Gabarito B.
Essas constatações, embora passíveis de serem observadas em todo universo arquivístico, podem ser evidentemente exemplificadas no âmbito do arquivo permanente. Parafraseando Bellotto (2004, p. 116), é nele que os documentos passam da condição de "arsenal da administração" para a de "celeiro da história" – atendendo à sistematização da Teoria das Três Idades.
Dessa forma, é lícito afirmar que o arquivo carrega uma função social de aplicabilidade prática: garantir que a informação (protoinformação) contida em seus conjuntos documentais possa contribuir para a sociedade. Embora as idades documentais (arquivo corrente, intermediário e permanente) sejam tratadas, nessa perspectiva da mediação informacional, sem relativizações, há de se considerar que é na terceira idade documental, ou seja, nos arquivos permanentes, que se tem maior evidência da "informação latente" com vistas ao conhecimento e, também, à memória.