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ID
1824538
Banca
INSTITUTO AOCP
Órgão
EBSERH
Ano
2015
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

Discursos masculinos sobre prevenção e promoção da saúde do homem
Matheus Trilico, Gabriela R. de Oliveira, Marinei Kijimura, Sueli M. Pirolo

     A promoção da saúde é uma proposta de política mundial, contemporânea na saúde pública e disseminada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a partir de 1984. Aprovada na Carta de Ottawa, traz a saúde em seu conceito amplo, relacionando-a com qualidade de vida decorrente de processos complexos interligados a fatores como alimentação, justiça social, ecossistema, renda e educação. Também trabalha com o princípio de autonomia dos indivíduos e das comunidades, reforçando assim o planejamento e o poder local. 
     Nesse mesmo sentido, a Declaração de Alma-Ata, em 1978 , estabelece a proposta da ‘atenção primária à saúde’ e amplia a visão do cuidado à saúde: sai da visão hierárquica do conhecimento especializado, incentiva o envolvimento da população e destaca os fatores necessários para propiciar a qualidade de vida e o direito ao bem-estar social. A atenção primária à saúde está estreitamente vinculada à ‘promoção da saúde’ e à prevenção de enfermidades, não abandonando as dimensões setorial e técnica e incluindo outras dimensões.
    No Brasil, a Estratégia Saúde da Família responde a essa ampliação do cuidado ao buscar a promoção da qualidade de vida e intervenção nos fatores que geram riscos, por meio de ações programáticas abrangentes e ações intersetoriais. Nessa perspectiva, entende-se importante a Política Nacional de Atenção à Saúde do Homem.
    Criada em 2009, essa política procura incluir a masculinidade nas questões clínica e epidemiológica, oferecendo uma proposta singular de cuidado de promoção e recuperação da saúde. Ela se fundamenta na idiossincrasia do gênero masculino - termo que, para o campo da pesquisa, refere-se apenas a áreas estruturais e ideológicas que envolvem relação entre os sexos, delimitando então um novo terreno evidenciam na literatura que os homens sofrem influência dessa representação da masculinidade, imprimindo a idealização de sucesso, poder e força.
     Estudos comparativos entre homens e mulheres comprovam que os homens são mais vulneráveis às doenças, sobretudo às enfermidades graves e crônicas, e morrem mais precocemente que as mulheres.A despeito da maior vulnerabilidade e das altas taxas de morbimortalidade, os homens não buscam, como as mulheres, os serviços de atenção básica.
    Segundo estatísticas do Ministério da Saúde, o homem é mais vulnerável à violência, seja como autor, seja como vítima. A prevalência de dependentes de álcool também é maior para o sexo masculino: 19,5% dos homens são dependentes de álcool, contra 6,9% das mulheres. Em relação ao tabagismo, os homens usam cigarros também com maior frequência do que as mulheres, o que acarreta maior vulnerabilidade a doenças cardiovasculares, cânceres, doenças pulmonares obstrutivas crônicas, doenças bucais e outras.
    A masculinidade hegemônica seria aquela ligada à legitimidade do patriarcado, que garante a dominação dos homens e a subordinação das mulheres. Ela não diz respeito a um estilo de vida, mas a configurações que formam as relações de gênero. Novos grupos podem desafiar antigas soluções e construir uma nova hegemonia. Hoje, essa demonstração de força, controle e não vulnerabilidade cede espaço, tirando do homem moderno toda essa supremacia.
    No bojo dessas representações de masculinidade, busca-se o subjetivo contido na discussão de masculinidade e saúde e a consequente importância para tal, quando atribuída às políticas específicas de saúde pública voltada para o gênero masculino. Torna-se, então, necessário compreender suas representações no contexto do diálogo relacional ao gênero masculino, visando à promoção de saúde articulada ao princípio de autonomia dos indivíduos.

Texto adaptado. Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1981-77462015000200381&lng=pt&nrm=iso

Assinale a alternativa que apresenta um verbo classificado como irregular.

Alternativas
Comentários
  •  Trazer =  verbo anômalo: Sofre alteração no radical quando conjugado

     

  • Trazer, gab B.

  • LETRA B

    Regulares: são aqueles em que o radical permanece o mesmo em toda a conjugação.
    Exemplo: verbo cantar.

     Irregulares: são os verbos cujos radicais se alteram ou cujas terminações não seguem o modelo da conjugação a que pertencem.
    Exemplo: verbo ouvir.

    Anômalos: verbos que apresentam mais de um radical ao serem conjugados.
    Exemplo: verbo ser e ir.
    No verbo ser ocorrem radicais diferentes, note pela diferença entre: seja, era.
    No verbo ir, da mesma forma: vou, fui, irei.

  • Não sei por que o verbo buscar não foi o gabarito, pois temos a conjugação busquei e outros que fazem dele irregular. Deveria ser anulada essa questão.

  • Verbo Buscar:

    Gerúndio: buscando 

    Particípio passado: buscado 

    Infinitivo: buscar

    Tipo de verbo: regular

    Transitividade: transitivo

    Separação silábica: bus-car

    https://www.conjugacao.com.br/verbo-buscar/

  • Eu TRAGO

    Tu Trazes

    Ele traz

    Nós trazemos

    Vós trazeis

    Eles trazem

    LETRA B

  • trazer típico verbo irregular, mas no site https://www.conjugacao.com.br/verbo-referir/, mostra que o verbo Referir é irregular.

    "O verbo referir apresenta alternância vocálica de e para i nas formas rizotônicas do presente do indicativo, presente do subjuntivo e imperativo: eu refiro, que ele refira, refiram eles,...

    Gerúndio: referindo

    Particípio passado: referido

    Infinitivo: referir

    Tipo de verbo: irregular"

  • O verbo buscar também pode ser considerado irregular, observem:

    que eu busque

    que tu busques

    que ele busque

    que nós busquemos

    que vós busqueis

    que eles busquem

  • Onde tu tá vendo mudança de radical aí, Carlos?

  • Que povo dúbio

  • GABARITO: B

    O verbo "TAZER" é anômalo: Sofre alteração no radical quando conjugado.

  • Os verbos fingir, corrigir, embarcar, tocar, buscar, pegar, picar, colocar, dançar, desfazer são regulares, apesar de alterar-se o radical em algumas conjugações feitas por motivos fonéticos.