SóProvas



Questões de Uso da Vírgula


ID
2254
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
TRE-RJ
Ano
2001
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO . OS COITADINHOS
Clóvis Rossi . Folha de São Paulo, 25/02/01

SÃO PAULO . Anestesiada e derrotada, a sociedade
nem está percebendo a enorme inversão de valores em
curso. Parece aceitar como normal que um grupo de
criminosos estenda faixas pela cidade e nelas fale de paz.
Que paz? Não foram esses mesmos adoráveis
senhores que decapitaram ou mandaram decapitar seus
próprios companheiros de comunidade durante as
recentes rebeliões?
A sociedade ouve em silêncio o juiz titular da Vara
de Execuções Penais, Otávio Augusto Barros Filho,
dizer que não vai resolver nada a transferência e
isolamento dos líderes do PCC (Primeiro Comando da
Capital ou Partido do Crime).
Digamos que não resolva. Qual é a alternativa
oferecida pelo juiz? Libertá-los todos? Devolvê-los aos
presídios dos quais gerenciam livremente seus negócios
e determinam quem deve viver e quem deve morrer?
Vamos, por um momento que seja, cair na real:
os presos, por mais hediondos que tenham sido seus
crimes, merecem, sim, tratamento digno e humano. Mas
não merecem um micrograma que seja de privilégios,
entre eles o de determinar onde cada um deles fica preso.
Há um coro, embora surdo, que tenta retratar
criminosos como coitadinhos, vítimas do sistema.
Calma lá. Coitadinhos e vítimas do sistema, aqui, são
os milhões de brasileiros que sobrevivem com salários
obscenamente baixos (ou sem salário algum) e, não
obstante, mantêm-se teimosamente honestos.
Coitadinhos e vítimas de um sistema ineficiente,
aqui, são os parentes dos abatidos pela violência,
condenados à prisão perpétua que é a dor pela perda
de alguém querido, ao passo que o criminoso não fica
mais que 30 anos na cadeia.

Parafraseando Millôr Fernandes: ou restaure-se
a dignidade para todos, principalmente para os coitadinhos
de verdade, ou nos rendamos de uma vez à Crime
Incorporation.

"Vamos, por um momento que seja, cair na real..."; a regra abaixo que justifica o emprego das vírgulas nesse segmento do texto é:

Alternativas
Comentários
  • excelente esse site amei...!
  • "por um momento que seja" é um adjunto adverbial intercalado, por isso a resposta é a letra "E". 
    Ele está intercalado porque na ordem direta o adjunto adverbial é o último termo da oração. Então, se ele vem em outra posição deve ser separado por vírgulas.
  • A minha dúvida é em relação a letra A).

    Alguém se habilita?
  • Letra a

    Um exemplo de vírgula separando elementos com mesma função sintática:

    Ana, Carlos, Bruna e Jéssica compraram roupas.

    Ana, Carlos, Bruna e Jéssica têm a mesma função sintática - são sujeitos do verbo comprar e por isso são separados por vírgula.
  • ''Por um momento que seja '' trata-se de um adjunto adverbial fora da sua posição original , ou seja , uma oração interferente ,que por ser de longa extensão ( maior que 3 palavras) exige ser intercalada por vírgulas 

    A) Errado ; Nesse caso ele se refere à aquelas estruturas de enumeração ( elementos coordenados de mesma função sintática ) 

    B) Errado . Para ser um aposto deveria estar restringindo , explicando , enumerando , resumindo um elemento de gênero nominal 

    C) Errado. A oração intercalada é de natureza adverbial e não nominal .

    D) Errado . Neste caso deveria haver elipse ou zeugma , havendo a ocorrência das chamadas vírgulas vicárias , o que não ocorre

    E) cORRETO .

  • GABARITO: E

  • ACRESCENTANDO:

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula:

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    FONTE: RITA SILVA

  • Gabarito: E.

    USO DA VÍRGULA

    • Enumeração;
    • Ruptura da forma canônica (ordem direta);
    • Termo explicativo (aposto);
    • Vocativo.

    APOSTO EXPLICATIVO

    O aposto explicativo serve para:

    1. Referir-se a nome;
    2. Expressão de natureza substantiva;
    3. Identidade semântica;
    4. Característica única.

    Ex.: O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, autorizou a abertura de um inquérito.


ID
2458
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
MPE-RJ
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO II

Alcatrazes
Expedição ao Arquipélago Proibido
Johnny Mazzilli

O balanço do barco, o mar instável e a chuva
puseram parte de nosso efetivo enjoado e cabisbaixo,
durante as quatro horas de travessia. Com a visibilidade
prejudicada, avistamos Alcatrazes já relativamente
próximos, e bastou chegar um pouco mais perto para
esquecermos qualquer mal estar - a paisagem mudara por
completo e olhávamos impressionados as falésias
rochosas com 200, 300 metros verticais assomando
diretamente das águas e entremeadas por mantos de
vegetação tropical - muito, muito maiores do que
imaginávamos.
Ao contornar a ilha principal em busca do Ninhal das
Fragatas, nosso ponto de ancoragem, demos de cara com
a exuberância da fauna, uma espécie de "Galápagos" do
litoral paulista. Milhares de aves se empoleiravam nos
arbustos costeiros e centenas voavam gritando acima de
nós, num cenário que parecia nos remeter ao passado.
O desembarque é moroso - tudo tem que ser
transferido para um bote de borracha com motor de popa
que conduz as tralhas ao costão em sucessivas e lentas
baldeações. Não há praia ou cais e são necessárias
seguidas aproximações, recuos e reaproximações com o
bote, apenas para descer a carga de uma viagem.
A tralha era extensa - pilhas de mochilas,
equipamentos de mergulho e fotográfico, cordas, bolsas
impermeáveis e caixas, muitas caixas com itens para
pesquisa e coleta de animais. Chovia sem parar enquanto
subíamos carregados pela encosta rochosa escorregadia
em direção ao local do acampamento, a 50 metros dali.
Parou de chover quando montamos o acampamento.
Precisávamos de tempo para as pesquisas e
principalmente para a investida na parede rochosa -
trabalho inédito nas ilhas e que gerou grande expectativa
entre as equipes. Cada time composto por membros do
Projeto Tamar, Instituto Butantã, Fundação Florestal,
Biociências da USP e Projeto Alcatrazes faria, no curto
prazo de dois dias, suas próprias pesquisas com aves,
serpentes, répteis e batráquios.

Revista Planeta, out. 2006, p. 37 (fragmento).

"Milhares de aves se empoleiravam nos arbustos costeiros e centenas delas voavam gritando acima de nós, num cenário que parecia nos remeter ao passado" (l. 15). Nesse trecho, há o emprego da vírgula apenas uma vez. No entanto, caso quisesse, o autor também poderia ter optado pela seguinte redação:

Alternativas
Comentários

  • A - a 1ª vírgula separou o sujeito do verbo.

    C - a 1ª e última vírgulas separaram os verbo dos seus complementos.

    D - a 1ª vírgula separa o verbo do seu complemento.

    E - A mais difícil, o erro estar em não usar a vírgula para separar termos que exercem a mesma função sintática. Compare-a com a alternativa B.
  • Não concordo com a explicação...

    A letra "E", na verdade, não isola o adjunto adverbial...
  • Pessoal do QC, quando clico em "bens publicos - aquisição e alienação de bens publicos", o link vai para a matéria de prerrogativas e garantias dos bens bens publicos.

  • No meu entendimento as vírgulas empregadas na letra E alteram o sentido da frase:

    E) Milhares de aves se empoleiravam nos arbustos costeiros, e centenas delas voavam gritando, acima de nós num cenário que parecia nos remeter ao passado. - Se retirarmos o trecho destacado dá a entender que milhares de aves se empoleiram nos arbustos costeiros acima de nós. Quando na verdade elas voam e gritam acima de nós.

  • ACRESCENTANDO:

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula:

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    FONTE: RITA SILVA

  • Gabarito: B.

    USO DA VÍRGULA

    • Enumeração;
    • Ruptura da forma canônica (ordem direta);
    • Termo explicativo (aposto);
    • Vocativo.

    APOSTO EXPLICATIVO

    O aposto explicativo serve para:

    1. Referir-se a nome;
    2. Expressão de natureza substantiva;
    3. Identidade semântica;
    4. Característica única.

    Ex.: O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, autorizou a abertura de um inquérito.


ID
2950
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As crônicas de Rubem Braga



Décadas atrás, afortunados leitores de jornal podiam
contar com uma coluna em que sobravam talento, reflexão,
observação atenta das cenas da vida, tudo numa linguagem
límpida, impecável, densamente poética e reflexiva. Era uma
crônica de Rubem Braga. Os chamados "assuntos menores",
que nem notícia costumam ser, ganhavam na pena do cronista
uma grandeza insuspeitada. Falasse ele de um leiteiro, de um
passarinho, de um pé de milho, de um casal na praia, de uma
empregada doméstica esperando alguém num portão de
subúrbio
? tudo de repente se tornava essencial e vivo, mais
importante que a escandalosa manchete do dia. É o que
costumam fazer os grandes artistas: revelam toda a carga de
humanidade oculta que há na matéria cotidiana pela qual
costumamos passar desatentos.
Rubem Braga praticamente só escreveu crônicas, como
profissional. À primeira vista, espanta que seja considerado um
dos grandes escritores brasileiros dedicando-se tão-somente a
um gênero considerado "menor": a crônica sempre esteve longe
de ter o prestígio dos romances ou dos contos, da poesia ou do
teatro. Mas o nosso cronista acabou por elevá-la a um posto de
dignidade tal que ninguém se atreverá de chamar seus textos
de "páginas circunstanciais". Tanto não o foram que estão todas
recolhidas em livros, driblando o destino comum do papel de
jornal. Recusaram-se a ser um entretenimento passageiro:
resistem a tantas leituras quantas se façam delas, reeditam-se,
são lidas, comentadas, não importando o dia em que foram
escritas ou publicadas.
Conheci Rubem Braga já velho, cansado, algo
impaciente e melancólico, falando laconicamente a estudantes
de faculdade. Parecia desinteressado da opinião alheia,
naquele evento organizado por uma grande empresa, a que
comparecera apenas por força de contrato profissional.
Respondia monossilabicamente às perguntas, com um olhar
distante, às vezes consultando o relógio. Não sabíamos, mas já
estava gravemente doente. Fosse como fosse, a admiração que
os jovens mostravam pelo velho urso pouco lhe dizia, era
evidente que preferiria estar em outro lugar, talvez sozinho,
talvez numa janela, ou na rede do quintal de seu apartamento
(sim, seu apartamento de cobertura tinha um quintal aéreo,
povoado de pássaros e plantas), recolhendo suas últimas
observações, remoendo seus antigos segredos. Era como se
nos dissesse: "Não me perguntem mais nada, estou cansado,
tudo o que me importou na vida já escrevi, me deixem em paz,
meninos."
E teria razão. O leitor que percorrer crônicas do velho
Braga saberá que ele não precisaria mesmo dizer nada além do
que já disse e continua dizendo em suas páginas mágicas,
meditadas, incapazes de passar por cima da poesia da vida.



(Manuel Régio Assunção)

Quanto à pontuação, a frase inteiramente correta é:

Alternativas
Comentários
  • Quando Rubem Braga já velho, compareceu

    Não se separa o sujeito - Rubem Braga - do verbo - compareceu, com vírgula.
  • Quanto à pontuação, a frase inteiramente correta é:Não é de se imaginar, realmente, que um texto publicado em jornal possa aspirar à mesma permanência a que, em princípio, fariam jus os textos cuidadosamente editados em livro. Alternativa correta letra "E".
  • Por que a letra E está certa?

  • Letra E

    Os adjuntos adverbiais  terminados no SUFIXO -MENTE seguem a regra de pontuação dos adjuntos adverbiais simples: ou não se põe nenhuma vírgula, ou se isola com (,)


  • Mas atenção:  Em certas ocasiões, alguns desses indefinidos (tal, mesma, muitas, outra, pouca) podem admitir o artigo, dando ensejo à crase.Fazendo a substituição do substantivo feminino que os segue por outro masculino correlato, comprovaremos a ocorrência da crase:
    ~  Assistimos sempre às mesmas cenas (aos mesmos episódios).

    Em síntese:
    Não se usa crase antes de Pronomes Indefinidos que não admitem artigo (seguidos ou não de "s");
    Exceções: Alguns desses indefinidos (tal, mesma, muitas, outra, pouca) podem admitir o artigo, dando ensejo à crase.

  • O erro da D seria a vírgula após "jornal"?

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    A vírgula é empregada para marcar a separação entre termos deslocados ou intercalados, quer no período simples, quer no período composto. Portanto, não havendo descolamento ou intercalação de um termo ou de uma oração, a vírgula não é compatível nos seguintes casos:

     a) entre sujeito e predicado;

    Muitos paulistanos deixam o carro na garagem.

           (Sujeito)                     (Predicado)

     b) entre verbo e complemento verbal (objeto direto ou objeto indireto);

    Os animais protegem seus filhotes.

                           (VTD)          (OD)

    As crianças necessitam de carinho.

                              (VTI)             (OI)

     c) entre substantivo, adjetivo ou advérbio e complemento nominal;

    A invenção da imprensa aproximou os povos.

      (Subst.)    (Compl. Nom.)

    O fumo é prejudicial ao organismo.

                        (Adj.)      (Comp. Nom.)

    Opinamos contrariamente ao seu projeto.

                               (Adv.)         (Comp. Nom.)

     d) entre substantivo e adjunto adnominal;

    Existirão rosas sem espinho?

                  (Subst.) (Adj. Adn.)

     e) entre oração principal e oração subordinada substantiva;

    Não me espanta que você seja tão imaturo.

         (Or. Princ.)           (Or. Sub. Subst.)

    *Exceção: Se a oração subordinada substantiva figurar antes da principal, a vírgula deverá separá-las:

    Que você é um hipócrita, todos nós sabemos.

          (Or. Sub. Subst.)              (Or. Princ.)

     f) entre oração principal e oração subordinada adjetiva restritiva;

    Você foi o único amigo que me apoiou naquele dia.

              (Or. Princ.)               (Or. Sub. Adj, Restritiva)

    g) entre oração principal e oração subordinada adverbial posposta.

    Fico tranquilo quando você volta cedo para casa.

      (Or. Princ.)          (Or. Sub. Adj. Temporal)

    FONTE: Gramática completa para concursos e vestibulares/Nilson Teixeira de Almeida. 2 ed. - São Paulo: Saraiva: 2009


ID
4666
Banca
FCC
Órgão
TRE-MS
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
abaixo.

Ensino que ensine

Jogar com as ambigüidades, cultivar o improviso, juntar
o que se pretende irreconciliável e dividir o que se supõe
unitário, usar falta de método como método, tratar enigmas
como soluções e o inesperado como caminho
? são traços da
cultura do povo brasileiro. Estratégias de sobrevivência? Por
que não também manancial de grandes feitos, tanto na prática
como no pensamento? A orientação de nosso ensino costuma
ser o oposto dessa fecundidade indisciplinada: dogmas
confundidos com idéias, informações sobrepostas a
capacitações, insistência em métodos "corretos" e em respostas
"certas", ditadura da falta de imaginação. Nega-se voz aos
talentos, difusos e frustrados, da nação. Essa contradição
nunca foi tema do nosso debate nacional.

Entre nós, educação é assunto para economistas e
engenheiros, não para educadores, como se o alvo fosse
construir escolas, não construir pessoas. Preconizo revolução
na orientação do ensino brasileiro. Nada tem a ver com falta de
rigor ou com modismo pedagógico. E exige professorado
formado, equipado e remunerado para cumprir essa tarefa
libertadora.

Em matemática, por exemplo, em vez de enfoque nas
soluções únicas, atenção para as formulações alternativas, as
soluções múltiplas ou inexistentes e a descoberta de problemas,
tão importante quanto o encontro de soluções. Em leitura e
escrita, análise de textos com a preocupação de aprofundar,
não de suprimir possibilidades de interpretação; defesa, crítica e
revisão de idéias; obrigação de escrever todos os dias,
formulando e reformulando sem fim. Em ciência, o despertar
para a dialética entre explicações e experimentos e para os
mistérios da relação entre os nexos de causa e efeito e sua
representação matemática. Em história, e em todas as
disciplinas, as transformações analisadas de pontos de vista
contrastantes.

Isso é educação. O resto é perda de tempo. (...) Quem
lutará para que a educação no Brasil se eduque?

(Roberto Mangabeira Unger, Folha de S. Paulo, 09/01/2007)

Atente para as seguintes frases:

I. Haverá ainda, quem julgue satisfatório o nível do ensino na maioria de nossas escolas?

II. Por mais que se esforcem, muitos de nossos alunos, não conseguem motivar-se diante de soluções previsíveis.

III. Não cabe apenas aos supostos especialistas, mas a todos nós, a tarefa de imaginar um ensino muito mais consistente.

A pontuação está plenamente adequada em

Alternativas
Comentários
  • I. Haverá,ainda, quem julgue satisfatório o nível do ensino na maioria de nossas escolas?

    II - Por mais que se esforcem, muitos de nossos alunos não conseguem motivar-se diante de soluções previsíveis.

    III - Correta


  • O inciso II está errado, pois não pode haver entre o sujeito (alunos) e o verbo (conseguem) vírgula.
  • Por mais que se esforcem, muitos de nossos alunos, não conseguem motivar-se diante de soluções previsíveis.

    alunos, não conseguem = não se separa o sujeito do verbo
  • ACRESCENTANDO:

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula:

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    FONTE: RITA SILVA

  • Gabarito: E.

    USO DA VÍRGULA

    • Enumeração;
    • Ruptura da forma canônica (ordem direta);
    • Termo explicativo (aposto);
    • Vocativo.

    APOSTO EXPLICATIVO

    O aposto explicativo serve para:

    1. Referir-se a nome;
    2. Expressão de natureza substantiva;
    3. Identidade semântica;
    4. Característica única.

    Ex.: O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, autorizou a abertura de um inquérito.


ID
5041
Banca
CESGRANRIO
Órgão
EPE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

RECOMEÇAR!

"Começar de novo, e contar "comigo", vai valer a pena, ter
amanhecido..."

*Ivan Lins*

Ter coragem de recomeçar a cada vez...fácil de
dizer, difícil de fazer.
Todas as manhãs pelo mundo afora, pessoas
acordam com essa meta, esse desejo de recomeço,
enfrentando o dilema: Por onde e como encontrar
forças pra recomeçar.
É preciso enlaçar as tristezas, num laço apertado,
e jogá-las no desfiladeiro, que só tem o eco como
companheiro.
É preciso enfrentar o inimigo maior, nosso eu
interior, e torná-lo nosso cúmplice.
É preciso que nos tornemos perdoadores de nós
mesmos. Nosso eu é nosso carrasco maior, na maioria
das vezes.
Ninguém nos poderá ajudar nessa tarefa! É uma
incumbência que só podemos delegar a nós mesmos.
É preciso achar o trilho perdido, nesta nossa
vidinha de cada dia, de estradas nem sempre tão
planas, nem sempre bem sinalizadas, que se repartem
em múltiplos caminhos sem setas de chegada.
É necessário, muitas vezes, juntar os cacos
partidos de um coração que de alguma forma foi
estraçalhado.
Abrir a janela e perceber que o sol brilha a cada
manhã, não apenas por nossa causa, mas apesar de
nós. Saber que a vida continua, quer queiramos ou não!
estejamos alegres, ou estejamos tristes...
A vida caminha, esteja nossa alma leve ou
pesada!
Estamos vivos e enquanto houver vida dentro de
nós...temos de ter coragem e esperança de...
começar de novo, ainda que comigo, vai valer a pena,
ter amanhecido!!...

POLLICE, Ercilia de Arruda(adaptado).

Assinale a opção cujo comentário gramatical ou sintático está INCORRETO.

Alternativas
Comentários
  • Letra C: as vírgulas estão empregadas para separar o "aposto" e não o vocativo.
  • Como dito por Éder Muniz, as vírgulas estão empregadas para separar o APOSTO e não o VOCATIVO. E para fins de complementação do que foi dito, cabe observar que não seria o caso de vocativo, uma vez que este seria uma espécie de chamamento, e somente poderia ser separado por vírgulas, não admitindo outro sinal de pontuação, enquanto que no aposto, este sim, poderia utilizar outras espécies de pontuação, tais como os parenteses e travessões duplos.

    Conforme se observa no enunciado, temos vírgulas duplas, e o termo por ela restringido poderia ser retirado da oração sem qualquer problema, restando, assim, a configuração do APOSTO.

    "É preciso enfrentar o inimigo maior, nosso eu interior, e torná-lo nosso cúmplice."

    "É preciso enfrentar o inimigo maior e torná-lo nosso cúmplice."


ID
6373
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue como verdadeiros (V) ou falsos (F) os itens a respeito do texto abaixo.

Uma única inovação ocorrida no século XV teve
enorme influência para o progresso, a inclusão social
e a redução da pobreza. Foi a invenção do conceito
de capital social pelo frei Luca Paccioli, o criador da
contabilidade. Antes de Luca Paccioli, um comerciante
ou produtor que não pagasse suas dívidas poderia
ter todos os bens pessoais, como casa, móveis e
poupança, arrestados por um juiz ou credor.
Muitos cientistas políticos e sociólogos usam o termo
capital social e forma equivocada, numa tentativa
deliberada de confundir o leitor.

(Adaptado de Stephen Kanitz, O capital social.Veja, 12 de abril, 2006)

( ) Depreende-se da expressão "Uma única inovação" (l.1) que as demais inovações ocorridas no século XV não resistem até hoje.

( ) Preservam-se a coerência textual e a correção gramatical ao trocar "invenção(l.3) por criação e "criador"(l.4) por inventor, respectivamente.

( ) Apesar de se classificar como artigo indefinido, o artigo "um"(l.5) tem a função de determinar ou identificar, no texto, "comerciante"(l.5) e "produtor"(l.6).

( ) Por integrar uma enumeração, a vírgula depois de "poupança"(l.8) é facultativa e pode ser suprimida sem que se prejudique a correção gramatical do texto.

( ) Por constituir um valor oposto às informações do primeiro parágrafo, o período final do texto admite ser iniciado pelo conectivo No entanto, seguido de vírgula, fazendo-se os ajustes nas iniciais maiúsculas.

A seqüência correta é

Alternativas
Comentários
  • Ótima questão. A gente aprende história fazendo prova.
  • Só li até o terceiro item e fiz por exclusão. Se tivesse lido tudo tv tivesse acertado já que o ultimo item é certo e assim não poderia ser a resposta "d" a qual marquei. Fiquei em dúvida quanto ao "um", que é artigo indefinido, mas que de alguma forma cirscunstância comerciante e produtor. Isto levou ao erro.Recado: leia todos os itens antes de marcar uma opção que pode não ser a certa.
  • ( ) Por integrar uma enumeração, a vírgula depois de "poupança"(l.8) é facultativa e pode ser suprimida sem que se prejudique a correção gramatical do texto.

    Por ser a última vírgula ela não é facultativa não?

    Se alguém souber favor deixar recado, obrigado.
  • ( ) Por integrar uma enumeração, a vírgula depois de "poupança"(l.8) é facultativa e pode ser suprimida sem que se prejudique a correção gramatical do texto

    ...produtor que não pagasse suas dívidas poderia
    ter todos os bens pessoais, como casa, móveis e 
    poupança, arrestados por um juiz ou credor

    Observe que a passagem em negrito tem a função de explicar, exclarecer o termo "bens pessoais". Portanto, o termo grifado atua como aposto do referente e, por isso, deve vir entre vírgulas (justificando a vírgula antes de "como" e depois de "poupança").

    Espero ter ajudado...
  • ( ) Depreende-se da expressão "Uma única inovação" (l.1) que as demais inovações ocorridas no século XV não resistem até hoje. RESISTEM SIM

    ( ) Por integrar uma enumeração, a vírgula depois de "poupança"(l.8) é facultativa e pode ser suprimida sem que se prejudique a correção gramatical do texto. TODA ENUMERAÇÃO DEVE SER SEGUIDA DE VÍRGULAS, PORTANTO NÃO É FACULTATIVA

    ( ) Apesar de se classificar como artigo indefinido, o artigo "um"(l.5) tem a função de determinar ou identificar, no texto, "comerciante"(l.5) e "produtor"(l.6). ARTIGO INDEFINIDO SEMPRE É INDEFINIDO, PORTANTO NÃO TEM COMO DETERMINAR NADA

  • Caí do mesmo jeito, José Jesus. Achei que o terceiro item estava correto quanto aos referentes dos pronomes, e já marquei D sem ler as demais.


ID
6400
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que apresenta justificativa correta para o emprego da vírgula correspondente.

O setor de petróleo brasileiro merece legitimamente a comemoração pelo sucesso presente, (1) e as perspectivas do futuro contemplam êxito no trabalho de todas as empresas que atuam nessa área no Brasil, em especial, a Petrobras. Este futuro terá, com certeza, a marca do realismo e da humildade, (2) que são duas virtudes que, invariavelmente, andam juntas. Realismo no reconhecimento das possibilidades e limitações de todas as coisas. Humildade na renúncia a qualquer espécie de soberba, (3) de cega arrogância, (4) entendendo que a construção de uma nação e a consolidação de empresas fortes não são façanhas apenas de um punhado de homens, mas, sim, do esforço de uma sociedade inteira, (5) unida pelos laços multiplicadores da solidariedade nacional.

(Joel Mendes Rennó, Jornal do Brasil, 19/04/2006)

Alternativas
Comentários
  • a) Usou-se virgula antes da conjunção "e", pois as orações coordenadas tiveram sujeitos diferentes. 

    b) A vírgula é proibida no caso de orações adjetivas restritivas.

    c) Isola oração subordinada adjetiva explicativa. "(...) renúncia a qualquer espécie de soberba, (isto é) de cega arrogância, (...)"

    d) CORRETO 
  • A vírgula da letra "E" é por tratar-se de oração reduzida de particípio.

  • c: isolar termos com valor de aposto.
  • gabarito: d
    Segue a justificativa correta para os demais sinais de pontuação. 
    a) A regra é não empregar a vírgula antes da conjunção aditiva "e". Somente é admitida em situações especiais:  I - quando apresenta sujeitos diferentes e seu emprego tem por objetivo a clareza textual
    “O ator agrediu a camareira e o segurança 
    deu queixa na polícia.” --> note que, sem a vírgula antes da conjunção, em uma leitura rápida, poderíamos entender que o ator agrediu a camareira e o segurança (os dois), o que não seria verdade. 
    Agora, 
    releia com a vírgula: “O ator agrediu a camareira, e o segurança deu queixa na polícia.” --> a pausa tornou o texto mais claro;  II - quando faz parte de uma figura de linguagem chamada polissíndeto --> o uso excessivo de vírgulas e de conjunções tem a função estilística de fazer supor um fim que nunca chega. Com isso, enfatiza-se cada oração introduzida pela conjunção "e": De tudo ao meu amor serei atento/ Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto/ Que mesmo em face do maior encanto/ Dele se encante mais meu pensamento.  III - por clareza textual, mesmo que as orações apresentem o mesmo sujeito. Verifica-se isso, por exemplo, quando a primeira oração do período for tão extensa, que exija a retomada do sujeito. Isso é feito a partir da pausa, indicada com a vírgula. Esse é mais um dos casos em que a clareza suplanta a correção gramatical.  No caso da passagem do texto "O setor de petróleo brasileiro merece legitimamente a comemoração pelo sucesso presente, e as perspectivas do futuro contemplam... ", as duas orações coordenadas possuem sujeitos distintos e, para marcar uma pausa maior, empregou-se uma vírgula antes da conjunção “e”.  b) Agora, sim, a vírgula introduziu uma oração adjetiva explicativa, com comentários sobre “realismo e humildade”.  c) A vírgula separa elementos de uma enumeração --> “renúncia a qualquer espécie de soberba, [a qualquer espécie] de cega arrogância...”  e) Introduz oração adjetiva explicativa, agregando à “sociedade” mais uma qualidade (a de ser unida pelos laços multiplicadores da solidariedade nacional).  fonte: Ponto dos Concursos, professora Claudia Koslowski
  • ACRESCENTANDO:

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula:

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    FONTE: RITA SILVA

  • Gabarito: D.

    USO DA VÍRGULA

    • Enumeração;
    • Ruptura da forma canônica (ordem direta);
    • Termo explicativo (aposto);
    • Vocativo.

    APOSTO EXPLICATIVO

    O aposto explicativo serve para:

    1. Referir-se a nome;
    2. Expressão de natureza substantiva;
    3. Identidade semântica;
    4. Característica única.

    Ex.: O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, autorizou a abertura de um inquérito.


ID
6910
Banca
ESAF
Órgão
CGU
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o seguinte texto para responder às questões 02 e 03.

O fi nal do século XX assistiu a um processo sem
precedentes de mudanças na história do pensamento
e da técnica. Ao lado da aceleração avassaladora nas
tecnologias da comunicação, de artes, de materiais e
de genética, ocorreram mudanças paradigmáticas no
modo de se pensar a sociedade e suas instituições.
De modo geral, as críticas apontam para as raízes
da maioria dos atuais conceitos sobre o homem e
seus aspectos, constituídos no momento histórico
iniciado no século XV e consolidado no século XVIII.
A modernidade que surgira nesse período é agora
criticada em seus pilares fundamentais, como a crença
na verdade, alcançável pela razão, e na linearidade
histórica rumo ao progresso. Para substituir esses
dogmas, são propostos novos valores, menos
fechados e categorizantes.

(http://pt.wikipdia.org (acessado em 14 de dezembro de
2005, com adaptações))

Assinale a opção que, de acordo com o padrão culto da língua portuguesa, apresenta afirmação incorreta.

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, como estão lendo os textos a que se referem as perguntas?? Por que não estão disponíveis?
  • Mariana, infelizmente também não estou vendo o texto.
  • b) Errada
    A vírgula usada depois da palavra "genética" não é referente à enumeração, ela foi usada e é necessária porque a primeira frase está deslocada no período, está na ordem indireta.

    ORDEM DIRETA:  Mudanças paradigmáticas no modo de se pensar a sociedade e suas instituições ocorreram ao lado da aceleração avassaladora nas tecnologias da comunicação, de artes, de materiais e de genética. 
  • Assistir sem a preposição "a" significa ajudar, cuidar. Se for usado com essa acepção dá sentido equivocado à frase , como pode preservar a correção gramatical???

  • Marcio Lima, é exatamente o que está afirmando a questão. Perceba que, apesar de mudar o sentido, a retirada da preposição não prejudica a correção gramatical. Faz sentido afirmar que a correção gramatical independe completamente do sentido que a frase pretende transmitir? Faz todo sentido!

     

    Avaliar correção gramatical não depende de onde a frase está inserida, ela é COMPLETA NELA MESMA.

     

    Agora sentido sim, isso DEPENDE DO CONTEXTO.

     

    Força guerreiros!

  • Por favor, uma explicação sobre a letra C...

  • LETRA "C" E "E" COMPLICADAS!

    FAVOR PEDIR COMENTÁRIO DO PROFESSOR!


ID
8572
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em relação ao texto, assinale a opção correta.

IBGE e BNDES mostraram que a desesperança nas cidades pequenas empurra a força de trabalho para as médias, que detêm maior dinamismo econômico. A carga da pesada máquina administrativa das pequenas "cidades mortas" é paga pelas verbas federais do Fundo de Participação dos Municípios. A economia local nesses municípios, como o IBGE também já mostrou, é dependente da chegada do pagamento dos aposentados do Instituto Nacional de Seguridade Social. O seminário "Qualicidade", por sua vez, confi rmou que a favelização é produto de "duas ausências", a do crescimento econômico e a de política urbana.

(Gazeta Mercantil, 17/10/2005, Editorial)

Alternativas
Comentários
  • será que a letra E tb nao estaria correta? alguem pode me ajudar?

  • b) ERRADA. A expressão "é paga" concorda com "a carga...administrativa". E não somente com "máquina admininstrativa".
  • Galera, parece que as linhas não estão na ordem correta...
  • a)...mostraram que a desesperança nas cidades pequenas empurra a força de trabalho para as médias, que detêm maior dinamismo...
  • Olá,
    Rápido comentário:
    A) ERRADA. Está fazendo referência a "médias".
    B) ERRADA. Está concordando com " A carga".
    C) CERTA. Está isolando " como o IBGE também já mostrou". Verificamos que realmente é uma oração intercalada entre a oração principal e por isso precisa ser isolada por vírgulas.
    D) ERRADA. Tanto a vírgula como os dois pontos introduzem a explicação.
    E) ERRADA. Na verdade está substendido " ausência". Isso se dá justamente porque o texto cita duas ausências e a vírgula delimita que irá ocorrer a explicação posterior.
    Espero ter ajudado.
    Bons estudos.

    Alexandre
  • AONDE ESTAO AS LINHAS DO TEXTO?

ID
8599
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As opções trazem o diagnóstico e a indicação de correção do que estiver gramatical e lingüisticamente errado no trecho abaixo.

Podemos prever o traço fundamental do comércio
colonial: ele deriva imediatamente do próprio caráter
da colonização, organizada como ela está na base
da produção de gêneros tropicais e metais preciosos
para o fornecimento do mercado internacional. É a
exportação desses gêneros, pois, que constituirá
o elemento essencial das atividades comerciais da
colônia.
O comércio exterior brasileiro é todo ele, pode-se
dizer, marítimo. Nossas fronteiras atravessavam áreas
muito pouco povoadas, quando não inteiramente
indevassadas. A colonização portuguesa vinda do
Atlântico, e a espanhola, quase toda do Pacífi co, mal
tinham ainda engajado suas vanguardas, de sorte
que entre ambas ainda sobravam vastos territórios
ocupados.
Circunstância essa ditada por contingências
geográfi cas e econômicas, e que tem grande
signifi cação política e administrativa, pois facilitou,
pode-se dizer mesmo que tornou possível, o monopólio
do comércio da colônia que a metrópole pretendia para
si. Foi bastante reservar-se a navegação, providência
muito mais simples que uma fi scalização fronteiriça
– difícil, se não impraticável, nos extensos limites do
país.


(Caio Prado Júnior, História econômica do Brasil, com
adaptações)

Alternativas
Comentários

  • a)"pois" está bem colocado.
    b)Concordo que há um erro no trecho "vinda do Atlântico", devendo haver antes de "vinda" uma vírgula e não ser colocado o trecho entre parênteses.
    c)A colonização portuguesa... e a (colonização) espanhola ... tinham...
    e)travessão adequado.
  • Olá,

    Rápido comentário:

    A) INCORRETA. Não podemos suprimir a vírgula que isola "pois". Isso ocorre por se tratar de "pois deslocado" que demarca uma oração adverbial conclusiva. Tente substituir por "PORTANTO".
    B) INCORRETA. Não a obrigatoriedade de isolar o termo "vinda do Atlântico".
    C) INCORRETA. O verbo tem sujeito composto, dessa forma deve permanecer no plural.
    D) CORRETA. A interpretação do texto informa que o correto é que sobrassem territórios desocupados. Veja a argumentação do 2° parágrafo. Fala em áreas pouco povoadas, indevassadas, etc.
    E) INCORRETA. O travessão é necessário.Acredito que o travessão se deve a um termo subtendido.

    Espero ter ajudado.

    Alexandre

  • O que doeu foi essa palavra: "INOCUPADOS"! Não seria mais fácil utilizar DESOCUPADOS?

  • INOCUPADO: que não foi ocupado, ocioso, desocupado.


ID
8608
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2005
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o segmento inteiramente correto quanto ao emprego dos sinais de pontuação.

(Tome os segmentos como partes consecutivas de um texto)

Alternativas
Comentários
  • Pessoal, onde está o erro da C?
  • Segundo o Décio Sena a C também estaria correta:"O gabarito da questão está apontando a alternativa “e”. Nada há contra talindicação. Nele não se nota, realmente, qualquer deslize de pontuação. O que pretendemos mostrar é que a alternativa “c” também está isenta dedeslizes de pontuação e, assim sendo, a questão deverá ser anulada. "
  • O erro da letra "c" é uma vírgula a mais antes de "por meio de desenho".O correto seria: "Num estudo...definissem um cientista por meio de desenho,...
  • Caros, esta questão foi anulada no gabarito definitivo do concurso.A alternativa c) também está correta.

ID
10675
Banca
ESAF
Órgão
ANEEL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o trecho que apresenta erro de pontuação.

Alternativas
Comentários
  • ADJ ADV DEVE VIR ENTRE VIRGULAS
  • Questão completamente equivocada. Adj + Adv devem e separados por vírgulas.
  • Errada mesmo. "bondes movidos à energia elétrica" também não deveria levar crase.
  • Atenção: nem todo adjunto adverbial deve vir separado por vírgulas. O adjunto adverbial é separado por vírgulas quando está DESLOCADO. Mesmo assim, sendo de curta extensão, as vírgulas são facultativas. Também são facultativas quando o adjunto vier no final da oração.
    Exemplos: Na minha rua, há uma linda garota
    Há uma linda garota, na minha rua/ Há uma linda garota na minha rua.
    Há, na minha rua, uma linda garota. (Todos corretos).

    Os adjuntos adverbiais deslocados da proposição C (nesse mesmo ano/ na cidade de Campos) não estão isolados por vírgulas. "Em 1983" também deveria vir separado do resto da oração com vírgulas.

    Obs: Creio que "à energia elétrica" deveria sim vir com o sinal grave indicativo de crase. (o termo anterior pede a preposição 'a' e o seu complemento é formado por palavra feminina). Se trocarmos "energia" por uma palavra masculina (calor, por exemplo) vamos observar a ocorrência de 'ao'(=preposição+artigo)
    "...movidos ao calor do sol..."

  • Acredito também que a letra C estaria errada por faltar uma virgula depois da palavra CAMPOS " D Pedro II inaugurou nesse mesmo ano,na cidade de Campos o primeiro serviço publico..."

    A ausencia dessa virgula estaria separando o sujeito do seu predicado!
  • Uma palavrinha que eu sempre digo aos meus alunos: cuidado com a prova de Português da Esaf! Cuidado, sobretudo, com o tempo que vocês irão gastar para resolvê-la! O que mais se escuta depois de um concurso da Esaf é que não deu tempo resolver tudo por causa da prova de Português. Então, não custa nada lembrar-se desta dica!
  • PÔ GALERA NÃO SEI SE TÔ EQUIVOCADO, MAS ENCONTREI O ERRO DE CARA., VEJAM SÓ:; ERRADO PQ SEPARA SUJEITO DE PREDICADO:: D. Pedro II inaugurou nesse mesmo ano, na cidade de Campos o primeiro serviço público municipal de iluminação elétrica do Brasil e da América do Sul. O CERTO SERIA: D. Pedro II inaugurou, (TERIA UMA VÍRGULA AKI PARA CARACTERIZAR A INFERÊNCIA E, POR CONSEQUENCIA NÃO SEPARAVA O SUJ DO PREDICADO) nesse mesmo ano, na cidade de Campos o primeiro serviço público municipal de iluminação elétrica do Brasil e da América do Sul. OU SEM VÍRGULAS MESMO;.;. OU VÍRGULAS FORMULANDO NOVAS INTERCALAÇÕES.;. SEI LA. OQ NÃO PODE É SEPARAR SUJ DE PREDICADO.,. AXO Q É ISSO .,., VLWWW
  • G Paz:

    Não concordo com sua afirmação em relação à crase.

    Se fosse assim, diríamos "carro movido AO gás", e não "carro movido A gás"; "carro movido AO álcool", e não "carro movido A álcool"; "escrever AO lápis", e não "escrever A lápis".

    O macete de trocar a palavra feminina por masculina nem sempre funciona!

    Você especifica, no seu exemplo, que o calor é "do sol", e não um calor qualquer, genérico. De outra forma, o que soaria melhor: "carro movido A calor" ou "carro movido AO calor"?

    "A palavra, quando tomada em seu sentido genérico, não admite o uso de artigo definido, motivo pelo qual nem sempre ocorre crase antes de palavras femininas precedidas de preposição 'a'. Exemplos disso são construções como: "sujeito a multa", "escrever a tinta", "doação a instituição beneficente" e tantas outras." (http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u2647.shtml)

    Exemplo:
    Sentido genérico: "Doação A institutos beneficentes"
    Colocando "do meu bairro": "Doação AO instituto beneficente DO MEU BAIRRO". Não é genérico, mas sim o do meu bairro.
  • o site deveria ter sua resolução em questoes de dúvidas!
  • Bom, de qualquer forma o enunciado da questão refere-se a pontuação, independe de questões ligadas, aqui, a crase.
  • Deveria haver uma vírgula após o termo " campos " na alternativa C. Concordam ?

    Agradeço a atenção...
  • Sujeito:a primeira usina hidrelétrica do País.

    VTD:instalada

    Não se separa verbo do sujeito.
  • 'Na cidade de campos' deve ficar entre vírgula , pois se trata adjunto adverbial de lugar.

  • ACRESCENTANDO:

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula:

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    FONTE: RITA SILVA

  • Gabarito: E.

    USO DA VÍRGULA

    • Enumeração;
    • Ruptura da forma canônica (ordem direta);
    • Termo explicativo (aposto);
    • Vocativo.

    APOSTO EXPLICATIVO

    O aposto explicativo serve para:

    1. Referir-se a nome;
    2. Expressão de natureza substantiva;
    3. Identidade semântica;
    4. Característica única.

    Ex.: O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF, autorizou a abertura de um inquérito.


ID
11410
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 15 referem-se ao texto
seguinte.

Os sonhos dos adolescentes

Se tivesse que comparar os jovens de hoje com os de
dez ou vinte anos atrás, resumiria assim: eles sonham pequeno.
É curioso, pois, pelo exemplo de pais, parentes e vizinhos,
nossos jovens sabem que sua origem não fecha seu destino:
sua vida não tem que acontecer necessariamente no lugar onde
nasceram, sua profissão não tem que ser a continuação da de
seus pais. Pelo acesso a uma proliferação extraordinária de
ficções e informações, eles conhecem uma pluralidade inédita
de vidas possíveis.
Apesar disso, em regra, os adolescentes e os préadolescentes
de hoje têm devaneios sobre seu futuro muito
parecidos com a vida da gente: eles sonham com um dia-a-dia
que, para nós, adultos, não é sonho algum, mas o resultado
(mais ou menos resignado) de compromissos e frustrações.
Eles são "razoáveis": seu sonho é um ajuste entre suas
aspirações heróico-ecológicas e as "necessidades" concretas
(segurança do emprego, plano de saúde e aposentadoria).
Alguém dirá: melhor lidar com adolescentes tranqüilos do
que com rebeldes sem causa, não é? Pode ser, mas, seja qual
for a qualidade dos professores, a escola desperta interesse
quando carrega consigo uma promessa de futuro: estudem para
ter uma vida mais próxima de seus sonhos. É bom que a escola
não responda apenas à "dura realidade" do mercado de
trabalho, mas também (talvez, sobretudo) aos devaneios de
seus estudantes; sem isso, qual seria sua promessa? "Estude
para se conformar"? Conseqüência: a escola é sempre
desinteressante para quem pára de sonhar.
É possível que, por sua própria presença maciça em
nossas telas, as ficções tenham perdido sua função essencial e
sejam contempladas não como um repertório arrebatador de
vidas possíveis, mas como um caleidoscópio para alegrar os
olhos, um simples entretenimento. Os heróis percorrem o
mundo matando dragões, defendendo causas e encontrando
amores solares, mas eles não nos inspiram: eles nos divertem,
enquanto, comportadamente, aspiramos a um churrasco no
domingo e a uma cerveja com os amigos.
É também possível (sem contradizer a hipótese anterior)
que os adultos não saibam mais sonhar muito além de seu
nariz. Ora, a capacidade de os adolescentes inventarem seu
futuro depende dos sonhos aos quais nós renunciamos. Pode
ser que, quando eles procuram, nas entrelinhas de nossas
falas, as aspirações das quais desistimos, eles se deparem
apenas com versões melhoradas da mesma vida acomodada
que, mal ou bem, conseguimos arrumar. Cada época tem os
adolescentes que merece.

(Adaptado de Contardo Calligaris. Folha de S. Paulo, 11/01/07)

É preciso suprimir uma ou mais vírgulas na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Denodo, aparece na alternativa B :

    ousadia, bravura diante do perigo; intrepidez, coragem
    2 Derivação: por extensão de sentido.
    atitude arrojada e irrefletida; precipitação, afoiteza
    3 Derivação: por extensão de sentido.
    agilidade na ação; desembaraço, soltura, desenvoltura
    4 Derivação: sentido figurado.
    procedimento nobre e valoroso; brio, distinção
    5 Derivação: sentido figurado.
    comportamento agitado; turbulência, violência
  • Alternativa D:
    O fato de serem, os adolescentes de hoje, tão "razoáveis", faz com que a decantada rebeldia da juventude dê lugar ao conformismo e à resignação.

    Está indevidamente empregada a vírgula após a palavra SEREM, por separ-la de seu complemento verbal: OS ADOLESCENTES...

    Nao se usa vírgula entre verbo e complementos verbais.
  • Ordem direta da oração

    Sujeito-Verbo-Complemento verbal(vírgula facultativa)-adjunto adverbial

    Entre esses não se emprega a vírgula , no entanto entre o Complemento e adjunto verbal a vírgula é facultativa

    A possível confusão é : O complemento verbal pode vir com vírgula facultativa, quando esse estiver deslocado da ordem direta, porém não é o caso dessa alternativa.

  • Pois eu já entendo de outra forma... "os adolescentes de hoje" é sujeito (não?), e sendo assim está deslocado para depois do verbo SER (serem) e por isso entre vírgulas. A ordem não está direta nesta primeira oração.

    Porém, o sujeito do verbo fazer é toda essa primeira oração, é um sujeito oracional. Este sim não poderia estar separado por vírgula da forma verbal "faz", pois ele está antes do verbo, portanto, na ordem direta.

    "O fato de serem, os adolescentes de hoje, tão "razoáveis", faz com que a decantada rebeldia da juventude dê lugar ao conformismo e à resignação."


ID
13891
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1             Em Atenas, a base da democracia era a igualdade de
     todos os cidadãos. Igualdade perante a lei (isonomia) e
     igualdade de poder se pronunciar na assembléia (isagoria),
4   quer dizer, direito à palavra. Essas duas liberdades eram os
     pilares do regime, estendidos a ricos e pobres, a nobres e
     plebeus. Na democracia ateniense, o sistema de sorteio
7   evitava, em parte, a formação de uma classe de políticos
     profissionais que atuassem de uma maneira separada do
     povo, procurando fazer que qualquer um se sentisse apto a
10 manejar os assuntos públicos, eliminando-se a alienação
     política dos indivíduos.
              Procurava-se, com o exercício direto da
13 participação, tornar o público coisa privada. Sob o ponto de
     vista grego, o cidadão que se negasse a participar dos
     assuntos públicos, em nome da sua privacidade, era
16 moralmente condenado.

Internet: . Acesso em 16/7/2004 (com adaptações).

Considerando o texto acima, julgue os seguintes itens.

Mantém-se a argumentação do texto e dá-se relevância ao caráter conclusivo do segundo parágrafo ao se inserir assim, seguido de vírgula, logo após "Procurava-se," (R.12).

Alternativas
Comentários
  • Assertiva CORRETA. 


    "Assim" é um elemento conclusivo que pode ser substituído por "portanto", tornando correta a questão. 
  • Conjunções coordenativas conclusivas: ASSIM, LOGO, POIS (depois do verbo), POR ISSO, PORTANTO, POR CONSEGUINTE.

  • O "assim" é uma conjunção conclusiva, com isso, ela deve ser separada por vírgulas. Outras conjunções, devem ser separadas por vírgulas. Por exemplo: com isso, dessa forma, portanto, nesse sentido, logo, assim, por conseguinte, etc.

  • Certo.

    "Procurava-se, com o exercício direto da participação, tornar o público coisa privada."

