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Questões de Encontros consonantais: Dígrafos


ID
11257
Banca
FCC
Órgão
TRF - 3ª REGIÃO
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Instruções: As questões de números 1 a 10 referem-se ao texto
apresentado abaixo.

1. Coerente com a noção de que o pecado marca
fundamentalmente a condição humana, como estigma
degradante, e que este mundo material é apenas lugar de
perdição ou, na melhor das hipóteses, lugar de penas re-
5. generadoras, o pensamento católico medieval insistiu no
tema da miséria e da indignidade do homem. Indignidade
resultante da Queda, indignidade tornada visceral e que,
sozinho, apenas por si mesmo, apenas com suas parcas
forças o homem não conseguiria superar, necessitando da
10. ação mediadora da Igreja, de seus clérigos, seus sacramentos.
É bem verdade que essa visão pessimista em
relação ao homem e à natureza, que lhe propicia ocasiões
de pecado ou de esquecimento da necessidade de
salvação, encontra seu reverso, na própria Idade Média,
15. no cristianismo de São Francisco de Assis, baseado em
pobreza, alegria e amor à natureza enquanto obra
belíssima de Deus. Essa é justamente uma das
contradições mais fecundas apresentadas pelo universo
religioso medieval (contradição muito bem exposta, em for-
20 ma romanceada, por Umberto Eco, em O nome da rosa).
(...) Mas, franciscanismo à parte, a tese que prevalece na
Idade Média como concepção "oficial" da Igreja é aquela
da degradação do homem em decorrência do pecado
original e da natureza como reino da perigosa e tentadora
25. materialidade.

(PESSANHA, José Américo Motta. Humanismo e pintura.
Artepensamento. Org. Adauto Novaes. São Paulo:
Companhia das Letras, 1994, p. 30-31)

Considerada a norma culta da Língua Portuguesa, é correto afirmar que

Alternativas
Comentários
  • O correto seria:

    a) coerência

    b) es-tig-ma

    c) docente

    d) papeizinhos
  • nao entendi a alternativa E, alguem pode me explicar?
  • A letra E está correta!Pois "pequenez" é a qualidade de algo pequeno. "Pequeno" é adjetivo, "pequenez" é substantivo abstrato. Portanto, com "z". A raça do cachorro chama-se "pequinês" porque é originária da cidade de Pequim, na China.
  • Significado de Pequenez
    s.f. Estado do que tem pouca extensão, pouco volume.
    Modicidade.
    Fig. Mesquinharia, estreiteza, baixeza.
     
    Significado de Indignidade
    s.f. Ação indigna, vil.
    Baixeza, vileza: cometer uma indignidade.
    Injúria, afronta.
  • Apenas uma simples observação:

    Se, na letra (C), a banca tivesse colocado a palavra DISCENTE (referente a aluno), no lugar de DOCENTE (referente a professor). Teríamos, sim, um encontro consonantal imperfeito, como ocorre com o vocábulo VISCERAL.

    VISCERAL - VIS - CE - RAL;
    DISCENTE - DIS - CEN - TE.

    :-)
  • Questão safadinha, só consegui entender com os comentários.
  • Não sei se meu raciocínio está correto, porém pelo que entendi, a alternativa E) é a correta, porém a questão não consiste em ortografia, ou seja, a banca não quer saber se a palavra está grafada corretamente (apesar de estar), mas sim trata-se de uma questão de "carga semântica", ou seja, quando a flexão em grau de uma palavra apresenta carga semântica (sentido) diverso do que está grafado, em função do contexto da oração. Desta forma, ao pé da letra, PEQUENEZ significa "algo pequeno", porém, de acordo com o contexto, tem valor semântico de "indignidade, pessoa indigna".... bom, foi o que entendi, me desculpem se meu raciocínio estiver errado..... 

  • EDUARDO CARVALHO entendi justamente como vc! O.o

  • Foi perfeita a explicação do Eduardo Hara. Parabéns!

  • Eu errei por que entendi que papeizinhos se escreve com "z", mas a questão C) indica que se escreve com “s”. (ou entendi errado? Se alguém puder me ajudar...). 1. Papeizinhos  - PorDicionário inFormal (SP) em 22-10-2013

    Diminutivo do substantivo papel. Papéis pequenos.

    Os papeizinhos espelhados serão explodidos na festa de aniversário, na hora do parabéns.

  • Suedilson, não entendi sua dúvida. A questão quer a alternativa CORRETA.
    O diminutivo no plural de papéis é "papeizinhos", por quê? Quando ficar em dúvida, primeiro passe a palavra para o plural:

    Papel > Papéis ( lembrando que por regra, substantivos terminados em EL, no plural tira o EL e coloca IS. E a acentuação ali é devido a regra dos ditongos abertos no final da palavra,correto?) 

    Adiante, passemos para o diminutivo....

    Papéis > Aqui, você retira apenas o -S e coloca o sufixo -ZINHO (Sim, não é o sufixo -INHO é -ZINHO, com Z, esse sufixo existe,por isso não é com -S. Lembre-se que o -S do plural ele sai para dar lugar ao sufixo.)

    Logo, temos papeizinhos. A alternativa grafa o termo com -s e está errada, assim como podemos constatar com a explicação acima.

    Espero ter ajudado,se não era essa a dúvida, me envie uma mensagem,bons estudos!

  • Sinônimos de Indignidade

    Indignidade é sinônimo de: rebaixamento, infâmia, abjeção, aviltamento, baixeza, vileza

     

    Sinônimos de Pequenez

    Pequenez é sinônimo de: exiguidade, parvidade, mesquinhez, infantilidade, baixeza, miséria,servilismo, meninice

     

    Fonte: http://www.dicio.com.br/

  • Essa aqui foi por eliminação.

    a) Coerência.

    b) es-tig-ma.

    c) docente.

    d) papeizinhos.

    e) não tinha a menor idéia, essa foi pelo critério de exclusão.

  • pequenez - pequeno / pequinês = que veio de Pequim ou raça de cachorro

  • Questão ótima! 

  • Reescrevendo a oração e ao mesmo tempo aplicando as explicações:

     

    o vocábulo sozinho está convenientemente (corretamente) grafado com a letra "-z-"mas (só que ao contrário do vocábulo sozinhoessa letra ("z") não ocorre na grafia adequada (correta) de "papeisinhos".

     

    A proposição está querendo dizer o seguinte:
    a) Que a palavra sozinho está escrita corretamente (com a letra "z").
    — Certo.


    b) E que ao contrário da palavra sozinho, a palavra papeisinhos está escrita com a letra "s".
    — Certo também. 


    c) E que mesmo escrita com a letra "s", papeisinhos está correta.
    — Não está certo.

     

    Logo, a opção "d" está INCORRETA. 

     

    Eis uma questão multitemática abrangendo interpretação, ortografia, sinonímia, cenectivos e oração subordinada em apenas uma única proposição.

  • Pequei no "doscente"... falta de atenção.

  • a) o substantivo correspondente ao adjetivo coerente está grafado adequadamente assim: "coerênsia".  (coerência)

     

    b) o vocábulo estigma está adequadamente separado em sílabas assim: "es- ti- gma". (es-tig-ma)

     

    c) o encontro destacado em visceral está também presente no vocábulo adequadamente grafado assim: "doscente". (DOCENTE)

     

     

    d) o vocábulo sozinho está convenientemente grafado com a letra "-z-", mas essa letra não ocorre na grafia adequada de "papeisinhos". (papeizinhos)

     

    e) um sinônimo de indignidade está adequadamente grafado assim: "pequenez".  (desdouro, fealdade rebaixamento, infâmia, abjeção, aviltamento, baixeza, vileza)

  • As palavras pequenez e pequinês existem na língua portuguesa e estão corretas. Porém, seus significados são diferentes e devem ser usadas em situações diferentes. Pequinês se refere a algo ou alguém natural de Pequim. Significa também uma raça de cães. Pequenez é a qualidade de alguém pequeno. Significa também infância. 

    A palavra pequinês indica alguém ou alguma coisa que pertence, é proveniente ou natural de Pequim, capital da China. Refere-se ao seu habitante e à sua língua. Também se refere a uma raça de cães de pequeno porte com nariz achatado provenientes da China. 

    Pequinês é uma palavra formada a partir de derivação sufixal, ou seja, é acrescentado um sufixo a uma palavra já existente, alterando o sentido da mesma. Neste caso temos a palavra Pequim mais o sufixo -ês. Este sufixo nominal indica proveniência, origem, relação. 

    Exemplos: 
    O cão de infância de minha mãe foi um pequinês. 
    Quando você estiver em Pequim, prove a receita tradicional do pato pequinês. 
    Este amigo que conheci na China é pequinês e agora mora no Brasil. 

    Pequenez se refere à qualidade de alguma coisa ou de alguém que é pequeno. Significa também a infância, meninice. Esta palavra pode ser utilizada com sentido de baixeza, mesquinhez, humildade e acanhamento. 

    Pequenez é também uma palavra formada a partir de derivação sufixal. Neste caso temos a palavra pequeno mais o sufixo -ez. Este sufixo nominal indica qualidade, estado, modo de ser. 

    Exemplos: 
    Ele não gosta que se comente sua pequenez. 
    A pequenez deste espaço está me deixando claustrofóbica. 
    Por mais que tente, não consigo combater sua desagradável pequenez. 

    As palavras pequinês e pequenez apresentam a mesma fonética, ou seja, são pronunciadas de forma igual, mas seus significados e escritas são diferentes. A este tipo de palavras chamamos palavras homófonas. 

    Na língua portuguesa, existem diversas palavras homófonas: pequinês/pequenez, tachar/taxar, acento/assento, conserto/concerto, cela/sela, sinto/cinto, cozer/coser,…

    Palavras relacionadas: pequenez, pequinês.

     

    https://duvidas.dicio.com.br/pequines-ou-pequenez/

  • Fui mais por eliminação mesmo,pois as demais quetões 

    não tem coerência nenhuma ....

  • POSTEM  O GABARITO, NAMORAL! 

  • Para os não assinantes...

    Gab.: E

  • Muito boa a explicação do Eduardo Carvalho! 

       

      Eu errei a questão por não me atentar a grafia da palavra "docente". Perceba que, como já citado nos comentários anteriores, a banca escolheu a palavra "docente" pela semelhança com a palavra "discente", induzindo o candidato ao erro. Fiquei em dúvida na semparação da palavra "estigma". Assim, é preciso prestar muita atenção quando vamos separar as silabas de uma palavra, pois, nem sempre o modo como falamos corresponde a separação correta da escrita. Por exemplo, a palavra "advogado" se tentarmos separar com base no modo como falamos, muitos de nós a separaremos como "A - D - VO - GA- DO" ou ainda "A - DE- VO - GA- DO", quando a forma correta é "AD - VO - GA- DO". Essa separação incorreta geralmente se dá porque pronuniamos acrescentando um "e" ou "i".

     

    gabarito "e"

     

    Fonte: http://gramaticasimples.blogspot.com/2008/11/separao-silbica.html

     

    Espero ter ajudado de alguma forma ; )   

  • Aí é por eliminação... mais do que ser por eliminação é acreditar que você eliminou outras erradas, porque marcar uma que você não faz a mínima ideia é ir contra o psicológico que fica falando '' vai estar errada, vai estar errada''... kkkkkkkkkkkk

  • Esse professor hilário kkkkkkk top!

  • Gabarito letra E

    -> A palavra CoerênCia é grafada com C;

    -> A separação silábica de Estigma é es- tig - ma;

    -> Não existe S na palavra docente. Obs.: Cuidado com a palavra DISCENTE. Professor é docente; aluno, discente;

    -> Grafia correta do diminutivo: papeizinhos;

    -> Por fim, a palavra PEQUENEZ pode ser entendida como sinônimo de indignidade e é grafada com Z.

    x

    Educação transforma vidas,

    transformou a minha,

    pode transformar a sua.

    Bons estudos. :)


ID
347806
Banca
FUNRIO
Órgão
SEBRAE-PA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha. Se lhe negam a boca, ela fala pelas mãos, ou pelos olhos, ou pelos poros, ou por onde for. Porque todos, todos, temos algo a dizer aos outros, alguma coisa, alguma palavra que merece ser celebrada ou perdoada pelos demais.

Galeano, E. Celebração da voz humana/2. In: ___. O livro dos abraços. L & PM, 1991. p. 23 (fragmento) 

No termo “necessidade”, destacado do trecho “quando nasce da necessidade de dizer”, temos um dígrafo. Assinale a opção que apresenta as palavras nela citadas contendo dígrafos.

Alternativas
Comentários
  • Qual o erro da A?

    Pois "um" é um dígrafo vocálico e "lh" é um dígrafo consonantal.

    Foco e fé!


  • um na palavra humana não é dígrafo. A letra U fica na primeira sílaba e o M na segunda sílaba. HU-MA-NA.
  • Realmente... rsrs! 
    Grato pela resposta Roberta. ;)
  • oi, porque o HU da palavra humano não seria um digrafo ?
  • Em nosso alfabeto existem letras que se conservam apenas por razão etimológica, pois não representam nenhum som, é o caso do H.

    Etimologia: É a parte da gramática que trata da origem das palavras.
  • Continuo sem entendeu porque em HUMANA não há dígrafo no HU :/
    Alguém pode me explicar?
  • Pelo que pesquisei humano é dígrafo. alguém saberia explicar, fundamentadamente, o porquê da alternativa (A) não ser considerada correta??
  • Pessoal... A palavra "humana" não é considerada um dígrafo ("hu") por um motivo essencialmente sutil: O "h", de acordo com a Nomencatura Gramatical Brasileira, não é considerada uma letra propriamente dita, não é vogal e nem consoante. Se não há som, não há pronúncia e, consequentemente, não se pode tratar de Dígrafo. "H" é uma letra diacrítica, formando dígrafos somente  nos casos "nh, lh..." e assim por diante.

    Bons estudos a todos!

    Karine

  • Em português é mudo o grafema h quando inicia palavra. Quando interno à palavra esse grafema compõe os dígrafos ch, nh e lh. Exemplos: harpa, hera, hino, homem e humilde.

    Exceções:

    Há vários casos especiais na ortografia portuguesa em que a palavra vem de outro idioma e preserva traços da fonologia e da ortografia original. Vejamos alguns exemplos:

    • Alichi. Os grafemas ch representam /tx/. Mais um caso em que se manteve a ortografia de origem.

    • Hardware. Nessa palavra, o grafema h não é mudo. Temos aqui uma palavra originária do inglês que manteve o h aspirado, fonema só usado na língua portuguesa em  estrangeirismos recentemente incorporados ao idioma.

  • Gente obrigada pelos esclarecimentos!! Tenho muito para estudar ainda, essas resoluções são essenciais; sem tempo para estudar teoria!!!!
  • O "H" é uma letra sim, mas não representa fonema algum.
    No caso do vocábulo "Humano", apenas pronunciamos o som do "U".
    Como o encontro "HU" não forma novo SOM, não pode ser considerado dígrafo (digrama).
    Já nas formas NH, LH e CH o "H" modifica o som do N, L e C, respectivamente, formando assim dígrafo.
  • Entendi a confusão de alguns, ora se digrafo é quando duas letras que emitem um único som, o  "H" é uma letra, NÃO é fonema, mas
    H + U é a soma de duas letras com a pronuncia de um fonema. Entendo ser a palavra "HUmana" sim um digrafo.
  • A alternativa correta é mesmo aletra D:

    Detenha= de-te-nha

    O nh tem som de "i". Ou seja, duas letras se juntaram pra formar um único som, que é o conceito de dígrafo.
     
    Quem = Nesse caso o "u" nao é pronunciado. ocorre a junção do q + u formando o som de Q. ou seja, a palavra  Quem possui 4 letras e 3 fonemas e um dígrafo consonantal.

    Obs: A palavra HUMANA não possui dígrafo pelo fato da letra h ser muda. Ela não produz nenhum som. É como a palavra HOJE, 4 letras e 3 fonemas sendo que o h não é digrafo. O h é uma letra muda, sem som.
  • Não sei se aprendi errado, mas creio que "humano" tem dígrafo sim. muito embora seja chamado de d´grafo vocálico, não deixa de ser um dígrafo.  

  • ....................................................

  • A letra H é chamada de letra etimológica, pois se manteve do latim até o português atual. Não representa fonema algum. A gramática para concursos públicos - Fernando Pestana.


  • Gabarito D

     

    Encontros Consonantais - duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária. Pode estar na mesma sílaba (perfeito) ou sílaba separada (imperfeito).

    Dígrafos - duas letras são usadas para representar um único fonema (di = dois + grafo = letra). Pode ser consonantais e vocálicos (vogal nasal).

     

     

    a) olhos (dígrafo consonantal), humana (dígrafo vocálico).

     b) celebrada (encontro consonantal perfeito), lhe (dígrafo consonantal).

     c) nasce (dígrafo consonantal), palavra (encontro consonantal perfeito).

     d) detenha (dígrafo consonantal), quem (dígrafo consonantal).

     e) porque (dígrafo consonantal), perdoada (encontro consonantal imperfeito).

     

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono4.php

  • achei que essa prova fosse para professor de português

  • Letra D

    DETENHA - QUEM > DE-TE-NHA, QUEM (dígrafos - NH, QU)

  • Olhos (dígrafo)

    humana (dígrafo)

    celebrada (encontro consonantal)

    lhe (dígrafo)

    nasce (dígrafo)

    palavra (encontro consonantal)

    detenha (dígrafo)

    quem (2 dígrafos)

    porque (dígrafo)

    perdoada (encontro consonantal)


ID
354181
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Campo Verde - MT
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO:
Era assim...
Quando eu fazia Jornalismo na PUC era assim: se eu quisesse saber das novidades, das festas, dos encontros, das viagens, eu tinha que encontrar o pessoal ali perto de uma enorme cabeça do Kennedy, em frente aos elevadores. Às vezes, rodávamos a PUC inteira atrás de alguém que estivesse com a tabela do nosso campeonato de futebol. Não havia celular ou internet, e a sala de computadores ainda era a sala das máquinas de escrever. Isso tem 20 anos. O resultado é que nos encontrávamos mais. Estar com as pessoas era o ponto de partida para... estar com as pessoas.
Aí inventaram o celular, a internet e, com ela, uma série de ferramentas para aproximar mais as pessoas. Aproximar?
Hoje, as pessoas já se acostumaram a viver nos seus miniescritórios individuais, com telefone, caixa de correio e música ambiente — o MP3 no ouvido. Ninguém precisa mais encontrar ninguém para saber de nada: as informações vão chegar. Sabemos muito da vida de todos os nossos amigos, sem precisar estar com eles.
Quando uma grande amiga foi morar em Madri, lá no início dos anos 90, semanalmente nos correspondíamos. Por carta. Eu mandava as novidades à mão. E recebia dela — também à mão — as novidades. Esperar pela carta era parte da brincadeira. Dava quase para imaginar as viagens que nossas cartas faziam para levar um pouco de um amigo ao outro. E quando chegava tinha aquela letra dela, com o primeiro sentimento que as palavras deitavam no papel — uma era pré-delete e pré-backspace.
Hoje, se uma amiga que mora a dez minutos daqui dá à luz um filho, recebemos a foto da criança por email, mandamos um SMS com “parabéns” e esperamos o aniversário de um ano, quando receberemos aquele cartão virtual convidando para a festa. Se não pudermos ir, basta entrar na internet e enviar um presente. Incrível que o que foi inventado para encurtar distâncias tenha criado abismos.
Os que ainda não desistiram e me leem agora devem estar meio enjoados com meu saudosismo. Óbvio que toda essa modernidade trouxe milhões de coisas boas. Essas nós sabemos quais são. Mas não deixo de sentir saudade da época em que a vida tinha — ao menos para mim — um outra velocidade. Uma época em que as respostas podiam demorar. Em que o destino agia mais sobre os encontros e desencontros. Uma época em que eu decidia mais com quem eu ia me corresponder.
Sempre alguém pode dizer: “Mas você tem controle sobre isso. Desligue o celular, não olhe seus emails, não entre em redes sociais...”É verdade, é possível fazer tudo isso. Mas hoje em dia equivale quase a investir num retiro tibetano. A impressão é de que estaríamos desistindo da vida em sociedade.
Aí você deve estar pensando: “Mas nem você, que tá aí reclamando disso tudo, teria a força de vontade de abdicar dessas ferramentas do demônio?”
Acho que não. Afinal, enquanto escrevia esta coluna, chegaram cinco emails (que res pondi), consultei o Twitter duas vezes, atendi minha mulher no rádio, um colega de trabalho no celular e mandei dois SMS. Isso em 52 minutos. Tem jeito, não.
(Marcius Melhem / Revista O Globo – 13/06/2010)

Quando eu fazia Jornalismo na PUC era assim: ...” As palavras destacadas no trecho anterior, apresentam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Quando --- QUAN - DO --- (U) SEMIVOGAL (A) VOGAL NA MESMA SÍLABA --- DITONGO CRESCENTE 

    fazia ---- FA - ZI - A ---- ( I ) SEMIVOGAL (A) VOGAL EM SÍLABAS SEPARADAS --- HIATO 

    assim  ---- AS - SIM --- SS ENCONTRO CONSONANTAL --- DÍGRAFO 

    ALTERNATIVA C) 

  • Questão :


    Quando eu fazia Jornalismo na PUC era assim: ...” As palavras destacadas no trecho anterior, apresentam, respectivamente :


    Quan - do : di/tongo (2 vogais juntas )


    Fa - zi -a : hiato ( 2 vogais que se separam)


    As - sim : dígrafo ( 2 consoantes : SS QUE SE SEPARAM) que parece ter 1 som único) :EX :

    AS/SIM som : ACIM ;

    TER/RA = ( RR )

    PÁS/SA/ RO = ( SS )

    NAS/CER = ( SC)

    EX/CE/ÇÃO = ( XC )

    DES/CER = ( SC)



    Ou 2 letras QUE NÃO SE SEPARAM : EX :

    FO - LHA = ( LH ) ;

    CHU - VA = ( CH ) ;

    I - GUAL = ( GU ) ;

    QUEI - JO = ( QU ).


    GABARITO :


    C ) :


    QUANDO = DITONGO ;


    FAZIA = HIATO ;


    ASSIM = DÍGRAFO .

  • QuAN- do porque não é digrafo ? AN

  • QU nem sempre é dígrafo!

    Observe:

    Quando ---> C.u.ã.d.o

    Paquera ---> P.a.qu.e.r.a

    No primeiro exemplo, o Q virou C, e por isso não aglutinou a sílaba.

  • Na palavra "assim" existem 2 dígrafos?

    SS = /ç/ - Dígrafo Consonantal

    IM = /î/- Dígrafo Vocálico

  • É exorbitantemente arbitrário. Como que QUAN- é ditongo, mas não é dígrafo?

    Cada uma. Deve ser pela ordem.


ID
355357
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Campo Verde - MT
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Grandes e pequenas mulheres

Há mulheres de todos os gêneros. Histéricas, batalhadoras, frescas, profissionais, chatas, inteligentes, gostosas, parasitas, sensacionais. Mulheres de origens diversas, de idades várias, mulheres de posses ou de grana curta. Mulheres de tudo quanto é jeito. Mas se eu fosse homem prestaria atenção apenas num quesito: se a mulher é do tipo que puxa pra cima ou se é do tipo que empurra pra baixo.
Dizem que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher. Meia-verdade. Ele pode ser grande estando sozinho também. Mas com uma mulher xarope ele não vai chegar a lugar algum.
Mulher que puxa pra cima é mulher que aposta nas decisões do cara, que não fica telefonando pro escritório toda hora, que tem a profissão dela, que apoia quando ele diz que vai pedir demissão por questões éticas e que confia que vai dar tudo certo.
Mulher que empurra pra baixo é a que põe minhoca na cabeça dele sobre os seus colegas, a que tem acessos de carência bem na hora que ele tem que entrar numa reunião, a que não avaliza nenhuma mudança que ele propõe, a que quer manter tudo como está.
Mulher que puxa pra cima é a que dá uns toques na hora de ele se vestir, a que não perturba com questões menores, a que incentiva o marido a procurar os amigos, a que separa matérias de revista que possam interessá-lo, a que indica livros, a que faz amor com vontade.
Mulher que empurra pra baixo é a que reclama do salário dele, a que não acredita que ele tenha taco para assumir uma promoção, a que acha que viajar é despesa e não investimento, a que tem ciúmes da secretária.
Mulher que puxa pra cima é a que dá conselhos e não palpite, a que acompanha nas festas e nas roubadas, a que tem bom humor.
Mulher que empurra pra baixo é a que debocha dos defeitos dele em rodinhas de amigos e que não acredita que ele vá mais longe do que já foi.
Se por trás de todo grande homem existe uma grande mulher, então vale o inverso também: por trás de um pequeno homem talvez exista uma mulherzinha de nada.
(Martha Medeiros)

Por trás de um pequeno homem talvez exista uma mulherzinha de nada.” As palavras destacadas apresentam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • LETRA C - CORRETA

    palavra dígrafo é formada pelos elementos gregos di, "dois", e grafo, "escrever". O dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema. Também se pode usar a palavra digrama (di, "dois"; grama, "letra") para designar essas ocorrências. Isto posto, não se pode dizer que há encontro consonantal nos dígrafos consonantais, pois as letras presentes neles representam apenas uma consoante. Da mesma forma que não se pode dizer que há encontro consonantal nas palavras campo e ponto, pois o "m" e o "n" funcionam essencialmente como sinais de nasalidade da vogal anterior, com o valor de um "til".
  • Deve haver algum erro nesta questão.
    trás - encontro consonantal
    pequeno - dígrafo
    mulherzinha - dígrafos
  • QU e GU são dígrafos eventuais. Só formam ditongos junto com a vogais A ou O. No caso da palavravra pequeno QU é dígrafo. Não há alternativa correta para questão.
  • Acho que a questão deve ser anulada. rsrs
  • Aonde tem ditongo em "pequeno"?

  • Trás _ Encontro consonantal
    Pequeno _ Dígrafo
    Mulherzinha _ Dígrafo

    Acredito que há algum erro na questão.
  • Sem sombra de dúvidas há erro nessa questão... .



    Trás - Encontro consonantal



    Pequeno - Dígrafo eventual



    Mulherzinha - Dígrafos



    Não há presença de hiato tão pouco ditongo nas palavras grifadas, logo não existe alternativa que corresponda a resposta adequada.
  • Na palavras trás ocorre um encontro consonantal.

    Em "pequeno", o que temos é um dígrafo. QU é representado foneticamente pelo / k /. Duas letras representando um único fonema, temos então um dígrafo. Caso tIvéssemos a letra U pronuncianda como na palavra QUATRO ou em CINQUENTA, teríamos um ditongo crescente.

    Agora na palavra mulherzinha, temos dois dígrafos (LH e NH) e um encontro consonantal (RZ).

    Assim, pode-se notar que não há alternativa que responda corretamento o que se pede.
  • Com certeza há erro nessa questão, os grupos GU e QU eventuamente não representam dígrafo, mas, para que isso aconteça é necessário que o som do U seja pronunciado, como em: tranquilo, aguentar, sagui... O que não é o caso da palavra PEQUENO.
  • Resposta :  Letra C 

    Encontros Vocálicos :  É o agrupamento de vogais e semivogais. Há três tipos de encontros vocálicos:

    Hiato
    = É o agrupamento de duas vogais, cada uma em uma sílaba diferente.

    Lu-a-na, a-fi-a-do, pi-a-da

    Ditongo = É o agrupamento de uma vogal e uma semivogal, em uma mesma sílaba. Quando a vogal estiver antes da semivogal, chamaremos de Ditongo Decrescente, e, quando a vogal estiver depois da semivogal, de Ditongo Crescente. Chamaremos ainda de oral e nasal, conforme ocorrer a saída do ar pelas narinas ou pela boca.

    Cai-xa = Ditongo decrescente oral.
    Cin-qüen-ta = Ditongo crescente nasal, com a ocorrência do Ressôo Nasal.


    Tritongo = É o agrupamento de uma vogal e duas semivogais. Também pode ser oral ou nasal.

    A-güei = Tritongo oral.
    Á-güem = Tritongo nasal, com a ocorrência da semivogal m.

    Além desse três (hiato, ditongo e tritongo), há dois outros encontros vocálicos importantes:

    Iode = É o agrupamento de uma semivogal entre duas vogais. São aia, eia, oia, uia, aie, eie, oie, uie, aio, eio, oio, uio, uiu, em qualquer lugar da palavra - começo, meio ou fim. Foneticamente, ocorre duplo ditongo ou tritongo + ditongo, conforme o número de semivogais. A Iode será representada com duplo Y: ay-ya, ey-ya, representando o "y" um fonema apenas, e não dois como possa parecer. A palavra vaia, então, tem quatro letras (v - a - i - a) e quatro fonemas (v - a - y - a), sendo que o "y" pertence a duas sílabas, não havendo, no entanto, "silêncio" entre as duas no momento de pronunciar a palavra.

    Vau = O mesmo que a Iode, porém com a semivogal W.

    Pi-au-í = Vau, com a representação fonética Pi-aw-wi. Com o "w" ocorre o mesmo que ocorreu com o "y", ou seja, representa um fonema apenas.

    Ocorrem, também, na Língua Portuguesa, encontros vocálicos que ora são pronunciados como ditongo, ora como hiato. São eles:

    Sinérese = São os agrupamentos ae, ao, ea, eo, ia, ie, io, oa, oe, ua, ue, uo.

    Ca-e-ta-no, Cae-ta-no; ge-a-da, gea-da; Na-tá-li-a, Na-tá-lia; du-e-lo, due-lo.

    Diérese = São os agrupamentos ai, au, ei, eu, iu, oi, ui.

    re-in-te-grar, rein-te-grar; re-u-nir, reu-nir; di-u-tur-no, diu-tur-no.

     


     

  • Continuação:

    Encontros Consonantais

    É o agrupamento de consoantes. Há três tipos de encontros consonantais:

    Encontro Consonantal Puro = É o agrupamento de consoantes, lado a lado, na mesma sílaba.

    Bra-sil, pla-ne-ta, a-dre-na-li-na

    Encontro Consonantal Disjunto = É o agrupamento de consoantes, lado a lado, em sílabas diferentes.

    ap-to, cac-to, as-pec-to

    Encontro Consonantal Fonético = É a letra x com som de ks.

    Maxi, nexo, axila = maksi, nekso, aksila.



    Dígrafos : É o agrupamento de duas letras com apenas um fonema. Os principais dígrafos são rr, ss, sc, sç, xc, xs, lh, nh, ch, qu, gu. Representam-se os dígrafos por letras maiores que as demais, exatamente para estabelecer a diferença entre uma letra e um dígrafo. Qu e gu só serão dígrafos, quando estiverem seguidos de e ou i, sem trema. Os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc e xs têm suas letras separadas silabicamente; lh, nh, ch, qu, gu, não.

    arroz = ar-roz - aRos;
    assar = as-sar - aSar;
    nascer = nas-cer - naSer;
    desço = des-ço - deSo;
    exceção = ex-ce-ção - eSesãw;
    exsudar = ex-su-dar - eSudar;
    alho = a-lho - a?o;
    banho = ba-nho - baÑo;
    cacho = ca-cho - kaXo;
    querida = que-ri-da - Kerida;
    sangue = san-gue - sãGe.

    Dígrafo Vocálico = É o outro nome que se dá ao Ressôo Nasal, pelo fato de serem duas letras com um fonema vocálico.

    sangue = san-gue - sãGe

     

  • Contiunação:       M / N

    As letras M e N devem ser analisadas com muito cuidado. Elas podem ser:


    Consoantes = Quando estiverem no início da sílaba.

    Semivogais = Quando formarem os grupos AM, EM e EN, em final de palavra - somente em final de palavra - sendo representadas foneticamente por Y ou W.

    Ressôo Nasal = Quando estiverem após vogal, na mesma sílaba que ela, excetuando os três grupos acima. Indica que o M e o N não são pronunciados, apenas tornam a vogal nasal, portanto haverá duas letras (a vogal + M ou N) com um fonema só (a vogal nasal).

    exemplo:
    na palavra manchem, terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo do verbo manchar, teremos o seguinte: man-chem, 2 vogais = a, e; 2 consoantes = o 1º m, x(ch); 1 semivogal = y (o 2º m); 1 ressôo nasal = an (ã). mãx?y.

    Bom Estudo!




     

  • Trás - encontro consonantal perfeito , pois o encontro que ocorre entre as consoates 't' e 'r' , se encontra na mesma sílaba .
    Pequeno - dígrafo , pois nesse caso as duas letras 'q' e 'u' representam apenas um único fonema , /k/ , que se juntam à letra 'e' para formar a sílaba 'que' , /ke/ , não formando o ditongo /ue/ .
    Mulherzinha - nessa palavra não existem hiatos , e sim dígrafos : 'lh' e 'nh' ...
    Logo , a questão não nos traz a alternativa correta , pois a alternativa 'c' indica que na palavra 'pequeno' existe um ditongo , e desse modo a questão seria nula ...
  • É uam boa questão busca confundir o candidato pois este tem que analizar diversas regras em um único exercicío prendendo-o e induzindo-o ao erro, é´de fato uma questão muito bem preparada. A alternativa correta de fato é a letra "C".
  • Boa tarde!
    Acho que está havendo algum equívoco com relação a palavra "pequeno" - "qu" seguido de "e" sem pronunciar a letra "u" É DÍGRAFO - o som é K.
  • Não há resposta certa para esta questão, visto que:

    Ts: encontro consonantal

    Pequeno: Dígrafo (qu, seguidos de e, emitem apenas 1 fonema)

    Mulherzinhas: Dígrafos

    A resposta correta seria, respectivamente: encontro consonantal / dígrafo / dígrafos
  • encontro consonantal, digrafo e digrafos
  • Pequeno não pode conter um ditongo. Mesmo que existe e encontro de duas vogais em Pe-queno, não pode ser ditongo por a letra U não é pronunciada.

    Só existem encontros vocálicos quando todas as letras (vogais) são pronunciadas, ou seja, corresponde a um fonema.
  • DÍGRAFOS VOCÁLICOS

     
       O tempo vai passando, os conteúdos estudados para os vestibulares vão se acumulando e muita gente deixa de lado a revisão de conteúdos mais básicos, como a FONOLOGIA.

     
       Nesse campo de estudos, os dígrafos vocálicos compreendem o estudo mais confuso, que, portanto, ocasionam mais erros em provas. Vamos relembrá-los!


       Dígrafos vocálicos ocorrem sempre que houver encontro das cinco letras que representam as vogais (A, E, I, O, U) somados às letras "M" e "N", na mesma sílaba. Nesses casos, as letras "M" e "N" não são consoantes, são apenas nasalizadores das vogais, com o mesmo papel que tem o til(~).

       Sendo assim, os dígrafos vocálicos são apenas dez: AM, EM, IM, OM, UM, AN, EN, IN, ON, UN. No entanto, destaca-se que existe um pequeno (mas não pouco importante) porém a ser destacado. Quando os encontrosAM, EM e EN estiverem na última sílaba de uma palavra, não serão considerados dígrafos, mas ditongos decrescentes nasais. Diante disso, a palavra "tempo", por exemplo, tem dígrafo vocálico EM, mas a palavra "comem", tem ditongo decrescente nasal EM, por estar no final da palavra (última sílaba).

    FIZERAM --> AM = DITONGO DECRESCENTE (ÚLTIMA SÍLABA)
     
    COM --> OM = DÍGRAFO VOCÁLICO
     
    VENDERAM --> EN = DÍGRAFO VOCÁLICO / AM = DITONGO DECRESCENTE
     
    TAMBÉM --> AM = DÍGRAFO VOCÁLICO / EM = DITONGO DECRESCENTE
     
    ARRANCARAM --> AN = DÍGRAFO VOCÁLICO / AM = DITONGO DECRESCENTE
     
    ABALAM --> AM = DITONGO DECRESCENTE
     
    MANDE --> AN = DÍGRAFO VOCÁLICO
     
    INFERNO --> IN = DÍGRAFO VOCÁLICO
     
       É importante destacar que os encontros "OM", "AN" e "IN" não serão ditongos nunca, mesmo que estejam em final de palavra. Somente os encontros AM, EM EN podem ser dígrafos ou ditongos, os demais são sempre dígrafos.

    fonte: http://lauroportugues.blogspot.com.br/2012/06/digrafos-vocalicos.html
     
     
  • Deveria ser anulada mesmo.

    -qu e -gu antes de -e ou -i deve ser classificado como dígrafo e não como ditongo.
  • a alternativa mais correta é a alternativa C, contudo verifica-se que na alternativa existem duas possibilidades com relação a palavra pequeno, vejamos:

    pequeno - dígrafo (que)
    pequeno - ditongo (pe - que - no)



  • Olá, pessoal.

    Acredito que tenho uma resposta em relação ao que ocorreu com a questão. Acho que no momento da digitação da prova, sublinharam a palavra pequeno ao invés de homem, que por sua vez tem um ditongo nasal (EM). Analisem a questão após a substituição. A letra C passa a ser a única certa realmente. Contudo, ao verificar o gabarito oficial da prova no site da banca, não anularam a questão. Não é possível que nenhum dos concursandos não tenha verificado este erro. Ou estou errado?
  • EU ERREI A QUESTÃO, MAS DEPOIS ENTENDI A QUESTÃO CORRETA, POR QUÊ?

    PORQUE :
    ENCONTRO CONSONATAL - DUAS OU MAIS CONSOANTE NA MESMA SÍLABA
    TRÁS  OBS: NÃO SE SEPARA O ENCONTRO CONSONATAL

    DITONGO - PODEM SER CRESCENTE (CRESCENTE OU DECRESCENTE)
    PEQUENO - qu -  É DÍGRAFO, MAS NÃO BATE COM AS QUESTÓES, POR ISSO, TEMOS DITONGO CRESCENTE ( SEMIVOGAL( U) + VOGAL( E ),

    DÍGRAFOS - PODEM SER: CONSONATAIS, VOCÁLICO E ENCONTRO CONSONATAIS.
    MULHERZINHA - TEMOS LH, NH ( CONSONATAL) E TAMBÉM VOCÁLICO IN - 

    A QUESTÃO FOI UM POUCO MAUDOSA, MAS TEMOS QUE ESTÁ ATENTO A ESSAS PEGADINHAS.

    NADA É IMPOSSIVEL PARA QUEM TEM DETERMINAÇÃO E PERSISTÊNCIA!



  • Se a letra /q/ vem seguida das vogais /e/ e /i/, a letra /u/ não é pronunciada, portanto, trata-se de um dígrafo consonantal.
  • Galera, a questão foi anulada!! O correto seria:
    encontro consonantal- dígrafo- dígrafos
  • Essa questão deveria conter as seguinte opção de resposta:
    Encontro Consonantal / digrafo / digrafos 
    Uma vez que:
    Trás - Encontro Consonantal entre "TR".
    Pequeno - Digrafo, já que em "QU" seguido de  E, acaba por não pronunciar o U, emitindo assim um som de K, ou seja, "pekeno" formando assim um Digrafo Consonantal. 
    Mulherzinha - "lh" e "nh" são os Digrafos 
  • A Banca não teve  capacidade de revisar a prova antes de imprimi-la...

    A resposta seria, sem dúvidas : encontro consonantal / dígrafo / dígrafo
  • Realmente concordo que a questão deve ser anulada. 
  • Pessoal, acredito que a questão tenha sido anulada pela polêmica, pois a palavra pequeno pode ser tanto digrafo quanto ditongo.
    Nos grupos do que, qui, gue e gui, apesar de o "u" não ser pronunciado, ele será sempre uma semi vogal, pois terá um som semi-vocálico.
    O fato de ele não ser pronunciado é uma REGRA APENAS PARA CARACTERIZÁ-LO COMO DIGRAFO. ISSO NÃO RETIRA DELE A CLASSIFICAÇÃO, NESSE CASO, COMO SEMI-VOGAL, FORMANDO UM DITONGO CRESCENTE COM "E".
  • " Por trás" => encontro consonantal

    " Um pequeno" => dígrafo

    " uma mulherzinha" => dois dígrafos


    Mas a reposta é letra C e alguém colocou essa resposta errada e deve colocar a resposta direitinho é encontro consonantal / dígrafo / dígrafos .


  • também achei esquisita essa questão está errada tem que ser revista .

  • Não sou ignorante ao ponte de achar o contrário,pois as palavras citadas são ao meu ver.

    Trás:Encontro consonantal

    Pequeno:não escutamos o som do u,ao pronunciar portanto é dígrafo.

    Mulherzinha:tem dois dígrafos. lh e nh,favor responsável do site verificar as questões mostradas para que possamos dar mais credibilidade ao site,ainda bem que estudamos o certo.

  • "qu" é dígrafo

  • Não entendi porque ditongo.

  • Pequeno não tem dígrafo? pq a resposta é ditongo? :x

  • Trás: encontro consonatal

    Pequeno: Dígrafo (pe -qe - no) ou no caso, ditongo aparente.
    Mulherzinhas: Dígrafos. 
    Logo, quem soubesse as regras  marcaria a resposta certa, mesmo sabendo que se trata de um dígrafo na palavra pequena. É assim que cai... Fazer o que né. 
    •  c) encontro consonantal / ditongo / dígrafos

  • No caso de PEQUENO ser ditongo, é porque o U não é pronunciado. QU será dígrafo ex: QUANDO

  • Os "cabra" têm tempo para fazer uma questão e não têm tempo para olhar para ela e ver se tem realmente item correto... "Comé" q pode? Aí o candidato fica confuso, relê a questão, perde tempo e possivelmente não resolverá uma questão elaborada corretamente.

    Os caras ganham dinheiro pra fazer algo que qualquer um pode fazer... nada... Essas provas não são revisadas antes do dia de realização do concurso?

  • Alguém poderia me explicar porque pequeno é ditongo

  • Questão mal elaborada! 

    Pequeno = Dígrafo

  • Encontros Consonantais

    O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária, recebe o nome de encontro consonantal. Existem basicamente dois tipos:

      - os que resultam do contato consoante + l ou r e ocorrem numa mesma sílaba, como em: pe-dra, pla-no, a-tle-ta, cri-se... 

      - os que resultam do contato de duas consoantes pertencentes a sílabas diferentes: por-ta, rit-mo, lis-ta...

    Há ainda grupos consonantais que surgem no início dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: pneu, gno-mo,psi-có-lo-go...

    Dígrafos

    De maneira geral, cada fonema é representado, na escrita, por apenas uma letra. 
    Por Exemplo:

      lixo - Possui quatro fonemas e quatro letras.

    Há, no entanto, fonemas que são representados, na escrita, por duas letras. 

    Por Exemplo:

      bicho - Possui quatro fonemas e cinco letras.

    Na palavra acima, para representar o fonema | xe| foram utilizadas duas letras: o c e o h.

    Assim, o dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema (di = dois + grafo = letra). Em nossa língua, há um número razoável de dígrafos que convém conhecer. Podemos agrupá-los em dois tipos: consonantais e vocálicos.

    Dígrafos Consonantais

    LetrasFonemasExemplos
    lhlhetelhado
    nhnhemarinheiro
    chxechave
    rrRe (no interior da palavra)carro
    ssse (no interior da palavra)passo
    quque (seguido de e e i)queijo, quiabo
    gugue (seguido de e e i)guerra, guia
    scsecrescer
    sedeo
    xcseexceção

    Dígrafos Vocálicos: registram-se na representação das vogais nasais.

    FonemasLetrasExemplos
    ã  am  tampa
     ancanto
     etilll.gif (126 bytes)emtemplo
     en  lenda  
     itil.gif (111 bytes)imlimpo
     inlindo
    õomtombo  
     on  tonto  
     util.gif (118 bytes)umchumbo
     uncorcunda

  • A questão (olha um dígrafo) está claramente equivocada. Pequeno não tem ditongo, e sim, dígrafo. No entanto, é a questão mais passiva de estar correta, por exclusão. 

  • Olá, pessoal!

    Essa questão não foi alterada pela Banca. Alternativa correta Letra C, conforme publicado no edital de Gabaritos no site da banca.

    Bons estudos!
    Equipe Qconcursos.com

  • Kkkkkk!!!! Engraçado um monte de gente comentar uma questão que foi anulada. Se foi anulada é porque tinha problema na construção! Bora estudar!!!!!

  • TRÁS = ENCONTRO CONSONANTAL

    PEQUENO = DIGRAFO

    MULHERZINHA = 2 DIGRAFOS

  • c) Encontro consonantal / ditongo / dígrafos.

     

     

    Encontro consonantal - Quando duas ou mais consoantes aparecem juntas num mesmo vocábulo. Exemplo: Trás.

     

     

    Ditongo - Quando aparece em sequência vogal + semivogal ou vice-versa. Exemplo: Pequeno.

     

     

    Dígrafo - Quando a língua recorre a duas letras para representar um só fonema (som). Exemplo: Mulherzinha.

  • Pessoal é ditongo do caso reto. O u nesse caso representa frango do Nepal

  • Questão mal elaborada..

  • TRás e um encontro consonantal por conta do TR. Pequeno e um ditongo crescente (semivogal (u)+vogal(e) ) Mulherzinha e um Dígrafo (lhe e nha) porém existe duas responde para a questão. más nesse gabarito só há uma, e oque faz com que todo mundo ache que está errada a questão..... acredito que seja por conta do Ditongo crescente.
  • qu = dígrafo .... msm assim deu pra acertar a questão.


ID
357187
Banca
INSTITUTO CIDADES
Órgão
AGECOM
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Internet alterou profundamente a forma de fazer
jornalismo. Criou novas possibilidades de captar,
armazenar e distribuir informações, constituindo um
veículo de comunicação novo, capaz de compartilhar
diferentes formatos e permitir um nível de interatividade
até então desconhecido. Diante desta nova realidade
profissional, formar novos jornalistas tornou-se um
desafio. O mundo contemporâneo e muito mais o do
futuro próximo produz uma quantidade cada vez maior de
informação, interpretação e opinião.

Isto pode significar, de um lado, um alargamento das
possibilidades de atuação para os profissionais da
imprensa. Pode, de outro, implicar em um verdadeiro
aniquilamento do espaço de atuação. Às instituições que
preparam estes profissionais, cabe o papel de apresentar
este novo contexto, evidenciar a importância estratégica
do domínio das tecnologias da informação e, além disso,
continuar formando bons repórteres, redatores e editores.
Paulo Roberto Botão


Fonte: http://www.eca.usp.br/pjbr/arquivos/especial5_b.htm

A relação está correta em:

( 1 ) hiato
( 2 ) dígrafo vocálico
( 3 ) dígrafo consonantal
( 4 ) ditongo
( ) imprensa
( ) possibilidades
( ) nível
( ) tecnologias

Alternativas
Comentários
  • GABARITO = E
    [Im]
    prensa = dígrafo vocálico
    po[ss]ibilidades = dígrafo consonantal  
    Nível [el = eu] = ditongo fonético
    Tecnolog[i-a]s = hiato 

    shmyt : )

  • O Dígrafo vocálico em IMPRENSA não seria "EN"... som de "Ẽ"?

  • é o QUEEEEEEEEEEEEE?

  • Não sabia que "nível" se enquadrava em dígrafo vocálico, estranho pra mim

  • No caso "Nível" é um ditongo, porque o "L" tem som de "U" funcionando como uma semivogal. As semivogais são "i" ou "u" escrito ou FALADO, nesse caso o "u" foi na forma falada, ou seja, como a gente pronúncia (níveU), aí no caso é um ditongo decrescente.

ID
368248
Banca
FUNRIO
Órgão
ELETROBRAS-FURNAS
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual dos provérbios abaixo está acompanhado da correta identificação de dígrafos e encontros consonantais?

Alternativas
Comentários
  • Dígrafo é o encontro de 2 letras com um único som. Podem ser dígrafos consonantais ou dígrafos vocálicos, como:

    - ch, sc, rr, ss, qu, sc, nh, mp.
    - on, in, om, en.

    Encontro consonantal é o encontro de 2 consoantes, as quais são pronunciadas, estando ou não separadas por sílabas. 
    Encontro vocálico é o encontro de vogais.

    No exercício, temos 4 dígrafos, quais sejam: um, ss, qu,an. 
    E não temos nenhum encontro consonantal.

  • Só complementando:

    No encontro consonantal pronunciam-se as duas letras, enquanto que no dígrafo só se pronuncia uma, embora haja duas letras: ex.: prato (pr - encontro consonantal), anta (an - ã - dígrafo vocálico), passo (ss - com som de apenas um s - dígrafo) etc.

    Na letra B o que pode causar confusão é a palavra "vo-an-do". Quem a ver pensa que o n e o d são encontros consonantais, porém, a letra "n" sequer é pronunciada. A sua presença é apenas para conferir nasalização à vogal "a", por isso  se trata de um dígrafo e não de encontro consonantal.
  • Há dúvida na palavra voaNDdo

    Em minha anáilise pode ser um encontro consonantal Imperfeito.

     

    http://www.brasilescola.com/gramatica/encontro-consonantal.htm

  • nao entendi, na letra B,a palavra isolada ´´um`` formou um digrafo? 

  • Mais vale umssaro na mão do que dois voando – quatro dígrafos (grifados) e nenhum encontro consonantal.

    Para formar dígrafos basta haver uma palavra com número de letras maior que o número de fonemas - independente do tamanho. Detalhe, quando a palavra terminar em am, em e en o m e o n são semivogais.  decoram = dekorãw

  • concordo com o colega Herrique! na palavra "voando" há um encontro consonantal imperfeito! em silaba diferente! questão passível de anulação.

  • Na palavra "voando" não há encontro consonantal imperfeito, pois é necessário analisar antes a existência de dígrafo e só depois a de encontro consonantal. Constatado que "an" é dígrafo, "nd" não é encontro consonantal, pois uma das consoantes (n) não possui som independente, é uma letra diacrítica, ou seja, nasaliza a vogal anterior.

    O site citado pelo Henrique está errado.

  • Buenas, Estimados!!!


    Utilizei a seguinte lógica para esse exercício e assinalei a alternativa correta, LETRA B. 

    Por gentileza, se alguém encontrou alguma divergência, me avise. Note que apenas alterei as sílabas com as marcações indicadas no enunciado, não me preocupando em alterar toda e qualquer palavra.

    PS: não consegui colocar o (~) em cima das letras - está imediatamente ao lado direito!


    a) 4 Dígrafos + 1 Encontro Consonantal

    Kem(DG “QU”)  semeia  vE~to(DG “EM”)  coL~e(DG “LH”) tE~ peSTade(DG “EM”) + (EC “ST”)


    b) 4 Dígrafos

    Mais  vale  U~(DG “UM”)  paÇaro(DG “SS”)  na  mão  do  Ke(DG “QU”)  dois  voA~do(DG “AN”)


    c) 2 Dígrafos + 2 Encontros Consonantais

    Em  teRa(Dg “RR”) de  sapo,  moSKito(EC “SK”) + (Dg “QU”)  não  dá  rasaNTe(E.C. “NT”)


    d) 1 Dígrafo + 1 Encontro Consonantal
    FariN~a(Dg “NH”)  pouca,  meu  pirão  PRimeiro(E.C. “PR”)


    e) 2 Dígrafos + 1 Encontro Consonantal
    Quanto  mais  rezo,  mais  aÇ O~ BRação(Dg “SS”)+ (Dg “OM”)+ (EC “BR”)  me  aparece


    Abraços e sejam nomeados o quanto antes!

    A fila tem que andar...quero a minha vez!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


  • Rspedros @, fizeste um comentário fantástico; mas, na última alternativa - na palavra ''Quanto'' -, acredito que esqueceste de citar o dígrafo vocálico ''an''. Mesmo assim, muito obrigado por contribuir com tanta excelência!

  • letra B, segundo a gramática, no final das palavras, am e em não são dígrafos, e sim ditongos nasais, porém nada é mencionado a respeito de um, sendo, portanto, um dígrafo. 


  • A) Quem semeia vento colhe tempestade – quatro dígrafos e dois encontros consonantais.

    B) Mais vale umssaro na mão do que dois voando – quatro dígrafos e nenhum encontro consonantal.

    C) Em terra de sapo, mosquito não dá rasante – três dígrafos e dois encontros consonantais.

    D) Farinha pouca, meu pirão primeiro – dois dígrafos e um encontro consonantal.

    E) Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece – quatro dígrafos e dois encontros consonantais.

  • Se "um" é considerado dígrafo vocálico, por que "Em" não é?


ID
392080
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Relacione as colunas de acordo com o número de dígrafos encontrados nas palavras. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. Alguns números poderão ser utilizados mais de uma vez e outros poderão não ser utilizados.

1 dígrafo
2 dígrafos
3 dígrafos

( ) excrescência
( ) encaixasse
( ) inhame
( ) corrompido
( ) extensão
( ) pouquinho
( ) correspondência

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    Fiz apenas as duas palavras 

    inhame          1 dígrafo   nh

    corrompido     2 dígrafos   rr    om

  • inhame 1 dígrafo nh - consonantal

    corrompido 2 dígrafos rr- consonantal om- vocálico/nasal

  • Dígrafo é quando duas letras emitem um único som! Teste os dígrafos dessas palavras: assar, banho, arroz, querido.

    Então, quando isso ocorre, chamamos de dígrafo, o qual compreende o seguinte grupo de letras: lh, nh, ch, rr, ss, qu e gu (seguidos de e ou i), sc, , xc, xs.

    Além desses, há os chamados dígrafos vocálicos, os quais são formados pelas vogais nasais seguidas de “m” ou “n” (am, an, em, en, im, in, om, on, um e un): amparar, antigo, lembrar, encontrar, importar, indicar, ombro, onda, umbigo, fundo.

    Atenção:

    a) os dígrafos vocálicos só são considerados quando ambas as letras estiverem na mesma sílaba

    campo - > cam - po: am é dígrafo, o m apenas nasaliza o a. -> /k/ ã/ /p/ /o/

    cama -> ca - ma: am não é dígrafo, cada letra representa um fonema. -> /ã/ e /m/

    b) os grupos am, em e en não serão dígrafos se estiverem representando ditongos, isto é, quando vierem no final de vocábulos ou em derivados deles:

    partam

    porém

    hífen

    benzinho

    fonte: brasilescola.uol.com.br


ID
515941
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam encontros consonantais.

Alternativas
Comentários
  • d) clima – czar – torno – pacto – tcheco – constar

     

    Duas ou mais consoantes podem aparecer juntas num mesmo vocábulo; quando isso ocorre, elas recebem o nome de encontro consonantal. Em português existem dois tipos de encontros consonantais: o próprio (ou perfeito) quando o encontro ocorre na mesma sílaba e o impróprio (ou imperfeito) quando o encontro ocorre entre sílabas. Exemplos:

     

    Trama (Tra- ma) encontro próprio (ou perfeito).

     

    Teste (Tes- te) encontro  impróprio (ou imperfeito).

     

     

    FONTE: SACCONI

  • Guerrear também possui encontro consonaltal? Os dois R (erres) contam como encontro consonantal? 

  • É importante  observar a diferença entre dígrafo consonantal e encontro consonantal.

  • Qual palavra da letra E esta errada?

  • Henrique Souza Sales O erro da letra E esta na palavra "crea", pois o representa um só fonema(som). Logo, a palavra CRESÇA apresenta dígrafo consonantal.

  • Henrique Souza Sales: A palavra Excitar, XC é Dígrafo consonantal

  • qual erro da A?

  • Luka Leony, o erro da letra A é na palavra "piscina". O SC é classificado como um dígrafo consonantal.

  • M e N em final de sílaba não gera encontro consonantal.

    Sendo assim, apenas a letra D não possui palavras com M e N no final de alguma sílaba.

  • kauê Souza para SC ser dígrafo as duas letras deveriam estar na mesma sílaba, e elas não estão , piscina se divide assim: pis- ci-na e não assim: pisci- na

  • A) SOMBRA = DÍGRAFO

    B) ENCHENTE = DÍGRAFOS

    C) MONTANHA = DÍGRAFO

    E) ADVENTO = DIGRAFO

  • Discordo, Julia Carolina. A regra que afirma que as letras que compõem um dígrafo precisam estar na mesma sílaba só aplica-se aos dígrafos consonantais  "gu", "qu", "lh", "nh" e "ch". Os dígrafos “rr”, “ss”, “sc”, “sç”, “xs” e “xc” devem ser separados em sílabas diferentes. Afinal, as palavras descendência, descer, crescer seguem a mesma regra da palavra piscina quanto à divisão silábica, tem seus dígrafos separados e, mesmo assim, são classificados como dígrafos. Logo, a regra que você citou não é preponderante nessa situação.

  • O bizu da questão é eliminar aquelas que são Dígrafos, ou seja, aqueles assertivas que possuem duas letras com o mesmo som : ss, rr, ch, nh,sc, etc..

    Logo, sobrará a alternativa D, onde se encontra somente aquelas que possuem duas consoantes pronunciáveis na mesma sílaba ( perfeito ) ou em sílabas diferente ( imperfeito ).

    GABARITO : D

  • Gab D

    advento é encontro conson

    Crea é digrafo

  • Dígrafo: encontro de duas letras numa mesma sílaba, resultando em apenas um fonema.

    Encontro consonantal: encontro de duas consoantes, cada qual, com seu respectivo fonema.

    A) atrás – clima – duplo – clave – sombra – piscina

    B) enchente – exceção – correio – psiquiatra – guerrear

    C) carrossel – montanha – cachorro – pneu – digno.

    D) clima – czar – torno – pacto – tcheco – constar.

    E) carta – letra – advento – obstáculo – crea – excitar.

  • TMNC,"ch" é dígrafo.Sendo assim,como que tcheco tem encontro consonantal?Sei que não é a letra A por causa do "sc" ,mas não pode ser a D tbm.Pra mim,essa questão foi mal feita.


ID
517441
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a proposição em que estão presentes nos vocábulos somente dígrafos.

Alternativas
Comentários
  • Letra A


    Dígrafo

    RR

    NH

    LH

  • Letra A (porém eu achei um encontro consonantal também: irresponsável

  • GABARITO: LETRA A

    → Irresponsável – Manhã – Palha → dígrafos consonantais.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!!

  • na letra a há também um ditongo vocálico

    irresponsável> i- res- põ- sá- veu

    eu> ditongo crescente


ID
518458
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Analise as afirmativas abaixo e, a seguir, assinale a alternativa correta.

I. Os vocábulos “deságuam”, “saguão” e “mínguam” encerram ditongos nasais.

II. Em “cárie”, “quatro” e “água” os ditongos são decrescentes.

III. Há encontros consonantais em “objeto”, “planeta” e “frango”.

IV. Em “porque”, “assalto” e “manhã” há dígrafos.

Alternativas
Comentários
  • D

  • I. Os vocábulos “deságuam”, “saguão” e “mínguam” encerram ditongos (x) nasais

    _________________________________________________________________________________________________

    Os tritongos são classificados em orais e nasais. Nos tritongos orais o som passa apenas pela boca. Nos tritongos nasais o som passa pela boca e pelo nariz.

    Tritongo oral: Uruguai, Paraguai, iguais, quaisquer, enxaguei, aguei,…

    Tritongo nasal: quão, saguão, saguões, enxáguem, enxáguam, águem

  • Tipos e exemplos de dígrafos

    • LH: agasalho, baralho, espelho.
    • CH: machado, chuva, chocolate.
    • NH: carinho, ganho, estranho.
    • RR: carro, torre, morro.
    • SS: massa, pêssego, pássaro.
    • QU: aquilo, máquina, querosene, toque.
    • GU: guitarra, águia, guerra, dengue.
    • SC: nascer, descer, piscina.


ID
580969
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo.

O granizo é um fenômeno meteorológico associado a condições de acentuada instabilidade atmosférica, principalmente, na fase de maturidade de nuvens cumulus nimbos.

Correlacione a coluna da esquerda (palavras destacadas) e a da direita (respectivas classificações). Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

1. dígrafo consonantal

2. ditongo nasal

3. proparoxítona


(  ) fenômeno

(  ) associado

(  ) condições

Alternativas
Comentários
  • FE--ME-NOS PROPAROXÍTONA

    ASSOCIADO DÍGRAFO CONSONANTAL

    CONDIÇÕEDITONGO NASAL

    GAB.: D

  • D- 3/ 1/ 2


ID
580981
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo.

Potência útil é a potência de tração, ou tratora, desenvolvida pelo grupo motopropulsor. Nos aviões à hélice, a potência útil é igual à potência efetiva, multiplicada pela eficiência da hélice.

Assinale a alternativa correta referente às palavras destacadas.

Alternativas
Comentários
  • Minha dúvida era sobre a palavra "potência" não ser um hiato. Pesquisei um pouco e descobri que se trata de uma "proparoxitona aparente".

  • Caro emerson william, creio eu que  "potência" se trata de um ditongo crescente.

    po-tên-cia

  • Segundo Evanildo bechara, em Moderna Grmática Portuguesa, 9º edição:

     

    Os Ditongos Orais escrevem-se com  a subjuntiva i ou u:

    Po- tên- cia (ia) ditongo crescente e oral devido a letra subjuntiva.

    Ù- til (l) paroxítona termina em l.

     

     

  • A- “Potência” e “útil” são palavras paroxítonas acentuadas por serem, respectivamente, terminadas em ditongo oral e em “l”.

  • Ù- til -> ESSE é acento grave de crase ta escrita errada a palavra brother...

    Muito obrigado pelo seu comentário me ajudou muito.

  • As bancas antigas não consideravam a regra da proparoxítona aparente, porém a banca atual considera. Então para a banca atual, a palavra "potência" apresenta sim hiato, por ser paroxítona terminada em ditongo crescente, pode, portanto, ser classificada como proparoxítona aparente: po-tên-ci-a.

    Tem bancas que consideram essa regra e outras que não consideram


ID
580987
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo e, em seguida, assinale a alternativa que completa a lacuna corretamente, tendo em vista como exemplo as palavras destacadas.

A potência da queima dos gases sobre o pistão é calculada através de aparelhos chamados indicadores, medindo diretamente as pressões dentro do cilindro.

O (A) _________ existe quando duas letras representam o mesmo fonema.

Alternativas
Comentários
  • b) dígrafo



    Sempre que a língua recorre a duas letras para representar um só fonema, formam- se um dígrafo ou digrama. Os principais são: 



    nh: unha;     rr: carro;      sç: naa;     ch: chave;     ss: massa;   xc: exceção;    qu: quilo;     lh: palha;     sc: nascer; gu: guidão.



    O conjunto de dois fonemas representados por uma única letra recebe o nome de dífono. É o caso de táxi, em que o x representa o fonema dúplice /ks/.

ID
581005
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo e marque, nas assertivas, V para verdadeiro ou F para falso. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

Erupção vulcânica na Islândia impede o tráfego aéreo. Uma nuvem de cinzas vulcânicas cobriu parte da Europa e provocou o cancelamento de voos causando enormes transtornos a muitos setores. Havia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos, entretanto, o geofísico islandês Magnus Tumi Gudmundsson afirmou que o processo ainda está em fase ascendente, e não há previsão para que o fenômeno acabe. “Realmente não existe possibilidade de dizer quando a erupção vai parar.”


( ) Pode-se trocar o verbo “haver” no período: “Havia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos” por “existir”, como em “Existia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos” sem que haja nenhum problema com relação à norma culta.

( ) No período: “o geofísico islandês Magnus Tumi Gudmundsson afirmou que o processo ainda está em fase ascendente”, existe uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

( ) No período: “Realmente não existe possibilidade de dizer quando a erupção vai parar.”, não há nenhum dígrafo.

( ) No período: “é possível dizer que a erupção não vai parar”, tem-se uma oração subordinada substantiva subjetiva. 

Alternativas

ID
608014
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Congonhas - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Onde fica o gol?

   Em função da mobilização com a Copa do Mundo, andei me lembrando de uma conversa que tive com um amigo, anos atrás. Ele liderava uma equipe numa agência de publicidade e trabalhava em ritmo alucinado. No decorrer do papo, ele desabafou dizendo que era difícil conviver com colegas que não sabiam para que lado ir, o que fazer, como agir, e que, por causa dessas incertezas, perdiam tempo e faziam os outros perderem também. E exemplificou:
   − Sabe por que eu sempre gostei do Pelé? Porque o Pelé pegava a bola em qualquer lugar do gramado e ia com ela reto para o gol. Ele sabia exatamente para onde tinha que chutar. Isso que você nem é muito fã do esporte. − Comentei.
   − Pois é, não jogo futebol, mas tenho alma de artilheiro: entro em campo e já saio perguntando onde é que é o gol. É pra lá? Então é pra lá que eu vou, sem desperdiçar meu tempo, sem ficar enfeitando.
    Taí o que a gente precisa se perguntar todo dia quando acorda: onde é que é o gol?
   Muitas pessoas vivem suas vidas como se dopadas, chutando para todos os lados, sem nenhuma estratégia, contando apenas com a sorte. Elas acreditam que, uma hora dessas, de repente, quem sabe, a bola entrará. E até que isso aconteça, esbanjam energia à toa.
   Goal, em inglês significa objetivo. Você deve ter um. Conquistar um cliente, ser o padeiro mais conceituado do bairro, melhorar a aparência, sair de uma depressão, ganhar mais dinheiro, se aproximar dos seus pais. Pode até ser algo mais simples: comprar as entradas para um show, visitar um amigo doente, trocar o óleo do carro, levar flores para sua mulher. Ou você faz sua parte para colocar a bola dentro da rede ou seguirá chutando para as laterais, catimbando, sem atingir nenhum resultado.
   Quase invejo quem tem tempo a perder: sinal de que é alguém irritantemente jovem, que ainda não se deu conta da ligeireza da vida. Já os veteranos não podem se dar ao luxo de acordar tarde, e, no caso, “acordar tarde” não significa dormir até meio-dia: significa dormir no ponto, comer mosca. Não dá. Depois de uma certa idade, é preciso ser mais atento e proativo.
   Parece um jogo estafante, nervoso, mas não precisa ser. O gol que você quer marcar talvez seja justamente aprender a ter um dia a dia mais calmo, mais focado em seus reais prazeres e afetos, sem estresse. É uma meta tão valiosa quanto qualquer outra. Só que não pode ser um “quem sabe”, tem que ser um gol feito.
   Esta é a diferença entre aqueles que realizam as coisas e os que ficam só empatando.
(Revista O Globo, 04 de julho de 2010, Martha Medeiros)  

É uma meta tão valiosa quanto qualquer outra.” As palavras destacadas apresentam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • “É uma meta tão valiosa quanto qualquer outra.” 

    va-li-o-sa  -> hiato, pois cada  vogal fica em uma sílaba.

