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Prova FCC - 2015 - DPE-RR - Técnico em Contabilidade


ID
1790629
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Por volta de 1968, impressionado com a quantidade de bois que Guimarães Rosa conduzia do pasto ao sonho, julguei que o bom mineiro não ficaria chateado comigo se usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi, só um boi.

      Mas por que diabos um poema panfletário de um cara de vinte anos de idade, que morava num bairro inteiramente urbanizado, iria precisar de um boi? Não podia então ter pensado naqueles bois que puxavam as grandes carroças de lixo que chegara a ver em sua infância? O fato é que na época eu estava lendo toda a obra publicada de Guimarães Rosa, e isso influiu direto na minha escolha. Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? Digo mal; um bom poeta é de fato capaz de colocar o que bem entenda dentro dos seus versos. Mas você disse que era um poema panfletário; o que é que um boi pode fazer num poema panfletário?

      Vamos, confesse. Confesso. Eu queria um boi perdido no asfalto; sei que era exatamente isso o que eu queria; queria que a minha namorada visse que eu seria capaz de pegar um boi de Guimarães Rosa e desfilar sua solidão bovina num mundo completamente estranho para ele, sangrando a língua sem encontrar senão o chão duro e escaldante, perplexo diante dos homens de cabeça baixa, desviando-se dos bêbados e dos carros, sem saber muito bem onde ele entrava nessa história toda de opressores e oprimidos; no fundo, dentro do meu egoísmo libertador, eu queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse no berro imenso desse boi de literatura, e o meu coração, ou minha índole, ficasse para sempre marcado por esse poderoso símbolo de resistência.

      Fez muito sucesso, entre os colegas, o meu boi no asfalto; sei até onde está o velho caderno com o velho poema. Mas não vou pegá-lo − o poema já foi reescrito várias vezes em outros poemas; e o meu boi no asfalto ainda me enche de luz, transformado em minha própria estrela.

(Adaptado de: GUERRA, Luiz, "Boi no Asfalto", Disponível em: www.recantodasletras.com.br. Acessado em: 29/10/2015) 

De acordo com o texto, o autor

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    "eu queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse no berro imenso desse boi de literatura, e o meu coração, ou minha índole, ficasse para sempre marcado por esse poderoso símbolo de resistência..."

  • Não identifico "temática  política". Mesmo constando do texto "donos do poder".  

  • Kildere Irineu. Deve ser levando em conta o contexto histórico: Brasil, 1968, Ditadura..

  • Achei que era A pois ,o mensionamento da palavra política,me levou a ficar em dúvida. ;(

  • Gabarto letra D:

     

    eu queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse no berro imenso desse boi de literatura, e o meu coração, ou minha índole, ficasse para sempre marcado por esse poderoso símbolo de resistência. 

  • Fiz essa prova no dia e errei, agora responde e errei de novo. É um pouco dufícil, mas vc tem que ter noção do que significa um texto panfletário.

    Qualidade de quem faz a apologia de alguma causa ou ideologia
    termo por vezes usado com conotação negativa

    "Um panfletário.

  • odeio poemas

  • Não está no texto explicitamente. Está mais para interpretação "a resposta não está no texto" do que compreensão "De acordo com o autor" . Não entendi essa questão.

  • 1968 HAVIA INTERVENCÃO MILITAR NO BRASIL.
    ALGUMAS PARTES QUE EVIDENCIAM TAL ÉPOCA :

    opressores e oprimidos
    símbolo de resistência. 

     

  • a) procurou, com a metáfora do boi, um animal rural, mostrar sua inadequação à modernidade, impotente para satisfazê-lo em seus anseios mais profundos. (...o meu coração, ou minha índole, ficasse para sempre marcado por esse poderoso símbolo de resistência.)

    b) usou, ainda que sem a autorização de Guimarães Rosa, um de seus personagens como protagonista de um poema de caráter comercial. (Contradição, o poema é de cunho político)

    c) compôs um poema para sua namorada, mostrando toda sua angústia e descontentamento em relação às injustiças praticadas contra os animais. (...queria que a minha namorada visse que eu seria capaz de pegar um boi de Guimarães Rosa e desfilar sua solidão bovina num mundo completamente estranho)

    d) queria, por mais inusitado que fosse para a temática política, incluir um boi em seu poema, que refletisse seu posicionamento alheio a toda ordem preestabelecida.(opressores e oprimidos // boi como símbolo de resistência, correta)

    e) escrevia textos de cunho político, ainda que o tom panfletário vez e outra interferisse em seus objetivos iniciais, que eram agradar a seus amigos militantes. (Extrapolação)

  • a) procurou, com a metáfora do boi, um animal rural, mostrar sua inadequação à modernidade, impotente para satisfazê-lo em seus anseios mais profundos.

    b) usou, ainda que sem a autorização de Guimarães Rosa, um de seus personagens como protagonista de um poema de caráter comercial.

    c) compôs um poema para sua namorada, mostrando toda sua angústia e descontentamento em relação às injustiças praticadas contra os animais.

    d) queria, por mais inusitado que fosse para a temática política, incluir um boi em seu poema, que refletisse seu posicionamento alheio a toda ordem preestabelecida.

    e) escrevia textos de cunho político, ainda que o tom panfletário vez e outra interferisse em seus objetivos iniciais, que eram agradar a seus amigos militantes.

    O negrito é o que está extrapolando.

  • Alternativa D

  • Só quero entrar na mesma sintonia da FCC

    Ou você entra no texto e faz parte dele ou erra a questão!

  • Texto muito difícil de interpreta-lo, não consegui fazer analogias ao texto.


ID
1790632
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Por volta de 1968, impressionado com a quantidade de bois que Guimarães Rosa conduzia do pasto ao sonho, julguei que o bom mineiro não ficaria chateado comigo se usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi, só um boi.

      Mas por que diabos um poema panfletário de um cara de vinte anos de idade, que morava num bairro inteiramente urbanizado, iria precisar de um boi? Não podia então ter pensado naqueles bois que puxavam as grandes carroças de lixo que chegara a ver em sua infância? O fato é que na época eu estava lendo toda a obra publicada de Guimarães Rosa, e isso influiu direto na minha escolha. Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? Digo mal; um bom poeta é de fato capaz de colocar o que bem entenda dentro dos seus versos. Mas você disse que era um poema panfletário; o que é que um boi pode fazer num poema panfletário?

      Vamos, confesse. Confesso. Eu queria um boi perdido no asfalto; sei que era exatamente isso o que eu queria; queria que a minha namorada visse que eu seria capaz de pegar um boi de Guimarães Rosa e desfilar sua solidão bovina num mundo completamente estranho para ele, sangrando a língua sem encontrar senão o chão duro e escaldante, perplexo diante dos homens de cabeça baixa, desviando-se dos bêbados e dos carros, sem saber muito bem onde ele entrava nessa história toda de opressores e oprimidos; no fundo, dentro do meu egoísmo libertador, eu queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse no berro imenso desse boi de literatura, e o meu coração, ou minha índole, ficasse para sempre marcado por esse poderoso símbolo de resistência.

      Fez muito sucesso, entre os colegas, o meu boi no asfalto; sei até onde está o velho caderno com o velho poema. Mas não vou pegá-lo − o poema já foi reescrito várias vezes em outros poemas; e o meu boi no asfalto ainda me enche de luz, transformado em minha própria estrela.

(Adaptado de: GUERRA, Luiz, "Boi no Asfalto", Disponível em: www.recantodasletras.com.br. Acessado em: 29/10/2015) 

Com respeito ao gênero, é correto afirmar que o texto acima é

Alternativas
Comentários
  • A crônica é uma forma textual no estilo de narração que tem por base fatos que acontecem em nosso cotidiano. Sendo uma leitura agradável, em que o  leitor interage com os acontecimentos e por muitas vezes se identifica com as ações tomadas pelas personagens.

    Características da Crônica:

    • Narração curta;
    • Descreve fatos da vida cotidiana;
    • Pode ter caráter humorístico, crítico, satírico e/ou irônico;
    • Possui personagens comuns;
    • Segue um tempo cronológico determinado;
    • Uso da oralidade na escrita e do coloquialismo na fala das personagens;
    • Linguagem simples.

  • Crônica é uma narração, segundo a ordem temporal. O termo é atribuído, por exemplo, aos noticiários dos jornais, comentários literários ou cientificos, que preenchem periodicamente as páginas de um jornal. 

    Crônica é o único gênero literário produzido essencialmente para ser veiculado na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas de um jornal. Quer dizer, ela é feita com uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o lêem. 

    Características 
    A crônica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal. Assim o fato de ser publicada no jornal já lhe determina vida curta, pois à crônica de hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições. Há semelhanças entre a crônica e o texto exclusivamente informativo. Assim como o repórter, o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base da crônica. Entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro. Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos como ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não contém. Com base nisso, pode-se dizer que a crônica situa-se entre o Jornalismo e a Literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia. A crônica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor

  • Cadê a linguagem coloquial no texto?

  • ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

     

    Apesar de cobrar gênero textual, pode-se chegar a resposta com a analise das afirmações, vamos a elas;

     

    A) um poema em prosa, visto que se pauta pelo uso recorrente de metáforas e de linguagem melodiosa. ERRADA!

    Não há no texto uso recorrente de metaforas, da mesma forma não se encontra o uso de liguagem melodiosa.

     

     

     B) uma crônica, por trazer reflexão sobre um momento histórico com uso de linguagem coloquial. CORRETA!

     Por volta de 1968 julguei que o bom mineiro não ficaria chateado (...). O uso da Primeira Pessoa Gramátical, demonstra, mesmo que sultilmente, o coloquialismo. Da mesma forma o uso da particula explitiva em o que é que um boi pode fazer num poema panfletário? 

     

     

     C) um conto, por trazer um enredo sucinto, cuja ação, com início, meio e fim, ocorre em uma realidade fabulísticaERRADA!

    Não há um enredo. E aqui, na verdade, faz-se com que se confunda o poema tratado no texto com o próprio texto. Quem possui uma realidade fabulística é o poema "Boi no Asfalto", e não o texto.

     

     D) uma crônica, por dar voz a animais, inseridos em uma ambientação puramente ficcional. ERRADA!

    Mesma coisa que a C. Quem possui uma ambientação ficcional é o poema, e não o texto.

     

     

     E) um conto, por inserir, no relato imaginário de um boi, elementos da vida particular do autor. ERRADA!

    Não há no relato imaginário de um boi elementos particular da vida do autor. Pelo contário!

     

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

  • Momento histórico é questionável

  • O autor refere à era dos 17 atos institucionais, de 1964 a 1969.

    "essa história toda de opressores e oprimidos; no fundo, dentro do meu egoísmo libertador, eu queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse no berro imenso desse boi de literatura, e o meu coração, ou minha índole, ficasse para sempre marcado por esse poderoso símbolo de resistência."

     

  • Conto: É uma narrativa curta. O tempo em que se passa é reduzido e contém poucas personagens que existem em função de um núcleo. É o relato de uma situação que pode acontecer na vida das personagens, porém não é comum que ocorra com todo mundo. Pode ter um caráter real ou fantástico da mesma forma que o tempo pode ser cronológico ou psicológico.

    Crônica: por vezes é confundida com o conto. A diferença básica entre os dois é que a crônica narra fatos do dia a dia, relata o cotidiano das pessoas, situações que presenciamos e já até prevemos o desenrolar dos fatos. A crônica também se utiliza da ironia e às vezes até do sarcasmo. Não necessariamente precisa se passar em um intervalo de tempo, quando o tempo é utilizado, é um tempo curto, de minutos ou horas normalmente.

     

    https://www.infoescola.com/redacao/tipos-de-textos-narrativos/

  • "Gabarito B"

     

    conto -> apresenta um narrador, personagens, ponto de vista e enredo.

     

    crônica ->  Possui assim uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o leem.

    **Percebam que o fato do autor querer colocar "o boi no asfalto" foi com a intenção de conseguir uma certa familiaridade, ou seja, um termo que não se encontra nos demais poemas, por isso trate-se de uma crônica. 

     

    Poema -> pode surgir em forma de versos, estrofes ou prosa, com a finalidade de manifestar sentimento e emoção.

     

    linguagem coloquial, informal ou popular ->  não exige a atenção total da gramática, de modo que haja mais fluidez na comunicação oral, por exemplo, as gírias.

     

    Tenha Deus acima de todos os seus planos.


ID
1790635
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Por volta de 1968, impressionado com a quantidade de bois que Guimarães Rosa conduzia do pasto ao sonho, julguei que o bom mineiro não ficaria chateado comigo se usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi, só um boi.

      Mas por que diabos um poema panfletário de um cara de vinte anos de idade, que morava num bairro inteiramente urbanizado, iria precisar de um boi? Não podia então ter pensado naqueles bois que puxavam as grandes carroças de lixo que chegara a ver em sua infância? O fato é que na época eu estava lendo toda a obra publicada de Guimarães Rosa, e isso influiu direto na minha escolha. Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? Digo mal; um bom poeta é de fato capaz de colocar o que bem entenda dentro dos seus versos. Mas você disse que era um poema panfletário; o que é que um boi pode fazer num poema panfletário?

      Vamos, confesse. Confesso. Eu queria um boi perdido no asfalto; sei que era exatamente isso o que eu queria; queria que a minha namorada visse que eu seria capaz de pegar um boi de Guimarães Rosa e desfilar sua solidão bovina num mundo completamente estranho para ele, sangrando a língua sem encontrar senão o chão duro e escaldante, perplexo diante dos homens de cabeça baixa, desviando-se dos bêbados e dos carros, sem saber muito bem onde ele entrava nessa história toda de opressores e oprimidos; no fundo, dentro do meu egoísmo libertador, eu queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse no berro imenso desse boi de literatura, e o meu coração, ou minha índole, ficasse para sempre marcado por esse poderoso símbolo de resistência.

      Fez muito sucesso, entre os colegas, o meu boi no asfalto; sei até onde está o velho caderno com o velho poema. Mas não vou pegá-lo − o poema já foi reescrito várias vezes em outros poemas; e o meu boi no asfalto ainda me enche de luz, transformado em minha própria estrela.

(Adaptado de: GUERRA, Luiz, "Boi no Asfalto", Disponível em: www.recantodasletras.com.br. Acessado em: 29/10/2015) 

Mantendo-se o sentido em ... sangrando a língua sem encontrar senão o chão duro e escaldante... (3° parágrafo), o segmento sublinhado pode ser corretamente substituído por

Alternativas
Comentários
  • “senão” (junto) é uma conjunção adversativa, serve para ligar duas frases em que uma se opõe à outra. Quer dizer “do contrário”, “de outro modo”, “mas”. Também pode ser, raramente usado, “mais do que” e “a não ser”. 

  • SENÃO - Conjunção adversativa e preposição, com o sentido de: 

    1 - do contrário, caso contrário, de outro modo, de outra forma; 

    2 - mas, mas sim; 

    3 - mais do que; 

    4 - a não ser. 

    Exemplos: 

    Um espaço cultural deve estar a serviço da qualidade, senão é desserviço. [do contrário] 

    É ele quem decide as obras prioritárias, não com bairrismos ou individualismos, senão com o espírito de bom administrador. [mas sim] 

    Para que Paulo se conformasse com a ruptura, disse que ele não fora senão um zero à esquerda todos aqueles anos. [mais do que] 

    As drogas não oferecem senão uma tênue e fugaz visão do paraíso. [a não ser, mais do que] 

    O Pareiassaurus é uma prova incontestável de que a América do Sul e a África pertenciam a placas continentais próximas, no passado. Senão, como explicar a presença de um animal eminentemente terrestre dos dois lados do Atlântico? [de outro modo, do contrário] 



    SE NÃO - Aqui são duas palavras distintas: conjunção subordinativa condicional se + o advérbio de negação não. Significa dizer "caso não ...". 

    Exemplos: 

    Espero que não me culpes se não der certo. 

    Preocupa-nos o desempenho da instituição se não for feito o desembolso dos recursos prometidos. 

    Também se escreve separadamente quando equivalente a quando não: 

    Esse tipo de escola é considerado um funil para quem deseja evoluir e escapar, se não do anonimato, pelo menos da marginalidade. 

    A história nos ensina que é muito difícil, se não impossível, encontrar um bom político que seja um bom administrador. 

    Com esta máquina, o Brasil terá condições, se não de disputar, pelo menos de acompanhar o desenvolvimento de um dos setores mais avançados da ciência no mundo. 

    Devo frisar que há casos em que a conjunção "senão" na acepção 1 (= do contrário) pode se confundir com a oração condicional; a interpretação depende da pessoa: 

    - Se o produto for bom, fico com ele; senão / se não, vou devolvê-lo. [do contrário devolvo / se não for bom, devolvo] 

    O Dicionário Aurélio assim exemplifica esse caso: Lute, senão está perdido. / Lute; se não, está perdido. E nesta última frase sugere uma pausa enfática, traduzida pelo ponto-e-vírgula antes e pela vírgula depois da expressão. 

    Expressões estereotipadas [em que "senão" não se encaixa em nenhum dos significados vistos acima]: 

    (eis) senão quando : equivale a "de repente", "mas, quando menos se esperava": A quietude tomava conta do ambiente. Eis senão quando um estrondo se fez ouvir. 

    senão vejamos / senão, vejamos : vírgula opcional; em vez de mostrar o contrário – como poderia parecer – , a expressão leva a uma confirmação do que foi anteriormente enunciado. V. exemplo no início do artigo. 

    Espero ter ajudado!

  • Senão - a não ser, apenas (a encontrar apenas, como no exercício). 

    Gabarito: a. 

    ----

    Use “se não” (união da conjunção se + advérbio não) quando puder trocar por “caso não”, “quando não” ou quando a conjunção “se” for integrante e estiver introduzindo uma oração objetiva direta. Exemplo: perguntei a ela se não queria dormir em minha casa.

    Use “senão” quando puder substituir por “do contrário”, “de outro modo”, “caso contrário”, “porém”, “a não ser”, “mas sim”, “mas também”.
     

    Boa sorte e bons estudos!

    http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/senao-ou-se-nao.htm

  • Gabarito: A.

     

    "A forma senão (...) é uma preposição acidental indicando exceção (pode ser substituído por afora, exceto, salvo, a não ser) (...)" A gramática para concursos públicos, 2º edição, 2015, p. 91.

     

    Nesse caso a forma senão é uma preposição acidental, podendo ser trocado por apenas que também indica exceção, vejam que se admite a troca por exceto no trecho " ...sangrando a língua sem encontrar exceto o chão duro e escaldante...". 

     

    Bom estudo!

     

     

  • kkkk, nada justificou esse (a encontrar apenas)

  • Que isso!!!!!!!!! Não estou acertando nenhuma desse texto!!!..

     

  • Galera, fiz pelo sentido...

    Assim:

    O boi, que estava no asfalto, já tinha a língua ferida (sangrando), pois não encontrava nada (pasto, água...), a não ser o asfalto escaldante.

    Ou seja, o boi nao encontrava nada para comer, exceto o asfalto duro. Só encontrava o asfalto..

    Logo, a única que encaixa é,  "encontrava apenas". So nessa se mantem o sentido.

     

     

     

  • sangrando a língua sem encontrar senão um avião andando de cabeça para baixo encima da água sem gasolina. olha eu sou um examinador kkk 

  • Se não: condicional.

     

    Senão:
    - Exclusão (exceto) => "sem encontrar senão o chão duro e escaldante", traduzindo... encontrou nada, EXCETO/ APENAS o chão duro e escaldante.
    - Adversativo.

     

     

  • "sem encontrar senão" => oposição da oposição = apenas, somente

    sem - negação

    senão - conj. adversativa (negação)

    a) a encontrar apenas - certo

    d) a encontrar todavia - todavia também é conj. adversativa, mas faltou o elemento de negação no início


ID
1790638
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Por volta de 1968, impressionado com a quantidade de bois que Guimarães Rosa conduzia do pasto ao sonho, julguei que o bom mineiro não ficaria chateado comigo se usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi, só um boi.

      Mas por que diabos um poema panfletário de um cara de vinte anos de idade, que morava num bairro inteiramente urbanizado, iria precisar de um boi? Não podia então ter pensado naqueles bois que puxavam as grandes carroças de lixo que chegara a ver em sua infância? O fato é que na época eu estava lendo toda a obra publicada de Guimarães Rosa, e isso influiu direto na minha escolha. Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? Digo mal; um bom poeta é de fato capaz de colocar o que bem entenda dentro dos seus versos. Mas você disse que era um poema panfletário; o que é que um boi pode fazer num poema panfletário?

      Vamos, confesse. Confesso. Eu queria um boi perdido no asfalto; sei que era exatamente isso o que eu queria; queria que a minha namorada visse que eu seria capaz de pegar um boi de Guimarães Rosa e desfilar sua solidão bovina num mundo completamente estranho para ele, sangrando a língua sem encontrar senão o chão duro e escaldante, perplexo diante dos homens de cabeça baixa, desviando-se dos bêbados e dos carros, sem saber muito bem onde ele entrava nessa história toda de opressores e oprimidos; no fundo, dentro do meu egoísmo libertador, eu queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse no berro imenso desse boi de literatura, e o meu coração, ou minha índole, ficasse para sempre marcado por esse poderoso símbolo de resistência.

      Fez muito sucesso, entre os colegas, o meu boi no asfalto; sei até onde está o velho caderno com o velho poema. Mas não vou pegá-lo − o poema já foi reescrito várias vezes em outros poemas; e o meu boi no asfalto ainda me enche de luz, transformado em minha própria estrela.

(Adaptado de: GUERRA, Luiz, "Boi no Asfalto", Disponível em: www.recantodasletras.com.br. Acessado em: 29/10/2015) 

Vamos, confesse. Confesso. Eu queria um boi perdido no asfalto; sei que era exatamente isso o que eu queria... (3° parágrafo)

Mantendo-se a correção, uma pontuação alternativa para o trecho acima encontra-se em:

Alternativas
Comentários
  • c)

    − Vamos, confesse! − Confesso: eu queria um boi perdido no asfalto... sei que era exatamente isso o que eu queria.

    =================

    Os três pontinhos, ou melhor reticências, podem marcar uma interrupção de pensamento, que indica que o sentido da oração ficou incompleto, ou uma introdução de suspense, depois da qual o sentido será completado. 

    No primeiro caso, a seqüência virá em maiúscula - uma vez que a oração foi fechada com um sentido vago proposital e outra será iniciada à parte. 

    No segundo caso, há continuidade do pensamento anterior, como numa longa pausa dentro da mesma oração, o que acarreta o uso normal de minúscula para continuar a oração. 


    Exemplos: 

    Ah, como era verde o meu jardim... Não se fazem mais daqueles. 

    Foi então que Manoel retornou... mas com um discurso bastante diferente! 

    Fonte: https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080226074658AAyPqI2

  • Uso dos travessões:

    - No discurso direto, para indicar a fala da personagem ou a mudança de interlocutor nos diálogos.

    - Para separar expressões ou frases explicativas, intercaladas.

    - Para destacar algum elemento no interior da frase, servindo muitas vezes para realçar o aposto.

    - Para substituir o uso de parênteses, vírgulas e dois-pontos, em alguns casos.


  • rapaiz mai que professor ruim pqp o qc insiti em manter esse prof.

  • Não achei o professor ruim! Explicou bem, ao meu ver.  

  • Alguém poderia explicar por que foi utilizado o '... ' no lugar do ' ; ' ?

  • Alguém poderia explicar por que foi utilizado o '... ' no lugar do ' ; ' ?

  • Não achei esse professor ruim, achei ele simplesmente péssimo.

     

  • Uso das reticências: Marcam uma interrupção da sequência lógica da frase, muitas vezes, devido a elementos de natureza emocional. São usadas:

    A) Para indicar continuidade de uma ação ou fato.
    Ex.: O balão foi subindo...

    B) Para indicar suspensão ou interrupção do pensamento.
    Ex.: E eu que trabalhei tanto pensando que...

    C) Para representar, na escrita, hesitações comuns na língua falada.
    Ex.: Não quero sair... porque... porque eu não estou com vontade.

    D) Para realçar uma palavra ou expressão.
    Ex.: Não há motivo para tanto... choro.

    FONTE: Professor Marcelo Bernardo.

  • Deixo aqui minha clara indignação com o fato: questões com baixo nível de dificuldade recebem a atenção e os comentários do professores; já questões com médios e altos níveis de dificuldade acabam por serem negligenciadas pelo QC e pelo corpo docente que o assiste.  

    .

    Prestem mais atenção às solicitações de "INDICAR PARA COMENTÁRIO"!

  • Achei o comentário do professor normal. Acho que mesmo discordando, devemos ficar atentos à forma que reclamamos disso. Mais respeito é sempre bom.
  • A explicação do professor é muito vaga. De acordo com o prof. Agnaldo da LFG, sempre podemos trocar travessões por virgulas ou vice versa. 

  • Gabarito: C

    − Vamos, confesse! − Confesso: eu queria um boi perdido no asfalto... sei que era exatamente isso o que eu queria.

  • com todo respeito, sem querer diminuir o professor, mais de fato a didatica do professor não me agrada, nunca explica com detalhes  é sempre vago e pareçe q ta com má vontade !

  • Português é assim: você pensa que sabe, mas na realidade você nunca aprende sempre tem algo que te surpreende. 

  • LETRA C

     

    QUESTAO MUITO BOA, BASTAVA O CANDIDATO PERCEBER QUE ERA UMA CONVERSA ENTRE DUAS PESSOAS E PRONTO; QUESTAO RESOLVIDA.

     

    − Vamos, confesse!

    − Confesso: eu queria um boi perdido no asfalto... sei que era exatamente isso o que eu queria.

  • Não entendi porque a B está errada. Pode-se usar travessões no lugar das vírgulas.

  • Levei meia hora pra responder e o prof solta uma "mole mole" heheh..foda! =/

  • Alguém sabe dizer por que a B está errada? O professor não falou nada com nada. Acredito que talvez o uso dos parênteses seja uma pausa muito pequena ou então não pode ser utilizado em fim de frase? Alguém?

  • O ponto depois de confesse está incorreto, Cristopher.

  • "Gabarito C"

     

    Complementando os colegas através do esquema:

     

                                        Sentido da oração completo = sequência virá com inicial MAIÚSCULA. Ex: "Vamos jantar amanhã?                                                                                                                                                                                      – Vamos...Não...Pois vamos.

    RETICÊNCIAS ->

    (suspensão ou interrupção do pensamento)

                                    Sentido da oração incompleto = sequência virá com inicial MINÚSCULA. Ex: Não há motivo para tanto...mistério

     

     

    Deus sempre ouvirá nossas orações. Bons Estudos.

  • ERRO DA B

    É o ponto final 

     b)

    − Vamos − confesse. − Confesso: eu queria um boi perdido no asfalto (sei que era exatamente isso o que eu queria).

  • Gabarito Letra C

     

     

    Na verdade, O ERRO DA LETRA  B NÃO É O USO DO PONTO CONTINUATIVO, e sim, o fato de que há dois travessões na fala de um mesmo personagem.

     

     

    b) (ERRADA) − Vamos confesse. − Confesso: eu queria um boi perdido no asfalto (sei que era exatamente isso o que eu queria).

    ( CORREÇÃO) − Vamos, confesse. − Confesso: eu queria um boi perdido no asfalto (sei que era exatamente isso o que eu queria)

                                                                                        OU ENTÃO

                               − Vamos, confesse! − Confesso: eu queria um boi perdido no asfalto (sei que era exatamente isso o que eu queria). 

  • Esse professor precisa evoluir mais essa didática dele! Usa palavras muito rebuscadas para explicar coisas simples! E fica sempre dizendo: ''Podre". Falta de respeito com quem está aprendendo. Porque para ele essa questão pode ser fácil, mas para algumas pessoas é um desafio aprender.


ID
1790641
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Por volta de 1968, impressionado com a quantidade de bois que Guimarães Rosa conduzia do pasto ao sonho, julguei que o bom mineiro não ficaria chateado comigo se usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi, só um boi.

      Mas por que diabos um poema panfletário de um cara de vinte anos de idade, que morava num bairro inteiramente urbanizado, iria precisar de um boi? Não podia então ter pensado naqueles bois que puxavam as grandes carroças de lixo que chegara a ver em sua infância? O fato é que na época eu estava lendo toda a obra publicada de Guimarães Rosa, e isso influiu direto na minha escolha. Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? Digo mal; um bom poeta é de fato capaz de colocar o que bem entenda dentro dos seus versos. Mas você disse que era um poema panfletário; o que é que um boi pode fazer num poema panfletário?

      Vamos, confesse. Confesso. Eu queria um boi perdido no asfalto; sei que era exatamente isso o que eu queria; queria que a minha namorada visse que eu seria capaz de pegar um boi de Guimarães Rosa e desfilar sua solidão bovina num mundo completamente estranho para ele, sangrando a língua sem encontrar senão o chão duro e escaldante, perplexo diante dos homens de cabeça baixa, desviando-se dos bêbados e dos carros, sem saber muito bem onde ele entrava nessa história toda de opressores e oprimidos; no fundo, dentro do meu egoísmo libertador, eu queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse no berro imenso desse boi de literatura, e o meu coração, ou minha índole, ficasse para sempre marcado por esse poderoso símbolo de resistência.

      Fez muito sucesso, entre os colegas, o meu boi no asfalto; sei até onde está o velho caderno com o velho poema. Mas não vou pegá-lo − o poema já foi reescrito várias vezes em outros poemas; e o meu boi no asfalto ainda me enche de luz, transformado em minha própria estrela.

(Adaptado de: GUERRA, Luiz, "Boi no Asfalto", Disponível em: www.recantodasletras.com.br. Acessado em: 29/10/2015) 

... sei até onde está o velho caderno com o velho poema. (último parágrafo)

Quanto ao termo sublinhado no segmento acima, é correto afirmar que se trata de 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Advérbios de Intensidade: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente, bem (quando aplicado a propriedades graduáveis).

    bons estudos

  • Eu sei "muito e tanto" que sei ATÉ (muito) onde está o velho caderno.

    Gabarito letra E
  • Vamos lá...Apenas consultando discionários :)=[

    até 
    a.té 
    prep (lat ad+tenus ou ár Hatta) Expressa relações de: 1 Limitação no espaço: chegar até a janela2 Limitação no tempo: até 20 de maio3Limitação: até 200 dólares, até o fim; comer até saciar-se
    Advérbio de inclusão: o mesmo: Respiravam e até transpiravam.


    a.

    tambémaindaExpressões[editar]até mesmoaté à morteaté agoraaté amanhãPreposição[editar]

    a.

    indicativa de limite.




    prep. Denota uma demarcação posterior de tempo: ele pretende trabalhar até 2016.
    Expressa o final de um espaço entre dois lugares, duas superfícies: siga até aqui.
    adv. De modo inclusivo; também: vive até debaixo d'água.


  • tipo de questão que derruba quem estudou exclusivamente pela CESPE...

  • Perceba tirando o até:
    ... sei onde está o velho caderno com o velho poema.

    Colocando o ATÉ, intensifica o SEI (saber).

    Gabarito: E

  • Palavras do professor Pestana:

    "Não confunda até (preposição) com até (palavra denotativa – ou advérbio – de inclusão): “Ninguém chegará até mim.” / “Resolver este problema até eu consigo.”.

     

    Bons estudos

  • Para mim "até" é advérbio de inclusão, não de intensidade. A questão não teria uma alternativa correta.

  • Esse tipo de questao nao é facil... Podemos confundir o sentido..

  • De acordo com a circunstância que exprime, o advérbio pode ser de:

     

     

    LUGAR: aqui, antes, dentro, ali, adiante, fora, acolá, atrás, além, lá, detrás, aquém, cá, acima, onde, perto, aí, abaixo, aonde, longe, debaixo, algures, defronte, nenhures, adentro, afora, alhures, embaixo, externamente, a distância, à distância de, de longe, de perto, em cima, à direita, à esquerda, ao lado, em volta.

     

     

    TEMPO: hoje, logo, primeiro, ontem, tarde, outrora, amanhã, cedo, dantes, depois, ainda, antigamente, antes, doravante, NUNCA, então, ora, JAMAIS, agora, sempre, já, enfim, afinal, amiúde, breve, constantemente, entrementes, imediatamente, primeiramente, provisoriamente, sucessivamente, às vezes, à tarde, à noite, de manhã, de repente, de vez em quando, de quando em quando, a qualquer momento, de tempos em tempos, em breve, hoje em dia.

     

    ***         Jamais -   NUNCA = EM TEMPO ALGUM

     

     

    MODO: bem, mal, assim, adrede, melhor, pior, depressa, acinte, debalde, devagar, às pressas, às claras, às cegas, à toa, à vontade, às escondidas, aos poucos, desse jeito, desse modo, dessa maneira, em geral, frente a frente, lado a lado, a pé, de cor, em vão e a maior parte dos que terminam em "-mente": calmamente, tristemente, propositadamente, pacientemente, amorosamente, docemente, escandalosamente, bondosamente, generosamente.

     

     

     

     

     

    AFIRMAÇÃO: sim, certamente, realmente, decerto, efetivamente, certo, decididamente, deveras, indubitavelmente.

     

    NEGAÇÃO: não, nem, nunca, jamais, de modo algum, de forma nenhuma, tampouco, de jeito nenhum.

    Q822878 CUDIADO PARA NÃO CONFUNDIR COM PRONOME INDEFINIDO:  NENHUM

     

     

     

    DÚVIDA: acaso, porventura, possivelmente, provavelmente, quiçá, talvez, casualmente, por certo, quem sabe.

     

     

    Q803300

    INTENSIDADE: muito, demais, pouco, tão, em excesso, bastante, mais, menos, demasiado, quanto, quão, tanto, assaz, que (equivale a quão), tudo, nada, todo, quase, de todo, de muito, por completo, extremamente, intensamente, grandemente, BEM rápido (quando aplicado a propriedades graduáveis).

     

     

    EXCLUSÃO: apenas, exclusivamente, salvo, senão, somente, simplesmente, só, unicamente.
    Por exemplo: Brando, o vento apenas move a copa das árvores.

     

    Q596878

    INCLUSÃO: ainda, ATÉ =  INCLUSIVE, mesmo, inclusivamente, também.

    Por exemplo: O indivíduo também amadurece durante a adolescência.

     

     

    ORDEM: depois, primeiramente, ultimamente.
    Por exemplo: Primeiramente, eu gostaria de agradecer aos meus amigos por comparecerem à festa.

     

    Q643168

     

    No contexto da FRASE:   "Jamais" não é considerado um advérbio de negação e sim advérbio de TEMPO, pode ser substituído por "Em tempo algum".

     

    MUITO = UM POUCO/BASTANTE/MEIO  : ADVÉRBIO (INVARIÁVEL)

     

     

    MUITOS, MUITAS  = BASTANTES:  ADJETIVO (VARIÁVEL)

  • LETRA E 

    Eu sei ATÉ ( INCLUSIVE) onde está o velho . 

     

  • Essa questão é a prova de que não existe fórmula (ou decoreba puro) para português. Cada caso é um caso!

     

     

     

    Abraço e bons estudos.

  • Diferenças entre o advérbio e a preposição:

    Um advérbio é capaz de funcionar isoladamente, não depende de outras palavras e pode mudar a posição na frase. Uma preposição, ao contrário sempre precisa das palavras que estão depois dela (e com as quais constitui um grupo) para que a frase faça sentido. A preposição, portanto, não pode aparecer sozinha.

    Vejamos os exemplos:

    - Estava em cima da mesa.
    - Estava sobre a mesa.

    As duas frases acima têm o mesmo significado, mas “em cima” é um advérbio e “sobre” uma preposição. Ao perguntarmos: Estava em cima da mesa? Poderemos responder: Sim, estava em cima. Não há, neste caso, necessidade de nenhum complemento!
     