    Procurava-se, ASSIM, com o exercício direto da participação, tornar o público coisa privada.

    Procurava-se, DESSE MODO, com o exercício direto da participação, tornar o público coisa privada.

    LOGO procurava-se, com o exercício direto da participação, tornar o público coisa privada.

  • Com a adição do "assim" mantem o caráter conclusivo. 

  • sim.

    ASSIM é uma conjunção conclusiva.

  • No texto, o conectivo (assim) foi suprimido e está implicitamente na conclusão do parágrafo. A inserção destaca a ideia conclusiva presente.

  • De assindética para sindetica


ID
13915
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1    No que diz respeito à esfera política, a
     democratização se coloca em vários planos e tem como
     exigência primordial o reconhecimento dos diversos sujeitos
4   e das causas que defendem. Esse reconhecimento está
     diretamente ligado à ruptura com a tradição conservadora,
     cuja visão política hierarquiza as formas de participação e
7   não reconhece os vários campos de conflitos e contradições
     sociais presentes na sociedade.

Maria Betânia Ávila.
Democracia radical em foco.
Internet: . Acesso em 16/7/2004 (com adaptações).

Julgue os itens subseqüentes, relativos ao texto acima.

Mantêm-se a correção gramatical e as relações semânticas do texto ao se substituir a conjunção "e" (R.6) por vírgula.

Alternativas
Comentários
  • "Esse reconhecimento está diretamente ligado à ruptura com a tradição conservadora, cuja visão política hierarquiza as formas de participação e não reconhece os vários campos de conflitos e contradições sociais presentes na sociedade."
    Trecho do texto meio confuso... necessita-se atenção para resolver a questão.

    Reconhecimento está diretamente ligado à:
    - ruptura com a tradição conservadora (cuja visão política hierarquiza as formas de participação e não reconhece os vários campos de conflitos); e

    - contradições sociais presentes na sociedade.

    Acho que separando assim fica mais fácil de entender, né?

    Substituindo o segundo "e" por vírgula a parte " contradições sociais presentes na sociedade" ficaria como sendo explicação de "ruptura com...".

    Abraço.

  • O Fábio fez um ótimo comentário, entretanto eu havia entendido que a substituição pretendida pela questão seria em relação à primeira conjunção "e".
  • Acho que o "e" poderia ser substituído por "como também"

  • e, é Conjução Aditiva

    A virgula não cumpre essa identidade de adicionar no que se refere ao texto.

  • visão política hierarquiza as formas de participação e  não reconhece os vários campos de conflitos e contradições 
         sociais presentes na sociedade. 

     

    Visão politica hieraquiza as formas de participação, não RECONHCEM os vários campos de conflitos e contradições.

    Acredito que, para empregar a vírgula no lugar do E, mudaria o sentido e a correção gramatical, pois quem não reconheceria os campo do conflito seria " formas de participação" e não mais " Visão política. Isso exigiria a concordância adequada em " [[[As quais]]] [[que]] não RECONHCEM os campos de conflito 

     

     

     

  • L SILVEIRA: O erro não está no plural. Mesmo com a vírgula, não se encaixaria "reconhecem". É só se perguntar: Quem reconhece? A tradição conservadora RECONHECE. Para ser "reconhecem", a frase teria que ser modificada para "as tradiçoes conservadoras".

     

  • Esse ´´E`` que acabamos de ver na questão é uma conjunção aditiva!

    Portanto, a substituição pela vírgula não seria viável nesta ocasião!

  • Lendo já se percebe a quebra de leitura

  • "e" conjunção ADITIVA. Substituindo o " e" pela vírgula altera o sentido. Incluindo a vírgula seria uma enumeração e não adição.

  • verbo.l


ID
14893
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRT - 9ª REGIÃO (PR)
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 Relação é uma coisa que não pode existir, que não
pode ser, sem que haja uma outra coisa para completá-la.
Mas essa "outra coisa" fica sendo essencial dela. Passa a
4 pertencer à sua definição específica.
Muitas vezes ficamos com a impressão,
principalmente devido aos exemplos que são dados, de que
7 relação seja algo que "une", que "liga" duas coisas. Nem
sempre é assim. O conflito, por exemplo, é uma relação,
como a rejeição, a exclusão. Relação existe sempre que uma
10 coisa não pode, sozinha, dar conta de sua existência, de seu
ser. O conflito, a exclusão são relações, pois ninguém pode
brigar sozinho, e se há exclusão, há alguém que exclui e
13 alguém que é excluído. A percepção da exclusão é, pois, uma
relação dialética, percepção de que algumas coisas
"necessitam" de outras para serem elas mesmas.

Pedrinho Guareschi. Relações comunitárias. Relações de dominação. In: Psicologia social comunitária. Petrópolis: Vozes, 2002, p. 83 (com adaptações).

Acerca das idéias e das estruturas lingüísticas do texto acima, julgue os seguintes itens.

Em "a rejeição, a exclusão" (L.9), a substituição da vírgula pela conjunção e preserva a coerência e a correção gramatical do texto.

Alternativas
Comentários
  • A conjunção "e" é aditiva.

     

    Lendo o texto:

    O conflito, por exemplo, é uma relação, como a rejeição, a exclusão.

    O conflito, por exemplo, é uma relação, como a rejeição e a exclusão.

     

     


     

  • Fiquei com uma dúvida: a colocação do "e" não muda o sentido do texto, por exemplo, quando eu coloco "a rejeição, a exclusão", deixo subtendido que não são só esses dois exemplos, existem outros, porém, quando coloco "a rejeição e a exclusão" é como se eu tivesse limitando esses dois exemplos como os únicos. Alguém poderia me ajudar a compreender melhor? Obrigada!

  • Leilane Cheles, está totalmente correto o seu entendimento. Só acho que vc está fazendo confusão entre "coerência" e "sentido do texto" (que são coisas diferentes). O que vc percebeu mto bem no texto é que houve mudança de sentido ( com a limitação q vc mencionou, mudou o sentido do texto de exemplificativo para restritivo), mas a coerência do texto continua perfeita.
    a questão pergunta sobre a correção gramatical e a coerência, não fala nada de sentido do texto (semântica). A semântica mudou (sentido), mas coerência não. 

    de uma forma mais fácil e direta pra saber o que é coerência, tenta entender pelo sentido contrário que com certeza todos sabem: Texto coerente é aquele em que as ideias não são INCOERENTES. Analisando o Texto, percebe-se uma mudança de sentido, mas o texto não fica incoerente (ideias contraditórias).

  • Para complementar o comentário do colega Jhone Pacheco.

    Coerência não é sentido, é lógica. Mantém a lógica do texto.

    ex: José vestiu uma maçã. (não tem lógica)

    com lógica ficaria: José gosta de maçã.

    Semântico é o sentido do texto.

    ex: José gosta de maçã... (mudando o sentido ficaria) José gostava de maçã.

  • Aditiva


ID
17998
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-AL
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1     Em Atenas, a base da democracia era a igualdade de
todos os cidadãos.
Igualdade perante a lei (isonomia) e igualdade de poder se pronunciar na assembléia (isagoria),
4 quer dizer, direito à palavra. Essas duas liberdades eram os
pilares do regime, estendidos a ricos e pobres, a nobres e
plebeus. Na democracia ateniense, o sistema de sorteio
7 evitava, em parte, a formação de uma classe de políticos
profissionais que atuassem de uma maneira separada do
povo, procurando fazer que qualquer um se sentisse apto a
10 manejar os assuntos públicos, eliminando-se a alienação
política dos indivíduos.
    Procurava-se, com o exercício direto da
13 participação, tornar o público coisa privada. Sob o ponto de
vista grego, o cidadão que se negasse a participar dos
assuntos públicos, em nome da sua privacidade, era
16 moralmente condenado.

Internet: . Acesso em 16/7/2004 (com adaptações).
Considerando o texto acima, julgue os seguintes itens.

Mantém-se a argumentação do texto e dá-se relevância ao caráter conclusivo do segundo parágrafo ao se inserir assim, seguido de vírgula, logo após "Procurava-se," (L.12).

Alternativas
Comentários
  • Bom, essa é um exemplo clássico de como acontece uma "pegadinha". Nas questões anteriores se pedia sobre a substituição dos termos e ao ler o enunciado fui direto na substituição de "procurava-se" por "assim"! Então, muita calma nessa hora! É o que tenho me policiado, mas como todos vêem (ou veem!) nem sempre funciona!
  • Assertiva CORRETA. 


    Embora o trecho fique cheio de vírgulas, o "assim" pode ser inserido depois de "procurava-se" além de manter o caráter conclusivo. 
  • Certo!

    Procurava-se, assim, com o exercício direto da 
    13 participação, tornar o público coisa privada.

  • Com a adição do "assim" mantem o caráter conclusivo. 

  • GABARITO: CERTO

    ACRESCENTANDO:

    Mnemônico para vírgula : DEEEIS = Desloca; Enumera; Enfatiza; Explica; Isola (Intercala, Inverte) e Separa.

    Usa-se vírgula para :

    1-Isolar o vocativo: Douglas, venha aqui !

    I- Vocativo é uma expressão da qual chamamos o interlocutor.

     2-Separar o aposto na oração: Ele fumava muitos cigarros, teve câncer de pulmão.

    I-aposto é o que repete o substantivo ou pronome, afim de caracterizá-lo na segunda oração, no entanto, é separado por vírgula.

     3-Para isolar topônimos de lugar quando estiver junto de data:
    Guarulhos, 6 de agosto de 2017.

    I-Topônimos :nome geográfico próprio de região, cidade, vila, povoação, lugar, rio, logradouro público etc.

     4-Separar orações coordenadas assindéticas: ''Vim, vi, venci!''

    I-Orações coordenadas assindéticas ,não possuem síndeto ,ou seja ,elas não são ligadas por conjunções e sim por vírgulas, e quando não são por vírgulas, estão avulsas (soltas, livres, separadas, sozinhas), ainda assim contendo um significado sem precisar de uma ''subordinação''. ''Venci!"

     5-Separar orações coordenadas sindéticas (Explicativas e conclusivas) Observe uma explicação :Não vou à festa, pois estou estudando muito.
    Observe uma conclusão: Humberto estudava tanto, por isso passou no concurso.

    I-Orações coordenadas sindéticas, são ligadas por conjunções (síndetos). Sendo eles

    Aditivos : e , mas também ,como também, em como, etc.

    Adversativos: Mas, porém ,todavia, entretanto, contudo, no entanto, etc.

    alternativa : Quer...quer , Ora...ora, ou...ou ,etc.

    conclusiva : logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, etc.

    Explicativa: que , porque, porquanto, pois, etc.

     6- Isolar expressões explicativas na oração : Gostava muito de ler os russos, por exemplo, Fiódor Dostoiévski.

    7-Separar adjuntos adverbiais intercalados na oração
    O amor ,repentinamente, aconteceu.
    Repentinamente, o amor aconteceu.

    ''Atualmente, o desenvolvimento tecnológico descobriu outras formas de uso para a força eólica.''

    ''O desenvolvimento tecnológico, atualmente, descobriu outras formas de uso para a força eólica.''

    ''O desenvolvimento tecnológico descobriu outras formas de uso para a força eólica, atualmente.''

    I-Adjuntos adverbiais intercalados. Por que intercalados? Porque há uma regra reta na escrita, ordem direta da oração : Sujeito | verbo | objeto do verbo| adjunto adverbial.

     8-Elipse do verbo: A supressão do verbo pela vírgula: Eu leio crime e castigo, ele , a culpa é das estrelas.

    I-Elipse é um recurso da língua.

     9-Separar orações adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), sobretudo, quando estas se antepuserem à oração principal:

    I-Os garotos, que passaram no concurso, estão felizes. (reduzida, estou restringindo os garotos para somente os que passaram)

    10-Separar orações subordinadas adjetivas explicativas:
    Eduardo Fernando, que lê mais de 100 livros por ano, é muito humilde.

    FONTE: QC

     


ID
20224
Banca
FCC
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 11 a 17 referem-se ao
texto abaixo.
Após a I Guerra Mundial, os europeus passaram a olhar
de maneira diferente para si mesmos e sua civilização. Parecia
que na ciência e na tecnologia haviam desencadeado forças
que não podiam controlar, e a crença na estabilidade e
segurança da civilização européia revelou-se uma ilusão.
Também ilusória era a expectativa de que a razão baniria as
marcas remanescentes de escuridão, ignorância e injustiça, e
anunciaria uma era de progresso incessante. Os intelectuais
europeus sentiam que estavam vivendo num "mundo falido".
Numa era de extrema brutalidade e irracionalidade ativa, os
valores da velha Europa pareciam irrecuperáveis. "Todas as
grandes palavras", escreveu D. H. Lawrence, "foram invalidadas
para esta geração". As fissuras que se discerniam na civilização
européia antes de 1914 haviam se tornado maiores e mais
profundas. É evidente que havia também os otimistas
? aqueles
que encontraram motivo para esperança na Sociedade das
Nações, no abrandamento das tensões internacionais e na
melhoria das condições econômicas em meados da década de
1920. Entretanto, a Grande Depressão e o triunfo do
totalitarismo intensificaram os sentimentos de dúvida e
desilusão.
(Adaptado de PERRY, Marvin, Civilização ocidental: uma
história concisa. Trad. Waltensir Dutra/ Silvana Vieira. 2ed., São
Paulo: Martins Fontes, 1999, p.588.)

"Todas as grandes palavras", escreveu D. H. Lawrence, "foram invalidadas para esta geração".

Considerada a frase acima, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • As aspas podem ser usadas em citações de frase.

    Logo, a alternativa a) esta correta.

    As aspas isolam a frase atribuída a D.H. Lawrence.
  • o que me deixou na dúvida da letra A foi a palavra: ISOLAM.

    NO MEU VER: as aspas FAZ REFERÊNCIA a frase atribuída a D.H.Lawrence (assim ficaria correta a letra A).

    ela está errada, pois as aspas tem a função de fazer referência, marcar citação, evidenciar o estrangeirismo, mencionar o neologismo, citar o arcaismo, colocar  realce e ênfase. No texto, propriamente dito, as aspas faz uma citação do que o autor diz, e não ISOLA o que ele fala.
    vai entender a FCC, instituição do além...socorro!

    se alguém puder ajudar com alguma explicação de convencimento, serei grata!


    ISOLAR:  (tirando do lado de outro), Pôr só, Pôr incomunicável; impedir a transmissão, Afastar-se da convivência.
  • Olá.

    Em outra quetão da FCC 2012 é errado aspas isolarem a ideia principal.

    Vai entender...

ID
20227
Banca
FCC
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 11 a 17 referem-se ao
texto abaixo.
Após a I Guerra Mundial, os europeus passaram a olhar
de maneira diferente para si mesmos e sua civilização. Parecia
que na ciência e na tecnologia haviam desencadeado forças
que não podiam controlar, e a crença na estabilidade e
segurança da civilização européia revelou-se uma ilusão.
Também ilusória era a expectativa de que a razão baniria as
marcas remanescentes de escuridão, ignorância e injustiça, e
anunciaria uma era de progresso incessante. Os intelectuais
europeus sentiam que estavam vivendo num "mundo falido".
Numa era de extrema brutalidade e irracionalidade ativa, os
valores da velha Europa pareciam irrecuperáveis. "Todas as
grandes palavras", escreveu D. H. Lawrence, "foram invalidadas
para esta geração". As fissuras que se discerniam na civilização
européia antes de 1914 haviam se tornado maiores e mais
profundas. É evidente que havia também os otimistas
? aqueles
que encontraram motivo para esperança na Sociedade das
Nações, no abrandamento das tensões internacionais e na
melhoria das condições econômicas em meados da década de
1920. Entretanto, a Grande Depressão e o triunfo do
totalitarismo intensificaram os sentimentos de dúvida e
desilusão.
(Adaptado de PERRY, Marvin, Civilização ocidental: uma
história concisa. Trad. Waltensir Dutra/ Silvana Vieira. 2ed., São
Paulo: Martins Fontes, 1999, p.588.)

É evidente que havia também os otimistas - aqueles que encontraram motivo para esperança na Sociedade das Nações, no abrandamento das tensões internacionais e na melhoria das condições econômicas em meados da década de 1920.

Considerada a frase acima, é correto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • B) Está correta, como elemento de coesão, trata-se "os otimistas" de termo síntese do que se fala na explicação.D) O pronome relativo "cujo" só pode ser usado entre substantivos.E) O sujeito (que é que havia? os otimistas) não pode ser separado do verbo por vírgula.

  • Galera,

    Como o Travessao também pode ser substituido pela vírgula nesse caso aqui o travesso tem sentido de explicativo

    É evidente que havia também os otimistas - aqueles....

    Aqueles quem? os otimistas

    bons estudos



  • Acredito que a alternativa e) trata-se de um sujeito oracional. Que é Evidente? que havia também os otimistas.

ID
20677
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para os itens de 1 a 14

1 Os bancos médios alcançaram um de seus
melhores anos em 2006. A rigor, essas instituições não
optaram por nenhuma profunda ou surpreendente mudança
4 de foco estratégico. Bem ao contrário, elas apenas voltaram
a atuar essencialmente como bancos: no ano passado a
carteira de crédito dessas casas bancárias cresceu 39,2%,
7 enquanto a carteira dos dez maiores bancos do país
aumentou 26,2%, ambos com referência a 2005.
É apressado asseverar que essa expansão do
10 segmento possa gerar maior concorrência no setor. Vale
lembrar, apenas como comparação, que a chegada dos
bancos estrangeiros (nos anos 90) não surtiu o efeito
13 esperado quanto à concorrência bancária. Os bancos
estrangeiros cobram o preço mais alto em 21 tarifas. E os
bancos privados nacionais, médios e grandes, têm os preços
16 mais altos em outras 21. O tamanho do banco não determina
o empenho na cobrança de tarifas. O principal motivo da
fraca aceleração da concorrência do sistema bancário é a
19 permanência dos altos spreads, a diferença entre o que o
banco paga ao captar e o que cobra ao emprestar, que não se
altera muito, entre instituições grandes ou médias.
22 Vale notar, também, que os bons resultados dos
bancos médios brasileiros atraíram grandes instituições do
setor bancário internacional interessadas em participação
25 segmentada em forma de parceria. O Sistema Financeiro
Nacional só tem a ganhar com esse tipo de integração. Dessa
forma, o cenário, no médio prazo, é de acelerado movimento
28 de fusões entre bancos médios, processo que já começou.
Será um novo capítulo da história bancária do país.


Gazeta Mercantil, Editorial, 28/3/2007.

Estaria gramaticalmente correta a inserção da conjunção Portanto, seguida de vírgula, antes de "O tamanho do banco" (L16), com ajuste na inicial maiúscula.

Alternativas
Comentários
  • Portanto --> Conjunção Cordenatica conclusiva.
  • Vejam como ficaria a frase:

    ...Vale lembrar, apenas como comparação, que a chegada dos bancos estrangeiros (nos anos 90) não surtiu o efeito esperado quanto à concorrência bancária. Os bancos estrangeiros cobram o preço mais alto em 21 tarifas. E os bancos privados nacionais, médios e grandes, têm os preços mais altos em outras, portanto, o tamanho do banco não determina o empenho na cobrança de tarifas...


  • Segundo o professor Fernando Pestana a vírgula será facultativa após conjunções que iniciem o período quando forem

    - Adversativa (incluindo o mas)

    - Conclusivas

  • Conjunções Conclusivas:

    Logo; pois (posposto ao verbo); portanto; assim; então; por isso; por conseguinte; por consequência; consequentemente; de modo que; desse modo; destarte.

    As conjunções conclusivas são conjunções, ou seja, palavras ou expressões gramaticais usadas como conexão de duas orações em que uma representa uma conclusão. Exprimem, por conseguinte uma conclusão (ou uma consequência, um efeito, um resultado) referentes à oração anterior. As conjunções conclusivas típicas são: logo, portanto, pois, então, assim, por isso, por conseguinte, de modo que, em vista disso entre outras. Introduzem as orações coordenadas sindéticas conclusivas.

  • GABARITO: CERTO

    ACRESCENTANDO:

    Mnemônico para vírgula : DEEEIS = Desloca; Enumera; Enfatiza; Explica; Isola (Intercala, Inverte) e Separa.

    Usa-se vírgula para :

    1-Isolar o vocativo: Douglas, venha aqui !

    I- Vocativo é uma expressão da qual chamamos o interlocutor.

     2-Separar o aposto na oração: Ele fumava muitos cigarros, teve câncer de pulmão.

    I-aposto é o que repete o substantivo ou pronome, afim de caracterizá-lo na segunda oração, no entanto, é separado por vírgula.

     3-Para isolar topônimos de lugar quando estiver junto de data:
    Guarulhos, 6 de agosto de 2017.

    I-Topônimos :nome geográfico próprio de região, cidade, vila, povoação, lugar, rio, logradouro público etc.

     4-Separar orações coordenadas assindéticas: ''Vim, vi, venci!''

    I-Orações coordenadas assindéticas ,não possuem síndeto ,ou seja ,elas não são ligadas por conjunções e sim por vírgulas, e quando não são por vírgulas, estão avulsas (soltas, livres, separadas, sozinhas), ainda assim contendo um significado sem precisar de uma ''subordinação''. ''Venci!"

     5-Separar orações coordenadas sindéticas (Explicativas e conclusivas) Observe uma explicação :Não vou à festa, pois estou estudando muito.
    Observe uma conclusão: Humberto estudava tanto, por isso passou no concurso.

    I-Orações coordenadas sindéticas, são ligadas por conjunções (síndetos). Sendo eles

    Aditivos : e , mas também ,como também, em como, etc.

    Adversativos: Mas, porém ,todavia, entretanto, contudo, no entanto, etc.

    alternativa : Quer...quer , Ora...ora, ou...ou ,etc.

    conclusiva : logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, etc.

    Explicativa: que , porque, porquanto, pois, etc.

     6- Isolar expressões explicativas na oração : Gostava muito de ler os russos, por exemplo, Fiódor Dostoiévski.

    7-Separar adjuntos adverbiais intercalados na oração
    O amor ,repentinamente, aconteceu.
    Repentinamente, o amor aconteceu.

    ''Atualmente, o desenvolvimento tecnológico descobriu outras formas de uso para a força eólica.''

    ''O desenvolvimento tecnológico, atualmente, descobriu outras formas de uso para a força eólica.''

    ''O desenvolvimento tecnológico descobriu outras formas de uso para a força eólica, atualmente.''

    I-Adjuntos adverbiais intercalados. Por que intercalados? Porque há uma regra reta na escrita, ordem direta da oração : Sujeito | verbo | objeto do verbo| adjunto adverbial.

     8-Elipse do verbo: A supressão do verbo pela vírgula: Eu leio crime e castigo, ele , a culpa é das estrelas.

    I-Elipse é um recurso da língua.

     9-Separar orações adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), sobretudo, quando estas se antepuserem à oração principal:

    I-Os garotos, que passaram no concurso, estão felizes. (reduzida, estou restringindo os garotos para somente os que passaram)

    10-Separar orações subordinadas adjetivas explicativas:
    Eduardo Fernando, que lê mais de 100 livros por ano, é muito humilde.

    FONTE: QC

     


ID
20680
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para os itens de 1 a 14

1 Os bancos médios alcançaram um de seus
melhores anos em 2006. A rigor, essas instituições não
optaram por nenhuma profunda ou surpreendente mudança
4 de foco estratégico. Bem ao contrário, elas apenas voltaram
a atuar essencialmente como bancos: no ano passado a
carteira de crédito dessas casas bancárias cresceu 39,2%,
7 enquanto a carteira dos dez maiores bancos do país
aumentou 26,2%, ambos com referência a 2005.
É apressado asseverar que essa expansão do
10 segmento possa gerar maior concorrência no setor. Vale
lembrar, apenas como comparação, que a chegada dos
bancos estrangeiros (nos anos 90) não surtiu o efeito
13 esperado quanto à concorrência bancária. Os bancos
estrangeiros cobram o preço mais alto em 21 tarifas. E os
bancos privados nacionais, médios e grandes, têm os preços
16 mais altos em outras 21. O tamanho do banco não determina
o empenho na cobrança de tarifas. O principal motivo da
fraca aceleração da concorrência do sistema bancário é a
19 permanência dos altos spreads, a diferença entre o que o
banco paga ao captar e o que cobra ao emprestar, que não se
altera muito, entre instituições grandes ou médias.
22 Vale notar, também, que os bons resultados dos
bancos médios brasileiros atraíram grandes instituições do
setor bancário internacional interessadas em participação
25 segmentada em forma de parceria. O Sistema Financeiro
Nacional só tem a ganhar com esse tipo de integração. Dessa
forma, o cenário, no médio prazo, é de acelerado movimento
28 de fusões entre bancos médios, processo que já começou.
Será um novo capítulo da história bancária do país.


Gazeta Mercantil, Editorial, 28/3/2007.

Mantém-se a correção gramatical do período ao se substituir a vírgula após "spreads" (L19) por sinal de dois-pontos.

Alternativas
Comentários
  • CERTO 


    AS VÍRGULAS DEPOIS DE SPREADS ESTÃO EXERCENDO FUNÇÃO APOSITIVA EXPLICATIVA , LOGO SUA SUBSTITUIÇÃO POR 2 PONTOS NÃO ACARRETARIA EM MUDANÇA GRAMATICAL , VISTO QUE ESSE SINAL TEM A FUNÇÃO , TAMBÉM , DE EXPLICAR TERMO ANAFÓRICO .
  • CERTO 

    AS VÍRGULAS DEPOIS DE SPREADS ESTÃO EXERCENDO FUNÇÃO EXPLICATIVA , LOGO SUA SUBSTITUIÇÃO POR DOIS PONTOS NÃO GERA MUDANÇA GRAMATICAL.


ID
20737
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto para os itens de 25 a 35

1 Em meio a uma crise da qual ainda não sabe como
escapar, a União Européia celebra os 50 anos do Tratado de
Roma, pontapé inicial da integração no continente. Embora
4 sejam muitos os motivos para comemorar, como a
manutenção da paz e a consolidação do mercado comum, os
chefes dos 27 Estados-membros têm muito com o que se
7 preocupar. A discussão sobre a Constituição única não vai
adiante, a expansão para o leste dificulta a tomada de
decisões e os cidadãos têm dificuldade para identificar-se
10 como parte da megaestrutura européia.

O Estado de S.Paulo, 25/3/2007, p. A20.

Com referência às estruturas e às idéias do texto, bem como a
aspectos associados aos temas nele tratados, julgue os itens
subseqüentes.

As vírgulas logo após "comemorar" (L4) e "comum" (L5) podem, sem prejuízo para a correção gramatical do do período, ser substituídas por travessões.

Alternativas
Comentários
  • CERTO 


    VÍRGULAS , TRAVESSÕES E PARÊNTESES PODEM SER SUBSTITUÍDOS DE FORMA RECÍPOCRA SEM PREJUIZO PARA A GRAMÁTICA QUANDO : 

    A) FOR UM APOSTO EXPLICATIVO(CASO ACIMA)  

    B) SE TRATAR DE ENUMERAÇÃO DE ÍTENS .



  • GABARITO: CERTO

    ACRESCENTANDO:

    Travessão:

    travessão é um sinal bastante usado na narração, na descrição, na dissertação e no diálogo, portanto, figura repetida em qualquer prova; é um instrumento eficaz em uma redação. Pode vir em dupla, se vier intercalado na frase. Veja seus usos:

    1) Indica a mudança de interlocutor no diálogo (discurso direto).

    - Que gente é aquela, seu Alberto?

    - São japoneses.

    - Japoneses? E… é gente como nós?

    - É. O Japão é um grande país. A única diferença é que eles são amarelos.

    - Mas então não são índios?

    (Ferreira de Castro)

    2) Coloca em relevo certos termos, expressões ou orações; substitui nestes casos a vírgula, os dois-pontos, os parênteses ou os colchetes.

    Marlene Pereira – sem ser artificial ou piegas – lhe perdoou incondicionalmente. (oração adverbial modal)

    Um grupo de turistas estrangeiros – todos muito ruidosos – invadiu o saguão do hotel no qual estávamos hospedados. (predicativo do sujeito)

    Os professores – amigos meus do curso carioca – vão fazer videoaulas. (aposto explicativo)

    Como disse o poeta: “Só não se inventou a máquina de fazer versos – já havia o poeta parnasiano”. (orações coordenadas assindéticas – conectivo implícito)

    A decisão do ministério foi a seguinte – que todos se unissem contra o mosquito transmissor da dengue. (oração substantiva apositiva)

    O Brasil – que é o maior país da América do Sul – tem milhões de analfabetos. (oração adjetiva explicativa)

    Meninos – pediu ela –, vão lavar as mãos, que vamos jantar. (oração intercalada)

    Ela é linda – linda! (travessão usado como mero realce)

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 2. ed. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2015.

  • Uma dúvida colegas: a segunda vírgula não está exercendo dupla função, ou seja, está fechando a explicação anterior e separando a oração adverbial (embora) que está antecipada? Assim, seria correto suprimi-la? Obrigado.


ID
22027
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I – questões 1 e 2

Afinal, o que é ser cidadão?
1 Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à
propriedade, à igualdade perante a lei: é, em resumo, ter
direitos civis. É também participar no destino da sociedade,
4 votar, ser votado, ter direitos políticos. Os direitos civis e
políticos não asseguram a democracia sem os direitos sociais,
aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza
7 coletiva: o direito à educação, ao trabalho, ao salário justo, à
saúde, a uma velhice tranqüila. Exercer a cidadania plena é ter
direitos civis, políticos e sociais.

Jaime Pinsky. História da cidadania. (Org. Contexto 2003).

Ainda considerando o texto I e a atualidade brasileira, julgue os itens que se seguem.

Inserir a expressão isto é, entre vírgulas, imediatamente antes de "ter direitos políticos" (L.4) tornaria o período incoerente.

Alternativas
Comentários
  • ERRADO 



    A expressão ISTO É , assim como a expressão OU SEJA , tem natureza explicativa , portanto , o seu uso em uma oração explica com mais clareza o termo antecedente .
  • " É também participar no destino da sociedade,
    votar, ser votado, ter direitos políticos."

    A expressão "isto é", como é sabido, é de natureza explicativa. Assim, como o termo "ter direitos políticos" equivale aos outros termos, quais sejam: "
    participar no destino da sociedade, votar, ser votado", pode ser inserido  a expressão "isto é", que introduzirá um termo que explicará o seus antecessores. Vejamos como ficará: " É também participar no destino da sociedade,
    votar, ser votado, isto é, ter direitos políticos."
  • ERRADO

  • Isto é, qual seja (quais sejam), a saber, ou seja, quer dizer, ou melhor.

    expressões utilizadas para explicar algo que já foi dito anteriormente ou para dar uma explicação adicional em relação ao assunto em questão.

  • Expressões denotativas, obrigatório o uso de vírgulas.

  • 18 ANOS DEPOIS:

    (CESPE/2021/DEPEN)No trecho “com relação ao conteúdo, isto é, com relação aos direitos proclamados”, é facultativo o uso das vírgulas para separar a expressão “isto é”, que foi empregada com o mesmo sentido de a saber ou seja. ERRADO

    --> A vírgula será OBRIGATÓRIA para separar certas expressões retificadoras, explicativas, exemplificativas.


ID
22420
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2003
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto IX – questões 27 e 28


Ano internacional da água:
alerta para crise sem precedentes

1 O Programa Mundial para a Avaliação dos Recursos de Água Doce, uma colaboração entre 23 agências das Nações
Unidas, apresentou seu Relatório Mundial de Desenvolvimento da Água durante o 3.º Fórum Mundial da Água, realizado em
Kyoto, Japão.
4 O informe mundial sobre a água adverte os governos sobre a “inércia política”, que só agrava a situação, marcada pela
permanente redução dos mananciais do planeta, pelo alto grau de poluição e pelo aquecimento global. De acordo com o
documento, o agravamento da escassez de água dificultará o combate à fome no mundo, comprometendo a meta mundial de
7 erradicar a fome até 2050. Atualmente, 25 mil pessoas morrem de fome a cada dia e outras 815 milhões sofrem de desnutrição.
Com o agravamento da falta de água, esses números tendem a piorar.
O alerta de que o mundo enfrenta uma crise sem precedentes no abastecimento de água, feito pela ONU, está contido
10 no estudo coordenado pela UNESCO e apresenta dois cenários sobre escassez. No primeiro, são 2 bilhões de pessoas sem água
em 48 países. No segundo, mais pessimista, são 7 bilhões em 60 nações. Em 2050, a população mundial estimada será de
9,3 bilhões de pessoas.
Notícias UNESCO, 2003, p. 6-7 (com adaptações).

Julgue os itens abaixo, relativos ao texto IX.

Mantêm-se as relações de sentido e a correção gramatical do texto ao se substituir "comprometendo" (L.6) por e comprometerá, retirando-se a vírgula que precede a forma de gerúndio.

Alternativas
Comentários
  • Eu errei achando que ao tirar a vírgula, devia ser posto a conjunção "e". =/
  • Acho que o sentido muda, pois no texto dá a ideia de compromentimento presente e contínuo; e com a moificação sugerida na questão dá a ideia de comprometimento futuro.

  • Oração cordenada sindética  reduzida do gerúndia:

    --> Peguei a mochila indo para a escola (sem conjunção)

    Oração cordenada sindética adidtiva:

    --> Peguei a mochila e fui para a escola ( com conjunção)


  • se colocar o "e" no lugar da vírgula aí tudo bem não muda o sentido da frase, pois está falando do futuro que se faltar água comprometerá a fome.

  • quem acertou , vai da uma estudadinha a mais...

  • Faltou um "e" no lugar da virgula! Quem ler sem o "e" e sem a pausa da "Virgula" percebe que não fica graficamente correto, bem como mudança de sentido!

  • Caraca, não tem como essa questão estar certa...

    Se no enunciado afirmasse "retirar a vírgula e colocar a conjunção E", aí sim estaria certo. Mas dessa forma aí, sei não heim...

  • Não entendii! Se colocar o e no lugar da vírgula fica ok.

    Se colocar somente comprometerá muda o sentido.

  • "comprometendo" (L.6) por e comprometerá, retirando-se a vírgula que precede a forma de gerúndio.

    a questão menciona o "e" no lugar da vírgula sim.

    coloca o E comprometerá retirando a vírgula que o precede.

  • Como diz o professor Claiton Natal: maconha pura.

  • o e faz parte da substituição. sò nao esta em negrito.

  • A cespe está me matando

    A cespe me matará

    Me responda cespe se é mesma coisa?


ID
22765
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 A indústria armamentista movimenta anualmente cerca de 800 bilhões de dólares. É uma quantia equivalente a 2,5% do PIB mundial. Com um investimento de apenas 8 bilhões de dólares - 4 menos do que quatro dias de gastos militares mundiais -, todas as crianças do planeta que hoje estão fora da escola poderiam freqüentar uma sala de aula. Aliás, a fabricação de um único tanque de guerra 7 consome o equivalente à construção de 520 salas de aula, e o custo de um avião de caça supersônico daria para equipar 40 mil consultórios médicos.

"O desperdício da indústria da guerra". In: Família Cristã, ano 68, n./ 795, mar./2002, p. 12 (com adaptações).

A partir do texto acima, julgue os itens subseqüentes.

Na linha 5, a ausência de vírgulas para isolar a oração "que hoje estão fora da escola" indica que ela constitui restrição a "crianças do planeta".

Alternativas
Comentários
  • "Todas as crianças do planeja que hoje estão fora da escola poderiam frequentar..."

    A oração "que hoje estão fora da escola" constitui uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva pois limita as crianças que poderiam frequentar...
    Não são todas as crianças, mas somente aquelas que hoje estão fora da escola
    Por isso, o item é Certo
  • Com vírgula = expliCativa

    Sem vírgula = reStritiva

    CORRRETO

    Avante!

  • GABARITO: CERTO

    → todas as crianças do planeta que hoje estão fora da escola poderiam frequentar uma sala de aula. → oração subordinada adjetiva RESTRITIVA (SEM PONTUAÇÃO), (restringem o quantitativo de "crianças"), função sintática de adjunto adnominal.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Com vírgula:EXPLICATIVA

    Sem vírgula: RESTRITIVA

  • GABARITO: CERTO

    ACRESCENTANDO:

    Quando o que puder ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais ---> ele será um PRONOME RELATIVO

    Se tenho um pronome relativo estou diante de uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA.

    Nesse caso ela poderá ser EXPLICATIVA ou RESTRITIVA

    Então a pontuação vai diferenciar se será explicativa ou restritiva

    Explicativas (com vírgulas);

    Restritivas (sem vírgulas)

    Cada uma tem um sentido: Explicativa (generaliza); Restritiva (restringe, especifica).

    FONTE: Débora Oliveira


ID
22825
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Banco do Brasil
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1 Passa quase despercebido para o mercado que, na
guerra dos bancos pela carteira dos brasileiros, o Banco do
Brasil S.A. (BB) está mais ativo do que nunca. Foi a casa que
4 mais conquistou novos clientes em 2001, saltando de 10,5
milhões de correntistas pessoa física para 12 milhões.
Na área das empresas, o crescimento também foi
7 robusto. Com a criação de uma divisão de corporate, sua
carteira empresarial saltou de 767 mil para 900 mil clientes.
O BB ainda tem um amplo terreno para conquistar
10 clientes menos endinheirados por intermédio das concessões
de crédito. A instituição, mesmo com 24,6% de todos os
ativos do sistema financeiro nacional, não tinha agilidade
13 suficiente para fazer isso, por conta do estoque de créditos
ruins que a ancora. Depois do ajuste patrimonial, ganhou
fôlego.

Acerca de aspectos estruturais e das idéias do texto acima, julgue
os seguintes itens.

Com os ajustes necessários na pontuação, o aposto o que representa um crescimento superior a 18% poderia ser acrescentado, antecedido de vírgula, imediatamente após "sua carteira empresarial saltou de 767 mil para 900 mil clientes" (L.7-8), mantendo-se corretas as informações do texto.

Alternativas
Comentários
  • "Aposto é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo".¹

    Dessa forma, a expressão sugerida, em negrito, não pode vir após o vocábulo "clientes". Porque não faria sentido algum.


    ¹www.brasilescola.com/gramatica/aposto-vocativo.htm

  • Com os ajustes necessários na pontuação, o aposto O QUE REPRESENTA UM CRESCIMENTO SUPERIOR A 18% poderia ser acrescentado, antecedido de vírgula, imediatamente após "sua carteira empresarial saltou de 767 mil para 900 mil clientes" (L.7-8), mantendo-se CORRETAS AS INFORMAÇÕES DO TEXTO.O erro está na porcentagem utilizada que torna as informações do texto incorretas, afinal o valor correto seria INFERIOR a 18% (900/767 = 1,173 = 17,3%).Na minha visão, se a informação estivesse correta poderia tornar-se um aposto explicativo, como menciona o enunciado.
  • Não acredito! Questão de português exigindo cálculo matemático para se chegar à resposta correta! E por acaso quem está preocupado em ver as questões próprias da matéria português vai se preocupar em fazer CONTA?!

  • Eu entendo que podemos sim inserir "o que representa um crescimento superior a 18%", mas tal construção não seria um APOSTO, mas sim uma oração subordinada, afinal, aposto é termo acessório, por exemplo: "Amazônia, a maior floresta tropical do Brasil, possui uma grande biodiversidade.
  • Segundo a Cláudia Koslowsky, há 6 tipos de aposto: 

    1) Explicativo
    2) Enumerativo
    3) Resumitivo/recapitulativo
    4) Distributivo
    5) Especificativo
    6) Em referência a uma oração

    No caso, o aposto em questão refere-se a uma oração (6).

    Ex: Ele não compareceu, o que nos deixou tristes.
  • Errada por uma simples questão de conta de porcentagem!!! é sacanagem pessoal, mas é a Cespe!!

    Como exposto pelo colega, O correto seria INFERIOR a 18% (900/767 = 1,173 = 17,3%)

    Quando penso que já vi de tudo na cespe, me surpreendo...

     

  • Não é aposto, é ORAÇÃO

  • Acho que seria uma oração subordinada adjetiva explicativa.

  • Com a criação de uma divisão de corporate, sua

    carteira, o que representa um crescimento superior a 18% empresarial saltou de 767 mil para 900 mil clientes.

    cd a outra vigula?

  • Com a criação de uma divisão de corporate, sua carteira empresarial saltou de 767 mil para 900 mil clientes,  o que representa um crescimento superior a 18%.

    Mantêm-se correta as informações do texto, porém não se trata de APOSTO, e sim de ORAÇÃO ADJETIVA EXPLICATIVA!

    Aposto explicativo: não há verbo!

    Oração adjetiva explicativa: pronome relativo + verbo + vírgula.

  • Ninguém se atentou a informação da frase... O crescimento não é de 18% e sim de 14,77777% !

  • A construção sugerida é um APOSTO FRASEOLÓGICO ("DE FRASE"), não é uma oração adjetiva de jeito nenhum! O erro não está aí. Se se tratasse de oração adjetiva, a construção inteira estaria adjetivando o quê? E qual seria o propósito de "o"?

    Há de fato uma oração adjetiva RESTRITIVA DENTRO do aposto: "o (pronome demonstrativo, "aquilo": núcleo do aposto) QUE representa (oração adjetiva restritiva)". Boa parte dos gramáticos silencia sobre essa análise mais completa do aposto fraseológico, preferem tomá-lo pela construção inteira, mas Moura Neves o reduz ao pronome demonstrativo nuclear. Para ela, como "o" é um pronome substantivo (adjetivado), é ele quem faz o papel de aposto, ou pelo menos de núcleo apositivo (minha visão). Mas nada disso está sendo avaliado pelo examinador.

    A questão fala explicitamente em INFORMAÇÕES CORRETAS. O crescimento, segundo os números da construção sugerida, seria de 14%, e não de 18% ou mais. É só fazer o cálculo.

  • 900/767=1,1734 = 17%. portanto, não mantém corretas as informações do texto.

  • Ao meu ver, duas coisas podem estar erradas:

    1 A porcentagem está incorreta(hipótese absurda para matéria de português)

    2 Não seria um aposto, e sim uma oração subordinativa adjetiva explicativa, já que teria pronome relativo "que", verbo e explicaria um termo anterior.

    Posso estar errado, então me corrijam caso eu esteja

  • no meu entendimento o erro esta somete na palavra superior.

    pois em matemática se arredonda para cima


ID
24853
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TSE
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1   Como seus antecessores Adam Smith, Karl Marx e
     John Maynard Keynes, o norte-americano Milton Friedman
     foi um dos mais influentes economistas de todos os tempos.
4   Recebeu a John Bates Clark Medal (1951) e o Prêmio Nobel
     de Economia (1976), as duas mais importantes condecorações
     acadêmicas concedidas por significativa contribuição ao
 7  conhecimento científico.
     Em seu clássico A Metodologia da Ciência
       Econômica
(1953), tornou clara a diferença entre ciência
 10 econômica e economia política. A primeira seria formada por
      hipóteses empiricamente refutáveis, enquanto a segunda, por
      prescrições baseadas em juízos de valor.

Paulo Guedes. O Globo, 27/11/2006, p. 7 (com adaptações).

Em relação ao texto acima, julgue os itens subseqüentes.

I Pelos sentidos do texto, Adam Smith, Karl Marx e John Maynard Keynes foram contemporâneos de Milton Friedman.
II O texto informa que Keynes recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 1976.
III Friedman esclareceu a diferença entre ciência econômica e economia política.
IV O emprego da vírgula após "segunda" (l.11) justifica-se pela elipse da repetição da expressão "seria formada" (l.10).

 A quantidade de itens certos é igual a

Alternativas
Comentários
  • Olá pessoal!

    ÍTEM I [ERRADA] pois o próprio texto já inicia dizendo: "Como seus antecessores" Adam Smith, Karl Marx e
    John Maynard Keynes ..." e não diz "contemporâneos".

    NO TEXTO DADO OCORREU UMA INVERSÃO NO ENUNCIADO, ENTÃO NA FORMA DIRETA SERIA: O norte-americano Milton Friedman foi um dos mais influentes economistas de todos os tempos como seus antecessores Adam Smith, Karl Marx e John Maynard Keynes.

    Os economistas citados são antecessores de Milton Friedman.

    ÍTEM II [ERRADA] "Recebeu a John Bates Clark Medal (1951) e o Prêmio Nobel de Economia (1976),..."
    DANDO SEGUIMENTO AO ENUNCIADO DO TEXTO NA FORMA DIRETA DA ORAÇÃO DO PARÁGRAFO ANTERIOR, CONSTATA-SE QUE O texto se refere claramente a Milton Friedman

    ÍTEM III [CORRETO] pois "Em seu clássico A Metodologia da Ciência Econômica (1953), tornou clara a diferença entre ciência econômica e economia política".
    APÓS OS DOIS PARÁGRAFOS ANTERIORES NOTA-SE CLARAMENTE QUE SE REFERE A Milton Friedman.

    ÍTEM IV [CORRETO] pois Em seu clássico A Metodologia da Ciência Econômica (1953), tornou clara a diferença entre ciência econômica e economia política.
    É SÓ SUBSTITUIR OS TERMOS IMPLÍCITOS, "ciência econômica", "economia política" e "seria formada", ASSIM:
    A primeira [ciência econômica] seria formada por hipóteses empiricamente refutáveis, enquanto a segunda[economia política]seria formada por prescrições baseadas em juízos de valor.

    PORTANTO, COMO SE OBSERVA, APENAS OS ITENS III e IV ESTÃO CORRETOS.

    ESPERO TER AJUDADO!
    ABRAÇO A TODOS!
  • cai nessa por falta de interpretacao rsrs

  • CONTEMPORÂNEO = TEMPO ATUAL

  • Fui desatento nessa questão.

  • Paulo Guedes ae
  • QC precisamos de comentários escritos e objetivos de professores em todas as questões .

  • I. ta errado por que eles não são contemporâneos ao Milton Friedman, e sim, seus antecessores.

    II. ta errado por que quem recebeu o prêmio foi o Milton Friedman.


ID
26455
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TJ-RR
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

1    Terceiro palestrante do Ciclo de Estudos Jurídicos,
      Jurisdição e Democracia, o juiz federal e professor Agapito
      Machado dividiu sua palestra em três tópicos: a justiça
4    tradicional, os juizados especiais federais criados em 2001 e
      os juizados federais virtuais. O palestrante, que discorreu
      sobre o tema "Juizados federais: uma experiência virtual de
7    sucesso", procurou analisar detidamente cada um dos três
      tópicos. "A justiça tradicional, morosa, ineficaz, que pode
      levar o jurisdicionado a passar dez, vinte anos litigando sem
10  receber seus direitos, evoluiu com a Lei n.º 9.099/1995 para
     o modelo dos juizados especiais estaduais, físicos", explicou
     o magistrado. "Foi o primeiro caminho para desafogar o
13 Judiciário, melhorando bastante a efetividade da prestação
     jurisdicional", observou.

Internet: (com adaptações).

Com base no texto acima, assinale a opção correta em relação à pontuação.

Alternativas
Comentários
  • (a) Os dois pontos servem, nesse caso, para introduzir uma enumeração;
    (b) A vígula isola expressões equivalentes, sintaticamente, em uma enumeração;
    (c) As vígulas isolam uma oração adjetiva explicativa.
    (d) Correta
  • Complementando o comentário anterior:A vírgula após "Judiciário" (L. 13) isola uma Oração Subordinada Consecutiva reduzida de Gerúndio.correta: D
  • oração restritiva não recebe virgula 

  • a) enumeração;

    b) separa itens de uma enumeração;

    c) explicativa.

