SóProvas


ID
1724128
Banca
IDECAN
Órgão
Prefeitura de Rio Novo do Sul - ES
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                     Como cuidar de seu dinheiro em 2015

                                                                                                                              Gustavo Cerbasi.

    Em 2015, cuidarei bem do meu dinheiro. Organizarei bem os números e as verbas. Esses números mudarão bastante ao longo do ano. Um monstro chamado inflação ronda o país. Só que, agora, ele usa um manto da invisibilidade, que ganhou de seu criador, o governo. Quando morder meu bolso, eu nem saberei de onde terá vindo o ataque, não terei tempo de me defender. Por isso, deixarei boas gorduras no orçamento para atirar a ele, quando aparecer. Essas gorduras serão chamadas de verba para lazer e reservas de emergência.

    Em 2015, não farei apostas. Já há gente demais apostando em imóveis, ações e outros investimentos especulativos. Farei escolhas certeiras. Deixarei a maior parte de meu investimento na renda fixa. Ela está com uma generosidade única no mundo. Enquanto isso, estudo o desespero de especuladores que aguardarão a improvável recuperação dos imóveis, da Petrobras, da credibilidade dos mercados. Quando esses especuladores jogarem a toalha, usarei parte de minhas reservas para fazer investimentos bons e baratos. Mas não na Petrobras.

    Muita gente fala que, com a inflação e a recessão, pode perder o emprego ou os clientes. Faltará renda, faltarão consumidores. O ano de 2015 será, mais uma vez, ruim para quem vende. Será um ano bom para quem pensa em comprar. Estarei atento aos bons negócios para quem tem dinheiro na mão. Se a renda fixa paga bem, a compra à vista tende a me dar descontos maiores. É por esse mesmo motivo que, em 2015, evitarei as dívidas. Os juros estão altos e isso me convida a poupar, e não a alugar dinheiro dos bancos. Dívidas de longo prazo são corrigidas pela inflação, também em alta. Por isso, aproveitarei os ganhos extras de fim de ano para liquidar dívidas e me policiar para não contrair novas.

      No ano que começa, também não quero fazer papel de otário e deixar nas mãos do governo mais impostos do que preciso. Não sonegarei. Mas aproveitarei o fim do ano para organizar meus papéis e comprovantes, planejar a declaração de Imposto de Renda de março e tentar a maior restituição que puder, ou o mínimo pagamento necessário. Listarei meus gastos com dependentes, educação e saúde, doarei para instituições que fazem o bem, aplicarei num PGBL o que for necessário para o máximo benefício. Entregarei minha declaração quanto antes, no início de março. Quero ver minha restituição na conta mais cedo, já que 2015 será um ano bom para quem tiver dinheiro na mão.

    Para quem lamenta, recomendo cuidado com o monstro e com o governo. Para quem está atento às oportunidades, desejo boas compras.

                                                                                                                         (Disponível em:http://epoca.globo.com/colunas‐e‐blogs/gustavo‐cerbasi/noticia/2015/01/como‐cuidar‐de‐bseu‐dinheirob‐em‐2015.html Acesso em: 06/02/2015.)

Nos fragmentos a seguir, os trechos sublinhados exercem a mesma função, EXCETO:

Alternativas
Comentários
  • Todos com função de sujeito. Menos a letra D que o termo é Objeto direto. Portanto, gabarito letra D.


    Ex nunc.

  • Pergunte ao verbo e vai achar o sujeito em todas, exceto na D, pois será, objeto direto.

  • não entendi, a letra A está indicando tempo, data.  nesse caso seria sujeito inderteminado.  

  • Quem morde, morde algo ou alguém. Quando morder o que? Meu bolso

    Logo MEU BOLSO é objeto direto e complementa o verbo morder

  • a) “O ano de 2015 será, mais uma vez, ruim para quem vende.” (3º§) - SUJEITO

    b) “Dívidas de longo prazo são corrigidas pela inflação, também em alta.” (3º§) - SUJEITO

    c) “Muita gente fala que, com a inflação e a recessão, pode perder o emprego ou os clientes.” (3º§) - SUJEITO

    d) “Quando morder meu bolso, eu nem saberei de onde terá vindo o ataque, não terei tempo de me defender.” (1º§)  

    - MORDER =VERBO ( QUEM MORDE , MORDE ALGO)= O.D./ - MEU BOLSO= OBJ.DIRETO

  • a) o que será ruim para quem vende? o ano de 2015  (sujeito)

    b) o que são corrigidas pela inflação? dívidas de longo prazo (sujeito)

    c) Quem fala que  pode perder o emprego ou os clientes.? Muita gente (sujeito)

    d) morder o que? quem morde, morde algo ou alguem. Meu bolso  (objeto direto)

     

     

  • GABARITO D

     

     

    a) “O ano de 2015 será, mais uma vez, ruim para quem vende.” (3º§)

         QUEM será, mais uma vez, ruim pra quem vende?   O ANO DE 2015   --> SUJEITO

     

     b) “Dívidas de longo prazo são corrigidas pela inflação, também em alta.” (3º§)

         QUEM são corrigidas pela inflação, também em alta?  DÍVIDAS DE LONGO PRAZO --> SUJEITO

     

     c) “Muita gente fala que, com a inflação e a recessão, pode perder o emprego ou os clientes.” (3º§)

        QUEM fala que, com a inflação e a recessão, pode perder o emprego ou os clientes?  MUITA GENTE --> SUJEITO

     

     d) “Quando morder meu bolso, eu nem saberei de onde terá vindo o ataque, não terei tempo de me defender.” (1º§)    GABARITO

          Quem morde, MORDE alguma coisa. MEU BOLSO --> OBJETO DIRETO

     

     

    bons estudos.

  • GABARITO - D

    Quando morder meu bolso, eu nem saberei de onde terá vindo o ataque, não terei tempo de me defender.” (1º§ )

    Quando ( EU ) Morder / Algo ---- Objeto direito : meu bolso

  • A questão é de sintaxe e quer saber qual dos trechos sublinhados abaixo NÃO exerce a mesma função do demais. Vejamos: 

     .

    A) O ano de 2015 será, mais uma vez, ruim para quem vende.” (3º§)

    Errado. Temos aqui um sujeito: "o ano de 2015".

    Sujeito: é o termo sobre o qual o restante da oração diz algo. É o ser do qual se diz alguma coisa.

    Ex.: Pessoas inteligentes estudam muito.

    Para identificarmos o sujeito, devemos fazer a pergunta “quem?, o quê? ou quê?” ANTES do verbo. Ex.: João vai prestar o concurso da PF. “QUEM” vai prestar o concurso da PF? R.: João (= sujeito)

     .

    B) Dívidas de longo prazo são corrigidas pela inflação, também em alta.” (3º§)

    Errado. Temos aqui um sujeito: "dívidas de longo prazo".

     .

    C) Muita gente fala que, com a inflação e a recessão, pode perder o emprego ou os clientes.” (3º§)

    Errado. Temos aqui um sujeito: "muita gente".

     .

    D) “Quando morder meu bolso, eu nem saberei de onde terá vindo o ataque, não terei tempo de me defender.” (1º§)

    Certo. Diferente das demais alternativas, aqui não temos um sujeito, mas, sim, um objeto direto (quando morder o quê? R.: meu bolso).

    Objeto direto: liga-se diretamente a verbos transitivos diretos (VTD) e verbos transitivos diretos e indiretos (VTDI).

    Ex.: Comprei um dicionário de Língua Portuguesa. (“comprei” é verbo transitivo direto. “um dicionário de Língua Portuguesa” é o objeto direto)

     .

    Gabarito: Letra D