    Ou-tra ->  Ditongo (decrescente)pois temos uma vogal e uma semi vogal na mesma sílaba e encontro consonatal.
  • mas no item b! vejamos: encontro vocãlico ( valiosa)/dígrafo (outra) e encontro vocálico (outra)? pois bem, alguém consegue desvendar essa questão?
  • David,
    Não ocorre dígrafo na palavra outra, ocorre encontro consonantal.
  • Na palavra outra não ocorre dígrafo, pois dígrafo é a ocorrência de duas letras representando um único fonema.
    Ocorre encontro consonantal perfeito (inseparável, pois as consoantes pertencem a mesma sílaba)  ou - tra
  • Ditongo é um encontro vocálico, e como tal se traduz na presença de dois fonemas vocálicos na mesma sílaba, o que não ocorre com a palavra PEQUENO, pois, QUE forma um dígrafo KE. Por isso, considero a questão errada.

  • Valiosa:  va-li-o-sa  > hiato
    outra: Ou (v+sv) Ditongos decrescente + tra Encontro consonatal
  • Gabarito: C

    va-li-o-sa  -> hiato, pois cada  vogal fica em uma sílaba.

    Ou-tra ->  Ditongo na primeira sílaba encontro consonatal na segunda.

    Questão bem fácil!

  • Bueno! 

  • va-li-o-sa - Hiato, pois existem duas vogais pronunciadas em sílabas diferentes.


    Ou-tra - Ditongo oral descrescente "ou"/ Econtro consonantal perfeito "tr".

  • valiosa (Hiato)
    outra (Ditongo decrescente + encontro consonantal) 

  • porque VALIOSA é hiato? hiato é o encontro de duas vogais. o I não seria uma semivogal?

  • Gabarito C

    Comentários

    va-li-o-sa: hiato

    ou-tra: ditongo e encontro consonantal: 

  • Q495050       Q785517

    Hiato: quando duas vogais estão juntas na mesma palavra, mas  em sílabas DEFERENTES.

     

    Po - é - ti - ca

    CRI-AN-ÇA

  • Va - lI - O - so = HIATO ( 2 VOGAIS SE SEPARARAM : I/O ) ;


    OU - TRa = DITONGO = OU : DUAS VOGAIS JUNTAS


    e TR = ENCONTRO CONSONANTAL.


    GABARITO : C =


    HIATO ;

    DITONGO ;

    ENCONTRO CONSONANTAL.

  • c)

    digrafo - 2 letras,1 fonema

    hiato - vogal isolada na silaba formando silaba tonica.

    ditongo - vogal + semivogal

    encontro consonantal - 2 consonates na mesma silaba.

  • VALIOSA -

    VA - LI - O - SA (hiato)

    OUTRA -

    OU - TRA (ditongo e

    encontro consonantal perfeito)

  • GABARITO: LETRA C

    COMPLEMENTANDO:

    Ocorre hiato quando há o encontro de duas vogais, que acabam ficando em sílabas separadas (V – V), porque só pode haver uma vogal por sílaba.
    sa-í-da, ra-i-nha, ba-ús, ca-ís-te, tu-cu-mã-í, su-cu-u-ba, ru-im, jú-ni-or…

    Ditongo:
    Existem dois tipos: crescente ou decrescente (oral ou nasal).
    Crescente (SV + V, na mesma sílaba):
    magistério (oral), série (oral), várzea (oral), quota (oral), quatorze (oral), enquanto (nasal), cinquenta (nasal), quinquênio (nasal)…
    Decrescente (V + SV, na mesma sílaba):
    item (nasal), amam (nasal), sêmen (nasal), cãibra (nasal), caule (oral), ouro (oral), veia (oral), fluido (oral), vaidade (oral)…
     

    Encontros Consonantais:
    É a sequência de consoantes numa palavra. Existem os perfeitos (inseparáveis, pois ficam na mesma sílaba) e os imperfeitos (separáveis, pois não ficam na mesma sílaba).
    Geralmente, os encontros consonantais perfeitos apresentam consoante + l ou r.
    Flamengo (perfeito) > Fla-men-go
    Vasco (imperfeito) > Vas-co
    OBS: Não confunda encontro consonantal com dígrafo vocálico! Exemplo: campo (o M nasaliza a vogal anterior; não é consoante, é só uma marca de nasalização; não forma encontro consonantal com P!).

    O dígrafo constitui-se de duas letras representando um só fonema. A segunda letra é diacrítica, isto é, existe apenas para ajudar numa determinada pronúncia. Por exemplo, se dissermos caro, o R terá um som diferente de RR, em carro. Este segundo R, em carro, é uma letra diacrítica.
    Há dois tipos:
    • consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs.
    Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque, arrastão, assado, descendente, crea, excitado, exsudar.
    • vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n na mesma sílaba (!)
    Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível, caindo/ombro, onda/umbigo, untar.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 3. ed. – Rio de Janeiro :Método, 2017 .


ID
640690
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A fita métrica do amor

Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando
fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena
pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente
no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.
Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento,
quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.
Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de
acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa
reger por comportamentos clichês.
Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer
num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção
pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que
parecia ser ínfimo.
É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento
é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao
estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.
Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.
(Martha Medeiros)

Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês”. A palavra destacada apresenta:

Alternativas
Comentários
  • cl=encontro consonatal

    ch=dígrafo

  • Lembrar que este grupo é sempre dígrafo:  RR, SS, NH, LH, CH

  • Encontro consonantal é o encontro de duas consoantes (não necessariamente na mesma sílaba) produzindo dois sons diferentes.

    Exemplo: diSCo.


    Dígrafo ocorre quando duas letras são utilizadas para representar um único fonema.

    Exemplo: assunto, crea, exceção, guitarra, questão. 


    Na questão acima, a palavra CLICHÊS apresenta encontro consonantal (cl) e dígrafo (ch).


  • Clichês ===>Cli-chês

    Cl = encontro consonantal perfeito

    Ch = Dígrafo (repare que ele representa o fonema "x") ===> Clixês


    Deus é fiel! =)

  • GABARITO: D

    CLICHES

    CLI(ENCONTRO CONSONANTAL) CHES (DIGRAFO)

  • CLICHÊS -

    CLICHÊS - DÍGRAFO CH

    encontro consonantal PERFEITO (NÃO SE SEPARAM)

    CLI - CHÊS

  • GABARITO: LETRA D

    COMPLEMENTANDO:

    Encontros Consonantais:
    É a sequência de consoantes numa palavra. Existem os perfeitos (inseparáveis, pois ficam na mesma sílaba) e os imperfeitos (separáveis, pois não ficam na mesma sílaba).
    Geralmente, os encontros consonantais perfeitos apresentam consoante + l ou r.
    Flamengo (perfeito) > Fla-men-go
    Vasco (imperfeito) > Vas-co
    OBS: Não confunda encontro consonantal com dígrafo vocálico! Exemplo: campo (o M nasaliza a vogal anterior; não é consoante, é só uma marca de nasalização; não forma encontro consonantal com P!).

    O dígrafo constitui-se de duas letras representando um só fonema. A segunda letra é diacrítica, isto é, existe apenas para ajudar numa determinada pronúncia. Por exemplo, se dissermos caro, o R terá um som diferente de RR, em carro. Este segundo R, em carro, é uma letra diacrítica.
    Há dois tipos:
    • consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs.
    Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque, arrastão, assado, descendente, crea, excitado, exsudar.
    • vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n na mesma sílaba (!)
    Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível, caindo/ombro, onda/umbigo, untar.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 3. ed. – Rio de Janeiro :Método, 2017 .

  • clichês:

    cli: encontro consonantal

    chês: dígrafo.


ID
648751
Banca
PaqTcPB
Órgão
Prefeitura de Patos - PB
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No trecho:

E falou longe: “Eu passei a teu lado, mas ias tão perdido em teu sonho dourado, meu pobre sonhador, que nem sequer me viste!”

Temos:

I – um dígrafo na ( L1).

II- o verbo ir (L 2) está na 2ª pess.pl. do pretérito perfeito do indicativo.

III – um pronome pessoal reto de 1ª pessoa (L 1).

Está (ão) correta(s) a(s) afirmação(ões):

Alternativas

ID
905239
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Texto: “ARTE COM CHICLETES”

                                    Pinturas em miniatura nas calçadas de Londres

      Conhecido por suas esculturas complexas, postas em lugares inesperados, nos últimos tempos Ben Wilson se tornou uma figura familiar nas calçadas de Londres. Depois de ter visto vários de seus trabalhos vandalizados e destruídos, ele saiu do mato e foi para as ruas a explorar uma nova mídia, num cenário diferente - pinturas em miniatura em chicletes jogados no chão.

      Ao longo dos anos, Wilson ficou cada vez mais irritado com o lixo, os carros e resíduos industriais que se tornaram parte integrante da sociedade urbana. Mesmo se refugiando no interior, ainda tinha que enfrentar a sujeira. Começou a trabalhar com o lixo que encontrava, catando bitucas de cigarro e pacotes de batata frita para incorporá-los a suas colagens. Trabalhar com chiclete mascado, in situ, foi uma evolução natural.

      Wilson começou a fazer pinturas em chiclete em 1998, mas só em outubro de 2004 decidiu trabalhar com esse meio em tempo integral. Há anos, vem tentando melhorar o ambiente urbano pintando em cima de outdoors e anúncios, mas a atividade ilegal o levou a conflitos com a lei. O uso de chiclete o libertou e lhe permitiu trabalhar de forma espontânea, sem ter de pedir permissão. "Nosso ambiente é muito controlado e o que mais precisamos é de diversidade", afirmou ele. "Mesmo galerias, museus e editoras são muito controlados."

      Saindo da Barnet High Street, Wilson começou a deixar um rastro de imagens do norte da cidade até o centro. Quase dois anos depois, no entanto, ele ainda permanece a maior parte do tempo na Barnet, a rua onde cresceu, e em Muswell Hill, onde mora com a mulher, Lily, e os três filhos. Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área. E explica: "Conheço ali muitos lojistas, varredores de rua e policiais. Quando ando pelas ruas, a cada passo penso em uma pintura que preciso fazer para alguém. Está tudo na minha cabeça, e isso faz com que me sinta mais próximo do lugar e do povo." Ele espera que seu trabalho aumente a percepção que os moradores têm do bairro, e que dê às crianças uma ligação maior com o ambiente.

      Wilson tem agora um livro de pedidos que inclui mensagens de amor e amizade, grafites, animais de estimação, anúncios de nascimento e morte. "Cada imagem que faço tem uma história diferente", explicou. "As pinturas refletem as pessoas que passam pela rua." Ele adora o relacionamento direto com as pessoas, os encontros que lhe dão o tema e a inspiração para seu trabalho. As pessoas lhe dizem do que gostam e o que querem, e ele interpreta cada assunto com base na intuição. O desafio de condensar a história de vida de uma família inteira em um único pedaço de chiclete o anima e a intimidade do meio o inspira.

      Cada peça começa da mesma maneira. Wilson seleciona um chiclete velho, derrete-o com um maçarico para endurecer a superfície, cobre-o com uma camada de esmalte acrílico branco e inicia a pintura. Com joelheiras amarradas na calça manchada de tinta e um descanso para apoiar o cotovelo, ele é capaz de passar várias horas debruçado sobre suas obras. Quando a pintura está pronta, Wilson usa a chama de um isqueiro para secá-la, aumentar a clareza das linhas e evitar o pó. Aí passa mais uma camada de esmalte, ou spray automotivo, para lhe dar um acabamento resistente. O método faz com que a obra dure seis meses ou mais.

      Wilson fotografa as pinturas para ter um registro. "As fotos têm vida própria depois que as tiro", observa. Nenhuma das obras em miniatura mede mais do que 5 centímetros de diâmetro. As pinturas em chicletes que ele fez para si mesmo guardam uma semelhança com seus desenhos em pastel, pinturas e obras de colagem tridimensionais, que, por sua vez, refletem as figuras, formas e símbolos de suas esculturas e os ambientes nos quais foram criadas.

      Os padrões de círculos, listras, rabiscos e contornos fortes destacam as imagens do fundo cinza. Padrões abstratos em forma de amebas, em cores deslumbrantes, contêm iniciais, nomes e datas celebrando encontros, amizades e outros relacionamentos. Como antigas placas de lojas, de cores vivas e letras claras, muitas das pinturas no chiclete representam pequenas empresas locais ou retratam personagens familiares em seus afazeres diários - uma escova e um pente na frente do cabeleireiro, o leiteiro fazendo entregas, o cachorro do dono da loja de ferragens. Uma pintura pequena e delicada relembra um pássaro que morreu lá perto. Apelidos, grafites e pedidos de torcedores de rúgbi e futebol aparecem nas imagens de calçada de Wilson.

      Enquanto trabalhava numa imagem pedida por uma policial, em memória dos que morreram nos ataques terroristas de Londres, de julho de 2005, Wilson foi abordado por um guarda de trânsito. Ele lhe contou uma história pessoal de morte e bravura altruísta. A seu pedido, Wilson pintou um chiclete para homenagear os trabalhadores envolvidos no resgate das vítimas dos atentados.

       Wilson admite que, enquanto muitas pessoas estão conscientes do que ele faz, outras podem andar sobre suas obras durante um ano e nem mesmo percebê-las. Mas ele espera que aqueles que notam sua arte tenham uma consciência maior do efeito que as pessoas exercem sobre o ambiente.

      O artista acredita que, em vez de apenas multar e deter, as autoridades devem lidar com as causas do comportamento antissocial, e incentivar os jovens a descobrir sua criatividade. Em junho de 2005, ele foi preso em Trafalgar Square por pintar um retrato do Almirante Nelson em um chiclete. Ele havia sido convidado pelo Conselho de Artes a participar do lançamento da Semana de Arquitetura, mas mais tarde foi informado de que não haviam conseguido obter autorização da prefeitura. "O evento procurava fazer pessoas criativas trabalharem de forma subversiva", explica, "mas parece que não conseguem suportar nada fora dos padrões: eles têm de saber quem, o que, quando e por quê."

      Ao tentar defender sua arte no palco temporário da Trafalgar Square, Wilson foi perseguido por policiais e levado sob custódia. Após ter suas impressões digitais colhidas, foi fotografado e interrogado. Seu punho foi ferido quando a polícia o deteve. Precisou usar uma tipoia, mas foi capaz de ver o humor da situação, observando as semelhanças entre ele e seu tema: "Fiquei parecido com Nelson, com o braço sangrando."

           ELMORE, Julia. Arte com chicletes. Piauí, São Paulo, n. 59, p. 39 – 43, ago. 2011. (adaptado)

Assinale a alternativa que contém o número correto de ocorrências de encontros consonantais perfeitos no período a seguir: “Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área.”

Alternativas
Comentários
  • Encontro consonantal é a sequencia de consoantes num mesmo vocábulo, ou seja, a contiguidade de duas ou três consoantes efetivamente pronunciadas. Quando duas consoantes se encontram na mesma sílaba, diz-se que o encontro consonantal é próprio ou perfeito. No presente caso, aparece apenas um encontro consonantal perfeito na palavra re-tra-tos. 

    Portando resposta correta é a letra a

  • ENVOLVEU = E(N)-VOL-VEU = ENCONTRO CONSONANTAL IMPERFEITO!!!

    Bons estudos a todos!!!

  • Prezados, vou compartilhar minha ignorancia, talvez alguem me ajude, pois apesar de acertar a questao num baita chute preciso aprender mais, pois marquei um achando que o encontro perfeito estaria na palavra PESSOAS devido ao ss, porem o colega ilustrou a palavra retrato ( que deve estar correto ), os encontros de SS sao chamados como ?

  • nh, lh, ch, ss e rr = digrafo

  • O encontro de SS é chamado de dígrafo, pois são duas letras que foneticamente é representada por uma (S). Ex.: pessoa = /pesoa/ (6 letras e 5 fonemas)

  • Letra a,

    Antes de corrigir só uma coisa:

    Encontro consonantal perfeito -> 2 consoantes juntas na palavra e na mesma sílaba. ex.: tra-ve, a-tle-ta

    Encontro consonantal imperfeito -> 2 consoantes juntas na palavra,mas em sílabas diferentes. EX: en-vol-veu


    “Como várias pessoas(dígrafo) encomendaram(todos dígrafos: ~e,õ,~e,ã) retratos(encontro cons. perfeito), ele se envolveu(encontro cons. imperfeito) com os moradores da área.”,  as demais palavras não possuem encontro consonantal.

  • Acredito que a palavra envolveu não tenha encontro consonantal, pelo seguinte:

    A letra L dessa frase esta desenvolvendo o som de U, e por isso, acho eu que se trata de um ditongo, senão vejamos:

    en - voL (u) - veu.

    Dessa forma, na minha visão, não se trata essa palavra de encontro consonantal imperfeito como alguns aqui disseram.

    Se estiver errado, por favor me corrijam.


    Bons estudos!

  • concordo com Fernando Henrique

  • Encontro Consonantal Perfeito: 2 consoantes - ambas sonoras - na mesma sílaba.

    RESPOSTA CORRETA: a) Um. (re.TRa.tos)

  • Encontro Consonantal Perfeito: 2 consoantes - ambas sonoras - na mesma sílaba.

    RESPOSTA CORRETA: a) Um. (re.TRa.tos)

  • Então quer  dizer que quando separa ex: ENVOLVEU = E(N)-VOL-VEU = ENCONTRO CONSONANTAL IMPERFEITO

    e quando não separa ex: RETRATO=RE-TRA-TO =ENCONTRO CONSONANTAL PERFEITO

  • Também fui por essa perspectiva Fernando Henrique

  • No período ocorre apenas um encontro consonantal perfeito.

    RE.TRA.TOS
  • EN-VOL-VEU     LV é encontro consonantal Imperfeito e não ditongo.

  • ENCONTRO CONSONANTAL PERFEITO É AQUELE QUE FICA NA MESMA SÍLABA.
    - reTRatos = 1 encontros consonantais (RESPOSTA A)
    - envoLVeu = NÃO ESTÃO NA MESMA SÍLABA

  • “Como várias pessoas encomendaram retratos, ele se envolveu com os moradores da área.”

  • Quando as consoantes ficam em sílabas diferentes= Encontro Consonantal Imperfeito

    Quando as consoantes ficam na mesma sílaba= Encontro Consonantal Perfeito


ID
905314
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Questão: “XS” é um dígrafo; a alternativa que contém uma palavra que NÃO deveria ser escrita com esse dígrafo é:

Alternativas
Comentários
  • A) Exsicar: Secar bem. Fazer secar drogas para que se conservem. 3 Secar(-se) muito; ressicar(-se), ressequir(-se).

    B) Exsudar: Suar, transpirar. Segregar em forma de gotas: a resina exsudava do tronco dos pinheiros. C) ExCeler: Sobrelevar-se, distinguir-se em seu gênero: por sua inteligência, excele entre os irmãos. D) Exsuar: V. exsudar. E) Exsolver: Dissolver(-se), solver(-se). Pagar, solver.
    •  c) Exseler.

  • chutei e marquei o gol rs

  • Que pergunta sem noção  aff

  • Questão estranha é essa?

  • Não acertaria essa! Nem se fosse para salvar a minha vida....

  • por estas e outras que bom estudar com o pai dos burros, o famoso dicionário!


  • AFF! Essa é para não fechar as questões de Português é? kkkkkk... Nossa! Situação viu, uma falta de criatividade que vou te contar.

  • Que relevância tem essa questão? É pra tirar candidato mesmo, não sabia o significado de nenhuma...

  • Nem o cara q fez a prova sabia dessas palavras antes de consultar o dicionário...

  • Fui no chuto  e deu certo.kkkkkk...aí, ai

  • Com certeza eu não EXCELEI nessa..

  • Nunca ouvi nenhuma dessas :(

  • Não sei quem é mais babaca: a questão em si ou o examinador que a criou.

    Não examina conhecimento gramatical, nem mnemônico, nem a percepção do candidato, nada.

    Só examina a sorte de algum candidato que deve a felicidade de ter lido alguma dessas palavras alguma vez na vida.

  • É o fresco, é?

  • A resposta certa é a letra C, acertei no chuteKS.

  • Me senti uma anta lendo essas palavras. Nunca sequer tinha visto alguma delas.



  • b) exsudar: segregar, ou  sair, em formas de gotas ou de suor;


    O resto nem tem no Aurélio


  • Questão muito estranha. 


  • Que questão é essa, meu Odin ?

  • Parecem até palavras de dialetos de países africanos.

  • Questão trazida das profundezas do tinhoso! hahahaha

  • questão madafaca

  • EXSICAR = RESSECAR
    EXSUDAR = SUAR
    EXSELER = ERRADO . É EXCELER = DESTACAR-SE
    EXSUAR = SINÔNIMO DE SUAR
    EXSOLVER = DISSOLVER

  • na dúvida, Chute C.

  • O que dizer de um examinador desses?

  • Podemos levar o dicionário para fazer os testes?

  • Só Jesus na causa..

  • Boa tarde, caros Sr (a).

    que questao é essa? abri os comentarios pra ve se alguem explicava algum macete pra acertar. kkkkk ou vê se geral sabia os significados das palavras dessa questao horrorosa.

  • mano quem usa essas palavras? eu nunca ouvi na vida, é o tipo de questão vc responde por último no chutômetro e se acertar amém se não..

    Daí na explicação da resposta o professor falou falou e não disse nada, ou seja se vc souber parabéns se não, chute meu filho!

  • Oi gente!

    a palavra da alternativa correta (EXSELER) de fato existe, porém em sua escrita com C, OU SEJA : EXCELER, que nos remota ao termo EXCELENTE, aquele que é excelente.

    a banca sempre cobrará novidade, e o diferencial da aprovação no português é conhecer o nosso vacabulário.

  • se for pra gravar essas palavras eu nunca irei passar em nada

  • Que questão é essa minha gnt? Socorrooo

  • Acertei no chute... questão d FDP!!!

  • Isso é fonologia ou ortografia? Questaozinha nd v....

  • Eu fui na tora aí, questão sem lógica kkkkkkkkk

  • A pessoa que botou uma questão deve ter levado um belo chifre na noite anterior. Credo! kkkk Nunca tinha visto essas palavras.

  • Fecha o olho e CHUTA sem dó! Na moral examinador, tá pistola?!


ID
953677
Banca
IOBV
Órgão
PM-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe as palavras destacadas no texto de Oswald de Andrade:

Vício na fala

1 Para dizerem milho dizem mio.
2 Para melhor dizem mió.
3 Para pior dizem pió.
4 Para telha dizem teia.
5 Para telhado dizem teiado.
6 E vão fazendo telhados.


De acordo com a palavra destacada, assinale a incorreta:

Alternativas
Comentários
  • FAZENDO(no zen, en faz dígrafo vocálico,ou seja 2 grafias para o som de um fonema vocálico).

  • pior não é hiato, pois os hiatos são palavras tônicas acentuadas graficamente. Saí (hiato), Sai (ditongo) 

  • Provavelmente anulada por possuir duas alternativas C e D

    C) FAZENDO ( EN possui uma pronuncia, logo é dígrafo vocálico)

    D) VÃO ( É ditongo decrescente nasal)

  • juliete meu amor, hiato são "encontros vocálicos" os quais se separaram
  • DIGRAFO VOCÁLICO

    Encontro de uma vogal seguida das letras m ou n, que resulta num fonema vocálico. Eles são: am, an; em, en; im, in; om, on e um, un.

    Vale lembrar que nessa situação, as letras m e n não são consoantes; elas servem para nasalizar as vogais.

    Exemplos:

    • amplo, anta
    • temperatura, semente
    • empecilho, tinta
    • ombro, conto
    • umbanda, fundo
  • DÍGRAFO CONSONANTAL

    Encontro de duas letras que representam um fonema consonantal. Os principais são: ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, gu e qu.

    Exemplos:

    • chave, chefe
    • olho, ilha
    • unha, dinheiro
    • arranhar, arrumação

    Dígrafo e Encontro Consonantal são encontros de letras, mas como vimos, no dígrafo essas letras são pronunciadas uma única vez, ao contrário do encontro consonantal. Essa é a diferença!

    Exemplos de Encontros Consonantais:

    brinde, claridade, flor, sopro, refrão.


ID
955612
Banca
FUNRIO
Órgão
DEPEN
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual a única série de palavras que contém dígrafos consonantais?

Alternativas
Comentários
  • De acordo com o livro da minha filha (2º ano do ensino fundamental, mais conhecido entre nós como 1ª série, rs), dígrafo é o encontro de duas letras para representar um único som.
    Dessa forma, são exemplos de dígrafos: ch-gu-nh-qu-sç-lh-xc-rr-sc-ss.

  • O dígrafo é um fenômeno gramatical e fonético que ocorre quando duas letras estão juntas na mesma palavra, e formam um único fonema (som). A palavra dígrafo vem do grego e é formada por di (dois) + grafo (escrever).

    Os dígrafos da língua portuguesa são classificados em:

    Dígrafos Consonantais

    O encontro de duas letras que formam apenas um som, sendo este um som consonantal.

    Exemplos:

    • lh: alho, milho
    • nh: ninho, sonho, venho, banho
    • ch: chuva, China
    • rr: carro, barro, birra, burro, arroz
    • ss: assistir, assunto, assento, isso, assar
    • qu e gu (seguidos de e ou i): aquilo, guerra, águia, questão, quilo, querido
    • sc: descer, nascer, ascensão, descendente
    • sç: nasço, cresça
    • xc: exceção, excesso
    • xs: exsurgir, exsudar, exsuar

    Dígrafos Vocálicos

    O encontro de duas letras que formam um som apenas, sendo este um som vocálico.

    Exemplos:

    • am: amparar, campo, pampa
    • an: antigo, sangue, antes
    • em: lembrar, sempre, empatar
    • en: encontrar, tento, vento
    • im: importar, limpo, símbolo
    • in: indicar, tingir, lindo
    • om: ombro, rombo, ponpa
    • on: ontem, tonto, onda
    • um: umbigo, bumbo, algum
    • un: fundo, tonto, mundo

  • não entendi a resposta. Não seria a letra "A"? qual seria o dígrafo consonantal de "aquecido"? para mim "u" não seria uma vogal??
    vlw gente!
  • Olá Ludmila, Dígrafo nada mais é que dois diagramas(letras) que representam um só fonema apenas um som).

    Na palavra AQUECIDO - o "QU" é um dígrafo pois tem o som de "Q" .

    Experimenta pronunciar a palavra.
    Ao invés de pronunciarmos  "aqUecido", pronunciamos "AQECIDO", entendeu?

    Esse assunto está diretamente ligado a Fonética/ Fonologia.

    Espero ter te ajudado, bom estudo!
  • Oi Ludmilla,

    A letra "a" na verdade contém ENCONTROS CONSONANTAIS, e o que o examinador solicitou na questão foi DÍGRAFOS CONSONANTAIS, sendo a letra "C" a alternativa que continha apenas o requerido, como bem exposto e fundamentado pelos demais colegas.

  • segundo o professor Prof. Hugo Magalhães
    A questão aborda FONOLOGIA, isto é, o estudo dos fonemas de uma língua.
    “Dígrafos consonantais”...hummmm...vejamos.
    Dígrafo é um grupo de duas letras que representa único som ou articulação.
    Podemos dividir os dígrafos da língua portuguesa em dois grupos: os consonantais e
    os vocálicos.
    Dígrafos consonantais
    Dígrafo Exemplos
    ch chuva, China
    lh alho, milho
    nh sonho, venho
    rr (usado unicamente entre vogais) barro, birra, burro
    ss (usado unicamente entre
    vogais) assunto, assento, isso
    sc ascensão, descendente
    sç nasço, cresça
    xc exceção, excesso
    gu guelra, águia
    qu questão, quilo
    O que significa é: gu e qu nem sempre representam dígrafos. Isso ocorre apenas
    quando, seguidos de e ou i, representam os fonemas /g/ e /k/: guerra, quilo. Nesses
    casos, a letra u não corresponde a nenhum fonema. Em algumas palavras, no entanto,
    o u representa uma semivogal ou uma vogal: aguentar1, linguiça1, frequente1,
    tranquilo1, averigúe, argúi - o que significa que gu e qu não são dígrafos. Também
    não há dígrafo quando são seguidos de a ou o: quando, aquoso, averiguo.
    No Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que já está valendo desde de 1 de
    janeiro de 2009, não mais existirá o trema, mas não mudará de maneira alguma a
    pronuncia de gu e qu.
    Dígrafos vocálicos
    Quando m e n aparecem no final da sílaba.
    DígrafoExemplos
    am/an campo, sangue
    em/en sempre, tento
    im/in limpo, tingir
    om/on rombo, tonto
    um/un bumbo, sunga
    LETRA A- ATRAVÉS – PROBLEMAS – CRATERAS – CABLOCOS (Neste item, temos, na verdade, ENCONTROS CONSONANTAIS PERFEITOS, pois os
    fonemas consonantais fazem parte de uma mesma sílaba. Veja em destaque)

    LETRA B- TERNURA – CASPA – RESULTADO – ÊXTASE (Aqui, já temos ENCONTROS CONSONANTAIS IMPERFEITOS, pois os fonemas consonantais estão em sílabas diferentes.)

    LETRA C – item a marcar -FARRISTA – AQUECIDO – EXCETO – MILHARAL
    Agora temos, de fato, verdadeiros DÍGRAFOS CONSONANTAIS. Veja em destaque.

    LETRA D- TAMPAS – VENTANIA – SINTOMA – FUNDAÇÃO (Neste item, temos DÍGRAFOS VOCÁLICOS, pois as duas letras destacadas, na verdade, têm um único som, isto é, representam um único fonema, no caso,VOCÁLICO.)

    LETRA E -HÁLITO – HÉLICE – HINO – HUMILDE -Neste caso, não temos nada! Hahaha! Nem dígrafo nem encontro consonantal! 
  • Dígrafos: são grupos de letras (vogais e/ou consoantes) que representam um único fonema (unidade sonora mínima). Classificam-se em :
    • Consonantais: ch, lh, nh, ss, rr, sc, sç, xs, xc, gu, qu.
    • Vocálicos: am ( som de ã), an(ã), em, en, im, in, om, on, um, un, desde que as letras m e n não estejam seguidas de vogal.
  • Todas as palavras da alternativa C apresentam digrafos consonantais: farrista – aquecido – exceto – milharal.
  • affff....  rapaz, depois de milhares de questões cespe,fcc...     voltar pro primário é  ......................................   brincadeira viu... que banca é essa
  • Dicas de um colega professor de Português no segundo grau.

    Decorar a tabela: ch, lh, nh, ss, rr, sc, sç, xs, xc, gu, qu 

    e depois 

    "Correr (que tem dígrafo no RR, eis a tabela) pro abraço"! (que não tem dígrafo no br,dado a ocorrência de dois sons)
    Espero ter diminuído a dúvida!
  • Os dígrafos são: ch, lh, nh, ss, rr, sc, sç, xs, xc, gu, qu
    Força e Fé!
  • Dígrafos ou digramas: são grupos de letras que representam um único fonema. Classificam-se em:

    a) Consonantais: ch, lh, nh, ss, rr, sc, , xs, xc, gu, qu.

    b) Vocálicos: am, an, em, en, im, in, om, on, um, un, desde que as letras m e n não estejam seguidas de vogal.


    (Gramática da Língua Portuguesa para Concursos - Nilson Teixeira de Almeida).

  • c) faRRista - aQUecido - eXCeto - miLHaral

    DÍGRAFOS CONSONANTAIS

  • Gabarito C

     

     a) através – problemas – crateras – caboclos (encontro consonantal perfeito)

     b) ternura – caspa – resultado – êxtase (encontro consonantal imperfeito)

     c) farrista – aquecido – exceto – milharal (dígrafo consonantal)

     d) tampas – ventania – sintoma – fundação (dígrafo vocálico)

     e) hálito (proparoxítona) – hélice (proparoxítona) – hino (paroxítona) – humilde (paroxítona)

  • Na letra C temos a resposta certa, mas atentem para o enunciado que pediu a letra que contém digrafos consonantais e não a que apresentava APENAS dígrafos consonantais.

     

    Claro que se tivesse algum dígrafos consonantal em outra alternativa a questão não seria anulada e nem aceitariam recurso. Só não sabemos se foi proposital.

  • Darbio Rubem de Macedo Filho, fazemos questões para acertar e passar e não reclamar, quem está aqui respondendo essa questão tem motivos para isso. E só um adendo... QUESTÕES que falam de dígrafo consonantal e etc geralmente são para concursos de nível médio, e se está no edital então temos que estudar e pronto. DUVIDO acertar essas questões na hora da prova sem tê-las estudado.

  • na alternativa D temos dígrafos VOCALICOS/NASAL

  • GABARITO C

    Os Dígrafos Consonantais São : CH LH NH RR SS SC SÇ XC XS QU GU


ID
977557
Banca
FUNRIO
Órgão
MPOG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questões 01 a 04 tomarão por base o seguinte texto:


      Uma negociação bem-sucedida se concretiza quando duas partes com interesses distintos cedem um pouco em favor da conquista de um objetivo comum maior. Sob essa ótica, democratas e republicanos não têm muito a comemorar no acordo da semana passada que tentou pôr em ordem as contas do governo. É verdade que o presidente eleito Barack Obama conseguiu afastar o risco imediato do “abismo fiscal” cavado por anos a fio de gastos acima das receitas. Os dois lados conseguiram evitar que aumentos abrangentes de impostos entrassem em vigor imediatamente, o que poria em perigo a retomada ainda titubeante da economia americana. Obama e a oposição concordaram em não punir mais a classe média, por enquanto. O imposto de renda será reajustado apenas para o 1% mais rico da população.

                                                         (Revista Veja, edição 2.303, ano 46, nº 4, 09 de janeiro de 2013.)

Sobre a identificação de encontros consonantais, encontros vocálicos e dígrafos é CORRETO afirmar que

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: A

    Dígrafo é quando duas letras emitem um único som! Teste os dígrafos dessas palavras: assar, banho, arroz, querido.

    Percebe que ao pronunciar ss em assar, nh em banho,rr em arroz e qu em querido, emitimos apenas um fonema?

    Então, quando isso ocorre, chamamos de dígrafo, o qual compreende o seguinte grupo de letras: lhnhch,rrssqu e gu (seguidos de e ou i), scxcxs.

    Observe as palavras: quente e sequência. A primeira possui o dígrafo “qu”. No entanto, a segunda não compreende um dígrafo, uma vez que a vogal “u” é pronunciada.
    Da mesma forma ocorre com a dupla “cegueira” e “aguentar”. O “u” no primeiro termo não é pronunciado e, portanto, trata-se de um dígrafo, ao contrário do que acontece no segundo termo.

    Portanto, fique atento aos dígrafos “gu” e “qu” seguidos de e ou i!

    Vejamos alguns exemplos de palavras com dígrafos:

    alho = lh
    chuva = ch
    ninho = nh
    carro = rr
    assistir = ss
    águia = gu
    aquilo = qu
    nascer = sc
    descer = sc
    cresça = sç
    exceção = xc
    exsurgir = xs


    Além desses, há os chamados dígrafos vocálicos, os quais são formados pelas vogais nasais seguidas de “m” ou “n” (am, an, em, en, im, in, om, on, um e un): amparar, antigo, lembrar, encontrar, importar, indicar, ombro, onda, umbigo, fundo.

    Interessante: Uma observação que podemos fazer é que toda segunda letra do dígrafo não compreende um fonema, mas sim uma letra diacrítica, ou seja, ela constata que tipo de som deverá ser emitido. Lembre-se também que o “h” não é um fonema, mas uma letra, considerada etimológica, ou seja, que permanece em nosso idioma por uma questão de origem.

    IMPORTANTE: Jamais confunda encontro consonantal com dígrafo, pois no primeiro há o encontro de duas consoantes com sons distintos (cartela = rt) e no segundo, como vimos, há a pronúncia de apenas um som (massa).

    Fonte:http://www.brasilescola.com/gramatica/digrafo.htm
  • Por que a Letra D está errada?
    não consegui identificar o erro...
  • Na letra D temos a seguinte situação:
    CONQUISTA = con - quiS - Ta = encontro consonantal
    OBJETIVO = oB - Je - ti - vo = encontro consonantal
    AUMENTO = au - mEN - to = DÍGRAFO VOCÁLICO

    espero ter ajudado
  • LETRA A

    Porque a letra A esta correta?


    O grupo de letras am, em, im, om, um, an, en, in, on, un estando em palavras que ao serem separadas permanecem juntas, formam os famosos DÍGRAFOS VOCÁLICOS. Vejamos:

    DIS - TIN - TOS
    PRE - SI - DEN - TE
    IM - POS - TO

    Caso fiquem em sílabas separadas, serão Encontros Consonantais!

    Foco, força e fé!  ;)


  • Comentário:
    A assertiva (A), resposta da questão, pegou muitos candidatos. Nessa opção, todas as palavras contêm dígrafos vocálicos nas sílabas destacadas: distintos – encontros – imposto.             Nas demais opções:
     
    b) apenas a palavra oposição contém ditongo. Em quando, há dígrafo, e em duas, ocorre hiato.
    c) a palavra muito apresenta ditongo.
    d) o vocábulo aumentos não contém encontro consonantal, mas sim um ditongo e um dígrafo vocálico, respectivamente: aumentos.
    e) não há tritongo em qualquer dos vocábulos.
     
    Gabarito: A.
    fonte:https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/mpog-prova-comentada-de-lingua-portuguesa-3/
  • Dígrafo

    O nome já explica do que se trata: dupla grafia, formando, contudo, apenas

    um fonema. Os casos são: RR, SS, CH, LH, NH, GU, QU, SC, XC, SÇ e as

    NASALIZAÇÕES representadas pelas letras M e N.

    Ex.: carro, osso, enchova, molho, unha, jogue, querido, oscilação, exceder,

    nasço, campo, tonto.

    Obs.: As letras ocorrentes nos dígrafos RR, SS, SC, XC, SÇ não podem ficar na

    mesma sílaba.

    Ex.: EX-CE-LEN-TE; GUER-RA; AS-SAS-SI-NO; NAS-CER.

    Obs.: “AM” e ”EM”, em fim de palavra, não formam dígrafos, mas sim ditongos.

    Ex.: COMPRAVAM (VÃU), TAMBÉM (BEIM).

    Obs.: Os dígrafos consonantais são aqueles em que a consoante se pronuncia:

    RR, SS, CH, LH, NH, SC, XC, SÇ, GU e QU – repare que, nesses dois

    últimos casos, pronunciam-se as consoantes G (GUE) e Q (QUE).

    Todos os casos de nasalização formam os dígrafos v ocálicos, pois são as v ogais

    nasalizadas que são pronunciadas.


  • Gabarito A.

    A) Certo. Caso de Dígrafo em que a sílaba é terminada em M ou N. Considera-se um som apenas. Ex: Dis-tin-to, pre-si-den-de.

    B) Errado. "Duas" tem hiato. Hiato é formado por duas vogais, separadas em sílabas vizinhas. Du-as. As demais palvras estão corretas.

    C)  Errado. "Muito" tem ditongo. Ditongo é formado por uma vogal e uma semivogal na mesma sílaba. Mui-to. As demais palvras estão corretas

    D)  Errado. "Aumento" tem dígrafo, portanto, não há encontro consonantal. Dígrafo ocorre em duas letras com um som apenas. (SS, RR) ou sílabas terminadas em M e N. No item, há dígrafo em aumento, em que EN é considerado como um único fonema. Por isso, au-men-to não tem encontro consonantal. 

    E)  Errado. Não há tritongo em nenhuma das palavras. Tritongo é o encontro de uma semivogal, vogal e semivogal. Ex: saguão

  • Gabarito A.

    A) Certo. Caso de Dígrafo em que a sílaba é terminada em M ou N. Considera-se um som apenas. Ex: Dis-tin-to, pre-si-den-de.

    B) Duas tem hiato. Hiato é formado por duas vogais, separadas em sílabas vizinhas. Du-as. As demais palvras estão corretas.

    C) Muito tem ditongo. Ditongo é formado por uma vogal e uma semivogal na mesma sílaba. Mui-to. As demais palvras estão corretas

    D) Aumento tem dígrafo, portanto, não há encontro consonantal. Dígrafo ocorre em duas letras com um som apenas. (SS, RR) ou sílabas terminadas em M e N. No item, há dígrafo em aumento, em que EN é considerado como um único fonema. Por isso, au-men-to não tem encontro consonantal. 

    E) não há tritongo em nenhuma das palavras. Tritongo é o encontro de uma semivogal, vogal e semivogal. Ex: saguão. 

  • Por que a palavra " Oposição" é ditongo * "o" é semivogal ?? *- Semivogais não são somente "i" ,"u". 

  • Dígrafos ou digramas: são grupos de letras que representam um único fonema. Classificam-se em:

    a) consonantais: ch, lh, nh, ss, rr, sc, sç,xs, xc, gu, qu. Ex: Malha, cheque.

    b) vocálicos: am, an, em, en, im, in, om, on, um, un, desde que as letras m e n, não estejam seguidas de vogal. Ex: interior, ontológico.


  • Sinceramente... não entendi o "por quê da resposta" à questão ser o item "a": "há dígrafo nas seguintes palavras: distintos, presidente e imposto."

  • questão ; A

     Sim foneticamente temos: dis-t~i-to

                                                pre-si-d~e-te

                                                 ~i-pos-to  , "tin, den, im", ~termos nasalizados, duas letras com apenas um som.

  •  c)há hiato nas seguintes palavras: negociação, muito e imediato


    não entendi por que estão dizendo que negociação e imediato tem hiato?

    pois  a sílaba mais forte é ção, e na palavra imediato o "a" é mais forte então não seria um ditongo "i" semi-vogal  e "a" vogal?

    ??Alguém explique!

  • é simples gabriel:

    ne-go-ci-a-ção; i-me-di-a-to

  • ola pessoal por que os videos de portugues esta travando

  • Negociação e imediato são ditongos decrescentes. 

  • Gabarito A

    todas as palavras contêm dígrafos vocálicos nas sílabas destacadas: distintos – encontros – imposto.          

    Nas demais opções:
     
    b) ERRADA - apenas a palavra oposição contém ditongo. Em quando, há dígrafo, e em duas, ocorre hiato.

  • M ou N depois de vogal forma dígrafo vocálico, pois acabam nasalizando a letra anterior, ex. importado = i~portado. Ou seja, duas letras formando um só som. 


    Att. ja errei algumas questões por não me ater à ideia de que existem dígrafos formados por vogais!!

  • olha a casca de banana aí, minha gente!

    não esqueçam dos dígrafos vocálicos.

    o M ou N dos dígrafos vocálicos não são consoantes. 

  • Errei presidente "marvado"

    Se fosse presidenta eu ficaria mais conformado, considerando a atual situação na qual estamos todos lascados mesmo. kkkk

  •  a)distintos, presidente e imposto dígrafo

    b)quando:ditongo crescente e dígrafo, duas:hiato, oposição:ditongo decrescente

    c)negociação:hiato e ditongo decrescente, muito:hiato, imediato:hiato

    d) conquista e objetivo encontro consonantal, aumento:dígrafo

    e) imediatamente e  titubeante:hiato, população:ditongo decrescente

  • Dígrafos  VOCÁLICOS, rs não ensinam isso a gente.


    Vai uma lista com dígrafos vocálicos galera

    campo

    encampar 

    lembar 

    tonto

    canto

    importar 

    ontem 

    fundo 


  • Professor maravilhoso. explica muito bemm

  • DIGRAFOS VOCALICOS ( se cair na sua prova, 90% vão errar)  :A,E,I,O,U + M ou N . ( am, an, em,en, im, in, om,on, um,un).

     

    GABARITO ''A''

     a) há dígrafo nas seguintes palavras: distintos, presidente e imposto. 

     

  • Digrafos VOCÁLICOS

  • Compreender a fonologia é essencial, não adianta ir direto para a sintaxe, sem antes saber a sonorização da palavra.


ID
1002925
Banca
AOCP
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em 6 anos, 21.240 armas de guardas privados foram para mãos de bandidos

Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de  transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas. Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de bandidos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento. "O dado permite diferentes leituras. Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas mãos dos civis", afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. "Mas esses números também revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF." Segundo os  pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF. Números da CPI do Tráfico de Armas já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada. Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes - e 350 mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal (Sesvesp), há 128 mil vigilantes. "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares", afirma o empresário Vitor Saeta, diretor do Sesvesp. "As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.
Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez", diz. Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo. "As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas, são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que  interessam ao crime organizado."


Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100429/not_imp5 44488,0.php.

Acesso em 28 1abr 2010.

Assinale a alternativa que NÃO apresenta um encontro consonantal.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito A

     

    Carros - rr - dígrafo

     

    Dígrafo é quando duas letras emitem um único som! Teste os dígrafos dessas palavras: assar, banho, arroz, querido.



    Percebe que ao pronunciar ss em assar, nh em banho, rr em arroz e qu em querido, emitimos apenas um fonema?

     


    Então, quando isso ocorre, chamamos de dígrafo, o qual compreende o seguinte grupo de letras: lhnhchrrssqugu (seguidos de e ou i), scxcxs.

     


    Observe as palavras: quente e sequência. A primeira possui o dígrafo “qu”. No entanto, a segunda não compreende um dígrafo, uma vez que a vogal “u” é pronunciada.

     


    Da mesma forma ocorre com a dupla “cegueira” e “aguentar”. O “u” no primeiro termo não é pronunciado e, portanto, trata-se de um dígrafo, ao contrário do que acontece no segundo termo.

     


    Portanto, fique atento aos dígrafos “gu” e “qu” seguidos de e ou i!

     

    HEY HO LET'S GO!

  • carro=digrafo=2 letras=1 som

  • a) Carros

     

     

    Encontro Consonantal - Quando duas ou mais consoantes aparecem juntas num mesmo vocábulo. (ambas são pronunciadas).

    Exemplos: Trama (Tra - ma) na mesma sílaba próprio ou perfeito. Teste (Tes - te) em sílabas separadas impróprio ou imperfeito.

     

     

    Dígrafo ou Digrama - Quando a língua recorre a duas letras para representar um só fonema (som).

    Exemplos: Carro, naa, chave, massa, exceção.

  • CARROS

    São dígrafos sempre: CH,NH,LH,RR,SS,QU, GU,SC,SÇ, XC,XS.

  • [GABARITO: LETRA A]

    ENCONTRO CONSONANTAIS: Agrupamento de consoantes. Há três tipos: Perfeito, Imperfeito (Disjunto) e fonético (Dífono).

    PERFEITO: Lado a lado, mesma sílaba. Ex: BRa – sil.

    IMPERFEITO: Lado a lado, más sílabas diferentes. Ex: CaCTo.

    FONÉTICO: Letra X com som de KS. Ex: Táxi – TaKSi.

    OBS: M e N pós-vocálicas não são consoantes, e sim semivogais ou simples sinais de sinalização.

  • DÍGRAFOS: quando duas letras são usadas para representar um único fonema. Os dígrafos podem ser:

    Consonantais: LH, NH, CH, RR, SS, QU, GU, SC, SÇ, XC. Exemplos: palha, escaninho, chuveiro, torrone, passado, querosene, quilo, gueixa, seguinte, descer, cresço, exceção.

    Vocálicos: AM, AN, EM, EN, IM, IN, OM, ON,UM, UN. Exemplos: campo, manto, tempo, venda, limpo, cinto, quilombo, ponto, macumba, rotunda.

  • Dígrafo = 2 consoantes com um único som.

    Encontro consonantal = 2 consoantes com sons distintos.

  • A questão é de fonologia e quer que assinalemos a alternativa que NÃO apresenta um encontro consonantal. Vejamos:

     .

    Encontro consonantal é a sequência de dois ou mais fonemas consonânticos numa palavra. Ou seja, é o encontro de duas ou mais consoantes numa palavra, sem existir uma vogal no meio delas. Ex.: brado, creme, plano, regra, ciclo, atleta, atrás, transtorno, psíquico...

    O encontro consonantal pode ocorrer:

    • na mesma sílaba: cli-ma, flo-res, du-plo, bra-do, re-pre-sa, le-tra, czar, pseu-dô-ni-mo... (São encontros consonantais inseparáveis, mais frequentemente formados de consoante + ou r)
    • em sílabas diferentes: ad-ven-to, ob-tu-so, ap-to, pac-to, suc-ção, naf-ta, sub-lo-car...(São encontros consonantais separáveis. Ocorrem sempre no interior das palavras e geralmente são formados de duas consoantes)

     .

    A) Carros

    Certo. Em "car-ros" não há encontro consonantal. O que há é o dígrafo consonantal "rr".

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    B) Parte

    Errado. Em "par-te" há o encontro consonantal "rt".

     .

    C) Porte

    Errado. Em "por-te" há o encontro consonantal "rt".

     .

    D) Armas

    Errado. Em "ar-mas" há o encontro consonantal "rm".

     .

    E) Carga

    Errado. Em "car-ga" há o encontro consonantal "rg".

     .

    Gabarito: Letra A

  • ENCONTRO CONSONANTAL NÃO É A MESMA COISA QUE DÍGRAFOS

    GAB A


ID
1002928
Banca
AOCP
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em 6 anos, 21.240 armas de guardas privados foram para mãos de bandidos

Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de  transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas. Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de bandidos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento. "O dado permite diferentes leituras. Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas mãos dos civis", afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. "Mas esses números também revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF." Segundo os  pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF. Números da CPI do Tráfico de Armas já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada. Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes - e 350 mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal (Sesvesp), há 128 mil vigilantes. "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares", afirma o empresário Vitor Saeta, diretor do Sesvesp. "As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.
Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez", diz. Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo. "As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas, são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que  interessam ao crime organizado."


Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100429/not_imp5 44488,0.php.

Acesso em 28 1abr 2010.

Todas as alternativas abaixo apresentam um dígrafo, EXCETO

Alternativas
Comentários
  • cinco-digrafo nasal

    pesquisa=pesqisa

    brechas=brexas

    julho=julo

  • Gab. B - escolta.

  • [GABARITO: LETRA B]

    DÍGRAFO: Agrupamento de duas letras com apenas um fonema. E podem ser CONSONANTAIS ou VOCÁLICOS.

    CONSONANTAL: RR, SS, SC, SÇ, XC, XS, LH, NH, CH, QU, GU.

    QU e GUSó serão dígrafos se estiverem seguidos de ou I.

    VOCÁLICO: É o encontro de uma vogal com M ou N na mesma sílaba: AM, AN, EM EN, IM, IN, OM, ON, UM, UN.

    A função do N é indicar a vogal nasal. Não representam outro som.

    FONTE: MEUS RESUMOS.

  • ES-COL-TA ----Aparenta ser dígrafo por ter SC. porém, dígrafo são 2 letras que representam o som de 1!!!

    em escolta, você ouve todas as letras.

  • dígrafos: quando 2 letras representam 1 fonema

    Os dígrafos podem ser:

    Consonantais: CH, LH, NH, RR, SS, SC, SÇ, XC, GU, QU

    Ex: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque, arrastão, assado, descendente;

    Vocálicos: am/an, em/en, im/in, on/om/ um/un.

    Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível, caindo/ombro, onda/umbigo, untar.

  • a) Cin-co - dígrafo nasal (ou vocálico)

    b) Escolta - não possui dígrafo, logo é a correta.

    c) Pesquisa. - dígrafo consonantal.

    d) Brechas - dígrafo consonantal.

    e) Julho. - dígrafo consonantal.

  • A questão é de fonologia e quer saber qual das alternativas abaixo NÃO apresenta um dígrafo. Vejamos:

     .

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    A) cinco.

    Errado. Em "cin-co" há o dígrafo vocálico "in".

     .

    B) escolta.

    Certo. Em "es-col-ta" não há dígrafo. "Sc", nesse caso, não é dígrafo, mas, sim, um encontro consonantal, já que representa dois sons distintos. "Sc" só é dígrafo quando seguido das vogais "e" ou "i", representando um único som e assumindo o valor fonético /s/, como, por exemplo, em "nascer, piscina, descida".

     .

    C) pesquisa.

    Errado. Em "pes-qui-sa" há o dígrafo vocálico "qu".

    Obs.: "gu" e "qu" só são dígrafos quando seguidos das vogais "e" ou "i", representando os fonemas /g/ e /k/: guitarra, quilo; nesse caso, a letra 'u' não representa nenhum fonema. NÃO há dígrafos quando são seguidos de "a" ou "o": quase, averiguo.

     .

    D) brechas.

    Errado. Em "bre-chas" há o dígrafo consonantal "ch".

     .

    E) julho.

    Errado. Em "ju-nho" há o dígrafo consonantal "nh".

     .

    Gabarito: Letra B


ID
1021240
Banca
IDECAN
Órgão
COREN-MA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto

                               Muito além de impressões digitais

      Um passado sem rosto e sem rastro transformou a figura da mãe numa pálida lembrança. E levou consigo a imagem da menina Camila, ex-moradora de rua, sem deixar na adulta a certeza de como era quando criança. Com a morte da mãe no parto do oitavo irmão, há nove anos, depois de peregrinar com os sete irmãos pelas ruas de diversos bairros, ela ganhou uma casa. Foi morar com a tia e cada irmão seguiu para viver com um parente.

      A história da família Gomes, até a geração de Camila Cláudia, hoje com 21 anos, é apenas oral. Não há um único registro fotográfico dessa vida nômade. Nem fotos, nem documentos. Camila não tem certidão de nascimento, o que impede o acesso aos direitos mais elementares. E não se lembra de ter visto fotos da mãe.

      Uma aflição latente ficou de herança. Os nascimentos de Camille, de 2 anos, e Sofia, de 5 meses, trouxeram um novo desejo à vida da menina sem foto. Há pouco menos de dois anos, ela comprou um celular com câmera, exclusivamente para fotografar a primeira filha.

      Camila tem a chance agora de deixar impressa sua passagem pelo mundo. Ela ilustra a farta variedade de estatísticas que apontam para o consumo crescente de celulares e câmeras digitais no país, instrumentos também de inclusão. Nos últimos três anos, o item de consumo que mais cresceu no Brasil foi a câmera digital (de 20% para 35%), indicam os dados da consultoria Kantar WorldPanel, divulgados em setembro. Um estudo da Fecomércio do ano passado mostra que, de 2003 a 2009, o gasto com celular já havia aumentado 63,6% em todas as classes sociais. Na E, chegou a 312%. Soma-se a estes um outro dado, e a equação se completa: cerca de 66% dos brasileiros usam o celular para tirar fotografias, segundo pesquisa do Instituto Data Popular colhida este ano.

      A democratização do acesso se consolidou. Estamos diante de novos tempos, moldados pela democratização do acesso ao registro de imagens. As classes populares deixaram de ser apenas o objeto fotografado e tornaram-se também agentes desse universo pictórico: são produtores em escala crescente, de imagens de seu cotidiano.

                                                                                                  (Revista O globo, novembro de 2012.)

Assinale a alternativa na qual nenhuma das palavras contém dígrafo.

Alternativas
Comentários
  • ígrafo é o agrupamento de duas letras com apenas um fonema. Osdígrafos são rr, ss, sc, sç, xc, xs, ch, lh, nh, qu, gu
  • Desde quando GASTO é dífrago??


  • A questão pede a alternativa em que nenhuma das palavras contém dígrafo.

  • palavradígrafo é formada pelos elementos gregosdi, "dois", e grafo, "escrever". O dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema. Também se pode usar a palavra digrama (di, "dois"; grama, "letra") para descrever essas ocorrências. Isto posto, não se pode dizer que há encontro consonantal nos dígrafos consonantais, pois as letras presentes neles representam apenas uma consoante. Da mesma forma que não se pode dizer que há encontro consonantal nas palavras campo e ponto, pois o "m" e o "n" funcionam essencialmente como sinais de nasalidade da vogal anterior, com o valor de um "til".1 .

    http://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%ADgrafo


  • RESPOSTA B: gasto(ST encontro consonantal imperfeito) – peregrinar(GR encontro consonantal perfeito) – ilustra(S-TR encontro consonantal misto)

    Veja porque estas palavras não possuem dígrafo:

    b) Tipos de Dígrafos

    Os Dígrafos classificam-se em:

    b.1 Dígrafos consonantais
    DÍGRAFO
    EXEMPLO
    LH OLHO, FILHO. NH SONHO, MANHÃ. CH CHAVE, CHAPÉU. RR CARRO, SERRA. SS OSSO, MASSA. QU QUEIJO, QUEBRAR. GU SANGUE, GUERRA. SC NASCER, NASCIMENTO. DESÇO, NASÇO. XC EXCEÇÃO
    lembrando que dígrafo é a representação de duas letras por um único som

  • exceto ("xc") / colhida ("lh") / detalhes ("lh") / pesquisa ("qu" seguido de "i") / impossível ("ss") / narrativa ("rr")

    B

  • b) gasto – peregrinar – ilustra


    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema. Na palavra chave, por exemplo, que se pronuncia xávi, ocorre o dígrafo ch.


    º Dígrafos que representam consoantes:

    ch: chapéu, cheio                               gu (antes de e ou i): guerra, seguinte

    lh: pilha, galho                                     qu (antes de e ou i): leque, aquilo

    nh: banho, ganhar                               sc (antes de e ou i): descer, piscina

    rr: barro, erro                                       (antes de a ou o): desça, cresço

    ss: asseio, passo                                xc (antes de e ou i):  exceção, excitar


    Observação: 

    Em palavras em que as duas letras se pronunciam, os grupos gu, qu, sc e xc não são dígrafos, como nos exemplos: agudo, aguentar, aquático, frequente, escada, exclamar. 


    Fonte: CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa. 48 ed. São Paulo: Nacional, 2008. páginas 30 e 31.

  • Correta Letra-B.

    Nas outras alternativas Há dígrafos: a) exceto(xc) – prova – colhida(lh); c) detalhes(lh) – quando(an) – morte; d) pesquisa(qu) – impossível(ss) – abrir;e) narrativa(rr) – fotografias – história .Só uma observação(A letra H, em início ou fim de palavras, não tem valor fonético; conservou-se apenas o símbolo, por força da etimologia e da tradição escrita).

  • Vermelho = encontro consonantal perfeito (inseparáveis)

     

    Verde = encontro consonantal imperfeito (separáveis) 

     

     Negrito = dígrafo consonantal

     

    Azul = dígrafo vocálico

     

     a) exceto – prova – colhida

     

     b) gasto – peregrinar – ilustra CORRETA

     

     c) detalhes – quando – morte

     

    d) pesquisa – impossível – abrir

     

     e) narrativa – fotografias – história

  • Questão Anulada!!! ( IN da palavra: Peregrinar) é Dígrafo vocálico.

    B

    gasto – peregrinar – ilustra


ID
1058881
Banca
FAURGS
Órgão
TJ-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

          Devo educar meus filhos para serem éticos?

01          Quando eu tinha uns 8 ou 9 anos, saí de casa para
02   a escola numa manhã fria de inverno. Chegando ___
03   portaria, meu pai interfonou, perguntando se eu estava
04   levando um agasalho. Disse que sim. Ele me perguntou
05   qual. “O moletom amarelo”, respondi. Era mentira.
06   Não estava levando agasalho nenhum, mas estava
07   com pressa, não queria me atrasar.
08          Voltei do colégio e fui ao armário procurar o tal
09   moletom. Não estava lá, nem em nenhum lugar da
10   casa, e eu imaginava _ _ _ _. Gelei. À noite, meu pai
11   chegou de cara amarrada. Ao me ver, tirou de sua
12   pasta o moletom e me disse: “Eu não me importo que
13   tu não te agasalhes. Mas, nesta casa, nesta família,
14   ninguém mente. Tá claro?”. Sim, claríssimo. Esse foi
15   apenas um episódio memorável de algo que foi o
16   leitmotiv da minha formação familiar. Meu pai era um
17   obcecado por retidão, palavra, ética, pontualidade,
18   honestidade, código de conduta, escala de valores,
19   menschkeit (firmeza de caráter, decência fundamental,
20   em iídiche) e outros termos que eram repetitiva e
21   exaustivamente martelados na minha cabeça. Deu
22   certo. Quer dizer, não sei. No Brasil atual, eu me sinto
23   deslocado.
24         Até hoje chego pontualmente aos meus compro-
25   missos e, na maioria das vezes, fico esperando por
26   interlocutores que se atrasam e nem se desculpam
27   (quinze minutos parece constituir uma “margem de
28   erro” tolerável). Até hoje acredito quando um prestador
29   de serviço promete entregar o trabalho em uma data,
30   apenas para ficar exasperado pelo seu atraso. Fico
31   revoltado sempre que pego um táxi em uma cidade
32   que não conheço e o motorista tenta me roubar.
33   Detesto os colegas de trabalho que fazem corpo mole,
34   que arranjam um jeitinho de fazer menos que o devido.
35   Isso sem falar nas quase úlceras que me surgem ao
36   ler o noticiário e saber que, entre os governantes,
37   viceja um grupo de imorais que roubam com criativi-
38   dade e desfaçatez.
39         Sócrates, via Platão, defende que o homem que
40   pratica o mal é o mais infeliz e escravizado de todos,
41   pois está em conflito interno, em desarmonia consigo
42   mesmo, perenemente acossado e paralisado por
43   medos, remorsos e apetites incontroláveis, tendo uma
44   existência desprezível, para sempre amarrado ___
45   algo (sua própria consciência!) onisciente que o
46   condena. Com o devido respeito ao filósofo de Atenas,
47   nesse caso acredito que ele foi excessivamente
48   otimista. Hannah Arendt me parece ter chegado mais
49   perto da compreensão da perversidade humana ao
50   notar que esse desconforto interior do “pecador”
51   pressupõe um diálogo interno, de cada pessoa com a
52   sua consciência, que na verdade não ocorre com a
53   frequência desejada por Sócrates. Para aqueles que
54   cometem o mal em uma escala menor e o confrontam,
55   Arendt relembra Kant, que sabia que “o desprezo por
56   si próprio, ou melhor, o medo de ter de desprezar a si
57   próprio, muitas vezes não funcionava, e a sua explicação
58   era que o homem pode mentir para si mesmo”. Todo
59   corrupto ou sonegador tem uma explicação, uma lógica
60   para os seus atos, algo que justifique o _ _ _ _ de uma
61   determinada lei dever se aplicar a todos, sempre, mas
62   não a ele, pelo menos não naquele momento em que
63   está cometendo o seu delito.
64          Cai por terra, assim, um dos poucos consolos das
65   pessoas honestas: “Ah, mas pelo menos eu durmo
66   tranquilo”. Os escroques também! Se eles tivessem
67   dramas de consciência, se travassem um diálogo
68   verdadeiro consigo e seu travesseiro, ou não teriam
69   optado por sua “carreira” ou já teriam se suicidado.
70   Esse diálogo consigo mesmo é fruto do que Freud
71   chamou de superego: seguimos um comportamento
72   moral _ _ _ _ ele nos foi inculcado por nossos pais, e
73   renegá-lo seria correr o risco da perda do amor paterno.
74          Na minha visão, só existem, assim, dois cenários
75   em que é objetivamente melhor ser ético do que não.
76   O primeiro é se você é uma pessoa religiosa e acredita
77   que os pecados deste mundo serão punidos no próximo.
78   Não é o meu caso. O segundo é se você vive em uma
79   sociedade ética em que os desvios de comportamento
80   são punidos pela coletividade, quer na forma de sanções
81   penais, quer na forma de ostracismo social. O que
82   não é o caso do Brasil. Não se sabe se De Gaulle disse
83   ou não a frase, mas ela é verdadeira: o Brasil não é
84   um país sério.
85          Assim é que, criando filhos brasileiros morando no
86   Brasil, estou ___ voltas com um deprimente dilema:
87   acredito que o papel de um pai é preparar o seu filho
88   para a vida. Esta é a nossa responsabilidade: dar a
89   nossos filhos os instrumentos para que naveguem,
90   com segurança e destreza, pelas dificuldades do mundo
91   real. E acredito que a ética e a honestidade são valores
92   axiomáticos. Eis aí o dilema: será que o melhor que
93   poderia fazer para preparar meus filhos para viver no
94   Brasil seria não os aprisionar na cela da consciência,
95   do diálogo consigo mesmos, da preocupação com a
96   integridade? Tenho certeza de que nunca chegaria a
97   ponto de incentivá-los a serem escroques, mas poderia,
98   como pai, simplesmente ser mais omisso quanto a essas
99   questões. Tolerar algumas mentiras, não me importar
100  com atrasos, não insistir para que não colem na escola,
101  não instruir para que devolvam o troco recebido a
102  mais...
103         O fato de pensar ___ respeito do assunto e de viver
104  em um país em que existe um dilema entre o ensino
105  da ética e o bom exercício da paternidade já é causa
106  para tristeza. Em última análise, decidi dar a meus
107  filhos a mesma educação que recebi de meu pai. Não
108  porque ache que eles serão mais felizes assim – pelo
109  contrário –, nem porque acredite que, no fim, o bem
110  compensa. Mas _ _ _ _, em primeiro lugar, não conse-
111  guiria conviver comigo mesmo – e com a memória de
112  meu pai – se criasse meus filhos para serem pessoas
113  do tipo que ele me ensinou a desprezar. Além disso,
114  porque acredito que sociedades e culturas mudam.
115  Muitos dos países hoje desenvolvidos e honestos eram
116  antros de corrupção e sordidez 100 anos atrás. Um
117  dia o Brasil há de seguir o mesmo caminho, e aí a
118  retidão que espero inculcar em meus filhos há de ser
119  uma vantagem (não um fardo). Oxalá.

Adaptado de: Devo educar meus filhos para serem éticos?
http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/gustavo-ioschpe-devo-educar-meus-filhos-para-serem-eticos
Acessado em 21/10/2013.

As palavras abaixo foram retiradas do texto. Assinale a alternativa que contém apenas palavras com dígrafos.

Alternativas
Comentários
  • Questão que não exige muito esforço. Dígrafos: duas letras que significam um fonema. No caso da resposta estamos diante de dígrafos consonantais, ou seja, peSSoa, iídiCHe, QUeria, claríSSimo. 

    A) OXALÁ - ERRADA

    B) QUANDO - ERRADA

    C) FREQUÊNCIA - ERRADA

    D) CERTA

    E) QUASE, OXÁLA - ERRADAS

    Espero ter ajudado.

  • Em palavras como quatro, guaraná e escola, não encontramos dígrafos, porque qu, gu e sc representam dois sons. 

    Nos grupos am, an, em em, im, etc., em palavras como bambu, linda, monte, etc., o m ou o n não são pronunciados, apenas nasalizam a vogal anterior, por isso são considerados dígrafos vocálicos. (Fonte: Português para concursos, Flávia Rita Sarmento)

    Espero ter ajudado!

  • "qu" e "gu" são dígrafos apenas quando acompanhados das vogais "e" e "i".

    portanto a palavra "quando" não tem dígrafo.


  • Gente, que questão ridícula!!
    Têm 3 alternativas corretas: "b", "c" e "d".
    Em "quando" e "frequência" temos dígrafos sim, são dígrafos vocálicos.

  • Não caros amigos...

    Os grupos GU e QU, quando trazem o U pronunciado, não representam

    dígrafos, pois nesse caso G e Q têm um som e U tem outro: aguentar; sagui; tranquilo; aquoso.


