade).

    C) O princípio da segurança e ampla defesa não possuem a limitação de ser aplicáveis somente a área disciplinar, ele é aplicado em todo processo administrativo, conforme disposições expressas na 9784 e na Cf88, vejam:
    Art. 5 CF88: LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes

    D) O princípio da segurança jurídica garante  a estabilidade das relações jurídicas e impede desconstituição injustificada de atos ou situações jurídicas, mesmo que tenha ocorrido alguma inconformidade com o texto legal durante sua constituição

    E) Não admitem derrogação por leis, visto que eles são princípios constitucionais, explícitos ou implícitos.

    bons estudos

  • Não concordo com a resposta desta questão pelo simples fato de que a observância dos princípios de racionalidade e proporcionalidade DEVEM e não "podem" incidir no exercício discricionário. A observância dos princípios é obrigatória e, aí sim, PODEM sofrer controle por parte do poder judicial, se provocado.


  • A motivação, a razoabilidade, aproporcionalidade, a segurança jurídica e o interesse público estão explícitos na Lei 9784/99   e implícitos na Constituição Federal/88,porém, tal fato não traz qualquer prejuízo para o ordenamento jurídico, vezque,não existehierarquia entre princípios.

    Cedido pela professora auxiliarCynthia Medeiros. http://www.espacojuridico.com/blog/tag/principios-da-administracao-publica/

    CONCLUSÃO: As questõescom os verbos “PODEM” ou “DEVEM”, servem para nos confundir. Acredito que nocaso desta questão há uma tênue diferença ou sutil crueldade para derrubarmuitos candidatos. Conforme consta no art. 37 da Constituição Federal, aAdministração Pública ....OBEDECERÁ aos princípios.....Desse modo, osprincípios DEVEM ser OBEDECIDOS( TODOS ---> implícitos ou explícitos) e PODEM incidir ou não dependendo do casoconcreto.

    Por fim, válidoenfatizar que o juízo de conveniência na competência discricionária NÃO DEVEcontrariar o princípio da LEGALIDADE. Por decorrerem de margem de liberdade, osatos administrativos DEVEM trazer claros seus motivos, portanto a MOTIVAÇÃOfaz-se necessária.

    O que os colegas acham?


  • Também penso como Francisco. Acho que não há alternativa certa, já que tais princípios DEVEM ser aplicados pelo administrador - e não "pode", como trouxe a questão. Da forma como foi escrito parece trazer um juízo de facultatividade.

  • Infelizmente, no concurso público, nós temos que escolher o menos errado!!

  • Eu concordo integralmente com a assertiva, uma vez que tais princípios PODEM INCIDIR no exercício de competência discricionária (ex: aplicar sanção de suspensão ao servidor de 5 dias ou de 30 é discricionária e será aplicado respeitando a proporcionalidade e razoabilidade), porem estes princípios podem incidir também no exercício de competência vinculada (ex: na Lei 8112/90 prevê que a sanção para recusa de exame médico é suspensão de 15 dias (ato vinculado) já a improbidade administrativa, por ser um ato proporcionalmente mais oneroso à administração, será punida com demissão (ato vinculado)).

  • Vejam comentários relevantes do Manual de Direito Administrativo, do prof. Alexandre Mazza:
    "Observe a assertiva considerada CORRETA na prova de Analista de Finanças e Controle/Esaf: “O regime jurídico-administrativo abrange diversos princípios. Entre eles vincula​-se à limitação da discricionariedade o princípio da razoabilidade”.

    (...) A possibilidade de revisão judicial de atos discricionários ilegítimos por descumprimento da razoabilidade é admitida por Celso Antônio Bandeira de Mello."
    No caso do princípio da proporcionalidade, a discricionariedade para aplicação de multas, sanções e penas deverá aplicada de modo proporcional. Com isso, podemos utilizar um famoso jargão "não se usam canhões para matar pardais"...

    Bons estudos

  • certo... O "podem" me deixa na dúvida. Aplicar uma penalidade sem observar a razoabilidade e a proporcionalidade em atos administrativos não seria demasiadamente perigoso? Acho que o verbo certo é "devem"...


    Só acho...Deus é fiel!
  • Colaborando com os colegas,trago um pequeno trecho  do livro da Maria Sylvia Zanella Di Pietro que trata de Motivação

    "O princípio da motivação exige que a Administração Pública indique os fun­

    damentos de  fato  e de direito de suas decisões. Ele está consagrado pela doutrina 

    e  pela  ju risprudência,  não havendo mais espaço para  as velhas  doutrinas  que 

    discutiam se a sua obrigatoriedade alcançava só os atos  vinculados ou só os atos 

    discricionários, ou se estava  presente em  ambas as categorias.  A sua  obrigatorieda­

    de se  justifica em qualquer  tipo de ato, porque se trata  de fo rmalidade necessária 

    para permitir o controle de legalidade dos atos administrativo s. 

    Na  Constituição Federal, a exigência  de  motivação consta expressamente ape­

    nas para as decisões administrativas dos Tribunais e  do Ministério Público  (arts. 

    93 e  129,  §  4º, com a  redação dada pela Emenda Constitucional nº 45/20 04) , 

    não havendo  menção a  ela no  artigo  37,  que  trata  da  Administração Pública, 

    provavelmente  pelo fato  de ela  já ser amplamente  reconhecida pela doutrina , 

      e  jurisprudência.  Na Constituição  Paulista,  o  artigo  111 inclui  expressamente  a 

    motivação entre  os  princípios da Administração Pública. 

    Na Lei nº 9. 784/99, o princípio da motivação é previsto no artigo 2º,  cap ut, 

    havendo, no parágrafo único, inciso  VII, exigência de "indicação dos  pressupos tos 

    de  fa to e de direito que  determinarem a decisão". Além disso, o artigo 50  estabelece 

    a obrigatoriedade  de  motivação, com  indicação  dos  fatos e fundamentos  jurídicos".


    Direito administrativo / Maria Sylvia Zanella Di Pietro. - 27. ed /ano.2014.


  • No caso do item B, não seria considerar a conveniência e a oportunidade do ato? Marquei ele por ser o menos errado...

  • Não há que pairar dúvidas sobre a letra B. Discricionariedade não é arbitrariedade. Nessa ótica, nada impede, portanto, que tais princípios incidam em atos discricionários da AP. A oportunidade e conveniência deve estar em consonância com os limites da lei.

  • Entendo que a FCC aplica os verbos modais PODER e DEVER como equivalentes, em alguns casos. Não que sejam sinônimos perfeitos, mas são discursivamente semelhantes. Exemplo: O judiciário poderá/deverá analisar o mérito do ato, a fim de verificar sua razoabilidade e proporcionalidade. 

  • Por que não a letra e?

  • DERROGAR = Abolir ou alterar (lei, regulamento ou sentença) apenas numa de suas partes ou em certas disposições, conter disposições contrárias (a alguma lei ou costume).

    o princípio da eficiência deve sempre se submeter ao princípio da legalidade. Assim,por exemplo, nunca poderá justificar-se a atuação administrativa contrária ao direito, mesmo que o ato ilegal se mostre mais eficiente.


  • Discricionariedade sem legalidade é arbitrariedade! 

  • O "podem" é no sentido de: a ilegalidade pode incidir sobre os atos? Não pode. E a razoabilidade pode? Pode! É nesse sentido que eles usam o "podem", no sentido de permissibilidade, e não propriamente de possibilidade versus impossibilidade. Logo, não há que se falar em comparação entre "podem" e "devem". O item está claro.

  • Observa-se que derrogar é revogar uma lei parcialmente, retira a sua obrigatoriedade- o que não ocorre com os princípios supramencionados na letra E.

    Logo, a questão menos "errada" é a letra A, embora descreva "pode", deve-se levar em consideração que está palavra infere-se em "poder-dever" para que haja sentido completo.

    Att. espero ter contribuído.

  • Vejamos cada afirmativa, separadamente:

    a) Errado: o princípio da motivação incide plenamente no âmbito dos processos administrativos, não havendo qualquer ressalva no tocante a atos de improbidade. Refira-se, em reforço, apenas para exemplificar, que o art. 14, §2º, da Lei 8.429/92, que disciplina exatamente o procedimento administrativo para apurar atos ímprobos, ao tratar da rejeição de representação por ato de improbidade, exige que a autoridade competente o faça “em despacho fundamentado", ou seja, exige motivação.

    b) Certo: realmente, a prática de atos discricionários, justamente por pressupor certa margem de liberdade aos agentes públicos competentes, constitui terreno em que os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade devem se fazer presentes, em ordem a prevenir excessos, a evitar comportamentos desmedidos, hipótese em que o respectivo ato sujeita-se a invalidação.

    c) Errado: contraditório e ampla defesa são garantias fundamentais, as quais devem ser observadas em processos judiciais e administrativos, inclusive por expressa imposição constitucional (art. 5º, LV, CF/88).

    d) Errado: o que o princípio da segurança jurídica impede é aplicação retroativa de nova interpretação (art. 2º, parágrafo único, XIII, Lei 9.784/99).

    e) Errado: a Administração não pode contrariar a lei, a pretexto de atender ao interesse público, tampouco a pretexto de adotar comportamento mais eficiente, sob pena de violação do princípio da legalidade, ao qual encontra-se vinculada. Mesmo porque quem dita o que é do interesse público é a própria lei. Logo, observando a lei, estará a Administração, por definição, atendendo às finalidades públicas, estará, enfim, observando o interesse público.

    Gabarito: B
  • Letra B - Os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade podem incidir no exercício, pela Administração pública, de competência discricionária.

    Por partes:

    - Razoabilidade: diz respeito às análises de adequação e de necessidade no exercício (ou na prática) administrativa. 

    Diz-se que o ato é adequado quando ele atinge os objetivos pretendidos. Necessário são os meios empregados (responde a pergunta: foi excessivo, desnecessário, poderia ser menos gravoso? Aqui entra o princípio da proibição do excesso) 

    Logo, podemos concluir que a competência para exercer - em alguns casos, por isso o verbo PODEM na questão - no que tange à razoabilidade e proporcionalidade é discricionária. Ex: Quando um agente da vigilância sanitária vai em algum mercado e encontra produtos com data de validade vencido em 2 dias (isso é o que a questão chama de exercício. A atividade do agente). O agente aplica a sanção administrativa de interditar o estabelecimento por 30 dias. Porém, neste município fictício há uma lei que determina como possíveis sanções neste caso específico a infração de: (a) multa (b) apreensão da mercadoria imprópria (c) interdição por até 30 dias.  Ora, vocês concordam que o agente agiu de forma desarrazoável? Era realmente necessária essa punição tão grave? O agente atingiu a finalidade (proteção dos consumidores)-OK, tinha competência para tal-OK. Porém, para ele poderia valer-se de uma sanção mais leve (por isso que é discricionária. Ele pode valorar qual é a forma menos gravosa). Ao interditar o estabelecimento por 30 dias a população também é prejudicada, concordam? 

    Valeu ;)


  • É certo que no âmbito do direito administrativo,  os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade encontram aplicação especialmente no controle dos atos discriscionários que impliquem restrições ou condicionamento a direitos dos administrados ou imposição de sanções administrativas.  Sendo tratado como controle de legitimidade,  legalidade e não quanto ao mérito.  Um ato arbitrário é nulo.

    adequação,  necessidade, exibilidade


    Gab letra B

  • O administrador público no seu desiderato de satisfazer o interesse público e, mesmo na prática  dos atos discricionários, deve ser direcionado pelos princípios da proporcionalidade e razoabilidade. A discricionariedade não pode deixar ao alvedrio do administrador as decisões a serem tomadas mesmo estando pautadas nos limites abstratos da legalidade. Deve-se portanto, no exercício dos atos discricionários, se ater aos limites legais, porém, pautado por atos proporcionais e razoáveis.

    ad astra per aspera
  • Letra B

    Art.
    2o A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade,  proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.


     

  • O princípio da razoabilidade e da proporcionalidade incidem sobre os limites da discricionariedade.

  • Difícil essa!

  • O problema dessa questão está na utilização do verbo "podem" na opção B. Fica perencendo que a Adm Pública pode ou não utilizar os princípios da razoabilidade e da proporcionalidade, quando na verdade a Adm. Pública é obrigada.

  • Razoabilidade e Proporcionalidade:

    Trata-se de princípio aplicado ao Direito Administrativo como mais uma das

    tentativas de impor-se limitações à discricionariedade administrativa, ampliando­

    -se o âmbito de apreciação do ato administrativo pelo Poder Judiciário.

    (Di Pietro,2001b: 1 74-208).

  • GABARITO B  (podem não, DEVEM)

     

    Princípios da Lei 9784: LIMPE MARCSF 

     

    L - legalidade 

    I- interesse público 

    M- motivação 

    P - Proporcionalidade 

    E - eficiência 

     

    M - moralidade

    A - ampla defesa 

    R - razoabilidade 

    C - contraditório 

    S - segurança jurídica 

    F - finalidade 

  • Galera, por que a D está errada? Não entendi..

  • A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência. SE RA F A C I L PRO MO MO

  • Derrogação da lei = alteração/abolição da lei

  • Art. 2o da citada lei: A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e eficiência.

  • Felipe Miguel, o erro da letra D decorre do entendimento da Súmula 473 do STF: A ADMINISTRAÇÃO PODE ANULAR SEUS PRÓPRIOS ATOS, QUANDO EIVADOS DE VÍCIOS QUE OS TORNAM ILEGAIS, PORQUE DELES NÃO SE ORIGINAM DIREITOS; OU REVOGÁ-LOS, POR MOTIVO DE CONVENIÊNCIA OU OPORTUNIDADE , RESPEITADOS OS DIREITOS ADQUIRIDOS, E RESSALVADA, EM TODOS OS CASOS, A APRECIAÇÃO JUDICIAL.

    Logo, não impede a competência discricionária, devendo apenas ser respeitado!

  • Quando se diz que pode, automaticamente está se dizendo que em algumas situações, não é necessário, o que simplesmente não é verdade! Para mim, a questão não tem alternativa correta.


ID
1284325
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

De acordo com a Lei nº 8.112/90, a nomeação é uma das formas de provimento de cargo público, aplicável para ocupação de

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra D

    Lei 8112
      Art. 9o A nomeação far-se-á:

      I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

      II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos

    Lembrando que para Função pública, o servidor é designado, e como a lei 8112 não se aplica às empresas públicas e as sociedades de economia mista, a nomeação não é o provimento para Empregos Públicos.

    Bons Estudos

  • como o emprego público é regido pela CLT, não tem nomeação, o que tem é a assinatura da carteira da pessoa

    é isso? :)
  • Poxa, sempre rodo em questões que trazem CARGO DE CONFIANÇA.. Eu não percebo e acho que seja FUNÇÃO DE CONFIANÇA. São institutos distintos.