  • sem vírgula - RESTRINGE

    Os alunos que deixaram de fazer o ENEM não receberam nota. (aqueles que não fizeram)

    com vírgula - EXPLICA

    Os alunos, que deixaram de fazer o ENEM, não receberam nota. (todos os alunos deixaram)


  • [ LEMBRANDO QUE AS ORAÇÕES REDUZIDAS SÓ OCORREM EM ORAÇÕES SUBORDINADAS, NÃO SÃO INTRODUZIDAS POR CONECTORES E O VERBO NÃO APARECE CONJUGADO, MAS APARECEM NAS FORMAS NOMINAIS: INFINITIVO, GERÚNDIO OU PARTICÍPIO]


ID
27964
Banca
CESGRANRIO
Órgão
Prefeitura de Manaus - AM
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

SABIÁ GANHA STATUS DE AVE NACIONAL

          O sabiá sempre foi o pássaro escolhido por poetas
     e compositores brasileiros para representar o país.
     Já ganhou versos de alguns dos maiores artistas nacionais:
     de Gonçalves Dias, em sua "Canção do exílio", a
5   Tom Jobim e Chico Buarque, em "Sabiá", passando por
     Luiz Gonzaga, na canção também chamada "Sabiá".
     Tamanho currículo capacitou o passarinho de peito
     alaranjado a ser considerado a ave nacional do Brasil,
     desbancando uma concorrente de peso: a ararajuba,
10 com suas vistosas penas verdes e amarelas.
          Um decreto assinado pelo Presidente da República
     confirmou que o Dia da Ave é 5 de outubro e informou que
     "o centro de interesse para as festividades desse dia será
     o sabiá, como símbolo representativo da fauna ornitológica
15  brasileira e considerado popularmente Ave Nacional do
     Brasil."
          - A ave nacional de um país não pode ser escolhida
     em razão da cor da bandeira - afirma o ornitólogo
     Johan Dalgas Frisch, presidente da ONG Associação de
20  Preservação da Vida Selvagem e um dos maiores cabos
     eleitorais do passarinho. - Ela representa o folclore, a
     música, a poesia, a alma do povo. E não existe qualquer
     música com ararajuba, poesia alguma.
     Dalgas Frisch lembra ainda que, se a ararajuba
25  fosse indicada ave nacional, correria o risco de ser
     extinta:
          - Uma ararajuba vale hoje cerca de US$ 5 mil
     entre os traficantes de animais. Se fosse ave nacional,
     passaria a valer uns US$ 50 mil. Acabaria sendo extinta
30  e não representaria o espírito poético e folclórico da
     nação.
          O Brasil, com 1.667 espécies de aves, era um dos
     poucos países a não ter ave nacional. A águia de cabeça
     branca, nos Estados Unidos, simboliza a união de todos
35  os estados. Já o robim, na Grã-Bretanha, foi escolhido
     por ter inspirado William Shakespeare. Na Argentina, a
     ave nacional é o hornero (joão-de-barro), que representa
     o gaúcho dos pampas.
          A campanha de Frisch para que o sabiá se tornasse
40  ave nacional tem mais de 35 anos. Remonta ao tempo
     em que o então presidente Costa e Silva assinou um
     decreto criando o Dia da Ave.
          - Foram anos de luta, mas ganhamos a batalha e
     ainda salvamos a ararajuba - comemora.

          O Globo, 23 nov. 2002 (com adaptações)

Assinale a opção em que a retirada da(s) vírgula(s) NÃO modifica o sentido da sentença.

Alternativas
Comentários
  • b) No dia 5 de outubro, comemora-se o Dia da Ave.
  • Nas alternativas A, C, D e E o uso ou o não uso das vírgulas altera o sentido:

    a)
    João, desenha uma ave no caderno.
    A vírgula após o nome próprio João indica que se refere a um vocativo: um pedido a João para que desenhe uma árvore.

    João desenha uma ave no caderno.
    Sem vírgula a ação de desenhar executada por João é descrita.

    c)
    Chamei a menina, que estava sentada, e ela não se mexeu.
    Um dos usos da vírgula é separar as orações subordinadas adjetivas explicativas.
    Neste caso através do uso da vírgula, a oração subordinada "que estava sentada" foi usada como oração adjetiva explicativa e transmite a idéia que só havia uma menina a ser chamada e que estava sentada nesse instante.


    Chamei a menina que estava sentada e ela não se mexeu.
    Não se separa por vírgulas uma oração subordinada adjetiva restritiva.
    Aqui, sem o uso da vírgula, a oração subordinada adjetiva restringe o significado de "menina" indicando a possibilidade de existência de mais de uma menina no local; assim o chamador se referiu especificamente àquela que estava sentada ao invés de chamar alguma outra.


    d) Ela falava sem parar - da festa, do fim de semana e das férias de verão.
    com vírgula: festa e fim de semana são dois itens separados; a festa pode ter ocorrido em qualquer dia da semana.

    Ela falava sem parar - da festa do fim de semana e das férias de verão.
    sem virgula: "festa do fim de semana" é uma festa que, em particular, ocorreu no final de semana.

    e)
    A secretária, organizada, não deixa trabalho para o dia seguinte.
    Com o uso da vírgula dá-se a idéia que a secretária em questão não deixa o trabalho para o dia seguinte e além disso é organizada ("organizada" está sendo usada como expressão explicativa).

    A secretária organizada não deixa trabalho para o dia seguinte.
    Sem o uso da vírgula da-se a idéia que qualquer secretária que seja organizada não deixa o trabalho para o dia seguinte.
    ("organizada" está sendo usada como expressão restritiva). 
  • a letra b trata-se de adjunto adverbial de tempo deslocado, assim se o colocasse sem vírgula não haveria mudança de sentido.


ID
28498
Banca
CESGRANRIO
Órgão
DECEA
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto II
A nuvem como guia

          Quando eu era criança, morava na Penha. Em
     minha casa, havia quintal. Deitado na grama, eu via
     estrelas, cometas, asteróides: via até a ponta das
     barbas brancas de Deus. Em dia de lua cheia, via até
5     seu sorriso, encimando o bigode branco. As estrelas
     eram tantas que pareciam confetes e lantejoulas, em noite
     de terça-feira gorda. Brilhavam forte, com brilho que hoje
     já não se vê: a luz foi soterrada no céu sombrio pela
     poluição galopante, estufa onde nos esturricaremos todos
10     como torresmos, sem remissão, se os países poluentes
     continuarem sua obra sufocante.
          Na Praia das Morenas, no fim da minha rua,
     tropeçando em siris e caranguejos - naquele tempo
     havia até água-viva na Baía de Guanabara; hoje, nem
15     morta! - eu via barcos de pescadores e peixes
     contorcionistas, mordendo as redes, como borboletas em
     teias de aranha - que ainda existiam naqueles tempos,
     aranhas e borboletas.
          Criança, eu pensava: como seria possível aos
20     pescadores velejar tão longe da areia, perder-se da
     nossa vista, perder-se no mar onde só havia vento em
     ritmos tonitruantes, onde as ondas eram todas iguais,
     sem traços distintivos, feitas da mesma água e mesma
     espuma e, encharcados de tempestades, encontrar o
25     caminho de volta?
          Meu pai explicava: os pescadores olhavam as
     estrelas, guias seguras, honestas, que indicavam o
     caminho de suas choupanas, na praia. Eu olhava o céu
     e via que as estrelas se moviam, e me afligia: talvez
30     enganassem os pescadores. Meu pai esclarecia: os
     pescadores haviam aprendido os movimentos estelares,
     e as estrelas tinham hábitos inabaláveis, confiáveis, eram
     sérias, seguiam sempre os mesmos caminhos seguros.
    
BOAL, Augusto. (adaptado).

Assinale a opção IMPROCEDENTE quanto à justificativa de emprego da(s) vírgula(s).

Alternativas
Comentários
  • Alternativa (in)correta: D.A criança, à qual o autor se refere, é ele próprio. Ou seja, ele não está falando com ninguém (situação em que criança seria o vocativo), ele está dizendo que ELE era criança, portanto pensava daquela forma.
  • A resposta é a LETRA D. Perfeito. Basta perceber que a palavra CRIANÇA está deslocada, por vírgulas, visto que estas separam a frase por adjunto adverbial. A locução quer dizer "Quando eu era criança...", mas, por estilo de linguagem, o autor resume em apenas "criança", sendo uma locução adverbial de tempo. Bons estudos!
  • essa questão é para percebemos o quanto é importante ler o texto.

    "Criança, eu pensava:"

    Muita gente erra por não observar que "criança" está deslocada. Logo, não é vocativo.
  • Por que que a letra C também não está errada? Entendi que seria O.I. deslocado. Quem vê, vê algo EM algum lugar e não adjunto adverbial deslocado.

  • Pegadinha da questão: lendo o texto, se percebe que na passagem em -d eclipse ocorreu, omitindo parte da oração subordinada.

    (quando eu era) Criança, eu pensava: 

  • Criança tem sentido temporal do autor se remetendo a si mesmo

    (Quando) criança, eu pensava ( o pronome reto pessoal faz alusão a si próprio ,então não tem como ser vocativo)

    LETRA D

    APMBB


ID
44698
Banca
ESAF
Órgão
ANA
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Julgue se os itens estão gramaticalmente corretos e assinale a opção correspondente.

I. A visão pan-americana sobre os desafios que envolvem o tema água constitui a Mensagem de Foz do Iguaçu, documento lançado na cidade paranaense, durante o encerramento do Fórum de Águas das Américas.
II. O Fórum visa diagnosticar a política e a gestão da água na América e propor políticas adequadas para enfrentar os desafios globais relacionados à água, entre cujos as mudanças climáticas e o crescimento da população mundial.
III. Após um debate democrático, várias idéias foram escolhidas para compor a Mensagem de Foz do Iguaçu. Há desde temas que abrangem todo o continente americano, até propostas que contemplam uma região específica.
IV. A Mensagem será enviada para o Fórum Mundial da Água que ocorrerá em março de 2009, em Istambul Turquia.

(Adaptado de Raylton Alves http://www.ana.gov.br/SalaImprensa/noticiasExibe.asp?ID_Noticia=6119)

Estão corretos apenas os itens:

Alternativas
Comentários
  • O erro da IV é exatamente a vírgula depois de "Água"A Mensagem será enviada para o Fórum Mundial da Água, que ocorrerá em março de 2009, em Istambul Turquia.
  • A alternativa II está errada pelo uso indevido do "CUJOS"no trecho "à água, entre cujos as mudanças climáticas e o crescimento".A alternativa IV está incorreta pelo não emprego da vírgula no trecho: "...Fórum Mundial da Água que ocorrerá em março de 2009, em Istambul Turquia.Dica: A vírgula será utilizada:Orações subordinadas adverbiais: São separadas por vírgula quando estiverem no início ou no meio do período. Elas também estão explicadas em uma das colunas anteriores.Para isolar adjuntos adverbiais deslocados: Adjuntos adverbiais são termos de valor adverbial que denotam alguma circunstância do fato expresso pelo verbo ou intensifica o sentido deste, ou de um adjetivo, ou de um advérbio. As principais circunstâncias são as de tempo, lugar, causa, modo, meio, afirmação, negação, dúvida, intensidade, finalidade, condição, assunto, preço, etc...Para separar, nas datas, o lugar. Dentre outras regras.Valeu galera!
  • na opção "IV. A Mensagem será enviada para o Fórum Mundial da Água que ocorrerá em março de 2009, em Istambul Turquia."
    o correto não seria  "IV. A Mensagem será enviada ao Fórum Mundial da Água que ocorrerá em março de 2009, em Istambul Turquia."

    Haja vista a regência do verbo enviar, quem envia envia algo a alguém.
  • Istambul faz parte da Turquia, mas o nome da cidade não é "Istambul Turquia". Assim precisa de vírgula.
    IV. A Mensagem será enviada para o Fórum Mundial da Água que ocorrerá em março de 2009, em Istambul, Turquia.
  • No item III, não deveria haver uma vírgula após o verbo "Há"? E se houvesse, incorreria em erro gramatical?
  • Errados os itens II e IV.
    O erro do item II é observado no uso do pronome relativo CUJO, o qual só pode ser usado entre substiantivos ou, no máximo, ter uma preposição antes.
    Os erros do item IV estão nas vígulas: Fórum Mundial da Água, que ocorrerá em março de 2009, em Istambul, Turquia.
  • Hoje a questão seria nula, pois no item III a palavra ideias não tem mais acento devido às novas regras da gramática.

    "O acento agudo foi abolido apenas nos ditongos abertos das palavras paroxítonas: ideia, giboia"

  • Jeferson Oliveira, também achava que "No item III, não deveria haver uma vírgula após o verbo HÁ". Não encontrei explicação para a exigência da vírgula. Deve ser facultativa. Mas gostaria que alguém explicasse...

  • fala sério..

  • Vi várias explicações pro item IV estar errado, mas no meu ponto de vista, o erro está na regência do ver enviar.

    - Usa-se a preposição para quando se refere a envio de algo para algum lugar.

    - Usa-se a preposição a quando se refere a envio de algo a alguém.

    Na frase entendi o "Fórum" como uma entidade ou "alguém".


ID
47635
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a opção que transcreve informações sobre a Nota Fiscal Paulista com completa correção gramatical.

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me explicar o erro na alternativa "c".Na alternativa "e" não seria:e) Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, AOS cidadãos e ÀS empresas do Estado. Para isso, basta o consumidor solicitar o documento fiscal no ato da compra e informar o seu CPF ou CNPJ. Os estabelecimentos comerciais enviarão periodicamente essas informações para a Secretaria da Fazenda, que calculará o crédito do consumidor.
  • Não entendi o enunciado da questão...Alguém poderia me explicar melhor? Obrigada
  • Concordo com a Elaine. Acho que a alternativa correta é a letra "c" e que a letra "e" deveria ser escrito como ela indica.
  • Concordo com a Elaine. Acho que a alternativa correta é a letra "c" e que a letra "e" deveria ser escrito como ela indica.
  • Errada:c) Esse crédito poderá ser utilizado pelo consumidor de diversas formas, tais como: redução do valor do IPVA, crédito em conta corrente, depósito em cartão de crédito, ou mesmo, transferido para outra pessoa física.O erro está no trecho abaixo...ou mesmo, transferido para outra pessoa física.Note que deveria haver uma "," (vírgula) antes da palavra "mesmo" ou não deveria haver uma vírgula depois! Ficaria da seguinte forma:...ou, mesmo, transferido para outra pessoa física. OU...ou mesmo transferido para outra pessoa física.Com relação a alternativa "e", ela está correta! Está sendo utilizado um paralelismo. A preposição foi utilizada apenas no primeiro objeto indireto e subentende-se que ela existe nos demais objetos indiretos. É claro que a alternativa "e" poderia também ter sido escrita como sugeriu a Elaine.Essa é minha opinião...podem discuti-la!!!
  • Poxa, esta questão realmente estámuito difícil, tambem marquei a letra "c",porem vendo o lado de Rafael Costa, telavez tenha sido a justificativa e o que diz elaine tambem faz sentido.Algum professor ou realmente com a certeza poderia comentar essa questão.Obrigado!
  • e) Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, AOS cidadãos e ÀS empresas do Estado. Para isso, basta o consumidor solicitar o documento fiscal no ato da compra e informar o seu CPF ou CNPJ. Os estabelecimentos comerciais enviarão periodicamente essas informações para a Secretaria da Fazenda, que calculará o crédito do consumidor.Alguém pode responder? Onde está o sujeito da primeira frase?
  • Esta questão está correta pois o termo que vem depois do fato principal explica o fato principal. QUEM VISA, visa a alguma coisa (neste caso, específico). Quem é essa alguma coisa no caso desta questão ?Explico: Visa gerar crédito A QUEM ?? Resposta: AOS consumidores.Pergunta: quem são os consumidores ?? Resposta: OS cidadãos e AS empresas do Estado.No caso foi utilizada uma vírgula, mas poderiam muito bem ter colocado o termo (os consumidores) entre parênteses ou melhor, poderiam ter colocado um travessão na frente, para poder EXPLICAR o termo que acabou de ser dito.veja: Além disso, visa gerar créditos aos consumidores -os cidadãos e as empresas do Estado. Para isso,basta o consumidor solicitar o documento fi scal noato da compra e informar o seu CPF ou CNPJ. Osestabelecimentos comerciais enviarão periodicamenteessas informações para a Secretaria da Fazenda, quecalculará o crédito do consumidor.Como, também, pode ser uma questão de paralelismo.A sequência é iniciada por uma preposição e estas podem ou não entrar em paralelismo:Ex (estao todas corretas): Ele sempre se refere A homem e mulher.Ele sempre se refere AO homem e À mulher.Ele sempre se refere AO homem e A mulher.
  • Regilena, então o correto seria mesmo colocar o travessão, caso contrário os termos: os cidadãos e as empresas dos Estados deveríam estar escritas sem os respectivos artigos, assim:"Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, cidadãos e empresas do Estado. ou"Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, que são os cidadãos e as empresas do Estado."Ou seja, em minha opinião, questão anulável.
  • Eu já tive a oportunidade de ver um professor de português corrigir essa questão.O problema da letra "C" é que houve quebra no paralelismo sintático. A partir de "tais como" há uma enumeração de elementos iniciados por substantivos impróprios. São verbos transformados em substativos pela utilização de artigo definido(a redução, o crédito, o depósito) exceto o último (o transferido ?? não faz sentido. O correto seria TRANSFERÊNCIA).Só não lembro a justificativa para a alternativa "D". Parece-me que é a ausência de ponto final após "compra", mas não tenho certeza. Alguém pode confirmar?
  • ERRO DA LETRA A – FONTE: http://pt.scribd.com/doc/29248409/Bizu-ATRFB-sem-marca
    - A Nota Fiscal Paulista é um projeto de estimulo à cidadania fiscal no Estado de São Paulo,que tem por objetivo estimular aos consumidores a exigirem a entrega do documento fiscalna hora da compra.O verbo ESTIMULAR pode ser bitransitivo, como na passagem (“estimula alguém a algo”). Oerro está no emprego da preposição antes do
    objeto direto
    (aos consumidores):
    “...estimular OS CONSUMIDORES a exigirem ...”
    .Em relação à flexão do infinitivo, temos a informar que é facultativa, uma vez que o sujeitodesse verbo já apareceu anteriormente (consumidores).
    Poderia ser “estimular osconsumidores a EXIGIR ou EXIGIREM a entrega...”.Havia também outro erro, muito sutil, por sinal.
    Você notou que faltou um acento agudo naletra “i” de “estímulo”? Pois é... em uma prova da ESAF, há algum tempo, o erro deortografia era
    exatamente a ausência de acento agudo na letra “i”. Só era capaz de perceberesse erro o candidato calmo e atento.
    Leve para a prova seus “olhinhos de lince”, hem?Olhos atentos, bem abertos! Não deixe passar nada.
    Contudo, leve também o seu bom-senso. Isso poderia ter sido um mero erro de digitação. Por isso, em busca do item errado,
    se aparecer um “erro” de ortografia como esse em uma opção (que pode ser de digitação) eum erro HORRÍVEL, HORROROSO, ESCABROSO
    em outra opção, não vá brigar com a prova– marque o erro HORRÍVEL e deixe para os que insistiram no erro de digitação o trabalho de
    entrar com recurso na segunda-feira. Sigamos no estudo de CRASE/REGÊNCIA.CIA.
  • Para mim, também a letra "E" está errada. Creio que o correto seria: "Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, aos cidadãos e às empresas do Estado", e não como está escrito, "Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, os cidadãos e as empresas do Estado".

  • A letra E está correta. O autor quis fornecer uma explicação de quem são os consumidores. Mais ou menos assim: Visa gerar créditos aos consumidores, (que são) os cidadãos e as empresas do estado.

  • a) A Nota Fiscal Paulista é um projeto de estimulo à cidadania fi scal no Estado de São Paulo, que tem por objetivo estimular aos (OS) consumidores a exigirem a entrega do documento fi scal na hora da compra.

     

     b) O acesso à página da Nota Fiscal Paulista também pode ser feito pelo site da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (www.fazenda.sp.gov.br), onde o procedimento (sujeiro), exceto em alguns casos muito particulares(,) é feito(loc. verbo) totalmente pela Internet.
     
    c) Esse crédito poderá ser utilizado pelo consumidor de diversas formas, tais como: redução do valor do IPVA, crédito(=creditar) em conta corrente, depósito(=depositar) em cartão de crédito, ou mesmo, transferido(transfência = transferir) para outra pessoa física.

      d) Não é necessário se cadastrar no programa para gerar créditos, basta informar o seu CPF ou CNPJ no ato da compra, para consultar os seus créditos(, virgula isolando or. adverbial deslocada) o consumidor deverá gerar uma senha na página Internet da Nota Fiscal Paulista (www.nfp.fazenda.sp.gov.br), fornecendo algumas informações básicas.

    GABARITO  e) Além disso, (A NOTA FISCAL PAULISTA --> sujeito implícito)visa gerar créditos aos consumidores, os cidadãos e as empresas do Estado(APOSTO EXPLICATIVO DE CONSUMIDORES). Para isso, basta o consumidor solicitar o documento fi scal no ato da compra e informar o seu CPF ou CNPJ. Os estabelecimentos comerciais enviarão periodicamente essas informações para a Secretaria da Fazenda, que calculará o crédito do consumidor.

  • questão difícil.

    a letra "e" está correta. Achou que a opção está errada por não constar nela a preposição a regendo os termos “os cidadãos e as empresas do Estado”?Não, a questão não está errada. Os termos  são, na verdade, apostos explicativos do substantivo “consumidores”. Eles não são complementos do verbo “gerar”.

  • Como que a letra "E" é a correta? Ele não tá errada, não?

    A letra "E" deveria está correta dessa forma, não?

    e) Além disso, visa gerar créditos aos consumidores, Aos cidadãos e Às empresas do Estado.

    Visa gerar crédito a quem? Aos, consumidores, Aos cidadãos e Às empresas.

    Alguém pode me ajudar, por favor.

    Obg


ID
67093
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a justifi cativa correta para o emprego de vírgula.

A economia real nos Estados Unidos e na Europa segue em compasso de espera. Isso signifi ca que o produto e o emprego seguem em declínio, (1) mas a uma velocidade menor. Seja como for, as injeções de liquidez, os programas de compra de ativos podres,(2) as garantias oferecidas pelas autoridades e a capitalização das instituições fi nanceiras não fi zeram pouco. Além de construir um piso para a defl ação de ativos, as intervenções de provimento de liquidez suscitaram,(3) diriam os keynesianos,(3) um movimento global no interior da circulação fi nanceira. O inchaço da circulação fi nanceira teve efeitos mesquinhos sobre a circulação industrial,(4) ou seja,(4) sobre a movimentação do crédito e da moeda destinada a impulsionar a produção e o emprego. Observa-se,(5) no entanto,(5) um rearranjo dentro do estoque de riqueza que responde aos preços esperados dos ativos "especulativos" por parte dos investidores que sobreviveram ao colapso da liquidez. Agarrados aos salva-vidas lançados com generosidade pelo gestor em última instância do dinheiro - esse bem público objeto da cobiça privada - os senhores da finança tratam de restaurar as práticas e operações de "normalização dos mercados", isto é, aquelas que levaram à crise. (Luiz Gonzaga Beluzzo, adaptado do Valor Econômico de 14 de outubro de 2009)

Alternativas
Comentários
  • o 3 parece muuuuuuuuuito um aposto, mas oq seria? vocativo nao parece.
  • a) (errado) (1) A vírgula separa oração coordenada sindética adversativa.
    b) (correto) (2) A vírgula separa elementos de mesma função sintática componentes de uma
    enumeração.
    c) (errado) (3) As vírgulas isolam uma oração deslocada.
    d) (errado) (4) As vírgulas isolam expressão explicativa.
    e) (errado) (5) As vírgulas isolam conjunção coordenativa adversativa intercalada na oração.

  • A letra E não está correta porque ''no entanto'' é uma conjunção coordenativa adversativa

    ''Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.''

    De acordo com a letra E (que está errada), ''no entanto'' seria conjunção subordinativa concessiva.
    A verdade é que as conjunções subordinativas concessivas são outraaas! ATENÇÃO:

     Conjunções subordinativas concessivas

    embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que.

    Inicia uma oração que indica contrariedade.

    Pouco demorei, conquanto muitos fossem os agrados.

    É todo graça, embora as pernas não ajudem..


  • "Seja como for, as injeções de liquidez, os programas de compra de ativos podres,(2) as garantias oferecidas pelas autoridades e a capitalização das instituições financeiras não fizeram pouco"

    Quatro núcleos do Sujeito composto: Apenas capitalização é separado por conjunção (e). Os demais são virgulados. Portanto, todos exercem a mesma função sintática e formam uma enumeração. 

  • Acredito que o item (3) tenha função de Adjunto Adverbial. Estou correto?


  • O item (3) é uma oracão intercalada... Na ordem direta ela viria ao final da frase.

  • As virgulas tem o sentido de enumaração na frase e isolam elementos de mesma função sintática componentes de uma enumeração.

  • Eu acredito que o (3) seja uma oração interferente. Por isso vem intercalada por vírgulas. Mas a correta é a letra b(2).

  • b

    A vírgula é pausa breve e separa elementos de uma oração dentro de um período.

  • posso estar bem errado mas eu tentei jogar uma OSA Conformativa na 3ª opção "como/conforme diriam os keynesianos", se estiver errado alguém poderia me dizer o motivo! Abraços!

  • Que coisa boa !! As aulas da Janaína Arruda foram de grande ajuda

    Gabarito B

    Sobre a letra C. Não é um aposto!!!

    ORAÇÃO DESLOCADA


ID
68758
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre uma prosa e outra, "seo" Samuca, morador das
cercanias do Parque Nacional Grande Sertão Veredas, no norte
de Minas Gerais, me presenteia com um achado da sabedoria
cabocla: "Pois é, não sei pra onde a Terra está andando, mas
certamente pra bom lugar não é. Só sei que donde só se tira e
não se põe, um dia tudo o mais tem que se acabar." Samuel
dos Santos Pereira viveu seus 75 anos campeando livre entre
cerradões, matas de galeria, matas secas, campos limpos ou
sujos e campos cerrados, ecossistemas que constituem a
magnífica savana brasileira. "Ainda bem que existe o Parque",
exclama o vaqueiro, "porque hoje tudo em volta de mim é
plantação de soja e pastagem pra gado."

Viajar pelo Cerrado do Centro-Oeste é viver a surpresa
permanente. Na Serra da Canastra, em São Roque de Minas,
nascente do Rio São Francisco, podem-se avistar tamanduásbandeira,
lobos-guarás e, com sorte, o pato-mergulhão, ameaçado
de extinção. Lá está também a maravilhosa Casca D'Anta,
primeira e mais alta cachoeira do Velho Chico, com 186 metros
de queda livre.

No Jalapão, no Tocantins, o Cerrado é diferente, parece
um deserto com dunas de até 40 metros de altura. Mas, ao
contrário dos Lençóis Maranhenses, tem água em profusão,
nascentes, cachoeiras, lagoas, serras e chapadões. E uma fauna
exuberante, com 440 espécies de vertebrados. Nas veredas,
os habitantes da comunidade quilombola de Mumbuca
descobriram o capim-dourado, uma fibra que a criatividade local
transformou em artigo de exportação.

Em Goiás, no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros,
o viajante se extasia com a beleza das cachoeiras e das
matas de galeria, das piscinas naturais, das formações rochosas,
dos cânions do Rio Preto e do Vale da Lua. Perto do
município de Chapadão do Céu, também em Goiás, fica o
Parque Nacional das Emas, onde acontece o surpreendente
espetáculo da bioluminescência, uma irradiação de luz azul
esverdeada produzida pelas larvas de vaga-lumes nos
cupinzeiros. Pena que todo o entorno do parque foi drenado
para permitir a plantação de soja. Agrotóxicos despejados por
avião são levados pelo vento e contaminam nascentes e rios
que atravessam essa unidade de conservação. Outra tristeza
provocada pela ganância humana são as voçorocas das nascentes
do Rio Araguaia, quase cem, com quilômetros de extensão
e dezenas de metros de profundidade. Elas jogam milhões
de toneladas de sedimentos no rio, inviabilizando sua navegabilidade.

Apesar de tanta beleza e biodiversidade (mais de 300 espécies
de plantas locais são utilizadas pela medicina popular), o
Cerrado do "seo" Samuca está minguando e tende a desaparecer.
O que percebo, como testemunha ocular, é que entra
governo e sai governo e o processo de desertificação do país
continua em crescimento assombroso.

Como disse Euclides da Cunha, somos especialistas em
fazer desertos. Só haverá esperança para os vastos espaços
das Geraes, esse sertão do tamanho do mundo, celebrado pela
genialidade de João Guimarães Rosa, se abandonarmos nosso
conformismo e nossa proverbial omissão.

(Araquém Alcântara, fotógrafo. O Estado de S. Paulo, Especial
H 4-5, 27 de setembro de 2009, com adaptações)

Em relação ao emprego de sinais de pontuação no texto, está INCORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Há duas situações básicas em que usamos aspas no discurso.Indicação de focoColocamos entre aspas o texto citado, aquele que reproduz fielmente o que outro disse. Indicação de uso ressalvadoÉ comum pôr entre aspas uma palavra quando queremos explicitar que por algum motivo o uso dela no enunciado está sob ressalva.
  • As aspas - sinal gráfico [“ ”] - servem para isolar palavras, trecho de frases, frases e expressões; ou indicar a reprodução literal de uma oração, de um período e, até mesmo, de um texto:fonte: http://recantodasletras.uol.com.br/gramatica/941657
  • Gabarito está errado, correta é a letra c.Já mandei corrigir a questão.
  • Ok, pessoal!

    Gabarito corrigido.

    Bons estudos!


ID
71743
Banca
FCC
Órgão
TRT - 3ª Região (MG)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Entre uma prosa e outra, "seo" Samuca, morador das
cercanias do Parque Nacional Grande Sertão Veredas, no norte
de Minas Gerais, me presenteia com um achado da sabedoria
cabocla: "Pois é, não sei pra onde a Terra está andando, mas
certamente pra bom lugar não é. Só sei que donde só se tira e
não se põe, um dia tudo o mais tem que se acabar." Samuel
dos Santos Pereira viveu seus 75 anos campeando livre entre
cerradões, matas de galeria, matas secas, campos limpos ou
sujos e campos cerrados, ecossistemas que constituem a
magnífica savana brasileira. "Ainda bem que existe o Parque",
exclama o vaqueiro, "porque hoje tudo em volta de mim é
plantação de soja e pastagem pra gado."

Viajar pelo Cerrado do Centro-Oeste é viver a surpresa
permanente. Na Serra da Canastra, em São Roque de Minas,
nascente do Rio São Francisco, podem-se avistar tamanduásbandeira,
lobos-guarás e, com sorte, o pato-mergulhão, ameaçado
de extinção. Lá está também a maravilhosa Casca D'Anta,
primeira e mais alta cachoeira do Velho Chico, com 186 metros
de queda livre.

No Jalapão, no Tocantins, o Cerrado é diferente, parece
um deserto com dunas de até 40 metros de altura. Mas, ao
contrário dos Lençóis Maranhenses, tem água em profusão,
nascentes, cachoeiras, lagoas, serras e chapadões. E uma fauna
exuberante, com 440 espécies de vertebrados. Nas veredas,
os habitantes da comunidade quilombola de Mumbuca
descobriram o capim-dourado, uma fibra que a criatividade local
transformou em artigo de exportação.

Em Goiás, no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros,
o viajante se extasia com a beleza das cachoeiras e das
matas de galeria, das piscinas naturais, das formações rochosas,
dos cânions do Rio Preto e do Vale da Lua. Perto do
município de Chapadão do Céu, também em Goiás, fica o
Parque Nacional das Emas, onde acontece o surpreendente
espetáculo da bioluminiscência, uma irradiação de luz azul
esverdeada produzida pelas larvas de vaga-lumes nos
cupinzeiros. Pena que todo o entorno do parque foi drenado
para permitir a plantação de soja. Agrotóxicos despejados por
avião são levados pelo vento e contaminam nascentes e rios
que atravessam essa unidade de conservação. Outra tristeza
provocada pela ganância humana são as voçorocas das nascentes
do Rio Araguaia, quase cem, com quilômetros de extensão
de dezenas de metros de profundidade. Elas jogam milhões
de toneladas de sedimentos no rio, inviabilizando sua navegabilidade.
Apesar de tanta beleza e biodiversidade (mais de 300 espécies
de plantas locais são utilizadas pela medicina popular), o
Cerrado do "seo" Samuca está minguando e tende a desaparecer.
O que percebo, como testemunha ocular, é que entra
governo e sai governo e o processo de desertificação do país
continua em crescimento assombroso.

Como disse Euclides da Cunha, somos especialistas em
fazer desertos. Só haverá esperança para os vastos espaços
das Geraes, esse sertão do tamanho do mundo, celebrado pela
genialidade de João Guimarães Rosa, se abandonarmos nosso
conformismo e nossa proverbial omissão.

(Araquém Alcântara, fotógrafo. O Estado de S. Paulo, Especial
H 4-5, 27 de setembro de 2009, com adaptações)

Em relação ao emprego de sinais de pontuação no texto, está INCORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Discordo desse gabarito. Na minha opiniao, a alternativa B esta correta!Humildemente penso que, a alternativa INCORRETA (que a questao pede que seja marcada), e a letra C, pois nao e o unico segmento do texto que fala sobre o assunto central.
  • Eu tbm penso assim...Alguém poderia, por favor, explicar o pq de ser a letra "B"?
  • Eu concordo que a alternativa incorreta seja a letra c), já que as aspas na frase sinalizam a introdução da fala de um interlocutor no texto e não que o segmento contenha um assunto central.
  • Esta questão foi alterada após recursos. A alternativa correta (ou incorreta) de fato é a "c".
  • se a alternativa corrta é a "c", qual o motivo de ser alterada para a "b" mesmo com recurso?
  • Olá pessoal!

    Gabarito atualizado.

    Bons estudos!
     


ID
78358
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Durante milênios convivemos com a convicção de que
não haveria limites para a atividade humana, seja quanto ao uso
de recursos naturais, seja de energia, de praticamente tudo. O
tempo encarregou-se de mostrar o contrário - com os limites na
área dos recursos hídricos acentuados pelo crescimento da
população; com o uso de combustíveis fósseis detonando a
questão das mudanças do clima; com a insustentabilidade dos
atuais padrões de produção e consumo, além da capacidade de
reposição do planeta. Agora, mais alguns limites se esboçam no
horizonte para a fabricação e uso dos computadores, por causa
do consumo de energia; da emissão de gases em razão de seu
uso; da sobrecarga em vários tipos de utilização, que ameaça
até com um "apagão planetário"; e da geração de lixo tecnológico,
muitas vezes exportado para países pobres.

Estudo recente mostrou que o consumo de energia pelos
computadores no mundo todo mais que dobrou entre 2000 e
2005; outro estudo situa as emissões de gases poluentes
gerados pela tecnologia da informação e comunicação no mesmo
nível das emissões feitas pelo transporte aéreo no mundo.

São números que começam a preocupar a própria
indústria de produção de equipamentos nessas áreas. Divulgado
o último relatório, as principais produtoras criaram um sistema
conjunto para aumentar a eficiência de hardwares e
softwares. Pensam em novas formas de suprimento de energia,
talvez a solar, em substituição ao tipo de corrente nos centros
armazenadores de informações e em avisos que advirtam sobre
os problemas de estocagem ilimitada de informações, imagens
ou som.

Há outros ângulos do problema que chegam a atingir o
campo da política, como nos EUA, em que procedimentos
antiéticos preocupam, com a divulgação de mensagens provocadoras
ou portadoras de falsas informações. Nem é preciso
falar no problema dos spams, que entopem as caixas de recepção
de mensagens no mundo, todos os dias, muitos deles
portadores de vírus extremamente problemáticos. E ainda há o
problema do lixo tecnológico (peças e pedaços de computadores,
pilhas, baterias), já tão grave que a própria ONU criou
diretrizes mundiais que apontam caminhos para ampliar a vida
dos componentes e promover a reciclagem. Especialistas
começam a perguntar se haverá um limite para a internet, em
razão dessa sobrecarga. Seus efeitos desastrosos já se fazem
sentir, em todo o mundo.

(Washington Novaes. O Estado de S. Paulo, A2, 15 de fevereiro
de 2008, com adaptações)

... e em avisos que advirtam sobre os problemas de estocagem ilimitada de informações, imagens ou som. (3º parágrafo)

O emprego da forma verbal denota, no contexto,

Alternativas
Comentários
  • "que advirtam " => O verbo grifado apresenta-se no presente do indicativo, que, nesse caso, indica suposição." O modo subjuntivo e seus temposO presente do subjuntivo é geralmente utilizado quando desejamos expressar desejos, possibilidades, suposições, cuja concretização pode depender da realização de um outro processo. Desse modo, no exemplo:Para que eu chegue lá a tempo, preciso pegar o metrô antes das seis.A concretização de uma possibilidade (chegar a tempo) está condicionada a um outro processo (pegar o metrô antes das seis).Ou ainda:Espero que eles gostem de frutas vermelhas. (desejo)É provável que ele parta antes do anoitecer. (possibilidade)Imagino que ela viaje sozinha. (suposição)"http://educacao.uol.com.br/portugues/verbo-3.jhtm
  • Irmão Luizim vc foi infeliz em sua primeira linha de explicação, pois o verbo está no presente do SUBJUNTIVO e não do indicativo como vc disse!
  • Correto. Está no Presente do Subjuntivo.

    Subjuntivo = possibilidade

  • 3° pessoa do plural do Presente do subjuntivo.

    Que eles advirtam

  • Note que o verbo “advirtam” encontra-se no presente do subjuntivo. Este tempo verbal é empregado normalmente com sentido de
    dúvida, possibilidade, incerteza
    .

    Perceba que na alternativa (A) fato concreto é normalmente indicado com verbo no presente do indicativo ou no pretérito perfeito do indicativo.

    A alternativa (B) é a correta, pois se subentende na expressão suposição viável a ideia de dúvida, incerteza.

    Note que a alternativa (C), com a expressão dúvida real, nada tem relação com este tempo verbal.

    Perceba que as alternativas (D) e (E) não estão corretas, porque não há relação de comparação, nem de finalidade no contexto.
  • "Note que o verbo “advirtam” encontra-se no presente do subjuntivo. Este tempo verbal é empregado normalmente com sentido de dúvida, possibilidade, incerteza. Perceba que na alternativa (A) fato concreto é normalmente indicado com verbo no presente do indicativo ou no pretérito perfeito do indicativo. A alternativa (B) é a correta, pois se subentende na expressão suposição viável a ideia de dúvida, incerteza. Note que a alternativa (C), com a expressão dúvida real, nada tem relação com este tempo verbal. Perceba que as alternativas (D) e (E) não estão corretas, porque não há relação de comparação, nem de finalidade no contexto".
    Fonte: Prof. Décio Terror
    Bons estudos


ID
81217
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nos anos setenta, no auge dos grandes projetos de
infraestrutura implantados pelos governos militares, a Amazônia
era conhecida como o inferno verde. Uma mata fechada e
insalubre, empesteada de mosquitos e animais peçonhentos,
que deveria ser derrubada a todo custo - sempre com incentivo
público - pelos colonos, operários e garimpeiros que se aventuravam
pela região. Essa visão mudou bastante nas últimas duas
décadas, à medida que os brasileiros perceberam que a região
é um patrimônio nacional que não pode ser dilacerado sem
comprometer o futuro do próprio país.

Com seus 5 milhões de quilômetros quadrados, a Amazônia
representa mais da metade do território brasileiro, 3,6%
da superfície seca do planeta, área equivalente a nove vezes o
território da França. O rio Amazonas, o maior do mundo em
extensão e volume, despeja no mar em um único dia a mesma
quantidade de água que o Tâmisa, que atravessa Londres, leva
um ano para lançar. O vapor de água que a Amazônia produz
por meio da evaporação responde por 60% das chuvas que
caem nas regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.

Mesmo agora, com o reconhecimento de sua grandeza,
a Floresta Amazônica permanece um domínio da natureza no
qual o homem não é bem-vindo. No entanto, vivem lá 25 milhões
de brasileiros, pessoas que enfrentaram o desafio do ambiente
hostil e fincaram raízes na porção norte do país. Assusta
observar que, no intenso debate que se trava sobre a melhor
forma de preservar (ou, na maior parte das vezes, ocupar) a
floresta, esteja praticamente ausente o maior protagonista da
saga amazônica: o homem.

É uma forma atravessada de ver a situação, pois o destino
da região depende muito mais de seus habitantes do que
de medidas adotadas por autoridades do governo ou por organizações
não-governamentais. A prioridade de todas as iniciativas
deveria ser melhorar a qualidade de vida e criar condições
econômicas para que seus habitantes tenham alternativas
à exploração predatória. Só assim eles vão preservar a
floresta em vez de destruí-la, porque terão orgulho de sua
riqueza natural, única no mundo.

(O fator humano. Veja especial, São Paulo, Ano 42, Setembro
2009, pp. 22-24, com adaptações)

Considere as afirmativas seguintes, a respeito do emprego de sinais de pontuação no texto:

I. O emprego dos travessões no 1º parágrafo assina-la uma pausa que imprime ênfase ao comentário.

II. Os dois-pontos que aparecem no final do 3º parágrafo introduzem um esclarecimento ao que acabou de ser afirmado.

III. Na frase Só assim eles vão preservar a floresta em vez de destruí-la, ficaria correta a colocação de uma vírgula após preservar.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • Regras de utilização de alguns sinais de pontuação. Com estas regrinhas e mais a regra da vírgula (que está em outro comentário meu, não a coloquei aqui por ser muito grande), você gabarita qualquer questão relacionada com pontuação:Ponto e vírgula: utilizado em períodos mais longos com presença de vírgula.1 - entre orações coordenadas assindédicas2 - entre orações coordenadas assindédicas quando for antítese, neste caso será obrigatório o uso de ponto e vírgula 3 - enumerações em linhas diferentesTravessão:1 - citação textual2 - mudança de interlocutores3 - oração subordinada substantiva apositiva4 - orações/expressões explicativas5 - aposto explicativoDois pontos: só uma observação, após os dois pontos poderemos usar letra maiúscula ou minúscula, tanto faz.1 - antes de enumeração2 - antes de citação textual (discurso direto)3 - oração apositiva4 - antes de explicaçãoAspas:1 - citação pessoal2 - palavras fora do sentido literal3 - qualquer ironia, estrangeirismo, neologismo ou gíriaParênteses:1 - comentário2 - aposto explicativo3 - orações/expressões explicativas
  • III)incorretaNão podemos separar as orações...verbo do sujeito PRESERVAR A FLORESTA

ID
88867
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
PRF
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando que os fragmentos de texto incluídos nas opções abaixo, na ordem em que são apresentados, são partes sucessivas de um texto adaptado (Internet: ), assinale a opção em que foram atendidas as normas da língua padrão escrita.

Alternativas
Comentários
  • CORRETA LETRA D

     a) À proporção em que o Império Romano conquistou territórios, as novas províncias seriam contempladas com estradas, as quais eram construídas com base em esquema já adotado em outras localidades.

    b) No auge da dominação dos romanos, na região mediterrânea o principal complexo viário do Império, media, inclusive com as estradas marginais, aproximadamente 150.000 quilômetros.

    c) Os comerciantes romanos vislumbram a vantagem dessa obra para o desenvolvimento comercial e diferente de outros povos do Mediterrâneo, utilizaram as estradas para aumentarem o lucro de sua atividade.

    e) O comércio dos romanos, que, no passado, fora realizado, unicamente por meio de portos, passaram a dedicar-se principalmente, a venda de produtos alimentícios, dentre os quais destacam-se vinho, azeite, cereais, carnes, entre outros.



  • correta D;

    a - Á proporção que o Império Romano conquistava Territórios, as novas províncias seriam contempladas com estradas, às quais eram construídas com base em esquema já adotado em outras localidades.

    b - No auge da dominação dos romanos, na região mediterrânea, o principal complexo viário media, inclusive com as estradas vicinais, aproximadamente 150.000 quilômetros.

    c - os comerciantes romanos vislumbraram a vantagem dessa obra para o desenvolvimento comercial e, diferente de outros povos do Mediterrâneo, utilizaram as estradas para aumentarem o lucro de sua atividade.

    E - O comércio dos romanos, que no passado, fora realizado, unicamente, por meio de portos, passaram a dedicar-se, principalmente, à venda de produtos alimentícios, dentre os quais, destacaram-se vinho, azeite, cereais, carnes, entre outros.

     - 

  • À medida que (Não possui a preposição em) = Subordinada Proporcional.

    Na medida em que (Possui a preposição em) = Subordinada Causal.

    À medida em que ou Na medida que = Estão erradas.

  • Boa tarde, a respeito do "que" na letra D, não seria necessário um acento circunflexo?

     

  • Olá Marcia Saraiva,

    O pronome "que" leva acento circunflexo quando se encontra ao final de uma pergunta. Exemplos:

    "Sua filha falou que iria fazer o quê?"

    "No final de semana você comeu o quê?"

  • Erros que observei:

    A) À medida em que: Não deveria ter essa preposição "EM", escrevendo-se: À medida que, pois trata-se de Subordinada proporcional. 

    B) No auge da dominação dos romanos, na região mediterrânea,,,,, o principal complexo viário do Império,,,,,,, media, inclusive com as estradas marginais, aproximadamente 150.000 quilômetros. Os erros foram: Falta de vírgula para separar o sujeito (O princípal complexo viário do Império) de uma oração intercaalada; Um vírgula que não deveria ter. 

    C) Os comerciantes romanos vislumbram a vantagem dessa obra para o desenvolvimento comercial,,,,,, e diferente de outros povos do Mediterrâneo, utilizaram as estradas para aumentarem o lucro de sua atividade. Faltou uma vírgula. 

    D) Esse fato incrementou as transações comerciais no interior continental, o que acarretou vigorosa expansão mercantil do Império Romano e comércio especializado em determinados produtos. (correta)

    E) O comércio dos romanos, que, no passado, fora realizado, unicamente por meio de portos, passaram a dedicar-se principalmente, a venda de produtos alimentícios, dentre os quais destacam-se vinho, azeite, cereais, carnes, entre outros. >>>> O sujeito está no singular e verbo no plural.

     

     

    DEUSSSS NO COMANDO!

  • Um outro erro identificável na letra C é o uso da expressão "diferente", ao invés de "diferentemente. O correto seria usar " diferentemente", que é um advérbio. A palavra "diferente" cumpre função de adjetivo, não de advérbio. O texto pede uma palavra que exerça influência sobre o verbo. Observemos: "diferentemente de outros povos do Mediterrâneo, utilizaram as estradas".

    Na letra E, há outros erros a serem destacados.

    O comércio dos romanos, que, no passado, fora realizado, unicamente por meio de portos, passaram ( PASSOU) a dedicar-se principalmente, a (à) venda de produtos alimentícios, dentre os quais (se) destacam-se vinho, azeite, cereais, carnes, entre outros.

    No primeiro caso, o verbo não concordou corretamente com o sujeito ( "o comércio ").

    No segundo caso, é preciso lembrar que há verbos cuja regência é feita com a preposição a. Como exemplos, podemos citar: "agradecer a", "pedir a" e "dedicar a".

    Por fim, observemos a oração relativa ao ultimo erro da assertva D: "dentre os quais destacam-se vinho, azeite, cerais, carnes, entre outros."

    A expressão os quais é um pronome relativo. O pronome relativo exerce força atrativa sobre o pronome obliquo , gerando um caso de próclise obrigatória. Sendo assim, o correto é dizer " dentre os quais se destacam vinho"


ID
89287
Banca
ESAF
Órgão
MTE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em relação ao emprego de vírgulas no texto abaixo, assinale a justificativa correta.