  • Entendo que a letra "b" também está correta... a palavra "QUANDO" também tem um dígrafo na nasalização "AN"! A letra "C" realmente está correta também.. vejamos os dígrafos nas palavras: oniSCiENte( dois dígrafos), peSSoa, frequÊNcia, claríSSimo... Por fim, a letra "d" também está correta...

  • A palavra "Quando" não apresenta um dígrafo vocálico "AN" ????

  • Gente, essa questão será anulada pela banca por possuir 3 questões corretas!

  • Questão deve ser anulada, os vocábulos "qu" e "gu" formam dígrafo consonantais. Além dos ss,sc,xc,(...)


  • QU E GU só são dígrafos quando o "u" não for pronunciado, diante das vogais E e I

    ex.:Língua (não é dígrafo)    /   Guia ( é dígrafo) 

  • A questão já  foi anulada !

  • - QUANDO possui dígrafo nasal "AN". A palavra pode confundir, pois o "QU", neste caso, não representa dígrafo oral, já que tanto o Q quanto o U são pronunciados.


    - FREQUÊNCIA apresenta dígrafo nasal "ÊN". Mesma questão da palavra anterior, QU nesta palavra não representa dígrafo, mas ÊN sim. 


    Por isto, tanto as alternativas B, C e D contém apenas palavras com dígrafos. 


    RESSALVO QUE ESTÁ QUESTÃO FOI ANULADA PELA BANCA: http://www.faurgsconcursos.ufrgs.br/2013/TJRS1301/Quest%C3%A3o%20ANULADA%2018%20SEGUNDO%20PARECER%20DO%20TJ.%20doc.pdf

  • Olá, pessoal!

    Acredito que a questão foi anulada por apresentar três opções corretas: B C e D.

    Na letra B, há os seguintes dígrafos:          compromissos ( SS) –          quando ( AN (/k/u/ã/d/o/)     – iídiche ( CH) – acossado (SS)

    Na letra C, há os seguintes dígrafos:         onisciente (sc) - pessoa (ss) - frequência (en) - claríssimo (ss)  

    Na letra D, há os seguintes dígrafos:         pessoa (SS) – iídiche (CH) – queria (QU) – claríssimo (SS)

    *Só para lembrar, na palavra "quando", o dígrafo vocálico "-an" serve para representar a vogal nasal "ã", como em campo.  

    *Fonte: Evanildo Bechara - Moderna Gramática Portuguesa Edição Revista e Ampliada Editora Lucerna 37ª ed. p. 72 e 73


    Bons estudos.


                                       

  • O ERRO ESTÁ NO ENUNCIADO. "As palavras abaixo foram retiradas do texto. Assinale a alternativa que contém apenas palavras com dígrafos." DEVERIAM TER PEDIDO A ALTERNATIVA QUE CONTESSE SOMENTE DÍGRAFOS CONSONANTAIS. 

  • Dígrafo é o agrupamento de duas letras com apenas um fonema.

    Os dígrafos são rr, ss, sc, sç, xc, xs, ch, lh, nh, qu, gu.

    Os encontros qu e gu só serão dígrafos, quando estiverem seguidos de e ou i, sem que o u seja pronunciado.

    Dígrafo Vocálico= É o encontro de uma vogal com m ou n, na mesma sílaba: am, an, em, en, im, in, om, on, um, un. A única função do m e do n é indicar que a vogal é nasal. Não representam, portanto, outro som.

  • oxalá não possui nem digrafo nem encontro consonantal

  • Afinal, a questão foi anulada?


ID
1102291
Banca
UFCG
Órgão
TJ-PB
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TCU identifica pagamentos irregulares a servidores do TJ do Maranhão
Sílvia Freire
Folha On Line (27 de junho de 2008)


Uma auditoria do TCU (Tribunal de Contas da União) identificou pagamentos irregulares a servidores do Tribunal de Justiça do Maranhão no valor total de R$ 90,5 milhões, ocorridos entre janeiro de 2005 e dezembro de 2006, além de um excesso de funcionários comissionados.
A auditoria na folha de pagamento do TJ-MA foi realizada em abril de 2007, a pedido do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), a partir de denúncias de irregularidade apresentadas pela Amma (Associação dos Magistrados do Maranhão) sobre contratação de servidores comissionados.
Entre as irregularidades encontradas pelos técnicos do TCU está a permanência de 224 servidores na folha de pagamento mesmo depois de exonerados. Alguns deles eram parentes de magistrados e de diretores do tribunal que deixaram os cargos com base na resolução do CNJ, que proibiu o nepotismo no Judiciário. Foram detectados também gratificações irregulares, duplicidade em remunerações, pagamento de adicional de insalubridade a servidores inativos e inclusão de 15 servidores fantasmas na folha.
O PCA (Processo de Controle Administrativo) instaurado no CNJ para investigar a denúncia foi analisado pelos conselheiros na última terça-feira. Segundo o acórdão do relator, conselheiro Felipe Locke Cavalcanti, aprovado pelos demais conselheiros, os desembargadores que presidiam o TJ no período no qual foram encontradas as irregularidades já estão aposentados e não podem ser punidos pelo CNJ.
O acórdão, no entanto, determinou que o relatório do TCU seja encaminhado ao Ministério Público do Estado para apuração de possíveis crimes contra a administração pública. "São graves as denúncias e claro prejuízo ao erário causado. Há também inúmeros vestígios que sugerem a participação dos então presidentes do Tribunal de Justiça", diz um trecho do acórdão.
Para o juiz Gervásio Protásio, presidente da Amma, o dinheiro pago irregularmente a servidores poderia ter sido usado para reduzir as carências estruturais do Judiciário maranhense. "Todos os desvios administrativos têm reflexo na prestação de serviço jurisdicional. O Maranhão tem muita dificuldade para executar um serviço de excelência por falta de estrutura. Temos comarcas sem internet, com dificuldade de transporte e com falta de material de expediente", disse o juiz.
Segundo a assessoria de imprensa do TJ-MA, o desembargador Raimundo Cutrim, atual presidente do tribunal, deverá se manifestar hoje sobre o acórdão do CNJ.


(Adaptado de http://www.jusbrasil.com.noticias/38373, acessado em 22 de julho de 2008


Analise as proposições como verdadeira (V) ou Falsa (F):

I– O grupo de palavras /técnicos/vestígios/denúncias/servidores/ é representativo de encontros consonantais que se separam.

II- Os termos /folha/Maranhão/reflexo/tribunal/ identificam-se como dígrafos que não se separam.

III– Os termos /inclusão/presidente/duplicidade/público/ ilustram a presença de encontros consonantais que não se separam.

IV– A seqüência de termos excesso/pagamento/irregularidades/excelência é constituída de dígrafos que se separam.

A alternativa correta é:

Alternativas
Comentários
  • galera, nao entendo a razao pela qual a III está errada...

    in-clu-sao

    pre-si-den-te 


    eles sao imperfeitos nao sao? se separam!

  • in - CLu - são

    PRe - si - den - te

  • Não entendi pq o item I está falso.

  • Também não entendi o pq dos erros da I e da III. Marquei a letra C :(

     

  • A Banca divulgou como resposta para essa questão aalternativa b, considerando verdadeira a proposição IV.

    Ocorre que, na palavra “pagamento”, os componentes do dígrafovocálico “en” não podem se separar. Certamente consideraram que o “n” e o “t” estão em sílabas diferentes (pagamen-to), no entanto o “n” aí não é consoantemas apenas um símbolo de nasalização.

    Ademais, caso o “n” tivesse valor de consoante, constituiria em relação ao “t” um encontro consonantal não-real (separável) e deixaria de compor dígrafocom a vogal que o antecedente. Isso também tornaria errado o conteúdo da referida proposição.

    Diante disso, a questão não tem mesmo resposta.

  • Não entendi pq a questão A está errada.

  • Questão mal construída.

    Pagamento possui um dígrafo q não pode ser separado: en.

    FFVF.

  • I– O grupo de palavras /técnicos/vestígios/denúncias/servidores/ é representativo de encontros consonantais que se separam.

    denúncias - não há encontro consonantal, visto que "un" representa dígrafo nasal.

    Diante disso, item I - FALSO

  • I– O grupo de palavras /técnicos/vestígios/denúncias/servidores/ é representativo de encontros consonantais que se separam. Em denúncia não há nem encontro consonantal, temos um dígrafo, uma vogal nasal

    II- Os termos /folha/Maranhão/reflexo/tribunal/ identificam-se como dígrafos que não se separam. As duas primeiras sim, mas o restante há encontro consonantal e dífono. A letra X era o dífono, som de ks -> ( R,E,F,L,E,K,S,O )

    III– Os termos /inclusão/presidente/duplicidade/público/ ilustram a presença de encontros consonantais que não se separam. Sim, esses encontros consonantais não se separam, são encontros perfeitos

    IV– A seqüência de termos excesso/pagamento/irregularidades/excelência é constituída de dígrafos que se separam.

    A palavra pagamentos invalidou a alternativa. Aquele dígrafo de pagamento permanece junto após a separação silábica. Em excelência temos um dígrafo separável e um dígrafo em que as letras permanecem juntas

    Gabarito letra C

  • I– O grupo de palavras /téc-ni-cos/ves-tí-gios/de-nún-cias/ser-vi-do-res/ é representativo de encontros consonantais que se separam. O erro tá na palavra DENÚNCIAS que é um dígrafo;

    II- Os termos /fo-lha/Ma-ra-nhão/re-fle-xo/tri-bu-nal/ identificam-se como dígrafos que não se separam. Não existe dígrafo nas ultimas 2 palavras;

    III– Os termos /in-clu-são/pre-si-den-te/du-pli-ci-da-de/pú-bli-co/ ilustram a presença de encontros consonantais que não se separam. De fato, são encontros consonantais perfeitos;

    IV– A seqüência de termos ex-ces-so/pa-ga-men-to/ir-re-gu-la-ri-da-des/ex-ce-lên-cia é constituída de dígrafos que se separam. Pagamento é um dígrafo, MAS dígrafos vocálicos ou nasais: a,e,i,o,u devem ser seguidos de M ou N na MESMA sílaba. Portanto, alternativa incorreta;

    O correto seria: F/F/V/F

  • A última é falsa (F)

  • I)FALSO – nem todas as palavras apresentadas na afirmação são encontros consonantais (EC), temos também dígrafos vocálicos(DV).

    ”Técnicos – EC” – “vestígios- EC” -  “denúncias – DV” -  “servidores - EC

    II) FALSO – Nem todas as palavras possuem dígrafos:

    folha–Dígrafo /Maranhão – Dígrafo /reflexo- EC/tribunal-EC

    III) VERDADEIRO /inclusão/presidente/duplicidade/público/ todas as palavras possuem encontros consonantais que não se separam.

    IV) VERDADEIRO –todas possuem dígrafos que não se separam,  ex-ces-so (SS)/pa-ga-men-to(EN )/ir-re-gu-la-ri-da-des(RR)/ex-ce-lên-ci-a (XC)

     

    Atentamos para a questão dos dígrafos vocálicos: a, e, i, o, u seguidos de m ou n na mesma sílaba.

     

     

    F,F,V,Vletra B

  • Questão bem tendenciosa.

    Pra ter um Dígrafo Vocálico é necessário que a vogal+n/m estejam na mesma sílaba.

    Então, em " pa - ga - men - to " a alternativa IV deveria ser considerada como errada.

  • Galera, no item I a palavra denúncia não poderia considerar que há o encontro consonantal entre o "NC" DENÚNCIA e esse se separam o que tornaria o item certo.

    Alguem sabe explicar ?


ID
1103305
Banca
UFCG
Órgão
TJ-PB
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando os encontros consonantais e vocálicos, dígrafos e divisão silábica, marque a(s) afirmativa(s) correta(s).

I) Os termos do texto I “repugnância” (3º§) e “estigma” (4º§) apresentam encontro consonantal, cuja separação silábica é “re-pug- nân-cia” e “es-tig-ma”
II) A palavra “sessão” do texto II (1º§) apresenta um dígrafo e pode ser escrita “sesção”, mantendo-se o mesmo sentido no texto.
III) A palavra “cláusula” (4º §) do texto II apresenta um ditongo decrescente e “ministério” do texto II (1º§) apresenta um ditongo crescente.

Está(ão) correta(s):

Alternativas
Comentários
    •  b) I e III.

  • Encontro consonantal não é quando o vocábulo está na mesma sílaba? como em "blu-sa"? 

    Não entendi.

  • O encontro consonantal pode ser Perfeito(na mesma sílaba) ou Imperfeito(sílabas diferentes).

    Letra B.

  • O encontro consonantal ocorre quando 2 duas ou mais consoantes estão em sequência, sem uma vogal entre elas.


    Há dois tipos de encontros consonantais:

    São puros ou perfeitos ou próprios - quando ocorrem em uma mesma sílaba: prato (PRa-to), palavra (pa-la-VRa), psicologia (PSi-co-lo-gia), pneumático (PNeu-má-ti-co), encontrar (en-con-TRar), blusa (BLu-sa), atleta (a- TLe-ta), bíblia (bí-BLia).


    São disjuntos ou imperfeitos ou impróprios - quando estão em sílabas diferentes, ou seja, quando na divisão de sílabas ficam separados: alcançar (aL-Can-çar), subsolo (suB-So-lo), advogado (aD-Vo-ga-do), aspecto (aS -Pec-to), apto (aP-To), costa (coS-Ta).

  • Então quando a banca não especifica que é perfeito ou imperfeito, supõe-se que são os dois se houver.


  • II) A palavra “sessão” do texto II (1º§) apresenta um dígrafo e pode ser escrita “sesção”, mantendo-se o mesmo sentido no texto. 

    esta errada por que se eu mudar sessão para sesção , o ss é digrafo e o sç é encontro consonantal? Alguem pode me explicar se isso esta certo? ou se eu estou muito enganada?

  • II) A palavra “sessão” do texto II (1º§) apresenta um dígrafo e pode ser escrita “sesção”, mantendo-se o mesmo sentido no texto. errado 
    sessão: reunião
    sesção: nao existe no nosso português 

  • Apesar de sç ser dígrafo não se usa na palavra para reescrever sessão. Existem na língua Portuguesa três tipos de se escrever esta palavra, mas o sentido é totalmente diferente um do outro, qual sejam:

    Cessão: significa conceder algo (Houve cessão de crédito);Seção: significa departamento (órgão), e;Sessão: significa reunião (sessão legislativa, sessão de cinema).
  • Gabarito B

    O encontro consonantal pode ser Perfeito(na mesma sílaba) ou Imperfeito(sílabas diferentes).

    separação silábica é “re-pug- nân-cia” e “es-tig-ma” 


  • - REPUGNÂNCIA E ESTIGMA - ENCONTRO CONSONANTAL É O ENCONTRO DE SUAS CONSOANTES PRONUNCIÁVEIS, TEM A VER COM FONEMA. NÃO PRECISAM ESTAR NECESSARIAMENTE NA MESMA SÍLABA. JÁ CH É UM DÍGRAFO POIS SÓ PRONUNCIA UM FONEMA.
    - NÃO EXISTE SESÇÃO.

  • - REPUGNÂNCIA E ESTIGMA - ENCONTRO CONSONANTAL É O ENCONTRO DE SUAS CONSOANTES PRONUNCIÁVEIS, TEM A VER COM FONEMA. NÃO PRECISAM ESTAR NECESSARIAMENTE NA MESMA SÍLABA. JÁ CH É UM DÍGRAFO POIS SÓ PRONUNCIA UM FONEMA.
    - NÃO EXISTE SESÇÃO.

  • Encontro Consonantal em REPUGNÂNCIA ? AONDE DEUS DO CEU

    encontro consonantal = encontro de duas consoantes que, apesar de juntas na mesma sílaba, produzem sons diferentes.

    Ex: BR, BL ; CR, CL; DR; FR, FL; ETC.....

  • Matheus Ferreira: EXISTEM DOIS TIPOS DE ENCONTROS CONSONANTAIS: Puro ou Proprio: na mesma silaba Impuro ou Improprio: em silabas separadas. Nesse caso o encontro e o GN de Repugnancia.

ID
1132612
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        TEXTO: Letal é o crack


        O debate sobre a presença das chamadas armas de choque no programa “Crack, é possível vencer”, do Ministério da Justiça, precisa ser mais bem compreendido. Essa droga devastadora provoca um drama que assusta e comove a todos, e traz à tona uma triste realidade. Está ali a prova de que a família, a sociedade e a educação como um todo falharam. Hoje, além de uma questão de saúde pública, o crack virou problema de segurança pública.
        Em uma ponta, estão os dependentes que precisam urgentemente de ajuda. Na outra a população que se depara diariamente com os ameaçadores zumbis nas ruas da cidade e os profissionais que vão a campo fazer o trabalho de acolhimento para encaminhá-los a tratamento.
        Acontece que, muitas vezes, esses indivíduos se encontram extremamente agressivos. Como agir numa situação assim? Não fazer nada? Conter a fúria por arma de fogo? A resposta passa pelo uso proporcional da força, defendido pela ONU, no qual as tecnologias não letais têm papel central - entre elas estão as armas de choque, o spray de pimenta e a munição de borracha, entre outros.
        A adoção de armas de choque nessas operações tem como objetivo dar ao agente da lei, devidamente treinado, uma ferramenta para controlar uma possível reação agressiva, reduzindo ao máximo seu risco de vida e preservando a integridade dos profissionais envolvidos na operação e dos próprios viciados.
        A ideia não é distribuir choques indiscriminadamente, mas somente quando todas as etapas anteriores do uso progressivo da força, tal qual defendido pela ONU (conversa, advertência, spray de pimenta, técnicas corporais de imobilização - quando viáveis), não forem suficientes. O choque é o último grau a ser usado antes da arma de fogo.
        O problema das drogas, problema no mundo todo, se agravou com o crack, que precisa ser contido de forma contundente, em nome da recuperação de uma geração de jovens que estão perdendo a luta para a droga - esta sim, letal.

                Ricardo Balestreri (ex-secretário nacional de Segurança Pública)
                        O Globo, 02 de dezembro de 2012, 1º caderno, página 15.

Dá-se o nome de dígrafos a grupos de letras que representam apenas um som da fala; podem ser vocálicos ou consonantais. Há dois dígrafos consonantais na seguinte palavra:

Alternativas
Comentários
  • Letra A

    Choque - fonética :Xoke

    2letras que representam um unico som


  • No meu ver essa questão está errada. Pois choque possui um dígrafo consonantal em "ch" e um dígrafo vocálico em "qu". A única opção que tem 2 dígrafos do mesmo tipo é a C, onde encontramos 2 dígrafos vocálicos. Acho que houve um erro no enunciado da questão.

  • A- CHoQUe. Dois dígrafos consonantais. (Obs: QU e GU serão sempre dígrafos) CERTA.

    B- ProfiSSionais. Um dígrafo consonantal. A questão pede dois dígrafos consonantais, não um. Portanto, ERRADA.

    C- DepENdENtes. Dois dígrafos vocálicos. A questão pede dígrafo consonantal não vocálico, portanto, ERRADA.

    D- AcoLHimento. um dígrafo consonantal. A questão pede dois dígrafos consonantais, não um. Portanto, ERRADA.


    Ao amigo Gilberto, dígrafos vocálicos serão as vogais: A, E, I, O, U seguidas de M ou N. Não qualquer letra seguida de uma vogal. Ex: Também, atualmente, dependentes.

  • QUESTÃO CORRETA LETRA A - 
    Dígrafo consonantal é o encontro de duas palavras que emitem o mesmo som, neste caso o de consoante, pois a questão pede dígrafo consonantal. - Sempre nos casos de NH, LH, CH, RR e SS.- Ocasionalmente nos casos de SC, XC, GU e QU. Na questão acima a palavra "CHOQUE" apresenta 2 dígrafos consonantais, a separação de sílabas da palavra "CHO-QE" mostra perfeitamente que a vogal "U" não emite nenhum som. A vogal "U" é nula, portanto se é NULA é um dígrafo, mas nem sempre o "QU" e o "GU" será dígrafo, pois quando a palavra emitir som, ela não será NULA, como por exemplo "CINQUENTA" --> CIN - QUEN - TA, o dígrafo aqui será no IN e o EN, e a vogal "U" emite som, por isso não é nula, e não é dígrafo.
  • 1) Dígrafos consonantais: rr, ss, sc, sç, xc, xs, ch, lh, nh, qu, gu.

    2) Dígrafo Vocálico= É o encontro de uma vogal com m ou n, na mesma sílaba: am, an, em, en, im, in, om, on, um, un. A única função do m e do n é indicar que a vogal é nasal.

  • CHOQUE há dois dígrafos consonantais - CH e QU

    Em ACOLHIMENTO também possui dois digráfos, porém um CONSONANTAL (LH) e outro vocálico (EN).
  • a) choque: há dois dígrafos consonantais (ch e qu). EIS A RESPOSTA.

    b) profissionais: há um dígrafo consonantal (ss).

    c) dependentes: há dois dígrafos vocálicos (en e en).

    d) acolhimento: há dois dígrafos, um consonantal (lh) e um vocálico (em).

  • Realmente meu material e professora estavam errados! Fiz o cursinho 2 vezes e nas 2 ela ensinou errado :(

  • DICA:  QU, GU + e, i = digrafo consonatal

     

    digrafo consonatal: SS,RR,CH,NH,SC,LH..

    digrafo vocalico: (A,E,E,I,O,U )+ M,N

     

    GABARITO ''A''

  • Digrafos - 

    CHoQUe - 2 digrafos consonantais

    profiSSionais - 1 digrafo consonantal

    depENdENtes - 2 digrafos vocalicos

    acoLHimENto - 1 digrafo consonantal 1 digrafo vocalico

    VAMOS ESTUDAR! VAI VALER A PENA!

  • Digrafos -

    tENdo - digrafo vocalico

    pesQUisa - digrafo consonantal

    peSSoa - digrafo consonantal 

    risco - Sem digrafo

    trabaLHo - digrafo consonantal 

    BORA ESTUDAR! VAI VALER A PENA!

  • Lembrando que: QU e GU serão dígrafos apenas quando forem seguidos de E ou I,ou quando não se pronuncia o som da letra U.


ID
1137190
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            TEXTO: Estado laico e liberdade religiosa

                        Em 12 de novembro último, o Ministério Público Federal ajuizou ação objetivando à retirada da expressão religiosa “Deus seja louvado” das cédulas do real. O argumento é a ofensa ao princípio do Estado laico, além da exclusão de minorias, ao promover uma religião em detrimento de outras. Outros instigantes debates a respeito do alcance da laicidade estatal e da liberdade religiosa têm chegado à Justiça, como o questionamento acerca do uso de símbolos religiosos (como crucifixos) em espaços públicos; de leis que autorizam excepcionalmente o sacrifício de animais em religiões de matriz africana; da realização de exames (como o Enem) em datas alternativas ao Shabat (dia sagrado para o judaísmo); da natureza do ensino religioso em escolas da rede pública, entre outros.

                        Ainda que a Constituição, em seu preâmbulo, faça expressa alusão a Deus (a Carta é promulgada “sob a proteção de Deus”), o mesmo texto constitucional veda à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios “estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança (...)” (artigo 19, I da Constituição). É daí que se extrai o princípio do Estado laico: a necessária e desejável separação entre Estado e religião no marco do estado democrático de direito.

                        De um lado, o princípio do Estado laico proíbe a fusão entre Estado e religião (como ocorrem nas teocracias), de modo a proteger a liberdade religiosa. Por outro, requer a atuação positiva do Estado no sentido de assegurar uma arena livre, pluralista e democrática em que toda e qualquer religião mereça igual consideração e respeito. A laicidade estatal demanda tanto a liberdade religiosa, como a igualdade no tratamento conferido pelo Estado às mais diversas religiões.

                        Isto porque confundir Estado com religião implica a adoção oficial de dogmas incontestáveis, que, ao impor uma moral única, inviabiliza qualquer projeto de sociedade aberta, pluralista e democrática. A ordem jurídica em um estado democrático de direito não pode se converter na voz exclusiva da moral de qualquer religião. Os grupos religiosos têm o direito de constituir suas identidades em torno de seus princípios e valores, pois são parte de uma sociedade democrática. Mas não têm o direito a pretender hegemonizar a cultura de um Estado constitucionalmente laico.

                        [...] O Brasil é considerado o maior país católico do mundo em números absolutos. Em 2000, os católicos representavam 74% da população (IBGE, Censo 2000). Em 2009, o universo de católicos correspondia a 68,5% da população brasileira (FGV, Novo Mapa das Religiões, 2011).

                        Neste contexto, iniciativas como a do Ministério Público Federal constituem uma importante estratégia para consolidar o princípio do Estado laico, endossando o dever do Estado de garantir condições de igual liberdade religiosa. Inspirado pela razão pública e secular, o estado democrático de direito não pode ser refém de dogmas religiosos do sagrado, mas deve garantir a diversidade de doutrinas religiosas, filosóficas e morais como condição da própria cultura pública democrática.

                        Flávia Piovesan [professora da PUC/SP e procuradora do estado] - fragmento Publicado em 29/11/12 - disponível em: http:// oglobo.globo.com/opiniao/estado-laico-liberdade-religiosa


Sabendo-se que dígrafos são grupos de letras que representam apenas um som da fala, constata-se que na palavra questionamento há dois dígrafos, um consonantal e outro vocálico. Verifica-se o mesmo tipo de ocorrência na seguinte palavra:

Alternativas
Comentários
  • excepcionalmente         as letras destacadas representam respectivamente dígrafo consonantal e dígrafo vocálico.

    boa luta!

  • Cuidado, MUITO CUIDADO  com a leitura do texto:

    " [...] há dois dígrafos, um consonantal e outro vocálico [...] "
    Noutros termos:
    procure 1 DÍGRAFO CONSONANTAL e 1 DÍGRAFO VOCÁLICO:
    dígrafo consonantal: eXCepcionalmente 
    dígrafo vocálico: excepcionalmENte

  • NÃO confundir dígrafo com encontro consonantal!!!!!

  • Em questionamento, qu equivale ao dígrafo consonantal e en ao vocálico. Observa-se que o qu produz um fonema apenas, não sendo pronunciado o u, enquanto o en produz um único fonema anasalado.

    Em excepcionalmente, xc equivale ao dígrafo consonantal e en, ao dígrafo vocálico, conforme já foi dito.
    O xc produz um fonema semelhante a /c/.

  • Para fins de curiosidade, na existência de dígrafo vocálico, não ocorre encontro consonantal quando as letras m e n assumem o papel de uma semivogal, produzindo um som vocálico. Não são consideradas consoantes, dado apenas prolongarem a nasalização da vogal anterior. Caso da questão D, que existe um dígrafo vocálico em excepcionalmENte, portanto não é encontro consonantal. Veja outros exemplos:

    campo, ponto, tambor, limpo e lenda.

     

  • Digrafos - detrimENto - 1 digrafo vocalico

    representANtes - 1 digrafo vocalico

    cONstitucional - 1 digrafo vocalico

    Resposta Certa - eXCepcionalmENte - 1 digrafo vocalico ( EN ) 1 digrafo consonantal (XC)

    VAI VALER A PENA!

  • O TR de DETRIMENTO é encontro consonantal.


ID
1137529
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Livro, um alvará de soltura

            Costumo brincar que, para conseguir ler todos os livros que me enviam, só se eu pegasse uma prisão perpétua. Pois é de estranhar que, habituada a fazer essa conexão entre isolamento e livros, tenha me passado despercebida a matéria que saiu recentemente nos jornais (da qual fui gentilmente alertada por uma leitora) de que os detentos de penitenciárias federais que se dedicarem à leitura de obras literárias, clássicas, científicas ou filosóficas poderão ter suas penas reduzidas.
            A cada publicação lida, a pena será diminuída em quatro dias, de acordo com a Portaria 276 do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). No total, a redução poderá chegar a 48 dias em um ano, com a leitura de até 12 livros. Para provar que leu mesmo, o detento terá que elaborar uma resenha que será analisada por uma comissão de especialistas em assistência penitenciária.
            A ideia é muito boa, então, por favor , não compliquem. Não exijam resenha (eles lá sabem o que é resenha?) nem nada assim inibidor. Peçam apenas que o sujeito, em poucas linhas, descreva o que sentiu ao ler o livro, se houve identificação com algum personagem, algo simples, só para confirmar a leitura. Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.
            Há presos dentro e fora das cadeias. Muitos adolescentes estão presos a maquininhas tecnológicas que facilitam sua conexão com os amigos, mas não consigo mesmo. Adultos estão presos às telenovelas e aos reality shows, quando poderiam estar investindo seu tempo em algo muito mais libertador. Milhares de pessoas acreditam que ler é difícil, ler é chato, ler dá sono, e com isso atrasam seu desenvolvimento, atrofiam suas ideias, dão de comer a seus preconceitos, sem imaginar o quanto a leitura as libertaria dessa vida estreita.
            Ler civiliza.
            Essa boa notícia sobre atenuação de pena é praticamente uma metáfora. Leitura = liberdade. Não é preciso ser um criminoso para estar preso. O que não falta é gente confinada na ignorância, sem saber como escrever corretamente as palavras, como se vive em outras culturas, como deixar o pensamento voar. O livro é um passaporte para um universo irrestrito. O livro é a vista panorâmica que o presídio não tem, a viagem pelo mundo que o presídio impede. O livro transporta, transcende, tira você de onde você está.
            Por receber uma quantidade inquietante de livros, e sem ter onde guardá-los todos, costumo fazer doações com frequência para escolas e bibliotecas. Poucos meses atrás, doei alguns exemplares para um presídio do Rio de Janeiro, e sugiro que todas as pessoas que tenham livros servindo de enfeite em casa façam o mesmo. Que se cumpram as penas, mas que se deixe a imaginação solta.

            (Martha Medeiros - publicado na revista de O Globo, em 8 de julho de 2012, página 24.)


Dígrafos são grupos de letras que representam apenas um som da fala. Na palavra adolescentes há dois dígrafos, um consonantal e outro vocálico. Verifica-se o mesmo tipo de ocorrência na seguinte palavra:

Alternativas
Comentários
  • Língua - Dígrafos Vocálicos e Consonantais:

    Continuando a série revisão para a prova,heheheheh...vamos aos dígrafos( assunto fácil,mas se tu perguntares por aí o que é muitos nem fazem ideia - lembrando que ideia agora é sem acento).

    Dígrafo refere a som e grafia, isto é, duas letras que formam um único som. Assim, temos o dígrafo vocálico e o consonantal.

    Dígrafo Consonantal: Ocorre quando temos duas consoantes que formam um som: nh, ss,rr, sc,sç,xc,lh...

    Ex.: Milho, palhaço, naa, nascer, exceção, assado, carro...observe que quando pronunciamos esses termos as consoantes grifadas apresentam apenas um som, estejam ou não na mesma sílaba.

    Dígrafo Vocálico: O dígrafo vocálico não se dá por duas vogais,mas uma vogal seguida de M ou N, desde que a sílaba inicie pela vogal.Assim, pode aparecer no início de um termo ou não.

    Ex.: Ontem, antes, entrega,empresa, índio, umbú. ciência...quando uma vogal é seguida de M ou N é possível notar que a consoante apenas dá o efeito de esticar o som da vogal, tanto que não é possível saber se é M ou N , notamos apenas pelas regras( antes de P e B usa-se M e talz...).


  • Discordo completamente da resposta correta ser a letra a. A letra u em  "frequência" é pronunciada com clareza, diferente de, por exemplo: queijo.

  • A resposta correta é sim a letra A. Veja pela própria divisão silábica e sua pronúncia: FRE-QUEN-CIA OU CI-A.

    E dentre os dígrafos consonantais estão os grupos qu e gu. Não há o quê questionar...
  • QUESTÃO PASSÍVEL DE ANULAÇÃO

    Nenhuma das alternativas há dois dígrafos, um consonantal e um vocálico. Pois a palavra FREQUÊNCIA, o U não é NULO, portando é pronunciado e não é um dígrafo, sim um ditongo crescente (Semivogal e Vogal). O dígrafo vocálico da palavra está no EN com som de ~ (TIL)..

  • Para os que não lembram de dígrafos vocálicos(como eu rsrs):

    https://www.youtube.com/watch?v=0jfiDqSqQF4
  • Daniel, segundo Fernando Pestana, no livro Gramática para Concursos, os dígrafos GU e QU só são dígrafos se seguidos da letra E ou I. Não faz nenhuma menção a outras particularidades.

  • Não há alternativa com dígrafo CONSONANTAL dentre as opções aqui apresentadas. Todas apresentam palavras com um dígrafo vocálico (am, an, em, en, im, in, om, on, um, un). Dígrafo é, explicando bem simplesmente, um grupo de duas letras que são pronunciadas como se fossem apenas uma (2 letras e apenas 1 som). Exemplos: bOMba /õ/, cONde /õ/, CHeiro /x/, GUeRRa /g/ e /r/, aSSaSSino /s/, sAN GUe /ã/ e /g/, QUeijo /k/, cOMpra /õ/, pENte /ê/ etc. Há dois grupos de dígrafos: VOCÁLICOS e CONSONANTAIS. Quando 'QU' e 'GU' forem dígrafos, serão do grupo dos dígrafos consonantais, como RR, SS, XC e outros. Embora haja a dupla 'QU' na opção "a", ela NÃO forma um dígrafo. E é bem simples provar: falamos "frequência" da mesma forma que falamos "queijo" ou "aqueduto"? Claro que não! Em "frequência" (/freKUêçia/) o 'q' e o 'u' têm fonemas distintos /k/ e /u/! Já em "queijo" (/Keiju/) e em "aqueduto" (/aKedutu/) , o 'q' e o 'u' têm o mesmo fonema, o mesmo som /k/. Então, colegas de estudos, NÃO há nenhum caso aqui de dígrafo consonantal! Assim como há 1 dígrafo vocálico (EN) na opção "a", há também 1 dígrafo vocálico nas demais opções: AN em "b", EN em "c" e "EM" na opção "d". Essa questão não é só passível de anulação, mas nula desde sua formação. 

    Quanto ao que disse o colega Leandro Vieira sobre "GU e QU só são dígrafos se seguidos da letra E ou I", cuidado! Não é bem assim! E por dois motivos: um motivo de ordem fonológica (para "gu" e "qu" serem dígrafos não basta virem antes de "e" ou "i", mas têm que ser pronunciados como se fossem apenas uma letra) e outro motivo de ordem prática, usual mesmo (existem palavras como "quota", que não têm "qu" seguidos de "e" ou "i", mas que formam sim um dígrafo). Estudemos, companheiros! Estudemos! Abraços.

  • Essa questão deveria ser anulada. Acertei, mas chutei do meio-campo. 

  • Escreva seuhttps://www.youtube.com/watch?v=aRbMolV5YqY comentário...

  • Pessoal sou inciante  mas,(FR encontro consonantal) e UÊ semi vogal +vogal,porêm,ditongo crescente e (CIA separado por ser semi-vogal+vogal sem acentuação.


  • Com certeza deveria ser ANULADA!

  • A letra "A" não deveria ser a resposta, pois, a palavra frequência não tem dígrafo consonantal. FRE (FR= Encontro consonantal perfeito "R"na mesma sílaba).

    QUÊN (o possível dígrafo consonantal não existe nesta, o QU soa e não deve ser considerado dígrafo, pois dígrafo é duas letras com um único som e nesta ocasião não ocorre isso (no QU) e ÊN= ocorre dígrafo vocálico).

    Com certeza deveria ser anulada!

     

     

    Gabarito "A" de acordo com a banca!

  • Ninguém diz freQEntar. A regra "qu seguido de e ou i é dígrafo" só é válida quando em harmonia com o conceito de dígrafo: "Duas letras com um único som" Neste caso QU de "frequentar" não formam um único som/dígrafo consonantal. Questão deveria ser anulada.

  • Frequência - /frecuÊcia/  [não ocorreu dígrafo no "qu" pois é possível ouvir o som de cada letra] assim como em: enquanto, aguento.

     

    Queijo - /keijo/  [ocorreu dígafro no "qu", duas letras emitindo um único som] assim como em: queria, mangueira, questão.

     

    Olha o nome da banca..... o sobrinho do parente comissionado deve ter elaborado a prova.

     

    E para o povo que adora babar ovo de banca... eu mostro a fonte...

     

    "Qu e gu: São dígrafos apenas quando seguidos de e ou i e quando não se pronuncia a vogal u: queda, guerra, quitanda, guito,… Qu e gu não são dígrafos quando seguidos de a e o (quase, quadro, aquoso,…) ou quando a vogal u é pronunciada (cinquenta, frequente, tranquilo, linguiça, aguentar,…)." FONTE: normaculta.com.br/digrafo/

     

  • Acredito que esta questão deve ser anulada. Nenhuma das alternativa possui dois dígrafos. Na palávra Frequência, a letra "u" é pronunciada.

  • Não ocorre digrafo na palavra frequência, pois a letra U é pronunciada

     

  • QUESTÃO SEM RESPOSTA:

     

    - Em palavras como quatro, guaraná e escola, não encontramos dígrafos, porque qugu e sc representam dois sons. 

     

    FONTE: CURSO FLÁVIA RITA

  • GABARITO A - FREQUÊNCIA (ÊN = EI COM TIO NO "E")

    Acredito que o dígrafo consonantal refere-se ao encontro do "n + c", (da palavra frequência), já que "ên" é um dígrafo vocálico nasal (ein), podendo o "N" ser retirado da palavra na representação fonética, pela nasalidade da vogal "E".
    Ou seja, na mesma sílaba há o dígrafo consonantal + dígrafo vocálico nasal.


ID
1158202
Banca
CONSULPLAN
Órgão
MAPA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

E se o Brasil ainda fosse uma monarquia?


Dom Luiz de Orleans e Bragança estrelaria os desfiles de Sete de Setembro, data que teria muito mais pompa, já que não haveria o Quinze de Novembro para rivalizar como dia mais importante da nação. E, sem a Proclamação da República em 1889, o governo Getúlio, a ditadura militar e a redemocratização do País, as seis constituições que tivemos em cem anos não existiriam ou seriam diferentes. Nosso rei de hoje, então, seguraria as rédeas do governo com o Poder Moderador, herança da Constituição de 1824 que o coloca acima dos três poderes. “Se um partido fosse contra o que o rei queria, ele colocava a oposição no lugar”, diz Eduardo Afonso, professor de história da Unesp.

A capital seria Brasília do mesmo jeito, por se tratar de um plano da monarquia. Em 1823, o patriarca da independência, José Bonifácio de Andrada e Silva, apresentou o projeto de levar a capital ao Centro-Oeste, distante de ataques de corsários no litoral. E seria nessa região que o governo teria seu maior apoio. Os produtores de soja e outros grãos seriam a base da política imperial, assim como os cafeicultores foram no século 19. “O império nunca formulou uma política econômica, só seguiu o projeto de uma colônia que sobrevive de seu reservatório”, explica Estevão Martins, professor de história da UnB. Assim, agricultura, mineração e petróleo seriam ainda mais importantes para a economia do que são hoje

Nos anos 60, para combater a “ameaça comunista” dos movimentos da época, o imperador D. Pedro Henrique diminuiria o poder do Parlamento. Nessa ditadura, a MPB faria barulho com letras cheias de metáforas contra o império, driblando a censura.


Essa não seria a única ameaça, já que houve um racha na linhagem real em 1908, quando D. Pedro de Alcântara renunciou ao direito dinástico ao se casar com uma reles condessa (e não uma princesa), passando a coroa ao irmão Luis Maria. A situação não ficou tensa porque, bem, já não havia um trono a disputar. Mas, se ainda fôssemos um reino, as relações familiares ficariam ruins. Os descendentes de D. Luis Maria, do chamado ramo de Vassouras, teriam de lidar com a oposição dos primos do ramo de Petrópolis. Isso ficaria claro em 2013. Durante as manifestações de junho, D. Luiz (neto de Luis Maria) recomendou a seus seguidores que não fossem às ruas, temendo “envolvimento em atos de anarquismo”. Se fosse rei, a declaração o deixaria no alvo dos protestos. E o nome do liberal D. João, do ramo de Petrópolis, ganharia força. Empresário, fotógrafo e surfista, ele defende as monarquias parlamentaristas e representaria um sopro de mudança - pelo menos até que a república fosse declarada.

(Nathan Fernandes. Disponível em: http://super.abril.com.br/historia/se-brasil-ainda-fosse-monarquia-769935.shtml.)

Analise as seguintes afirmativas.

I. Na palavra “quinze”, “qu” configura-se como um dígrafo.

II. Em “redemocratização”, há uma dígrafo na quarta sílaba.

III. No termo “cafeicultores”, há um ditongo na segunda sílaba.

IV. Há em “monarquia” um ditongo na sílaba final.

Estão corretas apenas as afirmativas :

Alternativas
Comentários
  • Muito estranho essa questão pois se formos seguir a regra da separação silábica vamos verificar que "ca-fe-i-cul-to-res" possui um hiato e não uma semivogal. Uso a regra da separação silábica pq assim fica mais fácil de identificar as vogais e semivogais. De acordo com o ensinamento de vários gramáticos na língua portuguesa não existe silaba sem vogal. Já solicitei a revisão do professor mas continuo achando que a questão deveria ser anulada.

  • Letra A                                       O dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema, como ocorreu na letra A , com a palavra quinze.  Letra B                        Redemocratização não ocorre dígrafo pois não há um único fonema!                  LETRA C CA-FE-I-CUL-TO-RESA banca considera a III correta, porém, em \\\"cafeicultores\\\" não há ditongo, e sim hiato (encontro de dois sons vocálicos cujas vogais são separadas na divisão de sílabas), já que a separação silábica é ca-fe-i-cul-to-res Portanto, somente a afirmativa I é correta, e não há nas alternativas esta opção; assim, considero que a referida questão deve ser anulada. LETRA D      MO-NAR-QUI-A
    Na sílaba final há um hiato.Ditongo é o nome que se dá à combinação de um som vocálico com um som semivocálico emitidos num só esforço de voz. O ditongo diferencia-se do hiato pelo fato de este último ser constituído por duas vogais e ser pronunciado em sílabas diferentes.
  • Na minha época de escola, aprendi que a separação de sílabas da palavra cafeicultor é "ca·fei·cul·tor".

  • Gente, a divisão silábica de cafeicultores é ca-fei-cul-to-res.

  • Não, cada vogal = 1 sílaba.  Questão anulada.

  • Nem lembrava mais o que era dígrafo. Acostumado com o cespe já viu kkk

    dígrafo consonantal: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs

    ex de dígrafo: gu erreiro, qu eda, ch ave, lh ama, nh oque, arra stao,  ass ado

    ca fei cul tor = ditongo cresente Semivogal + Vogal na mesma frase série)


    GAB LETRA B

  • Mylena Velasco, 
    Em "cafeicultor" a divisão silábica é   ca·fei·cul·tor. "i" é uma SV e não uma V.
    Fonte: Dicionário de divisão silábica http://www.portaldalinguaportuguesa.org/index.php?action=syllables&act=list&letter=c&start=1000

    Resposta letra "B". A questão não foi anulada.

  • Questão polêmica! Consultei no dicionário e cafeicultor é separado ca-fe-i-cul-tor e eu achava que era ca-fei-cul-tor. 

  • Na verdade a palavra cafeicultor há um ditongo sim! se fosse duas vogais seria hiato. o 'ei' você lê junto, não separado. aqui fonema pessoal! precisa-se pronunciar a palavra para saber seu verdadeiro sentido.

  • Definição de Cafeicultor

    Classe gramatical: adjetivo e substantivo masculino
    Separação das sílabas: ca-fe-i-cul-tor
    Plural: cafeicultores


    Ou seja, a letra b não está correta, pois se trata de um hiato e não ditongo.

  • Carma ai pessoinhas, a questão está ,ccorretissimamente, correta.Cafeicultores apenas seria hiato caso fosse acentuada a letra i.

  • Pessoal tbem não sabia como se separava a palavra cafeicultores, porém, por eliminação,  dava p responder,  pois eu sabia que a II e IV estavam erradas....só sobrava a letra b) para responder. 

  • Significado de Cafeicultor

    sm (cafei+cultor) Aquele que se dedica à cultura do café.

    Definição de Cafeicultor

    Classe gramatical: adjetivo e substantivo masculino
    Separação das sílabas: ca-fe-i-cul-tor
    Plural: cafeicultores

    http://www.dicio.com.br/cafeicultor/

  • Se fosse : Ca-fe-i-cul-to-res, o I deveria ser acentuado.
    Conforme o acordo ortográfico.
    B

  • Pessoal, pelo amor de Deus. Estão dizendo que se houvesse hiato em "cafeicultores" o "i" deveria estar acentuado, assim: ca-fe-í-cul-to-res. Vocês acabaram de acentuar a quarta sílaba, o que não existe na língua portuguesa.

    Hiato é a sequência de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes. Nada a ver com a regra de acentuação, na qual o i teria de estar acentuado se fosse sílaba tônica, transformando-o em uma vogal, e não permanecendo como semivogal, o que é por definição.

    Há hiato sim. Vejam a separação silábica do Michaelis (http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=cafeicultor):

    cafeicultor 
    ca.fe.i.cul.tor 
    sm (cafei+cultor) Aquele que se dedica à cultura do café

    A questão deveria ter sido anulada.

  • Pessoal, no site que eu pesquisei a separação é assim: CA-FEI-CUL-TO-RES.


  • Gabarito B

    Comentário


    Dígrafo: quando duas letras apresentam um único som

    I – Quinze (certo)

    Dígrafo, QU apresenta apenas som de “Q” a vogal “U” não é pronunciada.


    II – Re-de-mo-cra-ti-za-ção.

    4ª sílaba não possui dígrafo, mas sim, um encontro consonantal perfeito.


    Ditongo: é o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice e versa) numa mesma sílaba.

    III – ca-fei-cul-to-res (certo)

    2ª sílaba com ditongo “ei” presente: “e” é uma vogal; “i” é uma semivogal.


    IV – Mo-nar-qui-a

    Na sílaba final não tem ditongo, mas, um hiato.
  • cafeicultor 
    ca.fe.i.cul.tor 
    sm (cafei+cultor) Aquele que se dedica à cultura do café.


    http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=cafeicultor

  • DESCOMPLICA:     GAB.   B

     

    ca-fei-cul-to-res =      PAROXITONA !       

     

    Q368620     Q107389

    Para fugir da REGRA DO HIATO (I - U), MACETE: CHAMA A PALAVRA EM VOZ ALTA !!!

    Justifica-se com base na mesma regra de acentuação gráfica o emprego do acento gráfico nos vocábulos “sabíamos” e “procurávamos”.

    Todas as proparoxítonas são acentuadas. Esta regra prevalece sobre as outras. Por exemplo, caso a banca diga que a palavra friíssimo é acentuada pela regra dos hiatos (I e U), isso estará errado, pois a palavra é proparoxítona; devido a isso, dizemos que ela é acentuada por ser proparoxítona.

    Q398018      O emprego do acento gráfico em “remédios" pode ser justificado com base em duas regras distintas de acentuação   (paroxítona  e paproparoxítonas  aparentes  ou EVENTUAL)

    REMÉDIO, SÉRIE, EMPRESÁRIO, HISTÓRIA...

     

     

     

     

    Hiato: quando duas vogais estão juntas na mesma palavra, mas  em sílabas DEFERENTES.

     

    Po - é - ti - ca

    CRI-AN-ÇA

     

     

    DÍGRAFOS    =        DUAS LETRAS PARA UM SOM

    CORRUPÇÃO, CAMINHO, DISCUSSÃO

     

    CH-UVA

    GUE-RRA

    ASSAR

    CAMPO

    EMPRESA

     

     

     

     

    Ditongo crescente

    É quando há na sílaba a junção de semivogal + vogal

    Ex: qua-dra-do (u=SV, a=V)

    Ditongo Decrescente

    É quando, na mesma sílaba, junta-se vogal + semivogal

    Ex: noi-te (o=V, i=SV)

    Para compreendermos o que é um ditongo oral ou um ditongo nasal, precisamos entender que há vogais que são pronunciadas somente pela boca, chamadas de vogais orais (a, é, ê, i, ó, ô, u), e há vogais que são pronunciadas também pelo nariz, chamadas de vogais nasais.

    Ditongo oral

    É quando há uma junção de duas vogais orais na mesma sílaba.

    Ex: cai-xa

    Ditongo nasal

    É quando há uma junção de duas vogais nasais ou de uma vogal nasal e uma oral na mesma sílaba.

    Ex: sa-bão

  • I -> "qu" configura-se como um dígrafo (CORRETA)
    II -> "cr" não se configura como um dígrafo (ERRADA)
    III -> ca-fei-cul-to-res, há um ditongo (CORRETA)
    IV -> mo-nar-qui-a (ERRADA, há um hiato)

    GABARITO -> [B]

  • II. Em “redemocratização”, há uma dígrafo na quarta sílaba.

    ERRADO

    DÍGRAFOS: DÍGRAFO : 2 GRAFIAS = 1 SOM

    CH = /X/

    NH = /NH/

    LH = /LH/

    RR = /R/

    SS = /S/

    SC= /S/

    XC = /S/

    QU = /K/

    GU = /G/

    RE - DE - MO - CRA - TI - ZA - ÇÃO

    IV. Há em “monarquia” um ditongo na sílaba final.

    ERRADO

    MO - NAR - QUI - A (HIATO)


ID
1190944
Banca
FUNRIO
Órgão
IF-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Tribuna do Piauí de 18/01/2014 publicou a seguinte nota: “Adotado no PSIU 2010 da Universidade Estadual do Piauí, a obra Um Manicaca, de Abdias Neves, foi composta com a intenção de documentar Teresina no apagar das luzes do século XIX e combater as práticas e a fé religiosa da coletividade e ainda algumas doutrinas do Catolicismo. No fim do século registrou: os animados festejos da igreja de N. S. do Amparo, de foguetório e namoricos. As festas de aniversário nas residências, quando os amigos chegam de surpresa, sem aviso: forma-se o baile, dança-se, bebe-se e fala-se da vida alheia.”

Nesse texto encontramos palavras com dígrafos, entre as quais estas:

Alternativas
Comentários
  • É interessante entender que:

    A palavra dígrafo é formada pelos elementos gregos di, "dois", e grafo, "escrever".

    O dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema.

    Dígrafos consonantais

    Exemplos

    ss (usado unicamente entre vogais)  assunto, assento, isso

    sc  ascensão, descendente

    sç  nasço, cresça

    xc  exceção, excesso

    gu (quando não pronunciamos o "u")  guitarra, águia

    qu (quando não pronunciamos o "u")  questão, quilo

    lh  alho, milho

    nh  ninho, sonho

    ch  chuva, China

    rr  carro, bairro

    xs  exsurgir, exsudar

    Dígrafos vocálicos

    Quandom en aparecem no final da sílaba.

    Exemplos

    am ou an  campo, sangue.

    em ou en  sempre, tento

    im ou in  limpo, tingir

    om ou on  rombo, tonto

    um ou un  bumbo, sunga


  • Estou gostando muito de resolver questões,pois cada vez que revolvo descubro que não sei quase nada.

  • por que não é letra B?

  • essa tá estranha;ficou uma ? no ar!

  • Não é a letra B porque só se caracteriza digrafo vocalico quando temos uma vogal seguida de "m" antes de "P" e "B" ou uma vogal seguida de "N" antes de qualquer outra consoante. Vejamos que na letra b apenas a palavra QUANDO se aplica a esta regra.

  • Dígrafo Vocálico  É o encontro de uma vogal com m ou n, na mesma sílaba: am, an, em, en, im, in, om, on, um, un. A única função do m e do n é indicar que a vogal é nasal. Não representam, portanto, outro som. Há, então, um dígrafo, pois existem duas letras com um som só. 

    Composta: (Fonemas: Õ) - (Letras: OM)

    Residências: (Fonemas: Ê) - (Letras: ÊN)

    Dígrafos Consonantais. Os encontrosqu  egu só serão dígrafos quando estiverem seguidos dee ou i, sem que o u seja pronunciado.

    Foguetório: (Fonemas: GE) - (Letras: GUE), ou seja, GU  seguido de e e i.


  • Acho que a questão está com o gabarito equivocado

  • Composta --> "Côposta"

    Foguetório --> "Fogetório"

    Residências --> "Residêcias"

    Nas primeira e terceira palavras temos dígrafos vocálicos. Na do meio um dígrafo clássico e inseparável, o GU. 

  • Pensei que fosse a letra b) porque gu, qu e ch tbm são dígrafos. Não entendi!

  • Marquei letra B, e estou em dúvida com estas explicações sobre dígrafo vocálico. A questão só fala DÍGRAFO, não especificando o tipo.

  • Gente qu e gu da letra b não é dígrafo pois os mesmo só são dígrafos quando seguidos de i ou e.

    ""gu" e "qu" nem sempre representam dígrafos. Isso ocorre apenas quando, seguidos de "e" ou "i", representam os fonemas /g/ e /k/: guerra, quilo. Nesses casos, a letra "u" não corresponde a nenhum fonema. Em algumas palavras, no entanto, o "u" representa uma semivogal ou uma vogal (antes de 2009, no Brasil, representado pelo trema no "u": "ü"): aguentar, linguiça, frequente, tranquilo, averie, ari - o que significa que, nestes casos, "gu" e "qu" não são dígrafos. Também não há dígrafo quando são seguidos de "a" ou "o": quando, aquoso, averiguo."

  • Qu,qu,sc e xc quando soam não são dígrafos. Eu acho que esta explicação!!!!

  • A alternativa b) está errada porque a palavra "alguma" tanto o g quanto o u são pronunciados e o dígrafo são duas letras com apenas um som. Exemplo: guerra (o u não é pronunciado). Não basta ter apenas as letras "gu".

  • kkkk cai na  b também.

  • eu to com duvida nessa questao alguem poderia tirar duvida pra mim, eu marquei a E bom que acertei

  • Letra A = Apenas a palavra INTENÇÃO tem dígrafo (IN e EN)

    Letra B = Apenas a palavra QUANDO tem dígrafo (AN) 
    Letra C = Apenas a palavra ALHEIA tem dígrafo (LH)
    Letra D = Nenhuma palavra tem dígrafo
    Letra E = Todas as palavras têm dígrafo. COMPOSTA (OM); FOGUETÓRIO (GU); RESIDÊNCIAS (EN).

    "Algumas" não tem dígrafo. Para que o "GU" seja considerado dígrafo é preciso que seja seguido de "e" ou "i" e que o "u" não seja pronunciado (EX: guerra). 

    A mesma regra se aplica para o "QU"."CHEGAM" não tem dígrafo. "AM" e "EM" em final de palavra não representam dígrafo vocálico, mas sim ditongo nasal. Na pronúncia a letra "M" tem som de "AO" - /xegao/. 

  • Depois de estudar muito para o Cespe e acertar muitas, esta banca está me dando a entender que não sei nem as letras do alfabeto !! 

  •  

    O que é Dígrafo:

    Dígrafo é o encontro de duas letras que ao serem pronunciadas emitem um único fonema. São exemplos de dígrafos: nascer, morrer, chorar, isso, aquilo.

    A palavra "dígrafo" tem origem grega, sendo formada pela junção dos termos di (dois) + grafo (escrever). Em outras línguas, podem existir trígrafos (três letras) ou quadrígrafos (quatro letras). Por exemplo, na Língua Alemã, "tsch(Deutschland) representa apenas um som.

    Na Língua Portuguesa, os dígrafos são classificados em Vocálicos (encontro de duas letras que formam um som de vogal) e Consonantais (encontro de duas letras que formam um som de consoante).

    Exemplos de Dígrafos Vocálicos

    • am: ambíguo, campeão 
    • an: antítese, manto 
    • em: lembrança, tempo 
    • en: vento, senta 
    • im: impureza, símbolo 
    • in: interior, síntese 
    • om: sombra, pompa 
    • on: ontem, conto 
    • um: tumba, cumprimento 
    • un: fundo, tonto, mundo

     

    Exemplos de Dígrafos Consonantais

    • lh: soalho, migalha 
    • nh: tenho, vinho 
    • ch: chegar, achatado 
    • rr: jarro, corrimão 
    • ss: massa, passeio 
    • qu e gu (seguidos de e ou i): quente, quiromancia 
    • sc: ascender, crescer 
    • : cresço, desço 
    • xc: excelente, excessivo 
    • xs: exsudar, exsicar

    Fonte:https://www.significados.com.br/digrafo/

  • ATENÇÃO!!

    GU e QU só são dígrafos se forem seguidos de E ou I.


ID
1235650
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                           A outra noite

      Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens, estava um luar lindo, de lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal.
      Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal fechado para voltar-se para mim:
      - O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem mesmo luar lá em cima?
      Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma outra - pura, perfeita e linda.
      -Mas que coisa...
      Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais lentamente. Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa.
      -Ora, sim senhor...
      E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um“boa noite” e um“muito obrigado ao senhor” tão sinceros, tão veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.

             (BRAGA, Rubem. Para gostar de ler, vol. 2, crônicas. São Paulo, Ática.) Para gostar de le


Assinale a palavra do texto que apresenta dígrafo.

Alternativas
Comentários
  • Dígrafo é quando duas letras emitem um único som! Teste os dígrafos dessas palavras: assar, banho, arroz, querido.

    Percebe que ao pronunciar ss em assar, nh em banho, rr em arroz e qu em querido, emitimos apenas um fonema?

    Então, quando isso ocorre, chamamos de dígrafo, o qual compreende o seguinte grupo de letras: lhnh,chrrssqu e gu (seguidos de e ou i), scxcxs.

  • então é aqui o gabarito?

  •  Resposta: B

  • Dígrafos: quando duas letras emitem um único som.

    Os dígrafos podem ser consonantais ou vocálicos:

    1) Dígrafos consonantais: rr, ss, sc, sç, xc, xs, ch, lh, nh, qu, gu.

    exemplos:

    alho = lh

    chuva = ch

    ninho = nh

    carro = rr

    assistir = ss

    águia = gu

    aquilo = qu

    nascer = sc

    descer = sc

    cresça = sç

    exceção = xc

    exsurgir = xs

    obs: QU, gu, sc,xc quando escuta o som das duas letras nao são digrafos, pois so é digrafo quando escuta o som de uma só letra.

    Dígrafos vocálicos: os quais são formados pelas vogais nasais seguidas de “m” ou “n” (am, an, em, en, im, in, om, on, um e un)

    exemplos:

    amparar, antigo, lembrar, encontrar, importar, indicar, ombro, onda, umbigo, fundo, ontem, baton, tronco

    obs.: cantaram e falarão não são dígrafos, pois soa som de 2 letras.

    Homem e hífen não são dígrafos pois soa i no final.

  • A questão é de fonologia e quer que assinalemos a palavra do texto que apresenta dígrafo. Vejamos:

     .

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    Encontro consonantal é a sequência de dois ou mais fonemas consonânticos numa palavra. Ou seja, é o encontro de duas ou mais consoantes numa palavra, sem existir uma vogal no meio delas. Ex.: brado, creme, plano, regra, ciclo, atleta, atrás, transtorno, psíquico...

    O encontro consonantal pode ocorrer:

    • na mesma sílaba: cli-ma, flo-res, du-plo, bra-do, re-pre-sa, le-tra, czar, pseu-dô-ni-mo... (São encontros consonantais inseparáveis, mais frequentemente formados de consoante + ou r)
    • em sílabas diferentes: ad-ven-to, ob-tu-so, ap-to, pac-to, suc-ção, naf-ta, sub-lo-car...(São encontros consonantais separáveis. Ocorrem sempre no interior das palavras e geralmente são formados de duas consoantes)

     .

    A) Outro

    Errado. Em "ou-tro" não há dígrafo. O que há é o encontro consonantal "tr".

     .

    B) aqui

    Certo. Em "a-qui" há o dígrafo "qu".

    Obs.: "gu" e "qu" só são dígrafos quando seguidos das vogais "e" ou "i", representando os fonemas /g/ e /k/: guitarra, quilo; nesse caso, a letra 'u' não representa nenhum fonema. NÃO há dígrafos quando são seguidos de "a" ou "o": quase, averiguo.

     .

    C) luar

    Errado. Em "lu-ar" não há dígrafo. Há apenas o hiato "u-a".

     .

    D) alvas

    Errado. Em "al-vas" não há dígrafo. O que há é o encontro consonantal "lv".

     .

    E) torpe

    Errado. Em "tor-pe" não há dígrafo. O que há é o encontro consonantal "rp".

     .

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     .

    Gabarito: Letra B


ID
1256617
Banca
FUNRIO
Órgão
IF-PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A Tribuna do Piauí de 18/01/2014 publicou a seguinte nota: “Educar através da poesia, estimular a leitura, divulgar a cultura nordestina, estimular os valores morais, divulgar a preservação do meio ambiente. Eis os ingredientes para a receita de sucesso do livro “Aprendendo com a Poesia”, da jornalista e escritora Manoela Gomes dos Santos.”

Nesse texto encontramos palavras com encontros consonantais, entre as quais estas:

Alternativas
Comentários
  • Encontro consonantalé o nome que se dá à reunião de duas ou mais consoantes, sem vogal entre elas.Há dois tipos básicos de encontros consonantais:

    1º caso: Consoante + l ou r são encontros na mesma sílaba, chamados de perfeitos

    2º caso: Duas consoantes em sílabas diferentes, chamados deimperfeitos.

    a) a-tra-vés / li-vro / es-cri-to-ra.(As 3 palavras têm consoante perfeito por isso que é a letra A)

     b) cul-tu-ra /nor-des-ti-na / su-ces-so.

     c) va-lo-res /  re-cei-ta /  jor-na-lis-ta.

     d) es-ti-mu-lar /  di-vul-gar /  am-bi-en-te.

     e) po-e-sia /  lei-tu-ra /  mo-ra-is.


  • Usa-se diante de palavra iniciada por h.

    Usa-se o hífen quando o segundo elemento começar com a mesma vogal que termina o primeiro.

    Além de outros

  • São os encontros de duas consoantes ou mais.

  • Gabarito A

     

    a) através / livro / escritora (encontro consonantal perfeito)

     

    b) cultura (encontro consonantal imperfeito) / nordestina (encontro consonantal imperfeito) / sucesso (dígrafo consonantal)

    c) valores / receita (ditongo) / jornalista (encontro consonantal imperfeito)

    d) estimular (encontro consonantal imperfeito) / divulgar (encontro consonantal imperfeito) / ambiente (dígrafo vocálico)

    e) poesia (hiato) / leitura (ditongo) / morais (hiato)

     

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono4.php

    Se estiver equivocada, por favor, corrijam-me.

  • Luana RJ a palavra "morais"tem um Ditongo Decrescente e não hiato... Pois ela é separa assim "mo-rais"


ID
1263211
Banca
IDECAN
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              A complicada arte de ver


      Ela entrou, deitou-se no divã e disse: “Acho que estou ficando louca”. Eu fiquei em silêncio aguardando que ela me revelasse os sinais da sua loucura. “Um dos meus prazeres é cozinhar. Vou para a cozinha, corto as cebolas, os tomates, os pimentões - é uma alegria! Entretanto, faz uns dias, eu fui para a cozinha para fazer aquilo que já fizera centenas de vezes: cortar cebolas. Ato banal sem surpresas. Mas, cortada a cebola, eu olhei para ela e tive um susto. Percebi que nunca havia visto uma cebola. Aqueles anéis perfeitamente ajustados, a luz se refletindo neles: tive a impressão de estar vendo a rosácea de um vitral de catedral gótica. De repente, a cebola, de objeto a ser comido, se transformou em obra de arte para ser vista! E o pior é que o mesmo aconteceu quando cortei os tomates, os pimentões... Agora, tudo o que vejo me causa espanto.”
      Ela se calou, esperando o meu diagnóstico. Eu me levantei, fui à estante de livros e de lá retirei as “Odes Elementales”, de Pablo Neruda. Procurei a “Ode à Cebola” e lhe disse: “Essa perturbação ocular que a acometeu é comum entre os poetas. Veja o que Neruda disse de uma cebola igual àquela que lhe causou assombro: ‘Rosa de água com escamas de cristal’. Não, você não está louca. Você ganhou olhos de poeta... Os poetas ensinam a ver”.
      William Blake sabia disso e afirmou: “A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê”. Sei disso por experiência própria. Quando vejo os ipês floridos, sinto-me como Moisés diante da sarça ardente: ali está uma epifania do sagrado. Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura. Seus olhos não viam a beleza. Só viam o lixo.

                               (Rubem Alves. Disponível em: http://www.releituras.com/i_airon_rubemalves.asp. Acesso em: 05/2014.)


Considerando apenas os termos destacados em “Mas uma mulher que vivia perto da minha casa decretou a morte de um ipê que florescia à frente de sua casa porque ele sujava o chão, dava muito trabalho para a sua vassoura.” (3º§), é correto afirmar que há

Alternativas
Comentários
  • Encontros consonantais temos dois: Perfeitos- duas consoantes juntas na palavra e na mesma sílaba. EX : florescía.
                                                                 Imperfeitos- duas consoantes juntas na palavra mas em sílabas diferentes. EX:história  

  • Quais são os encontros consonantais? a Banca contou mulher e trabalho como um só??

  • Mulher = Dígrafo
    Minha = Dígrafo
    Decretou = Encontro Consonantal
    Florescia = Encontro Consonantal + Dígrafo
    Trabalho = Encontro Consonantal + Dígrafo

    4 Dígrafos e 3 Encontros Consonantais

  • Dígrafo é o encontro de duas letras que ao serem pronunciadas emitem um único fonema. São exemplos de dígrafos: nascer, morrer, chorar, isso, aquilo.

    Encontro consonantal é a sequência de duas ou mais consoantes numa palavra, sem a existência de uma vogal intermediária.

    Existem dois tipos principais de encontros consonantais: o encontro consonantal puro, próprio ou perfeito e o encontro consonantal disjunto, impróprio ou imperfeito. Alguns autores defendem ainda a existência de um terceiro tipo de encontro consonantal, o encontro consonantal misto.

    O encontro consonantal puro, próprio ou perfeito quando, na divisão silábica, as consoantes se mantêm inseparáveis, permanecendo dentro da mesma sílaba.

    ExemplosBrasil (Bra-sil); claro (cla-ro); flores (flo-res); fritadeira (fri-ta-dei-ra); palavra (pa-la-vra); prateleira (pra-te-lei-ra);

    Há encontro consonantal disjunto, impróprio ou imperfeito quando, na divisão silábica, as consoantes se separam, ficando em sílabas diferentes.

    Exemplosadvogado (ad-vo-ga-do); aftas (af-tas); almoço (al-mo-ço); costas (cos-tas); forte (for-te); magnético (mag-né-ti-co);

  • Mulher --> Dígrafo Inseparável

    Minha --> Dígrafo inseparável

    Decretou --> CR - Encontro Consonantal / OU --> Ditongo Decrescente (Vogal + Semivogal)

    Florescia --> FL - Encontro Consonantal / IA --> Ditongo Crescente (Semivogal + Vogal)

    Trabalho --> TR - Encontro Consonantal / LH --> Dígrafo inseparável

    Resp. Letra D


  • Não concordo com a resposta! Vamos lá...