  • Eu não conheço a terminologia cargos de confiança, conheço tão-somente função de confiança para cargos efetivos de carreira e cargos em comissão para os "cumpichas".  cargo de confiança eu nunca ouvi falar a não ser na linguagem informal, mas não na jurídica!

  • No caso da União, as normas atinentes à disciplina funcional dos servidores públicos civis encontram-se consolidadas na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Com efeito, a relação jurídica do servidor ocupante de cargo público na esfera federal será disciplinada por tal diploma normativo.

    Neste ponto, vale frisar a diferenciação existente entre cargos efetivos e cargos em comissão. Os primeiros são aqueles que se revestem de caráter de permanência. Por sua vez, os cargos em comissão são de ocupação transitória, sendo os seus titulares nomeados em função da relação de confiança que existe entre eles e a autoridade responsável por sua designação.

    Nas palavras de CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO[1], in verbis:

    Os cargos de provimento em comissão (cujo provimento dispensa concurso público) são aqueles vocacionados para serem ocupados em caráter transitório por pessoa de confiança da autoridade competente para preenchê-los, a qual também pode exonerar ad nutum, isto é, livremente, quem os esteja titularizando.

    Destaca-se que a natureza transitória dos cargos em comissão impede que os titularem adquiram estabilidade e, por serem considerados pelo art. 37, II, da CF/88, de livre nomeação e exoneração, assim como a nomeação para ocupá-los dispensa a aprovação prévia em concurso público, a exoneração prescinde de processo administrativo e motivação, ficando a critério exclusivo da autoridade nomeante.

    A relação funcional estabelecida entre o servidor público federal, ocupante de cargo de provimento efetivo ou de provimento em comissão, encontra-se disciplinada na Lei nº 8.112/90, devendo a análise referente aos direitos e deveres dos servidores ser procedida a partir de tal diploma normativo.



    Leia mais: http://jus.com.br/artigos/23310/a-disciplina-constitucional-e-legal-sobre-os-cargos-de-provimento-em-comissao#ixzz3IOUnVAkJ

  • A efetividade refere-se ao cargo. É uma característica do provimento do cargo. Apesar de serem também Agentes Administrativos, os empregados não são estáveis por serem regidos pela CLT;
    Cargos em comissão só poderão ser ocupados por Servidores efetivos.

    " No caso de já ser servidor público, este deverá deixar (temporariamente) o cargo efetivo para assumir o cargo de confiança. Quando for exonerado do cargo de confiança volta a assumir o cargo anterior. "
    Fonte: http://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/119-direito-administrativo/253-cargo-publico#.VJXnPsAA
  • cargo de confiança não seria designação?

  • Pessoal vamos comentar só o q a gente sabe p/ não confundir os outros.

    O q o nosso colega Diego Dias escreveu aí embaixo está equivocado, não é isso.

    O q a FCC chamou de CARGO DE CONFIANÇA é = CARGO EM COMISSÃO.

    FUNÇÃO DE CONFIANÇA = CARGO EFETIVO.

    Basta ir ao art 9º lei 8.112/90

    A NOMEAÇÃO DAR SE À :

    - Em caráter efetivo ( para cargos de carreira ou isolado)...

    - Em comissão ( para cargos de confiança)...

  • A nomeação é forma de provimento de cargo público (art. 8º, I, da Lei 8112/1990) que ocorre nas hipóteses do art. 9º da Lei 8.112/1990.

    Art. 9º A nomeação far-se-á: 

    I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;

    II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.

    Portanto, a nomeação se aplica ao provimento de cargos efetivos e cargos de confiança. 


    RESPOSTA: D


  • Também acho Danillo Nisio! Eles colocaram cargo de confiança como sinônimo de cargo em comissão.Porque nos meus resumos a função de confiança é designação e não nomeação.
    -Cargo de Confiança: pode ser efetivo ou não / é nomeação
    -Função de confiança: só para efetivos / é designação, não nomeação!
  • cargo de confiança = cargo em comissão = pode ser efetivo ou não efetivo = nomeação e exoneração

    função de confiança = somente servidor efetivo = designação e destituição

    PS: letra E está errada porque apesar dos empregados públicos serem nomeados, não detém, quando do exercício de seus empregos, estabilidade e caráter de efetividade do cargo. Não desempenham funções demissíveis ad nutum como é o caso dos comissionados mas também não precisam de PAD para serem exonerados.

  • Nomeação -> cargos efetivose cargos comissionados (efetivo ou estranhos)

    Designado = função de confiança, somente aos efetivos 


    GAB LETRA D 

  • Letra (A). No caso de emprego público, não há que se falar em nomeação, que é instituto aplicável apenas para os cargos públicos, efetivos ou em comissão. Além disso, no caso de função de confiança, fala-se em designação e não nomeação. Logo, está INCORRETA.
    Letra (B). Para cargo em comissão, far-se-á nomeação; entretanto, não há essa exigência de que tenha derivado de redaptação, aplicando-se para quaisquer cargos efetivos ou em comissão. Portanto, está ERRADA. 
    Letra (C). A nomeação é sim aplicada para cargos comissionados, para quaisquer deles e não só para os reintegrados. Logo, está INCORRETA.
    Letra (D). Está em consonância com o art. 9º, incisos I e II, da Lei nº 8.112/90. CERTA.
    Letra (E). No caso de emprego público, não há que se falar em nomeação, que é instituto aplicável apenas para os cargos públicos, efetivos ou em comissão. Portanto, está ERRADA. 
    Gabarito: D
    FONTE: ESTRATÉGIA, Daniel Mesquita

  • Né por nada não... mas a questão não tá MUITO certa, a lei não fala em FUNÇÃO DE CONFIANÇA, fala em CARGO EM COMISSÃO e EFETIVOS...

    Enfim, era a mais correta mesmo, mas CORRETA, CORRETA, CORRETA não tá. 

  • fiz por eliminação. Pq ao meu ver é como o colega de baixo falou, a nomeação é para cargo efetivo e cargo comissionado e não cargo de confiança, para o cargo/função de confiança a pessoa é designada

  • A questão está correta, prevê a L. 8112-90, art. 9, I e II:

    Art. 9- A nomeação far-se-á:
    I- Em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira.
    II- em comissão, inclusive na condição de interino, para CARGOS DE CONFIANÇA VAGOS.

    Logo, a alternativa d) ao falar em cargo público efetivo e cargo de confiança não é a "mais" correta, é a correta.

    Questão letra de lei, típica FCC.

  • FCC sendo FCC

  • A) não existe cargo em comissão efetivo.

    B) não precisa ser derivado de readaptação.

    C) a nomeação é aplicada aos cargos comissionados.

    D) Certa.

    E) Não existe emprego público efetivo, existe cargo público efetivo.

  • hipóteses de DESNECESSIDADE de CONCURSO PÚBLICO:

    Ø Cargo em COMISSÃO;

    Ø Hipóteses Constitucionais (Regra do Quinto Constitucional, Ministro do STF, Tribunal de Contas, etc.);

    Ø Contratação TEMPORÁRIA (via processo seletivo simplificado);

    Ø Agentes Comunitários de Saúde e de Combate a Endemias (via processo seletivo, art. 198, §4º, C.F/88);

  • Tem nomeação e posse:

    -Cargo efetivo

    -Cargo em comissão (Cargo de confiança)

    Na função de confiança o servidor é designado. Não tem nomeação e nem posse, ele já entra em exercício no próprio dia da designação, salvo se estiver em licença/afastado. Nesse caso entra em exercício no próximo dia útil ao término da licença/afastamento, não podendo exceder 30 dias essa prorrogação.


    Art 13. § 4o  Só haverá posse nos casos de provimento de cargo por nomeação


ID
1284328
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Alguns contratos firmados pela Administração pública possuem características próprias, que lhes predicam como administrativos. Sabendo-se que nem todo contrato firmado pela Administração pode assim ser qualificado, destaca-se como indicativo dessa condição, dentre outros aspectos, a

Alternativas
Comentários
  • A) Falsa. Se o Poder Público não cumprir sua obrigação por prazo superior a 90 dias o contratado pode suspender as atividade e requerer judicialmente a rescisão do contrato. Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato: XV - o atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pela Administração decorrentes de obras, serviços ou fornecimento, ou parcelas destes, já recebidos ou executados, salvo em caso de calamidade pública, grave perturbação da ordem interna ou guerra, assegurado ao contratado o direito de optar pela suspensão do cumprimento de suas obrigações até que seja normalizada a situação;

    B) Falsa. A garantia prestada pelo contratado é forma de evitar prejuízos não indenizáveis ao Poder Público. Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde que prevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação de garantia nas contratações de obras, serviços e compras.

    C) Falsa. Os contratos somente poderão ser alterados: unilateralmente pela Administração ou pelo acordo entre as partes; não é possível alteração unilateral pelo particular contratado. Art. 65. Os contratos regidos por esta Lei poderão ser alterados, com as devidas justificativas, nos seguintes casos: I - unilateralmente pela Administração: (...)II - por acordo das partes:(...)

    D) Falsa. Existem casos em que a prorrogação do contrato é admitida. Art. 57. (...)§ 1o Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente autuados em processo: (...)§ 2o Toda prorrogação de prazo deverá ser justificada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato.

    E) Certa. Mesmo diante de alterações contratuais realizadas unilateralmente pela Administração, o contratado tem direito ao equilíbrio econômico-financeiro do mesmo. Art. 65. § 6o Em havendo alteração unilateral do contrato que aumente os encargos do contratado, a Administração deverá restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial.


  • Acredito que o fundamento para que a alternativa b seja considerado errada seja este:

    Art. 7 da lei 8666

    § 2o As obras e os serviços somente poderão ser licitados quando:

    III - houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações decorrentes de obras ou serviços a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma;


  • RESPOSTA- E


    Entretanto, a manutenção do equilíbrio econômico-financeiro é característica de qualquer contrato. Assim, acredito que ao contrário do que afirma o enunciado, essa cláusula não é caracterizadora de contrato administrativo.

  • Creio que a fundamentaçao da alternativa "d" é:

    Art. 57.  A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

    I - aos projetos cujos produtos estejam contemplados nas metas estabelecidas no Plano Plurianual, os quais poderão ser prorrogados se houver interesse da Administração e desde que isso tenha sido previsto no ato convocatório;

    II - à prestação de serviços a serem executados de forma contínua, que poderão ter a sua duração prorrogada por iguais e sucessivos períodos com vistas à obtenção de preços e condições mais vantajosas para a administração, limitada a sessenta meses; (Redação dada pela Lei nº 9.648, de 1998)

    III - (Vetado). (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)

    IV - ao aluguel de equipamentos e à utilização de programas de informática, podendo a duração estender-se pelo prazo de até 48 (quarenta e oito) meses após o início da vigência do contrato.

    V - às hipóteses previstas nos incisos IX, XIX, XXVIII e XXXI do art. 24, cujos contratos poderão ter vigência por até 120 (cento e vinte) meses, caso haja interesse da administração. (Incluído pela Lei nº 12.349, de 2010)

  •  A manutenção do equilíbrio econômico-financeiro é característica de qualquer contrato, mas a alteracao unilateral nao!

    Questao feia!
  • Questão horrivelmente elaborada.

    Alguns contratos firmados pela Administração pública possuem características próprias, que lhes predicam como administrativos. Sabendo-se que nem todo contrato firmado pela Administração pode assim ser qualificado, destaca-se como indicativo dessa condição, dentre outros aspectos, a

  • Letra 'a' se refere à Teoria da Imprevisão, cuja ação ou omissão do Poder Público (no caso da questão fala de inadimplência prolongada) permite que ocorra rescisão quando atinge diretamente o contrato, inviabilizando ou retardando seu cumprimento ou tornando-o exageradamente oneroso. Na hipótese de ação ou omissão que não incida diretamente sobre o contrato, teremos o chamado Fato do Príncipe.

  • Sinceramente não entendi a pergunta.

  • Colegas,

    Não vi problema na questão.

    Ela afirma basicamente duas coisas no enunciado: 1) nem todo contrato é administrativo 2) para ser administrativo, existem alguns requisitos.

    Por fim, ela pergunta sobre um desses requisitos. E, de fato, há entendimentos que subsidiam a alternativa gabarito como correta.

    Sugiro que deem uma olhadela em: https://juuapw.jusbrasil.com.br/artigos/243109010/caracteristicas-do-contrato-administrativo

    Abraço a todos e bons estudos.

    Maurício


ID
1284331
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A aplicação da Lei de Licitações permite que, privilegiando o princípio da isonomia, a Administração escolha a proposta mais vantajosa para firmar um ajuste, observados os critérios de adjudicação estabelecidos no edital. Estão sujeitos ao procedimento de licitação os

Alternativas
Comentários
  • As licitações regem as relações contratuais e não contratuais. Exemplo destas: permissão de serviço público é ato administrativo, por conseguinte, unilateral que prescinde de licitação e não é regido por contrato.

  • A) Correta. Art. 2o , lei 8.666/93: 

    Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

    C) ERRADO.

    Art. 2o , lei 8.666/93: As obras, serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações, concessões, permissões e locações da Administração Pública, quando contratadas com terceiros, serão necessariamente precedidas de licitação, ressalvadas as hipóteses previstas nesta Lei.

    D) ERRADO. Art.1o , lei 8.666/93:

    Parágrafo único. Subordinam-se ao regime desta Lei, além dos órgãos da administração direta, os fundos especiais, as autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios

    E) Art. 2o , lei 8.666/93:

    Parágrafo único. Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontades para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.


  • lembrete:

    quando ficar na dúvida entre 2 alternativas: pare, pense, concentre-se e gaste alguns segundinhos a mais para encontrar o erro, a palavra chave que passou despercebida na primeira leitura = acerte 1 questão a mais

    é simples, é meio óbvio , mas é necessário! funciona!

    bons estudos!

  • Resumindo: ajustescom natureza contratual E não contratual.  Além disso a questão mesmo já havia matado a charada! 

  • Cláudia Almeida,                                                                                                                                                                              
                    Tanto na permissão quanto na concessão de serviço público há obrigatoriedade de licitação, leia o artigo 2º,  II e IV, Lei 8.987/1995 c/c art. 2°, caput, Lei 8.666/1993. Já as contratações feitas pelas permissionárias e concessionárias  reger-se-ão pelo direito privado.

    Ementa: Embargos Infringentes. Direito Público. Cemitério parque localizado no Município de Santa Maria. Convênio realizado entre Sociedade Religiosa sem fins lucrativos e o Município. Administração do Cemitério.Tratando-se de serviço público de interesse local, logo, de competência dos municípios, a exploração do cemitério por particular somente poderia ser alcançada através de contrato de permissão ou concessão, e, após a Constituição Federal de 1988, precedida de procedimento licitatório. Mais especificamente, em sendo cemitério público, através de contrato de concessão; em sendo cemitério particular, através de contrato de permissão.[...]” (Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul – Primeiro Grupo Cível/ Embargos Infringentes Nº 70044160299/ Relator: Desembargador Carlos Roberto Lofego Caníbal/ Julgado em 13.04.2012)


  • valeu pela orientação consegui santos, deus ajude a todos os esforçados deste site. foco e fé.