Consagrado como espaço para a reflexão dos grandes temas mundiais, (1) o Fórum Social Mundial retorna a Porto Alegre no ano em que completa uma década. Mesmo que o encontro seja compartilhado com cinco cidades da Região Metropolitana e que outras reuniões do mesmo evento se realizem durante 2010 em vários países, Porto Alegre é o lugar-referência dos debates inaugurados em 2000. Foi a partir dessa capital que o Fórum se transformou, já no evento inaugural, numa oportunidade de congregar, anualmente, ONGs,(2) personalidades,(2) estudantes, políticos e todos os envolvidos nas discussões sobre educação,(3) ambiente, (3)economia, globalização, direitos humanos e cooperação. O debate de ideias que contribuam para a melhoria das relações humanas é a essência do Fórum, que seus organizadores esperam reforçar este ano. Organizado há 10 anos com o argumento de que era preciso criar um contraponto ao Fórum Econômico de Davos, (4) o Fórum Social sempre esteve envolvido em saudáveis controvérsias. A polêmica sobre a maior ou menor relevância de um ou de outro fórum é da natureza de qualquer debate. Esse confronto foi aos poucos diluído e prevalece hoje o entendimento de que o importante é a livre manifestação de pontos de vista e de diferenças. O importante,(5) no entanto, (5) é que o Fórum continue contribuindo para a exposição de ideias e propostas às questões mundiais.

(Zero Hora (RS), Editorial, 18/01/2010)

Alternativas
Comentários
  • Resposta correta letra C

     políticos e todos os envolvidos nas discussões sobre educação,(3) ambiente, (3)economia, globalização, direitos humanos e cooperação.

    No termo destaca percebe-se que as palavras educação, ambiente, economia, globalização, direitos humanos e cooperação, são seguidas de enumeração. Na frase quer dizer que os políticos estão discutindo sobre as palavras seguintes. Logo como estão seguidas, podemos dizer que tem a mesma função gramatical, e logo se classifica como enumeração.
     

  • ítem 1: oração subordinada substantiva apositiva - é um aposto em forma de oração, ou seja, aposto com verbo.
    ítem 2: enumerativa, ídem ítem 3
    ítem 3: correta
    ítem 4: oração subordinada subst apositiva
    ítem 5: conjunção coordenada advesativa - pode ser substituida por portanto, entretanto...

    aguardando correções!!
  • Item não possui acento, meu caro.
  • bem, vejo que:

    01. "o Fórum Social Mundial retorna a Porto Alegre no ano em que "o Fórum" completa uma década, uma vez que foi consagrado como espaço para a reflexão dos grandes temas mundiaisRelação de oração subordinada reduzida de participio ADVERBIAL CAUSAL. Essa relação fica clara no trecho: ... Porto Alegre é o lugar-referência dos debates inaugurados em 2000. Foi a partir dessa capital que o Fórum se transformou ...

    02. Trata-se de uma aposto ENUMERATIVO

    03. correto

    04. " o Fórum Social, que foi organizado há 10 anos com o argumento de que era preciso criar um contraponto ao Fórum Econômico de Davos, sempre esteve envolvido em saudáveis controvérsias. Oração Subordinada Adjetiva EXPLICATIVA Reduzida de particípio.

    05. "O importante,(5) no entanto, (5) é que o Fórum continue" => Conjunção de Tempo? Errado, trata-se de uma conjunção coordenada adversativa (no entanto, entretanto, contudo, não obstante, senão, ...) intercalado dentro da oração principal. 



    Está próximo !!!

  • c

    A vírgula é pausa breve, separando elementos damesma função sintatica de uma oração em um período.

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    A vírgula é empregada para marcar a separação entre termos deslocados ou intercalados, quer no período simples, quer no período composto. Portanto, não havendo descolamento ou intercalação de um termo ou de uma oração, a vírgula não é compatível nos seguintes casos:

    a) entre sujeito e predicado;

    Muitos paulistanos deixam o carro na garagem.

           (Sujeito)                     (Predicado)

    b) entre verbo e complemento verbal (objeto direto ou objeto indireto);

    Os animais protegem seus filhotes.

                           (VTD)          (OD)

    As crianças necessitam de carinho.

                              (VTI)             (OI)

    c) entre substantivo, adjetivo ou advérbio e complemento nominal;

    A invenção da imprensa aproximou os povos.

      (Subst.)    (Compl. Nom.)

    O fumo é prejudicial ao organismo.

                        (Adj.)      (Comp. Nom.)

    Opinamos contrariamente ao seu projeto.

                               (Adv.)         (Comp. Nom.)

    d) entre substantivo e adjunto adnominal;

    Existirão rosas sem espinho?

                  (Subst.) (Adj. Adn.)

    e) entre oração principal e oração subordinada substantiva;

    Não me espanta que você seja tão imaturo.

         (Or. Princ.)           (Or. Sub. Subst.)

    *Exceção: Se a oração subordinada substantiva figurar antes da principal, a vírgula deverá separá-las:

    Que você é um hipócritatodos nós sabemos.

          (Or. Sub. Subst.)              (Or. Princ.)

    f) entre oração principal e oração subordinada adjetiva restritiva;

    Você foi o único amigo que me apoiou naquele dia.

              (Or. Princ.)               (Or. Sub. Adj, Restritiva)

    g) entre oração principal e oração subordinada adverbial posposta.

    Fico tranquilo quando você volta cedo para casa.

      (Or. Princ.)          (Or. Sub. Adj. Temporal)

    FONTE: Gramática completa para concursos e vestibulares/Nilson Teixeira de Almeida. 2 ed. - São Paulo: Saraiva: 2009


ID
91864
Banca
FCC
Órgão
TCM-PA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Duas sociedades

Na formação histórica dos Estados Unidos, houve desde
cedo uma presença constritora da lei, religiosa e civil, que
plasmou os grupos e os indivíduos, delimitando os comportamentos
graças à força punitiva do castigo exterior e do
sentimento interior do pecado.

Esse endurecimento do grupo e do indivíduo confere a
ambos grande força de identidade e resistência, mas desumaniza
as relações com os outros, sobretudo os indivíduos de outros
grupos, que não pertençam à mesma lei e, portanto, podem
ser manipulados ao bel-prazer. A alienação torna-se ao mesmo
tempo marca de reprovação e castigo do réprobo; o duro modelo
bíblico do povo eleito, justificando a sua brutalidade com os
não eleitos, os outros, reaparece nessas comunidades de leitores
cotidianos da Bíblia. Ordem e liberdade - isto é, policiamentos
internos e externos, direito de arbítrio e de ação violenta
sobre o estranho - são formulações desse estado de coisas.

No Brasil, nunca os grupos ou os indivíduos encontraram
efetivamente tais formas; nunca tiveram a obsessão da ordem
senão como princípio abstrato, nem da liberdade senão como
capricho. As formas espontâneas de sociabilidade atuaram com
maior desafogo e por isso abrandaram os choques entre a
norma e a conduta, tornando menos dramáticos os conflitos de
consciência.

As duas situações diversas se ligam ao mecanismo das
respectivas sociedades: uma que, sob alegação de enganadora
fraternidade, visava a criar e manter um grupo idealmente
monorracial e monorreligioso; outra que incorpora de fato o
pluralismo étnico e depois religioso à sua natureza mais íntima.
Não querendo constituir um grupo homogêneo e, em consequência,
não precisando defendê-lo asperamente, a sociedade
brasileira se abriu com maior largueza à penetração de grupos
dominados ou estranhos. E ganhou em flexibilidade o que perdeu
em inteireza e coerência.

(Adaptado de Antonio Candido, Dialética da malandragem)

Resulta inadequada e inaceitável a inclusão de vírgulas no seguinte trecho do texto:

Alternativas
Comentários
  • Não haverá vírgula entre o sujeito e o verbo. Sujeito - Esse endurecimento do grupo e do indivíduoVerbi - confere
  • Confere a quem ? Cadê o sujeito ? Logo, o sujeito tem que estar no mesmo período.
  • D) Esse endurecimento do grupo e do indivíduo confere, a ambos, grande força de identidade e resistência.

    OU

    Esse endurecimento do grupo e do indivíduo confere grande força de identidade e resistência a ambos.

    OU

    A ambos esse endurecimento do grupo e do indivíduo confere grande força de identidade e resistência.
  • Marquei a letra C 

    Na formação histórica dos Estados Unidos, houve, desde cedo, uma presença constritora da lei (...) (1º parágrafo
    preciso de ajudar!


  • Premissa básica da vírgula:

     

    - Não haverá vírgula entre sujeito e o seu predicado;

    - Não haverá vírgula entre o verbo e o seu complemento;

     

    Destarte, nas opções, podemos observar a burla das regras citadas na letra D, sendo o gabarito, portanto.

     


ID
93376
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2001
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Práticas e convenções

Os direitos e deveres estabelecem-se primeiro na
prática, depois por convenção. O senso do que é justo, do que é
socialmente desejável, mesmo do que é moral, firma-se em
valores culturais, cujo acatamento coletivo muitas vezes
demanda as prescrições de um código. Ocorre que a
legitimidade desse código pode vir a se tornar mera e vazia
convenção, quando seus postulados já não refletem a evolução
dos fatos da cultura. As revisões dos dispositivos da lei fazemse,
por vezes, com tal atraso, que apenas retiram de um texto
caduco aquilo que as pessoas há muito removeram de suas
práticas sociais.

As recentes alterações no Código Civil brasileiro,
elogiáveis em tantos aspectos, estão longe de representar
algum avanço mais profundo, refletindo, apenas hoje, valores
que, na prática social, firmaram-se há décadas. No que diz
respeito ao papel da mulher na modernidade, essas alterações
não fazem mais que formalizar (quase diria: envergonhadamente)
direitos conquistados ao longo das lutas feministas,
desde que a mulher tomou para si a tarefa que lhe cabia:
demarcar com clareza e soberania o território de sua atuação,
território que há muito é seu, não por convenção, mas pela ação
cotidiana que se fez histórica.
(Diógenes Torquato, inédito)

Considere os seguintes casos:

I. Os homens, que ignoram os direitos da mulher, passarão a acatá-los. Os homens que ignoram os direitos da mulher passarão a acatá-los.

II. Somente, agora o Código Civil brasileiro incorporou as mudanças ocorridas. Somente agora o Código Civil brasileiro incorporou as mudanças ocorridas.

III. O valor de um código, estabelecido por convenção, deve ser comprovado na prática. O valor de um código estabelecido por convenção deve ser comprovado na prática.

A alteração na pontuação provoca alteração de sentido em

Alternativas
Comentários
  • Os itens I e III dizem respeito à oração subordinada adjetiva explicativa, quando separada por vígula, e à oração subordinada adjetiva restritiva, quando não separada por vírgula.O item II, primeira parte, refere-se ao adjunto adverbial deslocado.
  • a III nao tem nada a ver com oracao adjetiva, mesmo pq nem tem o pronome relativo... na entendi pq houve mudanca de sentido na 3!
  • Felipe, creio que a explicação seja essa mesmo. Orações sbordinadas são aquelas que exercem uma função sintática da oração principal. Ou seja, são apenas um termo desta. 

    As substantivas funcionam como substantivo. Podem ser substituídas pelo pronome ISSO.  Ex.: Convém que você estude. Convém ISSO.

    As adjetivas exercem função de Adjunto Adnominal e tem, por isso, valor de adjetivo.

    É certo que elas vem introduzidas por pronome relativo. Mas no caso da questão, esse pronome estaria subentendido. O termo "estabelecido por convenção" exerce função de adjunto adnominal do termo antecedente "código". Também poderia estar escrito: "O valor de um código, QUE É estabelecido por convenção..." . Assim, o importante é observar a função sintática que o termo exerce na frase e não se ater a regras rígidas.
    Por isso se a vírgula for suprimida, a oração em vez de ser subordinada adjetiva explicativa passará a ser adjetiva restritiva, mudando totalmente o sentido.
  • I. Os homens, que ignoram os direitos da mulher, passarão a acatá-los. Os homens que ignoram os direitos da mulher passarão a acatá-los. A pontuação utilizada na oração adjetiva explicativa é a vírgula ou travessão, quando pontuamos passamos da idéia de restrição para explicação (mudança de sentido), muito cobrado pela CESPE.
    Ex:
    Cláudia que é estudante de direito saiu (sentido restrito).
    Cláudia- que é estudante de direito- saiu (sentido explicativo).


    II. Somente, agora o Código Civil brasileiro incorporou as mudanças ocorridas. Somente agora o Código Civil brasileiro incorporou as mudanças ocorridas. Nesse caso a vírgula é optativa, pois é um advérbio deslocado, entretanto quando retira a pontuação ocorre mudança de sentido no período. Se fosse uma oração adverbial deslocada (Pontuação obrigatória).


    III. O valor de um código, estabelecido por convenção, deve ser comprovado na prática. O valor de um código estabelecido por convenção deve ser comprovado na prática.  Concordo com a colega acima, toda oração adjetiva tem valor sintático  de adjunto adnominal. Cuidado com orações adjetivas reduzidas, em que o pronome relativo fica subentendido ("que é estabelecido"). Isso só ocorre em orações adjetivas reduzidas (particípio, gerúndio, infinitivo).

    Bons estudos e perseverança!!!!
  • Pouco importa o tipo de oração, pois a questão é de semântica.
    I - Com a ausência de vírgulas, os homens (que estavam sendo generalizados, sem exceção) passam a ser restringidos aos que ignoram os direitos da mulher;
    II - Não tenho certeza, mas penso que o "somente" separado do restante do texto indica que está deslocado e relacionado a "mudanças ocorridas". Com a retirada da vírgula, passa a relacionar-se a "agora";
    III - Também generaliza a palavra "código" (qualquer código), quando mantidas as vírgulas. Sendo retiradas, restringe a frase aos códigos estabelecidos por convenção.



     


ID
94864
Banca
FCC
Órgão
TRE-AM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nos anos setenta, no auge dos grandes projetos de
infraestrutura implantados pelos governos militares, a Amazônia
era conhecida como o inferno verde. Uma mata fechada e
insalubre, empesteada de mosquitos e animais peçonhentos,
que deveria ser derrubada a todo custo - sempre com incentivo
público - pelos colonos, operários e garimpeiros que se aventuravam
pela região. Essa visão mudou bastante nas últimas duas
décadas, à medida que os brasileiros perceberam que a região
é um patrimônio nacional que não pode ser dilacerado sem
comprometer o futuro do próprio país.

Com seus 5 milhões de quilômetros quadrados, a Amazônia
representa mais da metade do território brasileiro, 3,6%
da superfície seca do planeta, área equivalente a nove vezes o
território da França. O rio Amazonas, o maior do mundo em
extensão e volume, despeja no mar em um único dia a mesma
quantidade de água que o Tâmisa, que atravessa Londres, leva
um ano para lançar. O vapor de água que a Amazônia produz
por meio da evaporação responde por 60% das chuvas que
caem nas regiões Norte, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil.

Mesmo agora, com o reconhecimento de sua grandeza,
a Floresta Amazônica permanece um domínio da natureza no
qual o homem não é bem-vindo. No entanto, vivem lá 25 milhões
de brasileiros, pessoas que enfrentaram o desafio do ambiente
hostil e fincaram raízes na porção norte do país. Assusta
observar que, no intenso debate que se trava sobre a melhor
forma de preservar (ou, na maior parte das vezes, ocupar) a
floresta, esteja praticamente ausente o maior protagonista da
saga amazônica: o homem.

É uma forma atravessada de ver a situação, pois o destino
da região depende muito mais de seus habitantes do que
de medidas adotadas por autoridades do governo ou por organizações
não-governamentais. A prioridade de todas as iniciativas
deveria ser melhorar a qualidade de vida e criar condições
econômicas para que seus habitantes tenham alternativas
à exploração predatória. Só assim eles vão preservar a
floresta em vez de destruí-la, porque terão orgulho de sua
riqueza natural, única no mundo.

(O fator humano. Veja especial, São Paulo, Ano 42, Setembro
2009, pp. 22-24, com adaptações)

Considere as afirmativas seguintes, a respeito do emprego de sinais de pontuação no texto:

I. O emprego dos travessões no 1º parágrafo assina- la uma pausa que imprime ênfase ao comentário.

II. Os dois-pontos que aparecem no final do 3º parágrafo introduzem um esclarecimento ao que acabou de ser afirmado.

III. Na frase Só assim eles vão preservar a floresta em vez de destruí-la, ficaria correta a colocação de uma vírgula após preservar.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • ---> ITEM I - (CERTO)O uso de travessões ou parênteses serve para dar ênfase ao comentário. Não querendo enfatizá-lo é só utilizar vírgulas.---> ITEM II - (CERTO)Os dois pontos (:) anunciam e introduzem uma citação, uma enumeração ou um esclarecimento.---> ITEM III - (ERRADO) Não se usa vírgula entre o verbo e seu complemento.
  • GAMARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO EM RELAÇÃO AO ITEM III

    A vírgula é empregada para marcar a separação entre termos deslocados ou intercalados, quer no período simples, quer no período composto. Portanto, não havendo descolamento ou intercalação de um termo ou de uma oração, a vírgula não é compatível nos seguintes casos:

     a) entre sujeito e predicado;

    Muitos paulistanos deixam o carro na garagem.

           (Sujeito)                     (Predicado)

     b) entre verbo e complemento verbal (objeto direto ou objeto indireto);

    Os animais protegem seus filhotes.

                           (VTD)          (OD)

    As crianças necessitam de carinho.

                              (VTI)             (OI)

     c) entre substantivo, adjetivo ou advérbio e complemento nominal;

    A invenção da imprensa aproximou os povos.

      (Subst.)    (Compl. Nom.)

    O fumo é prejudicial ao organismo.

                        (Adj.)      (Comp. Nom.)

    Opinamos contrariamente ao seu projeto.

                               (Adv.)         (Comp. Nom.)

     d) entre substantivo e adjunto adnominal;

    Existirão rosas sem espinho?

                  (Subst.) (Adj. Adn.)

     e) entre oração principal e oração subordinada substantiva;

    Não me espanta que você seja tão imaturo.

         (Or. Princ.)           (Or. Sub. Subst.)

    *Exceção: Se a oração subordinada substantiva figurar antes da principal, a vírgula deverá separá-las:

    Que você é um hipócrita, todos nós sabemos.

          (Or. Sub. Subst.)              (Or. Princ.)

     f) entre oração principal e oração subordinada adjetiva restritiva;

    Você foi o único amigo que me apoiou naquele dia.

              (Or. Princ.)               (Or. Sub. Adj, Restritiva)

    g) entre oração principal e oração subordinada adverbial posposta.

    Fico tranquilo quando você volta cedo para casa.

      (Or. Princ.)          (Or. Sub. Adj. Temporal)

    FONTE: Gramática completa para concursos e vestibulares/Nilson Teixeira de Almeida. 2 ed. - São Paulo: Saraiva: 2009

     


ID
96586
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando que todas as vírgulas destacadas nos enunciados abaixo têm um ponto em comum, assinale a alternativa correta:

I. Esta justiça da cidadania [,] é preventiva e extrajudicial, visando fazer o Poder Judiciário presente em todos os municípios do Estado, em parceria com a União, Estado, Prefeituras, Ministério Público, OAB e instituições de ensino.

II. Ser contra a instalação das Casas da Cidadania [,] é revogar a posição pelo acesso dos necessitados à Justiça; é, enfim, revogar a própria cidadania.

III. Esta noite o presidente Luiz Inácio Lula da Silva [,] deve fazer um pronunciamento no Congresso.

IV. Eventuais saldos devedores decorrentes desses reajustes [,] serão cobertos pelo Fundo de Compensação das Variações Salariais estabelecido pela RC n.º 25/67.

Alternativas
Comentários
  • A vírgula não pode ser usada para separar o sujeito do verbo, e este do complemento verbal.
  • Não se separam por vírgula:- predicado de sujeito- objeto de verbo- adjunto adnominal de nome- complemento nominal de nome- predicativo do objeto de objeto- oração principal da subordinada substantiva (exceto no caso da apositiva ou no caso da ordem inversa)
  • Fui seco na D -Dão ênfase ao sujeito, o que é aceitável nesses casos, por pensar que só lendo dava para entender.. 

  • Ademais, não se separa o sujeito do verbo

    Abraços


ID
107629
Banca
FCC
Órgão
TRT - 2ª REGIÃO (SP)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Duzentos anos atrás, apenas 3% da população mundial viviam em cidades. Há um século, na esteira da Revolução Industrial, a porcentagem tinha subido para 13% ? ainda uma minoria em um planeta essencialmente rural. Em algum momento deste ano, de acordo com estimativas das Nações Unidas, pela primeira vez na história o número de pessoas que vivem em áreas urbanas ultrapassará o de moradores do campo. Segundo o mesmo estudo, nas próximas décadas, praticamente todo o crescimento populacional do planeta ocorrerá nas cidades, nas quais viverão sete em cada dez pessoas em 2050. A população rural ainda deve aumentar nos próximos dez anos, antes de entrar em declínio gradativo.

O que move a humanidade em direção à vida de colméia? Desde cedo, a cidade teve o mérito de dar ao homem a possibilidade de evoluir além da luta pela sobrevivência pura e simples. Sua primeira função foi de local de proteção, de armazenagem de alimentos e de entreposto de trocas. A segurança urbana permitiu o desenvolvimento do trabalho especializado, que liberou as pessoas para se engajarem em atividades como as artes, a ciência, a religião e a inovação tecnológica. A lei é a essência da vida urbana desde os tempos babilônicos. Primeiro, porque as cidades são centros de comércio e essa atividade exige regulamentos. Segundo, porque elas atraem diferentes tipos de moradores, que precisam viver juntos e dependem de normas comuns de comportamento.

O lugar que melhor sintetiza a urbanização em escala global é a megalópole. Esse é o nome que se dá aos aglomerados urbanos com mais de 10 milhões de habitantes. Um em cada 25 habitantes do planeta vive em uma das dezenove megalópoles existentes. Seus moradores desfrutam uma vasta gama de serviços especializados, comércio disponível noite e dia,
programas culturais para todos os gostos, infinitas alternativas de lazer - mas o trânsito pode ser tão congestionado que se torna difícil usufruir as ofertas, ou a preocupação com a segurança é tal que obriga os pais a criar os filhos sob um controle extenuante. Essa situação é agravada pelo fato de quinze desses gigantes estarem localizados em países pobres ou emergentes.

(Adaptado de Thomaz Favero. Veja. 16 de abril de 2008, p.111)

Há um século, na esteira da Revolução Industrial, a porcentagem tinha subido para 13% ? ainda uma minoria em um planeta essencialmente rural. (1o parágrafo)

Considere as afirmativas a respeito da presença do travessão no período acima:

I. O travessão isola um segmento opinativo.

II. A observação introduzida pelo travessão associa-se diretamente à expressão na esteira da Revolução Industrial.

III. Estaria correta a substituição do travessão por uma vírgula, sem prejuízo da estrutura sintática e do sentido original de todo o período.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

Alternativas
Comentários
  • Há um século, na esteira da Revolução Industrial, a porcentagem tinha subido para 13% — ainda uma minoria em um planeta essencialmente rural. (1o parágrafo)I. O travessão isola um segmento opinativo. (CERTA) — Emprega-se um só travessão: * para indicar mudança de interlocutor nos diálogos:— O jogo foi ótimo, disse Florentino. * para ligar grupos de palavras que não formem um substantivo composto, do tipo "no eixo Rio—São Paulo", "no sentido norte—sul" ; * para destacar (no final do período) uma EXPLICAÇÃO,ESCLARECIMENTO, SÍNTESE, CONSEQUÊNCIA OU CONCLUSÃO DO QUE FOI ENUNCIADO: II. A observação introduzida pelo travessão associa-se diretamente à expressão na esteira da Revolução Industrial. (ERRADA)A observação refere-se ao percentual de pessoas que vivem nas cidades.III. Estaria correta a substituição do travessão por uma vírgula, sem prejuízo da estrutura sintática e do sentido original de todo o período. (CORRETA).O travessão pode substituir vírgulas, parênteses, colchetes, e expressões intercaladas.
  • to procurando a porcaria do travessão!


ID
108439
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as assertivas abaixo em relação à pontuação:

I - O réu saiu, logo o advogado não saiu. Se mudar a vírgula de posição, o sentido da frase fica alterado.

II - Você, certamente, já tem um candidato. As vírgulas foram usadas para separar o adjunto adverbial que está no meio da oração.

III - O homem lê a apotegma, analisa-a calmamente, reflete, transfigura-se e cai em prantos. As vírgulas foram usadas para separar orações coordenadas assindéticas.

IV - Imponho-lhe somente um objetivo: que administre bem o patrimônio público. O sinal de dois pontos foi usado para separar uma oração subordinada substantiva apositiva, tal como pode ocorrer com o aposto.

V - Muitos menores, que vivem na favela, estão suscetíveis à corrupção. As vírgulas foram usadas para separar a oração adjetiva explicativa.

Assinale a alternativa correta:

Alternativas
Comentários
  • Será que alguém poderia explicar o item I?
  • Se mudar a vírgula de posição, como por exemplo: "O réu saiu logo, o advogado não saiu.", o sentido da frase fica alterado.

    Pois as orações coordenadas tiveram sujeitos diferentes.
    Quem saiu logo? O réu.
    Quem não saiu? O advogado.
  • Quanto à classificação das orações coordenadas, temos dois tipos: Coordenadas Assindéticas e Coordenadas Sindéticas.

    Coordenadas Assindéticas
    São orações coordenadas entre si e que não são ligadas através de nenhum conectivo. Estão apenas justapostas.

    Coordenadas Sindéticas
    Ao contrário da anterior, são orações coordenadas entre si, mas que são ligadas através de uma conjunção coordenativa. Esse caráter vai trazer para esse tipo de oração uma classificação:

    As orações coordenadas sindéticas são classificadas em cinco tipos: aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.

    Vejamos exemplos de cada uma delas:

    Orações Coordenadas Sindéticas Aditivase, nem, não só… mas também, não só… como, assim… como.

    - Não só cantei como também dancei.
    - Nem comprei o protetor solar, nem fui à praia.
    - Comprei o protetor solar e fui à praia.

    Orações Coordenadas Sindéticas Adversativasmas, contudo, todavia, entretanto, porém, no entanto, ainda, assim, senão.

    - Fiquei muito cansada, contudo me diverti bastante.
    - Ainda que a noite acabasse, nós continuaríamos dançando.
    - Não comprei o protetor solar, mas mesmo assim fui à praia.

    Orações Coordenadas Sindéticas Alternativasou… ou; ora…ora; quer…quer; seja…seja.

    - Ou uso o protetor solar, ou uso o óleo bronzeador.
    - Ora sei que carreira seguir, ora penso em várias carreiras diferentes.
    - Quer eu durma quer eu fique acordado, ficarei no quarto.

    Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivaslogo, portanto, por fim, por conseguinte, consequentemente.

    - Passei no vestibular, portanto irei comemorar.
    - Conclui o meu projeto, logo posso descansar.
    - Tomou muito sol, consequentemente ficou adoentada.

    Orações Coordenadas Sindéticas Explicativasisto é, ou seja, a saber, na verdade, pois.

    - Só passei na prova porque me esforcei por muito tempo.
    - Só fiquei triste por você não ter viajado comigo.
    - Não fui à praia pois queria descansar durante o Domingo.

  • ''Fabio'' acredito que se você fizer a mesma pergunta com a frase original vai obter os sujeitos também diferente.

    ''No seu comentário ta assim =

    'O réu saiu, logo o advogado não saiu'.

    Quem saiu? O réu.

    Quem não saiu? O advogado.''

    .

    1º "O réu saiu, logo o advogado não saiu." 

    2º "O réu saiu logo, o advogado não saiu." (Logo = Adverbio de Modo [Rápido]) É o modo como o réu saiu.

    A questão quer saber se a frase muda de sentido nessa mudança de vírgula e pra mim é não.

    Porque nos dois casos o ''Réu'' vai continuar saindo e o ''Advogado'' não saindo.

     

  • Com vírgulas, explicativa

    Sem vírgulas, restritiva

    Abraços

  • Gabarito: letra D


ID
108442
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta em relação à pontuação.

a)Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras: III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.CAPÍTULO II DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR(acesso em dez./2010)

b)Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras: III - a violência sexual entendida como qualquer conduta, que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força, que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição mediante: coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.CAPÍTULO II DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR (acesso em dez./2010)

c)Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras: III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta, que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez ao aborto ou à prostituição, mediante: coação, chantagem, suborno ou manipulação ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.CAPÍTULO II DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR (acesso em dez./2010)

d)Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras, III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força; que a induza a comercializar ou a utilizar de qualquer modo a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez, ao aborto ou à prostituição, mediante coação, chantagem, suborno ou manipulação; ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.CAPÍTULO II DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR (acesso em dez./2010)

e) Art. 7º São formas de violência doméstica e familiar contra a mulher, entre outras, III - a violência sexual, entendida como qualquer conduta, que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada, mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força que a induza a comercializar ou a utilizar, de qualquer modo, a sua sexualidade, que a impeça de usar qualquer método contraceptivo ou que a force ao matrimônio, à gravidez ao aborto ou à prostituição, mediante: coação, chantagem, suborno ou manipulação, ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos; LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006.CAPÍTULO II DAS FORMAS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR (acesso em dez./2010)

Alternativas

ID
118051
Banca
FCC
Órgão
TRE-PI
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale, na folha de respostas, a alternativa em que o período está corretamente pontuado.

Alternativas
Comentários
  • virgula para separar oracao coordenada adversativa
  • GABARITO: D

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    A vírgula é empregada para marcar a separação entre termos deslocados ou intercalados, quer no período simples, quer no período composto. Portanto, não havendo descolamento ou intercalação de um termo ou de uma oração, a vírgula não é compatível nos seguintes casos:

     a) entre sujeito e predicado;

    Muitos paulistanos deixam o carro na garagem.

           (Sujeito)                     (Predicado)

     b) entre verbo e complemento verbal (objeto direto ou objeto indireto);

    Os animais protegem seus filhotes.

                           (VTD)          (OD)

    As crianças necessitam de carinho.

                              (VTI)             (OI)

     c) entre substantivo, adjetivo ou advérbio e complemento nominal;

    A invenção da imprensa aproximou os povos.

      (Subst.)    (Compl. Nom.)

    O fumo é prejudicial ao organismo.

                        (Adj.)      (Comp. Nom.)

    Opinamos contrariamente ao seu projeto.

                               (Adv.)         (Comp. Nom.)

     d) entre substantivo e adjunto adnominal;

    Existirão rosas sem espinho?

                  (Subst.) (Adj. Adn.)

     e) entre oração principal e oração subordinada substantiva;

    Não me espanta que você seja tão imaturo.

         (Or. Princ.)           (Or. Sub. Subst.)

    *Exceção: Se a oração subordinada substantiva figurar antes da principal, a vírgula deverá separá-las:

    Que você é um hipócrita, todos nós sabemos.

          (Or. Sub. Subst.)              (Or. Princ.)

     f) entre oração principal e oração subordinada adjetiva restritiva;

    Você foi o único amigo que me apoiou naquele dia.

              (Or. Princ.)               (Or. Sub. Adj, Restritiva)

    g) entre oração principal e oração subordinada adverbial posposta.

    Fico tranquilo quando você volta cedo para casa.

      (Or. Princ.)          (Or. Sub. Adj. Temporal)

    FONTE: Gramática completa para concursos e vestibulares/Nilson Teixeira de Almeida. 2 ed. - São Paulo: Saraiva: 2009


ID
118246
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
Polícia Federal
Ano
2004
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os fragmentos contidos nos itens subseqüentes foram adaptados
de um texto escrito por Ângela Lacerda para a Agência Estado.
Julgue-os quanto à correção gramatical.

Em Pernambuco e no Rio de Janeiro, primeiros estados a adotarem o programa recomendado pela UNESCO, o índice de redução de criminalidade para as escolas que implantaram o Escola Aberta desde o ano 2000 foi de 60% em relação às escolas que não o adotaram.

Alternativas
Comentários
  • Acertei no chute. Utilizando a técnica de chute do "políticamente correto". Entretanto, apesar de ser uma questão fácil de acertar via técnica de chute, ajudaria mais se o texto estivesse disponível!
  • Bernardo mais uma vez a questão pede o erro gramátical e não de sentido.

    Em Pernambuco e no Rio de Janeiro, primeiros estados a adotarem o programa recomendado pela UNESCO, o índice de redução de criminalidade para as escolas que implantaram o Escola Aberta desde o ano 2000 foi de 60% em relação às escolas que não o adotaram.  


    Talvez ficasse alguma dúvida quanto a uma vírgula nesse trecho, mais creio que não.

    Item correto.
     
  • Acredito que o examinador quis avaliar a concordancia...

    o indice de redução de criminalidade (sujeito) foi (verbo) de 60% = correto!

    ele colocou um ´´ implantaram´´ no meio da frase para induzir a erro... tipicoo de frases que não estão na ordem direta ou que contem complementos intercalados entre as estruturas principais da frase, que saõ: sujeito + verbo + complemento (ordem direta)
  • Pq não seria : o índice de redução da criminalidade .já que haveria contração da preposição " de " com o artigo " a " .
  • Essa questão se trata da análise da colocação pronominal no final da frase: "...escolas que não o adotaram." Nesse caso, o advérbio de negação "não" está atraindo o pronome oblíquo átono " o ". Questão Correta!

  • e quanto a vírgula em: "o índice de redução de criminalidade para as escolas que implantaram o Escola Aberta desde o ano 2000 foi de 60% em relação às escolas que não o adotaram." ????

  • na minha opinião, falta a vírgula isolando o adjunto adverbial de tempo: "desde o ano de 2000".

  •  "que não o adotaram">>>>> Caso de atração da próclise.

    GABARITO CORRETO.

  • o texto fica confuso porque nao EXPECIFICA o ISOLADAMENTE nome do programa

  • Bate um medo de clicar em CERTO. Mas é isso mesmo: questão correta.

  • Errei a questão por que também senti falta da virgula! Se alguém souber a correção me explique fazendo favor.

  • E essa crase, não afeta o paralelismo ?

  • Senti falta das aspas em o "Escola Aberta" e marquei errado. :/


ID
119074
Banca
FCC
Órgão
TRF - 4ª REGIÃO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              O cosmopolita desenraizado

      Quando Edward Said morreu, em setembro de 2003, após batalhar por uma década contra a leucemia, era provavelmente o intelectual mais conhecido do mundo. Orientalismo, seu controvertido relato da apropriação do Oriente pela literatura e pelo pensamento europeu moderno, gerou uma subdisciplina acadêmica por conta própria: um quarto de século após sua publicação, a obra continua a provocar irritação, veneração e imitação. Mesmo que seu autor não tivesse feito mais nada, restringindo-se a lecionar na Universidade Columbia, em Nova York - onde trabalhou de 1963 até sua morte ?, ele ainda teria sido um dos acadêmicos mais influentes do final do século XX.


      Mas ele não viveu confinado. Desde 1967, cada vez com mais paixão e ímpeto, Edward Said tornou-se também um comentarista eloquente e onipresente da crise do Oriente Médio e defensor da causa dos palestinos. O engajamento moral e político não chegou a constituir um deslocamento da atenção intelectual de Said - sua crítica à incapacidade do Ocidente em entender a humilhação palestina ecoa, afinal, em seus estudos sobre o conhecimento e ficção do século XIX, presentes em Orientalismo e em obras subsequentes. Mas isso transformou o professor de literatura comparada da Universidade de Columbia num intelectual notório, adorado ou execrado com igual intensidade por milhões de leitores.

      Foi um destino irônico para um homem que não se encaixava em quase nenhum dos modelos que admiradores e inimigos lhe atribuíam. Edward Said passou a vida inteira tangenciando as várias causas com as quais foi associado. O "porta-voz" involuntário da maioria dos árabes muçulmanos da Palestina era cristão anglicano, nascido em 1935, filho de um batista de Nazaré. O crítico intransigente da condescendência imperial foi educado em algumas das últimas escolas coloniais que treinavam a elite nativa nos impérios europeus; por muitos anos falou com mais facilidade inglês e francês do que árabe, sendo um exemplo destacado da educação ocidental com a qual jamais se identificaria totalmente.

      Edward Said foi o herói idolatrado por uma geração de relativistas culturais em universidades de Berkeley a Mumbai, para quem o "orientalismo" estava por trás de tudo, desde a construção de carreiras no obscurantismo "pós-colonial" até denúncias de "cultura ocidental" no currículo acadêmico. Mas o próprio Said não tinha tempo para essas bobagens. A noção de que tudo não passava de efeito linguístico lhe parecia superficial e "fácil". Os direitos humanos, como observou em mais de uma ocasião, "não são entidades culturais ou gramaticais e, quando violados, tornam-se tão reais quanto qualquer coisa que possamos encontrar".

            (Adaptado de Tony Judt. "O cosmopolita desenraizado". Piauí, n. 41, fevereiro/2010, p. 40-43)

Em relação à pontuação utilizada no texto, está INCORRETO o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  •  B) Separando oração subordinada subs. adj. explicativa.

    Comentários sobre a alternativa A?

  • Alguém poderia explicar por que a alternativa A está correta???

  • As vírgulas sempre poderão substituir travessões, porém, os travessões nem sempre poderão substituir as vígulas. ok?
  • A) O engajamento moral e político não chegou a constituir um deslocamento da atenção intelectual de Said ; sua crítica à incapacidade do Ocidente em entender a humilhação palestina ecoa, afinal, em seus estudos sobre o conhecimento e ficção do século XIX, presentes em Orientalismo e em obras subsequentes. 

    Ideia da 1º parte até o ponto-e-vírgula tem sentindo oposto à da 2ª parte após o ponto-e-vírgula. CORRETO. 

    Substitua o ponto-e-vírgula por "ao contrário". 

  • Quanto a "a",

    deveria ser errada também, considerando o histórico de cobrança da banca:

     

     

    Ano: 2011 Banca: FCC Órgão: TRF - 1ª REGIÃO Provas: FCC - 2011 - TRF - 1ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Operação de Computador 

    Considere a frase original e a frase que a reformula. 

    Tinha, dizia, “o telhado mais lindo da cidade”, cuja forma lhe sugeria “uma lagosta deitada de bruços”. 

    Ela dizia que tinha o telhado mais lindo da cidade, pois a forma dele lhe sugeria uma lagosta deitada de bruços. 

    Na nova redação,

    A nenhuma informação se perdeu, considerado o texto original. ERRADO

    B o emprego de “Ela” foi necessário, pois é o único modo de se saber quem é o falante. ERRADO

    Cum traço descritivo do texto original foi apresentado como o “motivo” da apreciação de Elizabeth. CERTO

    D constitui erro a palavra “pois” não vir seguida de uma vírgula. ERRADO

    E a vírgula poderia ser substituída por um ponto e vírgula, sem interferência alguma no fluxo da leitura. ERRADO


ID
119680
Banca
IBFC
Órgão
ABDI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o enunciado e as afirmações que se seguem:

O meu filho, Pedro, está morando na Europa.

I. O nome próprio pode exercer a função tanto de vocativo quanto de aposto, dependendo da interpretação do enunciado.

II. Se retiradas as vírgulas, o sentido não se altera.

Está correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • A oração do enunciado provoca anfibologia e pode ser interpretada das seguintes maneiras:
    1 - O meu filho Pedro está morando na Europa (Pedro = aposto explicativo; o filho dela se chama Pedro e mora na Europa)

    2 - O meu filho, Pedro, está morando na Europa (Pedro = vocativo, pois alguém está lhe dizendo algo sobre outro alguém). Veja a interpretação 2 novamente:
    2 - Pedro, você sabia que o meu filho está morando na Europa?

    Portanto, dependendo da interpretação, a alternativa I está correta e não pode ser contrariada pela alternativa II, pois se retirarmos as vírgulas, teremos somente o aposto.

    Fonte: http://piraneto.blogspot.com/2011/05/dicas-quentes-sobre-portugues.html
  • EXCELENTE COMENTÁRIO DA JULIANA


  • II. sem vírgulas --> sentido restritivo / com vírgula --> sentido explicativo

  • A questão colocou:

    I. O nome próprio pode exercer a função tanto de vocativo quanto de aposto, dependendo da interpretação do enunciado

    Concordo que o nome próprio pode exercer função de vocativo ou aposto sim, porém não pela interpretação de quem está lendo, mas sim pela mudança de estrutura do enunciado, seja retirando a vírgula, ou colocando o nome próprio no início do enunciado, o que é muito diferente!

    Caberia recurso e ao meu ver a resposta deveria ser a letra D.

  • As regras de pontução não são colocações subjetivas e sim estruturais. Não faz sentido colocarem que DEPENDA da interpretação do leitor.

  • Concordo com Lucas Leite, tendo em vista que o uso do vocativo não me parece razoável no exemplo.

  • Xolly, acho q você inverteu a explicação dos itens. Reveja e me diga se estou errada! ;)

    Bons estudos.

  • GABARITO: A

  • ao meu ver, houve uma equivocada interpretação por parte da banca no item 1.

    o sentido da frase não muda de acordo com a interpretação, mas sim com as diferentes estruturas sintáticas, por exemplo se mudássemos a posição da palavra Pedro, ou mesmo retirando as vírgulas.

    o correto seria a letra D.

    PMBA - 2020

  • Quem acertou, errou. DE ACORDO COM O ENUNCIADO DO TEXTO não tem como ser vocativo não :)

  • "Deslocou termo e mudou ou retirou vírgula 99% dos casos muda:

    sintática, semântica e gramática."

    Fonte: algum estudante aqui do qc, não me lembro o nome.

  • Concordo com os lucas Leite; Brito. muda sim de sentido, porém depende da interpretação do autor ou da omissão da virgula, e não do enunciado.

  • Concordo com os lucas Leite; Brito. muda sim de sentido, porém depende da interpretação do autor ou da omissão da virgula, e não do enunciado.

  • Concordo com os lucas Leite; Brito. muda sim de sentido, porém depende da interpretação do locutor ou da omissão da virgula, e não do enunciado.


ID
124834
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
UERN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As opções a seguir apresentam trechos, sucessivos e adaptados, de texto publicado no jornal O Estado de S.Paulo de 13/3/2010. Assinale a opção em que o trecho está gramaticalmente correto.

Alternativas
Comentários
  • a) CORRETA.

    b) ERRADA. "A produtividade, por exemplo, continua a crescer sustentada, principalmente, pelas pesquisas ..."

    c) ERRADA. "O principal desafio da agricultura brasileira é a precária infraestrutura. As estradas são ruins e não atendeM..." Não se separa SUJEITO do VERBO com vírgula.

    d) ERRADA. "Por causa dessa deficiência, A qual ..." O pronome demonstrativo retoma o substantivo anterior.

    e) ERRADA. "... os custos ... não são competitivos ... regiões cujaS ..." O verbo concorda com o núcleo do sujeito. O pronome demonstrativo CUJO é regido pelo substantivo que retoma, no caso REGIÕES. Lembrando que a inclusão de preposição antes de CUJO ocorre em função da transitividade do verbo existente na oração.

  • * b) A produtividade, por exemplo, sustentada  principalmente pelas pesquisas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária sobre variedades e métodos adequados à realidade brasileira e pela modernização da gestão no campo, continua a crescer.

    * c) Problemas existem e não são desprezíveis. O principal desafio da agricultura brasileira, é a precária infraestrutura. As estradas são ruins e não atendem importantes regiões. Os portos funcionam de forma insuficiente.

    * d) Por causa dessa deficiência, a qual o governo não consegue eliminar, o custo do frete representa quase metade do valor recebido pelo produtor de soja de Mato Grosso.

    * e) Sem infraestrutura, os custos de produção não são competitivo e a agricultura não consegue se desenvolver em regiões cuja áreas poderiam ser agrícolas, como o norte de Minas Gerais.
     

  • Errei, pois acreditava que o "a", após o verbo impulsionar, exigiria crase.

  • O Brasil tem condições de aproximar-se dos líderes produtores agrícolas, pois os principais fatores que impulsionaram a produção brasileira, nos últimos anos, continuam presentes: a disponibilidade de recursos naturais, como terra, água e sol; a demanda dos países asiáticos; e o aumento da produtividade. O trecho está gramaticalmente correto.


ID
130171
Banca
FCC
Órgão
MPE-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Jornalismo e universo jurídico

É frequente, na grande mídia, a divulgação de
informações ligadas a temas jurídicos, muitas vezes essenciais
para a conscientização do cidadão a respeito de seus direitos.
Para esse gênero de informação alcançar adequadamente o
público leitor leigo, não versado nos temas jurídicos, o papel do
jornalista se torna indispensável, pois cabe a ele transformar
informações originadas de meios especializados em notícia
assimilável pelo leitor.
Para que consiga atingir o grande público, ao elaborar
uma notícia ou reportagem ligada a temas jurídicos, o jornalista
precisa buscar conhecimento complementar. Não se trata de
uma tarefa fácil, visto que a compreensão do universo jurídico
exige conhecimento especializado. A todo instante veem-se nos
meios de comunicação informações sobre fatos complexos
relacionados ao mundo da Justiça: reforma processual, controle
externo do Judiciário, julgamento de crimes de improbidade
administrativa, súmula vinculante, entre tantos outros.
Ao mesmo tempo que se observa na mídia um grande
número de matérias atinentes às Cortes de Justiça, às reformas
na legislação e aos direitos legais do cidadão, verifica-se o
desconhecimento de muitos jornalistas ao lidar com tais temas.
O campo jurídico é tão complexo como alguns outros assuntos
enfocados em segmentos especializados, como a economia, a
informática ou a medicina, campos que também possuem
linguagens próprias. Ao embrenhar-se no intrincado mundo
jurídico, o jornalista arrisca-se a cometer uma série de
incorreções e imprecisões linguísticas e técnicas na forma como
as notícias são veiculadas. Uma das razões para esse risco é
lembrada por Leão Serva:

Um procedimento essencial ao jornalismo, que
necessariamente induz à incompreensão dos fatos que
narra, é a redução das notícias a paradigmas que lhes são
alheios, mas que permitem um certo nível imediato de
compreensão pelo autor ou por aquele que ele supõe ser
o seu leitor. Por conta desse procedimento, noticiários
confusos aparecerão simplificados para o leitor,
reduzindo, consequentemente, sua capacidade real de
compreensão da totalidade do significado da notícia.

(Adaptado de Tomás Eon Barreiros e Sergio Paulo França de
Almeida. http://jus2.uol.com.br.doutrina/texto.asp?id=1006)

Atente para as seguintes afirmações:

I. Haverá alteração de sentido caso se suprimam as vírgulas do segmento Um procedimento essencial ao jornalismo, que necessariamente induz à incompreensão dos fatos que narra, é a redução das notícias (...).

II. Ainda que opcional, seria desejável a colocação de uma vírgula depois da expressão Ao mesmo tempo, na abertura do 3º parágrafo.

III. Na frase Não se trata de uma tarefa fácil, visto que a compreensão do universo jurídico exige conhecimento especializado, pode-se, sem prejuízo para o sentido, substituir o segmento sublinhado por fácil: a compreensão.

Está correto o que se afirma em

Alternativas

ID
130474
Banca
FCC
Órgão
MPE-SE
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O sociólogo belgo-canadense Derrick de Kerckhove
define de maneira singular o atual momento em que se dá a
evolução da tecnologia. "Vivemos em estado permanente de
inovação, e não é possível detê-la."

Discípulo do filósofo Marshall McLuhan, famoso por ter
lançado o conceito de aldeia global, Kerckhove explica seu raciocínio
mostrando que, entre a aquisição da linguagem humana
e o surgimento da escrita, houve um intervalo de 1.400 gerações.
Da escrita ao desenvolvimento da imprensa, esse prazo
sofreu uma brutal redução: passaram-se 265 gerações. Já
revoluções recentes, que disseminaram a televisão, o computador
e a internet, ocorrem em intervalos de poucos anos. E
todas têm sido vivenciadas por uma ou duas gerações. É um
ritmo estonteante de novidades.