    Mulher >> LH - Dígrafo

    Minha >> NH - Dígrafo

    Decretou >> CR - Encontro Consonantal

    Florescia >> FL - Encontro Consonantal

    Trabalho >> TR - Encontro Consonantal / LH - Dígrafo.

    Então são 3 Dígrafos e 3 Encontros Consonantais.

  • Errei por bobeira, não dei muita bola para encontro consonantal pois é muito bobinho de fácil. Mas na hora a gente acaba esquecendo.

  • Mulher >> LH - Dígrafo

    Minha >> NH - Dígrafo

    Decretou >> CR - Encontro Consonantal

    Florescia >> FL - Encontro Consonantal / SC - Dígrafo

    Trabalho >> TR - Encontro Consonantal / LH - Dígrafo.

    Então são 4 Dígrafos e 3 Encontros Consonantai

  • Só para saber. Decretou, o "ou" seria ditongo decrescente ? Acho que sim, certo ?

  • essa palavra FLORESCIA me fez errar.

  • Maurílio, sim, ditongo decrescente e fechado.

  • Encontro consonantais é o encontro de sons consonantais simultâneos dentro da palavras. Cada consoante tem um som distinto. Podendo ser:

    a) Encontros consonantais PERFEITOS: Sons consonantais que pertencem à mesma sílaba. Ex.: PRo-BLe-ma, PSi-co-lo-gi-a

    b) Encontros consonantais IMPERFEITOS: Sons consonantais que pertencem a sílabas diferentes. Ex.: diG-No, peR-Fei-to


    Fonte: Português esquematizado, Agnaldo Martino 



  • também errei por achar ter muita certeza já fui clicando

  • ha errei porque não avalie as que tinha dígrafo.

  •  Letra D: 4 Dígrafos e 3 Encontros Consonantais

    Mulher >> LH - Dígrafo

    Minha >> NH - Dígrafo

    Decretou >> CR - Encontro Consonantal

    Florescia >> FL - Encontro Consonantal / SC - Dígrafo

    Trabalho >> TR - Encontro Consonantal / LH - Dígrafo.


  • sinceramente ....é  emuita valia um concurso ter uma questão dessa....enquanto no dia a dia nunca que ele vai utilizar isso em nada. Organizadoras ,melhores! Pois, os funcionários vão utilizar depois tudo,menos isso.

  • 4 Dígrafos e 3 Encontros Consonantais...

    “Acredite na sua voz interior, quando ela lhe disser que você vai conseguir, se tentar.” 


  • RALEI MEU BICO NESSA QUESTÃO MAS RESOLVI CERTO.

    CREIO QUE NUMA PROVA EU ACERTARIA. 

    SÓ PRA COMPENSAR MEU COMENTÁRIO

    DÍGRAFOS DA QUESTÃO; NH LH SC

    ENCONTROS CONSONANTAIS  TR, FL CR


  • Letra D: 

    4 Dígrafos e 3 Encontros Consonantais

    Mulher >> LH - Dígrafo

    Minha >> NH - Dígrafo

    Decretou >> CR - Encontro Consonantal

    Florescia >> FL - Encontro Consonantal / SC - Dígrafo

    Trabalho >> TR - Encontro Consonantal / LH - Dígrafo.

  • - muLHer= lhe = 1 som = dígrafo (igual a ch, nh)
    - miNHa = nha = dígrafo
    - deCRetou=cr = ENCONTRO CONSONANTAL
    - FLoreSCia= sc = 1 som = dígrafo / FL = ENCONTRO CONSONANTAL
    - TRabaLHo= lh = dígrafo / TR = ENCONTRO CONSONANTAL

  •  mulher  - 1 fon 0 enc.cons

     minha - 1 fon 0 enc.cons

     decretou - 0 fon 1 enc.cons

     florescia - 1 fon 1 enc.cons

     trabalho - 1 fon 1 enc.cons

  • gabarito (D)

    digrafo é um unico som ex. chapeu, nascer, telhado

    encontro cons tem 2 sons ex: atleta, escada, vidro

    muLHer: digrafo

    miNHa: digrafo

    deCRetou: encontro cons.

    FLoreSCia:encontro cons e digrafo

    TRabaLHO:encontro cons e digrafo

  • Basta você perceber na hora de separar as sílabas, se caso as consoantes fiquem na mesma sílaba é encontro consonantal, caso contrário é dígrafo.

     

  • Errado Rudson

    encontro consonantal tem perfeito e imperfeito

  • mulher = DÍGRAFO 

    minha = DÍGRAFO 

    decretou = ENCONTRO CONSONANTAL 

    florescia = ENCONTRO CONSONANTAL E DÍGRAFO RESPECTIVAMENTE

    trabalho ENCONTRO CONSONANTAL E DÍGRAFO RESPECTIVAMENTE 

    4 DÍGRAFOS E 3 ENCONSTROS CONSONANTAIS 

  • Galera quando existe digrafo não é encontro consonantal ex  mu lh er o lh é         digrafo.

  • DÍGRAFO

    ENCONTRO CONSONANTAL

    fonte: Professor Pestana

  • Errei por tentar responder rápido


ID
1279408
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Dinheiro lidera os motivos de brigas entre casais no País


Quando o orçamento está curto, conversar com frequência sobre o assunto é uma boa saída para você sentir que está no controle da situação


      Mesmo quando as finanças vão bem, dinheiro é o principal motivo de briga entre casais. Se as contas andam
apertadas, então, o terreno é propício para que ambos descontem suas ansiedades um no outro. Mas, com um pouquinho de esforço, dá pra lidar com essa parte chata da vida a dois e barrar as brigas antes mesmo que elas comecem. Em primeiro lugar, é importante que o casal fale a mesma língua quando se trata de dinheiro (na próxima página, montamos um teste para vocês avaliarem se estão mesmo alinhados). Pesquisa mundial feita recentemente mostrou que 72% dos casais se preocupam com os gastos do parceiro. Se um se sacrifca para economizar, e o outro torra a grana, problemas à vista.
      Quando o orçamento está curto, conversar com frequência sobre o assunto é uma boa saída para você sentir
que está no controle da situação. Só fique esperto para bater este papo no momento certo. “Nunca tente conversar se você estiver muito estressado com suas contas”, sugere o consultor fnanceiro Jill Gianola. Em vez disso, procure uma hora em que os dois estejam calmos e sem distração.
      É importante que o casal esteja alinhado nas decisões de com o quê gastar, como economizar e quanto investir. Se apenas um exerce controle sobre as finanças, o outro pode acabar se sentindo excluído e impotente. É bacana que vocês decidam juntos quem paga o quê – e como. A renda de vocês é unifcada ou cada um tem sua conta separada no banco? Vocês consultam um ao outro antes de fazer uma aquisição que comprometa o orçamento da casa? Quem é o responsável pelas contas? Se vocês estão se entendendo do jeito que está, ótimo. Mas, de qualquer forma, a regra de ouro pra não rolar estresse é não esconder do parceiro nenhum tipo de gasto.
      Brigas sobre dinheiro são um dos principais motivos que levam um casal ao divórcio. Se você e seu companheiro não conseguem falar sobre o assunto sem que isso vire um pé de guerra, e isso está colocando seu relacionamento em risco, pense em procurar ajuda. Um consultor financeiro pode dar dicas de como administrar as finanças, enquanto uma terapia de casal pode ajudar os dois a resolverem certas diferenças. O segredo é conversar, ter comprometimento e não culpar o outro por fatores que estão fora de seu controle. Pensamento positivo: se vocês souberem lidar com problemas financeiros, isso significa que terão jogo de cintura para enfrentar outras situações difíceis – e sairão dessa fortalecidos.

Texto adaptado – Fonte: http://www.meionorte.com/noticias/jor-nais-e-revistas/dinheiro-lidera-os-motivos-de-brigas-entre-casais-no-pais-86284.html

Assinale a alternativa em que NÃO há dígrafo na palavra.

Alternativas
Comentários
  • Terreno.   dígrafo: rr

    Pouquinho.   dígrafo: qu e nh

    Estresse.  dígrafo: ss

    Cumprimento.  dígrafo: um  e en

    Briga.                dígrafo: não contém.  Encontro vocálico: Br


  • O vocábulo "briga" apresenta encontro consonantal, qual seja, "br" e náo dígrafo. O dígrafo é a reunião de duas letras representando mesmo fonema, náo sendo o caso. Logo, alternativa correta letra e)

  • RESPOSTA LETRA "E"

    BRIGA -> NÃO É DÍGRAFO É ENCONTRO CONSONANTAL...EX: BR,BL,PL,PN...

    ESPERO TER AJUDADO. 

    BONS ESTUDOS A TODOS E QUE DEUS ESTEJA CONOSCO !

  • Briga ▶️ ao realizar a pronúncia você pode perceber todos os "fonemas" o que não ocorre na palavra "pouquinho" ➡️ P o u q i nh  o (nh) -> dígrafo (ui) --> dígrafo por exemplo !!!!

  • dígrafo - grupo de duas letras que representa um único som ou articulação;. Ex.: lh, nh, rr, ss, ue (em guerra, p. ex.), etc.

  • A dúvida fica entre Cumprimento e Briga, no entanto, nota-se que a palavra cumprimento possui, na verdade, um dígrafo nasal (UM),  por isso a alternativa a ser marcada é a E

  • Dígrafo vocálico : VOGAL + M ou N . ( Emite o som de vogal)

    Cumprimento. 

    "Um" e "En"

  • Gabarito E

    Terreno.  dígrafo: rr

    Pouquinho.  dígrafo: qu e nh

    Estresse.  dígrafo: ss

    Cumprimento.  dígrafo: um  e en

    Briga.  dígrafo: não contém.  Encontro vocálico: Br


  • lsleila no caso de Briga: É um encontro consonantal. BR

  • Atente para o fato de que encontro consonantal é diferente de dígrafo consonantal.

    Dígrafo consonantal - Encontro de duas letras que correspondem a um só som, e tal som é consonantal.

    Encontro consonantal - É a reunião de duas consoantes pronunciáveis e descritas foneticamente.

    Resposta : Letra E (Briga)

  • Gente, que questão bobinha, mas me pegou por falta de atenção...obrigada por compartilharem e melhorarem os estudos..

     

  • Adoro essas questões,pois traz à tona minhas deficiências!!!valeu pelos comentários, eles ajudam muito!!!!

  • a) Dígrafos vocálicos = ocorrem quando, no fim de sílaba, tivermos VOGAL + “M” ou “N”, formando os sons: ã, ~e, ~i, õ, ~u. Ex.: campo,   sempre,   limpo,   tonto,   sunga,   canto,   nenhum. No caso da letra D.


  • Dígrafo: constitui-se de 2 letras representando um só fonema. Há dois tipos:

    - Consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs. Ex: guerreiro, queda, arrastão, terreno, estresse, pouquinho.

    - Vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n na mesma sílaba. Ex: campo, anta, empresa, caindo, cumprimento, umbigo.

    Dífono: quando o som de KS é representando pela letra X.

    Ex: tóxico (tóksico); complexo (complekso); tórax (toraks)...

    Fonte: A Gramática para Concursos Públicos - Fernando Pestana.

  • Explicando a que fiquei na duvida:
    Cumprimento - Ocorre dígrafo vocálico!

    UM - vagal + M ou N antecedendo uma consoanteEN - vogal + M ou N antecedendo uma consoante.
    Show! De começo fiquei na duvida, mas quando vi o dígrafo vocálico, foi moleza!

    Logo, resposta letra E :D

  • Digrafo: rr,ss,sc,sç,ch,lh,nh etc

    Encontro Consonantal= R ou L

     

    a) Terreno= Digrafo Consonantal

     

    b)Pouquinho= Digrafo Consonantal

     

    c)Estresse = Digrafo Consonantal

     

    d)Cumprimento= = Digrafos Vocálicos

     

    e)Briga= Encontro Consonantal (CORRETO)

  • No portugues brasileiro, existe o dígrafo nasal o qual é encontro de voagl + n ou m. Logo, Cumprimento consiste dígrafo.

     e)Briga.

     

  • Dígrafo: é o agrupamento de duas letras com apenas um fonema.

    A)Terreno.

    Palavra foneticamente: teReno

    RR : dígrafo

    ----------------------------------------------------------------------------------------

    B)Pouquinho.

    Palavra foneticamente: powKiÑo

    qu e nh: dígrafo

    ----------------------------------------------------------------------------------------

    C)Estresse.

    Palavra foneticamente: estreSe

    ss : dígrafo

    tr: encontro consonantal puro

    ----------------------------------------------------------------------------------------

    D)Cumprimento.

    Palavra foneticamente: Cũprimẽto

    um,en: dígrafo vocálico

    pr: encontro consonantal puro

    ----------------------------------------------------------------------------------------

    E)Briga.

    Palavra foneticamente: Briga

    br : encontro consonantal puro

    Alternativa: letra E.


ID
1325641
Banca
Quadrix
Órgão
DATAPREV
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder à questão, considere a letra da cançao a seguir.

Oração Ao Tempo (Caetano Veloso)

És um senhor tão bonito
Quanto a cara do meu filho
Tempo tempo tempo tempo
Vou te fazer um pedido
Tempo tempo tempo tempo...

Compositor de destinos
Tambor de todos os ritmos
Tempo tempo tempo tempo
Entro num acordo contigo
Tempo tempo tempo tempo...

Por seres tão inventivo
E pareceres contínuo
Tempo tempo tempo tempo
És um dos deuses mais lindos
Tempo tempo tempo tempo...

Que sejas ainda mais vivo
No som do meu estribilho
Tempo tempo tempo tempo
Ouve bem o que te digo
Tempo tempo tempo tempo...

Peço-te o prazer legítimo
E o movimento preciso
Tempo tempo tempo tempo
Quando o tempo for propício
Tempo tempo tempo tempo...

De modo que o meu espírito
Ganhe um brilho definido
Tempo tempo tempo tempo
E eu espalhe benefícios
Tempo tempo tempo tempo...

O que usaremos pra isso
Fica guardado em sigilo
Tempo tempo tempo tempo
Apenas contigo e comigo
Tempo tempo tempo tempo...
E quando eu tiver saído
Para fora do teu círculo
Tempo tempo tempo tempo

Não serei nem terás sido
Tempo tempo tempo tempo...

Ainda assim acredito
Ser possível reunirmo-nos
Tempo tempo tempo tempo
Num outro nível de vínculo
Tempo tempo tempo tempo...

Portanto peço-te aquilo
E te ofereço elogios
Tempo tempo tempo tempo
Nas rimas do meu estilo
Tempo tempo tempo tempo...

(Disponível em http://letras.mus.br)

A palavra "tempo" apresenta um dígrafo vocálico. O mesmo acontece em:

Alternativas
Comentários
  • Dígrafo Vocálico

    O encontro de duas letras que formam um som apenas, sendo este um som vocálico.

    Exemplos:

    am: amparar, campo, pampa
    an: antigo, sangue, antes
    em: lembrar, sempre, empatar
    en: encontrar, tento, vento
    im: importar, limpo, símbolo
    in: indicar, tingir, lindo
    om: ombro, rombo, pompa
    on: ontem, tonto, onda
    um: umbigo, bumbo, algum
    un:  fundo, tonto, mundo

    FONTE: http://www.infoescola.com/portugues/digrafos/

    RESPOSTA: D

  • Complementando a resposta da colega Fátima Souza:

    tempo   e contigo

  • tem-po - > t'em'-po
    con- ti-go - > c'on'-ti-go
    bo-ni-to - > bo-ni-to 

  • Dígrafo constitui-se de duas letras representando um só fonema. O dígrafo do tipo vocálico ou nasais é composto por vogal (a,e,i.o.u) seguidos de "m" ou "n" na mesma sílaba.

    portanto não pode ser a alternativa B = bo-ni-to

    A alternativa correta é a "D" = con-ti-go

     

    Fonte: A Gramática para concursos públicos - Fernando Pestana

  • CÕ tigo = a letra N e M para nasalzar a vogal

  • digrafos -

    és - sem digrafo

    bonito - sem digrafo

    cara - sem digrafo

    cONtigo - digrafo vocalico

    sejas - sem digrafo

     BORA ESTUDAR! VAI VALER A PENA

  • GABARITO: LETRA D

    ACRESCENTANDO:

    O dígrafo constitui-se de duas letras representando um só fonema. A segunda letra é diacrítica, isto é, existe apenas para ajudar numa determinada pronúncia. Por exemplo, se dissermos caro, o R terá um som diferente de RR, em carro. Este segundo R, em carro, é uma letra diacrítica.
    Há dois tipos:
    • consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs.
    Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque, arrastão, assado, descendente, crea, excitado, exsudar.
    • vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n na mesma sílaba (!)
    Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível, caindo/ombro, onda/umbigo, untar.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 3. ed. – Rio de Janeiro :Método, 2017 .


ID
1342210
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa cujas palavras, na sequência, apresentam dígrafos consonantais.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E

    Os dígrafos são:

    Quilo (K = Qu); sc ; ss; nh e xc.

  • Na letra D, alguém sabe dizer qual a palavra que não é digráfo?

  • São dígrafos:

    1- ch, lh, nh: chapéu, malha,ninho

    2-rr,ss: carro, passado

    3-gu, qu: guerra, equipamento

    4-sc, sç, xc: fascinar, desça, excelência.

    5-Dígrafos vocálicos: am, an, em, en, im, in, om, on, un, um

  • na letra D acho que criança. veja que o c + r foram dois sons diferentes e não um único som.

  • Na D criança é um encontro consonantal, CR.


ID
1391878
Banca
COSEAC
Órgão
CLIN
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda ao que se pede.

Existe no Oceano Pacífico uma ilha feita de duas montanhas. É como se alguém tivesse colado dois grandes montes de terra no meio do mar. A maior chama-se Tristeza e a menor, Alegria.

Dizem que há muitos anos atrás a Alegria era maior e mais alta que a Tristeza. Dizem também que, por causa de um terremoto, parte da Alegria caiu no mar e afundou, deixando a montanha do jeito que está hoje.

Ninguém sabe se isso é mesmo verdade. Verdade é que ao pé desses dois cumes, exatamente onde eles se encontram, moram uma menina chamada Aleteia e sua avó.

Aleteia e a avó são como as montanhas: duas pessoas que estão sempre juntas.

Hoje Aleteia é menor, mais baixa que sua avó; acontece que daqui a algum tempo, ninguém sabe quando, Aleteia vai acordar e estará mais alta que a avó. Aleteia vai crescer e eu acho que, quando esse dia chegar, elas ainda estarão juntas. Igual às montanhas da ilha.

Um dia Aleteia perguntou: “Vovó, quem fez o mundo?”, e sua avó respondeu: “Deus”.

- Todo ele?
- Sim, todo.
- Sozinho?
- Sim, sozinho.

Aleteia saiu da sala com aquela conversa na cabeça. Não estava convencida. Pensou muito a respeito do assunto. Para raciocinar melhor, saiu para caminhar e caminhou muito pela ilha. Pensava sozinha, pensava em voz alta e começou a dividir seus pensamentos com as coisas que lhe apareciam pelo caminho: folhas, árvores, pedras, formigas, grilos, etc. Deus tinha criado o mundo sozinho?

(KOMATSU, Henrique. A menina que viu Deus. p.3-6, formato eletrônico, fragmento.)

Dentre as palavras abaixo, a que NÃO apresenta dígrafo é:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    são dígrafos: chlhnhrrssscxc ; incluem-se tb. amanem,eniminomonumun (que representam vogais nasais), gu e qu antes de e de , e tb. hahehihohu e, em palavras estrangeiras, thphnnddckoo etc.

    ou seja, tristeza não é digrafo

  • DÍGRAFO ===>>> Grupo de duas letras, representando um só fonema. São dígrafos em língua portuguesa: lh, nh, ch, rr, ss, qu (+e ou i), gu (+e ou i), sc, sç, xc, além das vogais nasais (V+m ou n - chamados dígrafos vocálicos).

  • Letra D: tristeza

    Dígrafo é uma sequência de duas letras que forma um único som. Nos dígrafos, cada letra perde sua unidade sonora, uma vez que a sequência de duas letras representa apenas um fonema.

    Grupos: lh, nh, sc, rr, ss, ch, sc, sç, xc, qu (+e ou +i),gu (+e ou +i), também: am, an, em, en, im, in, om, on, um, un

  • GABARITO: LETRA D

    O dígrafo constitui-se de duas letras representando um só fonema. A segunda letra é diacrítica, isto é, existe apenas para ajudar numa determinada pronúncia. Por exemplo, se dissermos caro, o R terá um som diferente de RR, em carro. Este segundo R, em carro, é uma letra diacrítica.
    Há dois tipos:
    • consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs.
    Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque, arrastão, assado, descendente, crea, excitado, exsudar.
    • vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n na mesma sílaba (!)
    Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível, caindo/ombro, onda/umbigo, untar.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 3. ed. – Rio de Janeiro :Método, 2017 .

  • A questão é de fonologia e quer que identifiquemos a alternativa que NÃO apresenta dígrafo. Vejamos:

     .

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    A) terremoto.

    Errado. Em "ter-re-mo-to" há o dígrafo consonantal "rr".

     .

    B) montanha.

    Errado. Em "mon-ta-nha" há o dígrafo vocálico "on" e o dígrafo consonantal "nh.

     .

    C) pessoas.

    Errado. Em "pes-so-as" há o dígrafo consonantal "ss".

     .

    D) tristeza.

    Certo. Em "tris-te-za" não há dígrafo; há os encontros consonantais "tr" e "st".

    Encontro consonantal é a sequência de dois ou mais fonemas consonânticos numa palavra. Ou seja, é o encontro de duas ou mais consoantes numa palavra, sem existir uma vogal no meio delas. Ex.: brado, creme, plano, regra, ciclo, atleta, atrás, transtorno, psíquico...

    O encontro consonantal pode ocorrer:

    • na mesma sílaba: cli-ma, flo-res, du-plo, bra-do, re-pre-sa, le-tra, czar, pseu-dô-ni-mo... (São encontros consonantais inseparáveis, mais frequentemente formados de consoante + ou r)
    • em sílabas diferentes: ad-ven-to, ob-tu-so, ap-to, pac-to, suc-ção, naf-ta, sub-lo-car...(São encontros consonantais separáveis. Ocorrem sempre no interior das palavras e geralmente são formados de duas consoantes)

     .

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     .

    Gabarito: Letra D


ID
1449253
Banca
INAZ do Pará
Órgão
BANPARÁ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Vocações
Luís Fernando Veríssimo.
Todos diziam que a Leninha, quando crescesse, ia ser médica. Passava horas brincando de médico com as
bonecas. Só que, ao contrário de outras crianças, quando largou as bonecas, não perdeu a mania. A primeira
vez que tocou no rosto do namorado foi para ver se estava com febre. Só na segunda é que foi com carinho.
Ia porque ia ser médica. Só tinha uma coisa. Não podia ver sangue.
“Mas, Leninha, como é que...”
“Deixa que eu me arranjo.”
Não é que ela tivesse nojo de sangue. Desmaiava. Não podia ver carne malpassada. Ou ketchup. Um
arranhãozinho era o bastante para derrubá-la. Se o arranhão fosse em outra pessoa ela corria para socorrê-la
– era o instinto médico – , mas botava o curativo com o rosto virado.
“Acertei? Acertei?”
“Acertou o joelho. Só que é na outra perna!”
Mas fez o vestibular para medicina, passou e preparou-se para começar o curso.
“E as aulas de Anatomia, Leninha? Os cadáveres?”
“Deixa que eu me arranjo.”
Fez um trato com a Olga, colega desde o secundário. Quando abrissem um cadáver, fecharia os olhos. A
Olga descreveria tudo para ela.
“Agora estão no fígado. Tem uma cor meio...”
“Por favor. Sem detalhes.”
Conseguiu fazer todo o curso de medicina sem ver uma gota de sangue. Houve momentos em que precisou
explicar os olhos fechados.
“É concentração, professor.”
Mas se formou. Hoje é médica, de sucesso. Não na cirurgia, claro. Se bem que chegou a pensar em convidar
a Olga para fazerem uma dupla cirúrgica, ela operando com o rosto virado e a Olga dando as coordenadas.
“Mais para a esquerda... Aí. Agora corta!”
Está feliz. Inclusive se casou, pois encontrou uma alma gêmea. Foi num aeroporto. No bar onde foi tomar um
cafezinho enquanto esperava a chamada para o embarque puxou conversa com um homem que parecia
muito nervoso.
“Algum problema?” – perguntou, pronta para medicá-lo.
“Não” – tentou sorrir o homem. “É o avião...”
“Você tem medo de voar?”
“Pavor. Sempre tive.”
“Então por que voa?”
“Na minha profissão é preciso.”
“Qual é a sua profissão?”
“Piloto.”
Casaram-se uma semana depois.

Sob a análise acústica do vocábulo arranhãozinho, temos:

Alternativas
Comentários
  • ARRANHÃOZINHO

    /ARAÑAOZIÑO/  10 FONEMAS, 3 dígrafos, e não possui encontro vocálico !
  • A resposta correta é a letra A, pois arranhãozinho = aranãozino, pois rr é um digrafo e nh é um digrafo.

  • LETRA A

    a-râ-não-zi-nõ

    10 FONEMAS

     

  • Resposta, letra - A

    arranhãozinho -  Separção silábica - ar - ra - nhão - zi - nho 

    Separação fonética - /a//Ra//ñão//zi//ño/

  • "RR" e "NH" são dígrafos, entretanto são dígrafos consonantais. Diferente do que pede na questão - apenas Dígrafos Vocálicos( análise acústica do vocábulo), caso que não há nenhum na palavra apresentada.

  • ARRANHÃOZINHO = 13 Letras         

    RR + NH + NH = 3 Dígrafos Consonantais

    13 - 3=   10 Fonemas 

  • Dígrafo é quando duas letras emitem um único som! Teste os dígrafos dessas palavras: assar, banho, arroz, querido.


    Percebe que ao pronunciar ss em assar, nh em banho, rr em arroz e qu em querido, emitimos apenas um fonema?


    Então, quando isso ocorre, chamamos de dígrafo, o qual compreende o seguinte grupo de letras: lhnhchrrssqugu (seguidos de e ou i), scxcxs.


ID
1456129
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Eu Sei, Mas Não Devia
                                                                        Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. 

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. 

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...]. 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado. 

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


Dígrafo - sm. Gram. reunião de duas letras que, juntas, representam um único fonema (som).

Considerando o significado do verbete dígrafo, acima, assinale a alternativa em que TODAS as palavras apresentam um dígrafo.

Alternativas
Comentários
  • São dígrafos: ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc ; incluem-se tb. am, an, em,en, im, in, om, on, um, un (que representam vogais nasais), gu e qu antes de e de , e tb. ha, he, hi, ho, hu e, em palavras estrangeiras, th, ph, nn, dd, ck, oo etc.

  • DÍGRAFO ===>>> Grupo de duas letras, representando um só fonema. São dígrafos em língua portuguesa: lh, nh, ch, rr, ss, qu (+e ou i), gu (+e ou i), sc, sç, xc, além das vogais nasais (V+m ou n - chamados dígrafos vocálicos).

  • A decadência é tanto para o direito de representação quanto para o de Queixa.


ID
1456162
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
IF-SP
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                              Eu Sei, Mas Não Devia
                                                                        Clarice Lispector

Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia. A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão. 

A gente se acostuma a acordar de manhã, sobressaltado porque está na hora. A tomar café correndo, porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo de viagem. A comer sanduíches porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia. 

A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz [...]. 

A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: “Hoje não posso ir". A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisa tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita. A lutar para ganhar o dinheiro com que se paga. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar muito mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagará mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra. 

A gente se acostuma a andar nas ruas e ver cartazes. A abrir revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos. 

A gente se acostuma à poluição. A luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias de água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinhos, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta. 

A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente se senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só o pé e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre o sono atrasado. 

A gente se acostuma para não ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se da faca e da baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que de tanto se acostumar, se perde de si mesma.


Encontros consonantais são grupos formados por mais de uma consoante sem vogal intermediária.

Assinale a alternativa em que TODAS AS PALAVRAS apresentam encontros consonantais.

Alternativas
Comentários
  • gente cuidado rr na palavra guerra é dígrafo e ñ encontro consonotal.Bons estudos.

  • Gente aonde está o erro da letra b) ?
    Precisa - Pr 

    Guerra - rr
    Abrir - br
  • Não há alternativa correta

    guerra: há digrafo "RR" (dígrafo não é encontro consonantal) - LETRA B
    trabalho: há digrafo "LH" (dígrafo não é encontro consonantal) - LETRA C

     

    MERECE ANULAÇÃO

  • Gabarito: TRabalho – aCReditar – puBLicidade.

  •  a)Semana(NÃO TEM) – outra(TR) – praia.(PR) 

     b)Precisa(PR)  – guerra(NÃO TEM!! GU seguido e E ou I e RR são DÍGRAFOS) – abrir(BR) .

     c)Trabalho(TR) – acreditar(CR) – publicidade(BL).

     d)Madrugada(DR) – água(GU) – televisão.(NÃO TEM)

     

  • Gabarito = C

    Tanto os encontros consonantais como os dígrafos podem ser a sequência de duas consoantes numa palavra.

    A diferença é…

    Nos encontros consonantais cada consoante mantém a sua unidade sonora. Cada letra é pronunciada individualmente, apresentando o seu próprio som.

    Ex: Na palavra gnomo há cinco letras e cinco unidades sonoras distintas: /g/ /n/ /o/ /m/ /u/

    Nos dígrafos cada consoante perde a sua unidade sonora. O conjunto das duas letras apresenta um só som.

    Ex: Na palavra "disse" há cinco letras, mas apenas quatro fonemas, ou seja, quatro unidades sonoras distintas: /d/ /i/ /s/ /e/.

     

    Encontros consonantais

    Os encontros consonantais são quaisquer duas consoantes com som próprio que estejam juntas. Os principais encontros consonantais são formados pelas letras l e r junto com outras consoantes: dr, tr, gr, vr, cr, pr, fr, cl, fl, pl, bl, gl, tl,… 

    Palavras com encontros consonantais

    dragão;

    trevo;

    grátis;

    palavra;

    clima;

    flor;

    planeta;

    blusa;

    psicologia;

    pneu;

    aftas;

    objeto;

    torta;

    alma;

     

    Dígrafos consonantais

    Os dígrafos consonantais são: lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Palavras com dígrafos consonantais

    telha;

    chuva;

    ninho;

    torre;

    missa;

    quilo;

    seguida;

    nascido;

    deo;

    exceção;

    exsudar;

     

    Casos especiais

    GU

    É dígrafo quando a vogal u não é pronunciada, mas é encontro consonantal quando a vogal u é pronunciada.
    Dígrafo: guerra, guitarra.
    Encontro consonantal: aguentar, pinguim.

    QU

    É dígrafo quando a vogal u não é pronunciada, mas é encontro consonantal quando a vogal u é pronunciada.
    Dígrafo: querosene, quinze.
    Encontro consonantal: cinquenta, tranquilo.

    XC

    É dígrafo quando a consoante c soa como s mas é encontro consonantal quando a consoante c soa como k. 
    Dígrafo: exceção, excelente.
    Encontro consonantal: exclamar, excursão.

    SC

    É dígrafo quando seguido de e ou i, mas é encontro consonantal quando seguido de a, o, u, l ou r.
    Dígrafo: descer, piscina.
    Encontro consonantal: escolha, escravo.

    XS

    É dígrafo quando seguido de uma vogal, mas é encontro consonantal quando seguido de uma consoante:
    Dígrafo: exsuar.
    Encontro consonantal: exstar.

    Fonte:https://www.normaculta.com.br/encontro-consonantal-e-digrafo-qual-e-a-diferenca/

  • Há dois tipos de encontros consonantais:

     

     

    São puros ou perfeitos quando ocorrem em uma mesma sílaba: prato (pra-to), palavra (pa-la-vra), psicologia (psi-co-lo-gia), pneumático (pneu-má-ti-co), encontrar (en-con-trar), blusa (blu-sa), atleta (a- tle-ta), Bíblia (Bí-blia), e assim por diante.

    São disjuntos ou imperfeitos quando estão em sílabas diferentes, ou seja, quando na divisão de sílabas ficam separados: alcançar (al-can-çar), subsolo (sub-so-lo), advogado (ad-vo-ga-do), aspecto (as -pec-to), apto (ap-to), costa (cos-ta), etc.

    Perceba que há uma sequência consonantal perfeita e uma imperfeita no verbo “encontrar”, observe:
    Encontrar : eN – Con - TRar = nc (imperfeito) e tr (perfeito).

     

     

    Há alguns encontros consonantais, tais como: gn, mn, pt, ps, pn, tm, que não são muito comuns: magnético, mnemônica, ruptura, psicólogo, pneu, ritmo. Se estiverem no começo da palavra não se separam, mesmo porque não há meio de um letra ficar sozinha: p-si-có-lo-go, está errado! A letra “p” deve acompanhar a sílaba “si”: psi-có-lo-go.

    Mas observe que o encontro consonantal da palavra “ritmo” se desfaz na divisão silábica porque não está no início da palavra, e sim no meio: rit-mo.

    Existe também o encontro consonantal fonético que acontece quando a letra x tem som de ks: maxi, táxi, axila.


ID
1463563
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
Prefeitura de São Borja - RS
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um gramático contra a gramática 

Língua e Liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu ensino (L&PM, 1995, 112 páginas) do gramático Celso Pedro Luft traz um conjunto de ideias que subverte a ordem estabelecida no ensino da língua materna, por combater, veemente, o ensino da gramática em sala de aula.

Nos 6 pequenos capítulos que integram a obra, o gramático bate, intencionalmente, sempre na mesma tecla ­ uma variação sobre o mesmo tema: a maneira tradicional e errada de ensinar a língua materna, as noções falsas de língua e gramática, a obsessão gramaticalista, inutilidade do ensino da teoria gramatical, a visão distorcida de que se ensinar a língua é se ensinar a escrever certo, o esquecimento a que se relega a prática linguística, a postura prescritiva, purista e alienada ­ tão comum nas "aulas de português".

O velho pesquisador apaixonado pelos problemas da língua, teórico de espírito lúcido e de larga formação linguística e professor de longa experiência leva o leitor a discernir com rigor gramática e comunicação: gramática natural e gramática artificial; gramática tradicional e linguística; o relativismo e o absolutismo gramatical; o saber dos falantes e o saber dos gramáticos, dos linguistas, dos professores; o ensino útil, do ensino inútil; o essencial, do irrelevante.

Essa fundamentação linguística de que lança mão - traduzida de forma simples com fim de difundir assunto tão especializado para o público em geral - sustenta a tese do Mestre, e o leitor facilmente se convence de que aprender uma língua não é tão complicado como faz ver o ensino gramaticalista tradicional. É, antes de tudo, um fato natural, imanente ao ser humano; um processo espontâneo, automático, natural, inevitável, como crescer. Consciente desse poder intrínseco, dessa propensão inata pela linguagem, liberto de preconceitos e do artificialismo do ensino definitório, nomenclaturista e alienante, o aluno poderá ter a palavra, para desenvolver seu espírito crítico e para falar por si.

Embora Língua e Liberdade do professor Celso Pedro Luft não seja tão original quanto pareça ser para o grande público (pois as mesmas concepções aparecem em muitos teóricos ao longo da história), tem o mérito de reunir, numa mesma obra, convincente fundamentação que lhe sustenta a tese e atenua o choque que os leitores ­ vítimas do ensino tradicional ­ e os professores de português ­ teóricos, gramatiqueiros, puristas ­ têm ao se depararem com uma obra de um autor de gramáticas que escreve contra a gramática na sala de aula.

Gilberto Scarton

Na oração “O velho pesquisador apaixonado pelos problemas da língua, teórico de espírito lúcido e de larga formação linguística e professor de longa experiência (...)” , é INCORRETO afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Por que essa questão foi anulada?

  • Acredito que a questão foi anulada porque tem duas alternativas correta: B E D


ID
1485157
Banca
CONSULPLAN
Órgão
HOB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                   Repolhos iguais

     Sempre me impressiona o impulso geral de igualar a todos: ser diferente, sobretudo ser original, é defeito. Parece perigoso. E, se formos diferentes, quem sabe aqui e ali uma medicaçãozinha ajuda. Alguém é mais triste? Remédio nele. Deprimido? Remédio nele (ainda que tenha acabado de perder uma pessoa amada, um emprego, a saúde). Mais gordinho? Dieta nele. Mais alto? Remédio na adolescência para parar de crescer. Mais relaxado na escola? Esse é normal. Mais estudioso, estudioso demais? A gente se preocupa, vai virar nerd (se for menina, vai demorar a conseguir marido).

     Não podemos, mas queremos tornar tudo homogêneo: meninas usam o mesmo cabelo, a mesma roupa, os mesmos trejeitos; meninos, aquele boné virado. Igualdade antes de tudo, quando a graça, o poder, a força estão na diversidade. Narizes iguais, bocas iguais, sobrancelhas iguais, posturas iguais. Não se pode mais reprovar crianças e jovens na escola, pois são todos iguais. Serão? É feio, ou vergonhoso, ter mais talento, ser mais sonhador, ter mais sorte, sucesso, trabalhar mais e melhor.

     Vamos igualar tudo, como lavouras de repolhos, se possível… iguais. E assim, com tudo o que pode ser controlado com remédios, nos tornamos uma geração medicada. Não todos - deixo sempre aberto o espaço da exceção para ser realista, e respeitando o fato de que para muitos os remédios são uma necessidade -, mas uma parcela crescente da população é habitualmente medicada. Remédios para pressão alta, para dormir, para acordar, para equilibrar as emoções, para emagrecer, para ter músculos, para ter um desempenho sexual fantástico, para ter a ilusão de estar com 30 anos quando se tem 70. Faz alguns anos reina entre nós o diagnóstico de déficit de atenção para um número assustador de crianças. Não sou psiquiatra, mas a esta altura de minha vida criei e acompanhei e vi muitas crianças mais agitadas, ou distraídas, mas nem por isso precisadas de medicação a torto e a direito. Fala-se não sei em que lugar deste mundo louco, em botar Ritalina na merenda das escolas públicas. Tal fúria de igualitarismo esconde uma ideologia tola e falsa.

     Se déssemos a 100 pessoas a mesma quantidade de dinheiro e as mesmas oportunidades, em dois anos todas teriam destino diferente: algumas multiplicariam o dinheiro; outras o esbanjariam; outras o guardariam; outras ainda o dedicariam ao bem (ou ao mal) alheio.

     Então, quem sabe, querer apaziguar todas as crianças e jovens com medicamentos para que não estorvem os professores já desesperados por falta de estímulo e condições, ou para permitir aos pais se preocuparem menos, ou ajudar as babás enquanto os pais trabalham ou fazem academia ou simplesmente viajam, nem valerá a pena. Teremos mais crianças e jovens aturdidos, crianças e jovens mais violentos e inquietos quando a medicação for suspensa. Bastam, para desatenção, agitação e tantas dificuldades relacionadas, as circunstâncias da vida atual. [...]

    Mudar de vida é difícil. Em lugar de correr mais, parar para pensar, roubar alguns minutos para olhar, contemplar, meditar, também é difícil, pois é fugir do padrão. Então seguimos em frente, nervosos com nossos filhos mais nervosos. Haja psicólogo, psiquiatra e medicamento para sermos todos uns repolhos iguais.

                                                                                ( LUFT, Lya. Revista Veja - 07 de maio de 2014.)

Faz alguns anos reina entre nós o diagnóstico de déficit de atenção para um número assustador de crianças.” (3º§) Nessa frase, as palavras sublinhadas apresentam, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • C

    reina (ditongo); entre (encontro consonantal); assustador (dígrafo - duas letras, um som); cri-an-ças (hiato)

  • Rei-na : Uma vogal e uma semivogal na mesma sílaba- ditongo oral crescente

    En-tre: Duas vogais pronunciadas separadamente independente se na mesma sílaba ou não - Encontro Consonantal

    as-sus-ta-dor: Duas letras formando um único fonema (ss) - dígrafo

    Cri-an-ças: Encontro vocálico separado em sílabas diferentes - hiato.



  • "Crianças" pode ser separado também como cri-ã-sas. Então, a palavra teria 8 letras e 7 fonemas. O que caracteriza um hiato é o fato de ele ter uma vogal sozinha (ou seguida de  'S') numa sílaba, essa é a regra geral. Em cri-an-ças, o 'a' está seguida de  'n' o que não caracterizaria o hiato. Mas se olhar a separação fonética sim, você vê o 'a' sozinho.

    Fonte: anotações do meu caderno das aulas Flávia Rita :D

    Acho que é isso. Se eu estiver equivocada, por favor, entrem em contato pela caixa de mensagens.

  • LETRA C CORRETA - Essa questão eu fiz por eliminação, pois a palavra CRI-AN-ÇAS além de haver um hiato, ela também tem um dígrafo vocálico, mas na ordem das afirmativas, a letra C é a que se encaixa perfeitamente. 

    REINA: A letra "e" é uma vogal e a a letra "i" é uma semivogal, portanto é um ditongo decrescente, seria crescente se a semivogal viesse primeiro e a vogal depois.

    ENTRE: As letras "TR" é um encontro consonantal, veja na separação de sílabas --> En-tre.

    ASSUSTADOR: O "SS" é um dígrafo consonantal, pois é um encontro de duas letras que emitem o mesmo som.

    CRIANÇAS: As vogais "i" e "a" juntas formam o encontro vocálico, e na se separação formam o hiato, mas as palavras "AN" também é um dígrafo, só que na questão não afirma sobre isso. 

  • Daniel mas no  "ENTRE" seria primeiro EN-TRE = dígrafo e depois um encontro consonantal, acabe indo por eliminação, mas esta questão foi mal feita, nao acha? pq na pergunta ele fala em respectivamente... eu fiz todas e fui colocando na ordem e n batia pq eles desconsideraram o digrafo... estou certa?

  • reina entre assustador crianças

    Reina - rei . na - ditongo oral decrescente. 

    Entre - en. tre - digrafo (en) e encontro consonantal perfeito (tr)

    Assustador - as.sus.ta.dor: dígrafo (ss) e encontro consonantal imperfeito (st)

    Crianças - cri.an.ças: encontro consonantal perfeito (cr) e hiato (ia) 

  • Hiato em crianças? Por isso que odeio prova de português!

  • Fiquei realmente na dúvida em crianças ser hiato.

  • DESCOMPLICA:     GAB.   C

     

    Hiato: quando duas vogais estão juntas na mesma palavra, mas  em sílabas DEFERENTES.

     

    Po - é - ti - ca

    CRI-AN-ÇA

     

     

    DÍGRAFOS    =        DUAS LETRAS PARA UM SOM

    CORRUPÇÃO, CAMINHO, DISCUSSÃO

     

    CH-UVA

    GUE-RRA

    ASSAR

    CAMPO

    EMPRESA

     

     

     

     

    Ditongo crescente

    É quando há na sílaba a junção de semivogal + vogal

    Ex: qua-dra-do (u=SV, a=V)

    Ditongo Decrescente

    É quando, na mesma sílaba, junta-se vogal + semivogal

    Ex: noi-te (o=V, i=SV)

    Para compreendermos o que é um ditongo oral ou um ditongo nasal, precisamos entender que há vogais que são pronunciadas somente pela boca, chamadas de vogais orais (a, é, ê, i, ó, ô, u), e há vogais que são pronunciadas também pelo nariz, chamadas de vogais nasais.

    Ditongo oral

    É quando há uma junção de duas vogais orais na mesma sílaba.

    Ex: cai-xa

    Ditongo nasal

    É quando há uma junção de duas vogais nasais ou de uma vogal nasal e uma oral na mesma sílaba.

    Ex: sa-bão

     

  • Isso é uma pegadinha da banca. Mesmo que de cara o concurseiro não enxergasse um hiato na palavra cri-an-ças/cri-ã-sas (2 dígrafos), por eliminação a letra C seria a indicada na resposta. Isso é maldade do examinador.

  • Custei a encontrar o hiato.. Boa!! Dá para responder por eliminação para quem ficou com dúvida.

  • “rEIna” – ditongo “ei” (o ditongo é um encontro vocálico de vogal com semivogal)
    “enTRe"- encontro consonantal.
    “aSSustador” – dígrafo “ss”, duas letras com som único, som de “ç”.
    “crI-An-ças” – hiato, encontro de duas vogais em sílabas diferentes.

    GABARITO -> [C]

  • reina= ditongo, entre= encontro consonantal, assustador= dígrafo, cri-anças= hiato
    c)


     

  • reina = VOGAL E SEMIVOGAL (DITONGO DECRESCENTE). 

    entre = ENCONTRO CONSONANTAL 

    assustador  = DÍGRAFO 

    crianças  = CRI - AN - ÇAS = HIATO 

  • c) ditongo, encontro consonantal, dígrafo e hiato. 

     

     

     

    Ditongo - É a sequência vogal + semivogal ou vice-versa. Decrescente (V+S) ou Crescente (S+V). Exemplo: reina.

     

     

    Encontro consonantal - Quando duas ou mais consoantes aparecem juntas num mesmo vocábulo. Exemplo: entre.

     

     

    Dígrafo ou Digrama - É quando a língua recorre a duas letras para representar um só fonema. Exemplo: assustador.

     

     

    Hiato - É a sequência imediata de vogal + vogal. Exemplo: crianças.

  • cri-an-ças = 8 letras

    Agora ouça a pronúncia:

    cri-ã-ças = 7 fonemas

    i-ã = hiato

    hiato = "abertura" = duas vogais PRONUNCIADAS em duas emissões sonoras distintas, ou seja, em sílabas distintas.

  • REINA = DITONGO. V+ SV

    ENTRE = ENCONTRO CONSONANTAL PERFEITO

    ASSUSTADOR = DÍGRAFO : 2 GRAFIAS = 1 SOM

    OUTROS: CH = /X/

    NH = /NH/

    LH = /LH/

    RR = /R/

    SS = /S/

    SC= /S/

    XC = /S/

    QU = /K/

    GU = /G/

    CRIANÇAS = HIATO

  • Para mim, esta questão é estranha, porque observem:

    REINA - EI é ditongo

    ENTRE - EN - é dígrafo e hiato; TRE é encontro consonantal TR

    ASSUSTADOR - SSU- é dígrafo; sta - encontro consonantal st

    CRIANÇAS - CRI - encontro consonantal cr; an é dígrafo e hiato

    Então a resposta correta para mim seria: Ditongo, dígrafo e hiato, encontro consonantal, dígrafo, encontro consonantal, encontro consonantal, dígrafo e hiato. A questão não tem essa resposta logo deveria ser anulada.


ID
1516774
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Restos do carnaval

       Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartas feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval. Atéque viesse o outro ano. E quando a festa ia se aproximando, como explicar a agitação íntima que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate.Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu.
    No entanto, na realidade, eu dele pouco participava. Nunca tinha ido a um baile infantil, nunca me haviam fantasiado. Em compensação deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé de escada do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem. Duas coisas preciosas eu ganhava então e economizava-as com avareza para durarem os três dias: um lança-perfume e um saco de confete. Ah, está se tornando difícil escrever. Porque sinto como ficarei de coração escuro ao constatar que, mesmo me agregando tão pouco à alegria, eu era de tal modo sedenta que um quase nada já me tornava uma menina feliz.
    E as máscaras? Eu tinha medo mas era um medo vital e necessário porque vinha de encontro à minha mais profunda suspeita de que o rosto humano também fosse uma espécie de máscara. À porta do meu pé de escada, se um mascarado falava comigo, eu de súbito entrava no contato indispensável com o meu mundo interior, que não era feito só de duendes e príncipes encantados, mas de pessoas com o seu mistério. Até meu susto com os mascarados,pois, era essencial para mim. 
    Não me fantasiavam: no meio das preocupações com minha mãe doente, ninguém em casa tinha cabeça para carnaval de criança. Mas eu pedia a uma das minhas irmãs para enrolar aqueles meus cabelos lisos que me causavam tanto desgosto e tinha então a vaidade de possuir cabelos frisados pelo menos durante três dias por ano. Nesses três dias, ainda, minha irmã acedia ao meu sonho intenso de ser uma moça - eu mal podia esperar pela saída de uma infância vulnerável - e pintava minha boca de batom bem forte, passando também ruge nas minhas faces. Então eu me sentia bonita e feminina, eu escapava da meninice. 
    Mas houve um carnaval diferente dos outros. Tão milagroso que eu não conseguia acreditar que tanto me fosse dado, eu, que já aprendera a pedir pouco. É que a mãe de uma amiga minha resolvera fantasiar a filha eo nome da fantasia era no figurino Rosa. Para isso comprara folhas e folhas de papel crepom cor-de-rosa, com as quais, suponho, pretendia imitar as pétalas de uma flor. Boquiaberta, eu assistia pouco a pouco à fantasia tomando forma e se criando. Embora de pétalas o papel crepom nem de longe lembrasse, eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas que jamais vira. 
    Foi quando aconteceu, por simples acaso, o inesperado: sobrou papel crepom, e muito. E a mãe de minha amiga - talvez atendendo a meu mudo apelo, ao meu mudo desespero de inveja, ou talvez por pura bondade, já que sobrara papel - resolveu fazer para mim também uma fantasia de rosa com o que restara de material. Naquele carnaval, pois, pela primeira vez na vida eu teria o que sempre quisera: ia ser outra que não eu mesma. 
    Até os preparativos já me deixavam tonta de felicidade. Nunca me sentira tão ocupada: minuciosamente, minha amiga e eu calculávamos tudo, embaixo da fantasia usaríamos combinação, pois se chovesse e a fantasia se derretesse pelo menos estaríamos de algum modo vestidas - à ideia de uma chuva que de repente nos deixasse, nos nossos pudores femininos de oito anos, de combinação na rua, morríamos previamente de vergonha - mas ah! Deus nos ajudaria! Não choveria! Quanto ao fato de minha fantasia só existir por causa das sobras de outra, engoli com alguma dor meu orgulho que sempre fora feroz, e aceitei humilde o que o destino me dava de esmola.
    Mas por que exatamente aquele carnaval, o único de fantasia, teve que ser tão melancólico? De manhã cedo no domingo eu já estava de cabelos enrolados para que até de tarde o frisado pegasse bem. Mas os minutos não passavam, de tanta ansiedade. Enfim, enfim! Chegaram três horas da tarde: com cuidado para não rasgar o papel, eu me vesti de rosa. 
    Muitas coisas que me aconteceram tão piores que estas, eu já perdoei. No entanto essa não posso sequer entender agora: o jogo de dados de um destino é irracional? É impiedoso. Quando eu estava vestida de papel crepom todo armado, ainda com os cabelos enrolados e aindasem batom e ruge - minha mãe de súbito piorou muito de saúde, um alvoroço repentino se criou em casa e mandaram-me comprar depressa um remédio na farmácia. Fui correndo vestida de rosa - mas o rosto ainda nu não tinha a máscara de moça que cobriria minha tão exposta vidainfantil - fui correndo, correndo, perplexa, atônita, entre serpentinas, confetes e gritos de carnaval. A alegria dos outros me espantava. 
    Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se,minha irmã me penteou e pintou-me. Mas alguma coisa tinha morrido em mim. E, como nas histórias que eu havia lido sobre fadas que encantavam e desencantavam pessoas, eu fora desencantada; não era mais uma rosa, era de novo uma simples menina. Desci até a rua e ali de pé eu não era uma flor, era um palhaço pensativo de lábios encarnados. Na minha fome de sentir êxtase, às vezes começava a ficar alegre mas com remorso lembrava-me do estado grave de minha mãe e de novo eu morria.
    Só horas depois é que veio a salvação. E se depressa agarrei-me a ela é porque tanto precisava me salvar. Um menino de uns 12 anos, o que para mim significava um rapaz, esse menino muito bonito parou diante de mim e, numa mistura de carinho, grossura, brincadeira e sensualidade, cobriu meus cabelos já lisos de confete: por um instante ficamos nos defrontando, sorrindo, sem falar. E eu então, mulherzinha de 8 anos, considerei pelo resto da noite que enfim alguém me havia reconhecido: eu era, sim, uma rosa. 

                       (Lispector, Clarice. Felicidade clandestina: contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1998)

“Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval.” (1º§)

Alternativas
Comentários
  • Be-a-ta. Véu ( ditongo V+ sV). I- gre-ja. Segue (não pronuncio o u )


ID
1516822
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                              Restos do carnaval

       Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartas feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval. Atéque viesse o outro ano. E quando a festa ia se aproximando, como explicar a agitação íntima que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate.Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu.
    No entanto, na realidade, eu dele pouco participava. Nunca tinha ido a um baile infantil, nunca me haviam fantasiado. Em compensação deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé de escada do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem. Duas coisas preciosas eu ganhava então e economizava-as com avareza para durarem os três dias: um lança-perfume e um saco de confete. Ah, está se tornando difícil escrever. Porque sinto como ficarei de coração escuro ao constatar que, mesmo me agregando tão pouco à alegria, eu era de tal modo sedenta que um quase nada já me tornava uma menina feliz.
    E as máscaras? Eu tinha medo mas era um medo vital e necessário porque vinha de encontro à minha mais profunda suspeita de que o rosto humano também fosse uma espécie de máscara. À porta do meu pé de escada, se um mascarado falava comigo, eu de súbito entrava no contato indispensável com o meu mundo interior, que não era feito só de duendes e príncipes encantados, mas de pessoas com o seu mistério. Até meu susto com os mascarados,pois, era essencial para mim. 
    Não me fantasiavam: no meio das preocupações com minha mãe doente, ninguém em casa tinha cabeça para carnaval de criança. Mas eu pedia a uma das minhas irmãs para enrolar aqueles meus cabelos lisos que me causavam tanto desgosto e tinha então a vaidade de possuir cabelos frisados pelo menos durante três dias por ano. Nesses três dias, ainda, minha irmã acedia ao meu sonho intenso de ser uma moça - eu mal podia esperar pela saída de uma infância vulnerável - e pintava minha boca de batom bem forte, passando também ruge nas minhas faces. Então eu me sentia bonita e feminina, eu escapava da meninice. 
    Mas houve um carnaval diferente dos outros. Tão milagroso que eu não conseguia acreditar que tanto me fosse dado, eu, que já aprendera a pedir pouco. É que a mãe de uma amiga minha resolvera fantasiar a filha eo nome da fantasia era no figurino Rosa. Para isso comprara folhas e folhas de papel crepom cor-de-rosa, com as quais, suponho, pretendia imitar as pétalas de uma flor. Boquiaberta, eu assistia pouco a pouco à fantasia tomando forma e se criando. Embora de pétalas o papel crepom nem de longe lembrasse, eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas que jamais vira. 
    Foi quando aconteceu, por simples acaso, o inesperado: sobrou papel crepom, e muito. E a mãe de minha amiga - talvez atendendo a meu mudo apelo, ao meu mudo desespero de inveja, ou talvez por pura bondade, já que sobrara papel - resolveu fazer para mim também uma fantasia de rosa com o que restara de material. Naquele carnaval, pois, pela primeira vez na vida eu teria o que sempre quisera: ia ser outra que não eu mesma. 
    Até os preparativos já me deixavam tonta de felicidade. Nunca me sentira tão ocupada: minuciosamente, minha amiga e eu calculávamos tudo, embaixo da fantasia usaríamos combinação, pois se chovesse e a fantasia se derretesse pelo menos estaríamos de algum modo vestidas - à ideia de uma chuva que de repente nos deixasse, nos nossos pudores femininos de oito anos, de combinação na rua, morríamos previamente de vergonha - mas ah! Deus nos ajudaria! Não choveria! Quanto ao fato de minha fantasia só existir por causa das sobras de outra, engoli com alguma dor meu orgulho que sempre fora feroz, e aceitei humilde o que o destino me dava de esmola.
    Mas por que exatamente aquele carnaval, o único de fantasia, teve que ser tão melancólico? De manhã cedo no domingo eu já estava de cabelos enrolados para que até de tarde o frisado pegasse bem. Mas os minutos não passavam, de tanta ansiedade. Enfim, enfim! Chegaram três horas da tarde: com cuidado para não rasgar o papel, eu me vesti de rosa. 
    Muitas coisas que me aconteceram tão piores que estas, eu já perdoei. No entanto essa não posso sequer entender agora: o jogo de dados de um destino é irracional? É impiedoso. Quando eu estava vestida de papel crepom todo armado, ainda com os cabelos enrolados e aindasem batom e ruge - minha mãe de súbito piorou muito de saúde, um alvoroço repentino se criou em casa e mandaram-me comprar depressa um remédio na farmácia. Fui correndo vestida de rosa - mas o rosto ainda nu não tinha a máscara de moça que cobriria minha tão exposta vidainfantil - fui correndo, correndo, perplexa, atônita, entre serpentinas, confetes e gritos de carnaval. A alegria dos outros me espantava. 
    Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se,minha irmã me penteou e pintou-me. Mas alguma coisa tinha morrido em mim. E, como nas histórias que eu havia lido sobre fadas que encantavam e desencantavam pessoas, eu fora desencantada; não era mais uma rosa, era de novo uma simples menina. Desci até a rua e ali de pé eu não era uma flor, era um palhaço pensativo de lábios encarnados. Na minha fome de sentir êxtase, às vezes começava a ficar alegre mas com remorso lembrava-me do estado grave de minha mãe e de novo eu morria.
    Só horas depois é que veio a salvação. E se depressa agarrei-me a ela é porque tanto precisava me salvar. Um menino de uns 12 anos, o que para mim significava um rapaz, esse menino muito bonito parou diante de mim e, numa mistura de carinho, grossura, brincadeira e sensualidade, cobriu meus cabelos já lisos de confete: por um instante ficamos nos defrontando, sorrindo, sem falar. E eu então, mulherzinha de 8 anos, considerei pelo resto da noite que enfim alguém me havia reconhecido: eu era, sim, uma rosa. 

                       (Lispector, Clarice. Felicidade clandestina: contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1998)

“Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval." (1º§)

Na frase anterior, as palavras sublinhadas apresentam, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Hiato no A

    Ditongo no ÉU

    Encontro consonantal no GR

    Dígrafo no GU


    Letra B

  • Hiato é o nome que se dá quando 2 vogais estão juntas porém em sílabas vizinhas.

  • Véu - ditongo


ID
1517575
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo.

O granizo é um fenômeno meteorológico associado a condições de acentuada instabilidade atmosférica, principalmente, na fase de maturidade de nuvens cumulus nimbos.

Correlacione a coluna da esquerda (palavras destacadas) e a da direita (respectivas classificações). Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

1. dígrafo consonantal
2. ditongo nasal
3. proparoxítona
( ) fenômeno
( ) associado
( ) condições

Alternativas
Comentários
  • Fe/nô/me/no -  proparoxítona

    as/so/ci/a/do - dígrafo é encontro de duas letras com único som - SS 

    con/di/ções - uma junção de duas vogais nasais ou de uma vogal nasal e uma oral na mesma sílaba.


ID
1517590
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo e marque, nas assertivas, V para verdadeiro ou F para falso. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

Erupção vulcânica na Islândia impede o tráfego aéreo. Uma nuvem de cinzas vulcânicas cobriu parte da Europa e provocou o cancelamento de voos causando enormes transtornos a muitos setores. Havia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos, entretanto, o geofísico islandês Magnus Tumi Gudmundsson afirmou que o processo ainda está em fase ascendente, e não há previsão para que o fenômeno acabe. “Realmente não existe possibilidade de dizer quando a erupção vai parar."

( ) Pode-se trocar o verbo “haver" no período: “Havia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos" por “existir", como em “Existia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos" sem que haja nenhum problema com relação à norma culta.
( ) No período: “o geofísico islandês Magnus Tumi Gudmundsson afirmou que o processo ainda está em fase ascendente", existe uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
( ) No período: “Realmente não existe possibilidade de dizer quando a erupção vai parar.", não há nenhum dígrafo.
( ) No período: “é possível dizer que a erupção não vai parar", tem-se uma oração subordinada substantiva subjetiva.

Alternativas
Comentários
  • R: Não tem gabarito.

    O verbo ter pode ser usado também no sentido de “existir”. Essa é considerada a flexão informal do verbo “haver”:

    ·        Havia muitas pessoas na fila

    ·        Tinha muitas pessoas na fila.

    ·        Existia muitas pessoas na fila.

    Logo, pode trocar o verbo havia por existia.

    “o geofísico islandês Magnus Tumi Gudmundsson afirmou que o processo ainda está em fase ascendente” - há duas orações, pois, há dois verbos (afirmou e está) – há uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    ·        Oração principal: o geofísico islandês Magnus Tumi Gudmundsson afirmou

    ·        Oração subordinada substantiva objetiva direta: que o processo ainda está em fase ascendente.

    Possibilidade – dígrafo consonantal (ss).

    “é possível dizer que a erupção não vai parar”, tem-se uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    ·        Oração principal: é possível dizer

    ·        Oração subordinada substantiva objetiva direta: que a erupção não vai parar.


ID
1539616
Banca
FUNDATEC
Órgão
Prefeitura de Cachoeirinha - RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta, correta e respectivamente, um exemplo de encontro consonantal e dígrafo.

Alternativas
Comentários
  • biciCLetas / HOlanda

  • encontro consonantal: quando duas consoantes estão juntas na palavra E cada uma conserva seu próprio fonema (não há encontro consonantal em dígrafos)

  • cuidado com os comentários.

    HO em Holanda não pode ser Digrafo, nesse caso, o digrafo encontra-se em Holanda.

    não comente quando estiver aprendendo só observe, isso prejudica os outros.

  •  A. passar(dígrafo) - caminhar(dígrafo).

    B. guia(dígrafo) - estresse(encontro consonantal e dígrafo).

    C. carro(dígrafo) - aquele(dígrafo).

    D. pneu(encontro consonantal) - atropelar(encontro consonantal) .

    E. bicicletas(encontro consonantal) - Holanda(digrafo). CORRETA!

  • https://www.todamateria.com.br/digrafo/

  • A letra H é chamada de letra etimológica, pois se manteve do latim até o português atual. Não representa fonema e muito menos dígrafo.


ID
1543498
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Caratinga - MG
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                       Os desafios da saúde pública no Brasil 
 
    Tornou-se lugar comum dizer que o Brasil têm inúmeros problemas e que há enormes dificuldades em serem solucionados, seja devido ao descaso do governo, aos problemas com a corrupção ou ao pouco tempo para colocar em prática políticas públicas que precisam ser implantadas em longo prazo. 
    A melhoria da saúde pública é um desses grandes desafios que o Brasil precisa vencer, principalmente quando avaliamos o Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, não podemos negar que a recente polêmica em torno da vinda de médicos estrangeiros para o país reacendeu a discussão.
    Historicamente, a Constituição Federal de 1988 instituiu o SUS, que tem sua origem no movimento conhecido como Revolução Sanitária, nascido nos meios acadêmicos na década de 1970. A implantação do Sistema foi de grande valia no setor da saúde do brasileiro, porém, hoje, sabe-se que esse Sistema não funciona essencialmente conforme seus princípios: saúde como direito de todos, pregando pela Universalidade, Equidade e Integralidade da atenção à saúde da população brasileira.
    Para garantir saúde pública de qualidade a toda população, o Brasil ainda precisa percorrer um longo caminho. A falta de médicos em regiões afastadas em contraponto à intensa concentração nas grandes cidades, a ausência de estrutura nos hospitais da rede pública, além da dificuldade em conseguir atendimento no SUS são apenas alguns dos números problemas que atingem os brasileiros que tentam utilizar a saúde pública diariamente.
    Para entendermos a dimensão do SUS, de acordo com o Ministério da Saúde, o Sistema Único de Saúde é considerado o maior sistema público de transplantes de órgão do mundo, e, em 2013, respondeu por 98% do mercado de vacinas e por 97% dos procedimentos de quimioterapia, tendo atendido entre 2010 e 2012 mais de 32,8 milhões de procedimentos oncológicos.
    No entanto, o primeiro desafio do SUS esbarra no suporte dos postos e centros de saúde, além das unidades do Programa Saúde da Família, já que, se estes serviços funcionassem plenamente, seriam capazes de atender e resolver 80% dos problemas de saúde da população, desafogando, assim, os hospitais e clínicas especializadas, que poderiam dar mais atenção aos casos de maior complexidade. Além disso, muitas vezes, as doenças dos pacientes encaminhados aos hospitais poderiam ser evitadas, com ações mais efetivas na área da prevenção ou se tratadas em estágio inicial.
    Infelizmente, o Brasil ainda tem muito que aprender e melhorar. Enquanto bilhões de reais foram aplicados em arenas esportivas, milhares de pessoas esperam nas filas em postos de saúde e hospitais públicos, além da falta de leitos e carência de médicos. Não basta apenas ampliar os investimentos em saúde pública,é preciso reverter a má distribuição dos recursos e melhorar a infraestrutura nas regiões mais desassistidas.
    (DINIZ, Janguiê. Disponível em: http://www.joaquimnabuco.edu.br/artigo/exibir/cid/10/nid/619/fid/1. Acesso em: 03/02/2015. Adaptado.) 

São palavras transcritas do texto que apresentam dígrafos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D - O dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema (di = dois + grafo = letra). Em nossa língua, há um número razoável de dígrafos que convém conhecer. Podemos agrupá-los em dois tipos: consonantais e vocálicos.

  • Mas discussão não entraria nessa questão também? Dis-cu-ção - palavra falada.


  • Discussão é dígrafo THIAGO, 

    Duas letras apresentando um único som ou fonema, ss =ç
  • Questão deveria ser anulada. "In" constitui dígrafo, pois forma uma única vogal nasal. Segundo o site BrasiEscola:

    Além desses, há os chamados dígrafos vocálicos, os quais são formados pelas vogais nasais seguidas de “m” ou “n” (am, an, em, en, im, in, om, on, um e un): amparar, antigo, lembrar, encontrar, importar, indicar, ombro, onda, umbigo, fundo. (fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/digrafo.htm)

  • Exemplos de Dígrafos Vocálicos

    • am: ambíguo, campeão 
    • an: antítese, manto 
    • em: lembrança, tempo 
    • en: vento, senta 
    • im: impureza, símbolo 
    • in: interior, síntese 
    • om: sombra, pompa 
    • on: ontem, conto 
    • um: tumba, cumprimento 
    • un: fundo, tonto, mundo

     

    Exemplos de Dígrafos Consonantais

     

    • lh: soalho, migalha 
    • nh: tenho, vinho 
    • ch: chegar, achatado 
    • rr: jarro, corrimão 
    • ss: massa, passeio 
    • qu e gu (seguidos de e ou i): quente, quiromancia 
    • sc: ascender, crescer 
    • : cresço, desço 
    • xc: excelente, excessivo 
    • xs: exsudar, exsicar

     

    É importante salientar que para haver um encontro consonantal, as duas consoantes devem possuir dois sons distintos. Exemplo: letra (som de t e som de r). Caso apresentem apenas um som, já vimos que são dígrafos. Exemplo: achatado (som de x).