  • Não entendi o erro da B, alguém pode me explicar??

  • Rafaella baptista:
    O item B fala que são regidos pelo direito público ESTRITAMENTE!
    Veja: 

    Art. 54. Os contratos administrativos de que trata esta Lei regulam-se pelas suas cláusulas e pelos preceitos de direito público, aplicando-se-lhes, supletivamente, os princípios da teoria geral dos contratos e as disposições de direito privado.

  • Vejamos as afirmativas, em busca da única correta:

    a) Certo: de fato, da leitura do art. 2º da Lei 8.666/93, depreende-se que o objeto da licitação pode incidir sobre ajustes que não necessariamente apresentem caráter contratual, como as permissões de uso de bem público, as quais têm natureza de ato administrativo (e não de contrato) e devem, preferencialmente, ser precedidas de licitação.

    b) Errado: não há necessidade de que o ato ou contrato seja regido pelo direito público em sentido estrito. Mencione-se, para exemplificar, as locações, as quais serão regidas pelas regras de direito privado, mas devem ser precedidas de licitação, ao menos como regra geral.

    c) Errado: o comentário da letra “b", acima, demonstra o equívoco desta assertiva.

    d) Errado: a afirmativa está em confronto claro e manifesto com o art. 37, XXI, CF/88, bem como com o art. 1º, parágrafo único, da Lei 8.666/93, os quais abarcam, também, a Administração Indireta.

    e) Errado: remeto o leitor, aqui, aos comentários da letra “a".

    Gabarito: A
  • Alguém teria um exemplo de procedimento que precisa de licitação e se classifique como ato administrativo? Um colega apontou a permissão, porém a permissão tem natureza contratual: contrato de adesão. A autorização é ato administrativo, porém não há exigência de licitação.

  • O comentário do professor tá muito inferior aos dos colegas... parabéns aos colegas, e ao professor, vamos esforçar mais!


  • Débora Gomes, segundo a Di Pietro cabe licitação na permissão de uso em duas hipóteses:

    I - Se a lei determinar (ex: permissão de espaço público para bancas de feira livres)
    II - Se for permissão de uso qualificada (prazo determinado), pois "é dotada da mesma estabilidade de que se reveste a concessão de uso, pois no ato de outorga não haverá o traço da precariedade; os dois institutos, nesse caso, se assemelham, no sentido de que o permissionário adquire, da mesma forma que o concessionário, direito subjetivo à indenização em caso de revogação, antes do prazo determinado. A diferença entre os dois institutos estará apenas na formação do ato, pois a permissão se constitui por ato unilateral e, a concessão, por contrato precedido de autorização legislativa e licitação." (Di Pietro, Direito Administrativo. 27ª ed. p, 770)


    "Quanto à licitação, não é, em regra, necessária, a não ser que leis específicas sobre determinadas matérias o exijam, como ocorre no caso da permissão para instalação de bancas nas feiras livres. É verdade que a Lei nº 8.666/93, no artigo 2º, inclui a permissão entre os ajustes que, quando contratados com terceiros, serão necessariamente precedidos de licitação. Tem-se, no entanto, que entender  a norma em seus devidos termos.
    Em primeiro lugar, deve-se atentar para o fato de que a Constituição Federal, no artigo 175, parágrafo único, I, refere-se a permissão de serviço público como contrato; talvez por isso se justifique a norma do artigo 2º da Lei n 8.666/93.
    Em segundo lugar, deve-se considerar também que este dispositivo, ao mencionar os vários tipos de ajustes em que a licitação é obrigatória, acrescenta a expressão quando contratados com terceiros, o que faz supor a existência de um contrato. Além disso, a permissão de uso, embora seja ato unilateral, portanto excluído da abrangência do artigo 2º, às vezes assume a forma contratual, com características iguais ou semelhantes à concessão de uso; é o que ocorre na permissão qualificada, com prazo estabelecido. Neste caso, a licitação torna-se obrigatória." (Di Pietro, Direito Administrativo. 27ª ed. p, 771)

  • Art. 2 § único L 8666-93: Para os fins desta Lei, considera-se contrato todo e qualquer ajusto entre órgãos ou entidades da Administração Pública e particulares, em que haja um acordo de vontade para a formação de vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a denominação utilizada.

  • a) ajustes que estabeleçam, em variados graus e medidas, obrigações e direitos entre as partes, ainda que não estejam revestidos de natureza contratual.

     

    b) contratos e atos celebrados entre a Administração pública em geral e particulares, desde que se submetam ao regime jurídico de direito público em sentido estrito. NÃO DEPENDE DE SER REGIME DE DIREITO PÚBLICO PARA SER LICITADO( em sentido estrito)

     

    c) contratos administrativos, excluindo-se os contratos da Administração, tais como os de locação e comodato. A LICITAÇÃO E O COMODATO DEVE SER SIM LICITADA

     

    d) contratos celebrados pelos órgãos da Administração direta, excluídos os entes que integram a Administração indireta, como autarquias e fundações.

     

    e) ajustes que possuam natureza contratual, excluídos os atos de outra natureza firmados entre a Administração e particulares.

  • Crítica ao comentário do professor:

    1. A exigência de licitação prévia se dá exatamente em razão da natureza contratual do ajuste, conforme o p. único do art. 2º da lei 8666/93, independentemente da denominação utilizada.
    2. A permissão de uso de bem público é discricionária e precária, não havendo obrigatoriedade de licitação prévia. Essa permissão, para efeitos de atendimento ao princípio da impessoalidade, demanda apenas procedimento prévio que assegure igualdade de condições entre os interessados, mas não é exigível licitação formal.
    3. A chamada permissão de uso de bem público condicionada ou qualificada impõe a exigência de licitação prévia exatamente em função do conteúdo contratual.
    4. Portanto, a alternativa correta seria a letra E. Claro equívoco da banca.

  • Letra A.

     

    A questão diz: Estão sujeitos ao procedimento de licitação...

     

    Exemplo claro é a Permissão: é discricionária, precária ,unilateral, é um ato administratico - e só vai se reverter em contrato administrativo
    quando , em alguns casos, a licitação for obrigatória por lei.

     

    PERMISSÃO = INTERESSE PÚBLICO

  • A galera mencionando a permissão como exemplo de ato adm sujeito à licitação tá desatualizada. Faz tempo já que se considera que a permissão de serviço público detém natureza contratual. Não concordo com o gabarito. A própria Lei de Licitações diz expressamente que ela se aplica exclusivamente aos contratos administrativos.
  • Art. 116.  Aplicam-se as disposições desta Lei, no que couber, aos convênios, acordos, ajustes e outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos e entidades da Administração.

    De outra questão da FCC: “A obrigatoriedade de licitação para contratação de obras e serviços pela Administração pública estende-se a outros ajustes celebrados pela Administração, não apenas contratos estritamente considerados, a fim de privilegiar a possibilidade de competição entre os interessados.”

    Desta questão: “Estão sujeitos ao procedimento de licitação os ajustes que estabeleçam, em variados graus e medidas, obrigações e direitos entre as partes, ainda que não estejam revestidos de natureza contratual.”

    Gabarito: Letra A.


ID
1284334
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

Quando se diz que as relações da Administração pública estão sujeitas à hierarquia, se quer dizer que é possível estabelecer alguma relação de coordenação e de subordinação entre os órgãos que compõem a Administração. Essa competência expressa-se quando a Administração

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    A) Se a administração está sujeita à hierarquização, não há do que se falar em atos externos, e nem em atos que atinjam particulares estranhos a administração. (Poder Hierárquico)

    B) CERTO:  não se deve confundir com poder regulamentar, que tem como função dar melhor explicação da lei, pois nesse aspecto, a função de edita atos normativos é para organizar a atuação dos órgãos que integram sua estrutura, dai a ligação com o Poder hierárquico.

    C) Para a aplicação de sanções temos a previsão do Poder Disciplinar, o qual recai sobre as pessoas ligadas à administração, seja por vínculo funcional, seja por vínculo de descentralização (concessionárias e permissionárias),

    D) como dito anteriormente, a administração na sua prerrogativa do Poder Hierárquico não compete a formalização de contratos administrativos com particulares, pois esse ato não está compreendido na atividade administrativa hierárquica. O poder hierárquico restringe-se ao âmbito interno da administração.

    E) A fiscalização dos particulares foge do âmbito da subordinação e da hierarquia administrativa, esse poder compreende o Poder de polícia, o qual limita atividades dos administrados

    bons estudos

  • Equivocadamente marquei a letra C.


    c)instaura processos administrativos para apuração de  irregularidades e aplicação de sanções disciplinares  e contratua

    Justificativa: O enunciado da questão está falando sobre hierarquia, porém, a letra C fala sobre o aplicação de sanções disciplinares e contratuais. Quanto a estas características, há referência ao Poder Disciplinar que por sua vez, há relação contratual e vínculo funcional, porém, a hierarquia está localizada no Poder Hieráquico.

    Vejam o texto abaixo que encontrei no link http://www.questoescomentadas.com/2008/12/poderes-pblicos-questo-cespe-de-direito.html

    Conforme ensinam Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo, o poder disciplinar autoriza a Administração:

    a) a punir internenamente as infrações funcionais de seus servidores; e

    b) a punir infrações administrativas cometidas por particulares a ela ligados por algum vínculo jurídico específico (por exemplo, a punição pela Administração de um particular que com ela tenha celebrado um contrato  administrativo e descumpra as obrigações contratuais que assumiu).

    Vale ressaltar no caso b, não existe relação hierárquica entre o particular e a Administração. Assim, o poder disciplinar não está relacionado ao poder hierárquico.

    Somente pessoas que possuem algum vínculo específico com a Administração (por exemplo, vínculo funcional ou contratual) estão sujeitas ao poder disciplinar

     

  •  a) edita atos normativos de efeitos externos, obrigando seus subordinados e os particulares que com eles se relacionam. ERRADO. Poder Regulamentar ou Normativo. Porém, a questão se contradiz ao dizer que tais atos são de efeitos externos e mesmo assim obrigam seus subordinados, pessoas que se sujeitam às regras internas da administração. De qualquer forma, é aceitável dizer que um ato normativo - dotado de abstralidade, generalidade e impessoalidade, se aplica às relações internas da administração, como é o caso das resoluções, portarias, instruções e regimentos. 

    b) edita atos normativos para organizar a atuação dos órgãos que integram sua estrutura. CORRETO. Poder Hierárquico. "Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:  VI – dispor, mediante decreto, sobre: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001) a) organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos;". Resumindo, a constituição possibilita a edição de decreto para dispor sobre organização e funcionamento da administração, o que é matéria do poder hierárquico.

    c) instaura processos administrativos para apuração de irregularidades e aplicação de sanções disciplinares e contratuais. ERRADO. Poder Disciplinar. Poder/dever de apurar ilegalidade e aplicar penas, podendo alcançar particulares que tenham vínculos com a administração. Esse poder é vinculado, pois diante de uma ilegalidade a administração é obrigada a agir, porém, quanto a tipificação da pratica ilegal ao que consta na lei, pode haver discricionariedade moderada decorrente de conceito jurídico indeterminado. 

    d) celebra contratos com particulares para atendimento do interesse público. ERRADO. Quando a administração celebra contrato com particulares, ela dispõe de poderes especiais conferidos pela lei para o cumprimento fiel do alcance do interesse público, por exemplo, presença de cláusulas exorbitantes em contratos celebrados entre administração e particular. 

    e) fiscaliza a atuação dos subordinados e dos particulares, inclusive com a aplicação de penalidades. ERRADO. Poder de Polícia. Poder de fiscalizar e restringir direitos individuais, dos subordinados ou particulares, em prol dos direitos da coletividade, do interesse público. Um exemplo é a fiscalização sanitária e aplicação de multa em caso de eventual irregularidade. 

  • ESQUEMINHA QUE USO SEMPRE PRA RESPONDER QUESTÕES SOBRE PODERES:

    PODERES – DEVERES / INSTRUMENTAIS = Instrumento necessário para o alcance do interesse público. Só são válidos enquanto instrumento. O exercício além da instrumentalidade = ABUSO DE PODER (GÊNERO)

    ·  EXCESSO DE PODER - vício de competência

    ·  DESFIO DE PODER/FINALIDADE – vicio de finalidade

    MANIFESTAÇÃO DOS PODERES: atos administrativos vinculados/discricionários (não são poderes em si, mas formas de manifestação, exercício do poder)

    1- poder normativo (gênero) – restrito aos chefes do executivo – não é poder legislativo, expedição de atos administrativos obedientes a lei

    Regulamento/decretos (espécie) É ato privativo do chefe do executivo

    ·  Executivos – dar fiel execução da lei

    ·  Autônomos – substituem o texto legal (admitido única e exclusivamente no caso do art.84, VI CF – cargo público vago e matéria de organização administrativa, desde que não gere despesa, nem extingua órgão* não é pacífico)

    2- poder hierárquico (só se manifesta internamente)

    3 - poder disciplinar (aplicar sanções àqueles que detêm vinculo especial com o estado – agente público*)

    4- poder de polícia* administrativa - art.78 CTN

    4.1 - imperatividade

    4.2 – coercibilidade – meios indiretos de coerção

    4.3 – autoexecutoriedade – meios diretos de execução (decorre de lei/ugência)

    4.4 - discricionariedade* - não é absoluta (exemplo: licença é ato vinculado)

    Obs:Delegação das atv. Materiais, necessárias a execução do poder de polícia – ok, porém via de regra seja indelegável.


  • Alguém me explica da onde que o poder hierárquico edita atos normativos... Não consigo entender como que a alternativa B seja poder hierarquico... obrigada!

  • O Poder hierárquico trata de atribuição concedida ao administrador para organizar, distribuir e principalmente escalonar as funções de seus órgãos, sendo o Poder que a Administração tem de se estruturar  internamente determinando uma relação de hierarquia e subordinação entre seus órgãos e agentes.

  • Do Livro da Profª Maria Silvia:

    A organização administrativa é baseada em 2 pressupostos fundamentais: a distribuição de competências e a hierarquia. O direito positivo define as atribuições dos vários órgãos administrativos, cargos e funções e, para que haja harmonia e unidade de direção, ainda estabelece uma relação de coordenação e subordinação entre os vários órgãos que integram a Administração Pública, ou seja, estabelece a hierarquia.

