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Alternativa (e).
De acordo com Charles Handy, existe uma tipologia de cultura organizacional baseada na personalidade de quatro deuses:
Zeus (poder): Esse tipo de cultura apresenta poucos procedimentos e regras, sendo que as decisões são tomadas com base no equilíbrio entre a influência e as razões lógicas. As organizações com este tipo de cultura normalmente são estruturadas por função ou linha de produtos.
Apolo (papéis): As funções e especialidades são os pontos significativos dos pilares desse tipo de cultura, onde a interação entre a alta administração e a base é controlada por procedimentos para cada papel (descrições e definições), com regras para a solução dos conflitos.
Atena (tarefa): Esse tipo de cultura apresenta foco em resultados e eficácia organizacionais e na execução do trabalho a partir de ferramentas apropriadas, pessoas certas e autonomia. Nesse tipo de ambiente é difícil o controle. Em Atena, os meios não são relevantes e sim os resultados.
Dionísio (pessoa): A Cultura Existencial é encontrada em organizações cujos indivíduos se prendem aos seus valores e são o ponto central da empresa, rejeitando os controles e as metas organizacionais. Existe nesse grupo uma mútua orientação no sentido de todos os membros do grupo seguirem suas próprias direções.
Fonte: Revista Eletrônica de Administração de Porto Alegre. In: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-23112012000300004&script=sci_arttext
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Esta questão foi alvo de pedido de anulação tendo em vista que o Edital do Concurso não contempla bibliografia sugerida para os
estudos para o certame, NÃO PODENDO, portanto, ser objeto de análise autores específicos
conforme contempla a questão. O resultado será divulgado em 05/10.
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fico indignado com questões que saem do nada...falta bom senso nos profissionais. Questão retirada do fundo de algum levantamento e por alguem que recolheu varias bibliografias e achou interessante. Tá bom....
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Difícil!Em NENHUM dos livros mais usados de adm para concurso não há menção deste Handy.Fico me perguntando como estudar?
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Tá + fácil passar em medicina rs
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E a banca não anulou. Beijos.
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Em nenhum dos livros mais usados em Psicologia Organizacional e do Trabalho também não há menção do tal Handy (só para assinalar).
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Gabarito E
Cultura do PoderTodas as relações na empresa são baseadas no poder, o resultado são muitas
brigas internas à volta de posições e privilégios. Esta forma dura e competitiva de
relacionamento assusta muitos colaboradores.
Cultura de FunçõesMuito habitual na função pública, tarefas, competências e responsabilidades
são detalhados nos regulamentos e manuais. O principal problema desta cultura é o
seu caráter inflexível e a discordância quando as tarefas se sobrepõem.Existe
também um alto consumo de tempo na execução das mesmas.
Cultura de TarefasAqui o objetivo é primordial, a autoridade tem sua origem no
profissionalismo e nos conhecimentos. Passa-se rapidamente à ação e há lugar para
o improviso, regras e processos que podem obstruir o trabalho não são bem vindos
e há pouca atenção para os aspectos sócio emocionais. Quem não se defende ou
não consegue acompanhar o ritmo é simplesmente substituído.
Cultura de PessoasAqui é o indivíduo que esta no centro das atenções, a empresa existe para as
pessoas e não o contrário. Neste tipo de cultura empresarial dá-se muita atenção
aos talentos e a concretização da idéias. Esta cultura pode-se encontrar, sobretudo
em empresas jovens e idealistas.
Cultura da InovaçãoAqui a inovação esta dirigida aos negócios, a finalidade de cada negócio é
clara e os recursos são alocados de acordo com as prioridades estabelecidas. Pela
ótica desta cultura, podemos deduzir que poderão também existir estágios de
cultura que estarão ligados aos estágios de desenvolvimento da organização. Desta
forma durante a evolução da organização é possível que a cultura se modifique
lentamente até atingir as formas atuais.
HANDY, Charles. Understanding Organization. Middlesex, England: Penguin Books
Ltd., 1976.
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Já é a 3ª vez que erro kkkkk. Não dá pra ir pela associação, o jeito é decorar mesmo!!
