Alternativas
A etapa inicial da oxidação da glicose ocorre por uma
seqüência de reações denominada de glicólise, que se
processa no citossol e que produz ATP, (H+ e e-) e
piruvato. Nesta via metabólica, ocorrem duas
fosforilações por ATP e duas por fosfato inorgânico. Os
quatro grupos fosfato são transferidos para ADP,
formando quatro moléculas de ATP.
Nas três etapas de consumo da glicose (glicólise,
descarboxilação do piruvato e ciclo de Krebs), os ions
H+ e os elétrons são produzidos em reações catalisadas
por desidrogenases. Algumas desidrogenases utilizam
como coenzima NAD+ (nicotinamida adenina
dinucleotídeo) e, outras, FAD (flavina adenina
dinucleotídeo), derivados das vitaminas nicotinamida e
riboflavina, respectivamente.
A oxidação total da glicose libera uma quantidade de
energia equivalente a 687 Kcal/mol, mas a conversão de
glicose a piruvato libera apenas 47 Kcal/mol. Apesar
disto, as células anaeróbicas podem suprir toda a sua
demanda energética.
Em condições aeróbicas, o primeiro passo para a
oxidação total do piruvato é a sua conversão a acetil-CoA.
Esta transformação é realizada nos mitocôndrias,
conectando a glicólise ao ciclo de Krebs, e apresenta
caráter reversível, sendo catalisada por um sistema
multienzimático, denominado de complexo piruvato
fosfatase alcalina.
As coenzimas NADH e FADH2 produzidas na oxidação
completa de glicose são reoxidadas nos mitocôndrias por
um processo que compreende a remoção de seus
prótons e elétrons: os prótons são liberados no meio e os
elétrons são conduzidos por uma série de
transportadores até o oxigênio. Recebendo elétrons, o
oxigênio liga-se a prótons do meio, formando água.