     

    http://www.significados.com.br/digrafo/

     

  • Pq o "in" da resposta não foi considerado um dígrafo vocálico?

  • Existem os dígrafos vocálicos e consonantais:

    Consonantais: RR, SS, CH, NH, SC, entre outros..

    Vocálicos: A, E, I, O, U seguidos de M ou N no início ou no meio da palavra.....

     

    Não entendi esse gabarito.. Todas tem dígrafos.... Questão deveria ser anulada....

  • Da para acerta por eliminação , porém a questão foi muito mal feita
  • Essa questão não tem alternativa correta, todas as palavras citadas contém digrafos.. 
    A)caminho =dígrafo NH
    B)discussão =dígrafo SC e SS
    C)corrupção =dígrafo RR
    D)infraestrutura = dígrafo IN

    Justificativa do Item D, é um seguinte, de acordo com a gramática do pestana para concursos, página 5: 
    Dígrafo Vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u
    seguidos de m ou n na mesma sílaba
    EX: campo, anta, empresa, entrada, imbatível, caindo, ombro, onda, umbigo, untar.

  • Questão mal elaborada. D tamém possui dígrafo vocálico : Infraestrutura (IN)

  • - m/n nulos, ou seja, quando indicam a nasalisação da vogal não são consoantes, formando dígrafo. Logo, não há resposta correta. 

  • Também acho que a questão deveria ser anulada. Como a colega Tatiana Moreira já ressaltou, não há resposta correta para a questão.

  • Não vi essa dificuldade toda na questão: são 3 casos de digrafos consonantais e 1 de nasal !!! A diferença está na regra !!!

  • A) ca-mi-nho (econtro consonantal)
    B) dis-cus-são (econtro consonantal)
    C) Cor-rup-ção (econtro consonantal)
    D) In-fra-es-tru-tu-ra [GABARITO] (digrafo vogal nasal)

  • QUE QUESTÃO LOUCA, TODAS TÊM  DIGRAFOS ! ACERTEI POR ELIMINAÇÃO, MAS ISSO É COISA DE LOUCO!

     

     

  • Nem sempre a banca apresenta o rigor técnico que a gente espera. 

    Flavia Rita - O dígrafo é o encontro de DUAS LETRAS que emitem um único som. Existem os dígrafos vocálicos (m/n com som nasal), e os dígrafos consonantais (permanentes: nh, ch, lh.../ oscilantes: xc, sc, gu...).

    Na questão, deu p perceber que a banca considerou apenas os dígrafos permanentes. 

  • Com certeza deveria ser anulada, pois a palavra INFRAESTRUTURA tem dígrafo vocálico: IN, formando apenas um único som.

  • Observei, depois de muitas questões aqui no QC, que muitas bancas "menores" não consideram os dígrafos vocálicos.

    Gabarito E.

  • DÍGRAFO : 2 GRAFIAS = 1 SOM

    OUTROS: CH = /X/

    NH = /NH/

    LH = /LH/

    RR = /R/

    SS = /S/

    SC= /S/

    XC = /S/

    QU = /K/

    GU = /G/

  • Gabarito: D


ID
1550662
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

                          Ex-presos de Guantánamo se divertem em ilha paradisíaca

      Se o inferno e o paraíso existem e se há um caminho rápido para ir de um ao outro, os quatro refugiados uigures o conhecem bem. Depois de sete anos presos em Guantánamo, a base naval dos Estados Unidos em Cuba, eles foram enviados para Bermuda, um território britânico localizado no Oceano Atlântico que aceitou receber os ex-suspeitos de terrorismo.
      Ablakim Turahun, Abdulla Abdulqadir, Khelil Mamut e Salahidin Abdulahat são chineses, nascidos em Xinjiang, uma região autônoma no noroeste do país, que tem um forte movimento separatista, reprimido duramente por Pequim. Presos no Afeganistão e no Paquistão por suspeita de terem ligações com a rede terrorista Al Qaeda e com o Talibã, eles foram libertados neste ano, depois que o presidente dos EUA, Barack Obama, decidiu resolver a situação dos detidos em Guantánamo e fechar a prisão.
      Após a defesa, autoridades americanas declararam os quatro inocentes e declararam que eles não representavam perigo à segurança nacional. Eles foram soltos, mas havia um problema. Eles não poderiam ser enviados para a China, já que a lei americana impede a deportação para países em que os prisioneiros têm risco de serem torturados. Foi aí que as autoridades de Bermuda se colocaram à disposição para receber o quarteto, diante da recusa de diversas outras nações. Desde que o governo dos EUA banque todas as despesas.
       “Quando nenhum país aceitou nos receber e todos nos temiam, Bermuda teve a coragem de nos receber", disse Abdulla Abdulgadir, de 30 anos, ao jornal britânico Daily Mail. Ao chegar a Bermuda, os quatro aproveitaram as belezas do lugar. Foram pescar, tomaram sorvete e mergulharam no mar, algo raro para quem lutava contra a opressão na Ásia Central, a milhares de quilômetros do oceano. “Não vamos sair daqui", disse Abdulgadir. “Nossos únicos inimigos são os chineses, que nos torturam e matam nossos homens, mulheres, crianças e bebês", disse.
      Nas ilhas, os quatro estão sendo auxiliados por Glenn Brangman, um ex-militar que vai ajudar o grupo a reestruturar a vida. Segundo ele, os uigures querem aprender a dançar, dirigir e mergulhar, além de abrir um restaurante de comidas típicas uigures em Bermuda.
      O que chama a atenção é o fato de a transferência ter sido acertada diretamente por autoridades americanas com o governador de Bermuda, Richard Gozney, sem a anuência do Reino Unido, que tem a prerrogativa de determinar o andamento das relações internacionais de Bermuda. Apesar da irritação do governo e de parlamentares britânicos com a realocação dos uigures, o primeiro-ministro Gordon Brown disse que Barack Obama ligou para ele agradecendo pela transferência. Agora, os EUA devem definir o destino de outros 13 uigures. Apesar de a China ter manifestado o desejo de ter os homens de volta, eles devem ir para Palau, um pequeno país no Pacífico.

                     Texto disponível em < http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI77437-15227,00-                                    EXPRESOS+DE+GUANTANAMO+SE+DIVERTEM+EM+ILHA+PARADISIACA.html>. 
                                                                                                                 Acesso em 16 jun 2009.

Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam um dígrafo em sua grafia.

Alternativas
Comentários
  • a) Ilha, quilômetros, nascidos - todas as palavras possuem dígrafo consonantal

  • Dígrafos Consonantais - ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, gu, qu (os dois últimos seguidos apenas de i ou e)

    Dígrafos vocálicos - am, an, em, en, im, in, om, on, um, un

  • a) Ilha, quilômetros, nascidos

     

     

     

    Sempre que a língua recorre a duas letras para representar um só fonema, formam- se um dígrafo ou digrama.

     

     

    LH: ILHa

     

    QU: QUilômetros

     

    SC: naSCidos

  • Por que não poderia ser a letra b ?

  • Gabriel,

    O dígrafo ocorre quando duas letras representam um só fonema, duas letras e um só som.

    Exemplo: nascer. O SC aqui tem um só som.

    Mas o encontro SC nas palavras da letra B "pescar" e "risco" não são dígrafos. O fonema é diferente.

    A palavra pescar você tem o som do S e o som do C bem marcados, assim como em risco. É diferente do que ocorre em nascer.


ID
1552105
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual o limite do humor?

           Fazer rir é uma arte e como em toda arte há bons artistas e maus artistas. Há bons músicos e maus músicos, há bons pintores e maus pintores, há bons humoristas e maus humoristas. O estranho é que, mesmo assim, quando publicam uma música de mau gosto, que transforma a mulher em objeto sexual, por exemplo, não se fala em proibi‐la, retirá‐la de circulação; quando o artista elabora uma pintura obscena, que ofende os bons costumes, às vezes vira vanguardista, transgressor, e faz sucesso. O humorista, por outro lado, é o alvo da vez.
          Talvez porque haja exageros. No pretexto de fazer humor, piadistas chegam a extravasar essa esfera e atingir a dignidade, a reputação e a imagem alheia, causando danos sociais muitas vezes irreparáveis.  
          Há um forte argumento que diz que a piada com base em diferenças físicas, de sexo, de orientação sexual e congêneres reflete o preconceito das elites e das maiorias em desfavor dos oprimidos. Será? Sei que um erro não justifica outro, mas é fato que o humor sempre foi assim e, até pouquíssimo tempo atrás, ninguém processava humoristas por piadas de mau gosto. “Os Trapalhões" era recheado de piadas infames e racistas por meio do Mussum e contra os calvos tendo como alvo Zacarias. E Renato Aragão é, até hoje, embaixador da ONU. O acesso à justiça e a luta por direitos representa um enorme avanço social que o Brasil conseguiu nos últimos anos, mas algo mudou de lá para cá na sociedade em si?
          Instigado o debate, deixo minha contribuição: penso que o limite do humor é a individualidade. Não se pode tolher o humorista de fazer graça com diferenças genéricas, atribuíveis a pessoas indeterminadas. Há abuso a ser coibido, contudo, a partir do momento em que o comediante aponta especificamente o “Fulano de Tal" e, com base em uma característica que lhe é própria, tira sarro, diminui, ridiculariza aquela pessoa determinada. Aí cabe ao Poder Judiciário impor as sanções cabíveis para desincentivar condutas desse jaez. De resto, que se permita o humor para alegrar nossas vidas.

(SUBI, Henrique. Disponível em: http://www.estudeatualidades.com.br/2013/11/qual‐o‐limite‐do‐humor/. Acesso em: 05/12/2014. Adaptado.)

São palavras, transcritas do texto, que apresentam dígrafos, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA B


    BRASIL = ENCONTRO CONSONANTAL...


    EX NUNC

  • Dígrafo é quando duas letras emitem um único som.

    Ex: chlhnhrrssscxc

    (B)

  • A palavra BRASIL não apresenta dígrafo e, sim, um encontro consonantal como disse o colega Ramalho Júnior. 

    São dígrafos: lhnhchrrssqu e gu(seguidos de e ou i), scxcxs.

    Observe as palavras: quente e sequência. A primeira possui o dígrafo “qu”. No entanto, a segunda não compreende um dígrafo, uma vez que a vogal “u” é pronunciada.
    Da mesma forma ocorre com a dupla “cegueira” e “aguentar”. O “u” no primeiro termo não é pronunciado e, portanto, trata-se de um dígrafo, ao contrário do que acontece no segundo termo.

    http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/digrafo.htm

    Boa sorte e bons estudos!

     

  • B de Brasil rumo ao hexa!!!!

  • Letra B

    É bom lembrar que, na separação silábica, não se separam os dígrafos ch, lh, nh, sc, sç, xc, gu, qu, bem como as sequências que representam as vogais nasais, como an, em, en, im, in, om, on, um e un.

    Apenas as letras dobradas rr e ss são separadas na separação silábica.

  • GABARITO: LETRA B

    ACRESCENTANDO:

    O dígrafo constitui-se de duas letras representando um só fonema. A segunda letra é diacrítica, isto é, existe apenas para ajudar numa determinada pronúncia. Por exemplo, se dissermos caro, o R terá um som diferente de RR, em carro. Este segundo R, em carro, é uma letra diacrítica.
    Há dois tipos:
    • consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs.
    Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque, arrastão, assado, descendente, crea, excitado, exsudar.
    • vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n na mesma sílaba (!)
    Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível, caindo/ombro, onda/umbigo, untar.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 3. ed. – Rio de Janeiro :Método, 2017 .

  • A questão é sobre encontros consonantais e quer saber qual das alternativas abaixo NÃO apresenta dígrafo. Vejamos:

     .

    Dígrafo: reunião de duas letras para a emissão de um som.

    Ocorrem dígrafos consonantais quando há o encontro de duas letras formando um único som consonantal. São eles: lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs.

    Ocorrem dígrafos vocálicos quando há o encontro de duas letras formando um único som vocálico. São eles: am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    A) Erro.

    Errado. Aqui há o dígrafo consonantal "rr".

     .

    B) Brasil.

    Certo. Aqui não há dígrafo. Há o encontro consonantal "br".

    Encontro consonantal é a sequência de dois ou mais fonemas consonânticos numa palavra. Ou seja, é o encontro de duas ou mais consoantes numa palavra, sem existir uma vogal no meio delas. Ex.: brado, creme, plano, regra, ciclo, atleta, atrás, transtorno...

    O encontro consonantal pode ocorrer:

    • na mesma sílaba: cli-ma, flo-res, du-plo, bra-do, re-pre-sa, le-tra, czar, pseu-dô-ni-mo... (São encontros consonantais inseparáveis, mais frequentemente formados de consoante + ou r)
    • em sílabas diferentes: ad-ven-to, ob-tu-so, ap-to, pac-to, suc-ção, naf-ta, sub-lo-car...(São encontros consonantais separáveis. Ocorrem sempre no interior das palavras e geralmente são formados de duas consoantes)

     .

    C) Mulher.

    Errado. Aqui há o dígrafo consonantal "lh".

     .

    D) Chegam.

    Errado. Aqui há o dígrafo consonantal "ch" e o dígrafo vocálico "am".

     .

    Gabarito: Letra D


ID
1552786
Banca
CPCON
Órgão
Prefeitura de Catolé do Rocha - PB
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto I
Médico só pode piscar os olhos e, ainda assim, dá aulas na UFJF (Universidade Federal de Juiz de fora).


O médico e professor Vanderlei Corradini Lima, 53 anos, é portador da , com sintomas Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) diagnosticados em 2010. Mesmo tendo que conviver com as extremas limitações físicas impostas pela enfermidade, ele reencontrou a felicidade de continuar na profissão ao ser convidado para ministrar aulas na UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora), localizada na cidade de Juiz de Fora a 278 km de Belo Horizonte.

Nos últimos meses, pessoas famosas passaram a encarar o como maneira de atrair atenção para a "desafio do balde de gelo" enfermidade. Há também o mote de o desafiado fazer uma doação em dinheiro a uma instituição que trata pacientes com a ELA. "A doença me tirou muita coisa, não falo, não ando, não como, não saio de cima de uma cama, mas não tirou minha capacidade de servir e enfim ser feliz", descreveu Lima ao UOL em entrevista concedida por e-mail. Ele afirmou ter conseguido trabalhar até julho de 2011. Atualmente, ele vive com a mulher e dois filhos na cidade de São Sebastião do Paraíso, cidade no sul de Minas Gerais e distante 400 km da capital mineira.

Há três semestres, o profissional atua como professor convidado, no curso de medicina da universidade, e no qual interage a distância com alunos do 2º período na disciplina Fisiologia Médica, que aborda tópicos de neurofisiologia.

Ele dispõe de computador munido de um programa e um leitor infravermelho que captam os movimentos dos globos oculares, que não foram afetados pela doença. Por meio de um mouse e um teclado virtual ele consegue interagir com a máquina e utilizá-la normalmente. "Há uma página específica no site da universidade com uma plataforma virtual de ensino a distância. Cada semana um novo caso clínico é discutido entre professores, monitores e alunos", disse referindo-se à plataforma utilizada para ensino a distância (Moodle). Segundo ele, o retorno dado pelos alunos foi considerado positivo.

"Meu intuito sempre foi de agregar à disciplina uma visão prática e humanista, gerando um ensino mais próximo da realidade que irão enfrentar. O retorno positivo foi confirmado pela participação dos alunos. Especificamente em relação ao caso clínico da ELA podemos aproveitar ao máximo, já que eles tinham a visão de um paciente e um médico na discussão", disse.

(...)

Recentemente, ele escreveu um livro, no qual aborda a doença, e se prepara para a confecção de outro. "Na verdade, o que deu origem ao livro EU E ELAS, foram as várias conversas pelas redes sociais, onde percebi que esperavam de mim um médico de almas. Assim pude servir e ser útil, minha verdadeira vocação, escrevendo crônicas", avaliou. O título faz referência a sua experiência com a medicina, a música e a doença. O próximo livro, segundo ele, terá o título de "O Médico de Pijamas e suas Estórias".




Disponível em:> http://educacao.uol.com.br/noticias/2014/09/11/medico-com-doenca-do-desafio-balde-de-gelo-ele-so-pode-piscar-os-olhos-e-ainda-assim-da-aulas-na fjf.htm11/09/201408h00 >Atualizada 11/09/201415h22.<. Data da consulta: 11/09/2011. (Com adaptações).













Em relação à quantidade de dígrafos as palavras “CONSCIÊNCIA", “PROFESSOR", “MOVIMENTOS" e “GERANDO" apresentam,respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • esta palavra CONSCIÊNCIA, emprega-se 2 dígrafos NASAIS e 1 dígrafo ORAL            NASAL= (ON) de CONS = CÕS, e (EN) = ~E .

    E o digrago ORAL = (SC) CONS+CI. RESPOSTA (E)

  • C-ON-SC-I-ÊN-CIA  

    PROFE-SS-OR 

    MO-VIM-EN-TOS

    GER-AN-DO 

  • Ivson Pereira, a palavra movimento tem apenas um dígrafo "ss"

  • Consciência apresenta 3 dígrafos: on, sc, ên. Os demais, todos apresentam um único dígrafo, sendo: professor (ss), movimentos (en) e gerando (an).

ID
1558768
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Ipatinga - MG
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO:

      O riso é tão próprio do homem que os humoristas existem em todas as sociedades e provavelmente existiram em todas as épocas, como o bobo da corte que alegrava a nobreza na Idade Média. Pode-se dizer que por trás do riso há uma indústria muito rentável, a julgar pela audiência dos inúmeros programas humorísticos ou pela triagem das revistas cômicas. O humor também ajuda a vender produtos – os comerciais que mais chamam a atenção dos compradores, e que apresentam o maior índice de retenção, são justamente aqueles que utilizam essa arma infalível.

      O riso é próprio do homem. Nos outros animais vertebrados, os músculos faciais regulam apenas a abertura e fechamento dos olhos, da boca e do nariz. Nos mamíferos, por outro lado, o sistema muscular é muito mais complexo. Esse fato está possivelmente relacionado com duas formas particulares de alimentação: a amamentação e, mais tarde, a mastigação. Ao mamar, as bochechas se tornam extraordinariamente móveis. Com a mastigação, a musculatura facial completa sua formação. Entretanto, não basta que os outros mamíferos possuam os músculos necessários para rir; é preciso o sentido de humor, que somente o ser humano tem. Nem mesmo o conhecido “riso” das hienas tem essa conotação humorística. Além disso, os macacos que vemos “rir” nos comerciais de televisão são apenas animais treinados, que não compreendem o significado de seu gesto.

                                                          (Enciclopédia Isto É. Tudo: o livro do conhecimento. São Paulo)

Em “Ao mamar, as bochechas se tornam extraordinariamente móveis” as palavras em destaque apresentam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • coloquei B mas vi que foi anulada

  • Foi anulada por que a palavra "ex-tra-or-di-na-ri-a-me-nte tem encontro consonantal, hiato, dígrafo nasal.


ID
1560034
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Canavieira - PI
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                             A causa e o efeito

1    Pedindo vênia aos doutos ministros do Supremo Tribunal Federal que gastaram muito latim para julgar os réus do mensalão, vou gastar o meu pouco latim, que aprendi na lógica de Aristóteles em versão escolástica de Tomás de Aquino:

4   "Posita causa, positur effectus; variata causa, variatur effectus; sublata causa, tollitur effectus." O latim é macarrônico demais, não precisaria de tradução, mas aí vai: pondo, variando ou eliminando a causa, põe-se, varia-se ou elimina-se o efeito.

7    O efeito, até agora, foi a prisão de alguns dos condenados do mensalão, mas a causa não foi a corrupção pessoal dos autores materiais dos diversos crimes cuja causa seria o fortalecimento do governo petista, que mantém uma perspectiva operacional de permanecer 20 anos no poder.

11   Resumindo: mais uma vez, a causa de tantos crimes foi o poder, o poder em si mesmo, autor intelectual de uma vasta rede de corrupção em diferentes níveis.

13   Pelo que se apurou nas infindáveis sessões do Supremo Tribunal Federal, chegou-se a um "capo di tutti i capi" na pessoa simpática e já histórica de José Dirceu, que ocupava a sala ao lado de outra sala, por sinal, mais poderosa e da qual emanava o combustível que mantinha a engrenagem funcionando.

17  Do ponto de vista jurídico, a justiça parece que foi feita, em que pesem pequenos ajustes nas penas e até mesmo na mecânica dos crimes.

19   Do ponto de vista filosófico, o "quid prodest" que foi a causa da corrupção generalizada, a Justiça chegou até onde podia chegar, funcionários de média ou grande importância, não ultrapassando os limites que poderiam gerar uma grave e até mesmo sangrenta crise institucional.

Carlos Heitor Cony
Extraído de:http://www1.folha.uol.com.br/colunas/carlosheitorcony/2013/11/1373203-a-causa-e-o-efeito.shtml




Em “... não ultrapassando os limites que poderiam gerar uma grave e até mesmo sangrenta crise institucional.” (linhas 20 a 22), sobre este trecho é correto apenas o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • ultrapassando

     

    SS - digrafo consonantal

    AN - digrafo vocalico

    UL - não é digrafo

    TR - não é digrafo

  • a letra D tá boa, tá parecendo alternativa da FCC.

  • Gabarito letra B

    letra A: Grave funciona morfologicamente com adjetivo.

    letra B: Ultrapassandoo O primeiro consonantal e o segundo vocálico. 

    letra C: Limites é paroxitona. 

    letra D: Até pode ser adverbio de inclusão e não de lugar ou espaço. 

  • O gabarito está ok, mas qual o erro da D?

    Pensei nestes exemplos:

    Espacial: Este quarteirão é enorme, vai daqui de casa até o estádio de futebol

    Temporal: A guerra durou de 1940 até 1945

    Inclusão: Este não consegui achar um exemplo mas o colega Henrique Andrade citou que poderia servir apenas nesse caso. Por que não nos outros 2?

  • Pedi o comentário dos professores,porque não entendi o erro na alternativa...se alguém souber, comente.


ID
1573126
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


                            Comediantes estão cada vez mais sendo perseguidos


         O humor é um constante trabalho de reinvenção, todos os dias é preciso pensar fora da caixa. Construir uma boa piada é tentar distrair a mente do público para causar uma surpresa, para que o desfecho não seja previsível e cause no espectador o espasmo da risada em sua face. Acredito que o processo para se fazer graça em tempos que a profissão está cada vez mais concorrida continua o mesmo. Sempre precisamos buscar outros caminhos e aplicar o mesmo processo de criação nas escolhas e formas de fazer piada. Também acho importante estar sempre conectado com as notícias e ter agilidade para não perder o "timing".

         Só que a gente que faz comédia está cada dia mais perseguido, e isso é muito ruim para o comediante. Esses dias fiz piadas sobre a manifestação e acabei sendo perseguido. Outro dia a piada falava do frio de Curitiba e acabei sendo ameaçado por feministas, ou seja, uma cutucada dispara outra e é preciso ficar atento. Só que ficar atento não é bom para o humor, o humor tem que ser verdadeiro e ácido quando necessário.

         Se você pensar duas vezes se vai ou não vai ofender alguém é melhor nem fazer piada, porque a piada sempre vai ter um alvo. Acredito que é possível fazer piadas com qualquer assunto, depende só de como você trata esse assunto e da dose de exagero que você coloca para que fique engraçada. Não devemos, enquanto humoristas, focar somente em um estilo de comédia para não cansar e saturar o público. Claro que sempre devemos ser honestos com a plateia, o consumidor de humor saca quando o comediante está forçando uma barra.

          O processo criativo deve ser provocado, não adianta esperar que as ideias apareçam, é preciso exercício. Criar é uma aeróbica mental e, na maioria das vezes, as ideias estão lá só esperando para serem resgatadas. O humorista não pode ter medo de tentar, até porque esse é o nosso trabalho. Nunca saberei se a piada funciona ou não até a hora que subo no palco e me arrisco. Já cansei de sair com três páginas de texto escrito e conseguir salvar só três piadas que realmente funcionaram, e olhe lá.

           Fazer televisão também é sempre muito importante porque divulga e populariza, mas hoje em dia veículos como as redes sociais, Facebook, YouTube e Twitter, além de ajudarem a divulgar o seu trabalho, servem como um mailing pessoal para levar público ao teatro e isso reflete em bilheteria. Claro que televisão ainda é muito importante, mas existe, por exemplo, um mercado enorme e rentável para comediantes no meio corporativo. O cinema nacional está se abrindo cada vez mais para a comédia, sitcoms, web séries, vlogs, uma infinidade de opções para o comediante se destacar. Quando comecei a fazer comédia não existiam tantas possibilidades para mostrar meu trabalho como existem hoje. Por isso hoje procuro usar tudo isso ao meu favor, no meio de várias tentativas, algumas sempre acabam virando e dando certo, mas é preciso insistir e fazer o seu, e de preferência não ligar muito para concorrência.  

                                                                                         Disponível em: http://noticias.uol.com.br/opiniao











Das palavras retiradas do texto, em quais ocorrem DÍGRAFO?

Alternativas
Comentários
  • Dígrafos consonantais: Trabalho – Bilheteria – Concorrência

  • digrafos sao 2 letras que representam 1 fonema.

  • Dígrafo é o agrupamento de duas letras com apenas um fonema. Os principais dígrafos são rr, ss, sc, sç, xc, xs, lh, nh, ch, qu, gu.

     

     

    Representam-se os dígrafos por letras maiores que as demais, exatamente para estabelecer a diferença entre uma letra e um dígrafo. Qu e gu só serão dígrafos, quando estiverem seguidos de e ou i, sem trema. Os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc e xs têm suas letras separadas silabicamente; lh, nh, ch, qu, gu, não.

     

    arroz = ar-roz - aRos; assar = assar- aSar;

    nascer = nas-cer - naSer; desço = des-ço - deSo;

    exceção = ex-ce-ção - eSesãw;

    exsudar = ex-su-dar - eSudar;

    alho = a-lho - aío; banho = banho - baÑo;

    cacho = ca-cho - kaXo; querida = que-ri-da - Kerida;

    sangue = san-gue - sãGe.

     

    Fonte: https://www.mundovestibular.com.br/articles/5960/1/Digrafos/Paacutegina1.html

  • GABARITO: LETRA D

    O dígrafo constitui-se de duas letras representando um só fonema. A segunda letra é diacrítica, isto é, existe apenas para ajudar numa determinada pronúncia. Por exemplo, se dissermos caro, o R terá um som diferente de RR, em carro. Este segundo R, em carro, é uma letra diacrítica.
    Há dois tipos:
    • consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs.
    Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque, arrastão, assado, descendente, crea, excitado, exsudar.
    • vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n na mesma sílaba (!)
    Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível, caindo/ombro, onda/umbigo, untar.

    FONTE: A gramática para concursos públicos / Fernando Pestana. – 3. ed. – Rio de Janeiro :Método, 2017 .


ID
1573693
Banca
CISLIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os professores da rede municipal de São Paulo estão em greve há mais de um mês. E nesta terça-feira, dia 27, realizam mais uma manifestação, desta vez na Avenida Paulista. O blog pediu para que a professora Nelice Pompeu, há 13 anos na rede, escrevesse sobre os motivos da paralisação dos professores e demais profissionais da educação. 

        'Professores em greve também educam', defende professora da rede municipal de SP 

      A luta por um ensino público de qualidade sempre foi uma bandeira defendida por todos os partidos, principalmente nas épocas que antecedem as eleições. Nesses períodos, nós professores somos lembrados e admirados, com discursos de valorização e reconhecimento, mas que infelizmente não se concretizam, ficam só na promessa. Por isso, professores estão se organizando em movimentos, que avançam em todas as regiões do país, num só coro que clama pela EDUCAÇÃO. Para uns teóricos, que adoram dar “pitaco" no ensino público, sem ao menos conhecer a nossa realidade, pode parecer até discurso de vitimização. Mas como professora há 23 anos, garanto: a educação pede socorro e seus educadores também!

      Os reflexos desse descaso estão bem evidentes. A sociedade inteira acaba sendo prejudicada. Lembrando que a escola pode ser pública, mas não é gratuita. Quando tentamos sair dessa invisibilidade, indo para as ruas como uma forma de educar e chamar a atenção, somos criticados numa visão limítrofe, como se estivéssemos lutando apenas por questões salariais. Nossa luta é muito mais ampla! Não fazemos greve para prejudicar os alunos nem as famílias. Greve é uma situação limite. Ela acontece quando todos nossos esforços de diálogos foram esgotados, sem resultado. É difícil para todos os lados.

      Costumamos até ser bem tolerantes. Nossa criatividade e dedicação fazem com que superemos muitas dificuldades, porém chega um momento em que é importante mostrar a verdadeira face. Não aquela presente nas propagandas, onde tudo funciona maravilhosamente bem! 

      No ano passado, os Kits de materiais dos alunos da rede municipal de São Paulo foram entregues apenas em novembro. Quantas vezes eu e colegas tivemos que comprar material escolar com nosso próprio salário para dar continuidade ao trabalho e não prejudicar os alunos. Neste ano, o material encaminhado é totalmente inadequado para a Educação Infantil, no absurdo de enviarem até um caderno universitário pautado para crianças pequenas. Fora a redução dos itens que compõem o Kit. Nos Centros de Educação Infantil (CEIs), criaram “agrupamentos mistos", com crianças de diferentes faixas etárias no mesmo grupo para atender a demanda por vaga em creche na cidade. As professoras também não têm direito a intervalo, como os demais profissionais.

      Diante das dificuldades, fica inviável um trabalho pedagógico de qualidade, como nossos alunos merecem. Afinal, a escola não é um depósito de crianças. Precisamos de condições de trabalho como qualquer outro profissional para exercermos nossas funções. No ensino fundamental, as horas de estudo e preparação de aulas dos professores foram substituídas pelo Sistema de Gestão Pedagógica, que funciona como um diário eletrônico. Este aplicativo apresenta muitos problemas técnicos e estruturais, perdendo totalmente a sua função. 

      Em condições adversas, os professores continuam perdendo a saúde. As longas jornadas de trabalho e a problemática da violência nas escolas fazem com que os profissionais de educação adoeçam, e até agora nenhum programa da Prefeitura propôs acompanhar essa questão, buscando minimizá-la. Pelo contrário, são criados mecanismos para punir o absenteísmo, como o PDE, que ainda é chamado de “Prêmio por Desenvolvimento Educacional". Por isso, a necessidade de lutar se fez necessária!

      A revolta é tanta, que muitos colegas, chegaram ao cúmulo de expor seus holerites nas redes sociais, para que a população tenha acesso à verdade. Além disso, muitas das nossas reivindicações não envolvem impacto orçamentário, mas mesmo assim não há negociação, não há boa vontade do governo em querer negociar.

      A situação de greve não nos agrada também. O período é de incertezas e medo. O governo atual do PT, partido que surgiu das greves, ao invés de negociar e dialogar com a categoria, utiliza de mecanismos intimidatórios. Muitos grevistas terão o ponto cortado, o que significa que ficarão sem salário neste mês. Do que adianta, nessas horas de impasse, o discurso que escola de qualidade se faz com profissionais não apenas bem remunerados, mas principalmente por profissionais motivados, seguros e com uma estrutura que lhes possibilite transmitir o que lhes foi confiado, ir na contramãos de certas atitudes? Nós profissionais da educação, mais do que ninguém, torcemos para que essa situação termine logo. Provavelmente as aulas perdidas serão repostas, e nenhum aluno será prejudicado. Estamos empenhados na luta por uma educação pública de qualidade, que forme cidadãos críticos e responsáveis. Para que isso aconteça, precisamos contar com o apoio e respeito de todos. 

Nelice Pompeu tem 41 anos. É professora há 23 anos, já foi da rede estadual e há 13 anos é docente na Prefeitura. Atua na educação infantil e no primeiro ciclo do ensino fundamental. 

                                                                                 Disponível em: http://educacao.estadao.com.br/blogs 

Leia as palavras, a seguir, retiradas do texto, e indique (EV) para Encontro Vocálico e (EC) para Encontro Consonantal (em destaque a silabar-referência para responder a questão):


( ) Novembro.

( ) Entregues.  

(  ) Inadequado.

( ) Salário.

( ) Direito. 


A sequência CORRETA, de cima para baixo, é: 


Alternativas
Comentários
  • (EC ) No-vem-bro

    (EC) En-tre-gues.  

    ( EV) I-na-de-qua-do. 

    (EV) Sa-lá-rio

    ( EV) Di-rei-to. 


    A sequência CORRETA, de cima para baixo, é: 

     

     a)

    EV – EC – EV – EV – EV.

     b)

    EC – EV – EV – EC – EC.

     c)

    EC – EV – EV – EC – EV.

     d)

    EC – EC – EV – EV – EV.

     

    EXPLICAÇÃO:

     

    Encontros consonantais

    Quando existe uma sequência de duas ou mais consoantes em uma mesma palavra, denominamos essa sequência de encontro consonantal.

    O encontro pode ocorrer: 

    - na mesma sílabacla-ri-da-de, fri-tu-ra, am-pl

    - em sílabas diferentes: af-ta, com-pul-só-rio 

     

    Encontro vocálico é o encontro de duas ou mais vogais em uma palavra.

    Exemplos: co-ra-ção, ma-mãe, he-rói, loi-ro, Pa-ra-guai, ci-ú-me e po-é-tico.

    Classificação do encontro vocálico: ditongo, hiato e tritongo.

     

    Existem outros fonemas denominados consoantes, e apenas são pronunciados quando combinados com alguma vogal. 

    O termo consoante também é usado para classificar as letras do alfabeto, por causa dos sons que elas representam. 

    No alfabeto português são chamadas de consoantes: B, C, D, F, G, H, J, K, L, M, N, P, Q, R, S, T, V, W, X, Z.

     

     

    As vogais são os fonemas sonoros produzidos por uma corrente de ar que passa livrementepela boca. Em nossa língua, desempenham  o papel de núcleo das sílabas. Assim, isso significa que em toda sílaba há necessariamente uma única vogal.

       Na produção de vogais, a boca fica aberta ou entreaberta. As vogais podem ser:

    a) Orais: quando o ar sai apenas pela boca.

     

    b) Nasais: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais.

    c) Átonas: pronunciadas com menor intensidade.

     

    d)Tônicas: pronunciadas com maior intensidade.

    Por Exemplo:

    /a/, /e/, /i/, /o/, /u/.

    Por Exemplo:

    /ã/:  fã, canto, tampa 
    //: dente, tempero
    //: lindo, mim
    /õ/ bonde, tombo
    // nunca, algum

     

    Por Exemplo:

    até, bola

    Por Exemplo:

    até, bola

    Quanto ao timbre, as vogais podem ser:

    Abertas

    Exemplos:

     

    Fechadas

    Exemplos:

     

    Reduzidas - Aparecem quase sempre no final das palavras.

    Exemplos:

     

    pé, lata, pó

    mês, luta, amor

    dedo, ave, gente

    Quanto à zona de articulação:

    Anteriores ou Palatais - A língua eleva-se em direção ao palato duro (céu da boca).

    Exemplos:

     

    Posteriores ou Velares - A língua eleva-se em direção ao palato mole (véu palatino).

    Exemplos:

     

    Médias - A língua fica baixa, quase em repouso.

    Por Exemplo:

    é, ê, i

    ó, ô, u

    a

     

    http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono2.php

     

  • GABARITO: LETRA D

    Existem três tipos de encontros: o ditongo, o tritongo e o hiato.

    Ditongo:

    É o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba. Pode ser:

    a) Crescente: quando a semivogal vem antes da vogal. Por exemplo:

    sé-rie (i = semivogal, e = vogal)

    b) Decrescente: quando a vogal vem antes da semivogal. Por exemplo:

    pai (a = vogal, i = semivogal)

    c) Oral: quando o ar sai apenas pela boca. Exemplos:

    pai, série

    d) Nasal: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais.Por exemplo:

    mãe

    Tritongo:

    É a sequência formada por uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, sempre nessa ordem, numa só sílaba. Pode ser oral ou nasal. Exemplos:

    Paraguai - Tritongo oral

    quão - Tritongo nasal

    Hiato:

    É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais de uma vogal numa sílaba. Por exemplo:

    saída (sa-í-da)

    poesia (po-e-si-a)

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
1584952
Banca
Makiyama
Órgão
Banestes
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em qual das palavras a seguir NÃO HÁ dígrafo consonantal?

Alternativas
Comentários
  • Alternativa b.
    Dígrafos Consonantais. O encontro de duas letras que formam apenas um som, sendo este um som consonantal. Exemplos: lh: alho, milho; nh: ninho, sonho. Qu qualho. etc..

  • Os chamados dígrafos consonantais dão-se pelo encontro de DUAS LETRAS que em função desta união formam apenas um som: MILHO - L+H= LHO (SÓ UM SOM)

    GAB: B
  • Gabarito B.

    Para quem ficou em dúvida na palavra "PROVA", ela é um encontro consonantal, mas não um dígrafo consonantal.

  • Gabarito = > B    (Prova)

    Dígrafo consonantal
    é o encontro de duas letras que formam apenas um som, sendo este um som consonantal.

    Exemplos:

    lh: alho, milho

    nh: ninho, sonho, venho, banho

    ch: chuva, China

    rr: carro, barro, birra, burro, arroz

    ss: assistir, assunto, assento, isso, assar

    qu gu (seguidos de e ou i): aquilo, guerra, águia, questão, quilo, querido

    sc: descer, nascer, ascensão, descendente

    sç: nasço, cresça

    xc: exceção, excesso

    xs: exsurgir, exsudar, exsuar

  • PROVA - não é dígrafo consonantal, pois o PR não formam um único som. O R é pronunciado. Trata-se de um encontro consonantal. 

  • Gente, comecei a estudar tem uns 3 dias...vcs podem me tirar uma dúvida?  "nh" não é um dígrafo vocálico?

  • Juliano, o dígrafo vocálico é formado por uma vogal + m ou n, formando um único som, de vogal: ontem (õtem), antes (ãtes) etc; o nh é um dígrafo consonantal pois apesar de nasal, forma um único som, de consoante: ninho (niño)

  • Gabarito B

    Comentário

    Dígrafo: quando duas letras apresentam um único som, o encontro consonantal em PRova apresenta o som de P e R.

  • Galera vai aí um resumão sobre Dígrafos e encontros consonantais:

     

    Caso especial: quando escreve duas letras, mas só fala um som, chama-se Dígrafo - 2 letras = 1 som.

     

    Dígrafos separáveis: quando não causamos prejuízo para o som. EX: RR/SS/SC/SÇ-  ex: car-ro/ Cres-ça

     

    Dígrafos inseparáveis: quando separados gera problema para o som. EX: CH/LH/NH/GU/QU - ex:cha-péu/pa-lha-ço/a-ra-nha 

     

    Dígrafos nasais: Duas letras fazendo um som é dígrafo. Quando uso só o "M" no final é ditongo -  ex: am=ã/ em=~e/ im=~i/ om=~o/ um=~u (obs: meu computador não quer acentuar o restante das letras, peço desculpas!)

     

    Encontros consonantais: deve-se pronunciar as duas consoantes. Lembrando que 'H' não é consoante é "letra".

                   1-  Perfeitos                            2- Imperfeitos                                                          3- Mistos

           Ocorre na mesma sílaba         As consoantes estão em sílabas diferentes      Os 2 tipos (perfeitos e imperfeitos juntos)

             ex: plan-tei                                   ex: lap-so ("p" separou do "s")                   ex: aus-trá-lia ( o "s" e o "t" estão juntos)                            

     

    Espero ter ajudado!! Bons estudos!! Força!!

  • Dígrafo: há dois tipos:

    CONSONANTAIS: GU, QU, CH, LH, NH, RR, SS,SC, SÇ, XC, XS.

    ex: guerreiro; queda. chave; lhama; nhoque; arrastão; assado; descendente; crea; excitado; exsudar.

    VOCÁLICOS OU NASAIS: A,E,I,O,U seguido de Mou N na mesma sílaba.

    ex; campo; anta; empresa; entrada; imbatível; caindo; ombro; onde; umbigo; untar.

  • Dígrafo é o encontro de duas letras que ao serem pronunciadas emitem um único fonema. São exemplos de dígrafos: nascer, morrer, chorar,isso, aquilo. A palavra "dígrafo" tem origem grega, sendo formada pela junção dos termos di (dois) + grafo (escrever)

  • O erra da E não é de concordância verbal e sim de nominal.

  • QUAL das palavras a seguir NÃO HÁ dígrafo consonantal ? 


    GABARITO :


    B ) PROVA ( PR ) : PRO - VA :


    DÍGRAFO CONSONANTAL : encontro de duas letras que formam um único som consonantal. Exemplos: lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs :


    obs:


    Dígrafos vocálicos

    Acontece quando existe o encontro de duas letras que formam apenas um som vocálico.

    Exemplos:

    un: mundo, fungo, sunga;


    am: campeã, lâmpada, ambição : ( formam o som : âm )


    on: fonte, ponte, monte ;


    em: tempo, sempre, lembrança ;


    in: tinta, finta, cinto ;


    im: símbolo, limpo, limbo...





    Dígrafos consonantais :


    Acontece quando há o encontro de duas letras, formando um único som consonantal.

    Exemplos:


    xs: exsudativo, exsudar, exsudação ;


    lh: espelho, agasalho, baralho, groselha ;


    xc: excessivo, exceção, excelente, excelência ;


    chchocolate, chave, machado, 


    : crea, naa, desça ;


    nh: estranha, ganha, carinho, carrinho;


    sc: piscina, crescimento, nascimento;


    rr: correr, torre, carro, varro;


    ss: passarinho, vassoura, massa, passo;


    gu: águia, guitarra, dengue ;


    qu: toque, aquela, máquina ;


    É importante ressaltar que não é sempre que os grupos de combinações xs, qu, gu, xc e sc formam dígrafos.


    Fonte de pesquisa:


    DÍGRAFOS vocálicos e consonontais www.figuradelinguagem.com.


  • Gabarito: B

    => pro-va (PR = encontro consonantal perfeito.

    Rumo a #PMTO!

  • EX de Dígrafo consonantal : Táxi ( é quando uma consoante representa sonoramente duas letras, veja como lemos essa palavra: Tacsi )

    Isso é um DÍGRAFO de consoante!


ID
1585780
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Duque de Caxias - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                 Afinal, quem é louco?

      Existem dois tipos de loucos. O louco propriamente dito e o que cuida do louco: o analista, o terapeuta, o psicólogo e o psiquiatra. Sim, somente um louco pode se dispor a ouvir a loucura de seis ou oito outros loucos todos os dias, meses, anos. Se não era louco, ficou.
    Durante mais de 40 anos passei longe deles. Mas o mundo gira, a lusitana roda e Portugal me entortou um bocado a cabeça. Pronto, acabei diante de um louco, contando as minhas loucuras acumuladas. Confesso, como louco confesso, que estou adorando esta loucura semanal.
      O melhor na terapia é chegar antes, alguns minutos, e ficar observando os meus colegas loucos na sala de espera.Onde faço a minha terapia é uma casa grande com oito loucos analistas. Portanto, a sala de espera sempre tem três ou quatro, ali, ansiosos, pensando na loucura que vão dizer daqui a pouco. Ninguém olha para ninguém. O silêncio é uma loucura.
      E eu, como escritor, adoro observar as pessoas, imaginar os nomes, a profissão, quantos filhos têm, se são rotarianos ou leoninos, corintianos ou palmeirenses. Acho que todo escritor gosta deste brinquedo, no mínimo, criativo.
       E a sala de espera de um consultório médico, como diz a atendente absolutamente normal (apenas uma pessoa normal lê tanto Herman Hesse como ela), é um prato cheio para um louco escritor como eu. Senão, vejamos:
      Na última quarta‐feira, estávamos eu, um crioulinho muito bem vestido, um senhor de uns cinquenta anos e uma velha gorda. Comecei, é claro, imediatamente a imaginar qual era a loucura de cada um deles. Que motivos os teriam trazido até ali? Qual seria o problema de cada um deles? Não foi difícil, porque eu já partia do princípio que todos eram loucos, como eu. Senão não estariam ali, tão cabisbaixos e ensimesmados. Em si mesmos.
      O pretinho, por exemplo. Claro que a cor, num país racista como o nosso, deve ter contribuído muito para levá‐lo até aquela poltrona de vime. Deve gostar de uma branca, e os pais dela não aprovam o casamento, pensei. (...) Notei que o tênis dele estava um pouco velho. Problema de ascensão social, com certeza. O olhar dele era triste, cansado. Comecei a ficar com pena dele. Depois notei que ele trazia uma mala. Podia ser o corpo da namorada esquartejada lá dentro. Talvez apenas a cabeça. Devia ser um assassino, ou suicida, no mínimo. Podia ter também uma arma lá dentro.Podia ser perigoso. Afastei‐me um pouco dele no sofá. Ele dava olhadas furtivas para dentro da sua mala assassina.
      E o senhor de terno preto, gravata, meia e sapatos também pretos? Como ele estava sofrendo, coitado. Ele disfarçava, mas notei que tinha um pequeno tique no olho esquerdo. (...) Observo as mãos. Roía as unhas. Insegurança total, medo de viver. Filho drogado? Bem provável. Como era infeliz este meu personagem. Uma hora tirou o lenço, e eu já estava esperando as lágrimas quando ele assoou o nariz violentamente, interrompendo o Herman Hesse da outra. Faltava um botão na camisa. Claro, abandonado pela esposa. Devia morar num flat, pagar caro, devia ter dívidas astronômicas. (...)
      Mas a melhor, a mais doida, era a louca gorda e baixinha. Que bunda imensa! Como sofria, meu Deus. Bastava olhar no rosto dela. (...) Tirou um terço da bolsa e começou a rezar. Meu Deus, o caso é mais grave do que eu pensava. Estava no quinto cigarro em dez minutos. Tensa. Coitada. O que deve ser dos filhos dela? Acho que os filhos não comem a macarronada dela há dezenas e dezenas de domingos. Tinha cara também de quem tinha uma prisão de ventre crônica. Tinha cara, também, de quem mentia para o analista. Minha mãe rezaria uma Salve‐Rainha por ela, se a conhecesse.
      Acabou o meu tempo. Tenho que ir conversar com o meu terapeuta. Conto para ele a minha viagem na sala de espera. Ele ri, ri muito, o meu terapeuta:
      – O Ditinho é o nosso office‐boy. O de terno preto é representante de um laboratório multinacional de remédios lá do Ipiranga, e passa por aqui uma vez por mês com as novidades. E a gordinha é a dona Dirce, a minha mãe. E você não vai ter alta tão cedo.

                                     (Disponível em: http://marioprata.net/cronicas/afinal_quem‐e‐louco. Adaptado.)

A alternativa que apresenta palavra com encontro consonantal e dígrafo é:

Alternativas
Comentários
  • Oh poxa vida! Senti-me lá na quarta série.
    a) INCORRETO. É apenas um dígrafo, porque todos que apresentam encontros de duas letras com um único som são dígrafos. LH, SS, CH, NH, GU, QU, RR, Sc, SÇ....
    b) INCORRETO.  É apenas um encontro consonantal perfeito, pois "gr" são pronunciadas separadamente em uma mesma sílaba (diferente de digno: dig-no).
    c) CORRETO. É um dígrafo e encontro consonantal perfeito ao mesmo tempo. pro-fis-são. A primeira síloaba é um encontro consonantal e SS é um dígrafo.
    d) INCORRETO. É apenas um encontro consonantal.
     

  • O dígrafo constitui-se de duas letras representando um só fonema. A segunda letra é diacrítica, isto é, existe apenas para ajudar numa determinada pronúncia. Por exemplo, se dissermos caro, o R terá um som diferente de RR, em carro. Este segundo R, em carro, é uma letra diacrítica.
    • consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs.

    Encontros Consonantais
    É a sequência de consoantes numa palavra. Existem os perfeitos (inseparáveis, pois ficam na mesma sílaba) e os imperfeitos (separáveis, pois não ficam na mesma sílaba). Geralmente,os encontros consonantais perfeitos apresentam consoante + l ou r.


  • Adriana Gonçalves, somos duas! kkkkkkkk

  • Digrafos e Encontros consonantais

    Digrafos - Duas letras com um só fonema ( som ) 

    encontro consonantais ( encontro de duas consoantes)

    meLHor - 1 digrafo

    laGRima - 1 Encontro Consonantal

    X ) PRofiSSao - 1 digrafo 1 Encontro Consonantal 

    PSicólogo - 1 Encontro Consonantal

    BORA ESTUDAR! VAI VALER A PENA!

  • Profissão = encontro consonantal.

    Profissão = dígrafo.

  • ITEM C - PROFISSÃO

    ENCONTRO CONSONANTAL PERFEITO (NÃO SE SEPARAM)

    PRO - FIS - SÃO

    DÍGRAFO SS /S/

  • Gabarito: C

  • Dígrafo e encontro consonantal são a mesma coisa? ... No dígrafo, as duas letras ficam juntas, mas possuem o som de uma letra só. Já no encontro consonantal, duas consoantes ficam juntas, mas cada uma produz o seu próprio som. Ao ser pronunciada a palavra, é possível compreender o som das duas letras.


ID
1587583
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Unesco: mundo precisará mudar consumo para garantir
                                                                abastecimento de água
                                                                                                                                                                    20/03/15

        Relatório da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) mostra que há no mundo água suficiente para suprir as necessidades de crescimento do consumo, “mas não sem uma mudança dramática no uso, gerenciamento e compartilhamento". Segundo o documento, a crise global de água é de governança, muito mais do que de disponibilidade do recurso, e um padrão de consumo mundial sustentável ainda está distante.
        De acordo com a organização, nas últimas décadas o consumo de água cresceu duas vezes mais do que a população e a estimativa é que a demanda cresça ainda 55% até 2050. Mantendo os atuais padrões de consumo, em 2030 o mundo enfrentará um déficit no abastecimento de água de 40%. Os dados estão no Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento de Recursos Hídricos 2015 – Água para um Mundo Sustentável.
     O relatório atribui a vários fatores a possível falta de água, entre eles, a intensa urbanização, as práticas agrícolas inadequadas e a poluição, que prejudica a oferta de água limpa no mundo. A organização estima que 20% dos aquíferos estejam explorados acima de sua capacidade. Os aquíferos, que concentram água no subterrâneo e abastecem nascentes e rios, são responsáveis atualmente por fornecer água potável à metade da população mundial e é de onde provêm 43% da água usada na irrigação.
     Os desafios futuros serão muitos. O crescimento da população está estimado em 80 milhões de pessoas por ano, com estimativa de chegar a 9,1 bilhões em 2050, sendo 6,3 bilhões em áreas urbanas. A agricultura deverá produzir 60% a mais no mundo e 100% a mais nos países em desenvolvimento até 2050. A demanda por água na indústria manufatureira deverá quadruplicar no período de 2000 a 2050.
      Segundo a oficial de Ciências Naturais da Unesco na Itália, Angela Ortigara, integrante do Programa Mundial de Avaliação da Água (cuja sigla em inglês é WWAP) e que participou da elaboração do relatório, a intenção do documento é alertar os governos para que incentivem o consumo sustentável e evitem uma grave crise de abastecimento no futuro. “Uma das questões que os países já estão se esforçando para melhorar é a governança da água. É importante melhorar a transparência nas decisões e também tomar medidas de maneira integrada com os diferentes setores que utilizam a água. A população deve sentir que faz parte da solução."
      Cada país enfrenta uma situação específica. De maneira geral, a Unesco recomenda mudanças na administração pública, no investimento em infraestrutura e em educação. “Grande parte dos problemas que os países enfrentam, além de passar por governança e infraestrutura, passa por padrões de consumo, que só a longo prazo conseguiremos mudar, e a educação é a ferramenta para isso", diz o coordenador de Ciências Naturais da Unesco no Brasil, Ary Mergulhão.
     No Brasil, a preocupação com a falta de água ganhou destaque com a crise hídrica no Sudeste. Antes disso, o país já enfrentava problemas de abastecimento, por exemplo no Nordeste. Ary Mergulhão diz que o Brasil tem reserva de água importante, mas deve investir em um diagnóstico para saber como está em termos de política de consumo, atenção à população e planejamento. “É um trabalho contínuo. Não quer dizer que o país que tem mais ou menos recursos pode relaxar. Todos têm que se preocupar com a situação.
    O relatório será mundialmente lançado hoje (20) em Nova Délhi, na Índia, antes do Dia Mundial da Água (22). O documento foi escrito pelo WWAP e produzido em colaboração com as 31 agências do sistema das Nações Unidas e 37 parceiros internacionais da ONU-Água. A intenção é que a questão hídrica seja um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que vêm sendo discutidos desde 2013, seguindo orientação da Conferência Rio+20 e que deverão nortear as atividades de cooperação internacional nos próximos 15 anos.

                                                                   Texto adaptado - Fonte: http://afolhasaocarlos.com.br/noticias/
                                                                                                                    ver_noticia/5215/controler:noticias 

Qual das palavras a seguir NÃO apresenta dígrafo?

Alternativas
Comentários
  • prazo

    crescimento

    grande

    ferramenta

    questões

  • PARA QUEM NAO SE LEMBRA  a palavra "grande" apresenta um digrafo nasal M e N em final de silaba 

  • Gabarito: A 
    as outras apresentam: sc, an, rr, qu,  - > dígrafos 

  • Oi Daniel,

    Na  palavra ¨grande¨ temos a presença de dígrafo vocálico An  e não de dígrafo nasal.


  • grande- an = grãde

  • Resposta A. Prazo tem encontro consonantal perfeito em PR.

  • Galera vai aí um resumão sobre Dígrafos e encontros consonantais:

     

    Caso especial: quando escreve duas letras, mas só fala um som, chama-se Dígrafo - 2 letras = 1 som.

     

    Dígrafos separáveis: quando não causamos prejuízo para o som. EX: RR/SS/SC/SÇ-  ex: car-ro/ Cres-ça

     

    Dígrafos inseparáveis: quando separados gera problema para o som. EX: CH/LH/NH/GU/QU - ex:cha-péu/pa-lha-ço/a-ra-nha ( Lembrando que  encontos de "GU" e "QU" só são dígrafos se a letra seguinte for "e" ou "i" - ex: guer-ra

     

    Dígrafos nasais: Duas letras fazendo um som é dígrafo. Quando uso só o "M" no final é ditongo -  ex: am=ã/ em=~e/ im=~i/ om=~o/ um=~u (obs: meu computador não quer acentuar o restante das letras, peço desculpas!)

     

    Encontros consonantais: deve-se pronunciar as duas consoantes. Lembrando que 'H' não é consoante é "letra".

                   1-  Perfeitos                            2- Imperfeitos                                                          3- Mistos

           Ocorre na mesma sílaba         As consoantes estão em sílabas diferentes      Os 2 tipos (perfeitos e imperfeitos juntos)

             ex: plan-tei                                   ex: lap-so ("p" separou do "s")                   ex: aus-trá-lia ( o "s" e o "t" estão juntos)                            

     

    Espero ter ajudado!! Bons estudos!! Força!!

  • Alternativa A.

     

    O dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema.

     

    Dígrafo consonantal.

    Dígrafo vocálico.

     

    Prazo - não possui dígrafo. O P e o R possuem sons distintos.

    CreSCimENto - possui dois dígrafos: um consonantal e um vocálico.

    GrANde - possui um dígrafo vocálico.

    FeRRamENta - possui dois dígrafos: um consonantal e um vocálico.

    QUestões - possui um dígrafo consonantal.

  • H é uma semiconsoante 

  • GABARITO: LETRA A

    Prazo --> ENCONTRO CONSONANTAL

    Crescimento --> ENCONTRO CONSONANTAL 'CR" + DÍGRAFO CONSONANTAL "SC" VOCÁLICO "EN".

    Grande --> ENCONTRO CONSONANTAL "GR" E "ND" + DÍGRAFO VOCÁLICO "AN".

    Ferramenta --> DÍGRAFO CONSONANTAL "RR" E VOCÁLICO "EN".

    Questões --> DÍGRAFO "QU" + ENCONTRO CONSONANTAL "ST";

    DÍGRAFO: Agrupamento de duas letras com apenas um fonema. E podem ser CONSONANTAIS ou VOCÁLICOS.

    CONSONANTAL: RR, SS, SC, SÇ, XC, XS, LH, NH, CH, QU, GU.

    QU e GU: Só serão dígrafos se estiverem seguidos de E ou I.

    VOCÁLICO: É o encontro de uma vogal com M ou N na mesma sílaba: AM, AN, EM EN, IM, IN, OM, ON, UM, UN.

    A função do M e N é indicar a vogal nasal. Não representam outro som.

    RESUMO TIRADO DE UMA APOSTILA DO PROFº DÉCIO TERROR - ESTRATÉGIA.


ID
1587739
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     Sobre a Ansiedade


                                                                                                                                               por Karin Hueck


      [...]
      Processar os dados

      [...] se há um fator gerador de ansiedade que seja típico dos nossos tempos, esse é a informação. Sim, são as coisas que você lê todos os dias nos jornais, recebe por email e aprende na SUPER. Diariamente, há notícias de novos alimentos que causam câncer, de novos vírus mutantes que atacam o seu computador, de novos criminosos violentos que estão à solta por aí. É ou não é de enlouquecer?
      A velocidade com que a informação viaja o mundo é algo muito recente, com o qual os seres humanos ainda não sabem lidar – e muito menos aprenderam a filtrar. Já foram cunhados até alguns termos para definir a ansiedade trazida pelos novos meios de comunicação: technologyrelated anxiety (ansiedade que surge quando o computador trava, que afeta 50% dos trabalhadores americanos), ringxiety (impressão de que o seu celular está tocando o tempo todo) e a ansiedade de estar desconectado da internet e não saber o que acontece no mundo, que já contaminou 68% dos americanos.
      [...]
      Poucas coisas mudaram tão rapidamente como a troca de informações. Em 1801, a notícia de que Portugal e Espanha estavam em guerra demorou 3 meses para chegar ao Rio Grande do Sul. Quando chegou, o capitão de armas do estado declarou guerra aos vizinhos espanhóis, sem saber que a batalha na Europa já tinha terminado. Em 2004, quando um tsunami devastou o litoral do Sudeste Asiático, os primeiros blogs já estavam dando detalhes da destruição em menos de duas horas.
     Hoje em dia, ficamos sabendo de todos os desastres naturais, todos os ataques terroristas e todos os acidentes de avião que acontecem ao redor do mundo, e nos sentimos vulneráveis. E, muito mais do que isso, nos sentimos incapazes se não sabemos palpitar sobre a música da moda, a eleição americana ou o acelerador de partículas na Suíça. Já que a informação está disponível, por que não sabemos de tudo um pouco? Essa avalanche de informação também causa outro tipo de neurose.
     O tempo todo, as TVs e revistas do mundo exibem corpos esculturais, executivos milionários e atletas de alto rendimento. Na comparação com essas pessoas, nós, reles mortais, sempre saímos perdendo. “Claro que nos comparamos com quem é bem sucedido e maravilhoso. Infelizmente, não estamos preparados para viver com um grupo de comparação tão grande, e o resultado é que ficamos ansiosos e com baixa autoestima", diz o filósofo Perring. O que ele quer dizer é que o ser humano sempre funciona na base da comparação. Ou seja, se todo mundo ao seu redor tiver o mesmo número de recursos, você não vai se sentir pior do que ninguém, mas, se, de repente, uma pessoa do seu lado ficar muito mais rica, bonita, feliz e bem sucedida, você vai se sentir infeliz. Quer dizer, podemos não sofrer mais com a falta de comida ou com doenças, mas sofremos porque não somos todos iguais ao Brad Pitt e a Angelina Jolie.

                                                       Adaptado de http://super.abril.com.br/saude/ansiedade-447836.shtml

Assinale a alternativa correta.

Alternativas
Comentários
  • ERROS:

    a) Revista é trissílaba.

    c) Milionários é uma polissílaba: mi-li-o-ná-rio

    d) Preparados não apresenta dígrafo, mas sim, encontro consonantal. (PR)

    e) Bonita é trissílaba. Polissílabas têm mais de três sílabas.

    Força, honra e disciplina!

  • Polissílabas são palavras que são separadas por três vezes ou mais

    Ex: es-co-la-ri-da-de 
    a palavra bonita é separada por apenas três vezes, ou seja possui três sílabas.
    ex: Ci-da-de, cas-te-lo, mú-si-ca .
  • As palavras que possuem três sílabas são trissílabas. Somente a partir de quatro sílabas que são consideradas polissílabas.

  • Re-vis-ta é uma palavra trissílaba;

    GUeR-Ra apresenta dois dígrafos (gu) e (rr);

    Mi-li-o-ná-ri-os é uma palavra polissílaba;

    Pre-pa-ra-dos NÃO apresenta dígrafo;

    Bo-ni-ta é uma palavra trissílaba.


    Monossílaba (uma sílaba), dissílaba (duas sílabas), trissílaba (três sílabas) e polissílaba (mais de três sílabas).

    O dígrafo ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema (di = dois + grafo = letra). Podem ser consonantais e vocálicos;

    consonantais: lh, nh, ch, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc.

    vocálicos: ã (am,an),  (em, en),  (im, in), õ (om, on),  (um,un).

  • . Encontros de “GU” ou “QU” só são dígrafos se a letra seguinte for “e” ou “i”

  • Vilmário José!!!

  • GABARITO B. A palavra “guerra” apresenta dois dígrafos. "GU" E "RR"


  • letra a - Trissílaba 

    letra b - Gabarito letra c - Polissílaba letra d - Polissílaba letra e - Trissílaba 
  • b

    gu e rr


ID
1624573
Banca
COMVEST UFAM
Órgão
UFAM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir, para responder à questão, elaborada a partir de seu conteúdo: 


       Até quando o novo Governo vai se comportar como vendedor de ilusões? Até quando vai enganar o povo, como se estivesse oferecendo bombons à uma criança? Quando vai amadurecer e entender, por exemplo, que os resultados positivos das exportações de commodities, como a soja, não se transformam necessariamente em benefícios sociais ou macroeconômicos? De outra parte, quantos novos automóveis e quantos novos jatinhos e helicópteros importados vão poluir as ruas e o ar de São Paulo? Quantos bancos internacionais vão dispor de novas contas de brasileiros? De brasileiros que fazem, de ponta à ponta, as tarefas da corrupção.
      Com esse estilo de desenvolvimento, quase apressado demais e sem medir consequências, populações pobres do interior da Amazônia vão ficar em pior situação do que antes. Sempre acreditei que essas populações eram o objetivo do Partido no poder. Pelo menos era o que, à princípio, definia-se nos programas eleitorais. Hoje... não sei. Em tom de deboche, comenta-se que, trabalhando de segunda à sexta, o Governo desencaminha o país; se trabalhasse das segundas aos sábados, faria “melhor".
     Quem sabe seja realmente possível que a força do pensamento levemente fanático do Governo faça, como pretende, uma obra admirável. Há pouco li que os macacos podem mover objetos com a força do pensamento. Porém, se não der certo, os dirigentes brasileiros dificilmente escaparão à mais rigorosa das condenações da História.(Revista Eco 21, n° 96, novembro de 2007. Texto adaptado.)

Assinale a alternativa em que a palavra destacada no texto possui dígrafo:

Alternativas
Comentários
  • Dígrafo é quando duas letras emitem um único som! Teste os dígrafos dessas palavras: assar, banho, arroz, querido.

    Percebe que ao pronunciar ss em assar, nh em banho, rr em arroz e qu em querido, emitimos apenas um fonema?

    Desse modo a alternativa correta é quando.

    Em tempo: Depois da observação de HELIELMA AMARO e greyceklima, me filio também ao entendimento de que QUANDO não é o QUando e sim quANdo. 

  • acho que não, pois ao pronunciar a palavra QUANDO ouço o som do Q e do U, ao contrario da palavra QUEIJO que ao pronunciar ouço apenas o som do K+E=keijo

  •  

    Acredito que o dígrafo da palavra QUANDO não é o QUando e sim quANdo, pois as letras "AN" emitem apenas um som "Ã".

  • Digrafo nazalizado! AN

  • QU,GU,XC,SC SÓ SÃO DIGRAFOS QUANDO SEGUIDOS DE E OU I POR EXEMPLO: GUERRA,QUEIJO,EXCEÇÃO,NASCER,GUITO

     E O XS É DIGRAFO SÓ SE FOR SEGUIDO DE VOGAL>> POR EXEMPLO: EXSUDATIVO

     

  • dígrafo nasal no quANdo

  • E a letra C " QUase não seria um dígrafo também? Alguém poderia explicar?

  • A questão é de fonologia e quer que identifiquemos a alternativa em que a palavra destacada no texto possui dígrafo. Vejamos:

     .

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    A) escaparão

    Errado. Não há dígrafo em "es-ca-pa-rão".

     .

    B) quando

    Certo. Há dígrafo vocálico em "quan-do" (an).

     .

    C) quase

    Errado. Não há dígrafo em "qua-se".

    Obs.: "gu" e "qu" só são dígrafos quando seguidos das vogais "e" ou "i", representando os fonemas /g/ e /k/: guitarra, quilo; nesse caso, a letra 'u' não representa nenhum fonema. NÃO há dígrafos quando são seguidos de "a" ou "o": quase, averiguo.

     .

    D) populações

    Errado. Não há dígrafo em "po-pu-la-ções".

     .

    E) macroeconômicos

    Errado. Não há dígrafo em "ma-cro-e-co-nô-mi-cos".

     .

    Gabarito: Letra B


ID
1624726
Banca
COMVEST UFAM
Órgão
UFAM
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto a seguir, para poder responder à questão, elaborada a partir de seu conteúdo:


     “Estou extremamente decepcionado. Estou desde garoto no futebol e poucas vezes vi alguém tão mal-educado desportivamente. Sempre trabalhei com jovens e nunca vi nada assim. Está na hora de alguém educar esse rapaz, ou vamos criar um monstro. Estamos criando um monstro no futebol brasileiro”. 

     As palavras do técnico René Simões são de 2010, depois que Neymar deu o seu primeiro ataque de estrelismo em público, contra o técnico Dorival Jr., onde ainda jogava pelo Santos. Este ano, René, como um bom súdito aos que mandam no futebol brasileiro, disse que Neymar encontra-se “equilibrado, com um comportamento sensacional”. Por conta disso, muitos acreditam que o ex-craque santista é um jogador em quem ainda se pode confiar.

     O fato é que a primeira declaração de René Simões define melhor Neymar hoje. As semanas recentes foram atormentadoras para quem olha este jogador brasileiro além das matérias elogiosas da TV Globo ao atleta.

     “100% Jesus” era a faixa na cabeça de Neymar depois da vitória do Barcelona na final da Liga dos Campeões há poucas semanas. De joelhos em campo, orava de cabeça baixa em frente às câmeras, sozinho.

