GABARITO: C
Trata-se de uma troca para uma expressão partitiva.
A regra geral de concordância verbal é que o verbo deve concordar com o sujeito, em número (singular/plural) e pessoa (1a.
, 2ª. ou 3ª. pessoa). Mas, como o uso da língua é muito amplo, existem
algumas regras específicas. Esse é o caso da concordância em orações em
que há expressões partitivas, como “a maioria”, “a minoria”, “grande
parte de”, “mais da metade”.
Seguem exemplos de como podem ser conjugados os verbos:
Exs:
A maior parte dos colaboradores aderiu à greve. (singular)
Mais da metade dos funcionários não compareceram à reunião (plural)
Na primeira oração, o verbo está no singular; na segunda, está no plural. Vale ressaltar que ambas as frases estão corretas.
A explicação para a ocorrência do verbo no singular ou no plural
nesses casos é a seguinte: quando o sujeito é formado por uma expressão
partitiva (“a maior parte”, “mais da metade”) acompanhada de um
especificador no plural (“dos colaboradores”, “dos funcionários”), o
verbo pode ser conjugado das duas formas.
Exs.:
A menor parte dos participantes não gostou/gostaram do curso.
Boa parte dos integrantes concorda/concordam com a política do grupo.
Menos da metade dos monitores lembra/lembram daquela aluna.
Mas há uma sutil diferença de sentido:
a) conjugar o verbo no singular, dá ênfase à
noção de conjunto, de grupo (foco na expressão “a menor parte”, “boa
parte”, “menos da metade”).
b) conjugar no plural, enfatizam-se aqueles que
formam o grupo ( “participantes”, “integrantes”, “monitores”), ainda que
esta seja a forma incomum de redigir esse tipo de oração.
Como recomendação, dê preferência ao uso do verbo no singular quando
redigir orações com expressões partitivas, por ser a mais usual. Mas
saiba que tanto a versão no singular quanto no plural são aceitas
gramaticalmente