O estudo precursor da Teoria das Relações Humanas é a conhecida Experiência de Hawthorne, realizada no final da década de 20 na Western Electric Company. Os pesquisadores da equipe de Mayo buscavam determinar a relação existente entre a intensidade da iluminação e a eficiência dos operários, medida em termos de sua produtividade. A empresa fabricava componentes telefônicos, e desenvolvia na época uma política de pessoal voltada para o bem estar de seus funcionários.
Na fábrica da Western, situada no bairro de Hawthorne, Chicago, havia um departamento de montagem de peças de telefone, composto por operárias que executavam um trabalho manual de montagem. A produtividade das mesmas dependia intensamente da sua velocidade manual. Os pesquisadores estavam interessados em saber o efeito das variações da iluminação sobre o desempenho das operárias.Os pesquisadores, ao longo do experimento, acabaram descobrindo a existência da “organização informal”, por meio da qual as operárias se mantinham unidas, com uma certa lealdade entre si e para com a empresa; eventualmente havia também conflitos, tensão, inquietação e descontentamento.
Dentre as principais conclusões da experiência, destacaram-se as seguintes:
- Existe um comportamento social, nascido espontaneamente entre os empregados Os trabalhadores não agem ou reagem isoladamente como indivíduos, mas sim como membro dos grupos em que atuam. A Teoria Clássica não percebeu que não são os trabalhadores que definem sua capacidade máxima de produção, mas sim os grupos sociais com os quais eles interagem. Qualquer desvio de comportamento, por parte do indivíduo, tende a ser objeto de retaliação simbólica pelo grupo de que participa.