Kerckhove define que o meio é a base para esse salto
da inovação. As sociedades orais eram mais conservadoras,
porque tinham no corpo seu limite para a difusão da linguagem.
Guardavam na memória tudo o que fosse necessário para o
bom funcionamento do grupo. Com a escrita, o aprendizado
tornou-se mais fácil. O homem pôde inovar, usando os registros
históricos. O surgimento da impressão trouxe um novo
paradigma. Outra importante etapa na escalada da evolução
tecnológica deu-se com a eletricidade. Como meio, ela passou
a transportar a linguagem - pelo telégrafo, pelo rádio e pela
televisão - e ajudou a vencer qualquer distância. Depois,
associou-se à digitalização. "Assim nasceram as condições para
o atual estado de inovação permanente", diz ele.

(Adaptado de Ana Paula Baltazar. Veja Especial Tecnologia.
setembro de 2008, p. 52)

A afirmativa INCORRETA a respeito do emprego de sinais de pontuação no texto é:

Alternativas
Comentários
  • Vamos lá, para mim a letra "E" seria passível de anulação, pois certo que não altera o sentido original, mas ocasiona um erro, pois a questão deveria também dizer que a letra "E" depois do ponto deve ser substituida pelo "e" minúsculo para que o enunciado da questão fique mais completo e correto. Nesse caso então teríamos duas respostas corretas, letra "D" e "E".
  • CARO COLEGA, QUANDO A QUESTAO FALA EXCLUSIVAMENTE EM ALTERAÇAO DO "SENTIDO", PODEMOS DESCONSIDERAR DETALHES COMO ESTE POIS NAO NOS É SOLICITADO CORREÇAO GRAMATICAL.

  • Não acho que deva ser desconsiderado, pois quando se muda a pontuação é preciso adequar as letras sim em maiusculas ou minusculas.
  • A questao pede a incorreta EM RELAÇÃO AO EMPREGO DE PONTUAÇÃO. SOMENTE.
    É obvio que deveria haver a  substituição do E (maiscúlo) para o e ( minúsculo), mas não é esse o comando da questao. Não é isso que a questão pede. Então está corretissima.
  • concordo, D esta correta

     


ID
138373
Banca
FCC
Órgão
PGE-RJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Interesse público e direitos individuais
Hoje em dia, as relações humanas são fugazes, surgem
e desaparecem sem deixar vestígios. O Direito não pode ignorar
essa realidade, sob pena de não cumprir sua função: manter a
ordem jurídica. O grande desafio é compatibilizar a realização
do interesse público com as garantias e os direitos individuais,
que têm o fundamental papel de defender o cidadão contra o
Estado.

Nesse quadro, os avanços tecnológicos acabam representando
uma dificuldade especial. De um lado, as tecnologias
à disposição dos particulares muitas vezes são instrumentos
para desvios de conduta. De outro lado, para coibir ou punir tais
comportamentos, o Estado tem que recorrer a similares tecnologias
que invadem a privacidade dos cidadãos.

A questão é como conciliar as imprescindíveis ferramentas
de investigação à disposição do Estado com o direito à
defesa e ao contraditório, garantias constitucionais. A regra geral
é que o direito à defesa e ao contraditório devem ser
garantidos aos particulares antes que eles sejam afetados por
atos estatais.

Em alguns casos, porém, o oferecimento de oportunidade
de defesa antes da atuação estatal é incompatível com o
interesse público que ela visa tutelar. É o caso, por exemplo, da
apreensão de alimentos contaminados para impedir sua
comercialização. Não teria sentido permitir que o comerciante
continuasse vendendo alimentos contaminados ao público
apenas para que ele pudesse exercer previamente o direito de
defesa; a oportunidade de manifestação prévia representaria
definitivo prejuízo para o interesse público. Daí porque, em
hipóteses excepcionalíssimas, o direito de defesa pode ser
flexibilizado, mas apenas no limite indispensável à preservação
do interesse público e de forma a representar o menor ônus ao
particular.
No caso de escutas telefônicas autorizadas por ordem
judicial para fins investigatórios, é possível afirmar com segurança
que sua realização não é compatível com o exercício
prévio do direito de defesa, pois, do contrário, elas seriam
destituídas de qualquer sentido útil ou prático. Em razão da
natureza específica dessa operação, o direito de defesa deve
ser garantido após o término do período da quebra de sigilo
telefônico.

(Adaptado de Pedro Paulo de Rezende Porto Filho. 10/01/2009.
www.conjur.com.br )

Considere as seguintes frases:

I. É preciso ter cautela com as ordens judiciais, que constituem desrespeito a um direito individual.

II. Em alguns casos de quebra de sigilo telefônico, há evidente abuso de autoridade.

III. Frequentemente, os jornais noticiam casos polêmicos de quebra de sigilo telefônico.

A supressão da vírgula provocará alteração de sentido tão-somente no que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • LETRA E

    Nos casos das vírgulas empregadas nos trechos das assertivas II e III, cuja função é isolar adjuntos adverbiais deslocados (“Em alguns casos de quebra de sigilo telefônico” e “Frequentemente”), elas podem ser retiradas sem qualquer alteração no sentido, porque o isolamento de adjuntos adverbiais por vírgula é opcional.

    Já na assertiva I, a retirada da vírgula provocará mudança de sentido, uma vez que, em se tratando de oração subordinada adjetiva explicativa, sem a vírgula se transformará em oração subordinada adjetiva restritiva.


  • Complementando:

    Na II a vírgula tmb é obrigatória, porém a retirada ocasiona num erro gramatical, não semântico. Por isso "não altera o sentido".

    Se eu estiver errado, corrija-me. Vlw!

  • GABARITO: LETRA E

    ACRESCENTANDO:

    Mnemônico para vírgula : DEEEIS = Desloca; Enumera; Enfatiza; Explica; Isola (Intercala, Inverte) e Separa.

    Usa-se vírgula para :

    1-Isolar o vocativo: Douglas, venha aqui !

    I- Vocativo é uma expressão da qual chamamos o interlocutor.

     2-Separar o aposto na oração: Ele fumava muitos cigarros, teve câncer de pulmão.

    I-aposto é o que repete o substantivo ou pronome, afim de caracterizá-lo na segunda oração, no entanto, é separado por vírgula.

     3-Para isolar topônimos de lugar quando estiver junto de data:
    Guarulhos, 6 de agosto de 2017.

    I-Topônimos :nome geográfico próprio de região, cidade, vila, povoação, lugar, rio, logradouro público etc.

     4-Separar orações coordenadas assindéticas: ''Vim, vi, venci!''

    I-Orações coordenadas assindéticas ,não possuem síndeto ,ou seja ,elas não são ligadas por conjunções e sim por vírgulas, e quando não são por vírgulas, estão avulsas (soltas, livres, separadas, sozinhas), ainda assim contendo um significado sem precisar de uma ''subordinação''. ''Venci!"

     5-Separar orações coordenadas sindéticas (Explicativas e conclusivas) Observe uma explicação :Não vou à festa, pois estou estudando muito.
    Observe uma conclusão: Humberto estudava tanto, por isso passou no concurso.

    I-Orações coordenadas sindéticas, são ligadas por conjunções (síndetos). Sendo eles

    Aditivos : e , mas também ,como também, em como, etc.

    Adversativos: Mas, porém ,todavia, entretanto, contudo, no entanto, etc.

    alternativa : Quer...quer , Ora...ora, ou...ou ,etc.

    conclusiva : logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, etc.

    Explicativa: que , porque, porquanto, pois, etc.

     6- Isolar expressões explicativas na oração : Gostava muito de ler os russos, por exemplo, Fiódor Dostoiévski.

    7-Separar adjuntos adverbiais intercalados na oração
    O amor ,repentinamente, aconteceu.
    Repentinamente, o amor aconteceu.

    ''Atualmente, o desenvolvimento tecnológico descobriu outras formas de uso para a força eólica.''

    ''O desenvolvimento tecnológico, atualmente, descobriu outras formas de uso para a força eólica.''

    ''O desenvolvimento tecnológico descobriu outras formas de uso para a força eólica, atualmente.''

    I-Adjuntos adverbiais intercalados. Por que intercalados? Porque há uma regra reta na escrita, ordem direta da oração : Sujeito | verbo | objeto do verbo| adjunto adverbial.

     8-Elipse do verbo: A supressão do verbo pela vírgula: Eu leio crime e castigo, ele , a culpa é das estrelas.

    I-Elipse é um recurso da língua.

     9-Separar orações adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), sobretudo, quando estas se antepuserem à oração principal:

    I-Os garotos, que passaram no concurso, estão felizes. (reduzida, estou restringindo os garotos para somente os que passaram)

    10-Separar orações subordinadas adjetivas explicativas:
    Eduardo Fernando, que lê mais de 100 livros por ano, é muito humilde.

    FONTE: QC

     


ID
143653
Banca
FIP
Órgão
Câmara Municipal de São José dos Campos - SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que falta uma vírgula na frase:

Alternativas
Comentários
  • O erro da questão é:Émerson Ayrton e Nélson foram três pilotos campeões em corridas de carros.São três pilotos, "Émerson Ayrton" não é um nome só e sim duas pessoas.Então ficaria assim: Émerson, Ayrton e Nélson.Questão fácil, mas uma pegadinha muito boa, bastava para isso ter mais atenção ao enunciado da frase.
  • Émerson Ayrton e Nélson foram três pilotos campeões em corridas de carros

    na frase esta dizendo que são 3 pilotos, logo está faltando uma vírgula depois de Émerson e antes de Ayrton

    ou seja, a frase ficará assim :

    Émerson, Ayrton e Nélson foram três pilotos campeões em corridas de carros

     

    Resposta Letra D

    Bons Estudos Pessoal !!

    Paulo.


ID
148303
Banca
FCC
Órgão
TRT - 16ª REGIÃO (MA)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assegurar e expandir mercados, aumentar a
lucratividade e garantir a sobrevivência da organização, não
apenas no presente, mas em um futuro cercado de incertezas.
Todas essas palavras de ordem remetem a uma ideia central:
vantagem competitiva. As empresas são progressivamente
pressionadas por fatores como preço, qualidade, diversificação,
customização e assim por diante. Dentre os atributos
valorizados pelos consumidores, cada vez mais o desempenho
ambiental das organizações tende a influir sobre as decisões de
compra.

Diante dessa realidade, o tema sustentabilidade
ambiental passou a despertar o interesse de pesquisadores nas
áreas de gestão, estratégia e estudos organizacionais. Um
estudo realizado na Fundação Getúlio Vargas tomou como
referência a cadeia produtiva da indústria da saúde no Brasil. A
análise explorou, entre outros aspectos, como os fatores
confiança e cooperação podem ser decisivos para iniciativas
que visem avanços consistentes no desempenho ambiental do
setor. Avaliou-se, ainda, o papel das políticas ambientais para
os serviços de saúde e como estas poderiam melhor atender a
suas especificidades, favorecendo um desenvolvimento mais
sustentável.

Na indústria da saúde destacamos uma extensa e
diversificada cadeia de fornecedores que suprem produtos,
serviços, tecnologias, instalações, equipamentos e demais
recursos imprescindíveis à concretização das atividades de
diagnóstico, terapia e reabilitação que compõem a assistência
propriamente dita.

Um grande hospital consome regularmente cerca de 30
mil itens de uma grande variedade de fornecedores de
diferentes setores. Os estabelecimentos de saúde são sujeitos a
licenciamento ambiental e são caracterizados, segundo a
legislação, como geradores de resíduos, emissões e efluentes
perigosos, além de grandes consumidores de energia e água.
No entanto, torna-se difícil minimizar esses impactos sem o
comprometimento dos fornecedores no desenvolvimento de
tecnologias mais eficientes e processos menos poluentes. Fica
claro que não bastam restrições legais, são também
importantes os estímulos para que haja cooperação entre os
elementos da cadeia na adoção de medidas efetivas.

(Adaptado de Vital Ribeiro. Adiante, março de 2006, p. 61-62)

A frase corretamente pontuada é:

Alternativas
Comentários
  • LETRA BO USO DAS VÍRGULAS NESSA FRASE SERVE PARA ISOLAR A ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA.
  • Correta a alternativa "B", pois as vírgulas nesse caso estão sendo empregadas para isolar elementos explicativos.

    b) A indústria de assistência à saúde no Brasil, que envolve mais de 70 mil estabelecimentos, pode ter uma importante contribuição no campo da sustentabilidade ambiental.

  • O primeiro dado para se resolver este tipo de questão é entender que não se pode separar sujeito de verbo e de complemento por vírgula. Também não se pode separar o núcleo de qualquer termo de seu adjunto adnominal por vírgula.
    Assim, percebemos que a correta é a alternativa B. Basta observarmos que a oração “que envolve mais de 70 mil estabelecimentos” é subordinada adjetiva explicativa, com vírgula no início e no fim.
    Bons estudos

  • b-

    virgulas sao usadas para isolar oracao subordinada adjetiva explicativa, podendo ser removidas sem prejuizo gramatical ao periodo

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    Mnemônico para vírgula : DEEEIS = Desloca; Enumera; Enfatiza; Explica; Isola (Intercala, Inverte) e Separa.

    Usa-se vírgula para :

    _____________________________________________________________________________________________________

    1-Isolar o vocativo: Douglas, venha aqui !

    I- Vocativo é uma expressão da qual chamamos o interlocutor.

     2-Separar o aposto na oração: Ele fumava muitos cigarros, teve câncer de pulmão.

    I-aposto é o que repete o substantivo ou pronome, afim de caracterizá-lo na segunda oração, no entanto, é separado por vírgula.

     3-Para isolar topônimos de lugar quando estiver junto de data:
    Guarulhos, 6 de agosto de 2017.

    I-Topônimos :nome geográfico próprio de região, cidade, vila, povoação, lugar, rio, logradouro público etc.

     4-Separar orações coordenadas assindéticas: ''Vim, vi, venci!''

    I-Orações coordenadas assindéticas ,não possuem síndeto ,ou seja ,elas não são ligadas por conjunções e sim por vírgulas, e quando não são por vírgulas, estão avulsas (soltas, livres, separadas, sozinhas), ainda assim contendo um significado sem precisar de uma ''subordinação''. ''Venci!"

     5-Separar orações coordenadas sindéticas (Explicativas e conclusivas) Observe uma explicação :Não vou à festa, pois estou estudando muito.
    Observe uma conclusão: Humberto estudava tanto, por isso passou no concurso.

    I-Orações coordenadas sindéticas, são ligadas por conjunções (síndetos). Sendo eles

    Aditivos : e , mas também ,como também, em como, etc.

    Adversativos: Mas, porém ,todavia, entretanto, contudo, no entanto, etc.

    alternativa : Quer...quer , Ora...ora, ou...ou ,etc.

    conclusiva : logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, etc.

    Explicativa: que , porque, porquanto, pois, etc.

     6- Isolar expressões explicativas na oração : Gostava muito de ler os russos, por exemplo, Fiódor Dostoiévski.

    7-Separar adjuntos adverbiais intercalados na oração
    O amor ,repentinamente, aconteceu.
    Repentinamente, o amor aconteceu.

    ''Atualmente, o desenvolvimento tecnológico descobriu outras formas de uso para a força eólica.''

    ''O desenvolvimento tecnológico, atualmente, descobriu outras formas de uso para a força eólica.''

    ''O desenvolvimento tecnológico descobriu outras formas de uso para a força eólica, atualmente.''

    I-Adjuntos adverbiais intercalados. Por que intercalados? Porque há uma regra reta na escrita, ordem direta da oração : Sujeito | verbo | objeto do verbo| adjunto adverbial.

     8-Elipse do verbo: A supressão do verbo pela vírgula: Eu leio crime e castigo, ele , a culpa é das estrelas.

    I-Elipse é um recurso da língua.

     9-Separar orações adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), sobretudo, quando estas se antepuserem à oração principal:

    I-Os garotos, que passaram no concurso, estão felizes. (reduzida, estou restringindo os garotos para somente os que passaram)

    10-Separar orações subordinadas adjetivas explicativas:
    Eduardo Fernando, que lê mais de 100 livros por ano, é muito humilde.

    FONTE: QC

     


ID
160252
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Orgulho ferido

Um editorial da respeitada revista britânica The Lancer
sobre o futuro de Cuba acendeu uma polêmica com
pesquisadores latino-americanos. O texto da revista sugeriu que
o país pode mergulhar num caos após a morte do ditador Fidel
Castro, que sofre de câncer, tal como ocorreu nos países do
Leste Europeu após a queda de seus regimes comunistas. E
conclamou os Estados Unidos a preparar ajuda humanitária
para os cubanos. De quebra, a publicação insinua que há
dúvidas sobre a capacidade do sistema de saúde cubano fazer
frente a esse quadro.

"O editorial é um desrespeito à soberania de Cuba", diz
Maurício Torres Tovar, coordenador-geral da Alames (Associação
Latino-Americana de Medicina Social). "A atenção do
Estado cubano para com a saúde de sua população é um
exemplo para todos. Cuba tem uma notável vocação solidária,
ajudando, com remédios e serviços de profissionais, diversos
países atingidos por catástrofes", afirmou. Sergio Pastrana, da
Academia de Ciências de Cuba, também protestou: "Temos
condição de decidir se precisamos de ajuda e direito de
escolher a quem pedi-la."

(Revista Pesquisa Fapesp. Outubro 2006, n. 128)

Considere as seguintes frases:

I. O editorial calou fundo nos pesquisadores latinoamericanos, que a ele reagiram com firmeza.

II. O povo cubano deve decidir, por si mesmo, se precisa ou não de ajuda externa.

III. Ofertas de auxílio podem ser constrangedoras, quando não solicitadas.

A eliminação da(s) vírgula(s) altera o sentido SOMENTE do que está em

Alternativas
Comentários
  • OBSERVE QUE A QUESTAO PERGUNTA SOBRE O SENTIDO E NAO CORREÇAO GRAMATICA

     

    RESPOSTA LETRA A

     

    pois em I,a oraçao adjetiva deixará de se EXPLICATIVA-(GENERALIZA A INFORMAÇAO)-

     

    E passará a ser RESTRITIVA-(PARTICULARIZA A INFORMAÇAO).

  • I - A vírgula é obrigatória nos objetos pleonasticos antecedidos de verbo; assim, tirando a vírgula o sentido da frase fica alterado.

    II - Não se usa vírgula entre o sujeito e o predicado; assim, tirando a vírgula o sentido da frase não fica alterado.

    III - Não se usa vírgula entre o verbo e seus objetos; assim, tirando a vírgula o sentido da frase não fica alterado.

ID
160429
Banca
CESGRANRIO
Órgão
ANP
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A retirada da vírgula só NÃO modifica o sentido de uma das sentenças abaixo. Qual?

Alternativas
Comentários
  • a) O jornal entrevistou cientistas, políticos e agricultores ( cientistas e políticos e  agricultores) tirando a virgula ficaria ( cientistas políticos).

     

     

  • na letra c,a oração "que nasceu em Quixadá" deixaria de ser  explicativa e passaria a ser restritiva.

  •   A) O jornal entrevistou cientistas, políticos e agricultores.
           "Cientistas" está sendo empregada de forma genérica, ou seja, qualquer cientista.
           O jornal entrevistou cientistas políticos e agricultores.
           Neste caso, "cientistas" está sendo empregada de forma específica, ou seja, só cientistas políticos.

      B) Os profetas recebem apelidos pitorescos, de acordo com o método de observação.
          Os profetas recebem apelido pitorescos de acordo com o método de observação.
           Não há alteração de significado da segunda frase em relação a primeira.

     C) Ontem conhecemos aquele profeta da chuva, que nasceu em Quixadá.
          Oração subordinada adjetiva explicativa
          Ontem conhecemos aquele profeta da chuva que nasceu em Quixadá.
          Oração subordinada adjetiva restritiva.

     D) Erasmo, diz se vai chover no próximo mês.
           "Erasmo" está funcionando como vocativo.
          Erasmo diz se vai chover no próximo mês.
           "Erasmo" está funcionando como sujeito.

     E) Existem profetas dos animais, das águas e das estrelas.
          "Animais" está sendo empregada de forma genérica, ou seja, qualquer animal.
          Existem profetas dos animais das águas e das estrelas.
          Neste caso, "animais" está sendo empregada de forma específica, ou seja, só animais das águas.
  • b) Os profetas recebem apelidos pitorescos, de acordo com o método de observação.

ID
161200
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Brasil abriga 13% das espécies da fauna e da flora
existentes em todo o mundo - e a maior parte delas está na
Amazônia. A floresta de 4,2 milhões de quilômetros quadrados
é habitada por centenas de milhares de plantas, animais, fungos,
bactérias. Um refúgio de suas matas ou um braço de seus
rios pode conter mais espécies do que continentes inteiros.
As estimativas dos cientistas são de que só 10% das
espécies existentes na Amazônia brasileira sejam conhecidas.
Talvez menos. Ainda, assim, na escala amazônica, 10% já englobam
números espantosos. Só de anfíbios são 250 espécies
catalogadas, ante as 81 da Europa. Os mamíferos são 311, com
mais de 20 espécies de macacos e 122 de morcegos. As
abelhas são 3 mil; borboletas e lagartas, 1.800. Em uma única
árvore da Amazônia já foram encontradas 95 espécies de
formigas - 10 a menos do que em toda a Alemanha.

Mas há uma imensidão ainda a ser desbravada. E não é
preciso ir longe para encontrar novas espécies: mesmo no rio
Amazonas, o mais explorado da região, as descobertas são rotineiras
- em 2005, foi identificado um exemplar de piraíba, que
pode chegar a mais de dois metros. Levantamentos recentes
feitos com redes de arrasto revelaram um universo de peixes
elétricos e outros animais exóticos, que vivem nas áreas mais
profundas do rio, em escuridão total.

A maior parte da Amazônia ainda é território inexplorado
pela ciência. Estima-se que até 70% das coletas feitas sobre a
biodiversidade estão restritas ao entorno de Manaus e Belém -
onde estão o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia
(Inpa), o Museu Goeldi e as principais universidades. Diante do
tamanho e da heterogeneidade da região, é o mesmo que
observá-la por um buraco de fechadura. Faltam respostas para
perguntas básicas: quantas espécies existem na região? Como
elas estão distribuídas? Qual o papel de cada uma na natureza?
Ninguém sabe dizer ao certo. A maior biodiversidade do planeta
é também a mais desconhecida.

(Adaptado de Herton Escobar. Amazônia. O Estado de S.
Paulo
, nov/dez 2007, p.30/31)

As abelhas são 3 mil; borboletas e lagartas, 1.800. Em uma única árvore da Amazônia já foram encontradas 95 espécies de formigas - 10 a menos do que em toda a Alemanha. (2º parágrafo) Considere as afirmativas seguintes sobre os sinais de pontuação empregados no segmento transcrito.

I. O ponto-e-vírgula pode ser substituído por doispontos, sem alteração do sentido original.

II. A vírgula assinala a ausência do verbo na frase, cuja repetição é desnecessária, por ser o mesmo da frase anterior.

III. Uma vírgula pode ser empregada em substituição ao travessão, sem alterar o sentido original.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • O item I encontra-se incorreto, pois ao se colocar os dois pontos no lugar de ponto e virgula daria a ideia de iniciar uma explicacao sobre o termo anterior, ou mesmo uma enumaracao...
  • LETRA DI-INCORRETA = O emprego do ponto e vírgula,nesse caso, é para separar as orações que contêm ideias independentes entre si.II-CORRETA = Assinala a supressão do verbo SER. "AS BORBOLETAS E LAGARTAS SÃO 1800"III-CORRETA = Essa vígula pode ser substituída pelo travessão e por parênteses também, pois separa um aposto.
  • As abelhas são 3 mil; borboletas e lagartas são 1.800. 

    As abelhas são 3 mil; borboletas e lagartas, 1.800. 

    A vírgula no lugar do verbo é a famosa elipse.


ID
161698
Banca
FCC
Órgão
TRF - 5ª REGIÃO
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Num encontro pela liberdade de opinião

Vimos aqui hoje para defender a liberdade de opinião
assegurada pela Constituição dos Estados Unidos e também
em defesa da liberdade de ensino. Por isso mesmo, queremos
chamar a atenção dos trabalhadores intelectuais para o grande
perigo que ameaça essa liberdade.

Como é possível uma coisa dessas? Por que o perigo é
mais ameaçador que em anos passados? A centralização da
produção acarretou uma concentração do capital produtivo nas
mãos de um número relativamente pequeno de cidadãos do
país. Esse pequeno grupo exerce um domínio esmagador sobre
as instituições dedicadas à educação de nossa juventude, bem
como sobre os grandes jornais dos Estados Unidos. Ao mesmo
tempo, goza de enorme influência sobre o governo. Por si só,
isso já é suficiente para constituir uma séria ameaça à liberdade
intelectual da nação. Mas ainda há o fato de que esse processo
de concentração econômica deu origem a um problema anteriormente
desconhecido - o desemprego de parte dos que estão
aptos a trabalhar. O governo federal está empenhado em
resolver esse problema, mediante o controle sistemático dos
processos econômicos - isto é, por uma limitação da chamada
livre interação das forças econômicas fundamentais da oferta e
da procura.

Mas as circunstâncias são mais fortes que o homem. A
minoria econômica dominante, até hoje autônoma e desobrigada
de prestar contas a quem quer que seja, colocou-se em
oposição a essa limitação de sua liberdade de agir, exigida para
o bem de todo o povo. Para se defender, essa minoria está
recorrendo a todos os métodos legais conhecidos a seu dispor.
Não deve nos surpreender, pois, que ela esteja usando sua
influência preponderante nas escolas e na imprensa para
impedir que a juventude seja esclarecida sobre esse problema,
tão vital para o desenvolvimento da vida neste país.
Não preciso insistir no argumento de que a liberdade de
ensino e de opinião, nos livros ou na imprensa, é a base do
desenvolvimento estável e natural de qualquer povo. Possamos
todos nós, portanto, somar as nossas forças. Vamos manternos
intelectualmente em guarda, para que um dia não se diga
da elite intelectual deste país: timidamente e sem nenhuma
resistência, eles abriram mão da herança que lhes fora
transmitida por seus antepassados - uma herança de que não
foram merecedores.

(Albert Einstein, Escritos da maturidade. Conferência pronunciada
em 1936)

Atente para as seguintes frases:

I. Einstein investe contra os empresários, que promovem e manipulam a alta concentração do poder econômico.

II. Reconheça-se o esforço dos governantes, nessa precisa tentativa de resolver tão grave problema.

III. O grande físico dirige-se aos leitores, que identifica como trabalhadores intelectuais e em quem reconhece capacidade de resistência.

A supressão da vírgula alterará o sentido do que está em

Alternativas
Comentários
  • letra d

    I e III

     

    AS ORAÇOES ADJETIVAS DEIXARAM DE SER EXPLICATIVAS, TORNANDO-SE RESTRITIVAS.


ID
165184
Banca
PUC-PR
Órgão
COPEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O QUE FALTA PARA SERMOS LÍDERES

Apesar das conquistas, o país enfrenta
obstáculos na infraestrutura, na educação e no papel do
Estado.

Paulo Moreira Leite

Para uma nação que, desde 1500, é descrita
como aquela "onde se plantando tudo dá", nas palavras
do escrivão Pero Vaz de Caminha, a visão de país do
futuro já é motivo de desconfiança, ironia e até irritação.
A verdade é que, entre observadores de prestígio e
analistas conceituados, cresce a convicção de que o
Brasil é um país que pode sair bem da crise atual do
capitalismo - e chegar mais à frente numa condição
melhor do que exibia no início, num processo semelhante
ao que viveu nos anos 30, após o colapso da Bolsa de
1929.
Arquiteto e engenheiro da prosperidade do
"milagre econômico", o ex-ministro Antonio Delfim Netto
está convencido de que "o Brasil tem pela frente uma
possibilidade de crescimento seguro, sem risco, por pelo
menos uma geração". Para o empresário e economista
Luiz Carlos Mendonça de Barros, ministro das
Comunicações no governo de Fernando Henrique
Cardoso, insuspeito de simpatias pelo governo Lula, "não
há dúvida de que o mundo vai oferecer muitas
oportunidades estratégicas ao Brasil, nos próximos anos.
A única dúvida é saber se saberemos aproveitá-las".
Hoje, apenas 7,6% da humanidade pode ser
enquadrada numa categoria social vagamente definida
como "classe média". Para as próximas décadas, essa
condição pode atingir 16% da população mundial, ou 1,2
bilhão de pessoas. No século XVIII, quando a Europa
aquecia os fornos a carvão da Revolução Industrial, que
moldaria a civilização mundial de hoje, a China produzia
perto de 30% da riqueza do planeta, e a Índia 15%. Após
dois séculos de declínio, esses povos retomam seu lugar
- e é esse processo em curso, nos próximos anos, que
definirá oportunidades e necessidades de todo o planeta,
inclusive no Brasil.
"O Brasil tem tudo para ser protagonista do
século XXI", diz Delfim Netto, numa frase que tem lá seu
parentesco com o otimismo do escrivão Caminha. Mas
há algum sentido. A urbanização acelerada do planeta
elevará em até 50% a demanda por alimentos importados
- num mercado garantido para o crescimento das
exportações brasileiras. No terreno da energia, os
laboratórios de todo o mundo buscam uma alternativa ao
petróleo e aos demais combustíveis fósseis. Até agora,
nenhuma opção deixou a fase do experimentalismo e não
se sabe quando isso vai ocorrer. Mesmo o etanol, que
funciona tão bem no Brasil, não é uma saída definitiva no
plano mundial, pois exigiria canaviais para mover
indústrias, armamentos, computadores, foguetes, navios
- além de carros de passeio.
Como ninguém deixará de acender a luz nem de
andar de automóvel até que se chegue a uma nova
matriz energética, por várias décadas a humanidade
seguirá movendo-se a petróleo - abundante nas costas
brasileiras do pré-sal, a ponto de já colocar o país na
condição de exportador mundial.
Para realizar o futuro prometido, o Brasil terá de
reformar o Estado. "Vamos ter de modernizar o governo",
diz Delfim Netto. Esse trabalho inclui rever as diferenças
de renda, segurança e estabilidade entre funcionários
públicos e privados, além de uma reforma na
Previdência. Hoje, por causa de distorções como essas,
o Estado brasileiro custa caro, funciona mal e trabalha na
direção errada. Sem uma intervenção rápida e decisiva
por parte dos governantes, o país do futuro talvez
demore outros 509 anos a chegar.

Adaptado da revista Época, n° 575.

Assinale a alternativa CORRETA:

Alternativas
Comentários
  • Resposta: c) Aposto é um termo que funciona como uma explicação ou especificação. Vem separado do restante da oração por vírgula (travessão ou dois pontos).

    Erros das demais:

    a) O termo sublinhado é, na verdade, um aposto, e não um vocativo.

    b) Tal vírgula jamais poderia ser substituída por ponto-e-vírgula.  Uso de ponto-e-vírgula: 1) para separar itens de uma enumeração; 2) separar orações coordenadas assindéticas ou sindéticas adversativas e conclusivas. Ex: Comprei laranjas, maçãs e peras; no entanto, não encontrei bananas.   

    d) O sentido seria, sem dúvida, alterado. Tal oração, com vírgulas, é do tipo subordinada adjetiva explicatica e tem o sentido diferente da sem vírgulas que é subordinada adjetiva restritiva. A explicativa generaliza. A restritiva singulariza. Vejamos um exemplo bem simples para exemplificar:
    -Os meninos, organizados, estão com boas notas. (Aqui é perceptível que todos os meninos são organizados e todos têm boas notas) - oração subordinada adjetiva explicativa. Essa vem com vírgulas!
    -Os meninos organizados estão com boas notas. (Aqui está claro que o sentido mudou. Somente os meninos que são organizados têm boas notas. ) - oração subordinada adjetiva restritiva. Sem vírgulas.

    e) Tirar a expressão "pelo menos", sem dúvidas, mudaria o sentido. Afinal, o termo não seria usado se não se desejasse realçar alguma idéia. "Pelo menos uma" é muito diferente de "uma".
  • Resposta Correta letra C.aposto é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo.Exemplo: Foram eles, os meninos, que jogaram a bola no seu quintal ontem. Mais uma vez temos um trecho (aposto) "os meninos" explicando um termo anterior: Foram eles... Eles quem? Os meninos. Vocativo: é a palavra, termo, expressão utilizada pelo falante para se dirigir ao interlocutor por meio do próprio nome, de um substantivo, adjetivo (característica) ou apelido.Exemplo:1. Amigos, vamos ao cinema hoje? 2. Lindos, nada de bagunça no refeitório! Os termos "amigos" e "lindos" são vocativos, usados para se dirigir a quem escuta de formas ou intenções diferentes, como nos períodos anteriores: a utilização de um substantivo na primeira frase e de um adjetivo na segunda.
  • a letra a é aposto; na letra b o adverbio deslocado nao deve se usar ponto e virgula, somente para pausas maiores;na letra d nao é possivel retirar a virgula sem mudar o sentido pois de explicativa a oracao passa a ser restritiva; na letra e modifica o sentido original a retirada do termo.

ID
167359
Banca
FCC
Órgão
TJ-PI
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: A questão refere-se ao texto abaixo.

        Nos anos 90, o Brasil estabilizou sua economia e deslanchou um importante processo de reformas estruturais, com o forte impulso dado à privatização e à reorientação da política social. Tais mudanças, não é preciso repetir, deram-se como resposta ao precedente modelo de crescimento via substituição de importações, por um lado, e à aceleração da globalização, por outro. Esse conjunto de transformações alterou profundamente as percepções e estratégias "normais" de ascensão social, cujo horizonte deixa de ser apenas individual para tornar-se coletivo. De fato, milhões de brasileiros passam a experimentar a mobilidade social em um contexto de mudança no plano das identidades coletivas; de mudanças que dizem respeito não apenas a taxas ou a padrões individuais de mobilidade, mas ao próprio sistema de estratificação social. A classe C deixa de ser "baixa" e começa a ser "média", disputando espaço com os estratos situados imediatamente acima dela - ou seja, as classes médias tradicionais.
         Na análise da ascensão da classe C, a questão central é a da sustentabilidade. Se a nova classe média resulta, em grande parte, do encurtamento de distâncias sociais em função da difusão do consumo, como irão seus integrantes gerar a renda necessária para sustentar os novos padrões? Serão sustentáveis ? ou antes, sob que condições serão sustentáveis - os índices de expansão do que se tem denominado a "nova classe média"?
        Dada a extrema desigualdade no perfil brasileiro de distribuição de renda, os bons e os maus caminhos bifurcam-se logo adiante. Por um lado, por si só a megamobilidade social a que fizemos referência implica redução das desigualdades de renda. Por outro, o risco de fracasso é alto, o que significa estagnação e, no limite, dependendo de circunstâncias macroeconômicas, até regressão na tendência de melhora na distribuição de renda.
      Deixando de lado a dinâmica macroeconômica, concentramos nossa atenção em fatores ligados à motivação e à autocapacitação (denominados fatores weberianos) na formação de novos valores sociopolíticos.
        De fato, o crescimento econômico dos últimos anos traduziu-se em forte expansão da demanda por bens e serviços. Mas as oscilações da renda familiar geradas por empregos pouco estáveis ou atividades por conta própria sinalizam dificuldades para as faixas de renda mais baixa manterem o perfil de consumo ambicionado. Endividando-se além do que lhes permitem os recursos de que dispõem, as famílias situadas nesse patamar defrontam-se com um risco de inadimplência que passa ao largo das famílias da classe média estabelecida.

(Amaury de Souza e Bolívar Lamounier. O Estado de S. Paulo, Aliás, J5, 7 de fevereiro de 2010, com adaptações)

- ou seja, as classes médias tradicionais. (1º parágrafo) (denominados fatores weberianos) (4º parágrafo)

Os sinais de pontuação que aparecem nos segmentos transcritos acima atribuem-lhes, respectivamente, noção de

Alternativas
Comentários
  • Parte 1: A classe C deixa de ser "baixa" e começa a ser "média", disputando espaço com os estratos situados imediatamente acima dela - ou seja, as classes médias tradicionais. O trecho destacado retifica o que foi dito anteriormente. Lembrando que retificar é tornar uma coisa mais exata; corrigir, emendar.

    Parte 2: Deixando de lado a dinâmica macroeconômica, concentramos nossa atenção em fatores ligados à motivação e à autocapacitação (denominados fatores weberianos) na formação de novos valores sociopolíticos. O trecho destacado explica que os fatores ligados à motivação e à autocapacitação são denominados weberianos.

    Letra D.

  • Retificar é deixar uma coisa mais exata??? Sempre soube que retificar é corrigir um dado incorreto. Achei muito confusa essa resposta. Parece que a FCC quer que a gente erre, e não testar o nosso conhecimento. Difícil saber qual resposta eles querem!
  • Se fosse "ratificar", teria marcado a D... Mas retificar?!

  • Letra D.

    Retificação e explicação.


ID
167383
Banca
FCC
Órgão
TJ-PI
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Guerra!", escreveu Thomas Mann em novembro de
1914. "Sentimo-nos purificados, libertos, sentimos uma
enorme esperança." Muitos artistas exultaram com o início
da Grande Guerra; era como se suas mais extravagantes
fantasias de violência e destruição houvessem se tornado
realidade.
Schoenberg foi acometido por aquilo que mais tarde
chamou de "psicose de guerra", e traçou comparações
entre os ataques do exército alemão à França e suas próprias
investidas contra os valores da burguesia decadente.
Em carta a Alma Mahler, datada de agosto de 1914,
demonstrou um entusiasmo extremado pela causa alemã,
atacando de um só golpe a música de Bizet, Stravinski
e Ravel. "É hora de acertar as contas!", disparou
Schoenberg. "Reduziremos, agora, esses defensores do
kitsch à escravidão e lhes ensinaremos a venerar o espírito
germânico e a adorar o Deus alemão." Durante parte
da guerra, manteve um diário meteorológico, acreditando
que determinadas formações de nuvens pressagiavam a
vitória ou a derrota alemã.
Berg também sucumbiu à histeria, pelo menos no
início. Ao terminar a marcha das Três Peças, escreveu ao
professor dizendo ser "muito vergonhoso acompanhar
esses importantes eventos como mero espectador".
O massacre de Dinant, o incêndio de Louvain e
outras atrocidades de agosto e setembro de 1914 não
foram apenas acidentes de guerra. Tais ações se
enquadravam no programa do estado-maior alemão,
visando à destruição "total dos recursos materiais e
intelectuais do inimigo". A noção de guerra total exibia um
desagradável grau de semelhança com a mentalidade
apocalíptica da arte austrogermânica recente.
Nem todos foram vítimas da "psicose de guerra".
Richard Strauss, por exemplo, se recusou a assinar um
manifesto no qual 93 intelectuais alemães negavam
qualquer ato ilícito do exército em Louvain. Em público,
declarava que, como artista, não queria se envolver em
confusões políticas, mas em particular sua posição
parecia claramente isenta de patriotismo. "É revoltante",
escreveu alguns meses depois a Hofmannsthal, "ler nos
jornais sobre a regeneração da arte alemã [...] sobre como
a juventude da Alemanha emergirá limpa e purificada
dessa guerra 'gloriosa', quando, na verdade, devemos
agradecer se pudermos ver esses infelizes livres de
piolhos e percevejos, curados de suas infecções e, uma
vez mais, afastados do hábito do assassinato!" A declaração
parece uma resposta à apologia da violência de
Mann. Da próxima vez que a Alemanha entrasse em
guerra, os dois trocariam de lugar; Strauss seria a figura
de proa, Mann, o dissidente.

(Alex Ross. O resto é ruído. Trad. de Claudio Carina e Ivan
Weisz Kuck. São Paulo: Cia. das Letras, 2009, p. 81-2)

Atente para as seguintes observações sobre a pontuação utilizada no texto.

I. Em Muitos artistas exultaram com o início da Grande Guerra; era como se suas mais extravagantes fantasias... (1º parágrafo), o ponto e vírgula poderia ser substituído por dois-pontos, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase.

II. Em Schoenberg foi acometido por aquilo que mais tarde chamou de "psicose de guerra", e traçou comparações entre os ataques... (2º parágrafo), a vírgula não poderia ser retirada sob pena de comprometimento do sentido e da coesão da frase.

III. Em Strauss seria a figura de proa, Mann, o dissidente (último parágrafo), a segunda vírgula indica a elipse do verbo seria da primeira das orações.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Cadê os gramáticos aqui pra ajudar...... hahahahahahahaha
  • LETRA D
    I. Em Muitos artistas exultaram com o início da Grande Guerra; era como se suas mais extravagantes fantasias... (1º parágrafo), o ponto e vírgula poderia ser substituído por dois-pontos, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase. CORRETA
    O ponto-e-vírgula e os dois pontos têm uma finalidade em comum: a separação de orações coordenadas explicativas/conclusivas. Volta-e-meia a FCC cobra isso. Detalhe: se houvesse uma conjunção entre as orações, essa substituição não seria possível.
    II. Em Schoenberg foi acometido por aquilo que mais tarde chamou de "psicose de guerra", e traçou comparações entre os ataques... (2º parágrafo), a vírgula não poderia ser retirada sob pena de comprometimento do sentido e da coesão da frase. ERRADA
    Existem casos em que a vírgula antes da conjunção aditiva "e" é obrigatória (leia mais). Contudo, deve-se notar que aqui o "e" não é uma conjunção aditiva, como é mais comum de encontrá-lo. Há um encadeamento lógico entre essas orações e, nesse caso, a vírgula é obrigatória. (leia mais).
    III. Em Strauss seria a figura de proa, Mann, o dissidente (último parágrafo), a segunda vírgula indica a elipse do verbo seria da primeira das orações. CORRETA
    A elipse é uma figura de estilo que "consiste da omissão de um termo facilmente identificável pelo contexto ou por elementos gramaticais presentes na frase com a intenção de tornar o texto mais conciso e elegante" (Wikipédia). Sem elipse, o trecho fica: "Strauss seria a figura de proa, Mann seria o dissidente".
  • Ainda não entendi o item "I", alguem poderia explicar?
  • Átila, desculpe-me, mas como o item II é errado não poderíamos concluir portanto que a vírgula é não obrigatória?

  • Eu acredito que o item II trata de uma CAUSA/CONSEQUÊNCIA(O. Sub. Adverbial Consecutiva) introduzida pelo conectivo "e".

    Logo, estando a oração na ordem direta, permitiria sua faculdade.

    Não consigo enxergar outra possibilidade! Alguem se habilita??



  • Atenção p/ o inciso II:


    a vírgula neste caso é facultativa, pois se trata de um mesmo sujeito:  


    "Schoenberg foi acometido por aquilo que mais tarde chamou de "psicose de guerra", e traçou comparações
    entre os ataques do exército alemão à França e suas próprias investidas contra os valores da burguesia decadente."

    Neste caso Schoenberg foi acometido e traçou comparações entre os ataques; ou seja ele pratica as duas ações da frase, e neste caso a virgula é usada somente para dar ênfase!!!


    Segue regrinha da aula da Prof. Flávia Rita:

    - mesmo sujeito: virgula facultativa (só para dar enfase). ex: o governo investe em educação e espera resultados; ou: o governo investe em educação, e espera resultados. (virgula facultativa)

    - sujeitos distintos: deve-se usar a virgula! ex: o governo investe em educação, e a população espera resultados

    - polissindoto: obrigatória! ex: ele chorava, e gritava, e pedia



    Fé em Jesus!

  • Na II dá a entender que esse ''e'' poderia ser substituído por ''mas'', por isso errei.


ID
173659
Banca
VUNESP
Órgão
CETESB
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O que distingue os milhares de anos de história do que
consideramos os tempos modernos? A resposta transcende em
muito o progresso da ciência, da tecnologia, do capitalismo e da
democracia.
O passado remoto foi repleto de cientistas brilhantes, de matemáticos,
de inventores, de tecnólogos e de filósofos políticos.
Centenas de anos antes do nascimento de Cristo, os céus haviam
sido mapeados, a grande biblioteca de Alexandria fora construída
e a geometria de Euclides era ensinada. A demanda por inovações
tecnológicas para fins bélicos era tão insaciável quanto atualmente.
Carvão, óleo, ferro e cobre estiveram a serviço dos seres humanos
por milênios, e as viagens e comunicações marcaram os primórdios
da civilização conhecida.
A ideia revolucionária que define a fronteira entre os tempos
modernos e o passado é o domínio do risco: a noção de que o
futuro é mais do que um capricho dos deuses e de que homens e
mulheres não são passivos ante a natureza. Até os seres humanos
descobrirem como transpor essa fronteira, o futuro era um espelho
do passado ou o domínio obscuro de oráculos e adivinhos que detinham
o monopólio sobre o conhecimento dos eventos previstos.

(Peter L. Bernstein, Desafio aos Deuses)

Assinale a alternativa em que as vírgulas são usadas pelos mesmos motivos por que são utilizadas no trecho: Carvão, óleo, ferro e cobre estiveram a serviço dos seres humanos...

Alternativas
Comentários
  • Letra C

    Drummond surpreende pela linguagem, humor, sentimento de mundo.

  • b e d) Isolar aposto.

    Aposto: é uma palavra ou expressão que explica ou que se relaciona com um termo anterior com a finalidade de esclarecer, explicar ou detalhar melhor esse termo.
     

     

  • Correta letra C)

    O trecho: Carvão, óleo, ferro e cobre ... vírgula utilizada como ENUMERAÇÃO ( seqüência de pelo menos dois elementos de mesmo status sintático no discurso).. Assim como a letra c)  -

    c) Drummond surpreende pela linguagem, humor, sentimento de mundo.

    Abraços

  • Correta letra C

    As duas estão separando elementos de mesma função gramatical.

    Bons Estudos !!

  • virgula obrigatória para separar termos de mesma função sintática.


  • Assertiva C

    Drummond surpreende pela linguagem, humor, sentimento de mundo.

  • GABARITO: LETRA C

    ACRESCENTANDO:

    Mnemônico para vírgula : DEEEIS = Desloca; Enumera; Enfatiza; Explica; Isola (Intercala, Inverte) e Separa.

    Usa-se vírgula para :

    _____________________________________________________________________________________________________

    1-Isolar o vocativo: Douglas,venha aqui !

    I-Vocativo é uma expressão da qual chamamos o interlocutor.

    2-Separar o aposto na oração: Ele fumava muitos cigarros, teve câncer de pulmão.

    I-aposto é o que repete o substantivo ou pronome, afim de caracterizá-lo na segunda oração, no entanto, é separado por vírgula.

    3-Para isolar topônimos de lugar quando estiver junto de data:
    Guarulhos, 6 de agosto de 2017.

    I-Topônimos :nome geográfico próprio de região, cidade, vila, povoação, lugar, rio, logradouro público etc.

    4-Separar orações coordenadas assindéticas: ''Vim, vi, venci!''

    I-Orações coordenadas assindéticas ,não possuem síndeto ,ou seja ,elas não são ligadas por conjunções e sim por vírgulas, e quando não são por vírgulas, estão avulsas (soltas, livres, separadas, sozinhas), ainda assim contendo um significado sem precisar de uma ''subordinação''. ''Venci!"

    5-Separar orações coordenadas sindéticas (Explicativas e conclusivas) Observe uma explicação :Não vou à festa, pois estou estudando muito.
    Observe uma conclusão: Humberto estudava tanto, por isso passou no concurso.

    I-Orações coordenadas sindéticas, são ligadas por conjunções (síndetos). Sendo eles

    Aditivos : e , mas também ,como também, em como, etc.

    Adversativos: Mas, porém ,todavia, entretanto, contudo, no entanto, etc.

    alternativa : Quer...quer , Ora...ora, ou...ou ,etc.

    conclusiva : logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, etc.

    Explicativa: que , porque, porquanto, pois, etc.

    6- Isolar expressões explicativas na oração : Gostava muito de ler os russos, por exemplo, Fiódor Dostoiévski.

    7-Separar adjuntos adverbiais intercalados na oração
    O amor ,repentinamente, aconteceu.
    Repentinamente, o amor aconteceu.

    ''Atualmente, o desenvolvimento tecnológico descobriu outras formas de uso para a força eólica.''

