- ID
- 1596079
- Banca
- FRAMINAS
- Órgão
- Prefeitura de Itabirito - MG
- Ano
- 2013
- Provas
- Disciplina
- Conhecimentos Gerais
- Assuntos
“Parte do mundo foi pego de surpresa quando Edward Snowden, ex-funcionário terceirizado da Agência
Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos, revelou no início de junho que o seu país espionava os
dados telefônicos e de internet de muita gente ao redor do planeta.
Além disso, uma reportagem do jornal ‘O Globo’, do começo de julho deste ano, revelou que o Brasil é o país mais monitorado em toda a América Latina, o que causou reações negativas por parte do governo brasileiro, com a presidente Dilma Rousseff cancelando uma visita oficial que faria aos Estados Unidos.
Dados revelados pela reportagem dão conta de que, apenas em janeiro de 2013, foram espionados 2,3 bilhões de telefonemas e mensagens. Novas informações dão conta de que setores estratégicos do país, como a Petrobrás e o Ministério de Minas e Energia (MME), além da própria presidente da República, também foram alvo de espionagem.
Enfim, o fato de o Brasil ser o país mais ‘observado’ em toda a América Latina levanta um grande questionamento por que os Estados Unidos espionam o Brasil.
Guerra econômica:quando as informações sobre a espionagem dos Estados Unidos foram reveladas, muitos analistas acusaram o país norte-americano de tentar garantir interesses econômicos de suas corporações, o que foi prontamente negado por Washington. Entretanto, as últimas revelações mostraram o contrário.
Em sua conta pessoal no Twitter, a presidente Dilma Rousseff afirmou que as novas informações confirmam a existência de “razões econômicas e estratégicas por trás de tais atos (de espionagem)”. Guerra informacional: as explicações oficiais da NSA não negam a espionagem, mas tentam explicá-la ao usar a guerra ao terrorismo como justificativa. O diretor da NSA, após ser interpelado por um jornalista, respondeu: Sabe, a realidade é que não estamos coletando todos os e-mails das pessoas no Brasil, nem ouvindo suas conversas no telefone. Por que faríamos isso? O que alguém levou foi um programa que analisa os metadados ao redor do mundo, que você usaria para encontrar atividades terroristas que possam transitar (entre países), e saltou à conclusão de que ‘Ah, metadados!’ Eles devem espionar o telefone de todo mundo, eles devem estar lendo o e-mail de todo mundo.
Guerra ideológica: a ideia de os EUA considerarem o Brasil um ponto estratégico, visto o protagonismo internacional conquistado pelo país nos últimos anos, além, é claro, de recursos naturais que vão desde a Amazônia ao petróleo Pré-Sal, por si só já ‘justifica’ a espionagem em empresas e ministérios estratégicos para o desenvolvimento e para a soberania nacional.
Portanto, dá para concluir que se os EUA veem o Brasil como ponto estratégico para seus interesses, mirar os olhos e ouvidos do Tio Sam para cá é um movimento esperado”.
Além disso, uma reportagem do jornal ‘O Globo’, do começo de julho deste ano, revelou que o Brasil é o país mais monitorado em toda a América Latina, o que causou reações negativas por parte do governo brasileiro, com a presidente Dilma Rousseff cancelando uma visita oficial que faria aos Estados Unidos.
Dados revelados pela reportagem dão conta de que, apenas em janeiro de 2013, foram espionados 2,3 bilhões de telefonemas e mensagens. Novas informações dão conta de que setores estratégicos do país, como a Petrobrás e o Ministério de Minas e Energia (MME), além da própria presidente da República, também foram alvo de espionagem.
Enfim, o fato de o Brasil ser o país mais ‘observado’ em toda a América Latina levanta um grande questionamento por que os Estados Unidos espionam o Brasil.
Guerra econômica:quando as informações sobre a espionagem dos Estados Unidos foram reveladas, muitos analistas acusaram o país norte-americano de tentar garantir interesses econômicos de suas corporações, o que foi prontamente negado por Washington. Entretanto, as últimas revelações mostraram o contrário.
Em sua conta pessoal no Twitter, a presidente Dilma Rousseff afirmou que as novas informações confirmam a existência de “razões econômicas e estratégicas por trás de tais atos (de espionagem)”. Guerra informacional: as explicações oficiais da NSA não negam a espionagem, mas tentam explicá-la ao usar a guerra ao terrorismo como justificativa. O diretor da NSA, após ser interpelado por um jornalista, respondeu: Sabe, a realidade é que não estamos coletando todos os e-mails das pessoas no Brasil, nem ouvindo suas conversas no telefone. Por que faríamos isso? O que alguém levou foi um programa que analisa os metadados ao redor do mundo, que você usaria para encontrar atividades terroristas que possam transitar (entre países), e saltou à conclusão de que ‘Ah, metadados!’ Eles devem espionar o telefone de todo mundo, eles devem estar lendo o e-mail de todo mundo.
Guerra ideológica: a ideia de os EUA considerarem o Brasil um ponto estratégico, visto o protagonismo internacional conquistado pelo país nos últimos anos, além, é claro, de recursos naturais que vão desde a Amazônia ao petróleo Pré-Sal, por si só já ‘justifica’ a espionagem em empresas e ministérios estratégicos para o desenvolvimento e para a soberania nacional.
Portanto, dá para concluir que se os EUA veem o Brasil como ponto estratégico para seus interesses, mirar os olhos e ouvidos do Tio Sam para cá é um movimento esperado”.
Disponível em: http://www.tecmundo.com.br/espionagem (Adaptado). Acesso em 17/10/2013.
Considerando o texto, conclui-se que o principal objetivo americano na espionagem ao Brasil é