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O profissional do serviço social, tem a liberdade na escolha dos instrumentais que serão utilizados durante a realização da visita domiciliar. A visita domiciliar serve para complementar informações e contribuir para que o assistente social realize uma análise do contexto social vivenciado pelo sujeito.
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O assistente social ao realizar uma visita domiciliar deve ter claro a finalidade da mesma, a qual visa complementar e conhecer, no próprio ambiente em que vive, os sujeitos sobre os quais está se elaborando determinado conhecimento. A ida aos domicílios dos sujeitos envolvidos em algum estudo ou em casos que necessitem de maiores informações e esclarecimentos pode trazer importantes contribuições acerca das condições de vida, de trabalho, de moradia, de lazer, de acesso ou não a serviços e direitos, questões essas que perpassam e condicionam a vida dessas pessoas. Assim, a visita domiciliar não deve ser utilizada com a intenção de identificar supostas "verdades" ou "mentiras" declaradas pelas pessoas envolvidas, ela não deve ter um caráter policialesco e muito menos invadir a privacidade dos moradores. Ela envolve o bom senso do profissional, o sigilo profissional bem como a dimensão ética da profissão. Os instrumentos utilizados, normalmente a observação e a entrevista quando se trata de visita domiciliar, são escolhidos pelo profissional e podem variar de acordo com a finalidade que se almeja.
RESPOSTA: ERRADO
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acho que o erro está em 'conformação' de uma realidade, visto que a atuação não pode ter o caráter fiscalizador de comprovar informações e sim de verificar e analisar com objetivo de promover mudanças.
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Comentário: Questão
bastante determinista, pelos motivos que seguem. Primeiramente, a visita
domiciliar - um instrumental técnico do Serviço Social - pode ser combinada a
outros instrumentais, tais como entrevista e observação. O direcionamento e
quais instrumentais serão utilizados é uma prerrogativa profissional, que
também depende do objetivo da visita; neste sentido, afirmar que é recomendável
o uso da entrevista diretiva apresenta-se como equivocado. Além do mais,
observamos que a afirmativa denota um cunho policialesco da intervenção
profissional, a visita domiciliar ―trata-se de um procedimento com o objetivo
de complementar o estudo, e não de fiscalizar ou de invadir a privacidade da
vida cotidiana dos sujeitos‖ (FÁVERO, 2009, p. 629). Afirmativa errada.
Colaboração Professora Ana Paula - (Estratégia Concursos)
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COMENTÁRIO DA PROFESSORA QC
O assistente social ao realizar uma visita domiciliar deve ter claro a finalidade da mesma, a qual visa complementar e conhecer, no próprio ambiente em que vive, os sujeitos sobre os quais está se elaborando determinado conhecimento. A ida aos domicílios dos sujeitos envolvidos em algum estudo ou em casos que necessitem de maiores informações e esclarecimentos pode trazer importantes contribuições acerca das condições de vida, de trabalho, de moradia, de lazer, de acesso ou não a serviços e direitos, questões essas que perpassam e condicionam a vida dessas pessoas. Assim, a visita domiciliar não deve ser utilizada com a intenção de identificar supostas "verdades" ou "mentiras" declaradas pelas pessoas envolvidas, ela não deve ter um caráter policialesco e muito menos invadir a privacidade dos moradores. Ela envolve o bom senso do profissional, o sigilo profissional bem como a dimensão ética da profissão. Os instrumentos utilizados, normalmente a observação e a entrevista quando se trata de visita domiciliar, são escolhidos pelo profissional e podem variar de acordo com a finalidade que se almeja.
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Questão similar cespe 2020
é um instrumento para cuja utilização é necessário o emprego de, pelo menos, duas técnicas: a entrevista e a observação.