SóProvas


ID
1513357
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Esmaltes especiais podem evitar doenças como a
                                    dermatite de contato alérgica

                                                                                                            Celina Aquino

            Para quem gosta de manter as unhas bem feitas e com cores variadas, a descoberta de uma alergia à esmalte é desoladora. Mais comum do que se imagina, a reação pode surgir mesmo em mulheres que frequentam há anos o salão de beleza. De uma hora para a outra, o organismo entende que certas substâncias são estranhas e responde com vermelhidão, inchaço, coceira e descamação. Nesses casos, os esmaltes hipoalergênicos podem ser a solução para manter a beleza das mãos. A reação a esmaltes, chamada de dermatite de contato alérgica, caracteriza-se por uma infamação da pele provocada por substâncias alergênicas. Segundo a diretora da Sociedade Brasileira de Dermatologia - Regional Minas Gerais (SBD-MG), Ana Cláudia de Brito Soares, a alergia pode se manifestar tanto ao redor da unha, deixando a cutícula sensível, quanto em outras regiões do corpo (não necessariamente aquelas que tiveram contato direto com as unhas). Normalmente, surgem lesões vermelhas que descamam no pescoço, queixo, pálpebra e mãos. Os olhos também ficam vermelhos e coçam. Ana Cláudia informa que os sintomas costumam surgir até 48 horas depois que o organismo reage às substâncias. Não há vacina nem medicamentos que combatem a alergia. O melhor é suspender o uso de esmaltes, pois insistir em pintar as unhas pode provocar reações cada vez mais intensas. “Na dúvida, procure um dermatologista ou alergista para ter certeza da substância que provoca a alergia. Conhecendo o inimigo fica mais fácil de evitá-lo”, orienta a dermatologista. Ana Cláudia sugere o teste de contato: uma fita adesiva com várias substâncias alergênicas é aplicada nas costas para identificar o que provoca reação. Um dos componentes do esmalte que mais causa alergia é o tolueno, solvente que mantém o produto líquido, ajuda na fixação da cor e proporciona secagem rápida. “A substância evapora na hora e permite que o corante fique na unha de forma homogênea. Se o solvente não secasse rapidamente, o esmalte poderia escorrer ou ficar mais concentrado em uma região. O tolueno também é usado porque a mulher não tem paciência de esperar secar”, informa o farmacêutico Gabriel da Silva Bastos, professor do curso de estética e cosmética do Centro Universitário UNA. Mas é por ser altamente volátil que o tolueno provoca tantas reações. Logo que evapora, ele entra em contato com várias partes do corpo. De acordo com Gabriel, a maioria dos fabricantes brasileiros de esmaltes retirou da fórmula a substância alergênica.
            A alergia a esmalte ainda pode ser provocada pelo plastificante dibutyl phthalate (DBP), banido dos cosméticos europeus, e pelo conservante formaldeído, ambos voláteis. O derivado de formol, usado para alisar cabelo, está no cento da polêmica das escovas progressivas. A mica, pigmento que dá o aspecto perolado dos esmaltes cintilantes, é outro componente alergênico.
            Para evitar reações alérgicas, é recomendado ler o rótulo. Os esmaltes 3Free não contém os três principais componentes alergênicos (tolueno, DBP e formaldeído), enquanto os denominados hipoalergênicos costumam ser ausentes de um número maior de substâncias que causam alergia. Já os produtos importados tendem a ser bem aceitos pelos alérgicos porque usam baixa quantidade de solventes. “A indústria tem pesquisado para fazer esmaltes sem solventes, que sejam à base de água e sequem rápido. O solvente é um agente agressor porque resseca a unha e a pele, mas o cliente não tem tempo para esperar três horas para secar o esmalte”, pondera o farmacêutico.

http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2014/03/08/noti- cia_saudeplena,147789/esmaltes-especiais-podem-evitar-doencas-co- mo-a-dermatite-de-contato-al.shtml



A respeito do sinal indicativo de crase, assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B

    Quem reage, reage à algo.

