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" o efetivo gerenciamento de riscos corporativos, não importa o quanto seja bem projetado e operado, apenas proporcionará uma segurança razoável, à administração e ao conselho de administração, quanto ao cumprimento dos objetivos de uma organização. A realização dos objetivos é afetada por limitações inerentes a todos os processos administrativos. Essas limitações incluem o fato que o julgamento humano no processo decisório pode falhar, e que os colapsos podem ocorrer em decorrência dessas falhas humanas, como erros ou equívocos simples. Além disso, os controles podem ser neutralizados por conluio de dois ou mais indivíduos, e a administração dispõe da capacidade de desabilitar o processo de gestão de riscos corporativos, inclusive decisões de resposta a risco e atividades de controle. Outro fator limitante é a necessidade de considerar os custos e os benefícios associados às respostas a riscos." COSO (2007)
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Certo.
Outra questão ajuda fixar.
(CESPE/FUB-DF/2013) A implantação adequada e efetiva por uma organização da estrutura de controles internos proposta
pelo COSO possibilita maior segurança na identificação e tratamento de mudanças nos cenários de negócio.
Comentários:
A estrutura do COSO permite que a organização conheça melhor seus objetivos e avalie mais frequentemente os riscos de não atingi-los.
Dessa forma, se aplicar corretamente o quinto componente (monitoramento), poderá dar respostas mais rápidas e adequadas caso
haja mudança no cenário de negócio.
Gabarito: C
Prof. Claudenir Brito
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Gab. C
A Estrutura reconhece que, embora o controle interno proporcione segurança razoável quanto à realização dos objetivos da entidade, existem limitações.
O controle interno não é capaz de evitar julgamentos errôneos ou más decisões, ou ainda eventos externos que impeçam a organização de atingir suas metas operacionais.
Em outras palavras, até mesmo um sistema eficaz de controle interno pode apresentar falhas. As limitações podem ser resultado de:
- adequação dos objetivos estabelecidos como uma condição prévia ao controle interno;
- realidade de que o julgamento humano na tomada de decisões pode ser falho e tendencioso;
- falhas que podem ocorrer devido a erros humanos, como enganos simples;
- capacidade da administração de sobrepassar o controle interno;
- capacidade da administração, outros funcionários e/ou terceiros transpassarem os controles por meio de conluio entre as partes;
- eventos externos fora do controle da organização.
Fonte: Committee of Sponsoring Organizations of the Treadway Commission (COSO I)