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ID
1472410
Banca
CS-UFG
Órgão
Prefeitura de Aparecida de Goiânia - GO
Ano
2011
Provas
Disciplina
Educação Artística
Assuntos

O campo de atuação de um professor de arte, em uma perspectiva contemporânea, abrange diversas possibilidades, tanto no que se refere ao ensino formal, quanto ao ensino não formal ou na integração de ambos. Por ensino não formal compreende-se:

Alternativas
Comentários
  • No que se refere a nossa cultura, escolarizada, pode-se conceber a educação como vivenciada em dois

    “espaços”: o escolar (formal) e o não escolar (não formal). Podendo, este último, ser pensado a

    partir de duas instâncias, com distinções e delimitações preservadas por linhas tênues que as

    distinguem e as entrelaçam: a instância informal e a da educação social.

    A educação informal seria aquela que abrange todas as possibilidades educativas, no decurso

    da vida do indivíduo construindo um processo permanente e não organizado (Afonso, 1992: 86).

    Podendo ser representada de modo principal, mas não exclusivo, pelos processos educativos

    cotidianos ocorridos no seio da família, bem como no meio social difuso ou organizado (igrejas,

    espaços de lazer e cultura, movimentos sociais) e nos meios de comunicação em massa.

    De acordo com Neves (2008), a instância formal (escolar) e a não formal (educação social)

    comungam o atributo da organização e sistematização e, consequentemente, o caráter metódico. A

    educação formal, portanto, ocorrendo no seio dos estabelecimentos escolares, requer tempo,

    aprendizagem de conteúdos, habilidades e competências específicas, resultados e avaliações

    regulados por normas decorrentes da administração competente, visando à obtenção de graus e

    títulos.

    A educação social, por sua vez, conta com objetivos explícitos de aprendizagem ou

    formação. Entretanto, ela se realiza fora do marco institucional da escola, rompendo com muitas das

    determinações que caracterizam esta última. Portanto, com escasso limite legal e burocrático,

    favorecendo maior capacidade de adaptação a mudanças de forma possivelmente mais hábil,

    flexível, versátil e dinâmica que na instância formal.

    Desse modo, nomeando-se esse campo educativo como espaços educacionais não escolares.

    As ações são realizadas (Neves, 2010) por meio de recursos oriundos da cultura e do lazer:

    cultura popular, tradição, esporte, jogos e brincadeiras, prática artística, natureza e até mesmo

    conteúdos científicos, organizados em espaços específicos, constituindo metodologias próprias e

    mutáveis. Utiliza-se de conteúdos e recursos criados e recriados ao longo dos processos, agregando-se variados objetivos no ato de educar, podendo informar, provocar emoções, levar os educandos a

    imaginar ou levá-los a criar algo novo em qualquer campo das ciências, das artes ou do domínio do

    corpo. Atualmente, localiza-se nas práticas de mediação em museus e galerias e, em maior volume,

    no seio dos projetos sociais geridos por ações governamentais, não governamentais e pela parceria

    entre ambos.