    No entanto, se perguntarmos: Estava sobre a mesa? Não se admitira a resposta: Sim, estava sobre. A frase, nesta resposta, ficaria sem sentido, isto é, incompleta. Essa é a diferença fundamental entre o advérbio e a preposição.

    https://www.recantodasletras.com.br/gramatica/1952300

  • "Gabarito E"

     

    Frase: ... sei até onde está o velho caderno com o velho poema.

     

    Fazendo uma análise mais profunda do trecho grifado percebe-se que o advérbio ATÉ está modificando o verbo saber, porque Saber onde está o velho caderno é uma coisa, já saber ATÉ onde está o velho é outra. Notem que o verbo saber é que está sofrendo alterações.

     

    Que Deus nos dê forças. Bons Estudos.

  • Por que este até não é uma preposição essencial.


ID
1790644
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Por volta de 1968, impressionado com a quantidade de bois que Guimarães Rosa conduzia do pasto ao sonho, julguei que o bom mineiro não ficaria chateado comigo se usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi, só um boi.

      Mas por que diabos um poema panfletário de um cara de vinte anos de idade, que morava num bairro inteiramente urbanizado, iria precisar de um boi? Não podia então ter pensado naqueles bois que puxavam as grandes carroças de lixo que chegara a ver em sua infância? O fato é que na época eu estava lendo toda a obra publicada de Guimarães Rosa, e isso influiu direto na minha escolha. Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? Digo mal; um bom poeta é de fato capaz de colocar o que bem entenda dentro dos seus versos. Mas você disse que era um poema panfletário; o que é que um boi pode fazer num poema panfletário?

      Vamos, confesse. Confesso. Eu queria um boi perdido no asfalto; sei que era exatamente isso o que eu queria; queria que a minha namorada visse que eu seria capaz de pegar um boi de Guimarães Rosa e desfilar sua solidão bovina num mundo completamente estranho para ele, sangrando a língua sem encontrar senão o chão duro e escaldante, perplexo diante dos homens de cabeça baixa, desviando-se dos bêbados e dos carros, sem saber muito bem onde ele entrava nessa história toda de opressores e oprimidos; no fundo, dentro do meu egoísmo libertador, eu queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse no berro imenso desse boi de literatura, e o meu coração, ou minha índole, ficasse para sempre marcado por esse poderoso símbolo de resistência.

      Fez muito sucesso, entre os colegas, o meu boi no asfalto; sei até onde está o velho caderno com o velho poema. Mas não vou pegá-lo − o poema já foi reescrito várias vezes em outros poemas; e o meu boi no asfalto ainda me enche de luz, transformado em minha própria estrela.

(Adaptado de: GUERRA, Luiz, "Boi no Asfalto", Disponível em: www.recantodasletras.com.br. Acessado em: 29/10/2015) 

Considere:

I. No segmento ... que morava num bairro inteiramente urbanizado, iria precisar de um boi? (2° parágrafo) os verbos sublinhados possuem o mesmo sujeito.

II. Na oração ... o que é que um boi pode fazer num poema panfletário? (2° parágrafo), o segmento sublinhado é expletivo, de modo que pode ser suprimido sem prejuízo para a correção.

III. No segmento ... as grandes carroças de lixo que chegara a ver em sua infância... (2° parágrafo), a locução verbal sublinhada pode ser substituída por "tivesse chegado a ver", por estar no pretérito-mais-que-perfeito.

Está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • Alguém poderia me explicar a razão pela qual a assertiva "I" foi considerada correta? O verbo "morava" não remete a "cara de vinte de anos de idade" e "iria precisar" não remete a "poema panfletário"?

    Agradeço desde já.

  • Também fiquei na dúvida... Mas depois de ler e reler percebi que na verdade a frase  -  escrita de forma indireta  - ficaria na forma direta como:

    Um cara de vinte anos de idade, que morava num bairro inteiramente urbanizado (or. sub adj, expl.),  iria precisar de um boi para um poema panfletário.

    Quem iria precisar de um boi? um cara de vinte anos de idade.

    A forma como está no texto pode confundir mesmo, dando a entender que o poema era quem precisa de um boi.

    Bom, espero ter ajudado.


    Força e Fé sempre!


  • Muito obrigado pelo esclarecimento, Silvani!

  • I. No segmento ... que morava num bairro inteiramente urbanizado, iria precisar de um boi? (2° parágrafo) os verbos sublinhados possuem o mesmo sujeito. 

    ====

    Mas por que diabos um poema panfletário de um cara de vinte anos de idade, que morava num bairro inteiramente urbanizado, iria precisar de um boi? 

    ====

    Notem que o trecho em negrito é dispensável.

    ====

    Logo a oração teria sentido se estivesse da seguinte forma:

    Mas por que diabos um poema panfletário  iria precisar de um boi? 

    ====

    Logo, a I está incorreta pois o sujeito de morava é um cara e de iria precisar é poema panfletário.

    Gabarito deve ser alterado para a letra C. 

  • Alguém poderia explicar o erro da assertiva III? Desde logo agradeço!!


  • Renata, a substituição da proposta na III teria que ser: "tinha chegado a ver", conforme fundamentação abaixo:



    03) Pretérito Mais-que-perfeito Composto do Indicativo:

    É a formação de locução verbal com o auxiliar ter ou haver no Pretérito Imperfeito do Indicativo e o principal no particípio, tendo o mesmo valor que o Pretérito Mais-que-perfeito do Indicativo simples.

    Por exemplo:Eu já tinha estudado no Maxi, quando conheci Magali.



    http://www.soportugues.com.br/secoes/morf/morf66.php

  • Entendo que na assertiva I o sujeito de morava é o QUE, pois retoma "cara de vinte anos de idade". Tudo bem que quando o pronome relativo retoma, podemos inferir que o sujeito é o mesmo para as duas orações, mas acredito que tal assertiva não poderia ser considerada correta, nesses moldes. Mais alguém pensa da mesma maneira? 

  • A explicação de guilherme sonksen está correta, o gabarito foi alterado para letra C.

  • Acho que o item III está errado porque há um conflito nas substituições. Talvez o correto seria "tinha chegado a ver" e não "tivesse chegado a ver..."

  • O erro da III é simples: "tivesse chegado" é uma locução cujo verbo auxiliar está no modo subjuntivo (imperfeito do subjuntivo - tivesse), o que denota hipótese; ao passo que "chegara" é um verbo no modo indicativo (preterito-mais-que-perfeito do indicativo), o que denota certeza, afirmação. Logo, as duas expressões não podem ser sinônimas.

    A dica corriqueira pra identificar o modo subjuntivo (que denota hipótese, conjetura) é colocar as partículas QUE, SE e QUANDO antes da frase:

     

    QUE eu passe no concurso (presente do subjuntivo).

    SE eu passaSSE  no concurso (pretérito imperfeito do subjuntivo).

    QUANDO eu passar no concurso (futuro do subjuntivo).

    Sorte pra nós todos!

  • NUNCA ESQUECI ESSA DA PROF. FLAVIA RITA

    FORMULA DO AMOR: TINHA / HAVIA + PARTÍCIO = RA / RÉ (VÓS)

     

    ESPERO TER AJUDADO

  • I. No segmento ... que morava num bairro inteiramente urbanizado, iria precisar de um boi? (2° parágrafo) os verbos sublinhados possuem o mesmo sujeito. 

    ====

    Mas por que diabos um poema panfletário de um cara de vinte anos de idade, que morava num bairro inteiramente urbanizado, iria precisar de um boi? 

     

    O sujeito do verbo morar é o " QUE" .

    O " que " exerce a função de pronome demonstrativo . A oração entre virgulas é uma Oração Adjetiva Explicativa . O  verbo morar concorda com o seu antecedente " um cara de vinte anos de idade", contudo o sujeito é o " Que ". 

  • No item III,o correto é "tinha chegado a ver"

  • Resumindo:

     

    I- Quem morava num bairro  inteiramente urbanizado? R: Um cara de vinte anos de idade. Quem iria precisar de um boi? R: o poema. ERRADA!

     

    II- Certa, a supressão do termo sublinhado não impacta no entendimento da passagem do texto.

     

    III- ERRADA! Mesmo que você não soubesse nada sobre conjugação, note que o "chegara" passa a idéia de certeza que ocorreu, e o "tivesse" passa incerteza.

     

    Gabarito letra C

  • Só errei porque não li o trecho do texto que fala o item I. Baseie-me apenas no trecho escrito. Boa parte das questões não se faz necessário ler novamente o trecho do texto para entender, mas agora ficarei mais atento quanto a isso.

  • Prova de alto nível essa, da FCC. Nivelando por cima.

  • O item I está errado, pois o sujeito do verbo " morava" é na verdade o pronome relativo "QUE".

     

  • que prova difícil, se do TRE estiver assim, já era, errei bastante.

  • Algum ALFARTANO aqui? Alfartaaaanos!!!!! Forçaaaaaaa!!!! Paragominas-Pará aqui Rumo ao TRF1
  • Tinha chegado a ver...

  • Gabarito deu como certo a questão "E", NÃO ENTENDI

     

  • III- ERRADA! Mesmo que você não soubesse nada sobre conjugação, note que o "chegara" passa a idéia de certeza que ocorreu, e o "tivesse" passa incerteza

    Correto seria TINHA( havia) CHEAGADO.

  • campanha , nao comente mas nada professor ARENILDO , muito ruim esse professor affff

  • I. o erro está no seguinte: o v. 'morava' tem como sujeito 'um cara de 20 anos de idade'; a loc. v. 'iria precisar' tem como sujeito 'um poema panfletário'.

    II. certa.

    III. o v. 'chegara' poderia ser substituído por 'tinha/havia chegado'.

  • O Arenildo é excelente pessoal.

  • Errei por não ler o texto ;/ rsrs

  • Questão até fácil porque você mesmo pode arquitetar a forma correta e perceber o erro. Só essa alternativa I que realmente precisou de atenção, hahahahha

  •  

    Ailton Hugo

    56% não acharam facil, comentário sem conteúdo, humildade sempre....

  •  

    I- Quem morava num bairro  inteiramente urbanizado?  Um cara de vinte anos de idade.

     Quem iria precisar de um boi? o poema. ERRADA

     

    II- Partícula expletiva- É um termo da oração considerado desnecessário, podendo ser retirado sem qualquer prejuízo para ela. 

    o que é que um boi pode fazer num poema panfletário? 

    o que um boi pode fazer num poema panfletário?  NÃO ALTERA   CERTA

     

    III-as grandes carroças de lixo que chegara a ver em sua infância...

      poderia ser substituído por tinha ou havia chegado ERRADA

    GAB- C

     

    ''Talento é dom, é graça. E sucesso nada tem haver com sorte, mas com determinação e trabalho.''

    Augusto Branco

  • C) Expletivo- Que serve para preencher ou completar.Gramática Diz-se das palavras ou expressões não indispensáveis ao sentido de uma frase, mas usadas como realce ou ênfase.

  • Expletivo: É um termo da oração considerado desnecessário, podendo ser retirado sem qualquer prejuízo para ela. A partícula expletiva é também chamada de partícula de realce.

    Fonte: https://professoramarialucia.wordpress.com/2012/02/23/o-que-e-uma-particula-expletiva/

  •     Mas por que diabos um poema panfletário de um cara de vinte anos de idade, que morava num bairro inteiramente urbanizado, iria precisar de um boi? 

    O sujeito semântico de ''morava'' é ==> um cara de vinte anos de idade

    O sujeito sintâtico de ''morava'' é ==> o pronome ''que'' que retoma o ''um cara de vinte anos de idade''

     

    O sujeiro de ''iria precisar'' é ==> um poema panfletário

  • Só lembrando que, sintaticamente, o sujeito de "morava" não é "um cara de vinte anos de idade", mas sim o pronome relativo "que", que retoma, semanticamente, a ideia de "um cara de vinte anos de idade", o que não é a mesma coisa que afirmar que o sujeito é esse termo. Posto isso, a explicação das demais já foi bem dada pelos colegas. Bons estudos e atenção com esse tipo de questão.

     

    Quem escolheu a busca não pode recusar a travessia - Guimarães Rosa

    ------------------- 

    Gabarito: C

  • Já teve questões da FCC que na l estaria correta

  • Errei por causa da III. Não vi erro gramatical, apenas mudança de sentido. O enunciado não falou nada de sentido.

  • Pensei da seguinte forma:

    III - "as grandes carroças de lixo que chegara a ver (vira) em sua infância..." > locução verbal no pretérito mais que perfeito do INDICATIVO, indica fato certo.

    "tivesse chegado a ver" > Locução verbal de tempo composto no pretérito mais que perfeito do SUBJUNTIVO , indica hipótese

    Embora eles estejam no mesmo tempo verbal ( pretérito mais que perfeito), seus modos verbais são diferentes. Os sentidos são diferentes se os modos verbais também são, logo não daria para substituí-los.


ID
1790647
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Por volta de 1968, impressionado com a quantidade de bois que Guimarães Rosa conduzia do pasto ao sonho, julguei que o bom mineiro não ficaria chateado comigo se usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi, só um boi.

      Mas por que diabos um poema panfletário de um cara de vinte anos de idade, que morava num bairro inteiramente urbanizado, iria precisar de um boi? Não podia então ter pensado naqueles bois que puxavam as grandes carroças de lixo que chegara a ver em sua infância? O fato é que na época eu estava lendo toda a obra publicada de Guimarães Rosa, e isso influiu direto na minha escolha. Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? Digo mal; um bom poeta é de fato capaz de colocar o que bem entenda dentro dos seus versos. Mas você disse que era um poema panfletário; o que é que um boi pode fazer num poema panfletário?

      Vamos, confesse. Confesso. Eu queria um boi perdido no asfalto; sei que era exatamente isso o que eu queria; queria que a minha namorada visse que eu seria capaz de pegar um boi de Guimarães Rosa e desfilar sua solidão bovina num mundo completamente estranho para ele, sangrando a língua sem encontrar senão o chão duro e escaldante, perplexo diante dos homens de cabeça baixa, desviando-se dos bêbados e dos carros, sem saber muito bem onde ele entrava nessa história toda de opressores e oprimidos; no fundo, dentro do meu egoísmo libertador, eu queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse no berro imenso desse boi de literatura, e o meu coração, ou minha índole, ficasse para sempre marcado por esse poderoso símbolo de resistência.

      Fez muito sucesso, entre os colegas, o meu boi no asfalto; sei até onde está o velho caderno com o velho poema. Mas não vou pegá-lo − o poema já foi reescrito várias vezes em outros poemas; e o meu boi no asfalto ainda me enche de luz, transformado em minha própria estrela.

(Adaptado de: GUERRA, Luiz, "Boi no Asfalto", Disponível em: www.recantodasletras.com.br. Acessado em: 29/10/2015) 

Alterando-se as orações justapostas no segmento Digo mal; um bom poeta é de fato capaz de colocar o que bem entenda... (2° parágrafo), de modo que se obtenha uma subordinação que mantenha, em linhas gerais, o sentido original, deve-se usar a conjunção

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    no trecho acima, o advérbio, cujo sentido seria objeto de subordinação, é o causal: "Digo mal, porque um bom poeta é de fato capaz de colocar o que bem entenda"

    Advérbios causais: porque, visto que, já que, uma vez que, como, visto como, dado que, na medida em que, etc.

    a) ainda que. = concessivo
     

    c) caso.= condicional
     

    d) contanto que.= condicional
     

    e) a fim de que.= finalidade


    bons estudos

  • Renato, muito boa explicação. Obrigada!

  • Opa, ''contanto que'' não é concessiva, é condicional.

     

    Semelhante a se, caso, desde que, etc.

  • Exemplo de oração Justaposta (sem conectivos):

    Inclinei-me, apanhei o embrulho, segui para casa.

     

     

    Frase:

     

     

    Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? Digo mal; um bom poeta é de fato capaz de colocar o que bem entenda dentro dos seus versos.

     

     

    O que está justaposto (sem conectivo)?

     

     

    Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? Digo mal, (por causa que) um bom poeta é de fato capaz de colocar o que bem entenda dentro dos seus versos.

     

     

    Conectivos Causais: PORQUE, QUE, POIS, NA MEDIDA EM QUE, COMO (ordem inv.), PORQUANTO, VISTO QUE, JÁ QUE, UMA VEZ QUE VISTO COMO, DADO QUE, DESDE QUE, HAJA VISTA

     

     

    Alterando-se as orações justapostas de modo que se obtenha uma subordinação que mantenha, em linhas gerais, o sentido original:

     

     

    Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? Digo mal, porque um bom poeta é de fato capaz de colocar o que bem entenda dentro dos seus versos.

     

     

     

    Gab: Letra B

     

     

    Outras Alternativas

     

     

     

    a) ainda que. = concessivo (EMBORA, CONQUANTO, A DESPEITO DE QUE, EM QUE PESE A QUE, APESAR DE QUE, AINDA QUE, MESMO QUE, POSTO QUE, MALGRADO, AINDA QUANDO , MESMO QUANDO, POR MAIS QUE, POR MUITO QUE, POR MENOS QUE, SE BEM QUE, NÃO OBSTANTE, NEM QUE, DADO QUE, SEM QUE (= embora não), QUANDO

    c) caso. = condicional (SE, CASO, CONTANTO QUE, EXCETO SE, SALVO SE, DESDE QUE, SEM QUE, A NÃO SER QUE, A MENOS QUE, DADO QUE, QUANDO

    d) contanto que. = condicional  (SE, CASO, CONTANTO QUE, EXCETO SE, SALVO SE, DESDE QUE, SEM QUE, A NÃO SER QUE, A MENOS QUE, DADO QUE, QUANDO

    e) a fim de que. = final (PARA QUE, A FIM DE QUE)

     

     

    obs.: o colega Renato. (que se diga de passagem, comenta muito bem todas as alternativas) se equivocou. contanto que é CONDICIONAL e não CONCESSIVA, como disse o colega Renato.

  • --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Digo mal; um bom poeta é de fato capaz de colocar o que bem entenda dentro dos seus versos.

    Relação de causa e consquência.

     

    Causa -> um bom poeta é de fato capaz de colocar o que bem entenda dentro dos seus versos.

     

    Consequência -> Digo mal

    --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

  • Renato, trata-se de conjunções e não de advérbios...

  • Porque, pois.

  • Pessoal, a princípio, eu fiquei na dúvida também, sem saber qual conjunção usar. Mas lendo o parágrafo do texto da pra saber.

  • Eu só entendi a questão após ler o 2° parágrafo. Observem que a expressão "Digo mal", vem depois de uma pergunta, portanto é uma resposta ao questionamento.

     

     

  • Sobre minha leitura:
    A consequência é a colocação do boi no panfleto, tedo como causa o comentário de causa que um bom ... é capaz de ....()

  • Acho que nessa questão a palavra chave seria o conhecimento simples do conceito de orações justapostas.

  • EU NÃO ENTENDI A QUESTÃO :((

  • rebecca, o sujeito queria colocar o boi de Guimarães em todos seus poemas, ao ser questionado - parece que por ele mesmo -, ele repensa a pergunta. "Digo mal; (POIS/PORQUE/VISTO QUE/HAJA VISTA...) um bom poeta é de fato capaz de colocar o que bem entenda dentro dos seus versos."

    A conjunção vem explicar o porquê que ele diz mal.

     

    Tendeu?

  • Lixo. N dá nem p reciclar.


ID
1790650
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Por volta de 1968, impressionado com a quantidade de bois que Guimarães Rosa conduzia do pasto ao sonho, julguei que o bom mineiro não ficaria chateado comigo se usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi, só um boi.

      Mas por que diabos um poema panfletário de um cara de vinte anos de idade, que morava num bairro inteiramente urbanizado, iria precisar de um boi? Não podia então ter pensado naqueles bois que puxavam as grandes carroças de lixo que chegara a ver em sua infância? O fato é que na época eu estava lendo toda a obra publicada de Guimarães Rosa, e isso influiu direto na minha escolha. Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? Digo mal; um bom poeta é de fato capaz de colocar o que bem entenda dentro dos seus versos. Mas você disse que era um poema panfletário; o que é que um boi pode fazer num poema panfletário?

      Vamos, confesse. Confesso. Eu queria um boi perdido no asfalto; sei que era exatamente isso o que eu queria; queria que a minha namorada visse que eu seria capaz de pegar um boi de Guimarães Rosa e desfilar sua solidão bovina num mundo completamente estranho para ele, sangrando a língua sem encontrar senão o chão duro e escaldante, perplexo diante dos homens de cabeça baixa, desviando-se dos bêbados e dos carros, sem saber muito bem onde ele entrava nessa história toda de opressores e oprimidos; no fundo, dentro do meu egoísmo libertador, eu queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse no berro imenso desse boi de literatura, e o meu coração, ou minha índole, ficasse para sempre marcado por esse poderoso símbolo de resistência.

      Fez muito sucesso, entre os colegas, o meu boi no asfalto; sei até onde está o velho caderno com o velho poema. Mas não vou pegá-lo − o poema já foi reescrito várias vezes em outros poemas; e o meu boi no asfalto ainda me enche de luz, transformado em minha própria estrela.

(Adaptado de: GUERRA, Luiz, "Boi no Asfalto", Disponível em: www.recantodasletras.com.br. Acessado em: 29/10/2015) 

Mas não vou pegá-lo − o poema já foi reescrito várias vezes em outros poemas; e o meu boi no asfalto ainda me enche de luz, transformado em minha própria estrela. (último parágrafo)

Atribuindo-se caráter hipotético ao trecho acima, os verbos sublinhados devem assumir a seguinte forma: 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito: D


    MODO SUBJUNTIVO: ao contrário do indicativo, é o modo que expressa a dúvida, a incerteza, a hipótese, a suposição, o desejo, trabalhando com remotas possibilidades de concretização.

  • não entendi o encheria?

  • O futuro do pretérito é usado, entre outras coisas para falar sobre fato incerto, fazendo hipóteses ou suposições:

    Ex.: Estaria procurando alguém?

  • Alguém poderia explicar as alternativas?

  • Tanto o futuro do pretérito quato o subjuntivo expressão dúvida.

    Gabarito: D

     iria (fut. do pret.simples ) - teria sido ( fut. do pret.composto ) - encheria ( fut. do pret.simples )

  • -

     

    GAB: D
    errei a questão, fiquei na dúvida entre "D" e "E"... vou dar uma olhada no assunto
    e posto uma explicação plausível, analisando cada assertiva, assim que entender!!


    #avante

     

     

    PS: obrigada Eliel pelo aviso, tinha marcado o gabarito errado O.o

  • Amigos, atentemos ao modo Subjuntivo "caráter hipotético" que é solicitado pela Banca para os verbos: ir, ser e encher (fut. do pret.simples, composto e simples, respectivamete).

  • Da mesma forma que o Lindomar INSS, acredito que na alternativa D todos os verbos estão no futuro do pretérito, que também pode indicar fato incerto, hipótese ou suposição.

  • Gab. D

    De cara podemos eliminar as letras B,C e E. Restando somente duas aternativas A e D, visto que o verbo Vou (Presente do indicativo), passando para o Futuro do Pretérito ficará IRIA.

     

     

     

  • -
    amigos, acho que agora vai rsrs:

    A questão pede pra que trabalhemos o carater hipotético certo? então vamos lá:
    Na gramática, temos o subjuntivo ( podendo ser no presente, passado/pretérito e futuro: todos trazendo a idéia de incerteza).
    Em virtude disso a assertiva D é a que traz os devidos verbos, senão vejamos:


    * Quando conjugamos o verbi ir no Futuro do Pretérito do Subjuntivo, ele fica iria ( então o candidato tem que associar
    que é um futuro que, como ta no subjuntivo não posso dar tanta certeza e dizer que "realmente eu irei");


    * Esse modo do futuro do subjuntivo, pode ser composto tb ( só pra fazer a gente decorar mais coisa =~ ),
    daí vamos nos atentar apenas para o verbo auxiliar que, no caso, sempre assume a desinencia "ia" ja percebeu?
    tipo...o verbo ir = iria...o verbo ter= teria...como na assertiva tem "teria sido" devemos pensar: opa! tem algo composto
    aqui, então se o auxiliar ta trazendo a idéia de possibilidade e ta com a desinencia "ia" ta correto!

     

    *Continuando com o raciocínio, de incerteza e a desinência falada " ia". Só nos resta essa assertiva.
    É só marcar, e correr pro abraço que vc acertou e subiu umas 100 posiçoes!!

     

    #avante
     

  • Gabarito letra d

    Justificativa:

    Ideia de Hipótese: podemos utilizar o modo subjuntivo OU o futuro do pretérito do Indicativo.

     

    a)iria (futuro do pretérito) − iria ser (ideia de futuro, diferente da frase que está no tempo passado) − teria enchido  

     b)ia (pretérito imperfeito do indicativo) − tinha sido − encheria   => esse tempo não apresenta ideia de hipótese

     c)viria (IR é diferente de VIR) − iria ser − encheria 

     d)iria (futuro do pretérito)− teria sido (ideia de passado) − encheria (futuro do pretérito)

     e)viria (IR é diferente de VIR) − teria sido − teria enchido

     

     

     

    O Futuro do pretérito do indicativo (-RIA) também se emprega para expressar dúvida, incerteza ou hipótese em relação a outro fato passado. 

    Exemplo: Se ela conversasse menos, teria facilidade na matéria.

  • Conforme disseram os colegas: sentido hipotético é presente do subjuntivo ou futuro do pretérito.

     

    1) Presente do subjuntivo - é derivado do presente do indicativo , sendo formado pela conjução QUE + Vogal Contrária

     

    Exemplo: Hoje eu amo (indicativo) ------------>   Que eu ame (subjuntivo)

     

    Obs: Vogal Contrária de verbos terminados em AR -----> E     de terminados em ER/OR/IR ----------> A

     

    2) Futuro do pretérito do indicativo - é derivado do verbo - "R" + "RIA"

     

    Exemplo: AMAR------------>   Eu AmaRIA

     

    Conjuguei todos os verbos para poder achar a resposta:

    TER: que eu tenha, teria

    IR: que eu vá, iria

    ENCHER: que eu encha, encheria

     

    A correta é a letra D

  • iria e encheria --> é futuro do pretérito do Indicativo - pode trazer ideia de hipótese, dúvida, condição, dependendo do contexto.

    !!!tem gente aí falando que é subjuntivo

     

     

    teria sido é futuro do pretérito composto do indicativo

     

    para a frase ter correlação pode tudo ficar no pretérito que está ok.

     

  • O correto MESMO seria 'encher-me-ia', mas das alternativas, a menos errada é a 'd'.

  • Saga Gêmeos, vi que mesóclise é a regra mais " fraca " entre as três regras de emprego dos pronomes...

    Posso estar errado, mas AINDA não é um advérbio ? Nesse caso, tornaria-se uma palavra atrativa para próclise... não?

     

    obrigado..

  •  d) iria (futuro do preterito do indicativo: que também pode expressar condição/hipótese) − teria sido (futuro do pretérito composto indicadivo) − encheria (futuro do preterito do indicativo)


  • GAB: D

    ja errei essa questão mais de duas vezes por nao saber a conjugação correta dos verbos IR e VIR.
    Acredito que esse é o primeiro passo para acertar uma questão de verbo: saber a sua conjugação.
    Deixarei aqui alguns tempos e modos deles.
     
    verbo ir ( no indicativo)

    Presente             Pretérito Perfeito                                          Pretérito Imperfeito         Futuro do Pretérito do Subjuntivo  
    Eu vou                       Eu fui                                                            Eu ia                                    Eu iria
    Tu vais                      Tu foste ( n tem S no final em galera)           Tu ias                                   Tu irias
    Ele vai                       Ele foi                                                            Ele ia                                    Ele iria
    Nós vamos                Nós fomos                                                     Nós íamos                            Nós iríamos
    Vós vais                    Vós fostes                                                     Vós íeis                                 Vós iríeis
    Eles vão                    Eles foram                                                    Eles iam                                 Eles iriam


    verbo vir ( no indicativo)

    Presente                               Pretérito Perfeito                      Futuro do Pretérito
    Eu venho                              Eu vim                                          Eu viria
    Tu vens                                Tu vieste                                       Tu virias
    Ele vem                                Ele veio                                         Ele viria
    Nós vimos ( e não, vamos)  Nós viemos ( e não, vinhemos)    Nós viríamos

    Vós vindes                            Vós viestes                                   Vós virieis
    Eles vêm                               Eles vieram ( e não, vinheram)     Eles viriam


    FONTE: http://www.conjuga-me.net/verbo-vir   e http://www.conjuga-me.net/verbo-ir

    qualquer erro, favor avisar : )

  • Existem alguns verbos que nós TEMOS que saber a conjugação deles. Os que você deve conjugar no seu caderno são: HAVER, VER, VIR, IR, SER, TER, PÔR, VIGER, REAVER, REQUERER, CABER, VALER, MARIO (MEDIAR/ANSIAR/REMEDIAR/INCENDIAR-INTERMEDIAR/ODIAR). 

     

    Estes verbos estão sempre presente nas provas de concurso. Conjugue-os! 

  • bracinho dormiloque kkkk

    só os #cascas entendem...

  • "Gabarito D"

     

    Frase: Mas não vou  pegá-lo − o poema já foi  reescrito várias vezes em outros poemas; e o meu boi no asfalto ainda me enche de luz, transformado em minha própria estrela. (último parágrafo).

     

    ** Para passarmos para o caráter hipotético, devemos nos ater ao tempo e modo verbal, e não só ao fato de ser hipotético, pois tanto o futuro do pretérito quato o subjuntivo expressão dúvida. 

     

    Ficando assim: vou-> iria 

                             Foi -> teria sido ( repare que não alterou o sentido de passado concluído (pretérito perfeito))

                             enche-> encheria

     

    *Grifos próprios sujeito a erros, caso encontra-los avise-me.

     

    Senhor Deus guie nossos passos no caminho da sabedoria.

  •  

    GABARITO: D

    pelo que tenho visto em alguns comentários, a desinência modo temporal RIA estar  como futuro do preterito do indicativo, quando na verdade FUTURO DO PRETERITO DO INDICATIVO é: (REI) e FUTURO DO PRETERITO DO SUBJETIVO é (RIA)

     

     

    FUTURO DO PRETERITO DO INDICATIVO é: (REI)

    Ex: ------->  Eu faREI (certeza)

     

     

    Já o FUTURO DO PRETERITO DO SUBJETIVO é a  desinência modo temporal (RIA)

    Ex: --------->>  Eu faRIA (possibilidade/hipótese)

     

    Peço que alguém me corrija caso eu esteja errada!

  • Para transformar estes verbos numa situação hipotética, só há duas maneira:

    - Futuro do Pretérito do ndicativo; ou

    - modo subjuntivo.

     

    Mantendo-se a ideia do texto.

  • LETRA D


ID
1790653
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Por volta de 1968, impressionado com a quantidade de bois que Guimarães Rosa conduzia do pasto ao sonho, julguei que o bom mineiro não ficaria chateado comigo se usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi, só um boi.

      Mas por que diabos um poema panfletário de um cara de vinte anos de idade, que morava num bairro inteiramente urbanizado, iria precisar de um boi? Não podia então ter pensado naqueles bois que puxavam as grandes carroças de lixo que chegara a ver em sua infância? O fato é que na época eu estava lendo toda a obra publicada de Guimarães Rosa, e isso influiu direto na minha escolha. Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? Digo mal; um bom poeta é de fato capaz de colocar o que bem entenda dentro dos seus versos. Mas você disse que era um poema panfletário; o que é que um boi pode fazer num poema panfletário?

      Vamos, confesse. Confesso. Eu queria um boi perdido no asfalto; sei que era exatamente isso o que eu queria; queria que a minha namorada visse que eu seria capaz de pegar um boi de Guimarães Rosa e desfilar sua solidão bovina num mundo completamente estranho para ele, sangrando a língua sem encontrar senão o chão duro e escaldante, perplexo diante dos homens de cabeça baixa, desviando-se dos bêbados e dos carros, sem saber muito bem onde ele entrava nessa história toda de opressores e oprimidos; no fundo, dentro do meu egoísmo libertador, eu queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse no berro imenso desse boi de literatura, e o meu coração, ou minha índole, ficasse para sempre marcado por esse poderoso símbolo de resistência.

      Fez muito sucesso, entre os colegas, o meu boi no asfalto; sei até onde está o velho caderno com o velho poema. Mas não vou pegá-lo − o poema já foi reescrito várias vezes em outros poemas; e o meu boi no asfalto ainda me enche de luz, transformado em minha própria estrela.

(Adaptado de: GUERRA, Luiz, "Boi no Asfalto", Disponível em: www.recantodasletras.com.br. Acessado em: 29/10/2015) 

Nos segmentos abaixo, a relação estabelecida pelo termo sublinhado está indicada corretamente em:

Alternativas
Comentários
  • C) Está é uma oração subordinada substantiva objetiva direta. O que da frase é uma conjunção subordinativa integrante. Como saber?? Substitua por isso, disso. Frase : Mas você disse que era um poema panfletário. Mas você disse ISSO. Se couber o isso na frase, será uma conjunção subordinativa integrante. O que complementa o verbo dizer: mas você disse o que? que era um poema panfletário. Assim teremos um objeto direito que completa o verbo dizer. Resposta correta letra C. 

  • letra D não é explicativa e sim restritiva! 

  • Gabarito Letra C

    A) O pronome retoma o segmento um poema
    B) O pronome se refere ao segmento o boi
    C) CERTO: trata-se de uma conjunção integrante (substituível por "isso"), faz o papel de complemento do verbo dizer
    D) A conjunção introduz uma restrição relativa à oração precedente.
    E) A locução introduz uma finalidade

    bons estudos

  • C - O boi ia entrar onde ? No poema ! 

    O 'onde' não se refere ao 'Poema' ??

  • Não viajem - o "que"da letra D tem a mesma função da letra C: conjunção integrante que introduz um complemento, no caso, o objeto direto do verbo VER: "Queria que a minha namorada visse ALGO" (AlGO O QUÊ? = " que eu seria capaz de pegar um boi").

  • Renato gosto muito dos seus comentários.

    Mas concordo com TRT TRT e  Maria Spinola.

  • Sobre a D:

    queria que a minha namorada visse que eu seria capaz de pegar um boi de Guimarães Rosa 
    queria que a minha namorada visse
    isso
    que eu seria capaz de pegar um boi de Guimarães Rosa = Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta

    Oração Subordinada Substantiva​ Objetiva Direta ≠ Oração Subordinada Adjetiva restritiva/explicativa

     

  • Não consegui ver diferença entre os "que"s da letra c) e d), além do que O 'onde' não se refere ao 'Poema' ? O Boi ia entrar onde? no poema!

    alguém por favor sabe explicar, como faço pra resolver uma questão assim no dia da prova?

  • Entendi que o "onde" na letra B esta se referindo a: em que parte do poema entraria o boi; qual dos versos será inserido o boi ou em que momento do poema entra o boi.

  • Como outros já disseram, o comentário do Renato está errado..D)... a minha namorada visse que eu seria capaz de pegar um boi... − restrição 

    Não é restrição: Se ela visse ISSO = Oração subordinada substantiva objetiva direta. O que nesse caso é conjunão integrante e não pronome relativo.
     

  • JUSTIFICATIVA DA LETRA D

    RESTRIÇÃO = SEM  VÍRGULA

     

    EXPLICAÇÃO = VÍRGULA

  • Pensei do mesmo jeito que vocês Ronaldo e Kidere, a letra "c" é ambigua, existem duas interpretações possíveis, "mas onde o boi ia entrar no poema?" " é igual a "em que seguimento no poema o boi ia entrar?" aí vem a questão e diz: O pronome se refere ao segmento no poema.

  • GABARITO: LETRA C

    Nos segmentos abaixo, a relação estabelecida pelo termo sublinhado está indicada corretamente em:

     a)... se usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi... − O pronome retoma o segmento um deles.