    Mesmo quando depende de LEI, pode-se dizer que da organização administrativa decorrem para a Administração Pública diversos poderes:

    - editarATOS NORMATIVOS (resoluções, portarias, instruções), com o objetivo de ordenar a atuação dos órgãos subordinados; trata-se de atos normativos de efeitos apenas internos e, por isso mesmo, inconfundíveis com os regulamentos; são apenas e tão somente decorrentes da relação hierárquica, razão pela qual não obrigam pessoas a ela estranhas.

    -de dar ordens aos subordinados, o que implica dever de obediência;

    -o de controlar a atividade dos órgãos inferiores, para verificar a legalidade de seus atos e o cumprimento de suas obrigações, podendo anular os atos ilegais ou revogar os inconvenientes ou inoportunos, seja ex oficcio, seja mediante provocação dos interessados, por meio de recursos hierárquicos;

    -o de aplicar sanções em caso de infrações disciplinares;

    - o de avocar atribuições, desde que estas não sejam da competência exclusiva do órgão subordinado;

    -o de delegar atribuições que não lhe sejam privativas.

  • O comentário da Natália Rodrigues é o mais correto e esclarecido!!!

  • não entendi. fala de hierarquia e a resposta é letra B?

  • Analisemos cada opção:

    a) Errado: a descrição corresponde ao poder regulamentar (ou normativo).

    b) Certo: trata-se de aspecto pertinente ao poder de comando, inerente ao poder hierárquico, manifestado sob a forma de ordens gerais e escritas, dirigidas aos subordinados, como portarias, ordens de serviço, etc.

    c) Errado: trata-se de exercício do poder disciplinar, o qual pode recair sobre particulares que possuam vínculo específico com a Administração, mas que não se submetem ao poder hierárquico.

    d) Errado: não há hierarquia entre a Administração e particulares.

    e) Errado: a descrição corresponde, quanto aos subordinados, ao poder hierárquico. Mas, quanto aos particulares, a hipótese seria de poder de polícia.

    Gabarito: B
  • Atos normativos:

    a) decretos e regulamentos

    b)instruções normativas

    c)regimentos: decorrentes do poder hierárquico, sao atos administrativos praticados para disciplinar o funcionamento interno de orgaos colegiados e casas legislativas.

    d) resoluçoes

    e) deliberaçoes


    fonte: alexandre mazza 

    ou seja, não basta ler  a questão e so pq apareceu "ato normativo" só pensar em poder regulamentar . há que se pensar no poder hierarquico tb


  • Pelo que estudei na SINOPSE JURÍDICA DE DIREITO ADMINISTRATIVO (Márcio Fernando Elis Rosa) a resposta da letra B é exatamente o que se explica sobre PODER REGULAMENTAR / NORMATIVO. 

  • Hierarquia caracteriza-se pela existência de níveis de subordinação entre órgãos e agentes públicos, sempre no âmbito de uma pessoa jurídica. Ou seja, subordinação somente dentro da mesma pessoa jurídica, ou agentes e órgãos de uma mesma entidade. Verticalmente escalonados. 

    A administração edita regras, atos normativos, para a sua organização interna, ou seja, mesma pessoa. Isto é,  relação de natureza hierárquica, relações superior-subordinado, são típicas da organização administrativa. 

    Palavras: subordinação, dar ordens (também referida co o poder de comando, permitindo que o superior hierárquico assegure o adequado funcionamento dos serviços sob sua responsabilidade) fiscalização, delegar competências, avocar competências. 

    GAB LETRA B

  • UMA OUTRA QUESTÃO PODE AJUDAR



    Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRE-RR Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa


    A edição de atos normativos de efeitos internos, com o objetivo de ordenar a atuação dos órgãos subordinados decorre do poder


    a) Disciplinar
    b) Regulamentar
    c) Hierárquico
    d) De polícia
    e) Normativo

    GABARITO "C"

  • GABARITO: B

    a) Poder Regulamentar

    b) Poder Hierárquico

    c) Poder Disciplinar

    d) A hierárquia só acontece dentro da mesma pessoa jurídica.

    e) Poder de Polícia

  • RESPOSTA: B

     

    Poder Hierárquico:

     

    > Relação de coordenação e subordinação entre órgãos dentro da mesma pessoa jurídica.

    > Poder de dar ordens aos subordinados.

    > Revisão de atos (revogar atos discricionários e anular atos ilegais).

    > Delegar e avocar competências.

    > Editar atos normativos? SIM, de efeitos internos.

    > Distribuição de competências internas.

    > Existe hierarquia entre administração direta e indireta? NÃO, o que existe é tutela ou controle finalístico.

     

    Fonte: GE TRT Brasil 2017 (Prof Marcelo Sobral)

  • Analisemos cada opção:

    a) Errado: a descrição corresponde ao poder regulamentar (ou normativo).

    b) Certo: trata-se de aspecto pertinente ao poder de comando, inerente ao poder hierárquico, manifestado sob a forma de ordens gerais e escritas, dirigidas aos subordinados, como portarias, ordens de serviço, etc.

    c) Errado: trata-se de exercício do poder disciplinar, o qual pode recair sobre particulares que possuam vínculo específico com a Administração, mas que não se submetem ao poder hierárquico.

    d) Errado: não há hierarquia entre a Administração e particulares.

    e) Errado: a descrição corresponde, quanto aos subordinados, ao poder hierárquico. Mas, quanto aos particulares, a hipótese seria de poder de polícia.

    Gabarito: B


ID
1284337
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Diagramas de casos de uso constituem-se em um tipo de diagrama definido na UML. Segundo a UML 2.4.1, em um diagrama de casos de uso,

Alternativas
Comentários
  • Um Diagrama de Casos de Uso pode ter diversos atores e diversos casos de uso,  inclusive pode ter mais de um ator por caso de uso! E como representar um caso de uso? Ora, através de um stickman ou através de estereótipos, i.e., um retângulo com o nome <>.

  • Fonte??

  • Verifiquei no documento oficial da UML 2.4.1 e realmente podemos representar um ator pela simbologia <<actor>> . 

    Segundo este documento ainda podemos utilizar outras notações, tais como icones (figuras) para representá-los.

    Fonte: http://www.omg.org/spec/UML/2.4.1/ (pag. 616)


  • Eu verifiquei no documento oficial UML sobre ator. Segue a fonte http://www.omg.org/spec/UML/2.4.1/Superstructure/PDF

  • a)só pode haver representado um único caso de uso.  
              "Podemos ter diversas representações como Diagrama de caso de uso, Diagrama de Estado, entre outros para melhor representar a situação a ser codificada."

    b)um ator pode ser representado pelo “stick man” ou por um retângulo com a expressão << actor >>. 
        "Correto"

    c)um ator pode ser representado apenas pelo símbolo do “stick man”. 
         "Não, podemos ter a expressão entre << e >> chamada de estereótipo."

    d)só pode haver representado um único ator.
         "Podemos ter vários atores dependendo do sistema que está sendo modelado."

    e)o número de atores e de casos de uso sempre deve ser o mesmo.
          "O número de atores e casos de uso vai depender  do sistema que está sendo modelado". 

    Logo letra "b"

  • Trazendo para versão atual, UML 2.5, existem três diferentes notações para Atores:

    1) Notação Ator usando Stick-man;

    2) Notação Ator usando retângulo de Classe;

    (Observações minhas: dentro desse retângulo existem duas linhas:

    na primeira linha, o estereótipo < < actor > >

    na segunda linha, o nome do Ator em negrito com a primeira letra maiúscula, por exemplo: Cliente)

    3) Notação Ator usando ícone.

    Referência: http://www.omg.org/spec/UML/2.5/PDF/

    (página 642)

  • CLIPPING INFO 980 STF

    O Tribunal, por unanimidade, apreciando o tema 996 da repercussão geral, negou provimento ao recurso extraordinário, nos termos do voto do Relator. Foi fixada a seguinte tese: “Não encontra amparo no Texto Constitucional revisão de benefício previdenciário pelo valor nominal do salário mínimo”. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO – ATUALIZAÇÃO. Não encontra amparo no Texto Constitucional revisão de benefício previdenciário pelo valor nominal do salário mínimo.

     

    ADI n° 4726, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) posicionou-se no sentido de que o salário mínimo pode ser utilizado como parâmetro legal relativo a determinado benefício social, mas não o pode em relação à futura correção do seu valor, que deverá se valer de outro critério.

    JULGUE A ASSERTIVA: O princípio da irredutibilidade dos benefícios assegura que, uma vez concedida a prestação, a renda mensal do beneficiário deve ser reajustada de forma a preservar o seu valor material.

    GABARITO: ERRADO

    JUSTIFICATIVA: a irredutibilidade dos benefícios da seguridade social se refere ao valor nominal, ou seja, não leva a inflação como critério de correção. Já, nos casos dos benefícios da previdenciários, o valor de irredutibilidade é o nominal e real. 

     

    Irredutibilidade pelo valor nominal: Saúde e Assistência social  

    X

     

    Irredutibilidade pelo valor nominal e real :PREVIDENCIA SOCIAL

    ATENÇÃO: No julgamento do EDcl no AgRh no RESP 1142014-RS, a 3ª seção do STJ aderiu ao posicionamento da corte especial ao admitir a incidência de índice negativo de inflação, desde que no final da atualização o valor nominal não sofra redução.

    ASSIM: desde que preservado o valor nominal do montante principal, é possível a aplicação de índice inflacionário negativo sobre a correção monetária de débitos previdenciários, porquanto os índices deflacionados acabam se compensando com supervenientes índices positivos de inflação.

  • CLIPPING INFO 980 STF

    O Tribunal, por unanimidade, apreciando o tema 996 da repercussão geral, negou provimento ao recurso extraordinário, nos termos do voto do Relator. Foi fixada a seguinte tese: “Não encontra amparo no Texto Constitucional revisão de benefício previdenciário pelo valor nominal do salário mínimo”. BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO – ATUALIZAÇÃO. Não encontra amparo no Texto Constitucional revisão de benefício previdenciário pelo valor nominal do salário mínimo.

     

    ADI n° 4726, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) posicionou-se no sentido de que o salário mínimo pode ser utilizado como parâmetro legal relativo a determinado benefício social, mas não o pode em relação à futura correção do seu valor, que deverá se valer de outro critério.

    JULGUE A ASSERTIVA: O princípio da irredutibilidade dos benefícios assegura que, uma vez concedida a prestação, a renda mensal do beneficiário deve ser reajustada de forma a preservar o seu valor material.

    GABARITO: ERRADO

    JUSTIFICATIVA: a irredutibilidade dos benefícios da seguridade social se refere ao valor nominal, ou seja, não leva a inflação como critério de correção. Já, nos casos dos benefícios da previdenciários, o valor de irredutibilidade é o nominal e real. 

     

    Irredutibilidade pelo valor nominal: Saúde e Assistência social  

    X

     

    Irredutibilidade pelo valor nominal e real :PREVIDENCIA SOCIAL

    ATENÇÃO: No julgamento do EDcl no AgRh no RESP 1142014-RS, a 3ª seção do STJ aderiu ao posicionamento da corte especial ao admitir a incidência de índice negativo de inflação, desde que no final da atualização o valor nominal não sofra redução.

    ASSIM: desde que preservado o valor nominal do montante principal, é possível a aplicação de índice inflacionário negativo sobre a correção monetária de débitos previdenciários, porquanto os índices deflacionados acabam se compensando com supervenientes índices positivos de inflação.


ID
1284340
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

No modelo entidade-relacionamento utilizado para modelar Bancos de Dados relacionais, quando se indica que há um conjunto de relacionamentos do tipo muitos para muitos entre 2 conjuntos de entidades A e B, significa que

Alternativas
Comentários
  • Qual a diferença entre "mais de uma" e "várias" entidades?
    Letra C e Desculpas.
  • @Anne Calil, nem sempre um conjunto de entidades A está associada a várias entidades do conjunto B. Por isso, a alternativa C é errada.

  • Complementando a ideia do amigo Marcelo, as entidades do conjunto "A" PODEM estar relacionadas a uma ou a várias entidades do conjunto de entidades "B", e não necessariamente estarão sempre relacionadas a várias entidades. Portanto está correta a assertiva D.

  • a)os conjuntos de entidades A e B possuem diversos atributos com a possibilidade de terem valores nulos.
                         "Nada haver. Atributos e seus valores não dependem de cardinalidade".

    b)uma entidade do conjunto B está associada a apenas uma entidade do conjunto A, mas uma entidade do conjunto A está associada a várias entidades do conjunto B.
                         "A primeira parte já está errada pois a palavra 'apenas' restringe a uma entidade do Conjunto A. Esse relacionamento citado é de 1:N."

    c)uma entidade do conjunto A está sempre associada a mais de uma entidade de conjunto B e vice-versa.
                         "O relacionamento muitos para muitos, ou, N:N indica que "pode" ser 0 ou mais entidades relacionadas a 0 ou mais do conjunto oposto. Nesse caso a parte de 'uma entidade' em conjunto com a parte 'sempre', já está errada, pois, ele não pode dar a certeza de, exatamente, uma entidade, podendo ter nenhuma ou várias."

    d)uma entidade do conjunto A pode estar associada a várias entidades do conjunto B e vice-versa.
                         "Neste caso a palavra 'pode' deu todo sentido à frase, ou seja, pode ter casos em que no relacionamento de N:N uma das entidades se relacionar a várias. Corretíssimo".

    e)os conjuntos de entidades A e B possuem, cada um deles, número igual de atributos.
                         "Novamente o mesmo erro que ocorreu com a alternativa A,  não existindo relação de atributos com a questão de cardinalidade".

    Logo, resposta letra D!

  • Anne Calil, o ero da letra C foi o uso da palavra "sempre".

    Uma entidade do conjunto A está sempre associada a mais de uma entidade do conjunto B? Não, ela pode estar associada a zero ou mais entidades do conjunto B!
    Logo, não é sempre mais de uma!


ID
1284343
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

Considere a seguinte consulta em SQL sobre uma base de dados:

SELECT Produto
FROM Lista
WHERE Produto LIKE “c%a”

Um dos possíveis resultados produzidos por essa consulta é

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra "a", pois a consulta deve retornar palavras que iniciem com c e terminem com a

  • http://www.w3schools.com/sql/sql_like.asp

  • O resultado da consulta é que os produtos devem retornar palavras que iniciem com a letra c e terminem com a letra a, vale ressaltar também que o símbolo "%" está funcionando como coringa na consulta.

  • Só a alternativa que começa com c e termina com a


ID
1284346
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Banco de Dados
Assuntos

O sistema gerenciador de Bancos de Dados Oracle 11g armazena as tabelas de dicionário de dados na tablespace

Alternativas
Comentários
  • O que é o tablespace SYSTEM?

