SóProvas


ID
1584922
Banca
Makiyama
Órgão
Banestes
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Food truck: saiba como surgiu essa moda

Redação Super 13 de março de 2015

Por Anna Carolina Aguiar

Se o raio gourmetizador já atingiu os restaurantes da sua cidade, é bem possível que a moda dos food trucks também tenha chegado junto. Coloridos e modernos, os veículos (que são móveis, mas que geralmente ficam permanentemente estacionados num lugar só) oferecem ao consumidor comidas bem variadas: hambúrgueres, massas, coxinhas, brigadeiros, tapiocas, vinhos, wraps, comidas regionais típicas e outras especialidades gastronômicas. Quem vê até pensa que essa moda surgiu agora, com essa história de chefs de cozinha virarem estrelas de reality shows e a alta culinária ficar mais acessível. Mas o conceito do food truck veio bem antes da primeira temporada de MasterChef na TV.

“Claro, ué! Lá na minha rua tem um carrinho de cachorro-quente estacionado há 30 anos, bem antes da moda gourmet". É verdade. Mas a gente garante que a história do primeiro food truck também apareceu antes do seu hamburgão de esquina favorito.

Em 1872, o americano Walter Scott vendia tortas, sanduíches e cafés em uma carroça. Seus clientes eram os trabalhadores de jornais de Providence, no estado de Rhode Island, Estados Unidos. O modelo foi muito copiado e se espalhou para outras regiões dos EUA. No final da década seguinte, um sujeito chamado Thomas H. Buckley começou a fabricar carroças preparadas especialmente para servir comidas, com ímãs, refrigeradores e até fogões acoplados. Os modelos eram muito coloridos e chamativos.

Após a Segunda Guerra Mundial, caminhões de comida móveis alimentavam os trabalhadores dos subúrbios nos EUA, regiões que tinham poucos restaurantes e uma população cada vez maior. Nessa época, os food trucks eram sinônimo de comida barata, sem muita preocupação com a qualidade. E foi mais ou menos assim durante todo o século 20.

Até que veio a crise de 2008, que derrubou a economia americana e levou junto muitos restaurantes tradicionais. Quando os EUA começaram a se recuperar, alguns empreendedores tiveram a ideia de levar comida de qualidade pra rua investindo pouco. Outra vantagem dos carrinhos e trailers era a possibilidade de mudar de lugar de acordo com a demanda da população. Pronto, estava aí a solução. Essa coisa meio amadora, dos carrinhos de comida, foi incorporada ao conceito e os donos de food trucks resolveram incrementar o cardápio, com itens gourmet.

A moda chegou ao Brasil em 2012, quando os primeiros food trucks gourmet surgiram em São Paulo. Agora, os parques de food truck já fazem parte do roteiro turístico das grandes cidades brasileiras e da paisagem urbana. Deu tão certo que a moda gourmet fez surgir uma outra tendência da ~alta gastronomia~ acessível: a das paletas mexicanas, que não existem no México. Mas isso é assunto para outro post.

                                                          Adaptado de:< http://super.abril.com.br/blogs/historia-sem-fim/page/2/>


Lá na minha rua tem um carrinho de cachorro-quente estacionado há 30 anos (...)


Neste contexto, o verbo sublinhado exprime o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Pocha, que questão fajuta, que banquinha de bosta...

  • Essa questão é pra que, escreve POCHA.
  • Essa é só pra aliviar a tensão do candidato!

  • Letra E - Existência


    Verbo TER no sentido de EXISTIR.

  • Essa questão é pra quem escreve POCHA, assim como vc dona Kezy Cristina kkkkkkkkkkkk.

  • Na norma culta, não existe o ver "ter", com o sentido de " existir", somente no coloquialismo. Por isso, não entendi o gabarito.

  • Fiz essa prova, essa questao foi facil, em compensação nas específicas cairam até questões fora do edital.

  • "pocha" vida deveria cair na minha prova...

  • Quem escreve POCHA correria o risco de errar.

  • Gabarito é E, mas não pode usar o verbo "ter" no sentido de existir. É coloquial. 
    Deveria ser:
    Lá na minha rua  um carrinho de cachorro-quente estacionado há 30 anos (...)
    ou
    Lá na minha rua existe um carrinho de cachorro-quente estacionado há 30 anos (...)

  • Algumas pessoas marcaram posse. Não pode ser pois o carrinho de cachorro-quente não é de propriedade da rua, ele só existe lá mesmo.

  • E, pois é a mesma coisa que dizer que "existe um carrinho de cachorro..."