    ERRADO - Retoma: um poema

     b) Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? − O pronome se refere ao segmento no poema.

    ERRADO - Refere-se a 'o boi'

     c) Mas você disse que era um poema panfletário. − A conjunção introduz um complemento do verbo dizer.

    CERTO - DIZER: VTDI

     d)... a minha namorada visse que eu seria capaz de pegar um boi... − A conjunção introduz uma explicação relativa à oração precedente.

    ERRADO - BIZU: Sem vírgulas - reStritivas; Com vírgulas - expliCativas

     e)... queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse... − A locução introduz uma consequência.

    ERRADO - 'PARA QUE' - conjunção subordinativas adverbial FINAL (IDEIA DE FINALIDADE)

  • Gabarito Letra C

    A) O pronome retoma o segmento um poema
    B)  O pronome se refere ao segmento o boi
    C) CERTINHA: trata-se de uma conjunção integrante (substituível por "isso"), faz o papel de complemento do verbo dizer
    D) A conjunção introduz uma restrição relativa à oração precedente.
    E) A locução introduz uma finalidade

  • ONDE, na frase, NÃO é um Pronome, pois não retoma nada, mas sim ADVÉRBIO de lugar.

  • RESPOSTA DO QCONCURSOS: A) QUE = retoma poema cabuloso; B) ONDE= advérbio de lugar; C) DISSE QUE... = conjunção integrante; (GABARITO) D) QUE = elemento de ligação sem carga semântica; E) PARA QUE = Finalidade
  • B- Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? − O pronome se refere ao segmento no poema. ==> ''Onde'' não retoma nenhum elemento, se não tem referente p/ retomar então não pode ser pronome. C Mas você disse que era um poema panfletário. − A conjunção introduz um complemento do verbo dizer. ==> Objetiva direta


  • B- Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? − O pronome se refere ao segmento no poema. ==> ''Onde'' não retoma nenhum elemento, se não tem referente p/ retomar então não pode ser pronome. C Mas você disse que era um poema panfletário. − A conjunção introduz um complemento do verbo dizer. ==> Objetiva direta


  • B- Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? − O pronome se refere ao segmento no poema. ==> ''Onde'' não retoma nenhum elemento, se não tem referente p/ retomar então não pode ser pronome. C Mas você disse que era um poema panfletário. − A conjunção introduz um complemento do verbo dizer. ==> Objetiva direta


  • Letra c.

    A letra a está errada, pois o pronome retoma “poema cabuloso”; a b está errada, pois “onde” não é pronome relativo, mas interrogativo; a d está errada, pois “que” é uma conjunção integrante, que introduz uma oração subordinada substantiva objetiva direta; a e está errada, pois “para que” introduz finalidade.
     

     

    Questão comentada pelo Prof. Elias Santana

  • Trata-se de uma oração subordinada substantiva objetiva direta.

    "MAS VOCÊ(suj) DISSE(verbo) ISSO(complemento verbal)"


ID
1790656
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      Por volta de 1968, impressionado com a quantidade de bois que Guimarães Rosa conduzia do pasto ao sonho, julguei que o bom mineiro não ficaria chateado comigo se usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi, só um boi.

      Mas por que diabos um poema panfletário de um cara de vinte anos de idade, que morava num bairro inteiramente urbanizado, iria precisar de um boi? Não podia então ter pensado naqueles bois que puxavam as grandes carroças de lixo que chegara a ver em sua infância? O fato é que na época eu estava lendo toda a obra publicada de Guimarães Rosa, e isso influiu direto na minha escolha. Tudo bem, mas onde o boi ia entrar no poema? Digo mal; um bom poeta é de fato capaz de colocar o que bem entenda dentro dos seus versos. Mas você disse que era um poema panfletário; o que é que um boi pode fazer num poema panfletário?

      Vamos, confesse. Confesso. Eu queria um boi perdido no asfalto; sei que era exatamente isso o que eu queria; queria que a minha namorada visse que eu seria capaz de pegar um boi de Guimarães Rosa e desfilar sua solidão bovina num mundo completamente estranho para ele, sangrando a língua sem encontrar senão o chão duro e escaldante, perplexo diante dos homens de cabeça baixa, desviando-se dos bêbados e dos carros, sem saber muito bem onde ele entrava nessa história toda de opressores e oprimidos; no fundo, dentro do meu egoísmo libertador, eu queria um boi poema concreto no asfalto, para que minha impotência diante dos donos do poder se configurasse no berro imenso desse boi de literatura, e o meu coração, ou minha índole, ficasse para sempre marcado por esse poderoso símbolo de resistência.

      Fez muito sucesso, entre os colegas, o meu boi no asfalto; sei até onde está o velho caderno com o velho poema. Mas não vou pegá-lo − o poema já foi reescrito várias vezes em outros poemas; e o meu boi no asfalto ainda me enche de luz, transformado em minha própria estrela.

(Adaptado de: GUERRA, Luiz, "Boi no Asfalto", Disponível em: www.recantodasletras.com.br. Acessado em: 29/10/2015) 

Mantendo-se a coesão e, em linhas gerais, o sentido original, o primeiro parágrafo do texto encontra-se corretamente reescrito em:

Alternativas
Comentários
  • Gabarito letra E

    Impertinente. Que não pode ou não consegue ser pertinente; que não tem pertinência; que não faz relação com o tópico em questão; inadequado ou descabido: sua colocação, neste caso, é impertinente. 

    Diz-se da pessoa que age sem pertinência; que se comporta de uma maneira descabida ou despropositada; que é inconveniente; insolente: seus comportamentos sempre são impertinentes. 
    Diz-se da pessoa que implica com tudo; que demonstra rabugice; rabugento ou implicante.
    s.m. e s.f. Pessoa rabugenta, mau humorada, ranzinza.

    Cabuloso é aquele indivíduo que é considerado importuno, aborrecido. É aquela pessoa que tem o hábito de reclamar, de incomodar, que causa constantes aborrecimentos.

    Fonte: http://www.significados.com.br


  • FCC "caprichou" nessa prova hein?!

  • Pra mim, essa parte " de modo que julguei não ficar chateado comigo o bom mineiro" da Alt. E não faz o menor sentido, fiquei em dúvida entre a D e a E, mas acabei colocando a D por conta dessa parte e errei...

     

    Alguém sabe o erro da letra D? 

  • Erro da letra D: Por volta de 1968 o autor do texto julgou que Guimarães não ficaria chateado.

    A alternativa D fala sobre a quantidade de bois que Guimarães conduzia por volta de 1968. O que não é a interpretação correta do parágrafo.

  • que prova fuderosa!!!!!!!!!

  • Eu acho que erro entre a letra d e letra e está na colocação do " , por volta de 1968, "

    que tem função de advérbio temporal.

    Já vi outras questões da FCC muitos parecidas onde o problema estava na colocação do adverbio.

  • Vi o erro da letra D, na interpretação.
    Veja este trecho da alternativa D: "... pensei comigo que o bom mineiro não se incomodaria de usar um de seus animais num poema renitente que estava precisando de um só deles."
    Ficou parecendo que Guimarães Rosa não iria se importar de, ele mesmo, usar um de seus bois em um poema.


    Agora veja o trecho original:  "...julguei que o bom mineiro não ficaria chateado comigo se usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi, só um boi."
    Aqui fica claro que é o autor julgou que Guimarães Rosa não ficaria chateado caso ele, o autor, utilizasse um de seus bois em um poema.

    Eu enxerguei dessa maneira.

    Espero ter ajudado. Bons estudos a todos.

  • olha, essa D acredito que o erro dela é " a quantidade de bois conduzidos, sendo que o nucleo é " a quantidade", porém isso é um achismo meu, nao fundamentei, dai acredito que deveria ser a quantidade de bois conduzida. 

  • Gente, o erro na letra D não seria em " o bom mineiro não se incomodaria de usar"? O verbo não  exige a preposição "em"?

  • Tava em dúvida entre a D e a E. Mas vi que no texto original, ele fala da importância de um só boi e depois reafirma essa importância. A letra D não mostra essa reafirmação, coisa que a E faz. Aí pela bondade de Deus, acertei.

     

     

    Tô é lascado, mano!

  • a) Acerca de 1968, com a impressão da quantidade de bois por que Guimarães Rosa vinha conduzido do pasto ao sonho, cogitei comigo o bom mineiro não ficar chateado ao usar um deles num poema gazeteiro que estava precisando de um único boi.

    HÁ cerca de  indicando tempo. 

     

     

    b) Quando, em 1968, impressionei-me com a quantidade de bois com que era conduzido Guimarães Rosa, do pasto ao sonho; julguei o bom mineiro, que não ficasse chateado comigo ao usar um deles num poema encabulado que estava precisando de um boi solitário.

    Conduzir é VTD, assim , não há motivo dessa preposição.

     

     c) Às voltas de 1968, impressionado que estava à quantidade de bois de Guimarães Rosa, conduzidos do pasto ao sonho, julguei ao bom mineiro que não ficaria chateado comigo, por usar um deles num poema conveniente que precisasse de um único boi.

    Não achei justificativa para essa crase.

     

     d) Estando impressionado com a quantidade de bois conduzidos por Guimarães Rosa, por volta de 1968, do pasto ao sonho, pensei comigo que o bom mineiro não se incomodaria de usar um de seus animais num poema renitente que estava precisando de um só deles.

    NÃO fala que foi o autor do texto que iria usar o boi. A redação está ambigua, está parecendo que foi o Guimarães rosa que ia usar do boi.

     

    e) Estava eu impressionado, por volta de 1968, com a quantidade de bois que, do pasto ao sonho, eram conduzidos por Guimarães Rosa, de modo que julguei não ficar chateado comigo o bom mineiro, caso usasse um de seus animais num poema impertinente que precisava de um e apenas de um deles.

     

  • Pra mim um dos erros da D é que onde foi colocada a data deu a entender que Guimarães Rosa escreveu em 1968, e não que o autor do texto estava impressionado em 1968.

  • Por volta de 1968, impressionado com a quantidade de bois que Guimarães Rosa conduzia do pasto ao sonho, julguei que o bom mineiro não ficaria chateado comigo se usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi, só um boi. 

  • Por volta de 1968, impressionado com a quantidade de bois que Guimarães Rosa conduzia do pasto ao sonho, julguei que o bom mineiro não ficaria chateado comigo se usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi, só um boi. 

  • Por volta de 1968, impressionado com a quantidade de bois que Guimarães Rosa conduzia do pasto ao sonho, julguei que o bom mineiro não ficaria chateado comigo se usasse um deles num poema cabuloso que estava precisando de um boi, só um boi. 

    E

    Estava eu impressionado, por volta de 1968, com a quantidade de bois que, do pasto ao sonho, eram conduzidos por Guimarães Rosa, de modo que julguei não ficar chateado comigo o bom mineiro, caso usasse um de seus animais num poema impertinente que precisava de um e apenas de um deles.


ID
1790659
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A independência dos Estados Unidos resultou na criação da primeira democracia republicana da história moderna. Ao se separar da monárquica e conservadora Inglaterra, 13 anos antes da queda da Bastilha, os americanos criaram o laboratório onde seriam testadas com sucesso as ideias que os filósofos iluministas haviam desenvolvido nas décadas anteriores. É preciso lembrar que, até então, todo o poder emanava do rei e em seu nome era exercido. Pensadores como David Hume, John Locke e Montesquieu sustentavam, no entanto, que era possível limitar o poder dos reis ou até mesmo governar sem eles. O iluminismo preconizava uma nova era, em que a razão, a liberdade de expressão e de culto e os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos invocados pelos reis e pela nobreza para manter os seus privilégios.

      Durante muito tempo tudo isso funcionou apenas como teoria, intensamente discutida nos cafés parisienses. Até então, democracia e república eram conceitos testados por breves períodos na Antiguidade. Seria possível aplicar essa teoria ao mundo moderno para governar sociedades maiores e mais complexas? Coube aos norte-americanos demonstrar que era possível inverter a pirâmide do poder. A partir dali, todo o poder emanaria do povo (por meio de eleições).

      O paradigma da nova era aparecia logo na certidão de nascimento dos Estados Unidos. Redigida pelo futuro presidente Thomas Jefferson, a declaração de independência americana anunciava que “todos os homens nascem iguais" e com alguns direitos inalienáveis, incluindo a vida, a liberdade e a busca da felicidade. O texto de Jefferson serviria de inspiração para que o marquês de Lafayette, nobre francês que havia lutado ao lado dos americanos na guerra da independência, escrevesse a famosa Declaração Universal dos Direitos do Homem. Proclamada pelos revolucionários franceses, seria adotada, um século e meio mais tarde, com algumas adaptações, como a carta de princípios das Nações Unidas.

(Adaptado de: GOMES, Laurentino. 1822. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2010, p.48)

No texto, constituem uma causa e seu efeito, respectivamente:

Alternativas
Comentários
  • A independência dos Estados Unidos resultou na criação da primeira democracia republicana da história moderna.


  • A independência dos Estados Unidos resultou na criação da primeira democracia republicana da história moderna.

    A independência dos Estados Unidos - Causa
    criação da primeira democracia republicana da história moderna - Consequência
    Gabarito LETRA D:
  • Bastilha ??? garota totalmente Demais .... heheheheh kkkkkk

  • Essa facilitou pq no texto deixa bem explícita essa relação A resultou em B

  • Essa foi muito tranquila se comparada as outras, na primeira frase do texto já encontramos a resposta.

  • Poderiam dar 1 ponto logo de graça kk

     

  • Questão chata do caralho de se resolver. Sem falar que não é numerado no texto, você tem que sair "catando milho". Ô trajetória dolorida essa de estudar para concursos! 

     

    GAB LETRA D DE DOIDO.

  • "Gabarito D"

     

    Para resolver essa questão é preciso de CALMA e procurar no texto atentamente.

     

    Tenha Fé, Deus proverá.

  • Bah, essa não tem por que reclamar, tava dada. Como o Allan falou: A resultou em B.


ID
1790662
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A independência dos Estados Unidos resultou na criação da primeira democracia republicana da história moderna. Ao se separar da monárquica e conservadora Inglaterra, 13 anos antes da queda da Bastilha, os americanos criaram o laboratório onde seriam testadas com sucesso as ideias que os filósofos iluministas haviam desenvolvido nas décadas anteriores. É preciso lembrar que, até então, todo o poder emanava do rei e em seu nome era exercido. Pensadores como David Hume, John Locke e Montesquieu sustentavam, no entanto, que era possível limitar o poder dos reis ou até mesmo governar sem eles. O iluminismo preconizava uma nova era, em que a razão, a liberdade de expressão e de culto e os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos invocados pelos reis e pela nobreza para manter os seus privilégios.

      Durante muito tempo tudo isso funcionou apenas como teoria, intensamente discutida nos cafés parisienses. Até então, democracia e república eram conceitos testados por breves períodos na Antiguidade. Seria possível aplicar essa teoria ao mundo moderno para governar sociedades maiores e mais complexas? Coube aos norte-americanos demonstrar que era possível inverter a pirâmide do poder. A partir dali, todo o poder emanaria do povo (por meio de eleições).

      O paradigma da nova era aparecia logo na certidão de nascimento dos Estados Unidos. Redigida pelo futuro presidente Thomas Jefferson, a declaração de independência americana anunciava que “todos os homens nascem iguais" e com alguns direitos inalienáveis, incluindo a vida, a liberdade e a busca da felicidade. O texto de Jefferson serviria de inspiração para que o marquês de Lafayette, nobre francês que havia lutado ao lado dos americanos na guerra da independência, escrevesse a famosa Declaração Universal dos Direitos do Homem. Proclamada pelos revolucionários franceses, seria adotada, um século e meio mais tarde, com algumas adaptações, como a carta de princípios das Nações Unidas.

(Adaptado de: GOMES, Laurentino. 1822. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2010, p.48)

Pensadores como David Hume, John Locke e Montesquieu sustentavam, no entanto, que era possível limitar o poder dos reis ou até mesmo governar sem eles. (1° parágrafo)

O segmento sublinhado acima pode ser substituído, sem prejuízo da correção e do sentido, e sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, por: 

Alternativas
Comentários
  • possibilidade: RIA - SSE (futuro do préterito)

  • Gabarito: C


    Adversativasligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação. São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não obstante.




  • A) Embora= Concessivo;

    B)Possibilidade- Regência nominal pede preposição "DE";

    C) Contudo= adversativo;

    D) viabilidade- - Regência nominal pede preposição "DE";

    e) que se podia- que se PODERIA...

  • ADVERSATIVAS: Mas, Porém, Contudo, Todavia, No entanto...

    Colocou a letra E como pegadinha!

  • "... e sem que nenhuma outra modificação seja feita..."

    no entanto => conj. adversativa


    a) embora - conj. concessiva

    b) desse modo - conj. conclusiva

    c) contudo - conj. adversativa (certo)

    d) assim - conj. conclusiva

    e) todavia - conj. adversativa também, mas teria que acrescentar uma vírgula antes dela e após a palavra Montesquieu


ID
1790665
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A independência dos Estados Unidos resultou na criação da primeira democracia republicana da história moderna. Ao se separar da monárquica e conservadora Inglaterra, 13 anos antes da queda da Bastilha, os americanos criaram o laboratório onde seriam testadas com sucesso as ideias que os filósofos iluministas haviam desenvolvido nas décadas anteriores. É preciso lembrar que, até então, todo o poder emanava do rei e em seu nome era exercido. Pensadores como David Hume, John Locke e Montesquieu sustentavam, no entanto, que era possível limitar o poder dos reis ou até mesmo governar sem eles. O iluminismo preconizava uma nova era, em que a razão, a liberdade de expressão e de culto e os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos invocados pelos reis e pela nobreza para manter os seus privilégios.

      Durante muito tempo tudo isso funcionou apenas como teoria, intensamente discutida nos cafés parisienses. Até então, democracia e república eram conceitos testados por breves períodos na Antiguidade. Seria possível aplicar essa teoria ao mundo moderno para governar sociedades maiores e mais complexas? Coube aos norte-americanos demonstrar que era possível inverter a pirâmide do poder. A partir dali, todo o poder emanaria do povo (por meio de eleições).

      O paradigma da nova era aparecia logo na certidão de nascimento dos Estados Unidos. Redigida pelo futuro presidente Thomas Jefferson, a declaração de independência americana anunciava que “todos os homens nascem iguais" e com alguns direitos inalienáveis, incluindo a vida, a liberdade e a busca da felicidade. O texto de Jefferson serviria de inspiração para que o marquês de Lafayette, nobre francês que havia lutado ao lado dos americanos na guerra da independência, escrevesse a famosa Declaração Universal dos Direitos do Homem. Proclamada pelos revolucionários franceses, seria adotada, um século e meio mais tarde, com algumas adaptações, como a carta de princípios das Nações Unidas.

(Adaptado de: GOMES, Laurentino. 1822. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2010, p.48)

Atente para as afirmações abaixo.

I. As ideias largamente debatidas pelos filósofos iluministas concretizaram-se nos Estados Unidos após o país se declarar independente da Inglaterra.

II. Com a intenção de modificar o sistema em que todo o poder era exercido em nome do rei, pensadores iluministas ingleses ajudaram os Estados Unidos na sua luta pela independência.

III. Ao afirmar, na declaração de independência americana, que “todos os homens nascem iguais", Thomas Jefferson inspirou os termos da Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • I. As ideias largamente debatidas pelos filósofos iluministas concretizaram-se nos Estados Unidos após o país se declarar independente da Inglaterra. CERTO

    Ao se separar da monárquica e conservadora Inglaterra, 13 anos antes da queda da Bastilha, os americanos criaram o laboratório onde seriam testadas com sucesso as ideias que os filósofos iluministas haviam desenvolvido nas décadas anteriores. (1º parágrafo)

    II. Com a intenção de modificar o sistema em que todo o poder era exercido em nome do rei, pensadores iluministas ingleses ajudaram os Estados Unidos na sua luta pela independência. ERRADO, TRECHO SUBLINHADO EXTRAPOLA O TEXTO. HÁ EMBASAMENTO APENAS PARA A PRIMEIRA PARTE.

    É preciso lembrar que, até então, todo o poder emanava do rei e em seu nome era exercido. Pensadores como David Hume, John Locke e Montesquieu sustentavam, no entanto, que era possível limitar o poder dos reis ou até mesmo governar sem eles. (1º parágrafo)

    III. Ao afirmar, na declaração de independência americana, que “todos os homens nascem iguais", Thomas Jefferson inspirou os termos da Declaração Universal dos Direitos do Homem. CERTO

    Redigida pelo futuro presidente Thomas Jefferson, a declaração de independência americana anunciava que “todos os homens nascem iguais" e com alguns direitos inalienáveis, incluindo a vida, a liberdade e a busca da felicidade. O texto de Jefferson serviria de inspiração para que o marquês de Lafayette, nobre francês que havia lutado ao lado dos americanos na guerra da independência, escrevesse a famosa Declaração Universal dos Direitos do Homem. (3º parágrafo)

  • sabendo que Montesquieu era francês eu eliminei a II

  • Gabarito: D.

     

    I) Certo. "(...) os americanos criaram o laboratório onde seriam testadas com sucesso as ideias que os filósofos iluministas haviam desenvolvido nas décadas anteriores (...) O iluminismo preconizava uma nova era, (...) O paradigma da nova era aparecia logo na certidão de nascimento dos Estados Unidos. Redigida pelo futuro presidente Thomas Jefferson, a declaração de independência americana (...)".

     

    II) Errado. "(...) marquês de Lafayette, nobre francês que havia lutado ao lado dos americanos na guerra da independência, (...)".

     

    III) Certo. "(...) Redigida pelo futuro presidente Thomas Jefferson, a declaração de independência americana anunciava que “todos os homens nascem iguais” (...) O texto de Jefferson serviria de inspiração para que o marquês de Lafayette (...) escrevesse a famosa Declaração Universal dos Direitos do Homem.(...)".

     

    Bom estudo!

  • Gabartio: Letra E

  • Não considerei a alternativa I correta, pois não está explícito que os EUA se declararam independentes da Inglaterra. Ao meu ver quando um país se torna independente, se torna  independente de todos os outros. O texto também não explicita o momento certo de tornarem-se concretas as ideias da democracia republicana. Indiquei p comentário

  • Conforme Guilherme Sonksen

    " I. As ideias largamente debatidas pelos filósofos iluministas concretizaram-se nos Estados Unidos após o país se declarar independente da Inglaterra. CERTO

    Ao se separar da monárquica e conservadora Inglaterra, 13 anos antes da queda da Bastilha, os americanos criaram o laboratório onde seriam testadas com sucesso as ideias que os filósofos iluministas haviam desenvolvido nas décadas anteriores. (1º parágrafo) "

     

     

    Nesta parte do texto, não informa que as ideias foram largamente debatidas. Apenas que foram desenvolvidas nas décadas anteriores.
    Desconsiderei a alternativa I pois achei que estava extrapolando informações. Como em muitos outros textos, no qual colocam uma palavra a mais e alegam interpretação além do texto.
    Vai entender esses critérios.....

  • "Ao meu ver quando um país se torna independente, se torna independente de todos os outros". Não entendi essa passagem, Eric Botelho. Utilizamos o termo independência nesse período de que trata o texto comumente para falarmos do fim da condição de colônia de um país em relação a outro. Claro que não há fim de vínculos comerciais e políticos, mas aí seria outra análise e histórica, não léxica


ID
1790668
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A independência dos Estados Unidos resultou na criação da primeira democracia republicana da história moderna. Ao se separar da monárquica e conservadora Inglaterra, 13 anos antes da queda da Bastilha, os americanos criaram o laboratório onde seriam testadas com sucesso as ideias que os filósofos iluministas haviam desenvolvido nas décadas anteriores. É preciso lembrar que, até então, todo o poder emanava do rei e em seu nome era exercido. Pensadores como David Hume, John Locke e Montesquieu sustentavam, no entanto, que era possível limitar o poder dos reis ou até mesmo governar sem eles. O iluminismo preconizava uma nova era, em que a razão, a liberdade de expressão e de culto e os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos invocados pelos reis e pela nobreza para manter os seus privilégios.

      Durante muito tempo tudo isso funcionou apenas como teoria, intensamente discutida nos cafés parisienses. Até então, democracia e república eram conceitos testados por breves períodos na Antiguidade. Seria possível aplicar essa teoria ao mundo moderno para governar sociedades maiores e mais complexas? Coube aos norte-americanos demonstrar que era possível inverter a pirâmide do poder. A partir dali, todo o poder emanaria do povo (por meio de eleições).

      O paradigma da nova era aparecia logo na certidão de nascimento dos Estados Unidos. Redigida pelo futuro presidente Thomas Jefferson, a declaração de independência americana anunciava que “todos os homens nascem iguais" e com alguns direitos inalienáveis, incluindo a vida, a liberdade e a busca da felicidade. O texto de Jefferson serviria de inspiração para que o marquês de Lafayette, nobre francês que havia lutado ao lado dos americanos na guerra da independência, escrevesse a famosa Declaração Universal dos Direitos do Homem. Proclamada pelos revolucionários franceses, seria adotada, um século e meio mais tarde, com algumas adaptações, como a carta de princípios das Nações Unidas.

(Adaptado de: GOMES, Laurentino. 1822. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2010, p.48)

... os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos... (1° parágrafo)

O segmento que exerce a mesma função sintática do sublinhado acima está em: 

Alternativas
Comentários
  • ... todo o poder emanava do rei...

  • LETRA B 

    os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos...

    ''predominam'' : verbo transitivo indireto ( pode ser intransitivo tambem , depende do contexto )

    todo o poder emanava do rei...

    ''emanar'' : verbo transitivo indireto

    Ambos exigem o mesmo complemento : Objeto indireto

  • Qual é o erro das alternativas A e da D?

  • ACREDITO QUE SEJA:

    A) adjunto adverbial

    B) objeto indireto

    C) objeto direto

    D)adjunto adverbial

    E) adjunto

  • Na verdade, a letra C apresenta um sujeito simples.

    Veja:

    ... criaram o laboratório onde seriam testadas com sucesso as ideias...

     

    Ordem direta: As ideias seriam testadas com sucesso no laboratório.

     

    Dica: Sempre analise a oração colocando-a na ordem direta.

    Para isso, localize o verbo ou locução verbal e pergunte antes dele: Quem? ou O quê?

    A resposta será o sujeito que é o primeiro termo da oração na ordem direta.

  • Na verdade, a letra C apresenta sujeito paciente, pois está na voz passiva "seriam testadas"

  • Dica: se você não souber se o verbo é transitivo indireto ou intransitivo faça o seguinte, veja nas opções se existem mais de 2 adjuntos adverbiais, se tiverem mais de 2 é porque concerteza o verbo é transitivo indireto pois não existiriam 2 opções corretas.

  • Comando da questão: os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos(Função de Objeto Indireto) 

    A) Adjunto Adverbial de Lugar
    B) Objeto Indireto(gabarito)
    C) Sujeito
    D) Adjunto Adverbial de Lugar
    E) Adjunto Adnominal

  • Ainda bem que não fiz essa prova, me ferraria de verde & amarelo...

  • Ricky W. na alternativa D é um adjunto adverbial de modo, ao lado dos americanos era o modo como o nobre fracês havia lutado, e não o lugar.

  • Como eu cheguei até a resposta no passo a passo:

     

    Para saber qual é o segmento que apresenta a mesma análise eu preciso, primeiro, fazer a análise da oração que existe no comando da questão. Vamos lá!

     

    os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos...

    "Ok. Qual é o verbo da oração? Predominariam. Marquei ele e coloquei um V embaixo. Então fiz a pergunta: "O que predominariam?" e a resposta foi "Os direitos individuais". Então eu marquei os direitos individuais e coloquei "SUJEITO" embaixo. Olhei, então, para o "sobre os direitos divinos" e novamente olhei para o verbo. "Quem predomina, predomina algo (verbo transitivo direto), predomina algo sobre algo/alguém (verbo transitivo direto e indireto) ou predomina sobre algo (verbo transitivo indireto)? Sobre algo! O sobre é uma preposição. Se é preposição não pode ser objeto direto, se não é objeto direto é objeto indireto. Voltei no verbo e coloquei um TI (de VTI) ao lado do V que eu tinha escrito."

    Ok, agora vamos para as alternativas...

     

    a)... intensamente discutida nos cafés parisienses.

    "Terminou em mente é advérbio, portanto "intensamente" é um adjunto adverbial. Nos cafés parisienses é onde foi discutida. Se é o lugar onde foi discutida, então é um adjunto adverbial de lugar. Se eu tirei o que estava antes do verbo por ser adjunto adverbial e tirei o que estava depois do verbo por ser outro adjunto adverbial, não sobrou nada para o verbo "namorar", então é verbo intransitivo. Já sei que não pode ser essa alternativa o gabarito por duas coisas: intransitivo não pede objeto indireto e café parisiense é um adjunto adverbial, a questão quer um objeto indireto".

     

    b) ... todo o poder emanava do rei...

    "Ok. Qual é o verbo? Emanava. O que emanava? Todo o poder. Então já sei que todo o poder é sujeito. O que é emanar? É vir de algum lugar, ter origem de algum lugar. O poder vinha de onde? O poder tinha origem de onde, do quê, de quem? Do rei. O que emana, emana de algum lugar. Então emanar é Verbo Transitivo Indireto e "do rei" é de onde vinha o poder. Então é objeto indireto. Opa! É isso que a questão queria!"

     

    Aí já marquei. 

     

     

     

  • Na alternativa D

    ... nobre francês que havia lutado ao lado dos americanos...

    O termo sublinhado não seria adjunto adverbial de companhia? Alguém saberia explicar?

  • a. adj. adv. 

    c. sujeito

    d. adj. adv.

    e. adj. adv.

    A resposta é um obj. indireto: 'b'.

  • LETRA B 
    os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos... OBJETO INDIRETO

     

     b)

    ... todo o poder emanava do rei... OBJETO INDIRETO 

  • "Gabarito B"

     

    ** O pega dessa questão é nos atentar para o fato do verbo predominar ser transitivo indireto.

     

    Frase: ... os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos...

                                                          (VTI)                           (OI)

     

    a) ... intensamente discutida nos cafés parisienses. (Adjunto adverbial de lugar)

     

     b) ... todo o poder emanava   do rei.. (Obejto indireto)

                                    (VTI)         (OI)

     

     c) ... criaram o laboratório onde seriam testadas ( que é que seriam testadas? As ideias!) com sucesso as ideias...

                                                                     (VI)                                                                             (Sujeito simples)

     

     d) ... nobre francês que havia    lutado              ao lado dos americanos...

                                                    (Particípio)                  (Adj. Adverbial)

     

     e) O paradigma                           da nova era aparecia logo na certidão...

            (Substantivo= Nome)          (Adj. Adnominal)        

     

    Bons Estudos e lembre-se Deus sempre é o dono da força, então peça- LHES quando estiver sem.

  • A... intensamente discutida nos cafés parisienses. Adj.Adv. de lugar B

    B... todo o poder emanava do rei... VTI, se emana, emane de...

    C... criaram o laboratório onde seriam testadas com sucesso as ideias... Suj. simples

    D... nobre francês que havia lutado ao lado dos americanos... Adj. Adv - circunstancial

    E O paradigma da nova era aparecia logo na certidão... Adj. Adnominal ==> sempre que houver uma relação de posse entre uma expressão preposicionada.

  • não foi fácil deduzir que "predominariam" seria objeto indireto, seria só esse, the jump the cat.
  • Na D,o adjunto adverbial é de companhia.


ID
1790671
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A independência dos Estados Unidos resultou na criação da primeira democracia republicana da história moderna. Ao se separar da monárquica e conservadora Inglaterra, 13 anos antes da queda da Bastilha, os americanos criaram o laboratório onde seriam testadas com sucesso as ideias que os filósofos iluministas haviam desenvolvido nas décadas anteriores. É preciso lembrar que, até então, todo o poder emanava do rei e em seu nome era exercido. Pensadores como David Hume, John Locke e Montesquieu sustentavam, no entanto, que era possível limitar o poder dos reis ou até mesmo governar sem eles. O iluminismo preconizava uma nova era, em que a razão, a liberdade de expressão e de culto e os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos invocados pelos reis e pela nobreza para manter os seus privilégios.

      Durante muito tempo tudo isso funcionou apenas como teoria, intensamente discutida nos cafés parisienses. Até então, democracia e república eram conceitos testados por breves períodos na Antiguidade. Seria possível aplicar essa teoria ao mundo moderno para governar sociedades maiores e mais complexas? Coube aos norte-americanos demonstrar que era possível inverter a pirâmide do poder. A partir dali, todo o poder emanaria do povo (por meio de eleições).

      O paradigma da nova era aparecia logo na certidão de nascimento dos Estados Unidos. Redigida pelo futuro presidente Thomas Jefferson, a declaração de independência americana anunciava que “todos os homens nascem iguais" e com alguns direitos inalienáveis, incluindo a vida, a liberdade e a busca da felicidade. O texto de Jefferson serviria de inspiração para que o marquês de Lafayette, nobre francês que havia lutado ao lado dos americanos na guerra da independência, escrevesse a famosa Declaração Universal dos Direitos do Homem. Proclamada pelos revolucionários franceses, seria adotada, um século e meio mais tarde, com algumas adaptações, como a carta de princípios das Nações Unidas.

(Adaptado de: GOMES, Laurentino. 1822. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2010, p.48)

Sem prejuízo da correção e do sentido, e sem que nenhuma outra modificação seja feita na frase, o elemento sublinhado pode ser substituído pelo que se encontra entre parênteses em:

Alternativas
Comentários
  • gab -> letra A


    FALAA GALERA..


    CAI NESSA QUESTAOZINHA SACANA


     a)

    Coube aos norte-americanos demonstrar que... (Competiu) (ESSE AQUI EH O VERBO)


    Logo, ficaria>


    demonstrar que... (Competiu)  Coube aos norte-americanos


    ta vendo onde a FCC faz as pegadinhas???


    Ela SEMPRE inverte as ordens pra nos confundir


    mas A PARTIR DE HJ nunca mais erraremos!!!!! 

    amem?



    nao desistam porraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa


  • Gabarito letra A.

    Trata-se de sujeito oracional e por isso o verbo tem que estar sempre no singular.

  • a) gabarito

    b) aos quais

    c) tal ideia

    d) muda o sentido

    e) muda o sentido

  • A) Coube é o passado de Cabe.. Competiu é o passado de Compete. mesmo sentido. CERTA!

  • Galera vamos ficar ligado, Onde, pronome relativo é usado para indicar lugar.... E só......

  • Gabarito letra a).

     

     

    a) Coube aos norte-americanos demonstrar que era possível inverter a pirâmide do poder (SUJEITO ORACIONAL).

    Sinônimos de competir (no sentido de ser da competência, obrigação, jurisdição): pertencer, impender, caber, tocar, incumbir, cumprir, concernir.

    O verbo competir aí não tem que concordar com "norte-americanos", porque este não é seu sujeito. Observe que está aos norte-americanos; a preposição indica que o sintagma craseado será o objeto indireto, pois não existe sujeito preposicionado. 

    Competir é verbo transitivo indireto: compete a alguém.

     

    Frase na ordem direta:

    Demonstrar que era possível inverter a pirâmide do poder (SUJEITO ORACIONAL) competiu aos americanos (OBJETO INDIRETO).

     

    Fontes: 

    http://www.linguabrasil.com.br/mural-consultas-detail.php?id=4727&busca=

    https://www.sinonimos.com.br/competir/

     

     

    b) ...os americanos criaram o laboratório onde seriam testadas com sucesso as ideias que os filósofos iluministas haviam desenvolvido nas décadas anteriores.

    O pronome relativo "onde" aparece apenas no período composto, para substituir um termo da oração principal numa oração subordinada. Na língua culta, escrita ou falada, "onde" deve ser limitado aos casos em que há indicação de lugar físico, espacial. Quando não houver essa indicação, deve-se preferir o uso de em queno qual (e suas flexões na qual, nos quais, nas quais) e nos casos da ideia de causa / efeito ou de conclusão.

