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Não encontrei uma resposta clara. Mas na parte de monitoramento do COSO temos:
Fontes de Informações
Uma das melhores fontes de informação sobre deficiências no gerenciamento de riscos corporativos é o próprio processo de gestão. As atividades de monitoramento contínuo de uma organização, inclusive as atividades gerenciais e a supervisão diária dos empregados,
proporcionam idéias com base nas pessoas que estão diretamente envolvidas nas atividades. Esses insights são adquiridos em tempo real e
podem possibilitar uma rápida identificação das deficiências. Outras fontes de deficiências são as avaliações independentes do processo de
gerenciamento de riscos. As avaliações realizadas pela administração, pelos auditores internos ou por outras funções podem identificar áreas com
necessidade de melhoria.
Freqüentemente, as partes externas fornecem informações importantes sobre a atuação do gerenciamento de riscos corporativos de uma
organização. Essas partes podem ser clientes, revendedores e outras pessoas que realizam transações com a organização, auditores externos
e agentes reguladores.
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Estranha esta afirmação: "informação direta aquela oriunda da observação do funcionamento dos controles durante as operações."
Em meus estudos a informação direta se classificava como aquela em que se obtêm pessoal pelo auditor e não necessaria mente da observação do funcionamento.
Pode-se obter informação sobre o funcionamento através de um empregado da empresa e não do auditor... assim mesmo ela seria direta e não por inferência?
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Questão que pode ser resolvida por dedução lógica.
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Aos não assinantes,
GABARITO: CERTO
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GABARITO: CORRETO.
Aos colegas que estavam buscando fonte bibliográfica que respalde a resposta, vide abaixo um trecho do MANUAL DE AUDITORIA FINANCEIRA DO TCU, página 196 do capítulo 4.3.5.2 Relevância e confiabilidade das informações utilizadas como evidência, item 600 Confiabilibilidade
Sobre a confiabilidade das informações utilizadas como evidência de auditoria, é importante destacar que:
a. é maior quando ela é obtida de fontes independentes fora da entidade;
b. é maior quando gerada internamente, se os controles relacionados, incluindo os controles sobre sua elaboração e manutenção, impostos pela entidade, são efetivos;
c. é mais confiável quando obtida diretamente pelo auditor (por exemplo, a observação da aplicação de um controle) do que a evidência de auditoria obtida indiretamente ou por inferência (por exemplo, indagação a respeito da aplicação de controle);
d. é mais confiável quando na forma de documentos em papel, mídia eletrônica ou de outro tipo, do que a obtida verbalmente (por exemplo, uma ata de reunião elaborada tempestivamente é mais confiável que uma representação verbal subsequente dos assuntos discutidos);
e. é mais confiável quando obtida de documentos originais do que a obtida de fotocópias ou fac-símiles ou de documentos que foram filmados, digitalizados ou transpostos de outra maneira para forma eletrônica, cuja confiabilidade pode depender dos controles sobre sua elaboração e manutenção (ISSAI 1500; ISA/NBC TA 500).
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De acordo com o enunciado, o candidato deve
apresentar conhecimento a respeito da estrutura integrada de controles internos
chamada COSO ICIF, popularmente conhecida como COSO 1.
Segundo o COSO ICIF, o controle interno consiste em
cinco componentes integrados: ambiente
de controle, avaliação de riscos,
atividades de controle, informação e comunicação, e atividades de monitoramento.
Convém destacar que os termos usados no enunciado,
como por exemplo “informações diretas e indiretas", não estão presentes no
COSO ICIF. No aspecto das atividades de
monitoramento, o que o COSO ICIF destaca é se a “organização seleciona, desenvolve
e realiza avaliações contínuas
e/ou independentes para se certificar da presença e do funcionamento dos
componentes do controle interno" e se “a organização avalia e comunica
deficiências no controle interno em
tempo hábil aos responsáveis por tomar ações corretivas, inclusive a estrutura
de governança e alta administração, conforme aplicável". (grifo nosso.)
De acordo com a doutrina, cabe
ressaltar que para a realização de avaliações contínuas e/ou
independentes, o uso de informações
diretas é mais preciso em relação ao uso de informações indiretas. Isto se deve
ao fato de que a informação direta é obtida pelo trabalho do avaliador ao
observar a aplicação de um controle interno, sem quaisquer tipos de possíveis
vieses oriundos das informações indiretas.
Gabarito do Professor: CERTO.