SóProvas


ID
1817725
Banca
CESPE / CEBRASPE
Órgão
TRE-PI
Ano
2016
Provas
Disciplina
Redação Oficial
Assuntos

De acordo com o Manual de Redação da Presidência da República (MRPR), na redação de expedientes oficiais, é necessário

Alternativas
Comentários
  • GABARITO D 


    Manual de Redação da Presidência da República 
    A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Fundamentalmente esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no artigo 37: "A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)". Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios fundamentais de toda administração pública, claro está que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais.
  • d)

    observar as recomendações do padrão culto da língua portuguesa.



    GABARITO

  • a) evitar qualquer uso de linguagem técnica. (Errada)

      A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo de evitar o seu uso indiscriminado. Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos.


    b) empregar um padrão próprio de linguagem, denominado padrão oficial. (Errada)

     Pode-se concluir, então, que não existe propriamente um "padrão oficial de linguagem"; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.


    c) empregar uma forma específica da linguagem administrativa, burocrática. (Errada)      

     Acrescente-se, por fim, que a identificação que se buscou fazer das características específicas da forma oficial de redigir não deve ensejar o entendimento de que se proponha a criação – ou se aceite a existência – de uma forma específica de linguagem administrativa, o que coloquialmente e pejorativamente se chama burocratês. Este é antes uma distorção do que deve ser a redação oficial, e se caracteriza pelo abuso de expressões e clichês do jargão burocrático e de formas arcaicas de construção de frases.


     d) observar as recomendações do padrão culto da língua portuguesa. (Correta)

    A redação oficial deve caracterizar-se pela impessoalidade, uso do padrão culto de linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade. Fundamentalmente esses atributos decorrem da Constituição, que dispõe, no artigo 37: "A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (...)". Sendo a publicidade e a impessoalidade princípios fundamentais de toda administração pública, claro está que devem igualmente nortear a elaboração dos atos e comunicações oficiais.


    e) obedecer a certa tradição no emprego das formas sintáticas, optando-se pelo rebuscamento. (Errada)

    Certos rebuscamentos acadêmicos, e mesmo o vocabulário próprio a determinada área, são de difícil entendimento por quem não esteja com eles familiarizado. Deve-se ter o cuidado, portanto, de explicitá-los em comunicações encaminhadas a outros órgãos da administração e em expedientes dirigidos aos cidadãos.


  • Formalidade.
    Linguagem culta.
    Impessoalidade.
    Clareza.
    Concisão.
    Uniformidade.

  • Existe um

    padrãO Oficial de linguagem?=> NÃO

    padrão culto de linguagem?=> SIM

  • A)ERRADO. QUALQUER TIPO NÃO,EM ALGUNS CASOS PODE SER USADA.

     

    B)ERRADO.NÃO EXISTE ESSE PADRÃO OFICIAL!

     

    C)ERRADO.NÃO SE UTILIZA LINGUAGEM ESPECÍFICA,POIS FERE A CLAREZA DO DOCUMENTO.NEM TODOS CONSEGUIRÃO ENTENDER.

     

    D)CERTO.

     

    E)ERRADO. REBUSCAMENTO NÃO!!

  • Essa é de 2016 mesmo???

    Seria muito bom se caíssem questões tão fáceis como essa daí, no concurso do INSS.

  • A)  evitar qualquer uso de linguagem técnica. Errado, há casos em que a linguagem técnica faz-se necessária.

    B)  empregar um padrão próprio de linguagem, denominado padrão oficial. ERRADO.

    C) empregar uma forma específica da linguagem administrativa, burocrática. Como disse o professor... PODRE! :)

    D) CORRETA.

    E) obedecer a certa tradição no emprego das formas sintáticas, optando-se pelo rebuscamento.  PODRE! não pode ser pomposo.

  • "A Linguagem dos Atos e Comunicações Oficiais

    ...por seu caráter impessoal, por sua finalidade de informar com o máximo de clareza e concisão, eles requerem o uso do padrão culto da língua. Há consenso de que o padrão culto é aquele em que a) se observam as regras da gramática formal, e b) se emprega um vocabulário comum ao conjunto dos usuários do idioma. É importante ressaltar que a obrigatoriedade do uso do padrão culto na redação oficial decorre do fato de que ele está acima das diferenças lexicais, morfológicas ou sintáticas regionais, dos modismos vocabulares, das idiossincrasias lingüísticas, permitindo, por essa razão, que se atinja a pretendida compreensão por todos os cidadãos."

  • O uso do padrão culto não estabelece uma linguagem modelo que deva ser utilizada, com expressões fixas, uma linguagem própria. OU SEJA, não  existe propriamente um “padrã oficial de linguagem; o que há é o usodo padrão culto nos atos e comunicações oficiais.