    Portanto, "onde" não pode ser substituído por "ao qual". Além disso, "ao qual" tem a função de ser um retomador e exercer a função de objeto indireto em seu período. E o perído acima não exige um objeto indireto como complemento (DICA: SEMPRE PERGUNTAR AO VERBO). 

    Ex: Ele entregou o carro ao qual (OBJETO INDIRETO DE "SE REFERIU") seu irmão se referiu (QUEM SE REFERE, REFERE-SE "A").

    Fonte: http://www.soportugues.com.br/secoes/sint/sint39.php

     

     

    c) Durante muito tempo tudo isso (SUJEITO DE "FUNCIONOU") funcionou apenas como teoria, intensamente discutida nos cafés parisienses.

    Se trocar por "tais ideias", "funcionou" deverá flexionar para "funcionaram", para concordar com o novo sujeito ("tais ideias"). Logo, assertiva errada.

     

     

    d) Até então, democracia e república eram conceitos testados por breves períodos na Antiguidade.

    Se trocar por "perante", haverá mudança de sentido e poderá gerar até mesmo uma frase sem sentido.

    Perante: Trata-se de preposição que tem o sentido de ante, diante de. Ex: Enfim, o réu estava perante o juiz. 

    Fonte: http://www.migalhas.com.br/Gramatigalhas/10,MI210599,61044-Perante+Como+usar

     

     

    e) ... com alguns direitos inalienáveis, incluindo a vida, a liberdade e a busca da felicidade.

    Se trocar por "que contém", haverá um erro de acentuação e concordância. 

    Frase: com alguns direitos inalienáveis, que (RETOMANDO "DIREITOS INALIENÁVEIS" E DESEMPENHANDO FUNÇÃO DE SUJEITO NA ORAÇÃO) contém, a liberdade e a busca da felicidade.

    Derivados do verbo "ter" e "vir" + sujeito no plural = contêm, advêm. Olhar a questão Q707988 (QUESTÃO SOBRE ESSE ASSUNTO).

  • Essa mais fácil que anterior:

    resumo:

    a)mais correta

    b)nao posso substituir (ao qual) por (onde) onde=indica lugar ''em que''

    c)tudo isso é uma expressão que foi falado algo antes. Nao dá para substituir por tais ideias

    d) perante = diante, nao faz lógica substituir por (por)

    e)mais absurda colocar um ''que'' ali ficaria estranho em realação ao verbo incluir

  • Coube e competiu

    Os dois verbos estão no pretérito perfeito do modo indicativo, por isso não houve modificação, uma vez que também são sinônimos, vejam, mas agora no afirmativo do imperativo: 

    Cabe a você estudar para mudar de vida! 

    Compete a você estudar para mudar de vida! 

     

    A mesma pessoa que te critica hoje, é a mesma que vai te aplaudir amanhã.

  •  a) Coube aos norte-americanos demonstrar que... (Competiu)Correto mesmo sentido

     b)... os americanos criaram o laboratório onde seriam testadas... (ao qual) Para ficar correta teria que ser (no qual), pois refere-se ao laboratório.

     c) Durante muito tempo tudo isso funcionou apenas como teoria... (tais ideias) Tudo isso =pronome indefinido que generalisa e não obriga o termo "funcionou" ir para o plural. Para ficar correta teria que ser (tais ideias funcionaram)

     d) ... eram conceitos testados por breves períodos na Antiguidade. (perante) Por = noção de tempo e perante= noção de presença

     e) ... e com alguns direitos inalienáveis, incluindo a vida... (que contém)  ficaria certo se o acento fosse circunflexo (que contêm), visto que incluindo refere-se a vida e contém refere-se aos direitos inalienáveis.

  • a) C
    b) E. Haverá alteração. O correto seria: no qual.
    c) E. Haverá alteração por causa da concordância. Ao substituir pelo termo proposto, devemos flexionar o verbo no plural. Veja: ... tais ideais funcionaram (e não funcionou) apenas ...
    d) E Por = noção de tempo e perante = noção de presença
    e) E. O termo anterior está no plural. O correto é: que contêm (indicando plural).


ID
1790674
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A independência dos Estados Unidos resultou na criação da primeira democracia republicana da história moderna. Ao se separar da monárquica e conservadora Inglaterra, 13 anos antes da queda da Bastilha, os americanos criaram o laboratório onde seriam testadas com sucesso as ideias que os filósofos iluministas haviam desenvolvido nas décadas anteriores. É preciso lembrar que, até então, todo o poder emanava do rei e em seu nome era exercido. Pensadores como David Hume, John Locke e Montesquieu sustentavam, no entanto, que era possível limitar o poder dos reis ou até mesmo governar sem eles. O iluminismo preconizava uma nova era, em que a razão, a liberdade de expressão e de culto e os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos invocados pelos reis e pela nobreza para manter os seus privilégios.

      Durante muito tempo tudo isso funcionou apenas como teoria, intensamente discutida nos cafés parisienses. Até então, democracia e república eram conceitos testados por breves períodos na Antiguidade. Seria possível aplicar essa teoria ao mundo moderno para governar sociedades maiores e mais complexas? Coube aos norte-americanos demonstrar que era possível inverter a pirâmide do poder. A partir dali, todo o poder emanaria do povo (por meio de eleições).

      O paradigma da nova era aparecia logo na certidão de nascimento dos Estados Unidos. Redigida pelo futuro presidente Thomas Jefferson, a declaração de independência americana anunciava que “todos os homens nascem iguais" e com alguns direitos inalienáveis, incluindo a vida, a liberdade e a busca da felicidade. O texto de Jefferson serviria de inspiração para que o marquês de Lafayette, nobre francês que havia lutado ao lado dos americanos na guerra da independência, escrevesse a famosa Declaração Universal dos Direitos do Homem. Proclamada pelos revolucionários franceses, seria adotada, um século e meio mais tarde, com algumas adaptações, como a carta de princípios das Nações Unidas.

(Adaptado de: GOMES, Laurentino. 1822. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2010, p.48)

Considerado o contexto, afirma-se corretamente:

Alternativas
Comentários
  • Sinônimos de "POR MEIO DE"


    *MEDIANTE

    *Através de

    *Por

    *Por intermédio de

    *Recorrendo a


  • Alguém pode me explicar o erro da letra B?

  • Alternativa B:

    - 1° "que" - é um pronome realtivo, pois introduz uma oração subordinada adjetiva restritiva (particulariza o sentido da oração principal). Não é qualquer Francês, é aquele que havia lutado.

    - 2 ° "que" - é uma conjunção integrante, pois introduz uma oração subordinada substantiva subjetiva (exerce a função de sujeito em relação à oração principal). A razão, a liberdade ... predominariam...

     

    Obs! Gente, eu não estou falando isso com toda a segurança do mundo, foi o que eu entendi depois de pesquisar o erro da B, pois fiquei com a mesma dúvida da Carolzinha P. Corrijam-me se não for bem assim, por favor. Estamos aqui pra isso ;)

  • Com um colega do Facebook do grupo INSS ele me mostrou meu grande erro.. erro fatal.

    Está perguntando na Letra B a função sintaxe do "que".. O primeiro tem função de sujeito e o segundo tem função de advérbio de tempo (em que lugar)

    Estudar mais que a prova do INSS 2016 tá chegando e erros assim são imperdoáveis. bons estudos a todos.

  • Erro da B:

    O texto de Jefferson serviria de inspiração para que (conjunção integrante = isto) o marquês de Lafayette, nobre francês que (o qual = função de sujeito dessa oração adjetiva explicativa) havia lutado ao lado dos americanos na guerra da independência, escrevesse a famosa Declaração Universal dos Direitos do Homem

    O iluminismo preconizava uma nova era, em que (na qual - função de objeto direto, retorna uma nova era, porque quem preconiza (VTD), preconiza alguma coisa) a razão, a liberdade de expressão e de culto e os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos invocados pelos reis e pela nobreza para manter os seus privilégios.

    Logo não exercem a mesma função. Espero ter ajudado.

  • esse segundo QUE não é objeto direto, nem adverbio, nem conjunção integrante...na mina opiniao...eu achei que era um pronome relativo, mas agora não sei de mais nada....

  • Posso estar redondamente enganado, mas o que me parece estar errado é quanto à classificação das  orações subordinadas adjetivas.

     ".. nobre francês que havia lutado..." ("Que" é um pronome relativo. Está-se diante de uma oração subordinada adjetiva RESTRITIVA - sem vírgula)

     e "O iluminismo preconizava uma nova era, em que a razão, a liberdade de expressão e de culto e os direitos individuais predominariam " ("Em que" poderia ser substituído por "na qual". Portanto este "que" também é pronome relativo. Oração Subordinada Adjetiva EXPLICATIVA - com vírgula)

      

  • Erro da C?

  • Erro da letra C: "seria adotada" está se referindo à Declaração Universal dos Direitos do Homem. Assim, se substituir "carta" por "trato" não se flexiona a locução verbal, pois ela se refere a outro termo.

  • Porque a E está errada? não poderia ser um pronome possessivo?

  • Diego Oliveira, acredito que seja porque está no plural "Dos reis", então seria "Lhes" e não "Lhe".

    Gabarito: A

  • Gabarito: A.

     

    Fundamento:

     

     a) O segmento sublinhado em ... por meio de eleições... pode ser substituído por: mediante. correto: "por meio de" é sinônimo de mediante, através, por intermédio... 

     

     b) Os elementos sublinhados nos segmentos ... nobre francês que havia lutado... (3° parágrafo) e ... em que a razão, a liberdade de expressão... (1° parágrafo) exercem a mesma função sintática. incorreto: são funções sintáticas diferentes 

     

    1º QUE: O texto de Jefferson serviria de inspiração para que o marquês de Lafayette, nobre francês [que havia lutado ao lado dos americanos na guerra da independência], escrevesse a famosa Declaração Universal dos Direitos do Homem. 

     

    Substituindo:  [nobre francês] [havia lutado] [ao lado dos americanos] [na guerra da independência]

    (nobres francês é o termo substituído pelo pronome relativo "que" e representa o sujeito)

    [sujeito] + [tempo composto] + [aa] + [aa]

    - é um pronome relativo (pode ser substituído por o qual)

    - desempenha a função sintática de sujeito

     

    2º QUE: O iluminismo preconizava uma nova era,[em que a razão, a liberdade de expressão e de culto e os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos] (...)

     

    Substituindo: [a razão, a liberdade de expressão e de culto e os direitos individuais] [predominariam] [sobre os direitos divinos] [em uma nova era] (esse é o termo substituído pelo pronome relativo "que" e representa uma circunstância = adj adv). 

    [sujeito] + [VTI] + [OI] + [adjunto adverbial]

    - é um pronome relativo (pode ser substituído por na qual)

    - desempenha a função sintática de adjunto adverbial

     

     c) No segmento ... seria adotada (...) como a carta de princípios das Nações Unidas (final do texto), caso se substitua "carta" por "tratado", o termo "adotada" deverá ser flexionado no masculino.

    incorreto: "(...) escrevesse a famosa Declaração Universal dos Direitos do Homem. Proclamada pelos revolucionários franceses, seria adotada, um século e meio mais tarde, com algumas adaptações, como a carta de princípios das Nações Unidas." = a Declaração Universal dos Direitos do Homem seria adotada como o tratado... O sujeito de adotada é A Declaração

     

     d) O elemento sublinhado em ... invocados pelos reis e pela nobreza para manter os seus privilégios. (final do 1° parágrafo) deve ser flexionado no singular caso o segmento "pelos reis" seja suprimido da frase.

    incorreto: "O iluminismo preconizava uma nova era, em que a razão, a liberdade de expressão e de culto e os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos invocados pelos reis e pela nobreza para manter os seus privilégios." = os direitos divinos invocados           pela nobreza... O sujeito de invocados é "os direitos"

     

     e) O segmento sublinhado em ... que era possível limitar o poder dos reis... (1°parágrafo) pode ser substituído por um pronome da seguinte forma: "que era possível limitar-lhe o poder".incorreto: Limitar é VTDI ("o poder" é OD e "dos reis" é OI): Limitar-lhes 

     

    Corrijam-me se estiver errada.

  • Questão pra cansar o candidato.

  •  NÃO ENTENDI O QUE A CAROLINA DISSE  0:

  • NA ALTERNATIVA E

    O PRONOME OBLÍQUO LHE TEM TRÊS FUNÇÕES SINTÁTICAS: OBJETO INDIRETO, COMPLEMENTO NOMINAL E ADJUNTO ADNOMINAL

    - QUANDO FOR OBJETO INDIRETO, PODE SER SUBSTITUÍDO POR "A ELE/ELA" E VAI SER UM COMPLEMENTO DE VTI.

    EX.: EU (SUJEITO) LHE (=A ELE - OI) QUERO (VTI).

    - QUANDO FOR COMPLEMENTO NOMINAL, PODE SER SUBSTITUÍDO POR "A ELE/ELA" E VAI SER UM COMPLEMENTO DE UM NOME (SUBSTANTIVO, ADJETIVO, ADVÉRBIO).

    EX.: EU (SUJEITO) SOU (VL) LHE (=A ELE - COMPL. NOM.) FIEL (ADJETIVO).

    - QUANDO FOR UM ADJUNTO ADNOMINAL, VAI INDICAR POSSE, E PODE SER SUBSTITUÍDO POR "DELE, SEU" (PRONOMES POSSESSIVOS) E SUAS FLEXÕES.

    EX.: ELE (SUJEITO) OUVIA (VTD) -LHES (=DELE- ADJUNTO ADNOMINAL) OS PASSOS(OD).

    NA ALTERNATIVA E, REESCRITA CORRETA: 

    ... QUE ERA POSSÍVEL LIMITAR O PODER DOS REIS ... ... QUE ERA POSSÍVEL LIMITAR (VTD) -LHES (=DELES - ADJUNTO ADNOMINAL) O PODER (OD) ...

  • Mediante no caso é uma preposição que passa a ideia de instrumento. A locução "por meio de" tem esse sentido de instrumento, por isso podem substituir uma a outra na frase.


ID
1790677
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A independência dos Estados Unidos resultou na criação da primeira democracia republicana da história moderna. Ao se separar da monárquica e conservadora Inglaterra, 13 anos antes da queda da Bastilha, os americanos criaram o laboratório onde seriam testadas com sucesso as ideias que os filósofos iluministas haviam desenvolvido nas décadas anteriores. É preciso lembrar que, até então, todo o poder emanava do rei e em seu nome era exercido. Pensadores como David Hume, John Locke e Montesquieu sustentavam, no entanto, que era possível limitar o poder dos reis ou até mesmo governar sem eles. O iluminismo preconizava uma nova era, em que a razão, a liberdade de expressão e de culto e os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos invocados pelos reis e pela nobreza para manter os seus privilégios.

      Durante muito tempo tudo isso funcionou apenas como teoria, intensamente discutida nos cafés parisienses. Até então, democracia e república eram conceitos testados por breves períodos na Antiguidade. Seria possível aplicar essa teoria ao mundo moderno para governar sociedades maiores e mais complexas? Coube aos norte-americanos demonstrar que era possível inverter a pirâmide do poder. A partir dali, todo o poder emanaria do povo (por meio de eleições).

      O paradigma da nova era aparecia logo na certidão de nascimento dos Estados Unidos. Redigida pelo futuro presidente Thomas Jefferson, a declaração de independência americana anunciava que “todos os homens nascem iguais" e com alguns direitos inalienáveis, incluindo a vida, a liberdade e a busca da felicidade. O texto de Jefferson serviria de inspiração para que o marquês de Lafayette, nobre francês que havia lutado ao lado dos americanos na guerra da independência, escrevesse a famosa Declaração Universal dos Direitos do Homem. Proclamada pelos revolucionários franceses, seria adotada, um século e meio mais tarde, com algumas adaptações, como a carta de princípios das Nações Unidas.

(Adaptado de: GOMES, Laurentino. 1822. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2010, p.48)

Uma redação alternativa para um segmento do texto, em que se mantêm a correção e a lógica, está em:

Alternativas
Comentários
  • a) Questionava-se sobre a possibilidade das (correto seria de as) hipóteses dos filósofos iluministas, enquanto teoria apta à (sem crase) governar sociedades maiores e mais complexas do mundo moderno.

     b) Até aquele momento, os conceitos de democracia e república, (vírgula não separa sujeito e verbo )haviam sido testados por breves períodos, na Antiguidade.

     c) Durante muito tempo, subsistiram apenas como teoria, intensamente discutida nos cafés parisienses, as ideias dos filósofos iluministas. CERTA

     d) A despeito da implementação de eleições, os norte-americanos demonstraram a viabilidade de inversão da pirâmide do poder que, a partir dali (partícula explicativa deve estar entre vírgulas) emana do povo.

     e) Uma nova etapa do desenvolvimento do funcionamento social onde (onde se usa para lugar) os direitos individuais superavam os divinos, era apregoado pelo iluminismo.
  • Observação sobre a letra d (errada):

     

    Não poderia ser ''A despeito da implementação de eleições...''. A despeito é concessiva, poderia ser substituída por ''embora'' e não faria sentido - tem que manter a correção e a lógica.

     

    Coube aos norte-americanos demonstrar que era possível inverter a pirâmide do poder. A partir dali, todo o poder emanaria do povo (por meio de eleições). 

    Não ''a despeito da implementação de eleições''...

  • Sobre a Letra d

    A despeito da implementação de eleições, os norte-americanos demonstraram a viabilidade de inversão da pirâmide do poder que, a partir dali, (a virgula foi omitida o que causou erro de pontuação, já que o sujeito é separado do predicado) emana do povo.

  • Ideias não tem acento!

     

    Segundo o Novo Acordo Ortográfico, foi abolido o acento agudo nos ditongos abertos ei e oi, nas palavras paroxítonas.
    -Palavras com éi antes do acordo: idéia, européia, alcatéia, geléia, platéia,...
    -Palavras com ei depois do acordo: ideia, europeia, alcateia, geleia, plateia,...
    -Palavras com ói antes do acordo: jibóia, bóia, paranóia, heróico, jóia, …
    -Palavras com oi depois do acordo: jiboia, boia, paranoia, heroico, joia, …

     

    https://duvidas.dicio.com.br/ideia-ou-ideia/

    letra C

  • Creio que outro erro da alternativa e) é: O fato de apregoado estar no masculino sendo que deveria estar no feminino para concordar com nova etapa!

    Uma nova etapa do desenvolvimento do funcionamento social onde os direitos individuais superavam os divinos, era apregoado pelo iluminismo.

  • Acho que na alternativa D o erro também é esse :

    A despeito da implementação de eleições, os norte-americanos demonstraram a viabilidade de inversão da pirâmide do poder que, a partir dali, emana (emanava) do povo.

    Se estiver errado me corrijam...

  • a) Questionava-se sobre a possibilidade das hipóteses dos filósofos iluministas, enquanto teoria apta à governar sociedades maiores e mais complexas do mundo moderno.

    NÃO USA CRASE ANTES DE VERBO.

     

     b) Até aquele momento, os conceitos de democracia e república, haviam sido testados por breves períodos, na Antiguidade.

    NÃO SEPARA O SUJEITO DO VERBO. 

    Quem haviam sidos testados? os conceitos 

     

     c) Durante muito tempo, subsistiram apenas como teoria, intensamente discutida nos cafés parisienses, as ideias dos filósofos iluministas.

     

     d) A despeito da implementação de eleições, os norte-americanos demonstraram a viabilidade de inversão da pirâmide do poder que, a partir dali emana do povo.

    DEVIA ESTAR ENTRE VÍRGULAS.

     

     e) Uma nova etapa do desenvolvimento do funcionamento social onde os direitos individuais superavam os divinos, era apregoado pelo iluminismo.

    ONDE É USADO NO SENTIDO DE LUGAR.

  • Durante muito tempo, subsistiram apenas como teoria, intensamente discutida nos cafés parisienses, as ideias dos filósofos iluministas. 

    Não seria discutidas ? As ideias intensamente discutidas.

  • "Gabarito C"

     

     a) Questionava-se sobre a possibilidade das hipóteses dos filósofos iluministas, enquanto teoria apta à governar sociedades maiores e mais complexas do mundo moderno. 

    **Antes de verbo não pode haver crase

     

     b) Até aquele momento, os conceitos de democracia e república, haviam sido testados por breves períodos, na Antiguidade.

    ** O erro consiste no fato do objeto está separado do sujeito por vírgula

    *** Dica o verbo haver nesse caso citado pode sim vir no flexionado no plural, pois está com sentido de ter(Tinham).

     

         Bizu= Haver (quando posso substituí-lo por Existir ou ocorrer)--> SINGULAR (Vide, Q596891)

                  Haver ( Quando substituído por ter, tinha, tinham...) --> Singular ou Plural.

     

     c) Durante muito tempo, subsistiram apenas como teoria, intensamente discutida nos cafés parisienses, as ideias dos filósofos iluministas. Gabarito

     

     d) A despeito da implementação de eleições, os norte-americanos demonstraram a viabilidade de inversão da pirâmide do poder que, a partir dali emana do povo.

    ** Deveria ter uma vírgula após dali.

     

     e) Uma nova etapa do desenvolvimento do funcionamento social onde os direitos individuais superavam os divinos, era apregoado pelo iluminismo.

    ** Onde (Ideia de lugar parado) deveria ser substituído por aonde (ideia de movimento), e o apregoado substituído apregoada concordando com o sujeito uma nova etapa.

     

    Obrigado pela força que o Senhor meu Deus tem me dado.


ID
1790680
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      A independência dos Estados Unidos resultou na criação da primeira democracia republicana da história moderna. Ao se separar da monárquica e conservadora Inglaterra, 13 anos antes da queda da Bastilha, os americanos criaram o laboratório onde seriam testadas com sucesso as ideias que os filósofos iluministas haviam desenvolvido nas décadas anteriores. É preciso lembrar que, até então, todo o poder emanava do rei e em seu nome era exercido. Pensadores como David Hume, John Locke e Montesquieu sustentavam, no entanto, que era possível limitar o poder dos reis ou até mesmo governar sem eles. O iluminismo preconizava uma nova era, em que a razão, a liberdade de expressão e de culto e os direitos individuais predominariam sobre os direitos divinos invocados pelos reis e pela nobreza para manter os seus privilégios.

      Durante muito tempo tudo isso funcionou apenas como teoria, intensamente discutida nos cafés parisienses. Até então, democracia e república eram conceitos testados por breves períodos na Antiguidade. Seria possível aplicar essa teoria ao mundo moderno para governar sociedades maiores e mais complexas? Coube aos norte-americanos demonstrar que era possível inverter a pirâmide do poder. A partir dali, todo o poder emanaria do povo (por meio de eleições).

      O paradigma da nova era aparecia logo na certidão de nascimento dos Estados Unidos. Redigida pelo futuro presidente Thomas Jefferson, a declaração de independência americana anunciava que “todos os homens nascem iguais" e com alguns direitos inalienáveis, incluindo a vida, a liberdade e a busca da felicidade. O texto de Jefferson serviria de inspiração para que o marquês de Lafayette, nobre francês que havia lutado ao lado dos americanos na guerra da independência, escrevesse a famosa Declaração Universal dos Direitos do Homem. Proclamada pelos revolucionários franceses, seria adotada, um século e meio mais tarde, com algumas adaptações, como a carta de princípios das Nações Unidas.

(Adaptado de: GOMES, Laurentino. 1822. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 2010, p.48)

As normas de concordância estão respeitadas em:

Alternativas
Comentários
  • a)Deflagrada em 1789 com a queda da Bastilha − prisão parisiense onde se confinava (CONFINAVAM) criminosos e dissidentes políticos − a Revolução Francesa levou milhares de condenados à guilhotina.


    b)A maré das inovações democráticas na Europa e nos Estados Unidos chegariam (CHEGARIA) com algum atraso ao Brasil, mas com efeito igualmente devastador.


    c)As ideias revolucionárias do século 18, apesar do isolamento do país, viajava (VIAJAVAM) na bagagem da pequena elite brasileira que tivera oportunidade de estudar em Portugal.


    d)No final do século 18, haviam (HAVIA) mudanças profundas na tecnologia, com a invenção das máquinas a vapor protagonizadas pelos ingleses.


    e)Em 1776, ano da Independência dos Estados Unidos, havia nove universidades no país, incluindo a prestigiada Harvard, e chegava a três milhões de exemplares por ano a circulação de jornais.--GABARITO

  • Por que "...chegava a três milhões..." e não "...chegavam a três milhões..."?

  • Luciana Alencar, o sujeito do verbo "chegar" é "a circulação de jornais". 


    Colocando na ordem direta: A circulação de jornais chegava a três milhões de exemplares por ano.
  • onde se confinava (CONFINAVAM) criminosos e dissidentes políticos      ... o SE (seria voz passiva sintética? e criminosos sujeito?

  • quanto a letra D- o uso do verbo haver no sentido de Existir, acontecer e ocorrer ele passa a ser impessoal

  • 1º ache os verbos

    2º ache o sujeito dos verbos. O verbo vai ter que concordar com o sujeito.

    a) que é que se confinava?? Criminosos e dissidentes. Sujeito composto e posposto vai para o plural ou concorda com o núcleo mais próximo (criminosoS) > CONFINAVAM

    b) que é que chegaria? A maré. A maré CHEGARIA

    c) quem é que viajava? As ideias. As ideiaS VIAJAVAM

    d) o verbo haver trata-se de uma concordância especial, no sentido de existir, realizar-se, acontecer e fazer, ele é um sujeito inexistente, o que faz com que fique sempre na 3ª pessoa do singular. HAVIA = acontecia

  • A) Deflagrada em 1789 com a queda da Bastilha − prisão parisiense onde se confinava (confinavam) criminosos e dissidentes políticos − a Revolução Francesa levou milhares de condenados à guilhotina.              (Concorda com o mais próx.(criminosos) ou vai para o plural)

    BA maré das inovações democráticas na Europa e nos Estados Unidos chegariam (chegariacom algum atraso ao Brasil, mas com efeito igualmente devastador.

    C) As ideias revolucionárias do século 18, apesar do isolamento do país, viajava (viajavam) na bagagem da pequena elite brasileira que tivera oportunidade de estudar em Portugal.

    D) No final do século 18, haviam (havia) mudanças profundas na tecnologia, com a invenção das máquinas a vapor protagonizadas pelos ingleses.                                 ( haver=existir , acontercer fica na 3 pessoa do singular)

    E) Em 1776, ano da Independência dos Estados Unidos, havia nove universidades no país, incluindo a prestigiada Harvard, e chegava a três milhões de exemplares por ano a circulação de jornais. CORRETA

  • "A circulacao de exemplares chegava a 3 milhoes"

    Letra E - Correta.

  • FCC é lasca... =(

  • a) Deflagrada em 1789 com a queda da Bastilha − prisão parisiense onde se confinava criminosos e dissidentes políticos − a Revolução Francesa levou milhares de condenados à guilhotina. CONFINAVAM= concordando com criminosos e dissidentes. O SE é PA logo concorda com o sujeito paciente.

     

     b) A maré das inovações democráticas na Europa e nos Estados Unidos chegariam com algum atraso ao Brasil, mas com efeito igualmente devastador. CHEGARIA = concordando com a maré

     

     c) As ideias revolucionárias do século 18, apesar do isolamento do país, viajava na bagagem da pequena elite brasileira que tivera oportunidade de estudar em Portugal. VIAJAVAM = concordando com as ideias

     

     d) No final do século 18, haviam mudanças profundas na tecnologia, com a invenção das máquinas a vapor protagonizadas pelos ingleses. HAVER = EXISTIR FICA SEMPRE NA 3º P SINGULAR.

     

     e) Em 1776, ano da Independência dos Estados Unidos, havia nove universidades no país, incluindo a prestigiada Harvard, e chegava a três milhões de exemplares por ano a circulação de jornais. CONCORDANDO COM CIRCULAÇÃO.

  • "CHEGAVA A CIRCULAÇÃO..."
    "A circulação dos jornais CHEGAVA..." 

  • a)Deflagrada em 1789 com a queda da Bastilha − prisão parisiense onde se confinava criminosos e dissidentes políticos − a Revolução Francesa levou milhares de condenados à guilhotina.

    ERRADO. O trecho “prisão parisiense onde se confinava criminosos e dissidentes políticos” tem um sujeito posposto, o qual seja, “criminosos e dissidentes políticos”. Logo, o verbo confinava pode ter uma concordância por atração ou gramatical, embora no caso, visto o núcleo mais próximo “criminosos” estar empregado no plural, ele dever se flexionar de qualquer forma no plural – este é o erro da questão.

  • A impressão de vírgula tá saindo muito caro pra FCC.

  • OK.

  •  a) Errado pois confinava tem que concordar com criminosos e dissidentes políticos que está no plural. Confinavam

    Deflagrada em 1789 com a queda da Bastilha − prisão parisiense onde se confinava criminosos e dissidentes políticos − a Revolução Francesa levou milhares de condenados à guilhotina.

     b) Errado pois seria CHEGARIA concordando com A MARÉ... 

    A maré das inovações democráticas na Europa e nos Estados Unidos chegariam com algum atraso ao Brasil, mas com efeito igualmente devastador.

     c) ERRADO pois o certo seria VIAJAVAM concordando com As ideias revolucionárias que está no plural.

    As ideias revolucionárias do século 18, apesar do isolamento do país, viajava na bagagem da pequena elite brasileira que tivera oportunidade de estudar em Portugal.

     d) Errada pois verbo Haver no sentido de Existir fica no singular. 

    No final do século 18, haviam mudanças profundas na tecnologia, com a invenção das máquinas a vapor protagonizadas pelos ingleses.

     e) Correta

    Em 1776, ano da Independência dos Estados Unidos, havia nove universidades no país, incluindo a prestigiada Harvard, e chegava a três milhões de exemplares por ano a circulação de jornais.

  • acertei a questão, porque lembrei que o verbo HAVER no sentido de existir é impessoal, ou seja, não varia. Correta E.

  • d)  verbo HAVER no sentido de existir é impessoal, ou seja, não varia. 

    e) correta, pois HAVER (no sentido de existir) está no singular.

  • d)  verbo HAVER no sentido de existir é impessoal, ou seja, não varia. 

    e) correta, pois HAVER (no sentido de existir) está no singular.


ID
1790683
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

      O pesquisador e médico sanitarista Luiz Hildebrando Pereira da Silva tornou-se professor titular de parasitologia em 1997, assumindo a direção dos programas de pesquisa em Rondônia − numa das frentes avançadas da USP na Amazônia −, que reduziram o percentual de registros de malária em Rondônia de 40% para 7% do total de casos da doença na região amazônica em uma década.

(Adaptado de: revistapesquisa.fapesp.br/2014/10/09/o-cientista-das-doencas-tropicais

... que reduziram o percentual de registros de malária em Rondônia...

O elemento que justifica a flexão do verbo acima é: 

Alternativas
Comentários
  • O termo isolado por travessão "− numa das frentes avançadas da USP na Amazônia −" linha dois do texto ,apenas tem a função explicativa e não se confundido com o sujeito a que se refere o verbo "que reduziram "

  • O que reduziu o percentual de registro foi o programa de pesquisa.

    Gabarito: D

  • nao compreende a questao ,pois que eu saiba o sujeito nao pode ser antecedido de preposiçao 

  • O PRONOME RALATIVO "QUE" É O SUJEITO DO VERBO E ELE FAZ REFERENCIA/SUBSTITUI : PROGRAMAS DE PESQUISA.

    QUEM REDUZIU?  OS PROGRAMAS DE PESQUISA

  • RUMO AO TRT.

  • Excelente comentário do colega Fabio Sousa.

     


ID
1790686
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português

    Sobre a vinda ao Brasil, Luiz Hildebrando Pereira da Silva afirmou: "Quando me aposentei na França, considerando-me ainda válido, hesitei antes de tomar a decisão de me reintegrar às atividades de pesquisa na Amazônia. Acabei decidindo. (...) Eu me ...... um velho ranzinza se ....... ficado na França plantando rosas".

                                                                         (Adaptado de: cremesp.org.br

Considerado o contexto, preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada: 

Alternativas
Comentários
  • fi, se tu for fazer fcc .... questão classica:    tornaria − tivesse - D

  • Essa foi para eu não tirar 0/0 rsrsrs


ID
1790689
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

No universo dos números inteiros positivos a divisão de N por 7 resulta no quociente A e resto igual a 1. A divisão de A por 4 resulta no quociente B e resto igual a 3. A divisão de B por 3 resulta em quociente C e resto igual a 0. Se N for um número entre os números 130 e 200, a soma A + B + C será igual a

Alternativas
Comentários
  • Podemos substituir tudo por uma letra só. No caso B/3= C, logo B= 3C.... A/4= B+3, logo A=4B +3 e se substituirmos agora B por C temos que 4B+3= 12C+3... indo agora para a questão ela pergunta quanto é A+B+C, que é o mesmo que pergunta quanto é 16C + 3, logo entre as alternativas bastava subtrair do resultado 3 e ver se era um múltiplo de 16.

  • acredito que essa questão tenha duas respostas

    se você pegar o 190 vai dar A+B+C =35

    se você pegar 162 vai dar A+B+C=29

  • Fiz da seguinte forma:

    Maior múltiplo de 7 entre os numeros dados pelo enunciado 130 e 200 com resto 1 é: N=190
    190/7=A 27 com resto:1
    27/4=B 6 com resto 3
    6/3=C 3 com resto 0
    Logo: 27+6+3=35
    Letra C
  • Eduardo Xavier, gostei da sua explicação, porém de acordo com vc, daria letra b ou c...já que 16 é múltiplo de 16...(19-3=16)

  • Fiz de trás para frente! Assim:

    B só poderia ser 3, 6 ou 9 para que o último resto fosse 0.

    B x 4 (divisor) + 3 (resto) = A

    Então, dentre as três possibilidades de B (3, 6 ou 9).............. A só poderia ser 15, 27 ou 39.

    A x 7 (divisor) + 1 (resto) = N

    Então, dentre as três possibilidades de A (15, 27ou 39).......... N só poderia ser 106, 190 ou 274.

    Portanto, entre o intervalo de 130 a 200, N só poderia ser 190 (106 e 274 estão fora).

    Fazendo a conta de dividir, conclui-se que, A = 27, B = 6, C = 2

    A + B + C = 35 

    Bons estudos a todos!!!

  • perfeita a explicação da rebeca samico, melhor do que as explicações dos professores do site, que na maioria das questôes não respondem nada!

  • Fiz de uma forma mais trabalhosa, mas mais lógica.

    Primeiro, para achar o número A: Ele é um número entre 130 e 200, onde a divisão por 7 dá resto um. Listei em ordem crescente os números de 130 a 200 múltiplos de 7 com resto 1. Depois, para achar B, risquei todos os A onde a divisão por 4 não dá o resto 3. Depois, para achar C, sobrou o único que era múltiplo de 3. Ficou uma tabela assim:

    N             A           B          C

    134          19          4           X (4 não é múltiplo de 3)

    141          20          X (divisão de 20 por 4 não dá resto 3)

    148          21          X (divisão de 21 por 4 não dá resto 3)

    155          22          X (divisão de 22 por 4 não dá resto 3)

    162          23          5          X (5 não é múltiplo de 3)

    169          24         X (divisão de 24 por 4 não dá resto 3)

    176          25         X (divisão de 25 por 4 não dá resto 3)

    183          26         X (divisão de 26 por 4 não dá resto 3)

    190          27          6            2 = OK -> 27 + 6 + 2 = 35

    197          28         X (divisão de 28 por 4 não dá resto 3)

     

  • Aproveitando algumas respostas anteriores, teremos:

    N = 7 . A + 1

    A = 4 . B + 3

    B =  3 . C + 0

    Assim, B = 3C, A = 12C + 3 e N = 84C + 22

    Formaremos, então, uma inequação:

    130 < N < 200

    130 < 84C + 22 < 200

    130 - 22 < 84C + 22 - 22 < 200 - 22

    108 < 84C < 178

    108/84 < 84C/84 < 178/84

    1,2... < C < 2,1...

    ou seja, C = 2, pois, todos os números são inteiros positivos.

