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No webjornalismo de primeira geração os produtos oferecidos foram ou
são meras reproduções de partes dos grandes jornais impressos, que passavam a
ocupar o espaço na Internet. As primeiras experiências realizadas, o que era
chamado então de jornal online na web, não passava da transposição de uma ou
duas das principais matérias de algumas editorias para um novo suporte.
O wejornalismo de segunda geração, mesmo favorecido pelo
desenvolvimento da estrutura técnica da Internet, ainda era ou é atrelado ao
modelo do jornal impresso, porém nele começam a ocorrer experiências na
tentativa de explorar as características específicas oferecidas pela rede.
Nesta fase, o jornal impresso é utilizado como metáfora para a elaboração das
interfaces dos produtos.
Tal cenário começa a se modificar
com o surgimento de iniciativas tanto empresariais quanto editoriais destinadas
exclusivamente para a Internet. Isso marca o webjornalismo de terceira geração.
Já o webjornalismo de quarta geração (4G) vai se utilizar de banco de
dados que, devido à tecnologia internet, junto com as linguagens de programação
muito dinâmicas, passa a gerar páginas que somente existem devido às
solicitações do usuário ao navegá-las; e/ou telas que podem apresentar áreas de
informações flexíveis em estruturas que possibilitam a correlação de dados e de
campos informativos.
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Segundo Machado (2009), o jornalismo digital está na sua quarta geração:
1ª Geração: transposição do jornalismo impresso para a internet. Reaproveitamento dos
conteúdos dos meios convencionais. Entre 1995-1997.
2ª Geração: Metáfora dos meios tradicionais. Interatividade, hipertextos, etc. (Entre 1997-1999).
3ª Geração: Lançamentos de produtos jornalísticos na web, disseminação de recursos tecnológicos - blogs,
celulares, tablets, etc. (Entre 1999-2002)
4ª Geração: Desenvolvimento de produtos articulados em torno de base de dados complexas. (De 2002 até os dias atuais)
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qual é o erro da c?
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Advogado, o erro da C é o final, "todo o conteúdo noticioso textual publicado no jornal impresso é transposto para a web.". Não era todo o conteúdo, só parte dele. "A primeira geração do Webjornalismo, ou período transpositivo, ocupa-se da transposição, integral, de parte do conteúdo produzido para veículos impressos. Não há nenhuma adequação do texto para a mídia, não se contrata jornalistas, nem treina-os, para trabalhar com o novo ambiente, e as atualizações acontecem de acordo com ritmo das redações, 24 horas no caso de jornais diários. Trata-se de uma tentativa tímida de entrar no ciberespaço." (REGES, p.34)
A minha dúvida é qual é o erro da D
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Em resposta à Amanda, o erro da D é dizer que na segunda geração o impresso não é mais referência para o texto online. Até os dias atuais o impresso ainda é referência para o online, sendo somente na 3º geração que os produtos começaram a ser feitos para o online com um formato próprio, uma tentativa de descolamento.
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Obrigada, Vinícius!