A concepção TÉCNICO-CIENTÍFICA hierarquiza cargos e funções, visa a racionalidade do trabalho. A versão mais conservadora desta concepção é denominada de administração clássica ou burocrática. A versão mais recente é conhecida como modelo de gestão da qualidade total, com utilização mais acentuada de métodos e práticas de gestão da administração empresarial.
A concepção AUTOGESTIONÁRIA baseia-se na responsabilidade coletiva, ausência da direção centralizada e acentuação da participação direta e por igual de todos os membros da instituição. Tende a recusar o exercício da autoridade e formas mais estruturadas de organização e gestão. Entre outras características, podemos acrescentar: promoção do poder coletivo na escola para preparar formas de autogestão no plano político; decisões coletivas por meio de assembleias e reuniões; alternância no exercício de funções e a ênfase nas relações pessoais, mais do que nas tarefas.
A tendência INTERPRETATIVA trabalha com base nas experiências subjetivas e as interações sociais das pessoas. A escola é uma realidade social subjetivamente e socialmente construída, não uma estrutura dada e objetiva. Esta concepção privilegia menos o ato de organizar e mais a “ação organizadora” como valores e práticas compartilhadas.
A concepção DEMOCRÁTICA-PARTICIPATIVA defende uma forma coletiva de tomada de decisões, sem, todavia, desobrigar as pessoas da responsabilidade individual. Uma vez tomada as decisões coletivamente, cada membro deve assumir sua parte no trabalho. Advoga formas de gestão participativa, mas não exclui a necessidade da coordenação.