    Daí, C = 2, B = 3.2 = 6 e A = 12.2 + 3 = 27 e A + B + C = 27 + 6 + 2 = 35

    Bons estudos. 

  • FAZENDO POR TENTATIVA, SEM FÓRMULAS

    Está no enunciado que B dividido por 3 da C e não sobra nada. Ou seja, B só poderia ser 9, 6 ou 3. ( Pois se fosse mais que isso, sairia da lógica da questão. )

    Nem precisei tentar com o 3, pois quando subistitui B por 6, achei o resultado de C, que é 2, Pois o enunciado diz que B (que é 6) dividido por 3, é igual a C ( que é 2 ) e não sobra nada.

    O Enunciado diz que A dividido por 4 é igual a B e sobra 3.

    Como B é 6, então 6 vezes 4 = 24. Mais 3 ( do resto ) = 27.

    Ou seja, A é igual a 27.

    A ( que é 27 ) vezes 7 é igual a 189

    N é igual a 189 mais 1 do resto.

    Ou seja, N é igual a 190

    Logo: N = 190 ; A = 27 ; B = 6 e C = 2

    A + B + C = 35

  • gostei da explicacao do amigo Felipe Martins que foi por uma logica sem tanto quebra a cabeça.. valeu

  • Eu fui assertiva por assertiva, já trabalhando com a pergunta da questão ( A + B + C = ? )

     

    1) Escolha qual letra você deseja trabalhar para substituir e, consequentemente, tornar as letras da questão em uma só.

     

    Por exemplo: B/3=C, então, B = 3C            *Substuindo na pergunta da questão ( A + 3C + C = ?)*

     

    2) Agora falta transformar o "A" em "C". Lembre-se de que o " B x 4 + 3 = A", ou seja, " 3C x 4 + 3 = A" . Por fim, "A = 12C + 3"

     

    3) Substituição completa: ( 12C +3 + 3C + C = ?) 

     

    A interrogação "?" você substitui por cada assertivas até encontrar a hipótese que se encaixa com o enunciado da questâo, então descobrirá que a resposta é 35.

  • Acredito que essa questão tenha mesmo duas respostas pois também achei o 29 com o número 162.

     

  • Nao tem como ter 2 respostas, pois o B precisa ter resto 0 Zero!!! E com 162 nao da zero e sim 2 de resto!

     

    Entao so pode ser 185 mesmo o valor de N

  • FIZ ASSIM :

     

    B/3 = C resto 0------------------------B = 3C

    A/4 = B resto 3-------------------------A = 4B + 3-------------------A = 12C +3

    N/7 = A resto 1------------------------N = 7A + 1-------------------N = 84C + 22

     

    percebemos que N = 84C + 22 tem que ser entre 130 e 200, 

     

    84C + 22 = 200---------------C = 2,1190 , como deu um número fracionário, fiz com C=2, ENCONTRANDO os seguintes valores 

     

    B = 3C = 6

     

    A =  12C + 3 = 27

     

    N = 84C + 22 = 190 

     

    somando A + B + C temos 35,

     

    gabarito letra C.

     

     

    ESSES VALORES PREENCHEM TODAS AS CONDIÇÕES

  • Pessoal o segredo é: começar de trás pra frente sempre a partir do menor número.

  • Jhonata Serra é o melhor jeito mesmo, fiz de outra maneira e demorei mais de 10 minutos(muito tempo).

    O segredo é saber sobre o B, sabendo que ele é divisível por 3. E os menores números divisíveis por 3: 3,6,9

    daí vai fazendo a substituição.

    B= 3 ou 6 ou 9 

    então,

    C= 1 ou 2 ou 3 respectivamente

    então,

    A = 15 ou 27 ou 39 respectivamente

    A partir do A elimina o 15 e o 39, pois passaria do valor de N ( entre 130 e 200)

    Restando respectivamente: 6, 2 e 27.

    ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

    Na primeira vez fiz, do começo sabendo que N teria que dividir por 7 e sobrar 1. Peguei os múltiplos de 7 entre 130 e 200.

    Para isso o A teria que ser um número entre 19 e 28:

    19*7=133

    20*7 =140

    21*7 =147

    22*7 =154

    ...

    27*7=189

    até 28*7 =196

    depois o B teria que ser A-3 e um número divisível por 4. Entre 19 e 28, só acontece isso com o 23 e 27:

    23-3= 20/4 = 5

    27-3= 24/4 = 6

    ou seja B = 5 ou 6

    Depois o C que tem que ser divisível por 3 , que só resta o:

    6/3 = 2

    portanto, 27, 6 e 2.

    Muito mais complicado, NÃO aconnselho. Gosto de sempre ler as resoluções, pq não existe somente uma maneira de raciocínio, e para a prova quero a melhor: a que chega no resultado, com menor número de contas possíveis, e com o menor tempo!

    P.s. precisa ler e reler enunciado, antes de começar a fazer conta.

  • PRESTE ATENÇÃO

    Os dados que a questão forneceu foram os seguintes:

    N= 7A+1

    A= 4B+3

    B= 3C

     

    Chute um valor para C e faça as contas, comece por valores baixos como 1, 2 ou 3.

     

    Se C for igual a 2 temos o seguinte

    B = 3 x 2 = 6

    A = (4 x 6) + 3 = 27

    N = (7 x 27) + 1 = 190. Perceba que N é um número entre 130 e 200. A partir dessa informação percebemos que se colocarmos 1, teremos como N um número menor que 130. Se colocarmos 3 teremos um N maior que 200.

     

    Agora é só somar os resultados:

     27 + 6 + 2 = 35.

  • Questão demoradinha:

    Vou tentar deixar bem explicado...

     

     

    No universo dos números inteiros positivos a divisão de N por 7 resulta no quociente A e resto igual a 1. A divisão de A por 4 resulta no quociente B e resto igual a 3. A divisão de B por 3 resulta em quociente C e resto igual a 0. Se N for um número entre os números 130 e 200, a soma A + B + C será igual a

     

    1ª Informação: Se N for um número entre os números 130 e 200

    N está entre 130 e 200

     

    2ª Informação: No universo dos números inteiros positivos a divisão de N por 7 resulta no quociente A e resto igual a 1

    n/7=A + 1      OU      =>      N= A.7 + 1

    Ou seja, N é um número que se dividir por 7 vai sobrar 1

    Pegando a primeira e segunda informação temos: 

    A está entre 18 e 28 (pois entre esses números eu posso multiplicar por 7, depois somar + 1 que ficará entre 130 e 200 (1ª inf)

     

    3ª Informação: A divisão de A por 4 resulta no quociente B e resto igual a 3

    A/4 = B + 3       OU     =>   A= B.4 + 3 

    Ou seja, A é um número que se dividir por 4 vai sobrar 3

    Sabemos que A está entre os números 18 e 28 (2ª inf) temos: 20, 24, 28 que são divísiveis por 4, lembrando que tem q sobrar 3, logo: A só pode ser 23 (20 + 3) ou 27 (24 + 3) (pois 28 + 3 ficaria 31, aí se aplicasse na 1ª conta, o N ficaria acima de 300)

     

    Na Hipótesede de A ser 23:                                   Na Hipótese de A ser 27

    23= B.4 + 3                                                             27=B.4  + 3

    B=   23 - 3   / 4                                                        B=  27-3 / 4

    B= 20/4                                                                    B=  24/4

    B = 5                                                                         B= 6

     

    Até aqui temos:

    A pode ser 23 ou 27, e assim B poderia ser 5 ou 6

     

    4ª Informação: A divisão de B por 3 resulta em quociente C e resto igual a 0

    C=B/3 + 0

    Ou seja, B é multiplo de 3, pois não sobra nada da divisão

    Juntamos com a 3ª informação:  B tem que ser 6, e assim A tem que ser 27

    E aí facilmente achamos o C:

    C=6/3 + 0

    C= 2

     

    A + B + C

    27 + 6 + 2 = 35

     

    Gabarito: Letra C

     

    *Obs: para alguns poderia ser mais fácil utilizar a ultima informação primeiro, pois já dava para saber que o B seria múltiplo de 3, e aí que a conta de A teria q ser uma divisão que resultasse num múltiplo de 3 + 3 e assim poderia simplificar a questão. Apenas tentei explicar na ordem para ajudar os colegas

  • passei 50 minutos pra adivinhar os números

  • "Gabarito C"

     

    Calma colegas, essa questão não é dificil nem demorada, desde que feita com o jeito certo dela, vejam:

     

    1º) Sabemos que o enunciado da questão nos traz

    N/7=A c/ resto 1

    A/4=B c/ resto 3

    B/3=C c resto 0

    N= está entre 130 e 200

    A+B+C=?

     

    2º) Agora é só fazer a transformação e ir testando para ver qual o valor vai satisfazer as condições.

    Transformação:

    N/7=A c/ resto 1 -----------------------------> N= 7A+1

    A/4=B c/ resto 3------------------------------> A=4B+3

    B/3=C c resto 0 ------------------------------> B=3C (agora vamos atribuir valores ao C, pois é unico que tá sozinho, e consequentemente testar se satisfez as condições do N)

     

    3º) Atribuindo valores ao C

     

    Condição é que N esteja entre 130 e 200

     

    c=1 (pode ser qualquer número, desde que no final satisfaça a condição do N)

    N/7=A c/ resto 1 -----------------------------> N= 7(16)+1= 113 (Logo se eu colocar 1 no C não rola, pois o N não está entre 130 e 200) 

    A/4=B c/ resto 3------------------------------> A=4(3)+3= 16

    B/3=C c resto 0 ------------------------------> B=3(1)= 3

     

    c=2

     

    N/7=A c/ resto 1 -----------------------------> N= 7(27)+1= 190 ( perceba que com o C= 2 ficou entre 130 e 200, então ok)

    A/4=B c/ resto 3------------------------------> A=4(6)+3= 27

    B/3=C c resto 0 ------------------------------> B=3(2)=6

     

    Finalizando, A=27, B=6 e C=2 --> 27+6+2= 35

     

    ** Vejam a videoaula, o professor é muito bom!

     

    Que Deus nos ajude nas nossas fraquezas.

     

     

     

     

     

  • esse é o tipo de questão que você se lasca na hora da prova por nçao ter espaço suficiente para fazê-la

  • N/7=A+1 LOGO N=7A+1 (1)

    A/4=B+3 LOGO A=4B+3 (2)

    B/3=C     LOBO B=3C     (3)

    SUBSTITUINDO (3) EM (2)

    A=4(3C)+3 LOGO A=12C+3 (4)

    SUBSTITUINDO (4) EM (1)

    N=7(12C+3)+1 LOGO N=84C+21+1 QUE IMPLICA QUE N=84C+22

    MAS 130<N<200

    130<84C+22<200

    130-22<84C<200-22

    108<84C<178

    108/84<C<178/8

    1,28< C <2,11

    ASSIM SENDO C=2

    FAZENDO AS SUBSTITUIÇOES 

    A=12x2+3 LOGO A=27

    B=3x2 LOGO C=6

    C=2

    A+B+C=35

  • excelente comentário do professor.. questãozinha tranquila, sem esse laralaiaaa que todo mundo tá fazedo. A dificuldade está mais na interpretação do que nas contas.


ID
1790692
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

O prêmio de um concurso é dividido igualmente entre os ganhadores. Há duas semanas foram 40 os ganhadores, cabendo a cada um a quantia de R$ 1.250,00. No concurso seguinte, há uma semana, o prêmio total havia aumentado em 44%. No entanto, nesse concurso, a quantidade de ganhadores aumentou em 60%. A diferença, em reais, entre o que um dos ganhadores do concurso que ocorreu há duas semanas recebeu e o que recebeu um dos ganhadores do concurso seguinte é igual a

Alternativas
Comentários
  • Para quem errou !!!
    1.250,00 (Prêmio) x 40 (ganhadores) = 50.000,00 + 44% = 72.000,00 (total do prêmio)
    40 x 60%(aumento dos ganhadores) /100= 24 +40= 64 ganhadores
     72.000,00 / 64= 1125,00
    1.250,00 -1.125,00 = 125,00
     Resposta correta é a letra "E"
  • Gabarito E

    ////////////////////////////      GANHADORES           PREMIO POR PESSOA            TOTAL PREMIO.
    1° CONCURSO                      40                                   R$ 1250                         R$ 50000
    2° CONCURSO                      64                                   R$ 1125                         R$ 72000
    Fazendo a diferença 1250 - 1125 = 125.
  • adoro matemática do primário  kkkkkkkk

  • me desculpe onde vcs acharam esses 64 gnhadores obrigada

  • Marinalva, 64 corresponde ao aumento de 60% dos ganhadores.

    Comando da questão: No entanto, nesse concurso, a quantidade de ganhadores aumentou em 60%. 

    Ou seja, 40 + 60% de 40( que dá 24) = 64.

  • Inicialmente, pode ser feito o seguinte cálculo:

    1) 40 ganhadores x R$ 1.250 = R$ 50.000 total do prêmio.

    2) O prêmio aumentou em 44%: R$ 50.000 x 1,44 = R$ 72.000

    3) Aumentou 60% o nr. de ganhadores: 40 x 1,60 = 64

    4) Divide-se 72.000 / 64 = R$ 1.125

    5) Fazer a subtração do último prêmio com o último: R$ 1.250 - R$ 1.125 = R$ 125,00 Gabarito E


ID
1790695
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Os números x, y, z, v e w são números inteiros positivos. Deles, sabe-se que:

x é igual a 1/3 de y;

y é igual a 2/3 de z;

z é igual a 3/2 de v;

v é igual a 1/2 de w.

Supondo ser o número w, um número maior do que 500 e menor do que 510, o valor da expressão y + v − z será igual a 

Alternativas
Comentários
  • Como todos devem ser inteiros, por eliminação vá encontrando os que podem se encaixar:

    Se v é metade de w, w tem que ser um numero divisível por 2, ou seja 500, 502, 504, 506, 508, 510= v pode ser 250,251,252,253,254,255
    z= qual dos anteriores que multiplicado por 3 e divido por 2 de um numero inteiro, seria ou 250,252,254=z pode ser 375,378,381
    y= qual dos anteriores que multiplicado por 2 e divido por 3 de um numero inteiro, seria só o 378=y só pode ser 252

    y=252
    z=378
    v=252

    252+252-378=126

  • 500 e 510 não contam. O enunciado diz que 500 < w < 510. No mais eu fiz igual ao colega. 

    Bons estudos!

  • Primeiro transformei tudo em w, já que só sabemos os possíveis valores de w, 

    que é entre 500 e 510.

    v=w/2

    z=3/2.v -> z=3/2.w/2 -> z=3w/4

    y=2/3z -> y=2/3.3w/4 -> y=w/2

    aí a questão pede: y+v-z

    então, temos: w/2+w/2-3w/4=w/4 (então, w precisa ser um valor divisível por 4, vamos procurar entre os números de 501 a 509 o único valor que se pode dividir por 4 com resto zero...sabemos que um número é divisível por 4 quando termina em 00 ou quando o número formado pelos dois últimos algarismos da direita for divisível por 4. O único valor é 504, que dividido por 4 dá 126, letra E.

  • Rômulo, o número 381 multiplicado por 2 também é divisível por 3 (=254).

    Maria Luiza, o 508 também é divisível por 4 (=127).

    Ou seja, poderíamos chegar no resultado 127, porém sem alternativa correspondente.

  • w = {501,502,503,504,505,506,507,508,509}

     

    v = w/2; z = 3w/4; y = w/2

     

     y   +    v    −   z     = 

    w/2 +  w/2  -  3w/4 =

    = w/4

     

    Dentre os números naturais do conjunto de W, há dois números que sao divíseis por 4: 504 e 508

    a) w=504

    v=252; y=252; z=378

    y + v − z = 126

     

    b) w=508

    v=254; y=254; z=381

    y + v − z = 123 (mas não existe essa opção dentre as alternativas)

     

    gabarito: 126

     

     

     

  • x = 1/3 y---------------------- x = 1/3 vezes 1/2 w           = 1/6 w--------------------------------------------- 504 /  6 = 84 

    y = 2/3 z----------------------2/3 vezes 3/4 w = 2/4 w     = 1/2 w----------------------------------------------504 /  2 = 252

    z = 3/2 v----------------------3/2 vezes 1/2 w                  = 3/4 w ---------------------------------------------(504 x 3) / 4 = 378

     

    v = 1/2 w----------------------( SIGA DE BAIXO PRA CIMA AS SUBSTITUIÇÕES )

     

    como x = 1/6 w ,    y = 1/2 w   ,   z = 3/4 w ,  y = 1/2 w , olhando os denominadores ,encontramos o MMC = 12 , TEMOS 

     

     

    510/ 12 = 42,5 , usamos o 42 , então 42 vezes 12 = 504 ( valor do w) , substituí o W nas expresses acima e encontrei os valores supracitados

     

     

    y + v - z = 252 + 252 - 378 =  126

     

     

     

    gabarito letra E.

  • como as alternativas estavam bem espaçadas, fiz o W valendo 500 e ele valendo 510 ( mesmo sabendo que eles não poderiam ser os valores de W), eu só queria saber qual o intervalo possível.

    E substituindo os valores da expressão considerando W 500 : 125 e considerando W 510 : 127,50

    Que só poderia ser a resposta 126 !

  • A primeira sacada é ver que em todos os cenários Y+V=W

    aí pra simplificar Y+V-Z >> W-Z = o segundo numero par que atribuí (504) deu 126 e tbm respondeu corretamente as proposições com numeros inteiros.

  • W só pode ser um número par porque a condição para que V seja inteiro e positivo é um número que, divisível por 2, não fique decimal

    logo, só poderá ser 502, 504, 506 ou 508

    feitas as substituições, com as condições da questão, tem-se a resposta

  • >500 <510 , ou seja, de 501 a 509, só podendo ser divisível por 2, que serão: 502, 504, 506 ou 508, para que sejam números inteiros, pois V é metade de W.

     

    w= 504

    v= 504 * 1/2 = 252

    z= 252 * 3/2 = 378

    y= 378 * 2/3 = 252

    x= 252 * 1/3 = 84

    y + v - z = (252+252)-378 = 126


ID
1790698
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Para responder as perguntas, cada uma das pessoas, de um grupo de 15, deveria levantar uma de suas mãos caso se enquadrasse no questionamento. As perguntas foram: 

− Você é contador ou administrador de empresas? Resposta: Todas as pessoas levantaram a mão.

− Você é administrador de empresas? Resposta: Sete pessoas levantaram a mão.

− Você é contador e administrador de empresas? Resposta: Três pessoas levantaram a mão. 

A partir dessas informações, é possível concluir que dentre os participantes desse grupo 

Alternativas
Comentários
  • No diagrama de Venn: Grupo de adm. "A"  Grupo de Cont. "C" A∩C= 3 A̅=4 C̅=8

    Gabarito: c)

  • Essa questão não tem resposta certa.

    Vejamos:

    Sabemos que 3 são administradores E contadores.

    Sabemos também que no total, 7 são administradores.

    Daqui, concluímos que 4 são apenas administradores + 3 Administradores e contadores = Total de 7 administradores.


    Sabendo que há 7 administradores, concluímos que 8 são contadores, mas desses 8, 3 são administradores e contadores. Logo, temos:


    4 só administrador + 3 administrador e contador = TOTAL DE 7 ADM.

    5 Só contador + 3 contador e administrador = TOTAL DE 8 CONTADOR.


    Portanto, todas assertivas estão erradas.

  • João Lima, a princípio também pensei da mesma forma. Mas, na segunda pergunta, ao serem questionadas se eram administradoras, apenas 7 pessoas levantaram a mão. Isso quer dizer que as 8 restantes eram apenas contadores. As 3 pessoas que são contadores e administradores estão no grupo dos 7 administradores que levantaram a mão primeiro. Ou seja, dos 7 adm, 3 eram adm + contadores e 4 eram apenas administradores. Não sei se ficou claro, mas eu pensei dessa forma! 

  • Todos os 15 participantes são contadores ou administradores de empresas

     

    Número de administradores

    3 - TAMBÉM são contadores

    4 - só são administradores

     

    Número de contadores

    15 (total) - 7 (número de administradores) = 8 apenas contadores

    Os 3 que são contadores e administradores fazem parte do número de 7 administradores --> já foram descontados na conta anterior!

    Total de contadores: 11 --> 8 contadores + 3 que são os dois

     

    Só contadores: 8 (letra c)

  • Concordo com Ciro Almeida

  • Fiz pelo diagrama de Venn. 

    Dica: fica mais fácil raciocionarmos partindo da última informação. 

     

    Assim...

     

    1) Sabemos que 3 são ao mesmo tempo CONTADORES e ADMINSITRADORES.

     

    2) Depois, sabemos que 7 são Administradores:

    ou seja...

     

    Somemos os 3 (que são administradores e contadores ao mesmo tempo) com o restante para dar 7. Assim temos que:

     

    3 + 4 = 7

     

    Logo, só 4 são apenas administradores.

     

    3) Sabendo que existe um conjunto universo de 15, como já usamos 7, só podem restar 8, pois 15 - 7 = 8.

     

    Portanto, 8 são apenas contadores, o que sinaliza a alternativa C como o gabarito da questão. 

     

     

    Bons estudos! 

  • Ilustrando o que João Filho explicou:

    http://sketchtoy.com/67420415

  • Fazendo pela diagrama de Venn dá tranquilo a resposta. Se for fabular coisas aí fica difícil imaginar.

  • Poderia aparecer uma dessa na minha prova de domingo

  • Olá pessoal, fiz por conjunto e deu certo sem muita discussão.

    Tentem só, coloquem o na interseção a pergunta 3, que foi quando 3 pessoas levantaram a mão para ambas as profissões e depois é somente conta fácil.

    valeu!

  • sabemos que 15 pessoas são administradores ou contadores.

    − Você é contador ou administrador de empresas? Resposta: Todas as pessoas levantaram a mão. OU SEJA 15 PESSOAS SÃO ADMINISTRADORES OU CONTADORES.

    − Você é administrador de empresas? Resposta: Sete pessoas levantaram a mão. 7 SÃO ADMINISTRADORES e 8 SÃO CONTADORES, SE JÁ ACHAMOS O NÚMERO DE ADMINISTRADORES SO É SUBTRAIR 15-7= 8.

    − Você é contador e administrador de empresas? Resposta: Três pessoas levantaram a mão. OU SEJA                                                            3-> DE 7C E 8A são ao mesmos tempo ADMIRADORES E CONTADORES

    5 -> SOMENTE SAO CONTADORES     4-> SOMENTE SAO ADMINISTRADORES.

    total = 15 pessoas.

    gabarito letra C, haja vista 8 o total de contadores CONTANDO COM 3 administradores( eles são contadores e ADMIRADORES ao MESMO TEMPO), POREM NÃO SÃO 8 QUE são CONTADORES, APENAS 3. ALIAS ESSA É A ÚNICA OPÇÃO
     

  • Carolina Vaz corretíssimo.

    Em um primeiro momento errei marcando:

     b) certamente são 10 os administradores de empresa. 

    Devido não analisar corretamente a proposição:

    − Você é administrador de empresas? Resposta: Sete pessoas levantaram a mão. 

    esse era o ponto chave do exercício.

    Nesse tipo de questão tem que ler todas as alternativas e verificar se ficou algum ponto divergente, e reler as proposições após a formação do diagrama.

  • Teoria dos Conjuntos

    O enunciado fornece estas informações:

    Contador ou Administrador de Empresas: C U A = 15
    Contador e Administrador de Empresas: C ∩ A = 3
    Administrador (não exclusivamente): A = 7

    Falta saber quem é exclusivamente Contador e Administrador.

    Para sabermos quem é exclusivamente Contador, basta subtrairmos o total (C U A) de quem é Administrador: 15 - 7 = 8. Aqui, já chegamos ao gabarito.

    Se precisasse saber quem é exclusivamente Administrador, bastaria subtrair o conjunto A de C ∩ A. 7 - 3 = 4.

  • "ao todo são 8 os contadores,QUE NÃO SÃO ADMINISTRADORES DE EMPRESAS."

    apesar de ser o gabarito, essa afirmação está ERRADA. Gramaticalmente, o que a alternativa acima afirma é que ao todo são 8 os contadores que não são administradores, mas para totalizar o quantitativo de 8 é necessário contar com os contadores que são TAMBÉM administradores. 

     

  • continuo achando qUe nao ha alternaTIVA CORRETA.

  • Olha só o estrago que uma vírgula faz...

  • Nessa questão cabe o Diagrama de Venn. Fica muito mais fácil.

    Somente Administrador=4

    Administrador e Contador=3

    Somente Contador=8

    Administrador=7 ( 4 somente Adm.+ 3 Adm. e Contador)

    Contador ou Administrador=15

    Bons Estudos!


ID
1790701
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Raciocínio Lógico
Assuntos

Considere verdadeiras as afirmações:

− Se José acordar cedo, então Maria poderá dormir mais.

− Se Denise for à feira, então Marcos ficará cuidando do filho.

− Marcos não ficou cuidando do filho e João acordou cedo.

A partir dessas afirmações, é possível concluir corretamente que

Alternativas
Comentários
  • João ou José?

  • Alguém sabe se essa questão foi anulada? É João ou José?

  • Gab: A

    Foi erro no site..


    Na frase III o Correto seria "Marcos não ficou cuidando do filho e JOSÉ acordou cedo"

  • Logo vi q tinha algo errado na questão!!

  • Os nomes estão de acordo com os quais aparecem na prova.

    Não consigo entender esta mistura.

     

  • Coloquei alternativa "D", pois do jeito que está, conclui-se que não é possivel confirmar nada na primeira premissa, ou seja, em relação à Maria e ao José. Devido na alternativo "D" ter uma alternância "ou", poderia, de repente, ser a menos errada, rs.

  • HOUVE CONFUSÃO NA ELABORAÇÃO DO ENUNCIADO, ONDE SE LÊ: "JOÃO", LEIA-SE "JOSÉ".

    MUITO PROVAVELMENTE A QUESTÃO DEVE TER SIDO ANULADA.

  • A questão foi anulada e atribuído pontos a todos os candidatos, segundo diz este comunicado

    https://www.qconcursos.com/arquivos/concurso/justificativa/6292/dpe-rr-2015-justificativa.pdf

    Esta prova era a opção K11 tipo 1

  • Aquele momento recompensador q temos plena convicção de q a questão está errada, contornamos o erro, e marcamos a correta

  • Gabarito: Letra A

    -----

    − Se José acordar cedo, então Maria poderá dormir mais. 
            v                                    v


    − Se Denise for à feira, então Marcos ficará cuidando do filho. 
                f                                       f


    − Marcos não ficou cuidando do filho e José(possivelmente algum erro de digitação porque não é João e sim José) acordou cedo. 
            v                                                           v

    -----

    a) Maria pôde dormir mais e Denise não foi à feira.  V^V = V

     b) Maria pôde dormir mais e Denise foi à feira. V^F = F

     c) José acordou cedo e Denise foi à feira. V^F = F

     d) Maria não pôde dormir mais ou Denise foi à feira. FvF= F

     e) Maria não pôde dormir mais e Denise não foi à feira. F^V= F


ID
1790704
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação da Defensoria Pública
Assuntos

Nos termos da Lei Complementar n° 80/94, acompanhar o estágio probatório dos membros da Defensoria Pública do Estado de Roraima compete ao

Alternativas
Comentários
  • Lei Complementar 80

    Art. 13. À Corregedoria-Geral da Defensoria Pública da União compete: 

    VII - acompanhar o estágio probatório dos membros da Defensoria Pública da União; 


  • Art. 105. À Corregedoria-Geral da Defensoria Pública do Estado compete:

    VII - acompanhar o estágio probatório dos membros da Defensoria Pública do Estado;

    LC 80/94

  • Lembrar que é atividade fiscalizatória.


ID
1790707
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Quanto às funções institucionais da Defensoria Pública do Estado de Roraima, a Lei Complementar n° 164/10 estabelece que

Alternativas
Comentários
  • LC 80/94 parágrafo 4, o instrumento de transação, mediação ou conciliação referendado pelo Defensor Público valerá como título executivo extrajudicial, inclusive quando celebrado com a pessoa jurídica de direito público.


ID
1790710
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Legislação Estadual
Assuntos

Considere os itens a seguir:

I. Grupo de Atuação Especial da Defensoria Pública do Estado.

II. Ouvidoria Geral.

III. Secretaria Geral.

IV. Centro de Apoio Operacional.

Nos termos do Regimento Interno da Defensoria Pública do Estado de Roraima, é órgão auxiliar o constante APENAS em 

Alternativas

ID
1790713
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Constitucional
Assuntos

Instituição permanente, incumbida da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

Tal conceito constitucional refere-se 

Alternativas
Comentários
  • Gab. E



    C.F/88 - Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.


  • Letra (e)


    "A CF confere relevo ao Ministério Público como instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF, art. 127). (...) Cuidando-se de tema ligado à educação, amparada constitucionalmente como dever do Estado e obrigação de todos (CF, art. 205), está o Ministério Público investido da capacidade postulatória, patente a legitimidade ad causam, quando o bem que se busca resguardar se insere na órbita dos interesses coletivos, em segmento de extrema delicadeza e de conteúdo social tal que, acima de tudo, recomenda-se o abrigo estatal." (RE 163.231, rel. min. Maurício Corrêa, julgamento em 26-2-1997, Plenário, DJ de 29-6-2001.) No mesmo sentidoAI 606.235-AgR, rel. min. Joaquim Barbosa, julgamento em 5-6-2012, Segunda Turma, DJE de 22-6-2012.

  • incumbida da defesa da ordem jurídica = MP =FISCAL DA LEI!!!

  • Art. 127 INCUMBE AO MP: defesa da ordem jurídica + regime democrático + interesses sociais\individuais indisponíveis; 

  • a)advocacia pública:A advocacia geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa  a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do poder executivo.(art.131 CF)

  • CF - Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.


    CF- Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.  


    MP X DP:

    - defesa  do regime democrático X instrumento do regime democrático

    - defesa da ordem jurídica X orientação jurídica

    - defesa de interesses individuais indisponíveis X direitos individuais e coletivos


    ** Ambos são Instituição Permanente e exercem Função Jurisdicional do Estado.


  • Gabarito: E

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

     

    Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.

     

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, em todos os graus, judicial e extrajudicial, dos direitos individuais e coletivos, de forma integral e gratuita, aos necessitados,

  • CF/88

    (...)

    ...

    Art. 127. O ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incubindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

    ...

     

    (...).

     

  • Para diferenciar: falou em DEFESA da ordem jurídica e do regime democrático, marque, sem medo de ser feliz, Ministério Público.

     

    Gabarito: E

  • Questao para não zerar a prova 

     

  • Como o amigo disse: Defesa da ordem jurídica e do regime democrático é MP sempre.

  • OTIMO ESQUEMA ...LUANA RJ,,,VALEU

  • CAPÍTULO IV
    DAS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
    (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 80, de 2014)
    Seção I
    DO MINISTÉRIO PÚBLICO

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

     

    LETRA E DE EU VOU PASSAR!

  • O MP defende o RIO  (REGIME D., INDIVIDUAIS INDISPONÍVEIS, ORDEM JURÍDICA)

     

     

  • acertei, mas n tava 100% certo q era isso qd respondi nao

  • FALOU EM ORDEM JURÍDICA = MP

     

    CUIDADO PARA NÃO CONFUNIR COM A DEFESNORIA PÚBLICA:

     

     

    Art. 134. A Defensoria Pública é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, fundamentalmente, a orientação jurídica, a promoção dos direitos humanos e a defesa, EM TODOS OS GRAUS, JUDICIAL e EXTRAJUDICIAL, dos direitos individuais e coletivos, DE FORMA INTEGRAL e GRATUITA, aos necessitados, na forma do inciso LXXIV do art. 5º desta Constituição Federal.      

     

     

     

  • Essa eu confundi...rs

  • CF - Art. 127. O Ministério Público -e a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

     

    CF- Art. 134. A Defensoria Pública - incumbindo-lhe, como expressão e instrumento do regime democrático, ....... dos direitos individuais e coletivos,...

  •                                        MP     x      DP

     

    defesa regime democrático   x   instrumento do regime democrático

    defesa da ordem jurídica   x   orientação jurídica

    defesa dos inter. sociais e indiv. indisponíveis   x   direitos indiv. e coletivos

  • GABARITO: E

    Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

  • GABARITO LETRA E

     

    CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

     

    ARTIGO 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

  • Com redação dada pela Lei 11.690/08, o artigo 212 do Código de Processo Penal dispõe:

    Art. 212. As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha , não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem na repetição de outra já respondida. (Destacamos)

    Assim, no procedimento comum vige o sistema do cross examination , ou seja, as perguntas são formuladas pelas partes diretamente às testemunhas. A participação do juiz será após as perguntas das partes.

    Com relação ao interrogatório do acusado, por ser um ato privativo do juiz, eventuais reperguntas são feitas pelo magistrado, vigendo o sistema presidencialista .

    Art. 188. Após proceder ao interrogatório, o juiz indagará das partes se restou algum fato para ser esclarecido, formulando as perguntas correspondentes se o entender pertinente e relevante.

    No procedimento do tribunal do júri , no momento da instrução em plenário, derivam dois sistemas:

    as perguntas formuladas pelos jurados às testemunhas e ao acusado passam pelo juiz sistema presidencialista ;

    As perguntas formuladas pelas partes às testemunhas e ao acusado são feitas diretamente ao mesmo sistema do cross examination 

    .

    Art. 473. Prestado o compromisso pelos jurados, será iniciada a instrução plenária quando o juiz presidente, o Ministério Público, o assistente, o querelante e o defensor do acusado tomarão, sucessiva e diretamente, as declarações do ofendido, se possível, e inquirirão as testemunhas arroladas pela acusação. § 2ºº Os jurados poderão formular perguntas ao ofendido e às testemunhas, por intermédio do juiz presidente.

    Art. 474. A seguir será o acusado interrogado, se estiver presente, na forma estabelecida no Capítulo III do Título VII do Livro I deste Código, com as alterações introduzidas nesta Seção.

    § 1º O Ministério Público, o assistente, o querelante e o defensor, nessa ordem, poderão formular, diretamente, perguntas ao acusado.

    § 2º Os jurados formularão perguntas por intermédio do juiz presidente.

    FONTE: LFG


ID
1790716
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Direito Administrativo
Assuntos

A expressão agentes públicos é bastante abrangente, compreendendo categorias sujeitas a distintos regimes jurídicos. Dentre as várias espécies de agentes públicos inserem-se os servidores públicos estatutários,

Alternativas
Comentários
  • Servidor estatutário regido pela CLT? sei não.

  • Letra (b)


    Servidores Temporários: contratados para exercer funções temporárias, mediante regime jurídico especial a ser definido em lei de cada unidade da federação. Baseia-se no permissivo constitucional do artigo 37, IX, que traz que a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público. Seu posto de trabalho denomina-se função pública.


    Fonte: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=622

  • Qual a diferença entre agente político, agente público, servidor público, empregado público?


    O agente político é aquele detentor de cargo eletivo, eleito por mandatos transitórios, como os Chefes de Poder Executivo e membros do Poder Legislativo, além de cargos de Ministros de Estado e de Secretários nas Unidades da Federação, os quais não se sujeitam ao processo administrativo disciplinar.


