SóProvas


ID
1728190
Banca
ESAF
Órgão
ESAF
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

 Numere os fragmentos seguintes, de modo a compor um texto coeso e coerente.

( ) Este parece ser um problema para um país que, a partir de 1992, quer-se dentro de um mundo globalizado.

( ) Um dos pontos dominantes é o grande número de resenhas de livros “clássicos" traduzidos pela primeira vez no Brasil.

( ) É verdade que o número de editoras citadas no Mais! é maior, mas o espaço é regionalizado, com a hegemonia dos lançamentos das editoras do eixo Rio-São Paulo.

( ) Aqui há o rebaixamento de um procedimento modernista: sabemos que o intelectual modernista pode ser pensado como um tradutor, como um pedagogo, e o que acontece agora é que o suplemento retoma esse procedimento, porém “deslumbrado".

( ) O Mais! parece oferecer uma compensação para este “atraso', traduzindo e publicando grande quantidade de textos de autores estrangeiros de renome na cena intelectual, como Darton, Kurz, Bloom, Derrida e, ao mesmo tempo, oferecendo regularmente espaço para as traduções literárias dos Irmãos Campos.

                                                                    (Adaptado de Valdir Prigol, Leituras do presente: narrativas

                                                                       de comemoração no Mais! da Folha de São Paulo, p. 31)

A sequência correta da ordem dos fragmentos de texto é


Alternativas
Comentários
  • What??? Alguém para explicar essa?

  • A ESAF anda usando muito "este" quando deveria estar usando "esse", ou estou enganado?

  • Claudinho Neto,

    Com relação ao DISCURSO:

    Quando faz referência ao que já foi citado no discurso, ESSE é o pronome que faz referência àquilo que está distante da frase. ESTE, por sua vez, é utilizado para indicar aquilo que está próximo.

    Quando faz referência ao que ainda será citado, usamos sempre o pronome ESTE.

    Ex1: É este o meu propósito: gerar questionamentos em vocês.

    Ex2: “Doutor do tudo e do nada”, foi este o livro que li nas férias.

    Ex3: A terra gira em torno do Sol. Esta é uma verdade científica descoberta há muitos anos. Esse movimento é conhecido como translação.

  • Obrigado, Luiz. Estava confuso porque sempre parti do pressuposto de "este" e "esse" quanto aos valores anafórico e catafórico da coesão. Não atentava para a questão da distância do referente. Essa sua explicação me ajudou.

  • Muito boa sua explicação, Luiz!

    Valeu!! ^^

  • Também "esse" retoma um texto e "este" antecipa algo que irá ser dito. No caso da questão, o "este" antecipa as ideas que irão ser discutidas no texto. 

  • Li o texto na ordem e mesmo assim o acho bizarro.

  • 97 minutos para resolver isso. 

  • ???????????????????????????

  • Realmente é desta forma que o texto está elaborado. Vejam:

    "É verdade que o número de editoras que são citadas no Mais! é maior mas o espaço é regionalizado, com a hegemonia dos lançamentos das editoras do eixo Rio-São Paulo. Um dos pontos dominantes é o grande número de resenhas de livros “clássicos” traduzidos pela primeira vez no Brasil. Este parece ser um problema para um país que, a partir de 1992, quer-se dentro de um mundo globalizado. O Mais! parece oferecer uma compensação para este “atraso”, traduzindo e publicando grande quantidade de textos de autores estrangeiros de renome na cena intelectual como Darton, Kurz, Bloom, Derrida e, ao mesmo tempo, oferecendo regularmente espaço para as traduções literárias dos Irmãos Campos. Aqui há novamente o rebaixamento de um procedimento modernista: sabemos que o intelectual modernista pode ser pensado como um tradutor, como um pedagogo, e o que acontece agora é que o suplemento retoma esse procedimento, porém “deslumbrado” (...)".

    Fonte: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/86374/198630.pdf;jsessionid=378C711D3ECD97DB1F4CC119AA2E829A?sequence=1 

    Não deixa de ser estranho, pq o § está sem contexto nenhum. Mas como não adiantar ir de encontro à banca, seguimos na luta.

  • O autor deste texto faça o favor de desistir da carreira de escritor. 

  • Concordo com você Fábio! Pode procurar outra profissão...rsrs

  • Sinceramente.
    Mesmo lendo o texto original, ainda fiquei com dúvidas sobre a sua coerência.
    Que escritor horrível.

  • A Esaf pode até cobrar questões deste tipo, entretanto, poderia muito bem escolher textos mais bem escritos. Mesmo lendo o texto na ordem correta dada pelo gabarito, o texto continua "desconjuntado", parece um "Frankstein"... Coeso? Coerente? Está mais é para CONFUSO... (parece discurso da Presidente Dilma! hahahaha)

  • odeio a banca ESAF......

