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Questões de Orações subordinadas adverbiais: Causal, Comparativa, Consecutiva, Concessiva, Condicional...


ID
67093
Banca
ESAF
Órgão
Receita Federal
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a justifi cativa correta para o emprego de vírgula.

A economia real nos Estados Unidos e na Europa segue em compasso de espera. Isso signifi ca que o produto e o emprego seguem em declínio, (1) mas a uma velocidade menor. Seja como for, as injeções de liquidez, os programas de compra de ativos podres,(2) as garantias oferecidas pelas autoridades e a capitalização das instituições fi nanceiras não fi zeram pouco. Além de construir um piso para a defl ação de ativos, as intervenções de provimento de liquidez suscitaram,(3) diriam os keynesianos,(3) um movimento global no interior da circulação fi nanceira. O inchaço da circulação fi nanceira teve efeitos mesquinhos sobre a circulação industrial,(4) ou seja,(4) sobre a movimentação do crédito e da moeda destinada a impulsionar a produção e o emprego. Observa-se,(5) no entanto,(5) um rearranjo dentro do estoque de riqueza que responde aos preços esperados dos ativos "especulativos" por parte dos investidores que sobreviveram ao colapso da liquidez. Agarrados aos salva-vidas lançados com generosidade pelo gestor em última instância do dinheiro - esse bem público objeto da cobiça privada - os senhores da finança tratam de restaurar as práticas e operações de "normalização dos mercados", isto é, aquelas que levaram à crise. (Luiz Gonzaga Beluzzo, adaptado do Valor Econômico de 14 de outubro de 2009)

Alternativas
Comentários
  • o 3 parece muuuuuuuuuito um aposto, mas oq seria? vocativo nao parece.
  • a) (errado) (1) A vírgula separa oração coordenada sindética adversativa.
    b) (correto) (2) A vírgula separa elementos de mesma função sintática componentes de uma
    enumeração.
    c) (errado) (3) As vírgulas isolam uma oração deslocada.
    d) (errado) (4) As vírgulas isolam expressão explicativa.
    e) (errado) (5) As vírgulas isolam conjunção coordenativa adversativa intercalada na oração.

  • A letra E não está correta porque ''no entanto'' é uma conjunção coordenativa adversativa

    ''Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.''

    De acordo com a letra E (que está errada), ''no entanto'' seria conjunção subordinativa concessiva.
    A verdade é que as conjunções subordinativas concessivas são outraaas! ATENÇÃO:

     Conjunções subordinativas concessivas

    embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que.

    Inicia uma oração que indica contrariedade.

    Pouco demorei, conquanto muitos fossem os agrados.

    É todo graça, embora as pernas não ajudem..


  • "Seja como for, as injeções de liquidez, os programas de compra de ativos podres,(2) as garantias oferecidas pelas autoridades e a capitalização das instituições financeiras não fizeram pouco"

    Quatro núcleos do Sujeito composto: Apenas capitalização é separado por conjunção (e). Os demais são virgulados. Portanto, todos exercem a mesma função sintática e formam uma enumeração. 

  • Acredito que o item (3) tenha função de Adjunto Adverbial. Estou correto?


  • O item (3) é uma oracão intercalada... Na ordem direta ela viria ao final da frase.

  • As virgulas tem o sentido de enumaração na frase e isolam elementos de mesma função sintática componentes de uma enumeração.

  • Eu acredito que o (3) seja uma oração interferente. Por isso vem intercalada por vírgulas. Mas a correta é a letra b(2).

  • b

    A vírgula é pausa breve e separa elementos de uma oração dentro de um período.

  • posso estar bem errado mas eu tentei jogar uma OSA Conformativa na 3ª opção "como/conforme diriam os keynesianos", se estiver errado alguém poderia me dizer o motivo! Abraços!

  • Que coisa boa !! As aulas da Janaína Arruda foram de grande ajuda

    Gabarito B

    Sobre a letra C. Não é um aposto!!!

    ORAÇÃO DESLOCADA


ID
75022
Banca
FCC
Órgão
TJ-PI
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Os recifes de corais desempenham um papel vital nos
oceanos, abrigando um quarto da biodiversidade marinha. Eles
são usados pelos peixes para alimentação e reprodução, além
de servir de abrigo contra predadores. Para multiplicar esses
santuários ecológicos, tornou-se comum em muitos países a
criação de recifes artificiais - em geral, grandes navios já fora
de uso são afundados e aos poucos se cobrem de algas,
moluscos e crustáceos.

O uso de embarcações como recifes envolve desafios.
Para que a estrutura seja tomada por vegetais e peixes, é
preciso submergi-la em locais com a profundidade ideal e
condições adequadas de temperatura, luminosidade e
salinidade. Outro pré-requisito é a rigorosa limpeza de todo o
navio, para evitar a introdução na cadeia alimentar marinha de
substâncias tóxicas presentes nos óleos, nos cabos e na pintura
do casco. Os ambientalistas advertem que é necessário
monitorar constantemente os recifes artificiais. "A concentração
de peixes faz com que eles se tornem expostos à pesca
predatória, inclusive com redes", explica um biólogo, especialista
em corais.

O Brasil também tem navios usados como recifes
artificiais. Um dos casos mais bem documentados é o do
cargueiro Victory 8-B, afundado em 2003 a 8 quilômetros da
costa de Guarapari, no Espírito Santo. O navio aumentou o
turismo de mergulho na região, mas também provoca críticas de
ambientalistas por atrair barcos de pesca que lançam redes de
arrasto e gaiolas. Como não há fiscalização suficiente, as
próprias escolas de mergulho assumem a tarefa de zelar pelo
recife, retirando redes e denunciando a pesca irregular ao
Ibama.

(Adaptado de Vanessa Vieira. Veja. 10/09/2008. p. 74-75)

Identifica-se noção de causa no segmento:

Alternativas
Comentários
  • como não fiscalização suficiente (causa), algo decorre em função disso (consequência).
  • Causa-Principais conjunções-porque,pois,,que,porquanto,já que,uma vez que,como,visto que,visto como:EX O gato mia PORQUE pisei no babo.Estva feliz POIS encontrou a bola.Triste QUE estava,não quis passear.JÁ QUE me pediram,vou continuar.VISTO QUE vai chover,sairemos agora mesmo.COMO fazia frio,pegou o agasalho.
  • Como não há fiscalização suficiente,
                         Causa           

     
    ,as próprias escolas de mergulho assumem a tarefa de zelar pelo recife      

                     Consequencia
                                    
  • Como nós estudamos para concursos (CAUSAAAAAAAAAAAAA), nós certamente passaremos (CONSEQUENCIAAAAAAAAAAAAAAAA)

  • (A) Oração subordinada Final (B) Oração Sub Aditiva (C) É uma oração subordinada subjetiva, gente? (D)
  • (D) conformativa?

ID
75331
Banca
FCC
Órgão
TRT - 18ª Região (GO)
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A água mineral é hoje associada ao estilo de vida saudável
e ao bem-estar. As garrafinhas de água mineral já se tornaram
acessórios de esportistas e, em casa, muita gente nem pensa
em tomar o líquido que sai da torneira - compra água em garrafas
ou galões. Nos últimos dez anos, em todo o planeta, o consumo
de água mineral cresceu 145% - e passou a ocupar um
lugar de destaque nas preocupações de muitos ambientalistas.

O foco não está exatamente na água, mas na embalagem.
A fabricação das garrafas plásticas usadas pela maioria
das marcas é um processo industrial que provoca grande quantidade
de gases, agravando o efeito estufa. Ao serem descartadas,
elas produzem montanhas de lixo que nem sempre é reciclado.
Muitas entidades ambientalistas têm promovido campanhas
de conscientização para esclarecer que, nas cidades em
que a água canalizada é bem tratada, o líquido que sai das torneiras
em nada se diferencia da água em garrafas. As campanhas
têm dado resultado nos lugares onde há preocupação geral
com o ambiente e os moradores confiam na água encanada.

Apenas nos Estados Unidos, os processos de fabricação
e reciclagem das garrafas plásticas consumiram 17 milhões de
barris de petróleo em 2006. Esses processos produziram
2,5 milhões de toneladas de dióxido de carbono e outros gases
do efeito estufa, poluição equivalente à de 455.000 carros rodando
normalmente durante um ano. O dano é multiplicado por
três quando se consideram as emissões provocadas por transporte
e refrigeração das garrafas.

O problema comprovado e imediato causado pelas embalagens
de água é o espaço que elas ocupam ao serem descartadas.
Como demoram pelo menos cem anos para degradar,
elas fazem com que o volume de lixo no planeta cresça
exponencialmente. Quando não vão para aterros sanitários, os
recipientes abandonados entopem bueiros nas cidades, sujam
rios e acumulam água que pode ser foco de doenças, como a
dengue. A maioria dos ambientalistas reconhece evidentemente
que, nas regiões nas quais não é recomendável consumir
água diretamente da torneira, quem tem poder aquisitivo
para comprar água mineral precisa fazê-lo por uma questão de
segurança. De acordo com relatório da ONU divulgado recentemente,
170 crianças morrem por hora no planeta devido a
doenças decorrentes do consumo de água imprópria.

(Adaptado de Rafael Corrêa e Vanessa Vieira. Veja. 28 de
novembro de 2007, p. 104-105)

... é o espaço que elas ocupam ao serem descartadas. (último parágrafo)

O segmento grifado acima denota, no período,

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me ajudar a entender a lógica dessa questão ? Marquei a letra " D " e errei. Meu raciocinio foi : ao serem descartadas de forma errada denota condição do problema das garrafas .Denotar: indicar, mostrar e significar
  • eu pensei assim "é o espaço que elas ocupam QUANDO são descartadas" (ao serem descartadas dá idéia de tempo = NO MOMENTO EM QUE SÃO DESCARTADAS..)logo,resposta a) tempo
  • Cara ANDREIA GONZAGA,O termo condição apresentado na opção "d" não se refere a uma "estado" ou "situação" da alguma coisa (ex: a casa está em péssimas condições portanto precisa de uma reforma.), mas sim a uma "circunstância sem a qual um evento não ocorre"Deste modo, é interessante pensar que as garrafas ocupam espaço mesmo antes delas serem descartadas (o demonstra que "ao serem descartas" não é uma condição), mas isso apenas se torna uma problema QUANDO elas são descartas (a partir deste momento) logo o segmento denota tempo.
  • esse tipo de questão é realmente meio subjetiva. eu marquei C conclusão. não poderia ser ..""ocupam assim que forem descartadas..."meio estranha...
  • Calma galera! É chata mesma, tentem fazer substituições com conjunções ou conectivos.Aí vem outra parte chata, lembrar o que a conjunção representa.Não é certeza, mas sempre quando vejo o a expressão "ao" eu consigo trocar por "quando"-conjunção temporal.Até aqui deu certo, tire sua dúvida com um professor.
  • Pessoal. A questão é simples. Vejam:


    O problema (comprovado e imediato) causado pelas embalagens de água é o espaço que elas ocupam.

     

    ... espaço que elas ocupam ao serem descartadas (= quando forem descartadas = no momento em que forem descartadas = na hora ou no tempo em que forem descartadas)

    OU SEJA, "ao serem descartada denota TEMPO.

    Letra A.

  • LETRA  A 

    BASTA INVERTER A FRASE NESSE TIPO DE QUESTÃO . 


    AO SEREM DESCARTADAS , É O ESPAÇO QUE ELAS OCUPAM ......

    QUANDO SÃO DESCARTADAS , É O ESPAÇO QUE ELAS OCUPAM ....

    NO TEMPO EM QUE SÃO DESCARTADAS , É O ESPAÇO QUE ELAS OCUPAM 
  • ao serem descartadas é uma oração subordinada adverbial temporal
    o "ao" funciona como uma conjunção que estabelece a ligação da oração da principal oração com essa que está sendo subordinada
    algumas pessoas conseguem resolver esse tipo de questão somente pela lógica conforme alguns colegas já explicaram acima
    para quem tem dificuldade, vale a pena estudar como identificar os tipos de orações e ver exemplos das conjunções utilizadas em cada

    Sugestão:
    http://www.gramaticaonline.com.br/texto/941/Ora%C3%A7%C3%B5es_subordinadas_adverbiais
  • "é o espaço que elas ocupam ao serem descartadas." Neste caso, temos uma oração subordina adverbial tempora Reduzida de infinitivo, porque o representante deste tempo é o fragmento "Ao" que exprime idéia de tempo

  • Dica: AO + INFINITIVO sempre denota tempo

  • Sentidos das orações (macete)

    .

    .

    PARA + INFINITIVO = FINALIDADE - ex.: Para não persistirem os sintomas, tomou o remédio / “...na Antártida,para realizar estudos sobre mudanças climáticas, recursos pesqueiros e navegação por satélite, entre outros.”

    .

    .

    POR (causa) + INFINITIVO = CAUSA ex.: Por persistirem os sintomas, procurou o médico.

    .

    .

    A + INFINITIVO = CONDIÇÃO ex.: A persistir os sintomas, procure um médico.

    .

    .

    AO + INFINITIVO = TEMPO ex.: Ao jogar futebol, ponha suas chuteiras vermelhas. = Quando jogar futebol...

  •  A + Infinitivo=  representa condição equivale ao "SE"

    AO + Infinitivo = representa tempo equivale ao "QUANDO" caso da questão. verbo SER no infinitivo (serem) GAB:A

    POR + infinitivo = representa causa equivale ao "PORQUE"

    PARA + infinitivo = representa finalidade equivale ao " PARA QUE"

  • DESCOMPLICA:

     

    Q633808  Q408636     Q24998

     

     

    CARGA SEMÂNTICA DO INFINITIVO:

     

     

    Ao + infinitivo = TEMPO

     

     

    por + infinitivo = CAUSA 

     

     

    para + infinitivo = FINALIDADE

     

     

    A + inifinitivo = CONDIÇÃO

     

     

    apesar de + infinitivo: CONCESSÃO 

     

     

     

     

     

     

     

    Q817672    Q789032    Q233884

     

     

     

    MACETES para desenvolver as orações reduzidas:

     

    1º coloque o conector (que)

     

    2º conjugue o verbo

     

     

    1 - Insira a conjunção integrante (que/se) ou pronome relativo.

     

    2 - Conjugue o verbo. 

     

     

     

     

     

     

    Q689294    Q25545

     

     

    As orações REDUZIDAS têm as seguintes características:

     

     

    - apresentam o verbo numa das formas nominais

     

    Gerúndio =  NDO     levando

     

    Particípio =  DO       caracterizada

     

     Infinitivo  = R

     

     

    - nunca são iniciadas por conjunções  (no caso das substantivas ou adverbiais) nem por pronomes relativos (no caso das adjetivas)

     

    - normalmente podem ser reescritas (desenvolvidas) com esses conectivos

     

    - podem ser iniciadas por preposição ou locução prepositiva.

     

    FONTE: GRAMÁTICA DO PESTANA.

     

     

     

     

     

     

    Ex: Estudando muito, passarei num concurso (oração reduzida de gerúndio) 

     

    Desenvolvendo: Se estudar muito, passarei num concurso (oração subordinada adverbial condicional) 

     

     

     

     

     

  • (...) ao serem descartadas.

    (...) quando são descartadas.

    (...) depois que são descartadas.

    CONJUNÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL TEMPORAL

  • Pelo que notei as bancas adoram perguntar sobre a reduzida temporal


ID
84250
Banca
FUNDAÇÃO SOUSÂNDRADE
Órgão
BNB
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o seguinte período:

A Televisão Central da China, de controle estatal, transmitiu na semana passada um show com o objetivo de alertar os telespectadores para não dar suas casas e carros em garantia para empréstimos feitos para compra de ações.




A oração destacada expressa circunstância de:

Alternativas
Comentários
  • Com o objetivo de alertar, ou seja, com finalidade.

  • Caso o para fosse preposição, não teria o sentido de a fim de, ou seja finalidade.

  • e)finalidade

    Oração subordinada adverbial final. Ele alertou para um proposito, um fim

  • MATEMATICA ????

  • para+ verbo no infinitivo = finalidade!


ID
104404
Banca
FCC
Órgão
DPE-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A memória ajuda a definir quem somos. Na verdade, nada
é mais essencial para a identidade de uma pessoa do que o
conjunto de experiências armazenadas em sua mente. E a
facilidade com que ela acessa esse arquivo é vital para que
possa interpretar o que está à sua volta e tomar decisões. Cada
vez que a memória decai, e conforme a idade isso ocorre em
maior ou menor grau, perde-se um pouco da interação com o
mundo. Mas a ciência vem avançando no conhecimento dos
mecanismos da memória e de como fazer para preservá-la.
Pesquisas recentes permitem vislumbrar o dia em que
será uma realidade a manipulação da mente humana. Isso já
está sendo feito em animais. Cientistas brasileiros e americanos
demonstraram ser possível apagar, em laboratório, certas
lembranças adquiridas por cobaias. Tudo indica que as mesmas
técnicas podem ser usadas também para conseguir o efeito
inverso: ampliar a capacidade de reter fatos e experiências na
mente. Há pouco tempo pesquisadores da Universidade da
Califórnia detalharam como as proteínas estão relacionadas ao
surgimento de novas lembranças nos neurônios e à modificação
das já existentes.
Como ocorreu com o DNA no século passado, os códigos
fisiológicos que regulam a memória estão sendo decifrados.
A neurociência é um campo tão promissor que, nos Estados
Unidos, nada menos que um quinto do financiamento em pesquisas
médicas do governo federal vai para as tentativas de
compreender os mecanismos do cérebro. Os estudos sobre a
memória têm um lugar destacado nesse esforço científico.
Afinal de contas, mantê-la em perfeito funcionamento tornou-se
uma preocupação central nas sociedades modernas, em que
dois fenômenos a desafiam: o primeiro é a exposição a uma
carga excessiva de informações, que o cérebro precisa processar,
selecionar e, se relevantes, reter para uso futuro; o segundo
é o aumento da expectativa de vida, que se traduz numa
população mais vulnerável a distúrbios associados à perda de
memória.
Um dos caminhos investigados pelos cientistas para
deter as degenerações que resultam em perda mnemônica é
induzir a produção de novos neurônios - a neurogênese. Até
pouco tempo atrás, acreditava-se que as células do cérebro não
se regeneravam. Esse mito foi derrubado e hoje se sabe que
em algumas estruturas cerebrais o nascimento de células
nervosas é um fenômeno comum. O experimento indica que,
se os cientistas conseguirem estimular de maneira controlada a
neurogênese, poderão aplicar essa técnica tanto para
compensar a morte de células causada por uma doença
degenerativa como, em tese, para melhorar a capacidade de
memorização de uma pessoa saudável. Esse será, certamente,
um dia inesquecível.
(Diogo Schelp. Veja. 13 de janeiro de 2010, pp. 79-87, com
adaptações)


A neurociência é um campo tão promissor que, nos Estados Unidos, nada menos que um quinto do financiamento em pesquisas médicas do governo federal vai para as tentativas de compreender os mecanismos do cérebro. (3º parágrafo)

A relação entre as orações do segmento acima é, respectivamente, de

Alternativas
Comentários
  • "A neurociência é um campo tão promissor..."

    Aqui temos a causa que justifica a ação. O evento de ser a neurociência um campo promissor vai gerar uma ação (portanto, será causa justificadora dessa ação), qual seja, um quinto do financiamento ser destinado a pesquisas na área, na tentativa de compreender os mecanismos do cérebro. E essa ação gerará consequências, obviamente, pois sabemos que causa e consequência andam sempre juntas.



  • Depois do Tzão (tão, tanto, tamanho etc) vem a consequencia... então o "tão..que" denuncia a consequencia que vem a seguir

  • O FATO DE...

    FAZ COM QUE...

  • Existe um método válido e muito útil de diferenciar CAUSAL de EXPLICATIVA

    Se a frase contiver um mandamento, será explicativa, observe:

    FAÇA O DEVER, POIS ASSIM PASSARÁ DE ANO. (explicativa)

    PASSOU DE ANO, POIS FEZ O DEVER. (causal)


ID
108607
Banca
FCC
Órgão
SEAD-AP
Ano
2002
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O crime não ocorre por acaso. Antes de atacar, o bandido costuma observar atentamente sua vítima. Estuda seus movimentos e pontos fracos e avalia os riscos da investida. A não ser que esteja drogado, quem pratica uma ação criminosa pesa todos esses fatores antes de decidir se vale a pena arriscar. Facilidade de ataque e fuga, fragilidade do alvo e possibilidade de bons ganhos são fatores que pesam na decisão.
Analisando dessa forma, fica fácil entender o que se deve fazer para diminuir o risco de se tornar alvo preferencial, sujeito a ataques a qualquer momento. O melhor é recorrer ao bom senso. Não ostentar jóias nem outros objetos de valor, evitar lugares desertos, procurar estar sempre acompanhado, somente utilizar caixas eletrônicas em locais públicos e prestar atenção quando estiver no trânsito. Apesar de amplamente conhecidos, esses cuidados costumam ser negligenciados pelas pessoas. A tendência é imaginar que coisas ruins só contecem com os outros.
Para evitar o risco de engrossar as estatísticas da criminalidade, a melhor tática é seguir os conselhos de policiais e profissionais especialistas em segurança. Ao caminhar pela calçada, por exemplo, os ladrões preferem abordar pessoas distraídas e que aparentam ter algo de valor. É aconselhável ficar afastado das aglomerações e andar com bolsas e sacolas junto ao corpo. A observação do movimento também ajuda. Uma pessoa precavida tem muito mais chance de um caminho livre de bandidos.

Veja Especial - Sua Segurança

Apesar de amplamente conhecidos, esses cuidados costumam ser negligenciados pelas pessoas.

O segmento grifado, considerando-se o contexto, tem o sentido de

Alternativas
Comentários
  • A locução prepositiva "apesar de" caracteriza uma RESSALVA.
  • A primeira opinião não é alterada(especifica), já a segunda sim.

    Ressalva✅

  • Tem valor oposição/Contraste= Cocessivo

  • Criasse uma expectativa do fato principal não ocorrer, no entanto ele ocorre.


ID
108739
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No fim da década de 90, atormentado pelos chás de cadeira que enfrentou no Brasil, Levine resolveu fazer um levantamento em grandes cidades de 31 países para descobrir como diferentes culturas lidam com a questão do tempo. A conclusão foi que os brasileiros estão entre os povos mais atrasados - do ponto de vista temporal, bem entendido - do mundo. Foram analisadas a velocidade com que as pessoas percorrem determinada distância a pé no centro da cidade, o número de relógios corretamente ajustados e a eficiência dos correios. Os brasileiros pontuaram muito mal nos dois primeiros quesitos. No ranking geral, os suíços ocupam o primeiro lugar. O país dos relógios é, portanto, o que tem o povo mais pontual. Já as oito últimas posições no ranking são ocupadas por países pobres.
O estudo de Robert Levine associa a administração do tempo aos traços culturais de um país. "Nos Estados Unidos, por exemplo, a ideia de que tempo é dinheiro tem um alto valor cultural. Os brasileiros, em comparação, dão mais importância às relações sociais e são mais dispostos a perdoar atrasos", diz o psicólogo. Uma série de entrevistas com cariocas, por exemplo, revelou que a maioria considera aceitável que um convidado chegue mais de duas horas depois do combinado a uma festa de aniversário. Pode-se argumentar que os brasileiros são obrigados a ser mais flexíveis com os horários porque a infraestrutura não ajuda. Como ser pontual se o trânsito é um pesadelo e não se pode confiar no transporte público?

(Veja, 02.12.2009)

Considere este trecho - . os brasileiros são obrigados a ser mais flexíveis com os horários porque a infraestrutura não ajuda.

A oração que tem a mesma natureza sintática da oração subordinada - . porque a infraestrutura não ajuda. - é:

Alternativas
Comentários
  • Orações Subordinadas Adverbiais são aquelas que exercem a função sintática de adjunto adverbial, função própria do advérbio.Oração Subordinada Adverbial CAUSAL:Exprime uma circunstância de causa, aqui entendida como motivo, ou seja, aquilo que determina ou provoca um acontecimento.Exemplos:l) Vinícius foi despedido/ uma vez que não obedeceu o seu patrão.2) Pedro saiu de casa/ já que se separou de sua mulher.3) Ricardo não gostou da brincadeira/ porque isso feriu os seus sentimentos.As principais conjunções causais são: PORQUE, visto que, já que, UMA VEZ QUE vez que, como (equivalendo a porque).
  • porque a infraestrutura não ajuda -  é introduzida por uam cojunção com valor de causa.

    Dentre as alternativas a única que também ocorre é a "A".

    Outras conjunções com valor de causa: como, já que, visto que, dado que, sendo que.

    B- Concessivo.
    C- Conclusivo(pois depois do verbo).
    E- Conformativo. Observe que o vocábulo "como" pode ser usado com vários sentidos.
  • Esta questão possui duas assertivas corretas. A letra A e a E. 

  • expressa causa 

  • enio couto

    Seria a "E" também se a empressão "como a instrutura não ajuda" estivesse no início, exercendo o papel de oração subordinanda adverbial causativa deslocada.

  • Galerinha, o erro da E é sutil. Para que o "Como" pudesse exercer a função de CAUSA, deveria ter sido inserido no início do período. Ele não poderia estar deslocado não!


ID
119617
Banca
IBFC
Órgão
ABDI
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Despedida
Rubem Braga

E no meio dessa confusão alguém partiu sem se
despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez
fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma
separação como às vezes acontece em um baile de
carnaval - uma pessoa se perde da outra, procura-a por
um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor
para os amantes pensar que a última vez que se
encontraram se amaram muito - depois apenas aconteceu
que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a
vida é que os despediu, cada um para seu lado - sem
glória nem humilhação.
Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e
também uma lembrança boa; que não será proibido
confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso
dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um
inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um
indefinível remorso; e um recôndito despeito.
E que houve momentos perfeitos que passaram, mas
não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a
lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas
que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma
estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa
noite e de nosso confuso sonho?
Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros
verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes
como as cigarras e as paineiras - com flores e cantos. O
inverno - te lembras - nos maltratou; não havia flores,
não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro
como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.
Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um
telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que
não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos
as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo
menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e
digamos apenas a pequena palavra: adeus.
A pequena palavra que se alonga como um canto de
cigarra perdido numa tarde de domingo.

Considere o período:

"Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste (...)"

A oração destacada é classificada como:

Alternativas
Comentários
  • Oração subordinada adverbial condicional -/www.algosobre.com.br/gramatica/oracoes-subordinadas.html
    são aquelas que se caracterizam por transmitir idéias de condição à oração principal. Exemplos:

    Se o filme for ruim, sairei do cinema.
    Caso tivesse realizado as obras necessárias, não teria perdido a eleição.

    São conjunções condicionais: se, salvo se, senão, caso, desde que, exceto se, contanto que, a menos que, sem que, uma vez que, sempre que.

  • GABARITO B. Condição é aquilo que se impõe como necessário para a realização ou não de um fato. As orações subordinadas adverbiais condicionais exprimem o que deve ou não ocorrer para que se realize ou deixe de se realizar o fato expresso na oração principal.
    Principal conjunção subordinativa condicional: SE

    Outras conjunções condicionais: caso, contanto que, desde que, salvo se, exceto se, a não ser que, a menos que, sem que, uma vez que (seguida de verbo no subjuntivo).

  • CONSECUTIVA (consequência): na oração principal aparecerá um desses elementos de intensidade (tão, tal, tamanho, tanto).

    CONDICIONAL (ideia de condição, hipótese): SE, CASO, CONTANTO QUE, A NÃO SER QUE, A MENOS QUE...

    CONCESSIVA (oposição - contraste): uma oração cujo fato não modifica o evento da outra. EMBORA, MESMO QUE, AINDA QUE, SE BEM QUE...
    CONFORMATIVA (ideia de conformidade, de estar de acordo): DE ACORDO COM QUE, CONFORME, COMO=CONFORME, SEGUNDO...

    FONTE: GRAMÁTICA PARA CONCURSOS. MARCELO ROSENTHAL

  • SE => CASO => CONDIÇÃO :)

  • só faltou a virgula para a frase ser perfeita

  • P  

    Se houvesse uma despedida ENTÃO fosse mais triste (...)" 

    .

    Condicional

  •  a)subordinada adverbial consecutiva (Tanto que, Tão que, De maneira que..)

     b)subordinada adverbial condicional (Caso, Se, desde que..)

     c)subordinada adverbial concessiva (Embora, Por mais que..)

     d)subordinada adverbial conformativa  (Conforme, consoante, segundo..)

  • condicionais

    Uma vez que, caso, se desde que, contanto que, sem que, a menos que, exceto se, salvo se.

  •   Caso, Se, desde que

    subordinada adverbial condicional

  • GABARITO: LETRA B

    Condicionaisintroduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal. São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc. Por exemplo:

    Se precisar de minha ajuda, telefone-me.

    Não irei ao escritório hoje, a não ser que haja algum negócio muito urgente.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • Gabarito letra B !

    Se, caso, contanto que, uma vez que, desde que, introduzem uma condição. O se tem várias funções, por isso para quem é iniciante (como eu), que pode, em algum momento ficar em dúvida se de fato indica uma condição, somente a partir do feeling; pode encaixa o caso, para ter certeza e matar a questão! Sem esquecer que a substituição pode acarretar mudança no verbo. Dica do Prof Alexandre Soares !


ID
128350
Banca
FCC
Órgão
TRT - 15ª Região (SP)
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Filmes sobre tribunais

Não são poucos os filmes, ou mesmo séries de TV, em
que a personagem principal é uma instituição: um julgamento no
tribunal, com júri popular. É verdade que em muitos desses
filmes há as preliminares das peripécias violentas, da ação
policial, da detenção e do interrogatório de suspeitos, mas o
clímax fica reservado para os ritos de acusação e defesa, tudo
culminando no anúncio da sentença. Que tipo de atração
exercem sobre nós essas tramas dramáticas?

Talvez jamais saibamos qual foi a primeira vez que um
grupo de pessoas reuniu-se para deliberar sobre a punição de
alguém que contrariou alguma norma de convívio; não terá sido
muito depois do tempo das cavernas. O fato mesmo de as
pessoas envolvidas deliberarem em forma ritual deve-se à
crença na apuração de uma verdade e à adoção de paradigmas
de justiça, para absolver ou condenar alguém. A busca e a
consolidação da indiscutibilidade dos fatos, bem como a
consequente aplicação da justiça, não são questões de
somenos: implicam a aceitação de leis claramente
estabelecidas, o rigor no cumprimento dos trâmites processuais,
o equilíbrio na decisão. Ao fim e ao cabo, trata-se de
estabelecer a culpa ou inocência ? valores com os quais nos
debatemos com frequência, quando interrogamos a moralidade
dos nossos atos.

É possível que esteja aí a razão do nosso interesse por
esses filmes ou séries: a arguição do valor e do nível de
gravidade de um ato, sobretudo quando este representa uma
afronta social, repercute em nossa intimidade. Assistindo a um
desses filmes, somos o réu, o promotor, o advogado de defesa,
o juiz, os jurados; dramatizamos, dentro de nós, todos esses
papéis, cabendo-nos encontrar em um deles o ponto de identificação.
Normalmente, o diretor e o roteirista do filme já
decidiram tudo, e buscam deixar bem fixado seu próprio ponto
de vista. O que não impede, é claro, que possamos acionar, por
nossa vez, um julgamento crítico, tanto para estabelecer um
juízo pessoal sobre o caso representado em forma de ficção
como para julgar a qualidade mesma do filme. Destas últimas
instâncias de julgamento não podemos abrir mão.
(Evaristo Munhoz, inédito)

Representa-se uma consequência e sua causa, respectivamente, na relação entre os seguintes segmentos:

Alternativas
Comentários
  • O fato mesmo de as pessoas envolvidas deliberarem em forma ritual - consequência

    deve-se à crença na apuração de uma verdade e à adoção de paradigmas de justiça - causa

  • A oração poderia ser assim reescrita: "Como se deve à crença na apuração de uma verdade e à adoção de paradigmas de justiça, as pessoas envolvidas deliberam sobre o fato em forma ritual".

    1ª - oração subordinada adverbial causal, iniciando com a conjunção "como";

    2ª - oração é a principal - efeito/consequência.


ID
162160
Banca
FCC
Órgão
TCE-AL
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Propósitos e liberdade

Desde que nascemos e a nossa vida começou, não há
mais nenhum ponto zero possível. Não há como começar do
nada. Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de
Ano Novo. E, a bem da verdade, o que dificulta realizar qualquer
novo propósito, em qualquer tempo.
O passado é como argila que nos molda e a que estamos
presos, embora chamados imperiosamente pelo futuro.
Não escapamos do tempo, não escapamos da nossa história.
Somos pressionados pela realidade e pelos desejos. Como
pode o ser humano ser livre se ele está inexoravelmente
premido por seus anseios e amarrado ao enredo de sua vida?
Para muitos filósofos, é nesse conflito que está o problema da
nossa liberdade.
Alguns tentam resolver esse dilema afirmando que a
liberdade é a nossa capacidade de escolher, a que chamam
livre-arbítrio. Liberdade se traduziria por ponderar e eleger entre
o que quero e o que não quero ou entre o bem e o mal, por
exemplo. Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.
Prefiro a interpretação de outros pensadores, que nos
dizem que somos livres quando agimos. E agir é iniciar uma
nova cadeia de acontecimentos, por mais atrelados que estejamos
a uma ordem anterior. Liberdade é, então, começar o
improvável e o impensável. É sobrepujar hábitos, crenças,
determinações, medos, preconceitos. Ser livre é tomar a
iniciativa de principiar novas possibilidades. Desamarrar. Abrir
novos tempos.
Nossa história e nosso passado não são nem cargas
indesejadas, nem determinações absolutas. Sem eles, não
teríamos de onde sair, nem para onde nos projetar. Sem
passado e sem história, quem seríamos? Mas não é porque não
pudemos (fazer, falar, mudar, enfrentar...) que jamais
poderemos. Nossa capacidade de dar um novo início para as
mesmas coisas e situações é nosso poder original e está na raiz
da nossa condição humana. É ela que dá à vida uma direção e
um destino. Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.
Nossos gestos e palavras, mesmo inconscientes e
involuntários, sempre destinam nossas vidas para algum lugar.
A função dos propósitos é transformar esse agir, que cria
destinos, numa ação consciente e voluntária. Sua tarefa é a de
romper com a casualidade aparente da vida e apagar a
impressão de que uma mão dirige nossa existência.
Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

(Dulce Critelli. Folha de São Paulo, 24/01/2008)

O elemento sublinhado tem valor causal em:

Alternativas
Comentários
  • A causa de recomeçarem é a acãp

  • O elemento sublinhado tem valor causal em:

    A) Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

    Os propósitos = sujeito

    devolvem = VTDI

    nos = OI

    a autoria da vida = OD --> Or. Subord.Subst. OD

    B) Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.

    liberdade = sujeito

    seria = VL

    sinônimo de decisão = P.S

    C) Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de Ano Novo.

    talvez = advérbio de dúvida

    isso = pronome demonstrativo anafórico

    torna = VL

    tão = advérbio de intensidade

    difícil = P.S

    cumprir propósitos de ano novo = sujeito

    D) Sem história e sem passado, quem seríamos?

    sujeito oculto: Nós

    E) Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.

    Gabarito dado pela banca: Letra E

    A FCC errou, a oração destacada na letra e [ ao agir ] indica tempo, e não causa.

  • QUESTÃO FAIXA PRETA

    O elemento sublinhado tem valor causal em:

    [A] Os propósitos nos devolvem a autoria da vida.

    A expressão sublinhada não possui valor de causa. Trata-se de objeto indireto do verbo devolver que é bitransitivo.

    [B] Liberdade seria, portanto, sinônimo de decisão.

    A expressão sublinhada possui valor de conclusão. Ou seja, trata-se de uma oração coordenada sindética conclusiva.

    [C] Talvez seja isso que torna tão difícil cumprir propósitos de Ano Novo.

    A expressão sublinhada possui valor de consequência, enquanto a oração principal "Talvez seja isso que torna tão difícil" traz a causa. Ou seja, trata-se de uma oração subordinada adverbial consecutiva reduzida de infinitivo.

    Segundo o contexto, poderíamos a reescrever assim: "Talvez seja isso que torna tão difícil que cumpramos propósitos de Ano Novo".

    D Sem história e sem passado, quem seríamos?

    A expressão tracejada possui valor de consequência, enquanto a expressão "sem história e sem passado" traz valor de causa.

    [E] Somos livres quando, ao agir, recomeçamos.

    A expressão sublinhada possui valor de causa, enquanto a oração principal "começamos" traz o valor de consequência (efeito ou resultado).

    A oração "ao agir" é oração subordinada adverbial causa reduzida de infinitivo. Segundo o contexto, poderíamos a reescrever assim: "somos livres quando, quando agimos, recomeçamos". A conjunção quando tem valor causal, na hipótese em análise, e poderia ser substituída pela locução conjuntiva causal "na medida em que": "somos livres quando, na medida em que agimos, recomeçamos".

    Obs: Confesso que se trata de uma questão polêmica.

    Quero parabenizar à Daniela Bahia pela brilhante contribuição, comentando em profundidade as questões.

  • (E) Reescrevendo a alternativa E, correta: Como agimos, somos livres quando recomeçamos. Fato 1 - agimos (causa) Fato 2 - somos livres quando recomeçamos ( consequência) O fato de agirmos nos torna livres quando recomeçamos. Gabarito E

ID
167419
Banca
FCC
Órgão
TJ-PI
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Tratamos de Obama a Osama nos hospitais e
postos de saúde da organização não governamental
Emergency. Não sou terrorista." O desabafo acaba de ser
pronunciado por um médico especializado em cirurgias
traumáticas emergenciais. Gino Stada trabalha nos cenários
de guerra e de insurgências em nome da Emergency,
que fundou com a esposa, Teresa Sarti, em 1994. Nas
zonas de conflito, Stada e sua organização declaram-se
neutros. A preocupação centra-se nas vítimas das violências
bélicas. Em outras palavras, a Emergency, com um
corpo composto de mais de mil profissionais, faz, sem
indagar sobre ideologias e partidarismos, cirurgias de
urgência e reabilita lesionados com próteses e terapias.
Humanista de 61 anos nascido em Milão, Stada
instalou e administra postos de saúde e hospitais no
Afeganistão, Serra Leoa, Camboja, Sri Lanka, República
Centro-Africana e Iraque. No mês de abril, uma "arapuca",
a caracterizar terrorismo de Estado, foi montada a fim de
desmoralizar o médico, que estava em Veneza. A meta
era provocar um escândalo internacional, de modo a levar
o governo afegão a cassar as licenças para funcionamento
da Emergency. Com efeito, agentes do serviço de
inteligência do Afeganistão prepararam uma falsa situação
de flagrante e prenderam nove funcionários da
Emergency. Dentre eles, o cirurgião Marco Garatti e os
paramédicos Matteo Pagani e Matteo Dell'Aira.
O flagrante preparado consistiu numa blitz em sala
da administração do hospital de Lashkar Gah. Os 007
de Karzai fingiram-se surpresos com o encontro de
duas pistolas, nove granadas e dois cinturões costurados
com explosivos. Durante oito dias, os funcionários da
Emergency ficaram incomunicáveis. Enquanto isso, Karzai
falava que os serviços de inteligência tinham abortado um
plano dos terroristas talebans para matar o governador da
província de Helmand. Nesse plano figuravam como suspeitos
o cirurgião Marco Garatti e os demais presos.
Após as prisões, o coronel Tood Vician, porta-voz da
Otan, informou que soldados da força internacional não tinham
participado das prisões. Não sabia o coronel Vician
que, imediatamente, Stada, ladeado de jornalistas, acionou
o celular do cirurgião Marco Garatti. A ligação completou-
se com um soldado britânico a responder que não podia
informar nada sem autorização dos seus superiores
hierárquicos. Numa segunda chamada, limitou-se a dizer
que todos os nove presos estavam bem. Sequestrados em
10 de abril, os integrantes da Emergency foram colocados
em liberdade às 18 horas do domingo, dia 18, depois de
forte mobilização de organizações humanitárias internacionais
e do Estado italiano. Para Karzai, ficou provada a
inocência deles.
O móvel dessa urdidura remonta a março de 2007,
quando da libertação do correspondente de guerra do jornal
italiano La Repubblica, Daniele Mastrogiacomo, sequestrado
pelos talebans. Stada aceitou procurar os
talebans com a condição de o governo afegão e as forças
de ocupação se afastarem das tratativas. Teve sucesso
pela sua força moral e isso ainda não foi digerido por
Karzai, pela Otan, pela CIA ou pelos 007 da rainha da
Inglaterra.

(Adaptado de Wálter Maierovitch. "Um humanista e o terror de
Estado", CartaCapital, 30/04/2010.
http://www.cartacapital.com.br/app/coluna.jsp?a=2&a2=5&i=6585)


Sequestrados em 10 de abril, os integrantes da Emergency foram colocados em liberdade às 18 horas do domingo, dia 18, depois de forte mobilização de organizações humanitárias internacionais e do Estado italiano. (4º parágrafo)

Além da noção temporal que se pode constatar no segmento grifado na frase acima, é correto nele reconhecer igualmente a noção de

Alternativas
Comentários
  • CORRETA:

    e) causa

     

     

  • Letra E

    forte mobilização de organizações humanitárias internacionais e do Estado italiano ocorreu antes e foi a causa da liberdade dos  integrantes da Emergency

  • O FATO DE QUE (CAUSA)

    FEZ COM QUE (CONSEQUECIA)

    O FATO DE QUE depois de forte mobilização de organizações humanitárias internacionais e do Estado italiano FEZ COM QUE os integrantes da Emergency fossem colocados em liberdade às 18 horas do domingo


ID
170413
Banca
FCC
Órgão
BACEN
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

I. Perdeu-se a fórmula da receita do sucesso.

II. Não se repetiu o sucesso.

III. É verdade.

As orações acima estão corretamente organizadas em um só período, composto por subordinação, em

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra D

    É verdade (Verbo de Ligação + Predicativo do Sujeito)

    que não se repetiu o sucesso, (Oração Subordinada Substantiva Subjetiva)

    de cuja receita se perdeu a fórmula (Oração Subordinada Adjetiva)

     

    Rapidamente, na letra "b" temos um erro ao incluir um artigo após o pronome relativo "cuja". O pronome relativo CUJO não aceita artigo e sempre vem antes de um substantivo.

  • Alternativa correta:
     d) É verdade que não se repetiu o sucesso, de cuja receita se perdeu a fórmula.
    Qual a explicação para o "de" antes de "cuja"?
  •  É verdade que não se repetiu o sucesso, de cuja receita se perdeu a fórmula.

    Se colocarmos a outra oração em separado temos: A fórmula se perdeu da receita.

    Não faria sentido escrevermos: A fórmula se perdeu receita. Por esse motivo deve ter a preposição "de"
  •  "É verdade que não se repetiu o sucesso, de cuja receita se perdeu a fórmula."
    A meu ver, não haveria resposta.
    Isso porque o enunciado pede um só período em que estejam organizadas CORRETAMENTE as orações.
    Pois bem, na alternativa considerada correta, temos um ambiguidade em "de cuja receita se perdeu a fórmula":
    Sentido 1 (que foi a intenção do examinador): "Fórmula da receita do sucesso foi perdida."
    Sentido 2: "A fórmula se perdeu da receita" (o que pra mim é surreal...rs).
     No sentido 1, o "de" antes de "cuja" não é para completar o sentido da oração "A fórmula se perdeu receita", como sugeriu VPNI, mas sim complementar "sucesso", antes da vírgula: A receita da qual se perdeu a fórmula é a receita DO (de+o) sucesso. Pelo menos o examinador "tentou" expressar isso.
     Vê-se o quão exdrúxula foi a redação dessa frase. Pois "A fórmula se perdeu da receita ". é tão sem sentido quanto dizer que "A fórmula se perdeu receita"
    Muito embora ambiguidade seja um vício e não um erro propriamente dito, seria uma resposta bem melhor, a Letra B, excluindo, claro, o artigo "a" depois de "cuja":

    "É verdade que não se repetiu o sucesso cuja fórmula da receita se perdeu."
  • Não está errada a colocação da vírgula antes de "de cuja"?

  • Pensei:

     

    O enunciado pede um só período, composto por subordinação. Assim, elimino A, C e E, pois são orações coordenadas entre si (além dos erros ortográficos, de sintaxe etc... Dava pra matar a questão por aí também).

    Sobraram as letras B e D. Na letra B, o artigo após o cuja ferrou com a construção da oração. Sobrou a letra D (GABARITO)!

     

    Morgana Panosso, respondendo à sua pergunta...

    A colocação da vírgula antes de "de cuja" se deve ao fato de a oração ser adjetiva explicativa. Com a supressão da vírgula, mudaríamos o sentido para restritiva.

     

    Corrijam-me, se eu estiver errado.

    Bons estudos, turminha do cocoricó!

  • não seria o caso de 2 períodos composto por subordinação, 1 adjetivo e outra substantivo?

  • Não se usa CUJA A , por isso a letra B não pode ser considerada correta

  • Oração subordinada:

    1- Identificar os verbos, eles indicam as orações;

    2- Dividir as orações;

    3- É subordinada se uma oração está dependendo sintaticamente da outra.


  • A] pronome relativo ONDE só pode ser usado para lugar físico.

     

    B] pronome relativo CUJO só pode ser usado entre substantivos. Todavia, pode aparecer um preposição antes.

    É verdade isso.

    É verdade que não se repetiu o sucesso, de cuja receita se perdeu a fórmula.

     >>> pronome relativo CUJO <<<

     Em regra, só pode ser utilizado entre substantivos. Todavia, pode aparecer uma preposição antes.

    ---> de cuja receita (correto)

    ---> cuja a fórmula (errado)

     

    C] Pontuação errada. Não se separa sujeito do verbo.

     

    D] Gabarito

     

    E] Pontuação errada.

    Não se separa sujeito do verbo.

    Não se separa verbo do complemento verbal (OD ou OI)

    Não se separa verbo de ligação do predicativo do sujeito.

    Não se separa oração principal da oração subordinada.

    Esperamos isso.

    Esperamos que você seja aprovado.

  • Não meta nada depois do seu CUjo

  • Não se mete nada depois do cujo , ele é soberano

  • cuja a não pode

    cuja a não pode

    cuja a não pode []cuja a não pode

    cuja a não pode

    cuja a não pode

    cuja a não pode

    cuja a não pode

    cuja a não pode

    cuja a não pode

    cuja a não pode

    jucujha aa não pode

    cuja a não pode

    cuja anõa pode ]cuja a não pode

    cuja a nhão pode

    cuja a não pode cuja a não pode

    cuja a njão pode

    cuja a não pode


ID
172192
Banca
FCC
Órgão
MPU
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quem caminha pelos mais de 70 quilômetros de praia da
Ilha Comprida, no litoral sul de São Paulo, pode perceber uma
paisagem peculiar. Em meio às dunas da restinga, onde deveria
existir apenas vegetação rasteira, grandes pinheiros brotam por
toda parte. A sombra das árvores é um bem-vindo refresco para
os moradores da região, mas a verdade ecológica é que elas
não deveriam estar ali - assim como os pombos não deveriam
estar nas praças das cidades, nem as tilápias nas águas dos
rios, nem o mosquito da dengue picando pessoas dentro de
casa ou as moscas varejeiras rondando raspas de frutas nas
feiras.
São todas espécies exóticas invasoras, originárias de
outros países e de outros ambientes, mas que chegaram ao
Brasil e aqui encontraram espaço para proliferar. Algumas são
exóticas também no sentido de "diferentes" ou "esquisitas", mas
muitas já se tornaram tão comuns que parecem fazer parte da
paisagem nacional tanto quanto um pau-brasil ou um tucano.
Outros exemplos, apontados pelo Programa Global de Espécies
Invasoras e por cientistas brasileiros, incluem o pinus, o dendezeiro,
as acácias, a mamona, a abelha-africana, o pardal, o
barbeiro, a carpa, o búfalo, o javali e várias espécies de
gramíneas usadas em pastos, além de bactérias e vírus
responsáveis por doenças importantes como leptospirose e
cólera.
Nenhuma delas é nativa do Brasil. Dependendo das
circunstâncias, podem ser meras "imigrantes" inofensivas ou
invasoras altamente nocivas. Dentro do sistema produtivo, por
exemplo, o búfalo e o pinus são apenas espécies exóticas.
Quando escapam para a natureza, entretanto, muitas vezes
tornam-se organismos nocivos aos ecossistemas "naturais".
Espécies invasoras não têm predadores naturais e se multiplicam
rapidamente. São fortes, tipicamente agressivas e
controlam o ambiente que ocupam, roubando espaço das
espécies silvestres e competindo com elas por alimento - ou se
alimentando delas diretamente.
Por sua capacidade de sobrepujar espécies nativas, as
espécies invasoras são consideradas a segunda maior ameaça
à biodiversidade no mundo - atrás apenas da destruição dos
hábitats. Ao assumirem o papel de pragas e vetores de doenças,
elas também causam impactos significativos na agricultura
e na saúde humana.

(Adaptado de Herton Escobar. O Estado de S. Paulo, Vida&,
23 de julho de 2006, A25)

Por sua capacidade de sobrepujar espécies nativas, as espécies invasoras são consideradas a segunda maior ameaça à biodiversidade no mundo ... (4º parágrafo)

Observa-se no segmento acima uma relação, respectivamente, de

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CAUSAL = Exprime motivo, causa. Ex: POR TER, VISTO QUE, JÁ QUE, PORQUE, UMA VEZ QUE, COMO(no início da frase),  POIS (anteposto ao verbo).

    Por sua capacidade de sobrepujar espécies nativas = CAUSA

    as espécies invasoras são consideradas a segunda maior ameaça à biodiversidade no mundo ... = CONSEQUÊNCIA

  • Se reformularmos : "As espécies invasoras são consideradas a segunda maior ameaça à biodiversidade no mundo, POIS possuem a capacidade de sobrepujar espécies nativas". Acredito que desse modo fica mais fácil de identificar. :)

  • Letra D

    Por causa de sua capacidade de sobrepujar espécies nativas, que as espécies invasoras são consideradas a segunda maior ameaça à biodiversidade no mundo ...

     

     

  • Nessa época a FCC já amava relação de causa e consequência...


ID
259405
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

01       Na Espanha, as mulheres estão prestes a conseguir
      mais uma vitória no que toca à igualdade de direitos entre
03  os sexos. Um projeto de lei, em debate no parlamento
      espanhol, propõe que não seja mais obrigatório o
05  sobrenome do pai vir em primeiro lugar – deixando a cargo
      dos pais escolher a ordem dos sobrenomes. No caso de
07  não haver consenso, porém, valerá a ordem alfabética.

(Revista Língua Portuguesa. dez. 2010, p. 8)


Dadas as proposições seguintes,

I. Há, no texto, uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

II. O último período do texto é composto por oração principal e oração subordinada adverbial condicional.

III. Os verbos conseguir (linha 1), vir (linha 5) e haver (linha 7) introduzem orações reduzidas de infinitivo.

IV. Na expressão, “em debate no parlamento espanhol” (linhas 3-4), há dois adjuntos adverbiais.

verifica-se que estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Vou tentar ajudar sem complicar.

    A oração substantiva objetiva direta é:

    Um projeto de lei propõe que não seja mais obrigatório ...


    Oração condicional.
    Porém, valerá a ordem alfabética no caso de não haver consenso.


  • O   item    IV   pode  estar  correto ,  porque    o adjunto  adverbial  expressa-se    por  : 

     

    1) Advérbio: O balão caiulonge.

    2) Locução Adverbial:O balão caiuno mar.

    3) Oração: Se o balão pegar fogo, avisem-me.

    É     isso  que  consta     no site     SóPortuguês,  em  :  http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint19.php


        No  caso  em  questão,      o adjunto estaria  se  expressando  em  locução   adverbial .  


  • Não entendi o item IV.. Alguém???

  • Guerreiros, Continuo não entendo o item IV. Poderiam me ajudar?

  • "Em debate" não seria um complemento nominal por ser passivo ??

    O projeto de lei não debate, ele é debatido...

    e no item III) como o período  do verbo haver é oração reduzida se é introduzido pela conjunção "caso" ??

    alguem me da uma luz ??