    O agente público é todo aquele que presta qualquer tipo de serviço ao Estado, funções públicas, no sentido mais amplo possível dessa expressão, significando qualquer atividade pública. A Lei de Improbidade Administrativa (Lei nº 8429/92) conceitua agente público como “todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nas entidades mencionadas no artigo anterior”. Trata-se, pois, de um gênero do qual são espécies o servidor público, o empregado público, o terceirizado e o contratado por tempo determinado.


    Servidores públicos são ocupantes de cargo de provimento efetivo ou cargo em comissão, regidos pela Lei nº 8.112/90 e são passíveis de responsabilização administrativa, apurada mediante processo administrativo disciplinar ou sindicância de rito punitivo.


    O empregado público pode ter duas acepções:


    a) Ocupante de emprego público na administração direta, autarquias e fundações, nos termos da Lei 9.962/2000, contratados sob regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). A rescisão desses contratos, em ato unilateral da administração, deve ser precedida de procedimento administrativo, com garantias ao empregado de participação na produção de provas, ampla defesa e julgamento impessoal.


    b) Ocupante de emprego público na administração pública indireta, nas empresas públicas, nas sociedades de economia mista e nas fundações públicas de direito privado. Também são contratados sob regime da CLT.


    O agente público contratado por tempo determinado desempenha funções públicas desvinculadas de cargos ou de empregos públicos, de forma precária e temporária, como os contratados por tempo determinado para necessidade temporária de interesse público, desobrigados de concurso público. Regulados pela Lei nº 8.745, de 09/12/93, não se sujeitam aos dispositivos da Lei nº 8.112/90.


    http://www.cgu.gov.br/sobre/perguntas-frequentes/atividade-disciplinar/agentes-publicos-e-agentes-politicos#2


  • AGENTES PÚBLICOS


    CONCEITO:

    Agente público é todo aquele que exerça, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função públicos. Art. 2º, Lei 8.429/92. 


    A sua aprovação começa quando você sai da sua zona de conforto.


    Bons estudos!


  • A questão não pede a definição de agente público, mas a de agente público estatutário. Neste caso, empregados públicos regidos pela CLT e temporários deveriam ser excluídos, não? 

  • Não, Geianny. Depois de ler e reler umas 1000 vezes, percebi que a questão quer o conceito de agente público (que é mais amplo). Só que ela começa com os servidores públicos e pede a continuação nas alternativas, deu pra entender? Então, são agentes publicos os estatutários... e mais quem? Ai que vem a alternativa certa. 

  • PROVAS FCC

    2X2 É

    a) 4

    b)4

    c)4

    d)4

    e)4

    questoes cespe

    2x2 é

    a)10-1-2

    b)0x4

    c)2x2x2-1

    d) 1+23-10,

    e)raiz de 144
  • A questão induz a erro, mas atentem para a vírgula após a expressão "estatutários". Logo, ela não quer a definição de servidores estatutários, mas de todos os agentes públicos, um a um.

  • Esta questão está muito estranha, pra ser humilde: pede muita atenção à sintaxe do período, mas pra mim ela pede a definição de servidor estatutário sem dúvida, não a de agente público de modo geral.

  • Alternativa (b)


    Para entender a questão:


    os servidores públicos estatutários,que ocupam cargos públicos, 

    os empregados públicos, cujo vínculo é pautado na legislação trabalhista 

    e os servidores temporários, contratados por tempo determinado, para atender a necessidades temporárias de excepcional interesse público.


    A definição é da Di Pietro: "Qualquer pessoa que preste serviço ao Estado é agente público, tal como o definimos no item 1 3 .2, incluindo as três modalidades ali referidas : (a) (os agentes políticos (parlamentares de todos os níveis, Chefes do Poder Executivo federal, estadual e municipal, Ministros e Secretários dos Estados e dos Municípios) ; (b) o s servidores públicos (pessoas com vínculo empregatício, estatutário ou contratual, com o Estado) ; (c) os militares (que também têm vínculo estatutário, embora referidos na Constituição fora da seção referente aos servidores públicos) ; e (d) os particulares em colaboração com o Poder Público (que atuam sem vínculo de emprego, mediante delegação, requisição ou espontaneamente)"


    FONTE: Maria Sylvia Zanella Di Pietro. Direito Administrativo (p. 911)

  • Esta questão não foi mole não! A letra C também faz sentido!

  • Lívia, ao meu ver a letra C não faz sentido...visto que segundo a minha interpretação a questão pede a definição de SERVIDORES PÚBLICOS ESTATUTÁRIOS, ou seja regidos pelo estatuto lei 8.112/90.

    Onde os autores Vicente e Marcelo apresenta a seguinte definição:

    SERVIDOR PÚBLICO, em seu sentido estrito,é expressão utilizada para identificar aqueles agentes que mantêm relação funcional com o Estado em regime estatutário(legal).São titulares de cargos públicos,efetivos ou em comissão,sempre sujeitos a regime jurídico de direito privado.

    E na letra B temos apresentada a clara definição ou seja QUE OCUPAM CARGOS PÚBLICOS e após a vírgula temos a definição de EMPREGADO PÚBLICO.

    EMPREGADO PÚBLICO,designa os agentes públicos que,sob regime contratual trabalhista (CELETISTA), mantêm vinculo funcional permanente com a administração pública.São os ocupantes de empregos púbicos,sujeitos,predominantemente, a regime jurídico de direito privado.


    Corrijam-me caso eu esteja equivocada em minha interpretação.

    Espero ter ajudado!

    Bons estudos!

  • Não compreendi bem essa passagem na alterantiva B: "que ocupam cargos públicos, os empregados públicos, cujo vínculo é pautado na legislação trabalhista"

    Agentes públicos - pessoas físicas que exercem uma função pública ainda que transitoriamente, e sem remuneração;

    espécies:

    -> Agentes Políticos;

    -> servidores públicos ( estatutários, empregados públicos, temporário);

    -> particulares em colaboração ( honoríficos, delegatários, credenciados);

    Servidor público Estatutário: 

    *vinculo -> estuto

    *titular -> cargo público (efetivo , comissão)

    Empregado Público:

    * vínculo-> CLT

    * titular - emprego público

  • Muita gente entendendo que a questão se trata apenas do servidor público estatutário. Se fosse o caso não haveria resposta, pois todas pecam em alguma definição.

    A banca pede para identificar quem são os agentes públicos, e para tanto, mencionou o servidor público estatutário como um deles.

     

    Resposta B

  • Pessoal, é questão de interpretação!!!

    Repare a questão, não se pede uma definição, não se faz uma pergunta, é apenas a continuação do enunciado. Reparem:

    "A expressão agentes públicos é bastante abrangente, compreendendo categorias sujeitas a distintos regimes jurídicos. Dentre as várias espécies de agentes públicos inserem-se os servidores públicos estatutários,(...)"

    b) (...) que ocupam cargos públicos, os empregados públicos, cujo vínculo é pautado na legislação trabalhista e os servidores temporários, contratados por tempo determinado, para atender a necessidades temporárias de excepcional interesse público.

    Conclusão: Você só precisa saber as definições de Servidores Públicos Estatutários, Empregados Públicos e Servidores Temporários.

    É apenas uma forma de causar confusão e te induzir ao erro. Quem for mais esperto em questões como essa leva! ;)

    Paz

  • consegui compreender, olhando com mais atenção, o enunciado "não termina" detalhe da virgula" , "

     valeu pela dica pessoal!

     

  • Questão de "decoreba".

    As categorias de Agentes Públicos se subdividem-se em 04:

    1         Agentes Políticos:

    Ocupam o primeiro escalão do governo e tem suas competências e atribuições previstas na CF.

    Exemplo: Presidente da República, Vice, Ministros de Estado, Deputados Federais, Senadores.

    2.       Servidores Públicos:

    Prestam serviço para a Administração direta ou Indireta com vínculo Jurídico. E podem ser de três formas:

    2.1   Estatutários:

    Se submetem a um estatuto próprio.

    Ocupa cargo público

    Lei 8.112.

    Concurso Público

    2.2   Empregados Públicos:

    Ocupam emprego público

    Estão submetidos a CLT

    Concurso Público

    2.3   Servidor Temporário:

    Atende a uma necessidade temporária de excepcional interesse público.

    A lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a uma necessidade de excepcional interesse público.

    3.       Particulares que colaboram com a Adm.:

    Não tem vínculo

    Exemplo: Jurado no tribunal do Júri, Mesário em eleição, Cartório tabelião de notas 

    4.       Militares:

    Regime diferenciado

    Proibidos de fazer greve

    Gabarito: B

  • Fácil  :)

  • De acordo com o STF os integrantes do PJ e MP sao agente politicos

     

  • A questão é meio maluca, mas no final deu para interpretar que ela não queria a definição de servidor ESTATUTÁRIO, a banca queria tão somente a alternativa que completasse o conceito de servidores públicos de um modo geral envolvendo as várias espécies de servidores públicos.

  • MELDELUSSS...

  • Correta a letra B! ESTÃO NA CAMADAS DE SERVIDORES PUBLICOS EM SENTIDO AMPLO, ALEM DOS ESTATUTARIOS OS EMPREGADOS PUBLICOS E O SERVIDOR TEMPORARIO CONTRATADO PARA ATIVIDADES TEMPORARIAS DE CARATER EXCEPCIONAL PREVISTAS EM LEI..

  • O erro da Letra A foi afirmar a exclusão dos particulares em colaboração, se não afirmasse isto estaria correta.

    Mas o gabarito é B mesmo, tudo certo. As demais contêm erros grotescos.

  • Que tal indicar pra comentário do professor?

    Li todos os comentários aqui, mas nenhum esclareceu completamente a questão.

  • É mais uma questão de interpretação e pontuação, com separação de vírgulas.

     

    (...) agentes públicos inserem-se os servidores públicos estatutários -- que ocupam cargos públicos --, os empregados públicos, cujo vínculo é pautado na legislação trabalhista e os temporários, contratados por tempo determinado para atender a necessidades temporárias de excepcional interesse público.

  • Por essas e outras que o português detona muita gente. A questão é pura interpretação de textos. SEM OR!

  • CORRETA B (vou dividir a alternativa para entenderem melhor):

    Dentre as várias espécies de agentes públicos inserem-se:

    I - os servidores públicos estatutários, que ocupam cargos públicos;

    II - os empregados públicos, cujo vínculo é pautado na legislação trabalhista;

    III - e os servidores temporários, contratados por tempo determinado, para atender a necessidades temporárias de excepcional interesse público.

     

  • Agora, vejamos os erros das demais:

    A) Exclusão dos servidores temporários.

    C) Exclusão dos particulares em colaboração com o Poder Público.

    D) Exclusão dos empregados públicos.

    E) Exclusão dos agentes políticos.

    Segundo a diva Di Pietro:

    "Perante a Constituição (...), pode-se dizer que são quatro as categorias de agentes públicos:

    1. agentes políticos;

    2. servidores públicos;

    3. militares; e

    4. particulares em colaboração com o Poder Público.

    Lembrando que os servidores públicos estão subdivididos em: servidores estatutários, empregados públicos e servidores temporários.

  • AGENTE PÚBLICO é toda e qualquer pessoa física que exerce, em caráter permanente ou temporário, remunerado ou gratuitamente, sob qualquer forma de investidura ou vínculo, função pública em nome do Estado - qualquer pessoa física que atue em nome do Estado.

     

  • PUTZ ERREI POR CAUSA DA VÍRGULA!

  • Questão de interpretação de texto!!!

    Empregados públicos é regido pela CLT> Emprego público.

  • Questão sensacional. Aquela vírgula depois de estatutário muda todo o sentido.

     

  • FCC é tinhosa !! Capeta

  • Dica:

    - Temporários : Função Pública/ Regido por Contrato Público = Estatuto Próprio/ Processo Seletivo Simlificado/ Art. 37, IX, CF/ Não Estabilidade

    Celetista : Emprego Público/ Regido pela CLT/ Concurso/ Não Estabilidade

    -Estatutário : Titulariza Cargo Público efetivo / Regido lei 8.112/ Concurso/Art. 37,II,CF/ Estabilidade

                          Titulariza Cargo Público comissionado/ Regido lei 8.112/ Exceção ao concurso: Nomeação/ Art. 37,II,CF/ Não estabilidade

     

  • uma simples conjunção aditiva "e" pode colocar tudo a perder...

  • faz que nem o jack estripador

    1. servidores públicos estatutários que ( que retorna servidores públicos estatutários )  cupam cargos públicos.

    2 . os empregados públicos, cujo ( cujo da sentido de posse ) vínculo é pautado na legislação trabalhista.

    3. os servidores temporários, contratados por tempo determinado, para atender a necessidades temporárias de excepcional interesse público. 

    tem que melhorar no portugues filho.

     gab: letra B

  • Lucas Mandel

    Acho que você erraria essa questão se fosse de Português.

    O texto está corretíssimo.

  • Mano, a FCC da de 10 a 0 na maioria das bancas... Todas as questões exigem mais que uma simples decoreba de lei

  • AGENTE PÚBLICO É GÊNERO, e suas ESPÉCIES são: 

     

    → Agentes Políticos

     

    → Agentes Administrativos

                       → Servidores Públicos

                       → Empregados Públicos

                       → Temporários

     

    → Agentes honoríficos

     

    → Agentes Delegados

     

    → Agentes Credenciados

     

    Gabarito: B

     

    Força!

  • ERROS MARCADOS EM VERMELHO 

    a) ERRADA que ocupam cargos públicos e os empregados públicos, cujo vínculo é pautado na legislação trabalhista, excluindo-se os servidores temporários, porque não podem se vincular definitivamente à Administração Pública.

    b CORRETA  que ocupam cargos públicos, os empregados públicos, cujo vínculo é pautado na legislação trabalhista e os servidores temporários, contratados por tempo determinado, para atender a necessidades temporárias de excepcional interesse público.

    c) ERRADA  celetistas e temporários e os agentes políticos, excluindo-se os particulares em colaboração com o Poder Público, por não manterem com o Poder Público vínculo empregatício.

    d) ERRADA que ocupam cargos públicos e os servidores temporários, contratados por tempo determinado, excluindo-se os empregados públicos, por não se submeterem a concurso público.

    e) ERRADA celetistas e temporários e os particulares em colaboração com o Poder Público, excluindo-se os agentes políticos, porque foram investidos por eleição nos respectivos cargos.

  • Essa redação não ajuda em nada, quase que torna a alternativa nula isso sim, só não cabe recurso porque não colocaram a opção de servidores públicos sozinho, mas se ela existisse provavelmente tinha dado merd@


    Dentre as várias espécies de agentes públicos inserem-se os servidores públicos estatutários.

    O estatutário que conheço são os servidores, só e somente só, os demais se inserem na CLT, Vitaliciedade ...

  • Agora que vim entender, é do tipo complete a frase... eca

  • gab. B

  • Não entendi as reclamações nessa questão...

  • Até entendo a lógico do pessoal justificando a ação da banca, eu acertei a questão, mas vejo que ela induz ao erro mesmo, só que isso prejudica (e muito) a resolução da questão. Ao meu ver, deveria, no mínimo, ser anulada, pois foi muito mal elaborada. Questões assim, você deleta do seu caderno e nunca mais revisa, pois só confunde o seu estudo e pode até te levar a errar um enunciado fácil e bem elaborado.

  • Tem que ter bastante atenção, depois de ler varias vezes vi que o enunciado terminava com uma virgula e que a banca queria a continuação do texto, ainda se referindo aos AGENTES PÚBLICO, e não o conceito de servidores estatutários como eu havia pensado.

  • Comentários:

    Vamos analisar cada item, atentando que a resposta deve completar corretamente a frase final do enunciado:

    a) ERRADA. Os servidores temporários, embora não ocupem cargo ou emprego na Administração, são sim considerados agentes públicos, assim como os servidores públicos estatutários e os empregados públicos.

    b) CERTA. São agentes públicos tanto os servidores públicos estatutários, que ocupam cargos públicos, assim como os empregados públicos, submetidos ao regime trabalhista e os servidores temporários, que não ocupam cargo ou emprego na Administração.

    c) ERRADA. Os particulares em colaboração com o Poder Público são sim considerados agentes públicos, na categoria agentes delegados.

    d) ERRADA. Os empregados públicos são sim considerados agentes públicos. Apesar de se submeterem ao regime trabalhista, devem ser contratados mediante concurso público.

    e) ERRADA. Os agentes políticos também são agentes públicos. Detalhe é que nem todos os agentes políticos são investidos por eleição. Como exemplo, temos os auxiliares diretos dos chefes do Executivo (Ministros e Secretários de Estado), que são livremente escolhidos pelo Presidente da República, pelos Governadores e pelos Prefeitos.

    Gabarito: alternativa “b”

  • por que as bancas induz ao erro ? isso bagunça a mente das pessoas


ID
1790719
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa adquiriu, durante o ano de 2013, mercadorias para revenda pelo valor total de R$ 4.000.000,00, sendo que está incluído neste total o valor de R$ 600.000,00 de impostos que serão compensáveis com os impostos incidentes sobre o valor das vendas efetuadas pela empresa. As mercadorias foram retiradas no depósito do fornecedor e a empresa compradora pagou o frete no valor total de R$ 100.000,00. Sabe-se que a empresa não tinha estoque no início de 2013 e que vendeu 90% do total das mercadorias adquiridas neste ano pelo valor total de R$ 6.000.000,00. No valor total das vendas está incluído o valor de R$ 900.000,00 de impostos incidentes sobre vendas. 

O valor do saldo de estoque remanescente evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2013 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • LETRA C

    custo do estoque: CPC 16

    Custos de aquisição

    11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos, bem como os custos de transporte,seguro, manuseio e outros diretamente atri­buíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Des­contos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.


    Dessa forma, custo de aquisição 

    R$ 4.000.000,00
    - R$ 600.000,00 de impostos Recuperáveis
    + R$ 100.000,00  frete pago
    ESTOQUE = R$ 3.500.000,00

    Como a empresa vendeu 90% do estoque, o saldo restante será de 10% do Estoque, ou seja, R$ 350.000,00.



  • O tipo de questão que convém vc ir lá ver o que quer (se é lucro bruto, liquido, receita liquida, CMV, estoque)....

     

    Do que ficar perdendo tempo na prova caçando umas coisas nada a v

  • A maldade da questão está no valor de R$ 100.000,00. 

    Esse valor foi pago pela compradora (que é a empresa que adquiriu, durante o ano de 2013, mercadorias para revenda!

     

    Solução na hora da prova:

     

    CMV = Compras líquidas (Total da nota - Impostos Recuperáveis + Frete + Seguros) + Estoque Inicial - Estoque Final

    CMV = R$ 4.000.000,00 - R$ 600.000,00 + R$ 100.000,00 + 0 - 0

    CMV = R$ 3.500.000,00

     

    Vendeu 90%, sobrou 10%, portanto:

    Estoque = CMV * 10%

    Estoque = R$ 350.000,00

  • Eu interpretei a frase "As mercadorias foram retiradas no depósito do fornecedor e a empresa compradora pagou o frete no valor total de R$ 100.000,00" da seguinte maneira:

    quem comprou foi o cliente, ou seja, não é custo da empresa. Logo eu não coloquei esse custo de 100.000 no estoque e errei. A meu ver, eu interpretaria dessa maneira, que o comprador, ou seja, o cliente, pagou o frete, sendo assim, não é custo da empresa que vendeu.

  • GAB: LETRA C

    Complementando!

    Fonte:  CPC 16 / Gilmar Possati - Estratégia

    Efetuando o cálculo, temos: 

    Preço de Compra …………………………….........…… 4.000.000,00 

    (+) Frete . …………………………………….........…….. 100.000,00 

    (-) Impostos recuperáveis ………………….........…….. (600.000,00) 

    (=) Custo de aquisição …………………………… 3.500.000,00 

    A questão informa que 90% das mercadorias adquiridas foram vendidas, restando no estoque 10%. Assim, temos: 

    3.500.000,00 x 10% = 350.000,00

  • Eu também cai nessa pegadinha do Frete de R$ 10.000,00 pensando que era referente a Saída, o erro está na leitura da questão, lendo com calma é possível analisar que o Frete se trata da Compra.


ID
1790722
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa adquiriu, durante o ano de 2013, mercadorias para revenda pelo valor total de R$ 4.000.000,00, sendo que está incluído neste total o valor de R$ 600.000,00 de impostos que serão compensáveis com os impostos incidentes sobre o valor das vendas efetuadas pela empresa. As mercadorias foram retiradas no depósito do fornecedor e a empresa compradora pagou o frete no valor total de R$ 100.000,00. Sabe-se que a empresa não tinha estoque no início de 2013 e que vendeu 90% do total das mercadorias adquiridas neste ano pelo valor total de R$ 6.000.000,00. No valor total das vendas está incluído o valor de R$ 900.000,00 de impostos incidentes sobre vendas. 

O Resultado Bruto com Mercadorias evidenciado na Demonstração do Resultado do ano de 2013 foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • LETRA B

    Dessa forma, custo de aquisição 

    R$ 4.000.000,00
    - R$ 600.000,00 de impostos Recuperáveis
    + R$ 100.000,00  frete pago
    ESTOQUE = R$ 3.500.000,00

    CMV => 90% X R$ 3.500.000,00 
    CMV => R$ 3.1500.000,00

    Rec. bruta de vendas_______________ R$ 6.000.000,00. 
    ( - ) Abat. s/ vendas___________________ (R$ - )
    ( - ) Impostos s/ vendas________________ (R$    900.000,00.) 
    ( - ) Devol. de vendas__________________ (R$  - )

      =  Receita líq. de vendas_______________ R$ 5.100.000,00.
    ( - ) CMV____________________________ (R$ 3.1500.000,00)

    =  Resultado bruto c/ vendas____________ R$ 1.950.000,00.

  • O Resultado com Mercadorias (RCM) é também denominado Resultado Operacional Bruto ou, simplesmente, Resultado Bruto. Quando positivo, é denominado Lucro Operacional Bruto (ou Lucro Bruto) e, quando negativo, Prejuízo Operacional Bruto (Prejuízo Bruto).


ID
1790725
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa realizou uma aplicação em títulos no dia 01/12/2014 e classificou-os como Disponível para Venda Futura (available for sale). O valor aplicado foi R$ 1.000.000,00, a data de vencimento dos títulos é 01/12/2018 e a taxa de juros compostos contratada foi 1,5% ao mês. Sabe-se que estes títulos estavam sendo negociados no mercado, em 31/12/2014, pelo valor de R$ 1.020.000,00.

Em relação a esta aplicação financeira, os valores que deveriam ser evidenciados pela empresa como ativo no Balanço Patrimonial de 31/12/2014 e como receita na Demonstração do Resultado de 2014 são, respectivamente, em reais,

Alternativas
Comentários
  • LETRA D

    BALANÇO => Disponível para venda futura = Valor Justo
    DRE = > Taxa
                                                                                                                                                       vencimento
    1.000.000,00                1,5%a.m.           01/12/2014              Disponível para venda futura  01/12/2018


     Classificação dos títulos pela empresa             Valor Justo (R$) 
       Disponível para venda futura                                  1.020.000,00.Logo ele vai ser contabilizado por este valor.

    BALANÇO => Valor Justo   = 1.020.000,00.
    DRE = > Taxa 
    1,5% x 1.000.000,00  = 15.000,00

  • Não entendi...se a taxa era mensal e passou um ano, por que ele só contou um mês?

  • Clarissa, não passou um ano, apenas um mês desde a aplicação 01/12/2014 até a data do Balanço Patrimonial de 31/12/2014.

  • É mesmo, Greyce. Viajei. Obrigada.


ID
1790728
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

      Uma empresa adquiriu, em 30/06/2013, uma máquina para ser utilizada no seu processo de produção pelo valor total de R$ 20.000.000,00. A empresa definiu que a máquina será utilizada por 8 anos e o valor residual esperado no final deste prazo é R$ 4.000.000,00. A vida útil fiscal para a máquina é definida em 5 anos e a empresa adota o método das quotas constantes para a determinação da despesa de depreciação. 

Sabendo-se que não houve necessidade de ajuste por impairment, o valor contábil desta máquina evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2014 para fins societários foi, em reais,

Alternativas
Comentários
  • LETRA A


    Havendo prazo contábil e prazo fiscal para vida útil da depreciação dos ativos =consideramos o prazo contábil, salvo se a questão pedir o prazo fiscal (ex: registros no LALUR).


     Valor total em 30/06/2013           TEMPO DEPRECIAÇÃO                         valor residual
        R$ 20.000.000,00                              8 anos                                            R$ 4.000.000,00.

    Deprecia-se R$2.00.000 por ano, logo em 1 ano e meio teremos como depreciação R$ 3.000.000,00


    IMOBILIZADO                 R$ 20.000.000,00      
    Depreciação acumulada ( R$ 3.000.000,00)
    Valor                                 R$17.000.000,00


  • Wilsinho, por que o valor residual deve ser desconsiderado no cálculo?

  • Dreike, vou tentar ajudar:

     

    CPC 27 - Imobilizado

    Definições

    6. Os seguintes termos são usados neste Pronunciamento, com os significados especificados:

     

    Valor contábil é o valor pelo qual um ativo é reconhecido após a dedução da depreciação e da perda por redução ao valor recuperável acumuladas.

    Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.

    Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual.

    Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil.

     

    Assim, observa-se que o valor residual não é utilizado para efeito de cálculo do valor contábil, mas apenas para o cálculo do valor depreciável.

     

    Abs, espero ter ajudado

  • Então, Thiago Ribeiro, o valor residual só será descontado no caso de venda?

    É isso?

  • Gisele o valor residual sempre sera descontado para acharamos o valor contabil do bem, independentemente de ter uma venda ou não. A questão pode so pedir o valor contabil do bem ou a depreciação acumulada do periodo

  • Wilsinho, porque não considero a vida útilde 5 anos? Não entendi

ID
1790731
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

      Uma empresa adquiriu, em 30/06/2013, uma máquina para ser utilizada no seu processo de produção pelo valor total de R$ 20.000.000,00. A empresa definiu que a máquina será utilizada por 8 anos e o valor residual esperado no final deste prazo é R$ 4.000.000,00. A vida útil fiscal para a máquina é definida em 5 anos e a empresa adota o método das quotas constantes para a determinação da despesa de depreciação. 

A empresa vendeu a máquina no dia 30/06/2015 pelo valor de R$ 14.000.000,00 à vista. O resultado apurado na venda da máquina que será evidenciado na Demonstração do Resultado de 2015 é, em reais,

Alternativas
Comentários
  • LETRA   E

    Deprecia-se R$2.00.000 por ano, logo em 2anos teremos como depreciação R$ 4.000.000,00
    IMOBILIZADO                 R$ 20.000.000,00      
    Depreciação acumulada ( R$ 4.000.000,00)
    Valor  do Ativo                R$16.000.000,00
    VENDA de R$ 14.000.000,00

    RESULTADO 2.000.000,00 (negativo).



ID
1790734
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Francesa S.A. detém participação de 70% na Empresa Paris S.A. e de 8% na Empresa Lion S.A., sendo que o investimento na Empresa Paris S.A. é avaliado pelo Método da Equivalência Patrimonial e o investimento na Empresa Lion S.A. é avaliado pelo Método de Custo. Os valores contábeis dos investimentos, evidenciados no Balanço Patrimonial da Empresa Francesa S.A. em 31/12/2013, eram, em reais, os seguintes: 

Investimento na Empresa        Paris

Valor contábil em 31/12/2013   6.000.000,00


Investimento na Empresa   Lion

Valor contábil em 31/12/2013      800.000,00


Os resultados líquidos apurados em 2014 pelas empresas investidas e os dividendos que cada empresa pagou para a Empresa Francesa S.A. durante o ano de 2014 são apresentados na tabela a seguir: 

Empresa                                         Paris

Lucro Líquido apurado em 2014    R$ 1.000.000,00

Dividendos pagos para a Empresa Francesa em 2014         R$ 400.000,00


Empresa                                           Lion

Lucro Líquido apurado em 2014   R$ 400.000,00   

Dividendos pagos para a Empresa Francesa em 2014            R$ 100.000,00


Os valores contábeis correspondentes aos investimentos na Empresa Paris S.A. e na Empresa Lion S.A. evidenciados em 31/12/2014, no Balanço Patrimonial individual da Empresa Francesa S.A., são, respectivamente, em reais, 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra  D

    Investimento:                     MEP                                                               Custo
    Lucro Líquido        Aumenta o investimento(RPEP)                        Não interfere no INV (lançamentos só na controlada)
    Dividendos            Reduz o investimento (Dividendo a receber)       Não interfere no INV (Receita de dividendo na controladora)

    OBS: Como os valores de Dividendos pagos vieram expressamente em nome da Empresa Francesa, não precisamos multiplicado pelos 70%. Mas caso viesse sem qualquer ressalva, tipo "Dividendos pagos", deveríamos multiplicar pelo 70%, para sabermos o que realmente de dividendo seria devido pela Empresa Francesa.

    Investimento via MEP:
    Investimento Participações Paris     6.000.000
    Lucro Líquido                                   700.000      = 1.000.000x0,7
    Dividendo da Emp. Francesa            (400.000)
    Participação Paris no BP               6.300.000

    Investimento via custo:
    Investimento Participações Lion     800.000
    Lucro Líquido                                não contabilizo nada
    Dividendo da Emp. Francesa         não contabilizo nada (é uma receita de dividendos na DRE da emp francesa)
    Participação Paris no BP           800.000

    bons estudos

  • Gilmar Possati:

    Investimento avaliado pelo MEP (Empresa Paris):

    Investimento inicial 6.000.000,00

    (+) 70% Lucro Líquido 700.000,00

    (-) Dividendos (400.000,00)

    (=) Participação empresa Paris 6.300.000,00

    Investimento avaliado pelo Custo (Empresa Lion):

    No método do custo, o investimento não sofre impacto em decorrência do resultado apurado pela investida. Além disso, os dividendos são contabilizados como receita. Logo, o valor do investimento permanecerá ao final do exercício pelo valor de 800.000,00.

    Gabarito Letra D


ID
1790737
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Em 30/06/2013 uma empresa adquiriu uma patente pelo valor de R$ 30.000.000,00. De acordo com a legislação aplicável ao setor de atuação da empresa, a patente poderá ser explorada com exclusividade por 30 anos, passando, após este período, a ser de domínio público. Em 31/12/2014, a empresa realizou o teste de recuperabilidade do custo (impairment) e obteve os seguintes valores para esta patente:

− Valor em uso da patente................................................ R$ 29.000.000,00

− Valor justo líquido de despesa de venda da patente...... R$ 25.000.000,00

O valor contábil a ser evidenciado no balanço patrimonial da empresa, em 31/12/2014, relativo à referida patente é, em reais, 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra B

    Trata-se de um ativo intangível de vida útil definida (30 anos), logo eu amortizo e faço os testes de recuperabilidade anualmente.

    30/06/2013 → 31/12/2014 = 1 ano e 6 meses de amotização:

    amortização = (valor total - valor residual)/vida útil
    = 30.000/ (30x12meses)
    = 83,33 por mês

    83,33 x 18 meses = 1500 de amortização

    Ativo intangível                  30.000
    amortização acumulada     (1.500)

    Valor contábil 2014            28.500

    Teste de recuperabilidade:
    o valor recuperável para compararmos com o valor contábil será o MAIOR entre valor justo líquido de despesa de venda e o valor em uso

    Valor recuperável → 29.000 valor em uso

    Valor recuperável > Valor contábil = Não lança nada; Apenas reverte-se a perda, caso exista, até o limite do valor de custo.
    Valor recuperável < Valor contábil = Registra uma perda;

    Nesse caso, como o valor contábil é menor que o valor recuperável, não registramos perda, conservando o valor de 28.500

    bons estudos

  • 30.000.000/30 = 1.000.000

    1,5x1.000.000 = 1.500.000

    Vc= 30.000.000 - 1.500.000 = 28.500.000

    Vr = maior dos dois = 29.000.000

    Vc

  • 30/06/2013 == 6 meses a amortizar

     31/12/2014 = 1 ano  a amortizar 

    amortização = (valor total - valor residual)/vida útil
    30.000.000/30=1.000.000 ao ano

    1.000.000x 6 /12 (simplifica a divisão) fica 1.000.000 x 1 /2 = 500.000

    amortização de 2013 = 500.000,00 è 30.000.000-500.000=  29.500.000

    amortização de 2014 = 1.000.000,00 è  29.500.000 - 1.000.000= 28.500.000

    atentar para que o valor de 2014 já vem com 500.000 a menos de amortização acumulada, a questão pode perguntar  por exemplo; qual o valor da amortização acumulada de 2014 ou  qual o valor contábil de 2014 que seria 29.500.000.

    Bons estudos!


ID
1790740
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Matemática Financeira
Assuntos

Uma empresa obteve um empréstimo no valor de R$ 3.000.000,00. O valor foi liberado para a empresa em 31/10/2014 e será liquidado integralmente em uma única parcela que vencerá em 31/10/2016. A taxa de juros compostos contratada foi 2% ao mês e o saldo do empréstimo é corrigido mensalmente por um índice de preços. Até 31/12/2014 o índice de preços utilizado para a correção do empréstimo apresentou uma variação acumulada de 4%. Considere para a solução da questão que os meses são de 30 dias corridos.

O valor contábil evidenciado para o empréstimo no Balanço Patrimonial de 31/12/2014 foi, em reais, 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    Juros sobre o empréstimo: 3.000.000 x (1,02²)
    = 3.121.200

    Agora aplico a correção monetária do empréstimo de 4%
    3.121.200 x 1,04 = 3.246.048

    bons estudos

  • O valor total bateu mas os valores dos juros e correção monetária do Renato estão errados, pois:

    OS JUROS INCIDEM SOBRE O CAPITAL CORRIGIDO MONETARIAMENTE

     

  • Isso é uma mistura de contabilidade com matemática financeira. Questão bem legal!

  • Gabarito “C”

    Utilizando a fórmula: VF = VP. (1+i) ^ n, temos:

    VF = VP. (1 + i) ^ 2

    VF = VP. (1+0,02) ^2

    VF = 3.000.000 * 1,0404

    VF = 3.121.200,00

     Como a questão diz que foi utilizado um “índice de preços utilizado para a correção do empréstimo” no valor de 4%, o “VF”, valor do balanço em 31/12/2014, deve ser atualizado utilizando aquela taxa, dessa forma temos:

    Valor do empréstimos corrigido 31/12/2014 = VF * (1+i) = 3.121.200,00 * (1,04) =    3.246.048
     

    Por: Fernando de Sousa Leal
    Meu grupo de estudo de Contabilidade Geral
    https://www.facebook.com/groups/603992823104104/?fref=ts

  • Errei porque não apliquei a correção.

     

  • Porque utilizaram a taxa de juros igual a 0,02 na equação dos juros compostos se o "n" está em anos na mesma equação (2 anos) ? a taxa não deveria ser convertida em anos também?

  • Gabarito Letra C

    Período a ser calculado :

    31/10/14 a 31/12/14 = 2 meses

    i=0,02

    fator = 1,02

    correção= 4%

    i=0,04

    fator=1,04

    1º multiplicamos o fator pelo capital e encontramos o primeiro valor

    3.000.000 x (1,02²) = 3.121.200

    2º multiplicamos o valor encontrado anteriormente pelo fator de correção 4%

    3.121.200 x 1,04 = 3.246.048

  • gab.C

    1,02*1,02*1,04=1,082016

    3000000*1,082016=3246048


ID
1790743
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Problemática S.A. está respondendo a diversos processos movidos contra ela. As informações constantes no quadro a seguir correspondem às estimativas dos valores que podem vir a ser pagos pela empresa, bem como o resultado da análise do departamento jurídico sobre a possibilidade de perda de cada uma das ações. Estas informações correspondem à situação vigente em 31/12/2014: 

Processo                         Ação Fiscal − Imposto A

Valor Estimado (R$)        1.000.000,00

Possibilidade de Perda   Possível


Processo                            Ação Fiscal − Imposto B

Valor Estimado (R$)           2.000.000,00

Possibilidade de Perda      Provável


Processo                              Ações Trabalhistas

Valor Estimado (R$)             800.000,00

Possibilidade de Perda        Provável


Processo                                 Processo Ambiental

Valor Estimado (R$)               500.000,00

Possibilidade de Perda          Remota


Sabendo-se que todos os valores estimados são confiáveis e com base nas informações apresentadas, o valor evidenciado pela empresa no passivo do Balanço Patrimonial de 31/12/2014 é, em reais, 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra E

    Provável → contabilizo e exponho em notas explicativas
    Possível → não contabilizo mas exponho em notas explicativas
    Remoto → não contabilizo e não exponho em notas explicativas

    irão par ao balanço:

    Processo                            Ação Fiscal − Imposto B
    Valor Estimado (R$)           2.000.000,00
    Possibilidade de Perda      Provável

    Processo                              Ações Trabalhistas
    Valor Estimado (R$)             800.000,00
    Possibilidade de Perda        Provável

    = 2.800.000

    bons estudos

  • NBC TG 25 (R1).

