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A desvalorização do real em relação ao dólar ajuda a diminuir a dívida líquida porque as reservas internacionais, contabilizadas em moeda americana no balanço de pagamentos, ganham mais musculatura ao serem convertidas em moeda nacional. O chamado "ajuste cambial" da dívida líquida ganhou importância crescente à medida que o Brasil foi acumulando reservas em dólares. A acumulação de dólares foi uma decisão do governo. Iniciada em 2005, encerrou-se no início de 2012, quando as reservas passaram a oscilar entre US$ 270 bilhões e US$ 280 bilhões. E também ajudaram a manter baixa a dívida líquida os créditos concedidos pelo Tesouro aos bancos públicos — especialmente ao BNDES, hoje na casa de R$ 400 bilhões.
http://brasileconomico.ig.com.br/brasil/olhar-planalto/2014-10-13/cambio-colabora-com-divida-liquida-brasileira.html
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A Dívida Líquida do Governo Geral corresponde ao endividamento líquido (balanceamento de débitos e créditos) do Governo Federal (inclusive Previdência Social), dos governos estaduais e dos governos municipais, junto ao sistema financeiro público e privado, setor privado não-financeiro e resto do mundo.
Fonte: https://dadosabertos.bcb.gov.br/dataset/4505-divida-liquida-do-setor-publico--pib---total---banco-central
Portanto, no conceito de dívida líquida consideram-se os créditos do setor público.
Atualmente o Brasil tem cerca de US$ 370 bilhões, dinheiro este aplicado em ativos. Boa parte em títulos públicos internacionais cotados em dólar. Estes valores constituem crédito do setor público. Portanto, uma desvalorização cambial, que é uma redução do preço da moeda nacional, constitui-se em elevação do preço da moeda estrangeira, o que faz com que o endividamento líquido caia, pois os créditos públicos, cotados em reais, aumentam.
No que se refere à dívida BRUTA, pode-se dizer que uma desvalorização da moeda nacional acarretada um aumento da dívida BRUTA, em virtude da parcela da dívida cotada em dólar.
Resposta: ERRADO.
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Errado!
Pelo contrário!
Lembra no final da aula quando vimos que o Brasil se tornou um credor externo líquido?!
Pois então: isso significa que o país possui mais crédito do que débito junto ao exterior.
Logo, se somos credores em dólares, quanto mais valer o dólar, maior será nosso crédito líquido.
Ou seja, quanto mais desvalorizada a taxa de câmbio (quanto mais valer o dólar), menor será a dívida líquida do setor público.
Resposta: E
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O Brasil se tornou um credor externo líquido!
Pois então: isso significa que o país possui mais crédito do que débito junto ao exterior.
Logo, se somos credores em dólares, quanto mais valer o dólar, maior será nosso crédito líquido.
Ou seja, quanto mais desvalorizada a taxa de câmbio (quanto mais valer o dólar), menor será a dívida líquida do setor público.