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que questão mais doida é essa? não poderiam armar duas colunas normais??????
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Só acertei por conta disso > IV Pessoa 4 Individualizados e de Equipes
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Encontrei aqui: https://books.google.com.br/books?id=mlHCDAAAQBAJ&pg=PT438&lpg=PT438&dq=segundo+Charles+B.+Handy&source=bl&ots=oXJK-pzjLb&sig=li40Fx7Cic1Bdue9LVJnZ9NmOjY&hl=pt-BR&sa=X&ved=0ahUKEwi9pKGX7LTQAhWCfpAKHVoeCgEQ6AEIKTAB#v=onepage&q=segundo%20Charles%20B.%20Handy&f=false
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Questão que exige mais raciocínio galera, decoreba não dá conta de resolvê-la.
Contém com a capacidade de pensar de vocês.
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Preocupa me em ser para analista jud administrativo.... #tensa
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Puta merda. Olha o nível da "teoria": Baseada nos Deuses do Olimpo. Talvez o tal de Handy seja fã dos Cavaleiros do Zodíaco e God of War, vai saber...
Mas enfim, essas questões sobre Administração estão chegando a um nível de esculhambação GROTESCO. .
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nem lendo a porra da teroria eu acertei essa questão! PQP!!!!
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Essa disciplina precisava sempre conter a respectiva bibliografia que seria utilizada pela banca no edital. É muita sacanagem cobrar para concursos esses conceitos aleatórios espalhados pelos livros do mundo.
Cade a lei regulamentando essa exigência nos editais?
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A banca FCC costuma cobrar em suas provas a tipologia de Charles Handy sobre as culturas corporativas associadas às formas de liderança que comumente se encontram nas organizações: cultura do Poder, cultura do Papel, cultura daTarefa e cultura da Pessoa.
Cultura do Poder é o tipo de cultura normalmente é encontrado em pequenas empresas e depende de uma fonte central de poder. Há poucas regras e procedimentos, pouca burocracia. O controle é exercido pelo centro, através da seleção de indivíduos-chave. As decisões são tomadas, em grande parte, com base no resultado de um equilíbrio de influência, e não com base em razões processuais ou puramente lógicas. As organizações baseadas nesta cultura são orgulhosas e fortes, com capacidade para deslocar-se rapidamente, além de reagirem bem a ameaças ou perigos; no entanto, para se deslocarem na direção certa, dependem da pessoa ou pessoas que são o centro, visto que na qualidade destes indivíduos está o sucesso da organização.
Nesses casos, o problema da sucessão é a chave de seu sucesso continuado. Nesta cultura se vislumbra claramente que o poder dos recursos com alguns elementos de poder pessoal são a base de poder principal. Nela também se pode ver que é depositada muita fé no indivíduo e pouca nos comitês e o julgamento é feito por resultados, havendo tolerância em relação aos meios.
Cultura de Papéis é aquela que estabelece uma relação muito próxima com o sistema de organização burocrática, cujo desenho esquemático se assemelha a um templo grego, no qual a ênfase é dada aos pilares que sustentam a estrutura (neste caso a organização); isto é, a organização de papéis apóia sua força em suas funções ou especialidades (pilares), que são fortes por si mesmos. Assim, por exemplo, qualquer departamento pode ter renome internacional por sua eficiência. O trabalho dos pilares e a interação entre os mesmos são controlados pelos procedimentos para papéis, procedimentos para comunicação e regras para a solução de disputas.
(continua...)
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Com frequência, nas organizações que têm esse tipo de cultura, o papel ou descrição do trabalho têm mais importância do que o indivíduo que o desempenha. Não é necessária uma atividade além da dada pelo papel, o que ocasionalmente pode ser inclusive destrutivo. Ao indivíduo é oferecida segurança e previsibilidade, oportunidade de adquirir perícia de especialista sem risco, recompensa para quem faz o trabalho segundo o padrão determinado. O sucesso nessas organizações se dá quando operam num ambiente estável, quando controlam o ambiente, quando o mercado é estável, previsível ou controlável ou quando o produto tem longa vida. No entanto estas organizações ficam frágeis quando existem trocas no ambiente, pois as culturas de papéis demoram em perceber as mudanças e são muito lentas para efetuar as modificações necessárias para sua adaptação à nova situação. Nessas empresas, as economias de escala são mais importantes do que a flexibilidade e a especialização é mais importante que a inovação.