    Seja Perseverante!


ID
1790752
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

A empresa Comercializa Tudo S.A. é uma empresa de capital aberto. O seu Patrimônio Líquido, evidenciado no Balanço Patrimonial de 31/12/2013, era composto das seguintes contas:

                                           Conta                                  Saldo em R$

                                       Capital Social                           4.000.000,00

                                       Reserva Legal                             720.000,00

                                       Reserva Estatutária                     300.000,00

                                       Reserva para Expansão              380.000,00

                                       Patrimônio Líquido Total       5.400.000,00 

No ano de 2014, a empresa apurou o lucro líquido de R$ 2.000.000,00 e constituiu apenas a Reserva Legal de acordo com as regras definidas na Lei das Sociedades por Ações. O estatuto social da empresa não estabelece o valor dos dividendos mínimos obrigatórios. Os valores da Reserva Legal e do total do Patrimônio Líquido evidenciados no Balanço Patrimonial de 31/12/2014 foram, respectivamente, em reais, 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    De acordo com a lei 6404, são deduções do lucro líquido antes de aplicar a alíquota de 50% quando são dividendos são omissos:
    (-) Reserva legal --> alíquota de 5% limitado a 20% do capital social
    (-) Reserva de contingência
    (+) Reversão da Reserva de contingência
    (-) Reserva de incentivos fiscais
    (-) Reservas de lucro específico

    Limite da reserva legal:
    20% x capital social = reserva legal total
    4.000 x 0,2 = 800

    só poderemos aumentar a reserva legal até o limite de 800.000

    Reserva legal: 2.000.000 x 5% =100.000
    em regra seria esse valor, mas ultrapassaria o valor total limite da reserva legal (820). Portanto, devemos destinar só 80.000

    LL                             2.000
    Reserva legal               (80)
    LL Ajustado               1.920
    Dividendos omissos    (960)   =50% de 1920
    LLE                            960

    Saldo do PL
    PL 2013          5.400
    LL                   2.000
    Dividendos         (960)
    PL 2014           6.440

    as destinações do lucro eu não contabilize pois só ocorrem no âmbito do PL, ou seja, não irá afetar o saldo do PL.

    Saldo Reserva legal:
    720+80 = 800

    bons estudos


ID
1790755
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Uma empresa comercializa um único produto e não tinha saldo em estoque no início do ano de 2014. Durante o ano de 2014 realizou as transações com o produto que comercializa, as quais são apresentadas, em ordem cronológica, na tabela abaixo. 

Transação             Descrição 

    1                 Compra de 100.000 unidades ao preço unitário de R$ 4,00.  

    2                 Pagamento de frete pela compra da transação 1, no valor total de R$ 40.000,00.

    3                 Compra de 100.000 unidades ao preço unitário de R$ 4,80.

    4                 Venda de 100.000 unidades pelo valor total de R$ 121.000,00.

    5                 Devolução de 10.000 unidades da compra efetuada na transação 1, por não

                       atenderem às especificações desejadas pela empresa.

    6                 Concessão de um abatimento de R$ 3.000,00 na venda definida na transação 4. 

Se a empresa adota o Método da Média Ponderada Móvel para a avaliação do estoque, o valor evidenciado para a conta Estoque no Balanço Patrimonial de 31/12/2014 foi, em reais, 

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra A

    De acordo com o CPC 16 estoques: Custos de aquisição
    11. O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros tributos, bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atri­buíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Des­contos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição.

    CMPM: Q = quantidade / PU = preço unitário / PT = preço total

    Q          PU          PT
    100        4           400
    100       4,4         440    ---> frete aumenta o custo de aquisição
    100       4,8         480
    200                     920
    (100)                  (460)
    100                     460
    (10)                     (40)   ---> devolução é do estoque quando custava 4 cada unidade
    90                       420

    o abatimento da transação 6 é referente à venda, se fosse na compra repercutiria no custo de aquisição, abatimento de vendas é dedução da receita bruta na DRE, pegadinha da FCC.

    bons estudos

  • Se o frete integra o custo de aquisição, por que desconsiderá-lo na devolução?

  • Tbm entendo que o frete integra o custo para todos os efeitos, sendo assim o valor seria  416.000. Como não tem essa alternativ , da pra  deduzir que não foi esse o pensamento da Banca.

     

    Meio estranho no geral.

  • O preço unitário não pode ser recalculado se não houve nova entrada. Renato errou neste ponto, apesar de não ter interferido na solução.

  • Entendo que o valor do frete correspondente está relacionado a toda uma compra. O valor do produto devolvido, no caso da questão, é do próprio produto, pois o valor do frete continuará para compor o calculo da mercadoria em estoque.

  • O colega Renato não errou na resolução, veja a citação do CPC 16.

    Quem está "errando" é a FCC, pegadinha tradicional da banca, pois ela considera a ordem cronológica dos fatos e o regime de caixa. 

    O fato da empresa somente PAGAR o frete depois (caixa) não quer dizer que não sabia de sua existência na época do registro do ativo (competência). 

    Quer acertar? Segue a ordem cronológica e o entendimento comum banca!

    Quer brigar com a banca? Faz pelo CPC 16 e reza para aceitar o recurso! 


ID
1790758
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral

Um edifício foi adquirido em 31/03/2014 pelo valor de R$ 30.000.000,00. A empresa adquirente definiu que a vida útil esperada de utilização era 20 anos e o valor residual estimado para o final do prazo de vida útil era R$ 10.000.000,00. Como o edifício apresentava problemas estruturais, a empresa realizou uma reforma no valor total de R$ 5.000.000,00, o que aumentou a vida útil esperada do edifício para 30 anos. Com a reforma, a empresa revisou o valor residual no final do novo prazo de vida útil para R$ 11.000.000,00. O edifício ficou pronto e começou a ser utilizado pela empresa em 01/10/2014 e a vida útil definida para fins fiscais é 25 anos. Considerando a compra, reforma e utilização do edifício, a Demonstração do Resultado de 2014 evidenciou, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gabarito Letra C

    De acordo com o CPC 27 - Ativo imobilizado, a depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração (item 55), e seu custo compreende quaisquer custos diretamente atribuíveis para colocar o ativo no local e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida pela administração (item 16, b)

    Logo, só começaremos a depreciação em 01/10/2014, ao custo de 35.000.000 e com vida útil de 30 anos, já que a questão quer o prazo nos termos da legislação societária (DRE), e não fiscal.

    Depreciação: = (valor total - valor residual)/ vida útil
    = (35.000.000 - 11.000.000)/30 anos x 12 meses
    = 66.666 por mês

    foram 3 meses, logo: 66.666 x 3 = 200.000 de depreciação acumulada

    Edifício                              35.000.000
    Depreciação acumulada         (200.000)

    Valor contábil                     34.800.000

    bons estudos

  • lembrando ainda, que não se deve usar a vida util para fins fiscais, esse dado consta na prova somente para fazer voce errar a questão

  • Edifício comprado por 30.000.000 + Reforma de 5.000.000 = 35.000.000 - 11.000.000 (Novo valor Residual) = 24.000.000


    24.000.000 ÷ 30 anos = 800.000 de depreciação por ano.


    A depreciação tem início quando o ativo é colocado para uso, ou seja, a partir de 01/10/2014. Até o final de 2014 serão 3(três) meses de depreciação que totalizará 200.000.




ID
1790761
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Geral
Assuntos

Considere as informações a seguir sobre as transações realizadas pelas empresas Cia. Primeira, Cia. Segunda, Cia. Terceira e Cia. Quarta:

− A Cia. Primeira adquiriu uma participação acionária de 30% na Cia. Última, passando a ter influência significativa na administração da empresa investida.

− A Cia. Segunda é uma empresa comercial e adquiriu produtos para revender. A empresa demora, em média, 18 meses entre a data da compra e a data da venda que é realizada à vista.

− A Cia. Terceira adquiriu máquinas especiais que serão utilizadas em seu processo produtivo.

− A Cia. Quarta adquiriu ações da Empresa Qualquer S.A. e pretende vendê-las, a qualquer momento, quando ocorrer alguma necessidade de recursos financeiros.

Os ativos adquiridos pelas Cias. Primeira, Segunda, Terceira e Quarta são classificados no Balanço Patrimonial, respectivamente, no Ativo 

Alternativas
Comentários
  • Q407638  questão idêntica da FCC aplicada em outro concurso.

  • Verdade Alan, até o gabarito é igual! kkk

  • A FCC não tem nem a capacidade de mudar a ordem das respostas. kkkk

  • Gabarito

    1- não circulante

    2- circulante

    3- não circulante

    4- circulante


ID
1790764
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Estado do Rio Madeira do Norte obteve um empréstimo de longo prazo, no mês de dezembro de 2015, no valor de R$ 2.450.000,00. No subsistema de informações patrimoniais, segundo o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, a obrigação é registrada em uma conta

Alternativas
Comentários
  • letra e , EMPRESTIMO e obrigaçoes a terceiros e geralmente eles passam do de 12 meses , passando passivo nao circulante, se as obrigaçoes e pago em 12 meses da data das demostraçoes contabeis e PASSIVO CIRCULANTE

  • GABARITO: E 

     

    D- CAIXA OU BANCO ( ATIVO )

    C- EMPRÉSTIMO DE LP ( PASSIVO NÃO CIRCULANTE) 

     

     

    Passivo Não Circulante é um subgrupo do passivo exigível do Balanço Patrimonial e é composto das contas antes agrupadas no Passivo Exigível a Longo Prazo, ou seja, de registro de todas as obrigações que devem ser quitadas cujos vencimentos ocorrerão após o final do exercício seguinte ao encerramento do balanço ...

  • Segue outra relacionada:

     

    QUESTÃO CERTA: O Estado de Alvorada do Sul, com o fim de realizar obras de pavimentação de rodovias no interior do Estado obteve empréstimos com vencimento a longo prazo, no valor de R$ 294.500.000. O empréstimo obtido, segundo o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, no Balanço Patrimonial, será classificado como: passivo não circulante.

     

    Fonte: Qconcursos. 

     

    Resposta: Letra E. 


ID
1790767
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Segundo as Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, dentre as demonstrações contábeis das entidades definidas no campo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público, NÃO se inclui

Alternativas
Comentários
  • MCASP 6ª ed.

    As Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP) são compostas pelas demonstrações enumeradas pela Lei nº 4.320/19641 , pelas demonstrações exigidas pela NBC T 16. 6 – Demonstrações Contábeis e pelas demonstrações exigidas pela Lei Complementar nº 101/2000, as quais são:


    a. Balanço Orçamentário;

    b. Balanço Financeiro;

    c. Balanço Patrimonial;

    d. Demonstração das Variações Patrimoniais;

    e. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); e

    f. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).


    NBC T 16.6

    DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

    3.  As demonstrações contábeis das entidades definidas no campo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público são:

    (a)  Balanço Patrimonial;

    (b)  Balanço Orçamentário;

    (c)  Balanço Financeiro;

    (d)  Demonstração das Variações Patrimoniais;

    (e)  Demonstração dos Fluxos de Caixa;

    (f)  Demonstração do Resultado Econômico.(Excluída pela Resolução CFC n.º 1.437/13)

    (g)   Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; e (Incluída pela Resolução CFC n.º 1.437/13)

    (h)   Notas Explicativas. (Incluída pela Resolução CFC n.º 1.437/13)



    Bons estudos

  • A Contabilidade Aplicada ao Setor Público (CASP) tem como objetivo fornecer aos seus usuários informações sobre os resultados alcançados e outros dados de natureza orçamentária, econômica, patrimonial e financeira das entidades do setor público, em apoio ao processo de tomada de decisão, à adequada prestação de contas, à transparência da gestão fiscal e à instrumentalização do controle social. Conforme o art. 113 da Lei nº 4.320/1964, dentre outras atribuições, compete ao Conselho Técnico de Economia e Finanças a atualização dos anexos que contemplam a referida Lei. Com a extinção deste Conselho, tais funções são exercidas, na atualidade, pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), devido a sua competência estabelecida pela Lei Complementar nº 101/2000 (LRF) de consolidação das contas públicas, nacionais e por esfera de governo, bem como a competência estabelecida pela Lei nº 10.180/2001 de órgão central do Sistema de Contabilidade e de Administração Financeira Federal. As Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP) são compostas pelas demonstrações enumeradas pela Lei nº 4.320/19641, pelas demonstrações exigidas pela NBC T 16. 6 – Demonstrações Contábeis e pelas demonstrações exigidas pela Lei Complementar nº 101/2000, as quais são: a. Balanço Orçamentário; b. Balanço Financeiro; c. Balanço Patrimonial; d. Demonstração das Variações Patrimoniais; e. Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC); e f. Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).


ID
1790770
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

A divulgação das demonstrações contábeis e de suas versões simplificadas é o ato de disponibilizá-las para a sociedade. Segundo as Normas de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a divulgação das demonstrações contábeis e de suas versões simplificadas compreende, entre outras:

I. Fixação na entrada principal da entidade e remessa a entidades não governamentais que apliquem recursos públicos.

II. Remessa aos sindicatos, partidos políticos e a bibliotecas públicas.

III. Publicação na imprensa oficial em qualquer das suas modalidades.

IV. Remessa aos órgãos de controle interno e externo, a associações e a conselhos representativos.

V. Disponibilização em meios de comunicação eletrônicos de acesso público.

Está correto o que se afirma APENAS em 

Alternativas
Comentários
  • GABARITO B


    NBC CASP

    Divulgação das demonstrações contábeis

    11. A divulgação das demonstrações contábeis e de suas versões simplificadas é o ato de disponibilizá-las para a sociedade e compreende, entre outras, as seguintes formas:

    (a) publicação na imprensa oficial em qualquer das suas modalidades;

    (b) remessa aos órgãos de controle interno e externo, a associações e a conselhos representativos;

    (c) a disponibilização das Demonstrações Contábeis para acesso da sociedade em local e prazos indicados;

    (d) disponibilização em meios de comunicação eletrônicos de acesso público.

  • NBCT 16.6

     


ID
1790773
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere, sob o aspecto orçamentário, as receitas arrecadadas e as despesas realizadas, por determinado Estado da região Norte do Brasil no terceiro trimestre de 2015.  

            Operações                                                                                                       R$ 

− Arrecadação de dívida ativa do IPVA .........................................................................150.000,00

− Gratificação e horas extras dos servidores ativos .......................................................... 90.000,00

− Aquisição de um terreno destinado a construção da Universidade estadual .....................250.000,00

− Operações de crédito de longo prazo .........................................................................110.000,00

− Cancelamento, parcial, de dotação orçamentária destinada a pessoal ativo ..................... 25.000,00

− Recursos transferidos da União, para construção de uma escola técnica estadual .............. 80.000,00

− Prestação de serviços de limpeza nas escolas públicas .................................................... 50.000,00

− Aluguel do imóvel onde está instalado o gabinete do Governador .................................... 20.000,00

− Multas e juros de mora sobre amortização de dívida de longo prazo ................................ 10.000,00

− Rendimentos de aplicações financeiras ........................................................................ 30.000,00

− Alienação de imóveis .................................................................................................140.000,00

− Abertura de crédito suplementar destinado à aquisição de combustíveis .......................... 35.000,00 

As receitas de capital arrecadadas somam, em reais,

Alternativas
Comentários
  • LETRA C


    De acordo com o §2º do art. 11 da Lei nº 4.320/1964, com redação dada pelo Decreto-Lei nº 1.939/1982, Receitas de Capital são as provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital.

    Logo:
    − Operações de crédito de longo prazo .........................................................................110.000,00 
    − Recursos transferidos da União, para construção de uma escola técnica estadual .............. 80.000,00 
    − Alienação de imóveis .................................................................................................140.000,00

    TOTAL: 330.000,00


  • O comentário feito pelo colega Marcelo Naciso na questão Q779212  tb ajuda a entender esta questão!

    .....

    O ponto chave da questão: receitas de capital Arrecadadas.

    Assim temos o seguinte:

    **Ganhos com Alienação não é receita de capital, mas variação patrimonial aumentativa (VPA). Da mesma forma se classifica a doação de bens imóveis.

    **Ganho com Alienação de Bens Imóveis e doação de bens imóveis:  trata-se de Variação Patrimonial AUMENTATIVA.

    Vejamos:
    "Alienação de imóveis" é o valor que efetivamente entrou = Receita de Capital
    'Ganho na alienação' é a diferença entre o valor de venda e o valor contábil, ou seja, é o lucro da venda = Variação Patrimonial Aumentativa. Se esse ganho for considerado como receita haverá duplicidade.

    Assim, temos as seguintes receitas Arrecadas:
    Operações de Crédito Internas de Longo Prazo.........................395.000
    Alienação de Bens Imóveis..........................................................346.000
    Amortização de Empréstimos Concedidos...................................89.000
    Valor transferido pela União – destinada a construção de Hospitais....270.000

    TOTAL = 1.100.000

    Fonte: MCASP 2017, MTO 2018 e PALUDO 2017


ID
1790776
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Atenção: Para responder à questão, considere, sob o aspecto orçamentário, as receitas arrecadadas e as despesas realizadas, por determinado Estado da região Norte do Brasil no terceiro trimestre de 2015.  

            Operações                                                                                                       R$ 

− Arrecadação de dívida ativa do IPVA .........................................................................150.000,00

− Gratificação e horas extras dos servidores ativos .......................................................... 90.000,00

− Aquisição de um terreno destinado a construção da Universidade estadual .....................250.000,00

− Operações de crédito de longo prazo .........................................................................110.000,00

− Cancelamento, parcial, de dotação orçamentária destinada a pessoal ativo ..................... 25.000,00

− Recursos transferidos da União, para construção de uma escola técnica estadual .............. 80.000,00

− Prestação de serviços de limpeza nas escolas públicas .................................................... 50.000,00

− Aluguel do imóvel onde está instalado o gabinete do Governador .................................... 20.000,00

− Multas e juros de mora sobre amortização de dívida de longo prazo ................................ 10.000,00

− Rendimentos de aplicações financeiras ........................................................................ 30.000,00

− Alienação de imóveis .................................................................................................140.000,00

− Abertura de crédito suplementar destinado à aquisição de combustíveis .......................... 35.000,00 

As despesas correntes realizadas totalizam, em reais,

Alternativas
Comentários
  • LETRA A
    Despesas Correntes:
    Classificam-se nessa categoria todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
    Logo:
    − Gratificação e horas extras dos servidores ativos .......................................................... 90.000,00 
    − Prestação de serviços de limpeza nas escolas públicas .................................................... 50.000,00 
    − Aluguel do imóvel onde está instalado o gabinete do Governador .................................... 20.000,00 
    − Multas e juros de mora sobre amortização de dívida de longo prazo ................................ 10.000,00 
    TOTAL: 170.000,00




  • Para distinguir Despesa de capital de Despesa corrente, é só lembra que a primeira sempre dá origem a um bem capital e a segunda não originam um bem de capital.

     

    Bem de capital é bem ou serviço necessário para gerar produção de outros bens ou serviços

     

    Despesas Correntes:
    Classificam-se nessa categoria todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital.
    assim:
    − Gratificação e horas extras dos servidores ativos .......................................................... 90.000,00 
    − Prestação de serviços de limpeza nas escolas públicas .................................................... 50.000,00 
    − Aluguel do imóvel onde está instalado o gabinete do Governador .................................... 20.000,00 
    − Multas e juros de mora sobre amortização de dívida de longo prazo ................................ 10.000,00 

  • Só para lembrar mais fácil:

    Despesas Correntes: 

    " O pessoal jura que são outras" = Pessoal e Encargos sociais 

                                                       Juros e  Encargos da Dívida 

                                                        Outras despesas correntes 


ID
1790779
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

NÃO constituem Variações Patrimoniais Aumentativas as decorrentes de

Alternativas
Comentários
  • LETRA A


    *Operações de crédito por antecipação de receita orçamentária constituem Variações Patrimoniais Qualitativas.


    Variações patrimoniais qualitativas são aquelas decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido. Como exemplos têm-se a compra de veículo e a contratação de operações de crédito, que são variações patrimoniais qualitativas, pois o que acontece, no primeiro exemplo, é a troca (permuta) de uma obrigação de pagar por veículo e, no segundo exemplo, é a entrada de caixa, advinda do empréstimo, em contrapartida a um registro de uma obrigação de devolução do empréstimo. 


    MCASP 6ª

  • As VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS compreendem os seguintes grupos de contas: IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA Compreende toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada. CONTRIBUIÇÕES Compreende as contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de iluminação pública. EXPLORAÇÃO E VENDA DE BENS, SERVIÇOS E DIREITOS Compreende as variações patrimoniais auferidas com a venda de bens, serviços e direitos, que resultem em aumento do patrimônio líquido, independentemente de ingresso, incluindo- 26 se a venda bruta e deduzindo-se as devoluções, abatimentos e descontos comerciais concedidos. VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS FINANCEIRAS Representa o somatório das variações patrimoniais aumentativas com operações financeiras. Compreende: descontos obtidos, juros auferidos, prêmio de resgate de títulos e debêntures, entre outros. TRANSFERÊNCIAS RECEBIDAS Compreende o somatório das variações patrimoniais aumentativas com transferências intergovernamentais, transferências intragovernamentais, transferências de instituições multigovernamentais, transferências de instituições privadas com ou sem fins lucrativos, transferências de convênios e transferências do exterior. VALORIZAÇÃO E GANHOS COM ATIVOS Compreende a variação patrimonial aumentativa com reavaliação e ganhos de ativos. OUTRAS VARIAÇÕES PATRIMONIAIS AUMENTATIVAS Compreende o somatório das demais variações patrimoniais aumentativas não incluídas nos grupos anteriores, tais como: resultado positivo da equivalência patrimonial, dividendos, etc

  • ARO=EXTRAORÇAMENTÁRIO=VPQUALITAVIVA, OU SEJA NÃO AFETA O PATRIMONIO LIQUIDO

  • Para resolver essa questão, vamos primeiro rever o conceito de variações patrimoniais aumentativas:

    Variações Patrimoniais Aumentativas – VPA: correspondem a aumentos na situação patrimonial líquida da entidade não oriundos de contribuições dos proprietários. São receitas sob o enfoque patrimonial.

              Também, vamos relembrar quando se consideram realizadas a VPA, conforme o MCASP:

    Agora, vamos analisar as alternativas:

    A alternativa A) está certa! Operações de crédito por antecipação de receita orçamentária, de fato, NÃO constituem Variações Patrimoniais Aumentativas. Isso porque operações de crédito (sejam por antecipação de receita orçamentária ou não) são, de forma simplificada, equivalentes a “empréstimos”. Isso implica que há um aumento da disponibilidade de caixa (no ativo) simultaneamente a uma criação de obrigação (portanto, um aumento do passivo), no mesmo montante. Ou seja, elas decorrem de um fato permutativo, sendo, portanto, uma variação patrimonial qualitativa e não aumentativa.

    A alternativa B) está errada, pois a remuneração de depósitos bancários constitui uma Variação Patrimonial Aumentativa, na medida em que dela decorre apenas um aumento de um ativo, não havendo diminuição de outro ativo ou geração de obrigação correspondente. É o caso da geração de novos ativos independentemente da intervenção de terceiros.

    A alternativa C) está errada, pois o recebimento de imóveis em doação constitui uma Variação Patrimonial Aumentativa, na medida em que ocorre apenas um aumento no ativo, sem geração de obrigação correspondente.

    A alternativa D) está errada, pois obter descontos financeiros constitui uma Variação Patrimonial Aumentativa, na medida em que ocorre apenas uma diminuição do passivo, sem redução correspondente no ativo. Aqui é o caso da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior.

    A alternativa E) está errada. Muito cuidado aqui! Via de regra, a simples alienação de bens imóveis é um fato permutativo, que gera uma variação patrimonial qualitativa, uma vez que há a diminuição de um ativo (saída do bem) e o aumento de outro simultaneamente (entrada de dinheiro). No entanto, o item fala em ganhos, ou seja, houve, de fato, uma valorização do bem imóvel na sua venda, o que constitui uma Variação Patrimonial Aumentativa.

    Gabarito: LETRA A


ID
1790782
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

Na Lei Orçamentária Anual, para o exercício de 2014, de determinado ente público, as receitas previstas e as despesas autorizadas somam R$ 198.350.000,00. Ao final do exercício de 2014, a execução orçamentária apresentou a seguinte situação:

Receitas arrecadadas........................................................................... 205.900.000,00

Despesas Empenhadas ....................................................................... 194.800.000,00

Considerando as informações relativas à execução do orçamento, o Balanço Orçamentário do exercício de 2014 apresentou, em reais, 

Alternativas
Comentários
  • LETRA D


    Economia orçamentária   
        Despesas autorizadas.....................  198.350.000,00 
       Despesas Empenhadas................... (194.800.000,00)
       Economia............................................3.550.000,00          
  • Letra A: ERRADO. O resultado patrimonial é obtido na DVP, e não no Balanço Orçamentário.

     

    Letra B: ERRADO. Não houve déficit, mas sim, superávit de R$ 11.100.000,00. O Superávit Orçamentário é calculado com base no confronto das receitas e despesas realizadas. Com base no art. 35 da lei 4.320/64, considera-se realizada a receita quando arrecadada e a despesa no momento do empenho. Logo, tem-se o seguinte resultado orçamentário:

    Receita Realizada (Arrecadada) .......... 205.900.000,00

    Despesa Realizada (Empenhada) ....... (194.800.000,00)

    _____________________________________________

    Superávit Orçamentário ....................... 11.100.000,00

     

    Letra C: ERRADO. O Excesso de Arrecadação foi de R$ 7.550.000,00. O excesso de arrecadação é calculado pela diferença do total da receita prevista com o da receita realizada.

    Receita Realizada (Arrecadada) .......... 205.900.000,00

    Receita Prevista ................................... (198.350.000,00)

    ____________________________________________

    Excesso de Arrecadação .................... 7.550.000,00.

     

    Letra D: CERTO. A economia da despesa é a diferença entra a despesa fixada com a executada.

    Despesa Fixada .............................. 198.350.000,00

    Despesa Executada (Empenho) ..... (194.800.000,00)

    ___________________________________________

    Economia de Despesa ................... 3.550.000,00

     

    Letra E: ERRADO. O superávit da execução orçamentária foi de R$ 11.100.000,00, conforme calculado no item B.

     

  • "Gabarito D"

     

    Complementando.. (Créditos ao Carlos Alberto)

     

    Sendo que a questão nos dá os dados do orçamento:

     Despesas autorizadas.....................  198.350.000,00 
     Despesas Empenhadas................... 194.800.000,00

    Receitas arrecadadas........................ 205.900.000,00

     

    Aqui vão somente as fórmulas para o cálculo:

     

    Superávit = RECEITA ARRECADA - DESPESA EMPENHADA

     

    Excesso de Arrecadação = RECEITA ARRECADADA - RECEITA AUTORIZADA

     

    Econômia de Despesa= RECEITA AUTORIZADA - RECEITA EMPENHADA

     

    Tenha Foco e Fé em DEUS.

    Bons Estudos

  • Cristian a fórmula para o cálculo da economia de despesa orçamentária é: (DESPESA FIXADA/ORÇADA /APROVADA) - (DESPESA REALIZADA /EXECUTADA /EMPENHADA). Receita empenhada não meu amigo, se falar isso numa discursiva o examinador nem lê o resto já risca logo sua prova todae passa pra próxima. :/
  • RECEITAS MENOS DESPESAS

    =3.550.000

  • R$ 198.350.000,00 - 194.800.000,00 = 3.550.000,00.

    economia orçamentária de 3.550.000,00.


ID
1790785
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Contabilidade Pública
Assuntos

O Estado de Campo Maior do Sul, no mês de novembro de 2014, inscreveu em dívida ativa tributária, o valor de R$ 177.900.000,00, realizáveis no curso do exercício social subsequente. A conta n°1.1.2.5.0.00.00 − Dívida Ativa Tributária, na qual foram registrados tais valores, segundo a estrutura do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, é classificada no grupo

Alternativas
Comentários
  • Gabarito C


    "...inscreveu em dívida ativa tributária..."  um direito


    "...realizáveis no curso do exercício social subsequente..."



    •  Ativo Circulante


    Compreende os ativos que satisfazem um dos dois seguintes critérios:


    a.  estarem disponíveis para realização imediata; ou


    b.  terem expectativa de realização até doze meses da data das demonstrações contábeis.



    MCASP 6ª Edição, página 322.


  • ASSERTIVA C

    Ativo Circulante

    Compreende os ativos que satisfazem um dos dois seguintes critérios:

    a.  estarem disponíveis para realização imediata; ou

    b.  terem expectativa de realização até doze meses da data das demonstrações contábeis.

    FONTE: MCASP 6ª Edição, página 322.

  •  

    Conta n°1.1.2.5.0.00.00 − Dívida Ativa Tributária

     

    ESTRUTURA DO CÓDIGO DA CONTA CONTÁBIL - PCASP

     

    1 e 2º níveis

     

    1 - ATIVO

    1.1 - Ativo Circulante

    1.2 - Ativo Não Circulante

     

    2 - PASSIVO E PL

    2.1 - Passivo Circulante

    2.2 - Passivo não Circulante

    2.3 - Patrimônio Líquido

     

    gab: c

  • Lembrando que pela estrutura original do MCASP, a dívida ativa é geralmente classificada no Longo prazo

  • GABARITO: Letra C

    1.1.2.5.0.00.00

    Observe o 1 marcado no código. Ele demonstra que o grupo é Ativo Circulante.


ID
1790788
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No terceiro trimestre de 2015, determinado ente público empenhou despesas no valor de R$ 19.780.150,00. Do total empenhado, 65% referem-se a despesas não efetivas. São consideradas despesas não efetivas, entre outras, aquelas decorrentes de

Alternativas
Comentários
  • 4. Despesa Orçamentária

    4.1 Conceito

    b. Despesa Orçamentária Não Efetiva – aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo.


    Fonte: MCASP, 2016


  • Fala galeraaaaaaa. Td blz com vcs ai?


    Pra responder questoes tais como essa, eu uso um macete que peguei com o Sergio Mendes:


    EFETIVA --> CORRENTE

    NAO EFETIVA --> CAPITAL


    a)

    contratação por tempo determinado. --> despesa CORRENTE

     b)

    amortização da dívida fundada interna. --> despesa DE CAPITALLLLLLLLLLLLLLLLL

     c)

    cobrança da dívida ativa.  -> CORRENTE

     d)

    indenizações e restituições trabalhistas. --> CORRENTE

     e)

    juros sobre a dívida por contrato. --> CORRENTE


    Se eu estiver errado, comunique-me (nao sei de tudo nao)... 


    O IMPORTANTE É ACERTAR A QUESTAO 


    NAO DESISTAM PORRAAA

  • Com uma ressalva, Bruno TRT, há duas exceções: CORRENTE, Mas NÃO EFETIVA: Cobrança da Dívida Ativa; e CAPITAL, mas EFETIVA: Transferência de Capital
  • Letra B.

     

    Despesa não efetiva é de capital.

  • Alternativa correta letra B

    MACETÃO... KKK

    Despesas Correntes (despesas EFETIVA)

    Pessoal e Encargos Sociais

    Juros e Encargos da Dívida

    Outras Despesas Correntes

    Despesas de Capital (despesas NÃO EFETIVA)

    Investimentos

    Inversões Financeiras

    AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA (RESPOSTA DA QUESTÃO)

  • Não entendi.... Cobrança de Dívida Ativa não é um fato permutativo? Teoricamente é não efetiva.

  • Olá Ana Luiza, Inicialmente também errei a questão e fui direto em Cobrança da dívida Ativa.

     

    Pisamos na bola, pois a questão pede despesa não efetiva e não receita não efetiva.

     

    Força Pai!

  • Despesa corrente EFETIVA - Diminui o PL (Material consumo, por ex.)

    ***Despesa capital NÃO EFETIVA - não altera o PL - Amortização da dívida - Transferência de capital (permutativa)

    Receita corrente EFETIVA - Aumenta o PL

    Receita de capital NÃO EFETIVA - não altera o PL - Amortização de empréstimos

     

     

     

  • Pg 187 livro sergio mendes..afetação patrimônial

  • Despesa Corrente =EFETIVA

    Despesa Capital= NÃO EFETIVA

  • Estado faz empréstimo(contrai) e quando for pagar vai amortizar dívida pública = paga despesa nao efetiva (capital)

     

  • Afetação patrimonial:


    - Despesa Orçamentária Efetiva: aquela que, no momento da sua
    realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Exemplos:
    despesas correntes, exceto aquisição de materiais para estoque e a
    despesa com adiantamento
    , que representam fatos permutativos e,
    assim, são não efetivas.


    - Despesa Orçamentária Não Efetiva ou por Mutação Patrimonial:
    aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida
    patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo. Exemplo:
    despesas de capital, exceto as transferências de capital que causam
    decréscimo patrimonial
    e, assim, são efetivas.

     

    Prof. Sérgio Mendes

     

     

  • DESPESAS EFETIVAS:

    São as despesas que alteram o Patrimônio, já que contribuem para o seu decréscimo, provocando um fato contábil modificativo diminutivo, sem a respectiva produção de mutação patrimonial. 

    As despesas correntes, regra geral , são despesas efetivas (pessoal, encargo sociais, juros, aluguéis, etc.), no entanto as despesas de capital destinadas a auxílios e contribuições de capital, bem como investimentos em bens de uso comum do povo, também são despesas efetivas.

    DESPESAS NÃO EFETIVAS

    Também conhecida como despesa por mutação patrimonial, são as despesas que  não provocam alteração no Patrimônio Público, já  que possuem como fundamento um fato contábil permutativo, constituindo-se em alterações compensatórias por meio de  mutações nos  elementos patrimoniais. 

    Em regra, as despesas de capital são despesas não efetivas (investimentos, inversões financeiras, amortização da dívida, outras despesas de capital (excetuadas as citadas como efetivas)), porém dentro das despesas correntes encontramos a aquisição de material permanente que também é uma despesa não efetiva.

  • "RECEBIMENTO DE DÍVIDA ATIVA" é uma exceção à regra trazida pelo Bruno TRT, pois apesar de ser uma receita CORRENTE é considerada NÃO EFETIVA.

  • MCASP 7a Edição página 70

     

    Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao impacto na situação patrimonial líquida em:
    a. Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, em geral, o comprometimento do orçamento (empenho) não é constitui o reconhecimento de um bem, um direito ou uma obrigação correspondente.
    b. Despesa Orçamentária Não Efetiva – aquela que, em geral, o comprometimento do orçamento (empenho) é constitui o reconhecimento de um bem, um direito ou uma obrigação correspondente.
    Em geral, a despesa orçamentária efetiva é despesa corrente. Entretanto, pode haver despesa corrente não efetiva como, por exemplo, a despesa com a aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamentos, que representam fatos permutativos.
    A despesa não efetiva normalmente se enquadra como despesa de capital. Entretanto, há despesa de capital que é efetiva como, por exemplo, as transferências de capital, que causam variação patrimonial diminutiva e, por isso, classificam-se como despesa efetiva.