  • NO ITEM 1 REALMENTE HÁ UMA ORAÇÃO SUBORDINADA OBJETIVA DIRETA:  Um projeto de lei, em debate no parlamento
          espanhol, propõe que não seja mais obrigatório...... NESSE CASO O VERBO PROPOR PEDE COMPLEMENTO, PROPOE ISSO.

    NO ITEM 2  No caso de não haver consenso, porém, valerá a ordem alfabética...., A EXPRESSAO NO CASO EQUIVALE A UMA CONDICIOPNAL, PODENDO SER SUBSTITUIDA POR: SE NAO HOUVER CONSENSO.

    NO ITEM 3 Na Espanha, as mulheres estão prestes a conseguir.......  PODE SER SUBSTITUIDA POR QUE PERFEITAMENTE DEVENDO OBVIAMENTE O PERIODO SEGUINTE SER MODIFICADO.

    NO ITEM 4: EM DEBATE INDICA O MODO, OU SEJA, ESTÁ EM DEBATE E NO PARLAMENTO ESPANHOL LUGAR.

     

     

  • Alessandro, Carla, eu  não consigo ver a III como correta....

    Como ficaria a oração desenvolvida "Na Espanha, as mulheres estão presetes a conseguir mais uma vitória" ???

     

  • GABARITO A

    I- "Um projeto de lei, em debate no parlamento espanhol, propõe que não seja mais obrigatório o sobrenome do pai vir em primeiro lugar"

    "que" = "isso" e introduz o OD da oração, por isso o nome dessa oração é oração subordinada substantiva objetiva direta.

     

    IV- Dois adjuntos adverbiais:

    Em debate --> Modo

    No parlamento ---> Lugar

  • Indiquem para comentário do professor


ID
285271
Banca
FUNCAB
Órgão
Prefeitura de Porto Velho - RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A vida após a morte

Muitos cientistas, talvez a maioria, não acreditam em
Deus,muito menos na vida após amorte.Os argumentos não
são fáceis de contestar. Um professor de matemática me
perguntou o que existia de mágico no número 2. "Por que
você não acredita que teremos três ou quatro vidas, cada uma
num estágio superior?" O que faria sentido, disse ele, seriam
o número zero, 1 e infinito. Zero vida seria a morte; uma vida,
aquela que temos; e infinitas vidas, justamente a visão
hinduísta e espírita.
Outro dia, um amigo biólogo me perguntou se eu
gostaria de conviver bilhões de anos ao lado dos ectoplasmas
de macaco, camundongo, besouro e formiga, trilhões de
trilhões de vidas após a morte. "Você vai passar a eternidade
perguntando: 'É você, mamãe?', até finalmente encontrá-la."
Não somos biologicamente tão superiores aos animais como
imaginávamos 2 000 anos atrás. "É uma arrogância humana",
continuou meu amigo biólogo, "achar que só nós merecemos
uma segunda vida."
O cientista Carl Sagan adverte, como muitos outros,
que vida só se tem uma e que devemos aproveitar ao máximo
a que temos. "Carpe diem", ensinava o ator Robin Williams,
"curtam o sexo e o rock and roll." Sociólogos e cientistas
políticos vão argumentar que o céu é um engenhoso truque
das classes religiosas para manter as massas "bem-
comportadas e responsáveis".
Aonde eu quero chegar é que, dependendo de sua
resposta a essa questão, seu comportamento em terra será
criticamente diferente. Resolver essa dúvida religiosa logo no
início da vida adulta é mais importante do que se imagina.
Obviamente, essa questão tem inúmeros ângulos e
dimensões mais completas do que este curto ponto de vista,
mas existe uma dimensão que poucos discutem, o que me
preocupa. Eu, pessoalmente, acredito na vida após a morte.
Acredito que existem até provas científicas compatíveis com
as escrituras religiosas. A genética mostra que você
continuará vivo, depois de sua morte, no DNA de seus filhos.
Seu DNA poderá ser eterno, ele continuará "vivo" em nossa
progênie, nos netos e bisnetos. "Nossa" vida continua;
geração após geração, teremos infinitas vidas, como pregam
os espíritas e os hindus.
Mais interessante ainda, seus genes serão
lentamente misturados, através do casamento de filhos e
netos, com praticamente os de todos os outros seres
humanos da Terra. Seremos lentamente todos irmãos ou
parentes, uma grande irmandade, como rezam muitos textos
místicos e religiosos. Por isso, precisamos ser mais
solidários, fraternos uns com os outros, e perdoar, como
pregam todas as religiões. A pessoa que hoje você está
ajudando ou perseguindo poderá vir a ser o bisavô daquela
moça que vai umdia se casar comseu bisneto.
Seremos todos um, católicos, anglicanos,
protestantes, negros, árabes e judeus, sem guerras religiosas
nem conflitos raciais. É simplesmente uma questão de tempo.
Por isso, temos de adotar um estilo de vida "bem-comportado
e responsável", seguindo preceitos éticos e morais úteis às
novas gerações.
Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia
a dia, mas nunca à custa de nossos filhos, deixando um
planeta poluído, cheio de dívidas públicas e previdenciárias
para eles pagarem. Estamos deixando um mundo pior para
nós mesmos, são nossos genes que viverão nesse futuro.
Inferno nessa concepção é deixar filhos drogados, sem
valores morais, sem recursos, desempregados, sem uma
profissão útil e social. Se não transmitirmos uma ética robusta
a eles, nosso DNA terá curta duração.
“Estar no céu” significa saber que seus filhos e netos
serão bem-sucedidos, que serão dignos de seu sobrenome,
que carregarão seus genes com orgulho e veneração.
Ninguém precisa ter medo da morte sabendo que seus genes
serão imortais. Assim fica claro qual é um dos principais
objetivos na vida: criar filhos sadios, educá-los antes que
alguém os “eduque” e apoiá-los naquilo que for necessário.
Por isso, as mulheres são psicologicamente mais bem
resolvidas quanto a seu papel no mundo do que os homens,
com exceção das feministas.
Homens que têm mil outros objetivos nunca se
realizam, procurando a imortalidade na academia ou
matando-se uns aos outros. Se você pretende ser imortal,
cuide bem daqueles que continuarão a carregar seu DNA,
com carinho, amor e, principalmente, dedicação.

(Stephen Kanitz, in Veja, 21 de maio de 2008)


No trecho abaixo, as orações introduzidas pelos termos grifados são classificadas, em relação às imediatamente anteriores, como:

“Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia a dia, mas nunca à custa de nossos filhos...”

Alternativas
Comentários
  • Alternativa D

    Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia a dia -
    Como podemos distinguir que se trata de um período composto e que este se dá por subordinação? Primeiro: A presença de duas orações ( basta contar os verbos, neste caso o verbo ''há'' e a locução verbal ''precisaremos curtir'' ) isso demonstra que se trata de um período composto. Segundo: separando as duas orações percebemos que estas não possuem sentido completo de forma isolada, também percebemos a conjunção que ( presente na esmagadora maioria das orações subordinadas substantivas ), outro ponto é o fato da conjunçao ''que'' poder ser substituída MENTALMENTE por isso ( dúvida disso ), fator indicativo de oração subordinada substantiva. Terceiro: A segunda oração faz a funçào de complemento nominal da primeira, observe: Não há duvida ( o substantivo abstrato dúvida, irá ser completado ) de que precisaremos curtir... ( note para a preposição antes do ''que'', é a preposição obrigatória em todo complemento nominal) 
  • Segunda parte...

    precisaremos curtir mais o dia a dia, mas nunca à custa de nossos filhos...”
    O período composto estudado, dar-se-á por coordenação, veja que ambas as orações apresentam sentido completo, sendo unidas através de uma conjunção, conjunção considerada adversativa, proporciona um tom de negativa do pensamento. Ex: tudo ia muito bem, mas falhamos. São também conjunçoes adversativas: no entanto, entretanto, porém, todavia, etc.

    Bons estudos!!
  • Amigos, os 2 comentarios estao muito bons, mas me senti na obrigacao de mostrar uma outra forma de matar essa questao de maneira mais rapida que eu usei ok? So' para agregar ao que ja foi dito

    Vamos la':

    1a Oracao:

    Não há dúvida de que precisaremos curtir mais o dia a dia
    Substituindo a oracao por isso mantem o sentido?

    Nao ha' duvida disso.
    SIM

    Entao concluimos que trata-se de uma oracao subordinada. Isso ja restringe nossas opcoes a letra A ou D


    Porem, de cara vemos an primeira oracao que o nuncleo da mesma e' o verbo Ha' , logo, oracao sem sujeito.
    Se e' oracao sem sujeito o complemento desse verbo nao pode ser objeto indireto como proproe a letra A e sim um complemento nominal, conforme a letra D, ja era, da apra matar a questao analisando sintaticament a primeira oracao. Mas para confirmar, o que temos na segunda? Oracao Coordenada sindetica( o sindeto no caso e' a conjuncao mas) adversativa, trazenendo ideia de oposicao `a primeira oracao.

    RESPOSTA CERTA LETRA D
    Espero ter ajudado.
    As vezes ganhar um tempinho em questoes como essas fazem diferenca no final da prova!
  • Dúvida - nesse caso está como substantivo feminino! quem tem dúvida tem dúvida de alguma coisa! COMPLEMENTO NOMINAL!

  • Não se esqueça de identificar o verbo ou o nome diante do pronome substantivo: ISSO, NISSO, DISSO.

    Não há dúvida DISSO [de que precisaremos curtir mais o dia a dia], mas nunca à custa de nossos filhos. DISSO completa o nome dúvida. Completiva nominal

    à custa de nossos filhos é uma consequência + uma preposição adversativa.

  • DICA PARA MATAR A QUESTÃO

    a) O segundo termo da oração, o "mas", é uma conjunção caracteristicamente ADVERSATIVA;

    b) No segundo termo da oração, "de que", verifica-se claramente a presença de uma CONJUNÇÃO INTEGRANTE, que, dentro do contexto, pode ser entendida como "disso";

    c) A confusão poderia surgir nesse momento, pois "se não há dúvida, não há dúvida de algo ou disso". A presença da preposição "de" traz a ideia de que se trata de uma oração subordinada substantiva objetiva indireta. ENTRETANTO, na expressão "não há dúvida" NÃO EXISTE SUJEITO, logo, não há que se falar em objeto indireto.

    Como a palavra "dúvida" é um substantivo abstrato - pois vem do verbo "duvidar" -, temos a situação perfeita para a existência de um COMPLEMENTO NOMINAL, como visto no restante da oração, sendo esta, portanto, uma oração subordinada substantiva completiva nominal;

    OBS: a situação explicada acima seria completamente diferente se existisse um sujeito no início da oração. Ex.:

    Zeppelin não tem dúvida de que precisaremos curtir mais o dia a dia, mas nunca à custa de nossos filhos... (oração subordinada substantiva objetiva indireta, pois "quem não tem dúvida, não tem dúvida DE ALGO");

  • Completiva nominal subs+ Preposição + que


ID
331435
Banca
FGV
Órgão
DETRAN-RN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Convivas de boa memória

Há dessas reminiscências que não descansam antes que a pena ou a língua as publique. Um antigo dizia arrenegar
de conviva que tem boa memória. A vida é cheia de tais convivas, e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a
memória fraca seja exatamente não me acudir agora o nome de tal antigo; mas era um antigo, e basta.
Não, não, a minha memória não é boa. Ao contrário, é comparável a alguém que tivesse vivido por hospedarias, sem
guardar delas nem caras nem nomes, e somente raras circunstâncias. A quem passe a vida na mesma casa de família,
com os seus eternos móveis e costumes, pessoas e afeições, é que se lhe grava tudo pela continuidade e repetição.
Como eu invejo os que não esqueceram a cor das primeiras calças que vestiram! Eu não atino com a das que enfiei
ontem. Juro só que não eram amarelas porque execro essa cor; mas isso mesmo pode ser olvido e confusão.
E antes seja olvido que confusão; explico-me. Nada se emenda bem nos livros confusos, mas tudo se pode meter
nos livros omissos. Eu, quando leio algum desta outra casta, não me aflijo nunca. O que faço, em chegando ao fim, é
cerrar os olhos e evocar todas as coisas que não achei nele. Quantas ideias finas me acodem então! Que de reflexões
profundas! Os rios, as montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas águas,
as suas árvores, os seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham ficado na bainha, e os clarins soltam as
notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma imprevista.
É que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também
preencher as minhas.

(Assis, de Machado. Dom Casmurro – Editora Scipione – 1994 – pág. 65)

“... e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a memória fraca...”; a oração grifada traz uma ideia de:

Alternativas
Comentários
  • Conquanto é conjunção concessiva. Pode ser substituído pelo “embora”.
        Exemplo: Não demorei na festa, conquanto estivesse muito boa.
    Gabarito: E

    FONTE: site luta de um concurseiro
  • Não sou adepto de decorar todas as conjunções, mas DUAS pelo menos não pode esquecer!

    Conquanto = Embora
    Porquanto = Porque


    Não tem nem o que pensar na questão!
    É marcar concessão e partir pro abraço!

    []s
  • Discordo dos nobríssimos colegas acima.

    A conjunção que em sua carga semântica exprime sentido, simplesmente, opositivo é somente a COORDENADA ADVERSATIVA.

    A conjunção CONCESSIVA, exprime oposição vinculada a uma permissão (PERMISSÃO MEDIANTE UMA QUEBRA DE EXPECTATIVA)

    Ex. Eu esperava que você fizesse o dever de casa. Você não fez.. Apesar de (Conquanto/ Malgrado/Ainda que/ Embora) você não ter feito, eu permitirei que assista o desenho do POCOYO.

    Com essa visão apenas de OPOSIÇÂO pode-se incorrer em erro em algumas questões.  ( Cespe que o diga)

    Essa não é CESPE, mas já prova. Questão de concursos   Q210988

    Não só Como Bons Estudos a Todos 
  • Para embolar a cabeça dos bravos concurseiros... rs


    Existem porquanto, coquanto, contanto que e enquanto.



    Porquanto é causal.

    Conquanto é consessiva.

    Contanto que é condicional.

    Enquanto é temporal


    Na minha opinião, essas palavras não podem sair da cabeça quando se trata de oração subordinada adverbial. A banca cobra muito isso.
  • Alternatia "E" - conjunção concessiva. 

    A conjunção conquanto liga duas orações, sendo que a segunda contém um fato que não impede a realização da ideia expressa na oração principal, embora seja contrário àquela ideia (uma exceção).


  • CONquanto = CONcessiva

  • Dúvidas recorrentes:

    Porquanto--> Porque ( explicação)

    Conquanto--> Concessiva 

    #Ficaadica

  • Conquanto é sinônimo de Embora, que é a mais comum conjunção concessiva.

    segue no insta @jeanizidoroo

    Boa sorte!


ID
347686
Banca
FUNRIO
Órgão
SEBRAE-PA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS

Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida. O eterno parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro racionalmente louco e sentimental. Helena Bonham Carter interpreta uma rainha vermelha com problemas com a própria cabeça. Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, o papel título. O resto é animação, em 3D. Na "Alice" de Burton, assistimos a típicos momentos sombrios que só o diretor sabe fazer, mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não consegue agradar a todas as faixas etárias: é infantil demais.

(Fonte: globo.com de 23/04/2010)

Sobre a estrutura sintática do parágrafo acima, afirma-se:

I. Há sete períodos.
II. Três períodos são simples.
III. O quarto período tem um verbo implícito.
IV. A primeira oração do texto é adverbial.
V. A última oração do texto é coordenada.

Estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Eu só consegui ver 6 períodos nesse texto.

    :/
  • Olá,
    Alguém poderia explicar esta questão?
  • Eu vi 9 períodos nesta oração, se alguém puder esclarecer...
  • CORRETA LETRA B
     
    I - Há 7 períodos: (constituído por uma ou mais orações, formando um todo, com sentido completo. O período pode ser simples ou composto.)
    1- Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida.
    2- O eterno parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro racionalmente louco e sentimental.
    3- Helena Bonham Carter interpreta uma rainha vermelha com problemas com a própria cabeça.
    4- Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, o papel título.
    5- O resto é animação, em 3D.
    6- Na "Alice" de Burton, assistimos a típicos momentos sombrios que só o diretor sabe fazer, 
    7- mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não consegue agradar a todas as faixas etárias: é infantil demais.

    II - 3 períodos são simples: (constituído de uma só oração que se estrutura em torno de um só verbo)
    1- O eterno parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro racionalmente louco e sentimental.
    2- Helena Bonham Carter interpreta uma rainha vermelha com problemas com a própria cabeça.
    3- O resto é animação, em 3D.
     
    III - O quarto período tem um verbo implícito:
    Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, (faz) o papel título.

    IV- A primeira oração do texto é adverbial:
    Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll (oração subordinada adverbial final)

    V - A última oração do texto é coordenada
    é infantil demais.
    (sintaticamente independente)
  • Priscila. Primeiramente, achei perfeito seu comentário. Todavia, fiquei com uma dúvida: Períodos não são separados por ponto?

    Caso afirmativo, há 7 perídos, com uma pequena modificação quanto aos períodos 6 e 7
    1) Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida.
    2) O eterno parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro racionalmente louco e sentimental.
    3) Helena Bonham Carter interpreta uma rainha vermelha com problemas com a própria cabeça.
    4) Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, o papel título.
    5) O resto é animação, em 3D.
    6) Na "Alice" de Burton, assistimos a típicos momentos sombrios que só o diretor sabe fazer, mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não consegue agradar a todas as faixas etárias:
    7) é infantil demais.

  • Interessante observação Enrico Tullio, mas vejamos... temos que ser cautelosos com essa afirmação sobre o ponto... já que pra ser período o mais importante é o fato de haver "sentido completo", e o período de número 6 por você mencionado "Na "Alice" de Burton, assistimos a típicos momentos sombrios que só o diretor sabe fazer, mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não consegue agradar a todas as faixas etárias: " não diz o porquê não agrada a todas as faixas etárias (porque é infantil demais), logo fica sem sentido. Já no periodo "Na "Alice" de Burton, assistimos a típicos momentos sombrios que só o diretor sabe fazer" possui sentido completo. Assim, no restante temos mais verbos (logo, mais orações) e um outro período com sentido completo "mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não consegue agradar a todas as faixas etárias: é infantil demais". O que acha?

    Vamos pensar juntos. Gosto disso.
  • Fecham período:   (.) (!) (?) (...)
    Não fecham período: (,) (;) (:)

    Só identifiquei 6 períodos.

    Alguém consegue explicar melhor a questão?









  • Sobre período.
    De acordo com o livro de Cintra e Cunha - nova gramática do português comtemporâneo -  (algumas vezes recomendada pelo CESPE) que define o término período como:
    "O período termina sempre por uma pausa bem definida, que se marca na escrita com ponto, ponto de exclamação, ponto de interrogação, reticiências e, algumas vezes, com dois pontos". 

     

  • Ocorreu que a questão passou, ninguém recorreu e ficou por isso mesmo.

    O período se fecha com o ponto e ponto final. Aquela última parte do texto após os dois pontos é uma oração cordenada explicativa.
    Veja, inclusive, que  ela é iniciada com letra minúscula.
  • Estou vendo muitos discutindo se o item I está certo ou errado levando-se em conta o trecho "é infantil demais". Isso não faz sentido algum. Se esse trecho fosse um período, o item II estaria errado, já que se teriam quatro períodos simples. Se apenas o item II estivesse errado, não haveria resposta para questão, e se hovesse, ainda assim não seria a letra "B".
    Concordo com a Priscila em como o examinador achou os 7 período, pois apesar de a conjunção adversativa "mas" estar, no texto, precedida de uma vírgula, é comum vê-la também precedida de ponto, iniciando um período.

  • De acordo com o mestre Fernando Pestana, só existe um gramático (Adriano da Gama Kury) que diz que o período pode terminar com dois pontos; e ainda diz o professor: "Logo, a afirmativa I é megapolêmica!"
  • A questão deveria ser anulada.


    O item V não se trata de uma oração coordenada e sim de uma subordinada. Se fosse uma oração coordenada teríamos um sentido completo, pois as orações COORDENADAS SÃO INDEPENDENTES entre si (Ex.: Fulano não saiu E não estudou - ambas existem sem a outra, pois possuem sentido completo). No entanto, não é isso que se observa em "é infantil demais.". A primeira coisa que perguntaríamos seria: quem é infantil demais? Só encontraríamos a resposta se lêssemos a oração completa. Esse último termo é uma oração subordinada explicativa, e os dois pontos (:) equivale a pois ou porque. Considerando que se trate de apenas uma oração subordinada e não uma coordenada, temos, para todo efeito, um período composto por duas orações, já que se trata de uma oração subordinada, que somado aos outros 5 totalizam 6 períodos, entre simples e compostos. 

    Com base nessas afirmações, nem o item I está correto, nem o item V. 

    Logo, a questão deveria ter sido anulada.

  • I. Há sete períodos. (F)
    II. Três períodos são simples. (F)

    Existem 6 Períodos, sendo 4 períodos simples e 2 compostos, conforme abaixo:

    1-Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida. (Período simples)

    2-O eterno parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro racionalmente louco e sentimental. (Período simples) 

    3-Helena Bonham Carter interpreta uma rainha vermelha com problemas com a própria cabeça. (Período simples)

    4-Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, (FAZ) o papel título. (Período Composto)

    5-O resto é animação, em 3D. (Período simples)

    6-Na "Alice" de Burton, assistimos a típicos momentos sombrios que só o diretor sabe fazer, mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não consegue agradar a todas as faixas etárias: é infantil demais. (Período Composto)

    O sexto período é o que causou polêmica. Alguns separam o período em "mas, apesar do extremo cuidado com cada cena e diferentemente do livro original, o filme não consegue agradar a todas as faixas etárias: é infantil demais." Caso tivesse um ponto depois de "fazer", e a frase seguinte começa-se com letra maiúscula: "Mas, apesar..." eu concordaria. Na verdade, o "mas" está iniciando uma oração coordenada sindética adversativa e não um novo período. Outros já separaram o período em " é infantil demais" depois dos dois pontos. No caso em questão, a oração é uma explicação, anunciada pelo uso dos dois pontos, da oração anterior e não um novo período.

    III. O quarto período tem um verbo implícito. (V)

    4-Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska, (FAZ) o papel título.


    IV. A primeira oração do texto é adverbial. (V)

    Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida. (oração subordinada adverbial final - indica o fim a ser alcançado)

    V. A última oração do texto é coordenada. (V)
    A ultima oração do texto  "é infantil demais" na minha opinião é uma oração coordenada assindética explicativa, pois é uma explicação da estrutura anterior e pode-se substituir o sinal de dois pontos pela conjunção explicativa "porque".

    Logo, o gabarito da questão deveria ser alterado para a letra d), apenas as três últimas afirmações estão corretas.

    Espero ter colaborado.
    Bons estudos.


  • Concordo com o comentário anterior em que a correta seria alternativa D. E adiciono o seguinte:

    Se pensarmos como a banca quer, considerando a I como correta, a II estaria incorreta. Vejam:

    Se "é infantil demais" é um período, ela também não seria um período simples? Logo, teríamos 5 períodos simples e não 3.

    1-Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida. (Período simples)

    2-O eterno parceiro e alterego cinematográfico Johnny Depp faz um chapeleiro racionalmente louco e sentimental. (Período simples)

    3-Helena Bonham Carter interpreta uma rainha vermelha com problemas com a própria cabeça. (Período simples)

    4-O resto é animação, em 3D. (Período simples)

    5- é infantil demais. (Período simples)

    Logo, conclui-se que a alternativa está errada. 

  • Questão complicada, pois, há gramaticas que afirmam outras que negam a introdução de novo período pelo sinal de pontuação dois pontos (:).

  • O que encerra um período é um ponto. Assim sendo, o texto possui 6 períodos. A dúvida quanto à oração que vem logo após os dois pontos, tem-se que a oração que vem logo após os dois pontos está explicando o porquê do filme não conseguir agradar todas as faixas etárias do público. Como se sabe, termos de natureza explicativa (orações, apostos, dentre outros) são separados por sinal de pontuação. Poderia haver no lugar dos dois pontos uma vírgula e a conjunção coordenativa sindética pois, evidenciando ser uma oração coordenada sindética explicativa. Desta forma, a oração "é infantil demais" não constitui um período.

  • Eu só consegui ver seis períodos. Os dois pontos( : ) não encerra período, ou estou enganado??

  • A verdade é que a Funrio é uma banca expert em formular questões polêmicas e confusas. 

  • Questão podre!!!!! não há um gabarito para ela

  • Que banca sem noção te deixa até maluco , achando que somos os mais idiotas da face da terra 

  • Aqui foi loucura mesmo.

  • Questão Ridícula! Mesmo que tenha 7 períodos, ou seja, a banca levando em consideração um período encerrado por (:). Haveria 4 períodos simples (não três, porque a última oração "é infantil demais" entraria na conta como período simples) o que consequentemente acarretaria a exclusão da última alternativa, visto que, ela seria uma oração absoluta e não uma oração coordenada, ou seja, os itens I e V se excluem. Questão deveria ter sido ANULADA! Totalmente ilógica. 

    Obs: Para a maioria dos autores somente os pontos (.) (!) (?) encerram o perído.

     

    De fato as alternativas III e IV estão corretas.

    - O 4º período tem um verbo implícito.

    Para incrementar o elenco, Anne Hathaway faz a boa rainha branca, e a ótima aposta Mia Wasikowska fez o papel título.

    -  A primeira oração do texto é adverbial. 

    Para filmar sua versão do clássico de Lewis Carroll, Tim Burton chamou a sua trupe preferida. (oração subordinada adverbial final).

  • O gabarito correto para a questão é a letra B. Descaso total desta banca com uma questão tão equivocada dessas. Existem 6 períodos para a estrutura em questão, até porque se considerarmos 7 períodos, a questão fica sem resposta, pois haveria 4 períodos simples e a última oração não seria coordenada e sim absoluta, fora que o sinal de dois pontos não indica encerramento de período, não para a maioria dos que se dizem estudiosos de gramática portuguesa.


ID
347797
Banca
FUNRIO
Órgão
SEBRAE-PA
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha. Se lhe negam a boca, ela fala pelas mãos, ou pelos olhos, ou pelos poros, ou por onde for. Porque todos, todos, temos algo a dizer aos outros, alguma coisa, alguma palavra que merece ser celebrada ou perdoada pelos demais.

Galeano, E. Celebração da voz humana/2. In: ___. O livro dos abraços. L & PM, 1991. p. 23 (fragmento) 

No período “Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha.”, sem esgotar todas as ocorrências oracionais, encontram-se

Alternativas
Comentários
  • Colocando na ordem correta:

    a voz humana não encontra             - Oração Principal
    quem a detenha                                  - Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta
    Quando é verdadeira                          - Oração Subordinada Adverbial Temporal
    quando nasce da necessidade        - Oração Subordinada Adverbial Temporal
    de dizer                                                  - Oração Subordinada Substantiva Completiva Nominal Reduzida

    Sendo assim temos: 2 OSS + 2 OSAT e uma OP

    Resposta A
  • ola colegas!
    se uma oração é a principal, como podemos dizer que ela tambem é subordinada??? isso ficou confuso.. hehe
    alguem sabe explicar??
    Abraços.
  • A oração substantiva "de dizer" não é objetiva direta, e sim completiva nominal reduzida de infinitivo.
  • Tem razão Julio. Corrigi a resposta lá em cima.

    Não entendi a questão da Anna. A oração principal NÃO é subordinada.
  • O grande MOTE da questão é a parte do enunciado que diz sem esgotar todas as ocorrências oracionais, pois a oração principal "a voz humana não encontra" não está presente na alternativa correta (2 orações subordinadas adverbiais e 2 orações subordinandas substantivas).
    O candidato tende a procurar a resposta que classifique TODAS as orações, o que não é possível, visto que o período possui 5 orações e nenhuma alternativa compreende todas elas.
    Espero ter contribuído!
    Vamos à próxima!
  • 1-Quando é verdadeira,  ( osa  temporal reduzida de infinitivo ) //

    2-quando nasce da necessidade ( osa temporal reduzida de infinitivo)  //

    3-de dizer, ( isto- or sub subs) //

    4-a voz humana não encontra ( or principal) //

    5-quem a detenha.( or sub subs) .

  • Se a gente só contar os verbos desta questão a gente já a mata.

    A letra "A" é a única que fala em quatro orações, ou seja, quatro verbos.

  • Colega Lourran

    Descordo de sua colocação quanto à classificação das Orações Subordinadas Adverbiais. Na minha opinião, veja o que acontece se usarmos um pouco de Lógica. Veja abaixo:

    Situação 1
    Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha.

    Situação 2 

    Quando não for verdadeira, nem nasça da necessidade de dizer, a voz humana encontra quem a detenha.

    Logo, fica assim caracterizado que as duas orações substantivas adverbiais estão desempenhando papel de pré-requisito, ou seja, condição para que a voz humana encontre, ou não, quem a detenha.

    Em minha humilde opinião, acredito tratarem-se de Orações Subordinadas Adverbiais Condicionais. Apreciairia que você pudesse contribuir com sua opinião para enriquecer o debate. 

    Desde já, muito obrigado


  • Paulo,

    Concordo que aparentemente o sentido da frase leva a crer que se trata de uma O.S.A.Condicional. Entretanto, o nexo utilizado na frase é um nexo que aparece exclusivamente (ao menos nos livros onde pesquisei) nas orações temporais. Já vi professores ensinando que nestes casos é interessante classificar mais pelo nexo utilizado do que pelo sentido já que é uma situação bastante controversa. Admito que fiquei bastante dividido nessa situação e concordo que o sentido é de condição, mas o nexo é temporal.


    Se alguém puder contribuir com alguma informação adicional...


  • Colega Lourran

    Muito obrigado pela resposta. Acredito que a diversidade das experiências de cada estudante é um elemento bastante enriquecedor nesse processo. Tenho certeza que seu comentário contribuiu positivamente em meus estudos. Toda sorte do mundo pra você, meu amigo

  • Gente, vamos pelo básico, existem 4 verbos na frase, "é, nasce, dizer, encontra", logo se existem 4 verbos existem 4 orações, só a opção "a" estaria certa, porque todas as outras opções falam que existe 3 orações.

  • Verdade, Renato Oliveira, muito bem observado.

  • Pessoal, assistam ao vídeo do professor que comenta esta questão, é curtinho (3:54) e super objetivo. 

  • Quando é verdadeira = Or Sub Adv Temporal

    Quando nasce da necessidade = Or Sub Adv Temporal

    de nascer = Or Sub Subst Completiva Nominal  (completa o nome necessidade)

    A voz humana não encontra = Or Principal

    quem a detenha = Or Sub Subst Objetiva Direta (encontra isso)

    Gabarito: A

  • Detenha não é verbo também?

  • questao dificil mas que da pra resolver por raciocinio.basta contar as oracoes e serao 4 e a alternativa A e a unica que tem 4 oracoes.

  • pão é pão e queijo é queijo. rsrsr

    oração é = quantidade de verbo.

     

  • "Descupe a nossa falha."

    Prof. Alexandre Soares

  • pessoal, spo não consigo entender classificar oração subordinada substantiva sem conjunsção integrante, alguém me explica isso? ( de dizer) cadê a conjunção?

  • 1 completiva nominal, 1 objetiva direta = 2 substantivas
    2 temporais = 2 adverbiais

  • kkkkkkkkk essa nem precisava saber do assunto para ser uma oraçao tem que ter um verbo conte quantos verbos tem e sabera o numero de oraçoes como nas outras alternativas so existiam 3 então so cabera a resposta - A -

  • Para Nivia Machado.

    Os pronomes interrogativos (que, quem, qual) também introduzem as orações subordinadas substantivas, bem como os advérbios interrogativos (por que, quando, onde, como). Veja os exemplos:

    O garoto perguntouqual era o telefone da moça.Oração Subordinada Substantiva

    Não sabemospor que a vizinha se mudou.Oração Subordinada Substantiva

    Fonte:

  • Para Nivia Machado.

    Os pronomes interrogativos (que, quem, qual) também introduzem as orações subordinadas substantivas, bem como os advérbios interrogativos (por que, quando, onde, como). Veja os exemplos:

    O garoto perguntou qual era o telefone da moça Oração Subordinada Substantiva

    Não sabemos por que a vizinha se mudou. Oração Subordinada Substantiva

    Fonte:


ID
348301
Banca
FUNCAB
Órgão
SEMARH-GO
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.


Texto 1

Tecnologite


A ERA DIGITAL criou novas necessidades, novas oportunidades e até novas neuroses. Uma delas é a dificuldade de nos “desligarmos” do trabalho, em função da cone

xão direta e imediata via telefone celular e internet. Estamos sempre on-line, localizáveis e identificáveis. Os consumidores também mudaram. Quem de nós não fica encantado e atraído por uma nova tecnologia, que nos promete acesso a som, dados e imagem com mais qualidade, velocidade, instantaneidade e miniaturização? 

  1. Assim como nos anos 70 e 80 do século passado todos tínhamos um pouco de treinador de futebol e de especialista no combate à inflação, hoje nos mantemos informados sobre os avanços da tecnologia e nos julgamos competentes para acompanhar as ondas que vêm, cada vez em menor intervalo. Mas não somos capazes de saber de que tecnologia necessitamos e, acima de tudo, o que fazer com ela, quando chega. Além disso, é muito difícil determinar quando é o momento de ter um novo equipamento ou sistema, pois sair correndo para comprar não é uma boa decisão.
  2. Logo que um novo sistema operacional de computador é lançado, por exemplo, ainda não há muitos softwares aplicativos preparados para trabalhar sob ele, e os defeitos se sucedem. Ou seja, pagamos caro para ter a novidade e ajudamos a fabricante a aperfeiçoá-la, sem nem um “muito obrigado!”.
  3. Um bom exemplo são os tocadores de música no formato MP3, que caracteriza a compressão de áudio. Foram seguidos pelo MP4 (compressão de vídeo); MP5 (o MP4 com câmara digital e, às vezes, filmadora); MP6 (com acesso à internet), e por aí vai. Digam-me, caros leitores e leitoras: se o objetivo do MP3 era carregar e tocar centenas ou milhares de músicas, para que pagar mais caro e trocar de aparelho para fotografar, se já temos câmeras digitais? Muitos de nós, a propósito, temos a câmera, o celular que também fotografa, a webcam idem, e ainda o MP4.
  4. O velho videocassete foi aposentado pelo tocador de DVD, que, aos poucos, cede seu lugar para o blu-ray, que armazena e reproduz discos de alta definição. Em termos de telefone celular, então, há mais dúvidas do que certezas. Mal você adere ao celular 3G, com acesso à internet e outras facilidades, e já se começa a discutir o 4G, que promete total integração entre redes de cabo e sem fio. Como estar atualizado sem pagar mais caro por isso? E sem correr o risco de apostar em uma tecnologia que não terá sucesso? Não há fórmula pronta para isso, mas sugiro aos consumidores que moderem seu apetite por novidades, quando os aparelhos que têm em casa estiverem funcionando bem e facilitando suas vidas. O DVD ainda serve para divertir a família? Então, vamos esperar que as locadoras e lojas tenham mais filmes blu-ray antes de trocar de equipamento. Olho vivo também nos preços e na qualidade dos serviços, inclusive de assistência técnica. O novo pelo novo nem sempre é bom. Cuidado com a "tecnologite", a doença da ânsia pela mais nova tecnologia.
  5. (Maria Inês Dolci – Folha de S. Paulo, 6/03/2010)


Texto 2

O que Watson disse

A primeira conversa telefônica foi entre Alexander
Graham Bell e seu assistente ThomasWatson. Em Filadélfia.
1876. Bell fazia uma demonstração do telefone recém-
inventado para diversos convidados, inclusive Dom Pedro II,
imperador do Brasil.Watson estava numa sala ao lado. Bell o
chamou:
–Watson, venha cá.
Nada aconteceu. Bell faloumais alto:
–Watson, venha cá imediatamente!
Silêncio. Bell gritou:
–Watson, eu preciso de você!
Nada. E então Bell disse aos convidados, sorrindo,
“Agora vamos tentar com a minha invenção”, pegou o
telefone, discou 1 e, quando atenderam do outro lado, falou
comsua voz normal:
– Sr.Watson, venha até aqui. Eu preciso do senhor.
Esta é uma versão algo fantasiosa do que
aconteceu.Mas o que realmente ninguémficou sabendo, pois
ninguém ouviu, foi como Watson atendeu o primeiro
telefonema na outra sala.
Ele pode ter sido apenas solícito:
– Simsenhor.
Pode ter sido distraído:
–Quemestá falando, por favor?
Pode ter sido brincalhão:
–Desculpe, o sr.Watson está emreunião.
Ou pode ter sido vidente e filosófico e dito:
– Já vou, Mr. Bell. Mas o senhor tem consciência do
que acaba de inventar? Já se deu conta do que começou?
Está certo, isto vai facilitar a comunicação entre as pessoas.
Vai ser ótimo para chamar a ambulância ou os bombeiros,
marcar encontros, avisar que vai-se chegar tarde, avisar que
a tia Djalmiramorreu, namorar, ligar para o açougueiro e fazer
“muuuu”, pedir pizza, tudo isto. Mas o senhor também acaba
de inventar o despertador, a ligação no meio da noite que
quasemata do coração, o engano, a pesquisa telefônica... E o
celular, Mr. Bell. O senhor não sabe, mas acaba de inventar o
celular. Vai demorar um pouco, mas um dia esta sua caixa vai
caber na palma da mão e vai ter câmera fotográfica,
calculadora, TV, raio X, bote salva-vidas inflável, e vai acabar
com a vida privada como nós a conhecemos, Mr.Bell. As
pessoas vão andar na rua espalhando suas intimidades e não
O que Watson disse teremos como nos proteger. Ficaremos sabendo de tudo
sobre todos, inclusive os detalhes da doença da tia Djalmira,
e...
– Sr.Watson...
– Já estou indo, já estou indo.
(Luis Fernando Veríssimo – O Globo, 18/01/2009)

A oração grifada no período “Vai ser ótimo para chamar a ambulância ou os bombeiros, marcar encontros(...)” expressa ideia de:

Alternativas
Comentários
  • É na súbida que a canela engrossa. Alô Você.

  • Gabarito letra D

    Para, para que, a fim de, a fim de que indicam finalidade, objetivo, desejo....


ID
355654
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há exemplo de oração subordinada em:

Alternativas
Comentários

  • b) A escola introduziu em seu currículo uma série de medidas para o alcance de seus propósitos. (1 verbo, 1 oração principal)


    c) Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau/ que registram o cotidiano das fábricas. (2 verbos, 2 orações -  1 principal e uma subordinada)
                                                                                          Oração principal                                                                oração subordinada

    subordinada -  Oração cujo sentido depende do de outra, a principal.
  • Alternativa C
    Completando
    Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau / que (Conjunção subordinativa) registram o cotidiano das fábricas.
    Bons estudos
  • No caso, é uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva.

    Oração subordinada adjetiva é aquela que se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adnominal.
    As orações subordinadas adjetivas classificam-se em: explicativas e restritiva

    Explicativas: acrescentam uma qualidade acessória ao antecedente e são separadas da oração principal por vírgulas.
    Ex: Os jogadores de futebol, que são iniciantes, não recebem salários.

    Restritivas: restringem o significado do antecedente e não são separadas da oração principal por vírgulas.
    Ex: Os artistas que declararam seu voto foram criticados.

    Fonte: http://mundoeducacao.uol.com.br/gramatica/oracao-subordinada-adjetiva.htm
  • Orações Subordinadas Adjetivas

    São as orações introduzidas pelos pronomes relativos que, quem, o(a)  qual, os(as) quais, onde, quanto, cujo(a), cujos(as).

    Ex.: Os jogadores de futebol, que são pernas de pau, só pensam em dinheiro.

    No exemplo supracitado acima temos uma oração subordinada adjetiva explicativa, pois estas são separadas por vírgulas.

    Neste caso, pode-se substituir o pronome que, por outro pronome relativo, neste caso em particular seria os quais.

    Ex.: Os jogadores de futebol, os quais são pernas de pau, só pensam em dinheiro.

    Um abraço!
  • d) Não se importa com o dano, mas exige a ilicitude da conduta.(oração coordenada adversativa)

    2 verbos, 2 orações coordenadas

    As conjunções coordenativas adversativas são: mas, contudo, no entanto, entretanto, porém, todavia. 
  • Alguém poderia comentar a "A"?
    Empreeender significa acreditar na capacidade pessoal de iniciativa e de superação de obstáculos. (OD)


    Não é possível dizer que é uma oração subordinada substantiva objetiva direta?
  • Ale

    Empreender está na frase como substantivo e é o sujeito da oração.
  •  Oração Subordinada=Depedência sintatica

    Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau / que registram o cotidiano das fábricas.

    Vejam que a primeira oração esta completa =Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau.A segunda oração não esta completa=    que registram o cotidiano das fábricas.                                          Ou seja,ela é uma oração dependente da primeira oração.

    Gabarito C

  • Também tive dúvida na alternativa "A", apesar de acertar procurando a mais correta.

    Empreender significa acreditar na capacidade pessoal de iniciativa e de superação de obstáculos.

    Quem acredita, acredita em algo ou em alguma coisa. Porque não subordinada objetiva indireta?

    se alguém puder me ajudar, agradeço!

  • Dayana Dutra...


    Há objeto indireto sim, mas isso não é condição para que se tenha relação de SUBORDINAÇÃO.


    VEJA:

    Empreender significa acreditar na capacidade pessoal de iniciativa (percebe-se que por si só, já se satisfaz)

    Empreender significa acreditar na capacidade pessoal de superação de obstáculos (por si só , já se satisfaz)


    SÃO períodos independentes, se eu retirar o segundo, não comprometo o primeiro.

  • Gabarito C)  Oração Subordinada= Dependência sintática 

    Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau / que registram o cotidiano das fábricas.

    Vejam que a primeira oração está completa = Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau. A segunda oração não está completa=    que registram o cotidiano das fábricas.  Ou seja,ela é uma oração dependente da primeira oração. (Edimilson Oliveira) 

    ***OBS *** Só faço uma ressalva, objeto de dúvida entre muitos, inclusive minha, na assertiva A, Empreender significa acreditar na capacidade pessoal de iniciativa e de superação de obstáculos. Eu acredito que é uma oração subordinada reduzida, pois poderia ser desenvolvida deste modo: Empreender significa que se acredite..... Logo, também subordinada, MAS lembrem-se que o comando não pede por orações reduzidas e sim somente subordinada. É isso. Suedilson. 

  •  c)Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau que registram o cotidiano das fábricas.

    Oração subordinada substantiva subjetiva. Na ordem padrão o período fica:

    Uma série de fotografias de Robert Doisneau que registram o cotidiano das fábricas figura entre os bons momentos da coleção.

  • Provas de Tribunais é nível superior (hard)

  • Há exemplo de oração subordinada em:

    A) Empreender significa acreditar na capacidade pessoal de iniciativa e de superação de obstáculos. (Período Simples, uma única oração)

    B) A escola introduziu em seu currículo uma série de medidas para o alcance de seus propósitos. (período simples)

    C) Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau que registram o cotidiano das fábricas. (Oração subordinada adjetiva restritiva)

    D) Não se importa com o dano, mas exige a ilicitude da conduta. (oração coordenada adversativa)

    E) Ele é defensor de posições severas em relação às operadoras de planos e seguros de saúde e sustenta sua utilização de maneira ampla em ambas as modalidades, individual e coletiva. (oração coordenada aditiva)

  • Gabarito letra C) Entre os bons momentos da coleção figura uma série de fotografias de Robert Doisneau que registram o cotidiano das fábricas.

    A oração na letra C é uma oração subordinada adjetiva restritiva.

    O pronome relativo "que" que nesse caso pode ser substituído por "as quais", introduz uma oração subordinada adjetiva. As orações subordinadas adjetivas podem ser restritivas ou explicativas. Como não há vírgula antes do pronome "que", a oração é restritiva.

  • filtrei para orações subordinada substantivas e aparece isso...


ID
366730
Banca
NCE-UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1

A FAVELA NÃO É CULPADA

Bernardete Toneto, Segurança pública

A ocupação dos morros pelas organizações criminosas
levou à criação de um estereótipo: favela é lugar de bandido. Será?
“Barracão de zinco, sem telhado, sem pintura, lá no morro
barracão é bangalô. Lá não existe felicidade de arranha-céu, pois
quem mora lá no morro já vive pertinho do céu.” Os versos do
samba “Ave-Maria no Morro”, composto em 1942 por Herivelto
Martins, revela uma época em que a favela era sinônimo de beleza
e melancolia. Da mesma forma que a visão era errada nas décadas
de 1930 a 1950, hoje também as favelas - em especial as do Rio de
Janeiro - não são reduto do crime organizado, como noticiam os
meios de comunicação social e faz supor a nossa vã filosofia.
Até a primeira metade do século XX, muitas músicas
enalteciam o morro como lugar de amizade e solidariedade. O
romantismo era tão grande que os compositores Cartola e Carlos
Cachaça (ambos moradores do Morro da Magueira, no Rio de Janeiro)
e Hermínio Bello de Carvalho compuseram o samba “Alvorada”, cuja
letra proclama: “Alvorada lá no morro que beleza. Ninguém chora,
não há tristeza, ninguém sente dissabor. O sol colorido é tão lindo, e
a natureza sorrindo, tingindo, tingindo a alvorada”.
A poesia foi uma forma de camuflar a realidade. A primeira
favela carioca foi a do Morro da Providência, antigo Morro da Favela.
A ideia da época era limpar as regiões centrais da cidade, dando um
ar de modernidade à capital da República. Por isso, em 1893, os
pobres que viviam em cortiços, como o da Cabeça de Porco, foram
enviados para os morros sem nenhum tipo de atendimento e de
infraestrutura habitacional. Logo depois chegariam os soldados
que haviam lutado na Guerra de Canudos, no sertão nordestino.
Assim, o Rio de Janeiro passou a ser sinônimo de
favelas, consideradas guetos de pobres e da marginalidade.

“O romantismo era tão grande que os compositores Cartola e Carlos Cachaça (ambos moradores do morro da Mangueira, no Rio de Janeiro) e Hermínio Bello de Carvalho compuseram o samba “Alvorada...”. O segmento sublinhado traz a ideia de:

Alternativas
Comentários
  • A ideia é de consequência, é usado o conectivo que para explicar que por causa do romantismo ser grande compositores compuseram o samba...
  • O romantismo era tão grande que os compositores Cartola e Carlos Cachaça (ambos moradores do morro da Mangueira, no Rio de Janeiro) e Hermínio Bello de Carvalho compuseram o samba “Alvorada...”. O segmento sublinhado traz a ideia de:

    tão que -   idéia de  Consequência
    a diferença é q. ele apareceu deslocado


  • A dúvida, creio eu, ficaria entre a relação de consequência ou comparação, por conta do conectivo que.


    Comparação: 


    As orações subordinadas adverbiais comparativas contêm fato ou ser comparado a fato ou ser mencionado na oração principal. A conjunção mais empregada para expressar comparação é "como"; além dela, utilizam-se com muita freqüência as estruturas que formam o grau comparativo dos adjetivos e dos advérbios: "tão... como" (quanto), "mais (do) que", "menos (do) que".

    Consequência:

    As orações subordinadas adverbiais consecutivas exprimem um fato que é consequência, que é efeito do que se declara na oração principal. São introduzidas pelas conjunções e locuções: que, de forma que, de sorte que, tanto que, etc., e pelas estruturas tão... que, tanto... que, tamanho... que.  Exprimem o efeito, a consequência daquilo que se declara na oração principal. Essa circunstância é normalmente introduzida pela conjunção "que", quase sempre precedida, na oração principal, de termos intensivos, como "tão, tal, tanto, tamanho".

  • Eu costumo perguntar o que eles fizeram primeiro, comigo geralmente funciona. Eles compuseram porque eram romanticos ou eram romanticos porque compuseram o Alvorada?

  • consequência

  • “O romantismo era tão grande (causa/ algo factual)

     que os compositores Cartola e Carlos Cachaça (ambos moradores do morro da Mangueira, no Rio de Janeiro) e Hermínio Bello de Carvalho compuseram o samba “Alvorada...(Efeito/consequência )

    A oração subordinada adverbial consecutiva traz um efeito/ consequência e é introduzida pelo QUE, antecedido de tão, tal, tanto (a), e tamanho (a).

    GABARITO B


ID
424753
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

No período “As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder...”, a palavra grifada introduz uma oração classificada como:

Alternativas
Comentários
  • conjunção subordinativa

    introduz orações subordinadas.

    introduz orações subordinadas adverbiais comparativas, antecedidas ou não da forma contratado (correlaciona-se com antesmaismenosmaiormenormelhorpior ).

    "antes só (do) que mal acompanhado"

    introduz orações subordinadas adverbiais consecutivas (correlaciona-se com taltãotanto,tamanhode tal formade tal maneira etc.).

    "era tal (tanto, tamanho) o seu entusiasmo, que acabou contagiando a todos"

    introduz orações subordinadas adverbiais causais, e equivale a porquevisto queuma vez que etc.

    "fiquemos em casa, que o tempo está feio"

    introduz orações subordinadas adverbiais concessivas, com o verbo no subjuntivo, e equivale a ainda queemboramesmo que etc.

    "que negue, todos sabem do seu vício"

    introduz orações subordinadas adverbiais finais, com o verbo no subjuntivo, e equivale a para quea fim de que.

    "fez-lhe um sinal que se calasse"

    introduz orações subordinadas adverbiais conformativas, com o verbo no subjuntivo, e equivale a conformecomosegundo.

    "que eu saiba, ninguém mexeu nos seus pertences"

  • e) 

    Orações subord. adverbiais consecutivas têm um caráter meio hiperbólico, sempre sugerindo que algo é tão grande, imenso, horrível, feio, apavorante que outro algo ruim, indesejável vai acontecer em relação a isso


ID
424756
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

Assinale a opção que substitui o trecho grifado sem alteração de sentido.

“Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós.”

Alternativas
Comentários
  • por que não ( posto que ) ?????

  • Leandro fiquei na dúvida também, o que eu achei foi o seguinte:

    "posto que" exprime ideia de concessão e não causa/consequência, assim como: "Embora, apesar de, ainda que, mesmo que, malgrado, (posto que)"

    ex: Fulano foi aprovado, posto que não tivesse obtido boa nota. (...embora não tivesse obtido boa nota.)

    Logo, a resposta correta seria a letra "A" 

  • Segundo Diogo Arrais (Damásio Educacional), "a expressão “posto que” equivale a “ainda que”, “mesmo que”, “embora”, “apesar de que”; é locução concessiva, de oposição ideológica".


    Temos a tendência de achar que "posto que" equivale a "já que", muito por causa do poema do Vinicius "(...) posto que é chama". Acreditem, ele usou o termo equivocadamente! :O

    Gabarito: A.