Cultura da Tarefaé aquele tipo de cultura orientada para trabalhos específicos ou projetos. Nesse caso, procura-se reunir os recursos apropriados, as pessoas certas, no nível certo da organização, para deixá-las realizar o trabalho. Embora o poder pessoal ou o advindo da posição tenham influência, o maior peso está ao lado do poder do perito. Há também uma valorização do trabalho em equipe que visa unificar o grupo para aumentar a eficiência e identificar o objetivo da organização com o indivíduo.
Esse tipo de cultura tem grande importância quando a organização precisa de flexibilidade e sensibilidade em relação ao mercado ou ao ambiente, isto é, quando o mercado é muito competitivo, quando a vida do produto é curta e principalmente quando é necessária uma rapidez de reação; a rapidez de reação, a integração, a sensibilidade e a criatividade são mais importantes do que o alto grau de especialização. Existe dificuldade no controle destas organizações, que é mantido pela alta gerência através da distribuição de projetos, pessoas e recursos.
Cultura da Pessoaé a cultura onde o indivíduo é o ponto central: a organização existe para servir e dar assistência aos indivíduos que se encontram nela. Nesse caso, os indivíduos se reúnem para seguir suas próprias tendências e o seu próprio interesse. A hierarquia administrativa é difícil de ser mantida, assim como os mecanismos de controle, a não ser por consentimento mútuo, visto que os indivíduos podem deixar a organização, mas dificilmente a organização pode excluir os indivíduos. A influência é difusa e quando necessário os peritos exercem o poder.
Cabe ressaltar que embora seja difícil encontrar uma organização com a cultura baseada na pessoa; é muito comum encontrar indivíduos nas organizações cuja preferência pessoal recai neste tipo de cultura, mas que se encontram trabalhando numa organização com outro tipo de cultura.
Comentario Professor Adriel Sá
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Você tá tenso, o fiscal tá lá colocando quanto tempo falta no quadro e alguns "CDF´s" ou "nem-sei-o-que-vim-fazer-aqui" até já foram embora e de repente vem uma questão louca, noiada dessa ! calma. respira. pensa no 1º salário e nas brejas que vai tomar por causa da nomeação.
Lembre que a "cultura do poder" é que nem um dono xexelento que já é o 3º da família na sucessão da firma e dita as regras prá que lado vai a empresa. sua palavra é ordem e lasque-se quem não cumprir ou discordar. Bingo ! é a coluna 1 com a 3 cultura do poder = poucos, cultura do costume. Só ficam a D e E pra encher o saco.. então você olha para para " Pessoa"... tem a ver com "Individualizados e de Equipes"
Lasca a letra E na prova e vai resolver outra questão !
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Nunca ouvi falar nesse Handy, mas uma forma de fazer a questão é começar eliminando o que não poderia ser.
Exemplo: Pessoas (IV) muito provavelmente não serão "múltiplos, padronizados e rígidos" (1), por exemplo, elas estão mais tendentes a ser "individualizados e de equipes" (4). As alternativas que trazem a IV relacionada à 4 são a A e E.
Ao eliminar esse emaranhado de relações e quantidade de opções, é possível comparar as relações que sobraram e marcar a questão com um pouquinho de consciência, porque, convenhamos, certeza mesmo não dá pra ter de um negócio que a gente nem sabia que existia.
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É cada doente nesse QC! ¬¬
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I – Poder / 3 - Poucos, Valor do Costume
II- Papéis / 1 - Múltiplos, padronizados e rígidos
III- Tarefas / 2 - Funcionais e Flexíveis
IV – Pessoas / 4 - Individualizados e de Equipes
GABARITO = I-3 - II-1 - III-2 - IV-4.
