RESPOSTA" E"
O nome de Walter Trinca é amplamente conhecido no campo da avaliação psicológica. Ele criou, na década de 70, o procedimento de Desenhos-Estórias, que vem sendo amplamente utilizado em clínica e pesquisa por sua simplicidade e adaptabilidade aos mais diferentes sujeitos e contextos. São necessários apenas lápis, uma folha de papel e o clima emocional adequado para que alguém faça um desenho e conte uma história. A simplicidade, entretanto, é apenas aparente, pois o alcance clínico e a riqueza do instrumento dependem essencialmente das qualidades e da profundidade de quem os utiliza. Na criação do procedimento do Desenho-Estória, já está posta a questão do ser.
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0006-59432012000100010
Os pressupostos teóricos são:
Fundamentação em teorias e práticas da Psicanálise, das técnicas projetivas e da entrevista clínica.
- Quando a pessoa é colocada em condições de associar livremente, essas associações tendem a se dirigir para setores nos quais a personalidade é emocionalmente mais sensível.
- A pessoa pode revelar seus esforços, disposições, conflitos e perturbações emocionais ao completar ou estruturar uma situação incompleta ou sem estruturação.
- Havendo setting adequado, o cliente pode, nos contatos iniciais, comunicar os principais problemas, conflitos e distúrbios psíquicos que o levaram a procurar ajuda.
- No atendimento psicológico, os desenhos e as fantasias aperceptivas são modos preferenciais de comunicação da criança e do adolescente do que a comunicação verbal direta.
- Quando o sujeito realiza determinada seqüência, em repetição, de provas gráficas ou temáticas, ocorre um fator de ativação dos mecanismos e dinamismos da personalidade, alcançando-se maior profundidade e clareza.
http://necpar.com.br/uploads/material/483slides_-_psicodiagnostico_infantil.pdf