  • Gabarito C


    A questão B está INCORRETA, pois apesar de "reação" pedir a preposição "a", "esmaltes" não rege o artigo "a" para ser indicativo de crase.

  • O esmalte. Logo, nao deve ter CRASE; quando é masculino nao podemos colocar crase.

  • Não entendi o motivo da letra A está errada! 

     

    agradeço quem puder ajudar

  • Azulino Aracaju, a alternativa A está errada pelo motivo do termo " alergia" exigir preposicão "a" e o termo "esmalte" ser do genero masculino.

    Neste caso estaria correto assim: alergia A esmalte é desoladora.

  • A letra C é a correta, pois, quando existe o "a" no singular mais a intenção de tratar de generalidades, não há crase. Por exemplo, "não me refiro a mulheres, e sim a crianças", não há crase.

    No entanto, se for para o plural: "não me refiro às mulheres, e sim às crianças", a crase será usada.

  •  a)ERRADO- TEM PREPOSIÇÃO, MAS N TEM ARTIGO POIS ESMALTE É PALAVRA MASCULINA.

    Em “...a descoberta de uma alergia à esmalte é desoladora.”, o uso da crase justifica-se pela regência nominal de “alergia” e por ser “esmalte” uma palavra feminina.

     b)ERRADO, A AUSÊNCIA  DA CRASE ESTÁ CORRETA PORQUE ESMALTES NÃO É PRECEDIDO DE ARTIGO

    Em “A reação a esmaltes, chamada de dermatite de contato alérgica...”, a ausência de sinal indicativo de crase no “a” destacado é uma inadequação gramatical, pois a palavra “reação” rege uma preposição.

     c)CORRETA

    Em “A alergia a esmalte ainda pode ser provocada pelo plastificante...”, o “a” destacado exerce função de preposição. Como o autor refere-se a esmalte de forma geral (esmaltes), optou-se por não utilizar o artigo definido (o) para o termo.

     d)ERRADO, CRASE BEM EMPREGADA

    Em “...depois que o organismo reage às substâncias.”, o uso de crase está inadequado, pois o verbo reagir, nesse caso, não exige preposição.

     e)ERRADO, HÁ REFERE-SE AO PASSADO E A=FUTURO

    Em “...mesmo em mulheres que frequentam  anos o salão de beleza.”, há uma inadequação gramatical, pois o termo destacado deveria ser substituído por “à”.

  • Sobra a alternativa correta: Em “A alergia a esmalte ainda pode ser provocada pelo plastificante...”, o “a” destacado exerce função de preposição. Como o autor refere-se a esmalte de forma geral (esmaltes), optou-se por não utilizar o artigo definido (o) para o termo.

    Para mim não existe alternativa correta. Esmalte é uma palavra masculina, não podendo ser utilizada crase. Logo, não é que o autor "optou" por não colocar o artigo. Ele não poderia colocar, visto que aí teria a crase, o que é proibido ao se tratar de palavra masculina. Ou ficaria... "A alergia a o esmalte", NÃO podendo ser "alergia à esmalte".

  • Adriana Costa, concordo contigo, acho q não deveria ter crase msm não. Pois esmalte eh uma palavra masculina, e antes de palavra masculina não pode ter crase.

  • gabarito C

    JAMAIS TERÁ CRASE:

    Quando o artigo "a" estiver no singular + palavra posterior no plural.

  • Regra

    Não ocorre crase antes de substantivos femininos tomados no sentido geral, indeterminado, que repelem o artigo.

    Embora "esmalte" não seja substantivo feminino, repele o artigo pelo seu uso no sentido amplo, não específico (circunstância que o autor optou)

    Do contrario seria escrito "Alergia ao esmalte..."

  • Questão mal formulada. A correta é a C, mas a justificativa dada não é correta. Não há crase porque esmalte é masculino.