    ''O desenvolvimento tecnológico, atualmente, descobriu outras formas de uso para a força eólica.''

    ''O desenvolvimento tecnológico descobriu outras formas de uso para a força eólica, atualmente.''

    I-Adjuntos adverbiais intercalados. Por que intercalados? Porque há uma regra reta na escrita, ordem direta da oração : Sujeito | verbo | objeto do verbo| adjunto adverbial.

    8-Elipse do verbo: A supressão do verbo pela vírgula: Eu leio crime e castigo, ele , a culpa é das estrelas.

    I-Elipse é um recurso da língua.

    9-Separar orações adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), sobretudo, quando estas se antepuserem à oração principal:

    I-Os garotos, que passaram no concurso, estão felizes. (reduzida, estou restringindo os garotos para somente os que passaram)

    10-Separar orações subordinadas adjetivas explicativas:
    Eduardo Fernando, que lê mais de 100 livros por ano, é muito humilde.

    FONTE: QC


ID
202414
Banca
FEPESE
Órgão
SEFAZ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto 2

Os incentivos existem em três tipos de sabores básicos: econômico, social e moral. É muito comum que um único esquema de incentivos inclua as três varieda­des. Tomemos a campanha antitabagista dos últimos anos. O acréscimo da "taxa do pecado" de $ 3 em cada maço é um forte incentivo econômico contra a compra de cigarros. A proibição do fumo em restaurantes e bares é um poderoso incentivo social. E a afirmação do governo americano de que os terroristas angariam fundos com a venda de cigarros no mercado negro atua como um incentivo moral bastante estridente.

LEVITT, Steven D., DUBNER, Stephen J. Freakonomics. O lado oculto e inesperado de tudo que nos afeta. Tradução Regina Lyra. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005, p. 23.

Considere as afirmativas abaixo.

1. O sinal de dois-pontos, no primeiro período do Texto 2, precede um aposto e poderia ser substituído por uma vírgula, sem ferir a norma culta da língua portuguesa.

2. Os vocábulos "acréscimo" e "econômico" são acentuados devido à mesma regra de acentuação gráfica.

3. O vocábulo "antitabagista" apresenta o prefixo anti, que sugere oposição, da mesma forma que o prefixo in (ou im), como em "imberbe", sugere negação, carência.

4. Se a oração "Tomemos a campanha antitabagista como exemplo" fosse re-escrita na segunda pessoa do singular, no negativo, sem qualquer outra alteração, ela ficaria corretamente redigida da seguinte forma: "Não toma a campanha antitabagista como exemplo".

Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

Alternativas
Comentários
  • Como esta inserindo uma citação ao escrito anteriormente não há como transformá-lo em aposto CORRETÍSSIMA, ambas proparoxitona; corretíssima O correto seria "NÃO TOME......."
  • Quanto ao item 4,  o correto seria: "Não tomes a campanha antitabagista como exemplo".
  • CORRETAS: 

    2. Os vocábulos "acréscimo" e "econômico" são acentuados devido à mesma regra de acentuação gráfica. 
    As duas são proparoxítonas.

    3. O vocábulo "antitabagista" apresenta o prefixo anti, que sugere oposição, da mesma forma que o prefixo in (ou im), como em "imberbe", sugere negação, carência. 
    Imberbe = que não possui barba. Im (negação).
  • "Não tomes" seria o correto:


    -
    toma tunão tomes tu
    tome ele/elanão tome ele/ela
    tomemos nósnão tomemos nós
    tomai vósnão tomeis vós
    tomem eles/elasnão tomem eles/elas


  • Imberbe = sem barba

  • Alguém poderia explicar porque a 1 está errada?

  • Alternativa (B).
    O sinal de pontuação dois-pontos é empregado em diferentes finalidades: introduzir uma enumeração, introduzir um resumo/conclusão, introduzir fala de personagem ou citação, para esclarecer ou explicar uma ideia/conceito que o precede. Em quase todos os casos, o “dois-pontos” pode ser substituído por vírgula, desde que não prejudique a coesão, o encadeamento das informações contidas no texto. Como seu emprego já orienta o uso ao leitor, a substituição deve vir acompanhada de um elemento coesivo para reorganizar a progressão do texto.

  • 1. É UMA ENUMERAÇÃO E NÃO APOSTO.


ID
208126
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando que o termo Cristina é sujeito de oração, assinale a alternativa correta quanto à pontuação.

Alternativas
Comentários
  •  Como Cristina é o Sujeito da Oração, não se deve por vírgula entre o sujeito e o Verbo, neste caso, "encontrar". E nesta frase também não vai vírgula antes do E.

     

  • Entre o sujeito e o verbo não pode haver vírgula, da mesma forma que entre verbo e complemento. Todavia, caso haja um termo intercalando aquelas funções, a orientação gramatical indica seu isolamento. Ressalta-se ainda que a oração é coordenada sindética aditiva e sendo o sujeito o mesmo da duas orações não há vírgula. Caso os sujeitos fossem diferentes, neste caso, a vírgula seria facultativa. Ex. Maria varre e Pedro suja.

  • Resposta: e) Cristina encontra o caminho e recompõe a Argentina.

    Por serem termos essenciais da oração, diretamente relacionados, nunca separe o sujeito do verbo e o verbo de seus objetos com uma vírgula. Esses termos mantêm uma relação entre si que não pode ser interrompida por uma vírgula:

    - Todos os pecados, podem ser perdoados. (redação inconveniente)
    - Todos os pecados podem ser perdoados. (redação conveniente)

     


  • Resposta letra E

    Como a colega acima citou não se deve por vírgula entre o sujeito.

    ex: Os candidatos, devem esperar no pátio.(errado)


    com relação ao "e", ele só é usado quando vier repetindo ou mudar
    o sujeito.

    ex:   Lúcio era o líder do clã,e Herivelto o o general.
           E ventava, e chovia, e acalmava, e parava.
  • cheguei a conclusão que "Cristina encontra o caminho e recompõe a Argentina" ..

    é uma oração restritiva e não explicativa, portanto, não há virgula

    bons estudos!!!

  • Sujeiro+ verbo= não usa vírgula....eu sabia, e mesmo assim insisti no erro!

  • ORAÇÃO COORDENADA SINDÉTICA, OU SEJA, COM CONJUNÇÃO E COM SUJEITO DIFERENTE = VIRGULA OBRIGATÓRIA

    EX: CRISTINA ENCONTRA O CAMINHO, E MÁRCIA FOI À ARGENTINA

    ENTRETANTO QUANDO A CONJUNÇÃO FOR  ADITIVA  "E",  E O SUJEITO FOR IGUAL, A VIRGULA É PROIBIDA

    EXEMPLO DA QUESTÃO: CRISTINA ENCONTRA O CAMINHO E "CRISTINA" RECOMPÕE A ARGENTINA

  • Só se atentar a duas coisas nesse tipo de exercicio :
     Verbo nao pode estar separado do sujeito nem do predicado por VÍRGULAS.

  • Lembrando que antes do E é possível que haja vírgula por questões enfáticas. 

  • -> A vígula antes do "e" é facultativa quando tiverem sujeitos diferentes.
    -> Não se separa a ordem SVOA com vírgulas.

    GABARITO -> [E]

  • e) Cristina encontra o caminho e recompõe a Argentina. QUEM É QUE ENCONTRA O CAMINHO? CRISTINA ; SUJEITO = CRISTINA

    ENCONTRA O QUÊ? O CAMINHO E RECOMPÕE... = OBJETO DIRETO E O  A CONJUNÇÃO '' E'' ESTÁ ADICIONANDO

    NÃO PODE SEPARAR COM VIRGULA  O SUJEITO E OS SEUS COMPLEMENTO.

  • A) Não se separa SUJEITO DE VERBO. ( X ) 
    B) Não se separa SUJEITO DE VERBO. ( X ) 
    C) Tirei o que esta entre vírgulas. (...caminho a argentina(X) ) CRASE! 
    D) Não se separa SUJEITO DE VERBO. ( X ) 
    E) GABARITO

    OBS : Caso esse silogismo estiver errado podem me corrigir. 

  • Assertiva E

    Cristina encontra o caminho e recompõe a Argentina.

  • Não se separa sujeito de seus complementos.

    Nas frases em que há mais de um sujeito, o uso da vírgula é facultativo.(não é o caso da questão)

    GABARITO E

  • Não se separa SUJEITO DE VERBO.

  • Não se separa sujeito do verbo. GAB. E

    A) Cristina, encontra o caminho e, recompõe, a Argentina. ❌

    B) Cristina, encontra o caminho e recompõe a Argentina. ❌

    C) Cristina encontra o caminho, e recompõe, a Argentina ❌

    D) Cristina, encontra o caminho, e recompõe a Argentina. ❌

    E) Cristina encontra o caminho e recompõe a Argentina.

    Outro possível caso: Cristina encontra o caminho, e recompõe a Argentina.

    • Vírgula facultativa
  • Por que tantos comentários numa questão dessa?

  • Não se separa com vírgula Sujeito do Verbo.

  • Cristina, encontra o caminho e recompõe a Argentina.

    Não vejo erro gramatical, mas por causa da vírgula o nome próprio Cristina exerce a função de vocativo e não de sujeito da oração.


ID
212647
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
MPU
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nos itens a seguir, são apresentados trechos adaptados de jornal de grande circulação. Julgue-os quanto à correção gramatical.

Visto apenas pelo ângulo econômico, o problema da exploração da mão de obra infantil, é ao mesmo tempo reflexo e impecílio para o desenvolvimento. Quando crianças e adolescentes deixam de estudar para entrar precocemente no mercado de trabalho, trocam um futuro mais promissor pelo ganho imediato.

Alternativas
Comentários
  • O erro está na palavra "impecílio".Deve ser corretamente grafada como "empecilho", com "e", sem acento e com "lh"

  •  Complementando os comentários ,  acredito, também , que o erro está na separação do sujeito ( o problema da exploração da mão de obra infantil ) do verbo ( é ) pela virgula já que  aborda aspecto o qual deve ser analisado dentro das normas gramaticais , como é o caso do uso do emprego das virgulas . Portanto , a questão está Errada .

    Corrijam-me caso esteja equivocado ...

    Aos concurseiros : Deus tarda mas não falha ...

  • Resumindo: Há quatro erros no trecho:
    1) vírgula depois de infantil (separação do sujeito e do verbo);
    2) a expressão “ao mesmo tempo” deve estar entre vírgulas;
    3) erro ortográfico em “impecílio”. A correta escrita deve ser empecilho; e
    4) o verbo “entrar” concorda com “crianças e adolescentes”, portanto no plural.

  • Comentário objetivo:

    Sintetizando os comentários dos colegas abaixo, a frase correta seria:

    Visto apenas pelo ângulo econômico, o problema da exploração da mão de obra infaltil é, ao mesmo tempo, reflexo e empecilho para o desenvolvimento. Quando crianças e adolescentes deixam de estudar para entrarem precocemente no mercado de trabalho, trocam um futuro mais promissor pelo ganho imediato.

  • CUIDADO!

    O verbo "entrar" não está errado

     

    Se olharmos a expressão: "deixam de entrar" Ela está correta, pois um verbo da expressão está flexionado e o outro está no infinitivo. O "devam" já está flexionado, concordando com crianças e adolescentes.  O segundo verbo, para "entrar", não fica errado.   Se flexionarmos o verbo "entrar" para "entrarem", precisamos flexionar também o verbo estudar, ficará "estudarem" Estaria errado: crianças deixam de estudarem para entrarem no mercado.
  • Concordo com o amigo em relação ao verbo entrar

    A concordância verbal em relação ao inifnitivo: a flexão do inifinitivo ( pessoal ou impessoal ) será facultativa, desde que esteja regido de preposição e o seu referêncial esteja no plural.

    texto " ... crianças e adolescentes (....) para entrar/ entrarem

    entrar é verbo e está no infinito, regido de preposição e o seu referêncial está no plural
  • PESSOAL E QUANTO A MÃO DE OBRA??
    NÃO SERIA MÃO-DE-OBRA....(O HIFEN INDICANDO MUDANÇA DE SIGNIFICADO)...
  • Tirando a dúvida do meu amigo,
    "mao-de-obra"
    De acordo com o novo acordo ortográfico não existe mais hifen em palavras composta por presposições (de,da,do..)
    abraço.
  • Bem...não é bem assim, ainda existem 7 palavras compostas por preposições que mantiveram o hífen. São elas:

    • Água-de-colônia
    • Cor-de-rosa
    • Pé-de-meia
    • Deus-dará
    • Arco-da-velha
    • Queima-roupa
    • Mais-que-perfeito
    Todas as outras não possuem mais, como exemplo: dia a dia, pé de moleque, mão de obra, etc...
    Fonte: http://blog.cidandrade.pro.br/educacao/novas-regras-de-ortografia-acentos-diferenciais-e-hifens/
  • CONCORDO COM RICARDO GOMES E DANIEL SILVA.

    Quando crianças e adolescentes deixam de estudar para entrar precocemente no mercado de trabalho, trocam um futuro mais promissor pelo ganho imediato.

    OBS: IMPOSSÍVEL O VERBO ENTRAR NÃO CONCORDAR COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES. ESTÃO NO PLURAL, PORTANTO O VERBO TB TÊM QUE ESTAR NO PLURAL, NETSE CASO, ENTRAREM.
  • Quando o sujeito do infinitivo é o mesmo do verbo da oração anterior;

    Por exemplo:

    Eles foram condenados a pagar pesadas multas.(e não pagarem)
    Devemos sorrir ao invés de chorar.( e não chorarmos) 
  • Não se separa sujeito do predicado.
    O cajueiro caiu vagarosamente.
                       VI        A. A. de Modo


    Não se separa verbos dos seus complementos.
    Seu Ribeiro contava histórias de santos    às crianças.
                         VTDI             OD                         OI


    Não se separa nome dos complementos nominais.
    Demostram ter confiança em nós. (complemento nominal)
    Tinha necessidade de ajuda
    (complemento nominal)


    Não se separa verbo de ligação do predicativo do sujeito.
    Todos estavam felizes

    Não se separa oração principal da subordinada.
    - Espero que vocês obtenham a aprovação nos exames.
    - Espero isso. (conjunção integrante).
    - sujeito oracional
  • mão-de-obra ou mão de obra?

    nova ortografia está dando muita mão de obra a todos.

    Palavras compostas como mão de obra e lua de mel, que antes eram hifenizadas (mão-de-obralua-de-mel), com o Novo Acordo Ortográfico perderam os hifens ou hífenes.

    .

    Bora estudar! "A dor é temporária..."


  • E mão de obra esta certo?

    A única coisa que tenho certeza é na fé!

  • Realizando correção da ortografia na palavra impecílio:

    O correto é empecilho.   Dica: cílio lembra olhos, logo está incorreto.

  • GABARITO ERRADO.

    a virgula separa o sujeito NÃO PODEEEEE! o erro é bem simples dá pra matar de cara a questão NÃO PRECISA PROCURAR MASI ERROS ACHOU UM JÁ ERA PRA NÃO PERDER TEMPO!.

    Visto apenas pelo ângulo econômico, o problema da exploração da mão de obra infantil "," É ao mesmo tempo reflexo e impecílio para...

  • Mão de obra está certo, segundo o novo acordo ortográfico.


    Depois do Acordo Ortográfico, os antigos nomes compostos ligados por preposição perderam seus hifens. Passaram a ser entendidos como locuções ou expressões. Assim: lua de mel, mão de obra, queda de braço, dona de casa, pai de santo, boca de urna, quartas de final etc.

    Fonte: http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/lua-de-mel-nao-se-escreve-mais-com-hifen.jhtm

  • Comentário – Gabarito: E 


    Parece que o primeiro erro é de grafia: “empecilho” e não “impecílio”. Não podemos ter vírgula após “infantil”, pois separa o sujeito (mão de obra infantil) do predicado (é). A expressão “ao mesmo tempo” deve vir isolada por vírgula, pois está intercalada. Apresenta erros esta alternativa. 

  • Há erro de ortografia

    incorreto = impecilho

    correto = empecilho

  • a vírgula depois de infantil já invalida a questão.

  • Parei de ler no "impecílio".

  • Parei de ler após a vírgula em "infantil", separando sujeito de verbo! rsrs

  • A vírgula separou o sujeito do verbo....> O problema da exploração da mão de obra infantil, é ao mesmo tempo reflexo e impecílio

  • O bom da cespe nestes tipos de questões é que ela coloca varios erros, se tiver. 

    Gab: Erradado.

  • Bem visível a separação do sujeito pela vírgula.

  • Pessoal, em relação à mão de obra, várias pessoas comentaram em relação ao uso do hifem mas ninguém falou sobre a forma como está escrito "o problema da exploração da mão de obra infantil". Não seria "o problema da exploração de mão de obra infantil"? Não seria DE ao invés de DA? 

     

    Acompanhando os comentários. Obrigada!

  • ***O "É" --> O sujeito desse verbo "SER" é "O PROBLEMA DA EXPLORAÇÃO DA MÃO DE OBRA INFANTIL" --> Nunca se separa o sujeito do resto da oração com vírgula. NÃO SE SEPARA SUJEITO DO PREDICADO, a não ser que seja um termo intercalado (haveria 2 vírgulas).
    - IMPECILHO = ERRADO *** EMPECILHO = CERTO.

  •  

    Visto apenas pelo ângulo econômico, o problema da exploração da mão de obra infantil é, ao mesmo tempo, reflexo e impecílio para o desenvolvimento. Quando crianças e adolescentes deixam de estudar, para entrar, precocemente (facultativa a vírgula), no mercado de trabalho, trocam um futuro mais promissor pelo ganho imediato

  • AMIGOS! Como vimos no enunciado da questão, a banca pede para identificarmos a correção ou a falta de correção GRAMATICAL, devemos nos ater à escrita das palavras, (acentos, letras maiúsculas e minúsculas...) e não a pontuação na frase, pois a falta de vírgulas prejudica o sentido, mas não interfere na grafia. o erro aí é unicamente a palavra IMPECÍLIO, que na verdade se escreve EMPECILHO. Além deste, não há outro erro de grafia, e a assertiva estaria correta. 

  • empecilho.

  • ERRADA.

    NÃO DEVO SEPARAR O SUJEITO DO VERBO.

     

    Visto apenas pelo ângulo econômico, o problema da exploração da mão de obra infantil, é ao mesmo tempo reflexo e impecílio para o desenvolvimento. Quando crianças e adolescentes deixam de estudar para entrar precocemente no mercado de trabalho, trocam um futuro mais promissor pelo ganho imediato.

  • Parei de ler em impecílio... helooo?

  • parei de ler quando vi a vírgula depois de "infantil"

  • Empecilho.

  • É FODA QUANDO VC ERRA ASSIM KKK. EMPECILHO, E A VIRGULA DO SEPARANDO SUJEITO E VERBO.

  • Visto apenas pelo ângulo econômico, o problema da exploração da mão de obra infantil, é ao mesmo tempo reflexo e impecílio para o desenvolvimento. 

     

    * vírgula separando substantivo do verbo;

    * impecílio = empecilho

     

    Visto apenas pelo ângulo econômico, o problema da exploração da mão de obra infantil é, ao mesmo tempo, reflexo e empecilho para o desenvolvimento. 

     

  • Parei no  "impecílio"

    Gaba: Errado

  • O que exatamente eles querem com esse tip ode questão? Saber se está no texto, saber se está com grafia errada? O que afinal? Cespe me enoja.

  • Comecei a acertar iniciando a análise pelo que tenho mais facilidade: primeiro erros de ortografia, depois de acentuação, depois na gramática e pontuação e por fim atenção no sentido.

  • Erros da questão:

    Primeiramente temos a vírgula depois de infantil (separação do sujeito e do verbo)... Depois, a expressão “ao mesmo tempo” deve estar entre vírgulas; O terceiro erro é ortográfico em “impecílio”. A correta escrita deve ser empecilho; e o verbo “entrar” concorda com “crianças e adolescentes”, portanto no plural.

  • Adoro quando dizem: " parei de ler em tal lugar". Questâo é para ser toda estudada e trabalhada. Não mal e porcamente. Mas cada um sabe
  • Empecilho.

    GAB. E

  • ERRADO

  • Vírgula organização da frase: 

    O básico para a organização sintática das frases é a ordem direta dos termos da oração. Os gramáticos estruturam tal ordem da seguinte maneira:

    SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO VERBAL + CIRCUNSTANCIAS

    A globalização + está causando + desemprego + no Brasil nos dias de hoje.

    ✨Nem todas as orações mantém esta ordem e nem todas contêm todos estes elementos.✨

    Levando em consideração a Ordem direta, podemos estabelecer três regras básicas para o uso da virgula: 

    1- Se os termos estão colocados na ordem direta não haverá a necessidade de virgulas. A frase (2) é um exemplo

    A globalizado está causando desemprego no Brasil e na América Latina.

    2- quando intercalamos expressões e frases entre os termos da oração, devemos isolar os mesmo com virgulas. Vejamos:

    A globalização, fenômeno econômico deste fim de século XX, causa desemprego no Brasil.

    3 - Quando quebramos a ordem direta, invertendo-a tal quebra torna a virgula necessária.

    No Brasil e na América Latina, a globalização está causando desemprego.

    No fim do século XX, a globalização causou desemprego no Brasil

    ✨Nota-se que a quebra da ordem direta frequentemente se dá com a colocação das circunstancias antes do sujeito. Trata-se da ordem inversa.✨

  • desenvolvimento. quando ( marquei errada sem pensar , e partiu pra próxima).

  • Somente pela palavra impecílio ao invés de EMPECILHO já daria pra matar a questão!

  • Empecilho!

  • Errado!

    Verbo de ligação "é", sendo separado por virgula do predicado.

    empecilho com i.


ID
219586
Banca
FCC
Órgão
BAHIAGÁS
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

João Gilberto ? "Há tanta coisa bonita a ser consertada"

O início de uma vida artística é definidor. Por mais que a
arte e a vida venham a mudar, e a negar as suas origens, o
começo permanece como referência. No caso de João Gilberto,
mais de meio século depois, o início de sua obra é um atestado
de coerência.

O disco que inicia a bossa nova é um compacto simples
que ele gravou em julho de 1958. De um lado, havia Chega de
Saudade, de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. Do outro, Bim
Bom, dele mesmo. Não era nem a primeira gravação de João
Gilberto nem o primeiro disco de bossa nova. Ele já havia
gravado dois compactos com os Garotos da Lua, em 1951, e
outro, solo, no ano seguinte.
A batida da bossa nova, por sua vez, aparecera no LP
Canção do Amor Demais, gravado em abril de 1958 por Elizeth
Cardoso. Nele, João Gilberto tocava violão em Chega de
Saudade e Outra Vez. Apesar das treze faixas serem todas de
Jobim e Vinicius, o LP não é de bossa nova. A "Divina" era uma
cantora presa ao samba-canção, com suas ênfases óbvias e
gastas.

A cápsula da invenção surge mesmo no compacto de
1958. A criação se dá em dois planos. Chega de Saudade havia
sido composta por Jobim como um chorinho. Pois João Gilberto
o transformou num samba enxuto, no qual o violão deixa de ser
um mero acompanhante para dividir o primeiro plano com a voz.
A letra é interpretada como quem fala, de modo íntimo. A
melodia (de fundamento europeu) se amalgama à harmonia
(com inspiração do jazz americano) e ao ritmo (que vem da
África e se condensa no samba) para dar origem a outra coisa:
um som que é uma arte.
No outro lado do disco está o segundo plano inventivo, o
do João Gilberto compositor, autor de Bim Bom, a canção que
não tem nada de baião. A letra oscila entre a negativa absoluta
e a afirmação de um resíduo solitário: "só isso", "não", "nada",
"não" de novo, e outra vez "só". O que resta, de concreto, são
duas palavras, "baião" e "coração".
Em qual instância o criador se manifesta mais: na
interpretação que transforma Chega de Saudade de chorinho
em samba, ou na autoria de Bim Bom? Desde 1958, João
Gilberto segue as duas estratégias, mas dá preferência à
primeira delas. Ele recompõe músicas tradicionais e
contemporâneas. Trabalha com tudo, de sambas a boleros. Em
português, inglês, italiano ou francês. Subtrai notas, altera o
andamento, introduz silêncios, junta versos e muda as letras. O
que resulta é algo bem distante do original. João Gilberto retira
os andaimes da música-matriz para torná-la mais direta,
objetiva e clara.

Quando se pergunta a João Gilberto por que não
compõe mais, sua explicação é singela e generosa: "Mas há
tanta coisa bonita a ser consertada!". Ele prefere o trabalho
modesto de polir a beleza que já existe a satisfazer o seu "eu"
autoral.

(Mario Sergio Conti, Bravo, Março/2010)

Atente para as seguintes observações sobre a pontuação utilizada no texto.

I. Em Ele já havia gravado dois compactos com os Garotos da Lua, em 1951, e outro, solo, no ano seguinte (2º parágrafo), as duas vírgulas que isolam a palavra solo podem ser simultaneamente retiradas, sem prejuízo para o sentido da frase.

II. Em A letra é interpretada como quem fala, de modo íntimo (4º parágrafo), a retirada da vírgula implica prejuízo para o sentido da frase.

III. Em O que resta, de concreto, são duas palavras, "baião" e "coração" (5º parágrafo), a vírgula colocada imediatamente depois de palavras poderia, sem prejuízo para o sentido e a correção da frase, ser substituída por dois pontos.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • LETRA B!

    I)INCORRETA. Pois sem as vírgulas, mudaria o sentido da frase. (E outro, solo,) é diferente de( E outro solo).No primeiro refere-se a outro DISCO COMPACTO, e no segundo exemplo seria OUTRO SOLO (sendo que não tinha um solo antes prara dizer-se "outro".

    II)CORRETA. A letra é interpretada como quem fala, de modo íntimo (MANEIRA,FORMA ÍNTIMA) e A letra é interpretada como quem fala de modo íntimo.(SOBRE MODO ÍNTIMO).

    III)CORRETA. Os dois  pontos são empregados para introduzir aposto,enumeração,explicação e citação.                                                                                                                                                    

  • Gabarito letra B.

    COMPLEMENTANDO...

    A alternativa I ficaria incorreta porque a vírgula antes de solo refere-se a um zeugma.

    ZEUGMA = Quando omitimos um termo, a posição do constituinte elidido é, na língua escrita, assinalado por uma vírgula

    Ele já havia gravado dois compactos com os Garotos da Lua, em 1951, e outro COMPACTO solo,...

    Ele já havia gravado dois compactos com os Garotos da Lua, em 1951, e outro , solo,...

     


ID
230140
Banca
FUNCAB
Órgão
DETRAN-PE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

Teste em simulador mostra os riscos de dirigir usando
o celular


Pesquisadores da Universidade de Utah, nos
Estados Unidos, usam um simulador para mostrar os efeitos
do telefone celular nos motoristas. O aparelho de US$ 100 mil
consegue até monitorar para onde a pessoa está olhando. O
envio de mensagens de texto é uma das atividades que mais
distrai ao volante.

Um motorista usando o celular tem quatro vezes
mais chances de provocar um acidente. Essa possibilidade é
a mesma para uma pessoa que bebeu e tem 0,8 de álcool no
sangue. Até aparelhos que deixam as mãos livres, como o
bluetooth, não eliminam os riscos.

"Gastamos milhões equipando os carros com air
bags, melhores freios e pneus para que fiquem mais seguros,
mas o número de fatalidades no trânsito permanece
constante. Um dos motivos é o aumento da distração com
outros equipamentos dentro dos veículos", analisa David
Strayer, professor de psicologia, responsável pela pesquisa
da Universidade de Utah.

AestudanteAnne MacLaren, de 19 anos, foi uma das
voluntárias no simulador. Durante o teste, ela acabou batendo
no carro da frente quando mandava mensagem de texto.
Entre outros candidatos, muitos perderam a entrada que
deveriam pegar e alguns nem viram que tinham passado por
ela.

Os motoristas superestimam suas habilidades de
serem 'multitarefas' no volante. A maioria dos americanos
reconhece o perigo, mas continua usando o telefone,
passando mensagens de texto e acessando a internet.Alguns
até abrem os laptops e outros aparelhos eletrônicos,
transformando o carro em um centro de entretenimento.

Como a legislação difere entre os estados
americanos, pesquisas frequentes ajudam a estimular o
debate. Em 2003, um estudo da Universidade de Harvard
concluiu que distrações provocadas pelo uso do telefone
celular levam a 2600 mortes no trânsito todo ano, além de
330 000 colisões com ferimentos moderados ou leves.

(gl.globo.com/notícias/mundo - acesso em 08/03/2010)

Assinale a opção que justifica a presença da vírgula no trecho abaixo.

"Durante o teste, ela acabou batendo no carro da frente quando mandava mensagem de texto."

Alternativas
Comentários
  • Frase na ordem direta: "Ela acabou batendo no carro da frente quando mandava mensagem de texto durante o teste".

    Durante o teste: adjunto adverbial de tempo (enquanto fazia o teste), que foi deslocado para o início da frase.

  • **LEMBRETE

     

    Vírgulas que separam adjuntos adverbiais deslocados são opcionais!!!!


ID
235294
Banca
CETAP
Órgão
AL-RR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Sucesso tem fórmula

Durante séculos, a Inglaterra dominou os mares e, dessa
forma, muito mais do que os mares. Para isso tinha os melhores navios.
E, para tê-los, precisava de excelentes carpinteiros navais. Com a
tecnologia do ferro, os navios passaram a ter couraça metálica.
Impossível manter a superioridade sem caldeireiros e mecânicos
competentes. Uma potência mundial não se viabiliza sem a potência
dos seus operários.
A Revolução Industrial tardia da Alemanha foi alavancada pela
criação do mais respeitado sistema de formação técnica e vocacional
do mundo. Daí enchermos a boca para falar da "engenharia alemã".
Mas, no fim das contas, todos os países industrializados montaram
sistemas sólidos e amplos de formação profissional. Para construir
locomotivas, aviões, naves espaciais.
Assim como temos a Olimpíada para comparar os atletas de
diferentes países, existe a Olimpíada do Conhecimento (World Skills
International). É iniciativa das nações altamente industrializadas, que
permite cotejar diversos sistemas de formação profissional. Competese
nos ofícios centenários, como tornearia e marcenaria, mas também
em desenho de websites ou robótica.
Em 1982, um país novato nesses misteres se atreveu a
participar dessa Olimpíada: o Brasil, por meio do Senai. E lá viu o seu
lugar, pois não ganhou uma só medalha. Mas em 1985 conseguiu
chegar ao 13º lugar. Em 2001 saltou para o sexto. Aliás, é o único país
do Terceiro Mundo a participar, entra ano e sai ano.
Em 2007 tirou o segundo lugar. Em 2009 tirou o terceiro,
competindo com 539 alunos, de sete estados, em 44 ocupações. É isso
mesmo, os graduados do Senai, incluindo alunos de Alagoas, Goiás e
Rio Grande do Norte, conseguiram colocar o Brasil como o segundo e o
terceiro melhor do mundo em formação profissional! Não é pouca
porcaria para quem, faz meio século, importava banha de porco,
pentes, palitos, sapatos e manteiga! E que, praticamente, não tinha
centros de formação profissional.
Deve haver um segredo para esse resultado que mais parece
milagre, quando consideramos que o Brasil, no Programa Internacional
de Avaliação de Alunos (Pisa), por pouco escapa de ser o último. Mas
nem há milagres nem tapetão. Trata-se de uma fórmula simples,
composta de quatro ingredientes.
Em primeiro lugar, é necessário ter um sistema de formação
profissional hábil na organização requerida para preparar milhões de
alunos e que disponha de instrutores competentes e capazes de
ensinar em padrões de Primeiro Mundo. Obviamente, precisam saber
fazer e saber ensinar. Diplomas não interessam (quem sabe nossa
educação teria alguma lição a tirar daí?).
Em segundo lugar, cumpre selecionar os melhores candidatos
para a Olimpíada. O princípio é simples (mas a logística é
diabolicamente complexa). Cada escola do Senai faz um concurso,
para escolher os vencedores em cada profissão. Esse time participa
então de uma competição no seu estado. Por fim, os times estaduais
participam de uma Olimpíada nacional. Dali se pescam os que vão
representar o Brasil. É a meritocracia em ação.
Em terceiro lugar, o processo não para aí. O time vencedor
mergulha em árduo período de preparação, por mais de um ano. Fica
inteiramente dedicado às tarefas de aperfeiçoar seus conhecimentos
da profissão. É acompanhado pelos mais destacados instrutores do
Senai, em regime de tutoria individual.
Em quarto, é preciso insistir, dar tempo ao tempo. Para passar
do último lugar, em 1983, para o segundo, em 2007, transcorreram 22
anos. Portanto, a persistência é essencial.
Essa quádrupla fórmula garantiu o avanço progressivo do
Brasil nesse certame no qual apenas cachorro grande entra. Era
preciso ter um ótimo sistema de centros de formação profissional. Os
parâmetros de qualidade são determinados pelas práticas industriais
consagradas, e não por elucubrações de professores. Há que aceitar a
idéia de peneirar sistematicamente, na busca dos melhores candidatos.
É a crença na meritocracia, muito ausente no ensino acadêmico.
Finalmente, é preciso muito esforço, muito mesmo. Para passar na
frente de Alemanha e Suíça, só suando a camisa. E não foi o ato
heróico, mas a continuidade que trouxe a vitória.
A fórmula serve para toda competição: qualidade valorizada,
seleção dos melhores, prática obsessiva e persistência. Quem aplicar
essa receita terá os mesmos resultados.

Claudio de Moura Castro
Fonte: Revista Veja n. 2153

Sobre os sinais de pontuação empregados no texto, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA: C (Errada)

    ASSERTIVA A (Correta) A vírgula DEVE ser usada quando o adjunto adverbial (de tempo, de lugar e de modo...) estiver deslocado: Ex: O técnico analisou o problema no seu último relatório. (adjunto adverbial de lugar) - (ordem direta - sem vírgula); No seu último relatório, o técnico analisou o problema. (adjunto adverbial deslocado); O técnico, no seu último relatório, analisou o problema. (adjunto adverbial deslocado).
    Esta regra não é rígida. A vírgula pode ser omitida, principalmente em frases curtas e com adjuntos pequenos: Ontem, os representantes visitaram o sindicato. Ontem os representantes visitaram o sindicato.

    ASSERTIVA B (Correta) Daí enchermos a boca para falar da "engenharia alemã". Entende-se no contexto que o auto ironiza esta engenharia, considerando que a Revolução Industrial chegou tardiamente à Alemanha

     Comentem as outras. Obrigada. Rs

  • c) que, no sétimo parágrafo, o parêntese emite um juízo de valor positivo sobre as academias.

  • Quem não tem paciência não acerta.....


ID
244447
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
SERES-PE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas alternativas abaixo, a vírgula foi incorretamente empregada, EXCETO EM:

Alternativas
Comentários
  • a) Na verdade, seus amigos, não ajudaram em nada.      Não se separa sujeito e predicado: Seus amigos não ajudaram (sem vírgula)

    b) Entregue esses documentos, ao secretário da escola. Não se separa sujeito e predicado

    c) Durante o jogo, aconteceram brigas e confusões. CORRETA

    d) Felipe, professor do 6º ano vai levar os alunos ao museu. Uma vírgula separa, duas intercalam.  Deveria ter uma vírgula após 'ano'.

    e) Eu realmente, quero muito sua aprovação. Não se separa sujeito e predicado: Eu quero 

  • C) Durante o jogo, aconteceram brigas e confusões.

    obs: quando o adjunto adverbial é deslocado para o início da frase a vírgula é obrigatória.

  • LETRA ( C) - Adjunto adverbial descolado. 

  •  

    c) Durante o jogo, aconteceram brigas e confusões. CORRETA

    Adjunto adverbial descolado= Com Virgula facultativa, por o termo ter até três palavras... e seria obrigatória se o adjunto adverbial tivesse 4 ou + palavras.

  • No caso das alternativas A, B e E, não se separa sujeito de predicado.

    Já na D, temos a presença de um aposto explicativo, sendo necessária a colocação da vírgula. O correto é:

    Felipe, professor do 6º ano, vai levar os alunos ao museu.

    Gabarito: Letra C


ID
245866
Banca
FMZ - AP
Órgão
SEAD-AP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um dos conceitos mais importantes da filosofia de bem viver é a prática diária do aquietamento da mente - a meditação. A técnica não exige crença, tampouco habilidade. Como perfeitamente coloca o psicólogo britânico John Clark em seu livro A Map of Mental States (Um Mapa dos Estados Mentais): "A meditação é um método pelo qual a pessoa se concentra mais e mais sobre menos e menos". Porém, em um mundo no qual recebemos continuamente milhares de estímulos sensoriais, em que somos pressionados a saber cada vez mais e sempre há mais para conhecer, em que a competição e o movimento são contínuos e sempre maiores, parar não é tarefa fácil, ainda que seja extremamente simples.

Meditar é parar - estacionar, gradativamente, o fluxo de ondas mentais. Quando o corpo fica imóvel e a mente silencia, o que acontece mesmo? Com a palavra, o genial físico Albert Einstein: "Penso 99 vezes e nada descubro, paro de pensar e a verdade me é revelada".

ALERTA RELAXADO

O exercício diário da meditação limpa as impurezas impregnadas em nossa mente, como medo, raiva, ansiedade e culpa. Classificadas na Ayurveda (a tradicional medicina indiana) como mais perigosas toxinas que existem, essas emoções negativas nos desequilibram e quando se transformam em hormônios de estresse, causam envelhecimento precoce. Portanto, ao meditar, praticamos um exercício de rejuvenescimento - ao mesmo tempo em que aumentamos a produtividade, a criatividade, a concentração e a inteligência. Mais: a mente apaziguada auxilia na prevenção de doenças e acelera a recuperação física. E ainda é a melhor ferramenta para o autoconhecimento, o autodesenvolvimento e a realização espontânea dos desejos.

Agora, vamos à ação: coluna ereta solas dos pés firmes apoiadas no chão, feche os olhos e coloque atenção na respiração. Observe o ar entrando e saindo dos pulmões. E só. Em inglês, o estado meditativo é definido "restful alertness", que pode ser traduzido como "estado de alerta relaxado".

Não é uma delícia? Pratique hoje por 5 minutos, e amanhã, e depois e, gradativamente, vá aumentando esse tempo. O ideal é chegar a meia hora diária. Melhor ainda se conseguir meditar ao amanhecer e no fim do dia. Mas se entre o ideal e o possível a distância é grande, não se incomode. Faça o que der para a sua realidade. Você verá que nesse processo, a cada dia, fica mais fácil viver. Simples assim.

Fonte: Márcia de Luca, Revista Gol, nº 85, abril/2009, p.110.

Considerando o título do texto "Silêncio, por favor," é válido dizer que o uso da vírgula

Alternativas
Comentários
  • O site CIBERDÚVIDAS DA LÍNGUA PORTUGUESA explica bem:

    "A expressão «por favor» é uma das formas de cortesia da língua portuguesa. Esta expressão não altera o significado da frase a que se junta, apenas lhe atribui um tom de delicadeza. Trata-se de uma locução adverbial com função de adjunto e como tal deve aparecer entre vírgulas, uma vez que não é um elemento fundamental da frase, ou seja, a sua supressão não altera o sentido da frase, apenas lhe retira delicadeza. Assim, qualquer que seja a ordem da frase apresentada, a expressão «por favor» deverá aparecer entre vírgula"
  • Só acrescentando: Letra ''a'' - correta

    O site CIBERDÚVIDAS DA LÍNGUA PORTUGUESA explica bem:

    "A expressão «por favor» é uma das formas de cortesia da língua portuguesa. Esta expressão não altera o significado da frase a que se junta, apenas lhe atribui um tom de delicadeza. Trata-se de uma locução adverbial com função de adjunto e como tal deve aparecer entre vírgulas, uma vez que não é um elemento fundamental da frase, ou seja, a sua supressão não altera o sentido da frase, apenas lhe retira delicadeza. Assim, qualquer que seja a ordem da frase apresentada, a expressão «por favor» deverá aparecer entre vírgula"

    Explica-se então pela prescrição da norma gramatical.
  • Quanto ao APOSTO, bem explica o site Só Português:

    Aposto é um termo que se junta a outro de valor substantivo ou pronominal para explicá-lo ou especificá-lo melhor. Vem separado dos demais termos da oração por vírgula, dois-pontos ou travessão.

    Por Exemplo:

    Ontem, Segunda-feira, passei o dia com dor de cabeça.

     Segunda-feira é aposto do adjunto adverbial de tempo ontem. Dizemos que o aposto é sintaticamente equivalente ao termo a que se relaciona porque poderia substituí-lo. Veja:

    Segunda-feira passei o dia com dor de cabeça.

    Obs.: após a eliminação de ontem, o substantivo Segunda-feira assume a função de  adjunto adverbial de tempo

  • Em relação à locução adjetiva, explica o site Só Português:

    Locução = reunião de palavras. Sempre que são necessárias duas ou mais palavras para contar a mesma coisa, tem-se locução. Às vezes, uma preposição + substantivo tem o mesmo valor de um adjetivo: é a Locução Adjetiva (expressão que equivale a um adjetivo.)

    Por exemplo:

    aves da noite (aves noturnas), paixão sem freio (paixão desenfreada).
    Observe outros exemplos:

    de águia aquilino
    de aluno discente
    de anjo angelical
    de ano anual
  • Essa questão deveria ser anulada, visto que a letra B também está correta.
  • A expressão por favor é facultativa, já que não muda o sentido da frase; mas, quando aparece, o uso da vírgula é obrigatório. POr isso a alternativa B está errada.

ID
248005
Banca
FCC
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nana para Glaura

Dorme como quem
porque nunca nascida
dormisse no hiato
entre a morte e a vida.

Dorme como quem
nem os olhos abrisse
por saber desde sempre
quanto o mundo é triste.

Dorme como quem
cedo achasse abrigo
que nos meus desabrigos
dormirei contigo.
José Paulo Paes

(Prosas seguidas de Odes mínimas S.Paulo, Cia. das Letras,
1992, p.37)

Desconsiderada a sua organização em versos, o período que constitui a primeira estrofe do poema está corretamente pontuado em:

Alternativas
Comentários
  • d) Dorme como quem, porque nunca nascida, dormisse no hiato entre a morte e a vida.
            (sujeito)                                                               (predicado)

    Sujeito e predicado não se separam, aí a vírgula está intercalando.
  •  Dorme como quem, porque nunca nascida, dormisse no hiato entre a morte e a vida
    A frase esta na ordem indireta (invertida), e a ordem direta seria.  Dorme como quem dormisse no hiato entre a morte e a vida porque nunca nascida.
    E o restante como a colega cita abaixo.
    Não se separa o sujeito do predicativo, por isso que deve vir entre vírgulas. 
  • Letra D. Dorme como quem, porque nunca nascida, dormisse no hiato entre a morte e a vida.
    O pronome relativo "quem" introduz uma oração subordinada adjetiva explicativa, que deve ser necessariamente isolada.
     Nesse caso, o uso das vírgulas isolou essa oração em " quem, porque nunca nascida".
     
    O pronome relativo "oooo 
  • Dorme como quem , é oração subordinada adverbial de companhia , e estando anteposta a oração principal:dormisse no hiato entre a morte e a vida  (não tem verbo) é obrigatória.

    Entre a morte e a vida não se separa pois traz a idéia de adição e nesse caso é proibido usar vírgulas.

    Ao meu ver a 1ª vírgula da frase é facultativa!

  • Boa questão.  O período: "Dorme como quem, porque nunca nascida, dormisse no hiato entre a morte e a vida.", está pontuado dessa maneira devido a oração subordinada adverbial causal que foi intercalada. Esse período na forma direta ficaria: Dorme como quem dormisse no hiato entre a morte e a vida, porque nunca nascida. Texto poético é assim mesmo: confuso. O problema é quando essa confusão passa para o candidato.

  • Questão totalmente subjetiva....


    Dorme como quem dormisse no hiato entre a morte e a vida, por que nunca nascida.


    Não tem sentido e nem rimar, rima!!!


    Agora... qual o erro da "E"???


  • Alexandre, a letra E não faz sentido.
    Veja como ela ficaria se estivesse na ordem:
    Dorme, como quem, porque nunca nascida dormisse, no hiato entre a morte e a vida.
    "Dorme porque nunca nascida dormisse como quem no hiato entre a morte e a vida."

    Opção correta (letra D):
    Dorme como quem, porque nunca nascida, dormisse no hiato entre a morte e a vida.
    Dorme como quem (adjunto adverbial de modo) dormisse no hiato entre a morte e a vida porque nunca nascida.
    Entendi do seguinte modo: A pessoa dorme como se estivesse dormindo no período entre a morte e a vida. E a causa disso é porque nunca nasceu.
    É preciso entender o que significa a estrofe para fazer a pontuação correta.
  • d) CERTA ----->   Dorme como quem, porque nunca nascida, dormisse no hiato entre a morte e a vida.

                                        (sujeito)            (locução adverbial deslocada)                             (predicado)

    Locução adverbial deslocada = obrigatório estar entre vírgulas

  • 21/03/19 Respondi certo


ID
253390
Banca
FCC
Órgão
TRF - 1ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A força da fé

Não importa quais são os rituais, nem mesmo a quem
são dirigidas as orações. Embora não haja consenso científico
sobre o assunto, vários estudos revelam que a prática religiosa
ajuda as pessoas a atingirem níveis mais altos de tranqüilidade.
Provavelmente, há outros mecanismos a serem levados em
conta, além da fé. Mas, em si mesmo, o exercício da
espiritualidade traz atitudes e posturas benéficas, como
mostram depoimentos de líderes religiosos. Todos eles
recomendam meios de chegar ao equilíbrio. Um dos principais
recursos é a meditação.
Recentemente, o Centro de Espiritualidade e da Mente
da Universidade da Pensilvânia divulgou uma pesquisa que
comparou a atividade cerebral durante a meditação de budistas
tibetanos e monges franciscanos. Nos dois grupos, intensificouse
a ação dos neurotransmissores que proporcionam a
sensação de bem-estar e disposição de ânimo. O Centro inclui
a meditação no tratamento de pacientes com doenças graves e
dores crônicas.
Além de levar as pessoas ao exercício da meditação, a
fé estimula-as a se envolverem em projetos comunitários,
reforça a auto-estima, induz ao relaxamento, ajuda a refrear
excessos. São, todos esses, fatores que podem remover
montanhas de remédios antidepressivos.

(Adaptado de Suzane Frutuoso. Revista Época, 15/03/2007)

É preciso suprimir a vírgula da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Todo aquele que se entrega à prática da meditação, (vírgula antes do verbo) acaba atingindo um patamar de maior serenidade espiritual.
  • letra D

    Não pode separar por vírgula o sujeito do seu predicado.

    Para saber quem é o sujeito da oração basta perguntar para o verbo.

    Dica: Ache o verbo e vai até o final da oração.

    Pergunta: Quem acaba atingindo um patamar de maior serenidade espiritual?

    Resposta:  Todo aquele que se entrega à prática da meditação.

    Portanto:

    Sujeito: Todo aquele que se entrega à prática da meditação

    Predicado é tudo que está depois do sujeito.

    Predicado: acaba atingindo um patamar de maior serenidade espiritual.
  • A-)ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONCESSIVA DESLOCADA(OBRIGATÓRIO)
    B
    -)ADVÉRBIO (FACULTATIVO)
    C-)NÃO TENHO CERTEZA
    D
    -)NÃO SE SEPARA SUJEITO DE PREDICADO
    E
    -)ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONFORMATIVA DESLOCADA(OBRIGATÓRIO)
  • "Todo aquele que se entrega à prática da meditação, acaba atingindo um patamar de maior serenidade espiritual". A parte em vermelho é uma oração subordinada explicativa restritiva, nesse caso, a segunda vírgula é facultada, por conseguinte, a questão não possui gabarito. Contudo, para fins de prova, a alternativa a se marcar é a letra "d", uma vez que esta é a menos incorreta.