ID
424759
Banca
FUNCAB
Órgão
SESAU-RO
Ano
2009
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ciência e moralidade


      A percepção pública da ciência é, com razão, repleta de conflitos. Alguns acreditam que a ciência seja a chave para a liberdade do homem, para a melhora das condições de vida de todos, para a cura dos tantos males que afligem pobres e ricos, desde a fome até as mais variadas doenças. Já outros veem a ciência com grande desconfiança e até com desprezo, como sendo a responsável pela criação de várias armas de destruição inventadas através da história, da espada à bomba atômica. Para esse grupo, os homens não são maduros o suficiente para lidar com o grande poder que resulta de nossas descobertas científicas.
      No início do século 21, a clonagem e a possibilidade de construirmos máquinas inteligentes prometem até mesmo uma redefinição do que significa ser humano. Na medida em que será possível desenhar geneticamente um indivíduo ou modificar a sua capacidade mental por meio de implantes eletrônicos, onde ficará a linha divisória entre homem e máquina, entre o vivo e o robotizado? Entre os vários cenários que vemos discutidos na mídia, o mais aterrorizador é aquele em que nós nos tornaremos forçosamente obsoletos, uma vez que clones bioeletrônicos serão muito mais inteligentes e resistentes do que nós. Ou seja, quando (e se) essas tecnologias estiverem disponíveis, a ciência passará a controlar o processo evolutivo: a nossa missão final é criar seres “melhores” do que nós, tomando a seleção natural em nossas próprias mãos. O resultado, claro, é que terminaremos por causar a nossa própria extinção, sendo apenas mais um elo na longa cadeia evolutiva. O filme“Inteligência Artificial”, de Steven Spielberg, relata precisamente esse cenário lúgubre para o nosso futuro, a inventividade humana causando a sua destruição final.
      É difícil saber como lidar com essa possibilidade. Se tomarmos o caso da tecnologia nuclear como exemplo, vemos que a sua história começou com o assassinato de centenas de milhares de cidadãos japoneses, justamente pela potência que se rotula o “lado bom”. Esse rótulo, por mais ridículo que seja, é levado a sério por grande parte da população norte-americana. É o velho argumento maquiavélico de que os fins justificam os meios: “Se não jogássemos as bombas em Hiroshima e Nagasaki, os japoneses jamais teriam se rendido e muito mais gente teria morrido em uma invasão por terra”, dizem as autoridades militares e políticas norte-americanas. Isso não só não é verdade como mostra que são os fins político-econômicos que definem os usos e abusos da ciência: os americanos queriam manter o seu domínio no Pacífico, tentando amedrontar os soviéticos que desciam pela Manchúria. As bombas não só detiveram os soviéticos como redefiniram o equilíbrio de poder no mundo. Ao menos até os soviéticos desenvolverem a sua bomba, o que deu início à Guerra Fria.
      As consequências de um conflito nuclear global são tão horrendas que até mesmo os líderes das potências nucleares conseguiram resistir à tentação de abusar de seu poder: criamos uma guerra sem vencedores e, portanto, inútil. Porém, as tecnologias nucleares não são propriedade exclusiva das potências nucleares. A possibilidade de que um grupo terrorista obtenha ou construa uma pequena bomba é remota, mas não inexistente. Em casos de extremismo religioso, escolhas morais são redefinidas de acordo com os preceitos (distorcidos) da religião: isso foi verdade tanto nas Cruzadas como hoje, nas mãos de suicidas muçulmanos. Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso ativessem. E sentiriam suas ações perfeitamente justificadas.
      Essa discussão mostra que a ciência não tem uma dimensão moral: somos nós os seres morais, os que optamos por usar as nossas invenções de modo criativo ou destrutivo. Somos nós que descobrimos curas para doenças e gases venenosos. Daí que o futuro da sociedade está em nossas mãos e será definido pelas escolhas que fizermos daqui para a frente. (...) Não é da ciência que devemos ter medo, mas de nós mesmos e da nossa imaturidade moral. 

(Marcelo Gleiser, in Folha de São Paulo, 7 de julho de 2002)

Em “Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso a tivessem.“, a oração adverbial grifada expressa ideia de:

Alternativas
Comentários
  • condição;SE-CASO

  • Em “Eles não hesitariam em usar uma arma atômica, caso a tivessem. (Se, contanto que, uma vez que, desde que). Portanto, condição !


ID
518224
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

"Voltemos à casinha. Não serias capaz de lá entrar hoje, curioso leitor; envelheceu, enegreceu, apodreceu, e o proprietário deitou-a abaixo para substituí-la por outra, três vezes maior, mas juro-te que muito menor que a primeira. O mundo era estreito para Alexandre; um desvão de telhado para as andorinhas."
( Machado de Assis )

Leia as afirmações abaixo, retiradas do texto e, a seguir, responda o que se pede.

I - "curioso leitor" é um aposto.

II - Na oração " Voltemos à casinha." o verbo é intransitivo.

III - "Juro-te que muito menor que a primeira." A palavra sublinhada é conjunção comparativa.

IV - Em "deitou-a abaixo" e "juro-te" as palavras sublinhadas têm a mesma função sintática.

Em relação às afirmações acima, estão corretas

Alternativas
Comentários
  • Não entendi pq a II está certa. Alguém pode ajudar?

    Se eu volto, volto a.. [transitivo indireto]

    Agradeço

  • I - "curioso leitor" é um aposto. (Errado)

    Aposto é uma palavra ou expressão que explica ou esclarece, desenvolve ou resume outro termo da oração. Vemos, claramente, que "curioso leitor" não se trata de um aposto. Trata-se de um vocativo.

    II - Na oração " Voltemos à casinha." o verbo é intransitivo. (Certo?!)

    Confesso que não consegui ver esse verbo como intransitivo. Existe verbo intransitivo preposicionado? Tá muito mais pra Verbo Transitivo Indireto.

    III - "Juro-te que muito menor que a primeira." A palavra sublinhada é conjunção comparativa. (Certo)

    IV - Em "deitou-a abaixo" e "juro-te" as palavras sublinhadas têm a mesma função sintática. (Errado)

    "Deitou-a abaixou". Quem deita, deita algo. Deitou ela. Portanto, "a" funciona como objeto direto.

    "juro-te". Quem jura, jura algo a alguém. Portanto, "te" funciona como objeto indireto.

    Diante do impasse na afirmativa II, a única maneira de chegar à resposta era por eliminação.

    GABARITO: LETRA C

  • Também não entendi muito bem a afirmação II

  • Não seria VTI?

  • eu acho que o verbo 'voltar' é sim VI, quem volta, volta. ex.: mãe, voltei. se você perguntar ao verbo 'da onde', isso seria adjunto adverbial de lugar. eu acho que na frase "voltemos à casinha" 'à casinha' é uma locução adverbial de lugar e por isso esta com crase.

    É claro que tou muito no achismo, caso eu esteja errado, por favor, retifiquem me.

  • Em relação ao verbo 'voltar', ele indica um DESTINO, o que normalmente é intransitivo, assim como: cair, ir, chegar, vir...

    E esses verbos admitem preposições "a" e "de", como foi visto no texto.

    Espero ter ajudado

  • a assertiva II está correta, "voltemos" = verbo intransitivo, pois não precisa de complemento para ter sentifo completo.

    "Voltei."

    "Cheguei."

    "Morreu."

  • "Voltemos" é intransitivo, não necessita de complemento. Neste caso, "à casinha" seria adjunto adverbial e não um objeto indireto

  • Acho que nesse caso voltar não tem sentido denotativo, simboliza que ele voltará a falar da casinha, e não literalmente voltar à casinha, pois nesse caso de fato não seria intransitivo


ID
581008
Banca
Aeronáutica
Órgão
CIAAR
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o trecho abaixo, analise as afirmações e marque V para verdadeiro ou F para falso. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

Havia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos, entretanto, o geofísico islandês Magnus Tumi Gudmundsson afirmou que o processo ainda está em fase ascendente, e não há previsão para que o fenômeno acabe. “Realmente não existe possibilidade de dizer quando a erupção vai parar”.


( ) Na primeira oração, há elipse do sujeito.

( ) A conjunção destacada pode ser substituída por todavia.

( ) “Aguardando” é o verbo de uma oração adjetiva.

( ) A vírgula após “ascendente” é dispensável.

( ) A oração destacada é classificada como subordinada adverbial final. 

Alternativas
Comentários
  • A

    F/ V/ V/ V/ F

  • ( V ) “Aguardando” é o verbo de uma oração adjetiva.

    (

    Havia muitas pessoas / que aguardavam a possibilidade de abertura dos aeroportos

    Oração Principal / Oração Subordinada Adjetiva Restritiva

    =>

    Havia muitas pessoas / aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos

    Oração Principal / Oração Subordinada Adjetiva Restritiva Reduzida de Gerúndio

    )

  • A oração destacada na vdd é completiva nominal

    Previsão sempre será "previsão de que?"

    Tiver errado, liga nós

  • Da para matar a questão nas 2 primeiras

    ''Havia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos''--(HAVER) verbo impessoal= sem sujeito

    ENTRETANTO=CONJUNÇÃO ADVERSATIVA(MAS,PORÉM,NO ENTANTO,TODAVIA)

  • Para resolver a questão bastava saber duas coisas:

    Havia muitas pessoas aguardando a possibilidade de abertura dos aeroportos, entretanto, o geofísico islandês Magnus Tumi..

    1. Haver com sentido de existir é impessoal e não tem sujeito! (ou seja, se não tem sujeito, ele não está elíptico)
    2. Entretanto é conjunção adversativa , logo pode ser substituída por outra conjunção adversativa( Todavia)

    Com isso, a única alternativa que começa com é a letra A (gabarito da questão)

    A- F/ V/ V/ V/ F


ID
610183
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Chesf
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos


TEXTO: O vento que vinha trazendo a lua


      Eu estava no apartamento de um amigo, no Posto 6, e quando cheguei à janela vi a lua: já havia nascido toda e subido um pouco sobre o horizonte marinho, avermelhada. Meu amigo fora lá dentro buscar alguma coisa e eu ficara ali, sozinho, naquela janela, presenciando a ascensão da lua cheia. 
      Havia certamente todos os ruídos da cidade lá embaixo, havia janelas acesas e apartamentos. Mas a presença da lua fazia uma espécie de silêncio superior e de majestade plácida; era como se Copacabana regressasse ao seu antigamente sem casas, talvez apenas alguma cabana de índio humilde entre cajueiros e pitangueiras e árvores de mangue, talvez nem cabana de índio nenhum, índio não iria morar ali sem ter perto água doce. Mas dava essa impressão de coisa antiga, esse mistério remoto. Era um acontecimento silencioso e solene pairando na noitinha e no tempo, alguma coisa que irmana o homem e o bicho, a árvore e a água – a lua...
      Foi então que passou por mim a brisa da terra; e essa brisa que esbarrava em tantos ângulos de cimento para chegar até mim ainda tinha, apesar de tudo, um vago cheiro de folhas, um murmúrio de grilos distantes, um segredo de terra anoitecendo.
      E pensei em uma pessoa; e sonhei que poderíamos estar os dois juntos, vendo a ascensão da lua; deslembrados, inocentes, puros, na doçura da noitinha como dois bichos mansos vagamente surpreendidos e encantados perante o mistério e a beleza eterna da lua.


(Rubem Braga, in O Estado de S. Paulo, dez. 1990)

Observe estas orações: “... e essa brisa que esbarrava em tantos ângulos de cimento para chegar até mim...” A relação existente entre elas é de:

Alternativas
Comentários
  • Alternativa B

    Era Finalidade  da "brisa que esbarrava em tantos ângulos de cimento" para  "chegar até mim".
  • LETRA B - CORRETA

    Uma oração é considerada subordinada adverbial quando se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adverbial. São introduzidas pelas conjunções subordinativas e classificadas de acordo com as circunstâncias que exprimem. Podem ser: causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais, proporcionais e temporais. 


    - causais: indicam a causa da ação expressa na oração principal. 
    As conjunções causais são: porque, visto que, como, uma vez que, posto que, etc. 
    Ex: A cidade foi alagada porque o rio transbordou. 

    - consecutivas: indicam uma conseqüência do fato referido na oração principal. 
    As conjunções consecutivas são: que (precedido de tal, tão, tanto, tamanho), de sorte que, de modo que, etc. 
    Ex: A casa custava tão cara que ela desistiu da compra. 

    - condicionais: expressam uma circunstância de condição com relação ao predicado da oração principal. As conjunções condicionais são: se, caso, desde que, contanto que, sem que, etc. 
    Ex: Deixe um recado se você não me encontrar em casa. 

    - concessivas: indicam um fato contrário ao referido na oração principal. As conjunções concessivas são: embora, a menos que, se bem que, ainda que, conquanto que, etc. 
    Ex: Embora tudo tenha sido cuidadosamente planejado, ocorreram vários imprevistos. 

    - conformativas: indicam conformidade em relação à ação expressa pelo verbo da oração principal. As conjunções conformativas são: conforme, consoante, como, segundo, etc. 
    Ex: Tudo ocorreu como estava previsto. 

    - comparativas: são aquelas que expressam uma comparação com um dos termos da oração principal. As conjunções comparativas são: como, que, do que, etc. 
    Ex: Ele tem estudado como um obstinado (estuda). 

    - finais: exprimem a intenção, o objetivo do que se declara na oração principal. As conjunções finais são: para que, a fim de que, que, porque, etc. Ex: Sentei-me na primeira fila, a fim de que pudesse ouvir melhor. 

    - temporais: demarca em que tempo ocorreu o processo expresso pelo verbo da oração principal. As conjunções temporais são: quando, enquanto, logo que, assim que, depois que, antes que, desde que, ...
    Ex: Eu me sinto segura assim que fecho a porta da minha casa. 

    - proporcionais: expressam uma idéia de proporcionalidade relativamente ao fato referido na oração principal. As conjunções proporcionais são: à medida que, à proporção que, quanto mais...tanto mais, quanto mais...tanto menos, etc. 
    Ex: Quanto menos trabalho, tanto menos vontade tenho de trabalhar. 

    Algumas orações subordinadas adverbiais podem apresentar-se na forma reduzida, com o verbo no infinitivo, no gerúndio ou no particípio.


  • Oração subordinada Adverial Final: Expressa a intenção, o objetivo, a finalidade daquilo que se declara na oração principal.

     

    As principais conjunções são: para que, a fim de que.

     

     

    Referência: Material síntese do Professor Arenildo do QC.

  •  

    CONCESSIVA:      AINDA QUE,  

                                              APESAR DE,

                                                POSTO QUE,

                                               MESMO QUE

               

             ADVERSATIVA:      NÃO OBSTANTE,

                                                    MAS,

                                                    AINDA ASSIM

     

                CONSECUTIVA:          TANTO QUE,

                                                        TÃO

     

                ADITIVA:                BEM COMO,

                                                 NÃO  APENAS,

                                                TAMPOUCO =   TAMBÉM NÃO

     

                FINALIDADE:      para + verbo no infinitivo = finalidade

     

    CONDIÇÃO:        CONTANTO,

    DESDE QUE

    SE NÃO,  

    QUANDO NÃO

                                   A MENOS QUE  

    A NÃO SER

  • "e essa brisa que esbarrava em tantos ângulos de cimento ( com a finalidade de chegar até mim)... FINALIDADE

  • Para + Infinitivo = Finalidade

    Por + Infinitivo = Causa

    A + Infinitivo = Condição

    Apesar de + Infinitivo = Concessão

    Ao + Infinitivo = Tempo


ID
612220
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Passados os maus momentos, voltou a ver a vida com mais otimismo.” A oração reduzida de particípio, em negrito, tem valor de:

Alternativas
Comentários
  • "Passados os maus momentos" = "Quando passou os maus momentos"

  • Correta A. Uma oração é considerada subordinada adverbial quando se encaixa na oração principal, funcionando como adjunto adverbial. São introduzidas pelas conjunções subordinativas e classificadas de acordo com as circunstâncias que exprimem. Podem ser: causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais, proporcionais e temporais.
     
    temporais: demarca em que tempo ocorreu o processo expresso pelo verbo da oração principal. As conjunções temporais são: quando, enquanto, logo que, assim que, depois que, antes que, desde que, que.
    Ex: Eu me sinto segura assim que fecho a porta da minha casa.

     

  •  " Voltou a ver a vida com mais otimismo quando passaram  os maus momentos".




    bons estudos!
  • Possui função de adverbio temporal.

  • Ao passar os maus momentos .......(Oração Adverbial Temporal Reduzida)

  • Gabarito A) Errei essa, pensei que fosse causal, mas quando se coloca a frase na ordem correta pode-se ver que não é: " Voltou a ver a vida com mais otimismo quando (assim que) passaram  os maus momentos". É isso. Suedilson. 

  • Também pode ser causal...

  • Não pode ser causal senão teria sido anulada. Depois que passou , não ''pq'' passou. 

  • Passados os maus momentos, voltou a ver a vida com mais otimismo

    A relação de causa e consequência é comum nas adverbiais.

    Consequência: voltou a ver a vida com mais otimismo.

    Causa: passados os maus momentos. Esta é a cauda de voltar a ver a vida com mais....

    Uma vez identificada essa relação é só identificar a conjunção e sua função na relação de subordinação.

    voltou a ver a vida com mais otimismo passados os maus momentos.

    Quando vierem com vírgula é porque estão descoladas. As subordinadas, por tratarem de uma relação de dependência, não são separadas por pontuação como nas coordenadas.

    Causa:

    passados os maus momentos - Temporal

    Já que/uma vez que passados os maus momentos - causal

    E assim sucessivamente.

  • Quando passou os maus momentos"

     


ID
619129
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Indique a alternativa em que está errada a classificação das orações sublinhadas:

Alternativas
Comentários
  • Essa questão me deixou com duvidas na letra C....não seria a oração destacada uma or. sub. subj. predicativa do sujeito, já que, ao menos para mim, parece que a oração está invertida....na ordem direta seria assim..."A Polícia Federal é quem faz a segurança dos magistrados" -  nesse caso seria Oração Predicativa do Sujeito....alguem pode me explicar??
  • Tive a impressão de que a letra D seja OR.SUBORDINADA ADV. CAUSAL, e não temporal, pois 
     
    o governo consumirá capital político ----------Se a inflação recrudescer........, logo indica uma condição.

    Por outro lado, acho que está correta a alternativa E.

    Como  (JÁ QUE)  os meninos eram bagunceiros, o porteiro disse que ia impedir sua entrada. Ou seja, o porteiro impediu, pois os meninos eram bagunceiros.


     

  • Letra d. 'Se a inflação recrudscer...' indica ideia de condição e não tempo.
  • Bruno,
    substantiva subjetiva: funciona como sujeito do verbo da oração principal. O verbo da oração principal se apresenta sempre na terceira pessoa do singular e nessa não há sujeito, o sujeito é a oração subordinada.

    Pela questão, a sublinhada é a oração subordinada - correto? Mas a oração principal apesar de estar na 3ª pessoa do singular tem sujeito - "Polícia Federal" então não cabe a regra acima.
    Se fosse subinhada a oração "é a Polícia Federal" aí sim ela poderia ser considerada subordinada subjetiva. Mas mesmo assim ficaria confuso.
    Creio que esta questão pode ser anulada.





  • A letra A está errada.

    Não se pode esquecer que o ministro havia dito o contrário um ano atrás. [subordinada substantiva objetiva direta]

    O correto é:

    Não se pode esquecer de que o ministro havia dito o contrário um ano atrás. [subordinada substantiva objetiva direta]

    Como o de está subentendido, a oração é subordinada substantiva objetiva indireta.
  • concordo com o felipe. A letra ''A'' está errada, ao passo que a letra ''D'' também!
  • d) Se a inflação recrudescer, o governo consumirá capital político. [subordinada adverbial temporal]
    item D incorreto..o.s.a.condicional
    veja: o governo só consumirá o capital SE a inflação recrudescer....
    quanto ao item A eu tb fiquei com essa duvida...
    a) Não se pode esquecer que o ministro havia dito o contrário um ano atrás. [subordinada substantiva objetiva direta]
    como a adverbio NAO obrigatóriamente atrai o pronome oblíquo átono...o verbo passa a ser TRANSITIVO DIRETO e nao TI (no caso de ser pronominal).
    bem..foi assim q eu fiz a análise...
  • a) O verbo "esquecer" pode ser transitivo direto (VTD) ou indireto (VTI)
     
    Será VTD quando não estiver acompanhado por nenhum pronome. 
    Ex: João esqueceu o dinheiro.
     
    Será VTI quando estiver acompanhado por algum pronome (formando próclise, mensóclise ou enclise).
    Ex: João não se esqueceu do dinheiro.
     
    Então, como não temos um pronome junto ao verbo, nesta alternativa, a oração é Sub. Subs. Objetiva Direta mesmo.
     
    b) É possível substituir a frase por um adjetivo equivalente ("existente", por exemplo) e permanece o sentido.
     
    A afinidade é o vínculo existente.
     
    C) Esta maldita foi que me pegou...
     
    A única forma que vi dar sentido a esta questão foi a frase já está na ordem direta, e não na inversa como pensamos logo de cara.
     
    "Quem faz a segurança dos magistrados é a Polícia Federal."
    "Isso é a Polícia Federal." -> Quem é a Polícia Federal? Isso!
     
    Sujeito = Isso = "Quem faz a segurança dos magistrados"
     
    Então, é mesmo Or. Sub. Subs. Subjetiva.
     
    d) "Se a inflação recrudescer, o governo consumirá capital político"
       "O governo consumirá capital político, caso a inflação recrudesça"
     
    Or. Sub. Adv. Causal (e não temporal, como afirma a alternativa)
     
    e) "Como os meninos eram bagunceiros, o porteiro disse que ia impedir sua entrada."
       "O porteiro disse que ia impedir sua entrada, porque/por causa que os meninos eram bagunceiros".
     
  • A questão pede a alternativa ERRADA, por isso que a resposta é a letra D, já que trata-se, na verdade, de uma oração subordinada adverbial causal!


  • Questão muito confusa. Marquei a letra C.

    A Oração destacada não faz o papel de O.Subs. Subjetiva (Sujeito) pois o sujeito no caso é a Polícia Federal.



  • Eu não enxergo causalidade na letra D, mas sim condicionalidade.
  • Se a inflação recrudescer, o governo consumirá capital político. [subordinada adverbial temporal]"

    Não há mínima possibilidade disso denotar causalidade. Se invertermos a oração, veja como ficaria o sentido:

    O governo consumirá capital político,
    porque a inflação recrudescer.  (causal?)
    O governo consumirá capital político, já que a inflação recrudescer.  (causal?)
    O governo consumirá capital político, como a inflação recrudescer.  (causal?)
    O governo consumirá capital político, visto que a inflação recrudescer.  (causal?)

    Ao substituir conjunção semelhante nas causais, não se pode fazer alterações na frase.


    O governo consumirá capital político, caso a inflação recrudesça.  (condicional)
    O governo consumirá capital político, desde que a inflação recrudesça. (condicional)
    O governo consumirá capital político, contato que a inflação recrudesça. (condicional)

    Ao substituir conjunção semelhante nas condicionais, precisa fazer alterações na frase para manter o sentido.

    Dica do Professor Zambeli
  • Acredito que a letra A esteja errada também, mas por outro motivo. 


    Acredito termos aqui um caso de voz passiva sintética "não se pode esquecer". Se for isso mesmo, teríamos uma oração subordinada substantiva subjetiva. Ficaria: "Não se pode esquecer isso", ou, "Isso não pode ser esquecido". De outra forma, qual seria o sujeito dessa oração?


    O que vocês acham?

  • A questão pede pra marcar a ERRADA,  na minha interpretação existe outra questão errada:

    Quem faz a segurança dos magistrados é a Polícia Federal  =   É a Polícia Federal quem (a qual) faz a segurança dos magistrados.   

              Assim o "quem" seria Pronome relativo, logo é uma oração subordinada Explicativa. Se eu estiver enganado, peço ajuda.

              Obrigado!

                           


     

  • (polêmica!!!!!!)

    Letra c:

    Quem faz a segurança dos magistradosé a Polícia Federal.

    A Polícia Federal é – suj. + verbo de ligação

    (Quem faz (verbo) a segurança dos magistrados) - sujeito oracional (função de sujeito da oração principal, também chamada de oração subordinada substantiva subjetiva) ou oração subordinada subst. predicativa justaposta.  

    Justaposta – não inicia por conjunção integrante – que ou se, senão por pronome ou advérbio interrogativo  – IMPORTANTE!!!!!!                                                                           

  • recrudescer

    re·cru·des·cer

    vint

    1 Tornar-se mais intenso; aumentar. 

    A partir desse significado, eu achei que a classificação temporal (subordinada adverbial temporal) não tinha nada a ver com a frase apresentada e marquei a "d". 


  • Achei a C também um pouco crítica.

  • O fato do verbo "esquecer" estar como transitivo direto não obriga a partícula "se" a ser pronome apassivador ?

    Se você classificar o "se" como índice de indeterminação do sujeito o verbo "esquecer" passaria a ser transitivo indireto

    Como um verbo intransitivo tem objeto direto ?

  • A ausência de regência verbal na alternativa A fez eu errar...


ID
637036
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Campo Verde - MT
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                     A bola e o livro

A má distribuição de renda no país, os megapatrocínios, a idolatria constante na nossa cultura fazem surgir pessoas despreparadas para o uso de tanto dinheiro, enquanto escolas despencam, hospitais deixam de atender ao mais simples diagnóstico, aposentados choram pelo minguado aumento. Até quando isto vai continuar? A sociedade já não suporta ver estes “ídolos” na mídia. Por que os salários não são igualitários? Por que se concedem altos aumentos na política? Por que alguns artistas ganham a peso de ouro? Por que jogadores ganham tanto dinheiro e poder sem ter ficado nos bancos escolares? Por que tanto interesse das empresas em patrocinar estes jogadores? Será que uma bola é mais valiosa que um livro?

(Maria Marta Nascimento Cardoso – Rio In Carta dos Leitores, O Globo 11/07/2010)

Em: “Por que jogadores ganham tanto dinheiro e poder sem ter ficado nos bancos escolares?” A oração grifada estabelece, com a oração anterior, relação de:

Alternativas
Comentários
  • Concessão: contraste, consentimento, licença, quebra de expectativa.

    Exprime ideia contrária, mas não impede sua realizaçao.

  • Condicionais: Se, caso, sem que, se não, a não ser que, exceto se, a menos que, contanto que, salvo se, desde que

  • gab.: e

  • caros,

     

    A oração destacada expressa a condição em que os jogadores se encontram ganhando tanto dinheiro. Não é concessão.

  • Ao contrário do que o colega menciou ao afirmar ser uma condição. 

    A oração expressa CONCESSÃO, uma vez que podemos fazer a substituição do " sem ter " por " sem que ", fato este que corrobora com a análise de que a oração supracitada está reduzida de infinitivo.

    Se colocássemos a oração original teríamos :

    “Por que jogadores ganham tanto dinheiro e poder sem que tenha ficado nos bancos escolares"

    Observação : As orações concessivas o verbo ficará no subjuntivo.

  • Oração Subordinada Adverbial Concessiva!

     

    Elas expressam um fato contrário sem força suficinte para anular a realização de um outro (o qual é declarado na principal).

     

    Ex: ...os jogadores ganham tanto dinheiro e poder sem ter ficado nos bancos escolares..

    ...os jogadores ganham tanto dinheiro e poder, embora não tenham ficado nos bancos escolares...

     

    Conectores mais frequentes: embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, se be que, apesar de que, por mais que, por menos que.

     

  • Q118267

     

    A mesma questão, em outra prova, possui um gabarito diferente!!!

  • Eu interpretei da seguinte forma: Ainda que os jogadores não tenham ficado no banco da escola, eles ganham  muito dinheiro! Portanto,classifica-se como concessiva.

  • Vi em outros sites como Aprova concursos e estratégia e realmente o gabarito é no sentido de condição. letra D. Q118267 desse mesmo site aponta para o gabarito no sentido de condição.

  • Me certifiquei ni site do PCI concursos, gabarito alterado pela banca conforme pdf em anexo no site. Realmente sentido de condição. letra d correta. Qconcursos errado.

  • é condição, olha o Sentido da frase.

  • Seria condição se nenhum jogador que tivesse estudado pudesse ter dinheiro e poder, o que não é o caso. Nada impede que alguém que tenha ido para a escola se torne jogador, portanto não estudar não é condição para ser jogador. O português dessa banca é uma piada de mal gosto.

  • Inovação no português! Muita viagem...

  • Eu errei mas entendi a banca..Ou o gabarito como disseram estar errado.... Ganharam muito dinheiro embora não estudaram
  • MESMA QUESTÃO COM GABARITO DIFERENTE:   Q118267         Oh, banca de Mrl@@, uai !

  • Acertei a questão, marcando concessão, porque pensei da seguinte forma: Não pode ser tempo, nem causa e nem consequência.

    Sobraram condição e concessão. De forma que a frase é uma pergunta: Como os jogadores ganham tanto dinheiro e poder sem ter ficado no banco da escola. Ora, analisando somente a frase solta, sem enquadrá-la em um contexto, tenho que estou concentido com a ideia de que os jogadores têm dinheiro e poder sem frequentar a escola. Como se uma oração fosse a concessão da outra. Como disse, não estou jogando dentro de texto.

     

  • Apesar de não terem sentado nos bancos da escola... ganham dinheiro

    concessão.

  • Coloque um MESMO aí e dará tudo certo

  • qconcurso só decepção


ID
637765
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Mossoró - RN
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO:

A Guarda Municipal pode ser mais que apenas uma corporação, pode ser principalmente solidária, dinâmica e uma grande prestadora de atendimentos de excelência em várias áreas de atuação para a população, trazendo benefícios com ideias simples e com um custo quase inexistente.

Existem vários programas das Guardas Municipais no Brasil que estão apresentando resultados positivos junto a sua localidade. Em virtude da sua atuação direta com a comunidade, as Guardas Municipais passam a conhecer as tipicidades dos bairros, a ponto de, em determinadas regiões, onde a insegurança era premissa máxima, agora o cidadão já pode dizer: “eu estou me sentindo mais seguro, quando caminho pela minha cidade”.

O maior dilema da Guarda Municipal, enquanto prestadora de serviço de Segurança Pública Municipal, na esfera municipal, não é encontrar resistência frente à legislação vigente, doutrina ou jurisprudência, mas na intransigência de alguns dirigentes que a veem como uma concorrente.

Cabe lembrar que quanto mais precária é a segurança oferecida pelo Poder Estatal, maior será o número de prestadoras de segurança particular, muitas na clandestinidade, colocando em risco seus próprios contratantes.

À medida que a criminalidade aumenta no país em proporções assustadoras, surgem tendências político-partidárias querendo diminuir a competência na área de segurança pública por parte dos municípios.

Como podemos observar, em um determinado estado brasileiro, através da Diretriz nº. PM3-001/02/01, editada em janeiro de 2001, pelo comando geral, a finalidade era repassar aos comandos locais o que segue abaixo:

“Padronizar os procedimentos das OPM em relação às Guardas Municipais existentes, bem como, aqueles a serem adotados junto ao poder público municipal nos municípios em que houver pretensão de criação dessas instituições e outras providências a serem adotadas para desestimular iniciativas nesse sentido.” (grifo do autor)

Percebe-se claramente que a preocupação deste comando não está voltada à área de segurança pública dos municípios em pauta, mas, sim, às lacunas deixadas por esta instituição, em virtude do seu sistema metódico, de certo modo arcaico, ser ineficiente frente às necessidades básicas da comunidade. O medo maior está na concorrência de um órgão público municipal capaz de diminuir os índices de insegurança local.

Anteriormente, a preocupação estava centrada no estado, em virtude da dicotomia policial. O governo federal, buscando pôr um fim a esse dilema, iniciou o processo de integração das instituições policiais. Para alguns comandantes retrógados manterem-se ocupados, optaram em começar a se preocupar com a existência e manutenção das Guardas Municipais, esquecendo-se da sua principal função que é oferecer Segurança Pública de qualidade.

Por outro lado, enquanto estes comandos digladiam-se politicamente, a criminalidade vem crescendo e se organizando cada vez mais, a ponto de tornar o povo e a polícia reféns em suas próprias casas e casernas. O crime nas grandes cidades tornou-se insustentável. O criminoso passou a desafiar as próprias instituições de segurança, que acabam por ser invadidas ou tornam-se objetos de atentados.

(...)

Cabe ainda ressaltar que a Guarda Municipal não está exclusivamente voltada para a segurança pública, conforme os moldes do Regime Militar, mas, sim, para atuação na área de defesa social que corresponde a uma parcela significativa da prestação de serviço à comunidade de maneira extensiva, o qual abrange segurança pública, defesa civil, entre outras ações do poder público. (...)

A criminalidade não se resolve no contexto restrito da segurança pública, mas em um programa de ampla defesa social, isto é, numa política social que envolva o punir (quando útil e justo) e o tratamento ressocializante do criminoso e do foco social de onde emerge.

Dessa forma, a Guarda Municipal, sendo a prestadora de serviço que trabalha diuturnamente representando o Poder Público Municipal, em todos os bairros e periferias , torna-se uma das poucas instituições do município capaz de dar o pronto atendimento às necessidades locais.

(www.direitonet.com.br/artigos/Por-que-manter-a-guarda-municipal/Por Claudio Frederico de Carvalho/com adaptações)

“...quanto mais precária é a segurança oferecida pelo Poder Estatal, maior será o número de prestadoras de serviço de segurança particular...” A oração destacada estabelece com a outra oração uma relação de:

Alternativas
Comentários
  • “...quanto mais precária é a segurança oferecida pelo Poder Estatal, maior será o número de prestadoras de serviço de segurança particular...” A oração destacada estabelece com a outra oração uma relação de:

    quanto mais.... (maior)? restou essa dúvida.

    à medida que

    à proporção que,

    ao passo que,

    quanto mais....mais

    quanto mais....menos,

    quanto menos...mais,

    quanto menos...menos.

  • Proporcionais: introduzem uma oração que expressa um fato relacionado proporcionalmente à ocorrência da principal. São elas: à medida que, à proporção que, ao passo que e as combinações quanto mais... (mais), quanto menos... (menos), quanto menos... (mais), quanto menos... (menos), etc. Por exemplo:

    O preço fica mais caro à medida que os produtos escasseiam.
    Quanto mais reclamava menos atenção recebia

  • questao linda- temos aqui meus amuigos - uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL PROPORCIONAL


ID
637948
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando a natureza mata

Menina do interior, tive a natureza como presença enorme em torno da casa e por toda a pequena cidade: paisagem, abrigo, fascinação, surpresa, escola de permanência e também de transitoriedade. Mantive um laço estreito com esse universo, e quando posso durmo de janelas e cortinas abertas, para sentir a respiração do mundo. Porém, cedo também aprendi que a mãe natureza pode ser cruel. Granizo perfurando folhas e arrasando a horta, geada castigando flores, raios matando gente. De longe, ouvia falar em terremoto, quando o vasto mundo ainda era distante. Agora que o mundo ficou minúsculo, porque o Haiti arrasado, o Chile destruído e a Europa nevada estão ao alcance do meu dedo no computador ou no controle da televisão, a velha mãe se manifesta em estertores que podem ser apenas normais (o clima da Terra sempre mudou, às vezes radicalmente, antes de virmos povoar este planeta), mas também podem ser rosnados de protesto, “ei, o que estão fazendo comigo essas pequenas cracas que se instalaram sobre minha pele?”.
Mas a natureza não mata apenas com enchentes, deslizamentos, terremotos e tsunamis. Mata pela mão dos humanos, o que pode parecer um fato em escala menor, mas é bem mais preocupante. Homens, mulheres e meninos-bomba quase diariamente se explodem levando consigo dezenas de vidas inocentes: pais de família, mães ou crianças, mulheres fazendo a feira, jovens indo para a escola. Bandidos incendeiam um ônibus com passageiros dentro: dois morrem logo, outros vários curtem em hospitais o grave sofrimento dos queimados. Não tinham nada a ver com a bandidagem, estavam apenas indo para o trabalho, ou vindo dele. Assaltantes explodem bancos em cidades do interior antes tranquilas. Criminosos sequestram casais ou famílias inteiras e os submetem aos maiores vexames e terror. Como está virando costume, a gente agradece por escapar com vida.
Duas mães deixam num barraco imundo cinco crianças, algumas com menos de 6 anos. Sem comida, sem força, sem presença, sem a menor higiene. O policial que as encontra leva duas menorzinhas para casa, onde sua mulher lhes dá banho e comida. As crianças, de tão fracas, mal conseguem se alimentar. O homem chora: tem três filhos pequenos, e há algum tempo perdeu uma filhinha. A maldade humana agride até esse homem que com ela deve ter frequente contato.
A natureza, da qual fazemos parte, mata com muito mais crueldade através de nós do que através do clima ou de movimentos da terra, e de maneira bem mais assustadora: pois nós pensamos enquanto prejudicamos o nosso semelhante.
Temos a intenção de atormentar, torturar, matar, mesmo que em vários casos seja uma consciência em delírio – estamos tão drogados que achamos graça de tudo. Mas somos responsáveis por nos termos drogado.
De modo que, como me dizia um amigo, o ser humano não tem jeito, não. Ou: esse é o nosso jeito, a nossa parte na natureza. De um lado, os cuidadores, que vão de pais e mães até médicos e enfermeiras; do outro lado, os destruidores, que são os bandidos, mas também (que tristeza) eventualmente pais e parentes. E contra eles, tanto ou mais do que contra a natureza não humana, somos impotentes. O que faz a criança diante do abandono materno? Em relação ao pai, tio ou irmão estuprador? O que fazem passageiros de um ônibus, pacíficos e cansados, diante do terror imposto por bandidos? Nada. Migalhas humanas soterradas por maldade e frieza, como num terremoto ou tsunami somos soterrados pela lama, pelos destroços, pelas águas.
Resta filosofar um pouco: de que vale a vida, quanto vale a minha, e como a usamos, se é que pensamos nisso? Pensar pode ser meio chato, e ainda por cima traz alguma inquietação. A natureza poderosa, encantadora e cruel também somos nós: que a gente não fique do lado dos animais assassinos, como a orca, que depois de matar três pessoas continua, como foi anunciado, “fazendo parte do time”, no parque americano.
Antes de usar um adesivo “salve as baleias”, eu quero um adesivo “salve as pessoas, que são parte da natureza”.
(Luft, Lya. Revista VEJA, 17 de março de 2010 – pág. 24)

Observe as orações: “De longe, ouvia falar em terremoto, quando o vasto mundo ainda era distante.” A relação entre elas é de:

Alternativas
Comentários
  • Tempo.

  • Quando, logo que, enquanto, assim que, desde que (também de condição), Introduzem ideia de tempo !


ID
637957
Banca
CONSULPLAN
Órgão
Prefeitura de Poço Redondo - SE
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Quando a natureza mata

Menina do interior, tive a natureza como presença enorme em torno da casa e por toda a pequena cidade: paisagem, abrigo, fascinação, surpresa, escola de permanência e também de transitoriedade. Mantive um laço estreito com esse universo, e quando posso durmo de janelas e cortinas abertas, para sentir a respiração do mundo. Porém, cedo também aprendi que a mãe natureza pode ser cruel. Granizo perfurando folhas e arrasando a horta, geada castigando flores, raios matando gente. De longe, ouvia falar em terremoto, quando o vasto mundo ainda era distante. Agora que o mundo ficou minúsculo, porque o Haiti arrasado, o Chile destruído e a Europa nevada estão ao alcance do meu dedo no computador ou no controle da televisão, a velha mãe se manifesta em estertores que podem ser apenas normais (o clima da Terra sempre mudou, às vezes radicalmente, antes de virmos povoar este planeta), mas também podem ser rosnados de protesto, “ei, o que estão fazendo comigo essas pequenas cracas que se instalaram sobre minha pele?”.
Mas a natureza não mata apenas com enchentes, deslizamentos, terremotos e tsunamis. Mata pela mão dos humanos, o que pode parecer um fato em escala menor, mas é bem mais preocupante. Homens, mulheres e meninos-bomba quase diariamente se explodem levando consigo dezenas de vidas inocentes: pais de família, mães ou crianças, mulheres fazendo a feira, jovens indo para a escola. Bandidos incendeiam um ônibus com passageiros dentro: dois morrem logo, outros vários curtem em hospitais o grave sofrimento dos queimados. Não tinham nada a ver com a bandidagem, estavam apenas indo para o trabalho, ou vindo dele. Assaltantes explodem bancos em cidades do interior antes tranquilas. Criminosos sequestram casais ou famílias inteiras e os submetem aos maiores vexames e terror. Como está virando costume, a gente agradece por escapar com vida.
Duas mães deixam num barraco imundo cinco crianças, algumas com menos de 6 anos. Sem comida, sem força, sem presença, sem a menor higiene. O policial que as encontra leva duas menorzinhas para casa, onde sua mulher lhes dá banho e comida. As crianças, de tão fracas, mal conseguem se alimentar. O homem chora: tem três filhos pequenos, e há algum tempo perdeu uma filhinha. A maldade humana agride até esse homem que com ela deve ter frequente contato.
A natureza, da qual fazemos parte, mata com muito mais crueldade através de nós do que através do clima ou de movimentos da terra, e de maneira bem mais assustadora: pois nós pensamos enquanto prejudicamos o nosso semelhante.
Temos a intenção de atormentar, torturar, matar, mesmo que em vários casos seja uma consciência em delírio – estamos tão drogados que achamos graça de tudo. Mas somos responsáveis por nos termos drogado.
De modo que, como me dizia um amigo, o ser humano não tem jeito, não. Ou: esse é o nosso jeito, a nossa parte na natureza. De um lado, os cuidadores, que vão de pais e mães até médicos e enfermeiras; do outro lado, os destruidores, que são os bandidos, mas também (que tristeza) eventualmente pais e parentes. E contra eles, tanto ou mais do que contra a natureza não humana, somos impotentes. O que faz a criança diante do abandono materno? Em relação ao pai, tio ou irmão estuprador? O que fazem passageiros de um ônibus, pacíficos e cansados, diante do terror imposto por bandidos? Nada. Migalhas humanas soterradas por maldade e frieza, como num terremoto ou tsunami somos soterrados pela lama, pelos destroços, pelas águas.
Resta filosofar um pouco: de que vale a vida, quanto vale a minha, e como a usamos, se é que pensamos nisso? Pensar pode ser meio chato, e ainda por cima traz alguma inquietação. A natureza poderosa, encantadora e cruel também somos nós: que a gente não fique do lado dos animais assassinos, como a orca, que depois de matar três pessoas continua, como foi anunciado, “fazendo parte do time”, no parque americano.
Antes de usar um adesivo “salve as baleias”, eu quero um adesivo “salve as pessoas, que são parte da natureza”.
(Luft, Lya. Revista VEJA, 17 de março de 2010 – pág. 24)

A alternativa em que a oração sublinhada expressa uma consequência é:

Alternativas
Comentários
  • GAB:D

     

    RESUMEX AQUI DO QC

    Dica para resolver as questões sobre causa e consequência:

     

    O fato de (causa)... estamos tão chocados faz com que (consequência) achamos graça de tudo.”

     

    Depois do Tesão vem a consequência, Tal, Tamanho, Tanto. Nunca mais esqueço.

    Conjunções consecutivas: indicam CAUSA e CONSEQUÊNCIA.

     

    tão... que

    tanto... que

    tamanho... que

    de tal modo... que

    de tal maneira... que

    de forma... que

    a tal ponto... que

    tanto assim... que

    de sorte... que

    de modo... que

    de maneira... que

  • estamos tão chocados que achamos graça de tudo.”


ID
644317
Banca
FCC
Órgão
TJ-PE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As ideias estão articuladas de modo claro e correto na seguinte frase:

Alternativas
Comentários
  • gabarito letra A.

    As ideias estão articuladas de modo claro e correto na seguinte frase:

      a) Mesmo sendo ele um hábil articulador e a despeito do grande prestígio de que gozava, não obteve êxito na transação, pois a verdadeira natureza do negócio lhe escapara.

    • b) Dependendo a transação de um hábil articulador e que gozasse de grande prestígio, do mesmo modo ele não obteve êxito nisso: faltara-lhe a verdadeira natureza do negócio. ( não está correta a comparação entre os termos)
    • c) Ele não obteve êxito no processo na transação, ainda que sempre foi hábil articulador e apesar que gozava de grande prestígio, dado a verdadeira natureza do negócio, que tinha ficado obscuro para ele. ( correto "apesar de...)
    • d) Sendo ele um hábil articulador e gozando de grande prestígio não obteve êxito na transação, visto a verdadeira natureza do negócio ter escapado para ele. (correto "visto que)
    • e) Não obstante o hábil articulador que era e do grande prestígio que sempre desfrutou não obteve êxito na transação, deixando de ter clara a verdadeira natureza do negócio. (correto "o grande prestígio de que")

     

  • Em termos de semântica, a meu ver, a alternativa E está impecável. Assim, acho que o único erro que a invalida como resposta é a falta da preposição "de" exigida pelo Verbo Transitivo Indireto "desfrutar".
    O correto, então, seria:
    "...do grande prestígio DE que (ou do qual) sempre desfrutou...".
    Se esta não for a justificativa, sinceramente não sei qual seria.
  •   a) Mesmo sendo ele um hábil articulador e a despeito do grande prestígio de que gozava, não obteve êxito na transação, pois a verdadeira natureza do negócio lhe escapara.

    Não seria: negócio escapará-lhe?
  • Nataly, realmente ñ teria nada q atraísse o pronome.. Eu vi um comentário numa outra questão (de colocação pronominal) dizendo q a FCC (o rapaz enfatizou q é apenas essa banca; foi isso q um professor falou p/ele) considera o sujeito um fator atrativo.

    Parece coerente nessa questão...

    O sujeito seria a verdadeira natureza do negócio, certo? Nesse caso, atrai o pronome lhe.

    Mas cuidado! Ele disse q seria apenas p/FCC, ok?

    Bons estudos! Não desanimem!
  • Érika...
    Obrigada!!
    Fazer o quê se eles fazem as próprias regras???
  • Com relação ao erro da alternativa "E", acredito que cabe uma vírgula após a palavra desfrutou.
  • Concordo com o Filipe sobre a vírgula.

  • Mesmo tendo acertado a questão, talvez por um pouco de senso, fico sem entender a letra "c".

    Pois, ao meu entender, trata-se de uma concessão, e sendo concessão caberia tanto a conjunção "MESMO" quanto "AINDA QUE" trazida na alternativa "c"

    Peço que algum expert na matéria me ajude a entender melhor por favor, desde já agradeço a colaboração

  • LION, o problema que identifiquei na C foi a utilização do modo indicativo após as conjunções ainda que e apesar que. Após conjunções concessivas não seguidas de preposição, deve-se usar o modo subjuntivo. Logo:

    "Ele não obteve êxito no processo na transação, ainda que sempre fosse/tenha sido hábil articulador e apesar que gozasse/tenha gozado de grande prestígio..."

    OBS: As conjunções seguidas de preposição devem ser seguidas de infinitivo:

    "...apesar de sempre ter sido hábil articulador..."

    Espero ter ajudado

  • nataly souto,

    creio que é caso facultativo de colocação pronominal...

     

    "Sujeito explícito com núcleo substantivo (ou numeral) antes do verbo sem palavra atrativa.
        – Camila
    te ama ou Camila ama-te. / Os três se amam ou Os três amam-se." (A Gramática para Concursos; Fernando Pestana, 2013)

     

    No caso:

           "... pois a verdadeira natureza do negócio lhe escapara" ou "... pois a verdadeira natureza do negócio escapara-lhe".

     

    Se estiver errado, corrijam-me.

    Bons estudos, plantonistas!

  • Que professor é esse?!!!! o cara é muito bom.Parabéns pela explicação!


ID
645259
Banca
AOCP
Órgão
BRDE
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                Condenados à tradição
                                        O que fizeram com a poesia brasileira

                                                                                                                                    Iumna Maria Simon

     Por um desses quiproquós da vida cultural, a tradicionalização, ou a referência à tradição, tornou-se um tema dos mais presentes na poesia contemporânea brasileira, quer dizer, a que vem sendo escrita desde meados dos anos 80.
     Pode parecer um paradoxo que a poesia desse período, a mesma que tem continuidade com ciclos anteriores de vanguardismo, sobretudo a poesia concreta, e se seguiu a manifestações antiformalistas de irreverência e espontaneísmo, como a poesia marginal, tenha passado a fazer um uso relutantemente crítico, ou acrítico, da tradição. Nesse momento de esgotamento do moderno e superação das vanguardas, instaura-se o consenso de que é possível recolher as forças em decomposição da modernidade numa espécie de apoteose pluralista. É uma noção conciliatória de tradição que, em lugar da invenção de formas e das intervenções radicais, valoriza a convencionalização a ponto de até incentivar a prática, mesmo que metalinguística, de formas fixas e exercícios regrados.
     Ainda assim, não se trata de um tradicionalismo conservador ou “passadista", para lembrar uma expressão do modernismo dos anos 20. O que se busca na tradição não é nem o passado como experiência, nem a superação crítica do seu legado. Afinal, não somos mais como T. S. Eliot, que acreditava no efeito do passado sobre o presente e, por prazer de inventar, queria mudar o passado a partir da atualidade viva do sentimento moderno. Na sua conhecidíssima definição da tarefa do poeta moderno, formulada no ensaio “Tradição e talento individual", tradição não é herança. Ao contrário, é a conquista de um trabalho persistente e coletivo de autoconhecimento, capaz de discernir a presença do passado na ordem do presente, o que, segundo Eliot, define a autoconsciência do que é contemporâneo.
     Nessa visada, o passado é continuamente refeito pelo novo, recriado pela contribuição do poeta moderno consciente de seus processos artísticos e de seu lugar no tempo. Tal percepção de que passado e presente são simultâneos e inter-relacionados não ocorre na ideia inespecífica de tradição que tratarei aqui. O passado, para o poeta contemporâneo, não é uma projeção de nossas expectativas, ou aquilo que reconfigura o presente. Ficou reduzido, simplesmente, à condição de materiais disponíveis, a um conjunto de técnicas, procedimentos, temas, ângulos, mitologias, que podem ser repetidos, copiados e desdobrados, num presente indefinido, para durar enquanto der, se der.
     Na cena contemporânea, a tradição já não é o que permite ao passado vigorar e permanecer ativo, confrontando-se com o presente e dando uma forma conflitante e sempre inacabada ao que somos. Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência dominante ou, o que seria incontornável para uma sociedade como a brasileira, se as circunstâncias da periferia pós-colonial alteram as práticas literárias, e como.
     Não estou afirmando que os poetas atuais são tradicionalistas, ou que se voltaram todos para o passado, pois não há no retorno deles à tradição traço de classicismo ou revivalismo. Eles recombinam formas, amparados por modelos anteriores, principalmente os modernos. A tradição se tornou um arquivo atemporal, ao qual recorre a produção poética para continuar proliferando em estado de indiferença em relação à atualidade e ao que fervilha dentro dela.
     Até onde vejo, as formas poéticas deixaram de ser valores que cobram adesão à experiência histórica e ao significado que carregam. Os velhos conservadorismos culturais apodreceram para dar lugar, quem sabe, a configurações novas e ainda não identificáveis. Mesmo que não exista mais o “antigo", o esgotado, o entulho conservador, que sustentavam o tradicionalismo, tradição é o que se cultua por todos os lados.
     Na literatura brasileira, que sempre sofreu de extrema carência de renovação e variados complexos de inferioridade e provincianismo, em decorrência da vida longa e recessiva, maior do que se esperaria, de modas, escolas e antiqualhas de todo tipo, essa retradicionalização desculpabilizada e complacente tem inegável charme liberador.

                                                                                                                   Revista Piauí, edição 61, 2011.


“Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência" (5.° parágrafo)

No fragmento acima, as orações de identificar e se existe uma tendência são, respectivamente,

Alternativas
Comentários
  • Corrijam-me se eu estiver errado, mas acredito que a análise a ser feita é esta:
     
    Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência
     
    Eliminando-se alguns elementos não essenciais para a análise:
     
    Não implica autoconsciência crítica/ nem (implica) a necessidade/ de identificar/ se existe uma tendência.
     
    Logo:
     
    Não implica a necessidade/ de identificar/ se existe uma tendência.
     
    O que não implica?
     
    Resposta: a necessidade. Então “a necessidade” é o sujeito.
     
    “De identificar” liga-se a “a necessidade”.
     
    A necessidade identifica-se ou é identificada? É identificada. Logo, tem sentido passivo. Se tem sentido passivo e refere-se a um substantivo, é complemento nominal. Como é oração, pois tem verbo, e não tem sentido a não ser que esteja ligada a “a necessidade”, é oração subordinada substantiva completiva nominal.
     
    “Se existe uma tendência” liga-se a “de identificar”, pois lhe completa o sentido. Como identificar é verbo transitivo direto, logo “Se existe uma tendência” é seu objeto direto, pois não há preposição obrigatória. “Se existe uma tendência” é também uma oração subordinada, pois possui verbo e não tem sentido sozinha, então se conclui que é uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
     
    Acredito que está correta a análise, mas não sou muito bom em português. Assim, caso encontrem erros, por favor informem aqui e via mensagem particular.
  • Quanto a segunda parte da frase é só trocar pela palavra "isso":
    Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar ISSO.