    O tablespace SYSTEM (tablespace de sistema) é uma parte obrigatória de todo banco de dados Oracle. É onde o Oracle armazena todas as informações necessárias para o seu próprio gerenciamento. Em resumo, SYSTEM é o tablespace mais crítico do banco de dados porque ele contém o dicionário de dados. Se por algum motivo ele se tornar indisponível, a instância do Oracle abortará. Por esse motivo, o tablespace SYSTEM nunca pode ser colocado offline, ao contrário de um tablespace comum como, por exemplo, o tablespace USERS.

    Fonte: http://www.oracle.com/technetwork/pt/articles/database-performance/introducao-conceito-de-tablespaces-495850-ptb.html
  • TABLESPACES

    TEMP => ESTÃO ASSOCIADAS A UM DATA FILE ESPECIFICO (TEMPFILES)

    SYSTEM => ARMAZENA DICIONARIO DE DADOS; PL/SQL DESCRIPTIONS

     SYSAUX => CONTEM TODA INFORMAÇÃO AUXILIAR

    UNDO => PARA ARMAZENAR INFORMAÇÕES DE UNDO


ID
1284349
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

Muitas empresas utilizam a análise SWOT para sua gestão e planejamento estratégico. O significado, em português, do acrônimo SWOT é, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Questão bem tranquila

    SWOT é uma análise das forças e fraquezas da organização (ambiente interno) e das ameaças e oportunidades que ela pode ter de enfrentar (ambiente externo).

    Strengths = FORÇAS

    **Forças: São fatores internos que deixam a empresa em vantagem perante seus pares. 

    Ex: Clientes fiéis, profissionais capacitados, uma logística eficiente, produtos inovadores, custos baixos

    ________________________________________________________________________

    Weaknesses = FRAQUEZAS

    **Fraquezas:  São fatores internos que deixam a empresa em desvantagem em relação aos seus concorrentes.

    EX: Marca desconhecida no mercado, uma equipe desmotivada, produtos desatualizados, alto endividamento da empresa

    ____________________________________________________________________________

    Opportunities = OPORTUNIDADES

    **Oportunidades: São fatores externos que podem beneficiar a empresa (crescimento econômico do país, a quebra de uma empresa rival etc.)

    ___________________________________________________________________________________

    Threats = AMEAÇAS

     **As ameaças são fatores externos (um novo concorrente no mercado, um aumento nos impostos, uma aumento no câmbio etc.)


    GABARITO: LETRA A

    FONTE: Livro Adm. Geral -Rodrigo Rennó

  • Complemento só para mostrar uma outra fonte do assunto.

    Segundo o Guia PDTI do SISP,p.39,  "

    A análise SWOT é uma ferramenta de gestão muito utilizada. O termo SWOT vem do inglês e representa as iniciais das palavras Strenghts (forças), Weaknesses (fraquezas), Opportunities (oportunidades) e Threats (ameaças).

    "
  • Só para ajudar, esse assunto está relacionado, dentre outros, ao ITIL:

    ITIL

    5º lívro: Continual Service Improvment

    Processo: Mensuração de Serviços e Processo de Melhoria em 7 Etapas

    Ferramentas e técnicas utilizadas para medição e melhoria

         -   PDCA
        -    Análise SWOT

  • questão parecida com essa • Q444483

  • GABARITO ITEM A

     

    SWOT = FOFA

     

    FORÇAS

    OPORTUNIDADES

    FRAQUEZAS

    AMEAÇAS

  • GABARITO:A

     

    Análise SWOT ou Análise FOFA (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças) (em português) é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usada como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.


    A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. A técnica é creditada a Albert Humphrey, que foi líder de pesquisa na Universidade de Stanford nas décadas de 1960 e 1970, usando dados da revista Fortune das 500 maiores corporações.


    O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). [GABARITO]

  • Que questão  FOFA ... kkkk

    FORÇAS ( positivo,INTERNO)

    OPORTUNIDADES(positivo,EXTERNO)

    FRAQUEZAS(negativo, INTERNO)

    AMEAÇAS(negativo,EXTERNO)

  • MATRIZ SWOT

     

    Strenghts - Forças - Ambiente Interno - Controlável

     

    Weaknesses - Fraquezas - Ambiente Interno - Controlável

     

    Opportunities - Oportunidades - Ambiente Externo - Não Controlável

     

    Threats - Ameaças - Ambiente Externo - Não Controlável

     

     

     

     

    GABARITO LETRA A


ID
1284352
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Segundo o RUP (Rational Unified Process) a

Alternativas
Comentários
  • Sugiro memorizar o gráfico de baleia do RUP. Os blocos situados na parte inferior do gráfico demonstram as iterações de cada fase:

    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/pt/0/07/Fases_do_RUP_-_portugues.jpg
    Regra geral:  1) Apenas a fase de Iniciação tem uma única iteração. 2) As fases Elaboração  e Transição tem duas iterações. 3) A fase Construção tem até N iterações. 
    Resposta correta: C - A fase de construção pode ter até N iterações.
  • Esse gráfico das baleias é relativo quanto ao número de iterações.
    Na verdade, em cada fase pode haver "n" iterações e envolver várias disciplinas.

  • Vitor Pinho, seu comentário não está correto! Sugiro ver o de Paolo.

  • É Vitor Pinho seu comentário está equivocado uma vez que a resposta está correta, mas o porquê está errado!

  • Publicação "Rational Unified Process Best Practices for Software Development Teams" da IBM contém:


    "Each phase in the Rational Unified Process can be further broken down into iterations. An iteration is a complete development loop resulting in a release (internal or external) of an executable product, a subset of the final product under development, which grows incrementally from iteration to iteration to become the final system [10]."


    [10] referencia o artigo "A Rational Development Process, Philippe Kruchten" que contém:


    "An iteration consists of the activities of planning, analysis, design, implementation, testing, in various proportions depending on where the iteration is located in the development cycle. The management perspective and the technical perspective are reconciled, and in particular the end of the phases are synchronized with the end of iterations. In other words, each phase is broken down into one or more iterations."


    Ou seja, todas fases podem ter uma ou mais iterações, e não existe fonte na internet provando o contrário.

  • c)

    A fase de construção em RUP é a mais intensa de todas e a que leva mais tempo porque pode possuir n°  indefinido iterações. 

  • Alternativa correta: C. 

    Complementando:

    b) Não tem número mínimo de iterações, nem máximo;

    d) Idem B

  • A fase deconstrução possui iterações nais quais os casos de uso mais complexos ja foram tratados com arquitetura estabilizada. Predominam codigo e teste. O sistema é baseado em todos casos de uso que a gerencia & usuarios concordaram nas fases anteriores

  • O "pode ser" ajuda responder. Se pode ser, pode também não ser... :)


ID
1284355
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

A qualidade de software constitui-se em um fator de grande importância no seu desenvolvimento. Dentre as propriedades utilizadas para determinar a qualidade de software,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D 

    .
    Comentários:

    (a) Há preocupação, sim! Facilidade de manutenção de software é um requisito não-funcional que deve ter preocupação com a qualidade;

    (b) Inclui, sim! Esse também é um requisito não-funcional que deve ser incluído na preocupação com a qualidade de um software.

    (c) Apenas a documentação? Não, inclusive a documentação – mas medem-se diversos aspectos do software;

    (d) Perfeito, verifica se os requisitos estabelecidos foram satisfeitos pelo software em desenvolvimento – tanto funcionais como não-funcionais (ex: desempenho);

    (e) Abrange, sim! Na verdade, abrange-se tanto requisitos funcionais como não-funcionais (ex: interface);

    Fonte: Estratégia


ID
1284358
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Engenharia de Software
Assuntos

Considerando o teste de software, há o chamado teste de unidade, que consiste em testar

Alternativas
Comentários
  • Teste de unidade ou teste unitário é quando se está construindo o software e tem partes do código que precisam ser testadas para não ocorrer problemas futuros. Geralmente é encaminhada partes do código para um "testador" ou o mesmo desenvolvedor faz o teste. Alguns softwares, como por exemplo o JUnit, testam código java e são utilizados muitas vezes pelo desenvolvedor para "validar" os códigos desenvolvidos.

  • O teste de unidade focaliza o esforço de verificação na menor unidade de projeto do software - o componente ou módulo. Inicialmente, os testes focalizam cada componente individualmente, garantindo que ele funcione adequadamente como uma unidade. Em seguida, o componente deve ser montado ou integrado para formar o pacote completo do software. Depois que o software for integrado, é executada uma série de testes de ordem superior.

    (Fonte: Engenharia de Software, 7ed, Pressman, pag 404/407, Texto adaptado)

    Gabarito "E".

  • O termo "teste unitário" é usado erroneamente, ele não existe, o correto é teste de unidade.

  • a) testes beta

    b) viagem

    c) testes alfa

  • Não existe limitação em número de linhas para a caractereização do teste unitário. O teste unitário serve para, posteriormente com o conjunto de componenetes, realizar-se-a o teste de de integração.


ID
1284361
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Governança de TI
Assuntos

No ITIL v3, o processo de Gerenciamento de Fornecedores é descrito na publicação

Alternativas
Comentários
  • Na verdade seria Desenho..

  • O nome disso chama-se MALDADE!

    Projeto de Serviços = DESENHO DE SERVIÇOS.

    Infelizmente devemos dançar no ritmo da BANCA!

  • Service Design (Desenho/Projeto de Serviço): Fornece orientações sobre a concepção e desenvolvimento de serviços de acordo com as exigências do cliente e da abordagem estratégica. O desenho de serviço inclui o desenho de serviços, as práticas que o regem, processos e políticas requeridas para realizar a estratégia do provedor de serviço e facilitar a introdução de serviços nos ambientes suportados. O desenho de serviço inclui os seguintes processos: 

    Coordenação de desenho

    Gerenciamento de catálogo de serviço

    Gerenciamento de nível de serviço

    Gerenciamento de disponibilidade

    Gerenciamento de capacidade

    Gerenciamento de continuidade de serviço de TI

    Gerenciamento de segurança de informação

    == > Gerenciamento de fornecedor

    FONTE: www.meubizu.com.br

  • FCC com recalque do Cespe. Mudar a tradução de Service Design de "desenho" para "projeto" é uma casca de banana do tamanho da prova.

  • http://pt.scribd.com/doc/50809607/ITIL-v3-Fundamentos

  • Muito sem noção essa tradução de "desenho" para "projeto", a questão deveria ter sido anulada.

  • galera Projeto em inglês pode ser [Design] assim como desenho também pode ser [Design] isso não muda o foco pessoal. Faça uma analogia com a engenharia de software a fase de projeto o que você faz? Desenha os diagramas, falei desenho né? isso é sinônimo beleza? o que não vai invalida a questão.

    o Service Design ou Desenho do Serviço ou Projeto do Serviço tem um processo lá de Gestão de Fornecedores que assegura que fornecedores e o serviços que eles provêm suportam as necessidades do negócio, você tem que garantir que os contratos que são gerados de vocÊ para com esses fornecedores estão sendo gerenciados.
  • Aprendam uma coisa, a FCC tem 2 maneiras de complicar uma questão:


    1 - Elaborar uma questão sem sentido algum (geralmente pegando trechos isolados de textos no Google);

    2 - Trocar os termos mais comuns por outros bem menos conhecidos.

  • Deveria ser anulada, o glossário nos idiomas serve para isso, não dar múltiplos nomes para a mesma coisa. Se não existisse o glossário em português poderia até ser aceitável.

  • o gerenciamento do fornecedor está no desenho do serviço !
  • Gabarito D

    Projeto de Serviços é mais uma forma de chamar o Desenho de serviço.

     

    "Retroceder Nunca Render-se Jamais !"
    Força e Fé !
    Fortuna Audaces Sequitur !


ID
1284364
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O premente esgotamento dos endereços IPv4 desencadeou a proposição do IPv6 que possui endereços de 128 bits. Para postergar o esgotamento, uma solução paliativa foi introduzida, cuja denominação é

Alternativas
Comentários
  • Questão bem elaborada pois no processo de transição do IPv4 para IPv6 vária medidas paliativas foram tentadas como é o caso do DHCP, Nat e as regras aplicadas na RFC 1918.

    A NAT (Network Address Translation), foi outra técnica paliativa desenvolvida para resolver o problema do esgotamento dos endereços IPv4. Definida na RFC 3022 (tornou obsoleta a RFC 1631), tem como ideia básica permitir que, com um único endereço IP, ou um pequeno número deles, vários hosts possam trafegar na Internet. Dentro de uma rede, cada computador recebe um endereço IP privado único, que é utilizado para o roteamento do tráfego interno. No entanto, quando um pacote precisa ser roteado para fora da rede, uma tradução de endereço é realizada, convertendo endereços IP privados em endereços IP públicos globalmente únicos.

    Para tornar possível este esquema, utiliza-se os três intervalos de endereços IP declarados como privados na RFC 1918, sendo que a única regra de utilização, é que nenhum pacote contendo estes endereços pode trafegar na Internet pública. As três faixas reservadas são:‏

    10.0.0.0 a 10.255.255.255 /8 (16.777.216 hosts)172.16.0.0 a 172.31.255.255 /12 (1.048.576 hosts)192.168.0.0 a 192.168.255.255 /16 (65.536 hosts)

    Resposta para questão é a letra: a

  • Não entendi o comentário do Alexandre. Quer dizer que as alternativas c) e e d) também estão corretas? 

  • Natalia. Apenas quer dizer que as opções C e D versam sobre assuntos "complementares" a resposta em questão(Letra A).

    A "gambi" necessária e criada para que possamos usar ipv4 por mais um tempo é o NAT. No NAT estão implícitos alguns conceitos como o uso de IPs não roteáveis na internet e o DHCP(assuntos da C e D).

    Apenas a A está correta


ID
1284367
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Administração Geral
Assuntos

A matriz GUT (Gravidade - G, Urgência - U, Tendência - T) é utilizada para avaliar as atividades prioritárias na condução de uma empresa. Utilizando-se esse tipo de matriz, a prioridade (P) das atividades é calculada de acordo com a expressão:

Alternativas
Comentários
  • Matriz GUT é uma ferramenta criada por dois estudiosos (Kepner e Tregoe) com o objetivo de estabelecer a prioridade de fatores, onde a sigla GUT significa Gravidade x Urgência x Tendência.

    Ou seja, GRAVIDADE x URGÊNCIA x TENDÊNCIA

    Gravidade: Representa o impacto do fator sobre a organização. É o que afeta em profundidade a essência, objetivo ou resultado da organização ou pessoa. A avaliação da gravidade deve ser feita tendo como base o prejuízo que pode advir da situação.

    Urgência: Representa uma dimensão relativa ao prazo que existe para tomada de decisão/implementação de ações. É resultado da pressão do tempo sobre a situação provocada sobre o fator avaliado.

    Tendência: Representa o potencial de desenvolvimento da situação caso não lhe seja dada a atenção necessária.