    FONTE: Prof. Felipe Luccas

  • Quanto a letra A (errada), até porque pra fundamentar a opinião de um parecer técnico não teria como não utilizar "linguagem técnica"

  • Acho que a letra A poderia estár correta, o termo evitar nao nos remete à proibiçao mas sim a nao utilizaçao sempre que possível, e o manual preve exatamente a utilizaçao de termos tecnicos apenas quando for indispensável....

  • Atenção pra letra B, é uma das coisas mais cobradas " empregar um padrão próprio de linguagem, denominado padrão oficial.". NÃO EXISTE PADRÃO PRÓPRIO/OFICIAL DE LINGUAGEM!

  • NÃO EXISTE PADRÃO OFICIAL - SÓ PADRÃO CULTO 

    NÃO EXISTE PADRÃO OFICIAL - SÓ PADRÃO CULTO 

    NÃO EXISTE PADRÃO OFICIAL - SÓ PADRÃO CULTO 

    NÃO EXISTE PADRÃO OFICIAL - SÓ PADRÃO CULTO 

    NÃO EXISTE PADRÃO OFICIAL - SÓ PADRÃO CULTO 

    NÃO EXISTE PADRÃO OFICIAL - SÓ PADRÃO CULTO 

    NÃO EXISTE PADRÃO OFICIAL - SÓ PADRÃO CULTO 

     

    NUNCA MAIS ESQUEÇA

  • GABARITO D.

    Deve-se obedecer ao padrão culto de linguagem.

    Formalidade.

    Linguagem culta.

    Impessoalidade.

    Clareza.

    Concisão.

    Uniformidade.

  • Letra D

    Não existe propriamente um padrão oficial de linguagem, o que há é o uso da norma padrão nos atos e nas comunicações oficiais. É claro que haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, ou será obedecida certa tradição no emprego das formas sintáticas, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática. O jargão burocrático, como todo jargão, deve ser evitado, pois terá sempre sua compreensão limitada.

  • Embora estabeleça parâmetros para o uso da língua em redações oficiais, o MRPR rejeita a adoção de um padrão de escrita baseado em uma linguagem administrativa específica, alheia à evolução natural da língua.

  • A)   Não é proibido, pode-se usar, desde que as situações as exijam. Lembre-se que as comunicações oficiais tem que ser compreendidas por qualquer um. 

    B) Não existe padrão oficial de linguagem, apenas o padrão culto da língua portuguesa.

    C) Novamente, as comunicações oficiais tem que ser compreendidas por qualquer um, logo não pode ser linguagem burocrática.

    D) Nosso gabarito! Aquele a mais: Tem que ser padrão culto, nada de invenções ou linguagem informal. Formalidade. Linguagem culta. Impessoalidade. Clareza. Concisão. Uniformidade

    E) Deve-se evitar linguagem rebuscada. O que é Linguagem rebuscada: Excessivamente formal, com muitos termos técnicos, que demonstra um vocabulário refinado e amplo.

  • Esta questão exige do candidato conhecimento acerca da linguagem a ser empregada na redação de expedientes oficiais.



    a) De acordo com o Manual de Redação, a linguagem técnica pode ser empregada. Entretanto, deve ser apenas em situações que a exijam, devendo-se evitar o seu uso indiscriminado. Sendo assim, esta alternativa está incorreta.
    b) Conforme explica o Manual de Redação, não existe propriamente um “padrão oficial de linguagem"; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais. Assim, constatamos que esta afirmativa está incorreta.
    c) O Manual de Redação explica que sempre haverá preferência pelo uso de determinadas expressões, mas isso não implica, necessariamente, que se consagre a utilização de uma forma de linguagem burocrática, pois o jargão burocrático, assim como todo jargão, deve ser evitado, uma vez que terá sempre sua compreensão limitada. Portanto, a afirmação desta alternativa está incorreta.
    d) O Manual de Redação esclarece que em razão de seu caráter público e de sua finalidade, os atos normativos e os expedientes oficiais requerem o uso do padrão culto do idioma. Assim, inferimos que de fato é preciso acatar os preceitos da gramática formal da língua portuguesa para redigir um expediente oficial. Dessa forma, verificamos que esta afirmativa está correta.
    e) Conforme explica o Manual de Redação, de nenhuma forma o uso do padrão culto implica emprego de linguagem rebuscada, nem dos contorcionismos sintáticos e figuras de linguagem próprios da língua literária. Dessa forma, identificamos que esta afirmativa está incorreta.


    Gabarito do Professor: Letra D.