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Pode-se dizer que discutir
orientação e acompanhamento significa discutir o caráter educativo dessas
ações, uma vez que interferem diretamente na formação de condutas e
subjetividades de sujeitos que frequentam o cotidiano dos diferentes espaços
sócio-ocupacionais do Serviço Social (VASCONCELOS, 2000). Nesse contexto, postula-se
a orientação e o acompanhamento como ações de natureza socioeducativa que, como
os próprios nomes indicam, interferem diretamente na vida dos indivíduos, dos
grupos e das famílias. Movimentamse no terreno contraditório “tanto do processo
de reprodução dos interesses de preservação do capital, quanto das respostas às
necessidades de sobrevivência dos que vivem do trabalho” (YASBEK, 1999, p. 90).
São determinadas pelo paradigma teóricometodológico e ético-político dos
profissionais que as realizam de acordo com determinados projetos de
profissão e de sociedade.
Regina Célia Tamaso Mioto - Professora do Departamento do Serviço Social da UFSC
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Mioto (2009), ressalta que esta atuação interfere na formação de condutas e subjetividades dos usuários. São determinadas pelo paradigma teórico-metodológico e ético-político dos profissionais que as realizam de acordo com determinados projetos de profissão e de sociedade.
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Segundo Mioto, “[...] no momento em que a profissão se redefine a partir do paradigma crítico-dialético e constrói seu projeto ético-político, afirma-se um novo princípio educativo.” (2009, p. 2).
Neste sentido, o trabalho socioeducativo: [...] possibilita aos usuários, a partir de suas individualidades, apreender a realidade de maneira crítica e consciente, construir caminhos para o acesso e usufruto de seus direitos (civis, políticos e sociais) e interferir no rumo da história da sociedade. (MIOTO, 2009, p. 4)