    O "ISSO"
    exerce a função de objeto direto, portanto, oração subordinada subjetiva objetiva direta.
  • Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência” (5.° parágrafo) 


    "nem a necessidade DISTO(de indentificar se existe uma tendência)". O.S.S.CN
    " se existe (VTD) uma tendência (OD)". O.S.S.OD
  • Achei essa questão instigante, então resolvi comentá-la.
    “Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência”
    Vamos com calma, e como Jack the Ripper, por partes, brincadeirinha!
    Bem, a primeira pergunta que me fiz para esse trecho foi :
    Quem é o sujeito dessa oração, identifiquei duas hipóteses:
    1.       Estamos na terceira pessoa do singular, logo o sujeito pode estar em algum contexto anteriormente expresso no parágrafo:
    Na cena contemporânea, a tradição não já não é...
    Realmente estava expresso no início do quinto parágrafo;
    2.       Poderia ser algum elemento subsequente a “Não implica”, então perguntei:
    Verbo qual sua regência nesse contexto? Dar a entender, fazer pressupor.
    Logo, o verbo é transitivo direto, e se o que vem depois fosse um sujeito, não haveria objeto! (Bem, tá, tá, confesso, pesquei a regência no  Houaiss!). Perceba que se os termos que são objetos fossem sujeito, o verbo estaria no plural, pois são termos coordenados, portanto de mesmo valor sintático.
    Dado que já sabemos quem é o sujeito (A tradição), quem é o objeto (autoconsciência ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar se existe uma tendência... Vamos ao que a questão pede:
    “Identificar” é o quê?  Analisemos o termo anterior(necessidade):
    Quem tem necessidade, tem necessidade de algo, logo a regência nominal pede complemento, portanto de identificar é um complemento nominal, vamos dar o nome bonito da oração:
    Oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo (identificar = infinitivo impessoal)
  •  
    “Se existe uma tendência ... “ é o quê? Vamos  ver o termo antecedente(identificar):
    Quem identifica , identifica algo ou alguma coisa! Identificar pede um complemento, um objeto direto(veja que não pede preposição!). Nome bonito para oração “Se existe uma tendência”:
    Oração subordinada substantiva objetiva direta (Atente que o verbo está conjugado, logo não é reduzida!)
    Alguns ( eu mesmo, é uma maneira de tirar o couro da gente da reta!kkkk, e num faz tempo não!) perguntam sempre :  Esse “se” , o que ele é?
    Resposta: Conjunção integrante, pois orações subordinadas substantivas são introduzida por essas conjunções.
     
     
    Sim, sim, tomem cuidado com a regra do isso para identificar sujeitos, em geral,  é uma boa regra para identificar sujeitos oracionais, mas pode causar problemas com objetos diretos!
    A arte implicava vida, beleza e glamour. ( Aqui está bem claro!), vamos sacanear, ops, quero dizer complicar!
    A arte que não é inimiga da natureza urbana ou real, há de ter muitos admiradores pelo mundo, não implica originalidade plena, pois tudo pode ser feito por aproveitamento de técnicas, imagens e até mesmo de consciências e estados já pintados antes, mas revisitados com uma nova textura e interpretação.
    Bem, fico por aqui! Espero ter ajudado!
    Qualquer erro, desculpe-me, sou só mais um aprendendo, ou traduzindo, mais um que tentou sintetiza um monte de bagulho lido para contribuir em poucas linhas com o meu e o seu aprendizado! kkkkkkkkkkkkkkkk
    Bons estudos! Abraços!
     
     
  • Necessidade não é verbo, mas um nome, um substantivo, por isso "de identificar" é complemento nominal. Complemento nominal completa substantivo, adjetivo e advérbio. Já a segunda parte é objeto direto: identificar o que? Se existe uma tendência. Identificar é verbo no infinitivo, logo, oração subordinada substantiva objetiva direta.

  • Necessidade de que? de indentificar... Identificar o que? se existe...

    Completiva nominal e Objetiva direta!

  •  b)oração subordinada substantiva completiva nominal e oração subordinada substantiva objetiva direta.

    A 1° oração complementa o sentido de necessidade. A oração tambem tem função passiva em relação ao sintagma que complementa. a necessidade de identificar significa que identificar é necessário, confirmando a função sintática d aoração como complemento nominal

  • - Necessidade de que? De identificar (completando nome: complemento nominal)

    - Identificar o que? se existe uma tendência (completando verbo, sem preposição: Objeto Direto)

     

    Letra B: Oração subordinada substantiva completiva nominal e oração subordinada substantiva objetiva direta.

  • identificar ALGO.

  • "Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade de identificar / se existe uma tendência

    I) nem a necessidade de identificar se existe uma tendência

    Análise: Não implica a necessidade de identificar...

    implica a necessidade de identificar.

    VTD O.D

    de identificar está completando o sentido do substantivo abstrato necessidade -

    de identificar é passivo - logo, é complemento Nominal.

    Inicia-se por verbo no infinitivo e não tem conjunção Integrante, logo é reduzida.

    [...] nem a necessidade disto - Oração Subordinada substantiva Completiva Nominal reduzida do Infinitivo.

    II ) de identificar se existe uma tendência"

    Análise:

    de identificar se existe uma tendência"

    VTD Obj. Direto.

    De identificar isto

    Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta.

  • Não tente responder pelo enunciado da pergunta (eu errei por isso);

    Volte ao texto para analisar a funçao sintática e responda.

  • melhor explicaçao

  • "Não implica, tampouco, autoconsciência crítica ou consciência histórica, nem a necessidade (DISSO=de + isso) de identificar (ISSO) se existe uma tendência"

    ...nem a necessidade (DISSO=de + isso): CN completa o sentido do substantivo abstrato

    ...de identificar (ISSO) = VTD

  • Será que um dia eu aprenderei as regras da nossa língua portuguesa ? Sinceramente eu acho mais fácil eu conseguir passar num concurso sabia ? Eu heinnn!


ID
664969
Banca
FUNCAB
Órgão
MPE-RO
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Um peixe 

            Virou a capanga de cabeça para baixo, e os peixes espalharam-se pela pia. Ele ficou olhando, e foi então que notou que a traíra ainda estava viva. Era o maior peixe de todos ali, mas não chegava a ser grande: pouco mais de um palmo. Ela estava mexendo, suas guelras mexiam-se devagar, quando todos os outros peixes já estavam mortos. Como que ela podia durar tanto tempo assim fora d'água?...

        Teve então uma ideia: abrir a torneira, para ver o que acontecia. Tirou para fora os outros peixes: lambaris, chorões, piaus; dentro do tanque deixou só a traíra. E então abriu a torneira: a água espalhou-se e, quando cobriu a traíra, ela deu uma rabanada e disparou, ele levou um susto – ela estava muito mais viva do que ele pensara, muito mais viva. Ele riu, ficou alegre e divertido, olhando a traíra, que agora tinha parado num canto, o rabo oscilando de leve, a água continuando a jorrar da torneira. Quando o tanque se encheu, ele fechou-a.

– E agora? – disse para o peixe. – Quê que eu faço com você?...

Enfiou o dedo na água: a traíra deu uma corrida, assustada, e ele tirou o dedo depressa.

        – Você tá com fome?... E as minhocas que você me roubou no rio? Eu sei que era você; devagarzinho, sem a gente sentir... Agora está aí, né?... Tá vendo o resultado?...

    O peixe, quieto num canto, parecia escutar.

    Podia dar alguma coisa para ele comer. Talvez pão. Foi olhar na lata: havia acabado. Que mais? Se a mãe estivesse em casa, ela teria dado uma ideia – a mãe era boa para dar ideias. Mas ele estava sozinho. Não conseguia lembrar de outra coisa. O jeito era ir comprar um pão na padaria. Mas sujo assim de barro, a roupa molhada, imunda? – Dane-se – disse, e foi.

        Era domingo à noite, o quarteirão movimentado, rapazes no footing , bares cheios. Enquanto ele andava, foi pensando no que acontecera. No começo fora só curiosidade; mas depois foi bacana, ficou alegre quando viu a traíra bem viva de novo, correndo pela água, esperta. Mas o que faria com ela agora? Matá-la, não ia; não, não faria isso. Se ela já estivesse morta, seria diferente; mas ela estava viva, e ele não queria matá-la. Mas o que faria com ela? Poderia criá-la; por que não? Havia o tanquinho do quintal, tanquinho que a mãe uma vez mandara fazer para criar patos. Estava entupido de terra, mas ele poderia desentupi-lo, arranjar tudo; ficaria cem por cento. É, é isso o que faria. Deixaria a traíra numa lata d'água até o dia seguinte e, de manhã, logo que se levantasse, iria mexer com isso. 

        Enquanto era atendido na padaria, ficou olhando para o movimento, os ruídos, o vozerio do bar em frente. E então pensou na traíra, sua trairinha, deslizando silenciosamente no tanque da pia, na casa escura. Era até meio besta como ele estava alegre com aquilo. E logo um peixe feio como traíra, isso é que era o mais engraçado.

        Toda manhã – ia pensando, de volta para casa – ele desceria ao quintal, levando pedacinhos de pão para ela. Além disso, arrancaria minhocas, e de vez em quando pegaria alguns insetos. Uma coisa que podia fazer também era pescar depois outra traíra e trazer para fazer companhia a ela; um peixe sozinho num tanque era algo muito solitário. 

A empregada já havia chegado e estava no portão, olhando o movimento. – Que peixada bonita você pegou...

– Você viu?

– Uma beleza... Tem até uma trairinha.

– Ela foi difícil de pegar, quase que ela escapole; ela não estava bem fisgada.

– Traíra é duro de morrer, hem?

– Duro de morrer?... Ele parou.

        – Uai, essa que você pegou estava vivinha na hora que eu cheguei, e você ainda esqueceu o tanque cheio d'água... Quando eu cheguei, ela estava toda folgada, nadando. Você não está acreditando? Juro. Ela estava toda folgada, nadando. 

    – E aí?

    –Aí? Uai, aí eu escorri a água para ela morrer; mas você pensa que ela morreu? Morreu nada! Traíra é duro de morrer, nunca vi um peixe assim. Eu soquei a ponta da faca naquelas coisas que faz o peixe nadar, sabe? Pois acredita que ela ainda ficou mexendo? Aí eu peguei o cabo da faca e esmaguei a cabeça dele, e foi aí que ele morreu. Mas custou, ô peixinho duro de morrer! Quê que você está me olhando? 

– Por nada.

– Você não está acreditando? Juro; pode ir lá na cozinha ver: ela está lá do jeitinho que eu deixei. Ele foi caminhando para dentro.

– Vou ficar aqui mais um pouco

– disse a empregada.

– depois vou arrumar os peixes, viu?

– Sei.

    Acendeu a luz da sala. Deixou o pão em cima da mesa e sentou-se. Só então notou como estava cansado.

 

(VILELA, Luiz. . O violino e outros contos 7ª ed. São Paulo: Ática, 2007. p. 36-38.) 

VOCABULÁRIO:

Capanga: bolsa pequena, de tecido, couro ou plástico, usada a tiracolo. 

Footing :passeio a pé, com o objetivo de arrumar namorado(a).

Guelra: estrutura do órgão respiratório da maioria dos animais aquáticos.

Vozerio: som de muitas vozes juntas. 

Em relação ao SE em “(...) Se a mãe estivesse em casa, ela teria dado uma ideia (...)", é correto afirmar que,morfologicamente, o termo é:

Alternativas
Comentários
  • Em relação ao SE em “(...) Se a mãe estivesse em casa, ela teria dado uma ideia (...)”, é correto afirmar que,morfologicamente, o termo é:

     b) uma conjunção subordinat iva adverbial condicional, ou seja, é elemento de ligação entre a oração subordinada adverbial condicional e a oração principal. 
    CERTO. "Se" tem valor condicional na maioria dos casos. Observe que "SE" a mae estivesse em casa, ela teria uma ideia, como não estava...A condição para a mae ter uma ideia, era a própria estar em casa.
     

  • Alguém percebeu também um valor causal? Sei que não há alternativa que justifique, mas observem:

    Caso a mãe estivesse em casa, ela teria dado uma ideia. (consequência)
  • Detalhe:

    “(...) Se a mãe estivesse em casa, ela teria dado uma ideia (...)”

    uma conjunção subordinat iva adverbial condicional, ou seja, é elemento de ligação entre a oração subordinada adverbial condicional e a oração principal.

    Trocar as orações de posição far-se-á a ligação visível das 2 orações:

    “(...)Ela teria dado uma ideia Se a mãe estivesse em casa, (...)”
  • Bem simples, alternativa B
    Sobre C
    - Se sera pronome reflexivo quando o sujeito praticar a ação sobre si mesmo; será reflexivo recíproco

    Bons estudos
  • Conjunção é a palavra invariável que liga orações ou palavras da mesma oração.  As conjunções subordinativas ligam duas orações, subordinando uma à outra, como  no caso do “se”, é condicional pois inicia uma oração que exprime condição ou hipótese.  
    O exemplo dado pelo colega acima, substituindo pela palavra caso, não é causal, continua sendo condicional. A ideia central da frase não muda com a mudança para a palavra caso. As orações causais devem exprimir motivo. O fato de a mãe estar em casa, não era o motivo para dar ideia. Para você exigir este efeito da palavra “se” você deve substituí-la por “visto que”: Se (visto que) a alimentação é uma necessidade básica, cumpre incentivar a agropecuária.
    As orações subordinadas adverbiais têm a função dos adjuntos adverbiais, isto é, exprimem circunstâncias de tempo, modo, fim, causa, condição, hipótese, etc. (Gramática Cegalla, 48ªed, pag. 397 a 399).
    Bom estudo. 
  • Item por item:
    a) ERRADO.
    A palavra se será conjunção subordinativa integrante, quando iniciar oração subordinada substantiva, ou seja, oração que funcione como sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo do sujeito, complemento nominal ou aposto.
    Não sei se todos terão condições de acompanhar a matéria. (Oração que funciona como OD)
    Sentiremos se vocês não comparecerem à solenidade. (Oração que funciona como OD)
    Os verbos apresentados (saber e sentir) são verbos transitivos diretos. As orações destacadas são seus complementos, objeto direto.

    b) CERTO.
    A palavra se será conjunção subordinativa condicional, quando iniciar oração subordinada adverbial condicional, ou seja, quando iniciar oração que funcione como adjunto adverbial de condição. Para comprovar isso, basta substituir a conjunção se por caso.
    Tudo estaria resolvido se ele tivesse devolvido o dinheiro. (...caso ele tivesse devolvido o dinheiro)

    c) ERRADO.
    A palavra se será pronome reflexivo quando indicar que o sujeito pratica a ação sobre si mesmo. Além do pronome se, serão pronomes reflexivos os pronomes me, te, nos, vos.
    A menina machucou-se ao cair do brinquedo.
    As meninas machucaram-se. 
    Eu me machuquei.


    d) ERRADO. 
    A palavra se será pronome de indeterminação do sujeito, quando surgir junto a verbo transitivo indireto acompanhado de objeto indireto, a verbo transitivo direto acompanhado de objeto direto preposicionado, a verbo de ligação acompanhado de predicativo do sujeito e a verbo intransitivo sem sujeito claro. Nesse caso, o verbo deverá ficar, obrigatoriamente, na terceira pessoa do singular.
    Necessita-se de pessoas qualificadas. (VTI com OI)
    Estima-se a Jorge Amado. (VTD com OD Prep.)
    Aqui se está satisfeito com o governo. (VL com PS)
    Ainda se morre de tuberculose no Brasil. (VI sem sujeito claro)


    e) ERRADO.
    A palavra se será pronome apassivador, quando formar, junto de um verbo transitivo direto, a voz passiva sintética, que pode ser transformada em passiva analítica; indica que o sujeito é paciente e com ele concorda.
    O pronome se será chamado de partícula apassivadora quando estiver junto de verbo transitivo direto acompanhado de objeto direto, que se tornará o sujeito paciente.
    Compram-se carros usados. = Carros usados são comprados.
    Esperou-se o tempo necessário. = O tempo necessário foi esperado.
    Alugam-se casas na praia. = Casas na praia são alugadas.

    Nas frases apresentadas, todos os verbos são transitivos diretos (comprar, esperar, alugar) acompanhados de objetos diretos (carros usados, tempo necessário, casas), que se tornaram sujeitos pacientes.

    FONTE: http://www.gramaticaonline.com.br/texto/904/A_palavra_se

    Bons estudos.

ID
697975
Banca
FMP Concursos
Órgão
Prefeitura de Porto Alegre - RS
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere os comentários acerca dos fragmentos e assinale aquele que está incorreto.

Alternativas
Comentários
  • Não tomou posse (,) porque foi aprovado em outro concurso. 
    ORAÇÃO COORDENADA EXPLICATIVA (POIS TOMOU POSSE)

    Explicativa

    Quando Vier antes do verbo

    Virá entre as orações.

    Exigência de uma pontuação antecessora:

    --- ,  :

    Substituída pela palavra “porque”.



  • Alguém poderia mim dizer por que a letra  b)Em cada fase é necessário focar um tipo de conhecimento, incluindo fluência em inglês, espanhol e francês. COMENTÁRIO: Das palavras acentuadas, há duas que poderiam ter seus acentos justificados por duas regras: a regra das paroxítonas e a regra das proparoxítonas.  está correta. NÃO ENCONTREI A PROPAROXÍTONA NO FRAGMENTO!....

  • Claudia, flu-ên-ci-a é a proparoxítona a que se refere o comentário.

  • Alguém poderia explicar por que a letra a está correta.
    Na minha visão: 

    que se prolonga por seis meses - oração adjetiva restritiva

    é dividido em quatro fasesoração reduzida de particípio adjetiva restritiva
     

    ?????????????

  • Pedro, as duas orações exercem função de oração adj da oração principal '' ele começou a estudar...''

  • ATENÇÃO: Questão desatualizada. Pelo [nem tão] novo acordo ortográfico a B também é incorreta.


ID
726151
Banca
FCC
Órgão
TRT - 6ª Região (PE)
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto
seguinte.

Os livros de história sempre tiveram dificuldade em falar de mulheres que não respeitam os padrões de gênero, e em nenhuma área essa limitação é tão evidente como na guerra e no que se refere ao manejo de armas. No entanto, da Antiguidade aos tempos modernos a história é fértil em relatos protagonizados por guerreiras. Com efeito, a sucessão política regularmente coloca uma mulher no trono, por mais desagradável que essa verdade soe. Sendo as guerras insensíveis ao gênero e ocorrendo até mesmo quando uma mulher dirige o país, os livros de história são obrigados a registrar certo número de guerreiras levadas, consequentemente, a se comportar como qualquer Churchill, Stálin ou Roosevelt. Semíramis de Nínive, fundadora do Império Assírio, e Boadiceia, que liderou uma das mais sangrentas revoltas contra os romanos, são dois exemplos. Esta última, aliás, tem uma está- tua à margem do Tâmisa, em frente ao Big Ben, em Londres. Não deixemos de cumprimentá-la caso estejamos passando por ali. Em compensação, os livros de história são, em geral, bastante discretos sobre as guerreiras que atuam como simples soldados, integrando os regimentos e participando das batalhas contra exércitos inimigos em condições idênticas às dos homens. Essas mulheres, contudo, sempre existiram. Praticamente nenhuma guerra foi travada sem alguma participação feminina. (Adaptado de Stieg Larsson. A rainha do castelo de ar. São Paulo: Cia. das Letras, 2009. p. 7-8) 


A lacuna corretamente preenchida pelo segmento que se encontra entre parênteses está em:

Alternativas
Comentários
  • Letra B.

    A decadência econômica de Roma fez com que a plebe entrasse em conflito com os patrícios.
  • Letra B 

     

    a) Os romanos acreditavam ...... o rei tinha origem divina. (por que) - Errada. Acreditar é VTI, acreditar em algo ou em alguém. Deveria ser "acreditavam que".

     b) A decadência econômica de Roma fez ...... a plebe entrasse em conflito com os patrícios. (com que) - Certa. Fazer é bitransitivo, faz algo com alguém.

     c) O Império Bizantino foi construído no lugar ...... antes existia a colônia grega de Bizâncio. (de que) - Errada. Lugar é sinônimo de "onde". Deveria ser "lugar em que".

     d) O ano de 1453 marca o momento ...... Constantinopla é dominada pelos turcos. (para que) - Errada. Marcar é VTD, marca algo ou alguém, no caso "marca o momento". Após isso é complemento nominal, ligado pelo pronome relativo "em + o + qual = no qual" para conectar as duas orações.

     e) O fortalecimento dos generais contribuiu ...... as guerras civis em Roma avançassem. (em que) - Errada. Contribuir VTI, contribui com alguma coisa ou com alguém. Deveria ser "com que".

  • Mariana Vieira,

    tenho o prazer de seguir o seu perfil para poder acompanhar os seus comentários. Ajudam-me muito!

  • Cuidado! O comentário da Mariana não está totalmente correto.

    Na letra "e" o certo é para que e não com que.

     e) O fortalecimento dos generais contribuiu para que as guerras civis em Roma avançassem. 

    Na letra "d" o mais correto seria usar em que, e na letra "c" seria mais adequado substituir pelo pronome "onde", pois se refere a lugar. 

  • Só questão molóide...

  • a Os romanos acreditavam QUE o rei tinha origem divina. 

    b A decadência econômica de Roma fez COM QUE a plebe entrasse em conflito com os patrícios. 

    c  O Império Bizantino foi construído no lugar EM QUE antes existia a colônia grega de Bizâncio. 

    d O ano de 1453 marca o momento EM QUE Constantinopla é dominada pelos turcos. 

    e O fortalecimento dos generais contribuiu PARA QUE as guerras civis em Roma avançassem.

  • Questão anulável, duas alternativas corretas, porém, em prova, entre (a) e (b), eu marcaria a (b); "mais correta".

    a) Os romanos acreditavam ...POR QUE... o rei tinha origem divina.
    "por que" é um pronome interrogativo que introduz uma Oração Subordinativa Substantiva Objetiva Direta, isto é, tem função de objeto direto.

    b) A decadência econômica de Roma fez ...COM QUE... a plebe entrasse em conflito com os patrícios. 
    Tanto faz usar "fez com que" ou "fez que", pois a preposição "com" é expletiva nessa estrutura; está introduzindo uma oração subordinada substantiva objetiva direta (preposicionada).

    c) ERRADO – EM QUE

    d) ERRADO – EM QUE

    e) ERRADO – PARA QUE

  • a) Os romanos acreditavam que o rei tinha origem divina;

    c) O Império Bizantino foi construído no lugar em que antes existia a colônia grega de Bizâncio;

    d) O ano de 1453 marca o momento em que Constantinopla é dominada pelos turcos;

    e) O fortalecimento dos generais contribuiu para que as guerras civis em Roma avançassem;

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: B

  • off: gente, que cargo é esse? kkkkk


ID
734080
Banca
Exército
Órgão
EsPCEx
Ano
2011
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        “De sorte que os jagunços os assaltaram, de surpresa, antes da chegada, ao meio-dia, no Angico.Foi mais sério o ataque, ainda que não valesse o nome de combate, que mais tarde lhe deram.” 

(Euclides da Cunha, Os Sertões)

No trecho acima, a oração adverbial destacada expressa

Alternativas
Comentários
  • Orações CONCESSIVAS expressam a ideia de contrariedade e podem
    ser elencadas como : Embora,conquanto,ainda que, posto que etc...

  • GABARITO: LETRA E

    → De sorte que os jagunços os assaltaram, de surpresa, antes da chegada, ao meio-dia, no Angico.Foi mais sério o ataque, ainda que não valesse o nome de combate, que mais tarde lhe deram.

    "ainda que" conjunção subordinativa concessiva, marcando uma oração subordinada adverbial concessiva.

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☻

  • Troca por ''embora''

  • Concessivas = Introduzem uma oposição entre duas ideias, Oposição não é forte o suficiente para impedir a outra ação.

    embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que pese, nem que, dado que, sem que (=embora não),não obstante, apesar de.

    Não obstante =  verbo no indicativo = concessiva

    Encontramos nossos amigos, mesmo sem os procurar.


ID
739864
Banca
CEPERJ
Órgão
PROCON-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1:

                                      O LENDÁRIO PAÍS DO RECALL

                                                                                                         Moacyr Scliar

     “MINHA QUERIDA DONA: quem lhe escreve sou eu, a sua fiel e querida boneca, que você não vê há três meses. Sei que você sente muitas saudades, porque eu também sinto saudades de você. Lembro de você me pegando no colo, me chamando de filhinha, me dando papinha... Você era, e é, minha mãezinha querida, e é por isso que estou lhe mandando esta carta, por meio do cara que assina esta coluna e que, sendo escritor, acredita nas coisas da imaginação.

      Posso lhe dizer, querida, que vivi uma tremenda aventura, uma aventura que em vários momentos me deixou apavorada. Porque tive de viajar para o distante país do recall.

      Aposto que você nem sabia da existência desse lugar; eu, pelo menos, não sabia. Para lá fui enviada. Não só eu: bonecas defeituosas, ursinhos idem, eletrodomésticos que não funcionavam e peças de automóvel quebradas. Nós todos ali, na traseira de um gigantesco caminhão que andava, andava sem parar.

      Finalmente chegamos, e ali estávamos, no misterioso e, para mim, assustador país do recall. Um homem nos recebeu e anunciou, muito secamente, que o nosso destino em breve seria traçado: as bonecas (e os ursinhos, e outros brinquedos, e objetos vários) que tivessem conserto seriam consertados e mandados de volta para os donos; quanto tempo isso levaria era imprevisível, mas três meses era o mínimo. Uma boneca que estava do meu lado, a Liloca, perguntou, com os olhos arregalados, o que aconteceria a quem não tivesse conserto. O homem não disse nada, mas seu sorriso sinistro falava por si.

      Passamos a noite num enorme pavilhão destinado especialmente às bonecas. Éramos centenas ali, algumas com probleminhas pequenos (um braço fora do lugar, por exemplo), outras já num estado lamentável. Estava muito claro que para várias de nós não haveria volta.

      Naquela noite conversei muito com minha amiga Liloca -sim, querida dona, àquela altura já éramos amigas. O infortúnio tinha nos unido. Outras bonecas juntaram-se a nós e logo formamos um grande grupo. Estávamos preocupadas com o que poderia nos suceder.

      De repente a Liloca gritou: “Mas, gente, nós não somos obrigados a aceitar isso! Vamos fazer alguma coisa!”. Nós a olhamos, espantadas: fazer alguma coisa? Mas fazer o quê?

      Liloca tinha uma resposta: vamos tomar o poder. Vamos nos apossar do país do recall.

      No começo, aquilo nos pareceu absurdo. Mas Liloca sabia do que estava falando. A mãe da dona dela tinha sido uma militante revolucionária e sempre falava nisso, na necessidade de mudar o mundo, de dar o poder aos mais fracos.

      Ora, dizia Liloca, ninguém mais fraco do que nós, pobres, desamparados e defeituosos brinquedos. Não deveríamos aguardar resignadamente que decidissem o que fazer com a gente.

      De modo, querida dona, que estamos aqui preparando a revolução. Breve estaremos governando o país do recall. Mas não se preocupe, eu a convidarei para uma visita. Você poderá vir a qualquer hora. E não precisará de recall para isso.”

                                                                                                              Folha de S. Paulo (SP) 25/2/2008



O fragmento do texto que apresenta uma estrutura sintática comparativa é:

Alternativas
Comentários
  • letra E

    A presença do nexo "mais...(do) que" (o "do" é opcional, pode aparecer ou não) mostra que se trata de uma oração subordinada adverbial comparativa.

  • COMPARATIVAS - Estabelecem uma comparação com a ação indicada pelo verbo principal. Principais conjunções comparativas: que/do que (precedidos de tão, tanto, mais, menos, melhor, pior, maior, menor, na oração principal), como, assim como, assim etc.
  • RESPOSTA LETRA E !
    EXPRESSÃO ''DO QUE''  EXEMPLO : O MEU CABELO É MAIS BONITO DO QUE O SEU .

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL COMPARATIVA !

    DICA : QUANDO A QUESTÃO TRATAR DE EXPRESSÕES COMPARATIVAS , LOGO ESTA ESTARÁ PROCURANDO UMA ORAÇÃO SUBORDINADA
    ADVERBIAL , ISSO É LÓGICO , ATÉ PORQUE AS EXPRESSÕES COMPARATIVAS SÃO ADVERBIAIS .

    MAS O QUE ENTRA NA DICA AQUI É O SEGUINTE :  SABER , NO MÍNIMO 3 CONJUNÇÕES ADVERBIAIS DE CADA , É DE GRANDE RELEVÂNCIA NA RESOLUÇÃO DE QUESTOES DESSE TIPO .

    MACETE PARA TREINO 
     FÓRMULA 


      CFTP ,

    FICANDO ASSIM :

    COMPARATIVAS
    Conformativas
    Condicionais 
    Consecutivas
    Causais
    Concessivas
    Finais
    Temporais
    Proporcionais

    TODOS OS DIAS ESCREVA E REESCREVA DE NOVO AS CONJUNÇÕES RESPECTIVAS NA FRENTE DO NOME ATÉ TER O MÁXIMO DE CONJUNÇÕES MEMORIZADAS , PORÉM, NÃO SE PRENDA AOS 
    MACETES , ANALISANDO SEMPRE CADA CASO .

    O MACETE É UMA FORMA DE AJUDAR  A PENSAR MAIS RÁPIDO !

    SE QUISEREM MEMORIZAR AS COORDENAS TEM UMA FÓRMULA TBM 

    CE A3  = CONCLUSIVA , EXPLICATIVA , ALTERNATIVA , ADITIVA , ADVERSARTIVA .

    FOCO , FORÇA E FÉ !

    ESPERO TER AJUDADO 


  • GABARITO: LETRA E

    Comparativas: introduzem uma oração que expressa ideia de comparação com referência à oração principal. São elas: como, assim como, tal como, como se, (tão)... como, tanto como, tanto quanto, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado com menos ou mais), etc.

    Por exemplo:

    O jogo de hoje será mais difícil que o de ontem.

    Ele é preguiçoso tal como o irmão.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
758722
Banca
FUMARC
Órgão
TJ-MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Quanto mais aparelhos telefônicos possuir, mais feliz parecerá.”

Na frase acima há uma relação de

Alternativas
Comentários
  • O gabarito diz que “Quanto mais aparelhos telefônicos possuir, mais feliz parecerá.” tem relação de explicação. Porém, consoante as 3 referências abaixo, a construção "quanto mais...mais" é considerada PROPORCIONAL pela equivalência a expressões tais como "à medida que", tanto mais. etc.

    http://www1.folha.uol.com.br/folha/fovest/osa.shtml

    http://www.analisedetextos.com.br/2010/06/aprenda-oracao-subordinada-adverbial_09.html

    http://pt.wikibooks.org/wiki/Portugu%C3%AAs/Per%C3%ADodo_composto/Ora%C3%A7%C3%B5es_subordinadas/Adverbiais#Ora.C3.A7.C3.A3o_Subordinada_Adverbial_Consecutiva
  • Foi divulgado em 15 de abril novo gabarito, considerando como alternativa correta a letra "C".
  • Olá, pessoal!
    O gabarito foi atualizado para "C", conforme edital publicado pela banca e postado no site.
    Bons estudos!
  • Resposta: (C)

    A relação de proporcionalidade com o verbo da oração principal é indicada pelo conectivo quanto mais...mais.

    Valeu.
  • proporcionalidade 

  • Gab C

    Proporcionalidade

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionaisquanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.

    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.

    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.

    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.


ID
762514
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Há exemplo de oração subordinada em:

Alternativas
Comentários
  • a) Joana quer mudar seu sobrenome,todavia o nome de família é imutável. -Oração coordenada  sindética adversativa.

    b) O prenome pode ser mudado;o nome de família não. -Oração
    coordenada assindética(sem conjunção).

    c) Já que não pode mudar o nome de família,Joana permanecerá com ele. -Oração
    subordinada adverbial causal.

    d) Quer mudar seu prenome;logo,deve procurar um cartório. -Oração
    coordenada sindética conclusiva.

    e) Almeja mudar seu prenome bem como nulificar o sobrenome de casada. -Oração
    coordenada sindética aditiva.
  • Bizu sobre como identificar uma Oração Subordinada Adverbial:

    -Sempre terão a função sintática de Adjunto Adverbial.

    -Temos que saber as conjunções sobordinativas:
    -causal  Ex: porque, que , como
    -Consecutiva Ex:  lembrar do Tesão - tão,tal,tanto,tamanho....... vindo depois um "que"  Ex. Isso tão prazeroso que me vicia.

    -Conformativas
    -Concessivas Ex. embora, conquanto
    -Comparativas Ex. como, que, qual
    -Condicionais Ex. Se, Caso
    -Finais Ex. para que, afim de que
    -Prporcionais
     -Temporais

    A Resposta da questão e a Letra C  - Oração Subordinada Adverbial Causal - Já que - indica causa.


    É isso


    -
  • Complementando:


    Outros exemplos de conjunções subordinadas causais:

    - VISTO QUE

    - POR QUANTO

    - PORQUE


    Bons estudos!

  • a) [Joana quer mudar seu sobrenome], [todavia o nome de família é imutável.]
    O. Coordenada Assindética                    O. Coordenada Sindética Adversativa

    b) [O prenome pode ser mudado]; [o nome de família não "pode ser mudado".]
                                        Orações Coordenadas assindéticas

    c) [Já que não pode mudar o nome de família], [Joana permanecerá com ele.]
     O. Subordinada Adverbial Causal                        Oração Principal

    d) [Quer mudar seu prenome]; [logo, deve procurar um cartório.]
    O. Coordenada assindética       O. Coordenada sindética Conclusiva

    e)[ Almeja mudar seu prenome] [bem como nulificar o sobrenome de casada.]
       O. Coordenada Assindética       O. Coordenada Sindética Aditiva

    Creio que seja isso, portanto, letra C.

  •  c)Já que não pode mudar o nome de família, Joana permanecerá com ele.

    oração subordinada adverbial causal- expressa causa. usa as seguintes conjunções e locuções causais: porque, que, porquanto, visto que, uma vez que, já que, pois que, por isso que, como, como que, visto como etc

    http://www.normaculta.com.br/oracoes-subordinadas-adverbiais/

  • Gabarito letra C) "Já que não pode mudar o nome de família, Joana permanecerá com ele." é a única oração subordinada. Trata-se de uma Oração subordinada adverbial causal (não poder mudar o nome de família é a causa de Joana permanecer com ele).

    Letra A) "Joana quer mudar seu sobrenome, todavia o nome de família é imutável." está incorreta, pois trata-se de uma oração coordenada sindética adversativa.

    Letra B) "O prenome pode ser mudado; o nome de família não". está incorreta, pois trata-se de uma oração coordenada assindética (sem conjunção)

    Letra D) "Quer mudar seu prenome; logo, deve procurar um cartório" está incorreta, pois trata-se de uma oração coordenada sindética conclusiva

    Letra E)  "Almeja mudar seu prenome bem como nulificar o sobrenome de casada". está incorreta, pois trata-se de uma oração coordenada sindética aditiva.


ID
762526
Banca
TJ-SC
Órgão
TJ-SC
Ano
2008
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Marque a alternativa que apresenta análise INCORRETA da oração sublinhada:

Alternativas
Comentários
  •  Pessoal, a oração sublinhada é uma oração subordinada adverbial CONCESSIVA .

    Principais conjunções concessivas: embora,ainda que,mesmo que,por mais que,por menos que,conquanto,apesar de,malgrado etc.
  • Apenas complementando a informação do colega. 
    Não pode haver vírgula separando orações subordinadas,
    a não ser que a oração esteja deslocada.

  • MACETE:


    para não confundir jamais essas conjunções mais "bizarras", que não são as mais tradicionais e comuns, fixe isso:


    CONQUANTO -----------> CONCESSIVA (= embora)


    PORQUANTO -----------> PORQUE -----------> causal


    Bons estudos!

  • Conquanto é conjunção concessiva


ID
812476
Banca
AOCP
Órgão
TCE-PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Chaplin e Camões na chuva

Eduardo Escorel

1.° Meia hora de chuva moderada foi suficiente para alagar a rua Luís de Camões, no centro do Rio. Para ir a pé até lá, saindo da Rua da Assembleia, foi preciso atravessar a Avenida Rio Branco, seguir pela rua da Carioca, dobrar na Ramalho Ortigão, contornar a igreja São Francisco de Paula, passar em frente ao Real Gabinete Português de Leitura, cruzar a avenida Passos e chegar ao nº 68, sede do Centro Municipal de Arte Helio Oiticica, instalado em um edifício neoclássico, onde foi aberta em 6 de março a exposição Chaplin e sua imagem. 
2.° No caminho, além do aguaceiro, pessoas vindo em sentido contrário, ou seguindo na mesma direção, mas andando devagar – muitas com dificuldade de seguir em linha reta, tornaram o percurso ainda mais difícil. Isso sem falar das barracas dos ambulantes ocupando a maior parte das calçadas, e dos vendedores apregoando guarda-chuvas chineses por dez reais. 
3.° Não ficar encharcado de todo, nem molhar demais os pés, requereu paciência – uma parada de meia-hora na entrada de uma farmácia no Largo de São Francisco – e perícia, buscando proteção debaixo de um pequeno guarda-chuva em decomposição. E na chegada, antes de poder subir os degraus de entrada do Centro Municipal de Arte Helio Oiticica, foi necessário atravessar a estreita e alagada Luís de Camões na ponta dos pés. 
4.° Logo na entrada, a falta de sinalização levou a perguntar por onde seguir a uma guarda desabada numa cadeira. Em tom incompreensível à primeira escuta, ela indicou com má vontade, e certo ar de desprezo pela desorientação do visitante, a porta em frente como a de acesso à exposição e fez a caridade de informar que ocupa salas do primeiro e segundo andar. 
5.° Uma primeira suposição provou ser infundada – não há interdição para entrar com guarda-chuva e pasta molhados, circunstância inédita em locais do gênero mundo afora. Outra, ainda menos auspiciosa, também caiu por terra. Ao contrário do que imaginara durante a travessia aquática do centro da cidade, havia algumas pessoas vendo a exposição, por volta de meio-dia, nas amplas salas, na pequena rua fora de mão, numa sexta-feira chuvosa. 
6.° Não eram muitas, mas pareciam interessadas, dando impressão de estarem vendo pela primeira vez painéis fotográficos e trechos de filmes de Chaplin projetados em monitores. 
7.° A modesta exposição não passa disso – uma série de painéis e alguns trechos de filmes exibidos em monitores –, sendo surpreendente que instituições tão respeitáveis, como a Cinemateca de Bologna, por exemplo, difundam pelo mundo mostra tão pobre, muito aquém, por exemplo, do que é possível ver nas duas horas e meia do documentário O Chaplin que Ninguém Viu (Unknown Chaplin), de 1983, realizado por Kevin Brownlow e David Gill para ser exibido na televisão, e disponível em DVD desde 2005. Como introdução a Chaplin, mais valeria promover em praça pública sessões gratuitas desse documentário. 
8.° O Chaplin que Ninguém Viu inclui imagens da coleção particular de Chaplin e demonstra seu perfeccionismo através das filmagens dos exaustivos ensaios para chegar à gag perfeita, e das várias tomadas feitas de uma mesma cena até obter a encenação mais eficaz. Nessa época, o custo de produção e do filme virgem ainda não haviam tornado proibitivo descobrir filmando o que se queria fazer. 
9.° Percorrida a exposição, com decepção crescente a cada sala, eis que uma risada distante se fez ouvir, parecendo vir do primeiro andar. Voltando sobre os próprios passos, descendo a sinuosa escadaria monumental com corrimão de madeira envernizada, numa das primeiras salas, lá estava a origem do riso: um rapaz de fones nos ouvidos, postado diante de um monitor, divertindo-se à grande
10.° O motivo da alegria era a sequência da luta de boxe de Luzes da cidade (1931). Disponível no Youtube, é possível comprovar a perenidade do humor chapliniano, sem correr o risco de se molhar. 
11.° A exposição Chaplin e sua imagem estará aberta, até 29 de abril, no Centro Municipal de Arte Helio Oiticica. Para quem não tiver acesso ao Youtube ou não puder ver O Chaplin que Ninguém Viu, pode valer a pena. As risadas do rapaz comprovam que ressalvas feitas à exposição talvez não façam sentido. 
12.° Evitem apenas dias de chuva para não ficarem com os pés encharcados. 

  Revista Piauí, edição 66.

Em “...é possível comprovar a perenidade do humor chapliniano.", a oração destacada funciona como

Alternativas
Comentários
  • Basta fazer a pergunta: O QUE É POSSÍVEL? 

    Resposta: Comprovar a perenidade do humor chapliniano.

    Então essa frase tem sentido de SUJEITO.

  • trata-se de uma oração subordinada subjetiva reduzida de infinitivo

  • "...é possível que a perenidade do humor chapliniano seja comprovada.   "ISSO é possível." -> Oração subordinada substantiva subjetiva.

     

    Sujeito oracional - Comprovar a perenidade do humor chapliniano é preciso.

  • É possível ISSO

     

    As subordinadas podem ser: 


    Substantivas : tem conjunção integrante. 
    Adjetivas: tem pronome relativo. 

     

    GAB.B

  • Basta fazer a pergunta: O que é possível ? se conseguir encaixar o "ISSO" de forme que fique: "É possível isso", você já terá a certeza de que si trata e uma oração subordinada substantiva, para analisar o restante basta observar que - "comprovar a perenidade do humor chaplinianoestá funcionando como sujeito. portanto subjetiva.

     

    Bons estudos

  • b)subordinada substantiva subjetiva.

    Ordem direta:

    comprovar a perenidade do humor chapliniano é possível.

  • b)

    subordinada substantiva subjetiva.

  • Subjetiva pois funciona como sujeito.

  • Letra B. Oração Subordinada Subjetiva. Quando vejo começar pelo verbo de ligação logo me toco que o que vem a seguir será um sujeito oracional. E depois do verbo de ligação é o predicativo do sujeito. Bons estudos
  • Para ser objetiva direta deveria ter um sujeito para o verbo comprovar, mas não há, logo, é uma oração subordinada substantiva!

  • é possível comprovar a perenidade do humor chapliniano.

    é possível [ISSO] quando couber ISSO será uma subordinada substantiva subjetiva.

    é algo possível comprovar a perenidade do humor chapliniano.

    é algo possível [ISSO]. veja que não dá.

    algo possível é comprovar a perenidade do humor chapliniano.

    algo possível é [ESSE]. quando couber ESSE será uma subordinada substantiva predicativa.

  • Gabarito B: Oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo

  • Oração coordenada tem independência sintática, ou seja, tem nela mesma todos os elementos sintáticos que ela possui.

    Oração subordinada tem dependência sintática, pois um elemento sintático da oração principal estará na oração subordinada.

    Oração subordinada substantiva exerce função de complemento verbal e nominal, sujeito, aposto, predicativo, etc. Pode ser substituída por ISSO

    ERA PARA SER UMA ANOTAÇÃO INDIVIDUAL/PARTICULAR, MAS O QC NÃO CONSEGUE RESOLVER MEU PROBLEMA COM AS ANOTAÇÕES (NUNCA SALVAM). QUEM SABE AGORA NÃO DÃO JEITO NISSO NÉ?


ID
850555
Banca
VUNESP
Órgão
SPTrans
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Na era da internet, com seus “rsrsrs" e as “longas" mensagens de 140 caracteres do Twitter, que lugar haveria para a retórica, a invenção dos gregos clássicos para permitir que nas democracias o bom cidadão pudesse defender seus pontos de vista falando bem? Na semana passada, o julgamento do mensalão no STF pôs em evidência os advogados dos réus. Eles foram lá exercitar sua retórica, uma vez que as peças de defesa já haviam sido escritas e enviadas aos ministros do tribunal. Os defensores, com raras exceções, saíram-se muito mal no quesito da retórica – que não é blá-blá-blá. Quando assumiu o posto de presidente da Suprema Corte dos Estados Unidos, Earl Warren perguntou a um colega mais antigo em quem confiava plenamente o que ele deveria ler para conseguir escrever suas sentenças no alto nível que as circunstâncias exigiam. O colega de Warren, Hugo Black, respondeu: “Basta ler Retórica, de Aristóteles". Sábio conselho. Com a democracia, os gregos criaram esse mecanismo de sustentação oral baseado na lógica e na honestidade de pensamento a que chamaram de retórica. Os cidadãos eram frequentemente obrigados a defender em público não apenas ideias, mas sua propriedade e até a própria liberdade. Aristóteles ensinou que persuadir uma audiência nada tem a ver com eloquência. Isso é sofisma. O que separa um cidadão grego dotado da retórica de um mero sofista? A retórica vencedora não depende do dom da oratória, mas do valor moral do orador. (Otávio Cabral e Carolina Melo. A retórica não é blá-blá-blá. Veja, 15.08.2012)

Observe os trechos destacados em seus respectivos contextos:
I. ... permitir que nas democracias o bom cidadão pudesse defender seus pontos de vista falando bem?
II. Eles foram lá exercitar sua retórica, uma vez que as peças de defesa já haviam sido escritas e enviadas aos ministros do tribunal.
III. ...o que ele deveria ler para conseguir escrever suas sentenças no alto nível que as circunstâncias exigiam.
Esses trechos expressam, correta e respectivamente, as circunstâncias de

Alternativas
Comentários
  • Respondi a questão apenas por meio das conjunções subordinativas adverbiais constantes nas opções II e III:

    II: Conjunções subordinativas adverbiais causais: porque, que, como (=porque no início da frase), já que, visto que, pois que, desde que, uma vez que, porquanto.

    III: Conjunções subordinativas adverbiais finais: que, para que, a fim de que, porque (=para que).


  • Uma vez que - conjunção causal.
    Falando bem - adj. adv. de modo.
    Para - conjunção final.

    GABARITO -> [E]

  • De que modo? Falando bem. (Modo)

    Por que motivo eles foram lá exercitar sua retórica? Uma vez que/Porque/Já que as peças já haviam sido escritas...

    Para que ele deveria ler? Para conseguir escrever... (Finalidade)

     

    Bons estudos!

     

  • I. ... permitir que nas democracias o bom cidadão pudesse defender seus pontos de vista falando bem? -> (defender de que modo? falando bem?)

    II. Eles foram lá exercitar sua retórica, uma vez que as peças de defesa já haviam sido escritas e enviadas aos ministros do tribunal. (visto que as peças..)

    III. ...o que ele deveria ler para conseguir escrever suas sentenças no alto nível que as circunstâncias exigiam. (para -> a mais recorrente em questões).

  • Assertiva E

    modo, causa e finalidade.

  • Pão Pão Queijo Queijo

  • De que modo? Falando bem. (Modo)

    Por que motivo eles foram lá exercitar sua retórica? Uma vez que/Porque/Já que as peças já haviam sido escritas...

    Para que ele deveria ler? Para conseguir escrever... (Finalidade)

     


ID
851122
Banca
CEPERJ
Órgão
CEDAE-RJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                               DE FORMAÇÃO DE OPINIÃO

Não, não vou falar da moça que estava no Canadá, cujo nome não digo para não me aliar ao tam-tam dos tambores da fl oresta. O que pode nos interessar é a frase emitida pela agência que cuida da sua imagem – sim, já tem agência – dizendo que sua agenciada vai se “posicionar como a formadora de opinião que tem potencial para ser.” E qual é o potencial necessário para ser formador de opinião? No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência. Um certo saber era necessário, fosse ele específi co ou generalizado. Depois, deixou de ser. Nos anos em que trabalhei em publicidade, fi z várias campanhas imobiliárias com atores. Sempre os mais famosos, os que estavam nas telas da TV. Nenhum deles entendia coisa alguma do mercado de imóveis ou sequer pediu que lhe fosse mostrada e explicada a planta dos apartamentos que estava ajudando a vender. Ainda assim, sua presença era uma garantia de sucesso. Para formar a opinião alheia não é necessário sequer ter uma opinião própria relevante. No lugar da sabedoria entrou a imagem. A imagem não é a pessoa. A imagem não precisa sequer corresponder exatamente à pessoa. A imagem é um replicante, construído, às vezes com grande técnica, a partir da pessoa. Como é, então, que acreditamos nas recomendações feitas por alguém que, em termos de gente, é o equivalente a uma bolsa Vuitton vinda do Paraguai? O mecanismo é fascinante. Se queremos uma opinião jurídica, procuramos um advogado; se queremos uma opinião de saúde, procuramos um médico; e para opinar sobre o projeto de uma ponte fazemos recurso a um engenheiro. Mas na hora de comprar um apartamento ou um carro, dois projetos de peso que empenham parte relevante do nosso orçamento, deixamos que nossa opinião seja formada por uma imagem, um quase fantasma. E seguimos o gosto de fantasmas na compra do sabonete, na preferência por uma marca, na escolha do esmalte de unhas. Não sei se Lilia Cabral já fez publicidade de massa de rejunte para azulejos ou de válvula para descarga de banheiro, sei porém que seria um sucesso, embora todos estejam cientes de que não é ela quem entende de obra e de material de construção, é Griselda, e Griselda só existe na novela e no imaginário das pessoas. Então, o que forma opinião não é sequer a imagem. É a ação da imagem sobre o imaginário. No fi m das contas, tudo se passa na nossa própria cabeça. E o que os marqueteiros fazem é estudar nossa cabeça – não uma por uma, porque isso roubaria o mercado de trabalho dos psicanalistas, mas por amostragens – para criar imagens conformes a ela e aos desejos que a habitam, imagens que aceitaremos de braços abertos, implorando por suas opiniões. E a sabedoria, onde fi ca? Se não vier em roupa de gala, se não avançar no red carpet, se não for muito alardeada antes e durante por todas as mídias sociais e nem tanto, se não estiver no Canadá, coitada!, ninguém a quererá, ninguém dirá para ela ai se eu te pego! Bem pensa Carlinhos Brown, que, no discurso para o possível Oscar, dirá às crianças que não copiem seus ídolos, porque “o conhecimento não está nos ídolos. Ídolo cuida de sua carreira (...). Escutem seus pais!”. Marina Colasanti, (Estado de Minas, 09/02/2012)

“Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência". No período destacado, a primeira oração expressa em relação à seguinte o valor semântico de:

Alternativas
Comentários
  • Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência”. No período destacado, a primeira oração expressa em relação à seguinte o valor semântico de:

    • a) Condição, pois, para que a voz da experiência emitida pelos mais velhos seja ouvida, conditio sine qua non será a indisponibilidade de sábios.
    Tudo bem que forcei com a conditio sine qua non, mas vale uma estrela!
  • “Não havendo sábios disponíveis, ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência”.

    para ouvir a voz da experiência era necessário não haver sábios disponíveis, logo, há uma relação de condição.
  • No meu entender é causal:
    "Ouvia-se a voz da experiência emitida pelos mais velhos porque não haviam sábios disponíveis."
  • Caros colegas,
    Eu marquei como consequência achando que por não ter sábios, a consequência é ouvir a voz da experiência.
    Alguém pode explicar melhor?
    Grato e bons estudos
  • Na boa, não é condicional mesmo!

    Alguém se habilita a uma explicação mais convincente?

  • Sempre achei que conjunção é treinar os sentidos mesmo,decoreba das conjunções ajuda muito,mas, em alguns casos,nem sempre ajuda. Transpondo para o sentido analítico, umas das conjunção que encaixa no sentido é a conjunção''Caso'' condicional.

    Caso não haja sábios dispositivos...

  • Também errei, e após analisar bem, conclui:


    Porque ouvir a voz da experiência (CAUSA, MOTIVO): Por estar necessitando de conselho;

    Qual a condição para ouvir a voz da experiência: Não havendo sábios disponíveis.


    Desta forma, a causa não é o fato de não ter sábios disponível, mas de se necessitar de conselho.


    Acho que pode ser isso...

  • Errei a questão. A princípio não concordei com o gabarito, pq li apenas a questão sem ler o texto. Pensei que era causal:

    A voz da experiência ouvia-se emitida pelos mais velhos uma vez que (causal) não havia sábios disponíveis

    Mas quando li o texto procurando meu erro, mudei de ideia.

    TEXTO (l. 7-9)

    "No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Não havendo sábios disponíveis,ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência."

