SóProvas


ID
1552105
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual o limite do humor?

           Fazer rir é uma arte e como em toda arte há bons artistas e maus artistas. Há bons músicos e maus músicos, há bons pintores e maus pintores, há bons humoristas e maus humoristas. O estranho é que, mesmo assim, quando publicam uma música de mau gosto, que transforma a mulher em objeto sexual, por exemplo, não se fala em proibi‐la, retirá‐la de circulação; quando o artista elabora uma pintura obscena, que ofende os bons costumes, às vezes vira vanguardista, transgressor, e faz sucesso. O humorista, por outro lado, é o alvo da vez.
          Talvez porque haja exageros. No pretexto de fazer humor, piadistas chegam a extravasar essa esfera e atingir a dignidade, a reputação e a imagem alheia, causando danos sociais muitas vezes irreparáveis.  
          Há um forte argumento que diz que a piada com base em diferenças físicas, de sexo, de orientação sexual e congêneres reflete o preconceito das elites e das maiorias em desfavor dos oprimidos. Será? Sei que um erro não justifica outro, mas é fato que o humor sempre foi assim e, até pouquíssimo tempo atrás, ninguém processava humoristas por piadas de mau gosto. “Os Trapalhões" era recheado de piadas infames e racistas por meio do Mussum e contra os calvos tendo como alvo Zacarias. E Renato Aragão é, até hoje, embaixador da ONU. O acesso à justiça e a luta por direitos representa um enorme avanço social que o Brasil conseguiu nos últimos anos, mas algo mudou de lá para cá na sociedade em si?
          Instigado o debate, deixo minha contribuição: penso que o limite do humor é a individualidade. Não se pode tolher o humorista de fazer graça com diferenças genéricas, atribuíveis a pessoas indeterminadas. Há abuso a ser coibido, contudo, a partir do momento em que o comediante aponta especificamente o “Fulano de Tal" e, com base em uma característica que lhe é própria, tira sarro, diminui, ridiculariza aquela pessoa determinada. Aí cabe ao Poder Judiciário impor as sanções cabíveis para desincentivar condutas desse jaez. De resto, que se permita o humor para alegrar nossas vidas.

(SUBI, Henrique. Disponível em: http://www.estudeatualidades.com.br/2013/11/qual‐o‐limite‐do‐humor/. Acesso em: 05/12/2014. Adaptado.)

São palavras, transcritas do texto, que apresentam dígrafos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B


    BRASIL = ENCONTRO CONSONANTAL...


    EX NUNC

  • Dígrafo é quando duas letras emitem um único som.

    Ex: chlhnhrrssscxc

    (B)

  • A palavra BRASIL não apresenta dígrafo e, sim, um encontro consonantal como disse o colega Ramalho Júnior. 

    São dígrafos: lhnhchrrssqu e gu(seguidos de e ou i), scxcxs.

    Observe as palavras: quente e sequência. A primeira possui o dígrafo “qu”. No entanto, a segunda não compreende um dígrafo, uma vez que a vogal “u” é pronunciada.
    Da mesma forma ocorre com a dupla “cegueira” e “aguentar”. O “u” no primeiro termo não é pronunciado e, portanto, trata-se de um dígrafo, ao contrário do que acontece no segundo termo.

    http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/digrafo.htm

    Boa sorte e bons estudos!

     

  • B de Brasil rumo ao hexa!!!!

  • Letra B

    É bom lembrar que, na separação silábica, não se separam os dígrafos ch, lh, nh, sc, sç, xc, gu, qu, bem como as sequências que representam as vogais nasais, como an, em, en, im, in, om, on, um e un.

    Apenas as letras dobradas rr e ss são separadas na separação silábica.

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    O dígrafo constitui-se de duas letras representando um só fonema. A segunda letra é diacrítica, isto é, existe apenas para ajudar numa determinada pronúncia. Por exemplo, se dissermos caro, o R terá um som diferente de RR, em carro. Este segundo R, em carro, é uma letra diacrítica.
    Há dois tipos:
    • consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs.
    Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque, arrastão, assado, descendente, crea, excitado, exsudar.
    • vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n na mesma sílaba (!)
    Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível, caindo/ombro, onda/umbigo, untar.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 3. ed. – Rio de Janeiro :Método, 2017 .

  • A questão é sobre encontros consonantais e quer saber qual das alternativas abaixo NÃO apresenta dígrafo. Vejamos:

     .

    Dígrafo: reunião de duas letras para a emissão de um som.

    Ocorrem dígrafos consonantais quando há o encontro de duas letras formando um único som consonantal. São eles: lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs.

    Ocorrem dígrafos vocálicos quando há o encontro de duas letras formando um único som vocálico. São eles: am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    A) Erro.

    Errado. Aqui há o dígrafo consonantal "rr".

     .

    B) Brasil.

    Certo. Aqui não há dígrafo. Há o encontro consonantal "br".

    Encontro consonantal é a sequência de dois ou mais fonemas consonânticos numa palavra. Ou seja, é o encontro de duas ou mais consoantes numa palavra, sem existir uma vogal no meio delas. Ex.: brado, creme, plano, regra, ciclo, atleta, atrás, transtorno...

    O encontro consonantal pode ocorrer:

    • na mesma sílaba: cli-ma, flo-res, du-plo, bra-do, re-pre-sa, le-tra, czar, pseu-dô-ni-mo... (São encontros consonantais inseparáveis, mais frequentemente formados de consoante + ou r)
    • em sílabas diferentes: ad-ven-to, ob-tu-so, ap-to, pac-to, suc-ção, naf-ta, sub-lo-car...(São encontros consonantais separáveis. Ocorrem sempre no interior das palavras e geralmente são formados de duas consoantes)

     .

    C) Mulher.

    Errado. Aqui há o dígrafo consonantal "lh".

     .

    D) Chegam.

    Errado. Aqui há o dígrafo consonantal "ch" e o dígrafo vocálico "am".

     .

    Gabarito: Letra D