  • O uso do este está inadequado,na minha opinião.
  • Tenho serteza que o testo foi iscrito pela Dilma

  • Alguem ja descobriu algum tipo de macete pra resolver essas questoes?

  • Realmente, essa questão chega a ser ridícula. Em questões assim de enumerar os parágrafos é necessário que o texto tenha alguma estrutura abrangentemente aceita pela teoria que estuda a língua. Escrever é uma coisa pessoal, cada uma tem o seu estilo, possivelmente, cada um de nós, ao tentar escrever as ideias do texto as escreveriamos de maneira diferente. Assim, bizarro é o examinador colocar um texto desses, e pedir ao candidato para adivinhar o "estilo" do escritor.

  • Temos que identificar alguns elementos estruturais: pronomes relativos e demonstrativos, por exemplo. Além de, naturalmente, os termos que indicam uma conclusão.

    Minha maior dificuldade em resolver algumas questões aqui no QC é a falta de interatividade. Na prova eu rabisco, identifico os termos e faço setas direcionadas no texto. Nessa interface, sem interação, eu fico perdidinha. Já pedi pro QC implementar um marcador de texto!!!! Rs.

     

  • A ESAF é uma banca com provas densas, textos longos, e que, não raramente, deixa candidatos impossibilitados de fazer todas as questões da prova. Em uma questão como essa, a banca quer que você tenha a sensibilidade de pular e voltar só se você tiver tempo de sobra. Não é impossível resolver a questão, mas ela realmente exige MUITO tempo, já que foi tirada do meio de um texto. Ou seja, os trechos, mesmo em ordem, não representam o início de uma linha de raciocínio. Atenção: Não é incomum que a ESAF, em qualquer disciplina, faça questões de nível dificílimo, com as quais você perderá muito tempo. Há coaches que dizem que a banca chega a fazer questões sem resposta, intencionalmente, para anular depois. Fiquem atentos para não perderem tempo com uma questão. No final da prova, pode ser que não dê tempo de resolver várias outras mais fáceis, pelo tempo que você perdeu tem uma única.

  • Texto Dadaísta agora também!!??? Sem comentários... quero ver o Arenildo Cid Moreira explicar essa...

  • Vamos à questão:

    Suponhamos que o item "a" estivesse correto.

    (1) Este parece ser um problema para um país que, a partir de 1992, quer-se dentro de um mundo globalizado. 

    (2) O Mais! parece oferecer uma compensação para este “atraso", traduzindo e publicando grande quantidade de textos de autores estrangeiros de renome na cena intelectual, como Darton, Kurz, Bloom, Derrida e, ao mesmo tempo, oferecendo regularmente espaço para as traduções literárias dos Irmãos Campos.

     

    O termo este atraso não é aludido na frase "inicial", logo não dá continuidade ao texto. Apesar de não haver alternativa apontando o período como inicial, fica clara essa impossibilidade.

     

    Suponhamos que o item "b" estivesse correto. O item inicial seria:

    (1) Aqui há o rebaixamento de um procedimento modernista: sabemos que o intelectual modernista pode ser pensado como um tradutor, como um pedagogo, e o que acontece agora é que o suplemento retoma esse procedimento, porém “deslumbrado".

     

    Qual é esse suplemento? A Revista Mais!, que não foi citada antes. Portanto, é possível eliminar os itens "b" e "e".

     

    Por essas eliminações, o terceiro item resta como inicial (por mais tosco que lhe pareça).

     

    Suponhamos que o item "d" estivesse correto.

    (5) Este parece ser um problema para um país que, a partir de 1992, quer-se dentro de um mundo globalizado.

    (3) Um dos pontos dominantes é o grande número de resenhas de livros “clássicos" traduzidos pela primeira vez no Brasil

    (1) É verdade que o número de editoras citadas no Mais! é maior, mas o espaço é regionalizado, com a hegemonia dos lançamentos das editoras do eixo Rio-São Paulo. 

    (2) Aqui há o rebaixamento de um procedimento modernista: sabemos que o intelectual modernista pode ser pensado como um tradutor, como um pedagogo, e o que acontece agora é que o suplemento retoma esse procedimento, porém “deslumbrado".

    (4) O Mais! parece oferecer uma compensação para este “atraso", traduzindo e publicando grande quantidade de textos de autores estrangeiros de renome na cena intelectual, como Darton, Kurz, Bloom, Derrida e, ao mesmo tempo, oferecendo regularmente espaço para as traduções literárias dos Irmãos Campos.

     

    O item apontado como terceiro não guarda nenhuma ligação com os itens "1" e "2", apesar do 3º ter relação com o 4º.

     

    Desse modo, apesar de ter também errado a questão, o item "C" é o certo.