    Repetindo:

    "No passado, a carteirinha de formador de opinião só era dada em função da sabedoria. Ouviam-se os sábios. Caso (condicional) Não havendo sábios disponíveis,ouvia-se, emitida pelos mais velhos, a voz da experiência."

    Refletir sobre a questão e digo, agora, que ela é condicional

    Foi a melhor resposta que achei se alguém ajudar, agradeço.

  • Acertei e não precisei recorrer ao texto para responder. 
    Como o amigo Jonh falou, é decoreba.
    Lembrem-se: A prática leva a perfeição .
    Bons estudos !

  • Discordo do gabarito. O Gerson Ramos tem razão ao dizer que, se tomarmos por base o texto, teremos que a primeira oração nos traz uma ideia de condição em relação à segunda. Agora a questão é bem clara em pedir que se analise apenas o período destacado, o que me leva a entender que a relação é de causa.

    "Ouvia-se a voz da experiência, uma vez que não haviam sábios disponíveis".

    Alguém concorda?

    Bons estudos e muito foco!

  • Leio os textos propostos sempre que tenho tempo, porque trazem informações e conceitos de alto nível. Através deles, por exemplo, acabo de conhecer um autor ainda não traduzido: Dan Ariely, que foi introduzido por Helio Schwartsman num artigo escolhido por uma banca para interpretação. Não tendo tempo, contudo, não os leio.

    A questão é de sintaxe do trecho destacado, e sua solução está no próprio trecho, pois não é de interpretação do texto inteiro.

    A chave para entender que se trata de uma oração condicional está no verbo "havendo", indicando se tratar de oração reduzida de gerúndio que admite um única outra forma analítica: pretérito perfeito do subjuntivo: "Se não houvesse sábios disponíveis, ouvia-se a voz da experiencia".

    Incabível tentar iniciar a frase com outra conjunção (tipo "uma vez que"), pois o verbo não irá para o subjuntivo.

  • CASO não haja sábios disponíveis, a voz da experiência emitida pelos mais velhos será ouvida. "CONDICIONAL"

    JÁ QUE não há sábios disponíveis, a voz da experiência emitida pelos mais velhos será ouvida.  "CAUSA"

    Ai eu pergunto, ta de graça é banca? Temos que comprar uma apostila "Como virar um E.T"

  • Questão chata. Não acho que dê para resolver apenas por sintaxe, porque orações reduzidas de gerúndio podem ser adjetivas ou adverbiais (causal, condicional, concessiva e temporal). Logo, analisando somente o período, conseguimos substituí-lo por outras conjunções adverbiais, além das condicionais - o que dificulta a questão. O que me ajudou foi ler o parágrafo todo e entender o que o autor pretendia dizer.

  • Não havendo sábios disponíveis, / ouvia-se (CONDIÇÃO / CAUSA) SE NÃO HAVER, OUVE-SE

    havendo sábios disponíveis, / não ouvia-se (CONDIÇÃO / CAUSA) HAVENDO, NÃO SE OUVE

    >> A CONDIÇÃO PARA SE OUVIR É HAVER OU NÃO SÁBIOS DISPONÍVEIS

  • Cara, na moral! Queria gritar um palavrão agora... eu já desisti de tentar entender orações reduzidas. Bicho, não tem como. O trem é do capeta! O diabo perde para essa oração por 7x1 e ralando feito um condenado. Só espero que no meu concurso não caia isso.


ID
875248
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UNEAL
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O texto a seguir é referência para as questões.

                       O Brasil nunca sofrerá um grande terremoto?

            Não dá para descartar uma megatragédia desse tipo, mas
a possibilidade é muito pequena. Pelo menos enquanto a gente
estiver vivo. “Já devem ter ocorridos grandes terremotos no
Brasil há centenas de milhões de anos. Mas, nos dados
sismológicos coletados desde o século 18, não há registro de
tremor forte em nosso território”, afirma o geólogo João Carlos
Dourado, especialista em sismologia da UNESP de Rio Claro (SP).
A certeza de que o Brasil era uma terra abençoada por Deus e
imune de terremotos, porém, foi abalada no início de
dezembro, quando um tremor de 4,9 graus na escala Richter no
vilarejo de Caraíbas (MG) causou a primeira morte no país. De
fato, o Brasil tem pelo menos 48 falhas pequenas sob sua crosta
– uma delas teria causado o chacoalhão fatal.
            Mas a imagem de um país remendado não é para assustar.
Primeiro, porque o Brasil fica no meio de uma placa tectônica, a
Sul-Americana, longe das instáveis regiões de contato entre
placas. Segundo, porque as fraturas daqui geram no máximo
terremotos médios como o de Caraíbas. Mesmo que um abalo
atinja uma cidade grande, provavelmente os efeitos não serão
devastadores. “As casas do vilarejo desabaram por serem
construções muito simples, sem suporte estrutural. Em áreas
urbanas, as estruturas são reforçadas e mais resistentes a
tremores dessa intensidade”, diz João Carlos.

RATIER, Rodrigo. Superinteressante,
São Paulo, n. 248, p. 42, jan. 2008 (Fragmento
).

No trecho “Segundo, porque as fraturas daqui geram no máximo terremotos médios como o de Caraíbas. Mesmo que um abalo atinja uma cidade grande, provavelmente os efeitos não serão devastadores”, foram destacadas conjunções.
Considerando-se o valor semântico representado por elas, bem como a classificação das orações que encabeçam, em qual opção abaixo há um erro de análise?

Alternativas
Comentários
  • Para quem não tem a versão paga, resposta é a B,

    A função do porque explica uma frase anterior independente, sem qualquer relação de subordinação, até por que a frase esta no início, e a frase após, é um pequeno complemento a anterior.


ID
890389
Banca
ESPP
Órgão
COBRA Tecnologia S/A (BB)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Com a morte do arquiteto Oscar Niemeyer, um jornal publicou o seguinte título.

Ateu e com medo de avião, voou e teve missa.

A relação que se estabelece entre os elementos do período é de

Alternativas
Comentários
  • Alternativa correta: D

    basta colocar uma conjunção em cada relação pedida e checar o sentido:

    a) COMO  era Ateu e com medo de avião, voou e teve missa. Sem sentido

    b) TANTO era Ateu e com medo de avião QUE voou e teve missa. Sem sentido

    c) CASO fosse Ateu e com medo de avião, voaria e teria missa. Sem sentido

    d) Embora ateu e com medo de avião, voou e teve missa. OK
  • Orações concessivas: Expressam uma ideia contraria, real ou suposta, da oração principal, sem no entanto, impedir ou modificar a sua realização .
    Ex.: Continuaram fazendo exercícios, se bem que estivessem muito fatigados. / Saiu cedo para fazer a prova, embora estivesse com suspeita de dengue.
    A utilização de conjuções para determinar esse tipo de relação é muito importante, como já foi muito bem explicado pelo nosso outro colega.
  • Não usem drogas.


ID
922825
Banca
FUNCAB
Órgão
CODATA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Novos pesadelos informáticos

    Outro dia, uma revista me descreveu como convicto “tecnófobo”, neologismo horrendo inventado para designar os que têm medo ou aversão aos progressos tecnológicos.Acho isso uma injustiça. Em 86, na Copa do México, eu já estava escrevendo (aliás, denúncia pública: este ano não vou à França, ninguém me chamou; acho que fui finalmente desmascarado como colunista esportivo) num computadorzinho arqueológico, movido a querosene, ou coisa semelhante. Era dos mais modernos em existência, no qual me viciei e que o jornal, depois de promessas falsas, me tomou de volta. [...] 
    Já no final de 86, era eu orgulhoso proprietário e operador de um possante Apple IIE (enhanced), com devastadores 140 kb de memória, das quais o programa para escrever comia uns 120. Mas eu continuava feliz, com meu monitor de fósforo verde e minha impressora matricial Emilia, os quais se transformaram em atração turística de Itaparica, tanto para nativos quanto para visitantes. Que maravilha, nunca mais ter de botar papel carbono na máquina ou ter de fazer correções a caneta – e eu, que sempre fui catamilhógrafo, apresentava um texto mais sujo do que as ruas da maioria de nossas capitais. Havia finalmente ingressado na Nova Era, estava garantido. 
    Bobagem, como logo se veria. Um ano depois, meu celebrado computador não só me matava de vergonha diante dos visitantes, como quebrava duas vezes por semana e eu, que não dirijo, pedia à minha heroica esposa que o levasse a Salvador, poderosíssima razão para minha conversão pétrea à indissolubilidade do matrimônio. [...]
    [...] Mas ganhei um computador novo! Fui dormir felicíssimo, pensando em meu lapetope de última geração, cheio de todas as chinfras. Mas tudo durou pouco, porque um certo escritor amigo meu me telefonou. 
    –Alô! – disse o Zé Rubem do outro lado. 
    – Você tem tempo para mim? Digo isso porque, com seu equipamento obsoleto, não deve sobrar muito tempo, além do necessário para almoçar apressadamente. 
    – Ah-ah! – disse eu. – Desta vez, você se deu mal. Estou com um lapetope fantástico aqui. 
    – É mesmo? – respondeu ele. – Pentium II? 
    – Xá ver aqui. Não, Pentium simples, Pentium mesmo. 
    – Ho-ho-ho-ho! Ha-ha-ha-ha! Hi-hi-hi hi! 
    – O que foi, desta vez? 
    – Daqui a uns quatro meses, esse equipamento seu estará completamente obsoleto. 
Isso não se usa mais, rapaz, procure se orientar! 
    – Como não se usa mais? Todos os micreiros amigos meus têm um Pentium. 
    – Todos os amigos, não. Eu, por exemplo, tenho um Pentium II. Isso... Ninguém tem Pentium II! 
    – Eu tenho. Mas não é grande coisa, aconselho você a esperar mais um pouco. 
    – Como, não é grande coisa? Entre todo mundo que eu conheço é só você tem um e agora vem me dizer que não é grande coisa. 
    – Você é um bom escritor, pode crer, digo isto com sinceridade. Quantos megahertz você tem nessa sua nova curiosidade?
    – 132. 
    – Hah-ha-ha! Ho-ho-hihi! 
    – Vem aí o Merced, rapaz, o Pentium 7, não tem computador no mercado que possa rodar os programas para ele. 
    – E como você fica aí, dando risada?
    – Eu já estou com o meu encomendado, 500 megahertz, por aí, nada que você possa entender. 
    – Mas, mas…
    Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo. Meu amigo Zé Rubem, afinal de contas, estaria lá, como sempre, para me socorrer. Fui pressuroso ao telefone, depois de enfrentar mais senhas do que quem quer invadir os computadores do Pentágono.
    – Alô, Zé! Estou de computador novo! 
    – Roda Windows 98? Tem chip Merced? 
    – Clic – fiz eu do outro lado. 
( U B A L D O , J o ã o . D i s p o n í v e l e m . Consulta em 06/12/2012. Fragmento adaptado) 

Considere as seguintes afirmações sobre o período “Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo.”, transcrito do texto.

I. O período é composto por subordinação. A primeira oração (“Acordei suando ...”) é principal em relação à segunda (“... felizmente era apenas um pesadelo.”).

II. O período é composto por orações coordenadas assindéticas.

III. O vocábulo FELIZMENTE, iniciando a segunda oração, é uma conjunção coordenativa e funciona como conectivo.

Assinale a alternativa que aponta a(s) afirmativa(s) correta(s).

Alternativas
Comentários
  • I. O período é composto por subordinação. A primeira oração (“Acordei suando ...”) é principal em relação à segunda (“... felizmente era apenas um pesadelo.”).

    Errada. Não há subordinação. Há uma oração coordenada Assindética.

    II. O período é composto por orações coordenadas assindéticas.

    Correta. Oração coordenada assindética é aquela que se une a uma outra, também coordenada, sem lhe representar um termo sintático. É portanto, indepedente. Assindética pois não é introduzida por conjunção.

    III. O vocábulo FELIZMENTE, iniciando a segunda oração, é uma conjunção coordenativa e funciona como conectivo.

    Errada. Felizmente não funciona como conectivo, pois a oração, apesar de ser coordenada, não é Sindética, como dito anteriormente, é Assindética porque não se une através de conectivo com a segunda.
  • Entendo que o FELIZMENTE teria valor de uma conjunção adversativa, portanto a oração seria coordenada sindética. Por favor alguém me corrija...


  • Felício, o termo "felizmente" é advérbio, e tem função sintática de adjunto adverbial de modo

  • FELIZMENTE: Atenham-se ao sufixo "mente" ele sempre quando adicionado a um substantivo transforma-o em advérbio. (triste/tristemente; veloz/velozmente/ rápido/rapidamente) 

    Orações Coordenadas Assindéticas são orações INDEPENDENTES entre si, e pelo fato de não apresentarem nenhum conector (conjunção coordenativa) caracterizam-se por serem assindéticas. 

  • As três afirmações são excludentes entre si, e a afirmação correta é a II.

  • Pessoal, eu tenho uma dificuldade monstra com esse assunto, então se alguém puder me dar uma ajuda, fico grato. Inclusive, na aula sobre orações coordenadas assindéticas aqui do site, a provessora Isabela comenta exatamente esta questão, e mesmo assim fiquei em dúvida. Eu entendo que cada oração deveria fazer sentido se lida independentemente da outra, correto? Se eu ler, "felizmente, era apenas um pesadelo", isso não faz sentido algum, fica meio solto, não? Sei que o que conta é que a oração seja sintaticamente completa (Sujeito + Verbo + Complemento) e a coisa toda não tem muito a ver com o sentido, mas pra mim é estranho. Não sei nem necessariamente qual é a minha dúvida, rs....só sei que tenho uma dificuldade enorme em identificar quando a oração é coordenada.

    Muito obrigado pela atenção.


    Bons estudos e muito foco pessoal ! ! !

  • Juliano Silva o que eu aprendi é que a oração coordenada é independente sintaticamente e não na semântica, pode ser isso que está confundindo suas ideias.

    EX: {O governo é eleito pelo povo;} { devepoisrespeitá - lo.}  Veja que a primeira oração é independente e não tem conectivos como conjunções (oração coordenada assindética) já a segunda também é independente sendo inclusive o sujeito implícito (Ele deve respeita o povo), porém possui o conectivo POIS ,  sendo assim uma oração coordenada sindética conclusiva pelo fato do "pois" estar deslocado.

    Se meu raciocínio estiver errado me corrijam por favor.

  • Acho que enxergando o sujeito que está implícito pela conjugação verbal (deve = ele), realmente fica mais fácil Franciele. Meu problema eu acho que era esse mesmo, eu ficava buscando o sujeito na primeira oração, o que me fazia enxergar uma relação de subordinação entre uma oração e outra. Muitíssimo obrigado.

    Bons estudos e muito foco pessoal ! ! !

  • É errando que se aprende.

    .

  • No meu entendimento, a oração : "Acordei suando, felizmente era apenas um pesadelo." tem duas orações coordenadas. A segunda tem um sujeito oculto para não repetir a primeira oração. 
    (Acordar suando) era apenas um pesadelo. 
    Assim como : "Onde está Maria?"
                           (Maria)"Não sai do quarto." 
    Mas não sei se esse raciocínio está certo. 




  • O portugues esta começando a fluir melhor no meu cérebro !

    Vale a penas passar noites e noites, refazendo rascunhos de analise sintatica :D

    Alfartanooo Forçaa!

  • Para quem não é assinante do site como eu, segue a alternativa certa LETRA B
  • Pensei da seguinte forma: (EU) acordei suando,(MAS/POREM) era apenas um pesadelo. Qualquer coisa corrijam...

  • Oração coordenada é a que se coloca do lado de outra, sem desempenhar função sintática; são sintaticamente independentes.

    São ligadas por conectivos ou justapostas, ou seja, separadas por vírgula.
    Veja: A atriz falou aos jornalistase despediu-se em seguida.
      1ª oração  2ª oração

    Observe que a 2ª oração não está encaixada na 1ª, não funciona como termo da oração anterior, não se relaciona sintaticamente com nenhuma palavra da 1ª oração.

    As orações coordenadas são classificadas em: sindéticas e assindéticas.

    - Sindéticas: são orações coordenadas introduzidas por conjunção.
    Exemplo: Deve ter chovido à noite, pois o chão está molhado.

    - Assindéticas: são as orações coordenadas que não são introduzidas por conjunção.
    Exemplo: Tudo passa, tudo corre: é a lei.



    http://www.mundoeducacao.com/gramatica/oracao-coordenada.htm

  • GABARITO B 
    O estabelecimento de orações postas uma ao lado da outra - evidenciadas pela vírgula - expressam que são COORDENADAS e traz a conclusão que ambas as formas verbais são ASSINDÉTICAS por não possuírem conjunções.

  • MACETE :  A ORAÇÃO SUBORDINADA aceita ser descolada para o início da frase. Exemplo: Eu estou estudando PARA passar no concurso ( PARA passar no concurso EU estou estudando ). 


    Já as COORDENATIVAS nao aceitam. Exemplo :  Eu quero passar no concurso , porém , não estou estudando.  ( PORÉM não estou estudando , eu quero passar no concurso )  OBS:  A Frase fica sem sentido . 


    Deus abençoe a todos ! 



  • INCORRETA  I- A subordinação ocorre entre “Acordei” e “suando”, em que “Acordei” é uma oração principal e “suando” uma oração subordinada adverbial reduzida de gerúndio, indicando o modo como o indivíduo acordou. A oração “felizmente era apenas um pesadelo” está coordenada à oração “Acordei”.


    CORRETA II- “Acordei suando” e “felizmente era apenas um pesadelo” são orações coordenadas assindéticas, pois não dependem uma da outra sintaticamente e vêm separadas por vírgula. Achei esta afirmação mal formulada, pois dá margem para interpretarmos que está errada, uma vez que o período não é só composto por orações coordenadas assindéticas, mas também por oração subordinada (“suando”). Enfim... em questões assim, devemos ir em busca da melhor alternativa.


    INCORRETA III- Felizmente é um advérbio, não uma conjunção, logo não funciona como conectivo, pois seu propósito não é ligar nada, apenas serve para ampliar o sentido do verbo a que se liga.





    Fonte: A Gramática para Concursos Públicos do Fernando Pestana.
     

  • Fransuar, gostei do macete. Será que ele funciona em qualquer situação em orações coordenadas?


ID
924967
Banca
MPE-SC
Órgão
MPE-SC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

ANALISE CADA UM DOS ENUNCIADOS DAS QUESTÕES
ABAIXO E ASSINALE
“CERTO” - (C) OU “ERRADO” - (E)

A frase “Papa Francisco confirma viagem ao Brasil na missa de Domingo de Ramos”, extraída do site http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/noticia/2013/03/francisco- anuncia-vinda-e-conclama-jovens-a-estar-no-rio-4084408.html, em 24/03/2013, tem sentido ambíguo. Uma das alternativas para eliminar essa ambiguidade consiste em transformar o adjunto adverbial “na missa de Domingo de Ramos” em uma oração subordinada adverbial temporal.

Alternativas
Comentários
  • Certo, porque enfatizará apenas a ideia de tempo

  • Por gentileza, alguém pode clarear melhor essa alternativa.

    Agradeço.
  • Ficaria assim: " Logo na missa de Domingo de Ramos, Papa Francisco confirma viagem ao Brasil."
                                              O.S.A. temporal
  • A ambiguidade da frase em questão poderia ser eliminada ao trocarmos o trecho "na missa de Domingos de Ramos", que exerce a função sintática de adjunto adverbial de lugar, por durante a missa de Domingo de Ramos, que transmite a ideia de tempo e não de lugar.
  • Para tornar a oração subordinada é necessário que seja um período composto. E para O S Adv Temporal as conjunções são: Quando, Assim que,...

    Então, a construção  seria:

    Papa Francisco confirma quando viajará ao Brasil na missa de Domingo de Ramos.
  • Bom, eu pensei exatamente igual ao nosso amigo Jailton, e por isso marquei a questão como errada pois para mim a ambiguidade continua, veja:

    "Papa Francisco confirma viagem ao Brasil durante a missa de Domingo de Ramos" --> a viagem sera enquanto a missa estiver acontecendo ou ele confirmou enquanto ele estava presente na missa?
    Vejamos outro exemplo: "Obama confirma viagem ao Brasil durante os jogos olimpicos" --> Então, qual jogos olimpicos? obama estava nestes jogos ou ele vai estar no brasil quando os jogos estiverem ocorrendo?

    Enfim, marquei como falso e errei! alguém concorda ou discorda? estou em duvida do gabarito!
    bons estudos!!!
  • Eu acho que para eliminar a ambiguidade, poderíamos reescrever da seguinte forma:
    Papa Francisco confirma viagem ao Brasil quando houver a missa de Domingo de Ramos.
  • 1º Para formar uma oração subordinada é preciso dois verbos ( alguns comentários estão sem os dois verbos)
    2º Utilize uma conjunção adverbial temporal (quando, assim que, enquanto etc.)


    Eu montei o seguinte período:

    "Papa Francisco confirma viagem ao Brasil quando estava celebrandomissa de Domingos de Ramos"
  • Papa Francisco confirma viagem ao Brasil na missa de Domingo de Ramos”, 

    desambiguação: "Durante a missa de Domingo de Ramos, Papa Francisco confirma viagem ao Brasil ”, 

  • Papa Francisco, ao celebrar a missa de Domingo de Ramos, confirma viagem ao Brasil

    (ao + infinitivo dá ideia de tempo)


ID
939211
Banca
VUNESP
Órgão
CETESB
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto para responder à questão.

Mais denso, menos trânsito
    
Henrique Meirelles
    
    As grandes cidades brasileiras estão congestionadas e em processo de deterioração agudizado pelo crescimento econômico da última década. Existem deficiências evidentes em infraestrutura, mas é importante também considerar e estudar em profundidade o planejamento urbano.
    Muitas grandes cidades adotaram uma abordagem de desconcentração, incentivando a criação de diversos centros urbanos, na visão de que isso levaria a uma maior facilidade de deslocamento.
    Mas o efeito tem sido o inverso. A criação de diversos centros e o aumento das distâncias multiplicam o número de viagens, dificultando o escasso investimento em transporte coletivo e aumentando a necessidade do transporte individual.
    Se olharmos Los Angeles como a região que levou a desconcentração ao extremo, ficam claras as consequências. Numa região rica como a Califórnia, com enorme investimento viário, temos engarrafamentos gigantescos que viraram característica da cidade.
    Os modelos urbanos bem-sucedidos são aqueles com elevado adensamento e predominância do transporte coletivo, como mostram Manhattan, Tóquio e algumas novas áreas urbanas chinesas.
    Apesar da desconcentração e do aumento da extensão urbana verificados no Brasil, é importante desenvolver e adensar ainda mais os diversos centros já existentes com investimentos no transporte coletivo.
    O centro histórico de São Paulo é demonstração inequívoca do que não deve ser feito. É a região da cidade mais bem servida de transporte coletivo, com infraestrutura de telecomunicação, água, eletricidade etc. Conta ainda com equipamentos de importância cultural e histórica que dão identidade aos aglomerados urbanos. Seria natural que, como em outras grandes cidades, o centro de São Paulo fosse a região mais adensada da metrópole. Mas não é o caso. Temos, hoje, um esvaziamento gradual do centro, com deslocamento das atividades para diversas regiões da cidade.
    É fundamental que essa visão de adensamento com uso abundante de transporte coletivo seja recuperada para que possamos reverter esse processo de uso cada vez mais intenso do transporte individual devorando espaços viários que não têm a capacidade de absorver a crescente frota de automóveis, fruto não só do novo acesso da população ao automóvel mas também da necessidade de maior número de viagens em função da distância cada vez maior entre os destinos da população.

(Folha de S.Paulo, 13.01.2013. Adaptado)


Em – É fundamental que essa visão de adensamento com uso abundante de transporte coletivo seja recuperada para que possamos reverter esse processo de uso… –, a expressão em destaque estabelece entre as orações relação de

Alternativas
Comentários
  • gabarito CCONJUNÇÕES FINAIS – exprimem finalidade: a fim de que, que, porque, para que, etc.;
  • Sempre confundo finalidade com consequência.
  • Saudações!

    As orações subordinadas adverbiais indicando finalidade são, em regra, identificáveis por conter as conjunções:
    para que, que (significando para que), porque (significando para que), a fim de que, + um verbo no subjuntivo.                                           
          
    Alternativa: C

    Sucesso!
  • Gabarito "C"

    Orações Subrodinadas Adverbiais - São aquelas que tem função sintática de adjunto adverbial. Elas equivalem a um advérbio e, em geral, vêm ligadas a principal por conjunções subordinadas não integrantes.


    Orações Subordinadas Finais - fianalidade ao fato anterior

    EX.: ELE NÃO PRECISAVA DO MICROFONE PARA QUE TODOS O OUÇAM.

    * Conjuções: a fim de que, para que, porque.
  • Gabarito. C.

    SÃO CONJUNÇÕES FINAIS

    para que, afim de que, que e porque

  • Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal.

     

    São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc.

  • Gabarito C

     

     

    CONJUNÇÕES COORDENATIVAS:

     

    Conclusivas: logo, pois, então, portanto, assim, enfim, por fim, por conseguinte, conseguintemente, consequentemente, donde, por onde, por isso. 

    Adversativas: mas, porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto, senão, não obstante, aliás, ainda assim. 

    Aditivas:  e, nem, também, que, não só...mas também, não só...como, tanto...como, assim...como. 

    Explicativa:  isto é, por exemplo, a saber, ou seja, verbi gratia, pois, pois bem, ora, na verdade, depois, além disso, com efeito que, porque, ademais, outrossim, porquanto.

    Alternativa: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.

     

     

    CONJUNÇÕES SUBORDINATIVAS:

     

    Temporais: Quando, enquanto, apenas, mal, desde que, logo que, até que, antes que, depois que, assim que, sempre que, senão quando, ao tempo que.

    Proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

    Causais: já que, porque, que, visto que, uma vez que, sendo que, como, pois que, visto como.

    Condicionais: se, salvo se, caso, sem que, a menos que, contanto que, exceto se, a não ser que, com tal que.
    Conformativa: consoante, segundo, conforme, da mesma maneira que, assim como, com que.

    Finais: Para que, a fim de que, que, porque.
    Comparativa: como, tal como, tão como, tanto quanto, mais...(do) que, menos...(do) que, assim como.

    Consecutiva: tanto que, de modo que, de sorte que, tão...que, sem que.
    Concessiva: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

     

     

     

    Tudo posso Naquele que me fortalece!

  • Com objetivo de

    Abraços

  • GABARITO: LETRA C

    Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc. Por exemplo:Toque o sinal para que todos entrem no salão.

    Aproxime-se a fim de que possamos vê-lo melhor.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
961552
Banca
CETRO
Órgão
ANVISA
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A conjunção destacada no período abaixo estabelece, com a oração anterior, uma relação de finalidade. Assinale a alternativa cuja conjunção (ou locução conjuntiva) estabeleça essa mesma relação entre as orações.
A notificação é muito importante para que se tome uma ação pontual de prevenção.

Alternativas
Comentários
  • A oração é subordinada adverbial final. Expressa um objetivo, propósito. Para que = a fim de que = de modo/forma/sorte que;

  • A) Conjunção coordenativa aditiva.

    B) Conjunção coordenativa aditiva.

    C) Conjunção subordinativa adverbial condicional.

    D) Conjunção subordinativa adverbial final (finalidade) - Gabarito

    E) Conjunção subordinativa adverbial condicional.

    Se eu estiver errado, corrijam-me.

  • GABARITO: LETRA D

    Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc. Por exemplo:Toque o sinal para que todos entrem no salão.

    Aproxime-se a fim de que possamos vê-lo melhor.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • a) Adição

    b) Adição

    c) Condição

    d) Finalidade

    e) Condição

  • É a letra D, pois o a fim de que indica finalidade, essas conjunções iniciam uma oração que aponta finalidade. Então quando se usa o “a fim de” já esta construindo o sentindo de finalidade. 


ID
972430
Banca
ESPP
Órgão
COBRA Tecnologia S/A (BB)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Com a morte do arquiteto Oscar Niemeyer, um jornal publicou o seguinte título.Ateu e com medo de avião, voou e teve missa. A relação que se estabelece entre os elementos do período é de:

Alternativas
Comentários
  • 1ª  ateu e com medo de avião
    2ª Or: voou e teve missa
    Quem é ateu, conclusão lógica não vai a missa.
    Quem tem medo de voar, conclusão lógica não voa.
    A 2º Oração claramente representa um processo contrário a ideia da primeira, portanto a relação é de Concessão.
    Embora fosse ateu e tivesse medo de voar,  voou e teve missa - essa é a ideia.
  • As orações subordinadas adverbiais concessivas indicam concessão às ações do verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado. A ideia de concessão está diretamente ligada ao contraste, à quebra de expectativa.  Utiliza-se também a conjunção: conquanto, embora e as locuções ainda que, ainda quando, mesmo que, se bem que, posto que, apesar de que.

    No caso acima: Ateu se bem que teve missa.
                                  Com medo de avião se bem que voou.

    Situações que claramente indicam um paradoxo.

    Bons estudos a todos.
  • ideia de contraste. Concessiva

    (apesar) de ateu e com medo, (mesmo assim) voou e teve missa.



ID
973105
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A conjunção subordinativa em destaque estabelece que tipo de relação de sentido entre as orações por ela conectadas?

Como as organizações ambientalistas têm denunciado, os países industrializados são os que mais poluem o meio ambiente.

Alternativas
Comentários
  • Alternativa " A".

    conformativa: expressa ideia de conformidade  com o que foi expresso na oração principal. As conjunções são: conforme, como, segundo, etc.  

  • Para auxiliar segue a explicação de todas:

    Conformativas:Ligam duas orações, sendo que a segunda expressa circunstância de conformidade ou modo. Principais conjunções: como, segundo, conforme etc.: Tudo aconteceu segundo havia previsto a cartomante.

    Comparativas:Ligam duas orações, sendo que a segunda contém o segundo termo de uma comparação. Principais conjunções: como, (tal)... tal, (menos)... do que, (mais)... do que, (tal)... qual etc.: As meninas eram lindas como anjos.

    Condicionais: Ligam duas orações, sendo que a segunda expressa uma hipótese ou condição. Principais conjunções: se, caso, salvo se, desde que, a menos que, sem que, contanto que etc.: Ela ficará feliz, se você for visitá­ la.

    Finais: Ligam duas orações, sendo que a segunda expressa circunstância de finalidade. Principais conjunções: para que, a fim de que, que, porque: Ela estudou, a fim de passar no concurso.
     

  • A

    Conformidade

  • GABARITO - A

    Substitua o "como" por "conforme".


ID
976387
Banca
Exército
Órgão
EsSA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

01  Eu que nasci na Era da Fumaça: - trenzinho
      vagaroso com vagarosas
      paradas
      em cada estaçãozinha pobre
05  para comprar
      pastéis
      pés-de-moleque
      sonhos
      - principalmente sonhos!
10  porque as moças da cidade vinham olhar o trem passar;
      elas suspirando maravilhosas viagens
      e a gente com um desejo súbito de ali ficar morando
      sempre...Nisto,
      o apito da locomotiva
15  e o trem se afastando
      e o trem arquejando é preciso partir
      é preciso chegar
      é preciso partir é preciso chegar... Ah, como esta vida é urgente!
20   ...no entanto
      eu gostava era mesmo de partir...
      e - até hoje - quando acaso embarco
      para alguma parte
      acomodo-me no meu lugar
25  fecho os olhos e sonho:
      viajar, viajar
      mas para parte nenhuma...
      viajar indefinidamente...
      como uma nave espacial perdida entre as estrelas.

(QUINTANA, Mário. Baú de Espantos. in: MARÇAL, Iguami Antônio T. Antologia Escolar, Vol.1; BIBLIEX; p. 169.)

“Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time”. No trecho, a segunda oração é, na gramática normativa, uma oração:




Alternativas
Comentários
  • Coordenadas Sindéticas: são orações coordenadas entre si, mas que são ligadas através de uma conjunção coordenativa, nesse caso: adversativa.

    Ótimo resumo: http://www.infoescola.com/portugues/oracoes-coordenadas-assindeticas-e-sindeticas/

  • Não era um craque - (Oração Coordenada Assindética);

    Mas sua perda desfalcaria o time - (Oração Coordenada Sindética Adversativa)


    OBS:

    Assindéticas não são introduzidas por conjunção.

    Sindéticas são introduzidas por conjunção coordenativa.

  • Não era um craque:é uma oração coordenada '' assindética '',ou seja,não apresenta conjunção coordenativa.


    mas sua perda desfalcaria o time:é uma oração coordenada ''sindética'' ,ou seja, apresenta a conjunção coordenativa ''mas".Dando ideia de oposição a oração anterior.Nesse caso a classificamos como ''Adversativa''.



  • GABARITO: LETRA D

    → Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time

    → temos uma conjunção coordenativa adversativa, dando início a uma oração coordenada sindética ADVERSATIVA (presença de conjunção).

    FORÇA, GUERREIROS(AS)!! ☺

  • Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time”.

    Estamos diante de uma oração coordenada sindética adversativa.

    GABARITO: D

    INSTAGRAN: @simplificandoquestoescombizus

    YOUTUBE: jeffersonlimaadm

  • Adversativas = contraste ( oposição +/- ), compensação , restrição

    mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto , não obstante.

    Não obstante  verbo no indicativo = adversativa

    Tentei chegar mais cedo, Porem não consegui = oposição

    Seu discurso foi breve, Mas violento = compensação

  • “Não era um craque, mas sua perda desfalcaria o time” - (Oração Coordenada Sindética Adversativa) - indica oposição


ID
984133
Banca
Makiyama
Órgão
CPTM
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a conjunção destacada está corretamente substituída por outra,equivalente no sentido.Embora os adolescentes sejam mais frágeis, isso vale para todas as idades.


Alternativas
Comentários
  • Gabarito A. Embora é conjunção concessiva assim como a conjunção ainda que. Principais conjunções concessivas: embora, ainda que, mesmo que, apesar de, se bem que.

    • a) Ainda que os adolescentes sejam mais frágeis, isso vale para todas as idades. CONCESSIVA.
    • b) Porque os adolescentes são mais frágeis, isso vale para todas as idades. CAUSAL.
    • c) Como os adolescentes são mais frágeis, isso vale para todas as idades. 
    • d) Logo que os adolescentes sejam mais frágeis, isso vale para todas as idades. EXPLICATIVA
    • e) À medida que os adolescentes sejam mais frágeis, isso vale para todas as idades. PROPORCIONAL.
  • Pegando um gancho na resposta acima...

    Gabarito A

    e Letra C (Conformativa)

    Bons estudos
  • Só corrigindo o colega que benevolentemente se propôs a ajudar:

    a) Ainda que os adolescentes sejam mais frágeis, isso vale para todas as idades. CONCESSIVA. b) Porque os adolescentes são mais frágeis, isso vale para todas as idades. EXPLICATIVA. c) Como os adolescentes são mais frágeis, isso vale para todas as idades. CAUSAL d) Logo que os adolescentes sejam mais frágeis, isso vale para todas as idades. CONCLUSIVA e) À medida que os adolescentes sejam mais frágeis, isso vale para todas as idades. PROPORCIONAL.
  • a)Ainda que os adolescentes sejam mais frágeis, isso vale para todas as idades. 

    A oaraçao é subordinada adverbial concessiva. B & C sao orações subordinadas adverbiais causais. D, temporal & e, proporcional (à medida, `a proporção que etc)

  • GABARITO: LETRA A

    Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. Por exemplo: Embora fosse tarde, fomos visitá-lo.

    Eu não desistirei desse plano mesmo que todos me abandonem.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
991945
Banca
FCC
Órgão
TRT - 12ª Região (SC)
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo.

      As certezas sensíveis dão cor e concretude ao presente vivido. Na verdade, porém, o presente vivido é fruto de uma sofisticada mediação. O real tem um quê de ilusório e virtual.
Os órgãos sensoriais que nos ligam ao mundo são altamente seletivos naquilo que acolhem e transmitem ao cérebro. O olho humano, por exemplo, não é capaz de captar todo o espectro de energia eletromagnética existente. Os raios ultravioleta, situados fora do espectro visível do olho humano, são, no entanto, captados pelas abelhas.
      Seletividade análoga preside a operação dos demais sentidos: cada um atua dentro de sua faixa de registro, ainda que o grau de sensibilidade dos indivíduos varie de acordo com idade, herança genética, treino e educação. Há mais coisas entre o céu e a terra do que nossos cinco sentidos − e todos os aparelhos científicos que lhes prestam serviços − são capazes de detectar.
      Aquilo de que o nosso aparelho perceptivo nos faz cientes não passa, portanto, de uma fração diminuta do que há. Mas o que aconteceria se tivéssemos de passar a lidar subitamente com uma gama extra e uma carga torrencial de percepções sensoriais (visuais, auditivas, táteis etc.) com as quais não estamos habituados? Suponha que uma mutação genética reduza drasticamente a seletividade natural dos nossos sentidos. O ganho de sensibilidade seria patente. “Se as portas da percepção se depurassem”, sugeria William Blake, “tudo se revelaria ao homem tal qual é, infinito”.
      O grande problema é saber se estaríamos aptos a assimilar o formidável acréscimo de informação sensível que isso acarretaria. O mais provável é que essa súbita mutação − a desobstrução das portas e órgãos da percepção − produzisse não a revelação mística imaginada por Blake, mas um terrível engarrafamento cerebral: uma sobrecarga de informações acompanhada de um estado de aguda confusão e perplexidade do qual apenas lentamente conseguiríamos nos recuperar. As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. Longe disso. É a brutal seletividade dos nossos sentidos que nos protege da infinita complexidade do Universo. Se o muro desaba, o caos impera
.

(Adaptado de: Eduardo Gianetti, O valor do amanhã, São Paulo, Cia. das Letras, 2010. p. 139-143) 

As informações sensíveis a que temos acesso, embora restritas, não comprometeram nossa sobrevivência no laboratório da vida. (5º parágrafo)

Mantendo - se a correção e a lógica, sem que nenhuma outra alteração seja feita na frase acima, o elemento sublinhado pode ser corretamente substituído por:

Alternativas
Comentários
  • GABARITO LETRA A !!
    a) conquanto = conjunção concessiva
    outros exemplos: posto que, ainda que, mesmo que, não obstante...

  • Alternativa a)
    A FCC simplesmente tem uma "atração" pela conjunção concessiva "conquanto" (= embora); por ser pouco usual, a banca está sempre cobrando.
    Conjunção concessiva nos dá uma idéia de concessão, restrição, ressalva.
    Demais assertivas:
    b) conjunção condicional
    c) conjunção adversativa (idéia de oposição)
    d) conjunção adversativa
    e) conjunção adversativa
    Também, nunca é demais apresentar outra das "paixões" da FCC: a conjunção causal porquanto (= porque). Fiquem atentos!
    Bons estudos!
  • Pois é, a conjunção, por si só, tem ligação direta com a lógica dos termos a ela vinculados. Assim, desnecessário se faz reportarmos ao texto, para entender a lógica preposicional ora proposta. O termo Conquanto, nos traz uma ideia de concessão e como nosso colega especificou nos comentários abaixo, a banca FCC (Fundação Carlos Chagas) tem uma considerável atração por conjunções subordinadas concessivas. Mas, na minha humilde opnião,  a banca em questão, tem preferência para questões envolvendo causa e efeito, através de conjunções adversativas causais. 

    Para fins mneumônicos e para auxiliar os demais colegas canditados, segue abaixo a relação de conjunções adversativas concessivas, lembrando que, as que estão destacadas em negrito, são aquelas, nas quais devemos dar uma atenção especial, pois, em determinadas situações, poderão exercer outro tipo de relação semântica. (causa, adição, contraposição, etc)

    embora, muito embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que,em que, que,e, a despeito de, não obstante, entretanto.

    Agora as conjunções adversativas causais, tão cobradas nas provas da FCC:

    porque, pois, porquanto, como, pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que, na medida em que

    Perceba que, todas estão em negrito, visto que, TODAS podem exercer outro papel semântico no enunciado, por isso, essa preferência pelo FCC, porque, de fato, são as mais complexas. 

  • Luana..eu tento decorar somente as concessivas,causais e consecutivas que acredito seres as que mais confundem principalmente as consecutivas e concessivas que tem um contexto bem parecido...as demais são mais simples da para fazer a grande maioria por indução...mas cada um é cada um sei lá....

  • é importante que o aluno saiba interpretar as frases, isso ocorre com muita leitura. assim não precisa ficar decorando tudo. também é importante que ele saiba que CONQUANTO e POSTO QUE são conjunções que expressam ideia contrária (concessivas). por isso eu digo, estudo frequente + leitura = sucesso no português

  • Gabarito. A.

    Embora -> Conjunção Subordinada Concessiva.Logo pode ser substituída por -> ainda que, dado que, posto que, conquanto, em que , quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que   etc.
  • Vi uma vez aqui no QC: CONquanto=CONcessiva. Ajuda um pouco rsrsrs

    Sucesso!!
  • Conjunções Subordinativas Adverbiais Concessivas: Embora, ainda que, dado que, posto que, conquanto, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que etc.

  • Conquanto: oração subordinada adverbial CONCESSIVA ( embora, ainda que, CONQUANTO, apesar de, por mais que. 

    As demais são oreações coordenadas adversativas pois exprime propósito de ideias: porém, entretanto, contudo, no entanto.

  • CONQUANTO=CONCESSIVA

    PORQUANTO=EQUIVALE A PORQUE?

  • Alternativa a)

    Conjunção concessiva!

    • Lembrando que contanto é conditional (em inglês) conjunção condicional.
    • Conquanto é conjunção concessiva.

ID
1003462
Banca
AOCP
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em 6 anos, 21.240 armas de guardas privados foram para mãos de bandidos

Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de  transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas. Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de bandidos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento. "O dado permite diferentes leituras. Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas mãos dos civis", afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. "Mas esses números também revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF." Segundo os  pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF. Números da CPI do Tráfico de Armas já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada. Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes - e 350 mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal (Sesvesp), há 128 mil vigilantes. "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares", afirma o empresário Vitor Saeta, diretor do Sesvesp. "As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.
Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez", diz. Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo. "As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas, são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que  interessam ao crime organizado."

Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100429/not_imp5 44488,0.php. Acesso em 28 1abr 2010.


Em “Quando roubadas, são usadas em crimes comuns.”, a oração destacada é :

Alternativas
Comentários
  • Gabarito D. Subordinada adverbial de tempo. As orações subordinadas adverbiais temporais acrescentam uma ideia de tempo ao fato expresso na oração principal, podendo exprimir noções de simultaneidade, anterioridade ou posterioridade.

    Outras conjunções subordinativas temporais: enquanto, mal e locuções conjuntivas: assim que, logo que, todas as vezes que, antes que, depois que, sempre que, desde que, etc

  • Quando roubadas, são usadas em crimes comuns.

    Temporal deslocada, por isso a virgula. Na ordem direta as subordinada não são pontuadas.

  • subordinada adverbial temporal.

  • Questão repetida (Q334536)

    GAB: D

    DICA: As O.S. SUBSTANTIVAS!

    -NÃO HÁ VIRGULAS !

    -NÃO PODE INVERTER A O.PRINCIPAL COM A SUBORDINADA!

  • ALERNATIVA D

    Quando (tempo).

    Adverbial temporal.


ID
1003468
Banca
AOCP
Órgão
Colégio Pedro II
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Em 6 anos, 21.240 armas de guardas privados foram para mãos de bandidos

Das 97.549 armas de fogo que foram registradas em nome de empresas de segurança e de  transportes de valores em São Paulo desde 2004, 21.240 (22%) foram furtadas ou roubadas. Ou seja, uma em cada cinco armas do arsenal das empresas de segurança foi parar nas mãos de bandidos. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Sou da Paz, como parte da pesquisa Implementação do Estatuto do Desarmamento: do Papel para a Prática. As informações têm por base o Sistema de Segurança e Vigilância Privada (Sisvip) da Polícia Federal e a pesquisa traz um balanço de seis anos do Estatuto do Desarmamento. "O dado permite diferentes leituras. Uma delas é a de que o porte de armas não parece inibir a abordagem dos ladrões. Outra sugere que os seguranças podem estar sendo procurados porque diminuiu a quantidade de armas nas mãos dos civis", afirma o diretor do Sou da Paz, Denis Mizne. "Mas esses números também revelam que existem problemas no setor que devem ser investigados pela PF." Segundo os  pesquisadores, há brechas na fiscalização por parte da PF. Números da CPI do Tráfico de Armas já apontavam para a gravidade do problema. Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil armas apreendidas com criminosos entre 1998 e 2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de segurança privada. Clandestinidade. Existem hoje no Brasil 1,1 milhão de vigilantes - e 350 mil trabalham em empresas de segurança. Só em São Paulo, de acordo com o sindicato patronal (Sesvesp), há 128 mil vigilantes. "Podemos dizer ainda que, para cada funcionário de empresa regularizada, existem dois em empresas irregulares", afirma o empresário Vitor Saeta, diretor do Sesvesp. "As empresas que atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.
Em cada ação dos ladrões, podem ser roubadas até cinco armas de uma vez", diz. Em julho, uma viatura de escolta armada da empresa Pentágono, que Saeta dirige, foi abordada por um desses grupos. A quadrilha estava em dois carros e usava armas longas e fuzis. Os vigilantes acompanhavam um caminhão que transportava um insumo industrial na Grande São Paulo. A carga foi desviada e a viatura, com os vigilantes, abandonada em Pirituba, na zona norte de São Paulo. "As armas mais usadas pelos vigilantes são os revólveres calibre 38. Quando roubadas, são usadas em crimes comuns. Escoltas externas são as que usam armas longas, que  interessam ao crime organizado."

Disponível em: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20100429/not_imp5 44488,0.php. Acesso em 28 1abr 2010.


O elemento destacado introduz uma oração subordinada adjetiva, EXCETO :

Alternativas
Comentários
  • Questão facilmente resolvida.

    Usei o critério de eliminação, pois no caso em questão, é o mais fácil, vejam:

    "O elemento destacado introduz uma oração subordinada adjetiva, EXCETO : " Ou seja, a questão diz, que só contem OSA's, o que nos faz subentender que a assertiva em que NÃO consta um Pronome Relativo será a assertiva correta. Para identificarmos isso, basta trocarmos o QUE por o qual, a qual, os quais, as quais...

    a) “Das 97.549 armas de fogo que(as quais) foram registradas em nome de empresas de segurança...” 

    b)  “‘As empresas que(as quais) atuam com segurança externa costumam ser as mais visadas.” 

    c) “‘Podemos dizer ainda que(o qual, a qual, os quais, as quais..???) , para cada funcionário de empresa regularizada...’” Opa! aqui está a assertiva que a questão está pedindo!

    d)  “‘...existem problemas no setor que(os quais) devem ser investigados pela PF.’’

    e) “Os vigilantes acompanhavam um caminhão que(o qual) transportava um insumo industrial...”

    Espero ter ajudado!

    AVANTE!

  • Se observarmos, perceberemos, também, que a única que não está após um substantivo, ou seja, substituindo-o.

  • tambem acertei, mas no site aqui no QC não está destacado o " elemento", tive que analisar melhor as oraçoes.

  • podemos dizer, embora que=ainda que= conquanto que=  oração subordinada adverbial concessiva

  • Oração Subordinada Adjetiva: você deve saber que adjetivo sempre está ligado ao substantivo, porque todo adjetivo só existe se for ligado ao substantivo, então é só procurar a oração que não está ligada ao substantivo. Testa aí!!!!
  • A única alternativa que não dá para trocar por: o qual, as quais, os quais é a letra C.

  • ainda que concessão

  • Basta substituirmos o 'que' por um pronome relativo, dessa forma, encontraremos as orações adjetivas.

  • Número 1

    procurar o pronome relativo

    Número 2

    O antecessor do P.R tem que ser um substantivo

    Gabarito letra C.

    Oração subordinada adjetiva

  • GAB C.

    Troca o que por ISSO e perceba qual faz sentido, assim achamos oração Subordinada Adjetiva.

    A única alternativa que não dá para trocar por: o qual, as quais, os quais é a letra C.


ID
1009027
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Analise as seguintes orações do texto quanto à classificação e assinale a incorreta:

Alternativas

ID
1010488
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Analise as seguintes orações do texto quanto à classificação e assinale a incorreta:

Alternativas
Comentários
  • Pessoal,acredito que o motivo por que a questão foi anulada foi o de haver duas questões incorretas,letra a e c.
    Na letra a,fala de oração coordenada aditiva assindética,coisa que não existe,pelo menos eu nunca ouvi falar. Existe apenas oração coordenada assindética,que são aquelas que não são ligadas por conjunção,ex : Estudei,passei na prova.

    Já na letra
    c,a oração em questão não é objetiva indireta,e sim direta,já que não apresenta preposição.Para ficar mais fácil o entendimento,basta substituir a oração subordinada( aquela que contém a conjunção) por ISSO,veja como fica fácil:
    O senhor mostra que tem satisfação em agradar.>>>>> O senhor mostra ISSO.  ISSO=OBJETO DIRETO 
    Note que esse artifício de substituição por ISSO vale apenas para conjunções integrantes ( que e se).

    Portanto,as duas letras estão incorretas,acredito que seja esse o motivo da anulação da questão.

    Abraço,fiquem com Deus.

  • para mim a letra B é a correta.


ID
1073251
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a conjunção subordinada adverbial destacada exprime ideia de condição.

Alternativas
Comentários
  • Lembrando que
    Conjunções subordinada adverbial condicionais são : Se,Salvo se, caso,exceto se,contanto que,com tal que,caso, a não ser que, a menos que, sem que etc.

  • a) Temporal

    b) Final

    c) Correto

    d) Comparativa

  • C

    “Mas minha mãe diz que prefere [meu casamento], contanto que eu fique com o nome limpo


ID
1073290
Banca
Aeronáutica
Órgão
EEAR
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Todas as orações reduzidas destacadas são subordinadas adverbiais concessivas, exceto uma. Assinale-a.

Alternativas
Comentários
  • Ocupado com tantos afazeres( oração principal), não tenho tido muito tempo para o lazer (  oração subordinada consecutiva), pois indica que a falta de tempo para o lazer se deve a estar ocupado com tantos afazeres., pelo menos raciocinei assim e acertei. rsrsrs 

  • GABARITO: B

    Oração Subordinada Adverbial Causal

    Ocupado com tantos afazeres (causa), não tenho tido muito tempo para o lazer (consequência).


  • B

    Ocupado com tantos afazeres, não tenho tido muito tempo para o lazer.

  • Ocupado com tantos afazeres, não tenho tido muito tempo para o lazer.

    /\ É uma oração subordinada adverbial causal

  • GABARITO - B

    As concessivas ocorrem quando um é o oposto do outro. Neste caso, ele não tinha tido tempo para o lazer porque realmente estava ocupado.


ID
1094821
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Tendo em vista a oração subordinada adverbial destacada, está INCORRETA a indicação da ideia expressa em:

Alternativas
Comentários
  • Mal se havia acomodado, precisou sair de novo. – Adversidade

  • Mal se havia acomodado, precisou sair de novo. - Tempo

    Ideia de momento ou  período de ocorrência de um fato.

  • eu fui por eliminação

    b)Decidimos tomar um táxi (Oração Principal), visto que não havia mais ônibus. – causa

    como não havia mais ônibus (causa da oração principal) pegaram um taxi  CORRETA

    c)Coloquei um balanço no jardim (Oração Principal) , para que se divertissem em casa. – finalidadepara que =  a fim de que =  finalidade do balanço
    CORRETA
    d) Contanto que todos aceitem o acordo          – condição concluiremos a ação. (oração principal) Concluiremos a açãose todos aceitarem o acordo

    CORRETA
  • Mal  se havia  acomodado,  precisou  sair  de novo. – Tempo (= logo que)

  • Mal se havia acomodado, precisou sair de novo. – expressa ideias contrárias - portanto concessiva. 

    Gabarito letra A.


  • "oração subordinada adverbial temporal.... expressa circunstância de tempo, ex:: Mal eu cheguei ela ligou,( = assim que cheguei, no momento que cheguei, na hora que cheguei)", portanto, segundo aula da professora Isabel Vega, Mal se havia acomodado, pode ser escrito: assim que havia se acomodado, precisou sair de novo. 

