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ID
1791574
Banca
VUNESP
Órgão
HCFMUSP
Ano
2015
Provas
Disciplina
Enfermagem
Assuntos

O cateter central de inserção periférica (PICC/CCIP) é uns dos cateteres mais utilizados em recém-nascidos prematuros e pode ser inserido por um enfermeiro qualificado e capacitado para tal procedimento. A principal recomendação para que não haja complicações e intercorrências com esse dispositivo é

Alternativas
Comentários
  • O cateter venoso central de inserção periférica de longa permanência (PICC) é confeccionado em material macio e flexível (silicone ou poliuretano), indicado para pacientes em uso de terapia intravenosa com drogas vasoativas, nutrição parenteral prolongada, antibioticoterapia e infusões hipertônicas entre outras.

    A troca do curativo transparente deve ocorrer a cada sete dias, a não ser para pacientes pediátricos cujo risco de deslocamento do cateter é maior que o benefício oferecido pela troca do curativo, nesse caso trocar o curativo se sujo, úmido, solto ou garroteando.

    Em caso de obstrução parcial ou total do cateter, não deve-se tentar desobstruí-lo diretamente com uma seringa.

    Para o curativo deve-se friccionar o sítio do cateter com clorexidina, álcool 70% ou povidona-iodo e deixar secar.

    Para evitar infecções relacionadas ao cateter deve-se utilizar álcool 70% para realizar antissepsia das conexões antes da manipulação.

    Não é recomendada a infusão de hemoderivados devido ao risco de obstrução, hemólise e perda do cateter. Caso este procedimento seja inevitável, deve-se atentar para a velocidade de infusão; lavar o cateter com SF 0,9% em volume três vezes maior que a sua capacidade interna (em torno de 3ml), após o término da infusão. O exame radiológico deve ser realizado em todos os pacientes antes do uso para confirmar o posicionamento do cateter.

    O exame radiológico confere ao enfermeiro a confirmação do posicionamento adequado do cateter após sua inserção, sendo uma medida de segurança para o profissional e para o paciente.


    Gabarito do Professor: Letra C


    Bibliografia Baggio

    MA, Bazzi FCS, Bilibio CAC. Cateter central de inserção periférica: descrição da utilização em UTI Neonatal e Pediátrica. Rev Gaúcha Enferm., Porto Alegre (RS) mar;31(1):70-6, 2010.

    Johann DA, Delazzari LSM, Pedrolo E, Mingorance P, Almeida TQR, Danski MTR. Cuidados com cateter central de inserção periférica no neonato: revisão integrativa da literatura. Rev Esc Enferm USP. 46(6):1503-11, 2012.

    Santos SF, Viana RS, Alcoforado CLGC, Campos CC, Matos SS, Ercole FF. Ações de enfermagem na prevenção de infecções relacionadas ao cateter venoso central: uma revisão integrativa. Rev. SOBECC, São Paulo. out./dez.; 19(4): 219-225, 2014.
  • AnTissepsia = Tecido (pele)

    Assepssia = superfícies 

    Gabarito ERRADO, já que diz "... para realizar ANTISSEPSIA das conexões...".

  • Utilizar álcool 70% para realizar antissepsia das conexões, evitando, assim, infecções relacionadas ao cateter

  • Segundo ANVISA, a limpeza de cateteres centrais deve ser realizada com Clorexidina alcoolica 0,12%

  • Por ser uma questão antiga ainda se utilizava álcool a 70% hoje a recomendação é clorexidina alcoólica >0,5%