  • A letra C, conforme meu entendimento, se trata de ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS, caso de vírgula obrigatória.

ID
255076
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 6 referem-se ao texto abaixo.

Nas ilhas Mascarenhas − Maurício, Reunião e Rodriguez −, localizadas a leste de Madagáscar, no oceano Índico, muitas espécies de pássaros desapareceram como resultado direto ou indireto da atividade humana. Mas aquela que é o protótipo e a tataravó de todas as extinções também ocorreu nessa localidade, com a morte de todas as espécies de uma família singular de pombos que não voavam − o solitário da ilha Rodriguez, visto pela última vez na década de 1790; o solitário da ilha Reunião, desaparecido por volta de 1746; e o célebre dodô da ilha Maurício, encontrado pela última vez no início da década de 1680 e quase certamente extinto antes de 1690.
Os volumosos dodôs pesavam mais de vinte quilos. Uma plumagem cinza-azulada cobria seu corpo quadrado e de pernas curtas, em cujo topo se alojava uma cabeça avantajada, sem penas, com um bico grande de ponta bem recurvada. As asas eram pequenas e, ao que tudo indica, inúteis (pelo menos no que diz respeito a qualquer forma de voo). Os dodôs punham apenas um ovo de cada vez, em ninhos construídos no chão.
Que presa poderia revelar-se mais fácil do que um pesado pombo gigante incapaz de voar? Ainda assim, provavelmente não foi a captura para o consumo pelo homem o que selou o destino do dodô, pois sua extinção ocorreu sobretudo pelos efeitos indiretos da perturbação humana. Os primeiros navegadores trouxeram porcos e macacos para as ilhas Mascarenhas, e ambos se multiplicaram de maneira prodigiosa. Ao que tudo indica, as duas espécies se regalaram com os ovos do dodô, alcançados com facilidade nos ninhos desprotegidos no chão − e muitos naturalistas atribuem um número maior de mortes à chegada desses animais do que à ação humana direta. De todo modo, passados os primeiros anos da década de 1680, ninguém jamais voltou a ver um dodô vivo na ilha Maurício. Em 1693, o explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou-se na procura dos dodôs e não encontrou nenhum. (Extraído de Stephen Jay Gould. “O Dodô na corrida de comitê", A montanha de moluscos de Leonardo da Vinci. São Paulo, Cia. das Letras, 2003, pp. 286-8)

Leia as afirmações abaixo sobre a pontuação utilizada no texto.
I. Em - Maurício, Reunião e Rodriguez -, os travessões poderiam ser substituídos por parênteses, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase.
II. O travessão empregado imediatamente depois de voavam (1o parágrafo) pode ser substituído por dois pontos, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase.
II. Em o explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou-se na procura dos dodôs, a retirada das vírgulas não implica prejuízo para o sentido e a correção da frase.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários



  • Na assertiva III, diz que não implica prejuízo para o sentido.

    A regra básica da regra básica diz que, ao retirarmos as vírgulas que isolam uma oração Adjetiva Explicativa, esta se tornará Restritiva.

    Então muda o sentido.

ID
256285
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

WikiLeaks contra o Império


A diplomacia americana levará tempo para se recuperar
da pancada que levou da WikiLeaks. Tudo indica que 250 mil
documentos secretos foram copiados por um jovem soldado em
um CD enquanto fingia ouvir Lady Gaga. Um vexame para um
país que gasta US$ 75 bilhões anuais com sistema de segurança
que agrupa repartições e emprega mais de 1 milhão de pessoas,
das quais 854 mil têm acesso a informações sigilosas.
A WikiLeaks não obteve documentos que circulam nas
camadas mais secretas da máquina, mas produziu aquilo que
o historiador e jornalista Timothy Garton Ash considerou
"sonho dos pesquisadores, pesadelo para os diplomatas". As
mensagens mostram que mesmo coisas conhecidas têm aspectos
escandalosos.
A conexão corrupta e narcotraficante do governo do Afeganistão
já é antiga, mas ninguém imaginaria que o presidente
Karzai chegasse a Washington com um assessor carregando
US$ 52 milhões na bagagem. A falta de modos dos homens da
Casa de Windsor é proverbial, mas o príncipe Edward dizendo
bobagens para estranhos no Quirguistão incomodou a embaixadora
americana.
O trabalho da WikiLeaks teve virtudes. Expôs a dimensão
do perigo representado pelos estoques de urânio enriquecido
nas mãos de governos e governantes instáveis. Se aos 68 anos o
líbio Muammar Gaddafi faz-se escoltar por uma "voluptuosa"
ucraniana, parabéns. O perigo está na quantidade de material
nuclear que ele guarda consigo. Os telegramas relacionados com
o Brasil revelaram a boa qualidade dos relatórios dos diplomatas
americanos. O embaixador Clifford Sobel narrou a inconfidência
do ministro Nelson Jobim a respeito de um tumor na cabeça do
presidente boliviano Evo Morales. Seu papel era comunicar. O
de Jobim era não contar.
A vergonha americana pede que se relembre o trabalho de
10 mil ingleses, entre eles alguns dos maiores matemáticos do
século, que trabalharam em Bletchley Park durante a Segunda
Guerra, quebrando os códigos alemães. O serviço dessa turma
influenciou a ocasião do desembarque na Normandia e permitiu
o êxito dos soviéticos na batalha de Kursk.
Terminada a guerra, Winston Churchill mandou apagar
todos os vestígios da operação, mantendo o episódio sob um
manto de segredo. Ele só foi quebrado, oficialmente, nos anos
70. Com a palavra Catherine Caughey, que tinha 20 anos quando
trabalhou em Bletchley Park: "Minha grande tristeza foi ver
que meu amado marido morreu em 1975 sem saber o que eu fiz
durante a guerra". Alan Turing, um dos matemáticos do parque,
matou-se em 1954. Mesmo condenado pela Justiça por conta de
sua homossexualidade, nunca falou do caso. (Ele comeu uma
maçã envenenada. Conta a lenda que, em sua homenagem, esse
é o símbolo da Apple.)


(Elio Gaspari, WikiLeaks contra o Império. Folha de S.Paulo. Adaptado)

Considere os enunciados.

I. O embaixador Clifford Sobel, fez declarações sobre o presidente boliviano.

II. Aquela declaração, foi dada ao jornal, por Catherine Caughey.

III. Muammar Gaddafi, presidente da Líbia, possui arsenal nuclear sob seu controle.

O emprego da vírgula está correto apenas em

Alternativas
Comentários
  • Em I e II a vírgula está separando o sujeito do verbo, isso não pode.

    Em III as vírgulas introduzem um aposto. Elas poderiam também introduzir uma frase intercalada que não haveria nenhum prejuízo gramatical.
  • Regra básica de concordancia verbal: Nunca separem o sujeito do verbo. É o que ocorre na proposições I e II.

    A alternativa III está correta por ser um aposto entre virgulas.



    Abraços!
  • I) A vírgula está incorretamente empregada, pois separa o sujeito do predicado.

    II) A vírgula está incorretamente empregada, pois separa o sujeito do predicado, e a segunda separa a forma verbal do agente da passiva por Catherine Caughey.

    Alternativa C

  • Assertiva C

    III. Muammar Gaddafi, presidente da Líbia, possui arsenal nuclear sob seu controle.

    Se aos 68 anos o

    líbio Muammar Gaddafi faz-se escoltar por uma "voluptuosa"

    ucraniana, parabéns. O perigo está na quantidade de material

    nuclear que ele guarda consigo. 

  • Alternativa C

    O enunciado III é o único correto, já que as vírgulas estão separando corretamente o aposto explicativo.

    Os enunciados I e II separam o sujeito do verbo utilizando a vírgula, casos em que seu uso é proibido

  • BIZU meu para o aposto:

    APOSTO que você não sabe, então vou te explicar. HEHEHE!

    III. Muammar Gaddafi, presidente da Líbia, possui arsenal nuclear sob seu controle.

    Aposto que você não sabia que Muammar era o presidente da Líbia, por isso te expliquei.


ID
256735
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa correta quanto à pontuação.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa : EOlá pessoal,
    Para poupar mais nosso tempo(que é escasso na hora da prova)leiam apenas o último período das alternativas.
    P/ mim deus certo, acertei a questão sem nem precisar ler o início de cada uma.
  • Têm pessoas que perdem ótimas oportunidades  de ficarem caladas
  • O que a colega quis dizer foi: Bastava olhar para a palavra ATENÇÃO na alternativa E.
    Pois, a mesma é obrigatóriamente separada por vírgulas.

    Isso vale também, para a palavra OU SEJA.
  • Bom, quando a questão é extensa assim eu tenho um macete, espero que não me mandem calar a boca, e se mandarem que seja com beijo (apenas para as meninas ahauhau)
    Olhem, está na cara que objetivo do examinador que a gente se perca entre as alternativas, neh? Uma questão extensa e com alternativas bem parecidas.
    ok, na minha opinião  devemos analisar de forma diferente, como ???
    não analise horizontalmente, ou seja uma a uma, e sim  verticalmente, todas de um vez!!!
    Sei que parece mais difícil, mas não é, porque ficará claro quais são as diferenças de cada alternativa!!!
     E encontrar cada erro, aí já vc eliminando as alternativas que estão em desacordo ...
    Vejam:

    ·          a) Participe do 21.º Curso Estado de JornalismoLá estarão presentes, alguns dos mais importantes profissionais da área do jornalismo, no Brasil e no mundo. É bom lembrar esse é o último curso no gênero reconhecido, como extensão universitária. Por isso, atenção focas o curso oferece 30 vagas gratuitas.
    ·          b) Participedo 21.º Curso Estado de Jornalismo. Lá estarão presentes alguns dos mais importantes profissionais da área do jornalismo no Brasil e, no mundo. É bom lembrar; esse é o último curso no gênero, reconhecido como extensão universitária. Por isso atenção focas, o curso oferece 30 vagas gratuitas.
    ·          c) Participe do 21.º Curso Estado de Jornalismo. Lá, estarão presentes alguns dos mais importantes profissionais da área do jornalismo, no Brasil e no mundo. É bom lembrar   esse é o último curso, no gênero reconhecido, como extensão universitária. Por isso atenção, focas o curso oferece 30 vagas gratuitas.
    ·          d) Participe do 21.º Curso Estado de Jornalismo. Lá estarão presentesalguns dos mais importantes profissionais da área do jornalismo no Brasil e no mundo. É bom lembrar: esse é o último curso no gênero reconhecido como extensão universitária. Por isso atenção, focas o curso oferece, 30 vagas gratuitas.
    ·          e) Participe do 21.º Curso Estado de Jornalismo. Lá estarão presentes alguns dos mais importantes profissionais da área do jornalismo, no Brasil e no mundo. É bom lembrar: esse é o último curso no gênero reconhecido como extensão universitária. Por isso, atenção, focas, o curso oferece 30 vagas gratuitas.

    1° Análise notamos que houve separação do verbo do complemento na alternativa B, ela já esta fora!(amarelo)
    2° Análise notamos que houve separação do sujeito e verbo nas alternativas A, D.(amarelo)

    com duas "olhadas" ficamos com C e E, e o erro da C é ausência dos Dois ponto antes do pronome demonstrativo. (amarelo)


    obs: LÁ, (,) facultativo,adverbio de pequena extensão 
  • gostei do método|



ID
256738
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Conta-se que, um dia, Sócrates parou diante de uma tenda
do mercado em que estavam expostas diversas mercadorias.
Depois de algum tempo, ele exclamou: "Vejam quantas coisas
o ateniense precisa para viver." Naturalmente ele queria dizer
com isto que ele próprio não precisava de nada daquilo.
Esta postura de Sócrates foi o ponto de partida para a filosofia
cínica, fundada em Atenas por Antístenes - um discípulo
de Sócrates, por volta de 400 a. C. Os cínicos diziam que a
verdadeira felicidade não depende de fatores externos, como
o luxo, o poder político e a boa saúde. Para eles, a verdadeira
felicidade consistia em se libertar dessas coisas casuais e efêmeras.
E justamente porque a felicidade não estava nessas coisas,
ela podia ser alcançada por todos. E, uma vez alcançada, não
podia mais ser perdida.

(Jostein Gaarden, O Mundo de Sofia. São Paulo, Cia. das Letras, 1995)

A frase de Sócrates, em nova versão, está correta, de acordo com a norma culta, em

Alternativas
Comentários
  • Alternativa C

    O que vem separado por vírgula é somente o vocativo ''atenienses''.

    Bons estudos!!
  • Bom, nessa questão nós temos duas informações importantes para "matar" a questão.

    Primeiro temos o vocativo. A regra diz que eles devem estar separados por vírgula, pois indicam um chamamento, algo que faz com que chame a atenção da pessoa com quem se fala.

    Segundo temos a preposição "de". Na frase nós percebemos que é usado o verbo "PRECISAR". Regencialmente o verbo precisar é transisitvo indireto, portanto exige a preposição "de". Quem precisa, precisa DE ALGO.
    Assim, a preposição "de" tem que existir para que a frase esteja correta. Isso faz com que a preposição seja arrastada para trás do objeto indireto, que na frase é "de quantas coisas".

    Vejam, atenienses, de quantas coisas vocês precisam para viver.
                 (vocativo)   (obj. ind. regido pela prep. de)

    Bons estudos a todos nós!
  • Sintaticamente falando, o quê seria o "para viver"?

    Grato desde já. Bons estudos!

  • O nome do cara é Jostein Gaarder e não Gaarden.

     

  • Quem precisa, precisa DE algo. Excelente autor, BTW :)

  • Velho a letra E está valtando 4 vírgulas

    Vejam, atenienses, de, quantas, coisas, vocês, precisam, para, viver.

    Agora ficou bacana hehehe

  • VOCATIVO

  • vocativo

  • Assertiva C

    Vejam, atenienses, de quantas coisas vocês precisam para viver.

  • V. PRECISAR (DE).

    Bons estudos.

  • Galera, o pronome ''quantos'' nesse caso está sendo usado como pronome relativo, por isso ele atraí a regência do verbo precisar.

    LETRA C

    APMBB


ID
256930
Banca
FCC
Órgão
TRE-TO
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questão seguintre refere-se ao texto
abaixo.

O documentário E Agora? pretende revelar detalhes do
tráfico de aves silvestres no Brasil. Segundo o produtor Fábio
Cavalheiro, o longa-metragem apresentará cenas de flagrantes
de tráfico, as rotas do comércio ilegal e entrevistas com
autoridades e representantes de ONGs.
A Agência Nacional de Cinema (Ancine) aprovou o
projeto e, agora, busca-se patrocínio. A ONG SOS Fauna,
especializada em resgates, foi uma das orientadoras para a
produção do filme.
O longa também se propõe a discutir outro problema: o
fato de que, mesmo quando salvas das mãos dos traficantes,
muitas aves não são reintroduzidas na natureza.
Além da versão final editada para o cinema, as
entrevistas e materiais pesquisados estarão disponíveis para
pesquisadores que queiram se aprofundar no tema. A intenção
é a de que o filme contribua para a educação - e, por isso, será
oferecido para estabelecimentos de ensino.
Entre as espécies mais visadas pelos traficantes estão
papagaios, a araponga, o pixoxó, o canário-da-terra, o tico-tico,
a saíra-preta, o galo-de-campina, sabiás e bigodinho.
(O Estado de S. Paulo, A30 Vida, Planeta, 21 de novembro de
2010)

O longa também se propõe a discutir outro problema: o fato de que, mesmo quando salvas das mãos dos traficantes, muitas aves não são reintroduzidas na natureza.

Considere as afirmativas seguintes, a respeito do parágrafo reproduzido acima:

I. Os dois pontos introduzem um segmento que especifica o sentido da expressão anterior a eles, outro problema.
II. O segmento isolado por vírgulas no período tem sentido concessivo.
III. Transpondo para a voz ativa a última oração do período, ela deverá ser: os traficantes não reintroduzem muitas aves na natureza.

Está correto o que se afirma APENAS em

Alternativas
Comentários
  • Resposta: ítem A

    I) O emprego dos dois-pontos (:) é basicamente indicar que tudo o que estiver adiante dele estará detalhando ou explicando o texto anterior a ele.
    Geralmente, uma boa dica para o correto emprego dos dois pontos é procurar substituir o dois-pontos por isto é ou pois. Se a substituição fizer sentido, é porque a pontuação está correta. Caso contrário, o dois-pontos tem que ser eliminado.

    II) Orações subordinadas: Concessivas - são aquelas que se caracterizam pela idéia de concessão que transmitem à oração principal. Exemplos:

    Ainda que faça frio, o jogo realizará.
    Cristiano foi ao parque, embora estivesse chovendo.
    Ainda que eu falasse a língua dos homens e falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria.

    São conjunções concessivas: embora, posto que, se bem que, ainda que, sempre que, desde que, conquanto, mesmo que, por pouco que, por muito que.

  • O erro da assertiva III é muito gritante, porém a banca tentou confundir o candidato.


    Primeiro que a últiamoração do período é: mesmo quando salvas das mãos dos traficantes.

    E tanto ela quanto a outra não trazem agentes da passiva, logo não estão na voz passiva, e se não estão na voz passiva, não  há com transpô-las para voz ativa.
  • Alessandro Santos,
    A ultima oração do periodo é:  "...muitas aves não são reintroduzidas na natureza.", não?
    O que caracteriza a oração é o verbo.
    Transpondo para a voz ativa essa oração ficaria: "A natureza nao reintroduz muitas aves". 
    Me corrija se eu tiver errado, por favor!
    Bons estudos






  • Evandro,

    Me desculpa intrometer, mais eu acho que nesse caso "na natureza" é advérbio, seria assim se fosse um objeto direto. 
  • Neste artigo tem a explicação desta questão. Não consegui copiar, mas vale a pena dar uma conferida pra quem ficou com dúvida na assertiva III, assim como eu tinha ficado.

    http://www.olaamigos.com.br/material/PDF_portugues-daniel-aula01.pdf

  • O correto é: "Não se reintroduzem muitas aves na natureza".

    Ao contrário do que o link acima coloca, o sujeito não é indeterminado. O AGENTE DA PASSIVA é que é.

    Logo, o sujeito deve concordar com o verbo, no plural.

    O sujeito paciente é "aves".
  • Observem que a questão pede a transposição para a voz ativa.


    Muitas aves não são reintroduzidas na natureza. 

    (verbo auxiliar "ser" + verbo transitivo direto no particípio) 

     voz passiva analítica - o sujeito sofre a ação verbal.

    (p.s) - notem que o verbo "ser" está no presente do indicativo


    Não se reintroduzem muitas aves na natureza. 

    (verbo transitivo direto + pronome "se") 

    voz passiva sintética - o sujeito sofre a ação verbal.

    (p.s) - notem que o verbo reintroduzir está no presente do indicativo


    Não reintroduzem muitas aves na natureza. 

    (voz ativa) - o sujeito pratica a ação verbal. Como não é possível identificar o sujeito, o verbo reintroduzir poderia ser flexionado em qualquer pessoa (reintroduzo, reintroduzes, reintroduz, reintroduzimos, reintroduzis, reintroduzem), porém o tempo verbal a ser utilizado deve ser o presente do indicativo.


    cuidado:

    A FCC tentou fazer com que o candidato utilizasse "pelos traficantes" como agente da passiva:

    Muitas aves não são reintroduzidas na natureza pelos traficantes.

    Dessa forma, a transposição para a voz ativa ficaria:

    Os traficantes não reintroduzem muitas aves na natureza.

    O detalhe é que, no texto original, " traficantes" não é agente da passiva (não pratica a ação na voz passiva), sendo assim não poderia ser transformado em sujeito da voz ativa.


    dicas:


    1. Só existe voz passiva com verbo transitivo direto (ou transitivo direto e indireto), pq só o objeto direto da voz ativa pode ser transformado em sujeito da voz passiva.


    2. Ao passar da voz passiva para a ativa, o agente da passiva (quem pratica a ação - age - na voz passiva) será transformado em sujeito da ativa.

  • resp. "A"

    acho que

    Indiquem para Comentários

  • Me corrijam se eu estiver errado:

    O erro da III é que não há voz passiva na oração "muitas aves não são reintroduzidas na natureza",

    As aves não são reintroduzidas por quem?....não tem agente que pratica a ação. Logo, uma oração que não se encontra na passiva, não pode transforma-se em ativa


ID
260299
Banca
FCC
Órgão
TRT - 4ª REGIÃO (RS)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


I - Errata

• (ed, dc) 1. Lista de retificação de erros que saíram
impressos em uma publicação. A errata é geralmente
impressa em página separada (colada no início ou no fim
do exemplar, ou simplesmente encartada solta) e em
papel diferente do que foi usado na publicação. Traz a
indicação de erros, o número das páginas onde se en-
contram e as formas corrigidas. Alguns profissionais
distinguem errata de corrigenda: este último termo, no
caso, é aplicado para erros redacionais ou de conteúdo,
ao passo que errata diz respeito principalmente a erros de
composição ou de montagem, que escaparam aos
revisores e saíram impressos na publicação. 2. Cada um
dos erros relacionados nessa lista.


(Carlos Alberto Rabaça e Gustavo Guimarães Barbosa.
Dicionário de comunicação. 2. ed. rev. e atualizada.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2001, p. 276)

II - O dicionário de onde foi extraído o verbete acima contém
uma página com o título CONVENÇÕES UTILIZADAS
NESTA OBRA, e nela se lê:


1. Áreas e acepções

Este dicionário inclui definições em 23 áreas, indicadas da
seguinte forma:
• (av) recursos audiovisuais
• (cn) cinema
• (co) teoria da comunicação
• (dc) documentação
• (ed) editoração, artes gráficas

etc.

Em diferentes segmentos do texto foi inserida uma vírgula. O segmento que mantém a correção original é:

Alternativas
Comentários
  • CORRIGINDO A CARA COLEGA ACIMA,QUANDO A CONJUNÇÃO "e" POSSUIR VALOR ADITIVO NUMA ORAÇÃO NÃO SE DEVE COLOCAR A VÍRGULA,NO ENTANTO,QUANDO O "e" INDICAR OPOSIÇÃO A VÍRGULA DEVERÁ SER POSTA. EM COORDENAÇÃO DE ORAÇÕES COM SUJEITOS DISTINTOS ELA É FACULTATIVA( JUSTIFICATIVA PARA ESTA LETRA).SEGUE EXEMPLOS:


    A) A BANCA PROPÔS MUDANÇAS E EMETIU.... ( CONJUNÇÃO INDICANDO  A IDÉIA DE ADIÇÃO NÃO SE COLOCA VÍRGULA);

    B) A BANCA PROPÔS MUDANÇAS,E NÃO EMITIU...( CONJUNÇÃO INDICANDO A IDÉIA DE OPOSIÇÃO VÍRGULA OBRIGATÓRIA);

    C) A BANCA PROPÔS MUDANÇAS,E OS CANDIDATOS FICARAM SATISFEITOS... ( COORDENAÇÃO DE ORAÇÕES COM SUJEITOS DISTINTOS=VÍRGULA FACULTATIVA)- JUSTIFICANDO A LETRA C.
  • Deixe-me corrigi-lá Poliana:

    Quando a conjunção aditiva "E" Ligar orações com sujeitos distintos a virgula antes da conjunção é obrigatória e não facultativa

    Sendo o "E" conjunção adversativa, embora o sujeito seja o mesmo referente, a vírgula antes da conjunção é obrigatória

    Sendo o "E" conjunção aditiva, ao ligar orações com o mesmo referente sendo sujeito, temos todas as opções de virgular(com ou sem ,antes ,depois e as duas ao mesmo tempo)

    Agora havendo uma oração coordenada assindética justaposta a um período conmposto por subordinação, não use virgula para justaposição. Empregue ponto ou ponto-e-virgula.

  • SURIANDIA, no livro "Gramática para Concursos" de Marcelo Rosenthal afirma que a vírgula para separa orações ligadas pela conjunção "E" com sujeitos distintos é FACULTATIVA (como fora exposto pela Poliana).
    Poderia, por gentileza, dizer qual gramático usa o posicionamento que você defende? Acho válido, uma vez que as bancas muito divergem acerca de posicionamentos.
    Obrigado
  • A letra c) está CORRETA?

    Affffffffffffffff maior do mundo...


    I- O "e" não possue outro sujeito, cadê ele então?.

    II - Não existe posições diferentes sobre Gramática, esta é baseada em regras! Não se trata de jurisprudência nem doutrina, aonde cada um pode pensar divergente um do outro.

    III - A letra c está errada porque de fato o "e" é aditivo, portanto não deve ser precedido de vírgula, no mínimo deveria ser um polissíndeto. Mostre-me o valor do "e", adversativo com certeza não é. Cada a ideia de contraste?


    Envie-me um recado esclarecendo, obrigado!


     
  • C) A BANCA PROPÔS MUDANÇAS,E OS CANDIDATOS FICARAM SATISFEITOS... ( COORDENAÇÃO DE ORAÇÕES COM SUJEITOS DISTINTOS=VÍRGULA FACULTATIVA)- JUSTIFICANDO A LETRA C.

    *Após o comentário do amigo acima não deveria haver mais duvidas.

  • Concordo com o JR.

    Eu vi a frase assim: "A ERRATA TRAZ A INDICAÇÃO DE ERROS, O NÚMERO DE PÁGINAS ONDE SE ENCONTRAM (OS ERROS) E AS FORMAS CORRIGIDAS".

    Pelo o que eu vi "AS FORMAS CORRIGIDAS" é objeto direto do sujeito "A ERRATA" e a vírgula está separando elementos de uma relação, sendo que o "E" antes de "as formas corrigidas" está ADICIONANDO.

    Nota: as orações coordenadas aditivas iniciadas pela conjunção e só terão vírgula quando os sujeitos forem diferentes ou quando o e aparecer repetido.

    Ex. Ela irá no primeiro avião, e seus filhos no próximo.

    Ele gritava, e pulava, e gesticulava como um louco.


    Não há dois sujeitos nessa alternativa e o E não está repetido. Portanto a letra C está errada.
  • Alguém  pode explicar o erro na letra E

    Grato!!!
  • eu hem! cada questao doida dessa FCC. mesmo lendo tdos comentarios nao consiguo entender pq a letra c ta certa
  • Explicando a letra C:
    O numero das paginas onde se encontram, e as formas corrigidas.
    Essa vírgula (,) expressa ênfase do que vem depois.
    Ou seja, pode haver vírgula antes do e para ressaltar o elemento posterior a ele, neste caso o autor quis dar relevo a frase:”e as formas corrigidas”.

    Fonte: Correção da Professora Grasiela Cabral.
  • Ao pessoal que está justificando a letra C dizendo que os sujeitos são diferentes: o sujeito é o mesmo!
    Leiam o texto.
  • 99,9% que estudaram assinalaram a alternativa E) 

  • QUAL O ERRO DA LETRA "E"??? ALGUÉM??!!!


ID
262423
Banca
FCC
Órgão
TRE-RN
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Nas ilhas Mascarenhas - Maurício, Reunião e Rodriguez -, localizadas a leste de Madagáscar, no oceano Índico, muitas espécies de pássaros desapareceram como resultado direto ou indireto da atividade humana. Mas aquela que é o protótipo e a tataravó de todas as extinções também ocorreu nessa localidade, com a morte de todas as espécies de uma família singular de pombos que não voavam - o solitário da ilha Rodriguez, visto pela última vez na década de 1790; o solitário da ilha Reunião, desaparecido por volta de 1746; e o célebre dodô da ilha Maurício, encontrado pela última vez no início da década de 1680 e quase certamente extinto antes de 1690.
Os volumosos dodôs pesavam mais de vinte quilos. Uma plumagem cinza-azulada cobria seu corpo quadrado e de pernas curtas, em cujo topo se alojava uma cabeça avantajada, sem penas, com um bico grande de ponta bem recurvada. As asas eram pequenas e, ao que tudo indica, inúteis (pelo menos no que diz respeito a qualquer forma de voo). Os dodôs punham apenas um ovo de cada vez, em ninhos construídos no chão.
Que presa poderia revelar-se mais fácil do que um pesado pombo gigante incapaz de voar? Ainda assim, provavelmente não foi a captura para o consumo pelo homem o que selou o destino do dodô, pois sua extinção ocorreu sobretudo pelos efeitos indiretos da perturbação humana. Os primeiros navegadores trouxeram porcos e macacos para as ilhas Mascarenhas, e ambos se multiplicaram de maneira prodigiosa. Ao que tudo indica, as duas espécies se regalaram com os ovos do dodô, alcançados com facilidade nos ninhos desprotegidos no chão - e muitos naturalistas
atribuem um número maior de mortes à chegada desses animais do que à ação humana direta. De todo modo, passados os primeiros anos da década de 1680, ninguém jamais voltou a ver um dodô vivo na ilha Maurício. Em 1693, o explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou-se na procura dos dodôs e não encontrou nenhum.


(Extraído de Stephen Jay Gould. “O Dodô na corrida de comitê”, A montanha de moluscos de Leonardo da Vinci. São
Paulo, Cia. das Letras, 2003, pp. 286-8)

Leia as afirmações abaixo sobre a pontuação utilizada no texto.

I. Em - Maurício, Reunião e Rodriguez -, os travessões poderiam ser substituídos por parênteses, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase.

II. O travessão empregado imediatamente depois de voavam (1o parágrafo) pode ser substituído por dois pontos, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase.

III. Em o explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou-se na procura dos dodôs, a retirada das vírgulas não implica prejuízo para o sentido e a correção da frase.

Está correto o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • obs1: com relaçao ao item III, deve-se ficar atento ao fato de que a retirada das duas virgulas juntas, nao altera a correção gramatical da frase, pois o termo interferente, pode ou nao vir separado por virgulas, no entanto, a retirada de apenas uma, a deixaria incorreta,

    obs2: com relaçao a alteraçao de sentido, o fato de remover-se ambas as virgulas, trasforma o termo interferente, de explicativo, para restritivo do sujeito em questão...

    espero ter ajudado.... qualquer incoereência, por favor, me corrijam... abrç...
  • A retirada das vírgulas no item III não interfere na correção gramatical, mas muda o sentido da frase, transformando-a de oração adj. explicativa em restritiva.
  • Qual e o erro do item II 
  • ASSERTIVA B

    Nenhum Gabriel, os itens I e II estão corretos!
  • olá, alguem pode tirar minha duvida?? o travessao a que se refere o item II nao está fechando a explicaçao desse trecho do texto:  ...correu nessa localidade, com a morte de todas as espécies de uma família singular de pombos que não voavam - o solitário da ilha Rodriguez, visto pela última vez na década de 1790;. 
    entao nao serio errado colocar dois ponto?
  • Não entendi o item II. Se alguém puder explicar, agradeço.
    Bons estudos!
  • Na minha opinião o travessão do item II tem o sentido de enumerar, explicar "as espécies de uma família singular de pombos que não voavam" (a explicação vai até o final do parágrafo). 
    Por isso pode ser substituído por dois pontos.
  • 1. Para, nos diálogos, indicar o início da fala de um personagem. Se houver a intervenção esclarecedora do narrador, repete-se antes dos verbos dicendi (dizer, perguntar, responder e seus equivalentes) e ao terminar a intervenção, se a fala prossegue.  Neste caso, no interior da frase, pode ser substituído pela vírgula. Porém, o travessão, simples ou repetido, tem a vantagem de distinguir mais claramente os comentários do narrador das falas das personagens:
    — Você é daqui mesmo? — perguntei.
    — Sou sim senhor — respondeu o garoto. (Aníbal Machado)

    — Talvez o mais certo — concluiu Tibério, pensando na sabedoria dum ditado gaúcho — seria apostar no “cavalo do comissário”, que nunca perde
    carreira. (E. Veríssimo)

    2. Para, nos diálogos, indicar a mudança de interlocutor:
    Um dia o telefone de sua casa tilintou, e ele pegou o fone, já irritado, como sempre, pois não se havia habituado ainda àquela engenhoca, pela qual tinha uma má vontade atávica.
    — Pronto! — gritou como quem espera ouvir e dizer desaforos.
    — É o Coronel Tibério? — perguntou uma voz malíflua de mulher.
    — Quem deseja falar com ele?
    — É a Venusta. (E. Veríssimo)

    3. Para, no período, intercalar, isolar uma expressão explicativa, apositiva ou destacar alguns termos da oração, equivalendo, conforme o caso, ao mesmo papel da vírgula ou parênteses. Neste caso, quando coincidir com o fim do período, o travessão não se repete:
        Uma das glórias — e tantas são elas! – da nossa Literatura, é Gonçalves Dias.
        Aceitaram tudo — e começo minha tortura.

    4. Para Substituir os dois-pontos, a vírgula e o parênteses em alguns casos:
       Eram assim seus dias – muito trabalho, pouco descanso.
        Eis o autor das denúncias – o próprio ministro.

    5. Para, no período, introduzir uma pausa mais forte ou destacar a parte final de um enunciado:
        Vi luta de bravos / Vi fortes - escravos! (G. Dias, I Juca-Pirama)
        Estava estudando a vida de Átila — ele mesmo, o rei dos hunos.
        O cineasta atacou a platéia de “intelectuais adultos" — suposta nata da crítica mundial           

    http://www.recantodasletras.com.br/gramatica/1497421


  • "Nas ilhas Mascarenhas - Maurício, Reunião e Rodriguez -, localizadas a leste de Madagáscar, no oceano Índico, muitas espécies de pássaros desapareceram como resultado direto ou indireto da atividade humana. "
    I. Em - Maurício, Reunião e Rodriguez -, os travessões poderiam ser substituídos por parênteses, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase. CERTO
    ------------------------------------------
    "Mas aquela que é o protótipo e a tataravó de todas as extinções também ocorreu nessa localidade, com a morte de todas as espécies de uma família singular de pombos que não voavam - o solitário da ilha Rodriguez, visto pela última vez na década de 1790; "
    II. O travessão empregado imediatamente depois de voavam (1o parágrafo) pode ser substituído por dois pontos, sem prejuízo para o sentido e a coesão da frase. CERTO
    --------------------------------------------
    III. Em o explorador francês Leguat, que passou vários meses no local, empenhou-se na procura dos dodôs, a retirada das vírgulas não implica prejuízo para o sentido e a correção da frase. ERRADO
    Oração explicativa- vírgula obrigatória.
  • No item III a retirada das vírgulas não causa qualquer prejuízo para correção gramatical da frase, no entanto muda o sentido. A frase passa de Oração Subordinada Adjetiva Explicativa pra Restritiva. 

    todos os outros itens estão corretos.

    Letra B
  • Peço licença aos colegas para fazer minha observação quanto à alternativa III:

    Os comentários anteriores afirmam não haver erro na referida alternantiva. Ocorre que se omitirmos as vírgulas enunciadas na questão, estaremos por consequência alterando a função gramatical do "que". Como no texto o autor atribuiu ao "que" a função explicativa,  se assim não fizermos incorreremos em erro de ordem também gramatical (enão apenas semântica), uma vez que no caso apresentado a expressão deve estar isolada por vírgulas.
    O estudo sobre as função restritiva e explicativa das vírgulas auxilia essa compreensão.
  • ainda nao entendi a 3ª
    alguem poderia me mandar uma mensagem por favor

ID
280984
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANEEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os itens a seguir apresentam trechos, sucessivos e adaptados, de um texto publicado no jornal O Estado de S.Paulo em 30/3/2010. Julgue-os com relação à correção gramatical.


Em 2010, o setor espera aumentar suas vendas internas em 34%, sustentadas, principalmente, pela construção civil, pela indústria de bens de capital e, claro, pelas montadoras.

Alternativas
Comentários
  • A pontuação esta perfeita. Importante destacar que o CESPE entende que mesmo o Adjunto adverbial deslocado "curto" no início da frase, deve vir separado por vírgulas.
  • Apesar do colega explicar, não entendi o porquê da questão está correta, apesar que a banca considerou o gabarito correto.
  • Apesar do comentario do colega Rafael ser pertinente não podemos tomar isso como verdade, sendo melhor seguirmos a norma culta que torna facultativo o uso entre virgulas do adj. adv. curto deslocado.

    Vide a questão Q91796, na qual é empregado o termo "no Brasil" de forma deslocada e sem virgulas! O que não tornou a questão errada!!
  • Na frase, "Em 2010, o setor espera aumentar suas vendas internas em 34%, sustentadas, principalmente, pela construção civil, pela indústria de bens de capital e, claro, pelas montadoras", o motivo para haver vírgula antes de 'sustentadas' é porque a vírgula está substituindo o termo 'vendas'? Não entendi essa vírgula.
  • Oi, Camilla! Segue a resposta à sua pergunta: a vírgula que está antes de SUSTENTADAS serve para separar uma oração subordinada adjetiva explicativa

    reduzida de particípio. Na sua forma DESENVOLVIDA, teríamos: o setor espera aumentar suas vendas internas em 34%, as quais serão sustentadas,

    principalmente, pela construção civil... A forma DESENVOLVIDA sempre utiliza conjunções ou pronomes relativos, dependendo da sua estrutura.

    No lugar de "as quais" tb poderíamos usar "QUE", o que nos mostra um pronome relativo, mais uma vez provando a existência de uma oração ADJETIVA.

    Note tb que a vírgula usada após SUSTENTADAS serve para marcar a intercalação de PRINCIPALMENTE, sendo fechado o raciocínio com outra vírgula após essa palavra.

    Eu não preciso colocar esse termo entre vírgulas pois é um adjunto adverbial curto, mas uma vez que eu abra devo fechar o raciocínio.

    Só para reforçar sua pergunta, sempre que vc vir um termo no particípio, desconfie de uma oração reduzida e faça aquilo que eu te falei, tente desenvolver

    a oração, sempre dá certo! Espero ter te ajudado!

    Abraços!!!! E boa sorte!!!!!!
  • CERTO !

    QUESTÃO TÍPICA DO CESPE , COLOCAM VÁRIAS VÍRGULAS, 
     PARA QUE O CANDIDATO PENSE QUE EXISTE ALGUM ERRO .

     1º VÍRGULA = ADJUNTO ADVERBIAL 
    2ª VÍRGULA = APOSTO
    3ª VÍRGULA = APOSTO 
    4ª VÍRGULA = ENUMERAÇÃO
    5ª VÍRGULA = APOSTO 

    ( VALE RELEMBRAR O QUE O COLEGA DISSE ACIMA ) 
    O CESPE CONSIDERA
    CERTO A INTERCALAÇÃO DE TERMOS CURTOS POR VÍRGULAS . 


    ESPERO TER CONTRIBUÍDO ,SUCESSO GALERA !

ID
280990
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
ANEEL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os itens a seguir apresentam trechos, sucessivos e adaptados, de um texto publicado no jornal O Estado de S.Paulo em 30/3/2010. Julgue-os com relação à correção gramatical.


A indústria de bens de capital deve crescer 18% em relação à 2009, por causa do aumento da utilização da capacidade instalada ao longo do ano e o aumento da confiança dos empresários.

Alternativas
Comentários
  • Não existe esse sinal de crase em "relação à 2009".
  • Além do erro em relação ao acento grave mencionado no outro comentário existe um erro de paralelismo na frase.

    por causa do aumento da utilização da capacidade instalada ao longo do ano e o aumento da confiança dos empresários.

    Para seguir o paralelismo deveria ser usado a preposição “do” antes de “aumento”na segunda ocorrência também pois foi utilizado na primeira.

    Ferir o paralelismo é erro gramatical portanto o ítem está ERRADO.


  • Errado 
    A indústria de bens de capital deve crescer 18% em relação a 2009, por causa do aumento da utilização da capacidade instalada ao longo do ano e do aumento da confiança dos empresários.
  • Essa questão é de pontuação? Acho que não.
  • O erro de pontuação não seria a falta de vírgula depois de 18%? Pois não seria em relação a 2009 um aposto explicativo?

    ou ainda

    No caso de em relação a 2009 ser um aposto especificativo o erro, então, seria a vírgula depois de 2009.

    Quem souber me ajude, por favor. Explicativo ou especificativo????
  • Não se usa crase antes de termos no masculino.
    - ... em relação à dois mil e nove... (errado).
    - ... em relação a dois mil e nove... (correto).  ... em relação a (este "a" é preposição do termo relação).
    - ... em relação ao ano de 2012 ...  (correto).

  • Não existe crase antes de NÚMEROS, desde que não estejam indicando HORAS.

    GABARITO E
  • ENTRE DIAS DA SEMANA,MESES E ANOS NADA DE CRASE.

     
  • Pessoal, pode crase entre dias da semana e antes de número que esteja indicando horas?  A resposta é: depende. Vejamos alguns exemplos: DE SEGUNDA A SEXTA- nesse caso não há crase porque o DE e o A são apenas preposições; DA SEGUNDA À SEXTA nesse caso há crase, pois temos a contração do artigo com a preposiçao a. No primeiro caso, sem a presença do artigo, significa dizer que são todas as semanas, já no segundo, com a presença do artigo ,quer dizer que é somente uma semana. Em relação a número indicando horas segue a mesma lógica. Vejamos: de 9h a 11h- somente preposição. E a forma de 9h às 11h está errada; das 9h às 11h- nesse caso há contração da preposição com o artigo. Assim, nem sempre haverá crase antes de número indicando horas e nem sempre será proibido crase entre dias da semana. Espero ter ajudado.

  • Cristiane Silva, obrigado! Dessa eu não sabia.

    Fui pesquisar sobre o caso e encontrei que:

    1) DE segunda a sexta (NÃO TEM CRASE, porque o DE faz com que o sentido de "segunda a sexta" seja INDEFINIDO. Logo, não há artigo antes de sexta, pois pode se tratar de qualquer semana).

    2) DA segunda à sexta (TEM CRASE, porque o DA faz com que o sentido de "segunda a sexta" seja DEFINIDO. Logo, há artigo antes de sexta, pois só pode se tratar de uma semana específica. O mesmo ocorreria com a frase "o torneio vai da próxima segunda à sexta").

    Infellizmente (ou felizmente) a CESPE adora cobrar essa brincadeira de o artigo ser definido ou indefinido, exigindo ou não artigo...

  • eita crase que não vi.

  • A indústria de bens de capital deve crescer 18% em relação a 2009, por causa do aumento da utilização da capacidade instalada ao longo do ano e do aumento da confiança dos empresários.

    Não tem crase em: "relação à 2009".

    "do" aumento no lugar de "o" aumento.

  • à (a )2009...

    o (do) aumento ...

  • ESSA CRASE NAO EXISTE.


ID
299851
Banca
FCC
Órgão
TRT - 14ª Região (RO e AC)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Meios e fins

O crítico José Onofre disse uma vez que a frase “não se
faz uma omelete sem quebrar ovos” é muito repetida por gente
que não gosta de omelete, gosta do barulhinho dos ovos sendo
quebrados. Extrema esquerda e extrema direita se parecem não
porque amam seus ideais, mas porque amam os extremos, têm
o gosto pelo crec-crec.
A metáfora da omelete é “o fim justifica os meios”, em
linguagem de cozinha. O fim justificaria todos os meios extre-
mos de catequização e purificação, já que o fim é uma humani-
dade melhor – só variando de extremo para extremo o conceito
de “melhor”.
Todos os fins são nobres para quem os justifica, seja
uma sociedade sem descrentes, sem classes ou sem raças
impuras. O próprio sacrifício de ovos pelo sacrifício de ovos tem
uma genealogia respeitável, a ideia de regeneração (dos outros)
pelo sofrimento e pelo sangue acompanha a humanidade desde
as primeiras cavernas. Ou seja, até os sádicos têm bons
argumentos. Mas o fim das ideologias teria decretado o fim do
horror terapêutico, do mito da salvação pela purgação que o
século passado estatizou e transformou no seu mito mais
destrutivo.
O fracasso do comunismo na prática acabou com a des-
culpa, racional ou irracional, para o stalinismo. O tempo não
redimiu o horror, o fim foi só a última condenação dos meios.

(Adaptado de: Luis Fernando Verissimo, O mundo é bárbaro)


A exclusão das vírgulas NÃO alterará o sentido da seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão achei confusa...fiquei entre a letra "a" e "c"...acabei por marcar a letra a....mas não fiquei convencido de que a c esteja errada...alguém pode ajudar?
  • Também fiquei entre a A e C. Mas acho que entendi depois que errei. "Até mesmo os sádicos se valem, aqui e ali, de argumentos dados como irrefutáveis" parece indicar que APENAS em alguns casos (aqui e ali) os sádicos se valem daqueles argumentos. Não é o tempo todo que isto acontece. Por isso que se tirar 'aqui e ali', vai fazer diferença no sentido. Foi o que eu entendi.
  • Alguns casos de uso das vírgulas:

    1)Assinalar o vocativo: Ei menino, chame sua mãe!
    2)Assinalar o aposto ou orações apositivas(é o termo da oração que serve para explicar um termo anterior, identificando-o, explicando-o ou qualificando-o): Quem recorre aos meios, condenados pelos democratas, costuma dá-los como necessários.
    3)Precedendo termos de mesmo valor sintático: A menina saiu, correu e caiu.
    4)Precedendo orações coordenadas assindéticas (sem uso das conjunções): Chame-o, grite-o ou puxe-o.
    5)Entre as orações intercaladas: O fracasso do comunismo, na prática, acabou com a desculpa para o stalismo.
    6)Para marcar orações subordinadas adjetivas explicativas (Toda oração subordinada explicativa começa com um pronome relativa que - pode ser trocado pelo o qual- cuidado para não confundir com orações apositivas-que não começam com pronome relativo como no caso do item 2-e com orações subordinadas adjetivas restritivas que não explicam mas restrijem o valor do oração anterior):
    Exemplo de oração subordinada adjetiva explicativa:

    Mesmo os stalistas, que não acreditavam nesses horrores, passaram a execrar seu velho ídolo. (Todo stalista não acredita nesses horrores).
    As metáforas, que costumam tornar mais concretas as ideias, são úteis e expressivas. (Qualquer metáfora costuma tornar mais concreta as ideias)

    Exemplo de oração subordinada adjetiva restritiva(não se usa vírgula):

    O livro que comprei é ótimo. (não é todo livro que é ótimo apenas aquele que comprei)

    Alguns casos de vírgulas optativas:

    1)Com expressões adverbiais breves, antepostas ou intercaladas:

    Até mesmo os sádicos se valem, aqui e ali, de argumentos dados como irrefutáveis. OU
    Até mesmo os sádicos se valem aqui e ali de argumentos dados como irrefutáveis

    O São Paulo enfrenta ,neste sábado, mais um desafio. OU
    O São Paulo enfrenta neste sábado mais um desafio.

    2) Depois de no entanto, entretanto, por isso, porém, contudo, portanto, todavia, quando essas palavras ou expressões iniciarem o período:

    No entanto o presidente deixou claro que não aceitará a proposta da oposição. OU
    No entanto, o presidente deixou claro que não aceitará a proposta da oposição
  • acho que as duas opções A e C estão corretas.alguém poderia explicar melhor as duas??
  • http://www.euvoupassar.com.br/?go=artigos&a=d1jWIeqVX3Vllk5NCDTsDmin_IRN-LQhQZ1xUZJMVxg~
  • Carlos,

    O link não esta abrindo !!
  • O isolamento com virvulas de advérbios é facultativo. "Aqui e ali" são adverbios, "na pratica" não.

ID
307462
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
TRE-SC
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A "NÃO­ME­TOQUES" ! 