  • Letra A

    Oração subordinada Adverbial temporal 
  • como tem muita gente postando comentários errados, deixo o site para estudo.

    http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint43.php
  • Tiago a conjunção Mal é temporal.

  • Não é adversidade! Na verdade, indica o Tempo da ação ( precisou sair novamente).


ID
1099915
Banca
EXATUS
Órgão
CEFET-RJ
Ano
2010
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

MÚSICA NO TÁXI
                                 Carlos Drummond de Andrade

01  Prazeres do cotidiano. Quando menos se espera... Você pega o táxi, manda tocar para o seu destino
02  (manda, não, pede por favor) e resigna-se a escutar durante 20 minutos, no volume mais possante, o rádio
03  despejando assaltos e homicídios do dia. Os tiros, os gemidos, os desabamentos o acompanharão por todo o
04  percurso. É a fatalidade da vida, quando se tem pressa.
05  Mas eis que o motorista pega de um imprevisto cassete, coloca-o no lugar devido, liga, e os acordes
06  melódicos dos Contos dos Bosques de Viena irrompem do fusca amarrotado, mas digno.
07  Bem, não é a Nona Sinfonia nem um título menor da grande música, mas não estamos na Sala Cecília
08  Meireles, e isso vale como homenagem especial a um passageiro distinto, que pede por favor. Cumpre agradecer
09  a fineza:
10  – Obrigado. O senhor mostra que tem satisfação em agradar ____ passageiros, oferecendo-lhes música e
11  não barulho e crimes.
12  – Não tem de quê. O senhor também aprecia? 13 – O quê? 14 – Strauss. É um dos meus prediletos.
15  – Sim, ele é agradável. O senhor está sendo gentil comigo.
16  – Ora, não é tanto assim. Pus o cassete porque gosto de música. Não sabia se o senhor também gostava
17  ou não. Se não gostasse, eu desligava. Portanto, não tem que agradecer.
18  – E já lhe aconteceu desligar?
19  – Ih, tantas vezes. Fico observando ____ fisionomia do passageiro. Uns, mais acanhados, disfarçam, não
20  dizem nada, mas tem outros que reclamam, não querem ouvir esse troço. O senhor já pensou: chamar
21  Tchaikovski de “esse troço”? Pois ouvi isso de um cidadão de gravata e pasta de executivo. Disse que precisava
22  se concentrar, por causa de um negócio importante, e Tchaikovski perturbava a concentração.
23  – Ele talvez quisesse dizer que ficava tão empolgado pela música que esquecia o negócio.
24  – Pois sim! Nesse caso, não falaria “esse troço”, que é o cúmulo da falta de respeito.
25  – Estou adivinhando que o senhor toca um instrumento.
26  Olhou-me admirado:
27  – Como é que o senhor viu?
28  – Porque uma pessoa que gosta tanto de música, em geral toca. Seu instrumento qual é?
29  Virou-se com tristeza na voz?
30  – Atualmente nenhum. O senhor sabe, essa crise geral, a gasolina pela hora da morte, e não é só a
31  gasolina: a comida, o sapato, o resto. Tive de vender pra tapar uns buracos. Mas se as coisas melhorarem este
32  ano...
33  – Melhoram. As coisas __________ melhorar – achei do meu dever confortá-lo.
34  – Porque clarinetista sem clarinete, o senhor sabe, é um negócio sem sentido. Clarinete tem esta
35  vantagem: dá o recado sem precisar de orquestra. Um solo bem executado, não precisa mais pra encantar a
36  alma. Mas clarinetista, sozinho, fica até ridículo.
37  – Não diga isso. E não desanime. O dia em que arranjar outro clarinete – quem sabe?, talvez até seja o
38  mesmo que lhe pertenceu – será uma festa.
39  – Mas se demorar muito eu já estarei tão desacostumado que nem sei se volto a tocar razoavelmente.
40  Porque, o senhor compreende, eu não sou um artista, minha vida não dá folga pra estudar nem meia hora por
41  dia.
42  – O importante é gostar de música, tem amor e devoção por música, e está-se vendo que o senhor tem de 43sobra.
44   – Lá isso ta certo.
45  – Não importa que o senhor não seja solista de uma grande orquestra, e mesmo de uma orquestra
46  comum. Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. 47 Seu rosto iluminou-se.
48  – Que bom ouvir uma coisa dessas. Agora vou lhe confessar que isso de não ser músico dos tais que
49  arrebatam o auditório sempre me doeu um pouco. Não era por vaidade não, quem sou pra ter vaidade? Mas
50  um sonho __________. Sei lá. Ficava me imaginando num palco iluminado, tocando... Bobagem, o senhor
51  desculpe. Agora a sua palavra _______ tudo claro. Basta eu gostar de música. Não é _________ que gostem de
52  mim, que ela goste de mim. Obrigado ao senhor
53  Olhei o taxímetro, tirei a carteira.
54 – Eu nem devia cobrar do senhor. Fico até encabulado!

(Boca de Luar, 6ª ed., págs. 69-71, Editora Record, Rio, 1987)

Em “Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida. (L 46) Assinale a alternativa que classifica corretamente a oração sublinhada:

Alternativas
Comentários
  • Gab. B 

    Ninguém precisa ser grande em nada,/ desde que cultive alguma coisa bonita na vida. É uma oração subordinada Adverbial condicional, pois expressa uma condição em relação a oração principal.

  • b)Oração subordinada adverbial condicional. 

    conjunções subordinativas adverbiais condicionais: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, exceto se, a não ser que, a menos que, sem que, uma vez que (seguida de verbo no subjuntivo).

     

  • “Ninguém precisa ser grande em nada, desde que cultive alguma coisa bonita na vida.”

    b)  Oração subordinada adverbial condicional.

    Por que período composto? Pois tem duas orações, isto é, 2 verbos. Cada verbo - uma oração. (LOCUÇÃO - PRECISA SER, CULTIVE)

    Por que subordinada? Pois são orações dependentes.

    Por que adverbial? Pois são orações que exercem função de um advérbio da oração principal.

    Por que condicional? Pois, traz uma condição a qual a oração principal depende para ser para ocorrer ou não.

    Ex.: “Se você vier, eu ficarei feliz.” “Se o tempo colaborar, a colheita será abundante.”

    Pode ser trocada: “A colheita será abundante se o tempo colaborar.” “Desde que cultive alguma coisa bonita na vida, ninguém precisa ser grande em nada.”

  • conjunções subordinativas adverbiais condicionais: se, caso, contanto que, desde que, salvo se, exceto se, a não ser que, a menos que, sem que, uma vez que (seguida de verbo no subjuntivo).

     

  • Oração subordinada adverbial condicional. 

  • Oração subordinada adverbial condicional.


ID
1102759
Banca
FUNCAB
Órgão
SEE-AC
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No período “O projeto obteve tanto sucesso, QUE os alunos foramconvidados a apresentá-lo no exterior.”, a conjunção subordinativa destacada exprime ideia de:

Alternativas
Comentários
  • “O projeto obteve tanto sucesso, QUE os alunos foram convidados a apresentá-lo no exterior.”

    Tanto... que  = a segunda frase é a consequência do que se declara na oração principal

    Se fosse comparação seria tanto.... quanto

    se fosse causa, a frase deveria ter sido escrita ao contrário: os alunos foram convidados a apresentar o projeto no exterior,  JÁ QUE (POIS, PORQUE, VISTO QUE) obteve tanto sucesso.  
    note que nesse caso, a segunda oração exprime a causa da oração principal
  • só completando: letra C é coordenada.

  • Um projeto que gera muito sucesso atrai os olhares de muitos. Logo, podemos dizer que uma consequência do sucesso dos projetos  são as recompensas, os convites, as gratificações.

    1.1. Dúvida geralmente ocorre entre as alternativas "d" e "e". Por que não causal?

    Conforme livro de Agnaldo Martino da Série Pedro Lenza:


    "Oração subordinada adverbial causal
    Expressa causa, motivo, razão.

    Principais conjunções causais: porque, visto que, já que, uma vez que, posto
    que, como, na medida em que etc.:
    Você veio porque quis.
    Como ele estava armado, ninguém ousou reagir."

    A causa vem antes, a consequência depois.Gravem isso: CAUSA ANTES, CONSEQUÊNCIA DEPOIS!!!

    Vejamos:  " Como ele estava armado, ninguém ousou reagir"
    Ele estava armado, e por conta disso, ninguém ousou reagir. A causa de ninguém ter reagido foi o fato de ele estar amado.Ninguém ousou reagir, uma vez que ele estava armado.

    Voltemos agora a nossa questão:
    "“O projeto obteve tanto sucesso, QUE os alunos foram convidados a apresentá-lo no exterior.”"

    Pode-se dizer que os alunos foram convidados a apresentar o projeto no exterior por consequência do sucesso que teve o projeto.
    Vejamos, o SUCESSO DO PROJETO é situação ANTERIOR ao convite para a viagem no exterior. Desta forma, a conjunção QUE expressa uma CONSEQUÊNCIA. A consequência do sucesso do projeto foram os convites às viagens para o exterior.



  • Letra E

    Oração Subordinada Consecutiva

    Tais orações exprimem ideia de causa e consequência. CONSequência -> CONSecutivas

    Estava TÃO....(causa)  QUE....(consequência).
                 TAL.....             QUE
                 TANTO..           QUE

    Ex: Era TAMANHO o desejo da menina QUE ela não consegui dormir.

    Vale lembrar que as orações  CAUSAIS, CONCLUSIVAS, CONSECUTIVAS ..exprimem ideia de causa e consequência.


  • O PROJETO OBTEVE TANTO SUCESSO, CONSEQUENTEMENTE OS ALUNOS FORAM CONVIDADOS A APRESENTÁ-LO NO EXTERIOR.

  • Gabarito. E.

    Conjunções Subordinadas Consecutivas => Tanto que, de modo que, de sorte que, tão... que, sem que etc.

  • QUE, depois do TESÃO vem sempre uma CONSEQUÊNCIA.

    TESÃO(=Tanto/Tamanho/Tão/Tal)

  • O "que" sempre será consecutivo depois de "tão, tal, tamanho, tanto".


ID
1123195
Banca
FUMARC
Órgão
PC-MG
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

              Redução da maioridade penal: O elo perdido

                     Robson Sávio Reis Souza

       Todas as vezes que ocorre um crime a provocar grande comoção nacional, parte da sociedade brasileira - capitaneada por um discurso minimalista e conservador, com repercussão imediata na grande mídia - clama por leis draconianas como lenitivo para diminuir a criminalidade violenta. Foi assim com a "criação" da lei de crimes hediondos, por exemplo. O resultado desse tipo de medida repressiva e pontual - objetivando o adensamento do estado penal - não apresenta resultado efetivo em termos de diminuição dos crimes.
       É admissível e compreensível que, diante de um crime bárbaro, os parentes da vítima desejem vingança. Sob o ponto de vista privado, essa é uma prerrogativa do indivíduo; dos que sofrem a violência desproporcional de qualquer forma e estão sob o impacto dela. Porém, o Estado não tem essa prerrogativa. Considerando-se que o indivíduo pode, intimamente, desejar vingança (haja vista nossa cultura judaico-cristã, que valoriza os atos sacrificiais), o Estado - mantenedor das conquistas do processo civilizatório, cuja base está na garantia dos direitos humanos - não pode ser vingativo e passional em seus atos.
       A mesma indignação que move muitas pessoas a desejarem o recrudescimento penal (desde que seja sempre direcionado para o outro) em momentos de comoção não é mobilizadora frente à violência e carnificina generalizadas que atingem, cotidianamente, milhares de pessoas. Segundo o Ministério da Saúde, do total de 1.103.088 mortes notificadas em 2009, 138.697 (12,5%) foram decorrentes de causas externas (que poderiam ser evitáveis), representando a terceira causa mais frequente de morte no Brasil.
        A resposta simplista, da sociedade e do Estado, para enfrentar a criminalidade violenta é o encarceramento. Nos últimos 20 anos, nosso sistema prisional teve um crescimento de 450%. Hoje, são mais de 550 mil presos (cerca de 60% cometeram crimes contra o patrimônio; 30%, crimes relacionados a drogas e menos de 10% crimes contra a vida). Superlotado, o sistema prisional tem um déficit de cerca de 250 mil vagas. Em condições degradantes e subumanas, quase 80% dos egressos prisionais voltam a praticar crimes. É neste sistema que desejamos trancafiar adolescentes autores de atos infracionais?
       Paradoxalmente, nesse período de brutal encarceramento, as taxas de crimes violentos mantiveram-se em patamares elevadíssimos. A Organização Mundial de Saúde informa que taxas de homicídio acima de 10 mortes por 100 mil habitantes são epidêmicas. A média brasileira, nesse quesito, é de 29 por 100 mil, sendo que na maioria das capitais essa cifra supera 30 homicídios por 100 mil, chegando, por exemplo, em Maceió, à estrondosa cifra de 86 por 100 mil, ou seja, oito vezes mais do que o aceitável. Segundo relatório recente da ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal, dentre as 34 nações mais violentas, o Brasil encontra-se em 13º lugar. No ranking das 50 cidades mais violentas do mundo, 15 são do Brasil. Por que assistimos a esse massacre com tanta passividade? [...]

 (Excerto do Artigo publicado no Jornal Estado de Minas, de 25/05/2013, Caderno "Pensar e Agir").


A alternativa que contém período composto por subordinação é:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito, letra C. 

    Se alguém puder explicar a letra D...   

  • acredito que errei pq estou acostumado com as orações subordinadas do tipo adverbial, e esqueci as outras.

    na letra C), se a gente colocasse a frase na ordem direta, teríamos:

    A resposta simplista para enfrentar a criminalidade violenta / é o encarceramento da sociedade e do estado.

  • @Junior


    Paradoxalmente, nesse período de brutal encarceramento, as taxas de crimes violentos mantiveram-se em patamares elevadíssimos

    Aposto: Sem valor semântico para questão


    Paradoxalmente,  as taxas de crimes violentos mantiveram-se em patamares elevadíssimos

    Sujeito: as taxas (núcleo)

    mantiveram-se: VTDI: quem mantém, mantém algo em algum lugar.

    -se: sujeito (OD)

    em patamares elevadíssimos (OI)

    Função gramatical completa, ou seja, temos Sujeito, Verbo e Complemento e apenas uma oração.

    Errei a questão pq não alisei esta última.

  • GABARITO : C

    A resposta simplista, da sociedade e do Estado, para enfrentar a criminalidade violenta é o encarceramento.

    Creio que a única com 2 verbos

    Enfrentar : Verbo Nocional

    Ser : Verbo de ligação

  • Dois verbos, duas orações, somente a letra C possuí essa característica.

  • Vamos lá moçada: 
    Período ---> enunciado linguístico que baseia-se em um verbo (ou locução verbal) denominado de simples, ou em mais de um verbo( ou locução verbal) denomina-se composto.
    Existem dois tipos de período composto ( descarto aqui o período misto) que são:
    Subordinação: é perceptível por uma relação de dependência sintática 

    Coordenação: Não há dependência sintática

    Estamos então procurando um período composto por subordinação.

    a) Porém, o estado não tem essa prerrogativa. Período Simples


    b) No ranking das 50 cidades mais violentas do mundo, 15 são do Brasil. Período Simples.


    c) A resposta simplista, da sociedade e do Estado, para enfrentar a criminalidade violenta é o encarceramento.Período Composto


    d) Paradoxalmente, nesse período de brutal encarceramento, as taxas de crimes violentos mantiveram-se em patamares elevadíssimos. Período Simples


  • para quem sabe o conceito de período composto,não teria grandes problemas em resolver essa questão,visto que apenas a letra C possuem dois verbos enfrentar e é, por isso que uma base de teoria é fundamental,já que as bancas ultimamente têm cobrado conceito nos enunciados

  • PARA = Oração subordinada Adverbial Final e ENFRENTAR + É = Período Composto 

  • A C é o único período com dois verbos, logo, é o único com duas orações.

  • Procure os verbos ;D

    Bons estudos !

  • Quando você erra e vai ler os comentários e depara-se com mais absurda falta de atenção e sente-se envergonhada.

    Que mixórdia!

  • A alternativa C possui uma oração reduzida de infinitivo (que só pode ser caso de subordinação). Logo, alternativa correta. 

  • c) A resposta simplista, da sociedade e do Estado, para enfrentar a criminalidade violenta é o encarceramento.

     

    -> Oração subordinativa adverbial final!

  • letra C- Oração subordinativa adverbial final (para)

  • Comece pelos verbos, pronto, acertou!

  • orações subordinadas : funciona como termo de outra oração; por isso são orações dependentes, ou seja, sem a conjunção não tem sentido.


  • FINAL:PARA QUE,PORQUE

  • Para+infinitivo=Final

  • c - Oração subordinada adverbial final reduzida no infinitivo.

  • A questão requer conhecimento de análise sintática das orações: período simples e período composto.

    Período simples – quando há apenas uma oração.

    Período composto – quando há duas ou mais orações.

    Lembrando que, para ser oração, é preciso ter verbo ou locução verbal.

    ALTERNATIVA (A) INCORRETA – Como só há um verbo (ter), trata-se de um período simples.

    ALTERNATIVA (B) INCORRETA - Como só há um verbo (ser), trata-se de um período simples.

    ALTERNATIVA (C) CORRETA – Como há dois verbos (enfrentar; ser), trata-se de um período composto. É um período composto por subordinação, uma vez que a oração “é o encarceramento" depende semanticamente da oração “para enfrentar a criminalidade".


    “para enfrentar a criminalidade violenta" = oração subordinada adverbial final reduzida de infinitivo.


    “A resposta simplista, da sociedade e do Estado é o encarceramento" = oração principal.


    ALTERNATIVA (D) INCORRETA - Como só há um verbo (manter), trata-se de um período simples.



    GABARITO DA PROFESSORA: ALTERNATIVA (C).
  • Gabarito letra C) "A resposta simplista, da sociedade e do Estado, para enfrentar a criminalidade violenta é o encarceramento". Oração subordinada adverbial final. O encarceramento é a resposta simplista com o fim de enfrentar a criminalidade. Portanto, é a única alternativa que apresenta período composto por subordinação.

    As demais alternativas (A, B, D) são períodos simples, pois possuem apenas um verbo (ter, ser, manter, respectivamente).

  • GABARITO - C

    Acrescento um ponto importante:

    I) Período Simples >

    Período simples é aquele constituído por uma única oração, chamada de oração absoluta.

    Ex: Nós estávamos tristes

    II) Período Composto >

    Período composto é aquele constituído por duas ou mais orações.

    Ex: Ele disse / que não viria ao encontro.

    Bons estudos!!

  • Basta procurar o verbo. Questão nem chega a cobrar diferença entre coordenação e subordinação, uma pena (nem sonhem com essa mamata na PCMG21). Achar o período composto já é suficiente.


ID
1137553
Banca
Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ
Órgão
SMA-RJ
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

            Livro, um alvará de soltura

            Costumo brincar que, para conseguir ler todos os livros que me enviam, só se eu pegasse uma prisão perpétua. Pois é de estranhar que, habituada a fazer essa conexão entre isolamento e livros, tenha me passado despercebida a matéria que saiu recentemente nos jornais (da qual fui gentilmente alertada por uma leitora) de que os detentos de penitenciárias federais que se dedicarem à leitura de obras literárias, clássicas, científicas ou filosóficas poderão ter suas penas reduzidas.
            A cada publicação lida, a pena será diminuída em quatro dias, de acordo com a Portaria 276 do Departamento Penitenciário Nacional (Depen). No total, a redução poderá chegar a 48 dias em um ano, com a leitura de até 12 livros. Para provar que leu mesmo, o detento terá que elaborar uma resenha que será analisada por uma comissão de especialistas em assistência penitenciária.
            A ideia é muito boa, então, por favor , não compliquem. Não exijam resenha (eles lá sabem o que é resenha?) nem nada assim inibidor. Peçam apenas que o sujeito, em poucas linhas, descreva o que sentiu ao ler o livro, se houve identificação com algum personagem, algo simples, só para confirmar a leitura. Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.
            Há presos dentro e fora das cadeias. Muitos adolescentes estão presos a maquininhas tecnológicas que facilitam sua conexão com os amigos, mas não consigo mesmo. Adultos estão presos às telenovelas e aos reality shows, quando poderiam estar investindo seu tempo em algo muito mais libertador. Milhares de pessoas acreditam que ler é difícil, ler é chato, ler dá sono, e com isso atrasam seu desenvolvimento, atrofiam suas ideias, dão de comer a seus preconceitos, sem imaginar o quanto a leitura as libertaria dessa vida estreita.
            Ler civiliza.
            Essa boa notícia sobre atenuação de pena é praticamente uma metáfora. Leitura = liberdade. Não é preciso ser um criminoso para estar preso. O que não falta é gente confinada na ignorância, sem saber como escrever corretamente as palavras, como se vive em outras culturas, como deixar o pensamento voar. O livro é um passaporte para um universo irrestrito. O livro é a vista panorâmica que o presídio não tem, a viagem pelo mundo que o presídio impede. O livro transporta, transcende, tira você de onde você está.
            Por receber uma quantidade inquietante de livros, e sem ter onde guardá-los todos, costumo fazer doações com frequência para escolas e bibliotecas. Poucos meses atrás, doei alguns exemplares para um presídio do Rio de Janeiro, e sugiro que todas as pessoas que tenham livros servindo de enfeite em casa façam o mesmo. Que se cumpram as penas, mas que se deixe a imaginação solta.

            (Martha Medeiros - publicado na revista de O Globo, em 8 de julho de 2012, página 24.)


“Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.” (3º parágrafo)

A segunda oração, introduzida por ou, exprime um efeito que se quer evitar. A relação de sentido estabelecida nessa frase poderia ser assim explicitada:

Alternativas
Comentários
  • Gab. C

    Caso ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ele preferirá ficar encarcerado para sempre.


  • Não ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ou ele preferirá ficar encarcerado para sempre.

    De acordo com o contexto da frase nos dá ideia de condição

    Letra C

    Caso ameacem o pobre coitado com palavras difíceis, ele preferirá ficar encarcerado para sempre.


ID
1175827
Banca
FDC
Órgão
IF-SE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO - Mentira e verdade

Alguns estudiosos afirmam que a mercadoria mais importante do mundo moderno é a informação. Pensando bem, foi sempre mais ou menos assim. Quem detinha a informação era poderoso - daí que a mídia foi elevada a quarto poder, tese contra a qual sempre me manifestei, achando que a mídia é uma força, mas não o poder.

Com a chegada da internet, suas imensas e inesperadas oportunidades, o monopólio da informação pulverizou-se. Os jornais, creio eu, foram os primeiros a sentir o golpe, os livros logo em seguida, havendo até a previsão de que ele acabará na medida em que se limitar ao seu atual desenho gráfico, que vem de Gutenberg.

Acontece que, mais cedo ou mais tarde, a mídia impressa ficará dependente não dos seus quadros profissionais, de sua estrutura de captação das informações. Qualquer pessoa, a qualquer hora do dia ou da noite, acessando blogs e sites individualizados, ficará por dentro do que acontece ou acontecerá.

Na atual crise que o país atravessa, a imprensa em muitas ocasiões foi caudatária do que os blogs informavam duas, três vezes ao dia. Em termos de amplidão, eles sempre ganharão de goleada da imprensa escrita e falada.
O gigantismo da internet tem, porém, pés de barro. Se ganha no alcance, perde no poder de concentração e análise. Qualquer pessoa, medianamente informada ou sem informação alguma, pode manter uma fonte de notícias ou comentários com responsabilidade zero, credibilidade zero, coerência zero.
O mercado da informação, que formaria o poder no mundo moderno, em breve estará tão poluído, que dificilmente saberemos o que ainda não sabemos: o que é mentira e o que é verdade.

“O mercado da informação, que formaria o poder no mundo moderno, em breve estará tão poluído, que dificilmente saberemos o que ainda não sabemos: o que é mentira e o que é verdade”. Nesse segmento do texto, há cinco ocorrências do vocábulo “que”; o trecho em que ele tem uma classe de palavra diferente das demais é:

Alternativas
Comentários
  • a) o Que é Conjunção Integrante - liga duas orações;

    b) “(...) saberemos o que (...)” – saberemos aquilo (o – pronome demonstrativo) que (pronome relativo – sustitui o pronome) = aquilo que...;

    c) “O mercado da informação, que formaria o poder”. O que é pronome relativo, pois substitui mercado da informação – mercado da informa formaria o poder;

    d)“o que é mentira” – que é pronome relativo, pois substitui o pronome demonstrativo (o = aquilo).


  • a) ....em breve estará tão poluído, que dificilmente saberemos..   TÃO.... QUE (CONJUNÇÃO CONSECUTIVA) e não conjunção integrante como diz o colega Edjus. 


    As demais são Pronomes Relativos 

  • Boa noite!

    A QUESTÃO FICA BEM FÁCIL SE LEMBRARMOS DE UMA REGRINHA BÁSICA: O,A,OS,AS - COMBINADOS OU NÃO COM PREPOSIÇÃO - APARECEREM ANTES DE "QUE" E PUDEREM SER SUBSTITUÍDOS POR AQUILO, AQUELE(S), AQUELA(S), SERÃO PRONOMES DEMONSTRATIVOS E "QUE" SERÁ RELATIVO.

    ESSA REGRA SE APLICA NAS LETRAS B e D. NA LETRA C TEMOS PRONOME RELATIVO POIS O "QUE" PODE SER SUBSTITUÍDO POR "O QUAL". SENDO ASSIM, A ÚNICA ALTERNATIVA QUE NÃO TEMOS UM PRONOME RELATIVO É NA LETRA A.

    BONS ESTUDOS!!

  • Como é bom estudar, logo Fica fácil !


ID
1184272
Banca
Noroeste Concursos
Órgão
CPOS
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

“Aproxime-se a fim de que possamos vê-lo melhor.” O termo destacado é uma conjunção subordinativa adverbial

Alternativas
Comentários
  • É pra decorar.A fim de que  = finalidade
    Letra C

  • Afim = afinidade


    A fim = com o propósito, com o intuito e indica finalidade.

  • Finais: Expressam ideia de FINALIDADE. São elas: a fim de que, para que, que, etc.

  • Conjunção é a palavra invariável que liga duas orações ou dois termos semelhantes de uma mesma oração.

    CONJUNÇÕES FINAIS
    Expressam idéia de finalidade, objetivo.

    - Todos trabalham para que possam sobreviver.
    - Viemos aqui para que vocês ficassem felizes.

    Principais conjunções finais: para que, a fim de que, porque (=para que). http://www.infoescola.com/portugues/conjuncoes/

    Gabarito C

  •  a fim de que, para que, que, etc.

     

  • GABARITO: LETRA C

    Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc. Por exemplo:

    Toque o sinal para que todos entrem no salão.

    Aproxime-se a fim de que possamos vê-lo melhor.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
1193584
Banca
VUNESP
Órgão
FUNDUNESP
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Considere o seguinte trecho:

Mesmo com o surgimento do computador doméstico, muitos escritores se recusaram a aposentar suas antigas máquinas de escrever.

Assinale a alternativa em que a oração em destaque no trecho está corretamente reescrita, conservando seu sentido inalterado.

Alternativas
Comentários
  • CONJUNÇÕES CONCESSIVAS
    Principais conjunções concessivas: embora, ainda que, mesmo que, apesar de, se bem que, posto que, em que se pese, a despeito de, malgrado(Cespe adora essa rsrsrs), conquanto(que é diferente de "porquanto" )...

    Indicam uma concessão, admitem uma contradição, um fato inesperado.Traz em si uma idéia de “apesar de”.

  • a) Temporal

    b) Condicional

    c) explicativa

    d) consecutiva

    e) Concessiva ( gabarito )

  • Assertiva E

    Apesar do surgimento do computador doméstico, muitos escritores se recusaram a aposentar suas antigas máquinas de escrever.

  • Concessivas = Introduzem uma oposição entre duas ideias, Oposição não é forte o suficiente para impedir a outra ação.

    embora, conquanto, que, ainda que, mesmo que, ainda quando, mesmo quando, posto que, por mais que, por muito que, por menos que, se bem que, em que pese, nem que, dado que, sem que (=embora não),não obstante, apesar de.

    Encontramos nossos amigos, mesmo sem os procurar.


ID
1197382
Banca
UFPB
Órgão
UFPB
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

No fragmento: “A precariedade do sistema público, no entanto, praticamente obriga as famílias que podem fazê-lo a contratar um plano privado." (linhas 2-3), o termo destacado expressa ideia de adversidade. Considerando essa ideia de adversidade, julgue os conectores destacados no fragmento abaixo:

Ao fim, paga-se dobrado para ter acesso à assistência; primeiro, na forma de impostos; depois, nas mensalidades dos planos." (linhas 3-4-5)

Alternativas
Comentários
  • Ao fim = ideia de conclusão não de adversidadede.

    (acho que  a questao quis perguntar isso)

  • AO + INFINITIVO=TEMPO

  • Questão bem confusa...

  • Questão confusa, passível de anulação, Mas, deu pra entender o que ela quis perguntar.

ID
1199905
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

        Embora não houvesse transcorrido, desde que apagamos as luzes, muito mais do que uma hora, eu já me sentia como se a noite inteira tivesse passado, e como se em breve a luz do sol viesse de novo nos despertar e cobrir a cidade.

                        DOYLE, Arthur Conan. A sociedade dos ruivos. In: Quatro Contos, Sol, São Paulo, 2006.

A oração que introduz esse parágrafo, em relação ao restante do texto, é uma oração subordinada adverbial

Alternativas
Comentários
  •   Embora não houvesse transcorrido...

     

    Concessiva: contrário as expectativas.

    ex.: Embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, apesar de que...

     

    [Gab. C]

     

    bons estudos

  • Fiquei confuso, pois tem outros conectivos. " embora" "Como"


ID
1216591
Banca
COPESE - UFT
Órgão
UFT
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Ainda que parcialmente introduzido pelo paternalismo estatal, o trabalho informal é manifestação espúria de flexibilidade, pois apenas degrada a relação entre patrão e empregado. Aceitá-lo como dado da realidade e conformar-se com o ritmo recente da formalização implica admitir a iniquidade de a metade da população ficar relegada à condição de segunda classe.

A construção de sentidos de um texto está associada à relação que se estabelece entre as suas partes. Nesse fragmento, o conectivo ainda que estabelece entre paternalismo estatal e trabalho informal uma relação de

Alternativas
Comentários
  • Assertiva C correta.

    Trata-se de oração subordinada adverbial concessiva. Indica um óbice, empecilho (no caso, a introdução pelo paternalismo estatal) que poderia impedir a realização do fato contido na oração principal (manifestação espúria de flexibilidade).

    As principais conjunções concessivas são: embora, apesar de que, mesmo que, ainda que, sem que (= embora não), conquanto, ainda quando, por mais que, se bem que. 

    Fonte: Nova Gramática da Língua Portuguesa. Rodrigo Bezerra. 

  • Gabarito. C.

    CONJUNÇÕES CONCESSIVAS 

    -> embora, ainda que , dado que, posto que, conquanto, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que. 


  • Realmente, quando gravamos as conjunções tudo fica mais fácil!

  • letra "C" : 

    A oração adverbial ficará , para que melhore mais o raciocínio, assim:

    O trabalho informal é manifestação espúria de flexibilidade, EMBORA  introduzido pelo paternalismo estatal..

     Portanto , é uma oração subordinada adverbial concessiva. Dando ideia de adversidade.

    OBs: O que diferencia da oração coordenada adversativa é que ela nao expressa uma contrariedade do fato anterior e , sim , algo que implique com o fato anterior , mas  nao sendo suficiente para que aquilo nao se concretize.

    EX: Ela é gata , embora nao tenha namorado. 

    BONS ESTUDOS!




ID
1228789
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O casamento infeliz da corrupção com cumplicidade e a resultante crise de autoridade na vida pública (com reflexos em toda sociedade, inclusive na família) trazem à tona a questão da moralidade. (Não estou usando, de propósito, a palavra ética: a pobre anda humilhada demais.) Não se confunda moralidade com moralismo, que é filho da hipocrisia. Moralidade faz parte da decência humana fundamental. Dispensa teorias, mas é a base de qualquer convívio e ordem social. Embora não necessariamente escrita, está contida também nas leis tão mal cumpridas do país. Todos a conhecem em seus traços mais largos, alguns a praticam. Moralidade é compostura. É exercer autoridade externa fundamentada em autoridade moral. É fiscalizar rigorosamente o cumprimento das leis sem ser policialesco. É respeitar as regras sem ser uma alma subalterna.
Moralidade pode ser difícil num país onde o desregramento impera. Exige grande coragem dizer não quando a tentação (de roubar, de enganar, ou de compactuar com tudo isso) nos assedia de todos os lados, também de cima. Num governo, é o oposto de assistencialismo, que dá alguns trocados aos despossuídos, em lugar de emprego e educação, que lhes devolveriam a dignidade. É lutar pelo bem comum, perseguindo e escancarando a verdade mesmo que contrarie grandes e vários interesses.

(Lya Luft, Veja, 20.09.2006)

Assinale a alternativa correta sobre o período — Dispensa teorias, mas é a base de qualquer convívio e ordem social.

Alternativas
Comentários
  • GABARITO C

    Ambas são coordenadas, pois elas por si só já expressam seu sentido:

    Dispensa teorias. ---> Ok, entendo sem precisar de complementação. 
    É a base de qualquer convívio e ordem social. ----> Idem. É possível compreendê-la de forma independente. 

    A conjunção "mas" é mais para sedimentar, para unir ambas. 

    Eu poderia dizer, sem a conjunção: Dispensa teorias. É a base de qualquer convívio e ordem social. 

  • (C)
    Dispensa teoriasmas é a base de qualquer convívio e ordem social. 

    É um período composto por coordenação, MAS (Oração adversativa) e a segunda oração é adversativa.

  • Gabarito: C

     

     

     

     

     

     

     

     

     

     

  • Moralidade faz parte da decência humana fundamental. Dispensa teorias, mas é a base de qualquer convívio e ordem social.

    As Orações Coordenadas são orações independentes, ou seja, não há relação sintática entre elas.

    1° Oração – (Moralidade / Ela) Dispensa teorias. (Oração Coordenada)
    2° Oração – (Moralidade / Ela) é a base de qualquer convívio e ordem social. (Oração Coordenada Adversativa)
    Termo 'mas' elemento de coesão com a semântica adversativa.

  • É um período composto por coordenação, e a segunda oração é adversativa.

  • Fico muito chateada quando não há comentários do professor nas questões, português é importante e necessita de comentários elaborados pelo professor.

  • questões de conjunção precisam de professor comentando, pelo menos algumas, @qconcursos!, isso cai demais em provas!

    Referente a questão,

    Dispensa teorias, mas é a base de qualquer convívio e ordem social.

    resposta c

    É um período composto por coordenação, e a segunda oração é adversativa.!

    (coordenação porque a oração principal não precisa da segunda para fazer sentido.: Dispensa teorias

    e é adversativa, pq tem oposição de idéias , ou seja mesmo q dispense teorias, é a base do convívio.) Dispensa teorias, mas é a base

  • GAB. C)


ID
1228852
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2007
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

As questões de números 24 a 28 referem-se ao texto.

O empobrecimento da nossa sociedade provocou uma diminuição crônica dos investimentos em educação em nosso país e, por causa disso, houve nítida piora da qualidade do ensino público. Essa queda se acentuou nos últimos 30 anos, e a educação pré- universitária foi, com certeza, a mais prejudicada. É consenso que o acesso ao conhecimento é fator fundamental para inclusão e transformação social. Assim, mais do que nunca, todos os brasileiros devem ter acesso à educação, desde a mais tenra idade até a profissionalização, seja esta de que nível for. No caso brasileiro, contudo, é preciso ir além desse consenso. Tendo em vista os graves problemas sociais que vivenciamos atualmente, não basta apenas educar até o estágio profissionalizante. É necessário discutir que tipo de profissionalização devemos promover. São tantas as carências, que a formação profissionalizante deve ir além da capacitação técnica.

(Marcos Boulos, Folha de S.Paulo, 21.08.2006)

No período — São tantas as carências, que a formação profissionalizante deve ir além da capacitação técnica. — a oração destacada apresenta informações que, em relação às precedentes, devem ser consideradas como

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    São tantas as carências, que a consequência disso é: a formação profissionalizante deve ir além da capacitação técnica
        Conjunção Adverbial Consecultiva

    Bons Estudos!

  • São tantas as carências, que a formação profissionalizante deve ir além da capacitação técnica.

    1º 2º

    Dica:

    Para saber se a oração é causal ou consecutiva, devemos analisar a posição da oração subordinada.

    Exemplo:

    No 1º lugar temos '' são tantas as carências'', isto representa uma causa e está sendo representado na oração principal, logo, já sei que não posso classificar como O.S.A. Causal.

    Seguindo, podemos ver que no 2º lugar, ou seja, a oração subordinada, temos a consequência, portanto, será a O.S.A.Consecutiva.

    Basicamente, devemos nos atentar a ordem temporal dos eventos. Eu sei que o 1º deve , obrigatoriamente ,acontecer antes do 2º.

    Logo, para resumir tudo o que foi dito:

    Eu preciso ANTES ter CARÊNCIAS para DEPOIS ter FORMAÇÃO.

    ANTES= CAUSA

    DEPOIS = CONSEQUÊNCIA

    obs: Essa dica ajuda nas questões mais complexas,quando temos dúvidas se é explicativa ou causal....

  • São tantas as carências, que a formação profissionalizante deve ir além da capacitação técnica.

    1º 2º

    Dica:

    Para saber se a oração é causal ou consecutiva, devemos analisar a posição da oração subordinada.

    Exemplo:

    No 1º lugar temos '' são tantas as carências'', isto representa uma causa e está sendo representado na oração principal, logo, já sei que não posso classificar como O.S.A. Causal.

    Seguindo, podemos ver que no 2º lugar, ou seja, a oração subordinada, temos a consequência, portanto, será a O.S.A.Consecutiva.

    Basicamente, devemos nos atentar a ordem temporal dos eventos. Eu sei que o 1º deve obrigatoriamente acontecer antes do 2º.

    Logo, para resumir tudo o que foi dito:

    Eu preciso ANTES ter CARÊNCIAS para DEPOIS ter FORMAÇÃO.

    ANTES= CAUSA

    DEPOIS = CONSEQUÊNCIA

    obs: Essa dica ajuda nas questões mais complexas quando temos dúvidas se é explicativa ou causal....

  • Assertiva b

    São tantas as carências, que a formação profissionalizante deve ir além da capacitação técnica

    conseqüência.

  • dica boa: toda vez que voçe vir as palavras tão, tanto, tamanho, tal seguidos da palavra QUE, é conjunção subordinada consecutiva

  • GAB B

    e o QUE precedido de ( TAL, TANTO, TAMANHO) igual a conseqüência.

     São tantas as carências, que a formação profissionalizante deve ir além da capacitação técnica. — a oração destacada apresenta informações que, em relação às precedentes, devem ser consideradas como

    COM DEUS HOJE E SEMPRE!!!!

  • Assertiva b

    São tantas as carências, que a formação profissionalizante deve ir além da capacitação técnica

  • Antes do que: tanto, tal, tão, tamanho.

    Conjunção aparece na consequência.

  • GABARITO: B

    Dicas:

    • Sempre que aparecer um elemento de intensidade na primeira oração (tanto, tal, tão, tamanho), a oração subordinada a esta será consecutiva, ou seja, estabelecerá com esta uma relação de consequência. Eis um macete: É Tzão na frente? consequência atrás! (:

    • Pra ajudar a diferenciar causa X consequência:
    1. Toda consequência aceita um "por isso"
    2. Toda causa aceita um "porque".

ID
1234696
Banca
FCC
Órgão
DPE-RS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

       Érico Veríssimo nasceu no Rio Grande do Sul (Cruz Alta) em 1905, de família de tradição e fortuna que repentinamente perdeu o poderio econômico. Malogrado, assim, um plano de estudar na Universidade de Edimburgo, viu-se na contingência de ocupar empregos medíocres, até que se fez secretário da Revista do Globo, em Porto Alegre, para onde se transferiu definitivamente. Seus primeiros trabalhos apareceram em livro, em 1932, sendo do ano seguinte o romance de estreia, Clarissa, que marca muito bem o início da sua popularidade. Desde então passou a exercer uma intensa atividade literária, tendo estado mais de uma vez em missão cultural nos Estados Unidos. Faleceu em Porto Alegre em 1975.
      A obra do ficcionista, já perfeitamente definida, abrange duas etapas: uma que se estende de Clarissa a O resto é silêncio; outra que compreende o romance cíclico O tempo e o vento. No primeiro caso, podemos falar também numa realização seriada, unificando determinados romances que, não obstante, podem ser tomados isoladamente. Seu traço de união é determinado pela presença contínua e entrelaçada de certos personagens, destacadamente os pares Vasco-Clarissa e Noel- Fernanda, que se completam entre si e demonstram a solução ideal que o romancista pretende encontrar para as crises morais e espirituais do homem no mundo atual. Na segunda fase, o romancista preocupa-se com a investigação das origens e formação do seu Estado natal. Realiza então a obra cíclica que recebeu a denominação geral de O tempo e o vento, de proporções verdadeiramente épicas. Retoma a experiência técnica e expressiva da primeira fase, em que foi fecunda a influência de romancistas norte-americanos e ingleses
.

       (Adaptado de Antonio Candido e José Aderaldo Castello. Presença da Literatura Brasileira. II. Modernismo. 10.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997. p. 366-7)

O texto estabelece relação de causa e consequência entre estes dois segmentos:

Alternativas
Comentários
  • Estou me perguntando o mesmo Rodrigo!

  • Gabarito A


    Nasceu de família de tradição e fortuna que repentinamente perdeu o poderio econômico. Malogrado, assim, um plano de estudar na Universidade de Edimburgo, viu-se na contingência de ocupar empregos medíocres


    Simplificando...

    Já que sua família repentinamente perdeu o poderio econômico (causa) viu-se na contingência de ocupar empregos medíocres (consequência)

  •                         CAUSA                                                              CONSEQUÊNCIA
    PELO MOTIVO DE TER FICADO TÃO POBRE
         TEVE QUE SE SUJEITAR A QUALQUER EMPREGO

    GABARITO ''A''

  • TANTO ficou pobre QUE teve que aceitar empregos medíocres.

    PORQUE ficou pobre teve que aceitar empregos medíocres.

    Ficou pobre, POR ISSO teve que aceitar empregos medíocres. 

    JÁ QUE ficou pobre, teve que aceitar empregos medíocres.

    Ficou TÃO pobre QUE teve que aceitar empregos medíocres.

    Ficou pobre DE MODO QUE teve que aceitar empregos medíocres.

    Essas são as conjunções de causa/consequência. Podem escolher a vontade. É a gosto do freguês.....rs




  • Alguém pode informar o motivo da enclise no 1  e próclise no 2??

    abaixo

    1 - família [...] que repentinamente perdeu o poderio econômico e ( viu-se )na contingência de ocupar empregos medíocres.

    2- viu-se na contingência de ocupar empregos medíocres e (se fez ) secretário da Revista do Globo, em Porto Alegre.

     

     

  • fiquei com dó do Érico Veríssimo!kkkkkk

  • A maior dificuldade é entender onde termina e onde começa a nova oração. Aspas para quê?

  • MACETE: família [...] O FATO DE (CAUSA)  que repentinamente perdeu o poderio econômico e FEZ COM QUEM (CONSEQUENCIA) viu-se na contingência de ocupar empregos medíocres.

     

    Fonte: algum concurseiro do Qconcursos

  • Alternativa A

     

    "família [...] que repentinamente perdeu o poderio econômico e viu-se na contingência de ocupar empregos medíocres".

    Por causa da perda repentinamente do poderio econômico se viu obrigado a aceitar empregos medíocres.

     

    "Só tem poder quem age"

  • malogrado= fracassado, frustrado, mal sucedido

  • GABARITO A.

    O FATO DE REPENTINAMENTE TER PERDIDO O PODERIO ECONOMICO, FEZ COM QUE SE VISSE NA CONTINGENCIA DE OCUPAR EMPREGOS MEDIOCRES.

                                                  CAUSA                                                                                                     CONSEQUENCIA

     

     

  • Tipo de questão pro candidato perder tempo! Além de dificultarem juntando tudo nas alternativas, não colocam nem a linha que se encontra!


ID
1258378
Banca
FUNCAB
Órgão
MDA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Leia o texto e responda à questão proposta.                  

  O fim da partida


        Rola a pelota, o mundo roda. Suspeita-se que o sol é uma bola acesa, que durante o dia trabalha e de noite brinca lá no céu, enquanto a lua trabalha, embora a ciência tenha dúvidas a esse respeito. Por outro lado, está comprovado, com toda a certeza, que o mundo gira em torno de uma bola que gira: a final do Mundial de 94 foi contemplada por mais de dois bilhões de pessoas, o público mais numeroso de todos os que se reuniram ao longo da história deste planeta. A paixão mais compartilhada: muitos adoradores da bola jogam com ela nos gramados e nos campos de terra, e muitíssimos mais integram a teleplateia que assiste, roendo as unhas, ao espetáculo proporcionado por vinte e dois senhores de calção que perseguem a bola e, aos pontapés, demonstram seu amor
       No final do Mundial de 94, todos os meninos que nasceram no Brasil se chamaram Romário, e a grama do estádio de Los Angeles foi vendida em pedaços, como uma pizza, a vinte dólares a porção. Uma loucura digna de melhor causa? Um negócio vulgar e comum? Uma fábrica de truques manipulada por seus donos? Eu sou dos que acreditam que o futebol pode ser isso, mas também é muito mais do que isso, como festa dos olhos que o olham e como alegria do corpo que o joga. Uma jornalista perguntou à teóloga alemã Dorothee Sölle:        
       – Como a senhora explicaria a um menino o que é a felicidade?
       – Não explicaria – respondeu. – Daria uma bola para que jogasse.
        O futebol profissional faz todo o possível para castrar essa energia de felicidade, mas ela sobrevive apesar de todos os pesares. É talvez por isso que o futebol não pode deixar de ser assombroso. Como diz meu amigo Ángel Ruocco, isso é o melhor que tem: sua obstinada capacidade de surpresa. Por mais que os tecnocratas o programem até o mínimo detalhe, por muito que os poderosos o manipulem, o futebol continua querendo ser a arte do improviso. Onde menos se espera salta o impossível, o anão dá uma lição ao gigante, e o negro mirrado e cambaio faz de bobo o atleta esculpido na Grécia.
       [...]


(GALEANO, Eduardo. O fim da partida. In: Futebol ao sol e à sombra. Tradução de Eric Nepomuceno e Maria do Carmo Brito. 3ª ed. PortoAlegre: L&PM, 2004. p. 203-204) (adaptado)

Indique a alternativa que contém a correta relação entre a oração destacada e sua classificação.

Alternativas
Comentários
  • daria pede um outro verbo,por exemplo:te daria flores se tivesse,um verbo se liga ao outro pela conjução integrante "que" e como sei que é uma conjução troque-a por "isso".

  • FINAL.PARA QUE,A FIM DE QUE.

  • GABARITO LETRA C 

     

    ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL FINAL: PARA QUE, A FIM DE QUE 

  •           "Daria uma bola / para que jogasse."

         Oração Principal         O. S. Adverbial Final                              (com qual finalidade deu a bola? Para que deu a bola?)

     

    a) trata-se de uma Oração Coordenada Assindética (não há presença de síndeto, ou seja, de conjunção coordenativa);

    b) trata-se de uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva (introduzida pelo pronome relativo "que" e sem vírgulas);

    d) trata-se de uma Oração Subordinada Adjetiva Restritiva (introduzida pelo pronome relativo "que" e sem vírgulas);

    e) trata-se de uma Oração Subordinada Adverbial Temporal (introduzida pela conjunção subordinativa adverbial "enquanto");

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • GABARITO: LETRA C

    Finais: introduzem uma oração que expressa a finalidade ou o objetivo com que se realiza a principal. São elas: para que, a fim de que, que, porque (= para que), que, etc. Por exemplo:

    Toque o sinal para que todos entrem no salão.

    Aproxime-se a fim de que possamos vê-lo melhor.

    FONTE: WWW.SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • A questão quer que encontremos a correta relação entre a oração destacada e sua classificação. Vejamos:

     

    A “Rola a pelota, O MUNDO RODA.” (§ 1): oração coordenada sindética aditiva.

    Errado. A oração em destaque é coordenada assindética.

    Oração coordenada assindética: ligada às outras sem conjunção. No lugar da conjunção aparece vírgula, ponto e vírgula ou dois pontos. 

    Ex.: Ela almoçou tranquila, pegou o carro, foi fazer a prova. 

     

    B “...todos os meninos QUE NASCERAM NO BRASIL se chamaram Romário...” (§ 2): oração subordinada substantiva objetiva indireta.

    Errado. A oração em destaque é subordinada adjetiva restritiva.

    Oração subordinada adjetiva restritiva: Não é isolada por vírgulas. Restringe o sentido do termo a que se refere.  

    Ex.: Os celulares que são modernos custam caro. (somente os celulares que são modernos custam caro) 

     

    C “Daria uma bola PARA QUE JOGASSE.” (§ 4): oração subordinada adverbial final.

    Certo!

    Oração subordinada adverbial final: exprime ideia de finalidade, intenção em relação ao fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções a fim de que, para que, que e porque (= para que).

    Ex.: Fazemos tudo, para que você passe nas provas. 

     

    D “...o público mais numeroso de todos os QUE SE REUNIRAM AO LONGO DA HISTÓRIA DESTE PLANETA.” (§ 1): oração coordenada sindética explicativa.

    Errado. A oração em destaque é subordinada adjetiva restritiva.

     

    E “Suspeita-se que o sol é uma bola acesa, que durante o dia trabalha e de noite brinca lá no céu, ENQUANTO A LUA TRABALHA...” (§ 1): oração subordinada adverbial condicional.

    Errado. A oração em destaque é subordinada adverbial temporal.

    Oração subordinada adverbial temporal: exprime ideia do tempo em que ocorre o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções quando, enquanto, logo que, até que, antes que, depois que, desde que, desde quando, assim que, sempre que... 

    Ex.: Enquanto todos saíam, eu estudava. 

     

    Gabarito: Letra C


ID
1259680
Banca
ACAFE
Órgão
PC-SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                         Texto 2

             Brasil vive tragédia na segurança pública, diz especialista.


       O Brasil vive uma tragédia na área da segurança pública, afirmou hoje o especialista Ricardo Balestreri, durante seminário na Feira Internacional de Segurança Pública e Corporativa (Laad Security 2014), que reúne até quinta-feira no Riocentro, zona oeste da capital fluminense, empresas fabricantes e fornecedores nacionais e internacionais de tecnologia, equipamentos e serviços. Segundo ele, a falta de recursos, de políticas públicas para o setor e de investimento nas carreiras policiais contribuem para que anualmente o país perca em torno de 53 mil vidas desnecessariamente.
       “Estamos matando por ano, no país, quase uma cidade de médio porte. São quase 100 mil pessoas entre homicídios e mortes no trânsito. São 53 mil homicídios por ano”, comentou ele. "É uma desgraça constante e crônica na área da segurança. Não é qualquer tipo de morte, estamos eliminando anualmente toda uma geração de jovens: em geral, negros, pobres, na faixa dos 14 aos 24 anos”, ressaltou.
       Comprar mais armas, viaturas, rádios e coletes apenas, sem tecnologia de ponta, como sistemas de comando e controle, vídeo e monitoramento, aparelhamento e treinamento dos policiais, é fazer mais do mesmo, segundo ele. “Não teremos a menor chance de reduzir o número de mortes, nem dos demais crimes que assolam hoje a sociedade brasileira, se não tivermos mais seriedade na gestão pública. Comprar apenas apetrechos é manter a política do espetáculo, que é a do tiroteio, do chute na porta, da quantidade de prisões e, ao final, o resultado é pífio”, comentou. (...)
       Outro problema também relatado no seminário foi a ineficiência dos inquéritos policiais. “Menos de 8% em média dos crimes são apurados e menos de 2% são punições de homicídios. Cerca de 98% das mortes dolosas no Brasil não são punidas. A impunidade é quase absoluta”, lamentou ao se referir às polícias brasileiras como "meias polícias", que fazem trabalhos incompletos e se atrapalham entre si. "Não defendo a unificação das polícias, mas do ciclo de trabalhos das polícias”, declarou.
       O palestrante disse que a Polícia Civil transformou-se em mero cartório de registros e de procedimentos, já que os delegados hoje são juízes de instrução sem poder, segundo ele. “As polícias precisam ser divorciadas, fazendo trabalhos especializados e completos, cada um na sua área e cada um com seu cartório próprio”, argumentou. Para ele, a Polícia Civil, que é numericamente menor, deveria se especializar nos crimes mais sofisticados, como crimes contra a pessoa, colaborar com a Polícia Federal contra lavagem de dinheiro e crime organizado, entre outros. Já a Polícia Militar ficaria responsável pelos crimes ordinários, fazendo inclusive o trabalho cartorial e investigativo que hoje é feito pela Polícia Civil. (...)

