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ID
1371013
Banca
FCC
Órgão
TRT - 13ª Região (PB)
Ano
2014
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

Um homem de 46 anos caiu de um andaime e teve lesões múltiplas, incluindo uma fratura em T3. A fim de prevenir e tratar a disreflexia autonômica, uma emergência aguda que comumente acomete pacientes com lesões medulares acima do nível de T6, o enfermeiro deve implementar ações. Algumas delas, segundo NIC (Classificação das Intervenções de Enfermagem), são:

Alternativas
Comentários
  • Durante o choque medular, que ocorre nos três primeiros meses após a lesão medular, a disreflexia autonômica normalmente não acontece. Entre os pacientes que desenvolvem disreflexia autonômica, 92% terão seu primeiro evento no primeiro ano após a injúria. Quanto aos estímulos nocivos que podem iniciar a disreflexia autonômica, o mais comum é a distensão vesical, seguida pela distensão retal, úlcera por pressão, infecções, onicocriptose, dismenorréia e condições musculoesqueléticas indetectáveis. Os principais sinais e sintomas são a elevação da pressão arterial, bradicardia, podendo ocorrer também taquicardia, cefaléia, visão embaçada, rubor, congestão nasal e sudorese acima do nível da lesão. Abaixo do nível da lesão ocorre palidez cutânea, piloereção e extremidades frias. Ainda pode ocorrer ansiedade, mal estar, náuseas, tremores, parestesia e uma sensação de pressão precordial. Ocasionalmente, os pacientes podem apresentar um evento de disreflexia autonômica sem sintomas evidentes, contudo apresentarão pressão arterial elevada       

    Gabarito C

    http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0080-62342013000100012&script=sci_arttext
  • complementando  A Sandra Feliciado 

    A disreflexia autonômica é considerada uma emergência médica, potencialmente fatal. Pode ocorrer em qualquer paciente com lesão medular e com nível neurológico igual ou superior à sexta vértebra torácica (T6). Seu inicio é súbito, resultante de vários estímulos nocivos abaixo do nível da lesão, o que, por sua vez, aciona uma hiperativida-de do sistema nervoso simpático. Devido à lesão medular, os centros cerebrais superiores são incapazes de modular essa descarga simpática, o que resulta na elevação da pressão arterial. A disreflexia autonômica caracteriza-se pela elevação da pressão arterial basal, na maioria das vezes de 20 a 40 mmHg. Porém, a pressão sistólica pode variar de 250 a 300 mmHg e diastólica de 200 a 220 mmHg. A hipertensão associada à DA pode ocasionar deslocamento de retina, acidente vascular cerebral, crises convulsivas, infarto do miocárdio e a morte(6)