- ID
- 1397143
- Banca
- FCC
- Órgão
- TJ-AP
- Ano
- 2014
- Provas
-
- FCC - 2014 - TJ-AP - Analista Judiciário - Área Administrativa - Administração
- FCC - 2014 - TJ-AP - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Arquitetura
- FCC - 2014 - TJ-AP - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Arquivologia
- FCC - 2014 - TJ-AP - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Contabilidade
- FCC - 2014 - TJ-AP - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Enfermagem
- FCC - 2014 - TJ-AP - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Engenharia Civil
- FCC - 2014 - TJ-AP - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Engenharia Elétrica
- FCC - 2014 - TJ-AP - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - História
- FCC - 2014 - TJ-AP - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Jornalismo
- FCC - 2014 - TJ-AP - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Medicina - Medicina do Trabalho
- FCC - 2014 - TJ-AP - Analista Judiciário - Área Apoio Especializado - Medicina - Perícia Médica
- FCC - 2014 - TJ-AP - Analista
- Disciplina
- Português
- Assuntos
A expressão “política indigenista" foi utilizada por muito tempo como sinônimo de toda e qualquer ação política governamental que tivesse as populações indígenas como objeto. As diversas mudanças no campo do indigenismo nos últimos anos, no entanto, exigem que estabeleçamos uma definição mais precisa e menos ambígua do que seja a política indigenista.
Primeiramente temos como agentes principais os próprios povos indígenas, seus representantes e organizações. O amadurecimento progressivo do movimento indígena desde a década de 1970, e o consequente crescimento no número e diversidade de organizações nativas, dirigidas pelos próprios índios, sugere uma primeira distinção no campo indigenista: a “política indígena", aquela protagonizada pelos próprios índios, não se confunde com a política indigenista e nem a ela está submetida. Entretanto, boa parte das organizações e lideranças indígenas vêm aumentando sua participação na formulação e execução das políticas para os povos indígenas.
Numa segunda distinção, encontramos outros segmentos que interagem com os povos indígenas e que também, como eles, têm aumentado sua participação na formulação e execução de políticas indigenistas, antes atribuídas exclusivamente ao Estado brasileiro. Nesse conjunto encontramos principalmente as organizações não governamentais. Somam-se a este universo de agentes não indígenas as organizações religiosas que se relacionam com os povos indígenas em diversos campos de atuação.
Contemporaneamente, portanto, temos um quadro complexo no qual a política indigenista oficial (formulada e executada pelo Estado) tem sido formulada e implementada a partir de parcerias formais estabelecidas entre setores governamentais, organizações indígenas, organizações não governamentais e missões religiosas.
(Disponível em: pib.socioambiental.org. Acesso em 03/10/14. Com adaptações)
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