  • Efetiva: reduz a situação do capital

    Não efetiva: não reduz a situação líquida pratrimonial da entidade e constituí fato contábil permutativo.

  • DIVIDA

    VALOR PRINCIPAL = DESPESA DE CAPITAL (AMORTIZAÇÃO DA DÍVIDA)

    +

    JUROS/ ENCARGOS= DESPESA CORRENTE.

  • RESOLUÇÃO:

             Vamos recorrer ao nosso resumo esquemático sobre despesas efetivas e não efetivas:

             Agora vamos analisar as alternativas:

             A alternativa A) está errada, porque “contratação por tempo determinado” ensejam despesas efetivas, uma vez que alteram o patrimônio líquido da entidade no momento de sua realização.

    A alternativa B) está certa. Trata-se aqui de uma despesa na qual não há alteração de patrimônio líquido da entidade, pois há dispêndio de recursos, reduzindo o ativo, e amortização de dívida, reduzindo o passivo.

    A alternativa C) está errada, porque “cobrança da dívida ativa” não se relaciona com despesa e sim com receita. 

    A alternativa D) está errada, porque “indenização e restituições trabalhistas” são despesas efetivas, uma vez que alteram o patrimônio líquido da entidade no momento de sua realização.

    A alternativa E) está errada, porque “juros sobre a dívida por contrato” são despesas efetivas, uma vez que alteram o patrimônio líquido da entidade no momento de sua realização.

    Gabarito: LETRA B

  • gab b

  • Qual é a dica para resolver questões sobre a classificação quanto ao impacto na situação

    patrimonial líquida (afetação patrimonial)?

    Normalmente,

    As despesas correntes são despesas efetivas. Exceções: aquisição de materiais para

    estoque e a despesa com adiantamentos.

    As despesas de capital são despesas não efetivas. Exceções: transferências de capital.

    Despesa orçamentária efetiva: aquela que, no momento de sua realização, reduz a

    situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo

    diminutivo. Portanto, produzem mutações patrimoniais que alteram o patrimônio

    líquido.

    Despesa orçamentária não efetiva: aquela que, no momento da sua realização, não

    reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil permutativo.

    Portanto, produzem mutações patrimoniais, só que não alteram o patrimônio

    líquido.

    Então vamos identificar essas despesas nas alternativas:

    A) A contratação por tempo determinado tem

    B) A amortização da dívida (DA DÍVIDA) fundada interna é despesa de capital e não é uma

    das exceções. Portanto, é uma despesa não efetiva! Eis o nosso gabarito!

    C) Essa alternativa foi bem traiçoeira. A cobrança da dívida ativa é uma despesa efetiva,

    porque constitui fato contábil modificativo diminutivo. A Administração Pública está gastando

    dinheiro para ir à Justiça para tentar ganhar recuperar esse valor inscrito em dívida ativa.

    Agora, o registro de dívida ativa é um fato contábil permutativo, portanto é uma despesa não

    efetiva! A entidade simplesmente reduz uma conta do ativo de créditos a receber (ativo se reduz a

    crédito) e aumenta a conta de dívida ativa (ativo aumenta a débito). O lançamento fica assim:

    D – Dívida Ativa

    C – Créditos a receber

    Só mudou de um lugar para outro, portanto é um fato permutativo!

    D) Indenizações e restituições trabalhistas são despesas correntes. Não se encaixam nas

    exceções (aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamentos). Portanto, são

    despesas efetivas.

    E) Juros sobre a dívida por contrato são despesas correntes e também não são uma das

    exceções. Portanto, são despesas efetivas.

    Gabarito: B

  • Simplificando:

    EFETIVA --> CORRENTE

    NAO EFETIVA --> CAPITAL

  • Em regra, despesa efetiva é uma depesa de corrente. Ao passo que despesa de capital tratar-se-á de uma despesa capital.


ID
1790791
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

A aquisição de imóveis considerados necessários à realização de obras, sob o aspecto orçamentário, é classificado no grupo de natureza de despesa como

Alternativas
Comentários
  • Correta: Letra E


    art. 12.


    § 4º Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas, bem como para os programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento do capital de emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro.


    4.320/64

  • Fala galeraaaaaa


    Sou um servidor publico. Tenho muita grana mesmo.


    Tava andando por uma loja e vi um COROLA lindo

            comprei o COROLA zeradoo/ novo --> INVESTIMENTO


    Tava andando na rua bem famosa e vi sabe o que???


    Vi um carro usado, um FUSCAO 1829....

           Comprei o FUSCA usado --> INVERSAO FINANCEIRA


    NOVO-> INVESTIMENTE


    USADO-> INVERSAO


    NAO DESISTAM

  • Bom esse macete do Bruno. Eu uso outro. Veja:


    Você vai comprar um imóvel(novo), do jeito que você sempre sonhou - Inversão financeira

    Ih! faltou espaço para a piscina. Você compra parte do terreno do vizinho para construir a piscina - Investimento





  • A aquisição de imóvel com intenção de realizar obra pública será INVESTIMENTO, pois estará investindo em algo para o interesse público.

    A aquisição de imóvel sem intenção de realizar obra será INVERSÃO DE CAPITAL, ou seja, a Administração apenas faz a inversão de recurso em bem imóvel.

  • Alternativa correta letra E

    MACETÃO... KKK

    Despesas Correntes (despesas EFETIVA)

    Pessoal e Encargos Sociais

    Juros e Encargos da Dívida

    Outras Despesas Correntes

    Despesas de Capital (despesas NÃO EFETIVA)

    INVESTIMENTOS (RESPOSTA DA QUESTÃO)

    Inversões Financeiras

    Amortização da Dívida

  • Complementando:

     

    > Constituição ou aumento do capital de:

     

    >>emprêsas que não sejam de caráter comercial ou financeiro >> Investimento

     

    >> emprêsas que sejam de caráter comercial ou financeiro >> Inversão financeira

     

  • Aquisição de imóveis/equipamentos novos - INVESTIMENTO

    Aquisição de Imóveis ou bens de capital já em utilização - INVERSÃO FINANCEIRA

  • Para entender a questão acho necessário entender alguns conceitos:

     

    Classificação por natureza da despesa, código com 8 digitos:

     

    1 – Categoria Econômica

     

    Despesa Corrente e Despesa de Capital

     

    2 – Grupo de Natureza de Despesa 

     

    Despesas Correntes 

    Pessoal e Encargos Sociais

    Juros e Encargos da Dívida

    Outras Despesas Correntes

     

    Despesas de Capital 

    INVESTIMENTOS 

    Inversões Financeiras

    Amortização da Dívida

     

    3 e 4 – Modalidade de Aplicação;

     

    Despesas Correntes 

    Pessoal e Encargos Sociais

    Juros e Encargos da Dívida

    Outras Despesas Correntes

     

    Despesas de Capital 

    INVESTIMENTOS - obra pública, equipamentos e instalações, material permanente, veículos novos

    Inversões Financeiras

    Amortização da Dívida

     

    5 e 6 – Elemento de despesa;

     

    7 e 8 – Subitem da natureza da despesa

     

  • Dimas Pereira,

    Acredito que tenha trocado as analogias.

  • exemplo de IMOBILIZADO?

  • LETRA e


    DEPESAS DE CAPITAL  : Frase pra decorar .

    O investimento no capital trouxe inversão financeira e amortizou a dívida .
    Investimento = o bem é novo
    Inversão financeira = o bem é usado .


    DESPESAS CORRENTES - Frase pra decorar 

    O pessoal pagou juros e encargos a outras pessoas correntes 

  • Classificam-se como investimentos as dotações para o planejamento e a execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização destas últimas .

  • Gabarito E

    Investimentos: aquisição de imóveis novos /ou com a aquisição de imóveis considerados necessários à realização de obras.

    Inversões financeiras: aquisição de imóveis já em utilização.


ID
1790794
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Acerca dos Instrumentos de Planejamento previstos na Constituição Federal, as metas e prioridades da administração, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, serão estabelecidas

Alternativas
Comentários
  • § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada.

    § 2º A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

    § 3º O Poder Executivo publicará, at

  • Gabartito:   (D) na Lei de Diretrizes Orçamentárias.

    Palavras Chave !!    A lei de diretrizes orçamentárias (LDO) compreenderá as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento.

  • PPA - diretrizes, objetivos e metas

    LDO - Metas e prioridades da administração

  • PPA= DOM4 = Diretrizes,Objetivos e Metas, 4 anos.

    LDO= MP1= Metas e Prioridades da Administração 1 ano. 

     

  • LDO é PRI. ME

    PRIORIDADES

    METAS. 

  • Lei do Plano Plurianual. Esse é o documento que traz as diretrizes, objetivos e metas de médio prazo da administração pública. Prevê, entre outras coisas, as grandes obras públicas a serem realizadas nos próximos anos. Ele tem vigência de quatro anos, portanto deve ser elaborado criteriosamente, imaginando-se aonde se quer chegar nos próximos quatro anos. Expressa a visão estratégica da gestão pública.

    Lei Orçamentária Anual. É o orçamento anual propriamente dito. Prevê os orçamentos fiscal, da seguridade social e de investimentos das estatais. Todos os gastos do governo para o próximo ano são previstos em detalhe na LOA. Você encontrará na LOA a estimativa da receita e a fixação das despesas do governo. É dividida por temas, como saúde, educação, e transporte. Prevê também quanto o governo deve arrecadar para que os gastos programados possam de fato ser executados. Essa arrecadação se dá por meio dos tributos (impostos, taxas e contribuições). Se bem feita, a LOA estará em harmonia com os grandes objetivos e metas estabelecidos pelo PPA.

    Lei de Diretrizes Orçamentárias A LDO é elaborada anualmente e tem como objetivo apontar as prioridades do governo para o próximo ano. Ela orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual, baseando-se no que foi estabelecido pelo Plano Plurianual. Ou seja, é um elo entre esses dois documentos.

     

  • LDO: - metas e prioridades; -orienta a LOA; -dispõe alterações na legislação tributária; - estabelece política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento

ID
1790797
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O munícipio de Ladeira Alta, no mês de novembro de 2015, realizou as seguintes transações: 

             Operações                                                                                                          R$

− Arrecadação de receitas de alienação de bens imóveis ............................................... 150.000,00

− Recebimento, em doação, de vinte computadores do governo do Estado ..................... 20.000,00

− Arrecadação de receitas de taxas de limpeza pública ....................................................  90.000,00

− Arrecadação de receitas de concessões e permissões de serviços públicos..................  50.000,00

− Ganhos com alienação de bens imóveis ...................................................................... 30.000,00

− Depreciação de veículos apurada no mês de novembro de 2015 .................................... 15.000,00

− Arrecadação de receitas de aluguel de imóveis ............................................................ 40.000,00

− Arrecadação de receitas de operações de crédito de longo prazo ................................... 70.000,00 

O montante da arrecadação das receitas orçamentárias correntes soma, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gab C Charlie

     - Arrecadação de receitas de taxas de limpeza pública ....................................................  90.000,00

    − Arrecadação de receitas de concessões e permissões de serviços públicos..................  50.000,00

    − Arrecadação de receitas de aluguel de imóveis ............................................................ 40.000,00 

                                                                                                                                              Total 180.000,00

  • alguém pode explicar porque as receitas de concessões e permissões entram?

  • Roberto Concurseiro:

     

    Concessões e Permissões são Receitas Correntes Patrimoniais!

     

    "Receita Patrimonial: são provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, tais como as decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, concessões, entre outras." (MTO 2016)

  • − Arrecadação de receitas de alienação de bens imóveis ..................... 150.000,00  [Receita de Capital | Alienação de Bens] 

    − Recebimento, em doação, de vinte computadores do governo do Estado .... 20.000,00 [Receita de Capital | Transferência ] 

    − Arrecadação de receitas de taxas de limpeza pública ....................................  90.000,00 [Receita Corrente | Tributária] 

    − Arrecadação de receitas de concessões e permissões de serviços públicos  50.000,00 [Receita Corrente | Patrimonial]  

    − Ganhos com alienação de bens imóveis ..................................................... 30.000,00  [Receita de Capital | Alienação de Bens] 

    − Depreciação de veículos apurada no mês de novembro de 2015 .................... 15.000,00 [Despesa Corrente]

    − Arrecadação de receitas de aluguel de imóveis .................................................. 40.000,00 [Receita Corrente | Patrimonial]  

    − Arrecadação de receitas de operações de crédito de longo prazo ......... 70.000,00 [Receita de Capital | Operação de Crédito] 

  • Como faço para saber se a doação de computadores configura Transferências de Capital ou Transferências Correntes? 

  • Gab. C

     

    As transferências correntes atendem a despesas para as quais não corresponda contraprestação direta de bens ou serviços, inclusive para
    contribuições e subvenções destinadas a atender a manutenção de outras entidades de Direito Público ou Privado.


    As transferências de capital, por sua vez, destinam-se a investimentos ou inversões financeiras que outras pessoas de Direito Público ou Privado devem realizar independentemente de contraprestação de bens ou serviços, constituindo-se essas transferências em auxílios ou contribuições, segundo derivem diretamente da Lei de Orçamento ou de lei especial anterior.

     

    Fonte: Orçamento Público - Augustinho Paludo

  • taxa é espécie de receita de tributo=receita corrente

    concessoes e permissoes é espécie de receita patrimonial=receita corrente

    aluguel é espécie de receita patrimonial=receita corrente

     

    90.000,00 + 50.000,00 + 40.000,00

     

  • Olhem a questão Q629395 da FCC também. Lá, os Ganhos com alienação de bens imóveis/imobilizado não foram considerados como receita de capital. Aqui a FCC não considerou esses ganhos como receita corrente.

    Ou seja, os Ganhos com alienação de bens imóveis/imobilizado NÃO SÃO RECEITA DE CAPITAL E NÃO SÃO RECEITA CORRENTE. (estou considerando somente o que a FCC deu como certa nas suas questões. Não vou entrar no mérito do que está, ou não, escrito no MCASP).

  • Gabarito letra C

     

    Acertei a questão mas acho uma CANALHICE esse troca troca de termos que as bancas adoram usar para confundir o candidato. Na última transação da questão, fala que o ente "arrecadou'' receitas de operação de créditos. Ora, arrecadação se refere a TRIBUTOS e a banca usa no lugar de ADQUIRIR EMPRÉSTIMOS que tecnicamente são os operações de crédito.

     

    E quem vier defender isso, peço apenas que faça um exercício mental: visualize VOCÊ elaborando uma redação na parte dissertativa da prova e colocando "arrecadou receita de operação de crédito". Depois me diga se a banca NÃO O PENALIZOU POR ISSO. E nem adianta mentir que não, pois a banca é do tipo "FAÇA O QUE EU DIGO MAS NÃO FAÇA O QUE FAÇO".

  •  Arrecadação de receitas de alienação de bens imóveis ............................................... 150.000,00  - Receita de capital

    Recebimento, em doação, de vinte computadores do governo do Estado ..................... 20.000,00 - Receita de Capital

    Arrecadação de receitas de taxas de limpeza pública .................................................... 90.000,00 - Receita Corrente

    Arrecadação de receitas de concessões e permissões de serviços públicos.................. 50.000,00- Receita Corrente

    Ganhos com alienação de bens imóveis ...................................................................... 30.000,00 - Receita de capital

    Depreciação de veículos apurada no mês de novembro de 2015 .................................... 15.000,00 - Despesa corrente

    Arrecadação de receitas de aluguel de imóveis ............................................................ 40.000,00 - Receita Corrente

    Arrecadação de receitas de operações de crédito de longo prazo ................................... 70.000,00- Receita de capital 

  • Doação por boa parte é considerada uma receita extraorçamentária. E aí, como fica?!


ID
1790800
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

O munícipio de Ladeira Alta, no mês de novembro de 2015, realizou as seguintes transações: 

             Operações                                                                                                          R$

− Arrecadação de receitas de alienação de bens imóveis ............................................... 150.000,00

− Recebimento, em doação, de vinte computadores do governo do Estado ..................... 20.000,00

− Arrecadação de receitas de taxas de limpeza pública ....................................................  90.000,00

− Arrecadação de receitas de concessões e permissões de serviços públicos..................  50.000,00

− Ganhos com alienação de bens imóveis ...................................................................... 30.000,00

− Depreciação de veículos apurada no mês de novembro de 2015 .................................... 15.000,00

− Arrecadação de receitas de aluguel de imóveis ............................................................ 40.000,00

− Arrecadação de receitas de operações de crédito de longo prazo ................................... 70.000,00 

O valor das receitas orçamentárias não efetivas totaliza, em reais,

Alternativas
Comentários
  • Gab A Alfa

    Receitas não efetivas não alteram a situação líquida patrimonial.− Arrecadação de receitas de alienação de bens imóveis ............................................... 150.000,00 
    − Arrecadação de receitas de operações de crédito de longo prazo ................................... 70.000,00 
                                                                                                                                                Total  220.000,00
  • não entendi por qual motivo os ganhos de alienação de bens imóveis não são considerados no cálculo. se alguém puder me ajudar, agradeço. 

  • Eleonora, acredito que o termo ''GANHOS'' significa ser uma receita efetiva, afinal aumenta o patrimônio. 
    Ao mesmo tempo em que se aliena o bem imóvel (gerando receita não-efetiva), está havendo um ''ganho'', como se fosse um lucro na venda e isso é, sim, uma receita efetiva.
    Já ouvi essa explicação de um professor uma vez e raciocinei dessa forma para resolver a questão. 
    Se eu estiver errada, corrijam-me, por favor! =)

  • Meninas, aprendi que as receitas de capital são em regra não efetivas, e as correntes em regra efetivas, salvo as Transferencias de Capital que são receitas de capital porém são efetivas e a Cobrança da Dívida ativa que é Corrente mas não efetiva

  • Também entendi que a palavra "Ganhos"  se refere ao lucro na venda do imóvel.  Uma vez sendo Lucro, acaba alterando o Patrimônio Líquido

  • Também compartilho do pensamento de que a palavra "ganhos" faz com que a receita seja efetiva, portanto, receita corrente. Até porque, se assim não for,  "Arrecadação de receitas de alienação de bens imóveis" e "Ganhos com alienação de imóveis "  estariam se referindo a mesma operação e deveriam ter os respectivos valores iguais. Realmente, pra mim, não faz sentido. Sabem dizer se anularam a questão?

  • Não sei se entendi. Alguém pode esclarecer se é isso mesmo?

    Tem outra questão da mesma prova que pergunta as receitas orçamentárias correntes, e não considera "ganhos" no total, mas apenas:

    − Arrecadação de receitas de taxas de limpeza pública ....................................................  90.000,00
    − Arrecadação de receitas de concessões e permissões de serviços públicos..................  50.000,00
    − Arrecadação de receitas de aluguel de imóveis ............................................................ 40.000,00

    Total: 180.000,00

    Então, "ganhos" é uma receita de capital, mas efetiva (exceção)?

     

  • RECEITA EFETIVAS -- POIS AFETAM O PATRIMONIO PUBLICO POSITIVAMENTE ---- VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS AUMENTATIVAS --- TODAS AS RECEITAS CORRENTES, EXCETO DIVIDA ATIVA

    RECEITA EFETIVA = RECEITAS CORRENTES - DIVIDA ATIVA

     

    RECEITA NÃO EFETIVAS -- POIS NÃO AFETAM O PATRIMONIO PUBLICO POSITIVAMENTE ---- VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUALITATIVAS --- TODAS AS RECEITAS CAPITAL, EXCETO TRANSFERENCIA DE CAPITAL.

    RECEITA EFETIVA = RECEITAS CAPITAL - TRANSFERENCIA DE CAPITAL

     

    DESPESAS EFETIVAS -- POIS AFETAM O PATRIMONIO PUBLICO NEGATIVAMENTE ---- VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUANTITATIVAS DIMINUTIVAS --- TODAS AS DESPESAS CORRENTES, EXCETO ADIANTAMENTO E MATERIAL DE CONSUMO

    DESPESA EFETIVA = DESPESAS CORRENTES - ADIANTAMENTO - MATERIAL DE CONSUMO

     

    DESPESAS NÃO EFETIVAS -- POIS NÃO AFETAM O PATRIMONIO PUBLICO NEGATIVAMENTE ---- VARIAÇÕES PATRIMONIAIS QUALITATIVAS --- TODAS AS DESPESAS CAPITAL, EXCETO TRANSFERENCIA DE CAPITAL

    DESPESA EFETIVA = DESPESAS CAPITAL - TRANSFERENCIA CAPITAL

     

  • Acho que entendi, até que enfim....

    Os ganhos já estão sendo contados nas receitas com alienação de imóveis. Assim, dos 150.000 pela alienação, 30.000 foi lucro. Se contar o lucro como receita, estaria contando duas vezes.

  • − Arrecadação de receitas de alienação de bens imóveis ..................... 150.000,00  [Receita de Capital | Alienação de Bens] 

    − Recebimento, em doação, de vinte computadores do governo do Estado .... 20.000,00 [Receita de Capital | Transferência ] 

    − Arrecadação de receitas de taxas de limpeza pública ....................................  90.000,00 [Receita Corrente | Tributária] 

    − Arrecadação de receitas de concessões e permissões de serviços públicos  50.000,00 [Receita Corrente | Patrimonial]  

    − Ganhos com alienação de bens imóveis ..................................................... 30.000,00  [Receita de Capital | Alienação de Bens] 

    − Depreciação de veículos apurada no mês de novembro de 2015 .................... 15.000,00 [Despesa Corrente]

    − Arrecadação de receitas de aluguel de imóveis .................................................. 40.000,00 [Receita Corrente | Patrimonial]  

    − Arrecadação de receitas de operações de crédito de longo prazo ......... 70.000,00 [Receita de Capital | Operação de Crédito] 

  • − Arrecadação de receitas de alienação de bens imóveis ..................... 150.000,00  [Receita de Capital | Alienação de Bens] 

    − Arrecadação de receitas de operações de crédito de longo prazo ......... 70.000,00 [Receita de Capital | Operação de Crédito] 

    TOTAL: 220,00

     

    Não entram:

    − Recebimento, em doação, de vinte computadores do governo do Estado .... 20.000,00 [Receita de Capital | Transferência ] - É receita efetiva

    − Ganhos com alienação de bens imóveis ..................................................... 30.000,00  [Receita de Capital | Lucros com Alienação de Bens] - É receita efetiva

     

     

     

  • ACERTEI A QUESTAO COM O PRINCIPIO DO MIGUER, JA DECOREI QUE ALIENAÇÃO É RECEITA NAO EFETIVA, LOGO MATEI

    − Arrecadação de receitas de alienação de bens imóveis ..................... 150.000,00  [Receita de Capital | Alienação de Bens] 

    − Arrecadação de receitas de operações de crédito de longo prazo ......... 70.000,00 [Receita de Capital | Operação de Crédito]

    SO COM ESSAS DUAS INFORMAÇOES TINHA 220MIL, POREM FIQUEI EM DUVIDA SOBRE Ganhos com alienação de bens imóveiS, LOGO OBSERVEI QUE NAO TINHA 250MIL COMO GABARITO, ALGUEM PODERIA ME EXPLICAR SOBRE ESSE TIPO DE RECEITA ?

  • As questões rendem um monte de comentários, mas mesmo assim nenhum Professor do QC se arrisca a comentá-las, mesmo quando a gente indica para comentário, isso tem que mudar !!!!

  • Para acrescentar nos estudos...

    Para fins contábeis, a despesa orçamentária pode ser classificada quanto ao impacto na situação líquida patrimonial em:

    • Despesa Orçamentária Efetiva - aquela que, no momento de sua realização, reduz a situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo diminutivo.

    • Despesa Orçamentária Não Efetiva – aquela que, no momento da sua realização, não reduz a situação líquida patrimonial da entidade e constitui fato contábil permutativo.

    Em geral, a despesa orçamentária efetiva é despesa corrente. Entretanto, pode haver despesa corrente não efetiva como, por exemplo, a despesa com a aquisição de materiais para estoque e a despesa com adiantamentos, que representam fatos permutativos. A despesa não efetiva normalmente se enquadra como despesa de capital. Entretanto, há despesa de capital que é efetiva como, por exemplo, as transferências de capital, que causam variação patrimonial diminutiva e, por isso, classificam-se como despesa efetiva.

  • EXEMPLO

    VALOR CONTÁBIL 

    imóveis ................................... 150.000,00 

    VENDA DO IMÓVEL POR          180.000,00 

    PARTIDA DOBRADA

    D: 180.000,00 (DISPONIBILIDADE)

    C: 150.000,00 (IMOVEL)

    C: 30.000,00 (GANHO NA VENDA DE IMOVEL)

    A INVERSÃO É NO VALOR DO BEM, ACIMA E GANHO (RECEITA EFETIVA)

    ENTENDI ASSIM.......

     

     

     

     

  • Gabarito: letra A.

     

    Acho que "ganhos" são sinônimos de "juros", sendo, pois, Receita Corrente.

    Se eu estiver viajando, avisem, pls.

  • MCASP 7a Edição, página 36

    Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”:
    a. Receita Orçamentária Efetiva aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes.
    b. Receita Orçamentária Não Efetiva é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito.

  • Não entendi porque que os ganhos com a venda de bens imóveis não entraram.

     

    No livro de Sérgio Mendes há a seguinte definição para receitas não efetivas ou por mutação patrimonial: "Nada acrescentam ao patrimônio público pois se referem às entradas ou alterações compensatórias nos elementos que o compõem."

     

    Assim, se saiu um imóvel e entrou a quantia de 30 mil, houve mutação patrimonial e portanto, receita orçamentária não efetiva.

     

    Ótima questão a ser comentada pelos professores!

  • Eu entendo que os "ganhos" com a venda de bens imóveis se refiram ao lucro obtido pela venda acima do valor de mercado. Por exemplo, embora um imóvel valha R$ 500.000,00, você conseguiu vendê-lo por R$ 510.000,00. Os R$ 10.000,00 a mais seriam esses "ganhos". Como eles repercutem na receita patrimonial, são considerados efetivos.

  • Michele respondendo a sua pergunta, o examinador quis dizer que os "ganhos" vieram de terceiros, alguém que por exemplo vendeu o imóvel e passou esse valor para a união. Diferente da "arrecadaçao".


ID
1790803
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

No mês de novembro de 2015, determinado ente público abriu créditos adicionais, no valor de R$ 287.500.000,00. De acordo com a Lei Federal n° 4.320/1964, NÃO é considerado recurso para abertura de créditos adicionais suplementares e especiais, desde que não comprometidos, o

Alternativas
Comentários
  • Gabarito E) 

    Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos disponíveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.         (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:        (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior;          (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    II - os provenientes de excesso de arrecadação;         (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei;          (Veto rejeitado no D.O. 05/05/1964)

    IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.        (Veto rejeitado no D.O. 05/05/

  • BIZU:


    Superavit financeiro ----> EXERCICIO FINANCEIRO ANTERIOR..


    Ja vi a fcc dizendo que era NO EXERCICIO CORRENTE (ERRADDOOOO)


    Excesso de arrecadacao ---> MES A MES



    NAO DESISTAM

  • Fontes de recursos para abrir CA - OPERA ANU SEX

    Operações de crédito da forma que juridicamente o PE possa utilizá-los

    Anulação total/parcial de dotações

    Superávit do exercício anterior

    Excesso de arrecadação mês a mês

  • Fontes para Créditos Adicionais:

     

    *Superavit financeiro no balanço patrimonial anterior;

    *Excesso de arrecadação;

    *Operação de crédito;

    *Anulação total ou parcial de dotação;

    *Reserva de contigência;

    *Recursos sem despesas correspondentes. 

  • Gabarito E

    A questão trata sobre as fontes para os créditos adicionais que devem ser indicadas na abertura de crédito suplementar e especial, portanto,

    o certo seria superávit financeiro e não superávit de execução.

    aqui vai um bizu que pode ajudar vocês, vale muito a pena.

    Bizu : SEROBA

    Superávit Financeiro

    Excesso de arrecadação

    Reserva de contingência

    Operação de crédito

    Buraco no orçamento

    Anulação de dotação

     

  • Buraco financeiro??? 

  • "S E O R A R", passa!

  • taissa macedo, na verdade, é buraco no orçamento = recurso que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do projeto da LOA, fica sem despesa correspondente

     

    Bons estudos!!!

  • Um mnemônico ótimo que aprendi aqui no QC:

    Recursos ou fontes para crédito suplementar:

    SEROBA

    S: Superávit Financeiro do EXERCÍCIO ANTERIOR

    E: Excesso de arrecadação

    R: Reserva de contingência

    O: Operções de crédito

    B: Buraco Orçamental

    A: Anulação de dotação

  • Recursos para abertura de créditos suplementares e especiais: S E R R A O

    Superávit financeiro (BP anterior);

    > Excesso de arrecadação;

    > Reserva de contingência;

    > Recursos sem despesa correspondente;

    > Anulação total ou parcial de dotações;

    > Operações de crédito.

  • o famoso EXCESSO de SARRO

    Excesso de arrecadação;

    Superavit financeiro no balanço patrimonial anterior;

    Anulação total ou parcial de dotação;

    Reserva de contigência;

    Recursos sem despesas correspondentes. 

    Operação de crédito;

  • Quais dessas alternativas não contém uma fonte para abertura de créditos adicionais?

    Lembre-se do seu mnemônico favorito e corra para o abraço!

    Repare que a questão perguntou somente “de acordo com a Lei Federal n° 4.320/1964”. Nela, temos que:

    Art. 43, § 1º Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos: 

    I - o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior; 

    II - os provenientes de excesso de arrecadação; 

    III - os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais, autorizados em Lei; 

    IV - o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao poder executivo realiza-las.

    As alternativas A, B, C e D são praticamente cópias da lei. Já o superávit da execução orçamentária apurado ao final de cada quadrimestre do exercício financeiro (alternativa E) não é uma fonte para abertura de créditos adicionais. Portanto, é o nosso gabarito.

    Gabarito: E


ID
1790806
Banca
FCC
Órgão
DPE-RR
Ano
2015
Provas
Disciplina
Administração Financeira e Orçamentária
Assuntos

Ao final do exercício financeiro de 2014, determinada entidade do setor público inscreveu em Restos a Pagar o valor de R$ 98.700,00. Segundo a Lei Federal n° 4.320/1964, consideram-se Restos a Pagar as despesas

Alternativas
Comentários
  • Gabarito B) 

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.

  • Galera,


    Restos a pagar ---> bizus>>>>


         TEM QUE SER EMPENHADAS DE QQ JEITO


         DESPESA REALIZADA MAS NAO EMPENHADA --> DESPESA DO EXERCICIO ANTERIOR


              RAP empenhadas --> QUER DIZER QUE ELA FOI LIQUIDADEA


    RAP nao empenhada --]]> NAO LIQUIDADA


    NAO DESISTAM PORRAAA


  • Severo, vc não confundiu emprenhada com processada?

    processada=liquidada

  • Bruno isso Ae, é nos macetes que conseguimos potencializar os estudos...

    Eu darei mais esqueminha:..

     

    RESTOS A PAGAR : despesas empenhadas ( 1 fase da despesas) e não pagas até 31 de DEZEMBRO. ( se liga aqui, as vezes a banca quer pegar os apressadinhos).

     

    CLASSIFICAÇÃO:

    - RESTOS A PAGAR PROCESSADOS: empenhados e liquidados ( 2 fase da despesa)

    - RESTOS A PAGAR NÃO-PROCESSADOS: somente empenhado.

     

     

    Erros, avise-me. 

    É possivel Gente, É possivel alcançar nossos sonhos.

    GABARITO "B"

  • Quem é do RAP( restos a pagar) tem que empenhar. 

  • - Restos a pagar é parte do que os grandes doutrinadores chamam de dívida flutuante(ou seja, uma das subclassificações da dívida passiva do Poder Público);

    - É uma forma de computar despesas empenhadas processadas ou não-processadas até o final do exercício financeiro - como o exercício financeiro corresponde ao ano civil, segundo o artigo 20 da Lei 4320/1964, pode-se generalizar como 31 de Dezembro;

    - PROCESSADAS: DESPESAS EMPENHADAS E LIQUIDADAS;

    - NÃO PROCESSADAS: DESPESAS EMPENHADAS, PORÉM NÃO LIQUIDADAS.

  • Em regra, os dispêndios públicos devem se submeter aos estágios de despesa pública; isso significa que as despesas orçamentárias realizadas devem se submeter:

    - À FIXAÇÃO,ou seja, devem ser descritas na Lei Orçamentária Anual;

    - AO EMPENHO, isto é, devem ser autorizadas por autoridade administrativa, criando-se obrigação pendente ou não de implemento de condição;

    - À LIQUIDAÇÃO, EM OUTRAS PALAVRAS, ao processo de verificação do direito adquirido do credor através da 'conciliação' entre a nota de empenho emitida e notas fiscais,etc

    - AO PAGAMENTO, isto é, autorização de realização de pagamento através dos meios convencionais.

    Além das despesas se submeterem a esse processo, devem respeitar o princípio orçamentário da anualidade orçamentária. Então há um paradoxo entre despesas não-pagas ao final do exercício e o respeito ao princípio da anualidade? Na realidade, a conta RESTOS A PAGAR surge evidentemente para dirimir essa questão, ou seja, para solucionar despesas que tenham sido FIXADAS, EMPENHADAS, LIQUIDADAS OU NÃO-LIQUIDADAS MAS NÃO PAGAS.

     

    OBSERVAÇÕES: NÃO CONFUNDAM RESTOS A PAGAR COM DESPESAS DE EXERCÍCIOS ANTERIORES.

  • Restos a pagar: Despesas que não são PAGAS até 31/01.

     

    A diferença entre as processadas e as não processadas é que no caso das NÃO PROCESSADAS elas também não foram liquidadas no exercício enquanto as processadas foram.

     

    Processadas = empenhadas, liquidadas e não pagas

    Não processadas = empenhadas, não liquidadas e não pagas.

  • Restos a pagas --> Despesas empenhadas, mas não pagas até 31 de dezembro.

    Processados: Legalmente empenhado, liquidado, somente faltando o pagamento. Cálculo : Liquidado - pago

    Não processados : Legalmente empenhado, faltando a liquidadação e o pagamento. Cálculo : Empenhado - liquidado.

     

    " A dor é passageira, o cargo é para sempre "

  • Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

    Parágrafo único. Os empenhos que sorvem a conta de créditos com vigência plurienal, que não tenham sido liquidados, só serão computados como Restos a Pagar no último ano de vigência do crédito.

     

  • Restos a pagar = E ~ P

  • RESOLUÇÃO:

             Questão meramente conceitual não pode errar, hein! 

    Vejamos o art. 36 da Lei nº 4.320/1964:

    Art. 36. Consideram-se Restos a Pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 31 de dezembro distinguindo-se as processadas das não processadas.

             Com isso, conseguimos identificar que a resposta certa é a letra B).

    Vale mencionar ainda os conceitos dos Restos a Pagar Processados e Não Processados:

    Restos a Pagar Processados (RPP): referem-se a despesas empenhadas não pagas no encerramento do exercício que já percorreram a fase de liquidação.

    Restos a Pagar Não Processados (RPNP): referem-se a despesas empenhadas não pagas no encerramento do exercício e que NÃO percorreram a fase de liquidação (ou seja, despesas a liquidar ou em liquidação).

    Gabarito: LETRA B

  • Gabarito B

    Despesas empenhadas ,mas NÃO pagas dentro do exercício financeiro (31/12).

    >Lei 4.320/64 RP:

    Processados: empenhados, liquidados e não pagos.

    Não processados: empenhados, não liquidados e não pagos