Artur Azevedo 



Passavam­se  os  anos,  e Antonieta  ia  ficando para  tia,  ­  não  que  lhe  faltassem  candidatos, 
mas  ­  infeliz  moça!  ­  naquela  capital  de  província  não  havia  um  homem,  um  só,  que  ela 
considerasse digno de ser seu marido. Ao Comendador Costa começavam a inquietar seriamente as 
exigências  da  filha,  que  repelira,  já,  com desdenhosos muxoxos,  uma  boa  dúzia  de  pretendentes 
cobiçados pelas principais donzelas da cidade. Nenhuma destas se casou com rapaz que não fosse 
primeiramente enjeitado pela altiva Antonieta. 
­- Que  diabo!  dizia  o  comendador  à  sua mulher, D. Guilhermina,  ­  estou  vendo  que  será 
preciso encomendar­lhe um príncipe! 
­-  Ou  então,  acrescentava  D.  Guilhermina,  esperar  que  algum  estrangeiro  ilustre,  de 
passagem nesta cidade.. 
­- Está você bem aviada! Em quarenta anos que aqui estou, só dois estrangeiros  ilustres cá 
têm vindo: o Agassiz e o Herman. 
Entretanto,  eram  os  pais  os  culpados  daquele  orgulho  indomável.  Suficientemente  ricos 
tinham dado à  filha uma educação de  fidalga, habituando­a desde pequenina  a ver  imediatamente 
satisfeitos os seus mais custosos e extravagantes caprichos. 
Bonita, rica, elegante, vestindo­se pelo último figurino, falando correntemente o francês e o 
inglês,  tocando muito  bem  o  piano,  cantando  que  nem  uma  prima­dona,  tinha Antonieta  razões 
sobejas para se julgar um avis rara na sociedade em que vivia, e não encontrar em nenhuma classe 
homem que merecesse a honra insigne de acompanhá­la ao altar. 
Uma grande viagem à Europa, empreendida pelo comendador em companhia da esposa e da 
filha,  completara  a  obra.  Ter  estado  em  Paris  constituía,  naquela  boa  terra,  um  título  de 
superioridade. 
Ao  cabo  de  algum  tempo,  ninguém  mais  se  atrevia  a  erguer  os  olhos  para  a  filha  do 
Comendador Costa, contra a qual se estabeleceu pouco a pouco certa corrente de animadversão. 
Começaram todos a notar­lhe defeitos parecidos com os das uvas de La Fontaine, e, como a 
qualquer indivíduo, macho ou fêmea, que estivesse em tal ou qual evidência, era difícil escapar ali a 
uma alcunha, em breve Antonieta se tornou conhecida pela "Não­me­toques". 

II 

Teria  sido  realmente  amada? Não, mas  apenas  desejada,  ­  tanto  assim  que  todos  os  seus 
namorados se esqueceram dela... 
Todos, menos  o mais  discreto,  o mais  humilde,  o  único  talvez,  que  jamais  se  atrevera  a 
revelar os seus sentimentos. 
Chamava­se  José  Fernandes,  e  era  o  primeiro  empregado  da  casa  do Comendador Costa, 
onde entrara aos dez anos de idade, no mesmo dia em que chegara de Portugal. 
Por  esse  tempo  veio  ao mundo Antonieta.  Ele  vira­a  nascer,  crescer,  instruir­se,  fazer­se 
altiva e bela. Quantas vezes a trouxera ao colo, quantas vezes a acalentara nos braços ou a embalara 
no berço! E, alguns anos depois, era ainda ele quem todas as manhãs a  levava e  todas as tardes ia 
buscá­la no colégio. 
Quando Antonieta chegou aos quinze anos e ele aos vinte e cinco, "Seu José" (era assim que 
lhe  chamavam)  notou que  a  sua  afeição por  aquela menina se  transformava,  tomando um  caráter 
estranho e indefinível; mas calou­se, e começou de então por diante a viver do seu sonho e do seu 
tormento.  Mais  tarde,  todas  as  vezes  que  aparecia  um  novo  pretendente  à  mão  da  moça,  ele 
assustava­se, tremia, tinha acessos de ciúmes, que lhe causavam febre, mas o pretendente era, como 
todos os outros, repelido, e ele exultava na solidão e no silêncio do seu platonismo.
Materialmente, Seu José sacrificara­se pelo seu amor. Era ele, como se costuma dizer (não 
sei com que propriedade) o "tombo" da casa comercial do Comendador Costa; entretanto, depois de 
tantos anos de dedicação e amizade, a sua situação era ainda a de um simples empregado; o patrão, 
ingrato e egoísta, pagava­lhe em consideração e elogios o que  lhe devia em  fortuna. Mais de uma 
vez apareceram a Seu José ocasiões de trocar aquele emprego por uma situação mais vantajosa; ele, 
porém, não tinha ânimo de deixar a casa onde ao seu lado Antonieta nascera e crescera. 

III 

Um dia, tudo mudou de repente. 
Sem  dar  ouvidos  a  Seu  José,  que  lhe  aconselhava  o  contrário,  o  Comendador  Costa 
empenhou a sua casa numa grande especulação, cujos efeitos foram desastrosos, e, para não fechar 
a porta, viu­se obrigado a fazer uma concordata com os credores. Foi este o primeiro golpe atirado 
pelo destino contra a altivez da "Não­me­toques". 
A casa  ia de novo se  levantando, e  já estava quase  livre dos seus compromissos de honra, 
quando  o Comendador Costa,  adoecendo  gravemente,  faleceu, deixando  a  família  numa  situação 
embaraçosa. 
Um  verdadeiro  deus  ex machina  apareceu  então  na  figura  de  Seu  José  que,  reunindo  as 
suadas  economias  que  ajuntara  durante  trinta  anos,  e  associando­se  a D. Guilhermina,  fundou  a 
firma Viúva Costa & Fernandes, e salvou de uma ruína iminente a casa do seu finado patrão. 

IV 

O estabelecimento prosperava a olhos vistos e era apontado como uma prova eloqüente de 
quanto  podem  a  inteligência,  a  boa  fé  e  a  força  de  vontade,  quando  o  falecimento  da  viúva D. 
Guilhermina veio colocar a  filha numa situação difícil... Sozinha, sem pai nem mãe, nem amigos, 
aos trinta e dois anos de idade, sempre bela e arrogante em que pesasse a todos os seus dissabores, 
aonde  iria  a  "Não­me­toques"? Antonieta  foi  a  primeira  a  pensar  que o  seu  casamento  com  José 
Fernandes era um ato que as circunstâncias impunham... [...] 
Começou  então  uma  nova  existência  para  Antonieta,  que,  não  obstante  aproximar­se  da 
medonha casa dos quarenta, era sempre formosa, com o seu porte de rainha e o seu colo opulento, 
de  uma  brandura  de  cisne.  As  suas  salas,  profundamente  iluminadas,  abriam­se  quase  todas  as 
noites para grandes e pequenas recepções: eram  festas sobre festas. Agora  já  lhe não chamavam a 
"Não­me­toques";  ela  tornara­se  acessível,  amável,  insinuante,  com  um  sorriso  sempre  novo  e 
espontâneo  para  cada  visita. Fizeram­lhe  a  corte,  e  ela,  outrora  impassível  diante  dos  galanteios, 
escutava­os  agora  com  prazer.  Um  galã,  mais  atrevido  que  os  outros,  aproveitou  o  momento 
psicológico e conseguiu uma entrevista ­ Esse primeiro amante foi prontamente substituído. Seguiu­ 
se outro, mais outro, seguiram­se muitos... 

VII 

E quando Seu José, desesperado, fez saltar os miolos com uma bala, deixou esta frase escrita num 
pedaço de papel: 
"Enquanto  foi  solteira,  achava minha mulher  que  nenhum  homem  era  digno  de  ser  seu marido; 
depois de casada (por conveniência) achou que todos eles eram dignos de ser seus amantes. Mato­ 
me”. 

Cor reio da Manhã, 12 de outubro de 1902. 
http://www.dominiopublico.gov.br /download/texto/bi000050.pdf 


O emprego da vírgula em destaque está corretamente justificado, exceto em: 

Alternativas
Comentários
  • Alguem poderia explicar?Abraços e muito obrigado.
  • Pois não:

    A)Um dia,tudo mudou....
    Essa vírgula não isola uma oração explicativa, ela apenas separa o adjunto adverbial de tempo.E é facultativa diga-se de passagem,pois em expressões curtas não se faz obrigatório o uso da vírgula.
    Exemplo:
    Hoje tudo mudou.
    Tudo mudou hoje.
    Seria ela obrigatória no caso:
    No momento em que a decisão foi tomada,tudo mudou.

    Abraços


  • Entendo que a questão deveria ser anulada, pois na opção E, considerada correta, o que está em destaque é o sinal de ponto-e-vírgula. 
  • essas marcações(sublinhados) estão erradas.

  • Atenção, a questão pede a altenativa ERRADA:

    I- um dia é adjunto adverbial- justificativa errada

    II - que lhe aconselhava:  Oração adjetiva explicativa - justificativa OK 

    III -  Ao cabo de algum tempo - adjunto adverbial deslocado ou isolado - justificativa OK 

    IV -  mas calou-se - oração coordenada assindética adversativa - justificativa OK 

     


ID
313642
Banca
FCC
Órgão
TRT - 1ª REGIÃO (RJ)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Galáxia
(...)

e a galáxia urbana
tem como as outras
cósmicas
insondáveis labirintos
de espaços e tempos e mais
os tempos humanos da memória, essa
antimatéria que pode
num átimo
reacender o que na matéria
se apagara para sempre

assim
a cidade girando
arrasta em seu giro
pânicos destinos desatinos
risos choros
luzi-luzindo nos cômodos sombrios
da Urca, da Tijuca, do Flamengo,
(...)


(Ferreira Gullar, Em alguma parte alguma. 4ª ed. Rio de Janeiro, José Olympio, 2010, p. 57)

Considerando que o fragmento do poema, organizado em versos e estrofes, seja reorganizado em um parágrafo em prosa, aquele que apresenta pontuação inteiramente adequada é:

Alternativas
Comentários
  • Letra B

    O FCC é muito previsível , basta saber que se um termo se coloca entre verbo e objrto deverá vir isolado para matar a questão.

    que pode(VTD) num átimo, reacender (OD oracional); logo "num átimo" deverá vir entre vírgulas.
  • Comentando a letra "B":
     E a galáxia urbana tem,como as outras, cósmicas ,insondáveis labirintos,,,,,,,
     E  a galáxia urbana tem cósmicas,insondáveis labirintos.......

    A colega perguntou da lógica, ter cósmicas.....

    Eu me prendi à pontuação,pois as outras alternativas possuíam erros de pontuação.
    Portanto, não foi preciso verificar o sentido. Tão menos a banca pediu...

ID
329170
Banca
FGV
Órgão
DETRAN-RN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Convivas de boa memória

Há dessas reminiscências que não descansam antes que a pena ou a língua as publique. Um antigo dizia arrenegar
de conviva que tem boa memória. A vida é cheia de tais convivas, e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a
memória fraca seja exatamente não me acudir agora o nome de tal antigo; mas era um antigo, e basta.
Não, não, a minha memória não é boa. Ao contrário, é comparável a alguém que tivesse vivido por hospedarias, sem
guardar delas nem caras nem nomes, e somente raras circunstâncias. A quem passe a vida na mesma casa de família,
com os seus eternos móveis e costumes, pessoas e afeições, é que se lhe grava tudo pela continuidade e repetição.
Como eu invejo os que não esqueceram a cor das primeiras calças que vestiram! Eu não atino com a das que enfiei
ontem. Juro só que não eram amarelas porque execro essa cor; mas isso mesmo pode ser olvido e confusão.
E antes seja olvido que confusão; explico-me. Nada se emenda bem nos livros confusos, mas tudo se pode meter
nos livros omissos. Eu, quando leio algum desta outra casta, não me aflijo nunca. O que faço, em chegando ao fim, é
cerrar os olhos e evocar todas as coisas que não achei nele. Quantas ideias finas me acodem então! Que de reflexões
profundas! Os rios, as montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas águas,
as suas árvores, os seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham ficado na bainha, e os clarins soltam as
notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma imprevista.
É que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também
preencher as minhas.

(Assis, de Machado. Dom Casmurro – Editora Scipione – 1994 – pág. 65)

No trecho: “É que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo.” a utilização da vírgula se justifica por:

Alternativas
Comentários
  • Separa o vocativo, pois é um exclamação e não possui relação sintática com os demais termos da oração.
  • Só pra enriquecer...
    Como disse a colega, o vocativo não mantém relação sintática com outro termo da oração. [Ex.: Crianças, vamos entrar.].
    Já o aposto mantém relação sintática com outro termo da oração.[Ex.: A vida de Moisés, grande profeta, foi filmada. --> neste caso, a relação mantida é com o sujeito da oração].
    http://www.soportugues.com.br
                
  • GABARITO: LETRA D

    Mnemônico para vírgula : DEEEIS = Desloca; Enumera; Enfatiza; Explica; Isola (Intercala, Inverte) e Separa.

    Usa-se vírgula para :

    _____________________________________________________________________________________________________

    1-Isolar o vocativo: Douglas,venha aqui !

    I-Vocativo é uma expressão da qual chamamos o interlocutor.

    2-Separar o aposto na oração: Ele fumava muitos cigarros, teve câncer de pulmão.

    I-aposto é o que repete o substantivo ou pronome, afim de caracterizá-lo na segunda oração, no entanto, é separado por vírgula.

    3-Para isolar topônimos de lugar quando estiver junto de data:
    Guarulhos, 6 de agosto de 2017.

    I-Topônimos :nome geográfico próprio de região, cidade, vila, povoação, lugar, rio, logradouro público etc.

    4-Separar orações coordenadas assindéticas: ''Vim, vi, venci!''

    I-Orações coordenadas assindéticas ,não possuem síndeto ,ou seja ,elas não são ligadas por conjunções e sim por vírgulas, e quando não são por vírgulas, estão avulsas (soltas, livres, separadas, sozinhas), ainda assim contendo um significado sem precisar de uma ''subordinação''. ''Venci!"

    5-Separar orações coordenadas sindéticas (Explicativas e conclusivas) Observe uma explicação :Não vou à festa, pois estou estudando muito.
    Observe uma conclusão: Humberto estudava tanto, por isso passou no concurso.

    I-Orações coordenadas sindéticas, são ligadas por conjunções (síndetos). Sendo eles

    Aditivos : e , mas também ,como também, em como, etc.

    Adversativos: Mas, porém ,todavia, entretanto, contudo, no entanto, etc.

    alternativa : Quer...quer , Ora...ora, ou...ou ,etc.

    conclusiva : logo, portanto, por isso, por conseguinte, assim, etc.

    Explicativa: que , porque, porquanto, pois, etc.

    6- Isolar expressões explicativas na oração : Gostava muito de ler os russos, por exemplo, Fiódor Dostoiévski.

    7-Separar adjuntos adverbiais intercalados na oração
    O amor ,repentinamente, aconteceu.
    Repentinamente, o amor aconteceu.

    ''Atualmente, o desenvolvimento tecnológico descobriu outras formas de uso para a força eólica.''

    ''O desenvolvimento tecnológico, atualmente, descobriu outras formas de uso para a força eólica.''

    ''O desenvolvimento tecnológico descobriu outras formas de uso para a força eólica, atualmente.''

    I-Adjuntos adverbiais intercalados. Por que intercalados? Porque há uma regra reta na escrita, ordem direta da oração : Sujeito | verbo | objeto do verbo| adjunto adverbial.

    8-Elipse do verbo: A supressão do verbo pela vírgula: Eu leio crime e castigo, ele , a culpa é das estrelas.

    I-Elipse é um recurso da língua.

    9-Separar orações adverbiais (desenvolvidas ou reduzidas), sobretudo, quando estas se antepuserem à oração principal:

    I-Os garotos, que passaram no concurso, estão felizes. (reduzida, estou restringindo os garotos para somente os que passaram)

    10-Separar orações subordinadas adjetivas explicativas:
    Eduardo Fernando, que lê mais de 100 livros por ano, é muito humilde.

    FONTE: QC

     

  • VIRGULA OBRIGATORIA EM : APOSTO E VOCATIVO

    PMCE 2021


ID
333421
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Política e sociedade na obra de
Sérgio Buarque de Holanda


Para Sérgio Buarque de Holanda a principal tarefa do
historiador consistia em estudar possibilidades de mudança
social. Entretanto, conceitos herdados e intelectualismos
abstratos impediam a sensibilidade para com o processo do
devir. Raramente o que se afigurava como predominante na
historiografia brasileira apontava um caminho profícuo para o
historiador preocupado em estudar mudanças. Os caminhos
institucionalizados escondiam os figurantes mudos e sua fala.
Tanto as fontes quanto a própria historiografia falavam a
linguagem do poder, e sempre imbuídas da ideologia dos
interesses estabelecidos. Desvendar ideologias implica para o
historiador um cuidadoso percurso interpretativo voltado para
indícios tênues e nuanças sutis. Pormenores significativos
apontavam caminhos imperceptíveis, o fragmentário, o não-
determinante, o secundário. Destes proviriam as pistas que
indicariam o caminho da interpretação da mudança, do
processo do vir a ser dos figurantes mudos em processo de
forjar estratégias de sobrevivência.
Era engajado o seu modo de escrever história. Como
historiador quis elaborar formas de apreensão do mutável, do
transitório e de processos ainda incipientes no vir a ser da
sociedade brasileira. Enfatizava o provisório, a diversidade, a
fim de documentar novos sujeitos eventualmente participantes
da história.
Para chegar a escrever uma história verdadeiramente
engajada deveria o historiador partir do estudo da urdidura dos
pormenores para chegar a uma visão de conjunto de sociabi-
lidades, experiências de vida, que por sua vez traduzissem
necessidades sociais. Aderir à pluralidade se lhe afigurava
como uma condição essencial para este sondar das possibili-
dades de emergência de novos fatores de mudança social.
Tratava-se, na historiografia, de aceitar o provisório como ne-
cessário. Caberia ao historiador o desafio de discernir e de
apreender, juntamente com valores ideológicos preexistentes,
as possibilidades de coexistência de valores e necessidades
sociais diversas que conviviam entre si no processo de
formação da sociedade brasileira sem uma necessária
coerência.


(Fragmento adaptado de Maria Odila Leite da Silva Dias, Sérgio
Buarque de Holanda e o Brasil
. São Paulo, Perseu Abramo,
1998, pp.15-17)

O segmento retirado do texto cuja redação mantém-se correta com o acréscimo de uma vírgula é:

Alternativas
Comentários
  • a) Raramente o que se afigurava como predominante na historiografia brasileira, apontava um caminho profícuo ... (ERRADO-SEPARA SUJEITO DO VERBO)
    b) Caberia ao historiador, o desafio de discernir e de apreender ... (ERRADO-SEPARA SUJEITO DO VERBO )
    c) Para chegar a escrever uma história verdadeiramente engajada, deveria o historiador ... (CERTO - USA-SE VIRGULA Precedendo orações principais pospostas)
    d) Aderir à pluralidade se lhe afigurava, como uma condição essencial para este sondar ...(ERRADO-SEPARA O VERBO DE SEU COMPLEMENTO)
    e) Desvendar ideologias, implica para o historiador um cuidadoso percurso interpretativo ...  (ERRADO-SEPARA SUJEITO DO VERBO )
  • Sinceramente, eu não entendi essa questão. Não se trata das questões tradicionais da FCC de apontar a alternativa corretamente pontuada.
    Na verdade, ele quer a alternativa que ACRESCENTANDO UMA VÍRGULA VAI CONTINUAR CORRETA! Não vejo como acrescentar uma vírgula na alternativa C... Alguém pode explicar!?!
  • Elson, a vírgula já foi acrescentada na alternativa; eles ñ pedem para acrescentarmos outra. No texto, essa oração está sem vírgula.

    Colocando a vírgula no local indicado, a oração continua correta, como já explicado.

    Bons estudos! Não desanimem!
  • Questãozinha mal feita!
    Se não fosse o comentário da colega Erika estaria "bioando" até agora. Fiquei acrescentando vírgulas e não cheguei a lugar algum.
  • Tbm fiquei acrescentando vírgulas nas alternativas e por isso marquei B... 
  • a c tambem nao separa sujeito do verbo?
    por favor mandar mensagem
    obrigado
  • GABARITO: C (mas deveria ser anulada)

    Prezados colegas,

    Como já dizia o ilustre comentarista Arnaldo Cezar Coelho "a regra é clara" o comando da questão dizia: cuja redação mantém-se correta.....

    Ou seja, a redação anterior no texto já era correta e deveria permanecer correta com o acréscimo da vírgula, de acordo com o que foi pedido na questão. Voltando ao texto original temos: " Para chegar a escrever uma história verdadeiramente engajada deveria o historiador"......

    Notem que há uma oração subordinada no texto (Para chegar a escrever uma história verdadeiramente engajada) e portanto a vírgula é obrigatória, logo após a palavra engajada, o que não aconteceu. O comando da questão informa que a frase "mantém-se correta", mas ela não irá se manter correta, mas sim passará a estar correta, visto que o texto original estava com erro de pontuação pela falta da vírgula.

    Houve um erro crasso por parte da banca. Esta questão era passível de recurso e deveria ser no mínimo cancelada. Quanta falta de atenção da FCC, vacilo total...

  • Acredito que a letra E também estaria correta, já que sujeito oracional pode ser separado por vírgula.

    EX: quem quiser, peça.


ID
333760
Banca
FCC
Órgão
TRT - 23ª REGIÃO (MT)
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


Política e sociedade na obra de
Sérgio Buarque de Holanda

Para Sérgio Buarque de Holanda a principal tarefa do
historiador consistia em estudar possibilidades de mudança
social. Entretanto, conceitos herdados e intelectualismos
abstratos impediam a sensibilidade para com o processo do
devir. Raramente o que se afigurava como predominante na
historiografia brasileira apontava um caminho profícuo para o
historiador preocupado em estudar mudanças. Os caminhos
institucionalizados escondiam os figurantes mudos e sua fala.
Tanto as fontes quanto a própria historiografia falavam a
linguagem do poder, e sempre imbuídas da ideologia dos
interesses estabelecidos. Desvendar ideologias implica para o
historiador um cuidadoso percurso interpretativo voltado para
indícios tênues e nuanças sutis. Pormenores significativos
apontavam caminhos imperceptíveis, o fragmentário, o não-
determinante, o secundário. Destes proviriam as pistas que
indicariam o caminho da interpretação da mudança, do
processo do vir a ser dos figurantes mudos em processo de
forjar estratégias de sobrevivência.
Era engajado o seu modo de escrever história. Como
historiador quis elaborar formas de apreensão do mutável, do
transitório e de processos ainda incipientes no vir a ser da
sociedade brasileira. Enfatizava o provisório, a diversidade, a
fim de documentar novos sujeitos eventualmente participantes
da história.
Para chegar a escrever uma história verdadeiramente
engajada deveria o historiador partir do estudo da urdidura dos
pormenores para chegar a uma visão de conjunto de sociabi-
lidades, experiências de vida, que por sua vez traduzissem
necessidades sociais. Aderir à pluralidade se lhe afigurava
como uma condição essencial para este sondar das possibili-
dades de emergência de novos fatores de mudança social.
Tratava-se, na historiografia, de aceitar o provisório como ne-
cessário. Caberia ao historiador o desafio de discernir e de
apreender, juntamente com valores ideológicos preexistentes,
as possibilidades de coexistência de valores e necessidades
sociais diversas que conviviam entre si no processo de
formação da sociedade brasileira sem uma necessária
coerência.
(Fragmento adaptado de Maria Odila Leite da Silva Dias, Sérgio
Buarque de Holanda e o Brasil. São Paulo, Perseu Abramo,
1998, pp.15-17)

O segmento retirado do texto cuja redação mantém-se correta com o acréscimo de uma vírgula é:

Alternativas
Comentários
  • Nessa questão a dúvida pode ficar entre A e C, pois ambas se parecem, mas têm um pequeno detalhe de diferença:

    letra a) Perceba que é possível uma transformação: Apontava um caminho profiícuo na historiografia brasileira. Assim, o verbo, apontava, está separado de seu sujeito, um caminho profícuo na historiografia brasileira. Então a vírgula está inadequada, "quebrando" a oração.

    letra c) Não é possível transformação. Geraria uma oração torta: Deveria o historiador verdadeiramente engajada. Com isso percebe-se que são orações distintas, daí caber a vírgula, pois o verbo refere-se a outra coisa, distinta da oração anterior.

    Espero ter ajudado, bons estudos! 

  • GABARITO: C


ID
337858
Banca
CS-UFG
Órgão
UFG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MUNDO MICRO
Certas vezes, as fronteiras entre arte e ciência simplesmente desaparecem. A explosão de cores de uma galáxia capturada por um telescópio espacial ou a linguagem musical das baleias são apenas dois exemplos superlativos desse fenômeno. Mas há quem prefira buscar o belo em escala muito menor. Na semana passada, foram anunciados os vencedores da edição 2010 do concurso Nikon Small World. Realizado há 36 anos, ele premia as melhores imagens microscópicas captadas por cientistas e fotógrafos de todo o planeta. 
Neste ano, o número 1 entre os mais de 2.200 trabalhos inscritos alcançou o topo graças ao inusitado. O que parece ser as linhas de um monitor cardíaco, daqueles usados para acompanhar pacientes em hospitais, é uma foto das fibras do coração de um mosquito, realizada com o auxílio de reagentes fluorescentes e ampliada 100 vezes. “Meu trabalho é entender como os mosquitos transportam nutrientes, hormônios e doenças como a malária”, diz o autor da imagem, o pesquisador da Universidade Vanderbilt (EUA), Jonas King. Mãos à obra!
GOMES, Hélio. Istoé. 20 out. 2010, ano 34, nº 2136, p.103.

No trecho “Meu trabalho é entender como os mosquitos transportam nutrientes, hormônios e doenças como a malária”, a vírgula tem a função de

Alternativas
Comentários
  • separar elementos de uma enumeração.

  • ACRESCENTANDO:

    USO DA VÍRGULA

    Vírgula – indica uma pequena pausa na sentença.

    Não se emprega vírgula entre:

    • Sujeito e verbo.

    • Verbo e objeto (na ordem direta da sentença).

    Para facilitar a memorização dos casos de emprego da vírgula, lembre-se de que:

    A vírgula:

    Desloca

    Enumera

    Explica

    Enfatiza

    Isola

    Separa

    Emprego da vírgula:

    a) separar termos que possuem mesma função sintática no período:

    - João, Mariano, César e Pedro farão a prova.

    - Li Goethe, Nietzsche, Montesquieu, Rousseau e Merleau-Ponty.

    b) isolar o vocativo:

    - Força, guerreiro!

    c) isolar o aposto explicativo:

    - José de Alencar, o autor de Lucíola, foi um romancista brasileiro.

    d) mobilidade sintática:

    - Temeroso, Amadeu não ficou no salão.

    - Na semana anterior, ele foi convocado a depor.

    - Por amar, ele cometeu crimes.

    e) separar expressões explicativas, conjunções e conectivos:

    - Isto é, ou seja, por exemplo, além disso, pois, porém, mas, no entanto, assim, etc.

    f) separar os nomes dos locais de datas:

    - Cascavel, 10 de março de 2012.

    g) isolar orações adjetivas explicativas:

    - O Brasil, que busca uma equidade social, ainda sofre com a desigualdade.

    h) separar termos enumerativos:

    - O palestrante falou sobre fome, tristeza, desemprego e depressão.

    i) omitir um termo:

    - Pedro estudava pela manhã; Mariana, à tarde.

    j) separar algumas orações coordenadas

    - Júlio usou suas estratégias, mas não venceu o desafio.

    Vírgula + E

    1)Para separar orações coordenadas com sujeitos distintos:

    Minha professora entrou na sala, e os colegas começaram a rir.

    2) Polissíndeto:

    Luta, e luta, e luta, e luta, e luta: é um filho da pátria.

    3) Conectivo “e” com o valor semântico de “mas”:

    Os alunos não estudaram, e passaram na prova.

    4) Para enfatizar o elemento posterior:

    A menina lhe deu um fora, e ainda o ofendeu.

    FONTE: RITA SILVA


ID
345559
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Santa Maria Madalena - RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A educação possível 

A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e escolas é mais nociva do que  
uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. 

   Educação é algo bem mais amplo do que escola. Começa em casa, onde precisam ser dadas as primeiras informações  sobre o mundo (com criança também se conversa!), noções de postura e compostura, respeito, limites. Continua na vida  pública, nem sempre um espetáculo muito edificante, na qual vemos políticos concedendo-se um bom aumento em cima  dos seus já polpudos ganhos, enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes, e artistas fazendo  propaganda de bebida num momento em que médicos, pais e responsáveis lutam com a dependência química de milhares  de jovens. Quem é público, mesmo que não queira, é modelo: artistas, líderes, autoridades. Não precisa ser hipócrita nem  bancar o santarrão, mas precisa ter consciência de que seus atos repercutem, e muito.   Mas vamos à educação nas escolas: o que é educar? Como deveria ser uma boa escola? Como se forma e se mantém  um professor eficiente, como se preparam crianças e adolescentes para este mundo competitivo onde todos têm direito de  construir sua vida e desenvolver sua personalidade?
   É bem mais simples do que todas as teorias confusas e projetos inúteis que se nos apresentam. Não sou contra  colocarem um computador em cada sala de aula neste reino das utopias, desde que, muito mais e acima disso, saibamos  ensinar aos alunos o mais elementar, que independe de computadores: nasce dos professores, seus métodos, sua  autoridade, seu entusiasmo e seus objetivos claros. A educação benevolente e frouxa que hoje predomina nas casas e  escolas prejudica mais do que uma sala de aula com teto e chão furados e livros aos frangalhos. Estudar não é brincar, é  trabalho. Para brincar temos o pátio e o bar da escola, a casa.  
  Sair do primeiro grau tendo alguma consciência de si, dos outros, da comunidade onde se vive, conseguindo contar,  ler, escrever e falar bem (não dá para esquecer isso, gente!) e com naturalidade, para se informar e expor seu pensamento,  é um objetivo fantástico. As outras matérias, incluindo as artísticas, só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar,  escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.  
   No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de  conhecimentos deve aumentar. Mas não adianta saber história ou geografia americana, africana ou chinesa sem conhecer  bem a nossa, nem falar vários idiomas se nem sequer dominamos o nosso. Quer dizer, não conseguimos nem nos colocar  como indivíduos em nosso grupo nem saber o que acontece, nem argumentar, aceitar ou recusar em nosso próprio  benefício, realizando todas as coisas que constituem o termo tão em voga e tão mal aplicado: “cidadania”.  
   O chamado terceiro grau, a universidade, incluindo conhecimentos especializados, tem seu fundamento eficaz nos  dois primeiros. Ou tudo acabará no que vemos: universitários que não sabem ler e compreender um texto simples, muito  menos escrever de forma coerente. Universitários, portanto, incapazes de ter um pensamento independente e de aprender  qualquer matéria, sem sequer saber se conduzir. Profissionais competindo por trabalho, inseguros e atordoados, logo,  frustrados.  
   Sou de uma família de professores universitários. Fui por dez anos titular de linguística em uma faculdade particular.  Meu desgosto pela profissão – que depois abandonei, embora gostasse do contato com os alunos – deveu-se em parte à  minha dificuldade de me enquadrar (ah, as chatíssimas e inócuas reuniões de departamento, o caderno de chamada, o  currículo, as notas...) e em parte ao desalento. Já nos anos 70 recebíamos na universidade jovens que mal conseguiam  articular frases coerentes, muito menos escrevê-las. Jovens que não sabiam raciocinar nem argumentar, portanto  incapazes de assimilar e discutir teorias. Não tinham cultura nem base alguma, e ainda assim faziam a faculdade, alguns  com sacrifício, deixando-me culpada quando os tinha de reprovar.  
   Em tudo isso, estamos melancolicamente atrasados. Dizem que nossa economia floresce, mas a cultura, senhores, que  inclui a educação (ou vice-versa, como queiram...), anda mirrada e murcha. Mais uma vez, corrigir isso pode ser muito  simples. Basta vontade real. Infelizmente, isso depende dos políticos, depende dos governos. Depende de cada um de nós,  que os escolhemos e sustentamos.
(>Lya Luft. Veja. 23 de maio de 2007. Adaptado)

Marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas:

( ) Em “... enquanto professores recebem salários escrachadamente humilhantes,...” (1º§), a expressão destacada indica tempo.

( ) Em “Dizem que nossa economia floresce,...” (8º§), a autora faz uso da linguagem conotativa.

( ) Em “só terão valor se o aluno souber raciocinar, avaliar, escolher e se comunicar dentro dos limites de sua idade.” (4º§), os termos destacados indicam condição.

( ) A eliminação das vírgulas altera o sentido do trecho: “No segundo grau, que encaminha para a universidade ou para algum curso técnico superior, o leque de conhecimentos deve aumentar.” (5º§)

( ) Em “... mas a cultura, senhores, que inclui a educação...” (8º§), o uso da vírgula é facultativo.

A sequência está correta em:

Alternativas
Comentários
  • a) V - Nesse caso, "enquanto" é uma conjunção temporal.

    b) V - Ocorre conotação quando uma palavra é tomada em um sentido incomum ou figurado, nesse caso "floresce". Na frase, ela está empregada no sentido de "crescimento": "dizem que nossa economia cresce".

    c) F - O segundo "se" é um pronome oblíquo, apenas o primeiro é uma conjunção que indica condição.

    d) V - Oração adjetiva explicativa deve ser necessariamente separada por vírgulas, caso contrário ela se torna restritiva.

    e) F - A vígula é obrigatória para separar o vocativo.

    Letra C.

    Bons estudos.
  • Muito interrsante essa questão. Eu acertei, mas de qualuqer forma gostaria de indicá-la para comentário do professor e não tem como. 

  • Acredito que caberia um recurso, pois a conjunção " ENTRETANDO" empregada no texto indica ideia de adversidade!!!

     

    Na luta.... 

  • V - ENQUANTO = TEMPO

    V - ECONOMIA FLORESCE = LINGUAGEM CONOTATIVA

    F - 1º  SE - CASO, CONJUNÇÃO CONDICIONAL.  2º SE= PRONOME OBLIQUO ATONO

    V - Oração adjetiva explicativa deve ser necessariamente separada por vírgulas, caso contrário ela se torna restritiva.

    F - A vígula é obrigatória para separar o vocativo.

  • Complicado assimilar que a expressão "enquanto" tenha valor temporal, embora seja uma expressão sempre expressada nesse sentido. Porém o sentido, considerando o seu contexto, é de adversidade, que foi aplicada entre os "polpudos ganhos" dos deputados com os "salários escrachadamente humilhantes" dos professores.

  • Tive a mesma impressão que você, caro Alex. 

  • Esse Gabarito, eim! Acredito que seria mais correto a alternativa "E".
  • "Enquanto" conjunção proporcional. 


ID
347506
Banca
FCC
Órgão
TRT - 8ª Região (PA e AP)
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tecendo a manhã

Um galo sozinho não tece uma manhã:
ele precisará sempre de outros galos.
De um que apanhe esse grito que ele
e o lance a outro; de um outro galo
que apanhe o grito que um galo antes
e o lance a outro; e de outros galos
que com muitos outros galos se cruzem
os fios de sol de seus gritos de galo,
para que a manhã, desde uma teia tênue,
se vá tecendo, entre todos os galos.

E se encorpando em tela, entre todos,
se erguendo tenda, onde entrem todos,
se entretendendo* para todos, no toldo
(a manhã) que plana livre de armação.
A manhã, toldo de um tecido tão aéreo
que, tecido, se eleva por si: luz balão.
*neologismo
João Cabral de Melo Neto

(A educação pela pedra, Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar,
1995. p. 345)

A manhã, toldo de um tecido tão aéreo / que, tecido, se eleva por si: luz balão.
Sobre os versos acima, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • RESPOSTA E


ID
347668
Banca
FUNRIO
Órgão
SEBRAE-PA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

De tudo ao meu amor serei atento
Antes e com tal zelo e sempre e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

(Fonte: Poesia Completa, de Vinícius de Moraes. Editora J. Aguilar, 2005)

É comum na poesia moderna a omissão dos sinais de pontuação ao final de cada verso. Os versos de Vinícius de Moraes contêm apenas o ponto final, mas poderiam receber algumas vírgulas caso fossem escritos, por exemplo, como frase de um texto em prosa.

Assinale a alternativa que reescreve o texto empregando corretamente as vírgulas.

Alternativas
Comentários
  • a) De tudo ao meu amor serei atento, antes e com tal zelo e sempre e tanto que, mesmo em face do maior encanto, dele se encante mais meu pensamento.

  • As bancas nos ensinam gramática e não  os gramáticos


ID
347809
Banca
FUNRIO
Órgão
SEBRAE-PA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha. Se lhe negam a boca, ela fala pelas mãos, ou pelos olhos, ou pelos poros, ou por onde for. Porque todos, todos, temos algo a dizer aos outros, alguma coisa, alguma palavra que merece ser celebrada ou perdoada pelos demais.

Galeano, E. Celebração da voz humana/2. In: ___. O livro dos abraços. L & PM, 1991. p. 23 (fragmento) 

O emprego da vírgula no fragmento “Se lhe negam a boca, ela fala pelas mãos” se justifica pela ocorrência de

Alternativas
Comentários
  • Quando um tipo específico de expressão — aquela que indica tempo, lugar, MODO e outros — iniciar a frase, usa-se vírgula. Em outras palavras, separa-se o adjunto adverbial ANTECIPADO


  • acredito que seja oração subordinada adverbial causal:

    Ela fala pelas mãos PORQUE lhe negam a boca


  • Gabarito A

     

    Se lhe negam a boca (oração subordinada), ela fala pelas mãos (oração principal)”

    Se = conjunção subordinativa adverbial condicional.

     

    Uso da vírgula:

    Oração subordinada + oração principal >> vírgula Sempre recomendável, não obrigatória.

    Oração principal + oração subordinada >> vírgula Pode ser dispensada.
     

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf86.php

    http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/gramatica/as-oracoes-subordinadas-uso-virgula.htm


ID
352891
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os fragmentos a seguir reproduzem parcialmente o texto de um recurso contra a avaliação de uma prova discursiva. Assinale o fragmento que respeita integralmente as normas do padrão formal escrito da língua portuguesa.

Alternativas

ID
352894
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale o trecho inteiramente correto quanto à pontuação, grafia e estruturação morfossintática.

Alternativas

ID
352897
Banca
ESAF
Órgão
SEFAZ-CE
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Foram introduzidos erros morfossintáticos, de pontuação e/ou de falta de paralelismo em artigos do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Ceará. Assinale o único artigo inteiramente correto.

Alternativas

ID
366733
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

A FAVELA NÃO É CULPADA

Bernardete Toneto, Segurança pública

A ocupação dos morros pelas organizações criminosas
levou à criação de um estereótipo: favela é lugar de bandido. Será?
“Barracão de zinco, sem telhado, sem pintura, lá no morro
barracão é bangalô. Lá não existe felicidade de arranha-céu, pois
quem mora lá no morro já vive pertinho do céu.” Os versos do
samba “Ave-Maria no Morro”, composto em 1942 por Herivelto
Martins, revela uma época em que a favela era sinônimo de beleza
e melancolia. Da mesma forma que a visão era errada nas décadas
de 1930 a 1950, hoje também as favelas - em especial as do Rio de
Janeiro - não são reduto do crime organizado, como noticiam os
meios de comunicação social e faz supor a nossa vã filosofia.
Até a primeira metade do século XX, muitas músicas
enalteciam o morro como lugar de amizade e solidariedade. O
romantismo era tão grande que os compositores Cartola e Carlos
Cachaça (ambos moradores do Morro da Magueira, no Rio de Janeiro)
e Hermínio Bello de Carvalho compuseram o samba “Alvorada”, cuja
letra proclama: “Alvorada lá no morro que beleza. Ninguém chora,
não há tristeza, ninguém sente dissabor. O sol colorido é tão lindo, e
a natureza sorrindo, tingindo, tingindo a alvorada”.
A poesia foi uma forma de camuflar a realidade. A primeira
favela carioca foi a do Morro da Providência, antigo Morro da Favela.
A ideia da época era limpar as regiões centrais da cidade, dando um
ar de modernidade à capital da República. Por isso, em 1893, os
pobres que viviam em cortiços, como o da Cabeça de Porco, foram
enviados para os morros sem nenhum tipo de atendimento e de
infraestrutura habitacional. Logo depois chegariam os soldados
que haviam lutado na Guerra de Canudos, no sertão nordestino.
Assim, o Rio de Janeiro passou a ser sinônimo de
favelas, consideradas guetos de pobres e da marginalidade.

“Os versos do samba ‘Ave-Maria no Morro”, composto em 1942 por Herivelto Martins, revela uma época...”A frase abaixo em que a vírgula é empregada pelo mesmo motivo por que é utilizada nessa frase do texto é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: "A"

    Utiliza-se a vírgula para separar aposto explicativo
  • Qual é o erro da "D"?
  • Também fiquei em dúvidas com a D) se alguém souber explicar agradeço!
  • Na D não há explicação, a vírgula é usada apenas para isolar o adjunto adverbial de tempo.
  • o que confundiu nesta letra A , porque está explicando e não têm as duas vírgulas separando. só a primeira e o ponto final logo após. ??
  • É muito importante reler sempre o trecho inteiro no texto para ter uma definição bem acertada.

    "Por isso, em 1893, os pobres que viviam em cortiços, como o da Cabeça de Porco, foram enviados para os morros sem nenhum tipo de atendimento e de infraestrutura habitacional."

    Logo, podemos ver que na letra "D" as vírgulas foram usadas para isolar termos em uma mesma oração.


ID
375787
Banca
CETAP
Órgão
AL-RR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Jovial

            Só em teoria podemos falar no sentido “verdadeiro” das palavras. Na prática, um vocábulo terá o significado que os falantes de uma determinada época atribuírem a ele- é simples e trágico assim. Vejam o que vem acontecendo com jovial, que significava precisamente “alegre, folgazão, divertido, espirituoso”. Derivado de Júpiter (ou Jovis), (o mesmo Zeus dos gregos), este adjetivo entrou na língua por meio das duas irmãs, a Astrologia e a Astronomia, que eram muito mais próximas na Antiguidade Clássica do que hoje. Os astrônomos romanos só conheciam, além da Terra, os cinco planetas observáveis a olho nu, todos batizados com nomes do panteão divino: Júpiter, Mercúrio, Marte, Vênus e Saturno. Ao que parece, o batismo desses planetas seguiu mais ou menos um critério de comparação de sua aparência e de seu comportamento com as características de cada divindade. Mercúrio ganhou o nome do veloz mensageiro dos deuses por causa da rapidez com que se move; Júpiter recebeu o nome do deus supremo do Olimpo por seu brilho intenso e por sua trajetória peculiar, mais lenta e majestosa que a dos planetas mais próximos. E assim por diante.
            Para os romanos, as pessoas nascidas sob a influência de um planeta deveriam apresentar as características do deus correspondente. Júpiter era visto como uma divindade feliz, exuberante, alegre- daí o adjetivo jovialis, do Latim Tardio, pai de nosso jovial e avô de jovialidade e jovializar. Apreciem, prezados leitores, a clareza do bom Morais, cujo dicionário é de 1813: “Jovial- amigo de rir, e fazer rir”! E o Machado, então? O exemplo que trago, do conto Uma Noite, fala mais que qualquer dicionário: “Isidoro não se podia dizer triste, mas estava longe de ser jovial”.
            Este vocábulo e seus descendentes nada têm a ver com jovem e juventude, que vêm de família completamente diferente; no entanto, a grande semelhança entre os dois radicais (e o desconhecimento da origem mitológica de jovial) está fazendo muita gente usar um pelo outro. Todo santo dia, deparo com artigos que falam de pele jovial, roupa jovial, corte de cabelo mais jovial, onde há uma clara referência a jovem. Evolução? Não acho; a perda de uma diferença na língua sempre será um momento de luto, porque nos empobrece.

                                                                                                                        (MORENO, Claúdio. O Prazer das Palavras. p. 74)


Em: “Apreciem, prezados leitores, a clareza do bom Morais, cujo dicionário é de 1813”. As duas primeiras vírgulas servem:

Alternativas
Comentários
  • Vocativo com quem se fala. Letra A

  • A) correta VOCATIVO é um termo que serve para chamar por alguém, para  lhe perguntar alguma coisa, ou  invocar ( pedir um auxílio ou proteção) um ouvinte real ou imaginário.

    B) APOSTO É um termo que explica, desenvolve, identifica ou resume um outro termo 

    C)  PREDICATIVO é o termo que complementa e atribui qualidade ao sujeito.         

    D) ADJUNTO ADV. ANTEPOSTO MEDIANTE TAL SITUAÇÃO, deve ser separado por virgula. Entretanto quando este aparecer em pquena extensão a virgula estará DISPENSADA. Ex: HOJE   PELA  MANHÃ, encontrei alguns amigos.    AMANHÃ irei rever alguns amigos

    E) FUNÇÃO SINTÁTICA tem relação com o sentido e posição que ocupa na oração. EX: Pessoal, no Brasil, nosso amado país, alunos e professores protestam contra a falta de condições educacionais.

    SUJEITO: alunos e professores

    PREDICADO:  protestam contra a falta de condições educacionais.

    COMPLEMENTO VERBAL: ( obj. indireto )  contra a falta

    COMPLEMENTO NOMINAL: de condições 

    ADJUNTO ADVERBIAL: no Brasil

    ADJUNTO ADNOMINAL: educacionais 

    APOSTO: nosso amado país

    VOCATIVO: Pessoal

     


ID
440092
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Rio Largo - AL
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quais os números entre parênteses que ocupam uma vírgula, pontuando adequadamente o texto abaixo, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa?

“O emprego de um vocábulo em sentido figurado (1) é um recurso natural (2) de que se serve (3) geralmente o povo para exprimir (4) com mais energia e rapidez (5) as suas ideias – essa é a analogia semântica.”

Alternativas
Comentários
  • “O emprego de um vocábulo em sentido figurado é um recurso natural, de que se serve geralmente o povo para exprimir, com mais energia e rapidez, as suas ideias – essa é a analogia semântica.”

  • Corrigindo...

    “O emprego de um vocábulo em sentido figurado é um recurso natural, de que se serve geralmente o povo para exprimir, com mais energia e rapidez, as suas ideias – essa é a analogia semântica.”

    1ª vírgula separando complemento nominal.
    2ª e 3ª vírgulas separando termo deslocado.

    Só mais um detalhe: De acordo com o novo acordo ortográfico as paroxítonas com ditongos abertos tônicos éi e ói, como "idéia" e "paranóico" perdem o acento agudo. Palavras como crêem, dêem, lêem e vêem também perderão o acento, assim como as paroxítonas com acento circunflexo no penúltimo o do hiato oo(s) (vôo, enjôo).

    Simples assim...
  • “O emprego de um vocábulo em sentido figurado (1) é um recurso natural (2), de que se serve (3) geralmente o povo para exprimir (4, com mais energia e rapidez (5), as suas ideias – essa é a analogia semântica.”

    d) 2 – 4 – 5

    Gaba deve estar errado, qq coisa me avisem.


  • completando...

     de que se serve geralmente o povo para exprimir (não separa sujeito do verbo)
  • Também marquei a letra D e errei, muito doido uai!
  • não entendi pq não se coloca virgula no (5). Exprimir é VTD e suas ideias OD, então essa oração intercalada era para ter além da virgula no (4), tbm no (5).
  • No livro de gramática do Cintra, uma das funções da vírgula é : isolar o aposto, ou qualquer elemento de valor meramente explicativo. Logo no (4) e (5) devem ter vírgulas.
  • Olá, pessoal!
    O gabarito foi atualizado para "E", conforme gabarito definitivo publicado pela banca e postado no site.
    Bons estudos!
  • “O emprego de um vocábulo em sentido figurado é um recurso natural  de que se serve  geralmente o povo para exprimir , com mais energia e rapidez , as suas ideias – essa é a analogia semântica.”

    Apesar de uma longa parte do texto sem virgula, a questão nos engana em coloca um sujeito oracional para nos confundir. Vejam que até o verbo exprimir,  não há quebra da ordem sujeito verbo adjuntos. A unica quebra que temos é um aposto, em que separasse com virgulas.