    GABARITO: LETRA B (P=G*U*T)

    Fonte: Carlos Xavier -Estratégia

  • GABARITO:B


    A matriz GUT uma ferramenta muito utilizada pelas empresas para priorizar os problemas que devem ser atacados pela gestão, bem como para analisar a prioridade que certas atividades devem ser realizadas e/ou desenvolvidas, em situações como: solução de problemas, estratégias, desenvolvimento de projetos, tomada de decisões etc. Esta ferramenta se chama Matriz GUT, sigla utilizada para resumir as palavras Gravidade, Urgência e Tendência.


    É uma ferramenta muito importante para a gestão de problemas dentro de uma empresa, e se mostra bastante eficaz, apesar da simplicidade no desenvolvimento e manutenção. Ela está ligada, geralmente, à Matriz SWOT e sua análise dos ambientes interno e externo da empresa, onde analisa a prioridade de resolução de um problema, que pode estar dentro ou fora da empresa.


    A grande vantagem em se utilizar a Matriz GUT é que ela auxilia o gestor a avaliar de forma quantitativa os problemas da empresa, tornando possível priorizar as ações corretivas e preventivas para o extermínio total ou parcial do problema. A sua montagem e utilização são muito fáceis, e serão explicadas neste texto, fiquem de olho.

  • Gravidade, Urgência e Tendência devem está relacionadas com a mesma operação matemática! Porque devemos observar qual será o maior valor entre n problemas quando relacionando G, U e T para que possamos priorizar a resolução do problema. Ou somamos ou multiplicamos, enfim..o que faz com uma variável, faz a mesma com as  demais!

  • Ta de sacanagem, até fórmula os caras estão pedindo

  • MULTIPLICAÇÃO SIMPLES!

  • ka ka ka

     

    ¬¬°

  • Gabarito B

    Matriz GUT

    Após o estabelecimento de notas para diferentes fatores, multiplicam-se as notas com o objetivo de obter a pontuação de cada fator e ordená-los em ordem de prioridade. (Djalma de Oliveira)

     

    A Matriz GUT é uma ferramenta criada por dois estudiosos (Kepner e Tregoe) com o objetivo de estabelecer a prioridade de fatores, onde a sigla GUT significa Gravidade x Urgência x Tendência.

     

    Ao final da atribuição de notas para os problemas, seguindo os aspectos GUT, faz-se necessário produzir um número que será o resultado de toda a análise e que definirá qual o grau de prioridade daquele problema. O cálculo é feito da seguinte forma: pega-se os valores de cada problema e multiplica-se desta maneira (G) x (U) x (T).

     

     

  • Qdo vc pensa q nao tem mais como criar questao, aparece a criatividade da Fcc. :)

    Bem diferente, mas fácil.

  • Dentro da Matriz GUT fazemos a multiplicação de cada um dos critérios. Assim, temos como resposta:

    P = G x U x T

    Gabarito: E


ID
1284370
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

As redes de computadores são atualmente construídas, em sua grande parte, utilizando a tecnologia conhecida como Gigabit Ethernet, padronizada oficialmente na série IEEE 802.3, que inclui o uso de cabos de pares trançados e fibra óptica. Nessa padronização, a versão que especifica o uso de fibra óptica monomodo com comprimento de onda de 1,310 nm e alcance do enlace de até 40 km é o 1000BASE-

Alternativas
Comentários
  • 1000BASE-EX é um não-padrão, mas a indústria aceite termo para se referir à transmissão gigabit Ethernet. É muito semelhante ao 1000BASE-LX10, mas atinge mais distâncias de até 40 km ao longo de um par de fibras monomodo devido a óptica de qualidade mais elevados do que uma LX10, em execução em 1310 lasers de comprimento de onda nm. É por vezes referido como LH (longo curso). Confundido facilmente com um 1000BASE-LX10 ou 1000BASE-ZX porque alguns fornecedores usam o termo LH. 

    fonte:
    https://en.wikipedia.org/wiki/Gigabit_Ethernet#1000BASE-EX


  • A questão é mais decoreba do que tudo no caso da questão seria a 1000BASE-EX com uma fibra de comprimento de ondas de 1,310 nm.

    Nessa padronização, a versão que especifica o uso de fibra óptica monomodo com comprimento de onda de 1,310 nm e alcance do enlace de até 40 km é o 1000BASE- é a 1000BASE-EX que chega aproximadamente a ~40 Km.

    NameMediumSpecified distance
    1000BASE‑BX10Single-mode fiber, over single-strand fiber: 1,490 nm downstream 1,310 nm upstream10 km
    1000BASE‑CXShielded balanced copper cable[3]25 meters
    1000BASE‑EXSingle-mode fiber at 1,310 nm wavelength~ 40 km
    1000BASE‑KXCopper backplane1 meter
    1000BASE‑LXMulti-mode fiber550 meters[5]
    1000BASE‑LXSingle-mode fiber5 km[5]
    1000BASE‑LX10Single-mode fiber using 1,310 nm wavelength10 km[5]
    1000BASE‑SXMulti-mode fiber220 to 550 meters dependent on fiber diameter and bandwidth[4]
    1000BASE‑TTwisted-pair cabling (Cat-5, Cat-5e, Cat-6, Cat‑7)100 meters
    1000BASE‑TXTwisted-pair cabling (Cat-6, Cat‑7)100 meters
    1000BASE‑ZXSingle-mode fiber at 1,550 nm wavelength~ 70 km

    Resposta: a

  • Para não errarmos mais:

    NameMediumSpecified distance1000BASE‑CXShielded balanced copper cable[3]25 meters1000BASE‑KXCopper backplane1 meter1000BASE‑SXMulti-mode fiber220 to 550 meters dependent on fiber diameter and bandwidth[4]1000BASE‑LXMulti-mode fiber550 meters[5]1000BASE‑LXSingle-mode fiber5 km[5]1000BASE‑LX10Single-mode fiber using 1,310 nm wavelength10 km[5]1000BASE‑EXSingle-mode fiber at 1,310 nm wavelength~ 40 km1000BASE‑ZXSingle-mode fiber at 1,550 nm wavelength~ 70 km1000BASE‑BX10Single-mode fiber, over single-strand fiber: 1,490 nm downstream 1,310 nm upstream10 km1000BASE‑TTwisted-pair cabling (Cat-5, Cat-5e, Cat-6, Cat‑7)100 meters1000BASE‑TXTwisted-pair cabling (Cat-6, Cat‑7)100 meters

  • No padrão Gigabit Ethernet fibras monomodo:

    1000BASE-LX = 1310nm - 5km

    1000BASE-EX = 1310nm - 40km 

    1000BASE-ZX = 1550nm - 70km


ID
1284373
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

A instalação física de cabeamento estruturado para rede de computadores é regulada por normas certificadas para garantir o desempenho esperado. A Norma ANSI/TIA/EIA- 568-B estabelece, dentre outros aspectos, os raios de curvatura para os cabos padronizados. De acordo com essa Norma, o raio de curvatura mínimo para a instalação do cabo de fibra óptica multímodo de 2 fibras, utilizado no subsistema de cabeamento horizontal, sem carga mecânica, é de

Alternativas
Comentários
  • Requisitos para raio de curvatura de fibra óptica:

    1. Cabos de 2 e 4 fibras projetados para cabeamentos horizontais ou centralizados devem suportar um raio de curvatura de 25 mm (1''), quando sem carga.

    2. Cabos de 2 e 4 fibras projetados para serem puxados através de caminhos horizontais durante a instalação devem suportar um raio de curvatura de 50 mm (2"), (com carga) sob uma carga de tração de 222 N (50 lbf).

    3. Todos os outros cabos de plantas internas devem suportar um raio de curvatura de 10 vezes o diâmetro externo do cabo, quando não estiverem sob carga de tensão, e 15 vezes o diâmetro externo do cabo quando sujeitos à carga de tensão até o limite da capacidade do cabo.

    4. Cabos de plantas externas devem suportar um raio de curvatura de 10 vezes o diâmetro externo do cabo, quando não estiver sob carga de tensão, e 20 vezes o diâmetro externo do cabo quando sujeito a uma carga de tensão até o limite da capacidade do cabo.

    5. O raio da curvatura para um cabo de backbone de fibra óptica dentro do edifício não deve ser menor que o recomendado pelo fabricante

    6. O raio da curvatura para um cabo de backbone de fibra óptica entre edifícios não deve ser menor que o recomendado pelo fabricante.


  • Resposta letra D.

    25mm = para lembrar: uma polegada!!!

    ANSI/TIA/EIA 568-B

    A norma TIA/EIA-568-B.3 especifica os requerimentos mínimos para os componentes de fibra óptica utilizados nos sistemas de cabeamento estruturado como: cabos, conectores, hardware de conexão, patch cords e equipamentos de teste e medição em campo. Nesta norma são reconhecidos os cabos ópticos multimodo (50/125um e 62,5/125um) e cabos monomodo.

    Por exemplo, esta norma inclui os requisitos de transmissão de cabos e componentes de fibras ópticas como:

    Performance de conectores: A perda de inserção máxima para todos os tipos de conectores ópticos (multimodo e monomodo) é 0,75dB. A perda de retorno máxima é 20dB para cabos multimodo e 26dB para cabos monomodo;

    Raio de curvatura mínimo e força de tensionamento: Os cabos de 2 e 4 fibras utilizados para cabeamento horizontal devem suportar raio de curvatura de 25mm (1") sob nenhuma condição de carga. Esses cabos, para serem lançados através do caminho horizontal durante a instalação, devem suportar raio de curvatura de 50mm (2") sob tração de 222 N (50lbf). Cabos para instalação externa devem suportar raio de curvatura de 10 vezes o diâmetro do cabo sob nenhuma condição de carga e 20 vezes o diâmetro externo quando se trata de tensão de carga no cabo até o limite avaliado. Estes cabos devem atender um mínimo de 2670 N de força de tensão;

     

    http://www.projetoderedes.com.br/artigos/artigo_ansi_tia_eia_568b.php


ID
1284376
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O Rapid Spanning Tree Protocol - RSTP, definido pela norma IEEE 802.1w, possui como vantagem apresentar velocidade de convergência significativamente maior que o antecessor Spanning Tree Protocol - STP. Dentre as diferenças entre o RSTP e o STP está a quantidade de estados definidos para a Porta da Switch, que passou de cinco no STP para três no RSTP, e que são

Alternativas
Comentários
  • 802.1d => STP - Spanning Tree Protocol

    Estados da portas : Blocking, Listem, Learning, Forwarding, Disabled


    802.1w => RSTP - Rapid Spanning Tree Protocol 

    Estados da portas : Discarding,Learning, Forwarding

  • http://www.gta.ufrj.br/ensino/eel879/trabalhos_vf_2012_2/st/index.php?file=protocolos/rstp

  • Cada porta pode assumir um dos seguintes estados: 

    Descarte(Discarding): a porta pode enviar e receber BPDU, porém não pode encaminhar pacotes, impedindo assim a formação de loops. Esse estado substitui os estados do STP de bloqueio, de desativação e de escuta, e ocorre numa topologia estável em uso ou numa topologia em processo de sincronização de alterações;

    Aprendizagem(Learning): a porta pode enviar e receber BPDU, porém não encaminha pacotes. Assim como o estado de mesmo nome no STP, essa porta pode aprender endereços MAC. Ocorre numa topologia estável em uso ou numa topologia em processo de sincronização de alterações;

    Encaminhamento(Forwading): a porta pode enviar e receber BPDU e encaminha pacotes. Ocorre apenas em uma topologia estável em uso. 

  • 802.1d => STP - Spanning Tree Protocol
    Estados da portas : Blocking, Listem, Learning, Forwarding, Disabled

    802.1w => RSTP - Rapid Spanning Tree Protocol 
    Estados da portas : Discarding,Learning, Forwarding

  • Sobre o RapidSTP (RSTP) 802.1W:

    .
    -> Conversão mais rápida, com estados de:

    1- Encaminhamento (mesmo do 802.1D);

    2- Aprendizagem (mesmo do 802.1D);

    3- Descarte (Engloba os estados Disabled+Blocked+Listening do protocolo original 802.1D) de quadro.

    .

    -> Foi diminuído o tempo e a quantidade de troca de pacotes;


ID
1284379
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

O sistema operacional Linux Red Hat permite o uso de diversos sistemas de arquivos de disco. Uma razão para escolher o Ext4 ao invés do JFS2 é

Alternativas
Comentários
  • a) os dois tem recurso de superblocos (metadados), suporte a jornaling de metadados;

    b) CORRETA. O Ext4 possui tanto recurso de jornaling de metadados quanto de arquivo. Sua maior confiabilidade é justamente o journaling de arquivo, pois isso lhe garante a capacidade de recuperar o sistema de arquivos em caso de falhas;

    c) o jsf2 foi projetado para servidores e para trabalhar com arquivos grandes, não trabalha bem com arquivos pequenos;

    d) o jsf2 que só faz jornaling de metadados;

    e) o fato de os dados estarem comprimidos diminui a velocidade de acesso, a meu ver, pois primeiro eles deverão ser descomprimidos, para depois serem utilizados.

  • O JFS usa um journal para manter somente a consistência dos metadados, ou seja, grava somente os metadados dos arquivos que sofrerão ações como modificação, por exemplo. Assim, apenas consistência de metadados (e não o conteúdo de arquivo) pode ser assegurado no caso de desligamento inadequado. Este é também o comportamento de XFS . Ext3 e ext4, por outro lado, usam o journal para gravar os metadados e os dados, apesar de ter outros modos de operação.

    A correta é a B.


ID
1284382
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Com a rápida expansão do uso das redes sem fio padrão IEEE 802.11, os mecanismos de segurança também têm evoluído na mesma velocidade. Originalmente o 802.11 disponibilizava o protocolo WEP (Wired Equivalent Privacy), mas devido às várias vulnerabilidades, foram introduzidos os WPA (Wi-Fi Protected Access) e o WPA2 (Wi-Fi Protected Access-2). Dentre as diferenças entre o WPA e o WPA2 está o uso do

Alternativas
Comentários
  • LETRA C.

    Segundo Stallings(2008,p.133),"O RC4 também é usado no protocolo WEP(Wired Equivalent Privacy) e no protocolo mais recente, WPA(Wifi Protected Access), que fazem parte do padrão de LAN sem fio IEEE 802.11."


    Segundo Tanenbaum(2011,p.196),"O algoritmo de criptografia para WPA2 é baseado no padrão de criptografia avançado, ou AES(Advanced Encryption Standard),(...)."


    **Portanto,  RC4 no WPA e do AES no WPA2.


    Bibliografia:

    -REDES DE COMPUTADORES-5 EDIÇÃO 2011-ANDREW S. TANENBAUM.

    -CRIPTOGRAFIA E SEGURANÇA DE REDES-4 EDIÇÃO 2008-WILLIAM STALLINGS.