     Na Europa foi acusado de proselitismo religioso pelo ato – que não é aceito no futebol de lá. Mas o marketing explica melhor: a proposta foi chamar para si a atenção em um ambiente composto por atletas muito mais bem sucedidos que ele: Messi, Piquet, Iniesta, só para citar alguns, que servem também de guia para jovens torcedores.

     Dias antes Neymar já tinha ficado de fora da seleção dos melhores jogadores do último Campeonato Espanhol, cuja a escolha é feita por jornalistas especializados. Numa competição que apenas dois times revezam o título – este da temporada 2014/2015, aliás, foi ganho pelo Barcelona –, deve ter sido frustrante para o paparicado jogador brasileiro.

     Da Espanha, dias atrás, veio a notícia já aguardada por quem acompanhou a nebulosa negociação de Neymar com o Barça. O jogador, seu pai e dirigentes viraram réus na Justiça espanhola – que não é a mesma daqui, que fechou os olhos para o problema. A venda do jogador foi um marco admirável para o Santos: de detentor de uma rica joia, passou a não conseguir honrar os compromissos de salários de jogadores medianos no clube, por conta de uma crise financeira sem precedentes, com cujas consequências ninguém pode prever.

     Neymar fez dois jogos na Copa América que acontece no Chile. Foi decisivo contra o Peru – como já acostumamos a vê-lo defendendo o Brasil, com times que no ranking da FIFA nunca aparecem entre os 10 primeiros. Expulso no segundo jogo de forma infantil, na derrota contra a Colômbia, talvez consiga curtir as suas férias antes do programado.

     Essas últimas semanas resumem a vida de Neymar depois daquele fatídico dia em que deu chilique em campo, e fez René Simões dizer que era preciso educar o menino da Vila para não se criar um monstro.

     Os bons modos já foram para o espaço. Já os atos abomináveis caminham a largos passos. (DINIZ, Augusto. Profecia de René Simões sobre Neymar está a caminho. In: Coluna Giro Brasil. Site: www.futeboldonorte.com.br/colunas_materia. php?id=84310. Acesso em 03 de julho de 2015. Texto adaptado.)

Assinale a alternativa em que a palavra destacada no texto possui dígrafo:

Alternativas
Comentários
  • " Dígrafo é quando duas letras emitem um único som! Teste os dígrafos dessas palavras: assar, banho, arroz, querido." 

    fonte: brasilescola.uol.com.br/gramatica/digrafo.htm

  • GABARITO LETRA B.

  • A questão é de fonologia e quer que assinalemos a alternativa em que a palavra destacada no texto possui dígrafo. Vejamos:

     .

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    A) declaração

    Errado. Não há dígrafo em "de-cla-ra-ção".

     .

    B) guia

    Certo. Há dígrafo consonantal em "gui-a" (gu).

    Obs.: "gu" e "qu" só são dígrafos quando seguidos das vogais "e" ou "i", representando os fonemas /g/ e /k/: guitarra, quilo; nesse caso, a letra 'u' não representa nenhum fonema. NÃO há dígrafos quando são seguidos de "a" ou "o": quase, averiguo.

     .

    C) aguardada

    Errado. Não há dígrafo em "a-guar-da-da". "Gu", nesse caso, não é dígrafo, pois está seguido de "a".

     .

    D) joia

    Errado. Não há dígrafo em "joi-a".

     .

    E) futebol

    Errado. Não há dígrafo em "fu-te-bol".

     .

    Gabarito: Letra B


ID
1626472
Banca
FAFIPA
Órgão
CISLIPA
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os professores da rede municipal de São Paulo estão em greve há mais de um mês. E nesta terça-feira, dia 27, realizam mais uma manifestação, desta vez na Avenida Paulista. O blog pediu para que a professora Nelice Pompeu, há 13 anos na rede, escrevesse sobre os motivos da paralisação dos professores e demais profissionais da educação.

‘Professores em greve também educam’, defende professora da rede municipal de SP 

     A luta por um ensino público de qualidade sempre foi uma bandeira defendida por todos os partidos, principalmente nas épocas que antecedem as eleições. Nesses períodos, nós professores somos lembrados e admirados, com discursos de valorização e reconhecimento, mas que infelizmente não se concretizam, ficam só na promessa. Por isso, professores estão se organizando em movimentos, que avançam em todas as regiões do país, num só coro que clama pela EDUCAÇÃO. Para uns teóricos, que adoram dar “pitaco” no ensino público, sem ao menos conhecer a nossa realidade, pode parecer até discurso de vitimização. Mas como professora há 23 anos, garanto: a educação pede socorro e seus educadores também! 
     Os reflexos desse descaso estão bem evidentes. A sociedade inteira acaba sendo prejudicada. Lembrando que a escola pode ser pública, mas não é gratuita. Quando tentamos sair dessa invisibilidade, indo para as ruas como uma forma de educar e chamar a atenção, somos criticados numa visão limítrofe, como se estivéssemos lutando apenas por questões salariais. Nossa luta é muito mais ampla! Não fazemos greve para prejudicar os alunos nem as famílias. Greve é uma situação limite. Ela acontece quando todos nossos esforços de diálogos foram esgotados, sem resultado. É difícil para todos os lados. 

    Costumamos até ser bem tolerantes. Nossa criatividade e dedicação fazem com que superemos muitas dificuldades, porém chega um momento em que é importante mostrar a verdadeira face. Não aquela presente nas propagandas, onde tudo funciona maravilhosamente bem! 
      No ano passado, os Kits de materiais dos alunos da rede municipal de São Paulo foram entregues apenas em novembro. Quantas vezes eu e colegas tivemos que comprar material escolar com nosso próprio salário para dar continuidade ao trabalho e não prejudicar os alunos. Neste ano, o material encaminhado é totalmente inadequado para a Educação Infantil, no absurdo de enviarem até um caderno universitário pautado para crianças pequenas. Fora a redução dos itens que compõem o Kit. Nos Centros de Educação Infantil (CEIs), criaram “agrupamentos mistos”, com crianças de diferentes faixas etárias no mesmo grupo para atender a demanda por vaga em creche na cidade. As professoras também não têm direito a intervalo, como os demais profissionais.
     Diante das dificuldades, fica inviável um trabalho pedagógico de qualidade, como nossos alunos merecem. Afinal, a escola não é um depósito de crianças. Precisamos de condições de trabalho como qualquer outro profissional para exercermos nossas funções. No ensino fundamental, as horas de estudo e preparação de aulas dos professores foram substituídas pelo Sistema de Gestão Pedagógica, que funciona como um diário eletrônico. Este aplicativo apresenta muitos problemas técnicos e estruturais, perdendo totalmente a sua função.
      Em condições adversas, os professores continuam perdendo a saúde. As longas jornadas de trabalho e a problemática da violência nas escolas fazem com que os profissionais de educação adoeçam, e até agora nenhum programa da Prefeitura propôs acompanhar essa questão, buscando minimizá-la. Pelo contrário, são criados mecanismos para punir o absenteísmo, como o PDE, que ainda é chamado de “Prêmio por Desenvolvimento Educacional”. Por isso, a necessidade de lutar se fez necessária!

    A revolta é tanta, que muitos colegas, chegaram ao cúmulo de expor seus holerites nas redes sociais, para que a população tenha acesso à verdade. Além disso, muitas das nossas reivindicações não envolvem impacto orçamentário, mas mesmo assim não há negociação, não há boa vontade do governo em querer negociar.
     A situação de greve não nos agrada também. O período é de incertezas e medo. O governo atual do PT, partido que surgiu das greves, ao invés de negociar e dialogar com a categoria, utiliza de mecanismos intimidatórios. Muitos grevistas terão o ponto cortado, o que significa que ficarão sem salário neste mês. Do que adianta, nessas horas de impasse, o discurso que escola de qualidade se faz com profissionais não apenas bem remunerados, mas principalmente por profissionais motivados, seguros e com uma estrutura que lhes possibilite transmitir o que lhes foi confiado, ir na contramãos de certas atitudes? Nós profissionais da educação, mais do que ninguém, torcemos para que essa situação termine logo. Provavelmente as aulas perdidas serão repostas, e nenhum aluno será prejudicado. Estamos empenhados na luta por uma educação pública de qualidade, que forme cidadãos críticos e responsáveis. Para que isso aconteça, precisamos contar com o apoio e respeito de todos.

Nelice Pompeu tem 41 anos. É professora há 23 anos, já foi da rede estadual e há 13 anos é docente na Prefeitura. Atua na educação infantil e no primeiro ciclo do ensino fundamental.

Disponível em: http://educacao.estadao.com.br/blogs 

Leia as palavras, a seguir, retiradas do texto, e indique (EV) para Encontro Vocálico e (EC) para Encontro Consonantal (em destaque a silabar-referência para responder a questão):

( ) Novembro.

( ) Entregues.

( ) Inadequado.

( ) Salário.

( ) Direito.

A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:

Alternativas
Comentários
  • Há três tipos de encontros vocálicos: ditongo, hiato e tritongo.

    Ditongo: é a junção de uma vogal + uma semivogal (ditongo decrescente), ou vice-versa (ditongo crescente), na mesma sílaba. 
    Ex.: noite (ditongo decrescente), quase (ditongo crescente).

    Hiato: é a junção de duas vogais pronunciadas separadamente, formando sílabas distintas.
    Ex.: saída, coelho

    Tritongo: é a junção de semivogal + vogal + semivogal, formando uma só sílaba.
    Ex.: Paraguai, arguiu.

    Encontros consonantais

    Quando existe uma sequência de duas ou mais consoantes em uma mesma palavra, denominamos essa sequência de encontro consonantal.

    O encontro pode ocorrer: 

    - na mesma sílaba: cla-ri-da-de, fri-tu-ra, am-pl

    - em sílabas diferentes: af-ta, com-pul-só-rio 

    Atenção:

    Nos encontros consonantais, somos capazes de perceber o som de
    todas as consoantes.

    Fonte http://portugues.uol.com.br/gramatica/encontros-vocalicos-consonantais.html

  • QUESTÃO :

    Leia as palavras, a seguir, retiradas do texto, e indique : Encontro Vocálico ( EV ) e Encontro Consonantal (EC ) :

    NovemBRO : EC

    EnTREgues : EC

    InadeQUAdo : EV

    SaláRIO : EV

    DiREIto : EV

    A sequência CORRETA, de cima para baixo, é : 

    D ) EC – EC – EV – EV – EV .

  • GABARITO: LETRA D

    Existem três tipos de encontros: o ditongo, o tritongo e o hiato.

    Ditongo:

    É o encontro de uma vogal e uma semivogal (ou vice-versa) numa mesma sílaba. Pode ser:

    a) Crescente: quando a semivogal vem antes da vogal. Por exemplo:

    sé-rie (i = semivogal, e = vogal)

    b) Decrescente: quando a vogal vem antes da semivogal. Por exemplo:

    pai (a = vogal, i = semivogal)

    c) Oral: quando o ar sai apenas pela boca. Exemplos:

    pai, série

    d) Nasal: quando o ar sai pela boca e pelas fossas nasais.Por exemplo:

    mãe

    Tritongo:

    É a sequência formada por uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, sempre nessa ordem, numa só sílaba. Pode ser oral ou nasal. Exemplos:

    Paraguai - Tritongo oral

    quão - Tritongo nasal

    Hiato:

    É a sequência de duas vogais numa mesma palavra que pertencem a sílabas diferentes, uma vez que nunca há mais de uma vogal numa sílaba. Por exemplo:

    saída (sa-í-da)

    poesia (po-e-si-a)

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
1666849
Banca
CESGRANRIO
Órgão
LIQUIGÁS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A palavra “ressuscitar” apresenta o dígrafo sc. Que outra palavra apresenta esse mesmo dígrafo e está escrita corretamente?

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E - a) Escelência - EX

     b) Capascitar - C

     c) Disceminar - SC

     d) Inasceitável - C

  • a) Escelência - XC

    b) Capascitar - C 

    c) Disceminar - SS

    d) Inasceitável - C

    e) Crescimento - CORRETA

  • nao consegui entender pq e a E

  • Emerson, por que as outras palavras estão escritas de forma incorreta. 

    a) Escelência (errado) / Excelência (correto)

    b) Capascita (errado) / Capacitar (correto)

    c) Disceminar (errado) / Disseminar (correto)

    d) Inasceitavel (errado) / Inaceitável (correto) 

    e) Crescimento (certo) vem da palavra Crescer 

  • Emerson, ocorre o dígrafo "sc" e esta escrita corretamente.

  • Alternativa E

    a) Escelência (errado) / Excelência (correto)

    b) Capascita (errado) / Capacitar (correto)

    c) Disceminar (errado) / Disseminar (correto)

    d) Inasceitavel (errado) / Inaceitável (correto) 

    e) Crescimento (certo) vem da palavra Crescer 

  • certa EE

     

  • É inaceitável escrever inasceitável ahahahahhahaha

  • É Inaceitável escrever errado essas palavras tão usadas. Deviam se Capacitar buscando a Excelência no Português para Disseminar...

  • A palavra “ressuscitar” apresenta o dígrafo sc :


    RESSUSCITAR : RES - SUS - CI - TAR

    DÍGRAFO " SC " ;


    Que outra palavra apresenta esse mesmo dígrafo e está escrita corretamente?


    GABARITO : e) crescimento :


    Cres - ci - men - to


    DÍGRAFO : " sc"

  • A questão é de fonologia e quer que identifiquemos a palavra abaixo que apresenta o dígrafo sc. Vejamos:

     .

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    A) Escelência

    Errado. O certo é eXCelência.

     .

    B) Capascitar

    Errado. O certo é capaCitar.

     .

    C) Disceminar

    Errado. O certo é diSSeminar.

     .

    D) Inasceitável

    Errado. O certo é inaCeitável.

     .

    E) Crescimento

    Certo. O certo é creSCimento, com sc.

     .

    Gabarito: Letra E


ID
1688098
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Terapeuta junta quase 40 livros de colorir e coleção vira objeto de estudo

     Os livros de colorir para adultos se tornaram um fenômeno de vendas, mas enquanto alguns não se tornam fãs tão adeptos, a terapeuta Simone Mascarenhas aproveitou a sua coleção pessoal para usá-la como objeto de estudo. Após ganhar o primeiro exemplar em abril deste ano, a moradora de Sorocaba (SP) já possui 40 livros do tipo. “Achei interessante. Fui comprando outros para colorir e estudar esse movimento com um foco mais sociológico.”
    Simone tem 46 anos e conta que dedica até duas horas diárias, geralmente à noite, para a atividade. Ela também busca por vídeos na internet que trazem ideias e inspiração para colorir. A mesa espaçosa com dezenas de lápis de cor organizados em potes mostram um gosto antigo que voltou a integrar a rotina da terapeuta. “Já fiz cursos de desenho e pintura, mas já faz uns 30 anos que estudei isso. Agora que retomei o hobby, estou relembrando as técnicas e até estudando de novo.”
    A febre dos livros de colorir chamou a atenção de Simone, não só pela retomada de uma atividade que lhe dava prazer, mas também pela mudança de comportamento que tem observado nas pessoas. “A partir do momento em que adotam esses livros de colorir como um hobby, as pessoas deixam um pouco de lado as redes sociais e param de se preocupar com a vida dos outros para prestar mais atenção em si mesmas, conhecer gente nova, desenvolver a criatividade e até despertar um lado artístico”, explica.
    Segundo a terapeuta, a atividade contribuiu para melhorar a qualidade das relações. “Melhorou a interação familiar porque os pais estão sentando com os filhos para pintar o livro. Tenho visto idosos pintando, se divertindo e achei isso muito bacana. Os temas dos desenhos tendem a despertar a vontade de pesquisar, aprender, conhecer e até viajar”, ressalta Simone.
    Os benefícios também puderam ser percebidos na rotina dela. “Na correria do dia a dia, a gente se esquece de prestar atenção em coisas novas. Agora eu sempre passo na livraria para ver e comprar as novidades que me agradam. Pintar me distrai e estimula minha curiosidade porque eu quero saber que flor é aquela, que lugar é aquele do desenho e ‘quebro a cabeça’ até achar os nomes para saber mais a respeito”.

Perfeccionismo
Os livros, lançados no Brasil no final de 2014, têm temas que vão desde a natureza até histórias em quadrinhos, mas são os que reproduzem mandalas que ficam entre os preferidos da terapeuta.
    Os materiais utilizados para pintar são os mais variados: lápis de cor, canetinhas, tintas e o que mais a criatividade permitir. “Já vi pessoas usando vários [materiais], como glitter e até maquiagem, algo que nunca pensei em usar para pintar. Sempre estou experimentando coisas novas também e misturo materiais no mesmo desenho. Mas sou perfeccionista, se erro uma parte, fico irritada”, revela Simone.

Livro próprio
   Entre a pintura de um jardim e outro, Simone plantou uma ideia na cabeça: a de criar seu próprio livro. Mas, por enquanto, o projeto ainda é apenas uma semente. Um sonho que, segundo ela, resolveria defeitos encontrados em alguns exemplares. “Alguns livros não têm papel de boa qualidade e poucos deles indicam quais são os materiais adequados para pintar. É frustrante quando estraga a página. Outra falha é que não trazem os nomes das flores, lugares e outras coisas”, aponta a terapeuta.
   Questionada sobre um possível tema, ela não hesita. “Por que não comidas, frutas coloridas? Percebo nos desenhos de alguns títulos que foram feitos com cuidado, tem amor e carinho no trabalho. Gostaria de criar um que fosse bem feito, que ajudasse as pessoas e informasse, evitando o consumismo exacerbado dos materiais porque, muitas vezes, o vendedor não sabe indicar o correto”, completa.

Fonte: http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2015/07/ terapeuta-junta-quase-40-livros-de-colorir-e-colecao-vira-objeto-de-estudo.html

Assinale a alternativa que apresenta, na sequência, palavras que tenham um tritongo, um encontro consonantal e um dígrafo.

Alternativas
Comentários
  • Assertiva Correta D.

    Tritongo: quando três vogais estão juntas na mesma sílaba. Ex: Quais

    Encontro consonantal:  é a sequência de duas ou mais letras com sons consonantais na mesma palavra.

     PUROS ou PERFEITOS: quando acontecem entre as consoantes de uma mesma sílaba. Ex: a-tle-ta

    Tampa = 2 sílabas / 5 letras / 4 fonemas (o dígrafo aqui é o encontro das letras “am” que forma o som único /ã/; dígrafo vocálico).

    Sua vitória está próxima. DEUS é contigo!


  • Dígrafo: duas letras, um fonema. Ou, duas letras, um único som.

    Exemplo: banho, arroz, querido É diferente de encontro consonantal, pois neste há encontro de duas consoantes com sons distintos, como por exemplo em cartela, costela. Para treinar, teste os dígrafos dessas palavras: assar, banho, arroz, querido.*

    Percebe que ao pronunciar ss em assar, nh em banho, rr em arroz equ em querido, emitimos apenas um fonema?

    Então, quando isso ocorre, chamamos de dígrafo, o qual compreende o seguinte grupo de letras: lh, nh, ch, rr, ss, qu e gu(seguidos de e ou i), sc, sç, xc, xs.

    Observe as palavras: quente e sequência. A primeira possui o dígrafo “qu”. No entanto, a segunda não compreende um dígrafo, uma vez que a vogal “u” é pronunciada.
    Da mesma forma ocorre com a dupla “cegueira” e “aguentar”. O “u” no primeiro termo não é pronunciado e, portanto, trata-se de um dígrafo, ao contrário do que acontece no segundo termo.

    Portanto, fique atento aos dígrafos “gu” e “qu” seguidos de e ou i!

    Vejamos alguns exemplos de palavras com dígrafos:

    alho = lh
    chuva = ch
    ninho = nh
    carro = rr
    assistir = ss
    águia = gu
    aquilo = qu
    nascer = sc
    descer = sc
    cresça = sç
    exceção = xc
    exsurgir = xs

    Além desses, há os chamados dígrafos vocálicos, os quais são formados pelas vogais nasais seguidas de “m” ou “n” (am, an, em, en, im, in, om, on, um e un): amparar, antigo, lembrar, encontrar, importar, indicar, ombro, onda, umbigo, fundo.

    Interessante: Uma observação que podemos fazer é que toda segunda letra do dígrafo não compreende um fonema, mas sim uma letra diacrítica, ou seja, ela constata que tipo de som deverá ser emitido. Lembre-se também que o “h” não é um fonema, mas uma letra, considerada etimológica, ou seja, que permanece em nosso idioma por uma questão de origem.
    * http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/digrafo.htm, acesso em 11/01/2016
  • Galera vou tentar detalhar um pouco, se houver quaisquer sugestões eu mudo depois.

    Precisamos de :  um tritongo, um encontro consonantal e um dígrafo.

     

     a) Queijo (u não é pronunciando, por tanto não é uma semivogal) – por-ta (Encontro Consonantal Impuro) – cha-ve (Dígrafo)

     b)Ma- ri-nhei-ro (Ditongo) – por-ta (Encontro Consonantal Impuro)  – iguais - (tritongo - SV, V, SV)

     c)Iguais (tritongo - SV, V, SV) – tampa - tãpa (Dígrafo vocálico)  – marinheiro (Ditongo) 

     d)Quais (Tritongo SV (U)  V(A) SV (I) – a-tle -ta (Encontro Consonantal puro)  – tampa  tãpa (Dígrafo vocálico)

     e) Queijo (u não é pronunciando, por tanto não é uma semivogal) – tampa - tãpa (Dígrafo vocálico)–  cha-ve (Dígrafo)

     

  • gabarito letra (D)

  • Essa questão foi muito inespecífica, visto que há dois tipos de encontros consonantais: perfeitos e imperfeitos (Prof.ª Flávia Rita). Além do mais a alternativa "C" não pode ser considerada incorreta, pois também possui o que a questão pede. Vejamos:

     

    a)      QUEIJO – possui um ditongo decrescente [V+SV] (qe.i.jo); visto que a letra “U” não é pronunciada, não se trata de uma semivogal, mas é nula.

    PORTA – encontro consonantal imperfeito (POR-TA)

    CHAVE – dígrafo consonantal (xa.ve)

     

    b)      MARINHEIRO – dígrafo consonantal (ma.ri.!e.i.ro) e ditongo decrescente [V+SV]

    PORTA – encontro consonantal imperfeito (POR-TA)

    IGUAIS – tritongo [SV+V+SV]

     

    c)      IGUAIS – tritongo [SV+V+SV]

    TAMPA – dígrafo vocálico (tã.pa) e encontro consonantal imperfeito (TAM-PA)

    MARINHEIRO – dígrafo consonantal (ma.ri.!e.i.ro) e ditongo decrescente [V+SV]

     

    d)     QUAIS - tritongo [SV+V+SV]

    ATLETA - encontro consonantal perfeito (A-TLE-TA)

    TAMPA – dígrafo vocálico (tã.pa) e encontro consonantal imperfeito (TAM-PA)

     

    e)      As palavras da alternativa “E” já foram explicadas acima.

     

    Se observarmos, tanto a alternativa "C" como a "D" possuem as estruturas pedidas no enunciado e na mesma ordem: TRITONGO, ENCONTRO VOCÁLICO e DÍGRAFO.

     

    Espero ter contribuído. ;)

  • Quando existe digrafo ex:Queijo o U não é pronunciado logo não forma tritongo e sim digrafo . espero ter ajudado

  • GABARITO D

    Por que a palavra "queijo" não é tritongo?

    A letra U, nesse caso, é indiferente. Por exemplo: Queijo / Qeijo (No último caso, não é pronunciada)

    Já a palavra "iguais", por exemplo, sem a vogal "U" ficaria "Igais" mudando, completamente o sentido.

    Logo...

    Se se você retirar a vogal U da palavra e não mudar o sentido, será ditongo. Ex.: Queijo

    Se se você retirar a vogal U da palavra e mudar o sentido, será tritongo. Ex.: iguais

  • A letra C também está correta.

    c)     IGUAIS – tritongo [SV+V+SV]

    TAMPA – dígrafo vocálico (tã.pa) e encontro consonantal imperfeito (TAM-PA)

    MARINHEIRO – dígrafo consonantal (ma.ri.!e.i.ro) e ditongo decrescente [V+SV]


ID
1699609
Banca
Instituto Acesso
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O quão popular é a lenda de Atlântida? O que há de tão interessante na história dessa antiga cidade para atrair o homem moderno? Precisamos agradecer ao filósofo grego Platão pela lenda de Atlântida. Em um de seus livros, Platão cria um cenário no qual uma sociedade perfeita é subitamente exposta a grandes dificuldades, inclusive um ataque por um inimigo bárbaro, acompanhado de todo conflito e confusão associados a tal agressão. Nessa obra, Atenas era uma sociedade idealizada; Atlântida, seu hostil agressor. Antes dos escritos de Platão, não existe menção em lugar algum da literatura a respeito de tal ilha e civilização antiga. Além de ser um dos grandes pensadores de todos os tempos, Platão era também um excelente contador de histórias. Em Atlântida havia um grande e maravilhoso império que se empenhou em subjugar de um só golpe toda a terra nos limites das ilhas gregas.

Mas a história contada por Platão não se baseava na realidade. Era uma alegoria. Ele tentava transmitir uma lição moral a seus discípulos ao contar a história de Atenas e Atlântida. Ele a inventou – provavelmente utilizando um antigo mito egípcio como fonte. Ninguém menos que Aristóteles, discípulo de Platão, confirmou que a história era uma fábula escrita para ressaltar um ponto de vista. Ainda assim, a lenda de Atlântida sobrevive até hoje.

de Stephen Spignesi (traduzido por Bruna Hartstein), publicado em Os 100 Maiores Mistérios do Mundo (DIFEL, 2004: p. 45-46).

Em “Platão era também um excelente contador de histórias”. A palavra “excelente” possui dois dígrafos, e o mesmo ocorre com a seguinte palavra:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO A 

     

    Excelente ---> O primeiro é um dígrafo consonantal, o segundo é um dígrafo vocálico.

     

    O mesmo ocorre com a palavra anticorrosivo. --->  O primeiro é um dígrafo vocálico, e o segundo é um dígrafo consonantal.

     

    bons estudos!

  • Por que quinquênio não é dígrafo?

  • Oi, Gabriele,

    Para compreender o que é um dígrafo você poderá ler uma boa explicação na página http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono4.php

     

  • GU e QU são dígrafos se seguido e "E" ou "i". Representam o fonema "G" e "K".

    A palavra quinquênio há digrafo vocálico no primeiro "QU" já no segundo "QU" é um fonêma semivogal. 

    Mas, o que seria um fonêma semivogal?

    Explicação: Os fonemas "I" e "U", algumas vezes, não são vogais. Aparecem apoiado em uma vogal, fomando uma sílaba. Nesse caso são chamados de semivogais.

    EXEMPLO: Observe a palavra papai. Ela é formada de duas sílabas: pa-pai. Na última sílaba, o fonema vocálico que se destaca é o a. Ele é a vogal. O outro fonema vocálico i não é tão forte quanto ele. É a semivogal

     

    A questão pede que a palavra tenha dois dígramos da mesma maneira( iguais ) da palavra Excelente. Logo a palavra "QUINQUÊNIO é descartada. Pois a palavra Excelente tem um dígrafo consonaltal (XC) e um dígrafo vocálico (EN).

     

     

  • Essa banca não é de Deus!

  • Essa questão caberia anulação, devido a palavra "salsicharia" conter dois dígrafos? "SAL" "CHI".

    Alguém pode me ajudar?

  • A questão é de fonologia e quer que identifiquemos a palavra abaixo que contém DOIS dígrafos. Vejamos:

      ..

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    Obs.: "gu" e "qu" só são dígrafos quando seguidos das vogais "e" ou "i", representando os fonemas /g/ e /k/: guitarra, quilo; nesse caso, a letra 'u' não representa nenhum fonema. NÃO há dígrafos quando são seguidos de "a" ou "o": quase, averiguo.

     .

    A) anticorrosivo.

    Certo. Em "an-ti-cor-ro-si-vo" há o dígrafo vocálico "an" e o dígrafo consonantal "rr".

     .

    B) aguarrás.

    Errado. Em "a-gu ar-rás" há apenas o dígrafo "rr". "Gu", quando seguido de "a", não é dígrafo.

     .

    C) obscenidade.

    Errado. Em "obs-ce-ni-da-de" há apenas o dígrafo "sc".

     .

    D) quinquênio.

    Errado. Em "quin-quê-nio" há apenas o dígrafo "qu". O primeiro "qu" não é dígrafo, já que está seguido do ditongo nasal "ĩ".

     .

    E) salsicharia

    Errado. Em "sal-si-cha-ri-a" há apenas o dígrafo "ch".

     .

    Gabarito: Letra A


ID
1699630
Banca
Instituto Acesso
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão abaixo tomará por base os versos iniciais da canção “Mesmo que seja eu", de Roberto Carlos e Erasmo Carlos: 

“Sei que você fez os seus castelos / E sonhou ser salva do dragão. / Desilusão, meu bem. / Quando acordou, estava sem ninguém 

Há encontro consonantal nas palavras da seguinte série:

Alternativas
Comentários
  • ENCONTROS CONSONANTAIS -  2 LETRA - 2 SONS- DECRETO, FLORESCIA, TRABALHO. 

    DÍGRAFOS - 2 LETRA - UM UNICO SOM  - NH, LH, CH 

    LETRA A. salva / dragão / acordou. (TODAS AS LETRAS SÃO PRONUNCIADAS)

  •  a) sal - va (encontro consonantal imperfeito)  / dra - gão (encontro consonantal perfeito) / a-cor-dou (encontro consonantal imperfeito).

     b) cas-te-los (encontro consonantal imperfeito) / so-nhou (dígrafo consonantal, duas letras = um som) / salva (encontro consonantal imperfeito).

     c) so-nhou (dígrafo consonantal) / sal-va (encontro consonantal imperfeito) / dra-gão(encontro consonantal perfeito).

     d) dra - gão (encontro consonantal perfeito) / a-cor-dou (encontro consonantal imperfeito) / nin-guém (Dígrafo vocálico, indica a nasalidade, ou seja, N é semivogal, geralmente N e M só são consideradas consoantes quando se juntam a uma vogal formando um som, ex: na, ne, ni, no, nu).

     e) a-cor-dou / nin-guém / cas-tel-os.

     

    GABARITO: LETRA A

  • A questão é um lixo, mas a canção é magnifica!!!

  • A questão é de fonologia e quer que identifiquemos a alternativa que contém encontro consonantal nas três palavras. Vejamos:

     .

    Encontro consonantal é a sequência de dois ou mais fonemas consonânticos numa palavra. Ou seja, é o encontro de duas ou mais consoantes numa palavra, sem existir uma vogal no meio delas. Ex.: brado, creme, plano, regra, ciclo, atleta, atrás, transtorno, psíquico...

    O encontro consonantal pode ocorrer:

    • na mesma sílaba: cli-ma, flo-res, du-plo, bra-do, re-pre-sa, le-tra, czar, pseu-dô-ni-mo... (São encontros consonantais inseparáveis, mais frequentemente formados de consoante + ou r)
    • em sílabas diferentes: ad-ven-to, ob-tu-so, ap-to, pac-to, suc-ção, naf-ta, sub-lo-car...(São encontros consonantais separáveis. Ocorrem sempre no interior das palavras e geralmente são formados de duas consoantes)

     .

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    A) salva / dragão / acordou.

    Certo. Há os seguintes encontros consonantais: "sal-va" (lv), "dra-gão" (dr) e "a-cor-dou" (rd).

     .

    B) castelos / sonhou / salva.

    Errado. Em "so-nhou" há o dígrafo "nh". Em "cas-te-los" há o encontro consonantal "st". Em "sal-va" há o encontro consonantal "lv".

     .

    C) sonhou / salva / dragão.

    Errado. Em "so-nhou" há o dígrafo "nh". Em "sal-va" há o encontro consonantal "lv". Em "dra-gão" há o encontro consonantal "dr".

     .

    D) dragão / acordou / ninguém.

    Errado. Em "nin-guém" há um encontro vocálico, ou seja, o ditongo "em". Em "a-cor-dou" há o encontro consonantal "rd". Em "dra-gão" há o encontro consonantal "dr".

    Obs.: no fim das palavras, como falam (fálãu), batem (báti), alguém (algui), "am" e "em" não são dígrafos, porque representam um ditongo nasal, portanto, dois fonemas.

     .

    E) acordou / ninguém / castelos.

    Errado. Em "nin-guém" há um encontro vocálico, ou seja, o ditongo "em". Em "a-cor-dou" há o encontro consonantal "rd". Em "cas-te-los" há o encontro consonantal "st".

     .

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     .

    Gabarito: Letra A


ID
1701571
Banca
CONSESP
Órgão
DAE-Bauru
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As palavras “tetra”, “represa” e “clima” têm, em comum,

Alternativas
Comentários
  • LETRA "B"


    Encontros Consonantais

    O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária, recebe o nome de encontro consonantal.Existem basicamente dois tipos:

    - os que resultam do contato consoante + l ou r e ocorrem numa mesma sílaba, como em: pe-dra, pla-no, a-tle-ta, cri-se... 

    - os que resultam do contato de duas consoantes pertencentes a sílabas diferentes: por-ta, rit-mo, lis-ta...

    Há ainda grupos consonantais que surgem no início dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: pneu, gno-mo,psi-có-lo-go...


  • TE-TRA

    RE-PRE-SA

    CLI-MA

    Todas as palavras têm ENCONTRO CONSONANTAL em comum

    LETRA: B

  • A questão quer saber o que as palavras “tetra”, “represa” e “clima” têm em comum. Vejamos:

     . 

    tetra”, “represa” e “clima

     . 

    A) ditongo crescente.

    Errado.

    Ditongo crescente: ocorre quando a semivogal vem antes da vogal. (SV + V). Nesse caso, há um crescimento sonoro (do som mais fraco para o som mais forte). Ex.: á-gua, sé-rio, o-blí-quo...

     . 

    B) encontro consonantal.

    Certo. Temos os seguintes encontros consonantais: "tr", "pr" e "cl".

    Encontro consonantal é a sequência de duas ou mais consoantes numa palavra, sem existir uma vogal no meio delas. Ex.: pedra (pe-dra)

     . 

    C) hiato.

    Errado.

    Hiato: é o encontro de duas vogais (V + V) em sílabas diferentes. Ex.: pa-ís, pi-a-da, po-é-ti-co...

     . 

    D) dígrafo.

    Errado.

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema. Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "Xávi", ocorre o dígrafo "ch". Dígrafos consonantais: lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. Dígrafos vocálicos: am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     . 

    E) ditongo decrescente.

    Errado.

    Ditongo decrescente: ocorre quando a vogal vem antes da semivogal (V + SV). Nesse caso, há um decrescimento sonoro (do som mais forte para o som mais fraco). Ex.: céu, ou-tro, pa-péis...

     . 

    Gabarito: Letra B

  • Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema. Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "Xávi", ocorre o dígrafo "ch". Dígrafos consonantais: lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. Dígrafos vocálicos: am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     . 


ID
1724137
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Novo do Sul - ES
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Como cuidar de seu dinheiro em 2015

                                                                                                                              Gustavo Cerbasi.

    Em 2015, cuidarei bem do meu dinheiro. Organizarei bem os números e as verbas. Esses números mudarão bastante ao longo do ano. Um monstro chamado inflação ronda o país. Só que, agora, ele usa um manto da invisibilidade, que ganhou de seu criador, o governo. Quando morder meu bolso, eu nem saberei de onde terá vindo o ataque, não terei tempo de me defender. Por isso, deixarei boas gorduras no orçamento para atirar a ele, quando aparecer. Essas gorduras serão chamadas de verba para lazer e reservas de emergência.

    Em 2015, não farei apostas. Já há gente demais apostando em imóveis, ações e outros investimentos especulativos. Farei escolhas certeiras. Deixarei a maior parte de meu investimento na renda fixa. Ela está com uma generosidade única no mundo. Enquanto isso, estudo o desespero de especuladores que aguardarão a improvável recuperação dos imóveis, da Petrobras, da credibilidade dos mercados. Quando esses especuladores jogarem a toalha, usarei parte de minhas reservas para fazer investimentos bons e baratos. Mas não na Petrobras.

    Muita gente fala que, com a inflação e a recessão, pode perder o emprego ou os clientes. Faltará renda, faltarão consumidores. O ano de 2015 será, mais uma vez, ruim para quem vende. Será um ano bom para quem pensa em comprar. Estarei atento aos bons negócios para quem tem dinheiro na mão. Se a renda fixa paga bem, a compra à vista tende a me dar descontos maiores. É por esse mesmo motivo que, em 2015, evitarei as dívidas. Os juros estão altos e isso me convida a poupar, e não a alugar dinheiro dos bancos. Dívidas de longo prazo são corrigidas pela inflação, também em alta. Por isso, aproveitarei os ganhos extras de fim de ano para liquidar dívidas e me policiar para não contrair novas.

      No ano que começa, também não quero fazer papel de otário e deixar nas mãos do governo mais impostos do que preciso. Não sonegarei. Mas aproveitarei o fim do ano para organizar meus papéis e comprovantes, planejar a declaração de Imposto de Renda de março e tentar a maior restituição que puder, ou o mínimo pagamento necessário. Listarei meus gastos com dependentes, educação e saúde, doarei para instituições que fazem o bem, aplicarei num PGBL o que for necessário para o máximo benefício. Entregarei minha declaração quanto antes, no início de março. Quero ver minha restituição na conta mais cedo, já que 2015 será um ano bom para quem tiver dinheiro na mão.

    Para quem lamenta, recomendo cuidado com o monstro e com o governo. Para quem está atento às oportunidades, desejo boas compras.

                                                                                                                         (Disponível em:http://epoca.globo.com/colunas‐e‐blogs/gustavo‐cerbasi/noticia/2015/01/como‐cuidar‐de‐bseu‐dinheirob‐em‐2015.html Acesso em: 06/02/2015.)

As seguintes sequências de palavras foram retiradas do texto. Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam dígrafos.

Alternativas
Comentários
  • Se era para ser acredito que seria a letra D

    NH

    CH

    LH

  • Letra D... nao entendi pq anulou

  • A meu ver, o motivo pelo qual a questão foi anulada foi a letra b. Todas possuem um dígrafo vocálico: inflação, cliente e renda. Portanto, a questão admite duas respostas, letra b e d.

  • Resposta: Anulada (Letras B e D).

    Segundo a Banca do Concurso, em resposta a recurso: "Os dígrafos são grupos de letras que representam um único som. São eles: ch, lh, nh, rr, ss, gu e qu antes de e e i, sc, e xc que, entre letras-vogais, podem representar o mesmo som que se transcreve por c ou ç e am, na, em, en, im, in, om, on, um, un, que servem para representar vogais nasais. Portanto, ANULA-SE a questão, pois apresenta mais de uma resposta correta".

    De fato, apresentam dígrafos todas as palavras das alternativas B (inflação, cliente, renda) e D (dinheiro, chamadas, toalha).

    Espero ter contribuído...

    Abraços!

  • dígrafos vocálicos

    INflação = ~i/fla/ção

    cliENte = cli/~e/te

    rENda = r~e/da

    dígrafos consonantais

    diNHeiro = di/n~ei/ro

    CHamadas = xa/ma/das

    ToaLHa = to/a/λa

    se fiz algo errado agradeço em ser corrigido.

    bons estudos pessoal


ID
1731634
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
IF-AL
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Qual opção abaixo apresenta na sequência de palavras um encontro consonantal perfeito, um encontro consonantal imperfeito, um encontro vocálico e um dígrafo vocálico?

Alternativas
Comentários
  • letra D

    Há, basicamente, dois tipos de encontros consonantais:

    a) PUROS ou PERFEITOS: quando acontecem entre as consoantes de uma mesma sílaba. CRÍ / TI / CA

    b) DISJUNTOS ou IMPERFEITOS: quando acontecem entre consoantes de sílabas diferentes. AF / TA

    Encontro vocálico: SA / GUÃO

    O dígrafo vocálico é formado por uma vogal (a, e , i, o, u)  + m ou n na mesma silaba, formando um único som, de vogal: TE / NEN / TE.

  • Não sabia desses encontros consonantais perfeitos e imperfeitos. Acertei por eliminação. xD

  • Eu acertei por dedução mas estou com uma dúvida com a opção A:
    A palavra "raiz" é um hiato, ok. Mas o hiato não faz parte do encontro vocálico?
    Os encontros vocálicos são: ditongos, tritongos e hiatos.
    Logo, para mim, parece uma opção correta.
    Alguém pode me esclarecer melhor essa dúvida?
    Abraços.

  • Mariana, na letra "a", o erro está na palavra lenha e nao em raiz... pois lenha é um dígrafo consonantal e nao vocálico, como pede a questão...

  • Os encontros vocálicos são formados por Vogais: a - e - i - o - u + Semivogais: i – u. Logo, os encontros vocálicos são classificados em Ditongo, Tritongo e Hiatos.

    RAIZ é um hiato mas leNHa é um dígrafo consonantal, portanto não pode ser a letra A, pois, a questão pede dígrafo vocálico na última palavra.

    Resposta correta é a D.

    Acho que você está se contradizendo com as frases abaixo:

    A palavra "raiz" é um hiato, ok. Mas o hiato não faz parte do encontro vocálico? FAZ SIM.
    Os encontros vocálicos são: ditongos, tritongos e hiatos. (Aqui vc afirma que SIM)

  • lENha não seria um dígrafo vocálico? Vogal + som nasal?

  • Roberto Pereira dos Santos Junior,


    Não pois você pronuncia ambas as letras.

    É diferente, por exemplo, de "lenda", que se aplica a regra de dígrafo vocálico

  • GABARITO: d

    a) [Pr]ato = ECP, |
         Pa[ct]o= ECI, |
         R[ai]z= EV, (hiato),|

         Lenha= NDV,(dígrafo consonantal)

    b) Absoluto = NECP, (bs - ECI)|
       Cre[sc]er = ECI, |
       
    Limpo=NEV, (dígrafo vocálico) |
       Paraguai= NDV.  (tritongo)

    c) Quando= NECP, (qu = dígrafo consonantal, an = dígrafo vocálico)|
        Exce[rt]o= ECI,|

        ritmo=NEV, (tm - ECI)|
        Saara.  = NDV (hiato)

    d) [Cr]ítica = ECP, |
        A[ft]a= ECI, |
        saguão = EV, (uão=tritongo)|
        tenente=  DV {GABARITO}

    e) Assado= NECP, (ss= dígrafo consonantal)|
        clima = NECI, (ECP)|
        
    Abstinência=EV,(hiato ou ditongo aparente)|
        guerra.  = NDV, ([gu],[rr] dígrafo consonantal)

    LEGENDA 

    ECP = encontro consonantal perfeito
    NECP = não tem encontro consonantal perfeito
    ECI = encontro consonantal imperfeito
    NECI = não tem encontro consonantal imperfeito
    EV = encontro vocálico
    NEV = não tem encontro vocálico
    DV = dígrafo vocálico
    NDV = não tem dígrafo vocálico

    :) Shmyt

  • LENHA é um dígrafo consonantal e não um dígrafo Vocálico sendo estes apenas: am, an, em, en, in, im, on, om, un, um.


ID
1741633
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPEL
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Aumentar idade mínima para compra de cigarro evita vício

                                               em jovens

                                                                                                    UOL, 03/04/2015

      Aumentar a idade mínima permitida para comprar legalmente cigarros pode ter um efeito drástico no uso do tabaco por adolescentes, especialmente de 15 a 17 anos, segundo um estudo da Universidade de Michigan, divulgado pelo Institute of Medicine. O impacto na saúde pública também seria relevante.

      O levantamento aponta que usuários mais jovens são, geralmente, mais suscetíveis a pegar carona nos hábitos dos amigos e conseguir cigarros com eles, sendo que poucos compram cigarros ilegalmente. Apenas quando atingem a idade adulta, por volta dos 25 anos, é que passam a fazer mais escolhas por conta própria.

      “Embora o desenvolvimento de algumas habilidades cognitivas seja atingido aos 16 anos, as partes do cérebro mais responsáveis pela tomada de decisão, controle de impulsos e susceptibilidade dos colegas e conformidade continuam a desenvolver-se até os 25”, explicou o professor Richard Bonnie, responsável pela pesquisa.

      Dos fumantes pesquisados, 90% dizem ter começado a fumar antes dos 19 anos. A maioria dos outros experimentou o primeiro cigarro antes dos 26, o que sugere que dificilmente uma pessoa se tornará fumante após os 25 anos.

      Segundo simulações apresentadas no relatório, se o aumento na idade mínima ocorresse hoje nos Estados Unidos, haveria mudanças significativas na quantidade de jovens fumantes em 2100. Mais precisamente, se a idade mínima passasse para 19 anos, haveria uma diminuição de 3% no total de fumantes. Se passasse para 21, cairia 12%. E, caso fosse para 25 anos, o número de fumantes diminuiria 16%.

      Nos Estados Unidos, onde a pesquisa foi realizada, a maioria dos Estados permite a compra do cigarro a partir dos 18 anos. Alguns (Alabama, Alasca, Nova Jersey e Utah) permitem a partir dos 19, e a cidade de Nova York aumentou a idade mínima para 21 anos.

      Considerando, portanto, que o aumento da idade mínima diminui a taxa de iniciação no vício, os pesquisadores concluem que a medida resultaria em queda nas doenças e mortes relacionadas ao tabaco.

      Se a idade mínima aumentasse para 21 anos nos Estados Unidos, haveria menos 249 mil mortes prematuras entre pessoas nascidas entre 2000 e 2019 e pelo menos 45 mil mortes a menos por câncer de pulmão no período, segundo o relatório.

      “Ao avaliar as implicações na saúde pública pelo aumento da idade mínima para acessar os produtos do tabaco, este relatório tem como objetivo fornecer a orientação científica de que Estados e municípios precisam ao avaliar novas políticas para atingir o objetivo final, que é a redução e a eventual eliminação do uso de tabaco por crianças e pelos jovens “, disse Victor Dzau, presidente do Institute of Medicine.

                                                    Fonte: http://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-

noticias/redacao/2015/04/03/permitir-cigarro-depois-dos-21-anos-evita-vicio-em-

                                                                                 adolescentes-diz-estudo.htm

Assinale alternativa cuja palavra NÃO apresenta encontro consonantal. 

Alternativas
Comentários
  • Letra E.


    Em "Pessoa" temos dígrafo consonantal, e não encontro consonantal.

  • IMPORTANTE:Jamais confunda encontro consonantal com dígrafo, pois no primeiro há o encontro de duas consoantes com sons distintos (cartela = rt) e no segundo, como vimos, há a pronúncia de apenas um som (pessoa).

  • Pq não é a letra B?  

    Cé - re - bro não possui encontro consonantais.

  • Antonio, cérebro tem encontro consonantal perfeito em BR, pois ocorre a pronúncia das 2 letras e elas ficam na mesma sílaba.
    Em pessoa ocorre dígrafo consonantal imperfeito. Tem-se 2 letras representando 1 fonema, porém ficam separadas na divisão silábica.

  • Galera vai aí um resumão sobre Dígrafos e encontros consonantais:

     

    Caso especial: quando escreve duas letras, mas só fala um som, chama-se Dígrafo - 2 letras = 1 som.

     

    Dígrafos separáveis: quando não causamos prejuízo para o som. EX: RR/SS/SC/SÇ-  ex: car-ro/ Cres-ça

     

    Dígrafos inseparáveis: quando separados gera problema para o som. EX: CH/LH/NH/GU/QU - ex:cha-péu/pa-lha-ço/a-ra-nha ( Lembrando que encontros de "GU" e "QU" só são dígrafos se a letra seguinte for "e" ou "i" ex: guer-ra (2 sílabas)

     

    Dígrafos nasais: Duas letras fazendo um som é dígrafo. Quando uso só o "M" no final é ditongo -  ex: am=ã/ em=~e/ im=~i/ om=~o/ um=~u (obs: meu computador não quer acentuar o restante das letras, peço desculpas!)

     

    Encontros consonantais: deve-se pronunciar as duas consoantes. Lembrando que 'H' não é consoante é "letra".

                   1-  Perfeitos                            2- Imperfeitos                                                          3- Mistos

           Ocorre na mesma sílaba         As consoantes estão em sílabas diferentes      Os 2 tipos (perfeitos e imperfeitos juntos)

             ex: plan-tei                                   ex: lap-so ("p" separou do "s")                   ex: aus-trá-lia ( o "s" e o "t" estão juntos)                            

     

    Espero ter ajudado!! Bons estudos!! Força!!

  • Vai uma dica especial do "PEST"

    Cuidado!!!
    O M e o N usados após as vogais, nasalizando-as, não são fonemas nem consoantes. Logo, se o “homem
    da banca” quiser dar uma “pernada” em você, ele vai dizer que ocorre o encontro de duas consoantes
    em menta, por exemplo. Não caia nessa! O M e o N são apenas marcas de nasalização da vogal, como
    se fossem um til (~). Se vierem, porém, antes da vogal (na-ta-ção) ou em outra sílaba (Fa-bi-a-na), aí
    sim são fonemas, são, de fato, consoantes.

  • DIgrafo: rr,ss,lh,nh,sc,sç,xc,gu,qu e etc

    Encontros consonantais: Maioria dos caos     L e R

     

     a)Objetivo.    (ERRADO)   OBS. Apresenta um encontros consonantal  bj,  porém esse são encotro em diferentes sílabas.

     

     b) Cérebro.     (ERRADO)   OBS. Apresenta um encontros consonantal Br

     

     c)Compra.      (ERRADO)   OBS. Apresenta um encontros consonantal Pr

     

     d)Pública.     (ERRADO)   OBS. Apresenta um encontros consonantal Bl

     

     e)Pessoa.  (CORRETO)     OBS. SS é caso de Dígrafo

     

  • PESSOA É DÍGRAFO

  • DÍGRAFO   ENCONTRO CONSONANTAL

    Objetivo.

     Cérebro.

     Compra.

     Pública.

     Pessoa.

    GABARITO LETRA "E"

  • Segundo o prof Pestana, 

    O segundo S em Pessoa é uma letra diacrítica. Só serve para ajudar na pronúncia, nem consoante não é. Se não é consoante, não pode existir encontro consonantal. 

     

  • digrafoo, com duas letras, fazendo som de uma só

     

  • para quem ficou na dúvida entre a palavra COMPRA e PESSOA, saiba que o OM é dígrafo vocálico e o PR encontro consonantal, por isso PESSOA é a resposta correta :)

  • E. Pessoa. correta - SS é dígrafo

  • A questão é de fonologia e quer que marquemos a alternativa cuja palavra NÃO apresenta encontro consonantal. Vejamos:

     .

    Encontro consonantal é a sequência de dois ou mais fonemas consonânticos numa palavra. Ou seja, é o encontro de duas ou mais consoantes numa palavra, sem existir uma vogal no meio delas. Ex.: brado, creme, plano, regra, ciclo, atleta, atrás, transtorno, psíquico...

    O encontro consonantal pode ocorrer:

    • na mesma sílaba: cli-ma, flo-res, du-plo, bra-do, re-pre-sa, le-tra, czar, pseu-dô-ni-mo... (São encontros consonantais inseparáveis, mais frequentemente formados de consoante + ou r)
    • em sílabas diferentes: ad-ven-to, ob-tu-so, ap-to, pac-to, suc-ção, naf-ta, sub-lo-car...(São encontros consonantais separáveis. Ocorrem sempre no interior das palavras e geralmente são formados de duas consoantes)

     .

    A) Objetivo.

    Errado. Em "ob-je-ti-vo" há o encontro consonantal "bj".

     .

    B) Cérebro.

    Errado. Em "cé-re-bro" há o encontro consonantal "br".

     .

    C) Compra.

    Errado. Em "com-pra há o encontro consonantal "pr". Há também o dígrafo vocálico "om".

     .

    D) Pública.

    Errado. Em "pú-bli-ca" há o encontro consonantal "bl".

     .

    E) Pessoa.

    Certo. Em "pes-so-a" não há encontro consonantal, mas, sim, o dígrafo consonantal "ss".

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    Gabarito: Letra E


ID
1742134
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Texto: Meu ideal seria escrever...

      Meu ideal seria escrever uma história tão engraçada que aquela moça que está doente naquela casa cinzenta quando lesse minha história no jornal risse, risse tanto que chegasse a chorar e dissesse – “ai meu Deus, que história mais engraçada!”. E então a contasse para a cozinheira e telefonasse para duas ou três amigas para contar a história; e todos a quem ela contasse rissem muito e ficassem alegremente espantados de vê-la tão alegre. Ah, que minha história fosse como um raio de sol, irresistivelmente louro, quente, vivo, em sua vida de moça reclusa, enlutada, doente. Que ela mesma ficasse admirada ouvindo o próprio riso, e depois repetisse para si própria – “mas essa história é mesmo muito engraçada!”.

      Que um casal que estivesse em casa mal-humorado, o marido bastante aborrecido com a mulher, a mulher bastante irritada com o marido, que esse casal também fosse atingido pela minha história. O marido a leria e começaria a rir, o que aumentaria a irritação da mulher. Mas depois que esta, apesar de sua má vontade, tomasse conhecimento da história, ela também risse muito, e ficassem os dois rindo sem poder olhar um para o outro sem rir mais; e que um, ouvindo aquele riso do outro, se lembrasse do alegre tempo de namoro, e reencontrassem os dois a alegria perdida de estarem juntos.

      Que nas cadeias, nos hospitais, em todas as salas de espera a minha história chegasse – e tão fascinante de graça, tão irresistível, tão colorida e tão pura que todos limpassem seu coração com lágrimas de alegria; que o comissário do distrito, depois de ler minha história, mandasse soltar aqueles bêbados e também aquelas pobres mulheres colhidas na calçada e lhes dissesse – “por favor, se comportem, que diabo! Eu não gosto de prender ninguém!”. E que assim todos tratassem melhor seus empregados, seus dependentes e seus semelhantes em alegre e espontâ- nea homenagem à minha história.

      E que ela aos poucos se espalhasse pelo mundo e fosse contada de mil maneiras, e fosse atribuída a um persa, na Nigéria, a um australiano, em Dublin, a um japonês, em Chicago – mas que em todas as línguas ela guardasse a sua frescura, a sua pureza, o seu encanto surpreendente; e que no fundo de uma aldeia da China, um chinês muito pobre, muito sábio e muito velho dissesse: “Nunca ouvi uma história assim tão engraçada e tão boa em toda a minha vida; valeu a pena ter vivido até hoje para ouvi-la; essa história não pode ter sido inventada por nenhum homem, foi com certeza algum anjo tagarela que a contou aos ouvidos de um santo que dormia, e que ele pensou que já estivesse morto; sim, deve ser uma história do céu que se filtrou por acaso até nosso conhecimento; é divina”.

      E quando todos me perguntassem – “mas de onde é que você tirou essa história?” – eu responderia que ela não é minha, que eu a ouvi por acaso na rua, de um desconhecido que a contava a outro desconhecido, e que por sinal começara a contar assim: “Ontem ouvi um sujeito contar uma história...”. 

      E eu esconderia completamente a humilde verdade: que eu inventei toda a minha história em um só segundo, quando pensei na tristeza daquela moça que está doente, que sempre está doente e sempre está de luto e sozinha naquela pequena casa cinzenta de meu bairro.

                                        Rubem Braga, In: A traição das elegantes, Editora Sabiá -

                                                                                     Rio de Janeiro, 1967, pág. 91. 

O dígrafo sc, presente na escrita da palavra fascinante, preenche ortograficamente as lacunas existentes em todas as palavras agrupadas em:

Alternativas
Comentários
  • acho que é a b mas não tenho acesso ao gabarito

  • GABARITO LETRA B 

     

    ACRÉSCIMO 

     

    CONSCIÊNCIA 

     

    FASCÍCULO 

     

    RESCISÃO

  • A) ascensão; descendente; excesso; obsceno

    B) GABARITO

    C) adolescência; disciplina; exceção; oscilação

    D) ascensorista; essencial; fascinação; seiscentos


ID
1743754
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                      Por que algumas pessoas poderosas agem como tiranos?

                                                                                                                    Ana Carolina Prado

      Nos anos 70, o psicólogo Philip Zimbardo queria entender por que as prisões são tão violentas. Então, ele decidiu criar uma prisão artificial no porão da Universidade de Stanford. Os voluntários do experimento foram divididos entre prisioneiros e guardas e deveriam cumprir esses papéis por duas semanas. Porém as condições ali ficaram tão tensas que foi necessário acabar com tudo em apenas seis dias. Logo no começo, as pessoas que assumiram o papel de guarda se tornaram extremamente sádicas e autoritárias, impondo castigos como privação de sono e comida. Os “prisioneiros" responderam fazendo rebeliões. Esse é um ótimo (e macabro) exemplo de como o poder pode corromper as pessoas. E nós sabemos que, na vida real, muita gente poderosa faz coisa parecida – ou pior.
      Os pesquisadores das Universidades de Stanford, do Sul da Califórnia e de Northwestern fizeram um estudo, a ser publicado no Journal of Experimental Social Psychology, para entender melhor por que esse tipo de coisa acontece. E descobriram que o problema está na combinação de poder e baixo status.
      No experimento, os autores simularam atividades de uma empresa e dividiram os voluntários aleatoriamente em papéis de chefes e subordinados, variando em status e poder. Em seguida, esses indivíduos puderam selecionar tarefas em uma lista de 10 para os outros executarem. O resultado mostrou que as pessoas com papeis de maior poder e menor status escolheram atividades mais humilhante para os seus parceiros (por exemplo, latir como um cão três vezes) do que os de qualquer outra combinação.
      Os pesquisadores chegaram à conclusão de que, quando as pessoas recebem um papel que lhes dá poder, mas não têm o respeito que normalmente o acompanha, podem acabar se empenhando em comportamentos degradantes. Elas se sentem mal em estar numa posição de baixo status e acabam usando sua autoridade humilhando outros para se sentir melhor. É tipo o que acontece com aquele chefe tirano que ninguém respeita e todo mundo odeia.
      Isso pode ter contribuído para os abusos cometidos por militares em prisões, bem como no experimento de Zimbardo nos anos 70. Em ambos os casos, os guardas têm o poder, mas falta-lhes o respeito e admiração dos outros. “Nossas descobertas indicam que a experiência de ter poder sem status, seja como membro das forças armadas ou como um estudante universitário que participa de um experimento, pode ser um catalisador para comportamentos degradantes que podem destruir relacionamentos e impedir a cooperação", diz o estudo.
      Os pesquisadores de Standford e Northwestern reconheceram, porém, que há outros fatores envolvidos. Só porque uma pessoa tem o poder ou está em uma posição de baixo status não significa necessariamente que ela irá maltratar os outros. Assim, essa história de que o poder corrompe nem sempre é verdade. Mas uma alternativa encontrada por eles para evitar abusos é encontrar formas para que todos os indivíduos, independentemente do status de seus papéis, se sintam respeitados e valorizados. “O respeito alivia sentimentos negativos sobre sua posição e os leva a tratar os outros de forma positiva", diz o estudo. Também é importante haver oportunidades para o crescimento, pois a pessoa tende a melhorar seu comportamento e seus sentimentos quando sabe que pode ganhar uma posição melhor no futuro.

Adaptado de http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoasfuncionam/ category/sem-categoria/page/17/

Assinale a alternativa em que a palavra apresentada possui dígrafo.

Alternativas
Comentários
  • Gabarito correto não seria a letra A (SS)?

  • Regras:

     

    Dígrafo: rr, ss, ch, lh, sc, sç, qu, gu e etc.

    Encontro consonantal: R, L, S  e quando há um encontro, porém em sílabas diferentes.    OBS. Existem outros

     

     

    a)“necessário".     (CERTO)    OBS. Dígrafo

     

    b) “criar".   (ERRADO)    OBS. Encontro consonantal

     

    c)“psicólogo".  (ERRADO)    OBS. Encontro consonantal

     

    d) “prisioneiros".  (ERRADO)    OBS. Encontro consonantal

     

    e)“mostrou".    (ERRADO)    OBS. Encontro consonantal, porém há dois ST e TR

  • Gabarito A SS é dígrafo consonatal

  • GABARITO: LETRA A

    NECESSÁRIO -DÍGRAFO "SS"

    DÍGRAFO: Agrupamento de duas letras com apenas um fonema. E podem ser CONSONANTAIS ou VOCÁLICOS.

    CONSONANTAL: RR, SS, SC, SÇ, XC, XS, LH, NH, CH, QU, GU.

    QU e GU: Só serão dígrafos se estiverem seguidos de E ou I.

    VOCÁLICO: É o encontro de uma vogal com M ou N na mesma sílaba: AM, AN, EM EN, IM, IN, OM, ON, UM, UN.

    A função do M e N é indicar a vogal nasal. Não representam outro som.

    RESUMO TIRADO DE UMA APOSTILA DO PROFº DÉCIO TERROR - ESTRATÉGIA.

  • A questão é de fonologia e quer saber qual das palavras abaixo apresenta um dígrafo. Vejamos:

     .

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    Encontro consonantal é a sequência de dois ou mais fonemas consonânticos numa palavra. Ou seja, é o encontro de duas ou mais consoantes numa palavra, sem existir uma vogal no meio delas. Ex.: brado, creme, plano, regra, ciclo, atleta, atrás, transtorno, psíquico...

    O encontro consonantal pode ocorrer:

    • na mesma sílaba: cli-ma, flo-res, du-plo, bra-do, re-pre-sa, le-tra, czar, pseu-dô-ni-mo... (São encontros consonantais inseparáveis, mais frequentemente formados de consoante + ou r)
    • em sílabas diferentes: ad-ven-to, ob-tu-so, ap-to, pac-to, suc-ção, naf-ta, sub-lo-car...(São encontros consonantais separáveis. Ocorrem sempre no interior das palavras e geralmente são formados de duas consoantes)

     .

    A) “necessário".

    Certo. Em "ne-ces-sá-rio" há o dígrafo consonantal "ss".

     .

    B) “criar".

    Errado. Em "cri-ar" não há dígrafo. Há apenas o encontro consonantal "cr".

     .

    C) “psicólogo".

    Errado. Em "psi-có-lo-go" não há dígrafo. Há apenas o encontro consonantal "ps".

     .

    D) “prisioneiros".

    Errado. Em "pri-si-o-nei-ros" não há dígrafo. Há apenas o encontro consonantal "pr".

     .

    E) “mostrou".

    Errado. Em "mos-trou" não há dígrafo. Há apenas os encontros consonantais "st" e "tr".

     .

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     .

    Gabarito: Letra A


ID
1761715
Banca
Exército
Órgão
EsFCEx
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que as duas palavras apresentam letra diacrítica.

Alternativas
Comentários
  • querida - banheiro

  • Uma letra diacrítica é aquela não pronunciada nos dígrafos.

  • Uma letra diacrítica é aquela não pronunciada nos dígrafos.

    Regra 1: Nos dígrafos SC, SÇ e XC a primeira letra é a diacrítica.

    Ex.: S, como ocorre em adolescente; S, como ocorre em cresça;  X, como ocorre em excesso.

     

    Regra 2: As letras M e N nas nasalizações são as diacríticas.

    Ex.: M, como ocorre em campo; N, como ocorre em tendes;

     

    Regra 3: Nos demais dígrafos (RR, SS, CH, LH, NH, GU e QU) a segunda letra será a diacrítica.

    Exemplo: R, como ocorre em carro; S, como ocorre em assado; H, como ocorre em chave; H, como ocorre em telhado; H, como ocorre em galinha; U, como ocorre em guerra; U, como ocorre em quilograma;

     

    Na questão:

     a) camada – careca

     b) exceto – prateleira

     c) querida – banheiro (Regra 3 - Letras U e H, respectivamente)

     d) traquina – grade

     e) guatemala – afta

     

    @papirobizurado


ID
1765057
Banca
EXATUS-PR
Órgão
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O LEÃO BRIGUENTO

1º      Aconteceu há muito tempo, num lugar em que só havia mata, um matagal sem fim.

2º      Neste lugar moravam onças, panteras, tigres, elefantes, jacarés e mais os animais que você quiser pôr na história, que agora ela é sua.

3º      Como é história de animais em que aparece leão, havia um rei, o Leonis. Quando ele morresse, o rei seria seu filho Leonas, como antes tinha sido o avô Leonardo.

4º      Só que tem um negócio> os animais estavam pensando em mudar a lei do lugar, para pôr um chefe que fosse eleito por todos. Enquanto isso, o jovem Leonas aproveitava por ser filho do rei.

5º      Bastava encontrar animais almoçando uma caça, partia pra cima. Ele chegava, olhava e berrava: “________ para mim!”
 
6º      Se via um grupo conversando, Leonas chegava, gritava, ordenava: “Quero saber de tudo!” Parece que os animais que têm mania de mandar nos outros vivem pensando que os outros só fazem falar mal deles.

7º      Um dia ele ________ de ter as pintas da dona Onça Pintada, porque um pêlo assim belo deveria ser do filho do rei. Não adiantou a Onça protestar, o rei falar, o ministro das Explicações explicar. Parece que os animais que gostam de mandar nos outros pensam que podem ter tudo que desejam.

8º      Os bichos andavam fartos do leão, que andava cheio de querencias. Mas se calavam: de medo ou _________ mesmo. Até que uma corça velha, muito velha, com o nariz cheio de barro, os bichos reuniu.

9º      – Os tiranos gostam de sua tirania. Quanto mais mandam, mais gostam de mandar. Mas também sentem desprezo dos que deixam tudo assim ficar. Por isso, ou vocês reagem agora, ou, para viver em paz, vão ter que abandonar a mata.

10      Os bichos ficaram espantados como uma corça velha, muito velha, com o nariz cheio de barro, que tinha coragem de falar o que sentia. E eles ficaram pensando no que ela tinha dito. Pensando, pensando.

M. Lourdes Locks, Folhinha de São Paulo, 19/02/84

Assinale a alternativa em que a divisão silábica está correta: 

Alternativas
Comentários
  • a) ve-lha

    b) ti-nha

    c) chei-o

    d) me-do (gabarito)

  • a) vel-ha. (VE-LHA)

    b) tin-ha. (TI-NHA)

    c) cheio. (CHEI-O)

    d) me-do. (CORRETO)
  • DA SÉRIE "GUGU DÁDÁ" !!!

    GABARITO: D (ME-DO).

  • Mamão com açúcar!!!

  • Nossa! Essa deu ME-DO

     

  • mamão com leite

     

  • Cristiano Paula mitou!

     

  • "Mas você tá certo disso" (SILVIO)
  • Os dígrafos qu,lh,ch,gu,nh são inseparáveis.


ID
1782964
Banca
FAFIPA
Órgão
Prefeitura de Pinhais - PR
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                Uso em excesso do fone de ouvido com som alto causa

                                                 danos à saúde

      Médico de Itapetininga (SP) orienta sobre cuidados com o uso do fone. Dependendo da intensidade os problemas podem ser irreversíveis.

