A Governança Corporativa trata do conjunto de leis e regulamentos que visam: Assegurar o direito dos acionistas das empresas, controladores ou minoritários; Disponibilizar informações que permitam aos acionistas acompanharem decisões empresariais; Promover a interação dos acionistas, dos conselhos de administração e da direção executiva; Sua existência deve-se ao fato de que toda organização está sujeita a potenciais problemas em sua cúpula de decisão: Conflito de Interesses Segundo Wiki, Conflito de interesses ocorre quando uma das partes envolvidas em um negócio ou disputa tem interesse oculto em favorecer a outra parte. É quando os interesses de um dos envolvidos estão em conflito com os interesses de seus sócios, clientes ou parceiros de negócios. Principalmente, nos litígios ou concorrências comerciais em que um dos envolvidos se satisfaria com qualquer resultado justamente porque pode lucrar com a vitória da outra parte. Exemplo: Pessoas com poder decisório podem optar por cursos de ação que maximizam seu bem-estar pessoal ou o bem-estar de quem o elegeu, em detrimento do melhor resultado para a companhia. Limitações Técnicas Individuais Quando as decisões são concentradas em uma única pessoa, é muito provável que esta não possua todos os conhecimentos técnicos necessários para as decisões chave de uma companhia, tais como as de investimento, financiamento, marketing, posicionamento estratégico, etc. Portanto, mecanismos de governança como um conselho de administração qualificado, reunindo pessoas com diferentes formações e experiências, podem levar empreendedores e executivos a tomarem melhores decisões. Vieses Cognitivos Mesmo que as situações de conflito de interesses sejam resolvidas e que os decisões sejam absolutamente “éticos” e altamente qualificados, a boa governança possui outro valor: assegura processo decisório com “pesos e contrapesos” independentes, diminuindo a chance de decisões equivocadas em função de vieses cognitivos de pessoas ou grupos específicos Uma extensa linha de pesquisa em psicologia aplicada vem demonstrando os principais vieses aos quais todos estão sujeitos.
Sem saber a matéria, vamos raciocinar em cima da questão:
A governança corporativa lida com o processo decisório na cúpula das empresas, e seus mecanismos devem existir em qualquer companhia em razão de três potenciais problemas existentes, principalmente no relacionamento entre executivos, conselheiros e acionistas.
Esses problemas são os seguintes: conflitos de interesses, limitações técnicas individuais e
a) desconhecimento técnico (isso já está dentro de limitação técnica, fora!)
b) falta de preparo gerencial (não faz sentido, pq um acionista não tem papel gerencial, fora!)
c) problemas de agência (O problema de agência é o confronto de interesses entre os accionistas e os seus gestores, já está dentro de conflito de interesses, fora!)
d) vieses cognitivos -> esse é o gabarito! e faz todo sentido, ao colocá-lo no tripé de processo decisório, pois cada um pensa de um jeito gerando tb um problema)
e) vulnerabilidade organizacional ( o problema é de relacionamento entre executivos, conselheiros e acionistas. Não entra a vulnerabilidade da empesa, fora!)
Vieses cognitivos são as tendências de pensar de certas maneiras que podem levar a desvios sistemáticos de lógica e a decisões irracionais, frequentemente estudadas em psicologia e economia comportamental. ... Tais efeitos são chamados tendências cognitivas.