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Gabarito: CERTO
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(...)Esse processo de associações criou o ambiente para a formalização da consciência que resultaria no ‘movimento político das pessoas com deficiência’ na década de 1970. Nessa época, surgiram as primeiras organizações compostas e dirigidas por pessoas com deficiência contrapondo-se às associações que prestavam serviços a este público.
As primeiras organizações associativistas de pessoas com deficiência não tinham sede própria, estatuto ou qualquer outro elemento formal. Eram iniciativas que visavam o auxílio mútuo e não possuíam objetivo político definido, mas criaram espaços de convivência entre os pares, onde as dificuldades comuns poderiam ser reconhecidas e debatidas. Essa aproximação desencadeou um processo da ação política em prol de seus direitos humanos. No final dos anos 1970, o movimento ganhou visibilidade, e, a partir daí, as pessoas com deficiência tornaram-se ativos agentes políticos na busca por transformação da sociedade. O desejo de serem protagonistas políticos motivou uma mobilização nacional. (...)
FONTE: http://www.bengalalegal.com/movimento-historia-pcd
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GABARITO: "CERTO"
As primeiras associações compostas e dirigidas por pessoas com deficiência quase nunca tinham sede ou qualquer outro elemento formal. Eram iniciativas que visavam ao auxílio mútuo e não apresentavam objetivos políticos definidos, mas que criaram espaços de convivência entre pares, onde as dificuldades comuns podiam ser reconhecidas e debatidas.
A ação política em prol dos direitos da população ganharia, então, maior visibilidade, no final dos anos 1970. A partir daí, as pessoas com deficiência foram se tornando agentes políticos na busca por transformação da sociedade. O desejo de serem protagonistas motivou uma mobilização nacional, que se alimentou do processo de redemocratização do Brasil, do qual também se tornou parte integrante.
FONTE: LIVRO: Viver sem Limite – Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com deficiência / Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) / Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SNPD) • VIVER SEM LIMITE – Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência : SDH-PR/ SNPD, 2014.
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(Adendo ao material)
Sobre a proteção Internacional das PCD - Flávia Piovesan divide 4 fases:
1º fase: marcada pela intolerância às pessoas deficientes. Em tal época, a discriminação era total, os deficientes eram considerados impuros,
marcados pelo pecado e pelo castigo divino.
Nesse período, as pessoas com deficiência eram segregadas da comunidade, muitas delas internadas em instituições mantidas sob condições precárias.
2ª fase: marcada pela invisibilidade das pessoas deficientes. Há um total desprezo pela condição de tais pessoas.
3ª fase: marcada pelo assistencialismo. As pessoas deficientes são vistas como doentes, essa fase é pautada, portanto, pela perspectiva
médica.
4ª fase: marcada pela visão de direitos humanos das pessoas com deficiência, como sujeitos de direito. Há ênfase na relação da pessoa deficiente com a sociedade e com o meio no qual está inserida. Há uma mudança metodológica, na qual o problema passa a ser do meio e das demais pessoas e não da pessoa deficiente.
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Obs:Nosso ordenamento transita da terceira para a quarta fase, ao passo que, na seara internacional, prepondera a quarta fase de proteção.
(Fonte: Estratégia)