SóProvas


ID
1667890
Banca
FGV
Órgão
TJ-RO
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Os conceitos de orçamento tradicional e orçamento moderno não são modelos definidos, mas concepções extremas a partir das quais os modelos e técnicas orçamentárias são elaborados.
Uma das características da concepção tradicional do orçamento público é:

Alternativas
Comentários
  • Orçamento Clássico ou TRADICIONAL

    É um orçamento em que não há um objetivo econômico e social de forma clara. Nesse caso há apenas as especificações de despesas e receitas sem a presença de um planejamento do governo. Não há preocupação com objetivos e metas atentando-se preferencialmente com os desejos dos órgãos públicos.

  • A falta de planejamento da ação governamental é uma das principais características do orçamento tradicional. Constitui-se num mero instrumento contábil e baseia-se no orçamento do exercício anterior, ou seja, enfatiza atos passados. Demonstra uma despreocupação do gestor público com o atendimento das necessidades da população, pois considera apenas as necessidades financeiras das unidades organizacionais. Preocupação com os meios. letra A. ( Prof. Sergio Mendes. )

  • Alguém poderia explicar a letra C?

  • Érica, acredito que o erro da questão C está em dizer que a característica do aspecto econômico seria predominante no orçamento tradicional, e na verdade este só tinha papel secundário. O certo seria dizer aspecto político. 

  • Alternativa A.

    O orçamento tradicional, era um mero documento contábil. O foco era no gasto, não tinha controle político ou social.

  • Orçamento tradicional = "lei de meios"

  • O Orçamento Tradicional adveio na esteira do liberalismo clássico, ou seja, o pólo oposto ao que sugere a letra C.

  • Retirado de um quadro do livro do Giacomoni...


    O erro da C está em dizer "preponderância do aspecto econômico"... porque no Tradicional a ênfase é no aspecto CONTÁBIL...


    Disponível em: http://images.slideplayer.com.br/3/1247675/slides/slide_46.jpg

  • Os primeiros Orçamentos que se têm notícia eram os chamados orçamentos tradicionais, que se importavam apenas com o gasto (ênfase no gasto). Eram meros documentos de previsão de receita e autorização de despesas sem nenhum vínculo com um sistema de planejamento governamental. Simplesmente se fazia uma estimativa de quanto se ia arrecadar e decidia-se o que comprar, sem nenhuma prioridade ou senso distributivo na alocação dos recursos públicos. No orçamento clássico ou tradicional a ênfase é naquilo que a instituição gasta, e não no que realiza. 

    B)ERRADA- NÃO HÁ ASSOCIAÇÃO

    C) ERRADA- não considera o aspecto econômico, pois são consideradas apenas os aspectos contabeís. 

    D) ERRADA-  nesse tipo de orçamento não há relação doreta com o planejamento do estado.

    E) ERRADA- enfase nos GASTOS e não nas realizações, por isso, não há avalicação da eficciência tão pouco da eficácia, pois  as mesmas são etapas do ORÇAMENTO programa!

     

  • Sobre a assertiva C:

    O professor James Giacomoni ensina que no Orçamento Tradicional, “o aspecto econômico tinha posição secundária e as finanças públicas caracterizavam-se por sua ‘neutralidade’, pois o equilíbrio financeiro impunha-se naturalmente e o volume dos gastos públicos não chegava a pesar significativamente em termos econômicos”.

  • Orçamento tradicional:

     

    1. O processo orçamentário é dissociado dos processos de planejamento e programação;

    2. A alocação de recursos visa a aquisição de meios;

    3. As decisões orçamentárias são tomadas tendo em vista as necessidades das unidades organizacionais;

    4. Na elaboração do orçamento são consideradas as necessidades financeiras das unidades organizacionais;

    5. A estrutura do orçamento dá ênfase aos aspectos contábeis de gestão;

    6. Principais critérios classificatórios: unidades administrativas e elementos;

    7. Inexistem sistemas de acompanhamento e medição do trabalho, assim como dos resultados;

    8. O controle visa avaliar a honestidade dos agentes governamentais e a legalidade no cumprimento do orçamento.

     

    Fonte: Giacomoni

  • Gabarito A

    Orçamento Tradicional/clássico:

    "Foi baseado no Orçamento Tradicional que surgiu o rótulo de 'lei dos meios', haja vista que o orçamento era classificado como um inventário dos 'meios' com os quais o Estado contava para levar a cabo suas tarefas - sem preocupação com os fins (resultados)."

    Livro: Orçamento Público, AFO e LRF / Autor: Augustinho Paludo / 8º Edição - 2018 / Pág. 11

  • Existe uma classificação simples, mas útil, que divide a história da evolução conceitual e técnica do orçamento público em dois períodos: tradicional e moderno. Eles são caracterizações ideais das situações extremas dessa evolução.

    a) Correta. É no orçamento tradicional (ou clássico) que a alocação de recursos visa à aquisição de meios. Não é à toa que o orçamento tradicional ganhou o apelido de “Lei de Meios”.

    b) Errada. É no orçamento-programa que temos a integração entre planejamento e orçamento.

    c) Errada. Esse é Orçamento-programa. No orçamento tradicional, as finanças públicas são caracterizadas pela sua “neutralidade” e o aspecto econômico desempenha um papel secundário, pois o que predomina é o aspecto jurídico do orçamento.

    d) Errada. O orçamento-programa é, de fato, um instrumento de administração: essa é sua principal função. A principal função do orçamento tradicional era o controle político.

    e) Errada. Enquanto o controle no orçamento tradicional visa avaliar a honestidade dos agentes governamentais e a legalidade no cumprimento do orçamento, o controle no orçamento-programa visa avaliar a eficiência, a eficácia e a efetividade das ações governamentais.

    Gabarito: A

  • Este comentário é antigo, mas para os que estão vendo ele hoje, digo: É possível utilizar o verbo no presente do indicativo e indicar passados e futuros.

    Exemplo:

    Amanhã venho falar com você.

    O verbo "vir" está conjugado no presente do indicativo "Eu venho" e está em sentido de futuro.

    Do mesmo modo, é possível usá o presente do indicativo semanticamente para passagens no passado.

    Exemplo:

    Eu terminei de escrever o livro, naquele momento me emociono ao vê-lo finalizado.

    Vejam que o fato ocorreu no passado, mas o verbo "emocionar" está conjugado no presente do indicativo.

  • Este comentário é antigo, mas para os que estão vendo ele hoje, digo: É possível utilizar o verbo no presente do indicativo e indicar passados e futuros.

    Exemplo:

    Amanhã venho falar com você.

    O verbo "vir" está conjugado no presente do indicativo "Eu venho" e está em sentido de futuro.

    Do mesmo modo, é possível usar o presente do indicativo semanticamente para passagens no passado.

    Exemplo:

    Eu terminei de escrever o livro, naquele momento me emociono ao vê-lo finalizado.

    Vejam que o fato ocorreu no passado, mas o verbo "emocionar" está conjugado no presente do indicativo.

  • Dá pra fazer isso perfeitamente e é muito usual, mas não é o caso da questão.

  • GAB: LETRA A

    Complementando!

    Fonte: Prof. Sérgio Mendes

    PRA  AJUDAR:

    O orçamento TRADICIONAL se caracteriza por realizar a alocação de recursos visando à aquisição de meios e por utilizar como principais critérios classificatórios as unidades administrativas e os elementos de despesa.  

    O  orçamento  PROGRAMA  se  caracteriza  por  realizar  a  alocação  de  recursos  visando  à  consecução  de objetivos e metas e por utilizar como principal critério classificatório a funcional-programática.