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A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano. Sendo uma leitura agradável, em que o leitor interage com os acontecimentos e por muitas vezes se identifica com as ações tomadas pelas personagens.
Características da Crônica:
• Narração curta;
• Descreve fatos da vida cotidiana;
• Pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico;
• Possui personagens comuns;
• Segue um tempo cronológico determinado;
• Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens;
• Linguagem simples.
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Crônica é uma narração, segundo a ordem temporal. O termo é atribuído, por exemplo, aos noticiários dos jornais, comentários literários ou cientificos, que preenchem periodicamente as páginas de um jornal.
Crônica é o único gênero literário produzido essencialmente para ser veiculado na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas de um jornal. Quer dizer, ela é feita com uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o lêem.
Características
A crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal. Assim o fato de ser publicada no jornal já lhe determina vida curta, pois à crônica de hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições. Há semelhanças entre a crônica e o texto exclusivamente informativo. Assim como o repórter, o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica. Entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro. Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos como ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não contém. Com base nisso, pode-se dizer que a crônica situa-se entre o Jornalismo e a Literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia. A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor
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Cadê a linguagem coloquial no texto?
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Apesar de cobrar gênero textual, pode-se chegar a resposta com a analise das afirmações, vamos a elas;
A) um poema em prosa, visto que se pauta pelo uso recorrente de metáforas e de linguagem melodiosa. ERRADA!
Não há no texto uso recorrente de metaforas, da mesma forma não se encontra o uso de liguagem melodiosa.
B) uma crônica, por trazer reflexão sobre um momento histórico com uso de linguagem coloquial. CORRETA!
Por volta de 1968 julguei que o bom mineiro não ficaria chateado (...). O uso da Primeira Pessoa Gramátical, demonstra, mesmo que sultilmente, o coloquialismo. Da mesma forma o uso da particula explitiva em o que é que um boi pode fazer num poema panfletário?
C) um conto, por trazer um enredo sucinto, cuja ação, com início, meio e fim, ocorre em uma realidade fabulística. ERRADA!
Não há um enredo. E aqui, na verdade, faz-se com que se confunda o poema tratado no texto com o próprio texto. Quem possui uma realidade fabulística é o poema "Boi no Asfalto", e não o texto.
D) uma crônica, por dar voz a animais, inseridos em uma ambientação puramente ficcional. ERRADA!
Mesma coisa que a C. Quem possui uma ambientação ficcional é o poema, e não o texto.
E) um conto, por inserir, no relato imaginário de um boi, elementos da vida particular do autor. ERRADA!
Não há no relato imaginário de um boi elementos particular da vida do autor. Pelo contário!
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Momento histórico é questionável
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O autor refere à era dos 17 atos institucionais, de 1964 a 1969.
"essa história toda de opressores e oprimidos; no fundo, dentro do meu egoísmo libertador, eu queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse no berro imenso desse boi de literatura, e o meu coração, ou minha índole, ficasse para sempre marcado por esse poderoso símbolo de resistência."
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Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucas personagens que existem em função de um núcleo. É o relato de uma situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.
Crônica: por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.
https://www.infoescola.com/redacao/tipos-de-textos-narrativos/
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"Gabarito B"
o conto -> apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e enredo.
crônica -> Possui assim uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o leem.
**Percebam que o fato do autor querer colocar "o boi no asfalto" foi com a intenção de conseguir uma certa familiaridade, ou seja, um termo que não se encontra nos demais poemas, por isso trate-se de uma crônica.
Poema -> pode surgir em forma de versos, estrofes ou prosa, com a finalidade de manifestar sentimento e emoção.
A linguagem coloquial, informal ou popular -> não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral, por exemplo, as gírias.
Tenha Deus acima de todos os seus planos.