Perls (1988) teorizou que há quatro distúrbios de limite, os quais estariam por trás das neuroses: a introjeção, confluência, projeção, e retroflexão. Os Polster (2001) acrescentaram a essa lista a deflexão; outros teóricos da Gestalt incluem mais três: fixação, proflexão e egotismo. (https://psicopauta.wordpress.com/letras/)
enichel (2005) diz que a projeção é uma reação arcaica que nas fases iniciais do desenvolvimento ocorrem de forma automática e ulteriormente é amansada pelo ego e usada para fins defensivos. O autor destaca que esse mecanismo defensivo só pode ser amplamente utilizado se a função que tem o ego de ajuizar a realidade estiver severamente lesada por uma regressa narcísica. Servindo para toldar mais uma vez os limites entre Si-mesmo e não-Si-mesmo. (https://psicologado.com/abordagens/psicanalise/mecanismos-de-defesa)
A introjeção seria uma defesa contra a insatisfação causada pela ausência exterior do objeto. A incorporação é o objetivo mais arcaico dentre os que se dirigem para um objeto. A identificação, realizada através da introjeção, é o tipo mais primitivo de relação com os objetos. Fenichel (2005) destaca que daí por que todo tipo de relação objetal que depare com dificuldades é capaz de regredir à identificação; e todo objetivo pulsional ulterior é capaz de regredir à introjeção. (https://psicologado.com/abordagens/psicanalise/mecanismos-de-defesa).
Os termos "projeção" e "introjeção" utilizados no corpo da questão são usantos tanto na gestalt-teraspia como na psicanálise em contextos semelhantes. O fato perls ser psicanalista antes de dar inicio a gestalt-teraspia, deve ser levado em consideração ao analisar isso.
O fato é que, no meu ponto de vista, ambas respostas poderiam estar corretas.