SóProvas


ID
1835545
Banca
BIO-RIO
Órgão
Fundação Saúde
Ano
2014
Provas
Disciplina
Português
Assuntos

POR QUE DESCONFIO DOS CAMPEÕES DA MORALIDADE? 
Gilberto Dimenstein, Folha de São Paulo
25/11/2013 

Especula-se que Joaquim Barbosa teria um projeto secreto de se tornar presidente, montando sua imagem positiva de caçador de corruptos -pesquisas eleitorais não desanimam esse sonho.
    Imagina-se que um campeão da moralidade salvaria o Brasil da ladroagem.
    Olhando a história do Brasil, há fartos motivos para eu desconfiar de campeões da moralidade.
    O PT é apenas o caso mais recente e estridente: o partido que se notabilizou pela defesa da ética virou um laboratório de estudos da biodiversidade da corrupção, tantas e tão diferentes são as modalidades de desvio que o partido engendrou.
    O PSDB foi criado, em São Paulo, em oposição aos esquemas corruptos do PMDB -e, agora, está metido numa gigantesca rede de suspeitas devido aos cartéis durante vários governos paulistas. Sem contar que, nas origens do mensalão vamos encontrar, em Minas, o PSDB.
    Fernando Collor se elegeu com a bandeira da batalha contra a corrupção. Sabemos o que ocorreu.
    No mesmo estilo, Jânio Quadros se elegeu com o símbolo da vassoura. Se não me engano, foi o único brasileiro que teve divulgada sua conta na Suíça.
    Todo aquele estardalhaço dos moralistas contra JK, Jango ou Getúlio se prestou para minar governos eleitos democraticamente e colocar no poder uma ditadura que, ao ampliar o poder do Estado, ampliou ainda mais a corrupção. Não que, naqueles governos, não houvesse desvios.
    Evidentemente não sou contra o combate à corrupção. E muito menos ao culto da honestidade.
    O que estou dizendo é que, no Brasil, bandeiras da moralidade viraram empulhação, nutrindo manchetes com paladinos e enganando os cidadãos.
    Honestidade não é qualidade. E não deveria ser tema de campanha. Deveria ser apenas um pré-requisito elementar.
    Entusiasma muito menos mudar os esquemas que favorecem a corrupção (o que exige complexas reformas) do que punir os corruptos.

A frase em que o vocábulo SE tem valor de conjunção é:

Alternativas
Comentários
  • resposta letra E. Trocando o "se" por "caso" caimos no caso de oração subordinada adverbial condicional

  • ta saindo da jaula

  • a)Partícula Apassivadora
    b)Parte integrante do verbo, que está proclítico ao verbo pelo fator de atração do "QUE"
    c)Parte integrante do verbo
    d)Parte integrante do verbo
    e)Conjunção condicional>>>CORRETA
     

  • Elegeu-se não seria pronome reflexivo??

  •  

    e) “Se (=caso) não me engano, foi o único brasileiro que teve divulgada sua conta na Suíça.”  conjunção condicional 

    pode-se perceber que em todos os outros itens o "se" é parte do verbo, vem junto com o verbo. 

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    a)“Imagina-se que um campeão da moralidade salvaria o Brasil da ladroagem.”

     b)“o partido que se notabilizou pela defesa da ética virou um laboratório de estudos da biodiversidade da corrupção” (o "se" veio antes do verbo porque existe a palavra atrativa "que" que obriga a "próclise") 

     c)“Fernando Collor se elegeu com a bandeira da batalha contra a corrupção.” Estaria certo também "elegeu-se" porque não existe palavra atrativa que obrigue o "se"  vir antes do verbo)

     d)“Especula-se que Joaquim Barbosa teria um projeto secreto de se tornar presidente”

     

  • GABARITO: LETRA E

    Condicionaisintroduzem uma oração que indica a hipótese ou a condição para ocorrência da principal. São elas: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc. Por exemplo:

    Se precisar de minha ajuda, telefone-me.

    Não irei ao escritório hoje, a não ser que haja algum negócio muito urgente.

    FONTE: SÓPORTUGUÊS.COM.BR

  • Magali, "elegeu-se" também fiquei na dúvida se é um "pronome reflexivo" ou uma "parte integrante do verbo". Entretanto, acho que é um PIV
  • CUIDADO para não confundir o SE conjunção CAUSAL X CONDICIONAL

    SE (conjunção condicional) - troca por "caso". Traz uma ideia de HIPÓTESE. Ex.: Se vier, avise-me.

    SE (conjunção causal) - troca por "já que". Ex.: Se está com frio, deve colocar o casaco.

    XOXO,

    Concurseira de Aquário (: