- ID
- 1840486
- Banca
- FCC
- Órgão
- TRT - 23ª REGIÃO (MT)
- Ano
- 2016
- Provas
-
- FCC - 2016 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Área Administrativa
- FCC - 2016 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Biblioteconomia
- FCC - 2016 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Contabilidade
- FCC - 2016 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Fisioterapia
- FCC - 2016 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Medicina do Trabalho
- FCC - 2016 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista Judiciário - Tecnologia da Informação
- Disciplina
- Português
- Assuntos
Quase meio século separa a estreia de Manoel de
Barros na literatura − em 1937, com a publicação de "Poemas
Concebidos sem Pecado" em tiragem artesanal de 21
exemplares − da circulação mais ampla de sua obra, na
segunda metade dos anos 1980, graças ao voluntário trabalho
de divulgação feito por jornalistas, escritores e intelectuais que
passaram a admirá-lo.
Entre eles, Millôr Fernandes e Antonio Houaiss, para
quem Manoel de Barros era comparável a São Francisco de
Assis "na humildade diante das coisas".
Nascido em 1916, em Cuiabá, Manoel de Barros
escreveu 18 livros de poesia, além de obras infantis e relatos
autobiográficos. Na juventude, apaixonou-se por Arthur
Rimbaud e Charles Baudelaire. Os poetas do cinema também o
encantaram, com destaque para Federico Fellini, Akira
Kurosawa e Luis Buñuel. Dizia-se um "vedor de cinema", mas
sempre "numa tela grande, sala escura e gente quieta do meu
lado".
"Acho que um poeta usa a palavra para se inventar",
disse em entrevista a um jornal. "E inventa para encher sua
ausência no mundo. (...) O poeta escreve por alguma
deformação na alma. Porque não seria certo ficar pregando
moscas no espaço para dar banho nelas. Ou mesmo: pregar
contiguidades verbais e substantivas para depois casá-las."
(Disponível em: www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2014/11/-
1547550-manoel-de-barros-foi-revelado-por-millor-ehouaiss-relembre-trajetoria.shtml)
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