" Já em sua segunda fase, denominada, por Freud (1980) como fase anal, observamos o grande prazer que a criança demonstrava na região anal, se desligando parcialmente de suas necessidades orais, com isso passando a se concentrar em outras atividades recém-adquiridas nesta segunda fase.
Ela já consegue andar e explorar melhor o ambiente em que vive. É nesta etapa que é dada muita atenção às partes genitais, pois é nessa fase onde se adquire o controle do esfincteriano, ou seja, expelir e reter suas necessidades. Essa fase é dada como essencialmente em um período de esforço de independência e separação da dependência, e do controle dos pais. A aceitação dos pais quanto àquilo que se produz.
O objetivo é o do controle do esfíncter, como citado antes, a criança sente sem controle excessivo (retenção fecal), ou até mesmo a perda desse controle ao se sujar, ela junta as suas tentativas de autonomia e independência, e se sente sem medo ou vergonha de sua perda de controle. Revela-se um valor simbólico das suas produções anais, a criança descobre o objeto que se do seu interior que, de certa forma, faz parte dela. Assim como em outras fases, sobrevêm sentimentos básicos nessa fase que perturbarão nas etapas posteriores da vida. Freud (1980) considera a retenção das massas fecais uma excitação masturbatória da zona anal."
http://acuradefreud.blogspot.com.br/2012/04/fases-do-desenvolvimento-libidinal.html