O longo período de desagregação do Império Romano caracterizou-se pelo esvaziamento das cidades, pelo declínio do comércio
e da manufatura, provocando a ruralização da sociedade e da economia. Simultaneamente, com o término das guerras de
expansão, diminuiu a mão de obra escrava. As grandes propriedades escravistas passaram a dar lugar às vilas, que, mais tarde,
contribuíram para a formação dos domínios senhoriais. Os proprietários rurais tenderam a substituir o escravo pelo colono, um
tipo de trabalhador que entregava parte de sua produção em troca do uso da terra. O colono, por sua vez, se constituiu no embrião
do servo medieval.
(Adaptado de: Divalte Garcia Figueira. História. São Paulo: Ática, 2003. p. 71)
O texto permite afirmar que,