  • Eu errei por vacilo... e letra D está errada, pois:

    WPA = chaves estáticas

    WPE = chaves temporais (não dinâmicas)

  • Padrão WPA
        a) Autenticação: PSK
        b) Criptografia: RC4 com TKIP
        c) Comentário: Utilizado por usuários domésticos sem um servidor de autenticação corporativo

    Padrão WPA 2
        a) Autenticação: PSK
        b) Criptografia: AES (128, 192 e 256 bits)

        c) Comentário: Utilizado também por usuários domésticos sem um servidor de autenticação corporativo

  • Há, nas redes sem fio, 2 grandes marcos. Do WEP para o WPA foi a mudança de chaves estáticas para chaves dinâmicas. E do WPA para o WPA2 foi a utilização de algoritmos de chave Simétrica (AES) no lugar de cifras de fluxo (RC4). O TKIP foi uma melhoria que acabou permeando por todos os padrões.

  • Padrão WEP

       a) Autenticação: Open System (SSID) ou Shared key

       b) Criptografia: RC4

    Padrão WPA

       a) Autenticação: PSK

       b) Criptografia: RC4 com TKIP

    Padrão WPA 2

       a) Autenticação: PSK

       b) Criptografia: AES


ID
1284385
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Diferentemente da designação de tipos de endereços no IPv4, no IPv6, devido à nova estrutura de endereços, são estabelecidos 5 tipos, que são

Alternativas
Comentários
  • Questão muito interessante que exige um estudo aprofundado das diferença, sendo assim, a questão tem como assertiva a letra "d".

    Tipos de endereços IPv6

    De modo geral, um endereço IPv6 faz parte de uma das seguintes categorias: unicast, multicast e anycast. Tal caraterística serve, basicamente, para permitir uma distribuição otimizada de endereços e possibilitar que estes sejam acessados mais rapidamente, de acordo com as circunstâncias. Vejamos brevemente cada um dos tipos:

    - Unicast: tipo que define uma única interface, de forma que os pacotes enviados a esse endereço sejam entregues somente a ele. É apropriado para redes ponto-a-ponto;

    - Multicast: neste tipo, pacotes de dados podem ser entregues a todos os endereços que pertencem a um determinado grupo;

    - Anycast: semelhante ao multicast, com a diferença de que o pacote de dados é entregue à interface do grupo que estiver mais próxima. Esse tipo é apropriado para servidores de DNS, por exemplo.

    Vale frisar que, assim como acontece com o IPv4, o IPv6 também pode ter seus endereços divididos em "cotas" ou "categorias", de forma que hierarquias possam ser criadas para determinar a distribuição otimizada de endereços.


  • http://www.teleco.com.br/tutoriais/tutorialredeip1/pagina_3.asp

  • Consegui acerta esta pois, duas grandes diferenças entre o IPv4 e o Ipv6 é que o novo protocolo não possui nem NAT nem Broadcast!

  • Simples: não há broadcast no IPv6! Sabendo isso já é o suficiente para acertar.


ID
1284388
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

No sistema operacional Linux Red Hat, o comando umask é utilizado para definir as permissões padrão utilizadas para os novos arquivos e diretórios criados. Considere que o valor umask é 022. O novo arquivo criado nessas condições terá permissões

Alternativas
Comentários
  • O que é mais comumente usado é 022 (proibindo a permissão de escrita para o grupo e outros), o que assegura que novos arquivos sejam apagados apenas pelo proprietário (i.e. o usuário que o criou). 

  • Daniela Reis , eu marquei de cara letra b , não tinha percebido que 022 era o valor umask no enuciado, agora tava querendo saber como você chegou à resposta, tem como colocar nos comentarios o passo-a-passo?

  • Fernando, eu encontrei como faz no próprio wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Umask se ainda houver dúvida me avise =) Este link tem toda informação.

  • Daniela, fui la no link, mas não entendi, na verdade pelo que entendi lá marcaria a letra c, pois pelo que entendi umask seria o inverso do chmod, já que o que um permitiria o outro proibiria. tem como esclarecer isso por favor?

  • Gostei de um comentário que vi nessa questão http://www.questoesdeconcursos.com.br/questoes/2603f5d6-9b

    Deu certo

    Qcv2_thumb_avatar

    Comentado por Thiago há mais de 2 anos.

    Calcular umask de arquivos:

    Basta subtrair o valor da umask de 7 quandos os números da umask forem impares (1,3,5,7) ou de 6 quando os números da umask forem pares (0, 2, 4 ou 6)

    Exemplo:

    666 (regra) - 022 (umask) = 644 (permissão)
    766 (regra) - 324 (umask) = 442 (permissão)
    676 (regra) - 012 (umask) = 664 (permissão)


  • Valeu Bruno, vou olhar

  • Se você tentou resolver a questão, leu os comentários, mas mesmo assim está confuso, leia: http://www.vivaolinux.com.br/artigo/Calculando-valores-UMASK?pagina=2

  • As permissões são três: r (leitura) w (escrita) x (execução)

    Elas são aplicadas em três blocos (usuário dono) (grupo dono) (outros)

    Exemplo: (rwx) (r_x) (_ _x) - é sem parêntese, só coloquei o parêntese para ficar didático. rwx  r_x  _ _x

    No exemplo o usuário dono tem permissão de leitura, escrita e execução; o grupo dono tem leitura e execução e os demais tem permissão de execução.

    Essas permissões podem ser representadas por números em vez de letras (OCTAL)

    0 = _ (sem direito a nada) 

    4 = r (leitura)

    2 = w (escrita)

    1 = x (execução)

    voltando ao exemplo seria assim

    rwx  r_x  _ _x , substituindo pelos valores teríamos (4+2+1) (4+0+1) (0+0+1)

    (7)(5)(1) = 751, ou seja, cada bloco é representado por um número em vez de três letras.

    Umaks é um valor que é colocado default num arquivo ou diretório (uma história longa, mas o fato é que quando aparecer UMASK você terá que calcular para saber qual a permissão do arquivo/diretório)

    Quando se tratar de DIRETÓRIO a regra é 777 - umask

    777 - 022 = 755

    777 - 324 = 453

    Quando se tratar de ARQUIVO a regra é (se for número impar usa-se 7, nos demais casos 6)

    666 - 022 = 644

    766 - 324 = 442





  • A permissão neste caso não seria a letra C : rwx - r-x -r-x ?

  • Para quem ainda tem alguma dúvida, segue link de um vídeo que explica passo a passo o cálculo das permissões usando umask.


    https://www.youtube.com/watch?v=LyXhMVFtFSo

  • Umasks octais são calculadas via bitwise AND do complemento unitário do argumento (usando bitwise NOT) e o modo de acesso total.


    Ou seja: (permissão) AND NOT(máscara).


    A permissão padrão de arquivos é 666, já o padrão para diretórios é 777.


    Do exemplo ficaria assim:


    máscara (022): 000 010 010

    NOT(máscara): 111 101 101

    permissão(666): 110 110 110

    permissão AND NOT(máscara): 110 100 100

    ou seja = rw- r-- r--


    https://pt.wikipedia.org/wiki/Umask

  • Jeito mais fácil é pensar que o padrão de permissões linux é ligar os flags de permissão, mas no umask, vc liga os flags das permissões que NÃO quer dar ao usuário, e por default, praticamente todo sistema linux não define a permissão de execução aos arquivos. Ou seja, basta vc saber que vc liga os flags das permissões que NÃO quer dar ao arquivo ou diretório no umask. Sendo assim, para umask 022, vc ativou o flag de escrita (w) nos dois últimos conjuntos, então vc tira a escrita dos dois últimos, ficando rw-r--r-- (x n tem em nenhum conjunto pq por default não vai haver permissão de execução nos novos arquivos criados, já para diretórios ela existe).

  • Transformar em Binário e Subtrair a permissão padrão pelo umask desejado:

    Permissão padrão Diretório: 777 = 111 111 111

    Permissão padrão Arquivos:  666 = 110 110 110

    umask 022 = 000 010 010

    110 110 110

    000 010 010

    -----------

    110 100 100 ==> 644 ==> rw- r-- r--

  • Pessoal não complica, simples assim:

    0 = _ (sem direito a nada) 

    4 = r (leitura)

    2 = w (escrita)

    1 = x (execução)

    Permissão padrão Diretório: 777

    Permissão padrão Arquivos:  666

    666 - 022 = 644

  • Permissão de ARQUIVO. Tem que presta atenção no comando da questão.


ID
1284394
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

Sistemas de armazenamento de backup são primordiais para assegurar a integridade dos dados em sistemas computacionais. O sistema de armazenamento caracterizado por ser disponibilizado na rede de computadores e passível de montagem para uso no computador, e um exemplo de tecnologia utilizada nesse sistema de armazenamento, são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Common Internet File System (CIFS) é a maneira padrão que os usuários de computador compartilhar arquivos através de intranets corporativas e na Internet
    Network-Attached Storage ou NAS, em informática, é um dispositivo dedicado ao armazenamento de dados em rede, provendo acesso heterogêneo aos dados para os clientes desta rede.
  • Alguém poderia comentar cada alternativa?

  • Caro colega Marlo e outros que quiserem uma explicação simples e completa a respeito do NAS, DAS, SAN e suas tecnologias, segue um artigo muito bom a respeito:

    http://www.hardware.com.br/tutoriais/das-nas-san/


  • Cadê o erro da letra "D"??

  • Alguém pode me explicar o erro da letra A, visto que o SAN também utiliza a rede para conectar dispositivos, em especial Fibre Channel e GB ethernet

  • Dyego, posso estar errado, mas ao meu ver, uma SAN convencional trabalha com o protocolo iSCSI e usa a tecnologia FibreChannel exclusivamente (embora possa usar switchs convencionais, com suporte a Ethernet, por exemplo) . Já um NAS pode usar CIFS, SMB, NFS, etc como protocolos e as tecnologias são mais variadas... 

  • Analisando cada item:


    a)  SAN e NFS: SAN não utiliza esse protocolo. Utiliza FC-based ou iSCSI!


    b) SAN e FoE: Estaria correto se invés de FoE fosse FCoE (Fibre Channel over Ethernet)!


    c) NAS e CIFS: Resposta correta!


    d) NAS e Fibre Channel: NAS não utiliza protocolos FC-based, mas sim CIFS/SMB e NFS!


    e) DAS e NFS: DAS (Directed Attached Storage) não utiliza um protocolo com NFS, já que ele está ligado diretamente no host

  • Não precisa fazer "overthinking". A banca deixou claro que o sistema de arquivos precisava ser montada numa estação de trabalho. Controladoras HBA não são coisas comuns de se ter em estações de trabalho, portanto, qualquer teoria envolvendo SAN, FC, LUNS, STORAGE, etc cai por terra.

    Bastava pensar num NAS e um Sistema de Arquivos.

  • http://infob.com.br/das_nas_san/

  • O sistema de armazenamento caracterizado por ser disponibilizado na rede de computadores e passível de montagem para uso no computador:

     

    O único que faz isso nas opções é o NAS. O SAN é uma rede e não um sistema de armazenamento. O DAS é local.

     

    , e um exemplo de tecnologia utilizada nesse sistema de armazenamento, são, respectivamente

    Nessa opção poderia ser o NFS ou CIFS

     

  • c-

    NAS - dispositivo para storage remoto

    CIFS - common internet file system- é umk protocolo de sistema de arquivos em rede para acesso compartilhado a arquivos e impressoras entre hosts na rede. permite ler, executar, modificar e remover arquivos remotos


ID
1284397
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Segurança da Informação
Assuntos

Um Analista em Tecnologia da Informação do TRT da 1ª Região deve escolher um algoritmo de criptografia assimétrica para os serviços de acesso à rede de computadores do Tribunal. O Analista deve escolher o

Alternativas
Comentários
  • DES.chave simétrica

    AES.chave simétrica

    RSA.chave Assimétrica 

    RC4.chave simétrica

  • rsa

  • Macete para acertar mesmo sem saber o assunto:

    RSA é basicamente o único com 3 letras que é assimétrico, os demais tem nomes compostos ou longos. ELGMAL, DIFFIE HELLMAN e CURVAS ELÍPTICAS.

    Os de nome longo simétricos tem FISH no final. Blowfish e Twofish. Os outros são AES, DES, 3DES, IDEA, RC2, CAST

  • Outro macete, não tão bom como o da colega, de trás pra frente ASsimétrico - RSA


ID
1284400
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Programação
Assuntos

Considere o programa a seguir, elaborado na linguagem HTML:


< html >
< body >
<p> < a href = "#heading 1" > Parte 1</a > </p >
< h 1 id = "heading1">Parte 1 do site </h1>
<p> Texto da Parte 1 </p>
</body>
</html>


A função da 3ª e 4ª linhas é

Alternativas
Comentários
  • Questão extremamente simples, mais foi devido podendo se resolvida apenas lendo o código e lembrando que o # realiza ancoragem e o h1 aumento de letras. Os itens da questão apresentam também facilidade e realizar a questão por eleminação.

  • Foi de grande ultilidade o comentario de vocês oh, entendi legal a questão. ¬¬

  • A tag tem por objetivo criar links. Esses links podem ser para uma outras páginas, para uma parte da página atual etc. (há outras opções). Para indicar que o link criado refere-se a um local na mesma página, utiliza-se o # (que é o caso da questão) juntamente com o nome do local para onde o link apontará (heading1).

    Já o local apontado pelo link criado acima, precisa ser "identificado" a fim de que, ao se clicar no link, o usuário seja direcionado para o local desejado. Essa identificação é feita por meio do atributo id, da seguinte forma: id = "heading1" (nome dado para o local da página).Espero ter colaborado com os colegas

ID
1284403
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Em relação a dispositivos de memória e armazenamento presentes em um computador típico, dispositivos caracterizados como memória principal são, APENAS,

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    SSD são discos rígidos sem os discos magnéticos, mas chips de memória no lugar. CD e DVD são mídias óticas. Fita magnética e Disco rígido são magnéticos. Pendrive é memória flash USB removível. E registradores são do processador.

  • Memória cache não seria um nível acima?

    1-Registradores
    2-Memória Cache
    3-Memória Principal ( RAM,ROM )

    4-Memória Secundária (HDs, DVDs)

  • Bons Estudos - Lembrando que a FCC gosta de retirar as informações dessa fonte:

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Memória_(informática)

  • Gustavo, essa hierarquia de memória que você citou não tem a ver com a divisão Memória Principal X Memória Secundária.


    Memória Principal é toda que pode ser endereçada DIRETAMENTE pelo processador.

  • Memória principal: "também chamadas de memória real, são memórias que o processador pode endereçar diretamente, sem as quais o computador não pode funcionar. Estas fornecem geralmente uma ponte para as secundárias, mas a sua função principal é a de conter a informação necessária para o processador num determinado momento; esta informação pode ser, por exemplo, os programas em execução. Nesta categoria insere-se a RAM,que é uma memória de semicondutores, volátil, com acesso aleatório, isto é, palavras individuais de memória são acessadas diretamente, utilizando uma lógica de endereçamento implementada em hardware. Também pode-se compreender a memória ROM (não volátil), registradores e memórias cache."

