Segundo informações da Agência France Press, no
último ano a circulação diária média dos jornais norte-americanos
caiu mais de 10%. Entre abril e setembro de 2009, os jornais
publicaram 30,39 milhões de exemplares por dia, em média,
contra 34 milhões durante o mesmo período de 2008. A queda é
maior que a registrada no período de outubro de 2008 a março de
2009 (!7,09%) ou no período precedente (!4,64%).
O escritório de auditoria da difusão (ABC) confirmou
que o Wall Street Journal, o único entre os 25 maiores jornais
do país a ganhar leitores (+0,61%, atingindo 2,02 milhões de
exemplares), tornou-se o diário com maior circulação semanal,
passando o USA Today (cujas vendas caíram 17,05%, chegando
a 1,9 milhão de exemplares).
O San Francisco Chronicle sofreu a maior queda
(25,82%), e o New York Times teve mais sorte que muitos
outros, com uma circulação reduzida em 7,28%, chegando a
927.851 exemplares.
O recuo não poupou os tablóides: o New York Post, que
como o Wall Street Journal pertence ao império News
Corporation de Rupert Murdoch, viu sua difusão cair 18,77%,
atingindo a marca de 508.042 exemplares.
Luciana Medeiros. Desmoronamento da imprensa americana se
acelera. Verbo Virtual, 26/10/2009 (com adaptações).
A respeito da situação atual das empresas jornalísticas, no mundo
e no Brasil, julgue os itens seguintes.
Nos Estados Unidos da América, a redução na circulação dos jornais é acompanhada pela queda das receitas publicitárias e pela migração dos leitores para a Internet, o que tem provocado a falência de vários grupos de imprensa, além de causar reduções de efetivos nas redações de todo o país.