                           VILELLA, Flávia. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2014- 04/brasil-vive-tragedia-na-seguranca-publica-diz-especialista. Publicado em 08/04/2014. Acesso em 20/05/2014. Adaptado.


Com relação aos segmentos extraídos do texto 2, é correto o que se afirma em:

Alternativas
Comentários
  • PARECER DA BANCA

    Em A, existem mais de três orações, mas nenhuma delas exerce a função de advérbio de causa. Trata-se, pois, de alternativa incorreta.

    Em B, o pronome relativo “que” retoma, de fato, a expressão “Polícia Civil” (Polícia Civil [que] é numericamente menor) e exerce a função de sujeito. E, sendo assim, está correta.

    Em C, o verbo “perca” concorda com o respectivo sujeito “o país”, na terceira pessoa. Por isso, é incorreto dizer que esse verbo “deveria estar flexionado na terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo para que houvesse concordância com o sujeito „53 mil vidas‟”.

    Em D, ocorre redundância porque, ao dizer “[as polícias] se atrapalham”, o sintagma já inclui a reciprocidade, não havendo necessidade de repetir essa mesma reciprocidade por meio da expressão “entre si”.

    Em E, é correto dizer que a substituição da expressão “já que” por “dos quais” muda o sentido. Na frase original, a oração “já que os delegados hoje são juízes de instrução sem poder” tem a função de adjunto adverbial de causa, referente ao verbo “transformou-(se)”. Se for feita a substituição sugerida, a oração “[dos quais] os delegados hoje são juízes de instrução sem poder” passaria a exercer a função de adjetivo (oração subordinada adjetiva restritiva) do substantivo “cartórios”.

    Pelo exposto, conclui-se que as alternativas B e D estão corretas.

    DECISÃO DA BANCA ELABORADORA: Anular a questão.


ID
1265581
Banca
FUMARC
Órgão
PC-MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 3: Leia com atenção o texto a seguir, para resolver a questão.


Ética Profissional e relações sociais

      O varredor de rua que se preocupa em limpar o canal de escoamento de água da chuva, o auxiliar de almoxarifado que verifica se não há umidade no local destinado para colocar caixas de alimentos, o médico cirurgião que confere as suturas nos tecidos internos antes de completar a cirurgia, a atendente do asilo que se preocupa com a limpeza de uma senhora idosa após ir ao banheiro, o contador que impede uma fraude
ou desfalque, ou que não maquia o balanço de uma empresa, o engenheiro que utiliza o material mais indicado para a construção de uma ponte, todos estão agindo de forma eticamente correta em suas profissões, ao fazerem o que não é visto, ao fazerem aquilo que, alguém descobrindo, não saberá quem fez, mas que estão preocupados, mais do que com os deveres profissionais, com as pessoas.
      As leis de cada profissão são elaboradas com o objetivo de proteger os profissionais, a categoria como um todo e as pessoas que dependem daquele profissional, mas há muitos aspectos não previstos especificamente e que fazem parte do comprometimento do profissional em ser eticamente correto, aquele que,  independente de receber elogios, faz a coisa certa.

GLOCK, R.S.; GOLDIM, J.R. Ética profissional é compromisso social. Mundo Jovem (PUCRS, Porto Alegre) 2003; XLI (335): 2-3.

Analise a constituição dos períodos a seguir:

- O varredor de rua que se preocupa em limpar o canal de escoamento de água da chuva,
- o auxiliar de almoxarifado que verifica se não há umidade no local destinado para colocar caixas de alimentos,
- o médico cirurgião que confere as suturas nos tecidos internos antes de completar a cirurgia,
- a atendente do asilo que se preocupa com a limpeza de uma senhora idosa após ir ao banheiro,

Sobre os tipos de orações presentes nos 4 (quatro) períodos destacados, é INCORRETO afirmar:

Alternativas
Comentários
  • A) Correta - Todas as orações apresentam pronome relativo "que"  cuja finalidade é referir-se ao termo anterior, Característica das orações adjetivas. Restritivas pois evitam a generalização. (Não é qualquer varredor de rua, é o varredor de rua que se preocupa em limpar o canal...)

    B) Correta - Oração adverbial temporal presente na última e penúltima ("Após ir" -  "Antes de completar" - Temporais reduzidas de infinitivo), e oração adverbial final presente na antepenúltima ("Para colocar" - Final reduzida de infinitivo)

    C) Errada - Reduzida de gerúndio e reduzida de particípio caracterizam-se pela ausência de conjunção e a presença de um verbo em sua forma nominal, no gerúndio (NDO) e no particípio(ADO,IDO), respectivamente. O que não ocorre em nenhuma das opções.

    D) Correta - Ocorre na segunda e terceira oração.


  • Se todas apresentam o pronome relativo que, como pode ter uma substantiva? não seria todas adjetivas? Quem puder me tirar essa dúvida, fico grato, podem mandar mensagens inbox.

  • Sim, André Farias, todas são adjetivas restritivas, mas isso não impede que outra oração (subordinada ou coordenada) seja inserida dentro delas, como explicou o Luiz Gustavo. 

  • Não há verbos no gerúndio (terminação NDO(A)) nem no particípio (terminação ADO/IDO)

  • Tenho a mesma dúvida do colega André Farias. Assim, gostaria também de pegar carona no pedido dele: caso alguém saiba responder, por gentileza,  me mandem uma mensagem inbox. Grato

  • INDICADA PARA COMENTÁRIO !!! 

  • Respondendo às dúvidas do  André e do Fabiano:
    Há oração substantiva objetiva direta na segunda e terceira frase, pois basta trocar a oração que segue a oração principal por ISSO, por exemplo: 
    o auxiliar de almoxarifado que verifica ISSO
    - o médico cirurgião que confere ISSO 
    Não há perca do sentido se fizer isso com as orações substantivas. Diferentemente das adjetivas e adverbiais, que haverá perca do sentido.
    Espero ter ajudado.

  • Filipe Brakman, discordo. Quando vc diz que o "médico cirurgião confere as suturas", no caso o objeto direto é um substantivo e não uma oração. Desta forma, não vejo oração substantiva objetiva direta no terceiro período...

  • Apenas infinitivo

  • Renato Orlandi, no caso da terceira é uma oração substantiva objetiva direta mesmo, pois "O médico cirurgião que confere" é a oração principal. O que você diz que é o substantivo é apenas "O médico cirurgião", mas quando você diz que ele confere, se torna oração principal, pois quem confere, confere alguma coisa, logo, objetiva direta.

  • Não entendo.

    Da pra colocar ISSO em qualquer lugar.

    O varredor de rua que se preocupa em limpar ISSO

    A atendente do asilo que se preocupa com ISSO

    Gostaria que um professor pudesse responder essa.

  • LETRA A) CORRETA. Em todos os períodos há pronome relativo "que" introduzindo oração adjetiva. Todas são restritivas, pois não há vírgula antes do "que" e busca-se restringir o sentido (não é qualquer médico cirurgião, é aquele médico cirurgião que confere as suturas... etc).

    LETRA B) CORRETA. Há oração subordinada adverbial temporal no período 3 e 4. (antes de completar e após ir). Além disso, há oração subordinada adverbial final no período 2. (destinado para).

    LETRA C) INCORRETA. Não há orações reduzidas de gerúndio (ando, endo, indo) e nem orações reduzidas de particípio (ado, ido).

    LETRA D) CORRETA. Há orações substantivas objetivas diretas no período 2 e 3. O auxiliar de almoxarifado verifica algo (verbo transitivo direto) e o médico cirurgião confere algo (verbo transitivo direto).

    Portanto, a única alternativa incorreta é a letra C, gabarito da questão.

  • Quem errou ou ficou com dúvidas recomento que assista aulas da Flavia Rita e da Grasiela Cabral no Youtube. Serão de grande ajuda.


ID
1267639
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Internet e a importância da imprensa

Este artigo não é sobre a pornografia no mundo virtual nem tampouco sobre os riscos de as redes sociais empobrecerem o relacionamento humano. Trata de um dos aspectos mais festejados da internet: o empowerment (“em poderamento”, fortalecimento) do cidadão proporcionado pela grande rede.

É a primeira vez na História em que todos, ou quase todos, podem exercer a sua liberdade de expressão, escrevendo o que quiserem na internet. De forma instantânea, o que cada um publica está virtualmente acessível aos cinco continentes. Tal fato, inimaginável décadas atrás, vem modificando as relações sociais e políticas: diversos governos caíram em virtude da mobilização virtual, notícias antes censuradas são agora publicadas na rede, etc. Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo,mais livre.

o que pode haver de negativo nisso tudo? A facilidade de conexão com outras pessoas tem provocado umnovo fenômeno social. Coma internet, não é mais necessário conviver (e conversar) com pessoas que pensam de forma diferente. Com enorme facilidade, posso encontrar indivíduos “iguais” a mim, por mais minoritária que seja a minha posição.

O risco está emque émuito fácil aderir ao seu “clube” e, por comodidade, quase sem perceber, ir se encerrando nele. Não é infrequente que dentro dos guetos, físicos ou virtuais, ocorra um processo que desemboca no fanatismo e no extremismo.

Em razão da ausência de diálogo entre posições diversas, o ativismo na internet nemsempre tem enriquecido o debate público. O em powerment digital é frequentemente utilizado apenas como um instrumento de pressão, o que é legítimo democraticamente, mas, não raras vezes, cruza a linha, para se configurar como intimidação, o que já não é tão legítimo assim...

A internet, como espaço de liberdade, não garante por si só a criação de consensos nem o estabelecimento de uma base comumpara o debate.

Evidencia-se, aqui, um ponto importante. A internet não substitui a imprensa. Pelo contrário, esse fenômeno dos novos guetos põe em destaque o papel da imprensa no jogo democrático. Ao selecionar o que se publica, ela acaba sendo um importante moderador do debate público. Aquilo que muitos poderiam ver como uma limitação é o que torna possível o diálogo, ao criar um espaço de discussão num contexto de civilidade democrática, no qual o outro lado tambémé ouvido.

A racionalidade não dialogada é estreita, já que todos nós temos muitos condicionantes, que configuram o nosso modo de ver o mundo. Sozinhos, nunca somos totalmente isentos, temos sempre um determinado viés. Numa época de incertezas sobre o futuro da mídia, aí está um dos grandes diferenciais de um jornal em relação ao que simplesmente é publicado na rede.

Imprensa e internet não são mundos paralelos: comunicam-se mutuamente, o que é benéfico a todos. No entanto, ser ia um empobrecimento democrático para um país se a primeira página de um jornal fosse simplesmente o reflexo da audiência virtual da noite anterior. Nunca foi tão necessária uma ponderação serena e coletiva do que serámanchete no dia seguinte.

O perigo da internet não está propriamente nela. O risco é considerarmos que, pelo seu sucesso, todos os outros âmbitos devam seguir a sua mesma lógica, predominantemente quantitativa. O mundo contemporâneo, cada vez mais intensamente marcado pelo virtual, necessita também de outros olhares, de outras cores. A internet, mesmo sendo plural, não tempor que se tornar um monopólio.

(CAVALCANTI, N. da Rocha. Jornal “O Estado de S. Paulo”, 12/05/14, com adaptações.)

Leia com atenção as orações abaixo, extraídas do segundo parágrafo do texto:

I. “Tal fato, inimaginável décadas atrás, vem modificando as relações sociais e políticas...”

II. “Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo,mais livre.”

De acordo com o contexto em que as duas orações ocorrem, pode-se afirmar que a oração do item II exprime, em relação à oração do item I, o sentido de:

Alternativas
Comentários
  • Oração II - exprime uma consequência em relação à Oração I

    Pois, um novo cenário democrático mais aberto (...) é a consequência de tal fato inimaginável.  =)

  • Causa: "a modificação das relações sociais e políticas"

    Consequência: "cria um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo, mais livre"
    Portanto, oração do item II exprime consequência, em relação a oração do Item I.
    Abraços!
  • Sempre faço confusão com causa e consequência :(

  • Causa = porque

    Como o dinheiro não foi liberado a tempo, usei o cheque especial.

    Porque o dinheiro não foi liberado a tempo, usei o cheque especial.


    Consequência = por isso

    Falou tanto que ficou rouco.

    Falou tanto por isso ficou rouco.


    Fonte: Profa. Geneide Ferreira - Eu vou Passar

  • É necessário ler o texto para acertar. 

  • É a primeira vez na História em que todos, ou quase todos, podem exercer a sua liberdade de expressão, escrevendo o que quiserem na internet. De forma instantânea, o que cada um publica está virtualmente acessível aos cinco continentes. 

    RETOMA PARÁGRAFO ANTERIOR...
    Tal fato (...), ........POR ISSO (ACONTECEU ==>)... Há um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo,mais livre.

  • Pergunte o que acontece primeiro.

    A CAUSA sempre vem primeiro, gerando uma CONSEQUÊNCIA que é "um novo cenário democrático mais aberto, mais participativo,mais livre.”
  • Usem a locução consecutiva "de tal maneira que" (entre as duas orações) para entender que a II é uma subordinada adverbial consecutiva.

    Logo, a  primeira (I) só pode ser uma causa que gerou a consequência da segunda (II).


ID
1267792
Banca
FUNCAB
Órgão
PRODAM-AM
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cidadão.com.br


      Se usada com bons propósitos, como convém, a internet é uma ferramenta poderosa de transformações. Ela pode, e deve, servir de atalho entre o cidadão e o poder público, fazendo comque o primeiro tenha um canal de expressão, ao mesmo tempo em que as autoridades tomam o pulso da cidade. Um exemplo saudável dessa utilização é o projeto Rio+, que chega a sua etapa derradeira. Ao longo de quase um ano, ele convocou os cariocas a dar ideias para melhorar a vida na metrópole. Nesse período, foram reunidas em um site 1692 proposições de aproximadamente 700 pessoas. Após avaliação feita por uma banca commembros da Fundação Getúlio Vargas, a partir de critérios como viabilidade econômica e impacto social das medidas, chegou-se a uma lista de 26 finalistas. Em seguida, eles passaram por outro funil, o do voto popular, de onde saíram os treze projetos vencedores, anunciados pelo prefeito Eduardo Paes na terça-feira passada (22). São ideias simples e exequíveis, como a troca de lixo reciclável por descontos nos transportes urbanos e a instalação de peneiras nos bueiros para evitar enchentes. “Dizem que os cariocas só pensam em se divertir, mas, ao facilitarmos seu envolvimento com questões políticas, eles se tornam engajados e são muito criativos”, afirma Murilo Farah, criador da plataforma on-line que promoveu o concurso com o apoio da prefeitura e de uma empresa de cosméticos. [...] Como deixa claro o arco de idade e profissão dos envolvidos, a diversidade foi a marca do concurso. Reuniu num extremo a estudante Victoria Silva, de 12 anos, e no outro o engenheiro Victor Koi fman, de 78, recordista com 49 proposições. [...]
      [...] Como deixa claro o arco de idade e profissão dos envolvidos, a diversidade foi a marca do concurso. Reuniu num extremo a estudante Victoria Silva, de 12 anos, e no outro o engenheiro Victor Koi fman, de 78, recordista com 49 proposições. [...]
      Segundo a Trend Watching.com, empresa de análise de tendências mundiais, com escritórios em Londres, Nova York, Sidney, Lagos e São Paulo, o engajamento cívico está entre as cinco principais orientações na agenda de 2014 das Américas do Sul e Central. O boletim divulgado no início do ano chama a atenção para a web como um eficiente veículo de reivindicações, algo que, aliás, já demonstraram as manifestações de rua do ano passado, germinadas nas redes sociais. Nesse contexto, a prefeitura busca criar um canal de diálogo com as pessoas. “O objetivo é transformar em melhorias palpáveis a energia que os indivíduos têm para protestar. O cidadão precisa ser parte da solução”, afirma Bruno Henrique, diretor da Coordenadoria Imagem Rio, da prefeitura. Sob sua alçada está um pacote de ações que prioriza a gestão participativa. Entre essas iniciativas estão chats com o prefeito e as chamadas hackathons, maratonas de programadores convidados a criar aplicativos para demandas urbanas.
      No exterior não faltam exemplos de movimentos impulsionados pela internet que originaram bem-sucedidas metamorfoses urbanas. Foi graças à mobilização de dois moradores de Manhattan, Joshua David e Robert Hammond, que nasceu o High Line, parque construído sobre o elevado de uma desativada linha férrea de Nova York que virou atração concorrida. De quebra, revitalizou todo o entorno, com novos hotéis, lojas, galerias de arte e restaurantes. Semelhante ao Rio+, o movimento Improve San Francisco (ISF), nascido há dois anos em uma das cidades mais populosas da Califórnia, já envolveumais de 20 000 cidadãos.Além da confiança e do diálogo travado como poder local, a população obteve conquistas concretas através da discussão na web. “As pessoas estão sempre muito atarefadas. O segredo para atraí-las é propor desafios estimulantes, usando ferramentas digitais com grande poder de alcance”, diz Nick Bowden, CEO da MindMixer,mantenedora do ISF. É o caminho a seguir.

      (Daniela Pessoa, in Revista Veja Rio, 30/04/2014)

A palavra destacada em: “COMO deixa claro o arco de idade e profissão dos envolvidos, a diversidade foi a marca do concurso.” introduz oração subordinada que expressa ideia de:

Alternativas
Comentários
  • COMO: INÍCIO DE FRASE ----> CAUSA

    COMO: MEIO DE FRASE ----->CONFORMIDADE 
  • Ex: CONFORMIDADE
    Fiz o bolo conforme mandou / Fiz o bolo como mandou.

  • Conjunções conformativas: Conforme, consoante, segundo, como, da mesma maneira que etc...


ID
1269709
Banca
MPE-MS
Órgão
MPE-MS
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Correlacione as orações subordinadas adverbiais abaixo com suas respectivas classificações:

I - Tantos problemas havia, que ela desistiu do projeto.

II - Quanto mais alto é o cargo, maior é a responsabilidade.

III - Conquanto houvesse barulho, ouvia-se bem a sua voz.

IV - Os portões abriram-se para que todos entrassem. 


V - Quando acabou o debate, houve a votação. 

( ) Concessiva.
( ) Consecutiva.
( ) Final.
( ) Temporal.
( ) Proporcional.

A sequência correta é:

Alternativas
Comentários
  • Acertei a questão descobrindo o sentido das orações que considerei mais fáceis:

    III - Conquanto houvesse barulho, ouvia-se bem a sua voz. (Conquanto = embora) -> Concessiva (é um obstáculo ou uma ressalva).

    II - Quanto mais alto é o cargo, maior é a responsabilidade. (Ideia de proporção) -> Proporcional

    Com isso já dá para identificar que a alternativa correta é a letra "E".


    Foco, força e fé!

  • Você acertou!

    Gab.: "E" ... 

    Jesus te ama!

  • III, I, IV, V, II


ID
1279405
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
UFPB
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

    Dinheiro lidera os motivos de brigas entre casais no País


Quando o orçamento está curto, conversar com frequência sobre o assunto é uma boa saída para você sentir que está no controle da situação


      Mesmo quando as finanças vão bem, dinheiro é o principal motivo de briga entre casais. Se as contas andam
apertadas, então, o terreno é propício para que ambos descontem suas ansiedades um no outro. Mas, com um pouquinho de esforço, dá pra lidar com essa parte chata da vida a dois e barrar as brigas antes mesmo que elas comecem. Em primeiro lugar, é importante que o casal fale a mesma língua quando se trata de dinheiro (na próxima página, montamos um teste para vocês avaliarem se estão mesmo alinhados). Pesquisa mundial feita recentemente mostrou que 72% dos casais se preocupam com os gastos do parceiro. Se um se sacrifca para economizar, e o outro torra a grana, problemas à vista.
      Quando o orçamento está curto, conversar com frequência sobre o assunto é uma boa saída para você sentir
que está no controle da situação. Só fique esperto para bater este papo no momento certo. “Nunca tente conversar se você estiver muito estressado com suas contas”, sugere o consultor fnanceiro Jill Gianola. Em vez disso, procure uma hora em que os dois estejam calmos e sem distração.
      É importante que o casal esteja alinhado nas decisões de com o quê gastar, como economizar e quanto investir. Se apenas um exerce controle sobre as finanças, o outro pode acabar se sentindo excluído e impotente. É bacana que vocês decidam juntos quem paga o quê – e como. A renda de vocês é unifcada ou cada um tem sua conta separada no banco? Vocês consultam um ao outro antes de fazer uma aquisição que comprometa o orçamento da casa? Quem é o responsável pelas contas? Se vocês estão se entendendo do jeito que está, ótimo. Mas, de qualquer forma, a regra de ouro pra não rolar estresse é não esconder do parceiro nenhum tipo de gasto.
      Brigas sobre dinheiro são um dos principais motivos que levam um casal ao divórcio. Se você e seu companheiro não conseguem falar sobre o assunto sem que isso vire um pé de guerra, e isso está colocando seu relacionamento em risco, pense em procurar ajuda. Um consultor financeiro pode dar dicas de como administrar as finanças, enquanto uma terapia de casal pode ajudar os dois a resolverem certas diferenças. O segredo é conversar, ter comprometimento e não culpar o outro por fatores que estão fora de seu controle. Pensamento positivo: se vocês souberem lidar com problemas financeiros, isso significa que terão jogo de cintura para enfrentar outras situações difíceis – e sairão dessa fortalecidos.

Texto adaptado – Fonte: http://www.meionorte.com/noticias/jor-nais-e-revistas/dinheiro-lidera-os-motivos-de-brigas-entre-casais-no-pais-86284.html

Assinale a alternativa em que o “se” destacado NÃO introduz uma oração adverbial.

Alternativas
Comentários
  • Gab: B

    Troquei "Se" por "Caso" e todas as alternativas se encaixam, menos a letra "B".

  • na letra b  o se é um caso de próclise,portanto não introduz uma oração adverbial.

  • Letra B

    O "Se" está com valor de próclise ou seja antes do verbo.

    Um pouco de próclise

    N    egativos

    A    dverbios

    R   elativos

    I    nterrogativos

    S  ujeitos / subordinados

    D  emonstrativos


    Isso é apenas um bizu mas é recomendado ler sobre o assunto

  • As letras: A, C,D, E são Orações Subordinadas Adverbiais Causais

    Observe que pode ser substituída por caso

  • Ireno Gomes, na verdade as letras A,C,D,E são conjunções condicionais

    se, caso, sem que, contanto que, salvo se, desde que, a menos que, a não ser que.

  • Letra B: SE = Índice de Indeterminação do Sujeito. Nós demais casos, Conjunção Condicional. Simples assim.

  • A palavra "se":

    Funções morfossintáticas:

    - Pronome apassivador ( ou partícula apassivadora) : VTD e VTDI, formando voz passiva sintética. Verbo tem correspondência na voz passiva analítica concordando com o sujeito. VTD +SE ou VTDI+ SE

    - Índice de indeterminação do sujeito : VTI, VI, VTD preposicionados e VL. Indetermina o SUJEITO. Verbo fica sempre na 3 pessoa do singular. Não passa os verbos para a voz passiva analítica.

    - Conjunção subordinativa condicional ( = no caso de, caso). Inicia uma oração adverbial condicional.  Ex: Se chover, não iremos à festa.

    - Conjunção subordinativa integrante: Se+ oração= ISSO . Inicia oração substantiva. Ex: Não sabemos se ele ficou satisfeito com o preente (= Não sabemos isso).

    - Partícula expletiva ou de realce : A conjunção SE pode ser eliminada. Ex: Ele ri-se por qualquer coisa.

    - Pronome reflexivo: (= a si mesmo) . Ex: Ele feriu-se com a faca.

    - Pronome reflexivo recíproco : ( = um ao outro, uns aos outros ). Ex: Os namorados beijavam -se

    - Parte integrante do Verbo : A partícula integrante do verbo é usada nos verbos essencialmente pronominais, que geralmente indicam sentimentos, mudança de estado ou movimento. Exemplo desses verbos: alegra-se, queixar-se, aborrecer-se, indignar-se, apaixonar-se, arrepender-se, orgulhar-se, atrever-se, suicidar-se, condoer-se, ajoelhar-se, zangar-se.

    Funções sintáticas do pronome reflexivo se:

     O.D = A SI MESMA ( VTD) .Ex : Ele feriu-se

    O.I = A SI MESMA (VTI OU VTDI) . Ex: O governo arroga-se. Ele atribui-se muita importância.

    Método prático!!!! : Para distinguir se o SE é OD ou OI faz o seguinte:

    Se = o homem ( O.D) E SE = ao homem ( O.I)

  • Observe o trecho:

    “Em primeiro lugar, é importante que o casal fale a mesma língua quando se trata de dinheiro.”


    No contexto apresentado, o verbo "tratar-se" funciona como um verbo pronominal transitivo direto e indireto (VpTDI) em voz passiva sintética.


    Passando para a voz passiva analítica com o pronome proclítico.

    “Em primeiro lugar, é importante que o casal fale a mesma língua quando se é tratado de dinheiro.


    Diante do exposto, o pronome "se" jamais (nesse contexto) pode ser classificado como PIS ou IIS.


    Por fim, TRATA-SE(rsrs) de uma PA.
    Espero ter ajudado.

  • A banca facilitou dessa vez

  • Letra B: SE= Parte integrante do verbo (tratar-se - vebo pronominal).

  • Muito bom esse professor.

    O.o

     

    GABARITO B

  • B- “Em primeiro lugar, é importante que o casal fale a mesma língua quando se trata de dinheiro.”

    Se : Índice de Indeterminação do Sujeito.

    Trata de quê? De dinheiro. VTI (Precisa de preposição)

    Verbo + Se + Preposição : Verbo no Singular.

  • Ótima dica a do professor
  • trata-se de que


ID
1334017
Banca
VUNESP
Órgão
TJ-SP
Ano
2006
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Para responder a questão, leia o texto.

Ronald Golias

Paulista de São Carlos, filho de marceneiro, Ronald Golias
fez de tudo para sobreviver: foi ajudante de alfaiate, funileiro e
aqualouco, entre outros bicos. Mas nunca perdeu de vista a idéia
de cumprir aquela que dizia ser sua missão: fazer humor. Sucesso
primeiro no rádio e depois na televisão – em que imortalizou o
espertalhão Bronco, de A Família Trapo –, Golias foi um dos
mestres de uma comédia muito brasileira, mas que, com sua mor-
te, fica ainda mais perto da extinção: um casamento de humor
circense com non-sense, capaz de se adaptar igualmente bem à
rapidez dos esquetes televisivos ou ao ritmo do cinema.
(Veja, 28.12.2005)

Em – ... fez de tudo para sobreviver ... – a oração em destaque é

Alternativas
Comentários
  • Letra A...por causa da conjunção "para".

  • subordinada porque se "encaixa" na anterior, explicando a finalidade das atividades: sobreviver

  • FIZ DE TUDO A FIM DE SOBREVIVER.   FINAL.

  • boa ISAIAS 

  • fiquei entre A e B e marquei a correta,mas qual o porquê de nao ser a B ?!

  • FIZ DE TUDO A FIM DE SOBREVIVER.   FINAL.

  • FIZ DE TUDO A FIM DE SOBREVIVER.   FINAL.

  • subordinada, depende da oração principal "fez de tudo" fez de tudo para que.... Para sobreviver- a fim de sobreviver

  • Fiz de tudo afim de sobreviver finalidade:afim de que,para que,que.

  • Em – ... fez de tudo para sobreviver ... – a oração em destaque é

    a) subordinada adverbial final, encerrando idéia de finalidade.

    Trata-se, especificamente, de uma oração subordinada adverbial reduzida do infinitivo.

    Pode, inclusive, ser reescrita (desenvolvida) com o conectivo PARA QUE/ A FIM DE...

    Observe:

    ''Fez de tudo para que sobrevivesse. "

    b) e c) coordenada explicativa, encerrando idéia de explicação.

    subordinada adjetiva restritiva, encerrando idéia de restrição.

    As orações adjetivas explicativas têm o papel de modificar um termo, generalizando-o ou simplesmente tecendo um comentário extra sobre ele.

    ex:

    ''Os candidatos, que participaram das aulas extras, não encontraram dificuldade na prova. ''

    Dica: Caso se retire da oração a oração adjetiva, não teremos perda do sentido integral da frase, sendo exequível a sua formação lógica.

    De forma similar, ocorre o mesmo fenômeno com as orações adjetivas restritivas, entretanto, não há a presença da vírgula, observe:

    ''Os candidatos que participaram das aulas extras não encontraram dificuldade na prova''

    *Aproveito para chamar atenção da diferença semântica entre a restritiva e a explicativa: esta deixa claro que todos os candidatos participaram das aulas não tiveram dificuldade na prova, enquanto aquela diz que APENAS os que participaram não tiveram dificuldade. *

    d)coordenada adversativa, encerrando idéia de oposição.

    e)subordinada adverbial consecutiva, encerrando idéia de conseqüência.

  • Pensei que pelo fato de para + verbo infinitivo(AR, ER e IR) ser igual a finalidade, a letra A seria a correta (é o gabarito). Porém, sou péssima nesse tipo de questão.

  • GAB-A

    subordinada adverbial final, encerrando idéia de finalidade.

    A FINALIDADE É SOBREVIVER.

    OBJETIVO É SOBREVIVER.

    FINALIDADE, OBJETIVO A MISSÃO É SOBREVIVER.

    GAB-A

    PODE MARCAR DE OLHOS FECHADOS, CONFIA NO PAI. TO AQUI.

    O homem forte e motivado é um incômodo para um exército de fracassados. CONTINUE ESTUDANDO!!

  • Em – ... fez de tudo para sobreviver ... – a oração em destaque é

    Compilação

    A) subordinada adverbial final, encerrando idéia de finalidade. [Gabarito]

    Trata-se, especificamente, de uma oração subordinada adverbial reduzida do infinitivo.

    Pode, inclusive, ser reescrita (desenvolvida) com o conectivo PARA QUE/ A FIM DE...

    Observe:

    ''Fez de tudo para que sobrevivesse. "

    "fez de tudo A fim de sobreviver." 

    -----------------------------------------------------------------------

    B) coordenada explicativa, encerrando idéia de explicação.

    As orações adjetivas explicativas têm o papel de modificar um termo, generalizando-o ou simplesmente tecendo um comentário extra sobre ele.

    Ex:

    ''Os candidatos, que participaram das aulas extras, não encontraram dificuldade na prova. ''

    Dica: Caso se retire da oração a oração adjetiva, não teremos perda do sentido integral da frase, sendo exequível a sua formação lógica.

    -----------------------------------------------------------------------

    C) subordinada adjetiva restritiva, encerrando idéia de restrição.

    De forma similar, ocorre o mesmo fenômeno com as orações adjetivas restritivas, entretanto, não há a presença da vírgula, observe:

    ''Os candidatos que participaram das aulas extras não encontraram dificuldade na prova''

    *Aproveito para chamar atenção da diferença semântica entre a restritiva e a explicativa: esta deixa claro que todos os candidatos participaram das aulas não tiveram dificuldade na prova, enquanto aquela diz que APENAS os que participaram não tiveram dificuldade. *

    -----------------------------------------------------------------------

    D) coordenada adversativa, encerrando idéia de oposição.

    As Orações Coordenadas Sindéticas Adversativas são aquelas que mantêm uma relação de contraste, de oposição com relação à  antecedente por meio de uma Conjunção Coordenativa Adversativa. Geralmente, a Conjunção Coordenativa Adversativa é antecedida por vírgula.

    Fez de tudo para sobreviver, Mas não sobreviveu.

    Link: https://www.infoescola.com/portugues/oracoes-coordenadas-adversativas/

    -----------------------------------------------------------------------

    E) subordinada adverbial consecutiva, encerrando ideia de conseqüência.

    Oração subordinada adverbial consecutiva

    Apresenta a consequência do acontecimento da oração principal.

    As pessoas da torcida gritaram tanto que ficaram roucas.

    Mariana desistiu de ser perfeita, de modo que acabou sendo feliz.

    Pode ser iniciada pelas seguintes conjunções e locuções consecutivas:

    que;

    tanto que;

    tão que;

    tal que;

    tamanho que;

    de forma que;

    de modo que;

    de sorte que;

    de tal forma que.

    Link: https://www.normaculta.com.br/oracoes-subordinadas-adverbiais/


ID
1335496
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                          TEXTO – O COTIDIANO DAS
                                                                       CIDADES CONTEMPORÂNEAS

                                                                      Roberto Catelli Junior, História em rede

    Conforme o censo demográfico 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografa e Estatística (IBGE), 84,3% da população brasileira vivia nas grandes cidades; em 2000, esse percentual era de 81,2%. Isso quer dizer que, no ano 2000, 137.670.088 brasileiros viviam nas cidades, enquanto em 2010 esse número chegava a mais de 160 milhões. Além disso, 775 municípios brasileiros possuíam mais de 90% de sua população vivendo em áreas urbanas.

     Em um passado não tão distante, entretanto, a situação era bastante diferente. Em 1940, apenas 31,4% dos brasileiros viviam em cidades; somente em 1970 a população urbana ultrapassou a rural. Dessa forma, só podemos falar na predominância da vida urbana no Brasil há poucas décadas, pois durante mais de quatrocentos anos predominou a vida agrícola.

    Outro fenômeno importante a ser observado é o crescimento acelerado da população brasileira. Estima-se que em 1550, no início da colonização do Brasil, havia cerca de 15 mil habitantes europeus e 5 milhões de indígenas. Em 1700, seriam 300 mil habitantes no total, já tendo sido exterminados muitos povos indígenas. Em 1872, a população passou para quase 10 milhões de habitantes; em 1900, era quase o dobro – mais de 17 milhões -, e, em 1920, atingia cerca de 30 milhões de habitantes. Em 1960, essa população já havia duplicado – mais de 70 milhões de habitantes -, o que se repetiu em 1991, chegando a mais de 145 milhões de habitantes. Em 2000, conforme o censo demográfico, o Brasil já tinha quase 170 milhões de brasileiros, e, em 2010, mais de 190 milhões de habitantes. Em 2009, segundo o Instituto Socioambiental (ISA), existiam, em contrapartida, cerca de 600 mil indígenas.

    O cientista americano Carl Sagan, em seu livro Bilhões e bilhões, de 1998, considera que, se as populações continuarem a crescer de forma exponencial, como vem ocorrendo nos últimos séculos, a população mundial poderá dobrar a cada quarenta anos, tornando pouco provável que nosso planeta possa garantir condições de sobrevivência a todos. No caso do Brasil, no século XX, a população aumentou quase nove vezes, dobrando a cada trinta ou quarenta anos. Caso continuemos nesse ritmo, seremos cerca de 300 milhões de brasileiros no ano 2040 e cerca de 600 milhões no ano 2080, com, provavelmente, mais de 90% dessa população vivendo nas cidades. Como seria, assim, nossa vida urbana?

“O cientista americano Carl Sagan, em seu livro Bilhões e bilhões, de 1998, considera que, se as populações continuarem a crescer de forma exponencial, como vem ocorrendo nos últimos séculos, a população mundial poderá dobrar a cada quarenta anos...”. As três orações sublinhadas indicam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • d.

    o se marca a condição.... logo somente sobra  a letra d e c.... mas em "população mundial poderá dobrar a cada quarenta anos" marca a consequencia da condição e NÂO a explicação!

  • GABARITO D

     

    se as populações continuarem a crescer de forma exponencial,(CONDIÇÃO)

    como vem ocorrendo nos últimos séculos, (COMPARAÇÃO)

    a população mundial poderá dobrar a cada quarenta anos(CONSEQUÊNCIA)

  • Não concordo com a segunda oração ser comparaçao, porque não tem termo a que se comparar, mas sim a forma como vem crescendo ou seja o modo como vem crescendo tem mais haver com MODO, mas como não tinha opção : CONDIÇAO / MODO / CONSEQUENCIA. a D foi a menos errada

  • também não entendi a segunda ser comparação, ela tá comparando o que com o que?

     

  • Pessoal, a segunda oração compara o crescimento atual com o crescimento que já vem ocorrendo nos últimos séculos.


ID
1336279
Banca
PR-4 UFRJ
Órgão
UFRJ
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                                          TEXTO – O COTIDIANO DAS
                                                                       CIDADES CONTEMPORÂNEAS

                                                                      Roberto Catelli Junior, História em rede

    Conforme o censo demográfico 2010 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografa e Estatística (IBGE), 84,3% da população brasileira vivia nas grandes cidades; em 2000, esse percentual era de 81,2%. Isso quer dizer que, no ano 2000, 137.670.088 brasileiros viviam nas cidades, enquanto em 2010 esse número chegava a mais de 160 milhões. Além disso, 775 municípios brasileiros possuíam mais de 90% de sua população vivendo em áreas urbanas.

     Em um passado não tão distante, entretanto, a situação era bastante diferente. Em 1940, apenas 31,4% dos brasileiros viviam em cidades; somente em 1970 a população urbana ultrapassou a rural. Dessa forma, só podemos falar na predominância da vida urbana no Brasil há poucas décadas, pois durante mais de quatrocentos anos predominou a vida agrícola.

    Outro fenômeno importante a ser observado é o crescimento acelerado da população brasileira. Estima-se que em 1550, no início da colonização do Brasil, havia cerca de 15 mil habitantes europeus e 5 milhões de indígenas. Em 1700, seriam 300 mil habitantes no total, já tendo sido exterminados muitos povos indígenas. Em 1872, a população passou para quase 10 milhões de habitantes; em 1900, era quase o dobro – mais de 17 milhões -, e, em 1920, atingia cerca de 30 milhões de habitantes. Em 1960, essa população já havia duplicado – mais de 70 milhões de habitantes -, o que se repetiu em 1991, chegando a mais de 145 milhões de habitantes. Em 2000, conforme o censo demográfico, o Brasil já tinha quase 170 milhões de brasileiros, e, em 2010, mais de 190 milhões de habitantes. Em 2009, segundo o Instituto Socioambiental (ISA), existiam, em contrapartida, cerca de 600 mil indígenas.

    O cientista americano Carl Sagan, em seu livro Bilhões e bilhões, de 1998, considera que, se as populações continuarem a crescer de forma exponencial, como vem ocorrendo nos últimos séculos, a população mundial poderá dobrar a cada quarenta anos, tornando pouco provável que nosso planeta possa garantir condições de sobrevivência a todos. No caso do Brasil, no século XX, a população aumentou quase nove vezes, dobrando a cada trinta ou quarenta anos. Caso continuemos nesse ritmo, seremos cerca de 300 milhões de brasileiros no ano 2040 e cerca de 600 milhões no ano 2080, com, provavelmente, mais de 90% dessa população vivendo nas cidades. Como seria, assim, nossa vida urbana?

“O cientista americano Carl Sagan, em seu livro Bilhões e bilhões, de 1998, considera que, se as populações continuarem a crescer de forma exponencial, como vem ocorrendo nos últimos séculos, a população mundial poderá dobrar a cada quarenta anos...”. As três orações sublinhadas indicam, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • Letra D

    1) Se as populações ... Conjunção Subordinativa condicional SE 

    2) como vem ocorrendo ... Conjunção Subordinativa comparativa COMO   

    3)  a população mundial .... será a consequência


  • GABARITO D

     

    se as populações continuarem a crescer de forma exponencial,(CONDIÇÃO)

    como vem ocorrendo nos últimos séculos, (COMPARAÇÃO)

    a população mundial poderá dobrar a cada quarenta anos(CONSEQUÊNCIA)


ID
1339084
Banca
FCC
Órgão
SEFAZ-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Não há hoje no mundo, em qualquer domínio de atividade artística, um artista cuja arte contenha maior universalidade que a de Charles Chaplin. A razão vem de que o tipo de Carlito é uma dessas criações que, salvo idiossincrasias muito raras, interessam e agradam a toda a gente. Como os heróis das lendas populares ou as personagens das velhas farsas de mamulengos.
     Carlito é popular no sentido mais alto da palavra. Não saiu completo e definitivo da cabeça de Chaplin: foi uma criação em que o artista procedeu por uma sucessão de tentativas erradas.
      Chaplin observava sobre o público o efeito de cada detalhe.
      Um dos traços mais característicos da pessoa física de Carlito foi achado casual. Chaplin certa vez lembrou-se de arremedar a marcha desgovernada de um tabético. O público riu: estava fixado o andar habitual de Carlito.
      O vestuário da personagem - fraquezinho humorístico, calças lambazonas, botinas escarrapachadas, cartolinha - também se fixou pelo consenso do público.
      Certa vez que Carlito trocou por outras as botinas escarrapachadas e a clássica cartolinha, o público não achou graça: estava desapontado. Chaplin eliminou imediatamente a variante. Sentiu com o público que ela destruía a unidade física do tipo. Podia ser jocosa também, mas não era mais Carlito.
      Note-se que essa indumentária, que vem dos primeiros filmes do artista, não contém nada de especialmente extravagante. Agrada por não sei quê de elegante que há no seu ridículo de miséria. Pode-se dizer que Carlito possui o dandismo do grotesco.
      Não será exagero afirmar que toda a humanidade viva colaborou nas salas de cinema para a realização da personagem de Carlito, como ela aparece nessas estupendas obras-primas de humor que são O garoto, Em busca do ouro e O circo.
      Isto por si só atestaria em Chaplin um extraordinário discernimento psicológico. Não obstante, se não houvesse nele profundidade de pensamento, lirismo, ternura, seria levado por esse processo de criação à vulgaridade dos artistas medíocres que condescendem com o fácil gosto do público.
      Aqui é que começa a genialidade de Chaplin. Descendo até o público, não só não se vulgarizou, mas ao contrário ganhou maior força de emoção e de poesia. A sua originalidade extremou-se. Ele soube isolar em seus dados pessoais, em sua inteligência e em sua sensibilidade de exceção, os elementos de irredutível humanidade. Como se diz em linguagem matemática, pôs em evidência o fator comum de todas as expressões humanas.


(Adaptado de: Manuel Bandeira. “O heroísmo de Carlito”.Crônicas da província do Brasil. 2. ed. São Paulo, Cosac Naify, 2006, p. 219-20)

Não obstante, se não houvesse nele profundidade de pensamento, lirismo, ternura, seria levado por esse processo de criação à vulgaridade dos artistas medíocres que condescendem com o fácil gosto do público.

Na frase acima, a oração subordinada grifada tem valor

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    É condicional, pois exprimem condição
    se, caso, contanto que, salvo se, a menos que.

    conformativo: conforme, segundo, consoante, de acordo com.
    adversativo: mas, porém, entretanto, todavia
    concessivo: embora, ainda que, não obstante, conquanto.
    explicativo: porque, porquanto

  • a) Condicional

    Não obstante, se não houvesse nele profundidade de pensamento, lirismo, ternura, seria levado por esse processo de criação à vulgaridade dos artistas medíocres que condescendem com o fácil gosto do público. 


    se não houvesse nele profundidade de pensamento, lirismo, ternura..aconteceria o quê?  ..seria levado por esse processo de criação...


    Portanto estabelece relação de condição
  • essas ai são iguais raciocínio lógico

    se,  ... então = condicional

    ajuda pra memorizar!
  • Condicionais: Expressam ideia de condição ou hipótese para que o fato da oração principal

    aconteça. São elas: se, caso, exceto se, a menos que, salvo se, contanto que, desde que,

    etc.

    Se tu me amas, ama-me baixinho

    Não o grites de cima dos telhados

    Deixa em paz os passarinhos

    Deixa em paz a mim!

    Se me queres, enfim,

    tem de ser bem devagarinho, Amada,

    que a vida é breve, e o amor mais breve ainda...” (Mario Quintana)


    • “Se as pessoas são boas só porque temem a punição, e esperam a recompensa, então

    nós somos mesmo uns pobres coitados.” (Albert Einstein)

    Carlos Zambeli,A Casa Do Concurseiro.


  • É neh, todo mundo coloca aí que é condicional por causa do "se" mas para mim caberia recurso em cima desta questão visto que há nela a possibilidade de ser também concessiva com o uso do "embora" trazendo consigo verbo no subjuntivo e um contexto que se opõe à lógica da frase.

  • errei por me ater a todo o período, enquanto que a questão fazia referência somente ao item grafado ;(

  • JURO Q EU LI " CARGO - AUDITOR FISCAL" , AQUELE "NÃO OBSTANTE" ME INTRIGOU ASSINALAR A LETRA A

  • Boa tarde, tudo bem? 

    No trecho “Não obstante se não houvesse nele profundidade de pensamento, lirismo, ternura, seria levado por esse processo de criação à vulgaridade dos artistas medíocres que condescendem com o fácil gosto do público.”, o conector “se” tem valor condicional – observe que o verbo “haver” está empregado no modo subjuntivo. Resposta correta – letra A: se – conjunção condicional.

    Beijos, Flávia Rita

    Português com quem mais aprova em concursos é com a professora Flávia Rita!

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  • AS MAIS COBRADAS PELA FCC:

     

    CONCESSIVA:      AINDA QUE,  

                                              APESAR DE,

                                                POSTO QUE,

                                               MESMO QUE

               

             ADVERSATIVA:      NÃO OBSTANTE,

                                                    MAS,

                                                    AINDA ASSIM

     

                CONSECUTIVA:          TANTO QUE,

                                                        TÃO

     

                ADITIVA:                BEM COMO,

                                                 NÃO  APENAS,

                                                TAMPOUCO =   TAMBÉM NÃO

     

                FINALIDADE:      para + verbo no infinitivo = finalidade

     

     ................................

     

     A Banca FCC utiliza muitos os conectivos abaixo para confundir com relação CAUSA x CONSEQUÊNCIA.

    PORTANTO         =           CONCLUSÃO.   POR CONSEGUINTE, LOGO, ENFIM.

     

    PORQUANTO     =            CAUSA.  PORQUE,  UMA VEZ QUE, POIS, JÁ

    QUE     ****     "Se for possível substituir a oração por: "porque motivo", significa  uma causa’.

     

    CONQUANTO        =         CONCESSÃO. MESMO QUE,  AINDA QUE, APESAR DE, A DESPEITO DE, POSTO QUE,

    CONTANTO       =              CONDIÇÃO.  SE NÃO, QUANDO NÃO

     

     

     

    CONDIÇÃO:        CONTANTO,

    DESDE QUE

    SE NÃO,  

    QUANDO NÃO

                                   A MENOS QUE  

    A NÃO SER

     

  • CONJUNÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL CONDICIONAL

    ---> SE 

    ---> CASO

    ---> DESDE QUE

    ---> CONTANTO QUE

     

    --------------------------------------------------------------------------------

     

    Se não ---> condição

    Senão = Do contrário

  • se, caso, contanto que, salvo se, a menos que.

  • gab. A


ID
1347514
Banca
FUNDEP (Gestão de Concursos)
Órgão
Prefeitura de Bela Vista de Minas - MG
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa em que a oração sublinhada expressa ideia de proporção.

Alternativas
Comentários
  • gab. D

    http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/locucao-conjuntiva-e-a-medida-que.jhtm

  • Questão tranquila, "à medida" é a única conjunção do tipo subordinativa de proporção presente nas alternativas. 

    Para conferir, basta substituir por outras de mesmo valor: À proporção, ao passo que...

  • Questão livre de riscos.Ao observar a expressão:''A medida que'',percebe-se que existe à ideia de proporcionalidade,ou seja,equivale a um  adjunto adverbial de proporção.Alternativa correta:Letra-D.

  • Só para indicar as outras respostas:

    A)COMPARATIVA

    B)CONCESSIVA

    C)FINALIDADE
  • Uma dica..

    À medida que: indica proporção

    Na medica em que: indica causa

  • Proporcionais:

     

    introduzem uma oração que expressa um fato relacionado proporcionalmente à ocorrência da principal.

     

    São elas: à medida que, à proporção que, ao passo que e as combinações quanto mais... (mais), quanto menos... (menos), quanto menos... (mais), quanto menos... (menos), etc.

  • Lucas, vamos nos ater a comentários produtivos. Falar isso não ajuda em nada. Aliás, se vc soubesse tanto não estaria aqui :))

     

  • GABARITO D

     

    Nossas queridas conjunções proporcionais: quanto mais...tanto mais, ao passo que, à medida que, quanto menos...tanto menos, à proporção que.

     

     

    bons estudos.

  • GABARITO: LETRA D

    Proporcionais: introduzem uma oração que expressa um fato relacionado proporcionalmente à ocorrência da principal. São elas: à medida que, à proporção que, ao passo que e as combinações quanto mais... (mais), quanto menos... (menos), quanto menos... (mais), quanto menos... (menos), etc. Por exemplo:

    O preço fica mais caro à medida que os produtos escasseiam.

    Quanto mais reclamava menos atenção recebia.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR


ID
1352170
Banca
FEPESE
Órgão
Prefeitura de Brusque - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Assinale a alternativa que apresenta um período composto por subordinação, com oração adverbial causal.

Alternativas
Comentários
  • Mais fácil é ver a questão do advérbio! Resolvendo

    Quando tiver na oração a palavra não é advérbio de negação ( eliminamos as questões B, C);

    Quando tiver afirmações ( eliminamos as questões A, E);

    Questão correta D( a sessão foi suspensa porque faltou energia elétrica), explicou o motivo a " causa".

    Abraços

    Instagran @amigoconcurseiro


  • Gente! Achei que fosse uma Oração coordenada...

  • o segredo é perguntar: Quem vem primeiro? a causa sempre vem primeiro, se a conjunção vier com a causa, logo será causal.

  • Podem tentar explicar o que for, mas esta oração (supostamente certa: D) continua sendo coordenada explicativa e não causal.

  • Uma das diferenças entre oração coordenada explicativa e subordinada causal é que a primeira contém uma evidência de algo.

    Ex: Ela chorou porque seus olhos estão vermelhos. (há uma evidência de que ela chorou, ou seja, os olhos vermelhos) - Oração coordenada explicativa

           Ela chorou porque seu pai se foi. Oração sub. adv. causal

    Na letra D não há uma evidência e sim uma causa (A sessão foi suspensa porque faltou energia elétrica.)

    Já na letra E há uma evidência de que choveu (O chão está molhado).

    Além disso, qualquer advérbio tem mobilidade na frase e o mesmo ocorre com a oração adverbial (A sessão foi suspensa porque faltou energia/Porque faltou energia a sessão foi suspensa).

  • A ideia de causa está diretamente ligada àquilo que provoca um determinado fato, ao motivo do que se declara na oração principal. "Éaquilo ou aquele que determina um acontecimento".

    logo Letra D

    -----

    fonte:http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint41.php

  • Não existe relação de subordinação entre as orações da assertiva D. O companheiro que formulou essa questão deve ter tomado umas duas caixas de bhrama antes.

  • Errei a questão e fui pesquisar o porquê. Pergunte: "O que acontece primeiro?" A causa sempre vem primeiro, se houver conjunção na causa, será CAUSAL, se não, EXPLICATIVA. Boa noite.
    Deus os abençoe!


  • Por causa da falta de energia, gerou-se uma consequência: a suspensão da sessão.


  • Causais: introduzem uma oração que é causa da ocorrência da oração principal.

     

    São elas: porque, que, como (= porque, no início da frase), pois que, visto que, uma vez que, porquanto, já que, desde que, etc.

  • eu estudei que o porquê da coordenada explicativa tem que vir com virgula,logo a D está correta como subordinada causal.