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tipologia de Charles Handy
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Tipologia de Cultura l Normas e Procedimentos
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Poder l Poucos, Valor do Costume
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Papéis l Múltiplos, padronizados e rígidos
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Tarefa l Funcionais e Flexíveis
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Pessoa l Individualizados e de Equipes
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uma colega disse que a questão exige raciocinio...
não, é decoreba PURO de uma teoria especifica de um especifico autor.
raciocinando, como pediu a colega, por exemplo, sem conhecer a teoria especifica, eu posso perfeitamente pensar que uma cultura baseada no poder tem normas mais padronizadas, rigidas, amplas. Ou não?
tudo muito usubjetivo. nada de raciocinio. decoreba de um autor e uma teoria espeficica.
nesse caso, a colega Juliana nos salvou com a doutrina da matéria.
mais um absurdo dessas bancas...(salvo se ela colocou no edital o autor ou a teoria).
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Esse prof Adriel Sá viaja. A FCC não costuma cobrar nada específico referente a essa tipologia Handy. E outra: quando cobra algo tão específico nunca mais cobra a mesma coisa.
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Nunca vi. Acertei por dedução.
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O primeiro tipo chamado de Cultura do Poder ou Cultura-de-Clube: Esse tipo de cultura apresenta poucos procedimentos e regras, sendo que as decisões são tomadas com base no equilíbrio entre a influência e as razões lógicas. As organizações com este tipo de cultura normalmente são estruturadas por função ou linha de produtos. É um tipo de cultura que valoriza os funcionários.
O segundo tipo chamado de Cultura dos Papéis: As funções e especialidades são os pontos significativos dos pilares desse tipo de cultura, onde a interação entre a alta administração e a base é controlada por procedimentos para cada papel (descrições e definições), com regras para a solução dos conflitos. O ambiente para os funcionários das organizações com esse tipo de cultura é muito seguro e previsível, onde as atividades são fixas e há divisão funcional do trabalho. Os funcionários alinhados com a cultura.
O terceiro tipo chamado de Cultura de Tarefa: Esse tipo de cultura apresenta foco em resultados e eficácia organizacionais e na execução do trabalho a partir de ferramentas apropriadas, pessoas certas e autonomia. Nesse tipo de ambiente é difícil o controle.Nesta categoria cultural, a perícia é a base para o poder e a recompensa (remuneração e reconhecimento) é dado aos especialistas.
Por fim, a Cultura Existencial ou Cultura de Pessoa: A Cultura Existencial é encontrada em organizações cujos indivíduos se prendem aos seus valores e são o ponto central da empresa, rejeitando os controles e as metas organizacionais. Existe nesse grupo uma mútua orientação no sentido de todos os membros do grupo seguirem suas próprias direções. Nesse sentido a recompensa depende da competência individual.
fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-23112012000300004
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O item I trata da cultura do poder. Nesse tipo de cultura, as decisões são sempre tomadas pelo dono da empresa ou por aqueles que estão no topo da hierarquia. Além disso, possui poucas normas e regulamentos, pois tudo passa pela opinião, costumes e decisões do dono. Comum em empresas pequenas. Assim, o único item que se relaciona com poucas normas e valor do costume do dono é o item 3.
O item II trata da cultura dos papéis que é representativa das empresas que se organizam na estrutura funcional. Valoriza os papéis e funções de cada departamento, baseando-se sempre na especialização. As normas são múltiplas para cada setor, além de envolverem um sistema rígido e burocratizado/padronizado. Logo, a descrição se relaciona com o item 1.
O item III traz a cultura da tarefa, a qual é orientada para a realização de um trabalho ou projeto. As normas são flexíveis, pois o importante aqui é solucionar os problemas, realizar a tarefa demandada com autonomia. Assim, relaciona-se ao item 2.
Por último, temos o item IV, que retrata a cultura das pessoas, valorizando o indivíduo ou a equipe como seres humanos e fontes de ideias, valores e sentimentos. As pessoas normalmente ficam presas aos seus próprios valores e crenças, acabam rejeitando as normas empresariais, por isso diz-se que as normas são as estabelecidas pela própria equipe ou indivíduos. Então, o item IV é explicado pelo item 4.
Questão que considero bem difícil, pois os conceitos estão interligados, causando dúvida na hora de marcar.
Gabarito: E