      O uso em excesso do fone de ouvido com som alto causa danos à saúde, segundo o médico de Itapetininga (SP), José Otávio Ayres. Ele explica que o sintoma de uma lesão auditiva por exposição a ruído alto é zumbido. “É um alerta que a pessoa está tendo uma perda de audição. Se o zumbido for intermitente, sumir, for temporário, a lesão em parte reverteu. Mas se ele for permanente a lesão provavelmente também é."

      O limite de tolerância ao ruído está relacionado ao tempo de uso e à intensidade do som. Quanto mais alto, menos tempo deve-se ficar com o fone. Se estiver a 85 decibéis, por exemplo, é possível ficar 8 horas com o equipamento. Já 100 decibéis desce para uma hora o tempo máximo recomendado de exposição. Com 115 decibéis são apenas 7 minutos.

      Para o otorrinolaringologista Ayres, para utilizar os fones é preciso ter bom senso. “Não escutar com o volume muito alto, escutar no menor possível que ele seja capaz de compreender. E não fazê-lo por muito tempo seguido, ter horas de descanso."

      Os fones em formato de concha são mais recomendados do que aqueles posicionados no interior do ouvido, de acordo com o médico. Esses maiores vedam o som ambiente e impedem o externo. Mas independentemente do formato ou da cor é preciso então se preocupar com os efeitos a longo prazo que os fones podem trazer.

      O DJ Michel Max depende dos fones, são horas de trabalho com o som alto nos ouvidos. Além disso, quando não está em eventos e baladas está no estúdio. “Única coisa que eu percebo geralmente é quando acaba o evento e na hora de dormir que eu percebo um pouco de zumbido, um incômodo, mas no outro dia está normal", conta.

      O cantor João Hernani também usa os fones na hora de gravar as músicas e até mesmo no palco quando se apresenta pra se comunicar com a produção. “Deixo alto porque a gente tem uma cozinha com a bateria atrás, e a gente precisa ouvir muito bem a voz para gente poder cantar sem forçar", explica.

      Já o Professor José Ricardo Favoretto costuma ouvir músicas na hora de malhar, ele diz que ajuda no desempenho. “Sempre que você está fazendo um exercício, às vezes uma série mais pesada que você precisa de um pouco mais de energia, normalmente o som ajuda. Eu tenho preocupação, sei que com o som muito alto os danos aos ouvidos são irreversíveis."

Texto adaptado: http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/ noticia/2014/06/uso-em-excesso-do-fone-de-ouvido-com-som-altocausa-danos-saude.html


Em todas as palavras a seguir há um dígrafo, EXCETO em

Alternativas
Comentários
  • Em todas as palavras a seguir há um dígrafo, EXCETO em


    a)prazo. SEM DÍGRAFO. ENCONTRO CONSONANTAL PR.

    b)cantor. DÍGRAFO AN.

    c)trabalho. DÍGRAFO LH.

    d)professor. DÍGRAFO SS. 

  • Resposta, letra "A".

    Explicação: na letra "a" existe apenas encontro consonantal, veja a diferença:

    "Nos encontros consonantais cada consoante mantém a sua unidade sonora: pr, bl, cr, fl, dr,...

    Um dígrafo acontece quando duas consoantes formam apenas um som, perdendo a sua individualidade sonora: ch, lh, ss, rr, qu,..." (normaculta.com.br)

  • A questão é de fonologia e quer saber qual das palavras abaixo NÃO apresenta um dígrafo. Vejamos:

     .

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    A) prazo.

    Certo. Em "pra-zo" não há dígrafo. Há apenas o encontro consonantal "pr".

    Encontro consonantal é a sequência de dois ou mais fonemas consonânticos numa palavra. Ou seja, é o encontro de duas ou mais consoantes numa palavra, sem existir uma vogal no meio delas. Ex.: brado, creme, plano, regra, ciclo, atleta, atrás, transtorno, psíquico...

    O encontro consonantal pode ocorrer:

    • na mesma sílaba: cli-ma, flo-res, du-plo, bra-do, re-pre-sa, le-tra, czar, pseu-dô-ni-mo... (São encontros consonantais inseparáveis, mais frequentemente formados de consoante + ou r)
    • em sílabas diferentes: ad-ven-to, ob-tu-so, ap-to, pac-to, suc-ção, naf-ta, sub-lo-car...(São encontros consonantais separáveis. Ocorrem sempre no interior das palavras e geralmente são formados de duas consoantes)

     .

    B) cantor.

    Errado. Em "can-tor" há o dígrafo vocálico "an".

     .

    C) trabalho.

    Errado. Em "tra-ba-lho" há o dígrafo consonantal "lh".

     .

    D) professor.

    Errado. Em "pro-fes-sor" há o dígrafo consonantal "ss".

     .

    Gabarito: Letra A


ID
1794517
Banca
EXATUS-PR
Órgão
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                O que é... decisão

1º         No mundo corporativo, há algo vagamente conhecido como “processo decisório", que são aqueles insondáveis critérios adotados pela alta direção da empresa para chegar ____ decisões que o funcionário não consegue entender. Tudo começa com a própria origem da palavra “decisão", que se formou ____ partir do verbo latino caedere (cortar). Dependendo do prefixo que se utiliza, a palavra assume um significado diferente: “incisão" é cortar dentro, “rescisão" é cortar de novo, “concisão" é o que já foi cortado, e assim por diante. E dis caedere, de onde veio “decisão" significa “cortar fora". Decidir é, portanto, extirpar de uma situação tudo o que está atrapalhando e ficar com o que interessa.

2º        E, por falar em cortar, todo mundo já deve ter ouvido a célebre história do não menos célebre rei Salomão, mas permitam-me recontá-la, transportando os acontecimentos para uma empresa moderna. Então, está um dia o rei Salomão em seu palácio quando duas mulheres são introduzidas na sala do trono. Aos berros e puxões de cabelo, as duas disputam a maternidade de uma criança recém-nascida. Ambas possuem argumentos sólidos: testemunhos da gravidez recente, depoimentos das parteiras, certidões de nascimento. Mas, obviamente, uma das duas está mentindo: havia perdido o seu bebê e, para compensar a dor, surrupiara o filho da outra.

3º      Então Salomão, em sua sabedoria, chama um guarda, manda-o cortar a criança ao meio e dar metade para cada uma das reclamantes. Diante da catástrofe iminente, a verdadeira mãe suplica: “Não! Se for assim, ó meu Senhor, dê a criança inteira viva ____ outra!", enquanto a falsa mãe faz aquela cada de “tudo bem, corta aí". Pronto. Salomão manda entregar o bebê ____ mãe em pânico, e a história se encerra com essa salomônica demonstração de conhecimento da natureza humana.

4º       Mas isso aconteceu antigamente. Se fosse hoje, com certeza as duas mulheres optariam pela primeira alternativa (porque ambas teriam feito um curso de Tomada de Decisões). Aí é que entram os processos decisórios dos salomões corporativos. Um gerente Salomão perguntaria à mãe putativa A: “Se eu lhe der esse menino, ó mulher, o que dele esperas no futuro?" E ela diria? “Quero que ele cresça com liberdade, que aprenda a cantar com os pássaros e que possa viver 100 anos de felicidade". E a mesma pergunta seria feita à mãe putativa B, que de pronto responderia: “Que o menino cresça forte e obediente e que possa um dia, por Vossa glória e pela glória de Vosso reino, morrer no campo de batalha". Então, sem piscar, o gerente Salomão ordenaria que o bebê fosse entregue à mãe putativa B.

5º        Por quê? Porque na salomônica lógica das empresas, a decisão dificilmente favorece o funcionário que tem o argumento mais racional, mais sensato, mais justo ou mais humano. A balança sempre pende para os putativos que trazem mais benefícios para o sistema.

Max Gehringer, Revista Você S. A. Ano 5. Edição 43. São Paulo, Abril, jan./2002. P. 106.

Analise as afirmativas e em seguida assinale a incorreta:  

Alternativas
Comentários
  • Letra C, guarda. não apresenta hiato, pois a separação é de fato guar-da.

  • oxente , onde q mundo tem um dígrafo? 

  • MUNDO - 5 letras; 4 fonemas (m~udo), 1 dígrafo vocálico (UN)

  • Mundo dígrafo vocálico por conta da nasalização da letra m . Segundo o Livro Português descomplicado da Favia Rita.  Os grupos am, an , en em , im , etc ,. o M ou N não são pronunciados , apanas nasalizam a vogal anterior , por isso são considerados dígrafos vocálicos , esta de acordo também com a Gramatica houaiss 

  • O dígrafo da palavra MUNDO está no "un" (mUNdo), pois são duas letras com som de uma só. Nesse caso, é um DÍGRAFO VOCÁLICO, pois são duas letras com som de vogal; repare que UN = u com o acento ~.
    Existem dois tipos de dígrafo:

    - dígrafo consonantal = duas letras com som de consoante: ex.: lh, nh, ch, rr, ss, sç, xc, qu (quente, quilombo - repare que o "u" não é pronunciado), gu (guerreiro, mangue - repare que o "u", aqui, também não é pronunciado) - se o "u" for pronunciado não será dígrafo = ex.: equidade, averigue, nessas duas últimas palavras o U é pronunciado, portanto não é dígrafo.

    - dígrafo vocálico = duas letras com som de vogal: ex.: am/an = ã - tAMpa, prANto; em/en = ~e - tEMpo, tENda. Etc.

    OBS: DÍFONO = uma letra que representa dois fonemas, ou seja, uma letra = dois sons. Ex.: táXi (táQUI-CI).


    Bons estudos!

  • Guarda não tem hiato, a resposta é a letra" d"

  • Bom Dia Galera, vamos analisar a palavra Mundo


    MUNDO = 5 LETRAS, 4 FONEMAS E 1 DÍGRAFO

    Dígrafo é quando duas letras juntas tem o mesmo som.  Lembrando que letra  sempre acompanhará a outra na direita, o que chamamos de diacrítica 
     O Dígrafo poder ser Consonantal que é quando a palavra tem (rr, ss, sc, sç, xc, xs, ch, lh gu, qu, nh);
    Digráfico Vocálico ou Nasal  (Que é quando o m e n acompanha as vogais na mesma silaba);

    Então a resposta correta é a Letra A, pois mundo é um dígrafo Vocálico ou Nasal

  • Letra C estar correta, pois o enunciado pede para marcar a alternativa incorreta. Ou seja, letra C.


  • "Criança" tem apenas 1 encontro consonantal? CR e NÇ não seriam dois? Pela regra não importa se está ou não na mesma sílaba. Alguém poderia elucidar?

  • MUITOS NÃO SE ATENTARAM... MARQUE A INCORRETA!

  • Ricardo

    No termo criança. 

    ====== Cri. ã .sa  ========= 

    7 letras > CRIANÇA

    6 fonemas > Cri. ã .sa 

    1 encontro consonantal → cr

     1 hiato → IA

     1 dígrafo. → NÇ (dígrafo  consonantal variável )

  • O erro está na letra C. Não há hiato (V-V) em guarda, há sim um ditongo crescente oral (guár-da e não gú-ar-da).


    A -> sempre vogal;


    E, O -> Vogais ou semivogais;


    I, U -> semivogais.



  • Incorreta letra C 
    B) Criança - 7 letras => CORRETO
    Cri-an-ça - 6 Fonemas => CORRETO , pois o "AN" é um dígrafo vocálico (é escrito com 2 letras e possui 1 som = CRIÃÇA) 
    Cr - 1 encontro consonantal => CORRETO
    Cri-an - 1 hiato => CORRETO, pois o Hiato é a presença de Vogal + Vogal que são separadas na separação das sílabas. Cri-an-ça - 1 dígrafo => CORRETO, pois possui o "AN" que é um dígrafo vocálico


    C) Guarda - 6 letras => CORRETO
    G-U-A-R-D-A - 6 Fonemas => CORRETO (todas as letras são pronunciadas, inclusive o "U")

    GUAR-DA - 1 Hiato => INCORRETO, pois o Hiato é a presença de Vogal + Vogal que são separadas na separação das sílabas. 
    Ex: vo-o (vogal + vogal = hiato)  
    a-ça-í (vogal + vogal = hiato)

  •  ""C"".  Hiato é a presença de duas vogais em sílabas diferentes. A palavra GUARDA não tem hiato pois não podemos dividir a palavra dessa maneira: GU-AR-DA  e sim GUAR-DA. Portanto a palavra guarda trata-se de um DITONGO CRESCENTE.

  • Ódioooooo!!! Falta de atenção!!! Marquei a correta! ¬¬'

  • Lembrando que além de não ter hiato, a opção C não tem um encontro consonantal!

     

  • Todo digrafo é um encontro consonantal?

  • letra C, DDO e não hiato

  • Letra C, pois não há hiato. A palavra GUARDA é um ditongo. A separação silábica é GUAR-DA. Observação: Não há encontro consonantal também.

  • Guarda: guar-da (encontro consonantal imperfeito)

    Os encontros consonantais podem ser:

    Perfeitos – Consoantes pertencentes a uma mesma sílaba. Ex.: blu-as, bri-as, pra-to;

    Imperfeitos – Consoantes em sílabas diferentes. Ex.: af-ta, ab-so-lu-to, a-rit-mé-ti-ca, ad-vo-ga-do;

    Mistos – agrupamentos consonantais que misturam os dois modos descritos. Ex.: fel-tro, dis-pli-cen-te, dês-tro.

  • Alguns aqui estão dizendo que Não há encontro consonantal em Guarda .. gostaria de entender melhor isso .. seria pela separaçao da palavra por separar o R do D  ... GuaR-Da?

     

     

    gente a regra : 

    encontro consonantais: O agrupamento de duas ou mais consoantes, sem vogal intermediária, recebe o nome de encontro consonantal.Existem basicamente dois tipos:

    - os que resultam do contato consoante + l ou r e ocorrem numa mesma sílaba, como em: pe-dra,  pla-no, a-tle-ta, cri-se... 

    - os que resultam do contato de duas consoantes pertencentes a sílabas diferentes: por-ta, rit-mo, lis-ta...

    Há ainda grupos consonantais que surgem no início dos vocábulos; são, por isso, inseparáveis: pneu, gno-m

     

  • Tem gente comentando explicações incorretas.

    Na palavra GUARDA há encontro consonantal sim! Não é um encontro perfeito, mas é um encontro. Ou seja, um encontro consonantal imperfeito.

    E realmente o erro está em não ocorrer nenhum hiato, e sim um ditongo decrescente.

  • Hudson Almeida, se for para comentar, comenta certo!!!

    Guarda é ditongo crescente, formado por (semivogal + vogal)

     

    Ditongo decrescente é formado por (vogal + semivogal)

    Ex: solidão, pai, boi, noite, mau

     

    a: sempre vogal

    e - o: vogal ou semivogal

    i - u: semivogal

     

     

     

  • A letra B tbm está errada pois tem dois encontros consonantais, não apenas um!

  • - MUNDO: SOM DO M, DO UN (QUALQUER FONEMA SEGUIDO DE N OU M DENTRO DE UMA SÍLABA É DÍGRAFO). O 'N' NÃO É PRONUNCIADO, ELE SERVE SÓ DE ANALISADOR, +D+0 = 4 FONEMAS.
    - CRIANÇA: O ENCONTRO CONSONANTAL É SÓ NO 'CRI", O 'NÇ' É SÓ UM ANALISADOR DO 'A'.
    - GUARDA: NÃO HÁ HIATO E SIM UM DITONGO CRESCENTE.
    - GLÓRIA: IA É UM DITONGO CRESCENTE.

  • A letra B está certa, NÇ não é encontro consonantal, o N só está presente pra nasalizar o som do A.

  • Algum dos colegas poderia esclarecer esse hiato na palavra criança ?

     

  • Patrícia, o Hiato é a separação entre duas vogais certo? então quando separamos a palavra " criança", fica assim:

    Cri-an-ça ( 7 letras)

    Fonema- Cri-ã-ça( 6 fonemas)

    Ou seja, o I é vogal e o A é vogal e estão separados, ocorrendo assim o hiato.

     

     

  • Fonema: São os sons da fala representados em forma de grafia (letras) 

    Encontro consonantal: Encontro de duas consoantes em sílabas (juntas ou separadas) , em silabas juntas teremos o que chamamos de encontro consonantal perfeito e em silabas separadas encontro consonantal imperfeito. 

    Ditongo: encontro de vogal + semivogal em uma silaba ou semivogal + vogal. 

    Tritongo (triângulo): encontro de uma semivogal + vogal + semivogal na mesma silaba

    Hiato: Encontro de duas vogais. Como não podemos ter numa silaba duas vogais, então, separa-se. 

    Digrafo: Duas letras com um unico som. 

    Partindo desses conceitos, vamos a resolução das questões. 

    a) mundo: m("un" formam um digrafo, pois temos duas letras com um unico som que é o U nasal) do. M"U"DO (4 fonemas/sons), MUNDO (5 letras), UN (Digrafo: duas letras com um unico som) 

    b) criança: (7 letras) CRI-Ã-SA (6 fonemas/sons), CR (encontro consonantal perfeito), AN (Digrafo: duas letras com um unico som). 7 letras, 6 fonemas, 1 encontro consonantal e 1 digrafo. 

    c) guarda: (6 letras), Guar-da (6 fonemas), UA (1 ditongo crescente). 6 letras, 6 fonemas, 1 ditongo. 

    d) glória: (6 letras), Gló-ria (6 fonemas), GL (1 encontro consonantal), IA (1 ditongo crescente). 6 letras, 6 fonemas, 1 encontro consonantal e 1 ditongo.  

    Gabarito: C 

  • ....

     a) “mundo" tem 5 letras 4 fonemas e um dígrafo.

     

    LETRA A – CORRETA:

     

    Mundo – mũndo – 4 fonemas e um dígrafo vocálico

     

     

     

     

    b) “criança" tem 7 letras, 6 fonemas, 1 encontro consonantal, 1 hiato e 1 dígrafo.

     

    LETRA B – CORRETA - 

     

     

    C/R/I/Ã/Ç/A – 6 FONEMAS

    CR – Encontro consonantal perfeito – mesma sílaba

    Cri . an . ça – presença de hiato em IA

    “an” – presença de dígrafo vocálico – vogal + m/n (nasal/nulos)

    Ex. quando – quã . do;  tempo – tẽ. po

     

     

    c)“guarda" tem 6 letras, 6 fonemas, 1 hiato, 1 encontro consonantal.

     

     

    LETRA C – ERRADA:

     

     

    G/U/A/R/D/A – 6 FONEMAS

     

    “RD” – Encontro consonantal imperfeito – sílabas distintas

     

    “GU” - Em palavras como quatro, guaraná e escola, não encontramos dígrafos, porque qugu e sc representam dois sons. 

     

    O erro da questão é afirmar a existência de hiato, que é o encontro de duas vogais em sílabas separadas, situação que não ocorre.

     

     

    d) “glória" tem 6 letras, 6 fonemas, 1 encontro consonantal e 1 ditongo.

     

    LETRA D – CORRETA –

     

    “GL” – Encontro consonantal perfeito (mesma sílaba)

    “RIA” – Ditongo decrescente – Encontro de dois sons vocálicos na mesma sílaba

    G/L/Ó/R/I/A – 6 fonemas

     

    FONTE: CURSO FLÁVIA RITA

  • Sobre a palavra CRIANÇA: existe uma regra que diz que: M N em fim de silaba nao forma encontro consonatal

  • Vou tentar tirar a dúvida de todos quanto a existência de um hiato na palavra crianças...

    O que acontece é que na hora de analizar a palavra muitos se esquecem da sílaba tônica...

    A palavra criANça é uma paroxítona logo teremos duas vogais fazendo assim com que seja descartado a existência de ditongo e em contrapartida surge um hiato.


ID
1798441
Banca
EXATUS-PR
Órgão
Prefeitura de Nova Friburgo - RJ
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     Socorrinho

      Moço, não, sua mão, suando, grito no semáforo, em contramão, suada, pelos carros, sobre os carros, carros, moço, não, viu sua mãe e a cidade, nervosa, avançando o meio-dia, dia de calor, calor enorme, ninguém que avista, Socorrinho, algumas __________, céu de gasolina, ozônio, cheiro de álcool, moço, não, parecido sonho ruim, dor de dente, comprimido, pernilongo, extração de ouvido, o ônibus elétrico, esquinas em choques, paralelepípedos, viagens que não conhece – hoje desaparecida menina de seis anos, ou sete, trajada de camiseta, sapatinhos ou chinelos, fita crespa no cabelo, azul forte ou infinito, moço, não, aquele grito franzino, miúdo, a polícia que alega _________, magia negra, sequestro, mastiga um fósforo, a mãe de Socorrinho acende velas, incensos, chorando a Deus justiça divina, justiça duvidosa, viver agora o que seria se já não era, se por um descuido já se foi um dia sem ela, dois, Socorrinho, céus e preces, moço, não, Maria do Socorro Alves da Costa, mulatinha, sumiu misteriosa, diz uma testemunha que um negro levou sua filha embora, revolta da família, vizinho, jornal, televisão, igreja, depois de dois meses, moço, não, boneca, foto de batizado, festinha de bairro, tudo que pudesse trazer Socorrinho de volta para a memória, peito, o quarto morto, as horas puxando apreensão, suor, desesperança, batida de polícia em favelas, rodoviárias, botecos, matagais, tudo isso feito e desfeito, a mãe de Socorrinho ouvia boatos, silenciava à base de comprimidos, o marido já enlouquecido e internado, que __________, agonia de cidade, moço, não, gente ruim, sem sentimento, pra que deixar sofrendo a mãe humilde, o bairro, a câmera de TV que treme aquela realidade de cão, mundo cachorro, já noitinha de outra noite, mais outra, notícia mais nenhuma, nunca, Socorrinho desaparecida, amor quando vai embora, quando vira fé, chamado, súplica, saudade, a filha fosse devolvida, a felicidade, moço, não, gritava três meses, cinco, infinitamente, crônica policial, fichário, esquecida realidade, extraí-la do sonho para sempre, no horizonte, trajada de camiseta, sapatinhos ou chinelo, descalça, fita crespa no cabelo, azul forte ou infinito, moço, não, descaso, não escuto, moço, não, quero ir pra casa, não, moço, não, o homem arreava as calças, mais o grito, moço, não, não, Socorrinho chorava, Socorrinho esperneava, Socorrinho mais não entendia aquele mundo estranho, aquele desmaio de anjo.

                                                             Angu de sangue. São Paulo, Ateliê, 2000. 

Assinale a alternativa incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Letra a) SOFRENDO - 1 encontro consonantal (FR); 1 dígrafo vocálico (EN);


    Letra b) NOITINHA - 1 ditongo (noi-ti-nha); 1 dígrafo consonantal (NH);
    Letra c) DESCUIDO - 1 encontro consonantal (SC); não tem hiato (des-cui-do);
    Letra d) ESPERNEAVA - 2 encontros consonantais (SP; RN); 1 hiato (es-per-ne-a-va) 
  • Hiato : Duas vogais (A-E-I-O-U) juntas em silabas diferentes. Só es-per-ne-a-va 

  • É a letra C, pois não há encontro consonantal em ''descuido'' visto que o sc é um dígrafo

  • LETRA C - Não existe hiato.
    DES-CUI-DO - 8 letras, 8 fonemas, 1 encontro consonantal (SC) e 1 ditongo (UI).

    O dígrafo (do grego di, "dois", e grafo, "escrever") ocorre quando duas letras são usadas para representar um único fonema.OBS.: SC não representam um único fonema, portanto não é dígrafo. É um encontro consonantal.
  • Gente, não é sempre que o sc é dígrafo. Ele só é dígrafo quando tem apenas um som.

  • Desulpem a ignorância, mas na A não seriam 2 encontros consonantais (FR e ND)?

  • Na Palavra SOFRENDO, o EN é um Digrafo Vocalico.

  • so-fren-do //sofredo//  correto

    noi-ti-nha //noitiña// correto

    des-cui-do // discuido// errado

    es-per-ne-a-va// esperneava// correto

    GAB: C

  • Oi, alguém podería esclarecer a dúvida do André? O dígrafo vocàlico descaracterizou o encontro consonantal "en-do"?

  • Alternativa C.

    a) SO-FREN-DO: 1 encontro consonantal (FR) e 1 dígrafo vocálico (EN). Só lembrando que o dígrafo vocálico ocorre em caso de VOGAL + M/N.

    b) NOI-TI-NHA: 1 ditongo (noi) e 1 dígrafo (nha)

    c) DES-CUI-DO: 1 encontro consonantal imperfeito (SC) e 1 ditongo (cui). O encontro consonantal imperfeito ocorre em sílabas distintas. Precisa ter cuidado porque no caso da questão o SC não é dígrafo! A questão está errada porque não existe hiato na palavra.

    d) ES-PER-NE-A-VA: 2 encontros consonantais imperfeitos (SP e RN) e um hiato (es-per-ne-a-va)

  • O dígrafo vocálico descaracterizou o encontro vocálico 'EN-DO" ? [2]

  • Letra a) SOFRENDO - 1 encontro consonantal (FR); 1 dígrafo vocálico (EN);

     


    Letra b) NOITINHA - 1 ditongo (noi-ti-nha); 1 dígrafo consonantal (NH);
    Letra c) DESCUIDO - 1 encontro consonantal (SC); não tem hiato (des-cui-do);
    Letra d) ESPERNEAVA - 2 encontros consonantais (SP; RN); 1 hiato (es-per-ne-a-va)

  • Dúvidas da alternativa C)

    Dígrafo e Dífono
    O dígrafo constitui-se de duas letras representando um só fonema. A segunda letra é
    diacrítica (exceto em: sc, sç, xc, xs), isto é, existe apenas para ajudar numa determinada
    pronúncia. Por exemplo, se dissermos caro, o R terá um som diferente de RR, em carro.
    Este segundo R, em carro, é uma letra diacrítica.

    Parece bobeira, mas não confunda, por exemplo, piscina (sc: 1 som), escola (sc: 2 sons). Outra informação:
     

    Descuido o SC não é dígrado pois sem o (S) fica Decuido por isso há encontro consonantal porém, em Descuido não há hiato e sim um ditondo C. Alternatica C incorreta.

     

     

  • DÍGRAFO: para representar um único fonema; digrama, monotongo [No português são dígrafos: ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc ; incluem-se tb. am, an, em, en, im, in, om, on, um, un (que representam vogais nasais), gu e qu antes de e de , e tb. ha, he, hi, ho, hu e, em palavras estrangeiras, th, ph, nn, dd, ck, oo etc.].

  • Se é para dá dica importante: Lá vai uma!

    Não tenha auto confiança demais, preste atenção no que de fato a questão está pedindo alternativa incorreta.

    Questão boa!

  • já que tocamos no assunto hiato

    Hiatos: Acentuam-se o "i" e "u" tônicos quando formam hiato com a vogal anterior, estando eles sozinhos na sílaba ou acompanhados apenas de "s", desde que não sejam seguidos por "-nh".

    Exemplos:

    sa - í - dae - go - ís -mosa - ú - de

     

    Não se acentuam, portanto, hiatos como os das palavras:

    ju - iz

    ra - iz

    ru - im

    ca - ir

    Razão:  -i ou -u não estão sozinhos nem acompanhados de -s na sílaba.

     

    Observação: cabe esclarecer que existem hiatos acentuados não por serem hiatos, mas por outras razões. Veja os exemplos abaixo:

    po-é-ti-co: proparoxítona
    bo-ê-mio: paroxítona terminada em ditongo crescente.
    ja-ó: oxítona terminada em "o".

     

    SITE: so portugues.

    GABARITO ''C''

  • Gabarito C

    Des- cui- do (Não tem hiato).

  • Em NOITINHA;

    Não teriam dois digrafos?

    NOI - TI~ (I+N) - A (H+A

  • A) "SOFRENDO" SO-FRÊ-DO ->  1 Encontro consonantal perfeito FR e 1 dígrafo vocálico Ê  CERTO 

    B) "NOITINHA" NOI-TÍ-JA ->  1 Ditongo decrescente OI e 1 dígrafo NH  CERTO

    C) "DESCUIDO" DES-CUI-DO ->  "1 Encontro consonantal e 1 hiato"  ERRADO

    O correto é dizer que a palavra DECUIDO TEM 1 Encontro consonantal imperfeito SC e 1 ditongo UI

    D) "ESPERNEAVA" ES-PER-NE-A-VA ->  2 Encontros consonantais imperfeitos SPRN e 1 hiato A  CERTO

     

    Gabarito: C

     

  • errei pq achava q todo encontro consonantal tinham que fazer parte da mesma sílaba, e não precisa.

ID
1799872
Banca
MGS
Órgão
MGS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a divisão silábica de todas as palavras foi realizada corretamente:

Alternativas
Comentários
  •  

    a) i-na-pro-vei-tá-vel / tó-xi-cas 

    b)o-cor-rên-cia / des-tru-i-ção 

    c) des-per-di-cio / plânc-tom

    d) pro-pi-ci-ar / pre-o-cu-pa-ção

    Obrigado MARIA OLIVEIRA cada uma viu, dicionario de internet nao é confiavel, e de acordo com o dicionario michaelis

    Letra b esta errada    http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/definicao/ocorrencia%20_1010094.html

    Cuidado com estas fontes a baixo nao sao confiaveis:

    http://www.dicio.com.br/

    http://silabas.a77.com.br/separacao-silabica/separacao-silabica-449.php

     


  • DITONGO: vogal + semivogal e vice-versa

    HIATO: vogal + vogal


    O que eu sempre tento lembrar é que "i" e "u" tanto podem ser vogais quanto semivogais. Já "a", "e" e "o" só podem ser vogais, o que torna o encontro vocálico em "prEOcupação" necessariamente um HIATO.


    Espero ter ajudado.


  • Fabio, a palavra OCORRÊCIA não separa no final, pois quando a palavra termina com dois sons vocálicos ascendentes e a sílaba anterior for acentuada não há separação por se tratar de um ditongo (crescente). Então:

    SE TEM ACENTO NO VIZINO O FINAL FICA JUNTINHO, caso contrário seria um hiato e aí sim separaria.

    O mesmo ocorre em des-per-dí-cio, por isso a letra C está esrrada.

  • Pessoal fugindo do assunto em si, alguém pode me explicar porquê a palavra Plânctom nas alternativas, está com M e vez de N?

    Outra duvida, as palavras Ocorrência e Desperdicio estarão certas se eu separa-las assim: O-cor-rên-ci-a e Des-per-di-ci-o, de acordo com a nova regra? Nessa situação elas duas seriam Proparoxítonas, no entanto, todas as Proparoxítonas são acentuadas. Me expliquem Por favor.

  • Marcelo Maciel, as palavras: ocorrência e desperdício são paroxítonas terminadas em ditongo, e pela regra, elas são acentuadas. Porém há divergências entre os gramáticos a respeito de ser ou não ditongo. 

  • Separação das sílabas: o-cor-rên-cia

    Separação das sílabas: des-tru-i-ção
     

    http://www.dicio.com.br

     


     

  • Diante de ditongos crescentes IE, IO, IA, alguns gramaticos admitem a dupla forma de separação silabica. A palavra vira uma proparoxitona acidental ou eventual.

     

    Se isso for levado em consideração a B e D estão corretas..

     

    Dei uma olhada nos dicionarios, Priberam e Aurélio, e de acordo com eles a B e D estão corretas sim..


ID
1824529
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Discursos masculinos sobre prevenção e promoção da saúde do homem
Matheus Trilico, Gabriela R. de Oliveira, Marinei Kijimura, Sueli M. Pirolo

     A promoção da saúde é uma proposta de política mundial, contemporânea na saúde pública e disseminada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a partir de 1984. Aprovada na Carta de Ottawa, traz a saúde em seu conceito amplo, relacionando-a com qualidade de vida decorrente de processos complexos interligados a fatores como alimentação, justiça social, ecossistema, renda e educação. Também trabalha com o princípio de autonomia dos indivíduos e das comunidades, reforçando assim o planejamento e o poder local. 
     Nesse mesmo sentido, a Declaração de Alma-Ata, em 1978 , estabelece a proposta da ‘atenção primária à saúde’ e amplia a visão do cuidado à saúde: sai da visão hierárquica do conhecimento especializado, incentiva o envolvimento da população e destaca os fatores necessários para propiciar a qualidade de vida e o direito ao bem-estar social. A atenção primária à saúde está estreitamente vinculada à ‘promoção da saúde’ e à prevenção de enfermidades, não abandonando as dimensões setorial e técnica e incluindo outras dimensões.
    No Brasil, a Estratégia Saúde da Família responde a essa ampliação do cuidado ao buscar a promoção da qualidade de vida e intervenção nos fatores que geram riscos, por meio de ações programáticas abrangentes e ações intersetoriais. Nessa perspectiva, entende-se importante a Política Nacional de Atenção à Saúde do Homem.
    Criada em 2009, essa política procura incluir a masculinidade nas questões clínica e epidemiológica, oferecendo uma proposta singular de cuidado de promoção e recuperação da saúde. Ela se fundamenta na idiossincrasia do gênero masculino - termo que, para o campo da pesquisa, refere-se apenas a áreas estruturais e ideológicas que envolvem relação entre os sexos, delimitando então um novo terreno evidenciam na literatura que os homens sofrem influência dessa representação da masculinidade, imprimindo a idealização de sucesso, poder e força.
     Estudos comparativos entre homens e mulheres comprovam que os homens são mais vulneráveis às doenças, sobretudo às enfermidades graves e crônicas, e morrem mais precocemente que as mulheres.A despeito da maior vulnerabilidade e das altas taxas de morbimortalidade, os homens não buscam, como as mulheres, os serviços de atenção básica.
    Segundo estatísticas do Ministério da Saúde, o homem é mais vulnerável à violência, seja como autor, seja como vítima. A prevalência de dependentes de álcool também é maior para o sexo masculino: 19,5% dos homens são dependentes de álcool, contra 6,9% das mulheres. Em relação ao tabagismo, os homens usam cigarros também com maior frequência do que as mulheres, o que acarreta maior vulnerabilidade a doenças cardiovasculares, cânceres, doenças pulmonares obstrutivas crônicas, doenças bucais e outras.
    A masculinidade hegemônica seria aquela ligada à legitimidade do patriarcado, que garante a dominação dos homens e a subordinação das mulheres. Ela não diz respeito a um estilo de vida, mas a configurações que formam as relações de gênero. Novos grupos podem desafiar antigas soluções e construir uma nova hegemonia. Hoje, essa demonstração de força, controle e não vulnerabilidade cede espaço, tirando do homem moderno toda essa supremacia.
    No bojo dessas representações de masculinidade, busca-se o subjetivo contido na discussão de masculinidade e saúde e a consequente importância para tal, quando atribuída às políticas específicas de saúde pública voltada para o gênero masculino. Torna-se, então, necessário compreender suas representações no contexto do diálogo relacional ao gênero masculino, visando à promoção de saúde articulada ao princípio de autonomia dos indivíduos.

Texto adaptado. Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462015000200381&lng=pt&nrm=iso

Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam um encontro consonantal.

Alternativas
Comentários
  • Não são encontros consonantais:

    A) teMPo - M e N após vogais, são nasalisadores e dígrafos.

    B, D e E) CHaveiro, CaRReira, ProfeSSor, PaSSatempo e  PiLHa - são dígrafos.

    Portanto correta a alternativa C.

  •  

    Encontro consonantal é o nome que se dá à reunião de duas ou mais consoantes, sem vogal entre elas.

    Trator – Carta – Subsolo.

     

    Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Encontro_consonantal

     

    Gabarito: C

  • Gostaria de saber porque professor é dígrafo, como disse o colega Danilo.

    Pro-fes-sor. (uma consoante + r na mesma sílaba).

  • Queria saber o pq da Letra C ser a correta, vendo a letra A do mesmo jeito ou melhor. Alguém pra explicar ?

  • ENCONTROS CONSONANTAIS: É o encontro de sons consonantais simultâneos dentro da palavra. Eles podem ser classificados de acordo com o modo como se apresentam.
    Encontros consonantais perfeitos: Sons consonantais que pertencem à mesma sílaba: pro-ble-m a; psi-co-lo-gia; pe-dra.
    Encontros consonantais imperfeitos: Sons consonantais que pertencem a sílabas diferentes: dig-no; per-fei-to; ar-tis-ta.
    Curiosidade: Repare que nos encontros consonantais, apesar de as consoantes aparecerem lado a lado, cada uma conserva o seu som próprio,
    característico.

    pro-ble-ma = /p/ + /r/ + /o/ + /b/ + /l/ + /e/ + /m/ + /a/
    af-ta = /a/ + /f/ + /t/ + /a/

     

    NÃO CONFUNDIR COM OS DÍGRAFOS! 

    Os dígrafos representam 2 letras e 1 fonema, podendo ser:

    a) Dígrafos Vocálios: an, en, in, on, un, am, em, im, om, um (ex: tampa = 5 letras e 4 fonemas)

    b) Digrafos Consonantais: lh, nh, ch, rr, ss, sc, sç, xc, xs, qu e gu (estes dois últimos quando o "u" não é pronunciado = ex: quero)

    Atenção: quando as palavras terminarem em "am" ou "em", não haverá dígrafos vocálicos, mas ditongos nasais decrescentes (ex: mantém = mantei)

     

    Clarice, a letra C está correta, pois nos deparamos com encontros consonantais nas três palavras: Trator – Carta – Subsolo (percebe como o som das duas consoantes são pronunciados?). 

     

  • Dica, decorem os dígrafos. !

     

  • Encontro consonantal é o nome que se dá à reunião de duas ou mais consoantes, sem vogal entre elas.

    Trator – Carta – Subsolo

  • c) Trator – Carta – Subsolo.

     

     

                                                                                 Trator – Carta – Subsolo.

     

    Encontro consonantal - Quando duas ou mais consoantes aparecem juntas num mesmo vocábulo.

     

    Exemplos:

    Trama (Tra - ma) próprio ou perfeito.
    Teste (Tes - te). impróprio ou imperfeito.

  • Dica, olhem o comentário do professor da questão Q776658.


ID
1844074
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Por que algumas pessoas poderosas agem como tiranos?
                                                                                                                                                                                                                                                                                       Ana Carolina Prado
Nos anos 70, o psicólogo Philip Zimbardo queria entender por que as prisões são tão violentas. Então, ele decidiu criar uma prisão artificial no porão da Universidade de Stanford. Os voluntários do experimento foram divididos entre prisioneiros e guardas e deveriam cumprir esses papéis por duas semanas. Porém as condições ali ficaram tão tensas que foi necessário acabar com tudo em apenas seis dias. Logo no começo, as pessoas que assumiram o papel de guarda se tornaram extremamente sádicas e autoritárias, impondo castigos como privação de sono e comida. Os “prisioneiros" responderam fazendo rebeliões. Esse é um ótimo (e macabro) exemplo de como o poder pode corromper as pessoas. E nós sabemos que, na vida real, muita gente poderosa faz coisa parecida – ou pior.
Os pesquisadores das Universidades de Stanford, do Sul da Califórnia e de Northwestern fizeram um estudo, a ser publicado no Journal of Experimental Social Psychology, para entender melhor por que esse tipo de coisa acontece. E descobriram que o problema está na combinação de poder e baixo status. No experimento, os autores simularam atividades de uma empresa e dividiram os voluntários aleatoriamente em papéis de chefes e subordinados, variando em status e poder. Em seguida, esses indivíduos puderam selecionar tarefas em uma lista de 10 para os outros executarem. O resultado mostrou que as pessoas com papeis de maior poder e menor status escolheram atividades mais humilhante para os seus parceiros (por exemplo, latir como um cão três vezes) do que os de qualquer outra combinação.
Os pesquisadores chegaram à conclusão de que, quando as pessoas recebem um papel que lhes dá poder, mas não têm o respeito que normalmente o acompanha, podem acabar se empenhando em comportamentos degradantes. Elas se sentem mal em estar numa posição de baixo status e acabam usando sua autoridade humilhando outros para se sentir melhor. É tipo o que acontece com aquele chefe tirano que ninguém respeita e todo mundo odeia.
Isso pode ter contribuído para os abusos cometidos por militares em prisões, bem como no experimento de Zimbardo nos anos 70. Em ambos os casos, os guardas têm o poder, mas falta-lhes o respeito e admiração dos outros. “Nossas descobertas indicam que a experiência de ter poder sem status, seja como membro das forças armadas ou como um estudante universitário que participa de um experimento, pode ser um catalisador para comportamentos degradantes que podem destruir relacionamentos e impedir a cooperação", diz o estudo.
Os pesquisadores de Standford e Northwestern reconheceram, porém, que há outros fatores envolvidos. Só porque uma pessoa tem o poder ou está em uma posição de baixo status não significa necessariamente que ela irá maltratar os outros. Assim, essa história de que o poder corrompe nem sempre é verdade. Mas uma alternativa encontrada por eles para evitar abusos é encontrar formas para que todos os indivíduos, independentemente do status de seus papéis, se sintam respeitados e valorizados. “O respeito alivia sentimentos negativos sobre sua posição e os leva a tratar os outros de forma positiva", diz o estudo. Também é importante haver oportunidades para o crescimento, pois a pessoa tende a melhorar seu comportamento e seus sentimentos quando sabe que pode ganhar uma posição melhor no futuro.

Adaptado de http://super.abril.com.br/blogs/como-pessoas-funcionam/category/sem-categoria/page/17/

Assinale a alternativa em que a palavra apresentada possui dígrafo.

Alternativas
Comentários
  • Breve resumo...

    O dígrafo constitui-se de duas letras representando um só fonema. A segunda letra é
    diacrítica (exceto em: sc, sç, xc, xs), isto é, existe apenas para ajudar numa determinada
    pronúncia. Por exemplo, se dissermos caro, o R terá um som diferente de RR, em carro.
    Este segundo R, em carro, é uma letra diacrítica.

    * consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs.
    guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque, arrastão, assado, descendente,
    cresça, excitado, exsudar;

    [Gab. A]

    FONTE: A Gramática para Concursos, Fernando Pestana

    bons estudos!

  • a unica assetiva que apresenta um só fonema é a letra A

  • GABARITO LETRA A

     

    Dígrafo - 2 letras que emitem um único som.

     

    _____________________________________________________

    O que nós queremos? Passar no concurso.

    E quando queremos? É irrelevante.

  • Nescessário, somente o nescessário, o extraordinário é demais!!!

  • GAB.A

    Dígrafo - 2 letras que emitem um único som.

    necessário.

     

  • Alternativa A.

     

    Há um dígrafo consonantal: NeceSSário.

    Dígrafo é a junção de duas letras que possuem um único fonema (som).

  • ATENÇÃO

     

    Em palavras como quatro,
    guaraná
    e escola, não encontramos dígrafos,
    porque qu, gu e sc representam dois sons.

     


    Nos grupos am, an, en, em, im etc., em
    palavras como bambu, linda, monte etc., o m
    ou o não são pronunciados, apenas nasalizam
    a vogal anterior, por isso são considerados
    dígrafos vocálicos.
    Bambu (bãbu)

     

     

    O que são dígrafos vocálicos?

    Acontece quando existe o encontro de duas letras que formam apenas um som vocálico.

    Exemplos:

    un: mundo, fungo, sunga, fun

    am: campeã, lâmpada, ambição, âm

    on: fonte, ponte, monte, on

    em: tempo, sempre, lembrança, lem

    in: tinta, finta, cinto, lin

    im: símbolo, limpo, limbo, lim

    en: vento, mentira, frente, ren

    om: sombrio, rombo, tombo, lom

    an: sangue, canta, tanque, man

    um: chumbo, tumba, cumprimento, bum

    Obs.: alguns autores da Língua Portuguesa mencionam que am e em quando posicionadas no final das palavras não se tratam de dígrafos, mas sim de ditongos, já que o deve ser pronunciado como uma semivogal, sendo produzidos dois fonemas.

     

    gabarito: A

     

     

  •  a)

    “necessário". 2 letras, som de 1 só, isso é digrafo  necesário

    PMES 2018

     

  • Dígrafo é o agrupamento de duas letras com apenas um fonema. Os principais dígrafos são rr, ss, sc, sç, xc, xs, lh, nh, ch, qu, gu.

     

     

    Representam-se os dígrafos por letras maiores que as demais, exatamente para estabelecer a diferença entre uma letra e um dígrafo. Qu e gu só serão dígrafos, quando estiverem seguidos de e ou i, sem trema. Os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc e xs têm suas letras separadas silabicamente; lh, nh, ch, qu, gu. 

     

    arroz = ar-roz - aRos; assar = assar- aSar;

    nascer = nas-cer - naSer; desço = des-ço - deSo;

    exceção = ex-ce-ção - eSesãw;

    exsudar = ex-su-dar - eSudar;

    alho = a-lho - aío; banho = banho - baÑo;

    cacho = ca-cho - kaXo; querida = que-ri-da - Kerida;

    sangue = san-gue - sãGe.

     

    Fonte: https://www.mundovestibular.com.br/articles/5960/1/Digrafos/Paacutegina1.html

  • ne ces sá ri o

  • tem que cair uma dessas na minha prova

  • GABARITO: LETRA A

    Existem dois tipos de dígrafos: os dígrafos consonantais e os dígrafos vocálicos.

    Dígrafos consonantais:

    Nos dígrafos consonantais, o encontro de duas letras forma um único som consonantal. Os dígrafos consonantais são: lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs.

    LH: agasalho, baralho, espelho.

    CH: machado, chuva, chocolate.

    NH: carinho, ganho, estranho.

    RR: carro, torre, morro.

    SS: massa, pêssego, pássaro.

    QU: aquilo, máquina, querosene, toque.

    GU: guitarra, águia, guerra, dengue.

    SC: nascer, descer, piscina.

    SÇ: nasço, desço, cresça.

    XC: exceção, excesso, excelente.

    XS: exsudar, exsudação, exsudativo.

    Dígrafos vocálicos:

    Nos dígrafos vocálicos, o encontro de duas letras forma um único som vocálico. Os dígrafos vocálicos são: am, em, im, om, um, an, en, in, on, un. AM: lâmpada, ambição, campeão.

    EM: sempre, lembrança, tempo.

    IM: limpo, cachimbo, símbolo.

    OM: rombo, tombo, sombra.

    UM: cumprimento, tumba, chumbo.

    AN: tanque, sangue, canto.

    EN: frente, pente, mentira.

    IN: lindo, finta, cinto.

    ON: ponte, onde, fonte.

    UN: sunga, mundo, fundo.

    FONTE: NORMACULTA.COM.BR


ID
1853989
Banca
UNA Concursos
Órgão
Prefeitura de Portão - RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

OBS: Não serão exigidas as alterações introduzidas pelo Decreto Federal 6.583/2008 - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, alterado pelo Decreto nº 7.875/2012 que prevê que a implementação do Acordo obedecerá ao período de transição de 1° de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2015, durante o qual coexistirão a norma ortográfica atualmente em vigor e a nova norma estabelecida.".  

                                              A fragilidade da vida  

      A ideia de que a vida é frágil demais nos assusta .......... cada instante!

      Remete-nos à reflexão importante sobre o modo de ser do homem contemporâneo. Este homem que trabalha, trabalha e trabalha e que nunca se encontra realizado profissionalmente, vivendo em uma busca constante, em sua __________ profissional e pessoal. Cada vez mais vivemos numa sociedade da técnica, sociedade esta, digitalizada, em que tudo parece previsível, passível de transformação numérica. E é justamente no íntimo dessa convicção sobre o exato, que o inesperado faz sua intromissão devastadora, deixando marcas na história da humanidade. Na forma brutal, de um acidente fatal, onde a morte aproxima-se no recôndito do corpo de pessoas que estavam em um avião, que se abate sobre um edifício, causando-nos tamanha perplexidade e um sentimento enorme de impotência.  

      O desenvolvimento científico dos últimos anos, em progressão geométrica, __________ criado condições para uma vida saudável e uma idade avançada, um prolongamento da expectativa de vida que não conhecíamos .......... alguns poucos decênios passados. Somos com isso induzidos a uma segurança absoluta. O __________ torna-se permanente até que o inesperado acontece e leva-nos .......... ter uma nova concepção de vida. O tempo tem nova dimensão na velocidade dos acontecimentos que passam por nós numa sucessão ininterrupta, tudo reduzindo ao instante presente como se fosse eterno. Os dias não __________ fim com o por do sol, prolongando-se pelas noites que se estendem até o raiar do sol. 

      No entanto, apesar de tudo isso, é terrível constatar que a vida humana é muito frágil. Nossos dias passam velozes. Não nos adianta toda a segurança do mundo, toda a riqueza e poder. Estamos sujeitos sempre aos incômodos, incluindo-se as doenças e .......... morte. Portanto, devemos viver nossos dias com sabedoria, pois, a vida é uma só, uma única e poderosa oportunidade para realizarmos projetos grandiosos e enobrecedores, capazes de produzir efeitos enriquecedores nos outros e principalmente em nós mesmos. Para isso, olhe ao seu redor, perceba o reflexo que causa nos demais, perceba como se sente perante os mesmos e todos os dias perante você próprio. Faça uma autoanálise de como está vivendo.  

      O que me fez ficar pensando hoje foi o fato de a vida ser tão frágil. Em um momento estamos aqui bem, e em outro, em um piscar de olhos, não estamos mais. Tal fato contribuiu e muito para que eu refletisse e decidisse a viver cada momento, aproveitar cada oportunidade, ficar junto de quem gosto o máximo de tempo possível. Sei que é difícil, mas acho que tenho que parar de esperar que as coisas melhorem, que o trabalho diminua, que eu tenha mais dinheiro, que eu encontre um grande amor para aproveitar o que a vida está me oferecendo agora.

      Não sei se estarei aqui daqui a um dia, daqui a um mês, daqui a um ano. Estarei aqui o tempo que me for permitido e quero que esse seja o melhor tempo de todos.  

      (Marizete Furbino – disponível em www.portaldafamilia.org/artigos - adaptado) 

Coloque C para as afirmativas corretas e E para as erradas:

( ) A separação silábica da palavra “ininterrupta" é: i-nin-ter-rup-ta

( ) As palavras “coisas" e “dinheiro" apresentam hiato.

( ) As palavras “progressão" e “enriquecedores" apresentam dígrafo.

( ) A palavra “numa" é resultado da contração da preposição “em" com o artigo indefinido “uma".

A sequência correta, de cima para baixo, é:  

Alternativas
Comentários
  • Correta letra B Coi-sas / di-nhei-ro Tratam-se de ditongos orais decrescentes, formados por uma vogal+semivogal. Vogais: a, e, o Semivogais: i, u Se estiver equivocada me corrijam. Foco, força e fé..... Avante!!!
  • ...

    ( E) A separação silábica da palavra “ininterrupta" é: i-nin-ter-rup-ta =>  I.NIN.TER.RUP.TU

     

    (E ) As palavras “coisas" e “dinheiro" apresentam hiato. => CO-I-AS \ DI.NHEI.RO

     

    (C ) As palavras “progressão" e “enriquecedores" apresentam dígrafo. PRO.GRES.SÃO\ EM.RI.QUE.CE.DO.RES

     

    ( C) A palavra “numa" é resultado da contração da preposição “em" com o artigo indefinido “uma".

     


ID
1858933
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam dígrafo. 

Alternativas
Comentários
  • A - ERRADA: só há dígrafo na palavra galho;

    B - CORRETA: chave - carro - campeão;

    C - ERRADA: só há dígrafo nas palavras chuva e campeão;

    D - ERRADA: só há dígrafo nas palavras passo e chave;

    E - ERRADA: não há dígrafo em nenhuma das palavras.

  • Dígrafo - duas letras que emitem um único som. 

    "xave"; "caro" e "cãpeão".

    Resposta C

  • Voce quis dizer letra B Lilian Tavares.

  • Alternativa B.

     

    Duas letras, um fonema (som).

    a) ParaGUai (dígrafo consonantal)/ trato (não apresenta dígrafo)/ gaLHo (dígrafo consonantal).

     b) CHave (dígrafo consonantal)/ caRRo (dígrafo consonantal)/ cAMpeão (dígrafo vocálico).

     c) CHuva (dígrafo consonantal)/ pedra (não apresenta dígrafo)/ cAMpeão (dígrafo vocálico).

     d) PaSSo (dígrafo consonantal)/ CHave (dígrafo consonantal)/ trigo (não apresenta dígrafo) .

     e) Trigo (não apresenta dígrafo)/ pedra (não apresenta dígrafo)/  ParaGUai (dígrafo consonantal).


ID
1869625
Banca
IDECAN
Órgão
UFPB
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                        Meu filho e seus ídolos 

     Todas as épocas têm os seus ídolos juvenis. Principalmente depois do fenômeno da comunicação de massa, pessoas como James Dean ou Elvis Presley, para falar de astros de outros tempos, ou como Sandy e Junior e os Backstreet Boys, fenômenos mais recentes, arrastam multidões de jovens aos seus shows. E não só isso. Além de frequentarem os shows, os jovens são capazes de atitudes muito mais drásticas, como passar dias em uma fila para comprar ingresso, fazer plantão na frente do hotel ou da casa do cantor simplesmente para dar uma olhadinha a distância. Em casa, as paredes do quarto são forradas de pôsteres, revistas são consumidas aos milhares, álbuns são confeccionados com devoção e programas de TV são ansiosamente esperados apenas para assistir a uma rápida aparição do ídolo.

    Muitos pais se perguntam: o que essas pessoas têm de tão especial para atrair a atenção de tantos jovens? A primeira e mais óbvia resposta é que todos esses astros, mais do que qualquer outro mortal, detêm objetos de desejo de nossa cultura ocidental, como fama, sucesso, beleza, dinheiro etc. Isso, porém, não justificaria as atitudes que os adolescentes são capazes de tomar em relação a cantores, atores ou jogadores de futebol. Se a tietagem se justificasse apenas pela admiração de certas características dos artistas (como a beleza, por exemplo), esse comportamento de fã não pareceria tão restrito à juventude. Isso pode nos indicar que esse fenômeno tem a ver com a própria adolescência.

    A adolescência traz desafios importantes para o jovem. Além de ser uma fase em que deixamos de ser criança e nos preparamos para a vida adulta, a convivência social tem um grande peso. Por vezes, aos olhos dos pais, os filhos dão mais importância aos amigos e suas opiniões do que à própria família. Não é incomum ouvir pais de adolescentes reclamando que os filhos só ouvem, vestem, assistem e gostam daquilo que os amigos ouvem, vestem, assistem e gostam. O que os pais têm dificuldade de entender são as transformações típicas que se operam nessa fase. O preparo para a vida adulta envolve uma espécie de libertação das opiniões familiares. É como se o jovem tivesse uma necessidade de se desligar daquela dependência infantil e encontrar sua própria identidade. Onde encontrar essa identidade? Primeiro, no grupo social mais próximo, ou seja, nos amigos. Depois, em outras pessoas. E é aí que entram os ídolos da juventude. 

   Essas pessoas famosas representam uma série de características valorizadas pelos adolescentes: às vezes a rebeldia ou a aparente independência; às vezes a beleza ou a fama. Além de representarem esses valores, os ídolos parecem, aos olhos do fã, pessoas que conseguem materializar seus sonhos, que conseguem tudo o que querem. Por isso esse interesse fora do comum por tudo que se passa com eles.

    Sob esse ponto de vista, ter ídolos é algo absolutamente normal. Torna-se preocupante, no entanto, quando esse interesse passa a ser o foco central do adolescente, quando a sua vida gira completamente em torno do seu ídolo e ser fã passa a ser a sua principal e única ocupação. Nesses casos, é importante que os pais estejam atentos para impedir que a admiração do filho vire uma obsessão e ajudá-lo a lidar de forma mais saudável com a admiração que sente por alguma pessoa famosa. 

   Porém, quando esse interesse não interfere na vida do adolescente, não há por que se preocupar. Pode ser até uma oportunidade para que os pais conheçam melhor seus filhos. Discutir sobre os gostos, os desejos, enfim, as preferências dos adolescentes nessa fase pode ser uma experiência muito rica para os pais. Até porque quem de nós nunca teve seu ídolo? 

(DELY, Paula. Meu filho e seus ídolos. Disponível em: http://www.aprendebrasil.com.br/falecom/psicologa_artigo027.asp. Acesso em: 05/07/2011. Adaptado.) 

São expressões transcritas do texto que apresentam dígrafo, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra D

    Dígrafo é o encontro de duas letras que ao serem pronunciadas emitem um único fonema. São exemplos de dígrafos: nascer, morrer,chorar, isso, aquilo.

  • a) Pessoas.

     b) Sucesso. 

     c) Olhadinha. 

     d) Fenômeno. Não possui dígrafo

  • Dígrafo é quando duas letras emitem um único som! Teste os dígrafos dessas palavras: assar, banho, arroz, querido.

    Percebe que ao pronunciar ss em assar, nh em banho, rr em arroz equ em querido, emitimos apenas um fonema?
    Então, quando isso ocorre, chamamos de dígrafo, o qual compreende o seguinte grupo de letras: lhnhchrrssqu e gu(seguidos de e ou i), scxcxs.

    Observe as palavras: quente e sequência. A primeira possui o dígrafo “qu”. No entanto, a segunda não compreende um dígrafo, uma vez que a vogal “u” é pronunciada.
    Da mesma forma ocorre com a dupla “cegueira” e “aguentar”. O “u” no primeiro termo não é pronunciado e, portanto, trata-se de um dígrafo, ao contrário do que acontece no segundo termo.

  • Gabarito: D.

     

    Primeiramente dígrafo acontece quando duas letras emitem um único som.

     

    A)      Pessoas. (7 letras, 6 fonemas, 1 dígrafo “ss”).

    B)      Sucesso. (7 letras, 6 fonemas, 1 dígrafo “ss”).

    C)      Olhadinha. (9 letras, 7 fonemas, 2 dígrafos “lh” nas duas ocorrências).

    D)      Gabarito. Fenômeno (8 letras, 8 fonemas, nenhum dígrafo).

     

    A título de estudo, fonema é a quantidade de sons no conjunto de letras em uma palavra.

     

    Bons estudos!

  • Letra D,  resposta  tava na cara fenômeno  8 letras  8 fonemas  e nenhum digrafo.

  •  

    Dígrafos: rr,ss,nh,lh,sc,sç,xc,gu,qu e etc.

     

     a) Pessoas.   (ERRADO) OBS.   Como observamos é um digrafo SS

     

     b) Sucesso.  (ERRADO) OBS.   Como observamos é um digrafo SS

     

     c)Olhadinha.  (ERRADO) OBS.   Como observamos são dois digrafos LH e NH

     

     d)Fenômeno.    (CORRETO)    OBS. Não apresenta Dígrafos

  • Caramba acertei, mas tive que refletir bastante para lembrar o que era digrafos. Desde o ensino fundamental que não vejo questão sobre isso. Eita.

  • DÍGRAFO - Duas letras que apresentam um único som.

  • Dígrafo é o encontro de duas letras que ao serem pronunciadas emitem um único fonema. 

  • Fenomeno :) 

  • rapaz 10 anos que nem ouvia falar "dígrafo".... 

  • A questão pede a que não há dígrafo.

    Dígrafo consonantal: nh, ch, lh, rr, ss (serão sempre dígrafos), xc, cç, qu, gu... (dependendo da palavra).

    Dígrafo vocálico: vogal + m/n.

    A) Pessoas. ERRADO.

    B) Sucesso. ERRADO.

    C) Olhadinha. ERRADO.

    D) Fenômeno. CERTO.

    Gabarito: D.

  • GABARITO: LETRA D

    O dígrafo constitui-se de duas letras representando um só fonema. A segunda letra é diacrítica, isto é, existe apenas para ajudar numa determinada pronúncia.

    Por exemplo, se dissermos caro, o R terá um som diferente de RR, em carro. Este segundo R, em carro, é uma letra diacrítica.

    Há dois tipos:

    • consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs.

    Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque, arrastão, assado, descendente, crea, excitado, exsudar.

    • vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n na mesma sílaba (!)

    Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível, caindo/ombro,

    onda/umbigo, untar.

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA

  • A questão é sobre encontros consonantais e quer saber qual das alternativas abaixo NÃO apresenta dígrafo. Vejamos:

     .

    Dígrafo: reunião de duas letras para a emissão de um som.

    Ocorrem dígrafos consonantais quando há o encontro de duas letras formando um único som consonantal. São eles: lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs.

    Ocorrem dígrafos vocálicos quando há o encontro de duas letras formando um único som vocálico. São eles: am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    A) Pessoas.

    Errado. Aqui há o dígrafo consonantal "ss".

     .

    B) Sucesso.

    Errado. Aqui há o dígrafo consonantal "ss".

     .

    C) Olhadinha.

    Errado. Aqui há o dígrafo consonantal "lh" e "nh".

     .

    D) Fenômeno.

    Certo. Aqui não há dígrafo.

     .

    Gabarito: Letra D


ID
1876717
Banca
CONPASS
Órgão
Prefeitura de Betânia - PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                 Conto de mistério

      Com a gola do paletó levantada e a aba do chapéu abaixada, caminhando pelos cantos escuros, era impossível a qualquer pessoa que cruzasse com ele ver seu rosto. No local combinado, parou e fez o sinal que tinham já estipulado à guisa de senha. Parou debaixo do poste, acendeu um cigarro e soltou a fumaça em três baforadas compassadas. Imediatamente, um sujeito mal-encarado, que se encontrava no café em frente, ajeitou a gravata e cuspiu de banda.

      Era aquele. Atravessou cautelosamente a rua, entrou no café e pediu um guaraná. O outro sorriu e se aproximou:

      - Siga-me! - Foi a ordem dada com voz cava. Deu apenas um gole no guaraná e saiu. O outro entrou num beco úmido e mal-iluminado, e ele - a uma distância de uns dez a doze passos - entrou também.

      Ali parecia não haver ninguém. O silêncio era sepulcral. Mas o homem que ia na frente olhou em volta, certificou-se de que não havia ninguém de tocaia e bateu numa janela. Logo uma dobradiça gemeu e a porta abriu-se discretamente.

      Entraram os dois e deram numa sala pequena e enfumaçada onde, no centro, via-se uma mesa cheia de pequenos pacotes. Por trás dela um sujeito de barba crescida, roupas humildes e ar de agricultor parecia ter medo do que ia fazer. Não hesitou - porém - quando o homem que entrara na frente apontou para o que entrara em seguida e disse: "É este".

      O que estava por trás da mesa pegou um dos pacotes e entregou ao que falara. Este passou o pacote para o outro e perguntou se trouxera o dinheiro. Um aceno de cabeça foi a resposta. Enfiou a mão no bolso, tirou um bolo de notas e entregou ao parceiro. Depois virou-se para sair. O que entrara com ele disse que ficaria ali.

      Saiu então sozinho, caminhando rente às paredes do beco. Quando alcançou uma rua mais clara, assoviou para um táxi que passava e mandou tocar a toda pressa para determinado endereço. O motorista obedeceu e, meia hora depois, entrava em casa a berrar para a mulher:

       - Julieta! Ó Julieta... consegui.

      A mulher veio lá de dentro enxugando as mãos em um avental, a sorrir de felicidade. O marido colocou o pacote sobre a mesa, num ar triunfal. Ela abriu o pacote e verificou que o marido conseguira mesmo. Ali estava: um quilo de feijão.

           Stanislaw Ponte Preta, Primo Altamirando e elas. 5. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975. pp. 197-199. 

No trecho “Este passou o pacote para o outro e perguntou se trouxera o dinheiro", identificamos:

Alternativas
Comentários
  • Passou - (SS) Perguntou - (UN) Dinheiro - (NH)
  • O TR não é contado como dígrafo?

  • Lígia, não é contado não, segue abaixo os dígrafos para melhor entender:

     

    No português são dígrafos: ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc ; incluem-se tb. am, an, em,en, im, in, om, on, um, un (que representam vogais nasais), gu e qu (quando não soletrado a palavra u, por exemplo: quilo (que se lê kilo)) , e tb. ha, he, hi, ho, hu.

     

    Espero ter ajudado.

     

    Tudo posso naquele que me fortalece!

  • Lígia o TR seria encontro consonatal

  • Passou, dinheiro. são dígrafos consonantais:. gu-qu-(seguidos de e i) ch-lh-nh-rr-ss-sc-sç-xc-xs

    Perguntou : dígrafo vocálico: a,e,i,o,u seguidos de M ou N na mesma Sílaba.

  • passou  - ss

    perguntou - ~u

    dinheiro - nh

    3 digraf

  • a pegadinha está no perguntou, que tem dígrafo 

  • Este passou o pacote para o outro e perguntou se trouxera o dinheiro

    3 DÍGRAFOS. 

  • MEUS AMIGOS ESTOU COM DUVIDAS, POIS VI UMA REGRA QUE DIZ QUE " GU E QU " SOMENTE SERÃO CONSIDERADOS DÍGRAFOS QUANDO ESTIVEREM SEGUIDOS DAS LETRAS " E " OU " I " .   E NESTE CASO OUVE-SE NITIDAMENTE O SOM DA LETRA " U ". AJUDEM-ME, POIS FIQUEI CONFUSO. BEIJOS.

     


ID
1877086
Banca
CONPASS
Órgão
Prefeitura de Carnaíba - PE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                               Planeta Água


Água que nasce na fonte serena do mundo

E que abre um profundo grotão

Água que faz inocente riacho e deságua

Na corrente do ribeirão

Águas escuras dos rios

Que levam a fertilidade ao sertão

Águas que banham aldeias

E matam a sede da população

Águas que caem das pedras

No véu das cascatas ronco de trovão

E depois dormem tranquilas

No leito dos lagos, no leito dos lagos

Água dos igarapés onde Iara, mãe d'água

É misteriosa canção

Água que o sol evapora

Pro céu vai embora

Virar nuvens de algodão

Gotas de água da chuva

Alegre arco-íris sobre a plantação

Gotas de água da chuva

Tão tristes são lágrimas na inundação

Águas que movem moinhos

São as mesmas águas

Que encharcam o chão

E sempre voltam humildes

Pro fundo da terra, pro fundo da terra

Terra planeta água... Terra planeta água

Terra planeta água.


                                                         ARANTES, Guilherme. Planeta Água.

           Disponível em: http://letras.terra.com.br/guilhermearantes/46315/.

                                                                            Acesso em: 24 fev. 2009. 

No verso “Água que nasce na fonte serena do mundo” identificamos:

Alternativas
Comentários
  • Água : ditongo crescente Digrafo QUe: son de Q , naSCe : son de Ç , fONte : son de Õ , mUNdo : son de Ú
  • Gabarito letra C.

  • Boiei nessa.

  • PENSEI QUE DÍGRAFO ERA SOMENTE: LH, NH, CH, RR, SS, QU, GU, SC, SÇ, XC.

  • Á-GUA: Ditongo crescente -ua

    QUE: Dígrafo consonantal -qu

    NAS-CE: Dígrafo consonantal -sc

    FON-TE: Dígrafo vocálico -on

    MUN-DO: Dígrafo vocálico -un


ID
1877110
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
Prefeitura de Feira Grande - AL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam dígrafo vocálico.