  • coordenadas
    c.adversativa
    conclusiva

    gabarito C

    explicativa


ID
1353256
Banca
FUNCAB
Órgão
SC-CE
Ano
2013
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Maneira de amar

O jardineiro conversava com as flores, e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.

Em vão o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na ocasião devida.

O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E mandou-o embora, depois de assinar a carteira de trabalho.

Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem. “Você o tratava mal, agora está arrependido?” “Não, respondeu, estou triste porque agora não posso tratá-lo mal. É a minha maneira de amar, ele sabia disso, e gostava.” 

Maneira de amar (ANDRADE, Carlos Drummond. A cor de cada um. Rio de Janeiro: Record, 1997. p. 30).

No primeiro parágrafo, as orações que indicam os prováveis motivos do tratamento dado pelo girassol ao jardineiro são:

Alternativas
Comentários
  • "O jardineiro conversava com as flores, e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza." Então é: oração coordenada (não depende da outra) sindética (tem conjunção) e alternativa (que é o caso em questão, mostra alternância).

  • ou... ou, já ... já, seja...seja

  • Gabarito:

    Letra D

  • GABARITO D


    O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.

    CONJUNÇÃO COORDENADA ALTERNATIVA: ou...ou, já...já, seja...seja, quer...quer, ora...ora, agora...agora.


    bons estudos

  • No primeiro parágrafo, as orações que indicam os prováveis motivos do tratamento dado pelo girassol ao jardineiro são: "O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza". A questão quer a classificação delas. Vejamos:

    Um período composto por coordenação é constituído por orações coordenadas. Uma oração chama-se coordenada quando não funciona como termo de outra e nem tem outra que funcione como termo dela. Cada oração tem todos os termos necessários para estar completa. São sintaticamente independentes entre si. 

    Ex.: Estudaram muito e passaram no concurso. (período composto por coordenação) 

     

    Um período composto por subordinação é constituído por orações subordinadas. As orações subordinadas são sintaticamente dependentes. Contêm oração principal, com uma ou mais orações subordinadas associadas a ela, que funcionam como termo de outra oração. Podem ser: adjetivas, substantivas e adverbiais. 

    A coordenadas sindéticas explicativas.

    Oração coordenada sindética explicativa: tem valor semântico de explicação, justificativa, motivo, razão. É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: porque, pois (antes do verbo), que, porquanto... 

    Ex.: Não espere meu apoio, pois seu pedido é absurdo. 

    B subordinadas adverbiais causais.

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como... 

    Ex.: Já que você estudou muito, suas chances de passar são enormes. 

    C subordinadas adverbiais consecutivas.

    Oração subordinada adverbial consecutiva: exprime consequência do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que... 

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova. 

    D coordenadas sindéticas alternativas.

    Oração coordenada sindética alternativa: tem valor semântico de alternância, escolha ou exclusão... É ligada às outras por meio das seguintes conjunções: ou...ou; ora... ora; já... já..., seja... seja...; quer... quer; não... nem... 

    Ex.: Ou estudavaou trabalhava. 

    E subordinadas adverbiais concessivas.

    Oração subordinada adverbial concessiva: exprime ideia contrária ao fato expresso na oração principal. A concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa. É introduzida pelas conjunções embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, malgrado... 

    Ex.: Embora discordasse, aceitei as condições impostas pela direção. 

    Gabarito: Letra D


ID
1358263
Banca
FGV
Órgão
Prefeitura de Florianópolis - SC
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 4 – POR QUE SÃO ASSIM? 

Mariana Sgarioni 

Daniel Blair tem 4 aninhos e achou que seu cachorrinho de apenas uma semana de vida estava muito sujo. O melhor jeito encontrado para um banho rápido foi atirar o animal na água do vaso sanitário – e dar descarga. Por sorte, a mãe descobriu a tempo, e bombeiros resgataram o animalzinho ainda vivo no esgoto. O caso aconteceu no início de junho, na Inglaterra, e chamou a atenção das câmeras do mundo inteiro. Muitos perguntaram: será que Daniel seria um psicopata divertindo-se com o sofrimento do bicho? 

Provavelmente não. Nesses casos, o que pode existir é o transtorno de conduta – comportamento que viola regras sociais importantes. 


“Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta”; esse segmento do texto 4 apresenta:

Alternativas
Comentários
  • É um transtorno de conduta / o que pode existir nesses casos.

  • SÓ DUAS PERGUNTAS: A PRIMEIRA ORAÇÃO É O.S.ADJETIVA RESTRITIVA??? A SEGUNDA É O.S. SUBJETIVA???

  • Gostaria de saber quais são os dois verbos desta alternativa! Pois este "transtorno" está com um artigo antes (um), e então este verbo não estaria sendo substantivado? Se alguém souber ou puder responder ficarei agradecido.

  • Concordo com João Neto. Colocando a frase na ordem direta é possível perceber que se trata de duas orações, sendo a segunda subordinada substantiva predicativa. Ademais, para facilitar a identificar a oração substantiva bastava fazer a seguinte troca: Um trastorno de conduta é "ISTO".

  • Márcio, vc deve observar que a primeira oração é " um transtorno de conduta é " ( primeiro verbo), enquanto a segunda é " o que pode existir" ( locução verbal). 


  • Gabarito = A

    É simples. Percebam que há a presença de um PRONOME RELATIVO "que". Consequentemente ele trará uma ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA. Através dessa percepção já consegue-se resolver a questão. Pois a única alternativa que fala sobre oração subordinada é a alternativa "A".

  • Vejam que: Nesses casos, o que pode existir/ é um transtorno de conduta. São orações que possuem vínculo uma com a outra, portanto só sobra a alternativa A, já que é a única que fala sobre ORAÇÃO SUBORDINADA.

  • Essa questão da pra matar tranquilamente se pensar que depois do "QUE" em diante é oração subordinada, sendo assim só a uma alternativa afirmando isso. Bons estudos.

  • Letra (a)


    Colocando a frase na ordem direta fica mais fácil, vejamos: Um transtorno de conduta é o que pode existir nesse caso.
    1ª Oração: Um transtorno de conduta é;
    2ª Oração: O que pode existir nesse caso.
    A 2ª oração está subordinada à primeira.
  • o que pode existir é um transtorno de conduta -----> você consegue substituir um transtorno de conduta pelo termo "isso"

     O que pode existir é / isso  

    Duas oraçoes e a segunda sendo oração subordinada substantiva. 

    Desistir é para os fracos .

    Gabarito A


  • Acertei a questão apenas analisando o verbo, pois só existem 2 verbos, logo duas orações.

  • Dois verbos -> Duas orações! Simples assim!

  • Oracao  subordinada substantiva predicativa.


  • Gabarito A) Bem explicados por todos, ordem direta: Um transtorno de conduta é o que pode existir nesses casos. Duas orações: 1º Um transtorno de conduta é - 2º O que pode existir nesses casos. Uma subordinada à outra. (Lembrando que locução verbal, PODE EXISTIR, é apenas uma oração). Eu errei essa questão, por que deixei passar dois detalhes, Orações Reduzidas não têm CONJUNÇÃO ou PRONOME RELATIVO QUE e quando há LOCUÇÃO VERBAL não há oração reduzida. É isso. Suedilson. 

  • Para cada locução verbal, só se caracteriza uma oração. (Professor Alexandre Soares)

  • Oração  subordinada substantiva predicativa devido ao verbo "e" que exerce função de verbo de ligação.

  • Não é uma oração subordinada substantiva predicativa, pois as orações subordinadas substantivas iniciam, em regra, por uma conjunção integrante "que" ou "se" ( a menos que seja uma oração justaposta ou reduzida, o que não é o caso).

    .

    Neste caso  "que" é um pronome relativo e seu antecedente é "o" (pronome demonstrativo = aquilo, isto).

    - “Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta”;

    - Um transtorno de conduta é "o" "que" pode existir.- Um transtorno de conduta é "aquilo" -  "aquilo" pode existir - .
    .
    Se  é iniciada por um pronome relativo, ela é uma oração subordinada adjetiva.

  • Comentário do professor bom, mas incompleto!!!!!

    Teria que explicar sobre o caso de subordinação que confunde a sua identificação 
    :/
  • Macete para a parte da subordinação: Como as coordenadas são invariáveis , não daria para trocar o segundo termo pelo primeiro , mas já as subordinadas são variáveis e o termo pode ser descolado e mesmo assim daríamos para entender a frase. 


    Exemplos:  O que pode existir é um transtorno de condutas( nesses casos ) I

    Portanto é SUBORDINADA. 

    Espero ter ajudado. 

    Deus é fiel ! 

  • O bom do conhecimento diversificado é que é possível usar outra forma de acertar a questão; no meu caso como estou com algumas dúvidas frutos do preparo, é que eu encontrei a qtde de orações pelos verbos.

    FÉ EM DEUS!!!! E BORA ESTUDAR!!!!!

  • GABARITO "A" PORQUE ?
    sem confusão...
    DE MANEIRA SIMPLES:
    1 verbo para cada oração. (locução verbal conta como 1 verbo). atenção agora nessa parte, o "O QUE" são 2 pronomes, "O" = pronome indefinido(aquilo)  e  "QUE" pronome relativo(o qual). aquilo o qual. o pronome relativo "o qual" esta se referindo a "aquilo", logo ele é aquilo que ele faz referencia, pode ser ler assim : aquilo pode existir é um transtorno de conduta. ou então assim: aquilo o qual pode existir é um transtorno de conduta. na primeira oração pelo fato de não haver virgula tem se uma oração subordinada adjetiva restritiva. AQUILO O QUAL PODE EXISTIR - ORAÇAO 1.  É UM TRANSTORNO DE CONDUTA -ORAÇAO 2.

    cuidado com o " O QUE " sempre tente trocar o "O" por aquilo para saber se ele é pronome indefinido. se você tentar colocar o qual direto não vai da certo, ex: O o qual ? não! aquilo(o) o qual(que).

  • Analisando a função do período:

    “Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta”.


    "Nesses casos" é um termo acessório deslocado que pode facilmente calar-se, ou seja, ser retirado.

    No trecho sublinhado trata-se duma Or. Sub. Adj. Res.

    No trecho negritado trata-se duma Or. Principal.


    Não há o que se falar em subordinada substantiva.

    Atenção aos comentários!

  • Engraçado que as explicações dos concurseiros são bem mais completas do que as dos professores do QConcursos (pelo menos de português)..  os caras só falam o óbvio... não têm nem o trabalho de colocar a frase na ordem direta e esclarecer a função de cada termo.. ridículo!!

  • Passando para reduzida enxergamos melhor e colocando-a na forma direta.

    Um transtorno de conduta é   o que existe nesses casos.

  • Nesse caso surgiu uma dúvida se era OSSPredicativa do Sujeito ou OSAdjetiva restritiva. Apesar de retornar ao termo anterior( poderia ser adejetiva) não se restringe a nada,  dessa forma penso que é OSSPS devido a seguinte construção: SUJEITO + VERBO DE LIGAÇÃO NA 3ª PESSOA

  • 1 locução verbal + 1 verbo = duas orações

     

    :p

  • eu contei  foi  todos  os  verbos do texto! aff.

     

  • Afinal, é oração subordinada substantiva PREDICATIVA ou ADJETIVA?

  • Colocando na ordem direta:  "Um transtorno de conduta é o que pode existir" -

    No caso trata-se de uma oração subordinada adjetiva, pois há o pronome demonstrativo "o" (equivalente a "aquilo"), seguido do pronome relativo "que", o qual retoma o pronome demonstrativo (o) na segunda oração, sendo esta subordinada em relação àquela. 

  • CUIDADO COM OS COMENTÁRIOS:   TRATA-SE DE  ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA PREDICATIVA

     

    Um transtorno de conduta é o que pode existir nesses casos.

     

      A   oração "que pode existir"  é o predicativo de  "um transtorno de conduta"

     

    Pois o verbo ser pede predicativo do sujeito. Assim, trata-se de uma oração subordinada substantiva predicativa.

     

    -   O VERBO "SER"    é verbo de ligação e não pede complemento.

     

    -  Não é uma oração subordinada substantiva subjetiva

     

     

     

     

     

     

    VIDE     Q738346

     

     

    pode existir (LOCUÇÃO VERBAL)   +   é

    ORAÇÃO CONTA POR NÚMEROS DE VERBOS

     

    TRÊS VERBOS, SENDO QUE

    02 VERBOS = LOCUÇÃO VERBAL      CONTA  COMO   01  ORAÇÃO  ( pode existir)   +    01 oração ( é )

     

     

     

     

     

     

     

     

     

    Oração subordinada adjetiva restritiva 

     

    -    HÁ PONTUAÇÃO = ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA EXPLICATIVA

     

    Ex.      O homem, que se considera racional, muitas vezes age animalescamente.


                    Oração Subordinada Adjetiva Explicativa

     

     

     

    -   NÃO HÁ PONTUAÇÃO = ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA RESTRITIVA

     

    Ex.     Jamais teria chegado aqui, não fosse a gentileza de um homem  que passava naquele momento. 
                                         

     (Oração Subordinada Adjetiva Restritiva)

     

     

     O QUAL/CUJO   = ORAÇÃO SUBORDINADA ADJETIVA

     

    ISSO = ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA 

     

     

  • Marquei uma só oração, me achando o cara,  achando que o "é...que..." era um termo expletivo.

    Alguém sabe porque não é? 

  • "Pode existir" (locução verbal) é considerada uma oração apenas.

  • Cuidado com os comentários!  

    O Rafael Guerreiro e o Dalton foram os colegas que melhor explicaram!

     

  • Pensei que era Oração Subordinada Substantiva Predicativa Reduzida do Infinitivo

  • Nesses casos, o que pode existir é um transtorno de conduta. 

    Em ordem normal:

    Um transtorno de conduta é o que pode existir nesses casos.

    Pra ser uma oração subjetiva substantiva haverá a conjunção integrante (que) onde a totalidade da oração substantiva pode ser substituída por (isso, disso, com isso ou a isso).

    Um transtorno de conduta é isso. 

    Como o ver ser é de ligação, temos que "que pode existir nesses casos" é Predicatvo do Sujeito.

    Logo, a oração é Subordinada Substantiva Predicativa.

    Se estiver errada, alguém me corrija, por favor.

    E quanto ao número de orações, temos 3 verbos, sendo que dois (locução verbal) valem por um.

    Temos então, duas orações.

     

    Opção A.

  • Caraaaca, na boa, vou parar de ler os comentários. A maioria escrevendo livro para explicar uma parada boba, quase bizonha.Vamos ser mais simples, objetivo e direto. Facilita no aprendizado.Não sabe, não lembra,não comenta, simples assim.

  • Dois verbos, duas orações

  • Um transtorno de conduta é isso [que pode existir nesses casos]. 

    Como o verbo ser é de ligação, temos que "que pode existir nesses casos" é Predicativo do Sujeito.

    Portanto, a oração é Subordinada Substantiva Predicativa.

  • Simples!

    Perceba q a frese contém 2 orações!

    Pode Existir (Locução verbal) + é

    Quando dá pra substituir a frase por ISSO ou ISTO, logo, temos uma ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA.

  • Além de existirem duas orações (pode existir + o verbo de ligação "é"), o que acabou facilitando o encontro da alternativa foi lembrar que as orações subordinadas aceitam o deslocamento.

    "O que pode existir é um transtorno de conduta nesses casos". (VÍRGULA OPCIONAL).

    Única alternativa contendo claramente uma subordinada é a letra A.

  • O que = Pronome Demonstrativo + Pronome Relativo = Aquilo que...

  • Orações aqui se referem a verbos? Porque se for, a banca tem que usar o termo verbo, não?

  • ...o QUE PODE EXISTIR é um trantorno de conduta.

    O:pronome demonstrativo(aquilo)

    Aquilo é um transtorno de conduta.

    O(aquilo):sujeito do verbo de ligação "é".

    QUE PODE EXISTIR:oração subordinada adjetiva restritiva,com o "QUE" retomando o "o"(aquilo).

    Não existe nenhuma oração subordinada substantiva predicativa no período,conforme alguns insistem em observar.

    Bons estudos!

  • APENAS DUAS ORACOES , CONTA OS VERBOS

    A

  • O (aquilo) / que pode existir / é um transtorno de conduta

    Oração 1 (principal)

    Oração 2 (subordinada adjetiva restritiva)

    Resolvi desta forma: Separando as orações, com a oração adjetiva intercalando a oração principal. Se retirarmos a oração adjetiva (que tem função sintática de Adjunto Adnominal) a frase fica: "Aquilo é um transtorno de conduta"

    Se eu estiver errado, comuniquem-me!

    Bons estudos!

  • Quero ver me pegar denovo. auuuuuuuuuuu

  • mano, conta os verbos e ver o total de orações. Depois vai por eliminação... faz o simples que poupa tempo.


ID
1371952
Banca
FGV
Órgão
TJ-RJ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO 1 – BEM TRATADA, FAZ BEM

Sérgio Magalhães, O Globo

O arquiteto Jaime Lerner cunhou esta frase premonitória: “O carro é o cigarro do futuro.” Quem poderia imaginar a reversão cultural que se deu no consumo do tabaco?

Talvez o automóvel não seja descartável tão facilmente. Este jornal, em uma série de reportagens, nestes dias, mostrou o privilégio que os governos dão ao uso do carro e o desprezo ao transporte coletivo. Surpreendentemente, houve entrevistado que opinou favoravelmente, valorizando Los Angeles – um caso típico de cidade rodoviária e dispersa.

Ainda nestes dias, a ONU reafirmou o compromisso desta geração com o futuro da humanidade e contra o aquecimento global – para o qual a emissão de CO2 do rodoviarismo é agente básico. (A USP acaba de divulgar estudo advertindo que a poluição em São Paulo mata o dobro do que o trânsito.)

O transporte também esteve no centro dos protestos de junho de 2013. Lembremos: ele está interrelacionado com a moradia, o emprego, o lazer. Como se vê, não faltam razões para o debate do tema.

“Como se vê, não faltam razões para o debate do tema.”

Substituindo o termo sublinhado por uma oração desenvolvida, a forma correta e adequada seria:

Alternativas
Comentários
  • As orações subordinadas desenvolvidas possuem conjunção e verbos conjugados em modos e tempos verbais.

    Na letra "a" o verbo está num tempo diferente da frase.

    Na letra "b" o verbo está no infinitivo o que caracteriza como oração reduzida.

    Na letra "c" a oração apresenta a conjunção "para que" que exprime finalidade e o verbo está conjugado no tempo correto da frase.

    Na letra "d" não apresenta conjunção.

    Na letra "e" o verbo está no particípio caracterizando oração reduzida.

    Portanto, a resposta certa é a letra "c".

  • “Como se vê, não faltam razões para o debate do tema.” 


    Primeiramente temos que tonar a oração em REDUZIDA, na forma de infinitivo. "para o debate do tema" é o mesmo que "PARA DEBATER o tema).


    Depois devemos desenvolver a oração, podendo ser de 2 formas:

    1) PARA QUE seja debatido o tema (voz passiva ANALÍTICA) ou;

    2)  PARA QUE se debata o tema (Voz passiva sintética).


    valewww

  • Eu matei a questão fazendo essa troca  “para que se debata o tema, como se vê, não faltam razões.”

  • Alessandro Gomes, a bem da verdade o "que" ao qual vc se refere não é um pronome relativo, mas sim uma conjunção integrante.

    Abraços e bons estudos.

  • Nessa questão, o quesito primordial para ser feita de maneira plausível seria, primordialmente, observar o tempo do verbo, que no caso encontra-se no presente. Desse modo, a única assertiva que estar no mesmo tempo, presente, seria a letra "C".

    Pedi, buscar e bater. O que pedi recebe, o que busca encontra e quem bate a porta será aberta. Mt


ID
1372267
Banca
UPENET/IAUPE
Órgão
PM-PE
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Cena do crime

Doutor Fé Para vencer um gigante, devemos ir até ele, ir à "cena do crime", como dizem os policiais. Fugir é a pior das escolhas. Ao fugir, junto também foge a sua chance de tornar-se um grande guerreiro.

Disponível em: www.mensagenscomamor.com/frases/frases_policia.html

Analise os comentários abaixo sobre o texto 3:

I. No trecho "à cena do crime", a crase é facultativa.
II. O termo "como" inicia uma oração subordinada comparativa.
III. No trecho "foge a sua chance de tornar-se...", a crase é facultativa, considerando-se estar diante de pronome possessivo.

Está INCORRETO o que se afirma em

Alternativas
Comentários
  • Por favor alguém sabe dizer o que está errado no ítem III?

  • O item III confunde porque nos prendemos a regra de que a crase é facultativa antes de pronomes possessivos femininos no singular. Porém, lendo a frase como um todo, observa-se que não há situação para crase. O "a" é artigo apenas. Ao fugir, também foge  a sua chance. >> Ao fugir, também foge o seu medo (por exemplo). Nesse contexto, o verbo fugir não exige preposição. 

    Acredito que seja isso :)

  • Acredito que esteja errado pois  é facultativa ANTES DE PRONOMES POSSESSIVOS FEMININOS (e isso não consta na questão)! Mas em crase sou "fraco"...

  • Pessoal, posso até estar equivocado, mas o caso de crase facultativa não vale mais, conforme novo acordo ortográfico.

    Por isso, ao assinalar a questão escolhi a letra E

    Caso alguém tenha melhores informações, compartilhe!!!

  • Não sou bom em gramática mas vou tentar explicar a III.

    Crase é preposição "a" + artigo definido "a".

    Quando se faz a pergunta para o verbo "foge", temos o seguinte: "quem foge, foge DE".

    Portanto embora tenhamos o artigo definido "a", não temos a preposição "a", pois a preposição presente é a "de".

    Outro ponto é que a questão estaria incompleta, pois ainda que tivéssemos a preposição "a", a justificativa não seria "pronome possessivo", mas sim "pronome feminino possessivo no singular". 

    Bem, não sei se deu pra entender, mas fiz o melhor que pude.

  • oração subordinada comparativa?????????????????????? no meu livro não achei isso...aqui só tem coordenada comparativa, ou o. s. adverbial comparativa

  • Na alternativa III não há crase porque não existe preposição. O "a" em "foge a sua chance..." e um mero artigo definido. A frase que dizer que: a chance de tornar-se um grande guerreiro foge. Verbo fugir não exige preposição.  

    Não tem nada a ver com a regra de crase facultativa diante de pronome posse. É pegadinha!!!

    Agora alguém poderia explicar por que a alternativa II está errada???   

  • Fernando vc tirou a minha duvida, consegui ti entender, agora eu vou tirar a sua duvida, estamos aqui pra ajudar um ao outro...vamos lá, nao tem como vc inciar uma frase com uma oração subordinada adverbial de comparação...como q vc vai fazer uma senalhança com o " como " no inicio da frase??...não tem como meu amigo....como q vc vai fazer a comparação???..se ele está no inicio da frase, não tem como; ele teria q estar no meio da frase....para iniciar uma frase com o " como " teria q ser uma oração subordinada adverbial de causa ou conformidade..

  • O Item II se refere a uma oração subordina conformativa e não comparativa.

  • explicando porque a II está incorreta. Primeiro, já estaria incorreta pela classificação em oração subordinada comparativa, quando o correto seria oração subordinada adverbial comparativa. Segundo, vamos supor que o examinador acha que é nosso dever saber que a única classificação possível de uma oração subordinada comparativa, seria a adverbial comparativa, logo, ele, de propósito, retirou a palavra adverbial para testar o nosso conhecimento (minha opinião- o que seria ridículo). Ainda assim, estaria errada a alternativa, porque na oração o "como" exerce função sintática de conjunção(liga duas orações) subordinativa conformativa. É fácil você perceber que era essa a função sintática do "como", basta trocar a palavra "como" no texto por "conforme" e verificar se não perde o sentido(semântica). 


    O texto , ficaria assim: " devemos ir até lá, conforme(como) dizem os policiais " ; portanto o "como" introduz uma oração subordinada adverbial conformativa e não comparativa, como menciona a alternativa.

    mais informações , segue link http://www.infoescola.com/portugues/funcoes-da-palavra-como/
  • errei porque não li a palavra no texto...sempre vá ao texto...li a alterna tiva e tirei uma conclusão a partir dela. fica a dica.

  • II e III está claro. alguem poderia explicar a I?

  • I. No trecho "à cena do crime", a crase é facultativa. 

                        

                               A crase é obrigatória, "cena do crime" é substantivo, por regra utiliza-se artigo, nesse caso definido "a", quanto ao verbo ir podemos descobrir com a seguinte pergunta:" Quem vai, vai A algum lugar", em que se utiliza uma preposição no verbo, então podemos concluir que possui "PREPOSIÇÃO + DETERMINANTE(ARTIGO)" 

    III. No trecho "foge a sua chance de tornar-se...", a crase é facultativa, considerando-se estar diante de pronome possessivo. 

                       

                                Nesse caso podemos observar que a crase é proibida, ainda que possua um "PRONOME POSSESSIVO", devendo ficar atento quanto a regência do verbo "FUGIR", que não utiliza a preposição A, mas a preposição DE.

    "QUEM FOGE, FOGE DE ALGUM LUGAR", em que ficaria errado: "QUEM FOGE, FOGE AALGUM LUGAR?"

    A galera que queira corrigir algum erro, fique a vontade, estamos aqui para aprender.


  • Reparem

    como dizem os policiais: Doutor Fé Para vencer um gigante, devemos ir até ele, ir à "cena do crime". 

    Oração Subordinada Substantiva Apositiva na minha opinião.

  • I) Crase obrigatória
    II) Oração subordinada de conformidade (basta substituir como por, conforme, segundo, consoante...)
    III) Não há exigência de crase na oração.

  • A questão pede o que está incorreto, as informações nas afirmativas I e II realmente estão incorretas mas na afirmativa III No trecho "foge a sua chance de tornar-se...", a crase é facultativa, considerando-se estar diante de pronome possessivo, está correta pois neste caso a crase realmente é facultava devido ao pronome possessivo feminino "sua"  logo estão incorretas apenas I e II resposta letra "C".

  • Eurípedes Amorim, você está correto quando fala em crase facultativa antes de tal pronome. Porém, é assim quando for exigido a presença da preposição "a", o que não é o caso.

  • Bem , sinto que alguem equivocou-se com relação a esta questão, já que a alternativa 1 é obrigatória o acento grave e a alternativa 3 é facultativa.

  • o item III é crase proibida, porque "a sua chance de ...." é o sujeito da oração" e o foge é o verbo.

    quem foge? a sua chance..........

    oks.

  • Na expressão "a sua chance" jamais haverá crase, pois esta expressão é o sujeito da oração que está invertida. Pergunte ao verbo: Quem foge? Resposta: A sua chance foge. Mesmo havendo o possessivo feminino, jamais haverá crase, porque se trata do sujeito da oração. Pessoal, antes de falar que é facultativo, é preciso ver se tem a regência da preposição!

  • Na questão III "Ao fugir, junto também foge a sua chance de tornar-se um grande guerreiro". 
    O "a" é apenas um artigo definido não há preposição. Ao fugir,também foge junto (o) seu ensejo de tornar-se um grande guerreiro . 

  • Perfeito Lais Veloso, bem observado!

  • Daniel Maia, a crase está incorreta na III porque o verbo fugir é intransitivo, logo não pede preposição e logo não haverá crase!

  • I- "á cena do crime" - Locuções conjuntivas, adjetivas, adverbiais e prepositivas com núcleo feminino. (à tarde, à vista, à vontade, à mão armada, à venda, às claras, às escondidas).  É obrigatória (alternativa errada)
    II- O termo "como" não faz nenhuma comparação (alternativa errada)
    III- "Foge | a | sua chance de tornar-se..." - Quem foge, fode de algum lugar e não a algum lugar. Não exige a preposição "a" 
    É Proibida e não foi facultativa (alternativa errada) 

    e) I, II e III estão incorretas

  • CARAMBAAAA..... nunca vi uma questão, aqui no qconcursos, tão equilibrada nas respostas! é só ver as estatísticas! 

  • Gente, só lembrando (aprendi aqui com vcs):

    Os pronomes possessivos femininos são casos de crase FACULTATIVA, quando o VERBO PEDE A PREPOSIÇÃO "A", caso não, a crase não será facultativa, ou seja, não ocorrerá. (;

  • discordo totalmente desse gab

  • O que está errado também é o próprio enunciado, que contém erro de pontuação.

    Doutor Fé, Para vencer um gigante, devemos ir até ele, ir à "cena do crime", como dizem os policiais. Fugir é a pior das escolhas. Ao fugir, junto também foge a sua chance de tornar-se um grande guerreiro.

  • Qual é o gabarito dessa questão?


  • o ítem  III esta incorreto pois o verbo fugir e intransitivo , sendo assim o que vc pergunta para o verbo é : O QUE FOGE ??? entao vc acha o sujeito " a sua chance de tornar-se um grande guerreiro"

  • Putz, cai direitinho na pegadinha. Era pra dizer as incorretas.

  • Com relação ao III - O sujeito do verbo "fugir" está deslocado: "Ao fugir, a sua chance de tornar-se um grande guerreiro também foge junto". Não existe sujeito craseado. (questão errada)

    Gabarito: E

  • O comentário da Patrícia Almeida é o correto.  Temos que parar com a mania de procurar só o objeto em verbos e procurar também o sujeito.

  • I - O verbo "ir" que antecede a expressão, aceita 2 (duas) preposições:

    "ir a" (quem vai a, vai e volta); "ir para (quem vai para, vai e fica)"

    No contexto, trata-se da primeira situação, ou seja, o verbo exigindo a preposição "a".

    Temos então: "... devemos ir a+a ( preposição + artigo do substantivo "cena"), logo, trata-se de crase obrigatória.

    II - A palavra "como" não está sendo empregada no sentido usual de comparação. No contexto, está sendo utilizada para expressar ideia de "conformidade; concordância": "Conforme dizem os policiais..."

    Logo, trata-se de uma Oração Subordinada Adverbial Conformativa.

    III - A pergunta "o quê?" quando feita antes do verbo, nos indica o sujeito da oração. Então no trecho:

    "Ao fugir, junto também foge...", temos: O quê foge? A sua chance de tornar-se um grande guerreiro (SUJEITO).

    O sujeito de uma oração não pode ser preposicionado. Portanto, crase proibida.


    To be continued...

  • isso mesmo,acabamos errando de bobeira.

  • Resumindo, o item III, "foge a sua chance de tornar-se..." o sujeito está em ordem inversa. A ordem correta seria "A sua chance de tornar-se foge...", logo, não se inclui a crase.

  • Já errei, por duas vezes, por falta de atenção ! 
    kkk

  • Ta de brincadeira! Depois de gastar o cérebro em várias questões, confundi conformidade com comparação :v


ID
1385896
Banca
IMA
Órgão
Prefeitura de Paraibano - MA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

TEXTO I

Gerenciamento de estresse em professores

1 A sociedade contemporânea tem sido classificada como a sociedade do estresse. O incessante ritmo da globalização, as constantes alterações tecnológicas, as rotineiras mudanças e “imposições” sociais ditadas pela mídia e pela moda, assim como a progressiva requisição de qualidade nos produtos e serviços exigidos pelo nosso atual modelo social têm impelido boa parte das pessoas a um estado de perplexidade e impotência frente a tais circunstâncias da vida. Para alguns indivíduos, a aquisição de um corpo que se enquadre dentro dos modelos eleitos pela sociedade passa a ser uma obrigação; para outros, a conquista de status profissional é um pré-requisito para a felicidade. Dependendo da intensidade de nossa cobrança, tais desejos podem produzir emoções desastrosas. Ninguém está a salvo das possíveis garras do estresse, e entre suas potenciais vítimas encontram-se os professores, quer sejam do ensino básico, fundamental, médio ou universitário. Todavia, antes de versar sobre esta população em especial, é prudente definir melhor o que vem a ser estresse.

2 O estresse é um fenômeno biológico comum e conhecido por todos nós através de nossas experiências. Em sua etimologia o verbete estresse tem como sinônimo o termo “strain” e remonta às origens das línguas indo-europeias. No grego antigo, era a raiz de “strangale” e do verbo “strangaleuin” que significa estrangular. Em latim, a raiz formou o verbo “stringere” que significa apertar. Logo, as raízes do estresse remetem à ideia do empenho de forças fundamentalmente contrárias.

3 A percepção do estresse é bem antiga. Para os homens primitivos, a perda de vigor e o sentimento de exaustão que sentiam após um trabalho intenso ou exposição prolongada ao frio, ao calor, perda de sangue, medo ou doença teriam alguma semelhança entre si.

4 Um dos primeiros passos em direção ao entendimento do estresse foi dado por Walter Cannon, fisiologista de homeostase americano que desenvolveu a noção ou de Homeostase ou homeostasia (harmonia ou estado estável) do qual depende a qualidade de vida do ser humano. Esses mecanismos são os responsáveis pela detecção e correção de variações em diversos parâmetros orgânicos. Tendo esses conceitos como base, o austríaco Hans Selye, em 1938 definiu o estresse como um estado de alteração da homeostase, onde o organismo apresenta diversos sintomas que demonstram sua capacidade em adaptar-se aos agentes físicos ou corpo puramente mentais. Sendo assim, o corpo pode ser preparado para lutar ou fugir mediante a visão de um predador real, ou mesmo mediante a imaginação deste.

5 Diferentes indivíduos possuem diferentes capacidades de resistir às influências adversas do meio ambiente.

6 Logo, o que pode ser percebido como um fator gerador de estresse para uma pessoa, para outra pode ser um fato corriqueiro. Um indivíduo estressado pode passar por três estágios: no primeiro momento a experiência parece ser muito dura - é a reação de alarme do organismo. Em seguida acostuma-se a ela - é o estado de resistência; e finalmente não pode mais suportá-la - é o estado de exaustão. É este estado de exaustão que caracteriza o estresse crônico, que produz desequilíbrios orgânicos e patologias diversas, também chamadas mais recentemente de distresse.

7 Entre os principais sintomas encontrados no estresse destacam-se a dificuldade de concentração, inquietação, dores de cabeça e musculares, tonturas, fadiga, ansiedade, e até mesmo depressão. Outro agravante tem sido documentado na literatura científica, os problemas associados ao sono. Durante o processo do dormir ocorrem modificações fisiológicas e comportamentais importantíssimas. Há também uma interferência direta nos processos cognitivos e de aprendizagem.

8 Os dados fornecidos pelas pesquisas científicas são alarmantes, uma vez que durante o estresse o organismo automaticamente utiliza suas reservas de energia para se reequilibrar, ou seja, ocorre uma ação reparadora do organismo tentando restabelecer o seu equilíbrio interno. Nesta fase, dois sintomas aparecem de modo bastante frequente: a sensação de desgaste generalizado sem causa aparente e dificuldades com a memória. No nível fisiológico, muitas mudanças ocorrem, principalmente em termos do funcionamento de algumas glândulas endócrinas, como as adrenais que produzem mais corticosteróides, hormônios que sabidamente minam o sistema imunológico, aumentando assim a probabilidade da pessoa adoecer.

de http://geografia.uol.com.br/geografia/mapas- demografia/35/artigo206897-1.asp

Temos uma oração subordinada adverbial concessiva em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E

    Oração Subordinada Adverbial Concessiva indica uma concessão à idéia expressa pelo verbo da oração principal, isto é, admitem uma contradição ou um fato inesperado:

    Vou lhe dar mais uma chance, embora ele não mereça.

    Repare que a oração coordenada adverbial concessiva estabelece uma situação (ele não merece mais uma chance) que justificaria uma ação contrária à descrita na oração principal (dar mais uma chance), indicando que houve uma concessão.


  • Esclarecendo:

    a) Se eu tivesse dinheiro, compraria hoje um carro. - Condicional

    b) Fizemos a consulta, conforme a solicitação dos auditores. - Conformativa

    c) Enquanto a mídia entrevistava o especialista, os telespectadores assistiam impávidos. - Temporal

    d) O especialista não concordará com sua opinião, por mais que você insista. - Concessiva 

     

  •  d)O especialista não concordará com sua opinião, por mais que você insista.

    por mais que - apesar de mais que, não importanto o quanto etc são todas locuções adverbiais concessivas subordinadas

     

  • Concessivas: introduzem uma oração que expressa ideia contrária à da principal, sem, no entanto, impedir sua realização. São elas: embora, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, por mais que, posto que, conquanto, etc. Por exemplo:

    Embora fosse tarde, fomos visitá-lo. 
    Eu não desistirei desse plano mesmo que todos me abandonem.

  • O especialista não concordará com sua opinião, por mais que você insista. Subordinada Deslocada, com virgula

    EMBORA você insista o especialista não concordará com sua opinião. Subordinada Direta. sem vírgula.


ID
1390192
Banca
CONED
Órgão
Prefeitura de Goianésia do Pará - PA
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

BILHÕES EMBAIXO D’ÁGUA NO FUNDO DO LAGO DE TUCURUÍ

[...] Construído a toque de caixa pelo regime militar, o lago da usina de Tucuruí, no Pará, inundou uma área de 2000 km2 sem que dela se retirasse a floresta. A decomposição orgânica elevou os níveis de emissão de gases a ponto de fazer da represa, nos anos 90, a maior emissora de poluentes do Brasil. Estima-se em mais de 2 bilhões de reais o valor da madeira de lei ainda submersa em Tucuruí. Como não tem contato com o ar, a parte submersa dessas árvores não apodrece. [...]

A primeira oração deste período: ”Como não tem contato com o ar, a parte submersa dessas árvores não apodrece. [...]” exprime

Alternativas
Comentários
  • Consequencia

  • c) causa

  • Como no início de frase quando pode ser substituído por Uma vez que dá ideia da causa

  • Gab C

    Só colocar no inicio da frase Uma vez que

    Uma vez que ”Como não tem contato com o ar, a parte submersa dessas árvores não apodrece. [...]” exprime

    Forças galerinha!!! 

    Bons estudos...

  • c-

    causa - nao ha contato com ar

    consequencia- nao apodrece

  • Já que não tem contato com o ar...

    Uma vez que não tem...

  • A questão quer saber a classificação da oração em destaque em ”Como não tem contato com o ar, a parte submersa dessas árvores não apodrece. [...]”. Vejamos:

    Um período composto por subordinação é constituído por orações subordinadas. As orações subordinadas são sintaticamente dependentes. Contêm oração principal, com uma ou mais orações subordinadas associadas a ela, que funcionam como termo de outra oração. Podem ser: adjetivas, substantivas e adverbiais

    Orações Subordinadas Adverbiais: funcionam como adjuntos adverbiais da oração principal. Aparecem introduzidas por conjunções adverbiais. Sua classificação é feita conforme o sentido da circunstância adverbial que expressam. Podem ser: temporais, proporcionais, finais, causais, consecutivas, conformativas, condicionais, comparativas e concessivas. 

    A conformidade

    Oração subordinada adverbial conformativa: exprime ideia de conformidade com o pensamento expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções conforme, como, segundo, consoante... 

    Ex.: Tudo saiu conforme combinamos. 

     

    B condição

    Oração subordinada adverbial condicional: exprime o que deve ou não ocorrer para ser realizado o fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções se, caso, desde que, contanto que, exceto se... 

    Ex.: Se você for,eu vou! 

    C causa

    Oração subordinada adverbial causal: exprime ideia de causa do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções porque, porquanto, uma vez que, visto que, já que, como... 

    Ex.: Como você estudou muito, suas chances de passar são enormes. 

    D concessão

    Oração subordinada adverbial concessiva: exprime ideia contrária ao fato expresso na oração principal. A concessão está diretamente ligada à ideia de contraste, de quebra de expectativa. É introduzida pelas conjunções embora, conquanto, ainda que, se bem que, mesmo que, mesmo quando, apesar de que, malgrado... 

    Ex.: Embora discordasse, aceitei as condições impostas pela direção. 

    E consequência

    Oração subordinada adverbial consecutiva: exprime consequência do fato expresso na oração principal. É introduzida pelas conjunções que (precedido de tão, tal, tanto, tamanho), sem que, de sorte que, de modo que, de forma que, de maneira que... 

    Ex.: Estudou tanto que passou na prova. 

    .

    Em relação à questão, se substituirmos o "como" pela conjunção "porque", ficará mais fácil de ver seu valor causal: "a parte submersa dessas árvores não apodrece PORQUE não tem contato com o ar."

    Gabarito: Letra C


ID
1404148
Banca
FUNCAB
Órgão
INCA
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

O Livro da Solidão

Os senhores todos conhecem a pergunta famosa universalmente repetida: “Que livro escolheria para levar consigo, se tivesse de partir para uma ilha deserta...?"

Vêm os que acreditam em exemplos célebres e dizem naturalmente: “Uma história de Napoleão.” Mas uma ilha deserta nem sempre é um exílio... Pode ser um passatempo...

Os que nunca tiveram tempo para fazer leituras grandes, pensam em obras de muitos volumes. É certo que numa ilha deserta é preciso encher o tempo... E lembram-se das “Vidas” de Plutarco, dos “Ensaios” de Montaigne, ou, se são mais cientistas que filósofos, da obra completa de Pasteur. Se são uma boa mescla de vida e sonho, pensam em toda a produção de Goethe, de Dostoievski, de Ibsen. Ou na Bíblia. Ou nas “Mil e uma noites”.

Pois eu creio que todos esses livros, embora esplêndidos, acabariam fatigando; e, se Deus me concedesse a mercê de morar numa ilha deserta (deserta, mas com relativo conforto, está claro - poltronas, chá, luz elétrica, ar condicionado) o que levava comigo era um Dicionário. Dicionário de qualquer língua, até com algumas folhas soltas; mas um Dicionário.

Não sei se muita gente haverá reparado nisso - mas o Dicionário é um dos livros mais poéticos, se não mesmo o mais poético dos livros. O Dicionário tem dentro de si o Universo completo

Logo que uma noção humana toma forma de palavra - que é o que dá existência às noções - vai habitar o Dicionário. As noções velhas vão ficando, com seus sestros de gente antiga, suas rugas, seus vestidos fora de moda; as noções novas vão chegando, com suas petulâncias, seus arrebiques, às vezes, sua rusticidade, sua grosseria. E tudo se vai arrumando direitinho, não pela ordem de chegada, como os candidatos a lugares nos ônibus, mas pela ordem alfabética, como nas listas de pessoas importantes, quando não se quer magoar ninguém...

O Dicionário é o mais democrático dos livros. Muito recomendável, portanto, na atualidade. Ali, o que governa é a disciplina das letras. Barão vem antes de conde, conde antes de duque, duque antes de rei. Sem falar que antes do rei também está o presidente.

O Dicionár io r esponde a todas as curiosidades, e tem caminhos para todas as filosofias. Vemos as famílias de palavras, longas,acomodadas na sua semelhança, - e de repente os vizinhos tão diversos! Nem sempre elegantes, nem sempre decentes, - mas obedecendo à lei das letras, cabalística como a dos números..

O Dicionário explica a alma dos vocábulos: a sua hereditariedade e as suas mutações.
E as surpresas de palavras que nunca se tinham visto nem ouvido! Raridades, horrores, maravilhas...

Tudo isto num dicionário barato - porque os outros têm exemplos, frases que se podem decorar, para empregar nos artigos ou nas conversas eruditas, e assombrar os ouvintes e os leitores...

A minha pena é que não ensinem as crianças a amar o Dicionário. Ele contém todos os gêneros literários, pois cada palavra tem seu halo e seu destino - umas vão para aventuras, outras para viagens, outras para novelas, outras para poesia, umas para a história, outras para o teatro.

E como o bom uso das palavras e o bom uso do pensamento são uma coisa só e a mesma coisa, conhecer o sentido de cada uma é conduzir-se entre claridades, é construir mundos tendo como laboratório o Dicionário, onde jazem, catalogados, todos os necessários elementos.

Eu levaria o Dicionário para a ilha deserta. O tempo passaria docemente, enquanto eu passeasse por entre nomes conhecidos e desconhecidos, nomes, sementes e pensamentos e sementes das flores de retórica.

Poderia louvar melhor os amigos, e melhor perdoar os inimigos, porque o mecanismo da minha linguagem estaria mais ajustado nas suas molas complicadíssimas. E, sobretudo, sabendo que germes pode conter uma palavra, cultivaria o silêncio, privilégio dos deuses, e ventura suprema dos homens.

(MEIRELES, Cecília. O Livro da Solidão.Folha da Manhã , Caderno Único. São Paulo: 11 jul.1948, p. 6.

“E, sobretudo, sabendo que germes pode conter uma palavra, cultivaria o silêncio, privilégio dos deuses, e ventura suprema dos homens.” (§ 15)

Considerando-se as funções sintáticas de termos e de orações e os processos sintáticos de subordinação e coordenação, a respeito do período transcrito acima, é correto afirmar que:

Alternativas
Comentários
  • Resposta letra D.

    Na verdade é para marcar a opção errada.

     

  • a oração “sobretudo, sabendo” é subordinada ao verbo “cultivaria” e classifica-se como adverbial causal. Consequência: cultivar / causa: saber. Cuidado com a condicional, ninguém esta dizendo se soubesse, mas sim sabendo.

    sobretudo, sabendo que germes pode conter uma palavra, cultivaria o silêncio.

  • Porque a letra A está errada?

  • Porque a letra A está errada?

  • por motivo de alguma alteração hoje( 31/05) em relação a ordenação das questões, as questões irrelevantes do ponto de vista de comentários ou aparentemente incorretas aparecem primeiro e sem solução.
  • De fato "que germes pode conter uma palavra" é oração subordinada substantiva objetiva direta da oração "e, sobretudo, sabendo"

    Porém, o "que" não é conjunção integrante, pois ele é um pronome indefinido de "germes". Reescrevendo esta oração, ficaria mais ou menos assim o sentido: "uma palavra pode conter quais germes"


ID
1428613
Banca
IMAM
Órgão
Prefeitura de Lavras - MG
Ano
2012
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A oração em destaque NÃO se encontra corretamente analisada em:

Alternativas
Comentários
  • letra C

    Esperava o que? Nao precisar de escravos (complemento verbal)


ID
1432042
Banca
COPEVE-UFAL
Órgão
UFAL
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

A questão refere-se ao texto abaixo.

    Embora não houvesse transcorrido, desde que apagamos as luzes, muito mais do que uma hora, eu já me sentia como se a noite inteira tivesse passado, e como se em breve a luz do sol viesse de novo nos despertar e cobrir a cidade.

DOYLE, Arthur Conan. A sociedade dos ruivos. In: Quatro Contos, Sol, São Paulo, 2006.

A oração que introduz esse parágrafo, em relação ao restante do texto, é uma oração subordinada adverbial

Alternativas
Comentários
  • Ainda que, embora, malgrado, não obstante, posto que, se bem que, conquanto... todas são conjunções concessivas.

  • GABARITO C

     

     

    SUBORDINADA ADVERBIAL CONCESSIVA

     

    subordinada adverbial concessiva mantém uma relação de anormalidade em relação à oração Principal. Geralmente a concessiva mostra uma quebra de expectativa, uma quebra de regra geral, mostrando uma exceção, ou seja, o normal seria acontecer uma coisa, mas acontece outra. E de certa forma, destaca a ideia menos importante do período.

     

    ex.:

    Embora seja um ótimo jogador, Lucas ficou no banco.

    O normal, já que é um ótimo jogador, seria Lucas estar em campo.

     

    São elas: embora, ainda que, conquanto, dado que, posto que, em que, quando mesmo, mesmo que, por menos que, por pouco que, apesar de que.

     

     

    bons estudos

  • concessiva.


ID
1447816
Banca
INAZ do Pará
Órgão
BANPARÁ
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

                                                  Vocações

                                                                                                          Luís Fernando Veríssimo

Todos diziam que a Leninha, quando crescesse, ia ser médica. Passava horas brincando de médico com as bonecas. Só que, ao contrário de outras crianças, quando largou as bonecas não perdeu a mania. A primeira vez que tocou no rosto do namorado foi para ver se estava com febre. Só na segunda é que foi com carinho. Ia porque ia ser médica. Só tinha uma coisa. Não podia ver sangue.

“Mas, Leninha, como é que..."
“Deixa que eu me arranjo."
Não é que ela tivesse nojo de sangue. Desmaiava. Não podia ver carne malpassada. Ou ketchup.
Um arranhãozinho era o bastante para derrubá-la. Se o arranhão fosse em outra pessoa ela corria para
socorrê-la - era o instinto médico - , mas botava o curativo com o rosto virado.
“Acertei? Acertei?"
“Acertou o joelho. Só que é na outra perna!" Mas fez o vestibular para medicina, passou e preparou-se para começar o curso.
“E as aulas de Anatomia, Leninha? Os cadáveres?"
“Deixa que eu me arranjo."
Fez um trato com a Olga, colega desde o secundário. Quando abrissem um cadáver, fecharia os olhos.
A Olga descreveria tudo para ela.
“Agora estão no fígado. Tem uma cor meio..."
“Por favor. Sem detalhes."
Conseguiu fazer todo o curso de medicina sem ver uma gota de sangue. Houve momentos em que
precisou explicar os olhos fechados.
“É concentração, professor."

Mas se formou. Hoje é médica, de sucesso. Não na cirurgia, claro. Se bem que chegou a pensar em convidar a Olga para fazerem uma dupla cirúrgica, ela operando com o rosto virado e a Olga dando as coordenadas.

“Mais para a esquerda... Aí. Agora corta!"
Está feliz. Inclusive se casou, pois encontrou uma alma gêmea. Foi num aeroporto. No bar onde foi
tomar um cafezinho enquanto esperava a chamada para o embarque puxou conversa com um homem que parecia muito nervoso.

“Algum problema?" - perguntou, pronta para medicá-lo.
“Você tem medo de voar?"
“Pavor. Sempre tive."
“Então por que voa?"
“Na minha profissão é preciso." “Qual é a sua profissão?"
“Piloto."
Casaram-se uma semana depois.

Sobre o primeiro período do texto, é incorreto afirmar:

Alternativas
Comentários
  • Resolvendo:

     

    Sujeito Simples - Apresenta apenas um núcleo ligado diretamente ao verbo.

     

    Todas as orações do primeiro período são formadas por sujeito simples, logo há sujeito simples.

    Letra a) está correta.

     

    Sujeito Elíptico - Sujeito presente, porém ocultado na frase.

    Ex.: ...quando crescesse, ia ser médica. Quem quando crecesse ia ser médica? Leninha. Podemos responder pelo contexto.

    Passava horas brincando de médico com as bonecas. Quem o fazia? Leninha. O contexto nos dá a resposta.

     

    Portanto, a letra b) está correta

     

    Há uso de linguagem quando utilizamos a palavra ia se tornar ao invés de tornar-se-ia.

     

    Letra d) correta.

     

    Há oração subordinada adverbial temporal - "... Quando crecesse,..."

     

    Letra e) correta.

     

    Letra c) Sujeito indeterminado é aquele que, embora existindo, não pode ser determinado pelo contexto. Letra c) é única incorreta.

  • A primeira vez que tocou no rosto do namorado foi para ver se estava com febre .... aí não tem sujeito elíptico???? pra mim o sujeito aparece 4 vezes....estou errado?

  • 1º PERIODO:  "Todos diziam que a Leninha, quando crescesse, ia ser médica."

     

    a)Traz ocorrência de Sujeito Simples

    Certo. "Todos diziam que a Leninha ia ser médica."  TODOS = Sujeito simples (um só núcleo)

     

    b)"Há três ocorrências de Sujeito"

    "Todos diziam que a Leninha, quando crescesse, ia ser médica." 1º Todos; 2º Leninha (sujeito eliptico da forma verbal crescesse); 3ºLeninha ia ser médica

     

    d) "ia ser" ----> marca de informalidade. Formal: "seria médica"

     

    e) Todos diziam ---> Oração principal

    Que Leninha ia ser médica ------> oração subordinada substantivo objetiva direta.

     

     

    Se algum colega identificar algum, me corrija, por favor.  

    Valeu!

  • Fabio Henrique, o primeiro período vai só até o ponto: "Todos diziam que a Leninha, quando crescesse, ia ser médica."

  • A-Sujeito Simples: Todos

    B- três Sujeitos - Todos; a Leninha; (ela) crescesse

    C - NAO Há Sujeito Indeterminado

    D - Há uso de linguagem informal

    E - Há Oração Subordinada substantiva objetiva direta - a Leninha, quando crescesse, ia ser médica.