  • ALTERNATIVA B)

     

    Já sabemos que a memória principal vai além da memória RAM, fazendo parte também os registradores, a memória cache e o chipset da BIOS, que é a memória ROM. Por eliminação, a alternativa b) é a assertiva a ser marcada.

     

    Fonte: Prof. Victor Dalton - Estratégia Concursos


ID
1284409
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Na Arquitetura de Harvard a leitura de instruções e de alguns tipos de operandos pode ser realizada simultaneamente à execução das instruções. Assim, enquanto uma instrução é executada, a instrução seguinte é lida. Esse processo é conhecido como

Alternativas
Comentários
  • Pipeline é uma técnica de hardware que permite que a CPU realize a busca de uma ou mais instruções além da próxima a ser executada. Estas instruções são colocadas em uma fila de memória dentro do processador (CPU) onde aguardam o momento de serem executadas, só poderá começar quando a outra instrução acabar só assim da sequência ao procedimento.

  • O comentário anterior está errado. É exatamente o contrário: no Pipeline, as instruções são executadas "simultâneamente", estando cada uma em um estágio do pipeline: 1) Busca de Instrução, 2) Carregamento de Registradores/Decodificação de Instrução, 3) Execução/Cálc. Endereço de memória, 4) Leitura da memória de dados, 5) Escrita no banco de Registradores.
    Ou seja, enquanto uma instrução A está no estágio 2, a próxima instrução B já entra no estágio 1. No próximo ciclo de clock, a instrução A passa para o estágio 3, a instrução B para o estágio 2 e a próxima instrução (C) entra no Pipeline no estágio 1. Segue assim, até que o Pipeline esteja cheio com 5 instruções sendo executadas, inclusive a instrução A, no estágio 5. No próximo ciclo, a instr. A terminou de ser executada e sai do pipeline.

    Sempre pesquisem em livros e materiais confiáveis na Internet.

  • @João Erik Isso mesmo! Também concordo com você!


ID
1284412
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Redes de Computadores
Assuntos

O nível de RAID que implementa com, no mínimo, dois discos o espelhamento de disco para, em caso de problema com um deles, o outro possa manter a continuidade de operação do sistema, é o

Alternativas
Comentários
  • Pela necessidade de no mínimo 2 discos, só poderia ser RAID 1 ou RAID 0, eliminando 3 alternativas, dá para matar pelo fato de admitir problema em um dos discos, fato que o RAID 0 não suporta, por na verdade não ter redundancia 

  • Lembrando que em nenhum dos 2, RAID 0 ou RAID 1 existe disco de paridade, no RAID 1 a redundancia é alcançada atraves da copia completa do disco

  • Letra C


    RAID-1 é o nível de RAID que implementa o espelhamento de disco, também conhecido como mirror. Para esta implementação são necessários no mínimo dois discos. O funcionamento deste nível é simples: todos os dados são gravados em dois discos diferentes; se um disco falhar ou for removido, os dados preservados no outro disco permitem a não descontinuidade da operação do sistema.




    RAID 2 pode-se dizer que o RAID 2 é similar ao RAID 0, mas possuindo algoritmos de Hamming ECC (Error Correcting Code)1 , que é a informação de controle de erros, no lugar da paridade. Além disso, pode-se ter várias configurações, como 10 discos normais + 4 discos somente para ECC. Este fato possibilita uma protecção adicional, porém o RAID 2 ficou obsoleto pelas novas tecnologias de disco já possuírem este tipo de correcção internamente. O RAID 2 origina uma maior consistência dos dados se houver queda de energia durante a escrita. Baterias de segurança e um encerramento correto podem oferecer os mesmos benefícios.





    RAID 3 Nesse arranjo, um único bit de paridade é computado para cada palavra de dados e escrito em um drive de paridade. À primeira vista, pode parecer que um único bit de paridade dá somente detecção de erro, e não correção de erro. Para o caso de erros aleatórios não detectados, essa observação é verdadeira. Todavia, para o caso de uma falha de drive, ela provê correção total de erros de um bit, uma vez que a posição do bit defeituoso é conhecida. Se um drive falhar, o controlador apenas finge que todos os seus bits são "zeros". Se uma palavra apresentar erro de paridade, o bit que vem do drive extinto deve ter sido um "um", portanto, é corrigido.




    RAID 4 funciona com três ou mais discos iguais. Um dos discos guarda a paridade (uma forma de soma de segurança) da informação contida nos discos. Se algum dos discos avariar, a paridade pode ser imediatamente utilizada para reconstituir o seu conteúdo. Os discos restantes, usados para armazenar dados, são configurados para usarem segmentos suficientemente grandes (tamanho medido em blocos) para acomodar um registro inteiro. Isto permite leituras independentes da informação armazenada, fazendo do RAID 4 um array perfeitamente ajustado para ambientes transacionais que requerem muitas leituras pequenas e simultâneas.


    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/RAID

  • Otimo artigo contendo todos os niveis de RAID...inclusive os nao mais utilizados atualmente

    http://www.infowester.com/raid.php

  • Falou em espelhamento então fique atento pois o RAID 1 está envolvido.

  • Não consigo entender a FCC, coloca uma pergunta de RAID mega difícil pra Analista da Caixa Econômica e me coloca uma questão fácil dessa para o TRT-RJ... sinceramente!!! #desabafo!

  • RAID 1

    Conhecido como Mirror, armazena os dados em duas ou mais unidades para ter 100% de redundância: se uma unidade falhar, o dado não é perdido; comparado com uma única unidade, ele tende a ser mais rápido em leituras e lento em escritas. No entanto, como os dados são duplicados, o custo por armazenamento é alto.  

    MINIMO DE DICOS: 2

    DESENPENHO: MÉDIO

    REDUNDÂNCIA: ALTA

    EFICIÊNCIA: BAIXA.

    VANTAGENS:

    Tolerante a falhas; fácil de recuperar dados em caso de falhas; e fácil de implementar

    DESVANTAGENS:

    Altamente ineficiente; e não escalável (muito caro quando aumenta a quantidade de discos). 

    GABARITO: LETRA ''C''

    ESTRATÉGIA CONCURSO.


ID
1284415
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Arquitetura de Computadores
Assuntos

Um dispositivo de armazenamento que vem cada vez mais sendo utilizado nos computadores é o solid-state drive (SSD). Sobre esses dispositivos, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • SSD (Unidade de Estado Sólido) é um dispositivo de armazenamento que dispensa o uso de partes móveis para a gravação na unidade, como a "agulha", por exemplo. Em consequência disso, é um dispositivo mais resistente do que os HD's, porém mais lento no quesito leitura.

  • "Mais lento no quesito leitura?"

    Não entendi.

    • SSD-Largura de banda muito superior aos demais dispositivos, apresentando até 250 MB/s na gravação  e até 700 MB/s nas operações de leitura 

  • consome mais energia, mas a resposta é sempre a mais correta.

  •  a) possuem tempo de acesso equivalente ao tempo de acesso dos HDs. ERRADO, pois os discos SSD possuem tempo de acesso bem menor que o HD.

     b) utilizam memória RAM. ERRADO, pois utilizam memória FEPROM.

     c) consomem mais energia do que os HDs. ERRADO, pois são mais econômicos. 

     d) possuem custo inferior ao dos HDs. ERRADO, os discos SSD são mais caros.

     e) não possuem partes mecânicas como os HDs. CERTO.

     

    Professor Vitor Dalton - Estratégia


ID
1284418
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Noções de Informática
Assuntos

Versões mais recentes do sistema operacional Windows, como a Windows 7 e a Windows 8, podem ser encontradas para computadores com processadores de 64 bits. Nesses computadores, caso um aplicativo tenha sido desenvolvido para um processador de 16 bits,

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    As aplicações em 16 bits, antiquadas frente ao processador 64 bits, poderão ser executadas em uma máquina virtual, e desde o Windows 7 é assim. No Windows 7 é Windows XP Mode + Virtual Desktop

  • O sw16b roda na VM que, por sua vez, "sabe conversar" com o win64b.

  • Nativamente não é possível executar uma aplicação de 16 bits no Windos 7 versão 64 bits. Para isso usa-se o recurso "Windows XP Mode" que é, na verdade, uma máquina virtual do Windows XP rodando sobre o Windows 7.


    Fonte: https://books.google.com.br/books?id=c4m8wix-lR0C&pg=PA122&lpg=PA122&dq=windows+7+xp+mode+16+bits&source=bl&ots=ehcN3GdA8F&sig=hM-6xMc40b9nKGWXYbAqHe8yGe0&hl=pt-BR&sa=X&ved=0CFgQ6AEwCWoVChMI4vfL9dbWxwIVhhCQCh3OnQcH#v=onepage&q=windows%207%20xp%20mode%2016%20bits&f=false

  • Subindo VM dá para rodar até Lotus 123 =/

  • De fato, não seria  possível executar uma aplicação de 16 bits no Windos -  versão 64 bits.

     

    Para tanto,  usa-se o   "Windows XP Mode" - máquina virtual do Windows 

  • GABARITO: B

     

    Nativamente não é possível executar uma aplicação de 16 bits no Windos 7 versão 64 bits. Para isso usa-se o recurso "Windows XP Mode" que é, na verdade, uma máquina virtual do Windows XP rodando sobre o Windows 7.

     

    Fonte: https://books.google.com.br/books?id=c4m8wix-lR0C&pg=PA122&lpg=PA122&dq=windows+7+xp+mode+16+bits&source=bl&ots=ehcN3GdA8F&sig=hM-6xMc40b9nKGWXYbAqHe8yGe0&hl=pt-BR&sa=X&ved=0CFgQ6AEwCWoVChMI4vfL9dbWxwIVhhCQCh3OnQcH#v=onepage&q=windows%207%20xp%20mode%2016%20bits&f=false

     

     

  • Informática = protofascistas!

    Quando você acha que está indo bem, vem a fascista da FCC e TE derruba. Mas, como diz o saudoso Cabo Daciolo, GLÓRIA A DEUXXX, VIVENDO A APRENDENDO.

  • A maioria dos sistemas operacionais atuais é de 32 ou 64 bits. Entre esses sistemas, há uma série de recursos para compatibilidade, e normalmente os aplicativos já são fornecidos com versões para 32 ou 64 bits. Para aplicativos 16 bits, a situação é diferente, já que é difícil a compatibilidade com os sistemas atuais. Em última instância, pode-se apelar para uma máquina virtual, como a questão sugere.

    Gab B

    Fonte: estrategia


ID
1284421
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

No contexto do gerenciamento de memória de um computador, tem-se uma técnica muito utilizada que consiste na divisão da memória física do computador em partições de tamanhos menores, visando o uso mais eficiente dessa memória. O nome atribuído a essa técnica é

Alternativas
Comentários
  • a paginação da memória do computador é um processo de virtualização da memória que consiste na subdivisão da memória físicaem pequenas partições (frames), para permitir uma utilização mais eficiente da mesma. As frames da memória física correspondem a páginas de memória virtual.

    Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3ria_paginada

  •  O swapping é uma técnica aplicada à gerência de memória, para processos que esperam por memória livre para serem processados.O sistema escolhe um processo residente que é levado da memória para o disco (swapped out), retornando posteriormente para amemória principal (swapped in), como se nada tivesse ocorrido.

  • e-

    Paging - permite programas alocarem em endereços nao contigous, em frames (paginas da memoria), resolvendo problema da disponibilidade contigua de alocacao

  • Memória Virtual por Paginação

    - O espaço de endereçamento virtual e o espaço de endereçamento real são divididos em blocos de mesmo tamanho (tamanho fixo) chamados páginas.

    - Existe o problema de fragmentação interna;

    Alternativa: E


ID
1284424
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Sistemas Operacionais
Assuntos

Em um sistema operacional, uma forma típica de gerenciamento de processos que permite que mais de um programa possa ser executado ao mesmo tempo é conhecida como Multitarefa. Essa forma pode apresentar variações em sua implementação. A implementação de Multitarefa na qual o processador possui o controle sobre os programas em execução e, se um deles falhar, os outros continuam a ser executados, é denominada

Alternativas
Comentários
  • Não entendi pq não é  a letra A.




  • Multithread só garante que são várias threads ao mesmo tempo, seria uma opção bastante genérica. Não diz nada a respeito de '', se um deles falhar, os outros continuam a ser executados''. Preemptiva é o nome da técnica que faz isso.

  • Meu entendimento para preemptivo está relacionado a interrupções e não tolerância a falhas.

  • Multitarefa é a tradução de multithread.

    Ele está perguntando qual a implementação do multitarefa (ou multhread) onde se um processador falhar, os outros programas continuam a ser executados. Preemptiva entede por interrupção de um processo, o colocando em 2 plano, para executar umk outro mais importante temporariamente.. Então se um programa falhar, significa que isso não será fator para que os outros programas parem de funcionar, simplismente o processador vai executar a próxima tarefa, deixando a tarefa do programa que falhou com uma prioridade menor ou em segundo plano. Isso vai depender do tipo de algoritmmo adotado. Existem diversos algoritmos para a implemetação preemptiva, como o SJF (Shortest job first) por exemplo.

     

    As outras alternativas ou nada tem a ver ou aprestam características de não-preemptivos, que são similares a processamento em lote dos sistemas batch. Isso significa dizer que:

    o sistema operacional só processa a próxima tarefa após o término completo da tarefa anterior. (Não preemptivo)

    Em resumo, não tem como ser a alternativa A, pois ele está perguntando o tipo de implementação da alternativa A, ou seja, uma especialização desta.Certamente é a alternativa E.

     

     Este assunto é bem extenso não dá pra explicar tudo aqui. Mas tenha em mente que ele está perguntando a classificação da alternativa A e por isso a resposta não pode ser multithreading..

    Fonte: LIVRO Sistemas Operacionais com Java - Abraham Silberschatz, 7 ed

    Capítulo 5 - Escalonamento de CPU, Pag 119

  • Achei meio forçada essa afirmação. Até onde sei, multitarefa preemptiva diz respeito à interrupção de uma tarefa para executar outra é nada tem a ver com falha na execução de uma tarefa. O examinador forçou muito.

    " Tipo de operação multitarefa em que o sistema operacional interrompe periodicamente a execução de um programa e passa o controle do sistema a outro programa que está em espera. A multitarefa preemptiva impede que um programa monopolize o sistema. Também chamada de time-slice multitasking (multitarefa por fatia de tempo, multitarefa por fração de tempo."

    Fonte: http://o-que-significa.blogspot.com.br/2009/07/multitarefa-preemptiva.html#.WO1bj_9v_xA

  • Forçou demais.