Alternativas
Comentários
  • certa b

     

  • Exemplos:

    am: amparar, campo, pampa

    an: antigo, sangue, antes

    em: lembrar, sempre, empatar

    en: encontrar, tento, vento

    im: importar, limpo, símbolo

    in: indicar, tingir, lindo

    om: ombro, rombo, pompa

    on: ontem, tonto, onda

    um: umbigo, bumbo, algum

    un: fundo, tonto, mundo

     

    http://www.infoescola.com/portugues/digrafos/

  • A questão está errada. tem duas respostas A e B.

    A tem dígrafo: RR, CH, QU, SÇ, GU

  • Edson, a questão fala em "dígrafo vocálico' também chamado de nasal.

    São dígrafos vocálicos a e i o u seguidos de m ou n na mesma sílaba!

  • Na Língua Portuguesa, os dígrafos são classificados em Vocálicos (encontro de duas letras que formam um som de vogal) e Consonantais (encontro de duas letras que formam um som de consoante).

  • ESQUEMATIZANDO:

     

    - Vocálicos: Som de vogal [vogal + m/n]

    - Consonantais: Som de consoante [rr, ss, ch, nh, lh] > sempre dígrafo.

                                                             sc, xc, qc, gu

     

    Gabarito: Letra "b"  =)

  • Dígrafos vocálicos são formados pelas vogais nasais seguidas de “m” ou “n” (am, an, em, en, im, in, om, on, um e un).

     

     

    Sangue - tonto - bumbo - tenente - conta. 
    s/ã/g/e - t/õ/t/o - b/ũ/b/o - t/e/n//t/e - c/õ​/t/a

     

     

     

    Gabarito: letra B.

     

     

     

    Bons estudos!

  • “M” e “N” formam dígrafos quando nasalizam a vogal anterior (vogal nasal). Ex: A palavra TONTO tem cinco letras, porém tem quatro fonemas, porque entendemos “TÕTO”, ou seja: o “N” nasaliza a vogal “O”. Isso quer dizer que o som de “ON” é um só. Duas letras (ON) com um som (Õ) formam um dígrafo.  

  • Dígrafos vocálicos são formados pelas vogais nasais seguidas de “m” ou “n” (am, an, em, en, im, in, om, on, um e un) :


    GABARITO : B ) :

     

    Sangue - tonto - bumbo - tenente - conta . 



    OBS .: HÁ DOIS TIPOS DE DÍGRAFO:

    UNIÃO DE LETRAS QUE EMITE UM SOM ÚNICO :


    - Dígrafo Vocálico : Som de vogal [ vogal : a , e , i , o , u + m/n ]

    - Dígrafo Consonantal : Som de consoante [ rr, ss, ch, nh, lh ] 


    Ou DÍGRAFO CONSONANTAL que se separam seguido de E e I : consoantes que se separam :

    Os dígrafos formados pelas letras “rr”, “ss”, “sc”, “sç”, “xs”, e “xc” nunca podem ficar juntas. Veja nos exemplos:

    car - ro ( rr) ;

    ter – ra ( rr ) ;

    pás – sa – ro ( ss ) ;

    ex – ce – ção ( xc ) ;

    des – cer ( sc ) ;

    nas - cer ( sc ) ..


    Ou DÍGRAFO CONSONANTAL que ficam juntos :

    Veja como fica nos exemplos :

    fo – lha ( lh ) ;

    chu – va ( ch ) ;

    i – gual ( gu ) ;

    quei – jo ( qu : seguido de E ou I ) .



  • O dígrafo vocálico não se dá por duas vogais,mas uma vogal seguida de M ou N, desde que a sílaba inicie pela vogal. Assim, pode aparecer no início de um termo ou não.


    Ex.: Ontem, antes, entrega,empresa, índio, ciência.

    Quando uma vogal é seguida de M ou N é possível notar que a consoante apenas dá o efeito de esticar o som da vogal, tanto que não é possível saber se é M ou N

  • Por que a alternativa E está errada?


ID
1894699
Banca
Itame
Órgão
Prefeitura de Padre Bernardo - GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A NAMORADA

Havia um muro alto entre nossas casas.

Difícil de mandar recado para ela.

Não havia e-mail.

O pai era uma onça.

A gente amarrava o bilhete numa pedra presa por um

cordão

E pinchava a pedra no quintal da casa dela.

Se a namorada respondesse pela mesma pedra

Era uma glória!

Mas por vezes o bilhete enganchava nos galhos da

goiabeira

E então era agonia.

No tempo do onça era assim.

               (Manoel de Barros)

 Indique a alternativa em que aparecem dígrafos em todas as palavras:

Alternativas
Comentários
  •  

     chefe / ninho / assado / quilo 

     

    Gabarito: ( A )

  • GABARITO A

    Dígrafo é quando duas letras representam um único fonema.

    São dígrafos:

     chlhnhrrssscxc,

    amanemeniminomonumun (que representam vogais nasais), gu e qu seguidos de "e" ou "i".

     

    a) chefe / ninho / assado / quilo 

     b) afta / prato / carro / milho

     c)trato / prato / frade / brasa

     d)ilha / prato / quilo / chefe 

  • O que é Dígrafo:

     

    Dígrafo é o encontro de duas letras que ao serem pronunciadas emitem um único fonema.

     

    São exemplos de dígrafos: nascer, morrer, chorar, isso, aquilo.

    A palavra "dígrafo" tem origem grega, sendo formada pela junção dos termos di (dois) + grafo (escrever). Em outras línguas, podem existir trígrafos (três letras) ou quadrígrafos (quatro letras). Por exemplo, na Língua Alemã, "tsch(Deutschland) representa apenas um som.

    Na Língua Portuguesa, os dígrafos são classificados em Vocálicos (encontro de duas letras que formam um som de vogal) e Consonantais (encontro de duas letras que formam um som de consoante).

     

    Exemplos de Dígrafos Vocálicos

     

    • am: ambíguo, campeão 
    • an: antítese, manto 
    • em: lembrança, tempo 
    • en: vento, senta 
    • im: impureza, símbolo 
    • in: interior, síntese 
    • om: sombra, pompa 
    • on: ontem, conto 
    • um: tumba, cumprimento 
    • un: fundo, tonto, mundo

     

    Exemplos de Dígrafos Consonantais

     

    • lh: soalho, migalha 
    • nh: tenho, vinho 
    • ch: chegar, achatado 
    • rr: jarro, corrimão 
    • ss: massa, passeio 
    • qu e gu (seguidos de e ou i): quente, quiromancia 
    • sc: ascender, crescer 
    • : cresço, desço 
    • xc: excelente, excessivo 
    • xs: exsudar, exsicar

     

    É importante salientar que para haver um encontro consonantal, as duas consoantes devem possuir dois sons distintos. Exemplo: letra (som de t e som de r). Caso apresentem apenas um som, já vimos que são dígrafos. Exemplo: achatado (som de x).

     

    https://www.significados.com.br/digrafo/

     

    LETRA A

  • GABARITO: LETRA A

    Existem dois tipos de dígrafos: os dígrafos consonantais e os dígrafos vocálicos.

    Dígrafos consonantais:

    Nos dígrafos consonantais, o encontro de duas letras forma um único som consonantal. Os dígrafos consonantais são: lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs.

    LH: agasalho, baralho, espelho.

    CH: machado, chuva, chocolate.

    NH: carinho, ganho, estranho.

    RR: carro, torre, morro.

    SS: massa, pêssego, pássaro.

    QU: aquilo, máquina, querosene, toque.

    GU: guitarra, águia, guerra, dengue.

    SC: nascer, descer, piscina.

    SÇ: nasço, desço, cresça.

    XC: exceção, excesso, excelente.

    XS: exsudar, exsudação, exsudativo.

    Dígrafos vocálicos:

    Nos dígrafos vocálicos, o encontro de duas letras forma um único som vocálico. Os dígrafos vocálicos são: am, em, im, om, um, an, en, in, on, un. AM: lâmpada, ambição, campeão.

    EM: sempre, lembrança, tempo.

    IM: limpo, cachimbo, símbolo.

    OM: rombo, tombo, sombra.

    UM: cumprimento, tumba, chumbo.

    AN: tanque, sangue, canto.

    EN: frente, pente, mentira.

    IN: lindo, finta, cinto.

    ON: ponte, onde, fonte.

    UN: sunga, mundo, fundo.

    FONTE: NORMACULTA.COM.BR

  • Dígrafos são classificados em; 

    Vocálicos: AN, EN --> Encontro de duas letras que formam um som de vogal.

    Consonantais: CH, RR, SS, LH ---> Encontro de duas letras que formam um som de consoante.

    Para nunca mais esquecer!


ID
1906345
Banca
IOBV
Órgão
Prefeitura de Chapecó - SC
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Diga qual destas definições é a que cabe para dígrafo?

Alternativas
Comentários
  • Gab. D

     

     

    Apenas complementando o brilhante comentário da colega abaixo, há também os dígrafos vocálicos que são aqueles em que a vogal é nasalizada por um M ou um N que venha na sequência (am, an, em, en, im, in, om, on, um, un).

     

    Ex. Tampa, tempo, tinta, bomba, conta, bumbo, fundo.

     

     

                                                                              A T E N Ç Ã O :

     

    -> O M e o N usados após as vogais, nasalizando-as, não são fonemas nem consoantes. Logo, se o “homem da banca” quiser dar uma “pernada” em você, ele vai dizer que ocorre o encontro de duas consoantes em "menta", por exemplo. Não caia nessa! O M e o N são apenas marcas de nasalização da vogal, como se fossem um til (~). Se vierem, porém, antes da vogal (na-ta-ção) ou em outra sílaba (Fa-bi-a-na), aí sim são fonemas, são, de fato, consoantes.

     

    -> Sempre que uma palavra tiver dígrafo, o número de letras será maior que o número de fonemas. Na palavra "champanha", há 9 letras e 6 fonemas, pois há dois dígrafos consonantais (ch, nh) e um vocálico (am).

     

     

     

     

    Gramática - Pestana    |    Adriana Figueiredo

     

     

     

     

                     "Se te mostrares fraco no dia da angústia, é que a tua força é pequena" - PV. 24.10  -  Vencedores, Vence Dores!

  • Vamos analisar todas, questão bastante simples, mas que poderia pegar muita gente.

    a) É a menor unidade sonora distintiva da palavra. 

    Este é o conceito de fonema.

    b) É o fonema vocálico que se agrupa com a vogal, numa sílaba.

      conceito de Dígrafo vocálico

    c) É a letra que representa dois fonemas ao mesmo tempo.

    Este é o conceito de Dífono.

    d) É o conjunto de duas letras que representam um único fonema.

    Dígrafo em si que se divide em vocálicos e consonatais.

  • Único Fonema = RA- I- NHA 

  • dígrafo vocálico, é a formação de duas letras com som nasal, assim como am, em, en etc

    dígrago= duas concoantes com o som de uma só, a exemplo de ch, nh, rr etc

    encontro consonantal= encontro de duas consoantes em que o fone demonstra a formação das duas palavras bem como pr, br, dr... etc

  • Interrogação no imperativo?! Que banca é essa, minha gente

  • pois é...

  • * ALTERNATIVA CERTA: "d".

    ---

    * MACETE: DÍ (de dois) GRAFO (grafia --> letras). Como o dígrafo se estuda em fonologia (ramo da linguística que estuda o sistema sonoro de um idioma), logo estamos tratando de 2 LETRAS com o MESMO SOM.

    ---

    Bons estudos!

  • Atenção para o 'sc', quando for seguido de 'e' e 'i' formará dígrafo, exemplo: cresci e nascemos (ambos o 'sc' tem som de 'c').

    Porém, quando o 'sc' for seguido de 'a', 'o' e 'u' será encontro consonatal, exemplo: nescau, descosturou e discutir.

  • Resumo da ÓPERA, DUAS LETRAS com o mesmo som, vai acertar todas.

  • Dígrafo = 2 letras e 1 fonema
    Dífono = 2 fonemas e 1 letra

  • Que nivel mediocre de questão pra Engenheiro de Transito... 

  • b) É o fonema VOCÁLICO que se agrupa com a vogal, numa sílaba.


    Não é conceito de Dígrafo Vocálico, e sim de Semivogal.

    São Fonemas: Vogal, Semivogal e Consoante. A Semivogal é fonema que possui som de I ou U, quando apoiado em vogal na mesma sílaba.

    Dígrafo Vocálico Nasal são as vogais "a,e,i,o,u" seguidas de "m" ou "n" na mesma sílaba. O "m" e o "n" no Dígrafo Vocálico não constituem fonemas e nem letras, pois não produzem som, não são consoantes e nem semivogais, são apenas marcas de nasalização.

  • Dígrafo = 2 letras e 1 fonema
    Dífono = 2 fonemas e 1 letra


ID
1919023
Banca
AOCP
Órgão
Prefeitura de Valença - BA
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                  A felicidade é deprimente

                                                                                                 Contardo Calligaris

      É possível que a depressão seja o mal da nossa época.

      Ela já foi imensamente popular no passado. Por exemplo, os românticos (sobretudo os artistas) achavam que ser langoroso e triste talvez fosse o único jeito autêntico de ser fascinante e profundo.

      Em 1859, Baudelaire escrevia à sua mãe: “O que sinto é um imenso desânimo, uma sensação de isolamento insuportável, o medo constante de um vago infortúnio, uma desconfiança completa de minhas próprias forças, uma ausência total de desejos, uma impossibilidade de encontrar uma diversão qualquer”.

      Agora, Baudelaire poderia procurar alívio nas drogas, mas ele e seus contemporâneos não teriam trocado sua infelicidade pelo sorriso estereotipado das nossas fotos das férias. Para um romântico, a felicidade contente era quase sempre a marca de um espírito simplório e desinteressante.

      Enfim, diferente dos românticos, o deprimido contemporâneo não curte sua fossa: ao contrário, ele quer se desfazer desse afeto, que não lhe parece ter um grande charme.

      Alguns suspeitam que a depressão contemporânea seja uma invenção. Uma vez achado um remédio possível, sempre é preciso propagandear o transtorno que o tal remédio poderia curar. Nessa ótica, a depressão é um mercado maravilhoso, pois o transtorno é fácil de ser confundido com estados de espírito muito comuns: a simples tristeza, o sentimento de inadequação, um luto que dura um pouco mais do que desejaríamos etc.

      De qualquer forma, o extraordinário sucesso da depressão e dos antidepressivos não existiria se nossa cultura não atribuísse um valor especial à felicidade (da qual a depressão nos privaria). Ou seja, ficamos tristes de estarmos tristes porque gostaríamos muito de sermos felizes.

      Coexistem, na nossa época, dois fenômenos aparentemente contraditórios: a depressão e a valorização da felicidade. Será que nossa tristeza, então, não poderia ser um efeito do valor excessivo que atribuímos à felicidade? Quem sabe a tristeza contemporânea seja uma espécie de decepção.

      Em agosto de 2011, I. B. Mauss e outros publicaram em “Emotion” uma pesquisa com o título: “Será que a procura da felicidade faz as pessoas infelizes?”. Eles recorreram a uma medida da valorização da felicidade pelos indivíduos e, em pesquisas com duas amostras de mulheres (uma que valorizava mais a felicidade e a outra, menos), comprovaram o óbvio: sobretudo em situações positivas (por exemplo, diante de boas notícias), as pessoas que perseguem a felicidade ficam sempre particularmente decepcionadas.

      Numa das pesquisas, eles induziram a valorização da felicidade: manipularam uma das amostras propondo a leitura de um falso artigo de jornal anunciando que a felicidade cura o câncer, faz viver mais tempo, aumenta a potência sexual – em suma, todas as trivialidades nunca comprovadas, mas que povoam as páginas da grande imprensa.

      Depois disso, diante de boas notícias, as mulheres que tinham lido o artigo ficaram bem menos felizes do que as que não tinham sido induzidas a valorizar especialmente a felicidade.

      Conclusão: na população em geral, a valorização cultural da felicidade pode ser contraprodutiva.

      Mais recentemente, duas pesquisas foram muito além e mostraram que a valorização da felicidade pode ser causa de verdadeiros transtornos. A primeira, de B. Q. Ford e outros, no “Journal of Social and Clinical Psychology”, descobriu que a procura desesperada da felicidade constitui um fator de risco para sintomas e diagnósticos de depressão.

      A pesquisa conclui que o valor cultural atribuído à felicidade leva a consequências sérias em saúde mental. Uma grande valorização da felicidade, no contexto do Ocidente, é um componente da depressão. E uma intervenção cognitiva que diminua o valor atribuído à felicidade poderia melhorar o desfecho de uma depressão. Ou seja, o que escrevo regularmente contra o ideal de felicidade talvez melhore o humor de alguém. Fico feliz.

      Enfim, em 2015, uma pesquisa de Ford, Mauss e Gruber, em “Emotion”, mostra que a valorização da felicidade é relacionada ao risco e ao diagnóstico de transtorno bipolar. Conclusão: cuidado, nossos ideais emocionais (tipo: o ideal de sermos felizes) têm uma função crítica na nossa saúde mental.

      Como escreveu o grande John Stuart Mill, em 1873: Só são felizes os que perseguem outra coisa do que sua própria felicidade.

Adaptado de: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/contardocalligaris/2015/10/1699663-a-felicidade-e-deprimente.shtml Acesso em 10 de março de 2016.

Na palavra “charme”, presente no texto, há um Dígrafo. Em qual das palavras a seguir encontramos o mesmo recurso?

Alternativas
Comentários
  • Dígrafo: grupo de duas letras que representam um som. São dígrafos: chlhnhrrssscxc ; incluem-se também: amanemeniminomonumun (que representam vogais nasais), gu e qu antes de e.

     

     

  • c) Sorriso -> so.ri.so

  • Encontro consonantal é diferente de dígrafo. Um corresponde a dois fonemas, o outro a apenas um.
  • Charme  

     

     

     a)Próprias.   (ERRADO)     OBS. É um Encontro Consonantal

     

     b) Drogas.    (ERRADO)     OBS. É um Encontro Consonantal

     

     c) Sorriso      (CORRETO)     OBS. RR é um Dígrafo basta olhar a Regra.

     

     d) Marca.   (ERRADO)     OBS. É um Encontro Consonantal, porém esse não é perfeito, pois são em sílabas direferentes

     

     e)Tristeza.   (ERRADO)     OBS. É um Encontro Consonantal.

  • Dígrafos Consonantais

    O encontro de duas letras que formam apenas um som, sendo este um som consonantal.

    Ex: rr: sorriso.

  •  DÍGRAFOS

    SS  RR        LH CH NH                 QU GU                 SC  SÇ XC              AM AN   EM EN IM IN OM ON UM UN 

    OBS: sc quando o "s" não for pronunciado - descer, piscina, nascer...

    ENCONTRO CONSONANTAL 

    BR, TR, PL, CR, TL, - BRIGA, TRATOR, PRÉDIO, PRAZO, NUTRIENTE, PLANTA, PEDRA, CRAVO, ATLETA- POBREZA

    ST, TM, RT...  COS-TA, RIT-MO, LIS-TA, POR-TA

    PSI-CO-LO-GIA, PNEU, GNO-MO

    LETRA C. 

     

  • DÍGRAFOS: O encontro de duas letras que formam apenas um som, sendo este um som consonantal.

    SS  RR   LH CH NH    QU GU   SC  SÇ XC ... ETC

  • dígrafo

    substantivo masculino

    ling grupo de duas letras us. para representar um único fonema; digrama, monotongo [No português são dígrafos: chlhnhrrssscxc ; incluem-se tb. amanemeniminomonumun (que representam vogais nasais), gu e qu antes de e de , e tb. hahehihohu e, em palavras estrangeiras, thphnnddckoo etc.].

    fonte: https://www.google.com.br/search?ei=xWpWWpOLHIOVwgTAqpQY&q=o+que+%C3%A9+digrafo%3F&oq=o+que+%C3%A9+digrafo%3F&gs_l=psy-ab.3..0l10.1410.5936.0.6101.18.16.1.0.0.0.425.2062.2-5j1j1.7.0....0...1c.1.64.psy-ab..10.8.2067...0i67k1j0i131i67k1j0i10k1.0.anCKmtaTxx0

     

  • CHARME - 6 Letras; 5 Fonemas

    SORRISO - 7 Letras; 6 Fonemas

  • GABARITO: LETRA C

    O dígrafo constitui-se de duas letras representando um só fonema. A segunda

    letra é diacrítica, isto é, existe apenas para ajudar numa determinada pronúncia.

    Por exemplo, se dissermos caro, o R terá um som diferente de RR, em carro. Este segundo R, em carro, é uma letra diacrítica.

    Há dois tipos:

    • consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs.

    Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque, arrastão, assado, descendente, crea, excitado, exsudar.

    • vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n na mesma sílaba (!)

    Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível, caindo/ombro,

    onda/umbigo, untar.

    FONTE: A GRAMÁTICA PARA CONCURSOS PÚBLICOS 3ª EDIÇÃO FERNANDO PESTANA

  • Você é capaz de passar pra próxima questão sem precisar vomitar sua impressão sobre a facilidade da questão aqui. Jesus te ama, bença!! ( leia com tom de ironia). Procure um psicólogo pra trabalhar essa necessidade.

  • [GABARITO: LETRA C]

    DÍGRAFO: Agrupamento de duas letras com apenas um fonema. E podem ser CONSONANTAIS ou VOCÁLICOS.

    CONSONANTAL: RR, SS, SC, SÇ, XC, XS, LH, NH, CH, QU, GU.

    QU e GUSó serão dígrafos se estiverem seguidos de ou I.

    VOCÁLICO: É o encontro de uma vogal com M ou N na mesma sílaba: AM, AN, EM EN, IM, IN, OM, ON, UM, UN.

    A função do N é indicar a vogal nasal. Não representam outro som.

    FONTE: MEUS RESUMOS.

  • A questão é de fonologia e quer saber em qual das palavras abaixo há um dígrafo. Vejamos:

     .

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     . 

    Encontro consonantal é a sequência de dois ou mais fonemas consonânticos numa palavra. Ou seja, é o encontro de duas ou mais consoantes numa palavra, sem existir uma vogal no meio delas. Ex.: brado, creme, plano, regra, ciclo, atleta, atrás, transtorno, psíquico...

    O encontro consonantal pode ocorrer:

    • na mesma sílaba: cli-ma, flo-res, du-plo, bra-do, re-pre-sa, le-tra, czar, pseu-dô-ni-mo... (São encontros consonantais inseparáveis, mais frequentemente formados de consoante + ou r)
    • em sílabas diferentes: ad-ven-to, ob-tu-so, ap-to, pac-to, suc-ção, naf-ta, sub-lo-car...(São encontros consonantais separáveis. Ocorrem sempre no interior das palavras e geralmente são formados de duas consoantes)

     .

    A) Próprias.

    Errado. Em "pró-prias" há os encontros consonantais "pr".

     .

    B) Drogas.

    Errado. Em "dro-gas" há o encontro consonantal "dr".

     .

    C) Sorriso.

    Certo. Em "Sor-ri-so" há o dígrafo "rr".

     .

    D) Marca.

    Errado. Em "mar-ca" há o encontro consonantal "rc".

     .

    E) Tristeza.

    Errado. Em "tris-te-za" há os encontros consonantais "tr" e "st".

     .

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     .

    Gabarito: Letra C


ID
1923121
Banca
MGA
Órgão
Prefeitura de Pelotas - RS
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Alho, carro, assistir e cresça, são exemplos de:

Alternativas
Comentários
  • Percebam que as palavras aLHo, caRRo, aSSistir e creSÇa trazem 2 letras que formam apenas um som, e é nisso que consiste o Dígrafo

    2 letras = 1 fonema!!!

     

    Nessas palavras temos o Dígrafo Consonantal!

  • Digrafo: rr,ss,nh,lh,sc,,xc,gu,qu e etc.

     

    Alho, carro, assistir e crea,    São todos Dígrafos bastam olharem a regra.

     

     

    Gabarito:A

  • Dígrafo é, conforme ROSENTHAL, a dupla grafia que forma apenas um fonema.

  • Dígrafo é o agrupamento de duas letras com apenas um fonema. Os principais dígrafos são rr, ss, sc, sç, xc, xs, lh, nh, ch, qu, gu.

     

     

    Representam-se os dígrafos por letras maiores que as demais, exatamente para estabelecer a diferença entre uma letra e um dígrafo. Qu e gu só serão dígrafos, quando estiverem seguidos de e ou i, sem trema. Os dígrafos rr, ss, sc, sç, xc e xs têm suas letras separadas silabicamente; lh, nh, ch, qu, gu, não.

     

    arroz = ar-roz - aRos; assar = assar- aSar;

    nascer = nas-cer - naSer; desço = des-ço - deSo;

    exceção = ex-ce-ção - eSesãw;

    exsudar = ex-su-dar - eSudar;

    alho = a-lho - aío; banho = banho - baÑo;

    cacho = ca-cho - kaXo; querida = que-ri-da - Kerida;

    sangue = san-gue - sãGe.

     

    Fonte: https://www.mundovestibular.com.br/articles/5960/1/Digrafos/Paacutegina1.html

  • GABARITO: LETRA A

    Existem dois tipos de dígrafos: os dígrafos consonantais e os dígrafos vocálicos.

    Dígrafos consonantais:

    Nos dígrafos consonantais, o encontro de duas letras forma um único som consonantal. Os dígrafos consonantais são: lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs.

    LH: agasalho, baralho, espelho.

    CH: machado, chuva, chocolate.

    NH: carinho, ganho, estranho.

    RR: carro, torre, morro.

    SS: massa, pêssego, pássaro.

    QU: aquilo, máquina, querosene, toque.

    GU: guitarra, águia, guerra, dengue.

    SC: nascer, descer, piscina.

    SÇ: nasço, desço, cresça.

    XC: exceção, excesso, excelente.

    XS: exsudar, exsudação, exsudativo.

    Dígrafos vocálicos:

    Nos dígrafos vocálicos, o encontro de duas letras forma um único som vocálico. Os dígrafos vocálicos são: am, em, im, om, um, an, en, in, on, un. AM: lâmpada, ambição, campeão.

    EM: sempre, lembrança, tempo.

    IM: limpo, cachimbo, símbolo.

    OM: rombo, tombo, sombra.

    UM: cumprimento, tumba, chumbo.

    AN: tanque, sangue, canto.

    EN: frente, pente, mentira.

    IN: lindo, finta, cinto.

    ON: ponte, onde, fonte.

    UN: sunga, mundo, fundo.

    FONTE: NORMACULTA.COM.BR

  • A questão é de fonologia e quer que classifiquemos as palavras alho, carro, assistir e cresça. Vejamos:

     .

    A) Dígrafos.

    Certo. Todas essas palavras apresentam dígrafos consonantais: alho, carro, assistir e crea.

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    B) Encontros vocálicos.

    Errado. Os encontros vocálicos são três: ditongo, tritongo e hiato.

     .

    C) Hiatos.

    Errado.

    Hiato: é o encontro de duas vogais pronunciadas em dois impulsos distintos, formando sílabas diferentes: Sa-a-ra, fa-ís-ca, po-di-a, sa-ú-de, ci-ú-me, pre-en-cher, cru-el, fre-ar, ju-í-zo, a-or-ta, do-er, vo-o, cre-em, pas-se-e-mos, po-ei-ra, me-ei-ro, fu-i-nha, la-go-a, fri-ís-si-mo.

     .

    D) Ditongos.

    Errado.

    Ditongo: é a combinação de uma vogal + uma semivogal (V + SV), ou vice-versa (SV + V), na mesma sílaba. Ex.: pai, rei, sou, pão, fui, herói, sério, quando.

    Ditongo crescente: (semivogal + vogal): gênio, pátria, série, quatro, aguentar, quantia, tênue, vácuo etc.

    Ditongo decrescente: (vogal + semivogal): pauta, meu, riu, constitui, dói, ouro, jeito etc.

     . 

    Tritongo: é conjunto semivogal + vogal + semivogal, formando uma só sílaba. O tritongo pode ser: a) oral: iguais, averiguei, averiguou, delinquiu, sequoia, Uruguai. b) nasal: quão, saguão, saguões, mínguam (mínguão).

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

     . 

    Gabarito: Letra A


ID
1924729
Banca
Itame
Órgão
Câmara Municipal de Inhumas - GO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                        Uma Galinha – Conto de Clarice Lispector

“Era uma galinha de domingo. Ainda viva porque não passava de nove horas da manhã.

Parecia calma. Desde sábado encolhera-se num canto da cozinha. Não olhava para ninguém, ninguém olhava para ela. Mesmo quando a escolheram, apalpando sua intimidade com indiferença, não souberam dizer se era gorda ou magra. Nunca se adivinharia nela um anseio.

Foi pois uma surpresa quando a viram abrir as asas de curto voo, inchar o peito e, em dois ou três lances, alcançar a murada do terraço. Um instante ainda vacilou — o tempo da cozinheira dar um grito — e em breve estava no terraço do vizinho, de onde, em outro voo desajeitado, alcançou um telhado. Lá ficou em adorno deslocado, hesitando ora num, ora noutro pé. A família foi chamada com urgência e consternada viu o almoço junto de uma chaminé. O dono da casa, lembrando-se da dupla necessidade de fazer esporadicamente algum esporte e de almoçar, vestiu radiante um calção de banho e resolveu seguir o itinerário da galinha: em pulos cautelosos alcançou o telhado onde esta, hesitante e trêmula, escolhia com urgência outro rumo. A perseguição tornou-se mais intensa. De telhado a telhado foi percorrido mais de um quarteirão da rua. Pouco afeita a uma luta mais selvagem pela vida, a galinha tinha que decidir por si mesma os caminhos a tomar, sem nenhum auxílio de sua raça. O rapaz, porém, era um caçador adormecido. E por mais ínfima que fosse a presa o grito de conquista havia soado.

Sozinha no mundo, sem pai nem mãe, ela corria, arfava, muda, concentrada. Às vezes, na fuga, pairava ofegante num beiral de telhado e enquanto o rapaz galgava outros com dificuldade tinha tempo de se refazer por um momento. E então parecia tão livre. 

Estúpida, tímida e livre. Não vitoriosa como seria um galo em fuga. Que é que havia nas suas vísceras que fazia dela um ser? A galinha é um ser. É verdade que não se poderia contar com ela para nada. Nem ela própria contava consigo, como o galo crê na sua crista. Sua única vantagem é que havia tantas galinhas que morrendo uma surgiria no mesmo instante outra tão igual como se fora a mesma. 

Afinal, numa das vezes em que parou para gozar sua fuga, o rapaz alcançou-a. Entre gritos e penas, ela foi presa. Em seguida carregada em triunfo por uma asa através das telhas e pousada no chão da cozinha com certa violência. Ainda tonta, sacudiu-se um pouco, em cacarejos roucos e indecisos. Foi então que aconteceu. De pura afobação a galinha pôs um ovo. Surpreendida, exausta. Talvez fosse prematuro. Mas logo depois, nascida que fora para a maternidade, parecia uma velha mãe habituada. Sentou-se sobre o ovo e assim ficou, respirando, abotoando e desabotoando os olhos. Seu coração, tão pequeno num prato, solevava e abaixava as penas, enchendo de tepidez aquilo que nunca passaria de um ovo. Só a menina estava perto e assistiu a tudo estarrecida. Mal porém conseguiu desvencilhar-se do acontecimento, despregou-se do chão e saiu aos gritos:

— Mamãe, mamãe, não mate mais a galinha, ela pôs um ovo! Ela quer o nosso bem!

Todos correram de novo à cozinha e rodearam mudos a jovem parturiente. Esquentando seu filho, esta não era nem suave nem arisca, nem alegre, nem triste, não era nada, era uma galinha. O que não sugeria nenhum sentimento especial. O pai, a mãe e a filha olhavam já há algum tempo, sem propriamente um pensamento qualquer. Nunca ninguém acariciou uma cabeça de galinha. O pai afinal decidiu-se com certa brusquidão:

— Se você mandar matar esta galinha nunca mais comerei galinha na minha vida!

— Eu também! jurou a menina com ardor. A mãe, cansada, deu de ombros.

Inconsciente da vida que lhe fora entregue, a galinha passou a morar com a família. A menina, de volta do colégio, jogava a pasta longe sem interromper a corrida para a cozinha. O pai de vez em quando ainda se lembrava: “E dizer que a obriguei a correr naquele estado!” A galinha tornara-se a rainha da casa. Todos, menos ela, o sabiam. Continuou entre a cozinha e o terraço dos fundos, usando suas duas capacidades: a de apatia e a do sobressalto.

Mas quando todos estavam quietos na casa e pareciam tê-la esquecido, enchia-se de uma pequena coragem, resquícios da grande fuga — e circulava pelo ladrilho, o corpo avançando atrás da cabeça, pausado como num campo, embora a pequena cabeça a traísse: mexendo-se rápida e vibrátil, com o velho susto de sua espécie já mecanizado.

Uma vez ou outra, sempre mais raramente, lembrava de novo a galinha que se recortara contra o ar à beira do telhado, prestes a anunciar. Nesses momentos enchia os pulmões com o ar impuro da cozinha e, se fosse dado às fêmeas cantar, ela não cantaria mas ficaria muito mais contente. Embora nem nesses instantes a expressão de sua vazia cabeça se alterasse. Na fuga, no descanso, quando deu à luz ou bicando milho — era uma cabeça de galinha, a mesma que fora desenhada no começo dos séculos.

Até que um dia mataram-na, comeram-na e passaram-se anos.”

                                                                “Uma Galinha” Clarice Lispector, 1960

Selecione qual das alternativas abaixo apresenta um dígrafo vocálico:

Alternativas
Comentários
  • a) aRRoz - dígrafo consonantal

    b) QUerida - dígrafo consonantal

    c) sANto ( sã.to) - dígrafo vocálico 

    d) baNHo - dígrafo consonantal 

     

    Dígrafo vocálico = som de vogal ( - vogal + m/n). Ex: cANto ( cã.to), tANto (tã.to).

  • DÍGRAFO VOCÁLICO :


    sANto = sAN -to ( AN) = sAAANNNto

  • DIGRAFOS CONSONANTAIS:

    --> CH , RR, SS, LH

    DIGRAFOS VOCALICOS:

    ---> AN, EN

  • Pq o "an" de Banho nao pode ser considerado dígrafo vocálico?

  • A questão é de fonologia e quer que identifiquemos qual das alternativas abaixo apresenta um dígrafo vocálico. Vejamos:

     .

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    A) Arroz

    Errado. Em "ar-roz" há o dígrafo consonantal "rr".

     .

    B) Querida

    Errado. Em "que-ri-da" há o dígrafo consonantal "qu".

    Obs.: "gu" e "qu" só são dígrafos quando seguidos das vogais "e" ou "i", representando os fonemas /g/ e /k/: guitarra, quilo; nesse caso, a letra 'u' não representa nenhum fonema. NÃO há dígrafos quando são seguidos de "a" ou "o": quase, averiguo.

     .

    C) Santo

    Certo. Em "san-to" há o dígrafo vocálico "an".

     .

    D) Banho

    Errado. Em "ba-nho" há o dígrafo consonantal "nh".

     .

    Gabarito: Letra C


ID
1942951
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Observe a afirmativa: “dígrafo é o emprego de duas letras para representação gráfica de um só fonema”. Agora assinale qual palavra abaixo possui dois dígrafos.

Alternativas
Comentários
  • Dígrafo e Dífono
    O dígrafo constitui-se de duas letras representando um só fonema. A segunda letra é diacrítica, isto é, existe apenas para ajudar numa determinada pronúncia. Por exemplo, se dissermos caro, o R terá um som diferente de RR, em carro. Este segundo R, em carro, é uma letra diacrítica.
    Há dois tipos:
    • consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc, xs.
    Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque, arrastão, assado, descendente, cresça, excitado, exsudar.
    • vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n na mesma sílaba (!)
    Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível, caindo/ombro, onda/umbigo, untar.
    Chamamos de dífono o som KS representado pela letra X.
    Ex.: tóxico (tóksico), complexo (complekso), tórax (tóraks)...

     

    PESTANA (2012)

  •  b) Correndo. DÍGRAFO CONSONANTAL ( rr) , DÍGRAFO VOCÁLICO ( en).

     

    GABARITO ''B''

  • O que é Dígrafo:

    Dígrafo é o encontro de duas letras que ao serem pronunciadas emitem um único fonema. São exemplos de dígrafos: nascer, morrer, chorar, isso, aquilo.

    A palavra "dígrafo" tem origem grega, sendo formada pela junção dos termos di (dois) + grafo (escrever). Em outras línguas, podem existir trígrafos (três letras) ou quadrígrafos (quatro letras). Por exemplo, na Língua Alemã, "tsch(Deutschland) representa apenas um som.

    Na Língua Portuguesa, os dígrafos são classificados em Vocálicos (encontro de duas letras que formam um som de vogal) e Consonantais (encontro de duas letras que formam um som de consoante).

     

    Exemplos de Dígrafos Vocálicos

    • am: ambíguo, campeão 
    • an: antítese, manto 
    • em: lembrança, tempo 
    • en: vento, senta 
    • im: impureza, símbolo 
    • in: interior, síntese 
    • om: sombra, pompa 
    • on: ontem, conto 
    • um: tumba, cumprimento 
    • un: fundo, tonto, mundo

     

    Exemplos de Dígrafos Consonantais

     

    • lh: soalho, migalha 
    • nh: tenho, vinho 
    • ch: chegar, achatado 
    • rr: jarro, corrimão 
    • ss: massa, passeio 
    • qu e gu (seguidos de e ou i): quente, quiromancia 
    • sc: ascender, crescer 
    • : cresço, desço 
    • xc: excelente, excessivo 
    • xs: exsudar, exsicar

    É importante salientar que para haver um encontro consonantal, as duas consoantes devem possuir dois sons distintos. Exemplo: letra (som de t e som de r). Caso apresentem apenas um som, já vimos que são dígrafos. Exemplo: achatado (som de x).

     

    ALTERNATIVA B.

  • COREDO= c/o/rr/en/d/o= (rr=r) (en=e) COREDO, RR digrafo e EN digrafo

  • GABARITO: LETRA B

    DÍGRAFO: Agrupamento de duas letras com apenas um fonema. E podem ser CONSONANTAIS ou VOCÁLICOS.

    CONSONANTAL: RR, SS, SC, SÇ, XC, XS, LH, NH, CH, QU, GU.

    QU e GU: Só serão dígrafos se estiverem seguidos de E ou I.

    VOCÁLICO: É o encontro de uma vogal com M ou N na mesma sílaba: AM, AN, EM EN, IM, IN, OM, ON, UM, UN.

    A função do M e N é indicar a vogal nasal. Não representam outro som.

    FONTE: RITA SILVA

  • A questão é de fonologia e quer que identifiquemos qual palavra abaixo possui dois dígrafos. Vejamos:

     .

    Dígrafo é o grupo de duas letras representando um só fonema (som). Na palavra "chave", por exemplo, que se pronuncia "xávi", ocorre o dígrafo "ch". 

    Dígrafos consonantais: (dígrafos que representam consoantes) lh, ch, nh, rr, ss, qu, gu, sc, sç, xc, xs. 

    Dígrafos vocálicos: (dígrafos que representam vogais nasais) am, em, im, om, um, an, en, in, on, un.

     .

    A) Fechar.

    Errado. Em "fe-char" há somente o dígrafo "ch".

     .

    B) Correndo.

    Certo. Em "cor-ren-do" há o dígrafo consonantal "rr" e o dígrafo vocálico "en".

     .

    C) Dia.

    Errado. Em "di-a" não há nenhum dígrafo. O que há é o hiato "i-a".

     .

    D) Pêssego.

    Errado. Em "pês-se-go" há somente o dígrafo "ss".

     .

    Gabarito: Letra B


ID
1942963
Banca
MS CONCURSOS
Órgão
IF-AC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considerando as regras de divisão silábica das palavras, assinale a alternativa que não apresenta erro.  

Alternativas
Comentários
  • réptil

    Significado de Réptil

    s.m. Animal de pele seca e escamosa que respira por meio de pulmões.
    Fig. Pessoa de instintos inferiores, subserviente, capaz de todas as humilhações para atingir seus objetivos. (Var.: reptil.) Há cerca de seis mil tipos de répteis e eles constituem uma das classes de vertebrados. Exemplos de répteis são os jacarés, os crocodilos, os lagartos, as cobras e as tartarugas.

    Sinônimos de Réptil

    Réptil é sinônimo de: reptante

    Definição de Réptil

    Classe gramatical: adjetivo de dois gêneros e substantivo masculino
    Separação das sílabas: rép-til
    Plurais: répteisréptilesréptis

  • Não se separa sílabas de encontros consonantais iniciais: ps,pn,gn e mn.

  • Resposta letra letra "C". Segue forma correta:

    a) Rép-til

    b) He-li-cóp-te-ro

    c) Psi-co-lo-gi-a

    d) Dig-no

  • A questão é de fonologia e quer que assinalemos a alternativa que não apresenta erro de divisão silábica. Vejamos:

     .

    A) Ré-ptil.

    Errado. Soletramos "rép-til".

     .

    B) He-li-có-ptero.

    Errado. Soletramos "he-li-cóp-te-ro".

     .

    C) Psi-co-lo-gi-a.

    Certo. Soletramos "psi-co-lo-gi-a".

     .

    D) Di-gno.

    Errado. Soletramos "dig-no".

     .

    Para complementar:

     . 

    Divisão silábica

     . 

    A divisão silábica faz-se pela silabação (soletração), isto é, pronunciando as palavras por sílabas. Na escrita, separam-se as sílabas por meio do hífen: te-sou-ro, di-nhei-ro, con-te-ú-do, ad-mi-tir, guai-ta-cá, sub-le-var.

    Regra geral:

    • Na escrita, não se separam letras representativas da mesma sílaba.

    Regras práticas:

    Não se separam letras que representam:

    • a)   ditongos: cau-le, trei-no, ân-sia, ré-guas, so-cie-da-de, gai-o-la, ba-lei-a, des-mai-a-do, im-bui-a, etc.
    • b)   tritongos: Pa-ra-guai, quais-quer, sa-guão, sa-guões, a-ve-ri-guou, de-lin-quiu, ra-diou-vin-te, U-ru-guai-a-na, etc.
    • c)    os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu: fa-cha-da, co-lhei-ta, fro-nha, pe-guei, quei-jo, etc.
    • d)   encontros consonantais inseparáveis: re-cla-mar, re-ple-to, pa-trão, gno-mo, mne-mô-ni-co, a-mné-sia, pneu-mo-ni-a, pseu-dô-ni-mo, psi-có-lo-go, bí-ceps, etc.

    Separam-se as letras que representam os hiatos: sa-ú-de, Sa-a-ra, sa-í-da, ca-o-lho, fe-é-ri-co, pre-en-cher, te-a-tro, co-e-lho, zo-o-ló-gi-co, du-e-lo, ví-a-mos, etc.

    Contrariamente à regra geral, separam-se, por tradição, na escrita, as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç e xc: guer-ra, sos-se-go, pis-ci-na, des-çam, cres-ço, ex-ce-ção, etc.

    Separam-se, obviamente, os encontros consonantais separáveis, obedecendo-se ao princípio da silabação: ab-do-me, ad-je-ti-vo, de-cep-ção, Is-ra-el, sub-ma-ri-no, ad-mi-rar, ap-ti-dão, felds-pa-to, sub-lin-gual, af-ta, e-clip-se, trans-tor-no...

    Na divisão silábica, não se levam em conta os elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos): de-sa-ten-to, di-sen-te-ri-a, tran-sa-tlân-ti-co, su-ben-ten-di-do, su-bes-ti-mar, in-te-rur-ba-no, su-bur-ba-no, bi-sa-vó, hi-dre-lé-tri-ca, etc.

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008, página 36.

     .

    Gabarito: Letra C


ID
1943647
Banca
Instituto Excelência
Órgão
Prefeitura de Cruzeiro - SP
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que todas as palavras são exemplos de dígrafos:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta:  C

     

    Dígrafo: duas letras representam um mesmo som .(NOGUEIRA).

     

    a)      INCORRETA. A palavra sequência não compreende um dígrafo, haja vista que quando pronunciada, fica evidenciado o som da vogal “u”.

     

    b)      INCORRETA. A palavra aguentar também não compreende um dígrafo, pelas mesmas razões informadas na alternativa “a”.

     

    c)       CORRETA.  Assar (ss); Banho (nh) e Querido (qu)

     

    Outros exemplos de dígrafos: CH; LH; NH; SC; SÇ; XC; OM; UM; NA; GU; QU...

     

    NOGUEIRA, Duda. Língua Portuguesa para Concursos. 3ª ed.  Salvador: Juspodivm, 2016.

     

    Bons estudos! ;)

  • Se for entrar a fundo na questão.....

    aguentar tem dígrafo vócalico en = /a/g/u/ê/t/a/r/   e sequência também en: /s/e/k/u/ê/c/i/a/

     

    A menos que a questão refira-se, tão somente, aos dígrafos consonantais. Porém, não informa isso no enunciado. 

  • Digrafo: rr,ss,nh,lh,sc,xc,gu,qu e etc.

    gu e qu  somente quando não apresentar o som do "U"

     

     a)Quente; Sequência; Cegueira      (ERRADO)    OBS.    Sequêncianão é dígrafo, pois apresenta o som do "U"

     

     b)Aguentar; Carro; Ninho    (ERRADO)    OBS.    Aguentar é dígrafo, pois apresenta o som do "U"

     

     c)Assar; Banho; Querido.    (Correto)     OBS.    Que não apresenta o som do "U"

     

     d)Nenhuma das alternativas    (ERRADO)    OBS. Pois tem alternativa correta.

  • Dígrafo é o encontro de duas letras que ao serem pronunciadas emitem um único fonema. 

  •  a) Quente; Sequência; Cegueira

    não encontrei erro ai - Quente(que), Sequência(en), Cegueira(gue).

    3 dígrafos.

  • O erro da A, é a palavra Sequência, o U é pronunciado, diferente da palavra Quente. Para haver dígrafo, tem que ter duas letras com o mesmo som. Exemplo: RR, CH, LH, NH, SÇ, SS, QU (QUERO- KERO), GU (MANGUEIRA- MANGEIRA), 

  • No meu modo de ver essa questão deveria ser anulada, uma vez que no enunciado da mesma fala-se apenas no termo genérico dígrafo,este podendo ser do tipo consonontal ou vocálico, e analisando as assertivas é possível perceber que as letras a, b e c, possuem dígrafos consonontais ou vocálicos. 

  • Questão malfeita, passível de anulação. Em todas as palavras há exemplo de dígrafo, seja ele vocálico ou consonantal.

     

  • A questão não tem erro nenhum, quem está reclamando deveria ir estudar mais um pouco pra não errar novamente.

    Um Dígrafo é representado por duas letras e um único fonema (som).

    Nem sempre GU e QU são dígrafos, como alguns estão imaginando.

    Agora vejam na letra A, temos a palavra SEQUÊNCIA, que quando a pronunciamos conseguimos emitir tanto o som do Q como do U, ou seja, seKUência não é um dígrafo. É diferente de QUEDA, esse sim um dígrafo, pois o som do U fica mudo.

    Já na letra B, temos a palavra AGUENTAR, que quando a pronunciamos conseguimos emitir tanto o som do G como do U, ou seja, aGUentar não é um dígrafo. É diferente de GUERREIRO, esse sim um dígrafo, pois o som do U fica mudo.

    Ou seja, questão sem problema algum de formulação.

  • tenho uma dúvida, na palavra SEQUÊNCIA, existe sim um dígrafo: EN  lembrando que não estou falando do QU e sim do EN

                                               AGUENTAR, existe dígrafo: EN

                                               QUENTE, o QU: Q é um dígrafo

     

    então para mim a letra A, B, C estão certas e são exempls de dígrafos

     

  • A) QU.ENte(2dígrafos); sequÊNcia(1dígrafo); ceGUeira(1dígrafo).

     

    B) aguENtar(1dígrafo); caRRo(1dígrafo); niNHo(1dígrafo).

     

    C) aSSar(1dígrafo); baNHo(1dígrafo); QUerido(1dígrafo).

     

    Ou seja, todas têm dígrafos, a questão foi mal formulada pela banca...

     

    Dígrafos Vocálicos

    O encontro de duas letras que formam um som apenas, sendo este um som vocálico.

     

    Exemplos:

    am: amparar, campo, pampa

    an: antigo, sangue, antes

    em: lembrar, sempre, empatar

    en: encontrar, tento, vento

    im: importar, limpo, símbolo

    in: indicar, tingir, lindo

    om: ombro, rombo, pompa

    on: ontem, tonto, onda

    um: umbigo, bumbo, algum

    un: fundo, tonto, mundo

     

  • Na primeira temos 02 digrafos e 01 hiato / na segunda temos 02 digrafos e 01 encontro na c temos 03 digarfos de fato sendo

    a-ssar (digrafo oral) ban-ho (digrafo nasal) e que-ri-do (digrafo oral)

    Vamos em frente!!!! Rumo a aprovação.

  • duas respostas para essa questão. MAL FORMULADA

  • ''instituto excelência'' tá de brinqueichon ite me?

  • Questão mal formulada, pois há dígrafos em todas as palavras. Mas pelo visto dígrafo vocálico não contava.   

    Vou usar ^ porque não consigo colocar ~ em algumas vogais.


     a) Quente; Sequência; Cegueira ~~> Qê.te, Ce.quê.ci:a, Ce.gei.ra 

     b) Aguentar; Carro; Ninho ~~> A.guê.tar, Ca.ro, Ni.no (o símbolo n representa o nh)

     c) Assar; Banho; Querido ~~> A.sar, Ba.no, Qe.ri.do (o símbolo n representa o nh)

     

    Nas letras a e b, ele desconsiderou o dígrafo EN virando Ê.

  • Os dígrafos representam 2 letras e 1 fonema, podendo ser:

    a) Dígrafos Vocálios: an, en, in, on, un, am, em, im, om, um (ex: tampa = 5 letras e 4 fonemas)

    b) Digrafos Consonantais: lh, nh, ch, rr, ss, sc, sç, xc, xs, qu e gu (estes dois últimos quando o "u" não é pronunciado = ex: QUERIDO)

    Atenção: quando as palavras terminarem em "am" ou "em", não haverá dígrafos vocálicos, mas ditongos nasais decrescentes (ex: mantém = mantei)

     

    Gab: C - Assar; Banho; Querido

  • o que tem de gente nos comentários ignorando a existência dos dígrafos vocálicos NÃO TÁ NO GIBI.

  • Questão ótima para lembrar-nos de que as construções "qu" e "gu" só se configurarão dígrafos quando sucedidas pelas vogais "E" e "I".  Sendo assim, a alternativa c é a correta, pois apresenta díagrafo em "ss", "nh" e "qu".

     

    Letra C

  • mal formulada, e os digrafos vocalicos não contam ???


ID
1970836
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFMT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando a ciência supera a ficção

Marcelo Gleiser

    Semana passada, algo de extraordinário ocorreu. Após passar 31 meses hibernado, enquanto cruzava o espaço a uma distância de 800 milhões de quilômetros do Sol, a sonda Rosetta, da Agência Espacial Europeia, enviou uma mensagem para a central de controle vinculada à missão: “Olá, mundo!”

     Rosetta acordou e agora se aproxima do Sol e de seu alvo, o cometa 67P/Churyamov-Gerasimenko. Se tudo correr bem, no dia 11 de Novembro, Rosetta enviará a sonda Philae, que pesa apenas 100 kg, para pousar na superfície do cometa. Será o primeiro pouso de um objeto criado por humanos num cometa.

    O pouso em si será incrivelmente difícil, já que a gravidade do cometa, que tem apenas quatro quilômetros de diâmetro, é praticamente nula. Philae terá que usar uma combinação de arpões e garras capazes de se fixar no gelo para se agarrar ao cometa. Será mais como laçar um touro do que pousar na Lua.

    Antes disso, Rosetta acompanhará o cometa enquanto ele vai se aproximando do Sol. E aqui a coisa fica interessante, como os leitores que viram o filme Armageddon devem se lembrar: à medida que o cometa vai se aproximando do Sol, sua superfície vai esquentando e seu material começa a sublimar. Com isso, vemos daqui a cauda do cometa, que, como os cabelos de uma pessoa, sempre aponta na direção do vento. Neste caso, no da radiação proveniente do Sol.

     Cometas são bolas de gelo e poeira, restos do material que formou o Sol e os planetas, 4,6 bilhões de anos atrás. Encontram-se na periferia do Sistema Solar, com tamanhos variando de alguns metros a aproximadamente 10 km de diâmetro. Por estarem longe e isolados, guardam a memória da origem do Sistema Solar: estudá-los significa também estudar a nossa origem.

    A sonda Philae, armada de uma série de instrumentos científicos, mandará imagens da superfície do cometa e de sua vizinhança. Estudará, também, a composição química da superfície do cometa, buscando, em particular, por material orgânico. Usando uma broca, chegará 23 cm abaixo da superfície para coletar amostras do solo.

    Isso tudo será feito remotamente, quando a sonda estiver a centenas de milhões de quilômetros da Terra. Imagine pilotar um robô a essa distância...

    Existem dois mistérios profundamente interligados com cometas: a origem da água na Terra e a própria origem da vida. Segundo algumas teorias, uma fração significativa da água na Terra veio de cometas e protoplanetas que caíram aqui durante os primeiros 500 milhões de existência do Sistema Solar. Ninguém sabe de onde veio a água aqui, e esses estudos serão úteis para elucidar a questão.

    Também sabemos que cometas têm matéria orgânica, isso é, relacionada com a vida, incluindo vários aminoácidos. Será interessante verificar se o cometa 67P/ChuryamovGerasimenko tem aminoácidos e se suas propriedades são como as dos aminoácidos terrestres. Se cometas caíram aqui no passado remoto, é possível que tenham inseminado a Terra com os materiais que geraram a vida. Vivemos numa época em que uma sonda criada por nós pode pousar nesse objeto tão distante e inóspito. É nessas horas que a ciência supera a ficção.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/marcelogleiser/2014/01/1402687- quando-a-ciencia-supera-a-ficcao.shtml o.

Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma a seguir.

Alternativas
Comentários
  • Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma a seguir.

     
     a) A expressão nessas tem suas sílabas separadas em ne-ssas. ERRADO. NES - SAS.

     b) A expressão sublimar separa-se em sub-li-mar. ERRADO. SU - BLI - MI - NAR.

     c) A expressão chegará apresenta um encontro consonantal. ERRADO. APRESENTA O DÍGRAFO CONSONANTAL "CH".

     d) A expressão poeira apresenta um tritongo. ERRADO. PO - EI - RA. EXEMPLO DE TRITONGO: SAGUÃO.

     e) A expressão terrestres apresenta um dígrafo consonantal. CERTO. TER - RES - TRES. DÍGRAFO CONSONANTAL "RR".

  • 2) Tritongo

    É a sequência formada por uma semivogal, uma vogal e uma semivogal, sempre nessa ordem, numa só sílaba. Pode ser oral ou nasal.
    Exemplos:

    Paraguai - Tritongo oral
    quão - Tritongo nasal

  • Uma curiosidade:

    Sublimar se separa assim -> SU - BLI - MAR

    Já Subliminar se separa assim -> SUB - LI - MI - NAR

    Não me perguntem por que haha :) 

  • Vinícius,

     

    Na palavra subliminar há um prefixo: "SUB" + liminar

    Quando na palavra o prefixo é seguido de consoante (subliminar), o prefixo fica tottalmente separado do restante.

    Já se o prefixo fosse seguido de vogal (ex. bisavó), a última consoante do prefixo fica com a vogal: bi-sa-vó

     

    bons estudos!!

  • CORRETA SEPARAÇÃO SILÁBICA:

    DÚVIDA NA LETRA "B"

    SU-BLI-MAR

    SU-BLI-MI-NAR e não sub-li-mi-nar

  • No caso da letra C sempre que tiver digrafo não sera encontro consonantal

  • ERRO DA LETRA B

    SUBLIMAR VEM DO ADJETIVO SUBLIME (SU-BLI-ME):

    SU-BLI-MAR (VERBO)

    SUBLIMINAR ( PREFIXO: SUB + LIMINAR):

    SUB-LI-MI-NAR

  • GABARITO: E

    A - Separação silábica correta: NES-SAS (Quando há duas vogais iguais, elas irão ficar separadas)

    B - Separação silábica correta: SU-BLI-MAR (Deve conter uma vogal em cada sílaba,)

    C- CH é um dígrafo, logo não é um encontro consonantal.

    D- PO-EI-RA Não ha três vogais na mesma sílaba

    E- CORRETO. É o "RR"

  • sublimar = se separa de acordo com seu prefixo sub - li-mar toda vez que tenho o prefixo sub observa-se o que vem depois se for consoante separa , se for vogal junta , como o que vem depois é o L então a questão está correta também. gramática da Flávia rita.


ID
2019394
Banca
Serctam
Órgão
Prefeitura de Quixadá - CE
Ano
2016
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                           LIBERDADE


     Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra LIBERDADE, pois sobre ela se têm escrito poemas e hinos, a ela se têm levantado estátuas e monumentos, por ela se tem até morrido com alegria e felicidade.

     Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão; nossos bisavós gritavam "Liberdade, Igualdade e Fraternidade! "; nossos avós cantaram: "Ou ficar a Pátria livre/ ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam: "Liberdade! Liberdade/ abre as asas sobre nós", e nós recordamos todos os dias que "o sol da liberdade em raios fúlgidos/ brilhou no céu da Pátria..." em certo instante.

     Somos, pois, criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá- la, combater e certamente morrer por ela.

     Ser livre como diria o famoso conselheiro, é não ser escravo; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo de partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho... Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autômato e de teleguiado, é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Suponho que seja isso.) Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes. Por isso, os meninos atiram pedras e soltam papagaios. A pedra inocentemente vai até onde o sonho das crianças deseja ir. (Às vezes, é certo, quebra alguma coisa, no seu percurso...)

     Os papagaios vão pelos ares até onde os meninos de outrora (muito de outrora!...) não acreditavam que se pudesse chegar tão simplesmente, com um fio de linha e um pouco de vento!

     Acontece, porém, que um menino, para empinar um papagaio, esqueceu-se da fatalidade dos fios elétricos e perdeu a vida.

     E os loucos que sonharam sair de seus pavilhões, usando a fórmula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!

     São essas coisas tristes que contornam sombriamente aquele sentimento luminoso da LIBERDADE. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor suas correntes e não pensar em assunto tão ingrato.

     Mas os sonhadores vão para a frente, soltando seus papagaios, morrendo nos seus incêndios, como as crianças e os loucos. E cantando aqueles hinos, que falam de asas, de raios fúlgidos linguagem de seus antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...


                                                                               (MEIRELES, Cecília. Escolha o seu sonho: Crônicas)

Em relação à divisão silábica, marque a sequência correta.

Alternativas
Comentários
  • Dicas: Ditongos não se separam; dígrafos consonantais ficam separados, prefixos formam sílaba, encontro consonaltal se separa. 

    Logo, 

    I-dei-a; cor-rup-tos; di-fí-ceis; ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; es-pé-cie;  (Letra C)

  • a- incorreto. Me-ios; a-bsur-da-men-te; es-pé-cie; as-pectos;co-rrup-tos; i-de-ia; as-sim;

    b- incorreto. Ab-sur-da-men-te; ne-ce-ssá-ri-o; as-pec-tos; cará-ter; i-de-ia;as-sim;

    c- gabarito. I-dei-a; cor-rup-tos; di-fí-ceis; ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; es-pé-cie;

    d- incorretoInsa-tis-fa-ção; a-bsur-da-men-te; as-pe-ctos; mei-os; si-tua-ção; as-sim;

    e- incorreto. Es-pé-ci-e; in-as-tis-fa-ção; a-pro-pria; ma-i-ores; ab-sur-da-men-te.

  • Uma observação para a palavra IDEIA - A palavra ideia é classificada como paroxítona e tendo como sílaba tônica o ditongo aberto ei. O que ocorre nesta palavra é um fenômeno fonético chamado glide - é como se houvesse um deslizamento da semivogal i: ela permanece na segunda sílaba e também se estende para a terceira, assim: i-dei-ia. 

  • macete: i-dei-a, palavras terminadas em tres vogais, sendo a última A ou O, essa ultima vogal ficará separada.

  •  I-dei-a; cor-rup-tos; di-fí-ceis; ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; es-pé-cie;

    GABARITO C

  • questão absurda, algumas sílabas separadas chega a ser " gritante"

  •  a)Mei-os; ab-sur-da-men-te; es-pé-cie; as-pec-tos;cor-rup-tos; i-dei-a; as-sim;-------ERRADA

     b)Ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; as-pec-tos; ca-rá-ter; i-dei-a;as-sim;----------------ERRADA

     c)I-dei-a; cor-rup-tos; di-fí-ceis; ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; es-pé-cie;---------------CORRETA

     d)In-sa-tis-fa-ção; ab-sur-da-men-te; as-pe-ctos; mei-os; si-tu-a-ção; as-sim;---------ERRADA

     e)Es-pé-cie; in-sa-tis-fa-ção; a-pro-pri-a; mai-o-res; ab-sur-da-men-te------------------ERRADA

  • Que questão porcaria.

  • Eu achei que essa questão confunde um pouco, peguei cada palavra e fiz sua separação com bases nas regras e no que aprendi. Fiquei com dificuldade nas palavras difíceis, aspectos e insatisfação.

  • ae eles trocam as palavras in-as-tis-fa-ção(insastifação) e fico me perguntando que palavra seria kkkk cada doidera ! 

  • https://www.dicio.com.br/especie/

    A separação correta da palavra espécie é ES-PÉ-CI-E

  • Prefiro passar mais tempo tirando algum proveito da questão, do que reclamando dela. 

     

  • c-

    Regras da separação:

    I-dei-a - ditongo mais vogal (contraste com tritongo)

     cor-rup-tos - 2 consoantes iguais nunca na mesma sílaba.

    di-fí-ceis - ditongo decrescente

     ab-sur-da-men-te - prefixos derivativos sempre formam sílabas sozinhos.

  • a) Me-ios (Mei-os); a-bsur-da-men-te (ab-sur-da-men-te); es-pé-cie; as-pectos (as -pec-tos);co-rrup-tos (cor-rup-tos); i-de-ia; as-sim;

     b) Ab-sur-da-men-te; ne-ce-ssá-ri-o (ne-ces-sá-rio); as-pec-tos; cará-ter (ca-rá-ter); i-de-ia;as-sim;

     c) I-dei-a; cor-rup-tos; di-fí-ceis; ab-sur-da-men-te; ne-ces-sá-rio; es-pé-cie; GABARITO

     d) Insa-tis-fa-ção (In-sa-tis-fa-ção); a-bsur-da-men-te (Ab-sur-da-men-te); as-pe-ctos (as -pec-tos); mei-os; si-tua-ção (si-tu-a-ção); as-sim;

     e) Es-pé-ci-e (es-pé-cie); in-as-tis-fa-ção; a-pro-pria (a-pro-pri-a); ma-i-ores (mai-o-res); ab-sur-da-men-te.

  • MACHETE!!!! KKK 

    ES-PÉ-CIE = ACENTO NO VIZINHO (PÉ) FINAL JUNTINHO (CIE)

     


ID
2035648
Banca
Instituto Legatus
Órgão
Prefeitura de Curralinhos - PI
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Indique o item em que a separação silábica está correta.

Alternativas
Comentários
  • Letra C: Dia é hiato 

  • questão dada de presente.kkkk

  • nunca mais menosprezo uma questão. Ainda bem que foi no treino!!

  • gabarito letra :c

    não se sepera<<<ch,lh,nh

    separáveis<<rr,ss,sc,xc

  • A questão é de fonologia e quer que identifiquemos a alternativa em que a divisão silábica está correta. Vejamos:

     .

    A) impossível: im - po - ssí - vel

    Errado. Soletramos "im-pos-sí-vel". Lembrando que devemos separar o dígrafo "ss".

     .

    B) galinha: ga - lin - ha

    Errado. Soletramos "ga-li-nha". Lembrando que não devemos separar o dígrafo "nh".

     .

    C) dia: di - a

    Certo. Soletramos "di-a".

     .

    D) transação: trans - a - ção

    Errado. Soletramos "tran-sa-ção".

     .

    E) alienígena: a - li - en - í - ge – na

    Errado. Soletramos "a-li-e-ní-ge-na".

     .

    Para complementar:

     . 

    Divisão silábica

     . 

    A divisão silábica faz-se pela silabação (soletração), isto é, pronunciando as palavras por sílabas. Na escrita, separam-se as sílabas por meio do hífen: te-sou-ro, di-nhei-ro, con-te-ú-do, ad-mi-tir, guai-ta-cá, sub-le-var.

    Regra geral:

    • Na escrita, não se separam letras representativas da mesma sílaba.

    Regras práticas:

    Não se separam letras que representam:

    • a)   ditongos: cau-le, trei-no, ân-sia, ré-guas, so-cie-da-de, gai-o-la, ba-lei-a, des-mai-a-do, im-bui-a, etc.
    • b)   tritongos: Pa-ra-guai, quais-quer, sa-guão, sa-guões, a-ve-ri-guou, de-lin-quiu, ra-diou-vin-te, U-ru-guai-a-na, etc.
    • c)    os dígrafos ch, lh, nh, gu e qu: fa-cha-da, co-lhei-ta, fro-nha, pe-guei, quei-jo, etc.
    • d)   encontros consonantais inseparáveis: re-cla-mar, re-ple-to, pa-trão, gno-mo, mne-mô-ni-co, a-mné-sia, pneu-mo-ni-a, pseu-dô-ni-mo, psi-có-lo-go, bí-ceps, etc.

    Separam-se as letras que representam os hiatos: sa-ú-de, Sa-a-ra, sa-í-da, ca-o-lho, fe-é-ri-co, pre-en-cher, te-a-tro, co-e-lho, zo-o-ló-gi-co, du-e-lo, ví-a-mos, etc.

    Contrariamente à regra geral, separam-se, por tradição, na escrita, as letras dos dígrafos rr, ss, sc, sç e xc: guer-ra, sos-se-go, pis-ci-na, des-çam, cres-ço, ex-ce-ção, etc.

    Separam-se, obviamente, os encontros consonantais separáveis, obedecendo-se ao princípio da silabação: ab-do-me, ad-je-ti-vo, de-cep-ção, Is-ra-el, sub-ma-ri-no, ad-mi-rar, ap-ti-dão, felds-pa-to, sub-lin-gual, af-ta, e-clip-se, trans-tor-no...

    Na divisão silábica, não se levam em conta os elementos mórficos das palavras (prefixos, radicais, sufixos): de-sa-ten-to, di-sen-te-ri-a, tran-sa-tlân-ti-co, su-ben-ten-di-do, su-bes-ti-mar, in-te-rur-ba-no, su-bur-ba-no, bi-sa-vó, hi-dre-lé-tri-ca, etc.

     . 

    Referência: CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática da Língua Portuguesa, 48.ª edição, São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008, página 36.

     .

    Gabarito: Letra B